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Nesse breve artigo, analisamos a relação entre comensalidade e sabedoria na obra de Confúcio.
Cozinha Capixaba, v. 1, 2016
Diante desse cenário, cresce entre os brasileiros a preocupação em melhorar seus hábitos alimentares, e obter a tão falada reeducação alimentar. Mas, para se reeducar, é preciso determinação e, acima de tudo, conhecimento adequado sobre alimentação saudável. Mesmo com uma rotina intensa de atividades, como trabalho, escola, faculdade, filhos etc., é possível aliar os horários de intervalo e de descanso ao consumo de refeições equilibradas. 9 Para ajudar nesse processo de aprendizado, listamos abaixo algumas práticas saudáveis de alimentação. Cozinha Capixaba: pescados, banana, café, mamão e morango 25 4. Cozinha Capixaba: pescado, banana, café, mamão e morango O consumo de açúcar não deve passar de 50 gramas por dia. Para diminuir esse ingrediente em sua alimentação, evite refrigerantes, doces industrializados, biscoitos recheados, chocolates, guloseimas, cafés e bebidas muito açucaradas. O sal, por ser rico em sódio, aumenta a pressão arterial e favorece o desenvolvimento de doenças do coração, AVC, doenças renais e doenças autoimunes. O recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de dois gramas de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a cinco gramas de sal. Para reduzir o sal na alimentação, opte por temperos naturais frescos ou desidratados, como alho, cebola, coentro, limão, hortelã, cominho, tomilho, manjericão, folhas de louro, gengibre, cebolinha, salsinha etc. 12 Faça suas refeições em ambiente tranquilo e mastigue devagar Busque lugares tranquilos para almoçar, lanchar e jantar, longe da televisão, rádio, computador, telefone ou de jogos. Concentrar-se em cada mastigação promove saciedade em menor tempo, evitando que se coma exageradamente. Além disso, mastigar devagar pode prevenir a indigestão e ainda permite maior apreciação do sabor que cada alimento oferece. Faça pelo menos cinco refeições ao dia Ao contrário do que possa parecer, pular refeições ou ficar muito tempo sem se alimentar não emagrece. Alimente-se a cada três horas e seu corpo terá níveis de energia mais equilibrados, aumentando o metabolismo, evitando picos de glicemia e diminuindo o armazenamento de gordura. Café da manhã, almoço, jantar e pequenos lanches nos intervalos ajudarão a manter a saciedade, mas lembre-se de que a escolha dos alimentos nas refeições deve ser correta. Os carboidratos fornecem energia para o nosso corpo. Essa energia é usada em todas as atividades, como andar, falar, respirar, entre tantas outras que praticamos. É o combustível do corpo.
Sobre os ideogramas chineses e sua conexão com Gênesis
És grande, Senhor e infinitamente digno de ser louvado; grande é teu poder, e incomensurável tua sabedoria. E o homem, pequena parte de tua criação quer louvar-te, e precisamente o homem que, revestido de sua mortalidade, traz em si o testemunho do pecado e a prova de que resistes aos soberbos. Todavia, o homem, partícula de tua criação, deseja louvar-te. Tu mesmo que incitas ao deleite no teu louvor, porque nos fizeste para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não encontrar em ti descanso. Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo. Que eu, Senhor, te procure invocando-te, e te invoque crendo em ti, pois me pregaram teu nome. invoca-te, Senhor, a fé que tu me deste, a fé que me inspiraste pela humanidade de teu Filho e o ministério de teu pregador. CAPÍTULO II Deus está no homem, e este em Deus E como invocarei meu Deus, meu Deus e meu Senhor, se ao invocá-lo o faria certamente dentro de mim? E que lugar há em mim para receber o meu Deus, por onde Deus desça a mim, o Deus que fez o céu e a terra? Senhor, haverá em mim algum espaço que te possa conter? Acaso te contêm o céu e a terra, que tu criaste, e dentro dos quais também criaste a mim? Será, talvez, pelo fato de nada do que existe sem Ti, que todas as coisas te contêm? E, assim, se existo, que motivo pode haver para Te pedir que venhas a mim, já