Y MV X Qeb MV Qeb MV X B: Física Moderna - Lista 4

Física Moderna - Lista 4 ção no segundo trecho:
Kauê Sena 9783171

qEb 1 qEb 2
y(b) = x+ −
mv02 2 mv02
1 Experimento de Thomson com a consideração
do campo magnético da Terra perpendicular à qEb

b

velocidade do elétron = x−
mv02 2
Ao encontrar a lâmina de material fluores-

Consideremos primeiro a forma como Thom-
cente, x da partícula vale L e a cordenada y vale:
son fez os cálculos.
Na região entre as placas, há campo elétrico E qEb

b
y(L) = L−
de modo que a carga sofre aceleração causada pela mv02 2
força elétrica. F = m ÿ = qE =⇒ ÿ = qE/m. Trata-
se de um movimento uniformemente acelerado de O valor dessa coordenada é medido diretamente
modo que: no ponto brilhante na placa de modo que, embora
1 qE 2 ainda não se saiba a velocidade inicial, se pode de-
y(t ) = t terminar uma expressão para a razão carga-massa:
2m
Como o movimento na direção x não tem acelera- q v02 y(L) b −1

ção, vale x (t ) = v0 t e então: = L−
m Eb 2
1 qE x 2 A introdução de um campo magnético artificial per-

y(x ) = pendicular a E na região do capacitor de modo a
2 m v02
gerar força magnética que se oponha à força elé-
Após deixar a região entre placas, deixa de haver trica permite econtrar a velocidade da partícula por
campo e a partícula segue livremente com sua ve- meio da regulagem da intensidade do campo mag-
locidade final. Encontrando a inclinação da trajetó- nético até que a trajetória seja retilínea. Atingido
ria no fim da região entre as placas, é possível ob- esse ponto, sabe-se que durante o trajeto entre pla-
ter a reta que descreverá a trajetória da partícula, cas a partícula não foi acelerada e, portanto, a força
y(x ) = αx + β . resultante foi nula em todo o trajeto, o que implica
que as forças elétrica e magnética se balanciam:
F R = F m + F e = qv0 B(− ŷ ) + qE ŷ = 0
dy qEx qEb
= 2
= =α
dx x =b
mv0 x =b mv02 E
qv0 B = qE ∴ v0 =
B
O coeficiente linear extrai-se com o ponto co- Assim, têm-se a relação carga massa:
nhecido
q (E/B)2 y(L) b −1

1 qE x 2 qEb 2 = L−
y(b ) = = = αb + β m Eb 2
2 m v02 x =b 2mv02
Ey(L) b −1

qEb 2 qEb 1 qEb 2 = 2 L−
∴β = − b = − Bb 2
2mv02 mv02 2 mv02
Suponhamos agora que havia um campo
Assim, pode-se montar a expressão da posi- magnético a mais na mesma direção que o campo
1
magnético artificial: o campo magnético terrestre.
Sua contribuição será denotada por um ∆B, que
pode ser positivo ou negativo. A aceleração ÿ no en-
saio sem campo artificial será:
q
ÿ = qE/m + qv0 ∆B/m = (E + v0 ∆B)
m
Ao percorrer a região em que há diferença de
potencial a partícula adquire energia cinética igual
A aceleração é constante do mesmo modo e o papel ao trabalho da força elétrica.
feito antes por E é feito agora por (E + v0 ∆B), bas- 1 q
tando fazer a substituição disso onde antes havia E. K = q∆V = mv 2 =⇒ v 2 = 2∆V
2 m
A equação de equilíbrio de forças então se modifica:
Ao adentrar a região em que já não há mais
E
qv0 B = q(E + v0 ∆B) ∴ v0 = ddp, a partícula sofre ação exclusiva de uma força
B − ∆B magnética, pois agora a partícula carregada já tem
Com essa expressão, já é possivel eliminar v0 da velocidade e há um campo magnético de intensi-
expressão que temos para substituir em lugar do dade B, F = qvB. Essa força será perpendicular à
campo elétrico velocidade e, por isso, atuará como força centrípeta,
v2

E
sobre a qual se pode escrever F = m . Portanto,
(E + v0 ∆B) = E + ∆B R
B − ∆B v2
∆B qvB = m
= E 1+ R
B − ∆B
B q v
=

=E m BR
B − ∆B q 2
v2
Modifica-se também a expressão final para a razão = 2 2
m BR
carga massa: q 2 q 1
= 2∆V
m m B2 R2
b −1
q 2 h i−1 y(L)
E B

= E L−
m B − ∆B B − ∆B b 2 q ∆V
=2 2 2
m BR
Ey(L) b −1

= L− =: R0
B(B − ∆B)b 2
Defino como R a razão carga massa orginialmente
encontrada. O erro de Thomson será:
E y(L) b −1

1 1

erro = R − R =
0
L− −
B 2 B − ∆B B
2 Raio da trajetória de uma partícula carregada

acelerada por uma diferença de potencial quando
entra em uma região de campo magnético unim-
forme

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1 qE x 2 A introdução de um campo magnético artificial per-

2 Raio da trajetória de uma partícula carregada

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