Anais Pibic 2013 (12-2013)
Anais Pibic 2013 (12-2013)
Anais Pibic 2013 (12-2013)
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OP
O
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esquerdo e direito,
a expresso do AR
(P>0,05; teste t de
do epiddimo direito.
Concluso
A varicocele induzida em ratos na pr-puberdade (Soares et al., 2013) e na puberdade (presente estudo) diminui a
expresso do AR em ambos os testculos. A induo da varicocele na puberdade tambm leva diminuio da expresso
do AR na cauda do epiddimo. Esta regulao do AR pode ter um importante papel na disfuno testicular e/ou epididimal e,
consequentemente, na infertilidade masculina.
Financiamento: FAPESP, CNPq
Participantes:
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Helena B. Nader1,
Juliana L.
1.Laboratrio Carl Peter von Dietrich, Disciplina de Biologia Molecular, Departamento de Bioqumica, EPM/UNIFESP;
2. Departamento de Oftalmologia, 3. GRICES, Grupo Interdisciplinar de Cincias Exatas em Sade, Departamento de
Informtica em Sade, EPM/UNIFESP
O estudo de novas molculas com atividade anti-angiognica de fundamental importncia para tratar doenas que
envolvem a formao de novos vasos como a neovascularizao de coride secundria degenerao macular relacionada
idade e o cncer. As galectinas pertencem a uma famlia de protenas da classe das lectinas que reconhecem
especificamente os beta-galactosdeos. As galectinas esto envolvidas em uma variedade de processos biolgicos
incluindo a diferenciao, adeso, proliferao celular e apoptose. Sabe-se que a angiognese regulada por fatores de
crescimento como VEGF-A, EGF e TGF-? e seus receptores. Os receptores destes fatores de crescimento so receptores
de superfcie celular glicosilados e interagem diretamente com a galectina-3 mediando a angiognese in vitro. O objetivo
deste trabalho investigar se o ligante de galectina-3, o beta-galactosdeo anlogo de lactose D-galactopiranosil-??
D-tiogalactopiranosideo (TDG), que conhecido por bloquear a ligao carboidrato-dependente das galectinas aos seus
ligantes, capaz de inibir a angiognese in vitro e in vivo e testar a sua citotoxicidade em culturas de clulas de retina
ARPE-19 e clulas endoteliais de aorta de coelho. Foram realizados ensaios de citotoxicidade e proliferao e sero
realizados ensaios de adeso, migrao e formao de estruturas do tipo capilar em Matrigel com clulas endoteliais (ECs)
antes e aps o tratamento destas culturas com 0,01; 0,1; 1,0 ou 2 mg/mL de TDG. A citotoxicidade foi avaliada pelo ensaio
de MTT brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazlio. Para este ensaio, 5x104 clulas ARPE-19 ou 3104 ECs
foram semeadas em placas de 96 poos e cultivadas durante 5 dias e em seguida expostas a diferentes concentraes de
TDG ou soluo salina por 24 h. Posteriormente, as clulas foram incubadas com MTT (0,5 mg/mL) por 2h, e ento lisadas
com isopropanol e absorbncia foi medida a 570 nm. Aps o tratamento com TDG, as ECs sofreram uma reduo de
viabilidade de 15 a 20% em todas as concentraes testadas, e esta reduo foi estatisticamente significante.
Em
contraste, apenas a concentrao de 1 mg/mL foi capaz de induzir citotoxicidade em clulas de retina. Esta concentrao
de TDG causou uma reduo de 26% na viabilidade das clulas ARPE-19, enquanto que as outras concentraes testadas
no foram capazes de influenciar a viabilidade das clulas de retina. A proliferao de clulas endoteliais foi avaliada por
contagem direta de clulas. Para este ensaio foram semeadas 1105 ECs em placas de 6 poos e estas clulas foram
tratadas com diferentes concentraes de TDG (0,01; 0,1; 1 ou 2 mg/mL) ou soluo salina (controle) e as clulas contadas
aps 24 horas e 48 horas de incubao. A proliferao das ECs foi diminuda na presena de TDG a partir da concentrao
de 0,1 mg/mL. Foram observadas redues na taxa de proliferao de 30 a 35% quando comparadas ao controle. Estas
diferenas foram estatisticamente significantes.
O oposto foi encontrado quando ECs foram tratadas com baixas
concentraes de TDG (0,01 mg/mL), ou seja, foi observado um aumento na proliferao em uma taxa de 30%, e este
aumento foi estatisticamente significante. Assim, os resultados apresentados at o instante sugerem que a droga estudada
um potencial candidato para tratamento da angiognese, pois no altera a viabilidade de clulas da retina e capaz de
reduzir significativamente tanto a viabilidade quanto a proliferao de clulas endoteliais.
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mtodo
de
multilocus
sequence
typing (MLST)
para
anlise
de
clonalidade
de
isolados
de
Esquitini G1, Matsumoto CK1, Chimara E2, Palaci M3, Lima KVB4, Lopes ML4, Leo SC1
1: Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de
So Paulo, So Paulo, SP; 2: Ncleo de Tuberculose e Micobacteriose, Instituto Adolfo Lutz, So Paulo, SP; 3: Ncleo de
Doenas Infecciosas, Universidade Federal do Esprito Santo, Vitria, ES; 4: Instituto Evandro Chagas, FIOCRUZ, Belm,
PA
No Brasil, surtos causados por micobactrias de crescimento rpido tm sido descritos desde 1998, em pacientes
submetidos a procedimentos invasivos, tais como cirurgias oftalmolgicas, plsticas, laparoscpicas e artroscpicas,
procedimentos de esttica e vacinao. Na maioria dos casos, foram identificados isolados de Mycobacterium abscessus. O
problema j foi considerado uma emergncia epidemiolgica pelas autoridades federais brasileiras. Em situaes de surto,
a tipagem molecular dos isolados auxilia a investigao epidemiolgica, permitindo identificar se o surto foi causado por
uma nica cepa, sugerindo uma nica fonte de infeco, ou por mltiplas cepas, sugerindo contaminao a partir de vrias
fontes. A tcnica de eletroforese em campo pulsado (PFGE) considerada padro-ouro dentre as metodologias de tipagem
molecular, mas se trata de uma tcnica bastante trabalhosa e demorada e h poucos laboratrios de referncia no Brasil
capazes de execut-la. Neste projeto pretendemos avaliar a eficincia de um esquema de multilocus sequence typing
(MLST),um mtodo de tipagem mais especfico e acessvel, se comparado tcnica de PFGE,para tipagem de isolados da
espcie M. abscessus.
Um total de 63 isolados de M. abscessus foi estudado, sendo 47 associados a seis surtos, e 16 no relacionados
com surtos. O DNA foi extrado por fervura a partir de colnias isoladas diludas em TET (10 mM de Tris, pH 8,0, 1 mM de
EDTA e Triton X-100 a 1%). Sete genes housekeeping -argH, cya, glpK, gnd, murC, pta epurH - foram amplificados de
acordo
com
o
protocolo
descrito
no
site
de
MLST
de
M.
abscessus
do
Instituto
Pasteur
(http://www.pasteur.fr/recherche/genopole/PF8/mlst/primers_abscessus.html).
Os produtos amplificados foram purificados
com
kit
QIAquick
PCR
purification
(QIAGEN),
sequenciados
comkit
Big
DyeTerminator
cyclesequencing
(AppliedBiosystems) e aplicados no sequenciador ABI PRISM 3100 GeneticAnalyser/ HITACHI. As sequncias obtidas
foram analisadas com o programa BioEdit, verso 7.1.11 e as sequncias consenso foram submetidas ao site do Instituto
Pasteurhttp://www.pasteur.fr/recherche/genopole/PF8/mlst/Myco-abscessus.html,
que
identifica
o
alelo
para
o
gene
analisado. Os resultados obtidos com o esquema de MLST so comparados com os perfis de PFGE obtidos em outros
projetos realizados no laboratrio.
At o momento, foram concludas as anlises dos sequenciamentos de quatro genes (pta, glpK, cya, gnd).
Observou-se que os resultados obtidos foram congruentes com os perfis de PFGE para os mesmos isolados. Ou seja, at o
momento, o esquema de MLST tem sido capaz de agrupar os isolados provenientes de uma mesma cepa, bem como
discriminar isolados de diferentes cepas. Se estes resultados forem observados tambm para os demais genes (murC,
argH, purH), que ainda no foram analisados, o esquema de MLST viria a se confirmar como um mtodo eficaz e especfico
para tipagem de isolados de M. abscessus.
Participantes:
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papel
biolgico
de
protoplastos
de
Saccharomyces
cerevisiae
na
interao
com
clulas
de
AUTORES: RUI TOSHIO TAKEMOTO DE MENDONA ALHO, TANIL GOES LACERDA FILHO & HELIO KIYOSHI
TAKAHASHI
Departamento de Boqumica- Disciplina de Biologia Molecular- Setor de Imunoqumica de Glicoconjugados- Ed. Jose
Leal Prado
Escola Paulista de Medicina
Universidade Federal de So Paulo.
Nos ltimos anos, Saccharomyces cerevisiae tem sido descrito como o agente de uma micose emergente em
pacientes imunocomprometidos. Esse fungo tem sido descrito como um patgeno oportunista ao infectar indivduos
imunocomprometidos, alm disso, algumas cepas apresentam resistncia a antifngicos usuais, como fluconazol. Assim,
de interesse uma melhor caracterizao de componentes estruturais, tanto de parede celular como de membrana
plasmtica, possivelmente envolvidos em processos de infectividade desse fungo.
O presente trabalho visa estabelecer ensaios de infectividade com a cepa CTT-2593 de S. cerevisiae, utilizando
leveduras intactas e/ou seus protoplastos. Em uma etapa posterior sero analisados os perfis de glicanas, lipdeos e
protenas das duas formas, tendo como objetivos investigar diferenas na composio da membrana plasmtica, induzidas
pela ausncia de parede celular, e que potencialmente possam estar relacionadas com processos de infeco.
Protoplastos de S. cerevisiae foram obtidos aps tratamento enzimtico com Zymolase 20T e visualizados aps
colorao das clulas com o marcador fluorescente Fungiflora Y.
A formao de protoplastos foi confirmada por
microscopia de fluorescncia, tendo sido definida que a concentrao ideal de Zymolase foi 0,2 mg/ml de tampo de
Sorbitol 1,2 M/ Fosfato 20 Mm, pH 7,5,
por 20 minutos a 37C. Nesta etapa do projeto, o teste de infectividade foi realizado
com leveduras no tratadas com Zymolase. Macrfagos peritoneais de camundongo BALB/c foram incubados com
leveduras de S. cerevisae na proporo de 3:1 em meio RPMI 1640 suplementado com soro fetal bovino 10% por 60 mins a
25 C. Em seguida, as clulas foram fixadas com PBS/formaldeido 4%, lavadas com RPMI1640 e coradas HEMA 3.
Por
microscopia ptica, verificou-se que leveduras de S. crevisae apresentam capacidade de invadir e infectar clulas
macrofgicas peritoniais de camundongos BALB/c.
Uma vez estabelecidos os protocolos corretos para obteno de protoplastos de S. cerevisae, ensaios sero
conduzidos para investigar o potencial infectivo dos protoplastos. Em paralelo, sero realizadas anlises comparativas dos
perfis de glicanas, lipdeos e protenas, entre S. cerevisae intactos e seus protoplastos por cromatografia lquida de alta
resoluo.
AUXILIO FINANCEIRO: CNPQ/FAPESP/CAPES
Participantes:
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Orientador: Carvalho,C. P. F.
Docente: Oliveira, C. A. M.
Docente: Collares-Buzato, C. B.
Discente: Martinez,C.
Discente: Fontes, C. C.
Discente: Benfato, I. D.
Discente: Maschio, D. A.
Discente: Canuto,L. P.
Discente: Oliveira, R. B.
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Orientador: Katz, SG
Discente: Arruda,JR
Discente: Tayra,V
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aderncias
em
tela
de
polipropileno
protegida
por
silicone
em
contato
com
vsceras
Mtodos
Foram utilizados 07 coelhos albinos fmeas da linhagem Nova Zelndia, operados no Centro de Experimentao e
Treinamento em Cirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein (CETEC/HIAE).
O experimento foi composto por 02 etapas. Na primeira, foi feita uma laparotomia mediana para colocao de 02
telas. No flanco abdominal direito, a tela de polipropileno protegida por silicone (tela de PP/Sil) e, no flanco abdominal
esquerdo, a tela de polipropileno comum (tela de PP), que serviu de controle.
Aps 30 dias foi realizada a segunda etapa, uma laparoscopia para avaliao dos locais de implantao das
telas. As aderncias formadas foram graduadas de acordo com a Escala de Graduao Qualitativa de Shimanuki e os
achados foram analisados estatisticamente.
Resultados
Foram encontradas aderncias na tela de PP em 03 dos 07 coelhos (42,9%), 01 aderncia frouxa (grau 1 da Escala
de Shimanuki) e 02 aderncias espessas com vascularizao (grau 3) No foi encontrada nenhuma aderncia nas telas de
PP/Sil.
Concluses
O silicone mostrou-se um excelente mtodo de barreira.
Participantes:
2 - Mtodo
Foram utilizados 42 ratos fornecidos pelo biotrio da Unifesp, machos e fmeas, pesando entre 300 a 400 gramas.
Os ratos foram condicionados em gaiolas, com gua e rao comercial ad libitum.
Para a realizao do procedimento cirrgico, os animais foram anestesiados com pentobarbital sdico, 40 mg/kg, por
via intraperitoneal, em uma s aplicao. Segue-se com a realizao de tricotomia no ventre do animal e, posteriormente,
assepsia e antissepsia e demarcao da rea do retalho.
Aps anestesia e demarcao cutnea, procede-se elevao do retalho ventral em regio abdominal, constitudo
por retalho dermogorduroso de 4 x 4 cm, criado a partir de inciso transversa infraumbilical paralela regio inguinal,
semelhante realizada durante abdominoplastia.
Posteriormente hemostasia cuidadosa, os animais foram divididos em dois grupos: metade dos animais submetida
fixao do retalho com fio de Nylon 5.0, enquanto a outra metade fio PDS 5.0. Realiza-se a sutura do subcutneo e pele
com nylon 4.0, retornando o retalho sua posio original.
A analgesia foi realizada com buprenorfina na dose 0,05 mg/kg, por via intramuscular. Os ratos foram sacrificados
aos 7, 14 e 21 dias aps o procedimento com o uso de pentobarbital intraperiotenal. Foi realizada avaliao clnica dos
segmentos suturados e os dois grupos de ratos foram biopsiados no local da sutura para avaliao histolgica.
Os segmentos de pele biopsiados foram fixados em formol a 10% e posteriormente processados com embebio e
emblocamento em parafina histolgica. As seces com 5mm, obtidas em micrtomo e colocadas em lminas de vidro,
foram coradas com Hematoxilina e Eosina (H&E) para avaliao da resposta inflamatria.
A avaliao histolgica realizada atravs de microscopia ptica comum em conjunto com um patologista nico
experiente, considerando grau de inflamao crnica e aguda, reao de corpo estranho e cicatricial, avaliao do epitlio e
complicaes.
A inflamao classificada com escore de 0-4, onde zero significa ausncia de reao inflamatria e 4 reao
intensa. Reao aguda ser classificada quando houver predomnio de polimorfonucleares; crnica quando predomnio de
moncitos e linfcitos; reao de corpo estranho quando presena de macrfagos e clulas gigantes multinucleadas de
corpo estranho.
3 ? Resultados
Toda a reviso bibliogrfica foi realizada conforme o calendrio proposto. de grande importncia testar
experimentalmente, comparando os fios de sutura para possibilitar subsdio na escolha do fio de sutura que provoque
menor reao inflamatria, propiciando maior benefcio ao paciente e aplicao clnica da tcnica com maior segurana.
3.1 Cirurgias
Todas as cirurgias do Grupo Nylon e do Grupo PDS foram realizadas e no momento est em fase de anlise
histolgica.
3.2 Avaliao Macroscpica
No houve mortes relacionadas ao procedimento e nenhum animal apresentou infeco local ou sistmica.
Tambm no houve deiscncia ou herniaes abdominais.
A cicatrizao da rafia dos dois grupos foi semelhante, sem a presena de eritema, edema ou secrees na ferida
operatria. O aspecto macroscpico de inflamao foi gradativamente reduzindo de acordo com o tempo, at o sacrifcio
dos animais nos dois grupos.
Nos Grupos no foram observadas diferenas macroscpicas em relao a ndulos ou tumoraes na pele da
regio abdominal dos ratos.
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4 - Discusso / Concluses
Historicamente, a literatura cientfica no possui consenso sobre a melhor tcnica na reduo de seromas e de
complicaes, sendo o critrio de escolha para a programao da cirurgia dependente de cada caso e suas
individualidades. Entretanto, alguns autores afirmam ser inegvel a formao de seromas ps cirurgicamente, enquanto
outros associam a lipoaspirao para reduzir a formao de seromas e a ultrassonografia como diagnstico dessas como
no estudo de Di Martino e Nahas.
A comparao entre os fios de sutura j foi realizada anteriormente entre estruturas equivalentes como tecido
subcutneo com tecido subcutneo. Entretanto, nunca haviam sido avaliadas reaes inflamatrias na regio da unio de
tecidos diferentes como acontece entre o tecido gorduroso com a camada msculo-aponeurtica durante a
abdominoplastia, cuja avaliao foi realizada neste estudo. Essa uma peculiaridade importante da abdominoplastia a ser
avaliada a fim de diminuir complicaes e inflamaes visto que quanto maior a inflamao, maior a chance de formao de
cicatriz, o que dificulta a esttica almejada pelos pacientes.
Os resultados parciais mostram que no houve diferenas significativas quanto cicatrizao de rafia e de
integrao do retalho dermogorduroso e o msculo abdominal, sendo indiferente a utilizao dos fios de sutura Nylon e
PDS para a diminuio da inflamao na abdominoplastia e na formao da cicatriz e diferena esttica.
Participantes:
Projeto de iniciao cientfica (PIBIC/CNPq) apresentado Universidade Federal de So Paulo ? Escola Paulista de
Medicina
Orientadora:
Coorientadora:
SO PAULO
2011/2012/2013
1. INTRODUO
As clulas-tronco se caracterizam por serem indiferenciadas e por terem a capacidade de gerar no apenas novas
clulas-tronco, mas tambm clulas especializadas com diferentes funes.
Em 2001, foi adicionado ao grupo de clulas-tronco adultas as clulas-tronco derivadas de tecido adiposo (ASC) ,
mostrando que estas so capazes de se diferenciarem em clulas mesodrmicas (Adipcitos, condrcitos, ostecitos, e
micitos.
O uso clnico desse tipo de clula pode variar de estimulao a angiognese e neurognese em leses de medula
espinal (OH, 2012) supresso da resposta inflamatria, estresse oxidativo, e apoptose em modelos de roedores com
leses de isquemia e reperfuso (Reichenberger MA, 2012)
A necrose parcial de retalhos cutneo permanece como um problema significante na cirurgia plstica. Estudos
recentes envolvendo adio de clulas-tronco de tecido adiposo no tecido celular subcutneo de ratos Wistar demonstram
um aumento da vascularizao e viabilidade dos retalhos cutneos (YANG, 2010; LI, 2010).
No ltimo trabalho, realizado de junho de 2011 a 2012 e apresentado no Vigsimo Congresso PIBIC 2012,foi obtido
como resultado o fato de que a regio inguinal tem um rendimento de clulas tronco superior ao rendimento da regio
peritoneal. O presente estudo pretende avaliar a viabilidade do retalho cutneo randmico dorsal mediante o uso de
clulas-tronco isoladas de tecido adiposo de rato da regio inguinal.
2. OBJETIVO
Avaliar o uso de clulas tronco de tecido adiposo no modelo de retalho cutneo randmico dorsal em ratos.
3. MTODOS
Neste estudo, para a obteno das clulas tronco foi utilizado tecido adiposo da regio inguinal de 5 ratos machos,
da linhagem Wistar EPM 1, com 10 semanas de vida e massa corporal variando entre 250g e 300g. As clulas tronco
obtidas foram utilizadas em 30 ratos Wistar EPM 1, com 10 semanas de vida e massa corporal variando entre 250g e 300g
que foram divididos em dois grupos: um grupo controle (n= 15) sem aplicao de clulas-tronco do tecido adiposo e um
grupo experimental (n= 15) com sem aplicao de clulas-tronco Ambos os grupos foram submetidos ao retalho cutneo
randmico dorsal. Esses animais foram obtidos do biotrio do Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais para
Medicina e Biologia (CEDEME).
Doadores:
o Nmero de cobaias: 5
o Tipo de cobaia: Ratos Wistar EPM 1(Rattus norvegicus albinus, Rodentia mammalia)
o Idade:10 semanas
o Massa Corporal: 250 gramas a 300 gramas
o Procedimento: Retirada de tecido adiposo da regio inguinal
Grupo Controle:
o Nmero de cobaias: 15
o Tipo de cobaia: Ratos Wistar EPM 1(Rattus norvegicus albinus, Rodentia mammalia)
o Idade:10 semanas
o Massa Corporal: 250 gramas a 300 gramas
o Procedimento: Retalho cutneo randmico dorsal sem aplicao de clulas tronco
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Introduo. O trabalho sempre se fez necessrio na vida do ser humano e o seu conceito foi sofrendo mudanas, e
preenchendo valores e significados diferentes ao longo de sua trajetria.
Por sua vez o envelhecimento no
exclusivamente um estado fsico e sim um processo biopsicossocial que afeta todos no decorrer da vida. Na medida em que
envelhecemos, trabalhamos e no raras vezes vivenciamos processos de desgaste psicofsico no mercado de trabalho. A
Enfermagem uma profisso que exige esforo fsico e mental contnuo, muitas vezes seus profissionais mantm vnculo
trabalhista em mais de uma instituio dado a baixa remunerao.
Objetivo: compreender o processo de envelhecimento no mercado de trabalho de enfermeiros e enfermeiras de dois
hospitais universitrios no Estado de So Paulo.
Metodologia: Pesquisa qualitativa, ancorada no mtodo da histria oral, modalidade temtica. Foram entrevistados
15 enfermeiros, 10 em um hospital na capital e 05 no interior de So Paulo. Os dados foram coletados por meio de
entrevistas e de observaes do ambiente de trabalho.
Principais resultados: Todos entrevistados trabalham nessas instituies hospitalares h pelo menos cinco anos,
esto contratados em regime da Consolidao das Leis Trabalhistas, com 40 horas semanais de trabalho. A metade destes
enfermeiros atualmente mantm dois ou mais empregos. Uma enfermeira estava aposentada, e mantinha um vinculo
trabalhista. Na capital gastam em mdia uma hora para se deslocar entre os empregos e/ou suas moradias. Depreendemos
nas narrativas que o enfermeiro tem uma vida til pequena no mercado de trabalho, as instituies hospitalares requerem
do profissional alm da competncia tcnica e cientfica, a capacidade de esforo fsico e mental, uma vez que so
desprovidos de tecnologias ergonmicas para auxiliar no cuidado. O trabalho de mudana de decbito e movimentao dos
pacientes ainda manual e pesado. Constatamos que na medida em que o profissional envelhece vai perdendo valor e se
quiser seguir adiante e ser reconhecido no trabalho alm de estudar e cuidar da sua sade precisa cuidar da aparncia.
Como so CLTistas relatam correr mais riscos de serem descartados e trocados por profissional mais jovem, entretanto
mencionam no ter medo de que isso ocorra com eles. Salientaram certas ocorrncias de problemas de sade decorrentes
principalmente do estresse e do desgaste provocado pelas condies de trabalho, com reflexos nas condies de vida, e,
consequentemente, que tendem a afetar o processo de envelhecimento. Apesar disso, somente
trs tiveram afastamento
do servio em decorrncia de tratamento de sade.
Consideraes finais: A anlise do trabalho, articulada especificidade da atividade de enfermagem, contribuir para
a melhor compreenso das condies de trabalho, vida e de sade desse grupo profissional.
Participantes:
Universidade
Federal
de
So
Paulo,
campus
Vila
Introduo: Nada mais fica oculto na vida social, estamos todos envolvidos e somos cmplices de questes globais
como a violncia, a segurana, a paz, a desigualdade, a fome, a devastao do meio ambiente, entre outras. Neste
contexto, a violncia contra idosos um assunto de difcil apreenso prtica e conceitual, a sua enunciao j se coloca, a
priori, como um problema a ser enfrentado. O Brasil est envelhecendo, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domiclio (PNAD 2009), o nmero de pessoas com 60 anos ou mais corresponde a 21 milhes, valor este relacionado a
11,3 % da populao brasileira. No ano de 2025, estimado que o Brasil ocupar a sexta posio em nmero de pessoas
idosas. A Organizao Mundial da Sade (OMS) prev que em 2050 o mundo ter mais idosos do que crianas. A este
cenrio soma-se a situao de violncia que estas pessoas vm sofrendo e/ou cometendo.
Objetivo: Compreender o significado da violncia para os idosos ativos na cidade de Guapiau, interior de So
Paulo, e na cidade de So Paulo, especificamente os que frequentaram a Universidade Aberta Terceira Idade (UATI) da
UNIFESP.
Metodologia: uma pesquisa qualitativa, que utilizou a Histria Oral na modalidade temtica, por meio da tcnica da
entrevista. Foram entrevistados 26 idosos, sendo 14 da cidade de Guapiau e 12 de So Paulo. Esta pesquisa foi aprovada
pelo Comit de tica em Pesquisa da UNIFESP sob n 0848/11. Principais Resultados:
Na cidade de So Paulo, dos 12 idosos entrevistados, dois eram do sexo masculino e dez do sexo feminino. A mdia
de idade dos participantes foi de 72,33; sendo que a idade mnima foi de 62 anos e a mxima de 83 anos. Nove
entrevistados declararam ser da cor branca, dois da cor amarela e um da cor negra. Em relao escolaridade desses
entrevistados, seis apresentavam ensino mdio completo e seis superior completo. Nessa populao, oito eram
aposentados, seis pensionistas e apenas um no tinha nenhum tipo de benefcio de seguridade social. Oito mencionaram j
ter sofrido e cinco j haver cometido algum tipo de violncia.
Na cidade de Guapiau, dos 14 idosos entrevistados, cinco eram do sexo masculino e nove do sexo feminino. A
mdia de idade dos participantes foi de 68,57 anos; sendo a idade mnima 60 anos e a mxima de 76 anos. Entre essa
populao, 10 pessoas declararam ser da cor branca, enquanto dois da cor parda. Em relao escolaridade, nove idosos
possuem o ensino fundamental incompleto, um mdio incompleto, um mdio completo e trs superior completo. Desses
idosos, 10 recebem aposentadoria e dois penso, sendo que quatro no eram aposentados nem pensionistas. Seis idosos
relataram ter sofrido e dois j ter cometido algum tipo de violncia, sendo que entre os que cometeram um disse haver
sofrido.
De acordo com os relatos obtidos, tem-se que os idosos em ambas as cidades relacionaram a violncia falta de:
respeito, segurana, estudo, educao, cultura, estrutura familiar, limites e de amor, sendo que este ltimo foi associado
agressividade e consequentemente violncia. Soma-se a definio da violncia, como sendo: toda agresso no
consentida, tudo aquilo que vem a causar medo e foi mencionada com origem no ambiente familiar, relacionada maneira
como a pessoa foi criada. Obteve-se a partir dos relatos que a violncia pode estar relacionada falta de impunidade por
parte do governo.
Todos idosos referiram que a violncia hoje mais frequente do que antigamente. Nesse item, encontra-se a mdia
como principal meio de divulgao e desencadeador da violncia. Muitos mencionaram que precisaram alterar o seu estilo
de vida, como por exemplo, ?estar rodeado por grades para uma aparente segurana ou no perodo da noite
quase no sair de suas casas.
Mencionaram tambm que o idoso o foco da violncia, pois aparentemente so pessoas mais fragilizadas e com
menor defesa pessoal. Entretanto outros relatos abordam que o foco da violncia est voltado para os jovens, pois so
estes que possuem celulares modernos, roupas cobiadas, entre outros, enquanto os idosos s tm celulares antigos e
roupas que no so de interesse para o furto/roubo.
Na cidade de So Paulo, oito idosos sofreram algum tipo de violncia, cinco cometeram e trs cometeram e
sofreram. Enquanto na cidade de Guapiau o nmero foi um pouco menor, sendo que seis idosos relataram sofrer alguma
violncia, dois cometer e apenas um sofrer e cometer.
A violncia presenciada causou alteraes na vida desses idosos. Um idoso de Guapiau relata que teve depresso
depois de sofrer determinada violncia. Uma idosa de So Paulo, no conseguiu contar para suas filhas que havia sido
obrigada a retirar dinheiro para dar ao agressor. O medo e a impotncia tornam-se sentimentos constantes na vida dessas
pessoas. A vergonha de relatar o que passaram muitas vezes trs angstias que ainda no foram resolvidas dentro do
ntimo dessas pessoas. Apesar de terem sofrido violncia a algum tempo, os idosos ainda se emocionam ao expressar o
que passaram. Um dos entrevistados no quis relatar qual foi a violncia que sofreu, sendo que nesse momento houve uma
pausa na discusso por parte do entrevistado, sendo esse o modo aparente de defesa do sofrimento psquico.
Consideraes: A cada dia a violncia est mais presente na vida das pessoas tanto no meio privado quanto no
pblico, seja por meio da mdia ou de outra forma. Os idosos sendo uma faixa etria vulnervel acabam sendo vtimas
dessa violncia. Polticas pblicas de sade e insero ativa dos idosos na vida social devem ser aplicadas para que esta
populao possa envelhecer com dignidade, respeito e segurana. Entendemos que os achados neste estudo podem
contribuir para agregar valor ao cuidado de enfermagem gerontolgico.
Palavras-chave: violncia; velhice; envelhecimento; idosos; pesquisa qualitativa; enfermagem.
Participantes:
DE
UM
PROTTIPO
DE
REFRIGERADOR
Participantes:
Discente: Wu Chun An
A linguagem AMPL uma linguagem de alto nvel que possui uma estrutura semelhante maneira que os
problemas so expressos e permite que o modelo seja especificado separado dos dados referentes ao problema.
Para executar o modelo implementado, seguida a sequncia
option solver nome_do_solver;
model nome_do_modelo.mod;
data nome_do_arquivo.dat;
solve;
onde na primeira linha define-se o solver a ser utilizado e na segunda o modelo a ser aplicado. A terceira linha
opcional devido possibilidade de alocar os dados junto ao prprio modelo. Na ltima linha dado o comando para que o
problema seja solucionado.
Um modelo testado na linguagem AMPL foi o mtodo de Mnimos Quadrados que possui por objetivo a soma
do quadrado dos erros.
2.1. Mnimos Quadrados:
Esse modelo foi aplicado com a finalidade de melhor compreender o uso da linguagem AMPL. O modelo
executa de forma que se obtenha os coeficientes de um polinmio 'P' de grau mximo 'm'.
O valor de 'm' deve ser inferior a 'n' que representa o nmero de equaes disponveis para a resoluo.
Para o modelo aplicado, tomando 'Y' como o resultado esperado, o erro tomado por 'x - y = P - Y' com x, y >=
0. Esse mtodo melhora a preciso por no necessitar que seja realizado o quadrado dos erros o que possibilitaria erros no
clculo por, ao realizar o quadrado do erro, um erro pequeno ser considerado ainda menor.
Atravs dessa metodologia, o objetivo passa a ser minimizar a somatria de 'x(i) + y(i)' com i = 1, 2, ..., n. Assim,
o modelo pode ser aplicado em problemas mais complexos como os relacionados ao mtodo de Support Vector Machines
que ser apresentado a seguir.
3. Support Vector Machines:
Suponha que voc tem um conjunto de dados que voc classifica em uma das duas maneiras: ou eles tm uma
certa propriedade de estado ou no. Esses dados podem representar dados mdicos, tais como idade, sexo, peso, presso
arterial, nveis de colesterol e os traos genticos de pacientes que foram classificados como de alto risco ou de baixo risco
de um ataque cardaco.
Suponha agora que so obtidos novos dados, o objetivo passa a ser determinar se estes novos dados esto ou
no contidos em uma propriedade declarada. O conjunto de tcnicas para fazer isto amplamente referido como
classificao de padres. A ideia principal identificar alguma regra com base nos dados existentes me maneira que seja
possvel identificar o conjunto de pontos com determinada caracterstica.
Atravs desse mtodo, est foi estudado um projeto no qual visa criar um support vector machine para o diagnstico
de cncer de mama utilizando o Wisconsin Diagnosis Breast Cancer Database.
Bibliografia
. Marcos Arenales, Vincius Armentano, R.MH.Y. Pesquisa Operacional para Cursos de Engenharia. Elseviear
Editora LTda, 2007
. Robert Fourer, David M. Gay, B. W. K. AMPL A Modeling Language for Mathematical Programming Second Edition.
2003.
. Franco, N. B. Clculo Numrico. Pearson, 2006.
. Igor Griva, Stephen G. Nash, Ariela Sofer. Linear and Nonlinear Optimization Second Edition, 2009.
Participantes:
Resende,
M.
G.
(1995).
Greedy
randomized
adaptive
search
procedures.
Journal
of
Global
Girvan, M. and Newman, M. E. J. (2002). Community structure in social and biological networks. Proc. Natl. Acad.
Sci. USA, 99:7821-7826.
Karypis, G. and Kumar, V. (1998). A fast and high quality multilevel scheme for partitioning irregular graphs. SIAM
Journal on Scientific Computing, 20:359-392.
Noack, A. and Rotta, R. (2009). Multi-level algorithms for modularity clustering. SEA '09 Proceedings of the 8th
International Symposium on Experimental Algorithms, 1:257-268.
Participantes:
O objetivo principal deste projeto propor um algoritmo que possa lidar com grafos de grande porte, ou seja,
encontrar uma estratgia de armazenamento e busca em grafos com elevado nmero de ns e arestas de melhor qualidade
do que as j existentes na litertura. Para isso, buscar-se-a utilizar estruturas de dados adequadas de forma a otimizar a
implementao da heurstica proposta, utilizando a linguagem de programao C.
Participantes:
O projeto Maritaca desenvolvido no ICT-UNIFESP, visa a criao de uma infra-estrutura para Coleta Mvel de Dados
Este projeto de iniciao tem como objetivo geral investigar solues que colaborem para o desenvolvimento da
plataforma. O objetivo especfico desenvolver uma interface otimizada, objetiva e ao mesmo tempo amigvel ao usurio
final.
Participantes:
Farmacuticas,
O xido ntrico (NO) uma das menores e mais estudada biomolcula. Controla diversos processos fisiolgicos e
patofisiolgicos, como a vasodilatao dos vasos sanguneos, a comunicao celular, a regenerao tecidual, a inibio da
formao de trombose e a resposta imunolgica. Sendo uma molcula pequena, diatmica e instvel, no meio celular h
vrias espcies que podem reagir com o NO e desativ-lo. Tiis (RSHs) encontrados no plasma humano ligam-se ao NO
formando uma importante classe de molculas conhecidas como S-nitrosotiis (RSNOs). Os RSNOs so atuam como
carregadores de liberadores de NO no meio celular, preservando suas atividades biolgicas. Em funo das importantes
aes do NO in vivo, existe um grande interesse no desenvolvimento de veculos que atuam como carregadores e
liberadores de NO. Nesse contexto, uma estratgia promissora que vem sendo utilizada nos ltimos anos baseia-se na
combinao de nanotechnologia com doadores de NO. O objetivo do projeto foi a preparao de nanopartculas polimricas
biodegradveis de alginato/quitosana como veculos carregadores e liberadores de NO, com grande potencial de uso em
aplicaes biomdicas. Alginato e quitosana so polmeros biocompatveis utilizados como veculos de liberao controlada
de diferentes frmacos. Nanopartculas de alginato/quitosana contendo o tiol, cido mercaptosuccnico (MSA), em
diferentes quantidades, foram preparadas pelo mtodo de gelificao reversa. Os grupamentos tiis (RSHs) do MSA foram
nitrosados atravs da adio de quantidade equimolar de nitrito de sdio, formando nanopartculas de alginato/quitosana
com MSA-NO, doadoras de NO. Imagens de microscopia eletrnica de varredura (MEV) mostraram que as nanopartculas
sintetizadas apresentam tamanho em escala nanomtica (em torno de 300 nm), forma retangular/quadrada, baixo ndice de
polidispersividade, sem a formao de aglomerados. Medidas de eficincia de encapsulamento do MSA nas nanopartculas
polimricas mostraram um alto valor (96%) de encapsulamento do doador de NO. Incubao das nanopartculas de
alginato/quitosana doadoras de NO com cultura de protozorios Tripanosomo cruzi, causadores da doena de Chagas,
revelaram a ao citotxica desse material frente a esse patgeno. Esses resultados mostraram que nanopartculas
polimricas de alginato/quitosana doadoras de NO apresentam grande potencial de uso biomdico, em especial no combate
protozorios causadores da Doena de Chagas.
Participantes:
DEFICINCIA
NO
MUNICPIO
DE
SANTOS:
MAPEAMENTO
DE
A incluso de pessoas com deficincia no mercado de trabalho tem sido tema de estudos e pesquisas dentro e fora
da academia. O acesso ao mundo do trabalho proporciona a essas pessoas uma maior independncia financeira,
tornando-as membros ativos da sociedade e a exercerem seus direitos de cidados. Porm, os dados nacionais apontam
para grandes desigualdades sociais em relao empregabilidade de pessoas com deficincia, apesar do avano obtido
com a legislao vigente. O desafio a ser enfrentado vivido por todos: indivduos com deficincia, poder pblico,
familiares, instituies e empresas. No municpio de Santos, a falta de informaes sobre projetos de capacitao e
formao profissional e as metodologias utilizadas pelas instituies especializadas nos levou a reconhecer a complexidade
do tema e iniciar a atual pesquisa. Esse estudo teve por objetivo conhecer as propostas e metodologias utilizadas pelas
instituies especializadas para a profissionalizao da pessoa com deficincia no municpio de Santos. Para efetivar o
objetivo proposto seguimos o caminho da pesquisa qualitativa, baseada em entrevista com os profissionais responsveis
pelos projetos. Foi elaborado um roteiro de entrevista a ser aplicado e feito contato com as instituies por meio de uma
lista de referncia de instituies que atendem pessoas com deficincia em idade de trabalhar cedida pelo Conselho da
Pessoa com Deficincia do municpio. A pesquisa encontra-se na fase de anlise dos dados. Os resultados preliminares
encontrados indicam a predominncia do discurso assistencialista que, por vezes, limita o acesso da pessoa com
deficincia ao mercado de trabalho. Outro dado encontrado refere-se falta de informao das famlias dos jovens em
idade de trabalhar e a ideia, ainda enraizada, de que para a pessoa com deficincia melhor e mais seguro receber o
Benefcio de Prestao Continuada pago pelo Governo Federal para pessoas com deficincia que se encontram em
condies de vulnerabilidade social, fator ainda limitante para a plena emancipao e apropriao de direitos dos
deficientes. Por diversas vezes, possvel ouvir dos representantes das instituies do municpio de Santos que, as
famlias dos alunos, tm atitudes super-protetora para com seus filhos, que ainda so vistos, no apenas pelos pais, mas
por uma parcela da sociedade, como ?coitadinhos? e por isso, desprovidos de capacidade para se inserir no mercado
competitivo de trabalho. Nas instituies que ainda no realizam projetos voltados para incluso na esfera do trabalho
possvel observar que suas prticas esto relacionadas e vinculadas ao mbito de oficinas protegidas de produo ou
teraputica, acreditando-se que o fato de ?entreter? e ?distrair? a pessoa com deficincia, ainda seja a nica opo.
Observa-se que h um agravante ainda maior para os jovens com deficincia intelectual, que parecem estar mais excludos
do mercado de trabalho, devido justificativa de no possurem uma caracterstica estvel, havendo variaes de
comportamento. Analisando alguns dados disponveis pelo IBGE/2010 no municpio de Santos/SP, grande parte das
pessoas que declaram possuir algum tipo de incapacidade e deficincia est relacionada de forma inversamente
proporcional situao financeira em que se encontra, ou seja, quanto menor o rendimento mensal, maiores so as
dificuldades encontradas, sendo a acessibilidade restrita, que reflete em dificuldades para as pessoas chegarem s
instituies (informao declarada por alguns responsveis por projetos de empregabilidade de instituies), e
consequentemente, leva a famlia a crer que pessoa com deficincia no est apta para ser inserida no mercado de
trabalho formal, pois no apresenta condies fsicas ou mentais para tal. Observa-se que h um grande nmero de
instituies que localizam-se nos mesmos bairros que, por sua vez, esto em lugares mais pauperizados e desvalorizados
do municpio. Ainda em processo de finalizao, o projeto tem sido visto como uma pesquisa positiva para as instituies
que nos receberam e aceitaram conversar conosco, sendo mais uma oportunidade para problematizar um assunto antigo
que ainda tratado com novo, alm de possibilitar a fomentao de dados atuais sobre nossa regio. At o presente
momento, no foi relatado nenhuma poltica pblica efetiva voltada para a empregabilidade de pessoas com deficincia no
municpio de Santos/SP. possvel notar que h uma grande carga de responsabilidade lanada para o terceiro setor, no
havendo uma poltica do prprio municpio que se responsabilize pela insero de pessoas com deficincia no mercado de
trabalho.
Participantes:
CIENTFICA
Lutas
Conquistas:
Conhecendo
realidade
dos
1. Introduo
Refletir as condies de moradia torna-se importante na medida em que moradia condio para a qualidade
de vida das pessoas e considerada um direito do cidado.
A poltica de habitao pode impactar fortemente sobre a reduo da pobreza, da desigualdade social e na
melhoria da qualidade de vida das pessoas nas cidades brasileiras. Para tanto, so necessrias polticas consistentes,
abrangentes, e no excludentes.
Em Santos/SP, a questo habitacional uma das expresses da questo social com um grande nmero de
reas ocupadas irregularmente em mangues e sob o mar, na condio de palafitas. As favelas ocorrem sobre mangues e
em terrenos na Zona noroeste, na Zona dos Morros, sendo forte a presena dos cortios, implantados em sobrados antigos
na regio central, lugar de alta concentrao de servios e empregos do setor tercirio e com boa infraestrutura urbana.
No municpio de Santos, a organizao territorial apresenta ntidos contornos scio-econmicos, com a diviso
clara da cidade por renda. Nesta diviso, destaca-se a Zona Noroeste, a Zona dos Morros e o Centro da cidade enquanto
lugar de concentrao da populao de baixa renda. A regio da orla, por outro lado, apresenta grande concentrao da
populao com renda superior a 10 salrios mnimos.
O atendimento habitacional s famlias residentes em oito assentamentos (Dique da Vila Gilda, Alemoa, Vila
dos criadores, Jardim So Manoel, Butant, Vila Pantanal, Caneleira III, Vila Santa Casa.) est previsto no Plano
Estratgico Municipal para Assentamentos Subnormais - PEMAS 9. Dentre as intervenes e parcerias previstas, apoia-se
em aes encampadas pelos trs entes federativos. No Governo Federal, em parceria com o Ministrio das Cidades; no
Governo do Estado com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de So Paulo - CDHU e, no
Governo Municipal, atravs da Companhia de Habitao da Baixada Santista - COHAB-ST, da Secretaria Municipal de
Planejamento -SEPLAN, da Secretaria de Obras e Servios Pblicos - SEOSP - e da Secretaria de Governo - SGO, no
mbito do Departamento da Defesa Civil. Dos oito assentamentos, cinco foram incorporados s aes previstas no
Programa de Acelerao do Crescimento - PAC.
Na esfera de atuao do Governo Estadual, o setor de habitao tratado no mbito da Secretaria da Habitao
a qual est vinculada a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de So Paulo - CDHU,
responsvel pela promoo de habitao (agente executor e operador da poltica habitacional) e de desenvolvimento
urbano no Estado. A promoo habitacional realizada e prevista em Santos pelo Governo do Estado, atravs de aes e
programas implementados pela CDHU, so: PAC/BID (atuao em cortios); Programa Parceria com Associaes;
Programa Habitacional de Integrao - PHAI (servidores pblicos); Programa Parceria com Municpios; Programa de
Atuao em Favelas e reas de Risco; Programa Reassentamento Habitacional e Programa Cidade Legal.
Atualmente o Plano de Habitao em vigor na cidade, em concordncia com a Politica Nacional de Habitao e
Ministrio da Cidades 2004 prev a regularizao dos assentamentos existentes, bem como a viabilizao da produo de
novas unidades habitacionais para reduo do grande dficit acumulado com as habitaes irregulares encontradas na
cidade de Santos.
A Vila Santa Casa em Santos est localizada no bairro da Encruzilhada sendo parte na Avenida Senador Feij e
outra na Rua Comendador Martins. O local abriga moradores h mais de 40 anos sendo possvel o terreno ter muito mais
tempo. O local est em processo de regularizao segundo relatos de representantes da COHAB-BS.
Algumas famlias foram atendidas entre os anos de 1996 e 2006 em trs unidades habitacionais (2 prdios e 1
alojamento) sendo que 78 famlias que residiam em barracos de madeira, em condies precrias foram atendidas em
apartamentos. O local ainda conta com 80 famlias que aguardam atendimento do poder pblico, sendo que 21 esto no
alojamento provisrio h mais de dez anos.
Esses dados constam das entrevistas com representantes do poder pblico (uma arquiteta e um engenheiro)
da Prefeitura Municipal de Santos Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano SEDUB e da COHAB-BS (um Tcnico
Social e uma auxiliar administrativa). Cabe destacar que o projeto previa a realizao de duas entrevistas, uma com um
representante da Prefeitura e outra com o da COHAB porm nos contatos efetuados, os tcnicos se disponibilizaram s
entrevistas e pela riqueza das informaes as incorporamos no trabalho.
Segundo informaes, no ano de 2010, no governo do antigo prefeito Joo Paulo Tavares Papa foi previsto o
atendimento dessas famlias em um projeto elaborado junto a Companhia de Desenvolvimento Urbano - CDHU no qual
mais dois prdios seriam construdos para atender as famlias e alguns servidores pblicos de uma Cooperativa inseridos
para atendimento tambm. Porm, o projeto no foi efetivado at o momento e segundo informaes da COHAB-BS no h
previso de inicio das obras para o local, frente estarem aguardando direcionamento da nova gesto municipal.
Conforme matrias no site oficial da Prefeitura Municipal de Santos, a Vila Santa Casa, tambm conhecida como
Caldeiro do Diabo, considerada um bairro de classe mdia. O terreno ocupado pelas famlias era de propriedade da
Santa Casa de Misericrdia de Santos e foi ocupado inicialmente por famlias que chegavam de outras regies (grande
parte do Nordeste) para trabalhar na regio, que, no encontrando alternativas para habitao com valor acessvel e que
comportasse todos os membros da famlia, passaram a morar no terreno. O conhecimento do local era feito no boca a boca,
e a entrada atravs de um intermediador que cobrava um aluguel das famlias e depois repassava para a Santa Casa de
Misericrdia.
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CASA.
1-
Me chamo Aldenora Maria de Jesus e sou lder da Associao de Moradores h vinte e quatros anos. Nasci no dia
dez de maro de mil novecentos e trinta e dois, sou do Cear, Juazeiro do Norte. Cheguei aqui em janeiro de mil
novecentos e oitenta e sete e decidi vir morar aqui porque j tinha uma filha que casou e veio pra c em setenta e quatro, e
depois outro filho meu.
J estava desgostosa com meu marido e l onde eu estava s restava eu, minha me muito
velhinha e quatro filhos pequenos. Decidi vender tudo e vir pra c.Logo que cheguei fui morar no centro parte do mercado
municipal, em um quartinho. Nesse lugar morava eu, meus filhos, um sobrinho e minha irm. Na convivncia ali acabei
conhecendo o movimento por moradia da sete de setembro e a parti dai comecei a abrir minha mente. Eu precisava me
enquadrar no movimento... a situao ali era difcil! Aos poucos fui aprendendo e participando at que me elegeram
presidente da comisso. Comecei a conhecer vrias favelas da Zona Noroeste e de outros lugares.Minha filha mais velha
que j morava aqui me chamou para morar com ela, eu e minhas crianas. Entrei em contato com a administrao da Santa
Casa de Misericrdia para poder fazer um barraquinho no terreno e eles autorizaram. Comecei a construir aos poucos ele,
de Madeirit, no cho do lugar eram pedras e cacos de vidro de monte, fomos tirando um a um com as mos, nosso barraco
era coberto com uma telha bem fininha que qualquer vento que dava podia destruir. Morava eu, oito filhos, dois afilhados e
um sobrinho. Lembro bem que passamos oito meses sem colocar uma fechadura na porta por no ter condies de
comprar. Nortista quando chega no vive levado pela vida, at conseguir se manter! Tudo era difcil no tinha condio de
nada quem me ajudou muito foi Zelito, um homem que morava do lado do meu barraco, esse sim me deu a maior fora, era
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No dia 10 de agosto de 1979, a noite chega eu em um caminho de mudana para a favela Caldeiro do Diabo!Me
chamo Luzia nasci no dia 02 de abril de 1951 e esse ano completo 62 anos. Sou casada h 45 anos, e tenho seis filhos,
cinco mulheres, e um homem. H quatro meses me tornei av da Maria Luiza.Sou Nordestina como boa parte dos
moradores daqui e antes de vir para Santos, morei um tempo em So Bernardo do Campo. Meu primeiro endereo aqui foi
na Rua Jos Clemente Pereira, no canal 1. Pagava aluguel e morvamos, eu, meu marido e trs filhos. Tivemos que sair de
l porque iriam demolir e construir um prdio novo. Naquela poca no se alugava moradia para casais com filhos, mesmo
eu tendo o pagamento adiantando de trs meses de aluguel, com criana ningum queria alugar. A busca por um lugar para
morar estava cada vez mais difcil. Meu irmo sabendo que eu estava procurando, veio me falar de uma favelinha, perguntei
a ele como fazia para chegar l, ele me explicou e meu marido foi conversar com os homens que alugavam os barracos,
para saber como funcionava. No tendo outra opo em vista de nenhum lugar nos aceitar fomos ento morar l. Meu
marido tinha algumas madeiras, e isso ajudou na construo do nosso barraco. A partir dai a vida comeou. Em um dia de
domingo, mais precisamente no dia 10 de agosto de 1979, a noite ns chegamos, em cima de um caminho de mudana
para uma favela. Achei o lugar pssimo. Valas, esgoto a cu aberto. No gostei. Ou voc tinha um bom fiador ou no
arranjava lugar para morar bem. No segundo dia que estvamos morando l, saiu uma matria no jornal dizendo que ia ser
derrubado o caldeiro do diabo. Sempre saia isso no jornal da poca. E eu sempre pensava onde que eu fui
parar.Descarregavam muito lixo na favela, a situao foi se tornando inaceitvel, no aguentando mais aquilo eu e outros
moradores nos unimos para reclamar, afinal ningum ali era bicho. (...) Colocamos fogo em colches e pneus, e jogamos
tudo no meio da rua. Veio policia CET, gente da prefeitura, moradores, muita gente. Essa foi primeira mobilizao que
fizemos e deu resultado. No outro dia, caminhes da prefeitura vieram e retiram todo o lixo. Aqui era uma maloca, lutamos
por muita coisa inclusive para tirar o nome de caldeiro do diabo que dava muita vergonha, essa e a luta para cobrir os
esgotos e valas em 1996, foram as mais significativas. Hoje pagamos gua com direito a esgoto.Mais a maior de todas as
lutas vai ser quando eu colocar a mo na chave do meu apartamento. Tem gente aqui que at j quitou as parcelas do
apartamento, e eu ainda estou aqui. Quero poder dizer um dia que tenho uma moradia digna igual na propaganda do minha
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Me chamo Josefa Silva da Silva, isso porque eu j tinha Silva, isso porque eu j tinha Silva e quando me casei meu
marido tambm era. Tenho sessenta e nove anos e no dia dos namorados completo os setenta. Vim do Norte, Juripiranga,
Paraba. Sou casada nos dois civil e igreja, no Norte me casei na igreja e s em Santos no quando sai da Paraba, fui
morar no Rio de Janeiro. Eu, meu marido e meus seis filhos, trs meninas e dois meninos, todos nascidos no Norte. Meu
marido recebeu uma proposta pra trabalhar em Santos, foi ai que viemos pra c. Meu irmo j morava aqui em Santos, no
caldeiro do diabo, foi ele que construiu o barraquinho pra gente morar. Onde agente morava era logo ali na frente, e s
tinha homem morando, nos outros barracos, eu era a nica mulher casada, ento eu e meu marido ramos o casal do local.