que não existiria se em mim não habitásseis? Ainda não estive no inferno, mas também ali estás presente, pois, se descer ao inferno, ali estarás. Eu nada seria, meu Deus, nada seria em absoluto se não estivesses em mim; talvez seria melhor dizer que eu não existiria de modo algum se não estivesse em ti, de quem, por quem e em quem existem todas as coisas? Assim é, Senhor, assim é. Como, pois, posso chamar-te se já estou em ti, ou de onde hás de vir a mim, ou a que parte do céu ou da terra me hei de recolher, para que ali venha a mim o meu Deus, ele que disse: Eu encho o céu e a terra? CAPÍTULO III Onde está Deus? Porventura o céu e a terra te contêm, porque os enches? Ou será melhor dizer que os enches, mas que ainda resta alguma parte de ti, já que eles não te podem conter? E onde estenderás isso que sobra de ti, depois de cheios o céu e a terra? Mas será necessário que sejas contido em algum lugar, tu que conténs todas as coisas, visto que as que enches as ocupas contendo-as? Porque não são os vasos cheios de ti que te tornam estável, já que, quando se quebrarem, tu não te derramarás; e quando te derramas sobre nós, isso não o fazes porque cais, mas porque nos levantas, nem porque te dispersas, mas porque nos recolhes. No entanto, todas as coisas que enches, enche-as todas com todo o teu ser; ou talvez, por não te poderem conter totalmente todas as coisas, contêm apenas parte de ti? E essa parte de ti as contêm todas ao mesmo tempo, ou cada uma a sua, as maiores a maior parte, e as menores a menor parte? Mas haverá em ti partes maiores e partes menores? Acaso não estás todo em todas as partes, sem que haja coisa alguma que te contenha totalmente? CAPÍTULO IV As perfeições de Deus Que és, portanto, ó meu Deus? Que és, repito, senão o Senhor Deus? Ó Deus sumo, excelente, poderosíssimo, onipotentíssimo, misericordiosíssimo e justíssimo. Tao oculto e tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível; imutável, mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho; renovador de todas as coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam; sempre agindo e sempre repouso; sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando, nutrindo e aperfeiçoando, sempre buscando, ainda que nada te falte. Amas sem paixão; tens zelos, e estás tranqüilo; te arrependes, e não tens dor; te iras, e continuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução; recebes o que encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro. A ti oferecemos tudo, para que sejas nosso devedor; porém, quem terá algo que não seja teu, pois, pagas dívidas que a ninguém deves, e perdoas dívidas sem que nada percas com isso? E que é o que até aqui dissemos, meu Deus, minha vida, minha doçura santa, ou que poderá alguém dizer quando fala de ti? Mas ai dos que nada dizem de ti, pois, embora seu muito falar, não passam de mudos charlatães. CAPÍTULO V Súplica Quem me dera descansar em ti! Quem me dera que viesses a meu coração e que o embriagasses, para que eu me esqueça de minhas maldades e me abrace contigo, meu único bem! Que és para mim? Tem piedade de mim, para que eu possa falar. E que sou eu para ti, para que me ordenes amar-te e, se não o fizer, irar-te contra mim, ameaçando-me com terríveis castigos? Acaso é pequeno o castigo de não te amar? Ai de mim! Dize-me por tuas misericórdias, meu Senhor e meu Deus, que és para mim? Dize a minha alma: Eu sou a tua salvação. Que eu ouça e siga essa voz e te alcance. Não queiras esconder-me teu rosto. Morra eu para que possa vê-lo para não morrer eternamente. Estreita é a casa de minha alma para que venhas até ela: que seja por ti dilatada. Está em ruínas; restaura-a. Há nela nódoas que ofendem o teu olhar: confesso-o, pois eu o sei; porém, quem haverá de purificá-la? A quem clamarei senão a ti? Livra-me, Senhor, dos pecados ocultos, e perdoa a teu servo os alheios! Creio, e por isso falo. Tu o sabes, Senhor. Acaso não confessei diante de ti meus delitos contra mim, ó meu Deus? E não me perdoaste a impiedade de meu coração? Não quero contender em juízos contigo, que és a verdade, e