Introdução Ao Policiamento Ambiental
Introdução Ao Policiamento Ambiental
Introdução Ao Policiamento Ambiental
POLÍCIA MILITAR
COMPANHIA
INDEPENDENTE DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL
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INTRODUÇÃO AO
POLICIAMENTO
AMBIENTAL
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HISTÓRICO E ASPECTOS
JURÍDICOS
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HISTÓRICO
Em 04 de setembro de 1997 a Portaria nº 013/1997 criou
a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental e Apoio
ao Turismo (CPPAAT).
HISTÓRICO
A Companhia Independente de Proteção Ambiental
(CIPAM) foi criada oficialmente através do Decreto
Estadual nº 18.058, de 07 de janeiro de 2005.
HISTÓRICO
A CIPAM surgiu, dessa forma, como uma Unidade
Especializada em Meio Ambiente da Polícia Militar do
Estado do Rio Grande do Norte.
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ORGANOGRAMA
1ª SEÇÃO (P-
COMANDANTE
1)
2ª SEÇÃO (P-
2)
3ª SEÇÃO (P-
SUBCOMANDANT EM
3)
E
4ª SEÇÃO (P-
4)
5ª SEÇÃO (P-
5)
1º PEL - 2º PEL - 3º PEL -
NATAL CAICÓ MOSSORÓ
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CIRCUNSCRIÇÃO OPERACIONAL
O Rio Grande do Norte é constituído por 167 Municípios divididos
em área de atuação para 3 (três) Pelotões
3º Pel/CIPAM
2º Pel/CIPAM
Sede – 1º Pel/CIPAM
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ASPECTOS JURÍDICOS
Art. 225, CF 88
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações.”
.
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ASPECTOS JURÍDICOS
Decreto-Lei 667, de 02 de julho de 1969 e suas modificações;
Institui como competência das Polícias Militares, no âmbito de
suas jurisdições (Estados), a execução, com exclusividade do
policiamento ostensivo fardado, com a finalidade de cumprir a
lei e manter a ordem pública.
Regulamentado pelo decreto nº 88.777 de 30 de setembro de
1983, também conhecido como R-200, definiu que tipos de
policiamento ostensivo podiam ser realizados pelas polícias
militares e dentre eles se encontra o FLORESTAL E DE
MANANCIAIS.
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ASPECTOS JURÍDICOS
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Sistema Nacional do
Meio Ambiente - SISNAMA);
Estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação.
Definiu como órgão seccional integrantes do Sistema
Nacional do Meio Ambiente, “os órgãos ou entidades
estaduais responsáveis pela execução de programas,
projetos, controle e fiscalização das atividades capazes de
provocarem degradação ambiental”, inclui automaticamente
as Polícias Militares.
Visa à proteção e a melhoria da qualidade do Meio Ambiente.
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ASPECTOS JURÍDICOS
Lei nº 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998 (Lei de
Crimes Ambientais);
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao
meio ambiente, e dá outras providências.
A lei de crimes Ambientais é o principal
instrumento de trabalho no enfrentamento aos
crimes ambientais do agente de fiscalização.
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ASPECTOS JURÍDICOS
Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008;
Dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o
processo administrativo federal para apuração
destas infrações, e dá outras providências.
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ASPECTOS JURÍDICOS
Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 (Sistema
Nacional de Unidades de Conservação – SNUC);
Estabelece critérios e normas para a criação,
implantação e gestão das unidades de
conservação.
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ASPECTOS JURÍDICOS
Art. 154, §2º, Constituição Estadual do RN;
“A Polícia Militar do Estado participa, através de
organismos especializados, da defesa do meio
ambiente.”
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ASPECTOS JURÍDICOS
Art. 154, §2º, Constituição Estadual do RN;
“A Polícia Militar do Estado participa, através de
organismos especializados, da defesa do meio
ambiente.”
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APOIO A ÓRGÃOS
EXTERNOS (IBAMA,
OPERAÇÃO TRABALHO POLICIAMENTO NO MORRO PATRULHAMENTO NOS
IDEMA, MPRN, IGARN,
SEGURO DO CARECA LITORAIS NORTE E SUL
ICMBIO, SEMURB, GMN,
ETC.)