Vrios barraquinhos simples, e um banheiro s para todo mundo. Na hora de usar tinha que ficar esperando na fila e
vigiando pros homens no mexer. Pra lavar roupa e usar o tanque tambm tinha fila, porque tambm era um s. Eu
acordava cedo, e conseguia pegar o tanque vazio, mais as mulheres que trabalhavam o encontrava cheio no final da tarde.
Isso tudo tem trinta e nove anos, faz esse tempo que estou morando aqui, trinta e nove de Vila Santa Casa, antes caldeiro
do diabo e dezessete morando aqui no apartamento. Criei os filhos aqui, e hoje crio os netos, j tenho at bisneto. Foram
vinte e trs anos lutando para conseguir morar aqui. Ia COHAB a p, porque no tinha o dinheiro da passagem, tudo para
poder assinar a documentao. Foi a COHAB que procurou os moradores e fez um cadastro pra poder ir para os
apartamentos.Meu marido participou de todas as mobilizaes. Eu no, porque tinha cinco filhos, e ir com um monte de
menino no dava.Em tudo teve muito lenga, lenga, prometeram, prometeram na eleio e tudo demorou. A alegria maior, foi
quando depois de muito tempo, disseram que ganhamos o apartamento. Porm quando entramos nele, no tinha nada,
estava tudo vazio, tivemos que colocar tudo. O cho era cru, e fui colocando do devagarzinho. O que sobrava de outros
apartamentos como piso davam pra gente colocar no nosso.Lembro que foi s agente entrar no prdio pra mquina destruir
tudo, todos os barracos, foi muito triste. S consegui salvar algumas telhas. At hoje tenho famlia que mora em barraco,
quando vou visitar, passo dois, trs dias pensando na minha antiga casinha. Disso tudo levo que pra ganhar tem que lutar.
Foi o que agente fez, e conseguimos o apartamento. Quero estar viva de p pra ver todo o povo morando nos predinhos
tambm.
CONSIDERAES FINAIS.
No processo de reconhecimento da Vila Santa Casa em Santos, observamos atravs de seus moradores que de
seu inicio at os dias atuais, forte o processo de lutas, marcado pelo direito ao atendimento com uma moradia, direito
regularizao, reconhecimento como Vila Santa Casa, insero de condies bsicas de sobrevivncia (energia eltrica,
gua e saneamento bsico). Todas, consideradas lutas permanentes e conquistas realizadas pela luta e mobilizao dos
moradores que residem no local.
O processo de trabalho o qual estes moradores percorreram foi rduo e suas conquistas os impulsionam para que
as famlias que ainda residem em condies inadequadas de sobrevivncia continuem lutando para garantir seu direito a
uma habitao de fato digna, e que atenda aos quesitos previstos na atual Politica Nacional de Habitao.
Como relatado por uma das moradoras em uma das narrativas:. A luta continua e no para!
REFERNCIAS:
ALLIANCE CITIES - Cities Without Slums - A Urbanizao de favelas e assentamentos precrios. Disponvel em
www.citiesalliance.org. Acesso em janeiro de 2012.
BAIXADA SANTISTA. Companhia de Habitao - Empreendimentos Executados, Baixada Santista (1966 2009)
Disponvel em http://www.cohabsantista.com.br. Acesso em abril de 2012.
BAIXADA SANTISTA - Secretria de Desenvolvimento Urbano - PLANO MUNICIPAL DE HABITAO.
Disponvel em
http://www.santos.sp.gov.br/frame.php?pag=/planejamento/planejamento.php.
Acesso 04 de fevereiro de 2013.
CAMPOS, A. Do Quilombo Favela - A produo do -Espao Criminalizado- no Rio de Janeiro - 4 edio - Rio de
Janeiro: Nertrand Brasil, 2011.
NOAL, E. B. & JANCZURA, R. A Poltica Nacional de Habitao e a oferta de moradias. Textos & Contextos, Porto
Alegre (RS), v. 10, n. 1, p. 157 - 169, jan./jul. 2011.
OJIMA, R. As Cidades invisveis: a favela como desafio para urbanizao mundial. Revista Brasileira de Estudos de
Populao. UNICAMP. Ncleo de Estudos de Populao, Unicamp. IFCH. Departamento de Demografia. Campinas (SP),
Vol. 24, dez/2007- Pgs.. 345-347.
PLANOS LOCAIS DE HABITAO DE INTERESSE SOCIAL - Secretria Nacional de Habitao e Ministrio das
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DE
HABITAO.
Secretria
Nacional
de
Habitao.
Disponvel
em
http://www.jbnn.com.br.
tnico-raciais:
Formao
prticas
educativas
de
professores
na
A Lei 10639/2003, que alterou a Lei 9394/1996 das Diretrizes e Bases da Educao Nacional, tornando obrigatrio o
ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileiras no Ensino Bsico foi uma das mais importantes conquistas dos movimentos
populares em prol de uma educao antirracista, mais justa e igualitria para os todos os brasileiros. Buscando
compreender os desdobramentos com relao implantao de polticas educacionais capazes de contribuir com a
eliminao de atitudes preconceituosas e discriminatrias no cotidiano escolar, este estudo objetivou
investigar como se
configuram tais medidas e as suas repercusses no percurso de formao e atuao de professores da rede pblica
municipal de Guarulhos. A partir de uma pesquisa qualitativa, a coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas individuais
semi-estruturadas com educadoras negras e brancas de escolas de Educao Infantil de um Bairro da periferia da cidade.
As entrevistas tiveram durao de 30 minutos. Foram todas gravadas em udio com a autorizao das educadoras que
aceitaram voluntariamente participar deste trabalho e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido.
O referencial terico no qual se assentaram as anlises e discusso do material coletado constituiu-se do enfoque
histrico-cultural de Vygotsky fundamentado no materialismo histrico-dialtico, que compreende o desenvolvimento
humano nas suas relaes com a sociedade, como fruto de suas interaes com a cultura da qual faz parte. A anlise das
entrevistas aponta para a ausncia de disciplinas que discutam assuntos relacionados s questes tnicas raciais nas
formaes iniciais das professoras, tanto em cursos de graduao como em cursos de magistrio. Os resultados tambm
indicam que as professoras sentem falta de cursos de formao continuada que tratem de questes ligadas ao ensino de
histria e cultura Afro- Brasileiras e Africanas. O acesso aos cursos sobre a temtica que so oferecidos pela rede,
tambm limitado por questes de disponibilidade de horrios, assim como pela falta de interesse por parte de algumas
docentes. Conclui-se que as formaes inicial e continuada das professoras desatreladas de polticas pblicas que visem a
implementao da lei 10639/03 e de aes que favoream a ocorrncia de uma educao antirracista, culminam em
dificuldades que impactam diretamente nas prticas educativas e nos processos de interveno dos educadores em casos
de discriminao e preconceito no contexto escolar.
Participantes:
A epistemologia analtica contempornea preocupou-se com vrios problemas cticos dando especial ateno ao
problema do conhecimento e da existncia do mundo exterior, problema colocado pelo ceticismo cartesiano. O projeto de
pesquisa O ceticismo cartesiano na epistemologia analtica contempornea tem por objetivo geral estudar as respostas
oferecidas a esse problema a partir de diversos filsofos e epistemlogos que ou opuseram-se ao ceticismo, buscando
garantir o conhecimento do mundo exterior, ou alinharam-se a ele adotando uma atitude ctica frente ao problema colocado
pelo ceticismo cartesiano. O objetivo especfico do projeto de pesquisa investigar a resposta oferecida pelo filsofo
brasileiro Oswaldo Porchat a esse problema e seus desdobramentos.
Para Porchat o problema do mundo exterior, ligado a uma concepo mentalista do conhecimento, tem origem na
filosofia moderna a partir da pressuposio da existncia de uma separao entre mente e mundo, entre mente e corpo, e
na ideia de que as impresses, pensamentos e crenas residem em uma mente imaterial e portanto, fora do mundo fsico.
Porchat, ao discutir o ceticismo cartesiano e as questes que ele suscita, rejeitou constantemente a problemtica do mundo
exterior por recusar a distino entre um espao mental e extramental. Em sua fase neopirrnica, ele argumenta que esse
problema no pode ser extrado do pirronismo antigo, pois essa filosofia no se encaminhou nessa direo. A filosofia
moderna teria fornecido uma interpretao equivocada do pirronismo antigo ao identific-lo a uma forma de filosofia da
mente. Para ele, o pirronismo suspende o juzo tanto sobre a natureza e realidade dos objetos quanto sobre a natureza e
realidade da alma, assim como tambm no faz uma distino entre mente e corpo, mundo exterior e mundo interior. Desse
modo, a investigao que Porchat desenvolve sobre a problemtica do mundo exterior resulta em uma rejeio desse
problema atravs de uma cuidadosa interpretao do pirronismo antigo e de suas noes principais, como a noo de
fenmeno.
A pesquisa realizada tendo como ponto de partida o estudo do neopirronismo de Porchat e busca entender as
relaes entre o pirronismo antigo e os problemas e discusses epistemolgicas atuais presentes em sua proposta
neopirrnica. O problema consiste em investigar em que medida Porchat est s retomando o pirronismo antigo; em que
medida ele desenvolve no neopirronismo o que j estava posto pelo pirronismo antigo; em que medida ele est ousando em
relao a essa filosofia. Nesse sentido necessrio fazer uma leitura da proposta neopirrnica tanto luz das fontes
antigas do pirronismo, em especial as Hipotiposes Pirrnicas de Sexto Emprico, como tambm de autores contemporneos
que discutem os principais problemas com os quais Porchat se ocupa.
O estudo tem mostrado que Porchat desenvolve sua proposta neopirrnica de forma bastante prxima ao
pirronismo antigo, realizando uma atualizao dessa filosofia luz das questes colocadas pela cincia emprica moderna e
contempornea, permanecendo razoavelmente fiel ao esprito do pirronismo antigo. A interpretao que oferece das noes
de fenmeno e de vida comum e as respostas s objees clssicas dirigidas ao pirronismo constituem a via de acesso
para compreenso de sua proposta neopirrnica.
Apoio: PIBIC/CNPq
Participantes:
177
por
tais
e a
que
DAS
TAREFAS
NA
ARTE
BRASILEIRA
A presena de artfices, artistas, oficiais mecnicos no Brasil colonial foi importante para a produo de todo tipo de
bens para a vida cotidiana dos habitantes, estes mestres produziam artigos para complementar ou substituir o que era
trazido de Portugal ou mesmo aquilo que no era possvel trazer.
Minas Gerais era uma regio montanhosa distante do litoral. A distncia e a dificuldade do transporte faziam com
que seus habitantes encontrassem solues nas matrias primas e mo de obra locais. Suas vilas possuam na igreja um
importante ponto de interao social e religiosa da comunidade, e ali se manifestavam os diversos ?fazeres? artsticos e
artesanais.
A partir dos anos de 1920, com a Semana de Arte Moderna e o primeiro Centenrio da Independncia do Brasil,
acentuou-se a busca por uma identidade nacional que pudesse representar um ideal nacionalista de autenticidade esttica,
um redescobrimento do Brasil (MACHADO, 1969, p.20) por meio da arte e da cultura.
Os intelectuais modernistas elegeram as artes e a arquitetura mineiras como verdadeiros exemplares da nossa arte:
consideram os fatores histricos culturais; a localizao geogrfica entre montanhas, distante da influncia estrangeira dos
portos; a miscigenao da populao, ?laicizao do culto religioso em funo da interdio das ordens regulares na
regio? (OLIVEIRA, 2001, p.147). A partir dos anos 1930, o SPHAN, atual IPHAN ? Instituto do Patrimnio Histrico
Nacional, entendeu o barroco da regio de Minas Gerais como possuidor de caractersticas prprias, que o diferenciavam
da metrpole, o termo ?Barroco Mineiro? cunhado e discutido por Lourival Machado (1969), na dcada de 1940, termo
este que passou ser sinnimo de arte sacra da regio.
O ano de 1937 marca o nascimento do SPHAN, tendo como fundador e primeiro diretor Rodrigo de Mello Franco de
Andrade.
Mrio de Andrade trabalhava como colaborador no anteprojeto da criao da repartio (MARTINS, 1987), foi
quando Judith Martins entrou para o grupo de pesquisadores da instituio..
Rodrigo Andrade era um chefe estudioso e dedicado. Exigia de seus subordinados o mesmo, incentivava o estudo e
a pesquisa. Judith Martins compilou verbetes, citaes e documentos referentes aos artistas, artfices e oficiais mecnicos
que atuaram em Minas Gerais nos sculos XVIII e XIX (MARTINS, 1974) publicando um dicionrio sobre estes artesos que
foi tomado como a base desta pesquisa de Iniciao Cientfica.
A pesquisa buscava no Dicionrio de Judith Martins os ofcios que eram praticados nestas Minas Gerais dos sculos
XVIII e XIX e procurava estabelecer relaes entre os dados, anotaes e verbetes para desenvolver um banco de dados
que permitisse ver estas informaes por diferentes ngulos, que favorecesse a futuras pesquisas em Histria da Arte.
Os dados apresentados no dicionrio foram divididos, para efeito desta Iniciao Cientfica em: sobrenome, nome,
atividade (ofcio), matria prima, ano (da atividade/do documento/do dado), cidade, local, obra, valor (quando houvesse),
perodo (quando tempo durou), anotaes1 (duplicidade de atividade), anotaes 2 (duplicidade de valor).
Foi possvel gerar uma planilha, em formato Excel, com estes dados de modo que separados por colunas, alinhados
por diferentes focos de interesses, pudesse criar novas informaes por ?tabelas dinmicas?, que datam, somam, separam
por perodos, por locais, por ofcios, por matrias primas.
J nesta primeira etapa do trabalho pudemos constatar e localizar alguns oficiais que transitavam entre diferentes
ofcios, que eram canteiro/pedreiro, carpinteiro/marceneiro, carpinteiro/pedreiro, dourador/pintor; alguns transitavam entre
ofcios de diferentes matrias primas como carpinteiro (madeira) e pedreiro (pedra), mostrando habilidades e
conhecimentos tcnicos com diferentes instrumentos e materiais.
Em Portugal, as atividades dos oficiais mecnicos e suas relaes entre os diversos ofcios e oficiais eram
controlados por regras estabelecidas por um regimento que norteava a produo artstica e qualidade produzida, bem como
as regras para que se ingressasse dentro de cada ofcio.
O ?Livro dos Regimentos dos Officiaes mecanicos da mui nobre e sempre leal cidade de Lixboa (1572)? (CORREIA,
1926) apresenta as relaes estabelecidas entre os oficiais, o nmero mnimo de aprendizes permitido por cada oficial
dentro de sua loja, o que o solicitante precisa produzir no exame de ofcio para ser julgado pelo juiz, os valores de multas e
taxas a serem pagas, e mais regras pertinentes a cada ofcio.
Dentre os muitos ofcios que este regimento apresenta foram elencados os que dialogavam com os ofcios que
Judith Martins apresentava em seu dicionrio e os que dialogavam com a arte material, a arte feita para durar (a arte
efmera e festiva barroca, no foi contemplada neste trabalho, e nem os oficiais que a realizavam), elencado os ofcios,
segue a tentativa de descobrir o que era necessrio para se tornar um mestre em seu ofcio.
Assim uma nova tabela foi criada contemplando: ofcio (ourives, lapidrio, batifolhas, douradores, picheleiro, latoeiro,
serralheiro, guadamecilheiro, pintor, pedreiro, taipeiro, carpinteiro, torneiro, oleiro); matria-prima; peas (se produz algum
objeto especfico); objeto de exame de ofcio (peas produzidas para a aprovao no exame de ofcio); Santo (relao entre
o ofcio e a devoo crist); questes do ofcio (alguma informao relevante); equipamento (do ofcio). O Dicionrio
Bluteau (1728) (o primeiro da Lngua Portuguesa, do sculo XVIII) foi til para solucionar as distncias temporais e elucidar
grandes lacunas em termos de definies dos termos.
Por este levantamento, foi possvel perceber que os exames de ofcio eram algo muito minucioso. Exigiam do
candidato a disponibilidade de material e ferramentas para executar as peas, muitas destas peas deveriam levar dias
para serem concludas. As peas exigiam que o candidato mostrasse toda a sua habilidade e domnio da tcnica e matria
prima na confeco dos objetos solicitados, que eram cheios de detalhes pr-estabelecidos, mas que exigiam do candidato
que este tivesse um senso criativo e esttico apurado que pudesse agregar a pea seu valor pessoal, isso tambm era
parte do exame.
Os ltimos documentos pesquisados foram as reprodues digitais do Arquivo Histrico da Cmara de Mariana,
Fundo Cmara Municipal de Mariana, conservado junto ao ICHS ? Instituto de Cincias Humanas e Sociais da Universidade
Federal de Ouro Preto, Tabela de Srie 2 Provises, Patentes, Sesmarias Posses e Ofcios e 2.3 Registro de Cartas de
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So Paulo
2011
Projeto de Pesquisa
Ttulo: Atividade fsica em pacientes submetidas mamoplastia redutora
Nome do aluno:
Bruno de Souza Oliveira Fonto
Nome do orientador:
Prof. Dr. Miguel Sabino Neto
Nome do co-orientador:
Dra. Vanessa Contato Lopes Resende
Local de Trabalho:
1- INTRODUO
A sade composta por diversos fatores inclusive bem-estar fsico e psquico (WHO, 1958). Nesse sentido,
considera-se um grande progresso da medicina moderna a compreenso de que a avaliao dos resultados do tratamento
no deve ser feita apenas por exames clnico-laboratoriais ou pela equipe mdica, mas tambm pelos prprios pacientes
(Silva, 2007). Assim, pode-se avaliar o impacto total de um tratamento, sob a perspectiva do paciente, seja qual for a
tcnica cirrgica utilizada, uma vez que o que se deseja atingir um resultado esttico e funcional que melhore o impacto
fsico, emocional e social da vida do paciente.(Kokuba, 2006)
Dentre as alteraes das mamas, grande ateno dada para a hipertrofia mamria, que foi inicialmente definida
como aumento da glndula mamria acima dos limites fisiolgicos. Porm o conceito de hipertrofia mamria ultrapassa a
simples mensurao do tamanho das mamas (GONZALES et al., 1993).
FRANCO & REBELLO (1977) classificaram as hipertrofias mamrias em trs diferentes graus. O primeiro grau diz
respeito a uma desproporo entre o tamanho das mamas e o biotipo da paciente, sendo as queixas relativas e geralmente
de ordem esttica. So classificadas como segundo grau as hipertrofias mamrias acompanhadas de dores nas costas,
cansao acentuado ao final do dia e presena de marcas nos ombros decorrentes da compresso causada pelas alas da
vestimenta feminina.
Correspondem ao terceiro grau as hipertrofias cujos mamilos podem estar situados no nvel da regio umbilical; so
os casos extremos. H maior dificuldade em vestir-se, agravamento das dores nas costas e marcas nos ombros, leses na
pele e pode haver casos de sobrecarga circulatria, dispnia e alteraes sseas na coluna vertebral.
Baseando-se em critrios objetivos, sem anlise da sintomatologia, SACCHINI (1991) utilizou a mdia das medidas
realizadas entre o mamilo e o sulco inframamrio, e entre o mamilo e o esterno para classificar as mamas, individualmente,
em pequena, mdia e grande. So consideradas pequenas as mamas cuja mdia for menor do que nove; se a mdia
estiver entre nove e onze essas mamas sero classificadas como mdias. As mamas grandes so as de mdia maior do
que onze.
Nos casos de hipertrofia mamria, a correo feita atravs da mastoplastia redutora, um procedimento cirrgico
que traz um alto grau de satisfao para as pacientes, independentemente da tcnica cirrgica utilizada, apesar de algumas
vezes resultar em assimetrias, alteraes de sensibilidade da placa arolo papilar e cicatrizes inestticas (SERLETTI et al.,
1992).
A maioria das mulheres que procuram o cirurgio plstico para mamoplastia redutora o fazem para alvio dos
sintomas fsicos associados com a hipertrofia mamria. As queixas comuns incluem dor nas costas, pescoo e ombros. No
entanto, essas mulheres, muitas vezes tambm apresentam sinais de reduo da atividade fsica e da sade de uma forma
geral, incluindo baixa autoestima ( SINGH et al., 2010).
A relao entre atividade e sade fsica no recente, tendo sido mencionada em antigos textos chineses, indiano,
gregos e romanos. No entanto, somente nas ltimas trs dcadas que se pode confirmar que o sedentarismo tem uma
relao direta com as taxas de mortalidade da populao ( STEPHENS ) . Estudos epidemiolgicos tm demonstrado forte
relao entre a inatividade e a presena de fatores de risco cardiovascular como hipertenso, resistncia insulina,
diabetes no insulino-dependente, dislipidemia e obesidade ( RENNIE et al., 2003 ). Por outro lado, a prtica regular de
atividade fsica tem sido recomendada para a preveno e tratamento das doenas supracitadas, doenas crnicas como
osteoporose, alguns tipos de cncer, como o de clon e o de mama, reduo do estresse e melhora da autoestima.Tal
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2 ? OBJETIVOS E METAS
O objetivo deste estudo avaliar o nvel de atividade fsica em mulheres submetidas mamoplastia redutora,
atravs da aplicao do Questionrio Internacional de Atividade Fsica proposto pela Organizao Mundial da Sade (IPAQ)
(Anexo II) em 1998. Esta investigao ir contribuir para a identificao de parmetros de evoluo da qualidade de vida
destas pacientes.
3 ? MATERIAIS E MTODOS
Ser realizada uma pesquisa
controlada, aleatorizada, aberta. A coleta
Plstica de Mama, Disciplina de Cirurgia
de So Paulo ? SP.
A Casustica ser composta de
mamria, com desejo de realizar cirurgia
seguir.
sero
posteriormente
classificados
de
acordo
com
Sedentrio ? No realiza nenhuma atividade fsica por pelo menos 10 minutos contnuos durante a semana;
Insuficientemente Ativo ? Consiste em classificar os indivduos que praticam atividades fsicas por pelo menos 10
minutos contnuos por semana, porm de maneira insuficiente para ser classificado como ativos. Para classificar os
indivduos nesse critrio, so somadas a durao e a freqncia dos diferentes tipos de atividades (caminhadas +
moderada + vigorosa). Essa categoria divide-se em dois grupos:
Insuficientemente Ativo A ? Realiza 10 minutos contnuos de atividade fsica, seguindo pelo menos um dos critrios
citados: freqncia 5 dias/semana ou durao ? 150 minutos/semana;
Insuficientemente Ativo B ? No atinge nenhum dos critrios da recomendao citada nos indivduos
insuficientemente ativos A;
Ativo ? Cumpre as seguintes recomendaes: a) atividade fsica vigorosa ? > 3 dias/semana e > 20 minutos/sesso;
b) moderada ou caminhada ? > 5 dias/semana e > 30 minutos/sesso; c) qualquer atividade somada: > 5 dias/semana e
>150 min/semana;
Muito Ativo ? Cumpre as seguintes recomendaes: a) vigorosa ? > 5 dias/semana e > 30 min/sesso; b) vigorosa ?
> 3 dias/semana e > 20 min/sesso + moderada e ou caminhada 5 dias/semana e > 30 min/sesso.
3 ? RESULTADOS PARCIAIS
As 30 pacientes do grupo cirrgico ( caso ) j foram operadas. 29 pacientes responderam aos 2 questionrios; uma
delas no respondeu ao segundo, somente ao primeiro.
Todas as pacientes do grupo controle foram operadas. Porm, todas j responderam aos 2 questionrios.
Contudo, os dados fornecidos pelos questionrios ainda no foram estatisticamente analisados.
4 ? DISCUSSO
Nenhuma anlise estatstica foi feita at o momento. Assim que tabelados, os resultados sero submetidos a testes
estatsticos. Ser aplicado o teste de Wilcoxon para comparar a evoluo dos dois grupos, e o teste de Mann-Whitney, para
comparar os dois grupos entre si.
O projeto no apresentou grandes dificuldades para execuo, apenas o fato de 1 paciente do grupo cirrgico no
ter respondido ao segundo questionrio por problemas pessoais.
5 ? APOIO
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico ? CNPq.
Participantes:
verifica-se
necessidade
Participantes:
de
uma
doena
respiratria
caracterizada
por
inflamao
crnica,
decorrente
de
obstruo,
hiper-responsividade e inflamao das vias areas. Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), cerca de 300
milhes de pessoas tm asma no mundo, sendo 60% crianas. O diagnstico baseado essencialmente na anamnese e
exame fsico. O objetivo do tratamento prevenir as crises de sibilncia e minimizar a intensidade e durao dos sintomas
durante um episdio de descompensao. Os corticosteroides inalatrios so os principais medicamentos utilizados no
tratamento de manuteno do paciente. Eles reduzem a frequncia e a gravidade das crises. Efeitos adversos dependem
do tipo de medicamento, dose e tempo de uso. Devido a todos esses fatores, torna-se importante avaliar o perfil de
crescimento das crianas asmticas em nosso meio.
Objetivo:
Avaliar a velocidade de crescimento estatural e o ganho de peso de crianas asmticas pr-pberes relacionando-a
com: gravidade e controle da doena, medicamentos utilizado, condio nutricional, presena de outras doenas alrgicas,
tabagismo e presena de animais domsticos em domiclio.
Mtodos:
Por meio de estudo de coorte retrospectiva, foram analisados pronturios de crianas (idade inferior a 9 anos) com
diagnstico de asma de acordo com os critrios do Global Initiative for Asthma (GINA) 1, sensibilizados para aeroalrgenos,
que tiveram seguimento ao menos por um ano, no Ambulatrio da Disciplina de Alergia, Imunologia Clnica e Reumatologia
do Departamento de Pediatria da Unifesp. Foram excludas as crianas que tinham asma de origem no alrgica, possuam
outras doenas crnicas no alrgicas, que receberam corticosterides por via oral por 15 dias consecutivos ou mais e os
que utilizaram outros medicamentos imunossupressores.
Utilizando os critrios de incluso e excluso incluiu-se no estudo 90 crianas com asma. Alm dos dados coletados
relacionados doena, foram anotados os valores individuais de peso e estatura, que foram utilizados para clculo do
escore z do ndice de massa corporal (ZIMC) e estatura para idade (ZE) utilizando o pacote estatstico Anthro Plus WHO
3.0.2. A partir da variao da estatura em um ano calculou-se a velocidade de crescimento em um ano, que foi expressa
sob a forma de escore z (ZVC) conforme proposto por Tanner, 1966.
Para anlise estatstica utilizou-se o pacote estatstico SPSS 19.0, as variveis contnuas foram testadas quanto a
sua normalidade por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov e comparadas por meio do teste de Mann-Whitney (dados no
paramtricos) e t-Student (paramtricos) para variveis independentes. Para as variveis qualitativas utilizou-se o teste do
Qui-quadrado e exato de Fisher. Adotou-se 5% como nvel de significncia.
Resultados:
Na amostra estudada predominou o gnero masculino 60/9 (66,7%) e a mediana de idade foi de 5,3 anos (0,9-8,4).
Os distrbios nutricionais mais prevalentes foram o risco para sobrepeso 15/85 (17,7%), sobrepeso 5/85 (5,9%) e
obesidade 7/85 (8,2%). Somente uma criana tinha baixa estatura 1/90 (1,2%).
Em relao classificao da asma observou-se a forma intermitente em 21/88 (23,8%), persistente leve em 33/88
(37,5%) e persistente moderada em 34/88 (38,6%) dos pacientes avaliados. Rinite alrgica e dermatite atpica,
concomitantes a asma, foram descritas em 87/88 (98,9%) e 32/88 (36,4%) das crianas, respectivamente. A gravidade da
asma no se associou com a presena de outras doenas atpicas, excesso de peso (risco para sobrepeso, sobrepeso e
obesidade), gnero, tempo de aleitamento materno total, presena de animais domsticos e nem com tabagismo em
domicilio. Por sua vez, crianas com asma persistente moderada (ZVC = -1,11,9) tiveram piores valores da ZVC em
relao aquelas com asma intermitente (ZVC = -0,11,9) e moderada leve (ZVC = 0,21,9) (Teste de ANOVA, p = 0,023 e
Comparao mltipla de Tukey: moderado vs intermitente -1,31; p = 0,038).
Baixa velocidade de crescimento (ZVC < -2) foi observada em 11/79 (13,9%) da amostra estudada. No se verificou
diferena estatisticamente significante com gnero, idade, crises interconsulta, condio nutricional, presena de animais
domsticos e tabagismo em domiclio, aleitamento materno total (< 6 meses), presena de rinite e dermatite atpica no
grupo de pacientes com ZVC < e > -2. Baixa velocidade de crescimento (ZVC < -2) foi observada com maior frequncia no
grupo de crianas com asma persistente moderada em relao s formas persistente leve e intermitente (7/11 ? 63,6% vs
21/68 - 30,2%; p = 0,047).
Concluso:
H maior comprometimento da velocidade de crescimento em crianas asmticas com formas de maior gravidade.
Alm da prpria doena, o uso de corticosteroides pode colaborar para tal comprometimento. Salienta-se assim a
importncia do monitoramento da condio nutricional de crianas com asma.
Participantes:
NO
RECEPTOR
DO
TSH
EM
PACIENTES
COM
HIPOTIROIDISMO
O hipotiroidismo subclnico uma condio clnica muito frequente, variando entre 4 e 20% na populao adulta. O
diagnstico do hipotiroidismo subclnico baseia-se apenas nas alteraes laboratoriais, sendo definido por concentraes
de hormnios tiroidiano livre (T4) normais concomitantes a concentraes elevadas de tirotropina (TSH). A grande maioria
dos casos deve-se doena autoimune tiroidiana incipiente, denominada tiroidite de Hashimoto (60-80% dos casos). Os
demais casos podem ter causas variadas, dentre essas temos a resistncia ao TSH. Nessa condio a clula folicular
tiroidiana passa a necessitar de concentraes maiores de TSH para exercer sua ao de sntese hormonal. J foi
demonstrado que variantes genticas que levam a inativao do receptor do TSH (TSHR) esto correlacionadas a esta
condio. Propomos nesse projeto investigar se pacientes com hipotiroidismo subclnico no autoimune apresentam as
variantes genticas do receptor do TSH, assim como calcular a frequncia em nossa populao. O estudo visa entender
melhor como as causas no autoimunes de alteraes isoladas das concentraes de TSH, alteraes da regulao do
ponto de equilbrio do eixo hipfise-tiroidianal, alm de poder auxiliar no diagnstico molecular e etiolgico dessa condio
podendo sugerir novas propostas de interveno teraputica nessa populao. Para isso foram analisadas amostras de
sangue perifrico de pacientes, atendidos nos ambulatrios do Servio de Endocrinologia da UNIFESP-EPM, que
apresentam: TSH acima do limite de referncia do mtodo, T4 livre normal, anticorpos anti tiroglobulina e anti-tiroperoxidase
normais, ultrassonografia de tiroide sem sinais de tireoidite. Observamos, at o momento, na anlise do sequenciamento do
gene para o TSHR, ausncia de alterao mutacional nos paciente estudados. Nosso principal achado foi um polimorfismo,
D727E no xon 10, j descrito por outros trabalhos, mas que tambm frequente na populao normal.
Participantes:
FUMO,
LCOOL,
SUBSTNCIAS
PSICOATIVAS
EM
UMA
COORTE
DE
ADOLESCENTES
O consumo de drogas lcitas e ilcitas cresce assustadoramente no mundo, tendo levado a um debate sem
precedentes entre os profissionais que lidam com adolescentes. Este estudo teve como objetivos avaliar a frequncia e os
fatores associados exposio ao fumo, lcool e substncias psicoativas em uma coorte de adolescentes infectados pelo
HIV.
Estudo prospectivo, realizado de agosto/2012 a maro/2013, no centro de Atendimento da Disciplina de Infectologia
Peditrica da UNIFESP, com 56 sujeitos (10-22anos) infectados pelo HIV por via vertical. Foi utilizado o questionrio
ASSIST (Alcool Smoking and Substance Involvement Screening Test), contendo 8 questes sobre o uso de nove classes de
substncias psicoativas (fumo, lcool, maconha, cocana, estimulantes, sedativos, inalantes, alucingenos, e opiceos).
Cada resposta corresponde a um escore que varia de 0 a 4, sendo a faixa de escore de 0 a 3 indicativa de uso ocasional,
de 4 a 15 indicativa de abuso e ? 16 sugestiva de dependncia. As variveis independentes avaliadas foram idade, gnero,
escolaridade, renda familiar, orfandade, atividade fsica, classificao clnica e imunolgica do HIV, uso de antirretrovirais
(TARV), carga viral do HIV e contagem de clulas TCD4+.
Vinte e oito participantes eram do sexo masculino (50%), idade mediana de 15,2 anos, 46(82,1%) com
manifestaes clnicas de carter moderado ou grave (categorias clnicas B ou C) e 10(17,8%) de carter leve ou ausente
(A ou N). No momento da realizao do questionrio, 44(78,6%) estavam em uso de TARV, tendo a maioria
comprometimento imunolgico moderado ou grave (45; 80,4%). O uso de substncias psicoativas em algum momento da
vida foi referido por 8 jovens (14,3%) em relao ao tabaco, 24(42,9%)
ao lcool, 3(5,4%) maconha
e 1(1,8%)
anfetamina. Os escores para cada droga sugeriram abuso e necessidade de interveno breve para tabaco, lcool e
maconha em 5(8,9%), 7(12,5%) e 2(3,6%) adolescentes, respectivamente. No houve associao com significncia
estatstica entre os escores para cada substncia e todas as variveis independentes consideradas.
A frequncia do uso de fumo, lcool e substncias psicoativas foi semelhante a de outros estudos brasileiros com
adolescentes sem HIV/Aids, indicando a necessidade de acompanhamento constante dessa populao,
possibilitando a
profilaxia e intervenes precoces.
Participantes:
eles:
Resultados at o momento
- Quanto ao processo de consentimento:
Foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) nos 13 pacientes participantes do estudo.
Para analisar se os pacientes compreenderam o processo de consentimento foi aplicado um questionrio e dentre
TPICA
NO
TRATAMENTO
DE
QUERATOSES
ACTNICAS
NOS
RECEPTORES
DE
Paulo;
1. Identificao
1.1. Nome do Bolsista: Vinicius Campos Bergamo;
1.2. Nome do Orientador: Prof. Dr. Cludio Arnaldo Len;
1.3. Local de Execuo: Ambulatrio de Dor do Setor de Reumatologia Peditrica da Universidade Federal de So
1.4. Ttulo
Fibromialgia Juvenil?.
do
Projeto:
?Estudo
Da
Ressonncia
Magntica
Funcional
Cerebral
Em
Adolescentes
Com
2. Introduo
2.1. Contextualizao da Literatura Pertinente
A fibromialgia juvenil (FMJ) uma sndrome de etiologia multifatorial, caracterizada por dor musculoesqueltica
difusa e crnica/recorrente, especialmente em pontos dolorosos pr-determinados. Estmulos externos, como traumas e
estresse, podem contribuir para o desencadeamento da fibromialgia. Contudo, uma sensibilizao do sistema nervoso
central considerada como um aspecto maior da doena. Estudos sugerem que um funcionamento anormal do sistema
nervoso central, resulta na amplificao na transmisso e interpretao da dor.
Baseando-nos em estudos com uso de
ressonncia magntica funcional (RMf), que sugerem que mudanas estruturais e funcionais possam ser observadas em
reas cerebrais que no esto diretamente implicadas no processamento da dor ?clssico? e
que o sistema nervoso
central sofra uma reorganizao funcional e estrutural em pacientes adultos com dor crnica, supomos encontrar em
crianas/adolescentes com dor crnica estas alteraes. Alm disso, esta plasticidade central poderia, por sua vez,
influenciar as percepes sensoriais, afetivos e cognitivos relacionados a dor
2.2. Contextualizao dos Objetivos Propostos
Este estudo tem como objetivo principal avaliar e comparar a ativao cerebral de adolescentes com dor crnica
por meio RMf diante de estmulos pressricos discretos. A amostra ser composta por 30 indivduos com idades entre 14 e
17 anos, de ambos os sexos, pareados por idade, gnero, nvel socioeconmico e escolar, dispostos em 3 grupos: a) FMJ,
diagnosticados h pelo menos 6 meses, segundo os critrios do Colgio Americano de Reumatologia; b) AIJ poliarticular
em atividade (com durao da doena acima de 6 meses), com diagnstico segundo os critrios da ILAR e; c) Controle,
composto por crianas/adolescentes aparentemente saudveis, sem queixas de dor.
Os objetivos secundrios so:
a) Comparar os nveis de resposta apresentadas entre os grupos;
b) Inferir os nveis subjetivos de dor.
2.4. Atividades Desenvolvidas
Para o incio do Projeto, foi desenvolvida uma planilha eletrnica, em que h o levantamento de todos os casos do
Ambulatrio de Dor, com os perfis dos pacientes, alm de dados clnicos e demogrficos. So, no total, 181 pacientes, dos
quais 140 so do sexo feminino e 41 so do sexo masculino. A faixa etria varia de 6 a 24 anos, com a mdia de idade de
14,9 anos. Os exames-piloto de RMf j foram iniciados no Hospital Israelita Albert Einstein e estamos aguardando as
definies dos primeiros parmetros para a elaborao das anlises. O Projeto j fora aprovado pelo CEP.
3. Materiais e Mtodos
3.1. Materiais e Equipamentos Utilizados na Pesquisa
O aparelho de RMf encontra-se no Hospital Israelita Albert Einstein. Utilizamos o computador do Ambulatrio da
Dor para a incluso dos dados dos pacientes.
3.2. Mtodos
Pgina 470 de 759
32,72%
41,98%
65 40,12%
41 25,31%
16 9,88%
Percentagem
4.11. Diagnsticos
A tabela abaixo nos fornece os dados referentes aos diversos achados diagnsticos dos 181 pacientes. Eles foram
separados em 6 categorias: Dor Msculo-esqueltica Idioptica (DMI), Fibromialgia Juvenil (FMJ), Hipermobilidade Articular
(HMA), Cefalia, Sndrome de Amplificao Dolorosa (SAD) e Outros.
Diagnsticos
N de pctes Percentagem
DMI 94 51,93%
FMJ 51 28,18%
HMA 25 13,81%
Cefalia
9
4,97%
SAD 55 30,39%
Outros
44 24,31%
4.12. Aderncia Multiprofissional
Dentre os 162 pacientes estudados, 86 (53,09%) realizam algum tipo de tratamento multidisciplinar, sendo eles:
Fisioterapia, Psicologia, Nutrio, Odontologia e Acupuntura. A tabela abaixo traz os resultados:
Aderncia Multi
N de pctes
Fisio 54 33,33%
Psico 64 39,51%
Nutri 49 30,25%
Odonto
12 7,41%
Acupuntura
8
4,94%
Total 86 53,09%
Percentagem
Percentagem
59,26%
33 20,37%
40 24,69%
68 41,98%
43 26,54%
74 45,68%
42 25,93%
28 17,28%
48 29,63%
46,91%
18,52%
46 28,40%
aos
Fatores
Desencadeantes
de
Melhora
dos
162 pacientes
Fatores
N de pctes Percentagem
Desencadeantes
106 65,43%
Melhora
119 73,46%
4.15. Antecedentes
Referente aos Antecedentes dos pacientes, foram questionados antecedentes Traumticos, Infecciosos e Vacinais.
Segue abaixo a tabela com os resultados.
Antecedentes
N de pctes Percentagem
Trauma
16 9,88%
Infeco
5
3,09%
Vacinao 12 7,41%
4.16. Uso de Computador
O quesito Uso de Computador foi dividido em 3 categorias: Ausncia de uso, At 1 hora/dia e Mais de 1 hora/dia.
Segue abaixo a tabela:
Uso de Computador
N de pctes
No 94 58,02%
At 1 hora/dia 29 17,90%
Mais de 1 hora/dia
29 17,90%
Percentagem
Percentagem
N de pctes
Percentagem
N de pctes
Percentagem
Pgina 473 de 759
4,94%
3,09%
3,70%
4,94%
9,26%
6,17%
6,17%
13,58%
3,70%
9
5,56%
Percentagem
65 40,12%
95 58,64%
65 40,12%
N de pctes
152 93,83%
8
4,94%
Percentagem
Percentagem
(Asteraceae)
reduz
inflamao
remodelamento
de
vasos
Autores: 1Sakoda, C.P.P.*, 2Toledo, A.C., 2Pinheiro, N.M., 2Perini A., 1Grecco, S., 2Tiberio, I.F.L.C., 2Hiyane, M.I.,
2Camara, N.O.S., 2Martins, M.A., 1Lago, J.H.G., 1Prado, C.M.; 1Universidade Federal de So Paulo ? Diadema/SP/Brasil,
2Universidade de So Paulo ? So Paulo/SP/Brasil.
Introduo: Asma definida como uma doena inflamatria crnica que pode levar a alteraes estruturais
pulmonares, incluindo inflamao e remodelamento vascular e tecidual. Demonstramos anteriormente que a Sakuranetina
foi eficaz na reduo da
inflamao e do remodelamento das vias areas em modelo experimental de asma. Objetivo:
Nossa hiptese que a Sakuranetina (5,4'-diidroxi-7-metoxiflavanona), um composto flavonodico derivado de uma planta,
possa tambm reduzir as alteraes vasculares no pulmo neste modelo murino de asma. Mtodos: Camundongos Balb-C
machos (6-8 semanas) foram sensibilizados por injeo via intraperitoneal de ovoalbumina (OVA)+alumen nos dias 0 e 14 e
posteriormente receberam inalao com OVA 1% nos dias 22, 24, 26 e 28. Sakuranetina (20mg/Kg/animal-intranasal) ou
dexametasona (5mg/Kg/animal-sc) foram administradas diariamente, iniciando no dia 22. No dia 29, os pulmes foram
removidos e submetidos s tcnicas histolgicas convencionais e colorao histoqumica com Picrossrius (fibras
colgenas), Resorcina-Fucsina (fibras elsticas) e LUNA (eosinfilos). Foi ainda realizada imunohistoqumica para visualizar
a ativao de NFkB e 8-isoprostano (marcador indireto de estresse oxidativo). Foram utilizadas anlises morfomtricas para
quantificao. Foram dosadas citocinas (RANTES, IL-5, IL-4, Eotaxina, TNF-a, IFN-g, IL-10 e VEGF) por BioPlex no
homogenato pulmonar. Resultados: A sakuranetina reduziu o nmero de eosinfilos, o contedo de fibra elstica, a
espessura da camada muscular lisa, as clulas positivas para NFkB e a rea positiva para 8-isoprostano na parede de
vasos peribrnquicos induzidos pela exposio repetida a ovoalbumina. No homogenato de pulmo, a Sakuranetina reduziu
RANTES, IL-5, Eotaxina e VEGF nos animais expostos OVA. No houve diferena significativa dos animais sensibilizados
com OVA e tratados com Sakuranetina daqueles tratados com dexametasona. Concluso: Nossos dados demonstram que
a Sakuranetina reduziu inflamao e remodelamento vascular neste modelo experimental de asma, sugerindo uma
atividade anti-inflamatria e antioxidante observada pela reduo da ativao de NFkB, citocinas Th2, VEGF e estresse
oxidativo. Este composto deve ser mais investigado a fim de ser considerado como uma abordagem teraputica alternativa
na asma dado que seus efeitos foram semelhantes aos observados pelo tratamento com corticosterides. Apoio Financeiro:
FAPESP, CNPq, LIM-20 HCFMUSP.
Participantes:
rotina do ambulatrio de
Ressalta-se a dificuldade
para a formulao dos
tanto nacionais, quanto
Referncias Bibliogrficas
(1) Elito Junior J, Montenegro NA, Soares Rda C, Camano L. [Unruptured
ectopic pregnancy: diagnosis and treatment. State of art]. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrcia. 2008 Mar;30(3):149-59.
(2) Fujiwara H, Motoyama M, Koike T, Ogawa S, Shibahara H, Suzuki M. [Doubling time of
urine human chorionic gonadotropin after assisted reproductive technology]. Sterility and
Fertility, 2005, october; 84(4): 1040-1042.
(3) Banhart K, Morse CB, Sammel M, Shaunik A, Allen-Taylor L, Oberfoell N, Takacs P,
Chung K. [Performance of human chorionic gonadotropin curves in women at risk for
ectopic pregnancy: exceptions to the rules]. Fertility and Sterility, 2012, january; 97(1):
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(4) Stone BA, Vargyas JM, Ringler GE, March CM, Marrs RP. [The rate at which serum
total beta-subunit human chorionic gonadotropin increases after embryo transfer is a
predictor of the viability of pregnancy and an identifier of determinants of pregnancy].
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human chorionic gonadotropin curves for the diagnosis of women at risk for ectopic
pregnancy]. Fertility ans Sterility, 2006, august; 86(2): 454-459.
(6) Ertzeid G, Tanbo T, Dale PO, Storeng R, Moorkrid L, Abyholm T. [Human chorionic
gonadotropin levels in successful implantations after assisted reproduction techniques].
Gynecology and Endocrinology, 2002, 14: 258-263.
Participantes:
COMO
UM
DISPOSITIVO
DE
MUDANA
CURRICULAR
NO
CURSO
MDICO
DA
Relatrio Parcial
Alana Lusa Calixto Carlos da Silva
Orientadora
Profa. Rosemarie Andreazza
Pesquisadores Associados
Prof. Dr. Tarcsio de Oliveira Barros Braz
Acad. Albanett Barreto Nestor
Acad. Wumathylla Silva Santana
Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina
Universidade Federal de So Paulo
So Paulo
2013
Introduo
A aproximao do curso de Medicina da realidade do Sistema nico de Sade (SUS) ponto importante colocado
na reestruturao do currculo mdico. A Constituio Federal de 1988 coloca o SUS como responsvel por ordenar a
formao profissional na rea de Sade, entretanto a despeito do preceito constitucional o estudante de medicina tem se
mantido distante do perfil de mdico que a maioria da populao necessita.
nesta direo que Governo Federal abre um contingente de polticas institucionais visando transformao na
formao dos profissionais de sade. O
lanamento pelo Ministrio da Sade (MS) em conjunto com o Ministrio da
Educao do Programa Nacional de Reorientao da Formao Profissional em Sade (Pr-Sade), que visa adequao
da graduao dos profissionais da rea da sade s necessidades do SUS., em 2005 um exemplo destas iniciativas
O curso mdico da Escola Paulista de Medicina vem experimentando, desde o final dos anos 90, modificaes em
seu currculo tendo participando de todos os editais lanados pelo MS e MEC visando transformao dos processos de
ensino desde 2001, ainda, com o Promed.
Objetivo
Buscar
compreender como os professores vivenciam e/ou vivenciaram as aes colocadas por estas polticas
e
com as percebem na sua prtica docente .
Percurso Metodolgico
Desde o comeo da pesquisa, em meados de 2012, j foi percorrido um longo caminho, no qual um dos obstculos
foi o trmite deste no Comit de tica em Pesquisa da Unifesp (CEP- no 103403). Aps esta tramitao pde-se dar
efetivamente o andamento esta investigao de carter qualitativo a partir de um estudo de caso.
Todas as entrevistas foram realizadas
por dois pesquisadores-acadmicos, a partir do roteiro elaborado
previamente, e foram gravadas em meio digital com anuncia dos entrevistados que assinavam o Termo de Consentimento
Livre Esclarecido. Todas elas foram transcritas na integra pelos mesmos pesquisadores-acadmicos.
A primeira entrevistada formada em Medicina pela EPM em 1981, fez residncia em Pediatria em 1983 e atua
como professora, trabalhando no Ambulatrio de Pediatria Geral e no Programa de Assistncia no Embu. Coordenadora do
curso mdico da Unifesp de 2002 a 2006, acompanhou a instalao do Promed, programa federal precursor do Pr-Sade,
e acabou acumulando o cargo de Coordenadora do prprio programa na Escola.
A segunda entrevistada tambm formada em Medicina pela EPM, em 1980, fez residncia em Clnica Mdica
(Endocrinologia) em 1983, atua como professora dentro da Disciplina de Clnica Mdica, em Semiologia, e a presente
Coordenadora Adjunta do Pr-Sade Unifesp.
O ltimo entrevistado,
nesta fase, formado em Medicina pela Faculdade do ABC em 1985, fez doutorado em
Infectologia na EPM em 1993, professor da disciplina de Infectologia e ex Coordenador do curso mdico da EPM, cargo
que ocupou at 2012.
Para a anlise do material emprico inicialmente os entrevistadores relatavam oralmente a situao da entrevista.
Posteriormente a transcrio elas foram lidas e discutidas por todos os membros do grupo, levando-se para os seminrios
de pesquisa os principais pontos que chamavam ateno nas falas do entrevistados, destacando-se os temas comuns e
convergentes como tambm identificando-se-se as diferentes vises dos entrevistados.
Neste momento iniciou-se
a segunda fase da investigao onde sero entrevistados os professores da ?ponta? a
serem indicados por estudantes do curso identificados pelos pesquisadores acadmicos como ?estudantes
ativamente
empenhados no currculo, em sua educao mdica?. No decorrer
das conversas com eles para a escolha dos
professores, como
aqueles que representassem
um lder instigante didtico, mas
que tambm fossem identificados
como um espelho para o aluno, um futuro almejado ? o grupo de pesquisa percebeu que seria difcil a equiparao (em
termos quantitativos) de professores dos 3 ciclos dentro do curso mdico. Isso porque h notadamente uma grande
aproximao dos alunos com os professores durante a ltima ciclo do curso ? o internato.
Resultados preliminares
Podemos assim os sumarizar os principais resultados preliminares da pesquisa, a partir apenas da anlise das
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pacientes
portadores
de
ATR
distal
com:
nefrocalcinose,
depurao
de
de
da
Foram includos na coleta de dados os pronturios de pacientes com ATR distal primria. Este diagnstico foi
estabelecido por mdicos do servio e se caracteriza por acidose metablica hiperclormica, normo ou hipocalmica, com
anion gap urinrio positivo e pH urinrio alcalino.
Os pronturios excludos da coleta de dados foram os de pacientes com ATR secundria ou tipo 2 ou 4, de pacientes
com tubulopatias no acidticas e de pacientes com menos de 2 consultas no ambulatrio.