não quero enganar-me a mim mesmo, para que não se engane a si mesma minha iniqüidade. Não quero contender em juízos contigo, porque, se dás atenção às iniqüidades, Senhor, quem, Senhor, subsistirá? CAPÍTULO VI Os primeiros anos Permita, porém, que eu fale em presença de tua misericórdia, a mim, terra e cinza; deixa que eu fale, porque é à tua misericórdia que falo, e não ao homem, que de mim escarnece. Talvez também tu te rias de mim, mas, voltado para mim, terás compaixão. E que pretendo dizer-te, Senhor, senão que ignoro de onde vim para aqui, para esta não sei se posso chamar vida mortal ou morte vital? Não o sei. Mas receberam-me os consolos de tuas misericórdias, conforme o que ouvi de meus pais carnais, de quem e em quem me formaste no tempo, pois eu de mim nada recordo. Receberam-me os consolos do leite humano, do qual nem minha mãe, nem minhas amas enchiam os seios; mas eras tu que, por meio delas, me davas Escuta-me, ó meu Deus! Ai dos pecados dos homens! E quem isto te diz é um homem, e tu te compadeces dele porque o criaste, e não foste autor do pecado que nele existe. Quem me poderá lembrar o pecado da infância, já que ninguém está diante de ti limpo de pecado, nem mesmo a criança cuja vida conta um só dia sobre a terra? Quem mo recordará? Acaso alguma criança pequena de hoje, em quem vejo a imagem do que não recordo de mim? E em que eu poderia pecar nesse tempo? Acaso por desejar o peito da nutriz, chorando? Se agora eu suspirasse com a mesma avidez, não pelo seio materno, mas pelo alimento próprio da minha idade, seria justamente escarnecido e censurado. Logo, era então digno de repreensão o meu proceder; mas como não podia entender a censura, nem o costume nem a razão permitiam que eu fosse repreendido. Prova está que, ao crescermos, extirpamos e afastamos de nós essa sofreguidão; e jamais vi homem sensato que, para limpar uma coisa viciosa, prive-a do que tem de bom. Acaso, mesmo para aquela idade, era bom pedir chorando o que não se me podia dar sem dano, indignar-me acremente com as pessoas livres que não se submetiam, assim como as pessoas respeitáveis, e até com meus próprios pais, e com muitos outros que, mais sensatos, não davam atenção aos sinais de meus caprichos, enquanto eu me esforçava por agredi-los com meus golpes, quanto podia, por não obedecerem às minhas ordens, que me teriam sido danosas? Daqui se segue que o que é inocente nas crianças é a debilidade dos membros infantis, e não a alma. Certa vez, vi e observei um menino invejoso. Ainda não falava, e já olhava pálido e com rosto amargurado para o irmãozinho colaço. Quem não terá testemunhado isso? Dizem que as mães e as amas tentam esconjurar este defeito com não sei que práticas. Mas se poderá considerar inocência o não suportar que se partilhe a fonte do leite, que mana copiosa e abundante, com quem está tão necessitado do mesmo socorro, e que sustenta a vida apenas com esse alimento? Mas costuma-se tolerar indulgentemente essas faltas, não porque sejam insignificantes, mas porque espera-se que desapareçam com os anos. Por isso, sendo tais coisas perdoáveis em um menino, quando se acham em um adulto, mal as podemos suportar. Assim, pois, meu Senhor e meu Deus, tu que me deste a vida e corpo, o qual dotaste, como vemos, de sentidos e proviste de membros, adornando-o de beleza e de instintos naturais, com os quais pudesse defender sua integridade e conservação, tu me mandas que te louve por esses dons e te confesse e cante teu nome altíssimo. Serias Deus onipotente e bom ainda que só tivesses criado apenas estas coisas, que nenhum outro pode fazer senão tu, ó Unidade, origem de todas as variedades, ó Beleza, que dás forma a todas as coisas, e com tua lei as ordenas! Tenho vergonha, Senhor, de ter de somar à vida terrena que vivo aquela idade que não recordo ter vivido, na qual acredito pelo testemunho de outros, por vê-lo assim em outras crianças, embora essa conjectura mereça toda a fé. As trevas em que está envolto meu esquecimento a seu respeito assemelham-se à vida que vivi no ventre de minha mãe. Assim, se fui concebido em...
