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Dinastia de Hohenstaufen

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(Redirecionado de Hohenstaufen)
Casa de Hohenstaufen
Haus der Stauf
Haus der Staufer (em alemão)
Dinastia de Hohenstaufen
Brasão da casa de Hohenstaufen
Status Extinta em 1268
Estado Suábia
Sacro Império Romano-Germânico
Reino da Sicília
Reino de Jerusalém
Título
Origem
Fundador Frederico I da Suábia
Fundação 1079
Etnia Alemães
Atual soberano
Último soberano Conradino da Germânia
Dissolução 1268
Linhagem secundária
Hohenstaufen num postal de 1905.

A Casa de Hohenstaufen, também conhecida pela dinastia dos Staufer, foi uma importante família nobre suábia, detentora de uma poderosa linhagem de príncipes suábios que nos séculos XII e XIII dominou o Sacro Império Romano-Germânico e de onde provieram os principais imperadores, reis e príncipes alemães. Por casamentos e alianças sucessivas, os von Hohenstaufen ligaram-se à maioria das casas reais europeias medievais. O nome da família deriva do castelo de Stauf, sito na região de Hohenstaufen, no bordo norte das montanhas da Suábia, próximo de Göppingen, actual Estado de Baden-Württemberg, Alemanha.

História dos Hohenstaufen

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O primeiro von Hohenstaufen (von Stauf ou Staufer em alemão) conhecido pela História tinha o nome de Frederico, nome que se repete ao longo de toda a sua linhagem, normalmente atribuído ao filho mais velho. Dele apenas se sabe que tinha uma irmã casada com o duque Bertoldo da Brisgóvia, no sudoeste da Alemanha. Há registo de um filho deste Frederico, do mesmo nome, como monteiro-mor na Suábia em meados do século XI.

Desse Frederico descende novo Frederico que recebeu o senhorio do castelo suábio de Büren, nas proximidades de Göppingen. A partir desta geração, por sucessivos casamentos e alianças, os Hohenstaufen foram progressivamente alargando a sua influência, tornando-se numa das mais aristocráticas famílias do sudoeste alemão, com fortes ligações na Suábia e na Alsácia.

A família inicia o alargamento da sua esfera de influência para além dos seus territórios de origem quando em 1079 outro Frederico, então intitulado Frederico I da Suábia, é elevado à categoria ducal pelo imperador romano-germânico Henrique IV (Heinrich IV ) e casa com Inês, ou Agnes von Waiblingen, filha daquele imperador.

Aproveitando a ligação à casa imperial, Frederico eleva o castelo de Stauf e dota o convento de Lorch, de que a família assume o padroado, consolidando o núcleo dominial dos Hohenstaufen. Ele e os seus filhos Frederico (mais tarde Frederico II da Suábia) e Conrado (mais tarde o imperador romano-germânico Conrado III) continuaram a engrandecer os senhorios da família e a estreitar as relações entre a casa imperial e os Hohenstaufen, tornando-os nos mais importantes aliados da dinastia Sálica, ou Francónia, no sudoeste alemão.

Elevação à realeza

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Quando em 1125 Henrique V morre sem herdeiro aparente e a dinastia saliana chega ao fim, os seus sobrinhos Frederico e Conrado de Hohenstaufen, netos do imperador Henrique IV, estão posicionados entre os principais pretendentes ao trono. Contudo, é Lotário de Supplinburg o escolhido, reinando com o nome de Lotário II até 1137.

Daí resultou uma breve disputa entre o novo monarca e os Hohenstaufen sobre a herança imperial, tendo estes de se submeter, sem se resignar, ao novo poder real. Após a morte de Lotário (1137), chega finalmente a vez da casa dos Hohenstaufen: Conrado é eleito (1138) rei da Germânia, elevando finalmente a casa de Stauf à realeza, governando como Conrado III.

À escolha opuseram-se os Welfs e seus aliados, liderados por Henrique o Orgulhoso, intensificando a rivalidade entre ambas famílias na luta pela dignidade imperial.

Apesar de Conrado III ter mantido boas relações com Império Bizantino, tinha pouca aceitação na bacia mediterrânica, não conseguindo dominar a realeza italiana. Daí que não tenha conseguido ser investido plenamente na dignidade imperial através da tradicional coroação em Roma.

O reinado de Conrado, se descontarmos o conflito mais ou menos latente com os guelfos, foi pacífico e marcado pela paulatina consolidação da base de poder da família de Staufen, continuando a forjar alianças com a aristocracia vizinha e alargando a sua área de influência. Neste período o alargamento da esfera de influência imperial foi rápido, atraindo para a órbita dos Hohenstaufen novos territórios.

Frederico I. Barbarossa

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Frederico I Barbarossa e o seu filho numa miniatura da Crónica dos Guelfos (século XIII).

Após a morte em 1152 de Conrado III, o seu sobrinho Frederico, filho de Frederico II da Suábia, conhecido por Frederico Barbarossa, foi o escolhido para o trono. Esta escolha trouxe a esperança de paz com os guelfos, já que o novo monarca era com eles aparentado pela linha maternal.

  • Odilo Engels: Die Staufer. 8. Auflage. Kohlhammer, Stuttgart 2005, ISBN 3-17-017997-7
  • Die Zeit der Staufer. Geschichte, Kunst, Kultur, por Reiner Haussherr, 5 Bde., Stuttgart 1977-1979.
  • Detlev Schwennicke: Europäische Stammtafeln, Band I.1, 1998

Ligações externas

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