Foram excludos 177 pacientes e includos 28. A coleta de dados foi finalizada sob proposta de dispensa do TCLE
para a Plataforma Brasil por se tratar de um estudo retrospectivo.
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ENTRE
INGESTO
DE
REFRIGERANTES
FUNO
PULMONAR
DE
TABAGISTAS
Introduo: A doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) caracterizada pela obstruo das vias areas. Esta
Obstruo progressiva e est relacionada a uma resposta inflamatria anormal dos pulmes inalao de partculas e/ou
gases txicos, sobretudo fumaa de cigarro. Sabe-se que o principal fator de risco para o desenvolvimento da DPOC o
tabagismo e a inalao de gases txicos. Entretanto, outros fatores ainda pouco identificados podem ter influncia na
funo pulmonar. Levantamos a hiptese de que o consumo excessivo de refrigerantes pode ter associao negativa com a
funo pulmonar de tabagistas adultos. Objetivo: avaliar a associao entre a ingesto de refrigerantes e a funo pulmonar
de tabagistas adultos. Mtodos: Foram avaliados 20 tabagistas adultos (9 homens e 11 mulheres). Todos fizeram
inicialmente uma anamnese sobre problemas de sade prvios e o uso de medicamentos. O tabagismo e o consumo de
refrigerantes foram investigados por auto-relato. A funo pulmonar foi avaliada pela manobra de capacidade vital forada
(CVF) na qual foram determinados, principalmente, o volume expiratrio forado no primeiro segundo (VEF1), a CVF, a
relao VEF1/CVF, o pico de fluxo expiratrio (PFE) e os fluxos entre 25 e 75% do total da manobra forada (FEF 25-75).
Os testes foram realizados utilizando-se espirmetro porttil (Microquark; COSMED, Pavona di Albano, Itlia), de acordo
com os critrios estabelecidos pela American Thoracic Society (ATS, 2002). Resultados: Os participantes apresentaram
mdia de idade de 53 14anos; IMC de 26 4 kg/m2, indicativo de sobrepeso; VEF1 de 78 19 % do predito; CVF de 83
14 % do predito; relao VEF1/CVF de 75 10 % e carga tabgica mdia de 30 25 anos-mao. No houve uma
associao positiva entre a ingesto de refrigerantes e a funo pulmonar dos indivduos avaliados. Dos 20 indivduos,
cinco apresentaram relao VEF1/CVF menor que 70% do previsto, sugestivo de DPOC. Concluso: Com a amostra
estudada no foi possvel estabelecer a relao entre o consumo de refrigerantes e a funo pulmonar de tabagistas
adultos.
Participantes:
2012.
Disponvel
em:
[2] Martinez, M.; Augsburguer, L.; Johnston, T.; Jones, W.W. Adv. Drug Deliver. Rev., v.54, p.805-824, 2002.
[3] Gokbulut, C.; Akar, F.; McKellar, Q.A. The Veterinary Journal, v.172, p.166-172, 2006.
[4] UNITED STATES Pharmacopeial Convention. The United States Pharmacopeia USP 36: the National Formulary:
NF 31. 36th ed. Rockville, 2013.
Participantes:
Em seguida, nos meses de novembro e dezembro, foi feita a ?ligao Blunt? do inserto ao vetor plasmdeo pEntr4,
seguida por uma transformao bacteriana por eletroporao, a fim de que as bactrias incorporassem o plasmdio
contendo a construo com a regio de interesse do gene. As bactrias transformadas foram colocadas para crescer a
37C. Foram realizados minipreps (isolamento do plasmdeo) a partir de cultura com as colnias de bactrias que
cresceram, para que o vetor plasmdeo fosse concentrado e purificado. Uma anlise de restrio deste plasmdeo foi feita
com as enzimas NcoI e SacI/NcoI para verificar a presena do inserto nele. Esta restrio foi analisada em gel de agarose e
foi constatada a presena do cassete de expresso gene-reportador no vetor plasmdeo pEntr4.
Nos meses de janeiro e fevereiro, foi feito o sequenciamento deste miniprep de cultura, a fim de verificar se o inserto
se posicionou corretamente ao vetor plasmdeo pEntr4. A partir deste sequenciamento, pode-se realizar uma nova
transformao bacteriana por quimiocompetncia com o produto da recombinao LR para transferir o cassete
gene-reporter do vetor plasmdeo pEntr4 para o vetor plasmdeo pLent6-Blockit. Essas bactrias foram colocadas para
crescer a 30C, a fim de se evitar recombinaes no plasmdeo.
Em maro e abril, foram realizados minipreps de cultura das colnias de bactrias que cresceram, para se
concentrar o novo vetor plasmdeo pLent6 contendo o gene CD36. Destes minipreps, foi feito um novo sequenciamento
para verificar a condio de insero da ligao ao vetor plasmdeo pLent6.
Participantes:
PLANO DE TRABALHO:
princcio, o aluno dever ir praticando, tirando fotos de diferentes caractersticas, ngulos, nveis;
observ-las como um todo e pensar em como aperfeio-las. Dentre as centenas de fotos, escolher aquelas (cerca de uma
dezena) que forneam melhor aproveitamento e informao, seguindo as premissas do projeto. J sabendo quais sero
utilizadas, marcar e indicar os nomes das estruturas. Posteriormente, sero impressas e disponibilizadas no site da
disciplina. Adicionalmente, o estudante participar da monitoria at julho, o que inclusive proporciona maior participao nos
resultados do trabalho e pode incitar novas ideias para a continuao do acervo.
RESULTADOS ESPERADOS:
Com a proposta, espera-se que o aluno aprofunde seus conhecimentos na rea e explore o trabalho em
equipe e a importncia de se transmitir o conhecimento ao prximo. Quanto ao projeto propriamente dito: traz uma
renovada fonte, sob um prisma e tcnica no usuais, de se perceber as estruturas anatmicas. O objetivo de que esse
registro fotogrfico privilegie a profundidade e o aspecto tridimencional em que as estruturas realmente se distribuem e se
apresentam, perpassando, pois, o devido conhecimento topogrfico e funcional. Por fim, aguarda-se as vantagens que a
documentao traga no aprendizado dos prximos estudantes de anatomia e que estes se entusiasmem em fazer trabalho
parecido para ampliao do acervo.
Participantes:
Orientador: Katz, SG
Discente: Arruda, JR
Discente: Tayra, V
Discente: fjgfjfgj
Resumo do projeto
A extrao petrolfera da camada pr-sal, de alta profundidade, se torna mais eficiente com o auxilio do mecanismo
de injees do CO2, retirado da prpria reserva, que pressuriza os poos fazendo com que o material se torne liquefeito e
mais fcil de ser extrado. O mecanismo de re-injeo de CO2 pode ser passvel de vazamentos do gs para a gua do
mar. Caso haja esse vazamento, o CO2 dissolve-se na gua e promovendo a reao que libera ons hidrognio e forma
cido carbnico, diminuindo o pH da gua, tornando-a um meio acidificado.
A acidificao impacta os contaminantes j presentes na gua
como, por exemplo, os metais provenientes de
efluentes industriais e residenciais. Esses metais so mercrio (Hg), cdmio (Cd), chumbo (Pb) entre outros. Eles
apresentam diferentes nveis de toxicidade em diferentes faixas de pH. Em meio cido, os metais tornam-se mais txicos e
consequentemente mais nocivos aos organismos marinhos. Sero selecionados alguns organismos especficos que melhor
se adequarem ao experimento para verificar como eles respondem toxicidade desses metais nas diferentes faixas de pH.
O objetivo do projeto avaliar os impactos da acidificao da gua do mar devido ao eventual vazamento de CO2
durante o processo de extrao do petrleo da reserva pr-sal e as conseqncias dessa acidificao no ecossistema
marinho da regio da cidade de Santos (SP), pertencente Bacia de Santos.
Resultados esperados
Para o projeto, o resultado esperado que se confirme que acidentes que liberem CO2 no processo de explorao
do petrleo pr-sal afetam diretamente o ecossistema das regies prximas ao ponto do vazamento.
Agradecimentos
CAPES pela bolsa concedida, UNIFESP e aos professores que colaboraram para a elaborao do projeto.
Participantes:
Departamento de
O estudo de materiais nanoestruturados vem sendo intensificado com a perspectiva de se produzir sistemas com
propriedades nicas, atravs do desenvolvimento de novos mtodos de sntese e maior controle na obteno desses
materiais.
Devido s caractersticas que nanopartculas magnticas de xido de ferro (SPIONs) apresentam, como grande rea
superficial, monodomnios magnticos e tamanhos comparveis ou menores aos de clulas, h um vasto nmero de
aplicaes das SPIONs1-2 na rea mdica, dentre as quais podemos citar a marcao de clulas, carreadores de drogas,
o aumento do contraste em ressonncia magntica de imagem (RMI), e o uso em terapias fotoativas no tratamento do
cncer e doenas como malria, leishmaniose e tripanossomia.
O presente trabalho teve como objetivo a obteno de SPIONs em meio metanlico (MeOH) e posterior
funcionalizao de sua superfcie com slica pelo processo sol-gel, utilizando tetraortosilicato. (TEOS)3 como fonte de
silcio. Nanopartculas magnticas do tipo Fe3O4 foram sintetizadas pelo mtodo de coprecipitao a partir dos sais
FeCl3.6H2O e FeCl2.4H2O (razo molar 2:1) em soluo cida, utilizando o NH4OH como precipitante. Variaram-se as
razes volumtricas de metanol e base (NH4OH) utilizados na sntese, nas propores: 50, 25 e 12,5% (V:V).
Para o recobrimento com SiO2, foram adicionadas diferentes quantidades de TEOS, variando-se as razes molares
Si:Fe, s SPIONs
sintetizadas com a proporo de 25% de MeOH: NH4OH. As caracterizaes estruturais das SPIONs
foram realizadas atravs da difrao de raios X, mtodo do p (DRX). A morfologia antes e depois do recobrimento foi
verificada pela microscopia eletrnica de transmisso (MET). Foram feitas ainda medidas espectroscpicas atravs da
espectroscopia vibracional na regio do infravermelho (IV) e, finalmente, as caractersticas magnticas foram verificadas
atravs de medidas de magnetizao em um magnetmetro VSM.
Os resultados indicaram que as amostras possuem estrutura espinlio invertido caracterstica da magnetita (Fe3O4)
e que a amostra contendo a proporo de 25% metanol: base resultou na condio mais favorvel para o recobrimento com
o TEOS. Todas as amostras so esfricas e com tamanhos mdios, aps o recobrimento, de 16 nm. As anlises
espectroscpicas corroboraram o recobrimento da slica nas SPIONS, atravs das vibraes Si-O-Fe. As amostras
apresentaram comportamento superparamagntico, mesmo aps o recobrimento com SiO2, havendo uma diminuio do
valores de magnetizao a medida que a quantidade de slica aumenta. O conjunto de dados revela que estes sistemas so
potenciais veculos para o carreamento de drogas.
1. Haddad
PS, Martins TM.
DSouza-Li L,
Li ML, Metze K, Adam RL et al.
Structural and morphological
investigation of magnetic nanoparticles based on iron oxides for biomedical applications. Mater. Sci. and Eng.C 28:489-494,
2008.
2. Haddad,
P.S.,
Seabra,
A.B.:
?Biomedical
applications
of
magnetic
nanoparticles.
In:
Nadya
Gotsiridze-Columbus. (Org.). Iron Oxides: Structure, Properties and Applications (Nova Science Publishers, Inc., Nova York,
2012, vol. 1, 1st edn.), pp. 165?188
3.
Haddad, PS; Duarte, EL; Baptista, MS; Goya, GF; Leite, CAP; Itri, R. Shynthesis and Characterization of
Silica-Coated Magnetic Nanoparticles. Prog. Colloid. Polym. Sci, (2004), 128, 232-238.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Bsicas Moleculares
Autor: Karina Bortoluci
Ttulo: Monitoria Imunologia Bsica ? 2013
Palavras-Chave: Imunologia
Andressa Scorse Souza; Mariana Marques Geraldo; Guilherme Catarino; Patricia Xander; Karina Ramalho Bortoluci
A Unidade Curricular de Imunologia Bsica proporciona aos alunos conhecimentos bsicos sobre o funcionamento
do sistema imunolgico na sade e na doena. Aborda contedos prticos e tericos, como a ativao, regulao e
mecanismos ao combate de infeces causada por microorganismos, manuteno da homeostase dos organismos,
consequncias
das
falhas
do
sistema
imunolgico
(como
reaes
de
hipersensibilidades,
autoimunidades,
imunodeficincias e tumores) e transplante. Alm de abordar as principais tcnicas em Imunologia aplicadas na pesquisa
bsica. Essa unidade curricular oferecida aos cursos de Farmcia ( integral e noturno) e de Cincias Biolgicas da
Unifesp ? campus Diadema. O programa de monitoria da Imunologia Bsica tem como objetivo envolver os monitores em
atividades prticas e tericas, de forma a promover uma melhor integrao entre docentes e alunos, contribuindo para a
melhoria da qualidade dos cursos de graduao, alm de o monitor adquirir, atravs de suas experincias, habilidades
diretamente relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem. O monitor tem como atribuies o comparecimento em
aulas tericas e prticas, bem como a elaborao, aplicao e correo de atividades dadas em aula. Alm de elaborao
de estudos dirigidos, que so ministrados quinzenalmente no incio das aulas, de forma a revisar o contedo anterior sendo
essencial para esclarecimento de dvidas. Alm da dinmica, o monitor tambm interage ativamente com os docentes
acompanhando o planejamento e execuo das atividades, como as atividades prticas e seminrios a serem realizados
por alunos. Ao final do programa de monitoria, os recursos didticos utilizados sero posteriormente avaliados tanto por
monitores quanto por alunos. Portanto, a interao docente-monitor e monitor-aluno permitiu maior conhecimento na
Unidade Curricular de Imunologia bsica pelo monitor, bem como experincia em docncia, alm de auxiliar no
entendimento e melhora no rendimento de alunos e qualidade dos cursos de graduao.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Bsicas Moleculares
Autor: Luciene Cristina de Souza Tambasco, Viviane A.L. Nouailhetas, Jane
Zveiter de Moares,Teresa Feres
Ttulo: Projeto de Monitoria do Departamento de Biofsica-UNIFESP/EPM
Palavras-Chave: monitoria biofsica ensino aprendizagem
MONITORIA DO DEPARTAMENTO DE BIOFSICA-UNIFESP/EPM
Luciene Cristina de Souza Tambasco, Viviane A.L. Nouailhetas, Jane Zveiter de Moares,Teresa Feres
Introduo
Biofsica uma cincia multidisciplinar, que requer o conhecimento de princpios fsicos, qumicos e biolgicos, bem
como da integrao de conhecimentos em diferentes nveis de organizao para a sua compreenso. Tais fatores podem
tornar difcil o aprendizado da disciplina de Biofsica e, por isso, a participao dos monitores no acompanhamento mais
individualizado e constante aos estudantes de grande importncia.
Objetivo
O objetivo primordial deste projeto de monitoria do Departamento de Biofsica foi possibilitar ao acadmico-monitor
certa experincia com o processo de ensino-aprendizagem, proporcionando uma iniciao docncia.
Atividades desenvolvidas
Atividades foram realizadas de modo que vnculos de compromisso e auxlio aos alunos dos diversos cursos do
Campus So Paulo foram estabelecidos. Inicialmente, conforme horrio compatvel ao da minha graduao, acompanhei
aulas tericas e/ou prticas de Biofsica para os diferentes cursos.
Aps estudos individuais mais aprofundados dos contedos abordados na grade curricular da disciplina de biofsica,
encontros semanais foram feitos com os orientadores, para discusso e resoluo de dvidas dos contedos.
Aps estudo
dos contedos foi implantado um planto de dvidas semanal, em local e horrio fixos, para auxiliar os novos alunos de
graduao do Campus So Paulo no esclarecimento de suas dvidas. Estes perodos semanais foram momentos de
construo conjunta do saber, nos quais tambm foram propostos desafios que estimulassem o aprofundamento nos
conhecimentos de biofsica.
Aps os plantes de dvidas com os graduandos, reunies com os orientadores foram feitas a fim de possibilitar o
intercmbio de informaes sobre as principais dvidas dos alunos, os encaminhamentos feitos pelo monitor e a reflexo
sobre os objetivos do projeto alcanados. Paralelamente a isto, outras atividades como correo e atualizao das
apostilas, correo de relatrios e ou avaliaes, fechamento de notas e de provas, foram realizados, conforme a
necessidade, sempre com a superviso dos orientadores.
Pretendemos ainda este semestre acompanhar as aulas prticas, principalmente junto aos cursos mdico e
biomdico, onde o papel dos monitores fundamental na individualizao do atendimento aos alunos, durante a discusso
em pequenos grupos.
Alm disso, participei na tabulao dos dados do Projeto de Avaliao do mtodo de
ensino-aprendizagem da Disciplina de Biofsica para os diferentes cursos ministrados na UNIFESP/EPM.
Concluses
A monitoria permite um acompanhamento do aprendizado dos graduandos sob uma ptica menos hierrquica, e
possibilita a identificao das reais dificuldades encontradas pelos discentes.
Acredito que a participao do monitor de biofsica d ao acadmico um olhar diferencial da relao
docente-discentes, pois lhe permite a experincia do lecionar, da construo e desconstruo do saber contnuo, e da
adequao da linguagem e do mtodo de ensino para quem aprende, e assim permite ao monitor que se avalie
continuamente. O projeto de monitoria tambm permite ao graduando um aprofundamento na matria, contextualizando o
conhecimento que j possua e fundamentou em sua prtica clnica que a Universidade lhe oferece.
Apoio financeiro: CNPq
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Bsicas Morfologicas
Autor: Marcelo Cavenaghi Pereira da Silva
Ttulo: Monitoria em Anatomia Descritiva
Palavras-Chave: Anatomia
Os alunos participantes do projeto de monitoria atuaram junto aos acadmicos primeiro-anistas de todos os cursos
de graduao do campus So Paulo (Vila Clementino) da UNIFESP. As atividades da monitoria ocorreram, diariamente, de
segundas s sextas-feiras, das 12h00min s 14h00min, no Laboratrio de Anatomia da Disciplina de Anatomia Descritiva e
Topogrfica da UNIFESP. No laboratrio, os monitores prestaram assessoria aos acadmicos por meio o estudo das peas
anatmicas seguindo os roteiros previamente determinados pelos docentes responsveis por cada curso. Os monitores
fizeram uma escala semanal no sentido de cumprirem 6 horas semanais de atividade em laboratrio. Alm dessas
atividades, os monitores apresentaram, mensalmente, seminrios de temas anatmicos avanados aplicados Clinica
Mdica e Cirrgica e que foram assistidos pelos docentes e ps-graduandos da Disciplina de Anatomia Descritiva e
Topogrfica. O objetivo desses seminrios foi aprofundar os temas anatmicos e despertar nos monitores a busca por
novas reas de conhecimento e de interligao com a prtica clnica.
No dia 18 de maio de 2013 foi realizado o IV Curso de Vero Intercampus na Disciplina de Anatomia Descritiva e
Topogrfica do Departamento Morfologia e Gentica da UNIFESP Campus So Paulo, no qual os monitores ministraram
aulas tericas e prticas tendo como contedo os diversos sistemas do corpo humano, com enfoque na Anatomia
Descritiva. O curso foi direcionado para alunos de Farmcia e Cincias Biolgicas do Campus Diadema da UNIFESP
tendo-se como objetivo primeiro o contato destes alunos com peas anatmicas visto que nos referidos cursos existe
apenas material sinttico. Estiveram presentes ao evento 70 alunos do Curso de Cincias Biolgicas e de Farmcia da
UNIFESP. Durante o Curso de Frias, todas as aulas ministradas foram acompanhadas pelo Prof. Marcelo C. P. Silva,
Coordenador do Projeto de Monitoria.
Os monitores tambm apresentaram seminrios de reviso para alunos primeiro-anistas do curso de Medicina por
ocasio das vsperas de suas provas regulares. Esses seminrios foram abertos para os acadmicos dos outros cursos de
graduao sendo importante para os alunos que entraram na UNIFESP em listas de chamada aps o incio do curso; o
curso de Medicina foi eleito por ter a carga horria maior e o contedo da Anatomia mais profundo dentre os demais cursos
da universidade. Somadas a essas atividades, os monitores se integraram s atividades de dissecao de peas
anatmicas, acompanhando os docentes, os tcnicos e alunos ps-graduandos. Neste momento, os monitores auxiliaram
na dissecao de peas anatmicas mais desgastadas pelo uso, aprofundando planos pr-existentes de dissecao, no
intuito de restaur-las e voltarem a ser teis para o estudo.
Ser realizada ainda uma visita de alunos do segundo grau UNIFESP onde os monitores participaro do workshop
na Anatomia em dois sbados de junho, esclarecendo estes quanto importncia da utilizao de cadveres na Medicina e
com noes bsicas de Anatomia.
Todas essas atividades compuseram um total de 12 horas/atividades semanais.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Bsicas Morfologicas
Autor: Taiza Stumpp Teixeira
Ttulo: Projeto de Monitoria da Unidade Curricular de Biologia do Desenvolvimento
2012/2013
Palavras-Chave: Biologia do Desenvolvimento
Aulas prticas de Biologia do Desenvolvimento, nas quais se utiliza material embrionrio para estudo, so
ministradas a todos os cursos do Campus So Paulo. Nesse contexto, o monitor desempenha um importante na construo
do processo ensino-aprendizagem, pois auxilia os professores na preparao do material didtico e nos estudos ps-aula.
Assim, o objetivo deste programa de monitoria preparar os monitores para auxiliar o professor no esclarecimento das
dvidas dos alunos e na organizao de material didtico utilizado em aulas. Para isso, os docentes envolvidos realizaram
com os monitores discusses prvias sobre os temas das aulas prticas, relacionando-os ao contedo terico e
demonstraro a esses monitores como cuidar do laminrio utilizado nas aulas prticas e nos plantes de dvidas. Para isto
foram realizadas reunies peridicas para explicao sobre a forma como a Unidade Curricular (UC) de Biologia do
Desenvolvimento ministrada e sobre os cuidados com o material didtico. Os alunos tambm foram orientados com
relao a provvel necessidade manuteno necessria durante o perodo da monitoria. As lminas constituem importante
ferramenta didtica que estimula o aprendizado e a memorizao visual. A realizao deste Projeto de Monitoria mostrou-se
bastante produtivo, proporcionando vivncia da didtica pelos monitores, alm de ser fundamental para o bom andamento
da UC, uma vez que os monitores prestaram auxlio muito valioso aos professores. Isto permitiu que os alunos de
graduao dos cursos Biomdico e Mdico, que representam o pblico alvo deste projeto, pudessem aproveitar melhor o
perodo em que cursam a UC de Biologia do Desenvolvimento.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Bsicas Morfologicas
Autor: Tartari, R.R.; Peternelli, M. P.; Wu, J. S. A. ; Ando, S. M.; Hirata, W. N.;
Simes, M. J.;Reginato, R.D.;Godosevicius, S.; Gil, C.D.
Ttulo: Programa de Monitoria em Histologia 2012-2013
Palavras-Chave: processo de ensino e aprendizagem; graduao; organizao do laminrio didtico.
As atividades de monitoria em Histologia foram baseadas na comunicao e relao do monitor com os Professores
da Disciplina de Histologia e Biologia Estrutural e com os alunos dos cursos de Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia e
Tecnologias em Sade, resultando em um processo de ensino e aprendizagem. Objetivos: 1. Estmulo docncia, na
medida em que o monitor fica mais prximo da vivncia e campo de atuao dos professores; 2. Colaborao para a
melhoria dos Cursos de Graduao por meio da participao do monitor nas aulas prticas e em horrios de estudos
alternativos, possibilitando um ensino prtico individualizado aos alunos e soluo de dvidas; 3. Cooperao direta e
constante entre os professores e os
alunos da Graduao, facilitando a comunicao e o aprendizado; 4. Estmulo
interao com colegas de outras turmas e de outros cursos, possibilitando um aprimoramento da comunicao e da
habilidade de ensinar; 5. Organizao do material didtico da Histologia para o ensino nas aulas prticas. Materiais e
Mtodos: 1. Seleo de monitores por meio de entrevista pessoal com os Professores visando o interesse e envolvimento
do candidato com a Histologia, bom desempenho nas avaliaes (Histologia e Biologia Celular) e disponibilidade para
desenvolver as atividades de monitoria; 2. Treinamento dos monitores pelos Professores da Disciplina de Histologia para
participao nas aulas prticas dos Cursos de Graduao no laboratrio de microscopia; 4. Participao dos monitores em
horrios de estudo extraclasse e de reviso das lminas didticas (modelo de planto de dvidas); 5. Organizao dos
laminrios didticos e das lminas-estoque de Histologia e Citologia. Resultados: A monitoria expandiu o conhecimento dos
monitores sobre as prticas histolgicas, aprimorando suas habilidades de comunicao e ensino. Alm disso, representou
um suporte valioso aos Docentes para o ensino da Histologia, contribuindo na soluo de dvidas dos alunos e horrios
alternativos de estudo das lminas. Ressaltamos que a avaliao dos alunos de Graduao, realizada por meio de
questionrios, foi positiva, aprovando a presena de monitores nas aulas prticas e concluindo que este trabalho
importante para facilitar o processo de aprendizagem. Concluso: O Programa de Monitoria contribuiu para a integrao
docente-aluno, permitindo melhor qualidade no ensino da Histologia e promovendo uma experincia acadmica positiva
para os monitores.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Bsicas Morfologicas
Autor: Vera L Flor Silveira e Suzete M Cerutti
Ttulo: Unidade Curricular Estrutura e Funo de Tecidos, rgos e Sistema I e II
(EFTOS I e EFTOS II)
Palavras-Chave: Monitoria, EFTOS
Nome do Projeto/programa: Monitoria de Estrutura e Funo de Tecidos, rgos e Sistemas como forma de facilitar
a aprendizagem dos discentes
Campus:
Diadema
Coordenador:
Vera Lucia Flor Silveira e Suzete Maria Cerutti
Orientadores:
Suzete Maria Cerutti, Vera Lucia Flor Silveira, Luciana Caperuto, Carla Maximo Prado, Fernando
A Oliveira, Cleo A C Leite, Paula M Castelo.
Bolsista (s) Monitoria:
Henrique da Costa Oliveira
Introduo: A monitoria tem um importante papel na formao integral do aluno que est diretamente envolvido na
atividade, servindo como instrumento para a melhoria do ensino de graduao, pois possibilita a integrao entre a teoria e
a prtica e o desenvolvimento de novas experincias pedaggicas, alm de aumentar a interao entre discente e docente.
Durante os meses de novembro de 2012 a abril de 2013 foi realizada a monitoria das unidades curriculares (UCs) Estrutura
e Funo de Tecidos rgos e Sistemas I e II (EFTOS I e II) para as turmas de Cincias Biolgicas e Farmcia e
Bioqumica perodo integral e noturno. H 6 e 8 horas semanais de aulas, respectivamente, para as turmas do perodo
integral e noturno. Estas UCs fornecem aos estudantes os fundamentos da biologia do corpo humano, organizao
morfolgica e funcional dos principais tecidos e sistemas do organismo, e ainda possibilitam uma viso integrativa e
multifatorial dos fenmenos essenciais que ocorrem no indivduo para manuteno da homeostase.
Objetivos: A monitoria tinha o objetivo de ajudar tanto os alunos quanto os professores das UCs, oferecendo
plantes para tirar dvidas antes das provas tericas, fazendo revises das aulas prticas, realizando estudos em grupo e
auxiliando os professores nas aulas prticas sempre que necessrio. A inteno destas atividades, principalmente durantes
as aulas e revises prticas, era despertar no aluno o pensamento crtico e desenvolver o raciocnio que possibilitasse o
estabelecimento de uma relao clara entre estrutura e funo do tecido e/ou sistema.
Metodologia: A monitoria extraclasse das UCs ocorreu semanalmente, de forma a permitir que as turmas dos
perodos diurno e noturno do curso de Farmcia e Bioqumica, e os alunos de Cincias Biolgicas, pudessem acompanhar
as atividades propostas. Tais atividades envolveram projees das lminas dos tecidos em estudo, estudo de peas
anatmicas e anlise de casos relacionados estrutura e funo dos tecidos e sistemas. Outra metodologia utilizada foi o
planto de dvidas online, em decorrncia das inmeras atividades dos alunos e reduzido tempo de estudo e, neste
sentido, criou-se um grupo no facebook e um email. Nas monitorias onde eram discutidos assuntos desenvolvidos nas aulas
tericas, eram utilizadas as anotaes dos alunos e livros que auxiliavam nas dvidas apresentadas, sempre
contextualizando as dvidas dos estudantes na matria como um todo.
O monitor tambm, sempre que possvel, acompanhava as aulas prticas, ajudando na organizao do material para
a aula e sanando as dos alunos que precisassem de ajuda. Foi muito importante este acompanhamento por promover um
contato maior entre os alunos e o monitor, possibilitando uma comunicao maior, mesmo fora da sala de aula, durante
todo o decorrer das UCs.
Concluses: Entendemos que a monitoria das UCs EFTOS I e EFTOS II uma ferramenta didtica de extrema
importncia, pois so disciplinas que envolvem grande quantidade de contedo terico-prtico, com necessidade de
integrao entre esses contedos. Alm de promover essa ligao, a monitoria proporciona aos alunos a discusso dos
assuntos e melhor compreenso dos fenmenos descritos durante as aulas, sendo tambm uma opo mais acessvel para
tirar dvidas e conversar sobre o contedo que est sendo abordado. O nmero de estudantes que buscam essa monitoria
justifica o aumento do nmero de monitores, para que as atividades sejam mais frequentes e a interao ocorra de forma
mais proveitosa a todos os envolvidos. Desta forma, haver maior tempo e mais organizao para formular aulas de reviso
e monitores com maior frequncia durante a semana. Para o monitor, h ainda a possibilidade de rever todo o contedo da
UC, sendo assim um complemento importante na sua formao.
.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias da Reabilitao
Autor: Liu Chiao Yi
Ttulo: Monitoria: Propedutica em avaliao musculoesqueltica
Palavras-Chave: propedutica, musculoesqueltica
O diagnstico correto estabelecido atravs de uma avaliao completa e sistemtica a fim de compreender total e
claramente os problemas do paciente, a partir do seu ponto de vista e da base fsica dos sintomas que o levaram a procurar
ajuda mdica. Uma avaliao correta depende de um conhecimento da anatomia funcional, de uma anamnese acurada, da
observao cuidadosa e de um exame minucioso. Para realizar o diagnstico necessrio interpretar os sinais e sintomas
clnicos, exame fsico, conhecimento da patologia e mecanismos de leso, testes provocativos, palpao, tcnicas
laboratoriais e exames por imagem. Sendo assim, a monitoria de propedutica em avaliao musculoesqueltica possui o
objetivo de destacar para os alunos da Unifesp - Baixada Santista do curso de fisioterapia do primeiro ao quarto ano, a
importncia do aprendizado de como avaliar o paciente de forma efetiva e completa.
O ponto fundamental da monitoria
reforar os contedos das aulas, proporcionar experincias prticas para o treino da mo e do olhar clnico dos alunos,
propondo despertar o interesse do aluno ao conhecimento, destacando sua importncia etendo os monitores sempre se
disponveis para esclarecimento de duvidas. As atividades da monitoria so realizadas com uma frequncia de uma vez por
semana, estruturadas atravs de apresentaes de slides com o tema proposto pelo cronograma previamente elaborado
pelos monitores. Inicialmente ocorre a exposio do contedo terico e demonstrao da prtica e em seguida
proporcionado um tempo para os participantes treinarem e tirarem suas dvidas. Todas semanas os monitores elaboram
roteiros com o contedo a ser explorado previamente sendo esses disponibilizados aos alunos, para melhor
acompanhamento do contedo exposto em cada encontro. Nos encontros j realizados foram abordados os seguintes
temas: ombro, cotovelo, punho e mo, colunas cervical, torcica e lombar, quadril e pelve, joelho, tornozelo e p, sempre
seguindo a ordem: (1)anatomia,(2) anamnese, (3)inspeo, (4)palpao e por fim os (5)testes especiais para cada
seguimento. Alm disso so desenvolvidos casos clnicos para cada tema, os quais os monitores se passam por pacientes
e so avaliados pelos alunos, com base no que foi aprendido durante os encontros, depois de concludas as avaliaes
explicado
as principais caractersticas do quadros clnicos naquela determinada situao e suas formas de apresentao.
Ao longo do curso da monitoria uma avaliao foi feita pelos alunos, levantando seus pontos positivos e negativos. De um
modo geral a monitoria foi avaliada como boa ou excelente, o contedo abordado durante as aulas conseguiu
complementar a grade curricular, abordando os temas esperados por eles. Os assuntos foram compreendidos
completamente pelos alunos ou em partes e em relao ao incio da monitoria e o dia da avaliao os alunos relataram
saber um pouco ou muito mais. De acordo com avaliao, os monitores foram claros e souberam demonstrar o contedo.
Como pontos positivos relataram: temas levantados atuais, disponibilidade dos monitores para esclarecimento de dvidas,
domnio dos monitores sobre o contedo, aulas didticas, variedade de testes abordados, enfoque nas atividades prticas,
atividades dinmicas e o complemento grade curricular. Como pontos negativos foram relatados: o pouco tempo para
abordagem de muito contedo e poucas macas para atividades prticas.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias do Movimento Humano
Autor: Paula Fernanda Gallani Martin Del Campo
Ttulo: EXERCCIOS TERAPUTICOS NA PREVENO E TERAPUTICA DE
AFECES NEUROMUSCULOESQUELTICAS
Palavras-Chave: monitoria, exerccios teraputicos, neuromusculoesqueltica, musculoesqueltica
A monitoria um ferramenta de ensino e aprendizagem que contribui para a formao integrada do aluno nas
atividades de ensino na graduao, sendo assim entendida como instrumento para a melhoria do ensino, atravs do
estabelecimento de prticas e experincias pedaggicas que visem fortalecer a articulao entre teoria e prtica. A maioria
dos trabalhos feitos so atividades realizadas juntamente com o professor, tendo uma participao mais ativa dos mesmos.
O trabalho da monitoria auxilia o desenvolvimento pedaggica e d o apoio aos graduandos no entendimento e
compreenso do conhecimento das matrias abordadas no mdulo Exerccios teraputicos.
O Mdulo denominado Exerccios Teraputicos envolve a compreenso e domnio do uso dos movimentos e
funcionalidades do corpo humano, com finalidade de preveno, promoo de sade e reabilitao. Envolve, portanto, um
amplo conhecimento prvio no que diz respeito biomecnica e cinesiologia, que demandam, ainda, o estudo da anatomia
e fisiologia de todos os sistemas que envolvem o ser humano. Faz parte do objetivo deste mdulo o aprendizado no sentido
de correlacionar conceitos de neurofisiologia, musculoesqueltica, cinemtica, fisiologia do exerccio, entre outros, aplicar o
conhecimento terico atravs da vivncia da prtica como elemento principal da monitoria no que diz respeito ao papel de
auxiliador .
A aplicao de exerccios teraputicos trata-se de uma tarefa complexa, na qual no apenas o conhecimento e a
relao da teoria devem ser dominados, mas tambm a sensibilidade pelas demandas individuais dos pacientes,
desenvoltura e criatividade para lidar com as limitaes de materiais e espaos utilizveis no contexto apresentado,
capacidade de visualizar evoluo e manter gradativamente o incremento da terapia, mostrando-se um dos mdulos de
maior necessidade de dedicao e envolvimento pelo futuro profissional.
O projeto de monitoria Exerccios Teraputicos nas Afeces Neuromusculoesquelticas composto por 5 monitores
selecionados por meio de avaliao do histrico curricular, carta de interesse e uma entrevista. Os monitores auxiliam os
mdulos: Exerccios Teraputicos, Fisioterapia Neuromuscular I e II (Neuropediatria, Conceito Bobath, Facilitao
Neuromuscular Proprioceptiva, Tcnicas cinesioteraputicas de transferncia e mudana de decbitos e posicionamento e
mobilizao passiva do paciente plgico) e Fisioterapia Musculoesqueltica I e II (Cinesioterapia passiva, ativa e resistida e
treinamento sensoriomotor na preveno e na teraputica de afeces musculoesquelticas, quer de tratamento clnico ou
cirrgico). Foram realizados plantes de estudo livre nos horrios reservados no Laboratrio de Exerccios Teraputicos que
ocorrem de segunda-feira das 14:00h s 18:00h e s quintas-feiras das 9:00h ao 12:00h, alm de alguns plantes s
quartas-feiras das 17:00h s 19:00. Foram atendidos 37 alunos do 2 ano cursando o mdulo de Exerccios Teraputicos e
50 alunos do 3 ano cursando os mdulos: Fisioterapia Neuromuscular I e Fisioterapia Musculoesqueltica I.
O objetivo desse projeto de monitoria foi proporcionar apoio aos estudantes durante a graduao e proporcionar aos
monitores a aproximao e familiarizao com o processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para a melhoria do ensino,
estabelecimento de novas prticas e experincia pedaggicas e a cooperao conjunta com os docentes e suas tarefas
tcnico-didticas. Ns cumprimos as seguintes tarefas: acompanhar e ajudar as aulas prticas e tericas dos mdulos
citados acima ? dependendo da disponibilidade na grade horria do monitor - intermediar a comunicao entre discentes e
docentes, montar casos clnicos para os estudantes como forma de discusso dinmica, roteiros de estudos baseados nas
aulas com o levantamento bibliogrfico atualizado da literatura a fim e favorecer o aprofundamento de contedos
ministrados em aula, auxiliar os estudantes na produo do Trabalho de Concluso de Mdulo com plantes mais voltados
prtica, confeco de aulas sobre os temas abordados em sala de aula para serem dadas nos horrios de estudo livre.
Para melhor contato entre os alunos e docente, levantamos as dvidas trazidas pelos estudantes e discutimos com
os professores para posterior devolutiva classe, realizamos reunies com os docentes para estabelecer os tpicos
preferenciais para o estudo dos alunos alm de participao na elaborao de atividades e propostas para melhoria dos
mdulos. Todas as atividades citadas acima foram relevantes para o processo ensino-aprendizagem na rea de Exerccios
Teraputicos e sua relao com as principais afeces dos sistemas neuromuscular e musculoesquelticas.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Sociais Aplicada
Autor: LUCIANA MARIA CAVALCANTE MELO
Ttulo: MDULOS TICA PROFISSIONAL E PESQUISA EM SERVIO SOCIAL
Palavras-Chave: TICA PROFISSIONAL; PESQUISA
O projeto de Monitoria dos Mdulos tica Profissional e Pesquisa em Servio Social tem como objetivo adensar a
experincia estudantil ao exerccio docente e de pesquisa, configurando possibilidades de aprofundamento temtico,
apropriao de metodologias e didticas pedaggicas e o estmulo ao fazer docente com comprometimento terico-crtico e
de qualidade.
No segundo semestre de 2012 a Monitoria foi realizada no Mdulo de tica Profissional do Curso de Servio Social,
matria de extrema densidade e de inmeras oportunidades para exercitar a docncia com criatividade e competncia.
Temos duas monitoras participantes deste projeto: Daniele Kajiya (bolsista) e Elisa Vidal (no bolsista) que vivenciaram o
exerccio da monitoria em vrias dimenses: terica; pedaggica; reflexiva; aprofundando contedos e buscando o
amadurecimento profissional na formao acadmica luz do contato prtico-reflexivo com a docncia.
O processo de monitoria se concretizou atravs de reunies semanais entre docente e monitoras com o objetivo de
discusso, reflexo, planejamento e preparao de aulas, discusso de situaes peculiares na relao professor x
estudante.
A seguir, expressamos essa experincia a partir da elaborao reflexiva das monitoras:
"Ao final do semestre, percebemos que a experincia da monitoria no se resume somente a aproximao com a
docncia - possibilitada com a coordenao de atividades; apresentao de uma aula com a temtica dos "Cdigos de tica
Conservadores" e elaborao/discusso e correo das avaliaes escritas -. entrar em contato com a matria de uma
maneira diferente ? ampliar e aprofundar conhecimento viabilizados com o planto de dvidas e acompanhamento das
atividades em sala. Destacamos, como intrnseco e importante fator ligado a monitoria o estreitamento da relao professor
/ aluno (Reunio/encontro para discusso e esclarecimento do Plano de Ensino e do Cronograma da UC; Reunies
semanais para discusso sobre as atividades e textos e elaborao das aulas; Elaborao de material de avaliao da UC
e sistematizao desses dados coletados). Um outro importante produto foi a materializao do contedo dado ao longo da
UC de tica Profissional na atividade Mostra de Arte ? A Humanidade na Arte, desenvolvida pelos prprios discentes que
acabou por se tornar um evento de troca e aprendizado muito grande. Hoje, situamos a monitoria como um espao
determinante e mpar em nossa formao, um aprendizado mutuo."
O depoimento acima revela a importncia da monitoria como estratgia universitria de criar no apenas futuros
profissionais, mas produzir elementos construtivos de conhecimento crtico para o futuro da formao acadmica. O Projeto
de Monitoria em questo tem continuidade no 1o. semestre de 2013 com o Mdulo Pesquisa em Servio Social.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Sociais Aplicada
Autor: Patrcia Siqueira Varela
Ttulo: Pesquisa em Economia, Poltica e Negcios: perspectivas tericas e
metodolgicas
Palavras-Chave: Pesquisa Cientfica; Interdisciplinaridade; Abordagens Tericas e Metodolgicas
A Unifesp - Campus Osasco contempla as reas de Administrao, Cincias Atuariais (curso que est sendo
implantado este ano), Cincias Contbeis, Economia e Relaes Internacionais, no desenvolvimento de atividades de
ensino, pesquisa e extenso. A interdisciplinaridade de tais reas e com outras reas do conhecimento propiciam uma
melhor compreenso dos complexos sociais. nesse contexto que o projeto de monitoria busca se inserir, criando um
espao para o dilogo entre as diferentes reas de conhecimento que compem o Campus Osasco e possibilitando, no
processo de ensino-aprendizagem, enfoques problematizadores, o trabalho em equipe e a interdisciplinaridade.
O projeto conta com duas monitoras, uma bolsista e outra voluntria. Durante o perodo de vigncia do projeto a que
ser refere este resumo (dezembro/2012 a abril/2013), foram realizadas 14 reunies de planejamento e superviso de
atividades de monitoria, sendo elas: pesquisa dos escopos dos peridicos das reas de ?Administrao, Cincias
Contbeis e Turismo? e ?Economia?; plantes de dvidas; organizao do Simpsio de Iniciao Pesquisa no Campus
Osasco; apoio orientao dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos discentes inscritos na disciplina Pensamento e
Metodologia do Trabalho Cientfico; e entrevistas com os docentes do Campus Osasco.
A pesquisa dos escopos dos peridicos, classificados nos extratos A1 e A2 do Qualis/Capes, das reas de ?
Administrao, Cincias Contbeis e Turismo? e ?Economia? foi realizada com o objetivo de identificar os temas de
interesse e as abordagens tericas e metodolgicas com vistas a subsidiar a orientao dos discentes no desenvolvimento
de suas atividades de pesquisa e a elaborao do roteiro de entrevistas a serem realizadas com os docentes do Campus.
Durante o semestre letivo, ocorreram plantes de dvidas com durao de uma hora, duas vezes por semana. Alm
disso, as monitoras apoiaram as atividades de orientao de 20 projetos de pesquisa desenvolvidos pelos discentes de
duas turmas do curso de Economia inscritos na disciplina Pensamento e Metodologia do Trabalho Cientfico, sob
responsabilidade da Profa. Patrcia Siqueira Varela.
Tambm fez parte do escopo do projeto de monitoria a organizao do Simpsio: Avanos e Perspectivas da
Iniciao Pesquisa no Campus Osasco, realizado nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2013.
No primeiro dia, a conferncia de abertura, ?Educao e Cincia: prioridades para o Brasil?, foi proferida pela Profa.
Dra. Helena Bonciani Nader (Professora Titular do Departamento de Bioqumica da Unifesp e Presidente da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Cincia) e, em seguida, o Prof. Dr. Eduardo Luiz Machado (Professor Adjunto do Campus
Osasco e Membro Titular da Comisso Institucional de Iniciao Cientfica) proferiu a palestra ?Histria do Campus Osasco
na Iniciao Pesquisa?. Neste primeiro dia, foram 22 participantes entre docentes e discentes.
No segundo dia foram apresentados pelos discentes (bolsistas e voluntrios) 30 projetos de pesquisa, sendo: 19
vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica, 5 ao Programa Jovens Talentos para Cincia, 2 do
Programa de Monitoria, 3 desenvolvidos pelos alunos da disciplina Pensamento e Metodologia do Trabalho Cientfico no
semestre anterior e 1 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao em Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao. No
total, 34 discentes apresentaram resultados de suas pesquisas ou projetos em desenvolvimento. As apresentaes foram
realizadas em cinco salas diferentes, com duas sesses de 45 minutos em cada uma delas e trs projetos por sesso,
contando com a participao de dezenove docentes, sendo nove coordenadores e dez debatedores. Foram emitidos e
entregues certificados de apresentao para os discentes e respectivos orientadores, assim como de participao para os
coordenadores/debatedores e para os ouvintes.
Quanto pesquisa com os docentes do Campus Osasco que tem por finalidade subsidiar as atividades de pesquisa
dos discentes dos diversos cursos, o roteiro j foi elaborado e est em fase de pr-teste. Pretende-se terminar a realizao
das entrevistas e anlise dos dados at o final de maio. O objetivo identificar temas de interesse, especficos de cada rea
e interdisciplinares, assim como as principais referncias bibliogrficas, peridicos e eventos cientficos.
Quanto aos plantes de dvidas, no houve uma procura efetiva. Sendo assim, neste semestre ser adotada uma
nova estratgia para interao entre as monitoras e os discentes a partir do uso de ferramentas de educao distncia (foi
solicitado um espao no moodle para a disciplina). As monitoras tambm contriburam para repensar o formato da
disciplina, tanto em relao sequncia dos contedos quanto s atividades a serem desenvolvidas, presencialmente e
distncia.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Cincias Sociais Aplicada - Cincias Economicas
Autor: Eduardo Luiz Machado
Ttulo: QUEBRA DE PARADIGMA NA MICROECONOMIA CLSSICA: A TEORIA DA
ORGANIZAO INDUSTRIAL MODERNA
Palavras-Chave: Microeconomia
O presente relatrio busca mostrar de que forma o projeto de monitoria na rea da Microeconomia se aplicou
durante o segundo semestre de 2012 no campus Osasco da Universidade Federal de So Paulo. Com expectativa de
abrangncia a todos os alunos do campus, que somavam 320, em nmeros de 2011, o programa contou com dois
monitores, orientados pelo idealizador do projeto. Na sua primeira fase de execuo, o atendimento aos alunos do curso de
Cincias Econmicas foi a atividade predominante, a partir de plantes de dvidas estruturados durante o lecionamento da
disciplina Microeconomia I.
No perodo, as atividades se deram na cobertura da ementa do curso, a partir de plantes
realizados as quartas e quintas-feiras durante o semestre, visando apoio aos alunos em relao ao contedo explorado em
aula, via soluo de dvidas e auxlio em listas de exerccios, bem como na preparao dos alunos s avaliaes da
disciplina. O controle do nmero de atendimentos foi realizado por via de uma lista de presena. Apesar do relativo nmero
expressivo de atendimentos, como mostrado acima, muito alunos participaram seguidas vezes dos plantes realizados.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Disturbios da Comunicao e Audio
Autor: Raquel de Aguiar Furuie
Ttulo: Articulao entre as disciplinas Teorias da Educao e Avaliao
Fonoaudiolgica
Palavras-Chave: Aprendizagem , Ensino, Prtica Profissional
INTRODUO
A monitoria acadmica representa um passo importante na vida de um estudante universitrio, pois abre caminhos
que possibilitam o aprofundamento do seu conhecimento terico e terico prtico, bem como a formao inicial para a
docncia.
A proposta do projeto ?Articulao entre as disciplinas Teorias da Educao e Avaliao Fonoaudiolgica?, a de
oferecer oportunidades
para que os estudantes monitores participem das atividades docentes desenvolvidas pelos
orientadores desde a sua fase de planejamento at a sua avaliao final, com o propsito de construir uma formao
responsvel em um espao de reflexo crtica sobre a complexidade da docncia.
OBJETIVOS
Propiciar ao estudante de graduao, situaes de vivncia de iniciao docncia, privilegiando a discusso sobre
a prtica educativa, analisando seus determinantes e particularidades da educao no campo da sade.
ESTRATGIAS DE TRABALHO
Para
atingir os objetivos, utilizamos as seguintes estratgias de trabalho: Reunies semanais para planejamento,
acompanhamento e avaliao das atividades de monitoria; Grupos de Estudo com a participao de docentes e monitores
para aprofundamento das temticas trabalhadas em sala de aula; Participao dos estudantes monitores no planejamento
de aulas tericas e prticas e na sua operacionalizao em sala de aula; Realizao de leituras e textos pelos estudantes
monitores para sedimentao dos temas abordados em sala de aula; Estudo de Casos para elaborao de exerccios de
aplicao prtica dos contedos tericos estudados; Discusso de temas especficos da rea pedaggica para subsidiar a
ao docente.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ESTUDANTES MONITORES
Acompanhamento das atividades de planejamento, execuo e avaliao de aulas tericas e prticas ministradas
pelos docentes orientadores; Aulas expositivas dialogadas sob a orientao e na presena dos docentes orientadores;
Elaborao, aplicao e avaliao de exerccios prticos sob a orientao dos docentes; Suporte extra-classe aos
estudantes de graduao na elaborao de trabalhos e
para
estudos; Apoio aos docentes em sala de aula; Aulas de
reviso para estudantes da graduao; Auxlio na correo de avaliaes aplicadas, tabulao de dados e anlise dos
resultados; Elaborao de recursos auxiliares para o desenvolvimento das atividades dos docentes; Participao na
preparao e efetivao de seminrios e na discusso de casos clnicos.
AVALIAO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA PELOS ESTUDANTES MONITORES
A participao no projeto de monitoria possibilitou : - Conhecer a realidade das atividades docentes em seus
aspectos positivos e negativos e principalmente aprender a lidar com situaes imprevistas; - Maior contato com os
docentes e com os colegas; - Aprendizado para lidar com as inseguranas; - Oportunidade de vivenciar as diferentes
atividades envolvidas na docncia ; - Aquisio de desenvoltura e de habilidades de comunicao essenciais para as
relaes interpessoais; - Crescimento de conhecimento terico que se refletiu em diferentes disciplinas do curso; Possibilidade de discutir questes de ordem pedaggica a partir de leituras e discusses de textos especficos da rea; Vivenciar o processo de planejar, executar, avaliar e replanejar a atividade docente
e descobrir a sensao
de prazer
proporcionada pela ao docente em sua plenitude.
AVALIAO DOS ESTUDANTES MONITORES REALIZADO PELOS ESTUDANTES
Durante todo o processo, os estudantes monitores foram avaliados pelos demais colegas, visando a obter
informaes que possibilitassem uma reflexo crtica e continuada das aes desenvolvidas pelos estudantes monitores. Ao
final, a maioria dos colegas, um pouco mais de 80%, fez uma avaliao positiva do trabalho dos estudantes, avaliando-os
como bons, timos e excelentes e caracterizando-os como claros, objetivos, empenhados e apresentando domnio de
contedo nas mais diferentes situaes. Tambm foram feitas crticas construtivas que serviram de base para melhorar
aes posteriores.