CONFINARIA – Etnografias em Tempos de Pandemia, 2020
Trata-se de uma breve reflexão etnográfica com o objetivo de construir uma "memória futura" sobre os "tempos excepcionais" que vivemos advindos com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Partindo de um olhar de dentro, destaco cenas da vida cotidiana na Comunidade Quilombola de Alto Alegre, localizada no município de Horizonte, região metropolitana de Fortaleza - CE, construindo um panorama local e nacional acerca dos impactos da pandemia sobre os Quilombos.
A presente proposta de trabalho visa abordar a narrativa modernista portuguesa, analisando, para tanto, a construção da personagem central da obra A Confissão de Lúcio, de Mário de Sá-Carneiro. No romance, narrado em primeira pessoa e construído pela perspectiva memorialística, a protagonista delineia seus desejos, amores, devaneios, paixões e um suposto crime, este indecifrável. Portanto, se pretende levantar questionamentos acerca da tentativa da fragmentação do sujeito, ocasionada não por heterônimos, como ocorre com Fernando Pessoa, entretanto ocasionada pelas projeções em que a personagem realiza para com as demais. PALAVRAS-CHAVE: identidade; modernismo português; fragmentação do sujeito; literatura e sociedade; memória No início do século XX, a produção literária foi marcada, principalmente, pelo classicismo racionalista e naturalista, bem como por alguns outros movimentos que ainda repercutiam, estes, advindos do século passado. Contudo, aos poucos, pequenos grupos de intelectuais portugueses se formavam e organizavam manifestações artísticas diversas e entre estes ressoava nomes como Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. Dos autores mencionados, destacamos para o presente artigo Mario de Sá-Carneiro. O escritor português nasceu em 15 de maio de 1890, foi filho único. Vindo de família militar, aos dois anos perdeu a mãe, sendo criado por seus avós. Aos doze anos, inicia sua vida na poesia, sendo que aos quinze já traduzia obras do francês Victor Hugo e com dezesseis anos trabalhava com as obras dos alemães Goethe e Schiller. Estudou no Liceu até o ano de 1912, onde teve algumas experiências na área de dramaturgia. Começou o curso de Direito na Universidade de Coimbra, entretanto não chegou a concluir o primeiro ano. Contudo, será também em Coimbra que conhecerá a pessoa que viria a ser seu grande amigo e confidente, Fernando Pessoa.
Cozinha Capixaba, v. 2, 2016
A alimentação é uma necessidade vital, um momento de prazer, que também gera renda para milhares de pessoas no mundo inteiro. Essa atividade, tão rotineira em nossas vidas, tem aspectos nutricionais, sociais e econômicos. Nunca se falou tanto em gastronomia como em nossos dias. Programas de televisão em canais abertos e fechados, cursos, eventos e empreendimentos culinários de todo tipo não param de se multiplicar. Famílias, amigos e colegas de trabalho se reúnem em happy hours e encontros onde atuam como chefs, seja nas cozinhas ou nos chamados "espaços gourmets" de casas e de condomínios. Com tanta popularidade, o ato de alimentar-se merece mais atenção de todos nós. O que estamos levando à mesa? Os produtos são saudáveis? Quais hábitos e comportamentos alimentares estamos adotando e deixando para as futuras gerações? Alimentar-se bem exige responsabilidade e cuidado na escolha dos ingredientes e do cardápio, e na preparação dos alimentos. E é por isso que o livro "Cozinha Capixaba", produzido pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi), é atual e necessário. Divulgar receitas com ingredientes fortes da cultura brasileira e produzidas em terras capixabas faz bem não só para a saúde, mas também para o comércio e para a agricultura, responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo. Estimular uma culinária com alimentos cultivados em nossas propriedades incentiva a saúde e o prazer da boa comida na mesa das famílias e em restaurantes, bares e lanchonetes em todas as regiões capixabas. É importante perceber que projetos como este vão além de orientações sobre como aproveitar todas as funções nutricionais dos alimentos e reduzir o desperdício. Essa iniciativa contribui para o desenvolvimento da nossa economia. Que as 25 receitas desta publicação, preparadas com milho, inhame, coco, laticínios e carnes, em conjunto com os chefs Juarez Campos, Assis e Gaudio, possam fomentar os negócios e levar mais qualidade de vida e prosperidade para as famílias e empreendedores capixabas. Boa leitura!
1. A crença no mundo de Confúcio "Uma imagem vale mais que mil palavras". Dizem que esse ditado veio da boca de Confúcio, que viveu entre os séculos III e IV a. C. Todos nós já o utilizamos mais de uma vez. Nos anos 1500., Comênio começou a insistir em livros didáticos ilustrados. Hoje, não há criança que, já no útero, não fique sedenta pelo fim dos nove meses para então ter um Samsung em mãos. Todavia, exatamente por conta da proliferação das imagens, e de seu predomínio de um modo especial em nossas vidas, começamos a desconfiar que a questão não é ter uma imagem valendo mais que mil palavras, mas que as palavras estejam sendo impedidas de serem ditas. Em um universo saturado de tentativas de se dizer muitas coisas "sem palavras", será que estamos dizendo algo? Estamos realmente dizendo o que queremos dizer? Ou pior: estamos ainda querendo dizer? Talvez as imagens, de tanto substituírem as palavras, nos tenha roubado a chance de convivermos com palavras. Pode ser que a própria linguagem, na sua forma tradicional, a de ser nosso aperfeiçoamento da capacidade simbólica, esteja se diluindo. Podemos estar vivendo de imagens que já não possuem parentesco com as tarefas da nossa chamada função simbólica! Não estaríamos calados, imersos num mundo sufocado pela picturização? Se pudermos levar a sério tais indagações e considerar respostas positivas como verdades, as consequências não seriam poucas. O realismo iconográfico seria, então, a porta aberta para uma sociedade que, por conta do excesso de semiótica, acabou perdendo a semântica. O ditado de Confúcio teria, então, se tornado não um bom achado, mas um destino de infortúnio. Não estaríamos mais podendo contar a nossa felicidade e nossas experiências, apenas mandar para outros um emoji específico, aquele da carinha sorrindo ou aquele de óculos escuros. Qual seria o emoji para saudades? Bobagem, não? Não tendo emojis suficientes, podemos chegar à conclusão que o melhor é abolir a saudades? Nada de cultivar sentimentos que não podem ser mostrados em emojis! O mundo ficaria mais confortável, leve, desonerado-não? Um mundo com menos emoções complicadas! Que delícia viver num mundo assim, leve e solto. Um mundo "flexibilizado", se quisermos aqui adotar o vocabulário da Fiesp atual. Volto aqui, desse modo, à ontologia descoberta por Guy Debord para ser a ontologia de nossa época contemporânea: não vivemos mais a disputa entre ser e ter, mas estamos na época do aparecer. Posso aparecer com palavras. Mas Debord já se referia às imagens.
OBS-fimdostempos.net: Uma observação antes ( VERDADE ou MENTIRA ) , em seguida os Protocolos dos Sábios de Sião na íntegra !!
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2020
Em 2001 escrevi um artigo numa revista especializada em alimentação, falando sobre a tal da "Cozinha Inteligente", afirmava então que o "o futuro já tinha chegado" e citava vários cenários como hipotéticos, mas que já estavam disponíveis em forma de tecnologia aplicável na então cozinha profissional. E sabe o que vemos hoje, o que mudou em relação à essas visões de futuro? Nada!
El cuerpo entre los grupos recolectores cazadores del norte de Mexico. Una visión desde la Arqueología del Cuerpo y la Arqueología Posthumana, 2023
American journal of economics, 2024
The New England Journal of Medicine, 2017
HISTORIAS DEL LUJO. EL ARTE DE LA PLATA Y OTRAS ARTES SUNTUARIAS, 2024
The Cryosphere Discussions, 2013
Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine
Revista de Estudios Turísticos, 2023
International Journal for Numerical Methods in Engineering, 1995
Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade
International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being
Scottish Archaeological Internet Reports, 2021
Journal of Pediatric Surgery, 2018
2005