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PATRULHAMENTO COM
COMBATE À CAÇA
PATRULHAMENTO RURAL BARREIRAS POLICIAIS ABORDAGENS A
PREDATÓRIA
SUSPEITOS
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PATRULHAMENTO NAS
POLICIAMENTO EM POLICIAMENTO COMBATE AO TRÁFICO DE TRILHAS DO PARQUE DAS
EVENTOS COMUNITÁRIO ANIMAIS SILVESTRES DUNAS
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MODALIDADES DE
PATRULHA DE
FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL
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INTRODUÇÃO
Fiscalização: Ação ou efeito de fiscalizar, examinar, vigiar
e censurar / Cargo e exercício de fiscal.
CLASSIFICAÇÃO
- PROGRAMADA: desencadeadas em execução a plano de fiscalização
( programação elaborada em razão de eventos e demandas)
previamente estabelecido;
- DE ORDEM: por determinação/ solicitação superior;
- JUDICIAL: desencadeadas por força de sentença, mandado judicial ou
requerimento do Ministério Público;
- DENÚNCIA: em atendimento a denúncia formal e informal;
- EMERGÊNCIAL: para coibição de infração de alto impacto ambiental
(as ações de fiscalização cuja finalidade seja a interrupção de
infração cujo potencial impactante tenha reflexo imediato na saúde
humana, espécies ameaçadas e áreas protegidas);
- DE OFÍCIO: por iniciativa própria.
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COMPETÊNCIAS
- Realizar diligências para averiguação ou apuração de agressões cometidas
contra a flora, fauna, pesca e poluição/degradação;
- Embargar atividades ilegais, interditar empresas por cometimento a
infrações ambientais, apreender produtos e subprodutos, objetos e
instrumentos resultantes ou utilizados na prática de agressão ambiental;
- Inspecionar estabelecimentos industriais e comerciais que tenham por
objetivo a exploração de produtos e subprodutos oriundos dos recursos
naturais renováveis;
- Acompanhar, fiscalizar, inspecionar e controlar as atividades de exploração
dos recursos naturais renováveis, autorizadas;
- Orientar contribuintes e a comunidade em geral sobre as atribuições e
competências do IDEMA/CIPAM, divulgando a legislação ambiental em vigor,
propiciando a formação de uma consciência crítica e ética voltando para as
ações conservacionistas e preservacionistas.
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DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
- Conhecer a estrutura organizacional do IDEMA/CIPAM, seus
objetivos e competências como Órgãos executores da Política
Estadual de Meio Ambiente;
- Aplicar as técnicas, procedimentos e conhecimentos inerentes
à prática fiscalizatória, adquiridas nos cursos de capacitação ou
aperfeiçoamento;
- Cumprir as determinações das autoridades competentes;
- Cumprir e fazer cumprir as normas legais destinadas à
proteção, conservação e preservação dos bens ambientais;
- Participar de cursos, reciclagens, treinamentos e encontros que
visem ao aperfeiçoamento das suas funções;
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DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
- Apresentar relatório das atividades de fiscalização ao seu chefe
imediato;
- Preencher os formulários de fiscalização, com atenção, de forma
concisa e legível, circunstanciando os fatos averiguados com
informações objetivas e enquadramento legal específico, evitando a
perda do impresso ou provocando a nulidade da autuação, se for o
caso;
- Obedecer, rigorosamente, os deveres, proibições e responsabilidades
relativas ao servidor público Civil e Militar do Estado;
- Zelar pela manutenção, uso adequado e racional dos veículos,
barcos, equipamentos, armas e demais instrumentos empregados nas
ações de fiscalização em geral, e, especificamente, aqueles que lhes
forem confiados;
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DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
- Identificar-se, previamente, sempre que estiver em ação
fiscalizatória;
- Abordar as pessoas de forma educada e formal, quando em
ação de fiscalização;
- Atender as necessidades do exercício da fiscalização, atuando
em locais, dias e horários estabelecidos, peculiares à
determinada prática fiscalizatória;
- Portar arma de modo discreto, sendo vedado o seu manuseio
em locais de aglomeração popular ou estabelecimentos e
empreendimentos sob fiscalização, salvo sob iminente ameaça e