CONCLUSO
A experincia vivenciada mostrou que a participao e a contribuio dos estudantes monitores tiveram um papel
importante no desenvolvimento das duas disciplinas envolvidas neste projeto. Alm do compartilhamento das experincias,
durante as atividades surgiram questes do gnero : ? Qual a diferena entre ensino e aprendizagem? ? ; ?Quais so as
especificidades
do processo de ensino em sade no curso superior? ?; ?O que so metodologias ativas de
aprendizagem??; ?O que um cenrio diversificado de aprendizagem??; ?Como o docente planeja as suas aes para
atender a atividades de ensino, pesquisa e extenso??, etc. A discusso dessas indagaes oportunizou uma reflexo
crtica e poltica, possibilitando a todos ns realizar correes de rotas pedaggicas, que foram implementadas no nosso dia
a dia.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Educao em Sade
Autor: Vincius Demarchi Silva Terra
Ttulo: Monitoria do Curso de Educao Fsica
Palavras-Chave: Educao; Monitoria; Formao Profissional; Educao Fsica
O Projeto Monitoria do Curso de Educao Fsica o terceiro projeto realizado com os propsitos de: organizar o
trabalho da monitoria, avaliar suas potencialidades e deficincias e desenvolver estudos sobre aes pedaggicas dos
monitores baseadas na mediao docente/discentes. No ano de 2012-2013, projetou-se a realizao de estudos de
formao pedaggica no 2o. semestre letivo de 2012 e um evento para integrao dos mdulos monitorados com o formato
de uma semana da Educao Fsica no 1o. semestre letivo de 2013, mas a mudana do calendrio devido a greve
inviabilizou parte destas intenes. O trabalho realizado, de elaborao de um anteprojeto, ser sugerido para o prximo
ano, a ser realizado no perodo 2013-2014. Neste sentido, o principal ponto positivo da monitoria tem sido a permanncia
de suas aes e o compromisso com a formao dos monitores. O ponto negativo continua sendo a oscilao do calendrio
escolar (greves) e a dificuldade de conciliao da monitoria com a grade horria disponvel aos alunos, questes estas j
abordadas no histrico dos anos anteriores, que segue abaixo.
No projeto de Monitoria 2010-2011, intitulado ?Conexes Didticas: Entremeando os Fundamentos das Atividades
Fsicas e Esportivas I a VII?, o curso de Educao Fsica priorizou o desenvolvimento de estratgias de registro, relato,
anlise e conexes entre os Mdulos (disciplinas) prticas e tericas, contribuindo para que os alunos pudessem articular
melhor os aspectos da interdisciplinaridade presentes no eixo especfico. A avaliao geral desse projeto anterior mostrou
que houve impacto na capacidade dos alunos e monitores perceberem como estes mdulos se articulam, ainda que
houvesse um longo caminho a percorrer para que a formao interdisciplinar se consolidasse. Constatou-se, ao longo das
reunies mensais com a Coordenao, que um n crtico do Projeto Poltico Pedaggico do Curso (PPPC) era a falta de um
modelo unificado de avaliao dos Mdulos (disciplinas) que gerasse parmetros confiveis para aferir o impacto dos
trabalhos de apoio da monitoria e dos professores na formao dos alunos. Outro carncia importante que as reunies com
a coordenao apontaram foi a falta de conhecimento pedaggico dos monitores, explicado pela ausncia de disciplinas de
Licenciatura no curso, uma vez que no objetivo do atual PPPC. A falta desta formao impediu que os monitores
entendessem melhor a didtica de ensino-aprendizagem a partir de situaes problematizadoras que levam a solues
interdisciplinares, entre outros conceitos e estratgias pedaggicas.
No projeto de Monitoria 2011-2012, intitulado ?Didtica e Avaliao do Curso de Educao Fsica?, demos
continuidade a todas as demais atividades j consolidadas no Projeto de Monitoria 2010-2011, tais como: Registro e
Memria das Atividades Didticas, Reunies com a Coordenao e Orientadores e Apoio nos Processos de
Ensino-aprendizagem, mas deflagramos um processo novo de capacitao pedaggica dos alunos monitores (segundo
semestre de 2011), e desenvolvemos estudos sobre a avaliao de ensino-aprendizagem (primeiro semestre de 2012). No
primeiro semestre, fortalecemos a instrumentalizao tcnica dos alunos, ensinando processos organizativos bsicos, tendo
como principal objetivo desenvolver um modelo de instrumento de avaliao dos mdulos (disciplinas) especficos da
Educao Fsica, adequando-o tanto aos mdulos predominantemente prticos quanto os tericos, avaliando a
complexidade de pessoas e situaes envolvidas, tais como docentes, alunos, monitores, recursos didticos, infra-estrutura
de apoio, limpeza, materiais e equipamentos, segurana, manuteno etc. Por uma srie de questes, de natureza tcnica
e poltica, o instrumento de avaliao no foi implementado em todos os mdulos do eixo especfico da Educao Fsica,
mas conseguimos consolidar um instrumento de avaliao online para todo o projeto de monitoria 2011-2012 que subsidiou
o
relatrio
final
(disponvel
em
http://www.123contactform.com/form-335661/M-O-N-I-T-O-R-I-A-Educao-Fsica-2-0-1-1-2012). Alm desta ferramenta possibilitar uma apreciao mais fidedigna de todos os alunos do
curso de Educao Fsica sobre o projeto e o programa de Monitoria, foi um importante balizador para a avaliao
processual e continuada pelos monitores, que tinham reunies mensais com a Coordenao Geral discutindo os itens
avaliativos juntamente com as leituras de formao pedaggica que eram feitas, concentradas na obra de Paulo Freire
denominada Pedagogia da Autonomia. Outro fruto deste processo de reflexo sobre a Avaliao do Curso de Educao
Fsica foi o desenvolvimento de uma segunda ferramenta, tambm um formulrio online, no qual os docentes orientadores
puderam avaliar seus respectivos monitores. Para o desenvolvimento deste formulrio online, os bolsistas elaboraram
discusses sobre aspectos mais relevantes do seu trabalho, sobre quais pontos mereceriam ser qualificados e quais
poderiam ser quantificados nesta valorao dos orientadores, o que foi importante para desenvolver autonomia e
c o - r e s p o n s a b i l i d a d e
e m
s e u
p a p e l
n o
p r o j e t o
( d i s p o n v e l
e m
http://www.123contactform.com/form-335337/Questionrio-Monitoria).
No perodo de 2012-2013, o projeto de monitoria pretendeu consolidar o modo de trabalho que veio se
desenvolvendo nos ltimos trs anos e implementar definitivamente um sistema online de Avaliao completa dos Mdulos
onde esto inseridos a monitoria, englobando desde a fase diagnstica e processual, at a somativa para que os monitores
e docentes possam avaliar e realizar seus planejamentos com subsdios mais objetivos. Alm disso, estabeleceu-se um
processo de capacitao tcnico-instrumental dos monitores em conjunto com os Tcnicos de Apoio Pedaggico do Curso
de Educao Fsica num primeiro momento para, nm segundo momento, trabalhar na capacitao para a produo de
eventos acadmicos, a Semana Acadmica da Educao Fsica, cujo projeto no realizou-se no perodo estipulado, mas
chegou-se a um anteprojeto que poder ser produzido no prximo perodo 2013-2014.
De modo geral, avalia-se que a monitoria tem sido um momento mpar de aprendizado tanto para alunos quanto para
professores. As atividades de monitoria podem auxiliar a planejar melhor as atividades docentes principalmente prticas,
adequando-as e correlacionando-as melhor com possibilidades, aes e contedos. Para o discente, a oportunidade de
aprofundar e complementar a formao vivenciando experincias que contemplam interesses e afinidades prprios,
proporcionando o desenvolvimento de atividades didtico, cientfico, pedaggicas que fazem parte da formao
extracurricular do mesmo.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Educao em Sade
Autor: Vincius Demarchi Silva Terra
Docente: Ricardo Lus Fernandes Guerra
Docente: Ronaldo Vagner Tomathieli dos Santos
Discente: Letcia Andrade Cerrone
Discente: Dimas Ramirez
Discente: Sandra Regina Gonalves Cavalcanti
Discente: Flvia Calegari
Discente: Bianca Bittencourt
Discente: Shaeny Gomes
Discente: Rafael Koga Amaral
Discente: Gustavo Souza
Discente: Aguieska Ribeiro
Discente: Bruna Labella
PROJETO Monitoria
rea: Enfermagem - Clinica e Cirrgica
Autor: Iveth Yamaguchi Whitaker
Ttulo: Desenvolvimento de habilidades para o ensino em Emergncia e Cuidados
Intensivos em Enfermagem
Palavras-Chave: Enfermagem, monitoria, Suporte Bsico de Vida, Ensino
Introduo: A atuao dos monitores nas Disciplinas Curriculares Enfermagem em Cuidados Intensivos,
Enfermagem em Emergncia e Suporte Bsico de Vida tem possibilitado aos alunos a oportunidade de vivenciarem o
ensino e os seus processos didticos. Desde o ano de 2008, possvel perceber por meio da avaliao deste programa de
monitoria a importncia e a necessidade de se mant-lo. Com vistas a oferecer subsdios para a manuteno do
estreitamento das relaes entre docentes e discentes nas atividades de ensino, os resultados da avaliao desse projeto
so apresentados a seguir.
Objetivo Proporcionar vivncia de ensino aos monitores para o desenvolvimento de habilidades didticas na
Disciplina Enfermagem em Emergncia e Cuidados Intensivos do curso de Graduao em Enfermagem.
Mtodo: As atividades desenvolvidas pelos monitores na Disciplina Curricular Suporte Bsico de Vida (SBV) foram:
participao em reunies preparatrias para as atividades relacionadas monitoria em SBV, auxiliar os professores na
reviso dos contedos, no preparo das aulas, nas simulaes de casos atuando como manequins vivos, na orientao e
avaliao dos alunos. Nas Disciplinas curriculares: Enfermagem em Cuidados Intensivos e Enfermagem em Emergncia,
foram desenvolvidas as seguintes atividades: reviso e atualizao do ambiente Moodle das disciplinas, auxlio aos
professores no preparo das aulas terico-prticas, bem como no controle e distribuio de materiais de apoio para o estgio
hospitalar. As atividades do(s) monitor(es) foram avaliadas por meio de questionrio e relatrio.
Resultados: Em SBV, os resultados da avaliao dos alunos relacionados atuao dos monitores, mostraram que
do total de 80 alunos, 88,75% responderam que os monitores auxiliaram ativamente no esclarecimento de dvidas e
orientaes durante as aulas prticas, 81,25% concordaram que os monitores contriburam para o aprendizado, 92,5%
afirmaram que a presena dos monitores foi importante para a realizao das atividades em SBV, 86,25% que as
orientaes dos monitores foram feitas com clareza e objetividade e 80,77% que os monitores apresentaram-se sempre
disponveis e acessveis. Na avaliao dos monitores verificaram-se relatos que ratificaram as respostas dos alunos,
observando-se que monitores eram procurados com mais facilidade para elucidar dvidas. Referiram tambm que a
experincia como monitores possibilitou o amadurecimento e o desenvolvimento de confiana sobre os conhecimentos
adquiridos durante graduao, bem como o desenvolvimento da comunicao e dinamismo para a transmisso de
conhecimentos. Alm disso, relataram satisfao em ter colaborado para a aquisio de conhecimentos e habilidades dos
colegas do primeiro ano de graduao. Alguns mencionaram que a experincia estimulou o interesse pela docncia em
razo do contato prximo com os alunos, bem como com as professoras envolvidas na disciplina. Tambm foi ressaltado
que a presena do monitor possibilita que o contedo seja trabalhado de maneira a ilustrar algumas condies por meio da
simulao e no se restringindo ao mtodo
tradicional e assim facilitando o aprendizado pelos alunos. Nas reas de
Emergncia e Cuidados Intensivos, os monitores auxiliaram os professores no preparo dos materiais utilizados em
atividades terico-prticas e controle e distribuio de materiais de apoio para o estgio hospitalar. O fato dos monitores
serem alunos da quarta srie e as disciplinas em questo serem ministradas nessa srie dificulta em parte a atuao do
monitor. Apesar desse aspecto, julgou-se de fundamental importncia a sua presena no desenvolvimento das atividades e
informamos que j esto sendo elaboradas atividades que possibilite maior atuao dos monitores nessas disciplinas.
Concluso: Os resultados deste projeto endossam resultados anteriores de que as atividades realizadas pelos monitores
nas disciplinas curriculares Enfermagem em Cuidados Intensivos, Enfermagem em Emergncia e Suporte Bsico de Vida,
possibilitam oportunidades de aquisio de habilidades e conhecimentos para o ensino em enfermagem. Alm disso, todos
os monitores valorizaram a experincia da monitoria e os demais alunos reconheceram que os monitores colaboram
ativamente e foram importantes para o seu aprendizado.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas
Autor: Gleice Margarete de Souza Conceio
Ttulo: Monitoria em Estatstica
Palavras-Chave: monitoria, estatstica, avaliao, alunos
OBJETIVO: A monitoria em Estatstica foi oferecida, no 2 semestre de 2012, aos alunos do curso de Cincias
Biolgicas do Campus Diadema matriculados na Unidade Curricular (UC) ?Bioestatstica?. As atividades de monitoria tm
por objetivo fornecer ao aluno oportunidades para melhorar seu aproveitamento do contedo da UC e consistem no
esclarecimento de dvidas sobre o contedo visto em aula, no auxlio na resoluo de exerccios (que so uma importante
ferramenta de aprendizado da Estatstica), no preparo de atividades didticas fora da sala de aula, entre outras. Foram
realizados plantes de monitoria com durao de 4h semanais, em duas unidades (Jos de Alencar e Manuel da Nbrega).
O presente projeto pretende avaliar se, do ponto de vista do aluno, as atividades de monitoria contriburam para melhorar
seu desempenho na UC at o presente momento.
MATERIAL E MTODO: Foi elaborado um questionrio com 10 itens visando avaliar a utilidade/contribuio da
monitoria, tais como ?A monitoria contribuiu para melhor compreenso da matria lecionada em aula??, ?A monitoria
contribuiu para melhorar o meu aproveitamento na UC??, etc., e respostas em uma escala de 1 a 5, onde 1 equivale a ?
Discordo Fortemente? e 5 equivale a ?Concordo Fortemente?. Este questionrio foi aplicado aos alunos que cursaram ?
Bioestatstica? no 2 semestre de 2012.
ANLISE ESTATSTICA: Foi feita uma anlise descritiva envolvendo a distribuio de freqncias das respostas a
cada item do questionrio, ilustrada em grficos e tabelas.
RESULTADOS: Entre os que responderam ao questionrio, mais de 85% afirmam que a monitoria apresentou
alguma contribuio para melhorar o entendimento da matria vista em aula, 32% afirmam que a monitoria auxiliou na
resoluo dos exerccios. Cerca de 70% disseram ser sido bem atendidos pelas monitoras, mas 57% afirmam que o tempo
de durao dos plantes de monitoria no atende s suas necessidades. Entretanto, menos de 35% relatam comparecer
assiduamente monitoria e cerca 38% afirmam estar satisfeitos com a Monitoria. Isto deve acontecer, em parte, devido ao
grande nmero de atividades, tarefas e extensa carga horria a que esto sujeitos. Em geral, essa frequncia aumenta
consideravelmente em vsperas de provas. Entre as sugestes dos alunos para os monitores/professores desta UC, foram
solicitadas mais atividades envolvendo a resoluo de exerccios passo a passo, o que dever ser implementado no
prximo semestre.
CONCLUSES: A avalio da monitoria por parte do pblico alvo mostrou ser fundamental para que o programa
possa ser aperfeioado a cada semestre. As solicitaes dos alunos sero levadas em conta com o objetivo de oferecer
mais oportunidades para aumentar o aproveitamento do contedo desta UC.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas
Autor: Patrcia Alessandra Bersanetti
Ttulo: Monitoria Integrada em Unidades Curriculares de Cincias Exatas dos Cursos
de Tecnologias em Sade
Palavras-Chave: Monitoria, Cincias Exatas, Clculo, Fsica, Qumica
Os cursos de Tecnologias em Sade da EPM - UNIFESP integram em sua estrutura a rea de cincias exatas,
particularmente, as unidades curriculares (UCs) de Fundamentos de Matemtica e Estatstica, Clculo I, Clculo II, Fsica I,
Fsica II, Fsica III, Fsica Experimental I, Fsica Experimental II, Qumica I e Qumica II. O domnio do conhecimento de
ferramentas avanadas da matemtica e estatstica, associado ao aprendizado terico e experimental das leis fsicas e
qumicas que regem a natureza e dos processos em nvel molecular, do suporte ao aluno que deseja aprimorar-se s
novas tecnologias que so empregadas na rea de sade. Uma das principais dificuldades encontradas pelos estudantes
est na compreenso e operao em nvel mais avanado dos conceitos fundamentais encontrados na rea de cincias
exatas, o que pode comprometer o desenvolvimento de seu raciocnio lgico. Os estudantes apresentam, assim,
dificuldades na reflexo, explorao e deduo, trazendo s vezes a tcnica e no o significado dos conceitos. O objetivo
deste projeto de monitoria em Unidades Curriculares de cincias exatas foi, mediante o apoio organizado e sistemtico,
estimular e orientar o aluno em suas dificuldades, facilitando-lhe as situaes de aprendizagem, alm de estimular a
iniciao docncia aos futuros profissionais do curso. A monitoria foi oferecida semanalmente na forma de plantes de
dvidas nas UCs de Clculo I, Fsica Experimental I e II, Fundamentos da Matemtica e Estatstica, Qumica Geral I e II,
para os alunos de graduao dos cursos de Tecnologias em Sade (Tecnologia em Informtica em Sade, Tecnologia em
Radiologia e Tecnologia Oftlmica). Durante o perodo deste projeto de monitoria (segundo semestre de 2012 e primeiro
semestre de 2013), os monitores focaram na orientao dos alunos na resoluo de problemas, no auxlio ao aprendizado
individualizado, na resoluo e correo de exerccios, estimulando o aprendizado e o aprofundamento dos conceitos j
estudados. Nas UCs de Fsica Experimental I e II e de Qumica Geral I e II os monitores foram responsveis tambm pelo
auxlio nas aulas de laboratrio e na elaborao dos relatrios. No final de cada semestre, foi entregue aos alunos um
questionrio de avaliao sobre a monitoria. Os resultados foram analisados e sero apresentados durante o congresso de
monitoria e no relatrio final. Ficou evidenciado que os principais motivos de procura s monitorias foi o esclarecimento de
dvidas gerais e o apoio resoluo de exerccios e guias de estudo propostos e que na grande maioria das vezes a
monitoria alcanou estes objetivos. Pde-se perceber ainda que os alunos que compareceram s monitorias sentiram-se
mais motivados para realizao de atividades de estudos, o que influenciou diretamente no seu desempenho final. Assim, a
continuidade deste projeto mostra-se importante por contribuir para um melhor aproveitamento dos alunos, motivando-os no
decorrer do curso e para o aprimoramento das atividades curriculares, estimulando o desenvolvimento do raciocnio
cientfico, da criatividade e das capacidades analtica, crtica e de sntese.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas - Cincias Ambientais
Autor: Cludia Regina Passarelli
Ttulo: Projeto de monitoria da unidade curricular de Geologia
Palavras-Chave: Geologia, dinmica interna e externa da Terra
A Geologia no contexto do Ciclo Bsico do Campus de Diadema fornece uma importante base torica, metodolgica
e prtica envolvendo temas diversos para os cursos de Engenharia Qumica, Qumica, Biologia e Farmcia-Bioqumica,
relacionados s fontes de materiais, energticas e hdricas; evoluo de paisagem, impactos, variaes climticas e
ambientais, poluio; formao, composio e variao de solos. Para as Cincias Ambientais a geologia a base, pois
abrange o estudo dos processos da Dinmica Interna Terrestre (Origem e Estrutura da Terra, Tectnica de Placas,
Terremotos e Vulcanismo), materiais terrestres (Minerais, Rochas gneas, Rochas Sedimentares, Rochas Metamrficas,
Ciclo das Rochas e Ciclo Hidrogeolgico) e processos da Dinmica Externa (Intemperismo, eroso e disperso de massa,
Propriedades texturais e morfomtricas dos sedimentos, Ambientes de sedimentao, Registro geolgico do tempo,
Paisagens: interao da tectnica com clima, Terra sob oceanos e Evoluo dos continentes, Energia e recursos materiais,
meio ambiente, mudana global e impactos ambientais).
Dentro desta UC, que abrange diversas reas, tendo um contedo bastante denso e extenso, os monitores so
fundamentais para o acompanhamento dos alunos nas aulas prticas e tericas. O apoio dos monitores fora do mbito de
sala de aula com os plantes de dvidas, alm de esclarecer dvidas relacionadas ao contedo aplicado, tambm ajudam
em exerccios e trabalhos que so aplicados na UC.
Alm do auxlio nas aulas e acompanhamento nas prticas, os monitores garantem a ateno para os 350 alunos da
Unidade Curricular (distribudos em 4 turmas do perodo Integral e 3 turmas do perodo Noturno), alm dos 50 alunos de
Geologia Geral do Curso de Cincias Ambientais, em horrios e locais especficos para atendimento especial atravs de
planto de dvidas, ?mini-aulas?, e prtica de atividades. A presena dos monitores nos trabalhos em laboratrios e de
campo assegura o trabalho do docente e auxilia o controle e distribuio dos grupos e dos contedos ministrados. A
experincia nos anos anteriores revelou a importncia do auxlio dos monitores na UC, verificado principalmente pela
melhora do desempenho dos alunos. No perodo da monitoria em questo, foram realizadas atividades junto UC
Princpios de Mineralogia atravs da preparao de kits de minerais utilizados em aulas prticas e reforo em temas
abordados na UC Geologia para os alunos de Cincias Ambientais. Este reforo, realizado atravs de diversas aulas
condensadas teve o intuito de aprimorar o conhecimento dos alunos em conceitos importantes na rea da Geologia
primordiais diversas matrias ministradas no decorrer do Curso de Cincias Ambientais. Esta ltima atividade possibilitou
aos monitores desenvolverem melhor suas tcnicas didticas e maior domnio sobre o contedo abordado, alm de
contriburem no aprendizado dos alunos.
Os monitores alm de interagirem diretamente com os alunos, so fundamentais para a montagem de kits de
minerais e rochas utilizados nas aulas prtica das UCs Geologia (Ciclo Bsico e Cincias Ambientais) e Princpios de
Mineralogia. Alm disso, contribuem para a organizao e catalogao do acervo de minerais, rochas e solos da
universidade que aumenta a cada semestre, possibilitando abranger o maior nmero de exemplares possveis para as aulas
prticas. As amostras de rocha, solos e minerais fornecem a possibilidade aos alunos, de diversos cursos, terem acesso e
estudar materiais naturais que so utilizados e transformados para os mais variados fins: na indstria qumica (minerais
metlicos e no metlicos), eltrica (minerais metlicos e no metlicos condutores), farmacutica (sais minerais,
argilominerais,
filossilicatos),
agropecuria
(minerais
fertilizantes),
como
fontes
energticas
(carvo,
petrleo,
hidrocarbonetos em geral), e solos como fonte para anlise de paisagem, geotecnia e qualidade ambiental, entre outras
aplicaes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas - Engenharia e Materias
Autor: Patricia Fazzio Martins
Ttulo: Projeto de Monitoria em Operaes Unitrias
Palavras-Chave: Monitoria, Operaes Unitrias
Na disciplina de Operaes Unitrias, os alunos estudam os equipamentos mais usualmente encontrados nas
indstrias qumicas, entre eles: bombas, trocadores de calor, colunas de destilao e absoro, entre outros. Para
proporcionar o conhecimento adequado destes equipamentos, a disciplina de Operaes Unitrias no curso de Engenharia
Qumica da UNIFESP foi concebida para abrigar tanto aulas tericas quanto experimentais. Nas aulas tericas, so
realizadas as descries dos equipamentos e abordados os fundamentos termodinmicos, cinticos e de transporte que
permitem o entendimento do funcionamento e o projeto dos mesmos. J nas aulas experimentais, os alunos, organizados
em grupos, podem ter contato prtico com diferentes equipamentos (em escala laboratorial), e realizam, o start up, a
operao, a tomada de dados, a anlise dos processos fsico-qumicos, e o shut down dos equipamentos. A associao de
vrios equipamentos formam um processo industrial. Assim, de grande importncia garantir o bom aproveitamento dos
alunos nestas unidades curriculares (UC) visando, tanto fornecer os pr-requisitos necessrios para outras disciplinas do
curso, como a disciplina de Projetos, quanto possibilitar a formao de bons profissionais, capazes de exercer plenamente
suas funes de projetar, construir, operar plantas industriais, ou implementar melhorias nos equipamentos e processos
existentes. Para isto, um dos recursos utilizados na identificao e superao de problemas no processo
ensino-aprendizagem a monitoria. Durante o andamento do Projeto de Monitoria em Operaes Unitrias 2012-2013,
o
desenvolvimento de atividades didtico-pedaggicas que buscam a constante melhoria do aprendizado e o despertar do
interesse por parte dos discentes foi realizado com a cooperao dos monitores e do docente orientador. Atravs da
monitoria, os monitores puderam ser iniciados docncia, e tiveram a oportunidade de desenvolver e exercitar suas
habilidades pessoais e profissionais com responsabilidade,
trazendo contribuies significativas para a UC, e para os
alunos que puderam receber um atendimento individualizado.
possvel identificar 3 reas de atuao do Projeto de
Monitoria em Operaes Unitrias 2012-2013. Primeiramente, o contato direto dos monitores com os alunos, realizado por
meio de plantes de dvidas e via internet, promoveram um melhor acompanhamento dos alunos e forneceram respostas
referentes qual abordagem seria mais adequada no incentivo continuidade do aprendizado fora de sala de aula. Dessa
forma, surgiu a ideia que deu origem ao segundo ponto de ao: a criao de um espao na plataforma Moodle, chamado
DAMOU (Desenvolvimento de Atividades de Monitoria em Operaes Unitrias), no qual foram criadas atividades de reviso
com datas previstas de entrega referentes a cada tpico estudado na disciplina.
A realizao de atividades de reviso
permite tanto para o aluno quanto para o professor, verificar se houve algum problema na assimilao e aplicao de algum
conceito ao longo do processo de aprendizagem, e no apenas durante as avaliaes. Alm disso, estas atividades
permitem a continuidade do aprendizado, evitando que o aluno deixe para estudar as vsperas das provas. Para estimular a
participao dos alunos na realizao destas atividades uma bonificao extra ao final de cada atividade foi atribuda a cada
discente participante. As atividades de reviso realizadas atravs da plataforma Moodle tiveram boa aceitao por parte dos
discentes, com a participao de mais de 76% dos nmero de matriculados. Entretanto, percebeu-se que alguns pontos
devem ser aprimorados, j que as atividades de reviso so respondidas virtualmente e no h como garantir a identidade
do aluno e a utilizao de um mtodo de estudo idneo. Uma alternativa para esse caso seria, no apenas realizar
questes de mltipla escolha, mas tambm questes abertas, com o envio da resposta correta por parte do discente. Por
fim, o terceiro grupo de atividades consistiu na melhoria do experimento de Anlise Granulomtrica, realizando alteraes
no roteiro experimental com a finalidade de torn-lo mais sucinto e claro quanto s questes a serem abordadas em todo
relatrio. E, tambm, pela preparao de diferentes amostras para cada grupo. Antes do desenvolvimento deste projeto,
todos os grupos de todas as turmas analisavam a mesma amostra de areia, o que favorecia a duplicao de resultados, e,
devido previsibilidade do resultado, no gerava nenhuma expectativa de encontrar algo novo. A ideia de preparar
amostras diferentes para cada grupo motivar e despertar a curiosidade do aluno com relao ao comportamento de sua
amostra e aproximar o experimento da realidade, pois, na prtica, so vrios os materiais slidos particulados encontrados
no ambiente industrial. Alm disso, a
existncia de amostras diferentes favorece a discusso e o intercmbio de
informaes entre os grupos, que buscam explicaes para os diferentes comportamentos de suas amostras. Deste modo,
o Projeto de Monitoria em Operaes Unitrias cumpriu com sucesso seus objetivos e prev a continuidade de suas
atividades para os prximos semestres.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas - Fisica e Matemtica
Autor: Kelly Cristina Poldi
Ttulo: A Utilizao de Monitores no Aprimoramento do Processo de
Ensino-Aprendizagem das UCs Relacionadas a Matemtica Computacional nos
Bacharelados Oferecidos no Campus So Jos dos Campos
Palavras-Chave: Monitoria; lgebra Linear; Matemtica Computacional
Este projeto tem como principal objetivo auxiliar o processo de ensino-aprendizagem das unidades curriculares
relacionadas a Matemtica Computacional constantes na grade curricular dos Bacharelados oferecidos no ICT, que
reconhecidamente possuem baixas taxas de aprovao, por meio de uma ao coordenada e uniforme dos monitores e
docentes das diferentes reas da Matemtica.
Este projeto visa o alcance dos seguintes objetivos especficos:
* Auxiliar no aprendizado do conjunto de alunos ingressantes na universidade, em especial aqueles com maior
dificuldade, em virtude de uma formao bsica insuficiente.
* Elevar os ndices de alcance de objetivos de aprendizagem e permanncia de alunos na UNIFESP, pelas aes da
monitoria no apoio a grupos de estudo e aos alunos de menor rendimento acadmico, principalmente em unidades
curriculares onde os alunos encontram maiores dificuldades para aprovao.
* Iniciar os alunos/monitores na vida acadmica, incentivando-os nas prticas de pesquisa, atividades de ensino e
de extenso, com aprofundamento terico nos contedos das unidades curriculares dos dois primeiros semestres.
* Estimular a postura profissional e tica, pela valorizao de atitudes de cooperao, responsabilidade, autonomia e
empenho nas atividades acadmicas.
* Incentivar a interao entre alunos, professores e a comunidade acadmica.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas - Fisica e Matemtica
Autor: Luciana Varanda Rizzo
Ttulo: Projeto de Monitoria de Clculo I e Clculo II para os cursos de Engenharia
Qumica, Farmcia e Bioqumica, Qumica e Biologia e Qumica Industrial
Palavras-Chave: clculo matemtica monitoria
A monitoria da Unidade Curricular Clculo II foi realizada duas vezes por semana, tanto no perodo diurno quanto no
noturno. Dois monitores bolsistas atuaram no atendimento aos alunos. A frequncia dos alunos foi maior nos horrios da
noite, com mdia de 3 a 5 alunos por planto. Durante o horrio do almoo, raramente havia alunos frequentando a
monitoria, com no mximo 2 alunos por monitoria. Em vspera de provas o nmero de alunos aumentou consideravelmente,
e em uma das aulas de reviso no perodo noturno cerca de 60 alunos compareceram. Os alunos estudavam para as
provas, em geral, apenas pelos exerccios indicados pelas listas enviadas pelos professores. Os tpicos que geraram mais
dvidas foram: limites, continuidade e definio de derivada; integrais duplas e triplas sobre regies genricas; mudana de
coordenadas em integrais duplas e triplas e matriz Jacobiana; e resoluao de equaes diferenciais pelo mtodo do fator
integrante. Em geral, notou-se uma grande defasagem dos alunos em relao ao conteudo ministrado em Clculo I e
tambm a respeito de contedos ministrados no ensino mdio, como vizualizao e construo de grficos e operaes
algbricas. Este projeto de monitoria continuar ao longo do primeiro semestre de 2013, atendendo UC de Clculo I.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas - Fisica e Matemtica
Autor: Rose Clvia Santos
Ttulo: Monitoria de Fsica I
Palavras-Chave: Fsica I
O propsito bsico desta monitoria auxiliar as turmas do Ciclo Bsico e de Cincias Ambientais no aprendizado de
Fsica I, prestando assistncia contnua para um total de cerca de 300 alunos.
Uma experincia interessante e inovadora
foi adotada ao longo deste perodo: Alm da assistncia estudantil usual nos plantes de dvidas em horrios previamente
programados para o semestre 2012.2, tivemos tambm a criao de um grupo no Facebook com cerca de 150 membros.
Este frum, intitulado MONITORIA DE FSICA I, foi administrado por um dos monitores, o aluno Pietro Ramalho. Os
estudantes trocavam experincias, discutiam, compartilhavam informaes relevantes da UC envolvendo diversas turmas e
distintos professores. Alm disso, o frum serviu para combinarem previamente algumas atividades conjuntas com os trs
monitores. Acredito que o resultado foi bastante satisfatrio e produtivo.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Exatas - Informtica e Cincias da Computao
Autor: Valrio Rosset, Luiz Eduardo Galvo Martins
Ttulo: Suporte para Melhoria da Aprendizagem das UCs Relacionadas rea de
Cincia da Computao nos Bacharelados Ofertados pelo Instituto de Cincia e
Tecnologia
Palavras-Chave: CIncia da Computao
Este projeto tem como principal objetivo auxiliar o processo de ensino-aprendizagem das unidades curriculares
relacionadas a Cincia da Computao constantes na grade curricular dos Bacharelados oferecidos no ICT, que
reconhecidamente possuem baixas taxas de aprovao, por meio de uma ao coordenada e uniforme. Esta ao ser
executada pelos monitores e docentes das diferentes reas do saber da Cincia da Computao. Foram alocadas 2 bolsas
de monitoria para este projeto e os alunos atuaram, durante o segundo semestre de 2012, especificamente nas turmas de
Algoritmos e Estruturas de Dados nos cursos de Bacharelado em Cincia da Computao,
Bacharelado em Matemtica
Computacional e Bacharelado em Cincia e Tecnologia.
Desse modo estimamos que aproximadamente 200 alunos foram
diretamente beneficiados com as atividades desenvolvidas pelos monitores.
A avaliao da monitoria foi realizada
parcialmente, por meio de um formulrio web onde os alunos poderiam preencher voluntariamente. Os resultados da
avaliao apontam que a maioria dos alunos atendidos ficaram satisfeitos com o atendimento, sendo que 100% deles
classificaram a eficincia dos monitores na resoluo das dvidas nos nveis "bom" e "excelente". Alm disso os alunos
indicaram a relevncia da monitoria para o melhor entendimento das UCs, sendo que 50% deles classificaram como "Alta".
33% como "Mdia" e 17% como "Baixa". Os resultados demonstram ainda a total satisfao dos alunos quanto aos horrios
de atendimento dos monitores. E finalmente tambm pode ser observado que maioria dos alunos (93%) procurou os
monitores para esclarecer dvidas quanto aos conceitos e exerccios e poucos (7%) os procuraram para esclarecimentos
de dvidas quanto a provas e exames.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas
Autor: Giovanna Feitosa Rossinhole
Ttulo: Monitoria em Lngua Portuguesa
Palavras-Chave: Lngua Portuguesa; Morfologia; Sintaxe
As atividades desenvolvidas no programa de monitoria das Unidades Curriculares Lngua Portuguesa II e III abarcam
o perodo de setembro de 2012 (1 semestre de 2012) a maio de 2013 (2 semestre de 2012). A disciplina Lngua
Portuguesa III ocorreu de setembro a dezembro de 2012. Esta teve como ementa discutir e sistematizar os conceitos
bsicos e os princpios metodolgicos da Sintaxe de base gerativa, apontando interfaces com outros nveis de
conhecimento lingustico, principalmente a Morfologia e a Semntica. Durante esse perodo, optei por assistir novamente s
aulas para relembrar o contedo e, assim, ajudar melhor os colegas. A disciplina Lngua Portuguesa II ocorreu de janeiro a
maio de 2013. Esta tem como objetivo apresentar ao aluno os fundamentos da teoria morfolgica e sua aplicao anlise
do portugus do Brasil. Visa a propiciar familiaridade com conceitos fundamentais tanto para uma investigao mais
profunda na esfera terica quanto para uma prtica docente mais sofisticada e crtica (essa informao foi extrada do
contedo programtico completo da Unidade Curricular). Como eu j havia sido monitora desta disciplina no ano anterior,
no assisti novamente s aulas. Durante a monitoria, reunies foram agendadas (via email) em dias e horrios propcios
tanto para mim quanto para os alunos. Alm das reunies, tambm auxiliei alguns alunos atravs de emails. Estes me
mandaram suas dvidas e eu procurei resolv-las da melhor forma. Com relao disciplina Lngua Portuguesa III, foi
solicitado aos alunos a elaborao de dois artigos. J as avaliaes da disciplina Lngua Portuguesa II foram duas provas.
Atravs da releitura de alguns textos vistos em sala de aula e da leitura de outros includos nos novos cronogramas,
busquei relembrar o contedo j visto e aprender o novo para, assim, sanar as dvidas dos alunos. Pude ento me
aprofundar no contedo terico, tanto de Sintaxe quanto de Morfologia, tendo sempre como apoio a comunicao com o
professor responsvel pela disciplina. Durante o perodo de monitoria de Lngua Portuguesa III, uma quantidade maior de
alunos me procurou solicitando ajuda com o contedo terico do artigo. Enquanto que durante o perodo de monitoria de
Lngua Portuguesa II, apenas alguns alunos procuraram por ajuda. Nos plantes de dvida, fizemos a releitura de trechos
de textos trabalhados em sala e, ento, discutimos os conceitos que estavam gerando dvida. Em suma, tive uma breve
experincia como docente que de grande importncia para a minha formao.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas
Autor: Priscila Cardoso
Ttulo: EIXO DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO PROFISSIONAL
Palavras-Chave: Servio Social, formao profisisonal, Trabalho
A monitoria um processo presente na formao acadmica que possibilita ao aluno a aproximao ao exerccio
profissional da docncia, alm de integrar o eixo ensino que compe o trip da formao, um espao que colabora e
incentiva a interao entre estudantes e docente para alm da forma convencional, na qual os discentes participam e
analisam como estar ?do outro lado?.
A prtica da monitoria tambm mais uma maneira dos estudantes
compreenderem a importncia da tica, e da atualizao e formao contnua, onde os monitores podem contribuir com
sugestes didticas e metodolgicas no clssicas para a sala de aula.
A monitoria do Eixo Fundamentos do Trabalho Profissional, que compe as UCs : Trabalho e Profisso (6 e 8
termos vespertino e noturno), FHTM : Renovao e Projetos Profissionais (3 termo vespertino e noturno) e OTP :
abordagens grupais e socioterritoriais (5 termo vespertino e noturno), representa uma oportunidade aos monitores de
aprofundarem conhecimentos j adquiridos anteriormente e estabelecer contato com contedos que faro parte da
formao acadmica. Na UC de Trabalho e Profisso, que teve como monitoras as estudantes Alexia Carvalho, Ana
Carolina Zanluqui e Isabela Pessoni sob a orientao da Prof Dr Priscila Cardoso, foram abordados contedos acerca da
concepo clssica de trabalho, destacando-se a importncia do conhecimento desse tema pela categoria profissional e
contedos mais especficos acerca do trabalho profissional do assistente social, perpassado pelas trs dimenses
componentes do trabalho profissional: tico-poltica, tcnico-operativa e terico-metodolgica.
Foram realizadas diferentes atividades, acompanhando todo o processo de ensino-aprendizagem, compreendendo
os objetivos da UC, e todo o movimento de preparao, elaborao e execuo das aulas at a avaliao dos alunos. Todo
esse movimento envolveu reunies para discutir o que se pensava ser relevante e levantar questionamentos
preponderantes que contribussem para o melhor desenvolvimento das aulas e aprendizado na experincia de monitoria.
Avaliamos ao fim deste semestre, que se faz necessrio definir estratgias que podem ser estudos dirigidos, plantes de
dvidas, contato por redes sociais, entre outros, a fim de aproximar monitores e discentes e criar espaos de reflexo
terica e fixao dos contedos (a se realizar no 1 semestre de 2013), prosseguindo nessa constante anlise
metodolgica, afim de atender as demandas que forem surgindo.
Na UC de Trabalho e Profisso no 6 termo, o estudante Ricardo Vieira foi o monitor sob a orientao da Prof Dr
Tnia Diniz, o planejamento das aulas, o cronograma e contedo programtico, foram construdos conjuntamente para
estabelecer discusso sobre ementa, e o debate contemporneo sobre a prtica do assistente social como trabalho
profissional, abordando os diferentes elementos do processo de trabalho e as especificidades deste processo nos
diferentes espaos scio-ocupacionais.
O processo foi relevante para construir um planejamento alinhado aos processos de avaliaes, entendido como um
processo permanente, que tem por objetivo identificar a capacidade de assimilao, reflexo e sntese dos contedos, bem
como, o interesse e compromisso dos estudantes com sua formao e na relao com o exerccio profissional. Foram
tomados como referncia do processo de avaliao: leitura de textos, participao nos debates coletivos e nos trabalhos em
grupos e realizao de tarefas individuais e de exerccios.
Avaliando todo o processo da monitoria (nas duas UCs), podemos destacar como principais resultados: o
aprofundamento do conhecimento em outros assuntos, j que foi necessrio que os monitores se preparassem para realizar
as atividades referentes monitoria; aprendizagem de novas metodologias e dinmicas para relacionar com os textos;
descoberta de novos enfoques a partir das dvidas dos estudantes; compreender que para que obtenhamos xito nas aulas
preciso comprometimento de ambas as partes. Tambm possvel desatacar alguns pontos que podem ser aprimorados:
maior tempo para a elaborao e preparao das aulas; maior participao dos monitores durante as aulas
expositivas-dialogadas; realizao de novas atividades junto aos discentes para sanar dvidas.
Com base na experincia identificamos como de suma importncia espaos onde o discente se aproxime deste lado
profissional, exercitando suas inmeras capacidades contribuindo para aulas mais reflexivas. Alm disso, o processo de
monitoria ao aproximar o discente da docncia permite que novas habilidades sejam criadas. O aprofundar nos contedos e
o preparar-se para as atividades em aula ampliam o conhecimento do discente que passa a contribuir ainda mais em outras
UCs fazendo ligaes com o que visto na monitoria e que isso compreende o que o docente faz ou tenta fazer em sala.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Cincias Socias
Autor: Marcos Ferreira de Paula
Ttulo: Monitoria em Filosofia para o Servio Social
Palavras-Chave: filosofia, histria, conhecimento, fundamentos filosficos
Este projeto de monitoria pretendeu, desde o incio, possibilitar ao estudante de Servio Social um contato e uma
experincia com o ensino em nvel superior, a partir de um trabalho auxiliar s atividades do docente responsvel pela UC.
Mas tambm visamos oferecer um espao de ensino-aprendizagem que complementasse a formao acadmica do
estudante, seja no que concerne ao curso de Servio Social em geral, seja no que concerne ao aprofundamento dos
contedos das UCs monitoradas. Assim, de maneira mais geral, buscamos possibilitar aos estudantes de Servio
Social, atravs da monitoria, um contato mais aprofundado com o campo da filosofia, a fim de contribuir para a sua
formao especfica.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Cincias Socias
Autor: Raiane Patrcia Severino Assumpo
Ttulo: Monitoria em Sociologia I, Economia Poltica e Teoria Poltica
Palavras-Chave: construo coletiva do conhecimento, postura investigativa, reflexao crtica
A pertinncia e a relevncia da monitoria para o desenvolvimento do aprendizado dos discentes tm sido
evidenciadas na experincia da monitoria nas UCs Teoria Sociolgica, Economia Poltica e Teoria Poltica (edital 2010 e
2011), pertencentes ao ncleo de Fundamentos Terico-Metodolgicos da Vida Social do Curso de Servio Social da
Unifesp/BS. Esta vivncia demonstrou que a monitoria um espao que permite aos estudantes das unidades curriculares
(UCs) um acompanhamento, uma orientao especfica e referncias de apoio para a disciplina de estudos e a construo
do conhecimento. Para os monitores, possibilitou um aprendizado integral - por meio da articulao e indissociabilidade
entre o ensino e a pesquisa, das apreenses e das reflexes, das relaes sociais estabelecidas e das posturas
desenvolvidas: a construo da responsabilidade e da autonomia do futuro profissional -, ou seja, um maior acmulo
intelectual, apropriao terico-metodolgica, postura investigativa e de construo coletiva.
Estas UCs abordam, numa perspectiva crtica, as alternativas tericas para a compreenso e interpretao da
sociedade, introduzindo um instrumental terico-metodolgico por meio dos conceitos e anlises dos autores clssicos da
Sociologia (August Conte, milie Durkheim, Karl Marx e Max Weber); da Economia Poltica (Adam Smith, David Ricardo,
Thomas Malthus, Karl Marx, Marshall, Keynes e Hayek); e da Teoria Poltica (Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu,
Rousseau, Lenin e Gramsci). Portanto, so responsveis por introduzir e construir parte dos princpios que fundamentam a
formao profissional do Assistente Social: uma slida apropriao terico-metodolgica, com o desenvolvimento da
capacidade e postura crtica, dialgica, propositiva e articulada com a interveno prtica. Conforme ABEPPS (1996):
...
rigoroso trato terico, histrico e metodolgico da realidade social (...), que possibilite a compreenso dos problemas e
desafios com os quais o profissional se defronta no universo da produo e reproduo da vida social; isso por meio da
indissociabilidade nas dimenses de ensino, pesquisa e extenso. A apropriao do contedo da bibliografia dos autores
considerados clssicos essencial. com eles que aprendemos a formular as questes necessrias para
compreendermos e intervirmos no presente. A isso se acresce o necessrio domnio de mtodos de pesquisa. Nesse
sentido, a monitoria constitui um espao importante para o processo de ensino-aprendizagem, tanto dos monitores como
dos demais estudantes, considerando que estas UCs so oferecidos nos primeiros anos de formao, momento ainda de
aproximao com as temticas do curso e incio do processo de construo do conhecimento cientfico.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Cincias Socias
Autor: Sylvia Duarte Dantas
Ttulo: Projeto Monitoria Psicologia Social
Palavras-Chave: psicologia social
A monitoria proporciona aos discentes uma aproximao com a rotina docente, tendo em vista que a preparao de
aulas e escolhas de textos a serem utilizados em classe compartilhada com os monitores, possibilitando que contribuam
com a reviso do planejamento de uma unidade curricular (UC). Alm de ser um momento de aprendizado, a monitoria
propicia a troca entre monitoras e docente sobre a prpria UC no sentido de sempre aperfeioa-la.
Todas as aulas de
Psicologia Social so acompanhadas pelas monitoras que
contribuem com reflexes e debates
ao longo das aulas
permitindo uma maior apropriao dos assuntos vistos anteriormente. No incio do semestre docente e monitoras discutem
o cronograma e
analisam e avaliam o trabalho realizado anteriormente. Atravs de reunies peridicas fazem-se
consideraes sobre o andamento da UC, desempenho e
compreenso dos alunos para com os contedos tratados na
Unidade Curricular. Isso permite que as monitoras
averiguem quais so os maiores desafios
e quais as possiveis
estratgias para ajuxiliar os alunos. Juntamente docente discutem os critrios de avaliao da UC. Alm de auxiliarem na
composio e na elaborao das aulas, as monitoras tambm so introduzidas ao exerccio da docncia, atravs da
exposio de contedo e organizao das discusses em classe. A realizao dessas atividades exige uma releitura dos
contedos estudados anteriormente. A Unidade Curricular de Psicologia Social trata de temas que
esto intrinsecamente
relacionados ao universo de futuros profissionais da assistncia social.
Construo social da realidade, o processo de socializao do indivduo e a formao da subjetividade humana,
alm de
identidade, papis sociais, preconceito, estigma, funcionamento grupal e novas dimenses da psicologia social
como gnero e migrao a partir da abordagem intercultural so temas tratados na UC.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Alessandra Secundo Paulino
Ttulo: BRINQUE CEU-UNIFESP: Brinquedoteca, cultura e o ldico.
Palavras-Chave: direito, brincar, infncia e Brinquedotecas
Pensar na infncia compreender e analisar a construo do tempo social e histrico que a criana desenvolve com
seus pares e com os demais indivduos com quem se relaciona. E a partir do brincar possvel construir situaes que
beneficiam os processos de socializao e identidade.
Segundo Paula & Foltran (2008) diante do brincar que a criana recria e inventa situaes que so vivenciadas no
cotidiano, ela capaz de se apropriar de informaes que constantemente so passadas e reconstru-las a partir das suas
concepes. brincando que a criana expressa seus gostos e sentimentos; aprende a partilhar, comandar, obedecer, a
cuidar e desenvolver-se por meio das brincadeiras e da interao com outras crianas. Esse processo de apropriao
denominado por Sarmento (s.d) como culturas infantis, construdas a partir da heterogeneidade e das condies de
existncia de determinados grupos e suas construes histricas e sociais.
O projeto em questo tem vinculao com o Programa A criana, o adulto e o ldico: implicaes culturais na
comunidade que tem por ?finalidade implementar aes educativas e formativas relacionadas s expresses infantis, que
englobam caractersticas e necessidades fundamentais da infncia visando ao seu desenvolvimento e aprendizado? (
Panizzolo, 2013, p.01).
Inicialmente o projeto contou com a participao dos alunos da unidade curricular eletiva: ?Brinquedoteca, brinquedo
e cultura: as possibilidades da brincadeira?, coordenada pela professora Cludia Panizzolo. Participaram cerca de 50
estudantes da rea de Humanas que estudaram e compreenderam o direito do brincar para as crianas, o espao do
brinquedo e dos jogos na brinquedoteca e conceitos para planejamento e construo desse espao.
Objetivo(s):
Quando a criana est num ambiente de vulnerabilidade social alguns direitos lhe so vetados ou em muito
dificultados: cultura, educao e propriamente ao brincar. De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente, no
processo educacional da criana deve-se respeitar os valores culturais, artsticos e histricos prprios do contexto social em
que ela vivencia a fim de que possa garantir liberdade de criao de escolhas, opinies experincias e acesso s fontes de
cultura e lazer, portanto dever dos prprios Municpios com o apoio dos estados e da Unio ofertar espaos para
programaes voltadas para a infncia. Com o objetivo de disponibilizar um ambiente capaz de proporcionar o
desenvolvimento de valores culturais, a Universidade Federal de So Paulo ? Campus Guarulhos firmou uma parceria com
o CEU-Pimentas, que interessado no projeto destinou uma de suas salas de aula para a implementao da primeira
Brinquedoteca universitria e comunitria da regio, possibilitando um ambiente de estudo e pesquisa para os estudantes
da UNIFESP e professores da Educao Infantil e Fundamental das escolas pblicas, e ao mesmo tempo, provendo um
espao planejado e apropriado que possa garantir o direito do brincar s crianas.
Metodologia:
A construo da Brinquedoteca foi planejada a partir da concepo de que a criana tem o direito da escolha dos
objetos para que possa desenvolver a brincadeira, criar significaes simblicas e expressar gostos e opinies. A criao
dos cantinhos da Brinquedoteca um ponto estratgico para proporcionar ambientes diversos, j que cria a possibilidade
da criana organizar-se mentalmente e ter possibilidade de desenvolver uma relao entre imaginao e a realidade.
A BRINQUE foi dividida em cinco cantinhos com funes que se entrelaam: cantinho da fantasia, cantinho dos
jogos, cantinho do faz de conta, criao e leitura/msica; todos os espaos possuem objetivos diferentes, mas dispem de
um interesse em comum: proporcionar o ldico.
