Capítulo 1
Universidade, pesquisa e
extensão
Habilidades
No capítulo, abordam-se questões que se relacionam
à história da universidade na Europa e no Brasil,
bem como as inalidades da universidade, as
quais são: ensino, pesquisa e extensão. Tudo isso
para que você possa ser competente na análise e
compreensão de contextos e, assim, desenvolva
habilidades como: reletir criticamente, detectar
contradições, argumentar e demonstrar, entre outras.
Secões de estudo
Seção 1: História da universidade.
Seção 2: A universidade no Brasil.
Seção 3: Ensino, pesquisa e extensão.
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Capítulo 1
Seção 1
História da universidade
Para entender a trajetória da Universidade, como instituição, é necessário
mergulhar no passado e contextualizar os momentos históricos que marcaram
a sua formação, desde a antiguidade ocidental. Assim, abordam-se as etapas
históricas que permitem localizar a universidade no tempo.
1.1 A universidade na Europa
Tudo começa na antiguidade clássica, na Grécia e em Roma, quando aparecem
as primeiras escolas de ensino superior, que objetivam a formação completa dos
jovens, especializando-os nas áreas de Medicina, Filosoia, Retórica e Direito.
Nessas escolas, cabia aos discípulos aprender lições do mestre, considerado
espelho e modelo de aperfeiçoamento.
Recorda-se, nesse contexto, que os romanos incorporaram a educação grega,
preocupando-se basicamente com a oratória. A originalidade do ensino latino,
decorrente da inluência romana, consistiu na carreira jurídica, difundindo o ensino
grego. Porém, com a crise no império romano e as consequentes invasões bárbaras,
ocorridas nos séculos V a X, o processo de ensino superior foi interrompido.
No entanto, por volta dos séculos XI a XV, entre o inal da Idade Média e
a Reforma contra a Igreja Católica, nasce a universidade como instituição
associada à sociedade e à cultura da época, tornando-se o órgão por excelência
de elaboração do pensamento medieval. Agora, o ensino torna-se um atributo
exclusivo da Igreja Católica. As escolas leigas são substituídas pelas religiosas,
transformando-se em um instrumento de aquisição e transmissão de cultura.
Note-se que o pensamento cristão resultou de um esforço generalizado para
recuperar, conservar, incorporar e assimilar os valores morais, políticos, jurídicos,
literários e artísticos do mundo grego e romano. O ensino era transmitido na
língua litúrgica da cristandade.
Conforme Wanderley (1991, p. 15), “a excelência de algumas grandes escolas, no
im do século XII, extrapolava suas dimensões locais. Os estudantes, professores
e clérigos desfrutavam de privilégios e imunidades, tais como proteção contra
prisão injusta, permissão para morar em segurança etc.”.
Acredita-se que a mais antiga universidade seja a de Salerno, que no século X
já dispunha de uma escola de medicina. Com ela acompanham em antiguidade
as de Paris e Bolonha, seguidas pelas de Oxford, Cambridge, Montpellier,
Salamanca, Roma e Nápoles.
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Universidade e Ciência
No século XV, mudanças são provocadas pelo Renascimento, Reforma e
Contrarreforma, fazendo emergir um mundo moderno na Europa Ocidental.
Movimentos burgueses colidem com a ordem feudal. A salvação no mundo
celestial é substituída pelos afazeres do mundo terreno.
Nesse cenário, a universidade, caracterizada pelas repetições dogmáticas de
cátedras, não consegue acompanhar as novas necessidades culturais oriundas
do rápido desenvolvimento da mentalidade individualista e da ciência moderna.
Assim, no século XVIII, o movimento iluminista questiona o saber medieval. O
caráter canônico do ensino começa a ruir diante das pressões capitalistas.
“Com a Revolução Industrial e a consolidação do modo de produção capitalista,
surgiram exigências de especializações e técnicas que se ajustassem à nova
divisão social do trabalho”. (WANDERLEY, 1991, p. 18).
No século XIX, na França de Napoleão, a industrialização institui uma
universidade voltada para a formação proissional, a partir da estruturação de
escolas superiores. Nessa mesma época, a Universidade de Berlim (1810) tornase um centro de pesquisa e, na Irlanda, o Cardeal Newman (1851) funda uma
universidade como lugar do ensino do saber universal. (LUCKESI et al, 1991).
Sob o inluxo e a disseminação das ideias liberais, buscou-se
a integração entre o ensino e a pesquisa [...]. Paulatinamente,
as universidades terão que se adequar aos processos de
desenvolvimento econômico e social segundo as características
peculiares de cada nação. Pensadas então para formar os
ilhos da burguesia, logo, elas serão pressionadas a atender
aos reclames de mobilidade social dos ilhos da classe média.
Pouco a pouco elas se transformaram no lugar apropriado para
conceder a permissão para o exercício das proissões, através do
reconhecimento dos títulos e diplomas conferidos por órgãos de
classe e governamentais. (WANDERLEY, 1991, p. 18).
Como se observa, no decorrer da história da universidade, encontra-se o esforço
pela transição da humanidade: da vida rural para a vida urbana, do pensamento
dogmático para o racionalismo, do mundo eterno e espiritual para o mundo
temporal e terreno, enim, do medieval para o moderno. Nesse esforço, buscase pela livre autonomia, “[...] como condição indispensável para questionar,
investigar, propor soluções de problemas levantados pela atividade humana”.
(LUCKESI et al, 1991, p. 33).
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Capítulo 1
Seção 2
A universidade no Brasil
No Brasil Colônia, até a chegada da família real portuguesa, em 1808, os
luso-brasileiros, em especial os religiosos, faziam seus estudos na Europa,
principalmente na Universidade de Coimbra. Existiam na colônia apenas cursos
superiores de Filosoia e Teologia, oferecidos pelos Jesuítas.
Porém, após a implantação da Corte portuguesa em território brasileiro, criase o ensino superior, para atender as necessidades militares de proteção às
famílias portuguesas instaladas no Rio de Janeiro. A partir de então, em 1808,
cria-se a Faculdade de Medicina da Bahia, seguida pelas Faculdades de Direito
de São Paulo e do Recife, em 1854. Mais tarde, em 1874, no Rio de Janeiro, os
cursos civis separam-se dos militares, formando-se a Escola Militar e a Escola
Politécnica, e logo a seguir, em Ouro Preto, inaugura-se a Escola de Engenharia.
Desse modo, por volta de 1900, o ensino superior brasileiro consolidava-se nos
moldes de Escola Superior. (LUCKESI et al, 1991, p. 34).
Como se observa, no Brasil Império (1822 a 1889), a expansão do ensino superior
continua muito lenta, por meio do surgimento de cursos isolados em várias áreas,
já que o modelo econômico agroexportador não necessitava de proissionais com
formação superior. (FIGUEIREDO, 2005).
Com a proclamação da República, em 1889, as discussões sobre a Educação,
especiicamente sobre as universidades, surgem com mais força. Em decorrência
da industrialização e urbanização, ocorre pela primeira vez no Brasil uma ação
planejada, visando à organização nacional da educação.
Com isso, após 1930, em plena Era Vargas, inicia-se o processo de
transformação do ensino superior para a condição de universidade, a partir do
agrupamento de três ou mais faculdades. Assim, neste mesmo ano, surgem as
Universidades de Minas Gerais e de São Paulo, com a proposta de superar o
simples agrupamento de faculdades, o que ocorre em 1934. Em seguida, em
1935, o professor Anísio Teixeira defende uma universidade como centro livre de
discussão de ideias, o que é interrompido pela ditadura do Estado Novo de 1937.
Apesar dessas iniciativas, nesse período, devido ao processo de industrialização,
predomina a preocupação com o ensino proissionalizante.
Em geral, o populismo de Vargas somado à federalização das faculdades
estaduais e privadas, ocorridas no início da década de 50, torna-se responsável
pela ampliação do ensino superior gratuito e pela criação das universidades
federais, que hoje existem no país, inclusive no segmento militar.
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Universidade e Ciência
Anos mais tarde, em 1962, Darcy Ribeiro, discípulo de Anísio Teixeira, em
conjunto com outros intelectuais, funda a Universidade de Brasília, propondo o
rompimento do modelo de universidade como mero agrupamento de escolas e
faculdades. Porém, com o Golpe de 1964, que implantou a ditadura militar no
Brasil, essas ideias inovadoras são derrubadas e os seus intelectuais (professores
e cientistas) exilados do país.
Em 1968, o governo federal, para acabar com a autonomia da Universidade
perante o Estado e manter o controle político e ideológico da educação, decreta
a Reforma Universitária por meio da Lei n. 5540. O trinômio “racionalização,
expansão e controle” passa a orientar a implantação de um novo modelo de
universidade no Brasil.
A Lei 5540/1968 extingue a cátedra (especialista ou autoridade em determinado
assunto), uniica o vestibular, passando a ser classiicatório, aglutina as faculdades
em universidade, visando a uma maior produtividade com a concentração de
recursos, cria o sistema de créditos, permitindo a matrícula por disciplina. Além
disso, conforme Aranha (1996, p. 214), a nomeação dos reitores e diretores de
unidade (esta agora dividida em departamentos) dispensa a necessidade de ser do
corpo docente da universidade, podendo ser qualquer pessoa de prestígio da vida
pública ou empresarial. Houve também a fragmentação das Faculdades de Filosoia,
Ciências e Letras, resultando na criação das Faculdades ou Centros de Educação.
A reforma universitária atendeu a demanda dos grupos ligados ao regime
instalado com o Golpe de 1964, que buscava vincular mais fortemente o ensino
superior aos mecanismos de mercado e à criação de mão de obra técnica para
as multinacionais, no âmbito da expansão capitalista americana, assim como
a incorporação naquelas que já estavam instaladas no país. Também houve a
contenção de gastos governamentais, por meio da expansão das faculdades
isoladas ou privadas, contrariando a expansão do ensino público gratuito.
Concretiza-se, assim, o processo de privatização sem precedentes do ensino
no país, caracterizando a educação enquanto um grande negócio, destinando
verba pública para a iniciativa privada. Tal posicionamento tem continuidade nas
décadas seguintes.
Em decorrência das políticas adotadas na década de 90, principalmente pelo
Governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), as universidades públicas sofrem
cortes drásticos nas verbas, inclusive sem abertura de novos concursos públicos,
ao contrário das faculdades particulares, que se multiplicam, assim como não se
cria uma política efetiva de assistência estudantil.
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Capítulo 1
Com a eleição de Lula para a presidência da República, as universidades
federais ganham novo fôlego, concursos públicos são abertos e cria-se o Projeto
Universidade para Todos (ProUNI). Porém, ainda são necessárias outras mudanças
no modelo universitário, herança da reforma universitária da década de sessenta e
do modelo sócio-político-econômico adotado pelo Brasil nas últimas décadas.
2.1 A história da Unisul
Em 1964, teve início a Educação Superior em Tubarão (SC), com a criação do
curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Ciências Econômicas do Sul de
Santa Catarina, sendo transformada em Fundação Educacional do Sul de Santa
Catarina (FESSC), três anos mais tarde.
No ano de 1989, foi criada a Universidade do Sul de Santa Catarina, que passa a
integrar o Sistema Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina.
A partir da década de 1990, a Unisul passou a ser constituída por uma estrutura
multicampi. O campus de Tubarão, onde se originou esta Instituição de Educação
Superior, constitui a sede oicial da Unisul.
O primeiro movimento de expansão da Unisul registra-se em 1992, com a
criação do campus de Araranguá. Ainda no Sul do estado catarinense, foram
criadas unidades em Imbituba, Içara e Braço do Norte. O campus da Grande
Florianópolis, em Palhoça, foi implantado em 1996, de onde são coordenadas
unidades estrategicamente localizadas na Grande Florianópolis.
Em 1999, com a criação do núcleo Unisul Aberta, teve início o processo de
inserção desta universidade na modalidade Educação a Distância. O projeto
consolidou-se com a criação do Campus Unisul Virtual, em 2005, cujos serviços
de Educação Superior a distância atendem a estudantes de diversas regiões do
Brasil e do mundo.
Hoje, mantida pela Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina, a Unisul
é uma universidade comunitária sem ins lucrativos, que contribui para o
crescimento regional e nacional.
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Universidade e Ciência
Seção 3
Ensino, pesquisa e extensão
A Universidade é responsável pelo ensino, por meio do contato sistemático com
a cultura universal. Além disso, deve ampliar e diversiicar esses conhecimentos
adquiridos, por meio da pesquisa, que produz novos saberes, vinculado ao
ensino (e a aprendizagem) como atividade essencial para a formação acadêmica.
O mesmo vale para a extensão ou prestação de serviços à comunidade,
uma forma de garantir responsabilidade social à universidade e estimulá-la
a aproximar-se dos diferentes saberes, promover iniciativas comunitárias
sustentáveis, reconhecer a diversidade cultural e aperfeiçoar o exercício das
potencialidades humanas. Por isso, é fundamental que uma Universidade seja
reconhecida, sobretudo, como um espaço do ensino, da pesquisa e da extensão.
No Brasil, isto ocorreu em função da luta de entidades sindicais e cientíicas do
campo da Educação que se reuniram no Fórum da Educação na Constituinte,
responsável pela inserção na carta constitucional de 1988 do artigo 207,
que prescreve: “As universidades gozam de autonomia didático-cientíica,
administrativa e de gestão e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão”.
Essa “autonomia” e “indissociabilidade” passaram a formar um padrão de
qualidade num projeto de universidade voltado para os interesses da maioria da
população. O tripé “ensino, pesquisa e extensão” apresenta-se então como uma
expressão de responsabilidade social.
Há um pensamento universal de integrar ensino e pesquisa, porém, no caso
brasileiro, a ênfase quase sempre recaiu na formação proissional, tornando a
integração bastante complicada. Por muito tempo, a universidade foi concebida
como lugar da busca desinteressada do saber. Isso implica dizer que suas raízes
ramiicam-se na herança cultural greco-romana e católica.
Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), n. 9394/96,
em seu art. 45, ao estabelecer que “a educação superior será ministrada em
instituições de ensino superior, públicas e privadas, com variados graus de
abrangências ou especialização”, abre caminho para que, pelo decreto n.
2.306/97, fosse introduzida uma nova tipologia das instituições de ensino superior.
Nessa tipologia, os institutos e faculdades isoladas podem prescindir da pesquisa
e da extensão, valendo-se apenas do ensino para exercer sua função educativa.
(BRASIL, 1996).
Acredita-se que essa medida foi a forma ideal encontrada pelos legisladores para
atender aos interesses de mantenedoras do setor privado, permitindo grande
redução nos custos dos serviços oferecidos por tais instituições, se comparados
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Capítulo 1
às universidades, que garantem as três funções, organicamente associadas, além
de cumprir exigências como corpo docente titulado e contratado em regime de
dedicação, com produção intelectual qualiicada.
O cenário apresentado conigurou a coexistência de dois modelos de ensino
superior no Brasil, como argumenta Sguissardi (2004, p. 41):
as IES neonapoleônicas, destinadas à formação técnicoproissional dos estudantes, nas quais predominam critérios
como não exigência de pesquisa e extensão, corpo docente
majoritariamente sem qualiicação para a produção de
conhecimento, com dedicação exclusiva às atividades de
ensino, alocados em unidades isoladas, entre outros. E as
IES neohumboldtianas, voltadas à formação de proissionais
pesquisadores, nas quais predominam critérios e indicadores
como existência de produção cientíica, com programas de pósgraduação stricto sensu consolidados, docentes em regime de
tempo integral e qualiicados para a produção cientíica, estrutura
acadêmica integrada em torno de projetos, entre outros.
Para Mazzilli (2005), a consecução da associação entre ensino, pesquisa e extensão
demanda: a existência de projetos institucionais que anunciem as diretrizes e os
compromissos que os orientam e as ações previstas para sua realização; projetos
coletivos de trabalho, associando ações acadêmicas e administrativas; práticas
de avaliação institucional, abrangendo todo o trabalho realizado pela universidade,
como instrumento de autoconhecimento institucional; modelos de gestão que
possibilitem a participação de todos os segmentos no processo de decisão e de
avaliação do trabalho acadêmico; corpo docente com sólida formação cientíica e
pedagógica, organicamente vinculada ao projeto da universidade; e, principalmente,
condições materiais para a realização do projeto pretendido.
No caso da Unisul, por exemplo, a pesquisa, o ensino e a extensão são
entendidos como atividades formativas inerentes ao ambiente acadêmico,
constituindo-se em componentes curriculares. Nesse sentido, não se pensam
estruturas especíicas para a consolidação de cada uma dessas atividades em
função de suas especiicidades. Por isso, o tripé (pesquisa, ensino e extensão)
deve estar inserido na integralização curricular dos itinerários formativos de cada
curso desta instituição.
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Universidade e Ciência
Considerações Finais
Neste capítulo, você estudou sobre as etapas que marcaram a história da
universidade, como instituição, desde a antiguidade clássica até o momento
atual, no cenário europeu. No decorrer desta história, percebeu-se o esforço
pela transição da humanidade: da vida rural para a vida urbana, do pensamento
dogmático para o racionalismo, do mundo eterno e espiritual para o mundo
temporal e terreno, enim, do medieval para o moderno.
No cenário nacional, perpassando o período colonial até o contemporâneo,
observou-se um ensino superior precário, a princípio, carente do desenvolvimento
da pesquisa e da extensão. Tratava-se de instituições que focavam suas ações
apenas no ensino, na formação técnico-proissional.
Porém, com inserção na carta constitucional de 1988 do artigo 207, as
universidades assumiram outros compromissos, para além do ensino, motivando
para o campo da investigação e da extensão. Sabe-se que ainda são necessárias
mudanças no modelo universitário brasileiro, herança da reforma universitária da
década de sessenta e do modelo sócio-político-econômico adotado pelo Brasil
nas últimas décadas.
A Unisul, a partir de 1964, teve sua história marcada por diiculdades e conquistas,
até consolidar-se como uma universidade comunitária, sem ins lucrativos, que
contribui para o crescimento regional e nacional.
É fundamental que uma Universidade seja reconhecida, sobretudo, como um
espaço do ensino, da pesquisa e da extensão. Porém, com a reforma na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), n. 9394/96, em seu art. 45, os
institutos e faculdades isoladas passaram a prescindir da pesquisa e da extensão,
valendo-se apenas do ensino para exercer sua função educativa. Isso gerou um
problema muito sério na estrutura das universidades, principalmente diante da
proliferação desenfreada das faculdades e centros de ensino superior, bem como
da concorrência entre elas.
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