mediante orientação expressa do coordenador da equipe;
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DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
- Obedecer às normas quanto ao uso e manuseio de arma em
logradouros públicos, locais de aglomeração popular ou
estabelecimentos e empreendimentos sob fiscalização, salvo
sob circunstâncias previstas em lei;
- Obedecer as normas quanto ao uso de espingardas e
carabinas, que é restrito às ações fiscalizatórias efetuadas em
área rural, rios e mar territorial ou outras que justifique o seu
emprego, mediante orientação expressa da área de fiscalização;
- Atuar ostensivamente, mediante o uso do uniforme e veículo
oficial identificado, salvo em situação devidamente justificadas;
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DEVERES E OBRIGAÇÕES DO
AGENTE DE FISCALIZAÇÃO
- Conhecer e habilitar-se ao manuseio de armas de fogo;
- Guardar, rigorosamente, o sigilo das ações de fiscalização;
- Manter a discrição e portar-se de forma compatível com a moralidade e
bons costumes;
- Comunicar ao superior imediato os desvios praticados e irregularidades
detectadas no exercício da ação fiscalizatória;
- Abster-se de aceitar favorecimento que impliquem no recebimento de
benefícios para hospedagem, transporte, alimentação, bem como presentes
e brindes de qualquer espécie, sob qualquer pretexto;
- Abster-se do consumo de bebidas alcoólicas durante o serviço, ou trabalhar
alcoolizado;
- Devolver todo material inerente à fiscalização, por ocasião do seu
afastamento da atividade de fiscalização.
- Apoiar sempre que solicitado e autorizado pelo comando superior órgãos de
proteção ambientais das esferas federal, estadual e municipal, bem como
ong´s e comunidades em geral;
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PROCEDIMENTOS
- Ao chegar no local, você deve avaliar a situação:
PROCEDIMENTOS
A partir da avaliação inicial, se você constatar irregularidades, aplica a LCA:
PROCEDIMENTOS
Os erros mais comuns nas ocorrências Ambientais são:
MODALIDADES
Patrulha Básica – composta por dois homens,
executa fiscalização de fauna e flora em zona
urbana ou rural, em fontes consumidoras, que
beneficiam ou destinam produtos oriundos do meio
ambiente natural. Patrulha ideal para atividades de
rotina, possibilitando pela continuidade conhecer
detalhes de área previamente delimitada.
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MODALIDADES
Patrulha Reforçada – composta por três ou mais
homens, executa a fiscalização de fauna e flora,
utilizada em zona rural ou urbana em que haja
necessidade da superioridade de força. Exemplo:
incursões em mata à procura de grupos de
caçadores, fiscalização em terminais pesqueiros,
fiscalização em locais onde possam ocorrer
aglomeração ou ajustamento de pessoas por
comércio ou destinação de produtos de fauna e
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MODALIDADES
Patrulha Extraordinária – composta por mais
de uma patrulha básica ou reforçada para execução
de missões especiais em que o maior poderio de
força seja necessário, particularmente em
operações específicas. Exemplo: reintegração de
posse em área de interesse ambiental, contenção
de invasões em locais especialmente protegidos,
operações em garimpos, operações em Unidades
de Conservação e outras.
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MODALIDADES
Patrulha Embarcada – composta por dois ou
mais homens (o que a embarcação comportar),
executa a fiscalização de pesca, apreendendo,
quando necessário, materiais ilegais ou de uso não
autorizado, bem como atuando contra pessoas que
estejam na prática de crime. Essa patrulha também
fiscaliza flora, em especial vegetação ciliar e fauna,
e dá proteção a animais silvestres que frequentam
o ambiente aquático.
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MODALIDADES
Patrulha com Auxílio de Drones – composta
por dois ou mais homens, sendo pelo menos um
habilitado a operar drone, essa patrulha executa a
fiscalização em áreas de difícil acesso, ou para
preservar o elemento surpresa. Essa patrulha
também fiscaliza flora, em especial ocorrências de
supressão vegetal irregular, queimadas,
degradação vegetal; bem como é bastante utilizada
em operações de mapeamento,
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CURSO DE OPERADOR
DE DRONE DA CIPAM