Resultados:
O que foi possvel verificar neste incio de projeto que, cada vez h uma maior preocupao em garantir o direito
que a criana tem de brincar. Por meio de atividades ldicas ela capaz de aprender, de assimilar significados, planejar
investigaes e experincias. Destinar uma Brinquedoteca universitria voltada para a comunidade
favorece uma formao
mais prtica para os estudantes e professores, pois ao prover um espao capaz de produzir pesquisas voltadas para as
brincadeiras das crianas e a construo das diversas culturas infantis, proporciona subsdios para reflexo e investigao.
Sendo assim o Projeto caracteriza-se por instrumentalizar o processo de relao entre teoria/prtica possibilitando uma
viso ampla e integrada da realidade social.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Ariadine Zaramella Nogueira
Ttulo: Oficinas ldicas: brincando e construindo a infncia no Bairro dos Pimentas
Palavras-Chave: brincadeiras, ludico, infncia
O Projeto de Extenso Oficinas Ldicas: brincando e construindo a infncia no Bairro dos Pimentas uma ao
promovida pelo Grupo de Estudos e Pesquisas: Infncia, Cultura e Histria ? GEPICH e o Programa de Extenso: A
criana, o adulto e o ldico: implicaes culturais na comunidade, ambos coordenados pela Prof. Dr. Claudia Panizzolo.
Com foco em aprimorar a formao ldica dos estudantes do curso de Pedagogia da UNIFESP e atender as crianas da
comunidade do bairro dos Pimentas, no espao do CEU, que se encontra ao lado da universidade, no municpio de
Guarulhos. Considerando a importncia do brincar, atividade vital para o desenvolvimento emocional, intelectual, fsico e
cultural da criana. No entanto, nem todas as crianas tm seu direito de brincar preservado, sobretudo se considerarmos
que o Bairro dos Pimentas localiza-se em territrio de alta vulnerabilidade social, com poucas reas de lazer. O presente
projeto estruturou-se por meio da oferta de oficinas que ocorreram duas vezes por semana, s quartas e sextas-feiras, nos
horrios das 10h s 11h e das 15h s 16h, durante o ms de abril de 2013, proporcionando lazer e recreao. Elas
abrangeram brincadeiras tradicionais como amarelinha, rouba bandeira, pega-pega, a construo e uso de brinquedos
como petecas, bilboqus e brincadeiras com bolhas de sabo. Tais atividades estimularam a integrao entre as crianas e
desenvolvimento de estudos terico-prticos realizados pelos graduandos. A oficina de bilboqu foi uma oportunidade para
as crianas criarem seus prprios brinquedos e experiment-los, desenvolverem a criatividade, a apropriao simblica e a
imaginao com objetos simples. Elas apreciaram a construo do brinquedo, o desenvolvimento da brincadeira. Foi
observado que alm do significado de bilboqu, as crianas apropriaram-se de diferentes formas, como por exemplo um
jogo de tnis. Outra atividade bastante interessante foi a de brincadeira com bolhas de sabo gigantes, que possibilitou
desenvolver formas singulares na maneira de brincar das crianas, despertando curiosidade acerca da magia e dos efeitos
que a brincadeira possui. As oficinas de peteca possibilitaram as crianas
reinventar, optar e criar, utilizando materiais
como jornais e sacolas plsticas para sua construo. As crianas se relacionaram durante a confeco, no intuito de se
ajudarem, tornaram suas petecas pessoais conforme escolhiam suas cores e formas. Na hora de brincar, convidaram uns
aos outros, interagiram e se divertiram. Tambm se apropriaram do jogo quando utilizaram as prprias petecas como
bandeiras, em outra brincadeira chamada rouba bandeira. Quando foi necessrio que as crianas se dividissem em grupos
para brincar, antes que os estudantes sugerissem uma forma de seleo popular para isso, as prprias crianas passaram
a escolher, apresentando uma nova forma de escolha caracterstica deles e desconhecida por parte dos graduandos. O
lder responsvel por dividir os grupos cantou ?Cinquenta e um, um tiro pra cada um, o tiro mata um, o tiro foi pra tu?,
conforme apontava para cada criana que estava em sua volta, sendo a ultima escolhida, a eliminada da roda, e assim
foram divididos. A realizao das Oficinas Ldicas permitiu a compreenso do brincar como atividade sociocultural das
crianas, alm do reconhecimento das mesmas como sujeitos de direitos sociais. Adultos, pais e graduandos se
interessaram tambm pelas atividades e brincaram juntos. Enquanto algumas crianas se apropriavam das brincadeiras
rapidamente, outras se recusavam, com receio de interagir, mas mudavam de postura quando viam a brincadeira em
desenvolvimento com outras crianas e passavam a participar de forma ativa. Depois interagiam uns com os outros atravs
de apelidos e passaram a sugerir novas brincadeiras, como esconde-esconde, e a perguntar sobre novos dias em que as
oficinas ldicas aconteceriam novamente, demonstrando a importncia exercida pelo Projeto sobre as crianas da
comunidade e quanto formao dos alunos, ao proporcionar reflexes sobre essas interaes infantis e a ludicidade.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Erica Aparecida Garrutti de Loureno
Ttulo: A Vivncia da Monitoria no Programa de Residncia Pedaggica em Educao
Infantil em uma Escola-Campo
Palavras-Chave: residncia pedaggica, educao infantil, monitoria
O Programa de Residncia Pedaggica (PRP) da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP) uma modalidade
de estgio inovadora que acontece em parceria com as escolas da Prefeitura de Guarulhos, com o objetivo de proporcionar
aos alunos do curso de Pedagogia, a partir do 5 termo, a experincia de imerso nas prticas pedaggicas cotidianas de
um professor e sua turma de crianas no contexto de instituies de Educao Infantil, dentre outras modalidades como
Ensino Fundamental, Gesto e Educao de Jovens e Adultos. Procura superar os problemas da fragmentao dos
saberes (tericos x prticos) e da distncia entre a universidade e as escolas pblicas.
O objetivo desta monitoria que se insere no contexto de uma instituio de Educao Infantil auxiliar e cooperar
com os alunos/residentes, visando contribuir com o desenvolvimento das atividades realizadas ao longo da imerso na
escola-campo, auxiliar na comunicao das informaes necessrias para o bom funcionamento do PRP, participando
juntamente com os professores-preceptores de momentos de planejamento, desenvolvimento e do processo de avaliao
do (PRPEI), visando estimular a iniciao docncia por meio da cooperao e assistncia entre alunos da graduao e
docentes.
So atribuies da monitora: acompanhar os professores-preceptores nas reunies com os residentes na
universidade e nas Horas-Atividades (HAs) na escola campo com os residentes, as professoras-formadoras e a equipe
gestora da escola; orientar, estimular e fornecer apoio s atividades desenvolvidas pelos residentes principalmente na
elaborao do Plano de Ao Pedaggica (PAP - uma interveno pontual desenvolvida em conjunto com o educador do
grupo) e do Relatrio Final, no qual os residentes escrevem sobre um tema gerado a partir de uma problematizao na
imerso; auxiliar na seleo de materiais para os planos; auxiliar no preenchimento dos documentos essenciais da
residncia pedaggica em Educao Infantil como as Fichas de Relatrios Dirio e Complementar e o Termo de
Compromisso; e participar do processo de avaliao por meio da leitura do Caderno de Campo online (Blog), dos PAPs e
dos relatrios finais.
Participar como monitora da residncia pedaggica em Educao Infantil me proporcionou um contato com os
alunos/residentes, com situaes problemas e com as dificuldades que esta impe, ou seja, em compreender, se fazer
compreender e na medida do possvel conseguir chegar, em algumas situaes, a um consenso. Como resultados dessa
vivncia, observa-se o aprimoramento do dirio de campo online, o incentivo para o aproveitamento da disciplina, devido ao
apoio e estmulo realizado pela monitora durante todo o perodo de residncia.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Jessica Blasques da Silva
Ttulo: Projeto de Monitoria: Programa de Residncia Pedaggica em Educao
Infantil
Palavras-Chave: educao infantil; residncia pedaggica; formao de professores
Projeto de Monitoria: Programa de Residncia Pedaggica em Educao Infantil
UNIFESP ? Guarulhos/SP
Coordenadora: Prof Dr. Maria Ceclia Sanches
Professor colaborador: Prof Dr Claudia Panizzolo
Bolsista: Jessica Blasques da Silva
Desde o incio do curso de Pedagogia em 2007, a Universidade Federal de So Paulo/Campus Guarulhos oferece
por meio da Unidade Curricular Residncia Pedaggica, a oportunidade de aproximao entre a Universidade e a realidade
da Escola Pblica, proporcionando a relao do terico aprendido na universidade e da prtica desenvolvida nas creches e
escolas pblicas.
Como forma de auxlio, os estudantes residentes alm da preceptoria dos professores doutores da Universidade,
contam com monitores ? estudantes que j tiveram a experincia no programa de estgio - que tambm lhes prestam
assistncia durante o perodo de curso da unidade curricular. De forma que os monitores j possuem experincia no
programa de estgio, estes possuem flexibilidade e competncia para trabalhar junto aos residentes.
A proposta de monitoria no Programa de Residncia Pedaggica, neste caso em Educao Infantil, busca valorizar a
imerso na docncia relacionando pesquisa; ensino e extenso de forma a colaborar para um ensino de qualidade. Assim,
apresenta como objetivo a formao de monitores em atividades de assessoria aos estudantes e o apoio a estes, de forma
a implementar prticas de apoio, cooperao e assessoramento tanto dos estudantes como dos docentes envolvidos na
unidade curricular em questo. Desse modo, o projeto se faz de grande importncia, visto a aprendizagem que proporciona
por meio das relaes estabelecidas entre discentes e monitor, bem como entre monitor e docente. Relaes essas que
envolvem cooperao e trocas de experincias principalmente sobre o principal objeto da unidade curricular que so as
vivncias durante o estgio diferenciado oferecido, o qual tem por objetivo aprofundar as experincias dos alunos do curso
de Pedagogia, de forma a proporcionar uma ambientao com o espao e a rotina escolar, tendo como inteno a insero
desses alunos no cotidiano das escolas pblicas que apresentam suas problemticas e suas caractersticas, permitindo a
esses a observao e a vivncia das particularidades e os desafios da educao escolar. Tudo isso de forma a superar a
distncia entre teoria e prtica por meio de uma experincia diferenciada e emprica.
Durante o segundo semestre de 2012 realizamos o atendimento de duas residentes. Para o atendimento dessas,
com o auxlio e cooperao das professoras preceptoras fora montada uma pasta com referncias bibliogrficas, DVDs de
filmes e registros de residentes anteriores, de forma a dar subsdio para toda a experincia pela qual passariam, bem como
para a construo de novas aprendizagens e a construo de um bom trabalho dentro do perodo de imerso. Assim, foram
realizadas reunies tanto de preceptoria com as professoras da Universidade, como com a monitora.
Os horrios de monitoria buscaram atender as possibilidades de todas, sendo um horrio durante a semana em que
foram retiradas dvidas, discutidas as experincias durante a imerso, bem como sobre referncias como filmes e a relao
destes com a vivncia das residentes. Tambm foram realizados encontros em horrios alternativos, nos quais as
residentes puderam tirar dvidas sobre questes como datas de entrega de trabalhos, elaborao e aplicao do Plano de
Ao Pedaggico, como tambm sobre os procedimentos que deveriam ser realizados.
Alm das atividades realizadas com as residentes e a participao nas reunies de preceptoria, durante a monitoria
tambm estiveram presentes atividades como o agendamento de transporte para as residentes; o acompanhamento e
orientao nos trabalhos elaborados pelas estudantes ? caderno de campo, Plano de Ao Pedaggica e relatrio final; a
participao e sugestes nas atividades relacionadas ao Plano de Ao Pedaggica; a organizao, preparao e a
discusso de materiais de base como filmes e textos; alm do contato com a escola campo na qual as residentes estiveram
imersas, para resoluo de questes como datas e o contato com a universidade. Alm disso, houve tambm a participao
em uma oficina de formao, com durao de 5 horas, realizado pela professora Maria Ceclia Sanches, para cerca de 35
professoras da escola Procpio Ferreira.
Durante o perodo de monitoria foram construdas muitas aprendizagens e experincias como a importncia de
planejamento e replanejamento dirio da rotina escolar; o importante papel do educador na participao destas questes,
bem como a necessidade de bons profissionais e boa formao a estes para o desenvolvimento de uma boa prtica
educacional. A construo dessas experincias ocorreu de fato, principalmente por conta da monitoria prestada durante o
Programa de Residncia Pedaggica ter possibilitado o contato com prticas escolares desde o planejamento at
procedimentos burocrticos e o contato com crianas em sala de aula.
Dessa forma, posso dizer que durante a monitoria tambm houve a valorizao de minha participao principalmente
pela oportunidade que fora dada, na qual foram debatidas opinies e realizadas reflexes. Desse modo, foi neste contexto
proporcionado pela monitoria que tive a oportunidade de me tornar mais reflexiva, organizada e efetivamente estudante
ativa de pedagogia.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Juliana Ribeiro Andrade
Ttulo: Brinquedoteca hospitalar: brincar o melhor remdio
Palavras-Chave: Brinquedoteca hospitalar; ludicidade, brincadeira , humanizao.
?O brincar uma atividade essencial para a sade fsica, emocional e intelectual do ser humano? (Paula; Foltran,
s/d), ainda mais no ambiente hospitalar. Definida pela lei n 11.104/2005, a obrigatoriedade em relao s brinquedotecas
em ambiente hospitalar, define:
Art. 1o: Os hospitais que ofeream atendimento peditrico contaro, obrigatoriamente, com brinquedotecas nas suas
dependncias.
Art. 2o: Considera-se brinquedoteca, para os efeitos desta Lei, o espao provido de brinquedos e jogos educativos,
destinado a estimular as crianas e seus acompanhantes a brincar.
Em casos de internao, a criana perde o vnculo com sua rotina. O ambiente ldico e a brincadeira so capazes de
propiciar momentos sem dor, longe da tenso da internao, situaes em que as crianas deixam de ser pacientes para
brincar e serem criana novamente. Alm disso, o brincar no ambiente hospitalar est ligado com a humanizao dos
hospitais.
Humanizar em sade resgatar o respeito a vida humana, levando-se em conta as circunstncias sociais, ticas,
educacionas e psquicas presentes em todo relacionamento humano [...] resgatar a importncia dos aspectos emocionais,
indissociveis dos aspectos fsicos na interveno em sade (BRASIL/PNH, 2001, p.33)
O presente texto diz respeito ao Projeto Brinquedoteca Hospitalar: a criana, o adulto e o ldico, realizado no
Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso e teve por finalidade criar espaos e tempos ldicos, aliviando as tenses
causadas pela hospitalizao.
Objetivos
O Projeto Brinquedoteca Hospitalar: a criana, o adulto e o ldico, vinculado do Programa de Extenso: a criana, o
adulto e o ldico: implicaes culturais na comunidade, visa garantir o brincar como um direito de todas as crianas.
Oportunizar situaes ldicas capazes de devolver a identidade de ser criana que, muitas vezes, diluda durante o
perodo de hospitalizao (cf Fontes, 2005; Villela e Marcos, s/d; Fortuna, 2010; Pacheco e Bonassi, 2010)
Atualmente, as atividades do projeto tm garantido um momento para alm da internao, j que ?a brincadeira
permite a adaptao do indivduo a novas situaes e a novos ambientes? (Fortuna, 2005, p.3).
Metodologia
O Projeto Brinquedoteca Hospitalar: a criana, o adulto e o ldico contou com o curso preparatrio oferecido pela
equipe de Enfermagem do hospital, visando esclarecer dvidas e procedimentos para abordagem das crianas
hospitalizadas.
As atividades acontecem na brinquedoteca hospitalar, como tambm na sala de inalao, ala de internao
peditrica e na recepo do Pronto Socorro. Consistem em aes previamente planejadas que renem momentos de
alegria para as crianas. So atividades oferecidas pelos acadmicos como: confeces de brinquedos, contaes de
histrias no leito, jogos no espao da brinquedoteca, teatro de fantoche.
Todas as intervenes realizadas contam com o acompanhamento de monitoras, diante da superviso da
orientadora. O Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso fornece a estrutura fsica, alm dos brinquedos e livros que
pertencem brinquedoteca e biblioteca mvel. So feitos relatrios semestrais de acordo com as aes desenvolvidas
pelos graduandos.
Resultados
As mudanas que ocorreram no hospital foram notveis logo nas primeiras semanas. possvel perceber, muitas
vezes, que havia certa dificuldade na relao entre a equipe de Enfermagem e as aes ldicas realizadas. Um dos motivos
para essa tenso exatamente o fato de que a brincadeira diluiu a rotina hospitalar. Como uma atividade que no
controlada, a brincadeira demorou a ser aceita e levada em conta como um processo to importante na hospitalizao.
Esse espao [a brinquedoteca] um lugar de ?vida?, onde tudo se diferencia da rotina hospitalar sem, no entanto,
afastar-se dela. Esse sucesso evolui na medida em que todos os profissionais da instituio o reconheam como legtimo e
pea fundamental no bom resultado do tratamento.
(Percoaro; Mettempergher; et all, 2002)
Muitas crianas foram beneficiadas pelo Projeto e a brinquedoteca ganhou vida. Aos poucos, os graduandos
comearam a ser reconhecidos e, inclusive, solicitados para brincar. As crianas comearam a interagir muito mais,
tornando-se menos chorosas e mais susceptveis ao tratamento. Os pais foram grandes aliados, acompanhando os filhos
na brinquedoteca e incentivando-os.
As intervenes garantiram o direito de brincar de toda a criana e tambm a humanizao do ambiente hospitalar.
Na brinquedoteca, com apresentaes de fantoches, brincadeiras livres com os brinquedos disponveis; tambm na
inalao ou na recepo do Pronto Socorro, muito mais colorido com a confeco de brinquedos confeccionados pelas
crianas. Alm de histrias contadas leito a leito, transformando o hospital em um lugar de cuidado e sorrisos. Medicao e
brincadeira, lugar de continuar sendo criana. ?Quem disse que criana seriamente doente no brinca e no sonha??
(Ferrer; Lisba, et all, 2002).
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Prof. Dr. Flaminio de Oliveira Rangel
Ttulo: Projeto Unificado de Monitoria: prticas pedaggicas de ensino de cincias
Palavras-Chave: monitoria, ensino de cincias
Objetivo Geral
Este projeto tem por objetivo propiciar aos alunos do curso de Licenciatura Plena em Cincias um programa de
planejamento e realizao de atividades relacionadas docncia, promovendo a cooperao entre alunos, monitores e
docentes no mbito das Unidades Curriculares correspondentes ao ciclo bsico da Licenciatura.
Tambm constitui objetivo deste projeto contribuir para um melhor aproveitamento, por parte dos estudantes, dos
conhecimentos abordados nas UCs, proporcionando-lhes uma melhor formao acadmica e pedaggica.
Objetivos especficos
1. Capacitar discentes do curso de Licenciatura Plena em Cincias para exercerem atividades de monitoria,
assessorados pelo professor da UC;
2. Promover meios e oportunidades para a participao dos monitores em atividades de planejamento,
acompanhamento e avaliao das atividades de docncia vinculadas s UCs participantes do Projeto;
3. Desenvolver atividades de ensino que contribuam para um melhor aproveitamento dos alunos do curso de
Licenciatura Plena em Cincias.
Sntese da avaliao de monitoria e adequaes do projeto:
1- Avaliao da monitoria realizada pelos professores
No segundo semestre de 2012 e no primeiro de 2013, os professores avaliaram que os monitores cumpriram com
interesse, dedicao e competncia as atividades de monitoria. Em alguns casos eles propiciaram maior engajamento dos
alunos em relao s atividades das UCs. Consideraram, tambm, que a monitoria contribui para uma melhor
aprendizagem dos contedos das UCs na medida em que, alm da aula, eles contaram com momentos para tirar dvidas,
resolver exerccios e receber orientao de estudos. Em relao aos monitores, os professores avaliaram que o projeto
permitiu maior engajamento em relao ao curso,
aprofundamento de estudo do contedo das UCs e uma importante
experincia de planejamento, acompanhamento e avaliao das atividades de docncia. Embora atividade tenha sido
considerada globalmente positiva, no foi possvel deixar de notar a baixa procura por parte dos estudantes. Frente a esta
dificuldade, por iniciativa dos monitores, iniciamos a uma nova postura: a monitoria ativa. Com esta postura, ao invs de se
esperar que os alunos procurassem a monitoria, os monitores, munidos de exerccios e atividades previamente preparadas
com os orientadores, propunham atividades para os alunos.
2- Avaliao da monitoria realizada pelos alunos
Nos relatrios parciais de 2012, os alunos afirmaram que a monitoria contribuiu para: tirar dvidas que surgiam
entre uma aula e outra; orientar o estudo com base nas questes essenciais do contedo trabalhado; organizar o material e
as atividades da UC por meio do e-mail coletivo da classe e ter contato com diferentes formas de explicar/ensinar um
contedo o que, muitas vezes, favoreceu a compreenso e a aprendizagem.
As principais sugestes para melhorar a monitoria foram: que o monitor seja ativo; ter uma sala para a realizao
dos atendimentos de monitoria; ter horrios mais rgidos para atendimentos; realizar monitoria em horrio adequado aos
alunos do noturno (sbado).
Apresentaram os seguintes pontos positivos em relao atuao dos monitores: pontualidade, pacincia,
conhecimento do contedo da UC, disponibilidade para auxiliar os alunos, desenvoltura para tratar os contedos da UC,
interesse pelas atividades de monitoria. Como pontos negativos indicaram: pouca presena do monitor nas aulas, faltou
estabelecimento de laos de proximidade entre o monitor e a turma, alguns e-mails no foram respondidos.
3- Autoavaliao do monitor
Em 2012, os monitores fizeram uma avaliao positiva do trabalho que realizaram, entretanto, apresentaram
alguns aspectos que poderiam ser melhorados, entre eles:
? a organizao e o planejamento das atividades a serem desenvolvidas
? aprofundamento do conhecimento dos contedos das UCs
? busca por diferentes formas de abordar os assuntos trabalhados, entre elas:
o Uso do laboratrio
o Uso de recursos multimiditicos (filmes, vdeos, softwares, textos etc.)
o Criao de um ambiente Moodle com uma ?multiteca virtual? com o material de apoio coletado e com orientaes
de estudo.
Em 2013 as medidas sugeridas passaram a ser implementadas. O ambiente Moodle, criado no ano anterior,
passou a ser gerenciado por uma das monitoras voluntrias e dois monitores, com experincia tcnica em laboratrio, que
se dispuseram a atender a essa demanda.
Consideraes finais
Considerado globalmente positivo, por ter completado satisfatoriamente as sete etapas sugeridas no Cronograma
inicial, o projeto demonstrou uma postura proativa de parcela significativa dos alunos, particularmente dos monitores. Os
resultados obtidos, apesar da ausncia de bolsas e da falta de salas, estimularam professores, alunos e monitores a
avanarem na consolidao da monitoria, adequando o antigo projeto para reapresent-lo em 2013-2014.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Educao
Autor: Prof. Dr. Flaminio de Oliveira Rangel
Discente: Cirilo Rodrigo de Aniz Pereira
Discente: Mariana da Silva Braga
Discente: Gabriela Maria Cabral Nascimento
Discente: Carlos Alberto Tavares Dias Filho
Discente: Thiago Graa da Silveira
Discente: Vinicius Lima Machado
Discente: Estela Ferreira Santana
Discente: Carla Vanessa Martinelli Fragoso
Discente: Solange Cristiane de Lima Soares
Discente: Matheus Luciano Duarte Cardoso
Discente: Thamara Cristina da Silveira
Discente: Ariene da Silva Reis Rodrigues
Discente: Liz Caroline Alves Souza
Discente: Gabriela Fiorentin de Oliveira
Discente: Gabriela Maria Cabral Nascimento
Discente: Rafaella Menezes Aylln
Discente: Eduardo Ferreira Caetano
Discente: Thiago Graa da Silveira
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Filosofia
Autor: PATRICIA FONTOURA ARANOVICH
Ttulo: TICA E FILOSOFIA POLTICA E HISTRIA DA FILOSOFIA NA RENASCENA
Palavras-Chave: RENASCIMENTO POLITICA FILOSOFIA
O presente projeto de monitoria a continuao do projeto apresentado para 2011-2012 que
aperfeioamento do ensino de Filosofia nas reas de tica e Filosofia Poltica e de Histria da Filosofia na Renascena.
consiste
no
O projeto se enquadra ainda na proposta do grupo de estudos "tica e Filosofia Poltica", dirigido por mim, e que se
prope o objetivo de pesquisar e discutir textos relevantes para a formao do pensamento poltico moderno tendo como
texto bsico e fio condutor o livro de Quentin Skinner, A formao do pensamento poltico moderno. Este grupo de estudos
um projeto permanente, voltado formao dos participantes e a acolher aqueles interessados no tema geral ou nas
questes especficas tratadas em um determinado semestre.
A contribuio desse projeto que define o contedo deste projeto de monitoria se d pela pesquisa das obras de
autores de textos de textos de retrica, tica e filosofia poltica da Antiguidade, da Idade Mdia e da Renascena a serem
indicados ao longo dos encontros. At ento, avanamos nas atividades desse grupo com a leitura, alm do comentador
que nos serve como fio condutor, de textos fundamentais para a filosofia poltica e tambm para o pensamento poltico
renascentista.
O objetivo especfico aqui tanto introduzir os monitores atividade docente desde a graduao com o
acompanhamento do docente em sala de aula e colaborao na sua atividade de ensino, sobretudo na mediao com
outros estudantes, como de envolv-los na pesquisa que fornece os contedos fundamentais das reas acima e nas
questes fundamentais tratada pela tica e Filosofia Poltica. Nesse sentido, a monitoria estaria abrindo ainda uma
perspectiva para futuros estudos em nvel de ps-graduao.
Insere-se neste contexto a proposta da atividade de traduo, vinculada ao grupo de estudos, pela necessidade de
ler as fontes primrias e algumas fontes secundrias, em sua maioria em italiano, sem traduo para o portugus. No
exigido dos alunos conhecimento prvio de idiomas, pois se compreende a traduo a ser feita no tanto como um trabalho
de conhecimento da lngua como de compreenso do sentido do texto e de reflexo filosfica. O grande benefcio do
projeto, do ponto de vista da monitoria, que, alm de contribuir para a formao dos estudantes, deixa como legado um
material que poder ser depois utilizado nos cursos de Renascimento e de tica e Filosofia Poltica
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Histria
Autor: Amanda Aparecida Silva de Carvalho
Ttulo: Projeto de Monitoria do Centro de Memria e Pesquisa Histrica
Palavras-Chave: Histria. Patrimnio Histrico. Arquivologia.
O projeto de monitoria do Centro de Memria e Pesquisa Histrica (CMPH) tem como objetivo estimular o contato
entre os monitores e as fontes histricas. Esse contato deve propiciar a prtica de leituras de documentos e a compreenso
das diferentes interpretaes e vises de mundo que os documentos abarcam. Sendo assim, prepara-se os alunos para a
carreira de docncia ao familiariz-los com as fontes histricas, que sero subsdios para a preparao de suas aulas.
O CMPH possui, em seu acervo, parte da documentao histrica da Companhia Editora Nacional (inclui
documentos e livros) e a Biblioteca de Jos Cludio Berghella.
A Companhia Editora Nacional, fruto da parceria entre Monteiro Lobato e Octalles Marcondes Ferreira, iniciou suas
atividades em 1925 e foi incorporada pelo Instituto Brasileiro de Edies Pedaggicas (IBEP) em 1980. Essa editora, de
extrema relevncia para o mercado editorial de sua poca, publicou principalmente livros universitrios, materiais didticos
e obras voltadas para o pblico em
idade escolar. O fundo
documental da editora est organizado em grupos e os
monitores fazem sua catalogao.
A biblioteca do professor Jos Cludio Berghella foi recolhida no incio de 2013. Berghella militou no Partido
Comunista do Brasil e lecionava na Universidade Federal de So Carlos (UFSCAR). Antes de sua mudana para a Itlia,
ele doou boa parte de sua coleo de livros para o CMPH. Esses livros foram, com a orientao dos monitores, catalogados
e organizados pelos alunos de Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III.
As atividades que esto sendo desenvolvidas pelos monitores do CMPH so as seguintes:
Acondicionamento dos documentos e dos livros da Companhia Editora Nacional;
Higienizao e catalogao desse fundo documental;
Orientao aos alunos das unidades curriculares Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III;
Conferncia, organizao e catalogao dos livros da Biblioteca Jos Cludio Berghella.
Os documentos da Companhia Editora Nacional estavam, a princpio, acondicionados em envelopes. Para
melhorarmos esse acondicionamento, retiramos os papis dos envelopes
e, para respeitar a separao original, conforme
o princpio de provenincia, colocamos o contedo em papel neutro, e assim os mesmos ficam melhor preservados e
acondicionados. Para viabilizar as pesquisas, e ainda pensando na preservao, colocamos os documentos em caixas de
arquivo, que esto organizadas e seguem uma ordem lgica. Descrevemos esses documentos em uma planilha para
facilitar o acesso dos pesquisadores. Assim, procuramos extrair desses documentos as seguintes informaes: espcie
documental; emissor; destinatrio; o tema; se se trata de correspondncia enviada ou recebida; data tpica; data
cronolgica; nmero de pginas e localizao original.
Junto aos alunos das UCs de Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III, realizamos a conferncia e
organizao da Biblioteca Jos Cludio Berghella. Orientamos os alunos a conferirem e relacionarem os livros com a lista
elaborada pelo titular da biblioteca. Alguns dos livros dessa lista no foram doados para o CMPH e haviam livros
efetivamente doados, mas que no constavam da lista. Depois que organizamos e separamos alguns livros que esto muito
frgeis, auxiliamos os alunos a construrem uma planilha a partir das informaes levantadas sobre a Biblioteca Berghella
nas atividades anteriores. Essa biblioteca conta com livros clssicos, raros e de vrios tipos, desde literatura infantil, com a
coleo de Monteiro Lobato, aos Autos da Devassa da Inconfidncia Mineira e os discursos de Juscelino Kubitschek. A
biblioteca totaliza 1177 volumes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Histria
Autor: Jaime Rodrigues
Ttulo: Projeto de Monitoria do Centro de Memria e Pesquisa Histrica
Palavras-Chave: Histria. Patrimnio Histrico. Arquivologia.
O projeto de monitoria do Centro de Memria e Pesquisa Histrica (CMPH) tem como objetivo estimular o contato
entre os monitores e as fontes histricas. Esse contato deve propiciar a prtica de leituras de documentos e a compreenso
das diferentes interpretaes e vises de mundo que os documentos abarcam. Sendo assim, prepara-se os alunos para a
carreira de docncia ao familiariz-los com as fontes histricas, que sero subsdios para a preparao de suas aulas.
O CMPH possui, em seu acervo, parte da documentao histrica da Companhia Editora Nacional (inclui
documentos e livros) e a Biblioteca de Jos Cludio Berghella.
A Companhia Editora Nacional, fruto da parceria entre Monteiro Lobato e Octalles Marcondes Ferreira, iniciou suas
atividades em 1925 e foi incorporada pelo Instituto Brasileiro de Edies Pedaggicas (IBEP) em 1980. Essa editora, de
extrema relevncia para o mercado editorial de sua poca, publicou principalmente livros universitrios, materiais didticos
e obras voltadas para o pblico em idade escolar. O fundo documental da editora est organizado em grupos e os
monitores fazem sua catalogao.
A biblioteca do professor Jos Cludio Berghella foi recolhida no incio de 2013. Berghella militou no Partido
Comunista do Brasil e lecionava na Universidade Federal de So Carlos (UFSCAR). Antes de sua mudana para a Itlia,
ele doou boa parte de sua coleo de livros para o CMPH. Esses livros foram, com a orientao dos monitores, catalogados
e organizados pelos alunos de Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III.
As atividades que esto sendo desenvolvidas pelos monitores do CMPH so as seguintes:
Acondicionamento dos documentos e dos livros da Companhia Editora Nacional;
Higienizao e catalogao desse fundo documental;
Orientao aos alunos das unidades curriculares Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III;
Conferncia, organizao e catalogao dos livros da Biblioteca Jos Cludio Berghella.
Os documentos da Companhia Editora Nacional estavam, a princpio, acondicionados em envelopes. Para
melhorarmos esse acondicionamento, retiramos os papis dos envelopes e, para respeitar a separao original, conforme o
princpio de provenincia, colocamos o contedo em papel neutro, e assim os mesmos ficam melhor preservados e
acondicionados. Para viabilizar as pesquisas, e ainda pensando na preservao, colocamos os documentos em caixas de
arquivo, que esto organizadas e seguem uma ordem lgica. Descrevemos esses documentos em uma planilha para
facilitar o acesso dos pesquisadores. Assim, procuramos extrair desses documentos as seguintes informaes: espcie
documental; emissor; destinatrio; o tema; se se trata de correspondncia enviada ou recebida; data tpica; data
cronolgica; nmero de pginas e localizao original.
Junto aos alunos das UCs de Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III, realizamos a conferncia e
organizao da Biblioteca Jos Cludio Berghella. Orientamos os alunos a conferirem e relacionarem os livros com a lista
elaborada pelo titular da biblioteca. Alguns dos livros dessa lista no foram doados para o CMPH e haviam livros
efetivamente doados, mas que no constavam da lista. Depois que organizamos e separamos alguns livros que esto muito
frgeis, auxiliamos os alunos a construrem uma planilha a partir das informaes levantadas sobre a Biblioteca Berghella
nas atividades anteriores. Essa biblioteca conta com livros clssicos, raros e de vrios tipos, desde literatura infantil, com a
coleo de Monteiro Lobato, aos Autos da Devassa da Inconfidncia Mineira e os discursos de Juscelino Kubitschek. A
biblioteca totaliza 1177 volumes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Histria
Autor: Luclia Santos Siqueira
Ttulo: PRACIH - Programa de Acompanhamento aos Ingressantes de Histria
Palavras-Chave: Acesso ao Ensino Superior; Ingressantes do Ensino Superior; Curso de Histria
O PRACIH ? Programa de Acompanhamento ao Ingressante de Histria ? tem como funo dirimir as dificuldades
acadmicas do estudante recm-chegado Universidade. Em reunies com alunos do 1 ano do Curso de Histria, so
realizadas prticas diretamente ligadas rotina de estudos e de sala de aula: entendimento e acompanhamento dos
programas das disciplinas, organizao do material, organizao do tempo de estudo, identificao das referncias
bibliogrficas, pesquisas em meio eletrnico, leitura e escrita em linguagem acadmica etc. Desta forma, intenciona-se
evitar a evaso daqueles ingressantes que desistem por no conhecer os procedimentos bsicos do estudo em nvel
superior e, acima de tudo, garantir que os estudantes que permanecem no Curso de Histria possam faz-lo em melhores
condies. A participao de monitores no PRACIH possibilita a ampliao do atendimento aos ingressantes com
dificuldades e traz aos monitores uma compreenso mais ampla e mais refletida sobre a docncia.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Histria
Autor: Rodrigo Gomes de Souza dos Santos
Ttulo: Projeto de Monitoria do Centro de Memria e Pesquisa Histrica
Palavras-Chave: Histria; Patrimnio Histrico; Arquivologia.
O projeto de monitoria do Centro de Memria e Pesquisa Histrica (CMPH) tem como objetivo estimular o contato
entre os monitores e as fontes histricas. Esse contato deve propiciar a prtica de leituras de documentos e a compreenso
das diferentes interpretaes e vises de mundo que os documentos abarcam. Sendo assim, prepara-se os alunos para a
carreira de docncia ao familiariz-los com as fontes histricas, que sero subsdios para a preparao de suas aulas.
O CMPH possui, em seu acervo, parte da documentao histrica da Companhia Editora Nacional (inclui
documentos e livros) e a Biblioteca de Jos Cludio Berghella. A Companhia Editora Nacional, fruto da parceria entre
Monteiro Lobato e Octalles Marcondes Ferreira, iniciou suas atividades em 1925 e foi incorporada pelo Instituto Brasileiro de
Edies Pedaggicas (IBEP) em 1980. Essa editora, de extrema relevncia para o mercado editorial de sua poca, publicou
principalmente livros universitrios, materiais didticos e obras voltadas para o pblico em
idade escolar. O fundo
documental da editora est organizado em grupos e os monitores fazem sua catalogao.
A biblioteca do professor Jos Cludio Berghella foi recolhida no incio de 2013. Berghella militou no Partido
Comunista do Brasil e lecionava na Universidade Federal de So Carlos (UFSCAR). Antes de sua mudana para a Itlia,
ele doou boa parte de sua coleo de livros para o CMPH. Esses livros foram, com a orientao dos monitores, catalogados
e organizados pelos alunos de Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III.
As atividades que esto sendo desenvolvidas pelos monitores do CMPH so as seguintes: Acondicionamento dos
documentos e dos livros da Companhia Editora Nacional; Higienizao e catalogao desse fundo documental; Orientao
aos alunos das unidades curriculares Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III; Conferncia, organizao e
catalogao dos livros da Biblioteca Jos Cludio Berghella.
Os documentos da Companhia Editora Nacional estavam, a princpio, acondicionados em envelopes. Para
melhorarmos esse acondicionamento, retiramos os papis dos envelopes
e, para respeitar a separao original, conforme
o princpio de provenincia, colocamos o contedo em papel neutro, e assim os mesmos ficam melhor preservados e
acondicionados. Para viabilizar as pesquisas, e ainda pensando na preservao, colocamos os documentos em caixas de
arquivo, que esto organizadas e seguem uma ordem lgica. Descrevemos esses documentos em uma planilha para
facilitar o acesso dos pesquisadores. Assim, procuramos extrair desses documentos as seguintes informaes: espcie
documental; emissor; destinatrio; o tema; se se trata de correspondncia enviada ou recebida; data tpica; data
cronolgica; nmero de pginas e localizao original.
Junto aos alunos das UCs de Laboratrio de Ensino e Pesquisa em Histria I e III, realizamos a conferncia e
organizao da Biblioteca Jos Cludio Berghella. Orientamos os alunos a conferirem e relacionarem os livros com a lista
elaborada pelo titular da biblioteca. Alguns dos livros dessa lista no foram doados para o CMPH e haviam livros
efetivamente doados, mas que no constavam da lista. Depois que organizamos e separamos alguns livros que esto muito
frgeis, auxiliamos os alunos a construrem uma planilha a partir das informaes levantadas sobre a Biblioteca Berghella
nas atividades anteriores. Essa biblioteca conta com livros clssicos, raros e de vrios tipos, desde literatura infantil, com a
coleo de Monteiro Lobato, aos Autos da Devassa da Inconfidncia Mineira e os discursos de Juscelino Kubitschek. A
biblioteca totaliza 1.177 volumes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Histria
Autor: Samira Adel Osman
Ttulo: Projeto de Monitoria do Departamento de Histria
Palavras-Chave: Ensino de Histria; Pesquisa em Histria; Documento Histrico
O projeto de monitoria do Departamento de Histria volta-se primordialmente s UCs Laboratrios de Ensino e
Pesquisa em Histria I, II e III e Estgios Supervisionados de Licenciatura I, II e III, uma vez que tais disciplinas so
fundantes e estratgicas na formao de nossos graduandos. Seus objetivos so: estimular o aprendizado da docncia no
que concerne s questes prticas, com a devida fundamentao terica; estimular debate a partir e em torno de conceitos
e temas que constituem o contedo programtico das UCs; promover o trabalho crtico e reflexivo com documentos
histricos; comprometer os alunos com a sua prpria formao, qualificando ainda mais o curso. Os alunos selecionados
cumprem um conjunto de atividades pr-estabelecidas para a concretizao dos objetivos propostos, desenvolvidas junto
aos Professores responsveis e junto aos colegas discentes, para as quais dedicam 12 (doze) horas semanais.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Letras
Autor: Carlos Renato Lopes e Lavinia Porto Silvares
Ttulo: Projeto de Bolsa Acadmica de Monitoria de Lngua Inglesa
Palavras-Chave: lngua inglesa; leitura
O projeto buscou fornecer auxlio pedaggico complementar aos alunos do campus Guarulhos que cursam
disciplinas de Lngua Inglesa do curso de Letras, tanto as obrigatrias para a habilitao dupla Portugus/Ingls quanto a
de domnio conexo fixo para a habilitao simples em Portugus, voltada para leitura de textos. Em relao especificamente
a essa disciplina, foram propostas atividades em que se discutissem as estratgias envolvidas no processo de leitura em
uma lngua estrangeira, gerando assim uma conscientizao e uma sensibilidade com relao a elas. Por sua vez, alunos
da dupla habilitao procuraram os monitores a fim de aprofundar seus conhecimentos e ter o mximo contato possvel com
a lngua, indo alm dos contedos propostos em aula. Buscou-se tambm, de um modo mais geral, incentivar uma
independncia maior dos monitorandos em relao aos seus prprios estudos, sugerindo atividades extras e pesquisa de
materiais complementares para superar suas dificuldades. Alm disso, esses alunos foram estimulados a trabalhar de
forma colaborativa, visando ao desenvolvimento e compartilhamento das diferentes competncias comunicativas. As
atividades com os monitorandos se deram em sesses regulares, nas quais os monitores se revezaram atendendo-os em
horrios programados. Alternativamente, algumas atividades e atendimentos eram realizados a distncia, via e-mail, ou
compartilhados em uma comunidade virtual criada para o projeto. Por fim, deu-se nfase particular elaborao de
materiais didticos, o que possibilitou uma reflexo mais detida sobre o trabalho docente, tanto do ponto de vista de atender
as dificuldades especficas dos alunos, quanto de aprimorar a capacidade de pesquisa acadmica e pedaggica dos
monitores no planejamento de suas atividades.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Letras
Autor: Glucia Antonovicz Lopes
Ttulo: Monitoria de Lngua Portuguesa
Palavras-Chave: Monitoria, Morfologia e discentes.
O projeto de Monitoria, referente disciplina de Lngua Portuguesa II, teve incio no ms de Janeiro, cujo semestre
letivo o 2 de 2012, ano vigente 2013. Vale ressaltar que seu trmino acontecer no ms de Maio. A disciplina possui
como objetivos a apresentao de conceitos morfolgicos, a fim de que sejam realizadas anlises lingusticas no Portugus
do Brasil.
Atravs de aulas expositivas e as leituras obrigatrias do curso, os alunos foram desenvolvendo seus
conhecimentos na rea ao longo do semestre. No pude estar presente nas aulas, visto que tinha de assistir outras aulas
no mesmo perodo, todavia, estava ciente dos textos utilizados e a total disposio dos alunos, caso estes viessem a
apresentar dificuldades.
Foi disponibilizado aos discentes tanto o nmero de celular, quanto o e-mail das monitoras para que os alunos
pudessem agendar encontros com as monitoras e/ou sanar dvidas. Sempre ressaltamos em sala ? monitoras e docente ?
a importncia dos alunos pedirem nosso auxlio com um perodo que antecedesse as avaliaes, bem como fazendo
indagaes via e-mail caso algum conceito no tenha ficado totalmente esclarecido por meio das aulas e leituras.
Durante estes meses, algumas pessoas nos procuraram, em geral, mandaram mais e-mails a fim de marcar
encontros e ou sanar dvidas. Um grupo de pessoas, no dia da avaliao de meio de semestre, marcaram um encontro
comigo e eu pude auxili-los.
Gostei da experincia, pois me fez recorrer aos materiais j estudados e coloca-los em discusso. Ademais, uma
pequena insero ao mundo acadmico, visto que atuamos como mediadores, nos comunicando e repassando mensagens
entre discentes e docentes.
Sendo assim, a partir de Junho de 2013, retomaremos nossas atividades com o objetivo de auxiliar os alunos da
disciplina de Lngua Portuguesa III, ministrada pelos docentes Janderson Luiz Lemos de Souza e Rafael Dias Minussi.
Destacamos que esta disciplina estar voltada para os estudos da sintaxe do Portugus do Brasil.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Letras
Autor: Janderson Lemos de Souza
Ttulo: Lngua Portuguesa II
Palavras-Chave: Lngua Portuguesa; Morfologia
Conforme previsto no projeto de monitoria de Lngua Portuguesa, coordenado pelo Prof. Paulo Ramos, visa-se a
"criar um ncleo de monitores que atuar em conjunto tanto para a melhoria da qualidade de ensino nas disciplinas de
Lngua Portuguesa (Leitura e Produo de Textos I e II, Lngua Portuguesa I, II, III e IV) do curso de Letras da UNIFESP
quanto para consolidar o trabalho da rea na graduao". As trs discentes cadastradas atuaram como monitoras da
disciplina Lngua Portuguesa II em 2012.2, sob minha orientao.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Letras
Autor: Paulo Eduardo Ramos
Ttulo: Monitoria em Lngua Portuguesa
Palavras-Chave: Lngua Portuguesa; monitoria; ensino; formao
Pretende-se expor a ideia de que o trabalho desenvolvido na monitoria um importante complemento para a
formao tanto dos alunos que participam do projeto quanto dos docentes orientadores, possibilitando um importante canal
de comunicao entre as partes, no qual todos se beneficiam. A proposta se ancora na experincia relacionada monitoria
nas unidades curriculares (UCs) da graduao em Letras da Universidade Federal de So Paulo desenvolvida durante o
segundo semestre letivo de 2012 ? realizado entre janeiro e maio de 2013. As atividades do programa abarcaram as
seguintes UCs: Leitura e Produo de Textos II e Lngua Portuguesa II. A experincia permitiu aos cinco monitores
envolvidos um aprofundamento no contedo terico e uma breve experincia de como so os procedimentos docentes.
Para atingir os objetivos das UCs, o professor responsvel contava com a participao dos monitores nas orientaes
solicitadas pelos alunos. Uma data e hora especfica eram ento agendadas para a realizao de plantes de dvidas. Por
meio do acompanhamento, foi possvel observar as dificuldades que muitos estudantes encontraram com a escrita e com a
teoria abordada em sala de aula. Aps algumas orientaes, notou-se que os alunos melhoraram a escrita, principalmente
ao desenvolverem os trabalhos solicitados na disciplina Leitura e Produo de Textos II, que tem o objetivo geral de
apresentar diferentes perspectivas sobre gnero e contribuir para que o discente domine a escrita acadmica. Quanto
disciplina Lngua Portuguesa II, que objetiva apresentar ao aluno os fundamentos da teoria morfolgica e sua aplicao
anlise do portugus do Brasil, alguns alunos conseguiram, por meio da monitoria, sanar suas dvidas nos plantes
agendados, com releituras e discusso de textos abordados em sala.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Letras
Autor: Raquel dos Santos Madanlo Souza
Ttulo: Projeto de Monitoria da rea de Estudos Literrios
Palavras-Chave: Literatura; iniciao docncia;
O projeto de monitoria desenvolvido pela rea de Estudos Literrios visava atender aos alunos do curso de Letras do
campus Guarulhos. O objetivo principal desta proposta era contribuir para a melhoria da qualidade dos cursos de Literatura
Portuguesa, Literatura Brasileira, Introduo aos estudos literrios e Teoria da Literatura, oferecidos no 2 semestre de
2012 e no 1 semestre de 2013. Ou seja, atravs das atividades dos monitores, o objetivo principal era oferecer maior
suporte a todos os alunos do curso para o estudo e aprendizagem das diversas literaturas constantes no currculo e das
teorias ligadas aos estudos literrios. Alm disso, pretendia-se estimular os monitores iniciao docncia, articulada
pesquisa em literatura em suas diferentes perspectivas tericas. Atravs da monitoria, objetivamos: facilitar o acesso a
textos, livros e materiais didticos online e offline; proporcionar - aos monitores - a oportunidade de ter as primeiras
experincias na vida acadmica e de adquirir uma formao mais aprofundada, a partir de um contato mais estreito com os
professores da Universidade; contribuir para consolidar a formao cultural e crtica dos alunos.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Humanas - Letras
Autor: Simone Nacaguma
Ttulo: Projeto de Bolsa Acadmica de Monitoria de Licenciatura em Letras
Palavras-Chave: estgio supervisionado; licenciatura
O presente projeto visa a contemplar os alunos das Licenciaturas em Letras (Lngua Portuguesa, Lngua Espanhola,
Lngua Francesa e Lngua Inglesa), campus Guarulhos, que estaro realizando o Estgio Supervisionado nas escolas de
educao bsica de Guarulhos, bem como nos Centros de Lnguas, com que foram firmados os acordos de cooperao.
O Projeto Pedaggico Institucional do curso de Licenciatura em Letras, alinhado ao projeto de implantao do
campus Guarulhos da UNIFESP, prev que os acordos de cooperao assinados com as escolas de educao bsica onde
os alunos realizaro os estgios supervisionados sejam, preferencialmente, escolas da rede pblica de Guarulhos, o que
esclarece o eixo em que se fundamenta e, ao mesmo tempo, norteia a parceria firmada entre a Licenciatura em Letras
(UNIFESP) e as escolas pblicas de educao bsica de Guarulhos.
Neste contexto, o Estgio Supervisionado tem seu protagonismo porque significa uma prtica efetiva desta proposta.
Alunos e professores das vrias habilitaes do curso de Letras (Portugus, Ingls, Espanhol e Francs) envolvidos
diretamente na construo da relao universidade-comunidade.
A monitoria de Estgio Supervisionado vai contribuir para as atividades das disciplinas de Estgio Supervisionado de
Lngua Portuguesa e Estrangeira, e com as vrias demandas detectadas neste incio de parceria com as escolas pblicas
nas atividades de extenso.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Medicina - Cirurgia
Autor: Lus Felipe Brandt Ferres
Ttulo: Projeto de Monitoria de Ensino e Pesquisa em Tcnicas Cirrgicas
Video-assistidas na Gastroenterologia Cirrgica
Palavras-Chave: cirurgia minimamente invasiva, colecistectomia, cirurgia digestiva, monitoria, tutoria
O projeto de monitoria referido teve suas atividades iniciadas em setembro do ano de 2012 e est em andamento at
o momento. O projeto tem como principal meta o estmulo ao ensino e pesquisa vinculados difuso da temtica da
Cirurgia Minimamente Invasiva no curso mdico. Os alunos que estejam cursando o mdulo Bases da Medicina por
sistemas e aparelhos Digestrio encontram os monitores dispostos a esclarecer dvidas sobre o tema em horrio das
12h00min s 13h30min, semanalmente, com dia a ser combinado.
Dentro desse mesmo projeto foram acompanhados procedimentos cirrgicos tanto minimamente invasivos, quanto
de abordagem convencional, que tiveram a finalidade de fornecer maior bagagem ao aluno monitor em discusses e
despertar maior interesse pelo tema. Foram discutidos vrios fatores relacionados abordagem escolhida, suas indicaes,
a comparao entre a opo realizada e outra abordagem possvel, entre outros fatores. O aluno monitor adentrava o stio
cirrgico e, se possvel, participava indiretamente, instrumentando o procedimento, sempre com a tutela do Orientador.
Foi apresentada a proposta ao aluno monitor de participar de reunies da Liga de Videocirurgia em que eram
discutidas afeces do aparelho gastrointestinal com apresentao em Datashow e apresentao de vdeo cirrgico obtido
de stios que o disponibilizaram pela Internet. As apresentaes eram sempre realizadas em ingls, acompanhadas pela
professora Karin Posegger, nativa (americana), que acompanhava as discusses e procurava orientar os alunos com
relao lngua, e pelo preceptor da Liga de Videocirurgia, prof. Marcelo Moura Linhares, que discutia o vdeo e a
apresentao juntamente com os alunos. As reunies eram realizadas s quintas-feiras no perodo da noite, das 18h00 min
s 19h30min. Cada aluno da Liga era indicado para apresentar contedo sobre certa temtica.
Dentro do mesmo projeto, foram apresentados ao aluno monitor trabalhos cientficos realizados pelos
ps-graduandos do setor de Gastroenterologia Cirrgica dos quais poderia participar, o que apresentou estmulo pesquisa
cientfica, aspecto atualmente muito importante e valorizado tanto pelo aluno, como possibilidade de se diferenciar, quanto
pela sociedade, que v o aluno de medicina como futuro profissional e formador de opinio cientfica. Visando o enfoque em
pesquisa e abordagem ao tema, foi apresentada tambm a proposta ao aluno de participar das reunies do Grupo do
Fgado do Hospital So Paulo, que revelou para os alunos aspecto importante na abordagem do paciente: o cuidado por
vrias especialidades e por vrios profissionais de sade.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Alexandre Keiji Tashima
Ttulo: Monitoria para as Unidades Curriculares Termodinmica I e Termodinmica II
para o Curso de Engenharia Qumica
Palavras-Chave: Termodinmica, monitoria
A termodinmica uma das disciplinas bsicas do curso de engenharia qumica, por apresentar muitos conceitos
abstratos, esta disciplina possui um elevado grau de dificuldade. Este projeto de monitoria teve como objetivo, fornecer um
apoio adicional aos alunos, melhorando assim a compreenso dos tpicos abordados em sala de aula. A monitoria da UC
Termodinmica I, foi oferecida no segundo semestre de 2012, para a turma do 4o termo de engenharia qumica - integral. O
monitor realizou plantes semanais para tirar dvidas e orientar os alunos na resoluo de listas de exerccios propostas
pelo professor. O monitor tambm realizou testes de simulao com o software livre "Cyclepad" (FORBUS e WHALLEY,
2001). Os resultados deste teste so importantes, pois pretende-se no futuro utilizar este software como ferramenta de
apoio para o ensino de ciclos termodinmicos na UC Termodinmica I. O projeto de monitoria mostrou-se importante no
desenvolvimento desta UC, pois permitiu que os alunos discutissem, solucionassem suas dvidas e consolidassem os
conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Ana Luiza Ramazzina Ghirardi
Ttulo: PROJETO DE BOLSA ACADMICA DE MONITORIA PARA AS UNIDADES
CURRICULARES DE LNGUA FRANCESA 2012 ? 2013
Palavras-Chave: monitoria, lngua francesa, aprendizagem
O Projeto de Bolsa Acadmica de Monitoria em Lngua Francesa dirigido a alunos que cursam disciplinas de lngua
francesa no segundo semestre de 2012 e primeiro semestre de 2013, isto , atende no apenas os alunos do curso de
Letras mas tambm os alunos dos demais cursos da Escola de Filosofia, Letras e Cincias Humanas. Esse projeto tem
como meta contribuir para que: alunos participantes possam desenvolver sua competncia em lngua francesa e consolidar
o aprendizado; monitores aprofundem seus conhecimentos em lngua francesa;
monitores e alunos envolvidos construam
juntos um ambiente colaborativo de aprendizagem; monitores e alunos participantes construam autonomia na
aprendizagem; monitores possam praticar a docncia e desenvolver as habilidades necessrias para seu efetivo exerccio.
No que tange a prtica, os monitores envolvidos participam de encontros com os alunos, preparam material didtico,
ajudam na preparao dos discentes para testes de lngua francesa, criam um espao virtual de comunicao com os
alunos, buscam ferramentas via Internet que facilitem o aprendizado dos alunos. Alm disso, os monitores avaliam seus
prprios desempenhos e aqueles das coordenadoras envolvidas, fazem estudos sobre pesquisa-ao e sua
implementao, participam de reunies peridicas com a coordenadora/orientadora do projeto. Neste trabalho, ser
apresentada uma descrio maior do projeto, da metodologia adotada e tambm das atividades e materias desenvolvidos.
Alm disso, far-se- um balano dos resultados do projeto visando a descrever desafios futuros para o aprimoramento do
projeto bem como para possveis encaminhamentos.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Arlindo Flvio da Conceio
Ttulo: Projeto de Monitoria: Apoio ao Ensino e Aprendizagem de Sistemas
Computacionais
Palavras-Chave: Ensino, Aprendizagem, Sistemas da Computao, Linux
O presente projeto teve por objetivo desenvolver formas de apoio apredizagem com o uso de recursos
computacionais.
Para isso, o monitor do conjunto das disciplinas relacionadas, a saber: Sistemas Distribudos, Sistemas
Operacionais, Banco de Dados, Multimdia, Redes de Computadores, Programao Paralela, Computao de Alto
Desempenho, criou duas mquinas virtuais de Sistema Operacional Ubuntu 12.10, sendo que uma delas contm todos os
programas necessrios ao estudo das disciplinas supracitadas, evitando que o aluno se depare com o recorrente empecilho
de acompanhar uma aula em cuja mquina esteja faltando algum aplicativo importante. A outra mquina virtual consiste no
sistema operacional zerado, sem nenhum aplicativo extra instalado, que possibilitaria ao aluno instalar seus prprios
programas, bem como utiliz-la como um laboratrio virtual a fim de explorar os recursos do sistema operacional Linux.
As mquinas virtuais esto disponveis no portal do campus de So Jos dos Campos e podem ser baixadas via
Internet pelos discentes e docentes.
Ao monitor tambm coube a tarefa de correo de exerccios via plataforma Moodle, alm da confeco de um vdeo
em que so tratadas tcnicas e bons hbitos de estudo visando auxiliar no apenas os alunos da Unifesp, mas tambm a
sociedade em geral. O vdeo foi postado no Youtube compondo a srie de vdeos educativos Pinguim, idealizada pelo
professor Dr. Arlindo Flvio da Conceio. Esse vdeo aborda tanto a problemtica comum da realidade de um ingressante,
at os meandros rumo concluso do curso. Isso foi possvel dado que o monitor concluiu sua graduao concomitante a
esse projeto.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Bianca Fanelli Morganti
Ttulo: Projeto de Bolsa Acadmica de Monitoria da rea de Estudos Clssicos para as
Unidades Curriculares Lngua Latina I e II
Palavras-Chave: lngua latina
Este projeto de monitoria para as unidades curriculares de Lngua Latina destina-se aos alunos do campus
Guarulhos provenientes tanto do curso de Letras quanto dos demais cursos da Escola de Filosofia, Letras e Cincias
Humanas que estejam cursando estas disciplinas e/ou freqentando as reunies semanais dos Grupos de Estudos de
Lngua Latina. O currculo do curso de Letras prev, na rea de Estudos Clssicos, quatro unidades curriculares
obrigatrias: (i) Elementos de Lngua Grega; (ii) Introduo aos Estudos Clssicos; (iii) Lngua Latina I e (iv) Lngua Latina II,
alm de eventuais disciplinas eletivas. O aprendizado de lnguas antigas exige um rduo esforo no sentido de criar as
bases para a aquisio e a compreenso desses complexos sistemas lingusticos, demandando consequentemente a
prtica regular de uma grande quantidade de exerccios guiados e um apoio mais individualizado aos alunos que
apresentem maiores dificuldades de compreenso do contedo. H tambm o caso de alunos que demonstram interesse
em aprofundar seus conhecimentos e em ter o mximo contato possvel com a lngua, indo alm do contedo proposto em
aula e, muitas vezes, buscando o desenvolvimento de pesquisas na rea de estudos clssicos, para as quais o
conhecimento da lngua indispensvel. Dentre os benefcios buscados com a instaurao desse trabalho esto (i) a
possibilidade de apoio aos alunos com problemas em acompanhar o ritmo das aulas, (ii) a criao de um novo grupo de
estudos envolvendo alunos com maior proficincia nas lnguas, (iii) a oportunidade oferecida aos monitores de iniciao
docncia e pesquisa, (iv) maior dilogo e colaborao entre os docentes responsveis, monitores e alunos participantes,
(v) o incentivo para o desenvolvimento da autonomia do monitor e seus colegas, (vi) a criao de um banco de dados
voltado ao estudo das lnguas grega e latina, (vii) um melhor aproveitamento da carga horria do curso e,
consequentemente, uma melhor qualidade no processo de ensino-aprendizagem. O projeto de monitoria est ancorado em
um trabalho desempenhado conjuntamente pelos docentes responsveis, monitores e alunos participantes.
Visa o
desenvolvimento da competncia lingstica dos alunos (monitores e alunos participantes), de conhecimentos e habilidades
para a docncia e a pesquisa acadmica, da autonomia para o estudo e a pesquisa bem como da capacidade de trabalho
colaborativo.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Bruna Millian padilha Gonalves de Souza
Ttulo: Lngua portuguesa II
Palavras-Chave: Lngua portuguesa; Morfologia
A Disciplina lngua portuguesa II, que se iniciou em janeiro de 2013 e tem seu trmino em maio deste mesmo ano,
(referente ao 2 semestre de 2012) tem como objetivo apresentar ao aluno os fundamentos da teoria morfolgica e sua
aplicao anlise do portugus do Brasil.
A monitoria, nesta disciplina, objetivou auxiliar os alunos com dificuldades de compreenso terica nos estudos
morfolgicos do portugus brasileiro, e quaisquer outras dvidas relacionadas a esta disciplina. Este o primeiro ano que
atuo como monitora, e percebi, com esta experincia, que esclarecer dvidas tambm uma forma de aprender um pouco
mais sobre o assunto. Assisti, novamente, apenas algumas aulas da disciplina ministrada neste semestre pelo Prof. Dr.
Janderson Lemos de Souza, e reli os textos tericos para auxiliar, da melhor forma possvel, os alunos que me procuraram.
Estive disponvel para os atendimentos todos os dias da semana no horrio das 18h00min s 19h30min. Os textos
tericos para a discusso e os dias propcios aos alunos eram previamente combinados, via e-mail. Algumas dvidas que,
por falha da memria, no consegui responder nos encontros presenciais foram posteriormente respondidas por e-mail.
Poucos alunos buscaram a monitoria nesta disciplina, entretanto foi uma experincia enriquecedora, pois alm de
relembrar o contedo estudado no perodo que cursei esta disciplina, pude aprofundar os estudos tericos e pensar em
futuras pesquisas nesta rea.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Cinthia Aguirre Brasileiro
Ttulo: Monitoria na rea de Ecologia - Campus Diadema
Palavras-Chave: Ecologia
As atividades de monitoria realizadas na rea de Ecologia na UNIFESP, campus Diadema contemplam quatro
Unidades Curriculare: Introduo Ecologia, Ecologia de Populaes, Ecologia de Comunidades e Ecologia de
Ecossistemas. A Unidade Curricular Introduo Ecologia faz parte das disciplinas do Ciclo Bsico e atende cerca de 350
alunos a cada ano dos cursos de Graduao em Cincias Biolgicas, Engenharia Qumica, Farmcia-Bioqumica, e
Qumica, no perodo Integral no segundo semestre e Noturno no primeiro semestre. O contedo programtico desta UC
abordado principalmente de forma terica. As formas de avaliao so trs provas e um pster com tema relacionado ao
contedo terico aplicado em aula. A apresentao dos posteres ocorre em um nico dia simulando um congresso. Desta
forma, os alunos comeam a se familiarizar com a apresentao em congressos. Estes alunos esto no primeiro semestre
do curso no Integral e no terceiro semestre noturno, sendo assim uma tima oportunidade de aprendizado. As outras UCS
(Ecologia de Populaes, Ecologia de Comunidades e Ecologia de Ecossistemas) so ministradas apenas para o curso de
Cincias Biolgicas e atende cerca de 50 alunos por UC. Estas UCs so terico/praticas e as avaliaes constam de
provas, apresentao de seminrios e projetos. A atuao de monitores nestas UCs essencial para o desenvolvimento de
todas as atividades programadas. Os monitores realizam plantes de dvidas antes das provas, auxiliam nas atividades
prticas e na correo dos exerccios extraclasse e atuam no controle da frequncia dos alunos. A monitoria nestas UCs
permite aos monitores aprofundar o conhecimento na rea da Ecologia, estimulando a possvel a participao futura em
estgios de iniciao cientfica como vem ocorrendo. Alm disto, o desenvolvimento nas habilidades didticas na escrita e
fala do aluno monitores tende a melhorar.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Cludia Alessandra Tessari
Ttulo: Discutindo a Histria do Capitalismo Mundial e seus impactos nas Relaes
Internacionais numa perspectiva interdisciplinar
Palavras-Chave: histria capitalismo, relaes internacionais, economia
Este projeto tem como objeto a monitoria na rea de Histria Econmica (e Geopoltica) nos cursos de Cincias
Econmicas e Relaes Internacionais do campus Osasco. Estas reas incluem as Unidades curriculares dos cursos acima
relacionados tais como Histria Econmica Geral, Economia Mundial, Economia Internacional e Histria das Relaes
Internacionais.
Nos cursos estas reas tm o objetivo de fornecer fundamentao a fim de permitir ao aluno a compreenso da
formao do capitalismo mundial e seus impactos nas Relaes Internacionais (sua formao ao longo dos sculos XIV e
XVII, sua consolidao ao longo dos sculos XVIII e XIX e suas transformaes, caractersticas e dinmicas ao longo dos
sculos XX e XXI). Enfatiza as transformaes nos processos de produo e de organizao do trabalho, nos sistemas
comercial e financeiro internacional,
nas formas de organizao das empresas e na maneira como os governos das
chamadas Grandes Potncias utilizaram-se dos frutos dessas transformaes na competio geopoltica em mbito global
e regional.
Este projeto tem dois objetivos centrais: 1) estimular a aplicao do conhecimento histrico no campo da Cincia
Econmica e Relaes Internacionais; 2) estimular a interdisciplinarizao, um dos eixos norteadores dos projetos
pedaggicos dos cursos presentes no campus Osasco
Aps iniciadas as aulas dos cursos, notou-se grande interesse e disposio dos alunos tanto do curso de Cincias
Econmicas quanto de Relaes Internacionais para a ampliao da inter-relao entre estas duas reas de formao e
para a promoo de discusses conjuntas. Por isso, o foco interdisciplinar deste projeto.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Cristiane Gonalves da Silva
Ttulo: MONITORIA EIXO O SER HUMANO E SUA INSERO SOCIAL
Palavras-Chave: monitoria, processo ensino-aprendizagem
MONITORIA EIXO O SER HUMANO E SUA INSERO SOCIAL
COORDENADORA: Cristiane Gonalves da Silva
ORIENTADORES(AS): Alexandre Barbosa Pereira, Cristiane Gonalves da Silva, Marinez Brando, Rosana Machin
Barbosa, Sara Panciera
BOLSISTAS: Natalia Novaes Pavani Arajo, Vanessa Renata de Almeida e Vincius Andrade.
VOLUNTRIAS: Samantha Jssica Sales e Vivian Fornazier.
APRESENTAO: O presente projeto de monitoria iniciado em 2012 constitudo por alunos(as) de trs (Nutrio,
Psicologia e Servio Social) dos sete cursos do Campus Baixada Santista. Objetiva promover a troca de conhecimentos
dos(as) discentes a partir de seus diferentes campos de conhecimento e promover a interao com docentes do Eixo
Comum ?O Ser Humano e sua Insero Social? (IS) e os demais Eixos, comuns e especficos, que constituem o campus
promovendo a interdisciplinaridade, como preconizado no Projeto Poltico Pedaggico. A atividade da monitoria tambm
tem como objetivo a aproximao da atividade docente, por meio do intermdio da relao entre discentes e docentes. A
dinmica de trabalho da monitoria possui como base fundamental a relao horizontal entre estudantes e professores(as),
no sentido da construo do processo de ensino-aprendizagem. As atividades realizadas pela monitoria esto diretamente
relacionadas s temticas abordadas pelos(as) docentes em sala de aula. No segundo semestre letivo de 2012, foram
trabalhados os mdulos: ?Trabalho, Corpo e Significado? (2 termo) ?e ?Estigma, Preconceito e Direitos? (4 termo).
ATIVIDADES DA MONITORIA: A monitoria prope atividades de orientao para os estudantes sobre o contedo proposto
em aula, acesso bibliografia e cronograma de aulas; planto de dvidas para elaborao de trabalhos e apoio para estudo
(presencial ou atravs do e-mail, facebook ou blog). Utiliza, portanto, ferramentas atuais que facilitam a comunicao com a
comunidade acadmica onde so divulgados cronogramas, planejamento das atividades, bibliografia dos mdulos, dicas
culturais relacionadas aos contedos programticos dos mdulos e onde so respondidas dvidas enviadas online
pelos(as) estudantes. Realiza intermediao na relao entre docentes e discentes (dvidas e solicitaes atravs do
e-mail). Participao em reunies de superviso com os(as) docentes; leitura e discusso de textos considerados
pertinentes aos mdulos. Organizao e promoo do Dilogo Pertinente: Vigiar e Curtir, evento aberto comunidade
acadmica que se prope estimular o senso crtico, bem como a troca de saberes acerca do tema das redes sociais e
suas implicaes na sociedade atual. Participao em atividade da Semana de Integrao dos(as) calouros(as) de 2013
que objetiva discutir aspectos da sade sexual. Trabalho de sistematizao dos instrumentos de avaliao preenchidos
pelos(as) discentes ao trmino dos mdulos. Elaborao de portflio e relatrio final da monitoria
PRXIMAS ATIVIDADES: Realizao de outro ?Dilogo Pertinente? cujo tema ser definido mediante pesquisa de
temticas pertinentes comunidade acadmica do campus; elaborao de portflios e relatrios finais, alm das demais
atividades de rotina que cabem a monitoria (plantes de dvidas, reunies com docentes, divulgao de cronograma e
bibliografia dos mdulos, planejamento das atividades dos mdulos) e participao em outras atividades da universidade de
interesses afins e divulgao de dicas culturais.
CONSIDERAES SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS: A relao entre monitores(as) e discentes pode
produzir troca de saberes e contribuir para o processo de ensino-aprendizagem. A monitoria entende que o papel do(a)
monitor(a) compreende o dever de ser facilitador(a) desse processo e, juntamente com os(as) docentes, pensar em
ferramentas pedaggicas para que o contato entre os estudantes e os contedos propostos pelo plano poltico-pedaggico
se efetive em uma formao de excelncia. Tambm destaca que o extenso processo de greve vivenciado pela
universidade e o consequente reordenamento do calendrio acadmico em um tempo mais curto, dificultaram a
organizao/planejamento das atividades da monitoria.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Edilene Santana Santos
Ttulo: Projeto de Monitoria em Contabilidade Financeira I
Palavras-Chave: Contabilidade Financeira
Este projeto de Monitoria em Contabilidade Financeira I foi desenhado para atingir os seguintes objetivos: (1)
Contribuir para a melhoria do desempenho acadmico dos alunos na disciplina Contabilidade Financeira I, cujo aprendizado
demanda intensa dedicao resoluo de exerccios, com atendimento individual ao aluno; (2) Promover o aspecto
multiprofissional e interdisciplinar do campus Osasco, dado que a disciplina Contabilidade Financeira I comum a trs dos
quatro cursos do Campus, propiciando uma maior interao entre os alunos dos cursos de Cincias Contbeis,
Administrao e Economia; (3)
Incrementar a comunicao eficaz junto aos alunos das expectativas de desempenho dos
docentes em relao disciplina, dado que esta disciplina ocorre no primeiro semestre desses cursos, trabalhando com
alunos entrantes, em fase de adaptao nova realidade de cursar uma Universidade; (4) Estimular a iniciao de alunos
de excelente desempenho acadmico docncia, a partir de seu contato com as dvidas dos alunos e mediante uma
relao estreita com os professores responsveis pela disciplina.
Foram utilizadas as seguintes metodologias: interao individual com alunos para soluo de dvidas;
acompanhamento dos alunos na execuo de trabalhos e outras atividades em grupo; acompanhamento dos alunos em
atividades de simulao usando planilhas eletrnicas.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: FABIOLA FREITAS DE PAULA LOPES
Ttulo: PROJETO DE MONITORIA Biologia do Desenvolvimento e Biologia do
Desenvolvimento de Sistemas
Palavras-Chave: MONITORIA, BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
As unidades curriculares (UCs) Biologia do Desenvolvimento e Biologia do Desenvolvimento
de Sistemas so
disciplinas de natureza interdisciplinar que estudam os eventos envolvidos no desenvolvimento dos seres vivos em suas
diversas fases. Estas UCs tiveram como objetivo familiarizar os alunos com os princpios da biologia do desenvolvimento
incluindo gametognese, fecundao, clivagem, gastrulao
e morfognese, neurulao, implantao, placentao e
organognese de sistemas em mamferos. O programa de monitoria
teve a funo de oferecer aos alunos um espao
complementar ao da sala de aula aonde os mesmos tiveram a oportunidades de participar de plantes de dvida quinzenais
e nos dias de vspera de provas bem como realizar listas de exerccios a fim de consolidar o contedo ministrado na UC. A
monitora da UC Biologia do Desenvolvimento participou da preparao do material didtico para as aulas prticas, prestou
auxilio ao docente durante estas aulas e seminrios, realizou a correo prvia dos exerccios e estudos dirigidos e
participou na superviso dos alunos durante as provas. Por fim, alm de todo o contedo assimilado, a participao nesse
programa de monitoria permitiu que a monitora desenvolvesse uma maior habilidade de comunicao, pelo contato com os
alunos, bem como maior experincia laboratorial, colaborando para a formao dos futuros profissionais da rea de
Cincias Biolgicas.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Fabricio Ronil Sensato
Ttulo: Bolsa acadmica de monitoria no mbito das UCs pertencentes rea da
fsico-qumica. Campus Diadema
Palavras-Chave: monitoria, fsico-qumica, qumica
Este projeto de monitoria foi desenvolvido no mbito das seguintes Unidades Curriculares: Fsico-qumica (1
Sem/2013), Fsico-qumica 1 (2 Sem/2012; 1 Sem/2103), Fsico-qumica 2 (2 Sem/2012; 1 Sem/2103), Fsico-qumica 3
(2 Sem/2012; 1 Sem/2103), Qumica Quntica (2 Sem/2012), Fundamentos de Qumica Quntica (1 Sem/2013). Entre
bolsistas e voluntrios, 9 discentes se engajaram no desenvolvimento das atividades de monitoria. A monitoria foi oferecida
a um conjunto de aproximadamente 500 discentes matriculados em trs cursos de graduao (Farmcia e Bioqumica,
Bacharelado em Qumica e Qumica Industrial). O projeto contou, ainda, com o efetivo suporte de todos os docentes
vinculados rea da Fsico-qumica. parte ao atendimento presencial, a monitoria disps de um ambiente moodle
configurado de modo a permitir a comunicao privativa entre i) o coordenador do projeto da monitoria e monitores; ii) os
monitores e o docente responsvel pela correspondente UC e iii) os monitores e os discentes utentes da monitoria. Dentre
os recursos empregados, destacam-se o frum de notcias, frum de dvidas, chat e quadro de avisos. Os monitores foram
continuamente avaliados em termos de aspectos comportamentais (assiduidade, pontualidade, cordialidade, entre outros),
bem como em quesitos inerentes prpria atividade de monitoria (domnio do contedo, relao com o responsvel pela
correspondente UC, etc). De uma forma geral, os monitores responderam salutarmente s expectativas do Programa. A
avaliao do desenvolvimento do programa de monitoria por parte dos monitores foi realizada em duas frentes: i) avaliao
espontnea e aberta, na qual os monitores teceram livre e individualmente suas consideraes sobre o desempenho e
relevncia da monitoria e ii) avaliao direcionada e fechada, na qual um questionrio de natureza introspectiva foi
submetido apreciao dos monitores. Outrossim, inquiries no sistemticas junto aos discentes utentes da monitoria
indicaram que os monitores tm exercido um papel de relevo no processo de ensino-aprendizagem, oferecendo auxlio
qualificado aos colegas.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Grazielli Lacava Genovez
Ttulo: Observao Prtica das Tecnologias em Sade I e II
Palavras-Chave: Tecnologias em sade
Introduo: A Observao da Prtica Tecnolgica I uma Unidade Curricular (UC) ministrada nos Cursos de
Tecnologia Oftlmica, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Informtica em Sade da Universidade Federal de So
Paulo (UNIFESP). ministrada no 1 semestre do 1 ano da graduao e tem por principal objetivo aproximar os alunos de
seus futuros cenrios profissionais, assim como prepar-los para um necessrio senso crtico, exercitando a capacidade de
observar a relao entre profissionais e entre profissionais e seu instrumento de trabalho. Para isso, contamos com a
colaborao de diferentes cenrios e profissionais do Hospital So Paulo e de diversos departamentos da UNIFESP. A UC
Observao da Prtica Tecnolgica II ministrada no 2 semestre do 1 ano e tem como objetivo familiarizar os alunos com
temas relevantes para sua formao e amadurecimento profissional. Para que esses objetivos sejam alcanados o trabalho
em conjunto dos coordenadores e da monitoria da UC essencial.
Mtodos e Resultados: A monitoria da UC constituda de 3 alunas de graduao do curso de Tecnologia Oftlmica
(UNIFESP), escolhidas atravs de um processo seletivo baseado em entrevista. A monitoria tem vigncia de julho de 2012
a agosto de 2013 e tem por objetivo incentivar a formao docente, explorando as dificuldades dessa UC. Para isso
reunies semanais so realizadas, onde os coordenadores e monitoras discutem as estratgias a serem tomadas, a
escolha de temas relevantes que contemplem os objetivos da UC, a necessidade de organizao e planejamento de todas
as atividades a serem desenvolvidas, alm da escolha dos cenrios visitados pelos alunos, assim como seus deveres aps
as observaes nos ambientes profissionais. Tambm exigido das monitoras o contato com os alunos de graduao e o
desenvolvimento crtico de como estar do ?outro lado? de uma sala de aula.
Concluso: O trabalho em equipe, realizado pelos coordenadores e monitoras da UC mostrou bons resultados na UC
Observao da Prtica Tecnolgica II (j finalizada), tendo alcanado seus objetivos. A UC Observao da Prtica
Tecnolgica I est sendo ministrada e mostra que os desafios so constantes e que o empenho e dedicao so essenciais
para que os objetivos sejam contemplados.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Helga Tatiana Tucci
Ttulo: TCNICAS DE ANLISE DO MOVIMENTO HUMANO EM CINESIOLOGIA E
BIOMECNICA
Palavras-Chave: no consta
A universidade busca a melhora da formao do aluno tanto no mbito profissional quanto no pessoal. Sob este
aspecto, a monitoria favorece ao aluno o aprendizado no apenas do conhecimento cientfico, mas tambm a ter
responsabilidades, a respeitar opinies divergentes, a questionar, a interagir, a ensinar e a aprender. Desta forma, as
atividades de monitoria auxiliam, por meio da realizao das atividades prticas, no apenas a complementao do
aprendizado terico, mas tambm o entendimento sobre a importncia da avaliao cintico-funcional. Estes
conhecimentos direcionam a uma melhor escolha dos mtodos de avaliao para obteno do diagnstico funcional, base
necessria para determinar intervenes nas afeces musculoesquelticas e nas estratgias de treinamento esportivo.
Esta monitoria tem o intuito de incentivar a participao do acadmico em atividades de graduao, despertando no mesmo
o interesse em aprender e auxiliar atravs de uma interao aluno-monitor-professor, buscando uma formao diferenciada
na qual o senso crtico e a interdisciplinaridade devam ser propulsores do saber. Os objetivos so voltados a despertar o
papel de educador no monitor, promovendo a vivncia e o auxlio no planejamento e organizao de materiais de apoio,
instigando no monitor a busca pelo saber, pela troca de informaes em grupo e pela participao em eventos cientficos.
Logo, as atividades da monitoria dos Mdulos de Estudo do Movimento Humano dos cursos de Educao Fsica e Terapia
Ocupacional tiveram como tema central e condutor as TCNICAS DE ANLISE DO MOVIMENTO HUMANO EM
CINESIOLOGIA E BIOMECNICA no contexto de adquirir e complementar conhecimentos que possam ser usados na
promoo, preveno, reabilitao e treinamento fsico.
A monitoria tem trazido experincias pedaggicas que visam fortalecer a articulao entre teoria e prtica,
promovendo a cooperao mtua e a interdisciplinaridade. Para o planejamento, discusso, implementao e avaliao das
atividades foram realizadas reunies entre docente e monitores. Os monitores foram envolvidos e acompanhados em
diversas atividades acadmicas. 1) Atividades prticas: os monitores foram mediadores na tarefa de estimular reflexes
sobre a prtica, ratificando a tica interdisciplinar nas intervenes executadas por alunos da educao fsica e terapia
ocupacional; 2) Organizao de roteiro de estudos: realizados em conjunto pelo docente e monitores, tendo como base
aulas previamente ministradas e consultas bibliogrficas. Os roteiros foram elaborados no apenas ao direcionamento do
estudo, mas tambm a aguar o senso crtico do aluno sobre a importncia do conhecimento da cinesiologia e biomecnica
na prtica profissional; 3) Auxlio preparao das atividades prticas: Os monitores participaram no planejamento e
preparao de toda a logstica das atividades prticas, assim como contriburam na busca de material didtico
complementar como imagens, textos, equipamentos para a realizao das mesmas; 4) Apresentao de trabalho de
monitoria no Congresso Acadmico 2012-2013: os monitores auxiliaram na elaborao dos registros escritos sobre as
atividades realizadas na monitoria.
As metas para o ano letivo de 2013 foram estabelecidas com base nas reunies entre docente e monitores, nas
quais foram levantados pontos que poderiam ser melhorados para que o aluno buscasse a monitoria no apenas como
complemento de estudo, mas tambm como atividade que direcione a conhecer e entender o movimento humano na sua
prtica profissional. Sendo assim, ajustes para a continuao da monitoria foram feitos, visando melhora do ensino e a
interao entre alunos, monitores e professor. Desta forma, as seguintes metas foram estabelecidas: 1) Elaborao de
Oficinas de Estudo: a partir de experincias anteriores, percebeu-se a necessidade de incluir nos plantes de monitoria
atividades prticas que visem despertar um maior interesse dos alunos pelo mdulo e, portanto, seu maior envolvimento
com os contedos tericos. Desta forma, foram elaborados roteiros de estudo baseados em casos clnicos centrados em
cada articulao do corpo. Logo, tais casos clnicos objetivam estabelecer correlaes entre o contedo terico e a prtica
profissional da Educao Fsica e da Terapia Ocupacional e sero realizados durante os horrios de monitoria; 2)
Estabelecimento de Planto de Dvidas: ocorrero semanalmente em horrios pr-estabelecidos de acordo com a
necessidade e com a grade letiva dos monitores; 3) Avaliao das atividades: aplicao de uma avaliao das atividades
realizadas pela monitoria, visando obter informaes dos alunos sobre as tcnicas didticas; 4) Elaborao de evento:
proposta de um evento relacionado ao estudo da cinesiologia e biomecnica na prtica profissional dos alunos de Terapia
Ocupacional e Educao Fsica do campus Baixada Santista.
Os resultados obtidos nesta monitoria direcionaram a um questionamento mais amplo sobre as atividades tericas e
prticas voltadas ao ensino interdisciplinar do Mdulo de estudo do Movimento Humano. Desta forma, discusses sobre
atividades prticas complementares foram feitas e das quais puderam ser levantados pontos que necessitavam de um
maior aprofundamento terico e que pudessem trazer mais perto do cotidiano dos alunos a importncia da compreenso e
do estudo do movimento humano na prtica profissional. Sendo assim, ajustes para a continuao da monitoria foram
feitos, visando melhora do ensino e a interao entre alunos, monitores e professor.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Iara Rosa Farias
Ttulo: Introduo aos Estudos Lingusticos e Lingustica III ? Anlises do Discurso
Palavras-Chave: Lingustica Geral; Escolas Lingusticas; Discurso; Anlise do Discurso francesa; Semi
O campo da Lingustica no curso de Letras se faz presente na constituio da sua matriz curricular, visando a
oferecer ao discente um panorama dos estudos sobre a linguagem e observar de forma mais detida algumas caracterstica
que compe o espectro dos estudos sobre lngua. Neste sentido, a unidade curricular (UC) Introduo aos Estudos
Lingusticos atinge este objetivo. Por ser a primeira disciplina de Lngustica, oferecida aos alunos do 1 termo, apresenta
um histrico dos estudos sobre a linguagem, a definio e diferenciao entre linguagem e lngua, a constituio do campo
de estudos da Lngustica e suas principais correntes, notadamente aquelas que serviro de alicerce terico para as demais
unidades curriculares componentes da matriz curricular do curso de Letras. Noutros termos, a UC Introduo aos Estudos
Lingusticos oferece uma viso ampla dos estudos da linguagem que preparam o aluno para as demais Ucs de Lingustica e
mesmo de Lngua Portuguesa (vide cronograma em anexo). Esta UC tem 200 alunos, divididos entre perodos vespertino e
noturno, ou seja, cada turma tem 100 alunos.
A UC Lingustica III ? Anlises do discurso - encerra o ciclo de estudos lingusticos em Letras. Esta disciplina, bem
como a primeira, oferecida a todos os alunos do curso em questo e est localizada no 8 (oitavo) e ltimo termo. A UC
possui a mesma caracterstica de IEL que oferecer aos alunos um panorama dos estudos discursivos e os conceitos
bsicos da rea em questo. Busca-se nesta disciplina levar o aluno a identificar as diferentes perspectivas dos estudos
discursivos, operacionalizando os conceitos bsicos e os procedimentos metodolgicos apresentados para a realizao de
anlises discursivas de diferentes orientaes. Devido ao seu perfil, anlise de textos/de discurso, segundo as teorias
apresentadas, teremos como exerccios e trabalho final textos narrativo-dissertativo a serem avaliados. O que demandar
tempo e leituras atentas na fase de correo. Esta UC ser oferecida pela primeira vez no 2 semestre de 2012, portanto vai
requerer planejamento cuidadoso tanto na sua apresentao quanto na correo dos exerccios e trabalho final. Ela ter
entre por volta de 90 alunos em cada perodo, ou seja, no total sero de 180 alunos a serem atendidos.
Diante do cenrio apresentado para a UC Introduo aos Estudos Lingusticos, e para Lingustica III, delineam-se os
seguintes objetivos para este projeto de monitoria.
Quanto aos monitores:
? entender o processo de seleo e elaborao dos contedos apresentados em aula (plano de aula, elaborao de
exerccios e critrios para avaliao final, construo de slides);
? compreender que o processo ensino-aprendizagem no a simples exposio de contedos, mas a busca de
consolidao de um saber (elaborao e correo dos exerccios e discusso dos resultados com os alunos),
? entender a interao do professor e aluno enquanto processo pedaggico (professor atento s dificuldades dos
alunos, buscando meios para, se no resolv-los, colaborar na soluo) e
Quanto ao Docente da UC Introduo aos Estudos Lingusticos:
? Atender as necessidades de entendimento, compreenso e, pois, aprendizagem dos alunos (principalmente
daqueles da UC Introduo aos Estudos Lingusticos ingressantes nas chamadas posteriores) e
? Desenvolver habilidades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem no monitor.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Ileana G.S. Rubio
Ttulo: Biologia Molecular
Palavras-Chave: Biologia Molecular
Monitoria de Biologia Molecular com intuito de auxiliar na aprendizagem dos discentes.
Aline Pacheco de Oliveira, Magaly Maciel Freitas, Lucas Marino Vivot, Mariana Teixeira Rodrigues, Jlio C.F. de
Oliveira, Ileana G.S. Rubio- UNIFESP-Campus Diadema
Introduo: Durante o perodo de Novembro de 2012 a maio de 2013 foi realizada a monitoria da unidade curricular
(UC) Biologia Molecular, ministrada para os cursos de Cincias Biolgicas e Farmcia e Bioqumica (integral e noturno),
correspondentes ao segundo semestre de 2012, com a carga horria de 4 horas para cada turma.
A UC Biologia Molecular visa proporcionar aos alunos o aprendizado de conceitos bsicos de Biologia Molecular,
dando nfase tecnologia do DNA recombinante e anlise genmica e suas aplicaes. A disciplina objetiva tambm
familiarizar os alunos com as tcnicas bsicas utilizadas em Biologia Molecular, a partir do oferecimento de subsdios
tericos e prticos dos mesmos fundamentos.
Objetivos: Os objetivos da monitoria foram auxiliar os docentes nas aulas prticas e dar suporte aos alunos
esclarecendo dvidas e complementando informaes dos temas ministrados, visando um maior aproveitamento do aluno
na unidade curricular.
Metodologia e Resultados: A monitoria baseaou-se em plantes de dvidas tericos referentes aos temas das aulas
tericas e prticas. Os plantes foram ministrados uma vez por semana, sempre que solicitado pelos discentes, com horrio
marcado. Os alunos que compareciam aos plantes se mostraram muito preocupados com as avaliaes e empenhados
com o aprendizado do contedo que era ministrado em aula. Tambm os monitores ficaram incumbidos de preparar e
apresentar aulas expositivas de reviso antes das avaliaes da UC e elaborar materiais de estudo como resumos e
esquemas relacionados parte terica, alm de roteiros simplificando das aulas prticas. Para facilitar e agilizar a
comunicao com os alunos os monitores fizeram uso de redes scias.
Os monitores tambm foram os responsveis por preparar e testar os matrias das aulas prticas, alm de auxiliar
os docentes durante essas aulas, acompanhando os alunos nos experimentos e esclarecendo suas dvidas. Muitos alunos
interagiam diretamente com os monitores e j sanavam totalmente suas dvidas, apresentando um grande aproveitamento
no prprio perodo da aula prtica.
De acordo com dados obtidos atravs de questionrios aplicados, pode-se perceber que a maior parte dos alunos
tinha a inteno de frequentar os plantes para tirar duvidas conceituais e obter ajuda na resoluo e o gabarito de
exerccios passados em aula. Pode-se tambm conferir que o planto foi classificado como Satisfatrio para
aproximadamente 89% dos alunos frequentadores bem como Necessrio para 78% do total de alunos.
Concluso: Levando-se em conta a carga horria da Unidade Curricular Biologia Molecular e a grande quantidade de
alunos que cursam essa disciplina por semestre (cerca de 180 alunos), a monitoria uma importante ferramenta didtica
para o atendimento aos alunos da graduao e pode ser considerada um mecanismo de ensino individual e coletivo. Alm
disso um veculo rpido e acessvel para o saneamento de dvidas, e permite que o docente tenha maior tempo hbil
para estruturar a aula e por vezes avanar mais rapidamente na aula uma vez que os contedos j lecionados puderam ser
revisados pelo monitor e revisitados pelos alunos.
A monitoria tambm faz com que o monitor trabalhe suas habilidades para tornar as explicaes dos contedos
claras e objetivas. Muitas vezes, o monitor deve explicar um contedo de mais de uma maneira para atender as mais
diferentes necessidades dos alunos. Todo este aprendizado poder ser muito til no futuro professional do monitor, no s
na carreira acadmica mas tambm em entrevistas e processos seletivos no setor privado
Dessa forma a monitoria surge como uma atividade muito importante para discentes, docentes e para o prprio
monitor.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Joo Eliakin Mota de Oliveira
Ttulo: Projeto de Monitoria: Apoio ao Ensino e Aprendizagem de Sistemas
Computacionais
Palavras-Chave: Ensino, aprendizagem, computao
Esta monitoria abrangeu as seguintes Unidades Curriculares: Sistemas Distribudos, Sistemas Operacionais, Banco
de Dados, Multimdia, Redes de Computadores, Programao Paralela, Computao de Alto Desempenho.
O projeto teve como objetivo desenvolver formas de apoio apredizagem com o uso de recursos computacionais.
Para isso, criou duas mquinas virtuais de Sistema Operacional Ubuntu 12.10, sendo que uma delas contm todos os
programas necessrios ao estudo das disciplinas supracitadas, evitando que o aluno se depare com o recorrente empecilho
de acompanhar uma aula em cuja mquina esteja faltando algum aplicativo importante. A outra mquina virtual consiste no
sistema operacional zerado, sem nenhum aplicativo extra instalado, que possibilitaria ao aluno instalar seus prprios
programas, bem como utiliz-la como um laboratrio virtual a fim de explorar os recursos do sistema operacional Linux. As
mquinas virtuais esto disponveis no portal do campus de So Jos dos Campos e podem ser baixadas via Internet pelos
discentes e docentes.
Tambm foi confeccionado um vdeo em que so tratadas tcnicas e bons hbitos de estudo visando auxiliar no
apenas os alunos da Unifesp, mas tambm a sociedade em geral. O vdeo foi postado no Youtube compondo a srie de
vdeos educativos Pinguim (www.pinguim.pro.br), idealizada pelo professor Dr. Arlindo Flvio da Conceio. Esse vdeo
aborda tanto a problemtica comum da realidade de um ingressante, at os meandros rumo concluso do curso. Isso foi
possvel dado que o monitor concluiu sua graduao concomitante a esse projeto.
Ao monitor tambm coube a tarefa de correo de exerccios via plataforma Moodle.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Jurdi, A.P.S., Borba, P.L.O., Rebelo, N.R., Sousa, P.G., Santos, T.C.,
Murasse, M.S.B.
Ttulo: Monitoria do Curso de Terapia Ocupacional: promovendo encontros, fazeres e
ampliando repertrio de atividades com foco nos ciclos de vida
Palavras-Chave: formao, oficinas de atividades, terapia Ocupacional
O projeto de monitoria do curso de Terapia Ocupacional vem ao encontro da proposta poltico pedaggica da
UNIFESP- Campus Baixada Santista, que busca integrar contedos em eixos e mdulos interdisciplinares. Estes contedos
sustentam pressupostos de uma formao acadmica generalista, humanista, crtica e reflexiva e tem como objeto de
estudo a atividade humana em sua diversidade, na perspectiva da atuao no campo da sade, da rea social e
educacional. O objetivo central foi desenvolver, ampliar e articular os conhecimentos adquiridos ao longo da formao por
meio da proposio de oficinas de atividades semanais, alm do levantamento, identificao e mapeamento dos contedos
desenvolvidos pelos mdulos do eixo especfico. Esse levantamento visa identificar os conceitos centrais trabalhados e
articul-los com contedos de mdulos interdisciplinares para depois disponibilizar o material bibliogrfico por meio da
internet. Vimos trabalhando com oficinas distribudas em trs grandes blocos que, nesse ltimo perodo, foram subdivididas
e correlacionadas a diferentes momentos do clico de vida, a saber: Infncia, Adolescncia e Idoso. Cada bloco propiciou a
experimentao de trs diferentes tcnicas e a reflexo crtica conduzida por um docente especialista na rea acerca da
fase de vida articulado as demandas que o profissional ? terapeuta ocupacional ? dever equacionar a partir da adaptao
do recurso e conhecimento sobre diferentes situaes que poder enfrentar. As oficinas de atividades aconteceram com a
experimentao do recurso, direcionada por um discente ou docente, com a ajuda dos monitores. A dinmica do encontro
pensada a fim de que o discente seja ativo no processo de experimentao e, conjuntamente ao grupo, faa o exerccio de
pensar como eles se sentiram durante as vivncias e como estas poderiam afetar uma populao alvo. Essa ao tem
promovido no curso a cultura do encontro no uso do Laboratrio, a valorizao da atividade para a ao profissional, o
conhecimento da tcnica e a sua explorao para diferentes fins, ampliao do repertrio de atividades, maior integrao
entre todos os alunos de graduao e um aprofundamento em relao s necessidades e s demandas das fases de vida
que nos debruamos. Houve tambm a criao de uma pgina no facebook e uma articulao com um blog virtual j
preexistente sobre atividades e terapia ocupacional, para divulgao das oficinas. Os espaos de experimentao e
articulao de contedos criaram condies para existir um campo potente para a formao dos estudantes, inaugurando
possibilidades de criao e envolvimento, fundamentais para a constituio de terapeutas ocupacionais.
Palavras-Chave: Formao; Oficinas de Atividades; Terapia Ocupacional.
rea: Formao e Pesquisa em Terapia Ocupacional.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Kamila Aguiar Rodrigues de Jesus
Ttulo: Monitoria da Unidade Curricular Biologia do Desenvolvimento
Palavras-Chave: Biologia do Desenvolvimento, Monitoria
A unidade curricular (UC) Biologia do Desenvolvimento uma disciplina de natureza interdisciplinar que estuda os
eventos envolvidos no desenvolvimento dos seres vivos em suas diversas fases. Esta UC tem como objetivo familiarizar os
alunos com os princpios da biologia do desenvolvimento incluindo gametognese, fecundao, clivagem, gastrulao
e
morfognese, neurulao, implantao, placentao e organognese de mamferos. O programa de monitoria
teve a
funo de oferecer aos alunos um espao complementar ao da sala de aula aonde os mesmos tiveram a oportunidades de
participar de plantes de dvida quinzenais e nos dias de vspera de provas bem como realizar listas de exerccios a fim de
consolidar o contedo ministrado na UC. A monitora da UC Biologia do Desenvolvimento participou da preparao do
material didtico para as aulas prticas, prestou auxilio ao docente durante estas aulas e seminrios, realizou a correo
prvia dos exerccios e estudos dirigidos e participou na superviso dos alunos durante as provas. Por fim, alm de todo o
contedo assimilado, a participao nesse programa de monitoria permitiu que a monitora desenvolvesse uma maior
habilidade de comunicao, pelo contato com os alunos, bem como maior experincia laboratorial, colaborando para a
formao dos futuros profissionais da rea de Cincias Biolgicas.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Karin Argenti Simon
Ttulo: Monitoria de Bioqumica - campus Diadema
Palavras-Chave: monitoria, bioqumica
As UCs de Bioqumica do campus Diadema so divididas em Bioqumica Estrutural e Metablica, que so oferecidas
em semestres alternados para os cursos do perodo integral e noturno. Ambas as UCs so constitudas por aulas tericas e
prticas, alm de apresentao de seminrios ou posters sobre temas especficos. A participao de monitores nos cursos
de Bioqumica tem trs objetivos principais: 1) O auxlio aos docentes responsveis pelas UCs, especialmente na ateno
ao aluno durante as aulas prticas; 2) promover maior entendimento dos alunos com relao ao contedo administrado; 3)
colocar os monitores em contato com a atividade didtica, fortalecendo seus prprios conhecimentos na rea de Bioqumica
e mostrando o ponto de vista do professor com relao administrao de contedo e dificuldades geralmente encontradas
no aproveitamento dos alunos. Para atender esses objetivos foram selecionados 5 monitores, sendo 2 bolsistas, ficando
uma vaga de voluntrio ociosa por falta de voluntrio. No decorrer do semestre, houve mais uma desistncia de um dos
monitores voluntrios, o que sobrecarregou um pouco os monitores ativos. No segundo semestre de 2012, atpico pela
situao de greve deflagrada nas universidades federais nesse ano, a Bioqumica Estrutural foi ministrada para 177 alunos
do Ciclo Bsico (cursos de Farmcia, Qumica, Engenharia Qumica e Cincias Biolgicas) no perodo integral, enquanto a
Bioqumica Metablica foi ministrada a 91 alunos do curso de Farmcia noturno. Para cada turma de cerca de 50 alunos,
em dois laboratrios simultneos, foram realizadas 4 aulas prticas na Bioqumica Estrutural e 3 aulas prticas na
Bioqumica Metablica, totalizando cerca de 44 horas de participao efetiva dos monitores em sala de aula, alm do tempo
de preparo das respectivas aulas prticas e os plantes de dvidas. Esses plantes, no formato de aulas de reviso, foram
oferecidos antes de todas as provas tericas e exame. Os monitores tambm se utilizaram das redes sociais como
ferramenta de interao com os alunos, obtendo uma boa procura. No geral, acreditamos que o projeto de monitoria traz
benefcios concretos aos alunos de graduao mas principalmente, aos monitores, que tm a oportunidade de consolidar
seus conhecimentos na rea e vivenciar a atividade didtica.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Laura Camara Lima
Ttulo: Sade do Trabalhador: ensino, pesquisa e exteso integradas
Palavras-Chave: Sade do Trabalhador
Se acompanharmos a histria do trabalho, percebemos que a dominao e a humilhao social sempre ocorreram e
que algumas profisses so categorizadas como subempregos, gerando a desvalorizao dos profissionais e acarretando
consequncias negativas sobre a sade desses indivduos. Durante o mdulo Psicologia Social e Trabalho?realizamos,
junto com os colegas de sala, uma pesquisa coletiva intitulada: ?Trabalho em manuteno: sade em questo?. O objetivo
da pesquisa foi observar, analisar e discutir coletivamente as respostas dos trabalhadores, atrelando-as com o as teorias
aprendidas no mdulo. Os sujeitos da pesquisa eram trabalhadores e trabalhadoras que exerciam funes pouco
valorizadas socialmente ligadas a servios de manuteno, limpeza, segurana, em que devem permanecer ?invisveis? ;
seja essa invisibilidade real, quando o trabalhador no tem contato direto com o pblico, mas presta servios nos
bastidores, seja quando eles so ignorados durante o servio.
Iniciamos as atividades da monitoria pela organizao, tabulao e estudo desses dados e pudemos concluir que a
invisibilidade no mbito do trabalho pode ser definida como uma situao que envolve a desvalorizao dos trabalhadores,
situaes de humilhao social e sofrimento fsico-psquico. A literatura especializada destaca que a ?invisibilidade? de
certas profisses est atrelada com a desvalorizao social das mesmas. Para Djours a questo da valorizao e
satisfao no trabalho est intimamente relacionada com o reconhecimento. A Psicodinmica do Trabalho considera dois
tipos de reconhecimento: o reconhecimento baseado no julgamento de utilidade, advindo dos superiores (e clientes) e o
reconhecimento de esttica, cuja origem provm dos colegas.
Sistematizamos os dados relativos s vivncias e aos problemas narrados pelos trabalhadores, de modo a conhecer
o lado oculto do trabalho. A anlise das respostas revela, ao contrrio do que era esperado, que apenas uma minoria
apresentou relatos de desvalorizao. Quando questionados, 50% dos trabalhadores responderam que no se sentem
desvalorizados e 35% disseram que se sentem mais ou menos valorizados.
Consideramos significativo que 72,7% dos entrevistados responderam que no possuem autonomia no trabalho,
tendo que de ?fazer como mandam? os chefes. Esse dado se tornou relevante, na medida em que a questo da autonomia
abordada por diversos autores como um elemento de emancipao do trabalhador. A ausncia dessa autonomia
diretamente proporcional ao sentimento de submisso e frustao com a maneira que o individuo trabalha.
O processo sade-doena foi outra questo explorada nas entrevistas. Questionamos se o trabalho desempenhado
afetava a sade dos indivduos e 72,7% dos entrevistados responderam que sua sade tem sido afetada por seu trabalho.
Esse fato um indicador de que o trabalho, que deveria ser fonte de renda, prazer e satisfao, est adoecendo os
trabalhadores, deixando-os a merc de transtornos e patologias que poderiam ser sanadas por uma melhor gesto do
trabalho nas empresas, organizaes e instituies.
Para almejar o objetivo traado pela Organizao Mundial da Sade, - que coloca a sade como um estado de bem
estar fsico, mental e social - seria necessrio modificar esse quadro. Ainda mais quando se considera com Dejours (1986),
que a sade ser sempre um desafio a ser vencido, um alvo a ser atingindo e mantido s custas do trabalho psquico e da
elaborao coletiva.
Ao refletir sobre os resultados produzidos com as informaes e os dados coletados, concluiu-se que a sade tem
que ser discutida em todos os mbitos da vida do ser humano, pautados na Psicologia como forma de instruir e
instrumentalizar trabalhadores e gestores a cuidar da sade no trabalho. ?
Em continuidade do trabalho de monitoria temos os seguintes planos. Realizamos a produo de um artigo que
submeteremos a aprovao e divulgao na ?Revista Psicologia da Universidade de So Paulo (USP), A partir dos
resultados desta pesquisa. Realizaremos, em parceria com grupo de extenso: ?Rede sentinela de sade mental no
trabalho?, o planejamento do evento: "Transtornos mentais relacionados ao trabalho: o que so, de onde vm, para onde
vo?" Este se realizar dia 27 de Maio s 17h30min ?no saguo da Universidade Federal de So Paulo.
Estamos tambm articulando a realizao de um curso de complementar ao mdulo, a ser ministrado pela convidada
Prof M Tnia Maria Crrea Estevaletto Macedo, na rea de Psicologia Organizacional. ?O que nos motivou foi a demanda
dos alunos do mdulo, uma vez que tinham interesse nessa rea e que esta no est contemplada na ementa, que tem
foco na sade. Levantamos vrias informaes, dados e interessados e tentaremos viabilizar, em breve, um curso de curta
durao.
Estamos participando do planejamento do mdulo de Psicologia Social e Trabalho que se iniciar neste primeiro
semestre letivo de 2013. Na medida de nossa disponibilidade e do cronograma, participaremos tambm das atividades e
discusses do mdulo, com o objetivo de compartilhar nossa experincia e conhecimento, fazendo desta participao uma
ferramenta facilitadora do processo ensino-aprendizagem dos discentes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Laura Camara Lima
situaes de humilhao social e sofrimento fsico-psquico. A literatura especializada destaca que a ?invisibilidade? de
certas profisses est atrelada com a desvalorizao social das mesmas. Para Djours a questo da valorizao e
satisfao no trabalho est intimamente relacionada com o reconhecimento. A Psicodinmica do Trabalho considera dois
tipos de reconhecimento: o reconhecimento baseado no julgamento de utilidade, advindo dos superiores (e clientes) e o
reconhecimento de esttica, cuja origem provm dos colegas.
Sistematizamos os dados relativos s vivncias e aos problemas narrados pelos trabalhadores, de modo a conhecer
o lado oculto do trabalho. A anlise das respostas revela, ao contrrio do que era esperado, que apenas uma minoria
apresentou relatos de desvalorizao. Quando questionados, 50% dos trabalhadores responderam que no se sentem
desvalorizados e 35% disseram que se sentem mais ou menos valorizados.
Consideramos significativo que 72,7% dos entrevistados responderam que no possuem autonomia no trabalho,
tendo que de ?fazer como mandam? os chefes. Esse dado se tornou relevante, na medida em que a questo da autonomia
abordada por diversos autores como um elemento de emancipao do trabalhador. A ausncia dessa autonomia
diretamente proporcional ao sentimento de submisso e frustao com a maneira que o individuo trabalha.
O processo sade-doena foi outra questo explorada nas entrevistas. Questionamos se o trabalho desempenhado
afetava a sade dos indivduos e 72,7% dos entrevistados responderam que sua sade tem sido afetada por seu trabalho.
Esse fato um indicador de que o trabalho, que deveria ser fonte de renda, prazer e satisfao, est adoecendo os
trabalhadores, deixando-os a merc de transtornos e patologias que poderiam ser sanadas por uma melhor gesto do
trabalho nas empresas, organizaes e instituies.
Para almejar o objetivo traado pela Organizao Mundial da Sade, - que coloca a sade como um estado de bem
estar fsico, mental e social - seria necessrio modificar esse quadro. Ainda mais quando se considera com Dejours (1986),
que a sade ser sempre um desafio a ser vencido, um alvo a ser atingindo e mantido s custas do trabalho psquico e da
elaborao coletiva.
Ao refletir sobre os resultados produzidos com as informaes e os dados coletados, concluiu-se que a sade tem
que ser discutida em todos os mbitos da vida do ser humano, pautados na Psicologia como forma de instruir e
instrumentalizar trabalhadores e gestores a cuidar da sade no trabalho. ?
Em continuidade do trabalho de monitoria temos os seguintes planos. Realizamos a produo de um artigo que
submeteremos a aprovao e divulgao na ?Revista Psicologia da Universidade de So Paulo (USP), A partir dos
resultados desta pesquisa, realizaremos, em parceria com grupo de extenso: ?Rede sentinela de sade mental no
trabalho?, o planejamento do evento: "Transtornos mentais relacionados ao trabalho: o que so, de onde vm, para onde
vo?" Este se realizar dia 27 de Maio s 17h30min ?no saguo da Universidade Federal de So Paulo.
Estamos tambm articulando a realizao de um curso de complementar ao mdulo, a ser ministrado pela convidada
Prof M Tnia Maria Crrea Estevaletto Macedo, na rea de Psicologia Organizacional. ?O que nos motivou foi a demanda
dos alunos do mdulo, uma vez que tinham interesse nessa rea e que esta no est contemplada na ementa, que tem
foco na sade. Levantamos vrias informaes, dados e interessados e tentaremos viabilizar, em breve, um curso de curta
durao.
Estamos participando do planejamento do mdulo de Psicologia Social e Trabalho que se iniciar neste primeiro
semestre letivo de 2013. Na medida de nossa disponibilidade e do cronograma, participaremos tambm das atividades e
discusses do mdulo, com o objetivo de compartilhar nossa experincia e conhecimento, fazendo desta participao uma
ferramenta facilitadora do processo ensino-aprendizagem dos discentes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Luciana Le Sueur Maluf
Ttulo: MONITORIA NO EIXO BIOLGICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DO
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM - MDULOS: DO TOMO CLULA, DOS
TECIDOS AOS SISTEMAS, APARELHO LOCOMOTOR
Palavras-Chave: Anatomia, Histofisiologia, Mdulo Do tomo Clula
O Campus Baixada Santista da Universidade Federal de So Paulo tem a interdisciplinaridade como princpio
norteador do processo de ensino-aprendizagem. Seguindo esse modelo, o Eixo "O Ser Humano em sua Dimenso
Biolgica", comum aos cursos de Educao Fsica, Fisioterapia, Nutrio, Psicologia e Terapia Ocupacional, engloba desde
as macromolculas at a integrao dos diferentes rgos e sistemas, atravs dos mdulos: "Do tomo Clula" (MAC),
"Dos Tecidos aos Sistemas" (MTS 1 e MTS 2) e "Aparelho Locomotor" (MAL). Devido grande diversidade de alunos e foco
de atuao, a presena de monitores, atuando como auxiliares didticos, fez-se necessria como facilitadores e promotores
da interao professor-aluno, alm de proporcionar a vivncia didtico-pedaggica que far a diferena na integralidade da
sua formao. O projeto de monitoria do Eixo Biolgico possui trs subreas: Mdulo do tomo Clula (MAC),
Histofisiologia (que atendeu aos mdulos MTS 1 e 2) e Anatomia (que atendeu aos mdulos MTS 1, MTS 2 e MAL).
De modo geral, os monitores das trs subreas desenvolveram as seguintes atividades: intermediao entre
discentes e docentes, esclarecimento de dvidas provenientes do contedo ministrado em aula, controle dirio da conta de
e-mail criada para cada monitoria, divulgao de materiais disponibilizados pelos docentes aos alunos, sugestes com
experincias pessoais para a melhoria dos mdulos e confeco de um banner interdisciplinar com a proposta de
integrao dos contedos referentes aos mdulos que compem o projeto de monitoria do Eixo. As atribuies especficas
de cada subrea encontram-se descritas a seguir.
No projeto atual de monitoria (2012-2013), a subrea do MAC contou com 8 monitores (7 voluntrios e 1 bolsista),
cujas atribuies especficas foram: planejamento, em paralelo com os docentes, das atividades a serem desenvolvidas
com a turma 2013 do Mdulo; planejamento e execuo dos plantes de dvidas semanais; dar subsdios s discusses a
respeito dos moldes do Trabalho de Concluso do Mdulo (TCM), criao e monitoramento dirio de um "perfil" dos
Monitores de MAC criado na rede social Facebook; auxlio na discusso e resoluo das Situaes-Integradoras
pr-avaliao; auxlio na busca de informaes e orientaes para o preparo das apresentaes das Situaes-Problemas;
auxlio na busca de informaes e preparo do TCM. Os monitores atuaram em conjunto com Ps-Graduandos do Programa
de Aperfeioamento Didtico (PAD), coordenando aes e somando esforos na construo e inovao do Mdulo.
J a monitoria da rea de Histofisiologia foi composta por 8 estudantes, sendo 6 voluntrias e 2 bolsistas. As
atividades especficas dessa subrea foram: organizao de grupos de estudos semanais de Histologia e Fisiologia com
cerca de 2 horas de durao, reviso do contedo terico e das lminas histolgicas estudadas nas aulas prticas,
preparao de estudos dirigidos e divulgao dos mesmos aps correo pelos docentes do mdulo, organizao de
simulados das avaliaes prticas de Histologia, auxlio nas aulas prticas de microscopia de acordo com a disponibilidade
dos monitores, discusso e reviso dos roteiros das aulas prticas de Histologia e dos preparados histolgicos de cada aula
com as docentes responsveis pela rea, mediao da comunicao entre docentes e discentes atravs de e-mail,
desenvolvimento de um Blog contendo curiosidades e comentrios acerca de reportagens divulgadas na mdia referentes
ao contedo abordado no Mdulo, alm da elaborao de simulados de prova desenvolvidos em plataforma Moodle.
A subrea de Anatomia contou com a participao de 10 monitores (8 voluntrios e 2 bolsistas). Os monitores se
organizaram em duplas para cumprir plantes de estudo livre, que ocorreram cinco vezes por semana no Laboratrio de
Anatomia. De acordo com a disponibilidade da grade horria de cada monitor, esses acompanharam as aulas prticas e
tericas de Anatomia. Auxiliaram juntamente com os monitores de Histofisiologia a confeco das apresentaes dos
seminrios relacionados atividade "O MTS em uma Abordagem Profissional", Alm disso, os monitores participaram da
disseco de peas cadavricas e da organizao da "II Semana de Anatomia e Sade da Unifesp Baixada Santista". Na
primeira atividade, cada monitor apresentou para os demais colegas e responsveis pela subrea, uma pea anatmica
dissecada sob superviso docente, atividade importante para desenvolver o aprofundamento do estudo da Anatomia alm
de contribuir para o aumento do acervo e recuperao das peas cadavricas para uso em aulas. J na segunda atividade,
os monitores foram os responsveis pela elaborao e organizao de um importante evento para a comunidade do
campus.
Segundo depoimento dos prprios monitores (bolsistas ou no), a monitoria configurou-se uma experincia
extremamente enriquecedora, que possibilitou o aprofundamento dos conhecimentos acerca dos assuntos abordados no
mdulo, proporcionando crescimento pessoal, bem como a aproximao prtica docente.
Financiamento: Programa Acadmico de Bolsas de Monitoria - UNIFESP
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Luciana Le Sueur Maluf
Discente: Isadora Barbosa
Discente: Jackeline Harumi Yonobi
Discente: Johny Nelson de Almeida
Discente: Karina Godoy Brando de Frana
Discente: Karina Yumi Tashima Honda
Discente: Letcia Lopes Megale
Discente: Lcio Costa Girotto
Discente: Maria Stephani L. Buso
Discente: Marian T. Parisi
Discente: Mariany Alves F. Santos
Discente: Mayara Lima Ferreira da Silva
Discente: Nathalia Trasmonte da Silva
Discente: Patricia Rocha Alves Ferreira
Discente: Priscila G. Correa
Discente: Stfanie Balestrin Viudes
Discente: Tnia C. Pereira
Discente: Thatiane Lopes Valentim Di Paschoale Ostol
Discente: Thayna S. Pedro
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Luciene Andrade da Rocha Minarini
Ttulo: Monitoria em Microbiologia Bsica
Palavras-Chave: Bacteriologia; Micologia; Virologia
A unidade curricular (UC) de Microbiologia Bsica ministrada por docentes vinculados ao Departamento de
Cincias Biolgicas do campus e oferecida anualmente aos cursos de Cincias Biolgicas (Integral) e Farmcia e
Bioqumica (Integral e Noturno). O intuito da monitoria estabelecer vnculo entre o corpo docente e os discentes de
graduao, contribuindo assim, com o melhor desenvolvimento da UC atravs do aprimoramento das atividades de ensino
visando aprendizagem na busca da excelncia na qualidade didtico-pedaggica. As atividades de monitoria iniciaram no
ms de dezembro (2012) obedecendo a um cronograma previamente estipulado que compreendeu na elaborao/execuo
de atividades como: o treinamento e melhor familiarizao da monitora com tcnicas importantes em laboratrio de
microbiologia; elaborao de apostilas tericas, e estudos dirigidos. O treinamento da monitora ocorreu nos laboratrios
didticos da instituio e foi realizado por cada um dos docentes desta unidade curricular nas suas diferentes expertises
(bacteriologia e micologia bsica), de forma que permitiu aluna/monitora solidificar os conhecimentos terico-prticos
adquiridos em aula. Alm disso, a monitora realizou a manuteno da bacterioteca e da micoteca com diversos exemplares
de espcies de bactrias e fungos, respectivamente. Vale ressaltar que os micro-organismos mantidos na bacterioteca e na
micoteca so muito importantes para a realizao das aulas prticas desta UC. A partir das atividades realizadas pode-se
afirmar que o Programa de Monitoria em Microbiologia alcanou os objetivos propostos contribuindo de forma significativa
na formao da monitora com a finalidade de atuar no primeiro semestre de 2013 (que se inicia em maio/2013) nas aulas
prticas e plantes de dvida nas turmas de Cincias Biolgicas e Farmcia e Bioqumica.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Mrcia Romero
Ttulo: Alfabetizao em processo: a formao lingustica ao p da letra
Palavras-Chave: Alfabetizao, Fontica, Fonologia, Didtica
O projeto de monitoria ALFABETIZAO EM PROCESSO: A FORMAO LINGUSTICA AO P DA LETRA, que,
nesse semestre, subsidiou, mais especificamente, a UC Relaes entre fala e escrita: conceitos linguisticos aplicados a
atividades de alfabetizao, teve como objetivo auxiliar os alunos a desenvolver suas competncias discursivas na
produo de textos acadmicos, assim como promover a discusso de conceitos lingusticos fundamentais para uma
abordagem mais eficiente e consciente em relao ao posicionamento do futuro professor diante de alunos alfabetizandos.
A partir da bibliografia selecionada, que tratava de questes especficas ao campo da fontica e fonologia aplicadas
alfabetizao, foram produzidos, ao longo do semestre, dois fichamentos, que funcionaram como um primeiro contato dos
alunos com uma escrita mais formal. O primeiro fichamento baseava-se em um nico texto. A produo foi feita pelos
alunos e corrigida pela monitora. A correo levava em considerao no somente os aspectos especficos do contedo
abordado, mas tambm a estruturao do texto, visto que saber utilizar os recursos oferecidos pela lngua para se construir
um texto mais coesivo e coerente essencial para o desenvolvimento da competncia escritora. A correo de cada
trabalho apresentava comentrios especficos e sugestes de melhorias no texto, para que, aps a devolutiva, os alunos
pudessem reescrever suas produes e produzir uma nova verso, que era igualmente corrigida levando em considerao
as reestruturaes baseadas nos comentrios feitos. O mesmo procedimento foi realizado para corrigir o segundo
fichamento, que pedia que se relacionassem conceitos explicados em quatro textos sobre a concepo do erro na escrita
infantil e hipteses do que poderia levar as crianas a cometer certos equvocos durante a aprendizagem. O mtodo
escolhido para as produes textuais permitiu tambm aos graduandos valorizar o prprio processo de escrita, alm de
refletir sobre os elementos lingusticos que sustentam o processo de construo de significao de seu prprio texto.
A passagem da discusso das dicotomias saussurianas, uma dos assuntos abordados no curso, para o
entendimento de sua relao com a fontica e a fonologia uma parte muito delicada do processo de aprendizagem e, para
que as dvidas fossem sanadas e no prejudicassem o desenvolvimento do graduando, foram realizados encontros de
estudo, nos quais os alunos puderam recorrer monitora para discutir os conceitos aprendidos. Os encontros ocorreram
uma vez por semana durante todo o curso, sendo intensificados em perodos especficos. A monitoria tambm contemplou
a elaborao de material de reviso do contedo de modo que fosse possvel tratar dos conceitos com uma linguagem mais
objetiva, alm de trazer novos exemplos e exerccios complementares, estes realizados durante os encontros.
Em seu 3 ano de funcionamento, percebe-se a importncia do projeto, no somente no auxlio aos graduandos, mas
tambm para a ampliao e aprofundamento dos conhecimentos da monitora, em relao aos contedos lingusticos e,
sobretudo, a respeito do desenvolvimento de prticas pedaggicas cada vez mais eficientes para atender necessidade
dos discentes. Nesse sentido, a monitoria, como seria esperado, permite a prpria formao docente dos envolvidos, pois
leva em conta o planejamento das aulas e encontros de estudo, alm da elaborao dos materiais de reviso. A vivncia
das experincias didticas faz com que o monitor coloque em prtica a metodologia estudada na licenciatura e aprenda a
lidar com as situaes-problemas que vai enfrentar, diariamente, em sua vida profissional. O desenvolvimento das prticas
pedaggicas dos monitores no se d somente em sua relao com os alunos, mas tambm com a proximidade que passa
a ter com os docentes, uma vez que acompanha o desenvolvimento das aulas, os planejamentos e os mtodos de
avaliao. Em relao aos conhecimentos dos conceitos estudados, por sua vez, tambm h um acentuado crescimento
dos domnios que os monitores devem ter sobre o prprio funcionamento da linguagem. O processo de reescrita, realizado
pelos alunos, tambm permite uma reflexo diferenciada sobre a construo do texto, uma vez que so evidentes o domnio
que os alunos passam a ter sobre o seu texto e, mais ainda, a percepo de seu prprio desenvolvimento.
Por fim, a partir das atividades desenvolvidas e das discusses evidenciadas, foi possvel notar a importncia de se
auxiliar o processo de formao na graduao. O projeto de monitoria um dos meios a partir do quais se pode dar ateno
necessria s dvidas e dificuldades que surgem ao longo do aprendizado, possibilitando um debate interessante fora do
horrio de aula, permitindo a troca de aprendizado e de experincias entre monitor e aluno.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Marco Andr Ferreira Dias
Ttulo: Monitoria de lgebra Linear e Geometria Analtica
Palavras-Chave: lgebra Linear, Monitoria, Geometria Analtica
A monitoria consiste em um processo onde estudantes auxiliam outros estudantes em situaes didticas. Ela
possibilita a troca de experincias entre os estudantes,
facilitando a integrao entre eles e contribuindo para o processo Ensino-aprendizagem. Outra funo importante da
monitoria a de inserir a figura do monitor na prtica do exerccio da docncia e formao didtica.
As Unidades Curriculares (UCs) lgebra Linear e Geometria Analtica fazem parte de grade curricular de diversos
cursos de graduao do chamado Ciclo Bsico do Campus Diadema, que congrega os cursos de Farmcia e Bioqumica,
Engenharia Qumica, Cincias Biolgicas e Quimica, atendendo tambm o curso de Qumica Industrial, e historicamente
apresenta alto grau de dificuldade entre os alunos, necessitando de um complemento de aulas prticas pertinentes ao seu
contedo, tanto pela abstrao exigida pela primeira, quanto pelo fato de ser uma das unidades curriculares de exatas aos
ingressantes pela segunda.
Observamos que a(o)s
monitora(e)s alm dos atendimentos peridicos,
utilizaram recursos como as redes sociais
para ampliar a abrangncia de seu trabalho. Em estratgias em conjunto com os docentes foram firmadas atividades de
avaliao para que os discentes sempre estivessem em contato com os monitores, se possvel para auxili-los em
possveis dvidas.
Ao final do projeto so levantados alguns dados de
desempenho dos alunos e correlacionados participao destes nessas atividades, possibilitando aferir o efeito da
monitoria em relao aos ndices de reprovao.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Marielle Cristina Schneider
Ttulo: Monitoria nas Unidades Curriculares: Gentica, Gentica Humana e Evoluo
Palavras-Chave: Ensino, Projeto de Extenso, Monitoria
As atividades de monitoria realizadas nas Unidades Curriculares (UCs) Gentica, Gentica Humana e Evoluo,
atendem cerca de 450 alunos a cada ano, na UNIFESP, campus Diadema. A Gentica uma das UCs que constitui o
conjunto de disciplinas do Ciclo Bsico e ministrada aos alunos dos cursos de Graduao em Cincias Biolgicas,
Engenharia Qumica, Farmcia-Bioqumica, e Qumica, no perodo Integral e Noturno. A Gentica Humana e a Evoluo
so UCs obrigatrias para os graduandos em Cincias Biolgicas, Integral. Uma caracterstica comum a todas estas UCs
que grande parte dos contedos tericos abordados em aula so trabalhados pelos alunos atravs da resoluo de
problemas extraclasse. Alm disso, nas UCs Gentica e Evoluo, os alunos apresentam trabalhos, na forma de pster ou
seminrio, relacionados a pesquisas bibliogrficas de temas complementares queles ministrados em aula. Na UC Gentica
Humana, uma atividade obrigatria para todos os alunos a participao no projeto de extenso ?Teste do Pezinho Para
Todos?. Tal projeto visa abordar os conceitos das doenas genticas de uma forma diferenciada, atravs da elaborao de
uma pesquisa cientfica sobre as doenas que podem ser diagnosticadas pelo teste do pezinho, e posterior apresentao
destes temas a gestantes, familiares e agentes comunitrios de Unidades Bsicas de Sade, de Diadema. Desta forma, a
atuao de monitores nestas UCs essencial para o desenvolvimento de todas as atividades programadas. Os monitores
tm realizado plantes de dvidas semanais para orientao na resoluo de estudos dirigidos e exerccios extraclasse,
aulas de reviso dos contedos ministrados pelos docentes, auxiliado na correo dos exerccios, controle da frequncia
dos alunos e aplicao de avaliaes, e na UC Gentica Humana, os monitores tambm ajudam a coordenar o projeto de
extenso, so responsveis pelo acompanhamento e orientao das atividades que os alunos precisam preparar para os
eventos, estabelecem datas de entrega de materiais e corrigem o contedo das pesquisas bibliogrficas. Alm da
contribuio dos monitores no cumprimento de todas as atividades planejadas para as UCs acima mencionadas, este
projeto de monitoria tambm tem proporcionado aos alunos monitores a possibilidade de reviso de contedos previamente
estudados, um treinamento em atividades didticas e na coordenao de projetos de extenso.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Paula Yuri Sacai ,
Ttulo: Monitoria de Observao da Prtica Tecnolgica: aspectos organizacionais e
estratgicos da integrao aluno e professor
Palavras-Chave: observao da prtica, monitoria, docncia, tecnologia
INTRODUO: As unidades curriculares de Observao da Prtica Tecnolgica I e II (OPT I e II) so comuns aos
trs cursos tecnolgicos em sade da UNIFESP (Tecnologia Oftlmica, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em
Informtica em Sade) e so ministradas em dois semestres distintos (1 e 4). Os objetivos dessas unidades curriculares
so a aproximao do aluno prtica e a integrao da formao obtida em sala de aula e o campo de atuao
profissional. O carter interdisciplinar dessas unidades curriculares envolve cenrios profissionais das trs reas e favorece
a atuao dos monitores, pois estimula a prtica da docncia, com estratgias de coordenao, amadurecimento crtico
para tomada de deciso e de aproximao dos alunos e professores. MTODOS E RESULTADOS: A monitoria das
unidades curriculares OPT I e OPT II foi constituda por trs alunos de graduao do curso de Tecnologia Oftlmica que
foram aprovados em processo seletivo. A monitoria vigorou no perodo de julho de 2012 a agosto de 2013 e teve como
meta principal propiciar atividades docentes pelo contato dos monitores com os professores no processo de planejamento,
conduo e superviso das unidades curriculares. Esse processo envolveu reunies peridicas do grupo de monitores e
coordenadores e os resultados estabelecidos foram a determinao de temas de aula que fossem importantes para a
formao tecnolgica, o planejamento de material informativo para alunos e a definio de critrios da escala de cenrios a
serem visitados na prtica. O contato dos monitores com os alunos de graduao tambm foi incentivado para o
desenvolvimento do senso crtico e das habilidades de instruo e comunicao. CONCLUSO: A participao de
monitores no processo de planejamento, conduo e superviso das unidades curriculares OPT I e OPT II foi fundamental
para o funcionamento adequado das estratgias propostas, pois favoreceu a manuteno dos objetivos dessas disciplinas.
O carter interdisciplinar e a complexidade de ambas as unidades curriculares contribuiram para a atuao dos monitores,
pois alm de promover a cooperao contnua entre alunos e coordenadores permitiu aproxim-los das funes docentes
dos cursos tecnolgicos em sade.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Pedro Luz Soares de Azevedo
Ttulo: Constituio e Emergncia do Psicolgico I
Palavras-Chave: Arte - Interveno - Monitoria - Mapa - tico-Conceitual
MONITORIA ? CONSTITUIO E EMERGNCIA DO PSICOLGICO I
Carolina Linhares ? Pedro Luz
Prof Alexandre Henz
RESUMO DO PROJETO
O Mdulo Constituio e Emergncia do Psicolgico I ministrado pelo docente Alexandre Henz tem como base o
estudo das concepes de Humano, Sociedade e Loucura atravs dos sculos, abordando basicamente os perodos da
Grcia Antiga at meados do sculo XIX e incio do sculo XX. O mdulo utiliza uma metodologia ativa e estratgia de
avaliao que neste semestre utilizou mais recursos do campo das artes do que mtodos tradicionais de provas escritas.
A monitoria, composta pelos alunos Carolina Linhares e Pedro Luz, ambos do 4 termo de Psicologia, teve como
principais metas auxiliar os alunos em trs frentes; primeiramente, a monitoria coordenou a construo de um diagrama
tico- conceitual feito no fundo da sala dos alunos. Este Mapa seria no s um grande resumo dos principais temas e
conceitos abordados no mdulo, mas tambm uma maneira colaborativa de alunos, monitores e professores
estabelecerem diferentes relaes entre os assuntos, de forma a instigar o pensamento e a crtica, premissa bsica do
mdulo.
No que se refere construo propriamente dita do diagrama, os monitores encontraram uma certa dificuldade de
engajar os alunos a realizar a atividade. Nos anos anteriores, este mapa de foras era feito individualmente por cada aluno,
que ao final do mdulo deveria entregar seu trabalho ao professor. Ao passar o diagrama do nvel individual para o coletivo,
no houve a mesma assiduidade dos alunos, o que ficou claro na organizao do mapa. A monitoria interveio diversas
vezes reorganizando-o de forma a fazer sentido. Apesar destes contratempos, o diagrama foi interessante, pois gerou
grande debate e, consequentemente, enriquecimento do conhecimento dos alunos.
Outro trabalho acompanhado pela monitoria foi a elaborao dos seminrios dos alunos. Sem dvida, este foi o
projeto mais bem sucedido, tanto para a monitoria quanto para os alunos e para o prprio mdulo, pois os seminrios foram
muito bem realizados e mostraram boa apreenso dos contedos por parte dos alunos. A monitoria foi bastante requisitada
para as supervises dos seminrios, e pode-se dizer que as orientaes dos monitores realmente foram fecundas.
Por fim, a monitoria acompanhou o desenvolvimento de dois projetos artsticos desenvolvidos pelos alunos. O
primeiro tinha como premissa a prtica de uma interveno no
Campus, de forma que esta interveno incitasse o
questionamento e a exposio pontual de determinados contedos abordados no mdulo. Para tanto, foram usados
cartazes, lonas, fotos e outros materiais espalhados no campus ao longo de uma semana. As intervenes foram
acompanhadas, aps o tempo de exposio dos projetos, de duas sesses de Rodas de Conversa, que tinham como
premissa a discusso dos materiais expostos e o esclarecimento de possveis perguntas, questionamentos e dvidas que
poderiam ter surgido devido s Intervenes. De maneira geral, este foi o projeto mais polmico, que incitou muitos
questionamentos em todo o Campus e rendeu debates, crticas e elogios. Este projeto foi acompanhado de um segundo
trabalho, a Sada Esttica, na qual os alunos desenvolveram materiais (vdeos, objetos, canes, roupas, etc) que, assim
como as Intervenes, tambm expressavam a sntese de determinados contedos do mdulo. Os materiais produzidos na
Sada Esttica esto expostos no Laboratrio de Sensibilidades.
De maneira geral, a monitoria contribuiu muito para o desenvolvimento de alguns trabalhos, principalmente a
superviso dos seminrios, e serviu tambm para auxiliar os alunos a organizar seus saberes de forma a tornar-se mais
claro em suas respectivas Intervenes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Regina Claudia Barbosa da Silva
Ttulo: Monitoria Psicologia Experimental
Palavras-Chave: Monitoria Psicologia Experimental
O projeto de monitoria para o mdulo de Psicologia Experimental: Aprendizagem e Psicologia Experimental:
Motivao e Percepo se desenvolvem em dois semestres consecutivos, sendo que o incio do programa de monitoria
acontece no segundo semestre do ano letivo (agosto 2012). O mdulo de Psicologia Experimental: Aprendizagem, se
desenvolve no segundo semestre do ano letivo e est subdividido em 4h semanais de aula terica (em sala de aula) e 8h
semanais de aulas prticas, ministradas no Laboratrio de Psicologia Experimental (LPE), que ocorrem de tera a
sexta-feira, divididas em 2h dirias. A carga horria das aulas prticas perfaz um total de 60% da carga horria total deste
mdulo. Trata-se, portanto, de um mdulo eminentemente prtico. O mdulo de Psicologia Experimental: Motivao e
Percepo acontece no primeiro semestre do ano letivo e devido a grave de 2012, excepcionalmente no ano de 2013, este
mdulo deu incio as atividades no ms de Maio. O mesmo composto por aulas tericas ministradas uma vez por semana
(4 h) em sala de aula. Neste contexto, torna-se indispensvel o apoio de monitores e tcnico de laboratrio para a conduo
de forma tranqila e coerente das aulas desenvolvidas no LPE. O apoio dos monitores importante e se faz presente, em
outras atividades como: auxlio na redao do relatrio cientfico referente s aulas prticas, ajuda na preparao de
seminrios, criao de plantes de dvidas etc. Segue a descrio, mais detalhada, das atividades desenvolvidas pelo
monitores.
Atividades Presenciais
- Acompanhamento e auxlio aos alunos durante as aulas prticas com ratos realizadas no LPE (4 horas semanais);
- Criao de plantes de dvidas para auxlio dos alunos na apreenso do contedo ministrado em sala de aula, que
aconteceu em qualquer horrio ps-aula, de acordo com a solicitao do aluno;
- Auxlio e orientao na preparao de seminrios e confeco do relatrio cientfico, envolvendo todas as prticas
realizadas no LPE, que foi entregue no final do semestre pelos alunos;
- Acompanhamento das aulas ministradas pelo professor (1 hora semanal);
- Aula expositiva esclarecendo os procedimentos a serem adotados pelos alunos durante as aulas prticas no LPE
(ex: uso obrigatrio de jaleco; manejo dos ratos e da aparelhagem utilizada (caixas de Skinner), forma como prender o
cabelo, manter as unhas cortadas (no caso das alunas) importncia de se manter o silncio no ambiente experimental, bem
como, o esclarecimento sobre as atividades prticas que seriam realizadas seguindo o contedo pr-estabelecido em uma
Apostila de Aulas Prticas (1h uma nica vez);
- Aula expositiva, sob a orientao e na presena do orientador, onde os monitores ministraram as aulas de
Modelagem e Controle de Estmulos e Esquemas de Reforamento do mdulo de Psicologia Experimental: Aprendizagem.
Atividades no Presenciais
- Reformulao da Apostila das Aulas Prticas;
- Preparao para auxiliar em plantes de dvidas, seminrios e relatrios;
- Pesquisa e estudo de contedos apresentados oralmente para os interessados no aprofundamento da Abordagem
Comportamental;
-Criao de um e-mail da Monitoria de Psicologia Experimental (monitoria.psicoexperimental@gmail.com) para
facilitar a comunicao entre os monitores e os alunos do curso. Este e-mail tornou-se um grande facilitador nas relaes
entre os monitores e os alunos, e muitas dvidas foram esclarecidas online;
Avaliao da Monitoria
As atividades realizadas pelos monitores contemplaram as expectativas em todos os nveis.
Foi gratificante poder
contar com a participao e o apoio deles nas diversas tarefas que envolviam o mdulo. De extrema importncia foi a
participao dos monitores nas aulas prticas no LPE. Em uma turma composta por quarenta e cinco alunos seria invivel
organizar as prticas contando apenas com o apoio de um tcnico de laboratrio. Desta forma, os monitores
acompanharam os alunos no laboratrio orientando-os nas atividades prticas, tirando as dvidas e organizando o espao
experimental. Como sempre acontece, no incio, alguns alunos tinham medo de manipular os animais e os monitores
acompanharam de perto estes alunos dando uma ateno especial para que as prticas pudessem ocorrer normalmente. A
turma foi dividida em dois grupos e os monitores se revezaram no acompanhamento dos alunos. Adicionalmente, sua
participao na criao de planto de dvidas, orientao na preparao de seminrios e confeco de relatrio cientfico
foi fundamental. Para o monitor a experincia da monitoria possibilitou um aprofundamento no contedo do mdulo
oferecendo oportunidade para o ensino, planejando do mdulo e servindo como elo entre alunos e docentes.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Samantha Koehler
Ttulo: Monitoria para Unidades Curriculares do Ncleo de Botnica
Palavras-Chave: plantas, fisiologia, anatomia, morfologia, biologia vegetal
Este projeto de monitoria contemplou trs unidades curriculares includas do ncleo de Botnica referentes ao 2
semestre/2012: Estrutura e Desenvolvimento Vegetal, Fisiologia Vegetal
e Botnica II. As unidades curriculares
contempladas abrangem dois cursos de graduao do Campus Unifesp/Diadema, Cincias Biolgicas e Licenciatura Plena
em Cincias. Participaram do projeto dois alunos bolsistas e trs voluntrios. As atividades dos monitores compreenderam
a coleta e anlise de material botnico in situ, a anlise de espcimes e lminas permanentes e exsicatas, bem como no
auxlio na elaborao de experimentos sobre fisiologia vegetal. Os objetivos do projeto foram alcanados de forma plena e
satisfatria. A presena de um monitor nas Unidades Curriculares contempladas foi bem avaliada pelos alunos e
definitivamente permitiu melhor compreenso do contedo por parte dos alunos, alm de proporcionar uma experincia
nica para os alunos monitores.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Sidnei Jos Casetto
Ttulo: Projeto de monitoria de Teoria Freudiana 2012-2013
Palavras-Chave: psicanlise, Freud
Os dois mdulos sobre teoria freudiana que integram o currculo visam apresentar um painel da obra fundante da
psicanlise, de forma a abordar seus principais conceitos, os casos clnicos que se tornaram referncia, e tambm o
processo de construo da teoria, que sofreu alteraes significativas ao longo de seu desenvolvimento. Desse modo, no
se busca somente ?ensinar conceitos?, mas colocar o estudante em contato com um modo de investigao e produo de
conhecimentos sobre o psiquismo, formas de sofrimento e tratamento que chamamos de psicanlise. Afinal, a histria no
acabou; este conhecimento precisa ser reinventado a todo o momento para que se mantenha eficaz na clnica e
instrumental na cultura.
Trata-se de um contedo cujo aprendizado mostra-se mais efetivo se o estudante convidado a ter uma atitude ativa
em relao a ele, no o ?recebendo? somente em aulas expositivas. Assim, montamos uma estratgia didtica na qual o
docente aparece mais como um mediador do que um transmissor do conhecimento. Nela, a turma, dividida em grupos,
assume o contedo de cada aula, prepara-o, apresenta-o com o auxlio de diversos recursos didticos e o coloca em
debate na primeira metade do tempo. Na segunda metade o professor complementa, esclarece conceitos, faz relaes que
os estudantes ainda no conseguiriam fazer. Note-se que os estudantes so colocados na situao de apresentar o
contedo, e no apenas de ilustr-lo, o que exige estudo condizente. Os conceitos se sucedem no cronograma de modo
que a compreenso de cada um depende do entendimento dos anteriores. para ajudar na preparao destes seminrios
que o monitor seria fundamental. Realizamos para isto supervises com os grupos, indicando leituras, esclarecendo
dvidas e estimulando a criao de estratgias didticas. O monitor ajuda em todas estas tarefas, mas, sobretudo, faz
mediaes com os estudantes, por compartilhar seu universo, saber de suas principais dificuldades, inquietaes e
resistncias mais frequentes que o contedo tende a produzir. Trata-se de um conhecimento que provoca reflexes e pode
modificar a viso que se tem de si mesmo, o que nem sempre confortvel. O monitor torna-se um importante ponto de
apoio neste processo, alm de aprimorar seu conhecimento conceitual.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Silvia Etel Giutirrez Bottaro
Ttulo: Programa de Monitoria Lngua Espanhola
Palavras-Chave: ensino aprendizagem espanhol lngua estrangeira
Resumo
O projeto de monitoria por ns desenvolvido teve incio em setembro de 2012 e, durante esse perodo, demos
continuidade s atividades das monitorias anteriores e estabelecemos encontros semanais nas dependncias da
Universidade para auxiliar os alunos com habilitao em espanhol em suas dvidas e dificuldades no idioma.
Com o objetivo de criar um vnculo entre alunos e monitoria, estabelecemos locais e horrios fixos de atendimento;
os encontros puderam ser individuais ou em grupo, de acordo com a demanda e as dificuldades identificadas.
Buscando comtemplar os dois turnos letivos oferecidos pela Universidade, nos colocamos disposio em dois
horrios de atendimento semanal: um no perodo vespertino, antes das 14:00 hs, e outro no perodo entre aulas, aps s
18:00 hs.
Durante os atendimentos, pudemos identificar as dificuldades gramaticas e/ou conceituais de cada aluno e, assim,
desenvolver atividades extras com retomada do contedo gramatical e exerccios. Para auxiliar na produo oral,
propusemos exerccios de pronncia, acompanhamento de msicas e leitura de textos em voz alta. Alm disso, tambm
auxiliamos em atividades e trabalhos propostos pelo curso.
Como forma de dilogo entre professores, monitores e alunos, mantivemos o e-mail criado no incio do projeto de
monitoria em 2010 e demos continuidade ao desenvolvimento do boletim mensal do curso nomeado ?AltaVoz?. Alm de
divulgar os horrios de atendimento da monitoria, o ?AltaVoz? tambm tornou-se um meio de interao entre os alunos de
habilitao em espanhol, porque destina-se a divulgar novidades e curiosidades do mundo hispnico de acordo com o ms
da edio, poesias, biografias, lendas e charges, alm de uma seo com informaes e eventos culturais relacionados ao
espanhol em Guarulhos, So Paulo e arredores.
As atividades desenvolvidas buscaram dar continuidade ao projeto de monitoria de espanhol e estabelecer maior
dilogo entre docentes e discentes na rea de lngua espanhola na Universidade.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Tartari, R. R.; Peternelli, M. P.; Wu, J. S. A.; Ando, S. M.; Hirata, W. N.;
Simes, M. J.; Reginato, R. D.; Godosevicius, S.; Gil, C.D.
Ttulo: Programa de Monitoria em Histologia 2012-2013
Palavras-Chave: Processo de ensino e aprendizagem; Graduao; Organizao do laminrio didtico.
As atividades de monitoria em Histologia foram baseadas na comunicao e relao do monitor com os Professores
da Disciplina de Histologia e Biologia Estrutural e com os alunos dos cursos de Medicina, Biomedicina, Fonoaudiologia e
Tecnologias em Sade, resultando em um processo de ensino e aprendizagem. Objetivos: 1. Estmulo docncia, na
medida em que o monitor fica mais prximo da vivncia e campo de atuao dos professores; 2. Colaborao para a
melhoria dos Cursos de Graduao por meio da participao do monitor nas aulas prticas e em horrios de estudos
alternativos, possibilitando um ensino prtico individualizado aos alunos e soluo de dvidas; 3. Cooperao direta e
constante entre os professores e os
alunos da Graduao, facilitando a comunicao e o aprendizado; 4. Estmulo
interao com colegas de outras turmas e de outros cursos, possibilitando um aprimoramento da comunicao e da
habilidade de ensinar; 5. Organizao do material didtico da Histologia para o ensino nas aulas prticas. Materiais e
Mtodos: 1. Seleo de monitores por meio de entrevista pessoal com os Professores visando o interesse e envolvimento
do candidato com a Histologia, bom desempenho nas avaliaes (Histologia e Biologia Celular) e disponibilidade para
desenvolver as atividades de monitoria; 2. Treinamento dos monitores pelos Professores da Disciplina de Histologia para
participao nas aulas prticas dos Cursos de Graduao no laboratrio de microscopia; 4. Participao dos monitores em
horrios de estudo extraclasse e de reviso das lminas didticas (modelo de planto de dvidas); 5. Organizao dos
laminrios didticos e das lminas-estoque de Histologia e Citologia. Resultados: A monitoria expandiu o conhecimento dos
monitores sobre as prticas histolgicas, aprimorando suas habilidades de comunicao e ensino. Alm disso, representou
um suporte valioso aos Docentes para o ensino da Histologia, contribuindo na soluo de dvidas dos alunos e horrios
alternativos de estudo das lminas. Ressaltamos que a avaliao dos alunos de Graduao, realizada por meio de
questionrios, foi positiva, aprovando a presena de monitores nas aulas prticas e concluindo que este trabalho
importante para facilitar o processo de aprendizagem. Concluso: O Programa de Monitoria contribuiu para a integrao
docente-aluno, permitindo melhor qualidade no ensino da Histologia e promovendo uma experincia acadmica positiva
para os monitores.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Monitoria
Autor: Vanessa Dias Capriles
Ttulo: Prticas com Alimentos
Palavras-Chave: cincia de alimentos, nutrio e preparo de alimentos, gesto de a
O projeto de monitoria Prticas com Alimentos tem como foco central o estudo dos alimentos, abrangendo
composio, cadeia produtiva, segurana sanitria e toxicolgica, valor nutritivo, funcional e teraputico, prticas culturais e
processos de transformao, custo, elaborao e composio de cardpios, tcnicas de preparo de grupos de alimentos,
rotulagem e legislao de alimentos, caractersticas fsico-qumicas e sensoriais de alimentos e engloba os mdulos de
Nutrio e Preparo de Alimentos - NPA, Cincia dos Alimentos - CA e Gesto de Alimentao Coletiva ? GAC do curso de
Nutrio. Tem como objetivo contribuir para os processos de ensino e de aprendizagem, fortalecendo as relaes
aluno-aluno e aluno-professor, tornando mais dinmicos os estudos e planos de trabalho, auxiliando no planejamento dos
mdulos e ampliando a articulao entre os mdulos NPA, CA e GAC, bem como com outros mdulos do curso. Alm de
auxiliar os professores nas atividades pedaggicas, o projeto proporciona ao aluno uma aproximao com a rea
acadmica. As atividades realizadas pelos monitores foram: palestra sobre elaborao de relatrios de aulas prticas,
testes e alteraes de protocolos de aula prtica, realizao de plantes de dvidas e auxlio na organizao da visita
tcnica CEAGESP em So Paulo e na confeco dos certificados. Alm disso, deu-se continuidade aos projetos iniciados
pelo grupo anterior de monitores: "Tabela de Pesos e Medidas Caseiras", que contm registros dos pesos das medidas
caseiras de alguns alimentos e de suas respectivas fotos, representando uma importante ferramenta para as reas de
Alimentos e Nutrio, e o ?Portal da Monitoria Prticas com Alimentos? que possui informaes referentes aos mdulos,
atividades da monitoria e legislaes relacionadas a Nutrio. Foi iniciado o projeto ?Dicionrio Gastronmico? que consta
da elaborao da descrio das principais caractersticas das receitas culinrias de algumas preparaes. O planejamento
e acompanhamento das atividades da monitoria realizado por meio de reunies mensais entre monitores e docentes. Em
todos os anos, a monitoria Prticas com Alimentos vem alcanando seus objetivos, alm de proporcionar uma contribuio
importante para os mdulos por meio do relato de experincias dos monitores e demais alunos. O aprendizado ativo
fornecido pela monitoria promove o desenvolvimento de habilidades e a apropriao de competncias necessrias para o
nutricionista, em especial para aquele que tem interesse pela docncia.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Neurocincias
Autor: Milena de Barros Viana
Ttulo: Monitoria em Neurocincias I e II
Palavras-Chave: Mecanismos neurais, psicofrmacos, farmacorapia
O mdulo "Introduo s Neurocincias I" fornece ao aluno substratos para a compreenso da organizao e funo
do sistema nervoso, introduzindo-o ao campo moderno das neurocincias a partir de seus antecedentes histricos.
Especificamente, esse mdulo fornece ao aluno substratos para a compreenso dos principais mecanismos neurais
envolvidos na regulao do comportamento, dos quadros patolgicos que podem decorrer de alteraes no seu
funcionamento e das abordagens teraputicas, em especial as farmacoterpicas, atualmente utilizadas.
Por sua vez, o mdulo "Introduo s Neurocincias II", tem como objetivo principal fornecer ao aluno substratos
para a compreenso das drogas psicotrpicas e seu modo de ao, introduzindo-o ao campo moderno da
Psicofarmacologia. Mais especificamente, os alunos recebem substratos para a compreenso do mecanismo de ao dos
psicofrmacos, da farmacoterapia e do abuso de drogas.
Os monitores so facilitadores e promotores da interao professor-aluno, alm de promoverem esclarecimentos que
ajudaro na integralidade de sua formao.
Os monitores desenvolveram as seguintes atividades: intermediao entre discentes e docentes, esclarecimento de
dvidas provenientes do contedo ministrado em aula, controle da conta de e-mail criada para a monitoria, controle do
grupo de uma rede social criado com o objetivo de facilitar a comunicao entre monitores e alunos, divulgao de materiais
disponibilizados pelos docentes aos alunos e fornecimento de sugestes com experincias pessoais para a melhoria dos
mdulos, bem como para melhoria do rendimento dos alunos.
Foram realizados plantes de dvidas presenciais de acordo com a disponibilidade dos alunos, com durao de
duas horas cada um. Alm disso, dvidas eram sanadas atravs do e-mail da monitoria e do grupo da rede social. O uso de
outra ferramenta, que no o e-mail, facilitou de forma notria a comunicao entre os alunos e os monitores.
Segundo os monitores, a monitoria foi uma experincia rica, a qual permitiu no apenas auxiliar no conhecimento
dos alunos, mas aprofundar os prprios conhecimentos, aproximando-os da prtica docente.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Saude Coletiva
Autor: Virginia Junqueira
Ttulo: Trabalho em Sade
Palavras-Chave: Trabalho. Sade. Formao interprofissional
O Projeto Poltico Pedaggico- PPP do Campus Baixada Santista aposta na formao interprofissional na atuao
em sade e se estrutura de modo inovador. Alm dos eixos especficos, os cursos de Educao Fsica, Fisioterapia,
Nutrio, Psicologia, Servio Social e Terapia Ocupacional tem, com cargas horrias diferenciadas, 3 eixos comuns, dentre
os quais o eixo Trabalho em Sade (TS), que se estende pelos 3 primeiros anos, em mdulos semestrais, buscando levar
alunos a campo desde o 1 ano da graduao, aproximando-os da prtica dos servios pblicos de sade, das condies
de vida e dos problemas de sade da populao.
Nos mdulos do 1 ano, Sade como processo: contextos, concepes e prticas I e II, 340 estudantes, em turmas
mistas, visitam regies com diferentes condies scio-econmicas e servios do SUS municipal. O objetivo conhecer,
alm dos servios pblicos, os diversos modos de vida da populao e suas implicaes para o processo sade-doena e
cuidado,
No 2 ano, tambm com 340 alunos, seguem-se os mdulos Prtica
integrada: anlise de demandas e
necessidades em sade e Prtica integrada: atuao em grupos populacionais. No 1 semestre, duplas de alunos
acompanham pessoas, em visitas domiciliares quinzenais. Este acompanhamento proporciona interao e convivncia fora
do espao pr-codificado das instituies de sade, vivncia que deve ser apresentada na forma de narrativa da vida e das
questes de sade daquelas pessoas, visando compreender as necessidades de sade e dos recursos e servios de sade
utilizados. O objetivo o desenvolvimento da escuta, do vnculo, da prtica clnica comum aos diversos profissionais.
No 2 semestre, equipes mistas de alunos realizam atividades de preveno e promoo com diferentes grupos
populacionais. Objetiva-se dar continuidade formao clnica comum, ampliando a experincia de trabalho em equipe
interprofissional, e abordando questes referentes dimenso grupal e educacional das prticas em sade.
No terceiro ano, os mdulos do 5 e 6 semestres ?Clnica integrada: produo de cuidado? visam propiciar aos
estudantes a realizao de intervenes especficas e em comum na produo do cuidado. Duplas/equipes de estudantes
das diferentes profisses acompanham usurios/famlias/grupos, elaborando projetos teraputicos. A orientao e
superviso das atividades so realizadas por equipes compostas por docentes de diferentes reas profissionais.
Para que os objetivos do eixo se cumpram eficazmente, no final de cada semestre so avaliados os mdulos que
esto se encerrando. Os monitores tm desempenhado importante papel no processo de avaliao, alm das tarefas de
responderem s consultas e pedidos de orientao e esclarecimento por parte dos estudantes, bem como participarem de
vrias formas de apoio s atividades de ensino.
Neste resumo enfatiza-se o processo de avaliao que vem sendo realizado. As avaliaes so feitas analisando
resultado de entrevistas com alunos e com docentes, e tambm por meio de trocas de experincias nas reunies de
planejamento dos professores.
Em 2012, a avaliao do 2 termo se baseou em anlise quali/quantitativa das respostas obtidas em entrevistas com
151 estudantes e com 10 docentes. O material foi categorizado em nove grandes temticas: 1-polticas pblicas de Sade e
o SUS, 2- Epidemiologia e transies demogrfica e epidemiolgica, 3- encadeamento (relao entre dinmicas e contedo,
e entre prticas de campo), 4- desempenho do docente, 5- atividades de campo, 6- materiais didticos (textos, filmes,
casos) utilizados, 7- avaliaes do mdulo (dirios, resenhas, provas), 8- avaliao do aluno do seu desempenho no
mdulo em relao ao interesse e participao nas discusses, 9- avaliao do aluno sobre o prprio desempenho em
leituras e trabalhos.
A avaliao do 4 termo, abrangendo os envolvidos no desenvolvimento do mdulo, docentes e alunos, foi
operacionalizada pela construo de instrumentos em ao conjunta entre professores e monitores do eixo, visando coleta
de opinies, Foi aplicado questionrio aos estudantes uma semana antes da finalizao das aulas, e recolhido no ltimo dia
de aula. A avaliao com os professores foi realizada no inicio de dezembro de 2011. Os aspectos avaliados foram
categorizados em 4 temas: comunicao e interao, teoria e desempenho na prtica, contribuies prtica especfica,
desempenho do aluno. Os dados foram sistematizados e discutidos em reunio ampliada com os monitores do eixo.
Na avaliao do 6 termo foi constatada dificuldade de comunicao entre alunos e trabalhadores do SUS
municipal. Buscando aperfeioar a gesto participativa do mdulo, envolvendo alunos, professores, equipe de sade e
acompanhados, foi sugerido que as monitoras pesquisassem como profissionais de sade vem os acompanhamentos dos
alunos aos usurios dos servios. Alm disso, a proposta inclui acrescentar o olhar do acompanhado.
Nos anos de 2012 e 2013 ampliamos o escopo da avaliao inserindo tambm o Levantamento de Expectativas
tanto para o primeiro quanto para o segundo ano do Eixo TS. Em linhas gerais este levantamento contou com quatro
questes abertas, relacionadas s expectativas dos estudantes quanto ao Eixo, especificidade de seus cursos e s
atividades desenvolvidas pelos monitores, havendo ainda espao para sugestes e comentrios dos estudantes a respeito
das temticas a serem abordadas nos mdulos. Os dados relativos a 2013 ainda esto sendo analisados.
Os resultados dessas avaliaes devem orientar o redirecionamento dos mdulos em 2013.
Foi construdo um blog, onde so colocados planejamentos, cronogramas, textos, avisos, dvidas e respostas. O
nmero de acessos comprova o valor desse meio de comunicao.
Participantes:
PROJETO Monitoria
rea: Saude Coletiva
Autor: Virginia Junqueira
Discente: Larissa Baraal Bordon
Discente: Thais Caetano de Vasconcelos
Discente: Patricia Andrade Teixeira
Discente: Luiza Escardovelli
PROJETO PET
rea: Educao em Sade
Autor: ROSANA ROSSIT
Ttulo: PET SADE DA CRIANA: FORMAO INTERPROFISSIONAL NO CONTEXTO
HOSPITALAR
Palavras-Chave: Educao em Sade, Hospitalizao, Brincadeiras, Sade da Criana
O objetivo deste projeto incentivar processos formativos voltados para a qualificao na ateno s demandas
Sade, Educao e Social da populao infantil hospitalizada, envolvendo docentes e estudantes dos cursos de graduao
da sade da UNIFESP campus Baixada Santista e profissionais da Santa Casa de Santos, bem como estimular a formao
profissional com competncias para o trabalho em equipe interprofissional e para a integralidade e a humanizao no
cuidado ao paciente. A equipe do PET Sade da Criana/UNIFESP constituda por 14 estudantes dos cursos de
graduao da sade (Educao Fsica, Fisioterapia, Nutrio, Psicologia, Servio Social e Terapia Ocupacional). Reunies
quinzenais so realizadas para estudo, oficinas, cursos e seminrios de preparao da equipe, alm do planejamento e
avaliao das aes. Semanalmente as equipes se renem para organizar as atividades, dividir os papis e
responsabilidades para a atuao, e atuar na Pediatria/SUS junto s crianas, acompanhantes e profissionais. Para revelar
as competncias adquiridas, semestralmente, so realizadas avaliaes individuais, por pares e intragrupo. Para que se
promova a integralidade no cuidado e a prtica colaborativa, necessrio desenvolver competncias comuns a todas as
profisses da sade, competncias especficas de cada profisso e competncias colaborativas, a fim de identificar e
atender s demandas do servio e pacientes, respeitando a autonomia e o domnio de cada profisso. O ensino por
competncias integra a aquisio de conhecimentos, habilidades, atitudes e a sua aplicao, de forma que os estudantes
sejam estimulados a buscar ativamente os conhecimentos e a desenvolver-se pessoal e profissionalmente a partir da
prtica. Nesse processo importante a aprendizagem cooperativa e colaborativa, na qual os estudantes so ?
auto-responsabilizados? pela sua aprendizagem e pelo desenvolvimento de suas competncias. O PET Sade da Criana
preza o trabalho em equipe interprofissional, favorece as trocas, respeita a diversidade de opinies e conhecimentos e
oportuniza a prtica nos princpios da educao interprofissional. Nos cenrios de aprendizagem so trabalhadas diversas
competncias: comunicao; abertura ao dilogo; escuta qualificada e acolhimento; observao; flexibilidade para aceitar a
colaborao dos colegas; identificao de demandas; tomada de deciso; domnio da prpria especialidade; capacidade de
posicionar-se de forma responsvel e ativa; capacidade de auto-avaliao e avaliao do grupo; habilidade de dedicar-se a
uma forma de trabalho ainda no conhecida completamente. Os componentes da equipe desenvolvem a habilidade para
trabalhar juntos e de forma muito prxima, com espao privilegiado para as trocas de experincias sobre sua atuao com
estudantes de outras reas. Alm disso, o desenvolvimento de habilidades de liderana fundamental para o sucesso do
trabalho. O lder deve ser capaz de identificar o estgio de desenvolvimento dos integrantes para saber a dimenso de sua
interveno, no sentido de estimular o crescimento da equipe, a integralidade do cuidado e a humanizao do servio. O
Sistema nico de Sade (SUS) reconhece a ampla dimenso do sujeito e incorpora um conceito mais amplo de sade com
a integralidade no cuidado. A educao profissional desde o incio da graduao essencial para se estabelecer as
competncias essenciais para o trabalho colaborativo. A formao de vnculos entre a equipe de sade e os usurios
favorece os relacionamentos e amplia a busca por solues de forma compartilhada. Assim, constata-se o desenvolvimento
de competncias como favorecedor de um atendimento em equipe integral e de qualidade aos usurios do sistema de
sade.
Participantes:
PROJETO PET
rea: Humanas - Histria
Autor: Marcia Eckert Miranda
Ttulo: Arquivo Histrico da Diocese de Guarulhos
Palavras-Chave: Guarulhos, Igreja Catlica, Arquivos, Demografia Histrica, Histria da Famlia
O projeto do Arquivo Histrico da Diocese de Guarulhos desenvolvido pelo grupo PET-Histria-Unifesp em parceria
com a Cria Diocesana de Guarulhos. Esta ltima foi criada em 1981 para o gerenciamento e administrao da Diocese,
bem como a custdia dos documentos produzidos naturalmente em suas atividades. Pretendemos desenvolver atividades
que permitam o reconhecimento dos tipos documentais e elaborar uma descrio do acervo, tendo em vista a
conscientizao das comunidades acadmica e dos responsveis pela sua cus tdia acerca da a importncia da sua
preservao.
Devido ao regime do Padroado, at 1890, a Igreja Catlica foi a responsvel pela produo de documentos relativos
a vrios aspectos do cotidiano da populao brasileira, como batizados, casamentos e bitos. Esses registros foram
classificados pela legislao brasileira como de interesse pblico e social. Destacamos a importncia destas fontes para o
entendimento da histria administrativa da Igreja, do fenmeno da imigrao na cidade, das histrias de famlia, da
demografia histrica, da histria da escravido e das relaes entre brancos, ndios administrados, negros escravizados e
negros forros na regio. O acervo tambm relevante para a populao catlica guarulhense, por acumular parte do seu
patrimnio documental.
Para atingir os objetivos do projeto, tornou-se necessrio conhecer os preceitos da Arquivstica. Assim, lemos as
consideraes de Helosa Liberalli Bellotto contidas no livro Arquivos Permanentes; as de Janice Gonalves, no livro
intitulado Como classificar e ordenar documentos de arquivo. Alm disso, leituras acerca da histria da famlia e da Igreja
foram realizadas. Pretendemos ainda fazer um estudo da histria administrativa da Igreja Catlica em Guarulhos. Para este
fim, fazemos reunies de estudos peridicas, inclusive com a colaborao da hierarquia local da Igreja.
Passo fundamental para atingir os objetivos deste projeto foi a identificao das informaes bsicas de cada
unidade documental, a partir de uma ficha que contm os seguintes dados: entidade ou parquia que produziu o registro,
autoridades responsveis por cada documento, nmeros de flios, datas cronolgica e tpica, termos de abertura e
encerramento, estado de conservao e outras informaes relevantes para o entendimento da fonte. A partir de tais
informaes, poderemos conhecer melhor o acervo, algo crucial pa ra que atinjamos os nossos objetivos.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Ana Luisa Vietti Bitencourt
Ttulo: Palinomorfos de fungos da fase de humificao da rizosfera da Composteira Fundao Parque Zoolgico de SP - Pet Cincias Biolgicas
Palavras-Chave: Palinomorfos, fungos, rizosfera, composteira
O Estudo da rizosfera da composteira (composto orgnico) da Fundao Parque Zoolgico de So Paulo vem sendo
desenvolvido no mbito do Programa de Educao Tutorial - PET (Cincias Biolgicas), objetivando a elaborao de uma
coleo de palinomorfos de fungos em ambiente controlado (rizosfera da composteira). O interesse desse trabalho
destaca-se, principalmente, para a rea ambiental, no que se refere ao estudo de marcadores (esporos) oriundos de
fungos, ainda pouco aplicado como indicadores geoambientais. A palinologia, ramo da botnica e da paleobotnica que
estuda palinomorfos, entre eles esporos produzidos por fungos, que se encontram em sedimentos, solos, dispersos em
ambientes ou na atmosfera. A disperso dos palinomorfos realizada tanto pelo vento (anemfila) ou por insetos
(entomfila), estando relacionada s condies ambientais, envolvendo o tipo de clima, estaes do ano e o tipo de
vegetao. O estudo dos fungos no ambiente da composteira permite balizar as condies de seu desenvolvimento,
relacionando-os com a temperatura e as fases de maturao do composto. O trabalho engloba a coleta do material na
composteira, o isolamento das colnias e anlise de dados. A coleta na fase de humificao da rizosfera envolveu amostras
aleatrias em clulas ps-revirada e no depsito do material maturado. Aps a coleta, realizou-se o isolamento dos fungos
em meios de culturas, onde se utilizou malt extract agar (MEA) e potato dextrose agar (PDA) como meios nutritivos para a
proliferao das colnias. O MEA proporciona maior crescimento da colnia e o PDA maior esporulao dos fungos, sendo
ambos os processos importantes na anlise. Como forma de evitar o crescimento de bactrias, foi utilizado o antibitico
Clorofenicol nos meios. Uma vez isoladas, as colnias foram analisadas morfologicamente segundo critrios da Society for
General Microbiology, envolvendo a forma, a cor, o relevo, a textura e o tamanho que atingiam na placa (dimetro e rea). A
anlise dos morfotipos de esporo foi realizada segundo Saccardo, que considera o nmero de clulas de cada esporo, a
forma, presena de poros e/ou fendas germinativas, ornamentao e o tamanho. A observao microscpica realizada
mediante microscopia ptica (Nikon E 200), utilizando-se a fixao das colnias em lminas por lactofenol azul de algodo
e, posteriormente, o material acetolisado para o armazenamento em lminas definitivas, destinada coleo. Todo o
material descrito fotografado e armazenado em banco de dados para posterior publicao de um atlas. Dados de biologia
molecular sero empregados como complementao taxonmica. A pesquisa permitir responder algumas indagaes de
estudos anteriores sobre a ocorrncia de palinomorfos de fungos disperso na atmosfera: se formas iguais de esporos
podem ser produzidas por fungos diferentes ou se a variedade de esporos compatvel com variedade de famlias de
fungos. Na fase de humificao do composto, em que ainda as temperaturas permanecem elevadas, em torno de 65C,
foram isoladas 32 colnias de fungos, sendo que a anlise morfolgica microscpica possibilitou identificar 5 gneros,
destacando-se os seguintes: Acremonium, 1 colnia, Aspergillus, 9 colnias; Mucor, 1 colnia; Paecilomyces, 1 colnia e
Penicillium, 1 colnia. A anlise morfolgica das colnias possibilitou identificar estgios diferentes de crescimento de
alguns esporos, que produzem tipos morfolgicos distintos. Percebem-se indcios de que alguns tipos morfolgicos distintos
podem ser gerados a partir de um mesmo tipo de fungo. Por exemplo, um amerosporo (1-clula), pode evoluir para um
didimosporo (2-clulas) ou at fragmosoro (3-clulas) a partir do desenvolvimento das clulas atravs do poro germinativo.
Por outro lado, situaes opostas foram verificadas, onde o mesmo morfotipo de esporo foi gerado em colnias diferentes,
produzidas pelo mesmo meio de cultura. Dessa forma, possvel concluir que cerca de 40% das colnias puderam ser
identificadas quanto ao gnero, tendo como base critrios morfolgicos. A fase inicial do processo de humificao, ainda
com temperaturas elevadas, apresentou a ocorrncia de pelo menos 5 gneros de fungos, j citados anteriormente, com a
predominncia do gnero Aspergillus. Finalmente, alguns morfotipos de esporos analisados, indicam diferentes formas em
relao ao estgio de crescimento, podendo no oferecer uma correspondncia entre a diversidade de fungos e a
diversidade morfolgica de palinomorfos. Este monitoramento importante para alicerar o questionamento sobre a relao
entre a diversidade morfolgica de esporos e a de fungos.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Ana Luisa Vietti Bitencourt
(Nikon E200), seguindo-se o critrio de Saccardo e de Van Geel, considerando-se as seguintes siglas: HdV (Hugo de
Vries-Laboratory, Amsterdam University); UG (Universiteit Gent), EMA (Ernst-Moritz-Arndt University). Por outro lado, os
morfotipos provenientes da NPP de chuva polnica da regio sul metropolitana de So Paulo esto sendo identificados com
a sigla local LPE (Laboratrio de Paleoecologia e Ecologia da Paisagem - UNIFESP). No presente estudo conseguimos
identificar correspondncias entre os morfotipos com a sigla HdV (01 amerosporo, 02 didimosporos, 03 fragmosporos,
sendo estes dos gneros Curvullaria, Meliola e Clasterosporium, 02 estaurosporos, sendo eles Diplocadiella e Tetraploa e
01 dictiosporo). Na sigla UG, identificamos um menor nmero de correspondncias (01 amerosporo e 01 fragmosporo, sem
indicao de gneros correlatos). Demais morfotipos, que esto na faixa de 150 a 200, no possuem correlao com os
publicados. Assim sendo, recebero a proposta da sigla LPE, adicionada a um cdigo numrico estabelecido em ordem
crescente ao seu registro. Desta forma, o catlogo sugere caracterizar os morfotipos da chuva polnica analisada e
estabelecer correlaes com outras regies e ambientes no Brasil ou do mundo.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Ana Paula Santos Francisco
Ttulo: IMPLANTAAO DAS PESQUISAS PALEONTOLGICAS DA UNIFESP - CAMPUS
DIADEMA
Palavras-Chave: Coleo Paleontolgica, pesquisa cientfica
O Programa de Educao Tutorial (PET) de Cincias Biolgicas, em conjunto com projetos apoiados pelo CNPq
(processos 401831/2010-8 e 553033/2011-5), vem implantando a nica coleo paleontolgica da UNIFESP desde
novembro de 2011. Esta coleo tem como objetivos a facilitao das pesquisas cientficas e o apoio as atividades
didticas. No segundo semestre de 2012 houve aumento de 217,14% nas amostras inseridas (333 amostras), o que
permitiu atender a demanda por projetos de pesquisa, que por se iniciarem neste momento ainda apresentam dados
preliminares. As pesquisas atualmente desenvolvidas pelo PET e estagirios dos projetos colaboradores envolvem os
seguintes grupos: crinoides, trilobitas, ostectes, bivalves e escolecodontes. Os fsseis procedem das formaes Ponta
Grossa (Bacia do Paran) e Trememb (Bacia de Taubat) e foram coletados nos afloramentos Rio Cani (crinoide e
bivalve), Vila Francelina (bivalve e trilobita), Desvio Ribas- Tibagi (bivalve e escolecodonte), Sutil (escolecodonte), Tibagi 2
(escolecodonte) e Fazenda Santa F (ostectes). Com relao aos crinoides, uma classe de equinodermas, duas amostras
(UNIFESP/In302 e UNIFESP/In303) foram identificadas, at o momento, como Laudonomphalus sp., com base em uma
parassistemtica. Estes espcimens apresentaram pednculo circular, heteromrfico, noditaxe 212N; nodais com grande
epifaceta, com tubrculos. Faceta com crenulrio amplo, composto por aproximadamente 32 clmens, finos, retos, simples
e longos, que se estendem da margem externa at o perilmen; lmen pequeno e circular. Entre os trilobitas, uma classe
extinta de artrpodes marinhos, quatro amostras foram preliminarmente identificadas: a amostra UNIFESP/In326 possui o
pigdeo e o trax, e devido forma do pigdeo e ao tamanho do lobo axial em relao aos lobos pleurais, foi atribuda a
famlia Calmoniidae. A UNIFESP/In327 consiste somente em um fragmento do cfalo, que possu a borda anterior larga e o
sulco dorsal direito evidenciado, porm raso, o que indica que esta amostra pode pertencer famlia Homalonotidae. A
UNIFESP/In329 possui somente o pigdeo, e o estreitamento dos anis axiais ao se aproximar da extremidade e ao espinho
posterior indicam que esta amostra pertence a famlia Homalonotidae. Futuramente pretende-se refinar o posicionamento
sistemtico, tentando realizar inferncias em relao tafonomia, paleoecologia e biogeografia deste material. Osteichthyes
so os peixes que possuem um esqueleto formado por ossos e at o momento quatro amostras foram identificadas: duas
da ordem Characiformes (UNIFESP/Vt15 e UNIFESP/Vt17), caracterizada por possurem nadadeiras sem espinhos
compostas apenas de raios segmentados, sendo que na amostra UNIFESP/Vt17 foi possvel identificar uma nadadeira
dorsal situada no tero posterior do corpo, caracterstico da espcie Lignobricon ligniticus; uma da ordem Perciforme
(UNIFESP/Vt10), caracterizada pela presena de espinhos lisos sem ornamentaes nas nadadeiras; e uma da ordem
Siluriforme (UNIFESP/Vt21), caracterizada pela presena de espinhos ornamentados em suas nadadeiras. Os bivalves,
uma classe do filo, Mollusca, apresentaram, at o momento, trs amostras identificadas como Nuculites sharpei
(UNIFESP/In330, UNIFESP/In331 e UNIFESP/In332), caracterizados por uma clavcula partindo do umbo, na regio anterior
da concha, que ocupa 2/3 da altura da concha, linhas de crescimento bem definidas, com algumas mais evidentes e razo
comprimento altura de aproximadamente 1,7. Uma outra amostra (UNIFESP/In333) foi identificada como Nuculites brannei,
caracterizada pela clavcula fina partindo do umbo, na regio anterior da concha e ocupando metade da altura da concha.
Outras amostras se encontram ainda em anlise, mas j possvel inferir que mais espcies esto presentes na coleo
cientifica da UNIFESP. Os escolecodontes so aparatos dentrios de poliquetos, uma classe de aneldeos, que variam de
50 ?m a alguns milmetros. Foram encontrados 93 pinas, 30 placas dentrias, cinco placas mpares, sete placas incisivas,
uma mandbula e quatro suportes (UNIFESP/Mi304 a UNIFESP/Mi325). Esses escolecodontes so atribudos a espcie
Paulinites paranaensis, cujas feies so: pinas denticuladas em toda margem interna, com grande gancho anterior;
placas dentrias denticuladas e com esporo na margem externa; suportes curtos, lisos e delgados; placas incisivas
denticuladas; e placa mpar denticulada. Este material ser fotomicrografado e ter suas dimenses aferidas, buscando
realizar discusses paleoambientais, tafonmicas e principalmente ontogenticas. Como comentado anteriormente estes
resultados so apenas preliminares, devido a recente formao da coleo paleontolgica de macrofsseis da UNIFESP. O
refinamento das identificaes sistemticas, aliado com anlises tafonmicas e paleoambientais iro gerar novas
informaes a respeito destes grupos pouco estudados de fsseis brasileiros.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Fabiana Campagnoli Schmidt Longobardi
Ttulo: Classificao de palinomorfos de fungos atravs da anlise de morfotipos
Palavras-Chave: classificao, morfotipos, esporos, fungos
Palinomorfos de fungos so frequentes no registro de precipitao atmosfrica (chuva polnica), em amostras de
solos ou sedimentos quaternrios (turfeiras, manguezais e banhados). O estudo dessas partculas, consideradas como
palinomorfos no polnicos (NPPs), muito empregado para reconstituies de ambientes passados ou recentes, incluindo
caractersticas ambientais, como clima ou domnio florestal. No entanto, os palinomorfos de fungos possuem restries
quanto a sua classificao taxonmica, quando analisados exclusivamente a partir de dados morfolgicos. Dessa forma,
alguns estudos vm sendo realizados no sentido de identificar morfotipos atravs de letras e cdigos numricos, gerando
uma classificao parataxonmica (sistema de classificao artificial baseado em morfotipos). Destacam-se alguns
trabalhos que iniciaram esse processo, como Saccardo, do incio do sculo XX, e Van Geel, mais recente dos anos 1970. O
primeiro baseia-se somente em caractersticas relacionadas ao nmero de clulas, ornamentao, nmero de aberturas e a
dimenso do esporo. O segundo, alm desses aspectos, inclui cdigos numricos, os quais no so atribudos a um txon
biolgico particular, mas podem apresentar correlao de tipos, gneros ou espcies com base em trabalhos de taxonomia
molecular. O presente estudo vem sendo realizado pelo Programa de Educao Tutorial ? PET Cincias Biolgicas, que
postula a elaborao de atlas polnicos, incluindo palinomorfos de fungos, como fonte de dados cientficos e didticos,
tendo como base a identificao de morfotipos de esporos de fungos e suas reas de provenincia. Estudos de
palinomorfos de fungos so importantes a fim de relacionar a ocorrncia de morfotipos em determinados sistemas
vegetacionais, associados a um clima, podendo-se correlacion-los a uma distribuio regional ou a um bioma. Alm disso,
a caracterizao de morfotipos pode fornecer dados para estudo de indicadores geoambientais, podendo-se corresponder
dados de outras regies, inclusive em mbito global. A anlise dos morfotipos realizada mediante microscopia ptica
(Nikon E200), seguindo-se o critrio de Saccardo e de Van Geel, considerando-se as seguintes siglas: HdV (Hugo de
Vries-Laboratory, Amsterdam University); UG (Universiteit Gent), EMA (Ernst-Moritz-Arndt University). Por outro lado, os
morfotipos provenientes da NPP de chuva polnica da regio sul metropolitana de So Paulo esto sendo identificados com
a sigla local LPE (Laboratrio de Paleoecologia e Ecologia da Paisagem - UNIFESP). No presente estudo conseguimos
identificar correspondncias entre os morfotipos com a sigla HdV (01 amerosporo, 02 didimosporos, 03 fragmosporos,
sendo estes dos gneros Curvullaria, Meliola e Clasterosporium, 02 estaurosporos, sendo eles Diplocadiella e Tetraploa e
01 dictiosporo). Na sigla UG, identificamos um menor nmero de correspondncias (01 amerosporo e 01 fragmosporo, sem
indicao de gneros correlatos). Demais morfotipos, que esto na faixa de 150 a 200, no possuem correlao com os
publicados. Assim sendo, recebero a proposta da sigla LPE, adicionada a um cdigo numrico estabelecido em ordem
crescente ao seu registro. Desta forma, o catlogo sugere caracterizar os morfotipos da chuva polnica analisada e
estabelecer correlaes com outras regies e ambientes no Brasil ou do mundo.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Lucas Souza de Araujo
Ttulo: Palinomorfos de fungos em amostras de chuva polnica Parque Estadual Itapu
Porto Alegre ? RS
Palavras-Chave: Palinomorfos, chuva polnica, Parque Estadual Itapu
Palinomorfos de fungos em amostras de chuva polnica Parque Estadual Itapu Porto Alegre ? RS
Orientador: Ana Luisa Vietti Bitencourt
Alunos: Lucas Souza e Sabrina Arakaki
O estudo de palinomorfos de fungos tem como objetivo apresentar dados sobre a diversidade morfolgica de
esporos provenientes da chuva polnica do Parque Estadual de Itapu, situado em uma unidade de conservao no sul do
Brasil. O Parque abriga uma das ltimas amostras dos ambientes naturais da regio de Porto Alegre, possuindo cerca de
5.500 hectares, com diversidade de paisagens e ecossistemas. O clima predominante subtropical mido, com
caracterizao de remanescente de floresta atlntica, campos rupestre, mata de restinga, vassoural, campo misto, plancies
midas, banhados e juncal. Anlise do material realizada pelo Programa de Ensino Tutorial ? MEC (PET - Cincias
Biolgicas), que visa a criao de um atlas de plens e esporos de fungos para futuras pesquisas e como fonte didtica. A
obteno de esporos de fungos foi realizada por meio de coleta de chuva polnica, atravs de coletores fixados ao longo de
um transecto com 20 pontos, distanciados a cada 30 m, durante janeiro de 2002 janeiro de 2003. O levantamento de campo
foi realizado pela tutora do Programa, atravs de um projeto financiado na ocasio pela FAPERGS, processo n. 00/1972.8.
Os coletores, denominados Old Field, consistem em mecanismo simples, com um funil de 9 mm de dimetro, l de vidro em
seu interior, para o armazenamento dos palinomorfos precipitados ao longo do perodo, sendo fixados no solo com uma
garrafa pet. Na base do funil colada uma tela com 0,0062 mm para evitar a fuga do material durante as chuvas. Uma rede
externa de pescador fixada no coletor para evitar a perda da l de vidro. Aps o perodo de 1 ano de coleta, o material foi
armazenado e congelado. O processamento recente das amostras se realizou no Laboratrio de Paleoecologia e Ecologia
da Paisagem do Instituto de Cincias Ambientais, Qumicas e Farmacuticas, com auxlio do Edital MCT/CNPq n 023/2011,
em que participa um bolsista de apoio tcnico. A partir do material coletado e processado, realizada a observao em
lminas com o auxlio de um microscpio ptico, (Nikon E200) nos aumentos de 40X a 100X, levando em considerao o
critrio de classificao morfolgica de Saccardo: forma, ornamentao, aberturas, nmero de clulas, colorao e
dimenses. Estes so catalogados, descritos e registrados em fotografias com aumento de 100X. At o momento, como
resultado parcial, foram identificados 23 Amenosporos, 12 Didimosporos, 12 Fragmosporos, tendo predominncia de
amerosporos, com ornamentao psilada, inaperturados e coloraes variadas entre hialinos e escuros. O estudo permite
verificar a predominncia de morfotipos que esto relacionados a essa rea, que possui caractersticas geogrficas e
climticas prprias, assim como fonte de dados para estudos geoambientais em que esporos de fungos so utilizados como
marcadores. O estudo indicar, alm da variedade dos tipos morfolgicos de esporos de fungos produzidos neste local,
possveis correlaes com outras reas estudadas no sul e sudeste do Brasil.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Marcelo Baptista de Freitas
Ttulo: Formao Ampliada e Interdisciplinar em Cincias Exatas para Estudantes da
rea da Sade
Palavras-Chave: interdisciplinar, cincias exatas, sade, graduao
O Programa de Educao Tutorial (PET) um programa acadmico do governo federal direcionado a alunos
regularmente matriculados em cursos de graduao de uma Instituio de Ensino Superior. Os alunos, organizados em
grupos, recebem orientao acadmica de professores-tutores para desenvolver aes de ensino, pesquisa e extenso, de
maneira articulada. Este programa do governo visa oferecer aos alunos de graduao uma formao acadmica e cidad
diferenciada em relao s estruturas curriculares convencionais, permitindo que os alunos se tornem mais crticos e
atuantes diante da realidade social e profissional do seu dia a dia. Considerando que os Cursos Superiores de Tecnologia
em Sade (CSTS) da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, grande rea formada pelos Cursos Superiores de
Tecnologia em Informtica em Sade, Tecnologia Oftlmica e Tecnologia em Radiologia, tm como objetivo formar
profissionais aptos a desenvolver de forma plena e inovadora as atividades de um determinado eixo tecnolgico, aliando o
conhecimento s necessidades do mercado e gerando crescimento econmico e social, foi criado em janeiro de 2013 o
grupo PET Tecnologias. Este grupo tem
realizado atividades de acordo com o projeto "Formao Ampliada e
Interdisciplinar em Cincias Exatas para Estudantes da rea da Sade". Esta proposta enquadra-se na formao
acadmica
que valoriza o desenvolvimento de habilidades interdisciplinares, pensamento crtico e fixao de valores que
reforam a cidadania e conscincia social de todos os participantes. A temtica escolhida para o desenvolvimento destas
caractersticas est centrada no eixo de formao em Cincias Exatas dos CSTS, no qual tradicionalmente os estudantes
encontram dificuldades de aprendizado. Esta proposta tem contribudo para o enfrentamento do desafio de ensinar, discutir,
refletir e divulgar temas ligados s reas tradicionais do conhecimento como Fsica, Qumica, Matemtica e Computao de
uma maneira inovadora entre estudantes da rea da Sade e a comunidade, usando como temtica o funcionamento do
corpo humano. Esta temtica envolve o estudo de temas ligados aos diversos sistemas que compem o corpo humano:
motor, metablico, visual, auditivo, fonador, respiratrio, cardiovascular, circulatrio, nervoso, entre outros; sendo as
abordagens feitas de modo interdisciplinar e com o uso de tecnologias e metodologias de apoio aprendizagem e de
divulgao do conhecimento contemporneas. As principais atividades que o grupo PET Tecnologias tem desenvolvido so:
Estudo e Discusses em grupo (Journal and Book Clubs), em que so envolvidos docentes, colaboradores e estudantes
proporcionando um ambiente participativo para as discusses dos temas de interesse e construo de conhecimento
interdisciplinar; Programao de Sries e Filmes (CinePET) em que so apresentados os episdios da srie da BBC ?Inside
de Human Body? e vdeos da conferncia TED (Technology, Entertainment, Design): ideas worth spreading; Seminrios e
Debates, em que so apresentados
temas especficos de interesse do grupo por especialistas convidados, sendo que o
primeiro seminrio foi apresentado pela Profa. Dra. Emico Okuno (IFUSP), abordando a produo de conhecimento em
Cincias Exatas para pblico da rea da Sade; Apoio aos CSTS com a realizao de monitorias voluntrias, participao
na semana de recepo aos calouros e construo da biblioteca PET (fsica e virtual); Estudos sobre a implantao de
Novas Tecnologias no Ensino com a visita do grupo a eventos da rea, como a Semana Internacional de Tecnologia
Educacional (SINTED), onde puderam conhecer algumas das tecnologias educacionais que foram recentemente lanadas
no mercado; Mini-Cursos anuais, com temas de interesse para alunos da rea de tecnologias e sade, como "tratamento
estatstico de dados com o uso de softwares livres"; Divulgao Cientfica e Extenso que aproxima o grupo s escolas de
ensino mdio, como estratgia para implementar a temtica desenvolvida no ensino tradicional de cincias. O grupo vem
desenvolvendo suas atividades em um ambiente participativo e colaborador, procurando respeitar as diversas competncias
e interesses de seus participantes. A conduo do grupo pelo Tutor em parceria com os Colaboradores tem facilitado a
gesto, realizao das atividades e tornado o ambiente de discusso mais proveitoso e dinmico. A estratgia de estudo
dos alunos participantes e o envolvimento nas atividades propostas reflete suas caractersticas pessoais e dedicao ao
projeto. Embora ainda na fase inicial, percebe-se que as estratgias de aprendizado empregadas nas discusses sofrem
grande influncia dos modelos disciplinares utilizados tradicionalmente, configurando-se num desafio que o grupo precisa
enfrentar para atingir os objetivos propostos no projeto. Espera-se que as atividades desenvolvidas ao longo do projeto
tornem os alunos mais proativos e crticos, preparando-os para situaes que demandem discusso e interao com grupos
de profissionais multidisciplinares, com valores que reforcem a cidadania e conscincia social.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Marina Valente Navarro
Ttulo: Palinomorfos de Fungos da fase de humificao da rizosfera da Composteira Fundao Parque Zoolgico de SP - Pet Cincias Biolgicas
Palavras-Chave: palinomorfos, fungos, rizosfera, composteira
O Estudo da rizosfera da composteira (composto orgnico) da Fundao Parque Zoolgico de So Paulo vem sendo
desenvolvido no mbito do Programa de Educao Tutorial - PET (Cincias Biolgicas), objetivando a elaborao de uma
coleo de palinomorfos de fungos em ambiente controlado (rizosfera da composteira). O interesse desse trabalho
destaca-se, principalmente, para a rea ambiental, no que se refere ao estudo de marcadores (esporos) oriundos de
fungos, ainda pouco aplicado como indicadores geoambientais. A palinologia, ramo da botnica e da paleobotnica que
estuda palinomorfos, entre eles esporos produzidos por fungos, que se encontram em sedimentos, solos, dispersos em
ambientes ou na atmosfera. A disperso dos palinomorfos realizada tanto pelo vento (anemfila) ou por insetos
(entomfila), estando relacionada s condies ambientais, envolvendo o tipo de clima, estaes do ano e o tipo de
vegetao. O estudo dos fungos no ambiente da composteira permite balizar as condies de seu desenvolvimento,
relacionando-os com a temperatura e as fases de maturao do composto. O trabalho engloba a coleta do material na
composteira, o isolamento das colnias e anlise de dados. A coleta na fase de humificao da rizosfera envolveu amostras
aleatrias em clulas ps-revirada e no depsito do material maturado. Aps a coleta, realizou-se o isolamento dos fungos
em meios de culturas, onde se utilizou malt extract agar (MEA) e potato dextrose agar (PDA) como meios nutritivos para a
proliferao das colnias. O MEA proporciona maior crescimento da colnia e o PDA maior esporulao dos fungos, sendo
ambos os processos importantes na anlise. Como forma de evitar o crescimento de bactrias, foi utilizado o antibitico
Clorofenicol nos meios. Uma vez isoladas, as colnias foram analisadas morfologicamente segundo critrios da Society for
General Microbiology, envolvendo a forma, a cor, o relevo, a textura e o tamanho que atingiam na placa (dimetro e rea). A
anlise dos morfotipos de esporo foi realizada segundo Saccardo, que considera o nmero de clulas de cada esporo, a
forma, presena de poros e/ou fendas germinativas, ornamentao e o tamanho. A observao microscpica realizada
mediante microscopia ptica (Nikon E 200), utilizando-se a fixao das colnias em lminas por lactofenol azul de algodo
e, posteriormente, o material acetolisado para o armazenamento em lminas definitivas, destinada coleo. Todo o
material descrito fotografado e armazenado em banco de dados para posterior publicao de um atlas. Dados de biologia
molecular sero empregados como complementao taxonmica. A pesquisa permitir responder algumas indagaes de
estudos anteriores sobre a ocorrncia de palinomorfos de fungos disperso na atmosfera: se formas iguais de esporos
podem ser produzidas por fungos diferentes ou se a variedade de esporos compatvel com variedade de famlias de
fungos. Na fase de humificao do composto, em que ainda as temperaturas permanecem elevadas, em torno de 65C,
foram isoladas 32 colnias de fungos, sendo que a anlise morfolgica microscpica possibilitou identificar 5 gneros,
destacando-se os seguintes: Acremonium, 1 colnia, Aspergillus, 9 colnias; Mucor, 1 colnia; Paecilomyces, 1 colnia e
Penicillium, 1 colnia. A anlise morfolgica das colnias possibilitou identificar estgios diferentes de crescimento de
alguns esporos, que produzem tipos morfolgicos distintos. Percebem-se indcios de que alguns tipos morfolgicos distintos
podem ser gerados a partir de um mesmo tipo de fungo. Por exemplo, um amerosporo (1-clula), pode evoluir para um
didimosporo (2-clulas) ou at fragmosoro (3-clulas) a partir do desenvolvimento das clulas atravs do poro germinativo.
Por outro lado, situaes opostas foram verificadas, onde o mesmo morfotipo de esporo foi gerado em colnias diferentes,
produzidas pelo mesmo meio de cultura. Dessa forma, possvel concluir que cerca de 40% das colnias puderam ser
identificadas quanto ao gnero, tendo como base critrios morfolgicos. A fase inicial do processo de humificao, ainda
com temperaturas elevadas, apresentou a ocorrncia de pelo menos 5 gneros de fungos, j citados anteriormente, com a
predominncia do gnero Aspergillus. Finalmente, alguns morfotipos de esporos analisados, indicam diferentes formas em
relao ao estgio de crescimento, podendo no oferecer uma correspondncia entre a diversidade de fungos e a
diversidade morfolgica de palinomorfos. Este monitoramento importante para alicerar o questionamento sobre a relao
entre a diversidade morfolgica de esporos e a de fungos.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Mauricio Dias Duarte
Ttulo: Projeto: Arquivo Histrico da Diocese de Guarulhos
Palavras-Chave: Guarulhos, Igreja Catlica, Arquivos, Demografia Histrica, Histria da Famlia
Projeto: Arquivo Histrico da Diocese de Guarulhos
O projeto do Arquivo Histrico da Diocese de Guarulhos desenvolvido pelo grupo PET-Histria-Unifesp em parceria
com a Cria Diocesana de Guarulhos. Esta ltima foi criada em 1981 para o gerenciamento e administrao da Diocese,
bem como a custdia dos documentos produzidos naturalmente em suas atividades. Pretendemos desenvolver atividades
que permitam o reconhecimento dos tipos documentais e elaborar uma descrio do acervo, tendo em vista a
conscientizao das comunidades acadmica e dos responsveis pela sua cus tdia acerca da a importncia da sua
preservao.
Devido ao regime do Padroado, at 1890, a Igreja Catlica foi a responsvel pela produo de documentos relativos
a vrios aspectos do cotidiano da populao brasileira, como batizados, casamentos e bitos. Esses registros foram
classificados pela legislao brasileira como de interesse pblico e social. Destacamos a importncia destas fontes para o
entendimento da histria administrativa da Igreja, do fenmeno da imigrao na cidade, das histrias de famlia, da
demografia histrica, da histria da escravido e das relaes entre brancos, ndios administrados, negros escravizados e
negros forros na regio. O acervo tambm relevante para a populao catlica guarulhense, por acumular parte do seu
patrimnio documental.
Para atingir os objetivos do projeto, tornou-se necessrio conhecer os preceitos da Arquivstica. Assim, lemos as
consideraes de Helosa Liberalli Bellotto contidas no livro Arquivos Permanentes; as de Janice Gonalves, no livro
intitulado Como classificar e ordenar documentos de arquivo. Alm disso, leituras acerca da histria da famlia e da Igreja
foram realizadas. Pretendemos ainda fazer um estudo da histria administrativa da Igreja Catlica em Guarulhos. Para este
fim, fazemos reunies de estudos peridicas, inclusive com a colaborao da hierarquia local da Igreja.
Passo fundamental para atingir os objetivos deste projeto foi a identificao das informaes bsicas de cada
unidade documental, a partir de uma ficha que contm os seguintes dados: entidade ou parquia que produziu o registro,
autoridades responsveis por cada documento, nmeros de flios, datas cronolgica e tpica, termos de abertura e
encerramento, estado de conservao e outras informaes relevantes para o entendimento da fonte. A partir de tais
informaes, poderemos conhecer melhor o acervo, algo crucial pa ra que atinjamos os nossos objetivos.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Raiane Patrcia Severino Assumpo
Ttulo: Educao Popular: criando e recriando a realidade social
Palavras-Chave: onstruo conhecimento, prxis, dilogo, intencionalidade poltica, transformao socia
A pesquisa realizada faz parte de um processo mais amplo de educao popular que busca a construo do
conhecimento e o estmulo ao transformadora, a partir da prxis (movimento de ao-reflexo-ao), fundamentada em
Antonio Gramsci e Paulo Freire.
Objetiva analisar, por meio da sistematizao da prtica, o potencial de experincias de extenso universitria,
pautadas na concepo de educao popular, que atuam com sujeitos da Baixada Santista (SP); tendo como eixos
condutores: o conhecimento, a conscientizao, a atuao poltica; e os direitos humanos.
O referencial terico-metodolgico utilizado, fundamentado na concepo dialtica e histrico-crtica, concebe que a
construo do conhecimento ocorra por meio da investigao dos problemas emergentes no cotidiano, do questionamento,
da teorizao e da realizao de atividades de interveno na realidade. Exige um processo contnuo e permanente de
formao para a transformao da realidade, a partir do protagonismo dos sujeitos envolvidos. Os dados da pesquisa foram
obtidos por meio da sistematizao, registro e interpretao crtica - do processo vivido nas extenses universitrias
realizadas pelo programa Educao Popular - criando e recriando a realidade social, UNIFESP/BS: formao com 180
participantes do Programa Guardio Cidado (SSP/Santos), 80 estudantes de escolas pblicas municipais de Santos e
atuao no Conselho e Conferncia Municipal de Sade.
As experincias de extenso analisadas estimularam reflexes crticas sobre a dinmica e estrutura da sociedade
como construo social - com valores culturais historicamente constitudos e determinados ideologicamente. Os sujeitos
envolvidos se compreenderam como em constante aprendizado e se assumiram responsveis por aes que garantissem
atitudes e vozes, portanto, que rompessem com diversas formas de opresso vigente em nossa sociedade, com a
hierarquizao e fragmentao do saber. Reconheceram o completar-se no processo de socializao e de desvelamento da
realidade, por meio do adentramento crtico. Os jovens participantes apresentaram questionamentos sobre o seu papel
enquanto sujeitos polticos e pertencentes classe trabalhadora ; expressaram poucas perspectivas de futuro, revelaram
grande assdio dos meios de comunicao e da sociedade para o consumo.
A extenso universitria, pautada na concepo de educao popular, potencializadora da produo de
conhecimentos de forma dialogada (entre saber acadmico e popular), provoca os sujeitos para o processo de
conscientizao, atuao poltica e promoo dos direitos humanos.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Sionaldo Eduardo Ferreira
Ttulo: PET Educao Fsica
Palavras-Chave: Educao Tutorial, Educao Fsica, Sade
Criado em 1979 e em constante evoluo, o atualmente denominado Programa de Educao Tutorial (PET),
constitui-se em um programa acadmico direcionado a alunos regularmente matriculados em cursos de graduao. O PET
desenvolvido em grupos organizados e orientados pelo princpio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.
Com o objetivo de desenvolver atividades acadmicas em padro de excelncia, mediante grupos de aprendizagem coletiva
e interdisciplinar, contribui para a elevao da qualidade da formao acadmica da graduao, estimulando a formao de
profissionais e docentes de elevada qualificao acadmica e tcnica, pela formulao e implementao de estratgias
para desenvolvimento e modernizao do ensino superior, estimulando o esprito crtico construtivo e a atuao profissional
pautada pela cidadania plena e pela funo social do exerccio profissional obtido na educao superior. Neste contexto, o
grupo PET do Curso de Educao Fsica da UNIFESP (PET-EF), criado em 1o de outubro de 2009, tem como objetivo,
ampliar a oferta de atividades extracurriculares e melhorar as possibilidades e condies de ensino do Campus Baixada
Santista, proporcionando aos alunos do Curso de Educao Fsica, e em especial aos alunos PETianos, formao
acadmica ampla, pelo desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extenso, individuais e coletivos, assim como
pelo estmulo participao de atividades como cursos, eventos e competies esportivas. Os projetos, atividades e outras
informaes
do
PET-EF
so
listadas
abaixo
e
mais
detalhes
podem
ser
obtidos
no
blog
do
grupo
(http://peteduca.wordpress.com/).
Projetos de Iniciao Cientfica: A RELAO ENTRE FORA DE MEMBROS SUPERIORES E EQUILBRIO DE
MEMBROS INFERIORES EM IDOSOS PRATICANTES DE SURF; INFLUENCIA DO EXERCCIO FSICO AGUDO NA
COGNIO DE JOVENS; EFEITO DO TREINAMENTO FSICO DE HIDROGINSTICA NA PRESSO ARTERIAL E
APTIDO FSICA DE ADULTOS HIPERTENSOS; ANLISE DA RELAO ENTRE FORA E EQUILBRIO EM ATLETAS
COM DEFICINCIA VISUAL E SEUS GUIAS PARTICIPANTES DA SELEO BRASILEIRA PARALMPICA DE
ATLETISMO.
Projetos
Extenso
Universitria:
ATITUDE
SAUDVEL:
OFICINAS
PARA
A
PROMOO
DA
SADE;
CAPACITAO PARA PREVENO DE ACIDENTES E PARA OS PRIMEIROS SOCORROS; CANOAGEM E EDUCAO
AMBIENTAL NO MEIO URBANO; ADOLESCNCIA E A VULNERABILIDADE SOCIAL: EDUCAO FSICA COMO UM
FATOR MOTIVACIONAL; CLUBE DO PEDAL.
Projetos integrados de Extenso, Pesquisa e Ensino: CLUBE DA CORRIDA; CAPACITAO PARA MEDIDAS E
AVALIAES EM EDUCAO FSICA E SADE.
Projetos de ensino: MONITORIA ACADMICA NO CURSO DE EDUCAO FSICA (Mdulo do tomo Clula do
Eixo Biolgico, Mdulo de Clnica Integrada: produo de Cuidado do Eixo de Trabalho em Sade, Mdulo de Esportes
Individuais, Mdulo de Esportes Coletivos I e II, Mdulo de Socorros de Urgncia, Mdulo de Exerccio Fsico e Doenas
Crnicas, Modulo de Estudo do Movimento Humano IV - Comportamento Motor); SEMANA ACADMICA DO CURSO DE
EDUCAO FSICA 2013.
Outras atividades: estmulo ao aprimoramento da comunicao (Suco com letras, cursos de lnguas estrangeiras e
de computao), Integra-PET (atividade cultural), criao e divulgao da logomarca do grupo, elaborao de materiais
acadmicos de informao geral e educao em sade (cartilhas, artigos, jornal do PET-EF).
Apoio: UNIFESP, SESU/MEC, CAPES, SESC-Santos e Prefeitura Municipal de Santos.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Vanessa Bastos da Silveira, Carolina Miotto Gatti, Patricia Gasparini, Ana
Luisa Vietti Bitencourt.
Ttulo: Diversidade Polnica do Parque Estadual de Itapu - Porto Alegre - RS
Palavras-Chave: Diversidade Polnica
O Parque Estadual de Itapu uma Unidade de Conservao da Natureza (Lei Federal n 9.985/2000) que guarda
uma das ltimas amostras dos ambientes naturais da regio de Porto Alegre, abrangendo cerca de 5.570 hectares, contm
uma diversidade de paisagens e ecossistemas compostos de morros, praias de gua doce, dunas, lagoas e banhados, que
abrigam um conjunto de fito-fisionomias como campo rupestre, mata de restinga, vassoural, campo misto, plancies midas,
banhado e juncal. O parque possui um nmero significativo de espcies raras e ameaadas de extino, entre rpteis,
anfbios, aves incluindo as migratrias, mamferos, entre estes a jaguatirica, a lontra e o bugio-ruivo. O clima caracteriza-se
por tropical mido, sem estao seca, com temperaturas mdias anuais em torno de 17C e precipitao mdia entre 1.100
a 1.300 mm, sendo frequentes nevoeiros no inverno, e ventos fortes predominantes do sul e sudeste. Este trabalho objetiva
apresentar dados iniciais sobre a diversidade polnica do parque, um estudo desenvolvido pelo Programa de Educao
Tutorial - PET Cincias Biolgicas, que tem como meta o levantamento de dados sobre a diversidade polnica em sistemas
vegetacionais do sul e sudeste do Brasil, e a elaborao de atlas polnicos para estas reas. Atlas polnicos so muito
importantes como subsdio para estudos de reconstituio de ambientes recentes da escala geolgica, desenvolvidos ao
longo de perodo Quaternrio. Reconstituies da vegetao atravs de anlises polnicas aliceram-se na premissa de que
a relao plen-vegetao atual aplicvel ao longo do Quaternrio. Neste aspecto a ocorrncia de polens em relao a
vegetao deve ser documentada como forma de calibrao do padro atual, considerando-se o perodo de um ano de
coleta de chuva polnica, a vegetao do entorno e dados climticos. A coleta de chuva polnica do Parque Estadual de
Itapu foi realizada em 2002-2003, na ocasio por um projeto financiado pela FAPERGS, processo n. 00/1972.8. Aps a
coleta, realizada por coletores do tipo "Old Field", o material foi armazenado e congelado, sendo processado recentemente
no Laboratrio de Paleoecologia e Ecologia da Paisagem do Instituto de Cincias Ambientais, Qumicas e Farmacuticas,
com auxlio do Edital MCT/CNPq n 023/2011, participando um bolsista de apoio tcnico. O processamento das amostras foi
realizado atravs do mtodo da acetlise, antecedido por tratamento com HF para eliminao da l de vidro, material
utilizado como armadilha dos palinomorfos. A montagem de lminas foi utilizada gelatina glicerinada de Kaiser e selada com
verniz incolor. Anlise dos gros realizada mediante microscopia ptica (Nikon E200), em que gros de polens so
caracterizados quanto seus aspectos morfolgicos, ornamentao, nmero de aberturas, medidas dimetros polar e
equatorial (P/E), alm da localizao na lmina pela coordenada England Finder e registros fotogrficos. At presente
momento foram identificadas 15 famlias: 02 de Pteridfitas (Dryopteris e Polypodiaceae); 01 Gimnosperma (Pinaceae) 12
Angiospermas
(Anacardiaceae,
Arecaceae,
Asteraceae,
Euphorbiaceae,
Loranthaceae,
Melastomataceae,
Meliaceae,
Moraceae, Myrtaceae, Poaceae, Rubiaceae, Sapindaceae. Alm da contribuio da diversidade polnica para o Parque
Estadual de Itapu e do estabelecimento do padro atual plen-vegetao para esta rea, o atlas servir, igualmente, como
fonte de material didtico e acervo para coleo palinolgica cientfica do Campus Diadema.
Participantes:
PROJETO PET
rea: PET
Autor: Viviane Santalucia Maximino
Ttulo: Pet Sade Mental I - Formao para o cuidado em rede psicossocial
Palavras-Chave: Sade Mental
O
Programa
de
Educao
do
Trabalho
para
a
Sade
tem
como
fio
condutor
a
integrao
ensino-servio-comunidade, levando formao de rede de servios no municpio de Santos.
O PET-Saude Mental visa aes em Sade Mental, alm da implementao da Poltica de enfrentamento ao lcool e
outras drogas, desenvolvem-se estratgias visando o matriciamento das aes de sade mental na rede de Ateno Bsica
(AB). Identifica-se a necessidade de construo de uma rede de cuidados integrais que acompanhe os usurios em seu
percurso teraputico incluindo equipamentos da cultura, esporte, educao, e outros disponveis na comunidade. Um novo
modo de produzir sade em que duas ou mais equipes, num processo de construo compartilhada
Como estratgia de funcionamento, o grupo divide-se em um tutor, 12 (doze) alunos bolsistas dos cursos de
Educao fsica, Nutrio, Psicologia, Servio Social e Terapia ocupacional e 6 (seis) preceptores responsveis por cada
servio de sade integrado ao projeto. Os servios de sade bsica e sade mental que so atendidos pelo PET-SADE
so: Unidade de Sade da Famlia do Jardim Castelo , Unidade de Sade bsica do bairro Embar, Servio de Reabilitao
Psicossocial I(SERP) e os Ncleos de Apoio Psicossocial I, III e V.
Cada aluno bolsista fica responsvel por semanalmente visitar duas unidades de sade atendidas pelo projeto,
sendo assim, cada servio conta com 4 (quatro) alunos realizando trabalhos como: oficinas, grupos de acolhimento e
triagem, visando atender o objetivo principal que o matriciamento.
Dessa forma integrando ateno bsica e ateno primria em um modelo de cuidados colaborativos.
Participantes:
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Alternative Proxies: