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DEVENIR DAME :

LE LIVRE DE LA C I T E DES DAMES

By

CHRISTINE THIBERT

B.A., The U n i v e r s i t y of B r i t i s h Columbia, 1988

A THESIS SUBMITTED IN PARTIAL FULFILLMENT OF

THE REQUIREMENTS FOR THE DEGREE OF

MASTER OF ARTS

in

THE FACULTY OF GRADUATE STUDIES

(Department o£ F r e n c h )

We accept this t h e s i s as conforming

to the required standard

THE UNIVERSITY OF BRITISH COLUMBIA

April 1990

©Christine T h i b e r t , 1990
In presenting this thesis in partial fulfilment of the requirements for an advanced
degree at the University of British Columbia, I agree that the Library shall make it
freely available for reference and study. 1 further agree that permission for extensive
copying of this thesis for scholarly purposes may be granted by the head of my
department or by his or her representatives. It is understood that copying or
publication of this thesis for financial gain shall not be allowed without my written
permission.

Department of

The University of British C o l u m b i a


Vancouver, Canada

Date

DE-6 (2/88)
R6sume

En faisant une a n a l y s e du f e m i n i s m e du L i v r e de l a

Cite d e s Dames, c e t r a v a i l tente d'elaborer un p r o c e s s u s

que j'appelle l e devenir Dame. La c o n s t r u c t i o n de l a Cite"

et l ' e c r i t u r e du L i v r e se font a travers l ' e d i f I c a t i o n de

ce processus a t r o i s niveaux : intellectuel, corporel et

spirituel.

Le b u t du t r a v a i l e s t de m o n t r e r comment l a l e c t r i c e

du Livre de l a C i t e d e s Dames fait 1 ' e x p e r i e n c e de c e

processus e t devlent Dame elle-meme e n l i s a n t le livre,

comme " C h r i s t i n e " l e devient en l ' e c r i v a n t . I l s'agit

d'examiner l a m l s e en s c e n e d u p r o c e s s u s de d e v e n i r Dame

par l'auteure e t de v o i r comment c e l a permet a l a l e c t r i c e

de l e vivre.
C e t t e a p p r o c h e nous p e r m e t d a n a l y s e r
1
l e s aspects plus

ou moins p r o b l e m a t i q u e s du f e m i n i s m e p i z a n i e n souleves par

plusieurs critiques. Parmi d ' a u t r e s , 11 y a l a

p r o b l e m a t i q u e du c h r i s t i a n l s m e . Quoique c e l a se presente

comme un o b s t a c l e e t empeche p l u s i e u r s critiques

d'accepter Christine de P l z a n e n t a n t que f e m i n l s t e , ce

travail affirme que c ' e s t precisement cela q u i manifeste

le genie ( f e m i n l s t e ) du L i v r e de l a C i t e d e s Dames.

ii
Histoire du texte

Christine de Pizan, ecrivaine d'origine italienne, a

ecrit Le Livre de la Cite de Dames en 1404-5. En 1405

elle a ecrit, comme s u i t e a La Cite des Dames r Le Livre

des Trois Vert-us ou Le T r e s o r de l a C i t e des Dames.

Le Livre de la Cite des Dames e s t une oeuvre

allegorique qui s'inspire du fameux Pe Claris mullerlbus


(Des dames de renom r 1360) de B o c c a c e e t de La Cite de

Dieu (413-424) de Saint Augustin. C'est a u s s i une

refutation de certains a u t e u r s m i s o g y n e s , comme M a t h e o l e

et J e a n de Meun.

Les deux s e u l e s e d i t i o n s critiques faites a partir des

manuscrits originaux n ' o n t pas encore ete publiees. Ce

s o n t des t h e s e s de doctorat ( L a n g e , 1974, Hamburg; Curnow,

1975, Vanderbilt).

Le livre a ete traduit en plusieurs langues : en

flamand (1475) e t en anglais (1521). Plus recemment, i l a

ete traduit et publie en anglais moderne (Richards, 1982),

en allemand (Zimmerman, 1986) et en francais moderne

(Hicks et Moreau, 1986).

Cette derniere traduction, basee sur les manuscrits

o r i g i n a u x de Paris, sera utilisee dans ce travail,

puisqu'elle est l a plus accessible au n i v e a u de la langue

e t de la publication.

iii
Table des matieres

Resume I i

H i s t o i r e du t e x t e H i

Introduction : devenir Dame 1

Premiere p a r t i e : l e devenir Dame i n t e l l e c t u e l

1. I n t r o d u c t i o n : "devenir genie" 11
2. Un p e t i t mouvement en avant : t e n t a t i v e de
deplacement 14
3. Le "temoignage r e u n i " : l a r e p e t i t i o n 21
4. La c i t a t i o n 26
5. Le l i v r e e t l a l e t t r e 28
6. L ' a u t o r i t e masculine e t l ' e x p e r i e n c e feminine 32
7. L ' i n v e n t i o n 39
8. Conclusion 47

Deuxieme p a r t i e : l e devenir Dame c o r p o r e l

1. I n t r o d u c t i o n : presence d'un element physique 54


2. Le defaut de's/agreable : l a f o r c e physique 58
3. Les Amazones 61
4. Dedoublement du c o r p s , t e n t a t i v e de b l s e x u a l i t e ' ,
ou "mutacion" : l e s Amazones, C h r i s t i n e e t a u t r e s
femmes 63
5. Les vetements de l a Dame 71
6. Marine 75
7. Le v i o l 81

Troisieme p a r t i e : l e devenir Dame s p i r i t u e l

1. I n t r o d u c t i o n : de 1'immanence a l a transcendance
2. La d i g n i t e o r i g i n e l l e : Eve 95
3. La Eemme-intermediaire : p o s i t i o n 102
4. La d i g n i t e o r i g i n e l l e : Marie, femme-
i n t e r m e d i a i r e 108
5. Des femmes-intermediaires : l e s martyres 115
6. C o n c l u s i o n : Jesus-ChrIsfclne e t l e c h r i s t i n l s m e 1

Conclusion : entre l e s d e v e n i r s 129

Bibllographie 137

iv
Introduction : devenir Dame

In t h i s v i s i o n I am n o t t a u g h t t o
w r i t e as the p h i l o s o p h e r s w r i t e .
The words i n t h a t v i s i o n a r e n o t
l i k e t h e words t h a t r e s o u n d f r o m
t h e mouth o f a man, b u t s h i n e o u t
l i k e f l a m e s , and l i k e c l o u d s m o v i n g
in the a i r .
- H i l d e g a r d of Bingen
" L e t t e r t o G u i b e r t o f Gembloux"

On ne n a t t p a s Dame, on l e d e v i e n t . Voila c e que "Simone

de P i z a n " nous a u r a i t annonce s i e l l e avait vecu. Ce

travail t e n t e r a de l a f a i r e vivre. En f a i s a n t une a n a l y s e

du f e m i n i s m e du L i v r e de l a C i t e d e s Dames r on v e r r a

comment C h r i s t i n e de P i z a n a non s e u l e m e n t d i t a s a f a c o n

"on ne n a l t p a s femme, on l e d e v i e n t " , comme l e c o n s t a t e

Eric Hicks ( 1 4 ) , mais q u ' e l l e a e g a l e m e n t d i t , t o u j o u r s a

sa facon, "on ne n a t t pas g e n i e , on l e d e v i e n t " (Beauvoir

1: 1 7 5 ) . C'est c e t t e deuxieme formule beauvoirienne,

moins c e l e b r e mais a mon a v i s b e a u c o u p p l u s significative,

q u i nous p e r m e t t r a de m e t t r e en l u m i e r e 1'aspect positif

de l a premiere formule.

Dans l e s y s t e m e d u L i v r e de l a C i t e d e s Dames r on

passe par l e "devenir genie" pour d e p a s s e r l e "devenir

(comme une) femme" dans l e b u t d ' a t t e i n d r e l e

1
devenir Dame, ce q u i veut d i r e revendiquer l adignite

i n t e l l e c t u e l l e , c o r p o r e l l e e t s p i r i t u e l l e de l ' e t r e humain

de sexe f e m e l l e . II s ' a g i t d'un processus, d'une

r e c o n s t r u c t i o n de ce q u i a d e j a e t e c o n s t r u i t .

Devenir Dame, c ' e s t devenir l a m e i l l e u r e femme que

l'on peut, c ' e s t - a - d i r e se r e a l i s e r , se transcender

i n d e f i n i m e n t en t a n t que femme. Tout e s t p o s s i b l e . Le

devenir du "devenir femme", comme l e c o n s t a t e Simone de

Beauvoir, e s t un devenir hege'llen, c ' e s t un " e t r e devenu"

(1: 27). Mais c e l u i du devenir Dame e s t un type de

"devenir femme" q u i regarde au-dela : c ' e s t l e devenir de

l'avenir. Toute femme a done l a p o s s i b i l i t e de d e v e n i r

Dame, de se r e f a i r e en t a n t que femme. I l ne s ' a g i t plus

d'etre digne, mais de l e d e v e n i r .

La f e m i n l t e , chez C h r i s t i n e de Pizan comme chez

Simone de Beauvoir, se pose a 1 ' i n s t a n t meme ou e l l e

disparait. La Dame, c ' e s t l a femme q u i a l e p o u v o i r . Le

choix du t i t r e de pame par C h r i s t i n e , ou l e c h o i x du mot

Dame dans l e t i t r e de son l i v r e , l u i offre la possibilite

d ' a f f i r m e r l a f e m i n l t e en t a n t q u ' a u t o r i t e t o u t en

(4chappant a l ' a n t l t h e s e homme/femme ou s e u l l'homme peut

se poser en t a n t q u ' a u t o r i t e . Les hommes ont e x p l o i t e ce

systeme b i n a i r e pour mettre l'homme e t l a femme en

o p p o s i t i o n , pour rendre l'Un s u p e r i e u r e t 1'Autre

inf^rieure. De l a meme facon, i l s ont e t a b l i l e systeme

des t i t r e s e t des rangs sociaux pour mettre en o p p o s i t i o n

2
le maltre et l'esclave. M a i s c e l a n'empeche p a s C h r i s t i n e

de reconnaltre e t d'adopter c e s systemes o p p r e s s l f s , c a r

son b u t e s t de l e s a d o p t e r pour l e s a d a p t e r , de c h a n g e r

notre experience de c e s s y s t e m e s e t c e s p r o c e s s u s s a n s l e s

supprimer totalement. Comme nous l ' a f f i r m e s o n l i v r e , "on

ne d o i t p a s r e n o n c e r aux c h o s e s bonnes e t p r o f i t a b l e s ou

les laisser a 1'abandon s o u s p r e t e x t e que l e s s o t s e n

usent mai" (230). Selon Simone de B e a u v o i r , pour "changer

la f o r c e d u monde, 11 f a u t y e t r e d ' a b o r d solidement

ancre; mais l e s femmes s o l i d e m e n t e n r a c i n e e s dans l a

societe sont celles q u i l u i sont soumises [...]" (1: 175).

Dans l e monde p i z a n i e n i l faut s'ancrer pour s e d e r a c i n e r .

Il faut redevenir femme, c • e s t - A - d l r e devenir Dame, s e

renommer e t s e d o n n e r un t i t r e qui existe deja dans l e

monde p r e - e t a b l i , t o u t en r e p e n s a n t comment on e s t "devenu

femme."

Christine adopte e t adapte l e systeme des t l t r e s et

des rangs sociaux non s e u l e m e n t pour p o s e r l a feminlte a

1'instant meme ou c e t t e feminlte s ' e f f a c e , mais pour poser

l'autorite tout en l a n i a n t . Le t i t r e de Dame s u g g e r e

plus que l a d l g n i t e (Richards xxx). I l suggere l a

feminlte tout en l u i a c c o r d a n t l a puissance. C ' e s t une

facon d ' e c l i p s e r l a femme t r a d i t i o n n e l l e m e n t subordonnee

et impuissante, c'est une f a c o n de l a renommer,

c ' e s t - a - d i r e de l a c h a n g e r . M a i s c e que c ' e s t que l e

pouvoir sera egalement transforme. I l s'agit toujours de

3
de l ' a u t o r i t e e t de l a noblesse, mais de l ' a u t o r i t e en

t a n t que d i g n i t e , en t a n t que noblesse de l'ame (d'ame) e t

de l'esprit. I l s ' a g i t de l a v e r t u : "Qu'est-ce que done

l a noblesse s i ce n'est l a vertu? Ce n'est p o i n t l a une

a f f a i r e de sang ou de c h a i r " (221).

Ce sont l e s mots de l a " b e l l e , c o u r t o i s e , sage e t

bien e l e v e e " Sigismonde (221). E l l e s'adresse a son pere,

l e P r i n c e de S a l e r n e . E l l e e s t elle-meme de sang e t de

c h a i r noble. Mais l ' a u t o r i t e de sa noblesse se pose tout

en s ' e f f a c a n t . Comme C h r i s t i n e , e l l e t e n t e de m o d i f i e r ce

qui s'entend par a u t o r i t e , de deplacer l a noblesse et l a

d i g n i t e t o u t en l e s posant, t o u t en l e s u t i l i s a n t pour son

bien. E l l e adopte l e systeme de son pere tout en voulant

l'adapter a s a propre experience avec l a q u e l l e i l r e n t r e

en c o n f l i t . Amoureuse de Guichard, "un des gentilshommes

les p l u s obscurs de [ l a ] cour [du p e r e ] " , e l l e eprouve,

comme l u i d i t son pere, "un sentiment indigne de [son]

rang" ( 2 2 0 ) . Quoiqu'elle n ' a i t pas ose " c o n t r e v e n i r

l ' a u t o r i t e p a t e r n e l l e " en se mariant, c a r son pere ne

v o u l a i t pas q u ' e l l e se marie avec aucun homme, e l l e a p r i s

un amant. E l l e a adapte, pour son b i e n , une r e g i e q u i l u i

a e t e imposee par l ' a u t o r i t e de son pere. D'apres e l l e ,

elle n'a pas ose refuser 1 ' a u t o r i t e de son pere en prenant

Guichard comme amant, c a r d'apres son experience de l a

noblesse e t de l a d i g n i t e , c e t amant e s t digne de son


1

rang. P u i s q u ' e l l e n'a pas t o u t a f a i t l a meme i d 6 e de l a

4
noblesse que s o n p e r e , puisqu'elle a modifie l e supreme,

Guichard e s t aussi noble qu'elle. Elle utilise toujours

l e s mimes mots pour l edecrire, l e meme s y s t e m e de r a n g e t

de titre, mais l a f a c o n dont s e s mots s i g n i f i e n t e t ce

qu'ils signifient o n t change. Notons a u s s i qu'il s'agit,

ironiquement, d'une femme en t r a i n de r e v e n d i q u e r l a

dignite d'un homme. Ce ne s e r a p a s t o u j o u r s l e c a s . Elle

revendique l adignite de l'homme comme l'homme devrait

revendiquer celle de l a femme:

Ne e r o y e z pas que c e f u t s a n s m o t i f ou r e f l e x i o n

que j ' a c c e p t a i de c o n s e n t i r a u x e l a n s de mon

coeur; b i e n au c o n t r a i r e , j ' o b s e r v a i s longtemps l a

conduite de G u i c h a r d e t l e trouvais l e plus noble

des hommes de v o t r e c o u r . (221)

De l a meme m a n i e r e , s a u f que c e t t e f o i s - c i i l s ' a g i t de

revendiquer l adignite de l a femme, l ' h i s t o i r e de

Griselidis, fille du pauvre J a n i c o l e , met en s c e n e comment

une femme p e u t changer ce q u i s'entend par " l a noblesse."

"Le marquis a v a i t remarque l'excellente c o n d u i t e " de c e t t e

femme e t e n f i n , e l l e f u t "epousee e t h a b i l l ^ e pour t e n i r s o n

rang" (199). M a i s pour m e t t r e a l'epreuve l e merite de s o n

epouse, l e marquis l a r e n v o i e chez s o n pere "comme elle

etait v e n u e " , c ' e s t - a - d i r e " t o u t e nue" : " t o u t e nue j e

quittai l a m a i s o n de mon p e r e , e t t o u t e nue j ' y r e t o u r n e r a i "

(198). Mais c e l a ne l a d e l i v r e r a p a s de s o n r a n g , de s a

dignite : sa n o b i l i t e va continuer a f a i r e autorite. I I ne

5
lui faut qu'"une seule chemise pour v o i l e r l a n u d i t e de
celle qui futautrefois [ l a ] marquise." Une f o i s anonyme,

elle ne p e u t p a s c a c h e r s o n honneur sous s e spauvres habits.

Quoiqu'elle ait l'air pauvre, l e s gens sont "etonnes" par sa

"haute c o n d u i t e " , e t leur idee de c e que c ' e s t que l a haute

conduite a change. Christine constate que quoique

Griselidis ne s o i t p l u s marquise, elle est toujours Dame.

Le tltre d e Dame, comme m a r q u e d e n o b l e s s e , n'est plus

reserve au sang e t a l a c h a i r noble. I l e s t accorde* a "bien

d'autres femmes b e l l e s e t bonnes parmi l e s comtesses,

b a r o n n e s , dames, d a m o i s e l l e s , bourgeoises, e t femmes d e t o u s

les etats" (237). k toutes celles qui habitent l aC i t e \ aux

" n o m b r e u s e s c o m p a g n i e s d e femmes d e t o u s lesetats", l a

noblesse e s t accorded, c a r a chacune e s t donne" " c e q u i l u i

appartient au mieux de [son] p o u v o i r . " Chacune a l e d r o i t

de f a i r e autorite" (44). Qu'il s'agisse de l a n o b i l i t - S

intellectuelle, corporelle, ou s p i r i t u e l l e , l anoblesse e s t

une possibility universelle.

Christine imite l e s s y s t e m e s d e s hommes, c e u x q u i

existent d6ja dans l e monde pr£-etabli, m a i s e l l e n'imite

pas l e s rapports qui existent d a n s c e monde entre l e s hommes

et leurs systemes. Elle doit trouver s e spropres rapports,

sa propre experience de l e u r s systemes, c a r , puisque qu'elle

est i m p a r f a i t e e t veut se perfeetionner, l a conduite des

hommes n e p e u t pas l u i s e r v i r d'exemple e t de modele: "[...]

quand l e s hommes s e r o n t parfaits, alors l e s femmes l e s

6
imiteront" (210). Ce s e r o n t l e s hommes q u i , g r a c e a la

noblesse de l ' e s p r i t f e m i n i n , r e c o n n a i t r o n t c h e z l e s femmes,

sinon l edesir q u ' e l l e s ont d ' i n t e g r e r leur intearite dans

leurs systemes, un exemple de comment mieux gouverner,

comment mieux u t i l i s e r l e pouvoir d e s systemes, mieux juger

soi-meme e t l e s a u t r e s s e l o n d e s v a l e u r s intellectueljt,

corporelket spirituellfc. Christine s ' o c c u p e non s e u l e m e n t de

revendiquer l adignite d e s femmes, mais l'honneur d e s hommes

qu'elle rend "parfaits, avec l e temps" (50).

Si l a femme ne p e u t ou ne v e u t p a s c h a n g e r de c l a s s e

sexuelle, elle peut c h a n g e r de r a n g par sa noblesse

intellectuelle, corporelle et spirituelle, c a r meme s i l e s

femmes ne s o n t p a s d e s hommes, " e l l e s aussi, f o n t p a r t i e du

peuple de D i e u , [ . ..] e l l e s sont des c r e a t u r e s humaines a u

meme t i t r e que l e s hommes, e t [...1 ne s o n t p o i n t d'une

autre race ou d'une e s p e c e d i f f e r e n t e que l ' o n pourrait

exclure" (212). L a femme p e u t , comme l ' i m p l i q u e l e t i t r e de

Dame , d e v e n i r
r superieure. Mais l e concept du p o u v o i r , comme

celui de l a s u p e r i o r i t y , a change. I l n'est plus oppressif.

I I ne s e d e f i n i t plus par rapport a 1 ' i n f e r i e u r ( e ) , par

r a p p o r t a 1'Autre. I I se transcende e t se depasse

indefiniment. L a femme e n t a n t que Dame p o u r r a participer a

l ' e c o n o m i e d u monde m e i l l e u r e t p a s s e u l e m e n t a u

g o u v e r n e m e n t du monde p r e - ^ t a b l i . Christine partlcipe a la

c o n s t r u c t i o n d u monde, a 1 ' e d u c a t i o n de s o i e t de c e l l e s

7
qu*elles gouvernent, des futures Dames, de ses l e c t r i c e s et

de ses lecteurs.

Le choix d'accorder aux femmes le t i t r e de Dame nous

permet de dedoubler un mot beauvoirien : en tant que Dames

les femmes "s'ancrent" pour s'encrer, c'est-a-dire pour se

deraciner a travers l ' e c r i t u r e . E l l e s s'inscrivent dans le

monde pre-etabll pour s'ecrire une position dans

1'elaboration du monde meilleur et dans le mouvement de l a

transcendance humaine. L'un ne va pas sans 1'autre. On ne

peut pas s'ancrer sans s'encrer, sans se deraciner. Le mot

"ancre" peut done nier sa connotation d'inaction : i l faut

s'ancrer et s ' I n s t a l l e r solidement en creusant l a terre pour

se sentir a l ' a i s e dans l a c i t e qu'on veut utopiquement

reconstruire, pour p a r t i c i p e r a l ' a c t i v i t e humaine d ' ^ c r i r e ,

de d e c r i r e , et de r e - e c r i r e .

I l ne faut pas oublier q u ' i l ne s'agit pas de construire

un nouveau monde mais d'un monde meilleur. II n'est pas

necessaire de changer completement les structures et l e s

systemes pour inclure l a femme. I l n'est pas necessaire de

creer un nouveau monde a i l l e u r s , separe* des autres : pas

besoin de construire un autre monde, ou meme un monde qui

s e r a i t autre, avec de nouvelles structures et de nouveaux

systemes. I l s'agit de reconstruire le monde p r e - ^ t a b l i et

de changer notre experience de ses structures et ses

systemes, a i n s i que nos £a<jons de nous en s e r v i r et les

faeons dont i l s se servent de nous. C'est l e processus par

8
lequel l e monde m e i l l e u r , l e nouveau monde, s ' e p a n o u i r a .

Christine adopte le pouvoir et s'affirme en tant qu'autorite

tout en c r i t i q u a n t le pouvoir et l'autorite. En rejetant ce

qui s'entend par le t i t r e "Dame" t o u t en l'utilisant, elle

finit par r e j e t e r l e p o u v o i r de 1 ' a u t e u r e t de la lettre,

mais e l l e le f a i t a travers la lettre e t en devenant

auteure.

Cela ne v e u t pas d i r e q u ' e l l e devien-fc homme, q u ' e l l e

repete les erreurs dont e l l e accuse l e s hommes. I l n'est

plus necessaire, comme i l 1 ' e t a i t dans s a M u t a c i o n f de se

transformer en homme, de subir une metamorphose. Ce sont

les s y s t e m e s eux-memes q u i doivent s u b i r une "mutacion." Ce

n'est pas l e p r o c e s s u s de s'approprier l e monde m a s c u l i n en

tant qu'homme q u i l ' i n t e r e s s e , mais c e l u i d'adopter/adapter

l e monde m a s c u l i n en tant que femme.

Avec le choix du titre Q a m e , , C h r i s t i n e revendique pour

la femme l e d r o i t d'exploiter l e s systemes. Nous n'avons

pas a faire a un paradoxe, a l a femme q u i ne f a i t que parler

comme un homme en se d o n n a n t un t i t r e , mais a une parodie,

ou, pour u t i l i s e r une f o r m u l e de Naomi S c h o r , une "perodie"

(xii). Christine imite l a conduite des hommes e t leur

e x p e r i e n c e des s y s t e m e s s e u l e m e n t dans l a mesure ou elle

s'en moque. Elle imite leur conduite tout en l a changeant,

en mettant en relief comment l e s hommes " u s e n t mai" des

systemes qui sont en effet "profitables."

9
Comme eux, e l l e v a e c r l r e des livres s u r l e s femmes,

mais on e n t e n d r a "un a u t r e s o n de c l o c h e " (146). L a Dame

s'affirmera en t a n t qu'autorite sans regner, sans usurper l e

pouvoir d'autrui.

Brer, i l s'agira dans c e t t e etude de m o n t r e r comment l a

revendication de l a d i g n i t e intellectuelle, corporelle, et

splrituelle de l a femme e s t un p r o c e s s u s . C'est ce

processus que j ' a p p e l l e l e d e v e n i r Dame. C ' e s t un

d e p a s s e m e n t d u " d e v e n i r femme", c ' e s t - a - d i r e de 1 etre


1

devenue femme. I l ne s ' a g i r a pas s e u l e m e n t de m o n t r e r l e

processus mais d'en e t r e temoin, d'en f a i r e 1'experience.

Il s'agira de v o i r comment C h r i s t i n e l e met en scene,

comment e l l e l e v i t elle-meme e n t a n t que p r o c e s s u s . Elle

met en s c e n e sa propre experience de c e p r o c e s s u s . En nous

m o n t r a n t comment l e s femmes p e u v e n t d e v e n i r Dames, C h r i s t i n e

est elle-meme e n t r a i n de d e v e n i r une n o b l e Dame. C'est l e

processus qui l'interesse et c'est a cela qu'elle veut

interesser sa l e c t r i c e . C'est precisement cela qu'elle veut

lui communiquer, un moyen de d e v e n i r Dame.

Lire Le L i v r e de l a C i t e d e s Dames r c'est s'engager

dans 1 ' e x p e r i e n c e d'une femme en t r a i n de d e v e n i r Dame :

c'est d e v e n i r Dame soi-meme. En l i s a n t le livre, nous

finissons par v i v r e c e t t e e x p e r i e n c e avec Christine et,

toujours avec elle, nous p a r t i c i p o n s a l a c o n s t r u c t i o n de l a

Cite d e s Dames, du monde meilleur.

10
Premiere p a r t i e : l e devenir Dame intellectuel

I will l e a r n how t o r u n w i t h t h e b i g b o y s
I will l e a r n I had t o s i n k and t o swim
- S i n e a d O'Connor
The L i o n and the Cobra

1. Introduction : "devenir ge*nie"

Dans c e t t e p a r t i e , i l s ' a g i r a de v o i r comment l e

p r o c e s s u s de d e v e n i r Dame e s t £labor£ a u n i v e a u de l a

revendication de l a d i g n i t e i n t e l l e c t u e l l e de l a femme.

Nous v e r r o n s que c ' e s t d ' a b o r d a c e n i v e a u que Le L i v r e de

la C i t e d e s Dames s e r e v e l e c o n s c i e n t de s o i e n t a n t que

processus, c'est-a-dire e n t a n t que c o n s t r u c t i o n ou

devenir. Le l i v r e t d m o i g n e de 1 ' e x p e r i e n c e d u d e v e n i r

Dame d'une e l e v e e t d'une femme i n t e l l e c t u e l l e , e t 11

s ' e c r i t g r a c e a une m l s e e n s c e n e de c e d e v e n i r .

Nous nous interesserons done a u p r o c e s s u s d a n s l a

mesure ou l e l i v r e e t C h r i s t i n e elle-meme s'y i n t e r e s s e n t .

Nous ne nous a t t a r d e r o n s p a s a c e q u i e s t donne" comme

p r e u v e de l a d i g n i t e i n t e l l e c t u e l l e de l a femme, m a i s a c e

q u i e s t donne comme p r e u v e de l a femme e n t r a i n de d e v e n i r

digne au niveau i n t e l l e c t u e l . Nous m e t t r o n s 1 ' a c c e n t s u r

la m i s e a l ' e p r e u v e p l u t o t que s u r l a p r e u v e e l l e - m e m e .

11
Il s ' a g i r a de v o i r e g a l e m e n t comment C h r i s t i n e met a

l'epreuve sa propre dignite intellectuelle. Elle est la

p r e u v e v i v a n t e de l a p o s s i b i l i t e de d e v e n i r digne au

niveau intellectuel. Non s e u l e m e n t e l l e fait p a r a d e de

ses connalssances, elle soullgne 1 ' i m p o r t a n c e de s o n

education e t de s o n a p p r e n t i s s a g e p a r une m i s e en s c e n e de

ceux-ci : "she parades h e r [ s e l f ] l e a r n i n g " (Shahar 1 6 8 ) .

[ C ' e s t moi q u i a j o u t e l e mot " s e l f " entre parentheses pour

fair ressortir l e double-sens de " l e a r n i n g . " ] C'est ainsi

que 1 * e v o l u t i o n e t l e mouvement e n a v a n t du d e v e n i r Dame

intellectuel de C h r i s t i n e sont donnes comme m o d e l e s a

toutes " l e s dames e t a u t r e s femmes" : le livre est

construit de " m a t e r i a u x e n v e r i t e s ibrillants que vous

pouvez t o u t e s vous y m i r e r " (275).

Apres a v o i r e t u d i e c e t a s p e c t a u t o r e f e r e n t i e l du

processus de d e v e n i r Dame intellectuel--autoreferentiel

dans l a mesure oil 1 ' e l a b o r a t i o n du p r o c e s s u s dans le livre

est constamment e n t r a i n de s e r e f e r e r au p r o c e s s u s de l a

p r o d u c t i o n du l i v r e - - n o u s p a s s e r o n s a quelques autres

e x e m p l e s de femmes q u i o n t p r o u v e leur dignite

Intellectuelle. M a i s c e ne s e r a pas p a s s e r a autre chose,

car encore une f o i s i l faudra v o i r comment l a dignite

intellectuelle s'etablit. I l faudra decouvrir comment

elle e s t representee, c ' e s t - a - d i r e comment e l l e e s t

illustree, prouvee e t c o n s t r u i t e . Puisque c'est au

processus que C h r i s t i n e s ' i n t e r e s s e , i l f a u t non s e u l e m e n t

12
qu'elle puisse dire, comme n o u s , " o u i , l a femme e s t d i g n e

au n i v e a u intellectuel", mais " j e peux en t e m o i g n e r " ou

"j'en a i fait 1'experience."

Passons d'abord a l a raise en s c e n e du p r o c e s s u s de

devenir Dame d a n s l a mesure ou nous sommes t e m o i n s de

Christine q u i e s t en t r a i n d'en f a i r e 1'experience: car

des l a premiere p h r a s e du L i v r e de l a C i t e d e s Dames nous

avons a f a i r e a une e l e v e . Elle e s t " a s s i s e dans s o n

etude, tout entouree de l i v r e s . " I l faudra v o i r quelle

sorte d ' e l e v e e s t r e p r e s e n t e e au debut du l i v r e pour

pouvoir proceder a 1'analyse de 1 ' e v o l u t i o n de c e t t e eleve

et p a s s e r a u " d e v e n i r g e n i e " de Slmone de B e a u v o i r ,

c'est-a-dire au d e v e n i r Dame i n t e l l e c t u e l de C h r i s t i n e de

Pizan. Rappelons encore que Simone de B e a u v o i r a d i t dans

Le Deuxieme S e x e , "on ne n a i t p a s g e n i e , on l e d e v i e n t ; e t

la condition feminine jusqu'a p r e s e n t a rendu ce d e v e n i r

impossible" ( 1 : 175). Je v o u d r a i s montrer que l a

r e p r e s e n t a t i o n de 1 ' e d u c a t i o n de C h r i s t i n e d a n s Le L i v r e

de l a Cite d e s Dames a p o u r b u t de m e t t r e en s c e n e l a

possibilite de c e d e v e n i r .

Quoique C h r i s t i n e soit en t r a i n d ' e t u d i e r au d e b u t du

livre elle e s t , pour ainsi dire, au m i l i e u du "chemin de

longue estude." Elle va s ' a r r e t e r pour reviser s o n mode

d'etude. Toutefois, dans l e s p r e m i e r s c h a p i t r e s de l a

premiere partie du l i v r e , elle p a s s e de " l ' e t r e devenue"

13
(femme) e t u d i a n t e au " d e v e n i r tDame] g e * n i e . " La femme se

metamorphose a i n s i en genie, e n Dame intellectuelle.

2. Un p e t i t mouvement en avant : t e n t a t i v e de
deplacement

Ce q u e C h r i s t i n e met e n s c e n e au debut du livre,

c'est s a facon "habituelle" d'etudier, de " r e t e n i r l a

science de t a n t d'auteurs" ( 4 0 ) . L a C h r i s t i n e que

rencontre les trois deesses e s t u n e femme q u i s ' e s t i m e non

seulement " i n d i g n e " de l e u r poser des questions ( 4 0 ) , mais

indigne d'interroger l e sl i v r e s q u ' e l l e l i t pour

s'instruire. Pour pouvoir revendiquer sa dignite

intellectuelle, i l faudra d'abord s'estimer digne de poser

des questions, de prendre sa "pioche d'Interrogation" et

de creuser l a terre " r i c h e e t f e r t i l e " dans l e Champs d e s

Lettres ( 4 8 ) . C'est l e premier moyen de m e t t r e en marche

le processus de d e v e n i r Dame a u n i v e a u de l a d i g n i t e

intellectuelle.

On p e r g o i t a u d e b u t d u l i v r e qu'il ne s ' a g i t p a s de

la simple mise en scene de 1 ' e x p e r i e n c e d'une eleve, mais

du d e p l a c e m e n t d'une e l e v e naive. L'eleve qu'elle etait

et q u ' e l l e a e'te p e n d a n t trop longtemps, ne d u r e que l e

temps e t l ' e s p a c e d'une s e u l e phrase—la premiere du

livre :

Selon mon h a b i t u d e et l adiscipline quiregie l e

cours d e ma v i e , c ' e s t - a - d i r e 1 ' e t u d e inlassable

14
des arts liberaux, j ' e t a i s un j o u r assise dans

mon e t u d e , t o u t e n t o u r e e de l i v r e s t r a i t a n t des

sujets l e s plus divers.

Dans c e t t e phrase, i l e s t q u e s t i o n d'une e l e v e p a s s i v e q u i

ne r e s i s t e pas. L a p a s s i v i t e e s t une h a b i t u d e , c'est "la

discipline qui regie l e c o u r s " de l a v i e i n t e l l e c t u e l l e

d'une femme. Notons a u s s i que C h r i s t i n e est "assise" et

que 1'etude e s t " i n l a s s a b l e . "

M a i s d e s l a deuxieme p h r a s e du t e x t e , i l y a un p e t i t

mouvement en a v a n t . Pas t o u t a fait un d e p l a c e m e n t mais,

disons, un t r e m b l e m e n t . C'est le desir de b o u g e r q u i s e

fait entendre :

L'esprit un peu l a s de m ' e t r e s i l o n g t e m p s

appliquee a r e t e n i r l a science de tant

d'auteurs, j e l e v a i l e s y e u x de mon texte,

d e c i d a n t de d e l a i s s e r pour un moment l e s l i v r e s

difficlles pour me d i v e r t l r a l a l e c t u r e de

quelque poete.

Cependant, l a " d e c i s i o n " de " d e l a i s s e r p o u r un moment

les livres difEiciles" n ' e s t qu'un p e t i t mouvement en

a v a n t dans l a mesure ou i l s ' a g i t toujours d'une certaine

naivete. Ironiquement, C h r i s t i n e l'eleve n ' e s t pas

c o n s c i e n t e du f a i t que c e s e r a en e s s a y a n t de l i r e de l a

poesie pour "se d i v e r t i r " qu'elle v a " d e l a i s s e r " non pas

pour "un moment", mais p o u r t o u j o u r s sa fagon habituelle

de lire meme l e s " l i v r e s difficiles." Elle ne comprend

15
pas, comme nous ne l e comprenons pas en l l s a n t le l i v r e et
en f a i s a n t 1 ' e x p e r i e n c e de C h r i s t i n e pour l a premiere

fois, jusqu'a quel point elle e s t en t r a i n de s e d e p l a c e r

en "levant l e s yeux de [ s o n ] t e x t e " d i f f i c i l e . Mais

puisque tout ceci e s t sous-entendu, Christine se deplace

sans v r a i m e n t se d e p l a c e r .

Ce n'est pas l e s e u l deplacement q u i n'en e s t pas un.

Lorsque Christine s e met a l i r e pour "se d i v e r t i r " s a mere

l'appelle a souper. Encore une f o i s elle se deplace sans

vraiment se d e p l a c e r , c a r l e lendemain elle retourne a son

etude "comme a 1 ' a c c o u t u m e e " , comme l a C h r i s t i n e qui l i t

des "livres difficiles" pour "retenir l ascience de t a n t

d'auteurs" e t des l i v r e s de p o e s i e pour se " d i v e r t i r . "

Mais on p e u t c o n s t a t e r qu'il ne s ' a g i t que d ' u n a u t r e

deplacement q u i n'en e s t p a s u n , c a r c ' e s t l e d e r n i e r de

ces non-deplacements, de c e s p e t i t s mouvements e n a v a n t .

II sert egalement h mettre en scene l edernier r e t o u r de

la lectrice n a i v e avant s o n grand mouvement en avant,

avant l a d e c o u v e r t e du f a i t qu'elle ne p e u t p l u s lire pour

"retenir" e t pour se " d i v e r t i r . " Le l i v r e de p o e s i e

qu'elle s e remet a lire des son retour, Les Lamentations

de M a t h e o l e , v a la b o u l e v e r s e r "au p l u s p r o f o n d de [son]

etre" e t l'empSchera de r e t o u r n e r a "d'autres etudes plus

serieuses" comme a " 1 ' a c c o u t u m e e . "

N a d i a M a r g o l i s c o n s t a t e que C h r i s t i n e e t a i t au

courant de l ' i d e e de Q u i n t i l i e n en ce q u i concerne l e

16
parallele entre l a poe'sle et l'histoire (361). Qu'elle

l'ait e t e ou n o n , dans L e L i v r e de l a C i t e d e s Dames c ' e s t

en lisant de l a p o e s i e que C h r i s t i n e s e r e n d compte

du f a i t que l ' h i s t o i r e et l a philosophic (misogynes),

comme t o u s "les livres difflciles", sont d e s poemes e n

prose e c r i t s pour Stre narres. Elle apprend a i n s i qu'elle

ne peut plus lire n i pour "retenir" n i pour s e

"divertir" : elle doit commencer a ( s e ) p o s e r d e s

questions. E t t o u t c e l a dans l e deuxieme p a r a g r a p h e du

livre :

Le lendemaln matin, retournant comme a

l ' a c c o u t u m e e a mon e t u d e , j e n ' o u b l i a i pas de

mettre a execution ma d e c i s i o n e t de p a r c o u r i r

le l i v r e de M a t h e o l e . J e me m i s a l e l i r e et y

avancai q u e l q u e peu. M a i s l e s u j e t me

paraissant fort peu p l a i s a n t [...] v u e n c o r e

l'indecence du l a n g a g e e t d e s themes, j e l e

feuilletai p a r - c i p a r - l a e t en l u s l a f i n , p u i s

l ' a b a n d o n n a i pour r e t o u r n e r a d'autres etudes

plus serieuses e t plus utiles. Mais l a lecture

de c e l i v r e , q u o i q u ' i l ne f a s s e aucunement

autorite, me p l o n g e a dans une r e v e r i e q u i me

bouleversa au p l u s profond de mon £ t r e . J e me

demandais q u e l l e s p o u v a i e n t etre l e s causes e t

les raisons, q u i poussaient tant d'hommes,

clercs et autres, a m e d i r e d e s femmes e t a

17
vituperer leur conduite s o i t en p a r o l e s , soit

dans l e u r s traltes et leurs Merits. I l n'y v a

pas seulement d'un ou deux hommes [...] a u

contraire, aucun t e x t e n'en e s t e n t i e r e m e n t

exempt. P h i l o s o p h e s , poetes et moralistes--et

la liste en s e r a i t b i e n longue—, t o u s semblent

parler d'une meme v o i x pour c o n c l u r e que l a

femme e s t f o n c i e r e m e n t m a u v a i s e e t p o r t e e a u

vice. (35-6)

Dans c e p a r a g r a p h e l a facon h a b i t u e l l e d'etudier est

d e p l a c e e ou d e s i r e s e d e p l a c e r , mais e l l e est egalement

replacee ou r e m i s e en p l a c e . Les deesses ne s o n t p a s

encore venues s e c o u r i r Christine et l asortir de s a

naivete. Elle retombe dans l a m a u v a i s e h a b i t u d e de l i r e

pour "retenir" e t de s ' e s t i m e r " i n d i g n e " de p o s e r d e s

questions. Quoique 1'auteur du l i v r e de p o e s i e , " c e

Matheole", "ne f a s s e aucuneraent autorite", "tous semblent

parler d'une meme v o i x p o u r conclure." La misogynie

elle-meme d e v i e n t une " s c i e n c e de t a n t d ' a u t e u r s " : elle

s e s e n t f o r c e e de l a " r e t e n i r " , e'est-^-dire non s e u l e m e n t

de l ' a p p r e n d r e p a r c o e u r , m a i s de 1 ' a c c e p t e r e t de l a

supporter. Elle doit c o n c l u r e avec eux, avec cette "meme

voix." Quoiqu'elle desire " d e t e r m i n e r en [ s o n ] ame e t

conscience s i l e t e m o i g n a g e r e u n i de t a n t d'hommes

illustres pouvait etre errone", e l l e ne p e u t pas " t o u r n e r

et retourner l e s choses" (36). Elle ne p e u t pas l e s

18
"eplucher" parce q u ' e l l e e s t encore naive devant ce

qu'elle l i t . Puisqu'il est question d'un " t e m o i g n a g e

reuni" e t puisque Dieu d i t que " 1 ' a c c o r d de p l u s i e u r s

temoignages fait f o i " (37), C h r i s t i n e se r e s i g n e a

"retenir" l a " s c i e n c e de t a n t d ' a u t e u r s " qu'on a p p e l l e l a

misogynie :

[...] i l m'etait quasiment impossible de t r o u v e r

un texte moral, quel qu'en f u t 1 ' a u t e u r , ou j e

ne tombe s u r q u e l q u e c h a p i t r e ou p a r a g r a p h e

blamant l e s femmes, a v a n t d ' e n a c h e v e r l a

lecture. Cette seule raison suffisait a me

faire conclure qu'il fallait b i e n que t o u t ceci

fut vrai, meme s i mon e s p r i t , d a n s s a na'lvete e t

son ignorance, ne p o u v a i t se resoudre a

reconnaitre c e s grands defauts que j e p a r t a g e a i s

vraisemblableraent avec les autres femmes tc'est

moi qui s o u l i g n e l . (36-37)

Christine tombe dans l ' e r r e u r de l i r e l e s l i v r e s des

hommes comme un c r o y a n t lirait l aBible. I I s ' a g i t d'une

"meme v o i x " a u t o r i t a i r e , l a v o i x misogyne c o l l e c t i v e , en

train de p a r l e r a t r a v e r s l e " t e m o i g n a g e r e u n i " de t a n t

d'hommes illustres. Comme l e s hommes par l e n t d'une "meme

v o i x pour c o n c l u r e " , C h r i s t i n e a u s s i c o n c l u t . Son p r o p r e

t e m o i g n a g e ne f a i t "aocunement a u t o r i t e " : "Ainsi done j e

me r a p p o r t a i s p l u s a u jugement d ' a u t r u i qu'a c e que j e

savais e t s e n t a i s dans mon e t r e de femme" (37).

19
C e t t e m i s e e n scene de l a n a i v e t e de C h r i s t i n e en

tant qu'eleve q u i s'occupe de " r e t e n i r " c e q u ' e l l e l i t (de

memoriser e £ de s o u t e n i r ) , e s t en e f f e t une mise en scene

du processus de d e v e n i r femme i n t e l l e c t u e l l e : c'est l a

deconstruct ion du processus par lequel l a femme e s t

devenue indigne au niveau intellectuel. C'est un

processus q u i e n empeche un a u t r e , c e l u i de d e v e n i r Dame

au n i v e a u de l a d i g n i t e intellectuelle, de "devenir

genie."

Si Christine retombe dans l'erreur de l i r e selon son

habitude, de " r e t e n i r l ascience de t a n t d'auteurs", cela

n'empeche p a s q u ' e l l e exprime avant tout l e d ^ s i r de

transcender cette habitude. Quoiqu'elle cede au jugement

d'autrui, elle eprouve t o u j o u r s l e besoin, meme s i c e

n'est que pour q u e l q u e s i n s t a n t s , "d'eplucher" et

"d'erroner" l e "temoignage reuni." Christine a evolue

depuis l a deuxieme phrase du l i v r e ou e l l e avait "1'esprit

un p e u l a s de t s ' e t r e ] s i longtemps applique a retenir."

Ce q u e c ' e s t que d ' e t r e "un peu l a s " de s ' a p p l i q u e r a

"retenir" a evolue. N o n s e u l e m e n t rlS'tuj.»t:


5
du d e s i r de

ne plus r e t e n i r e t de s e d i v e r t i r , mais du b e s o i n de

digerer, de q u e s t i o n n e r , d'eplucher e t d'erroner.

Toutefois, Christine e s t m i s e e n s c e n e comme u n e

eleve q u i e s t en t r a i n de tomber dans l'erreur de

s'abandonner au jugement d'autrui, au "temoignage reuni."

Elle tombe dans l ' e t r e devenue femme,. C'est de cette

20
erreur, de c e t t e " i g n o r a n c e " , meme s i c e l a l u i permet de

s'explorer en t a n t q u ' e t r e devenue c e q u ' e l l e e s t (femme),

que les trois deesses vont l a retirer (35). E l l e s l u i

apprendront a lire de n o u v e a u , ii r e l i r e ; bref, a etudier.

Ce sera son s a l u t intellectuel.

Nous p a s s o n s done de l a m i s e e n s c e n e de l a l e c t r i c e

n a i v e a l a mise en scene de 1 ' e d u c a t i o n de c e t t e lectrice

pour voir comment l e s deesses remettent C h r i s t i n e dans l e

"droit chemin" (41),e'est-a-dire dans l e d r o i t "chemin de

longue e s t u d e " de d e v e n i r Dame, de " d e v e n i r g e n i e . "

3. Le "temoignage r e u n i " : l a repetition

Christine a accueilli l a v o i x m i s o g y n e du " t e m o i g n a g e

reuni" comme s i e ' e t a i t l a v o i x de D i e u ; e l l e accueille l a

lumiere des t r o i s deesses, p a r c o n t r e , comme s i e ' e t a i t

" l ' o e u v r e de q u e l q u e d4mon" :

Accablee par ces t r i s t e s pensees, je baissais l a

t e t e de h o n t e . L e s yeux r e m p l i s de l a r m e s , l a

j o u e dans l a m a i n , j e m ' a p p u y a i s s u r l ' a c c o u d o i r

de mon f a u t e u i l , lorsque je v i s soudain

descendre s u r mon g i r o n un r a y o n de l u m i e r e ,

comme s i l e s o l e i l etait v e n u en c e s l i e u x .

Mais mon c a b i n e t e t a n t o b s c u r , e t l e s o l e i l ne

pouvant y entrer a cette heure, j e m ' e v e i l l a i en

sursaut, comme d'un p r o f o n d s o m m e i l . Levant l a

tete pour r e g a r d e r d'ou v e n a i t cette lumiere, je

21
vis se d r e s s e r d e v a n t moi t r o i s dames

c o u r o n n e e s , de t r e s haute d i g n i t e . La splendeur

qui e m a n a i t de l e u r s visages r e j a i l l i s s a i t sur

moi, illuminant toute l a piece. I n u t i l e de

demander s i j ' e t a i s e m e r v e i l l e e , car l e s portes

etaient fermees d e r r i e r e moi, e t l e s t r o i s dames

Etaient neanmoins e n t r i e s . C r a i g n a n t que c e ne

fut 1'oeuvre de q u e l q u e demon, j e f i s s u r mon

front l e s i g n e de l a c r o i x , tant etait g r a n d e ma

f r a y e u r . (38)

Quoique C h r i s t i n e soit en t r a i n de r e s i s t e r l a ou

elle devrait ceder e t cede l a ou e l l e d e v r a i t resister,

elle e s t egalement r e v e i l l e e d'un " p r o f o n d sommeil", e t l a

lumiere des deesses illumine "toute l a piece." Cette

piece, ce cabinet dans l e q u e l Christine e s t "tout

e n t o u r e e " de l i v r e s , e s t c e l u i que C h r i s t i n e va, avec

l'aide des t r o i s deesses, illuminer dans s o n p r o p r e livre.

La lumiere des deesses illumine l a piece, mais elle

"rejaillit" egalement s u r C h r i s t i n e . Ce que l e s dames

sont en t r a i n de f a i r e suggere, i r o n i q u e m e n t , c e que

Christine devra faire. L e s d e e s s e s s o n t e l l e s - m e m e s en

train de f a i r e c e que C h r i s t i n e a d e j 4 eu l e d e s i r

d'accomplir : elles percent l e s murs l a ou l e s p o r t e s sont

fermees. Ce n ' e s t done p a s p a r h a s a r d que l e s t r o i s

deesses "emerveillent" Christine. Elles percent l e s murs

des l i e u x d u "temoignage reuni", l e s murs que C h r i s t i n e

22
elle-meme n'a pu e r r o n e r . Avec l'arrivee des t r o i s

deesses, Christine pourra apprendre a entrer l a ou l e s

portes sont fermees, a p e n e t r e r l e s murs du " t e m o i g n a g e

r e u n i " de s o n c a b i n e t d ' e t u d e , de s a b i b l i o t h e q u e . Meme

si Christine p o u v a i t a c c e d e r aux b i b l i o t h e q u e s de l a c o u r ,

a celle de l ' U n i v e r s i t e de P a r i s ( s o n ami J e a n G e r s o n e n

etait l e president), et a celle de s o n p e r e (Boulding

479), l a misogynie l'empechait d'y acceder en s a t o t a l i t e .

Q u o i q u ' e l l e a i t pu e x p l o r e r l e sl i v r e s , elle etait comme

toutes l e s a u t r e s femmes p o u r qui i l s etaient fermes.

L'impossibility d'acceder a l a misogynie e s t a i n s i une

experience feminine universelle.

Nous t S c h e r o n s done de v o i r comment l e s murs d u

"temoignage r e u n i " peuvent etre p e r c e s e t comment ceci

peut faire partie du p r o c e s s u s de d e v e n i r Dame a u n i v e a u

de l a r e v e n d i c a t i o n de l a d i g n i t e intellectuelle de l a

femme. Nous v e r r o n s e g a l e m e n t comment c e d e v e n i r

represente une m i s e e n s c e n e du g e n i e de l ' e c r l t u r e du

Livre de l a C i t e d e s Dames lui-meme. Par exemple, en

decrivant comment l e s d e e s s e s apprennent a Christine l'art

de citer e t de r e j e t e r pareillement l e s v o i x du

"temoignage r e u n i " , nous v e r r o n s comment c e p r o c e s s u s

elabore par l e s deesses e s t precisement c e l u i q u i e s t en

train d'etre u t i l i s e pour ecrire l e Livre et construire l a

C i t e d e s Dames.

23
Avant tout, les deesses l u i a £ £ i r m e r o n t que c ' e s t p a r

l a c h e t e que l e s hommes se r e p e t e n t s a n s c e s s e . Elles l u i

apprendront a v o i r que c e q u i semble etre un "temoignage

reuni" ou " 1 ' a c c o r d de p l u s i e u r s temoignages [qui] f a i t

foi", n ' e s t que v a n i t e et faiblesse. C h r i s t i n e va

decouvrir qu'elle n ' e s t pas l a s e u l e a c r o i r e a t o r t "que

tout c e que d i s e n t l e s philosophes e s t a r t i c l e de f o i e t

qu'ils ne p e u v e n t s e t r o m p e r " ( 3 9 ) , c a r l e s hommes s e

trompent eux-m£mes en c r o y a n t q u ' i l s ne p e u v e n t p a s s e

tromper : "Il leur semble qu'ils ne p e u v e n t s e t r o m p e r s i

d'autres ont e c r i t ce q u ' i l s veulent d i r e ! C'est ainsi

qu'ils se prennent a d i f f a m e r " (52). I I ne s ' a g i t done

pas de " 1 ' a c c o r d de p l u s i e u r s temoignages", e t encore

moins d'un "temoignage reuni." I ls'agit plutot de l a

repetition, de l a v a n i t e d e s hommes q u i v e u l e n t "montrer

qu'ils o n t beaucoup l u " , q u i fondent leurs paroles e t

leurs ecrits s u r ce q u ' i l s o n t t r o u v e dans leslivres et

ne f o n t que c i t e r l e s auteurs, " r e p e t a n t c e qu'on a d e j a

dit" (50). Ce ne s e r a pas de c e t t e m a n i e r e que l e L i v r e

de l a C i t e d e s Dames s ' e c r l r a : quoique le livre repete

des h l s t o l r e s deja r a c o n t e e s , c e ne s e r a pas s a n s l e s

rejeter, sans l e s t r a n s f o r m e r a l a f o i s . Christine nous

montre, a travers son l i v r e , non s e u l e m e n t q u ' e l l e a

"beaucoup l u " , mais q u ' e l l e a a p p r i * a lire. C'est

justement c e l a qu'elle a c c u s e l e s hommes ( q u i o n t beaucoup

lu) de ne p a s s a v o i r faire : lire.

24
L ' e r r e u r d e s hommes de t o u t s i m p l e m e n t repeter "ce

qu'on a d e j a d i t " e s t l ' e r r e u r dans laquelle Christine

etait tombee. Elle s'est abandonnee c i l ' a u t o r i t e du

"temoignage reuni" d'autrui : elle s'est egalement

resignee a u p r o c e s s u s ( o u n o n - p r o c e s s u s ) de r e p e t e r " c e

qu'on a d e j a d i t " / comme l e f o n t l e s hommes e n s e repetant

sans c e s s e . C h r i s t i n e l e s imite en t r a i n de s ' i m i t e r

eux-memes, mais comme on v o l t , e l l e e s t egalement en t r a i n

de c h a n g e r s o n e x p e r i e n c e de l ' a c t e d'imitation.

Quoique l e s deesses soient l a pour m o n t r e r a

Christine comment franchir 1 ' o b s t a c l e du "temoignage

reuni", elles sont surtout l a pour l'eveiller a u d a n g e r de

poser l ' a u t o r i t e de c e " t e m o i g n a g e reuni" comme l e f o n t l a

plupart d e s hommes. Elles l u i apprendront k r e g i s t e r a

cette tentation, tout en l u i montrant comment p o s e r s o n

propre temoignage contestataire en t a n t qu'autorite.

Bref, elles l u i apprendront k r e s i s t e r a 1 immasculation,


1

et, comme l e c o n s t a t e Schlbanoff dans s o n e t u d e de

l'oeuvre, elles l u i apprendront a s'emasculer,

c'est-a-dire a savolr comment s e " r e t e n i r " de l i r e l e

"temoignage reuni" ( l etexte f i x e ) comme un homme ( 8 5 ,

87).

Pour pouvoir franchir 1 ' o b s t a c l e du "temoignage

r e u n i " en r e f u s a n t de l e p o s e r en t a n t qu'autorite, i l

faut effectivement d'abord changer s a maniere de l i r e . Et

pour faire cela, i l faut transformer son rapport au l i v r e

25
et a l al e t t r e . La Christine q u i e s t representee au debut
du livre e s t , comme l e d i r a l t Simone de B e a u v o i r , une

femme "parasite" (2: 303). Le l i v r e e t l al e t t r e ne s o n t

pas encore sa proie. Elle ne p e u t pas encore transformer,

tout en repetant. La lecture e t l ' £ c r i t u r e , comme elle

s'en r e n d r a c o m p t e , ne s e resume p a s u n i q u e m e n t a l ' a r t de

repeter l e "deja d i t " . Quoique C h r i s t i n e pratique l'art

de renter en 6crivant Le L i v r e de l a Cite" d e s Dames i l f

s'agit avant t o u t d'une r e l e c t u r e , de l a r e - e * c r i t u r e .

L'imitation a change : elle e s tdevenue un p r o c e s s u s

transformateur. I ls ' a g i t de r e p e t e r t o u t en r e c u s a n t — d e

citer en transposant.

4. L a citation

C'est en passant du concept de l a repetition a celui

de l acitation dans t o u t e s o n etendue que l e s t r o i s

deesses reVeillent Christine de s o n " p r o f o n d sommeil"

devant l e "temoignage reuni." Elle apprend que l ' a c t e de

faire appel a d'autres auteurs, a d'autres autorit£s,

n'est pas necessairement t o u j o u r s un a c t e de repetition,


que parfois i ls ' a g i t p l u t f i t de l ac i t a t i o n comme

contestation. La c i t a t i o n , comme l e l u i e x p l i q u e Dame

Raison, e s tnecessairement accompagnee d'une certaine

transformation, l arememorisation d'un c e r t a i n oubli.

Dame R a i s o n e l l e - m e m e cite e t transforme pour son bien

26
Aristote dans l ' a c t e de citer e t de transformer Platon.

Elle met en scene l e processus dont e l l e parle. C'est ce

que Christine fera plus tard avec Boccace, V i r g i l e , et

bien d'autres :

Tu l'as appris toi-roeme dans l a M e t a p h y s l q u e

d'Arlstote, qui c r i t i q u e et refute parelllement

les o p i n i o n s de Platon et d'autres philosophes

en les c i t a n t . (39)

La Dame c i t e une autorite* qui c r i t i q u e et refute pour

critiquer et refuter elle-meme l ' a u t o r i t e , pour c h a n g e r ce

qu'on e n t e n d en changeant ce que Christine 1'eleve entend

par autorite.

Christine a p p r e n d ce processus d ' e x p l o i t a t i o n du

cite pour m e t t r e en s c e n e c e l u i par lequel le Livre

s'ecrit et la Cite se construit. Le processus de

l'ecriture e t de la construction du Livre de la Cite des

Dames, e s t c e l u i d'adopter et d'adapter parelllement, de

repeter e t de rejeter, c'est-a-dire de citer dans le sens

e*tabli i c i . L'autorite masculine est adoptee et adaptee.

Christine va citer Boccace (De C l a r i s mulieribus ou Pes

femmes de renom) k plusieurs reprises, mais ce sera en le

transformant, et surtout en transformant ce qu'il fait

e n t e n d r e par "renom". Les livres vont devenir sa proie.

Ils ne seront pas tout simplement lisibles, pour emprunter

une f o r m u l e b a r t h i e n n e , mais s c r i p t i b l e s , r e - l i s i b l e s et,

27
pour ainsi dire, re-^crlvables (10-11). Lire n'est plus

un "geste p a r a s i t e " mais un "travail" (17).

C ' e s t done en passant du c o n c e p t de l'autorite en

tant que r e p e t i t i o n au c o n c e p t de l ' a u t o r i t e en tant que

citation et mise en cause que C h r i s t i n e pourra se

permettre de devenir elle-meme une autorite"

intellectuelle, car elle " s ' e v a d e de la categorie

parasitaire" (Beauvoir 2: 304), elle ^chappe a son r&le

de " p a r a s i t e " du livre lisible et ferme.

5. Le livre et la lettre

A v a n t de parler du d e p a s s e m e n t de la lettre, i l

faudralt ajouter que C h r i s t i n e s ' o c c u p e du processus de

l'ecrlture du livre en s'lnteressant a la representation

du livre en tant que processus. Pour savolr ce qu'il faut

entendre par un L i v r e de la Cite, i l faut d'abord poser

une tout autre question : qu'est-ce qui se ferait entendre

par une C i t e de Livres de Dames, c ' e s t - a - d i r e , de livres

relus et r e - e ' c r l t s par l a femme? I l s'aglra d'un livre en

tant que cite de livres, en tant que citation. Ce

livre sera c o m p o s e de plusieurs livres, sera une

pluralite, une bibllotheque. I l s'agira effectivement du

"Livre de l a C i t e des L i v r e s des Dames." Quoiqu'il soit

question d'une s t r u c t u r e traditlonnellement fermee et

c o m p l e t e , d'un L i v r e de l a C i t e , c'est une "oeuvre

28
ouverte." Pulsque l'auteure apprend a regarder les livres

des autres d'un a u t r e oeil, elle doit representer le sien

autrement. C h r i s t i n e s ' a u t o r i s e en revendiquant

l'autorite de " l ' i d e e du l i v r e " t o u t en t r a n s f o r m a n t l e s

fagons dont c e t t e a u t o r i t e se c o n s t i t u e e t comment nous e n

tant que l e c t e u r s l a c o n s t i t u o n s . Ce n ' e s t pas que l a

question de l ' a u t o r i t e du l i v r e ne s e pose p l u s , mais

qu'elle se pose autrement, p a r o p p o s i t i o n e t

transposition.

Christine utilise l a forme a u t o r i s e e non s e u l e m e n t du

livre, m a i s du l i v r e en t r o i s parties. Mais puisque

l'histoire d e s femmes n'a p a s e n c o r e e t e f a i t e et qu'elle

continuera a se f a i r e apres Christine, i l f a u t que

Christine modifie c e t t e forme f e r m e e . I l ne s ' a g i r a plus

d'un recit chronologique, mais d'un d i s c o u r s synchronique

et ouvert. Nous n ' a u r o n s p l u s a f f a i r e a l'idee medievale


OD

du livre (masculin) dans l a mesure "livre"


A signifiait la

totalite du s i g n i f i a n t (Gellrich 34). I l s ' a g i r a d'une

forme p l u s u n i v e r s e l l e e t moins c i r c o n s c r i t e dans laquelle

toutes l e s femmes p o u r r o n t s'inscrire, "celles de jadis,

celles d'aujourd•hui et celles de d e m a i n " ( P i z a n 2 7 5 ) . Le

livre a d o p t e une s t r u c t u r e t r a d i t i o n n e l l e , l a d i v i s i o n en

trois parties, m a i s c h a c u n e de c e s p a r t i e s s e d i v i s e en

plusieurs c h a p i t r e s pour l e s q u e l s 11 n'y a a u c u n ordre

chronologique. L e s femmes de j a d i s se m i l e n t a celles

d'aujourd'hui, ainsi qu'a c e l l e s de d e m a i n . Toutes celles

29
qui ont ete, qui sont et qui seront "eparpiliees et
s e p a r e e s " peuvent se r e t r o u v e r dans un "meme v o l u m e "

(Curtius 73). D'apres Curtius l e s pages d u volume s o n t

les "freres" (331). Chez C h r i s t i n e elles sont l e s soeurs.

Le livre peut egalement etre adopte p a r l e s femmes e n t a n t

que symbole universel/uni-vers-elle. Le r o l e collectif

joue p a r l ' i n d i v i d u dans le livre est parallele au r o l e

collectif joue par l ' i n d i v i d u dans l a C i t e utopique.

De l a meme m a n i e r e , Christine lutte pour un l a n g a g e

plus universel q u i p e r m e t t r a a l a femme de d e p a s s e r l a

lettre misogyne. La C h r i s t i n e du debut du l i v r e ne p e u t

pas franchir 1 ' o b s t a c l e de l ' a u t o r i t e des l i v r e s des

a u t e u r s misogynes, parce q u ' e l l e n'a p a s e n c o r e f a i t son

a p p r e n t l s s a g e d u p r o c e s s u s de l a repetition e t de l a

citation; elle ne p e u t p a s non p l u s franchir 1 ' o b s t a c l e du

langage misogyne, parce q u ' e l l e n'a p a s e n c o r e a p p r i s a

voir a u - d e l a de l a l e t t r e .

L e s hommes f e r m e n t les portes derriere eux dans leurs


livres, e t dans l e l a n g a g e de l e u r s livres aussi. Les

deesses vont apprendre a Christine que l e l a n g a g e

"indecent" ne p e u t p a s e t r e "pris a l alettre", que l e

langage lui-meme ne d i t p a s t o u j o u r s c e q u ' i l semble dire,

qu'il e s t "souvent figure" (39). Du m o i n s , c'est cette

approche q u i l u i p e r m e t t r a de l e f r a n c h i r en t a n t

qu'obstacle. Elle ne s e r a plus bloquee par l a s u r f a c e du

texte, par l alettre (Huot 369). Dame R a i s o n lui a appris


a penetrer l e texte en l u i e x p l i q u a n t l e p r o c e s s u s de l a

citation; elle 1'invite aussi a penetrer l e langage du

texte. C'est une m a n l e r e d ' o u v r i r l e l a n g a g e e t de l e

rendre plus universel.

Son desir d'elaborer un l a n g a g e p l u s universel,

c'est-a-dire plus accessible a u x femmes, e s t s o u l i g n e p a r

le fait que C h r i s t i n e lutte pour l e langage vernaculaire

de tous l e s jours, de l a communaute e t de 1 ' e x p e r i e n c e

feminine. Comme l e c o n s t a t e R i c h a r d s : "the d e f e n s e and

illustration of the vernacular [ i s ] i n tandem w i t h h e r

defense and i l l u s t r a t i o n of femininity" (xli). Christine

refuse deux c h o s e s en meme temps, c a r e l l e s sont pour

ainsi dire l a meme c h o s e : l a langue latine et l a

langue misogyne. I l e s t done ironique que C h r i s t i n e

meprise l e "langage des v i e i l l a r d s " en p a r t i c u l i e r (50).

Le "langage des v i e i l l a r d s " c'est le latin, l a langue des

a n c i e n s e t des grands c l a s s i q u e s . C e p e n d a n t , C h r i s t i n e ne

rejette pas t o t a l e m e n t l a langue latine. Mime s i e l l e

ecrit e n f r a n c a i s , en l a n g a g e v u l g a i r e , e t en d e p i t du

fait qu'elle ne c o n n a i s s a i t pas l e l a t i n (Shahar 158),

elle se permet d ' a d o p t e r et "d'imiter" l astructure de l a

phrase latine. Elle s e permet de l a c i t e r . Mais elle

change de r a p p o r t a cette structure. Elle l'adapte pour

son bien e t pour l e bien universel de l a communaute d e s

femmes. Elle met s a l e c t r i c e a l'aise et f a c i l i t e l a

communication (Margolis 370).

31
Il s'agit toujours de l a r e v e n d l c a t l o n Intellectuelle

en tant que p r o c e s s u s . Comme e l l e l'a fait pour l e

c o n c e p t de l a c i t a t i o n e t du l i v r e , elle est en t r a i n

d'elaborer un p r o c e s s u s p a r l e q u e l l a dignite

intellectuelle peut e t r e revendiquee, c ' e s t - a - d i r e l e

processus d'adopter e t d'adapter tout a l a fois : elle

ecrit dans l a langue v e r n a c u l a i r e tout en i m i t a n t l a

structure e t l a forme de l ' e c r i t u r e latlne. Dans l e monde

plzanien, C h r i s t i n e demontre a i n s i sa dignite

intellectuelle, puisqu'elle met a l'e'preuve s a c a p a c i t e de

c o m p r e n d r e e t de t r a v a i l l e r les choses. I l ne s ' a g i t plus

tout s i m p l e m e n t de " r e t e n i r " ou de consommer, m a i s de

d ig^rer.

6. L'autorite masculine e t l'experience fe'minine

Comme l e " p r o b l e m e de 1 ' o r i g i n a l i t e de l ' a u t e u r " s e

pose p o u r c e r t a i n s c r i t i q u e s ( G a u v a r d 420, P i n e t 456,

L a n s o n 1 6 6 - 6 7 ) , on p e u t c o n s t a t e r que C h r i s t i n e e s t

originale d a n s l a mesure ou e l l e re-organise e t manipule

ses sources (Richards x x x i ) , dans l a mesure ou e l l e adopte

et adapte l e s mate'riaux e t l e s n o t i o n s p r e - e t a b l i e s , comme

la r e p e t i t i o n e t l e p o u v o i r du l i v r e e t de l a l e t t r e , pour

son bien. Comme l e c o n s t a t e Dame R a i s o n , c ' e s t s a mani£re

de "tourner l e s choses a [son] avantage" (39). Le

p r o c e s s u s de d e v e n i r Dame a u n i v e a u intellectuel,

32
c'est-a-dire l e p r o c e s s u s de " d e v e n i r g e n i e " , s e f a i t

egalement a travers s o i en t a n t qu'autorite. C'est notre

propre experience des l i v r e s e t du l a n g a g e q u i nous permet

de l e s c i t e r , d'en p a r l e r en l e s r e j e t a n t .

En e c r i v a n t en langue v u l g a i r e et a travers l e

p r o c e s s u s de l a c i t a t i o n , Christine revient a s o l en t a n t

qu'autorite. Ainsi e l l e peut faire l'histoire d e s femmes

tout en e n r i c h i s s a n t son oeuvre d e s exemples d e s femmes

qu'elle connalt, qu'elle a vues, qui existent e t q u i sont

en train de v i v r e . Les deesses supplient Christine a

plusieurs r e p r i s e s de r e v e n l r a sa propre experience, a

ses " p r o p r e s yeux" (40) e t aux femmes q u ' e l l e c o n n a l t (56,

115, 191, 2 3 2 ) . Leurs r e c i t s font "revenir e n memoire

l'exemple de b i e n d'autres femmes" ( 1 5 8 ) . E l l e ajoute a

ce que d i s e n t l e s deesses " 1 ' e x p e r i e n c e de femmes"

qu'elles a vues (157) e t q u ' e l l e a c o n n u e s elle-mSme

(159). Son h i s t o i r e d e s femmes e s t done c o n t e m p o r a i n e e t

ancienne a l a fois. Elle temoigne du manque d'une

presence f e m i n i n e dans l ' h i s t o i r e contemporaine, comme

dans l ' h i s t o i r e ancienne. L e s femmes de j a d i s comme l e s

femmes d ' a u j o u r d ' h u i f o n t 1 ' e x p e r i e n c e de c e t t e absence e t

insignifiance historique : 1'experience estuniverselle.

Mais on p e r c o i t e n c o r e une f o i s que c e ne s o n t p a s

l e s e x p e r i e n c e s elles-mSmes q u i l n t e r e s s e n t Christine,

mais 1 ' e x p e r i e n c e en t a n t que p r o c e s s u s , e n t a n t que

maniere de d e v e n i r Dame, s u r t o u t a u n i v e a u de l a d i g n i t e

33
intellectuelle. Christine aiflrme que " r i e n n'est aussi

stimulant p o u r un Stre doue de r a i s o n qu'une experience

riche et variee" (92). Comme s a l e c t r i c e , Christine est

en t r a i n d'obtenir cette experience. Le l i v r e t e m o i g n e de

1 ' e v o l u t i o n de 1 ' e x p e r i e n c e "riche e t v a r i e e " d'une femme,

mais i l offre aussi cette experience "riche e t v a r i e e " aux

dames e t a u t r e s femmes.

C'est a travers sa propre experience que l a femme

peut critiquer, rejeter, q u e s t i o n n e r et re-organiser ses

sources. Lorsque son experience s e p o s e en t a n t

qu'autorite, elle n'a p l u s a s ' o c c u p e r de l a " r e p e t i t i o n "

e t du " r e t e n i r . " Puisque l'autorite* masculine e s t en

conflit avec 1'experience feminine, i l faut c i t e r l e s

auteurs t o u t en l e s r e c u s a n t . C'est pour c e l a qu'il a

fallu, p a r exemple, a d o p t e r l e langage de t o u s l e s jours

tout en adaptant l a structure du l a n g a g e des v i e i l l a r d s .

L'exp^rience f e m i n i n e a done un r o l e tres

significatif en ce q u i concerne 1 ' i n s t r u c t i o n de l a femme,

pour l a c o n s t r u c t i o n e t 1 ' e d i f i c a t i o n de s a d i g n i t e

intellectuelle. L'experience e s t un p r o c e s s u s par l e q u e l

la femme p e u t d e v e n i r Dame a u n i v e a u intellectuel. 11 ne

s'agit pas t o u t simplement de p o u v o i r lire des l i v r e s pour

s'eduquer, d ' a v o i r c e t acces physique aux l i v r e s de l a

cite d e s hommes, mais d ' a v o i r b e a u c o u p d'experiences,

d'aller dans l e monde. I I y a deux coutumes a a d o p t e r e t

adapter. Non s e u l e m e n t il SOJJL changer l a coutume de ne


pas e n v o y e r les f i l l e s a 1*ecole pour leur enseigner l e s

sciences e t l e s a r t s , comme on l e f a i t pour l e s gargons,

mais i l faut egalement changer l a coutume de ne p a s

envoyer l e s femmes dans l e monde pour leur d o n n e r une

experience "riche et variee", comme on l e f a i t pour l e s

hommes.

Christine nous a f f i r m e qu'il y a done deux coutumes a

changer : c e l l e de ne pas e d u q u e r l e s femmes ou de l e s

eduquer autrement qu'on eduque l e s hommes, e t c e l l e de ne

pas leur donner l e d r o i t de s ' e d u q u e r par 1 e x p e r i e n c e .


1
A

p r o p o s de l a p r e m i e r e coutume, C h r i s t i n e affirme :

[...] s ie'etait l a coutume d ' e n v o y e r l e s

petites filles a 1 ' e c o l e e t de l e u r e n s e i g n e r

methodlquement les sciences, comme on l e f a i t

pour l e s garcons, e l l e s apprendraient e t

comprendraient les difficultes de t o u s l e s a r t s

et toutes les sciences aussi b i e n qu'eux. (91)

En c e q u i c o n c e r n e l e d r o i t de s ' e d u q u e r par 1'experlence,

elle constate :

C ' e s t sans aucun doute q u ' e l l e s n'ont pas

1 ' e x p e r i e n c e de t a n t de c h o s e s differentes,

mais, s'en t e n a n t aux s o i n s du menage, e l l e s

restent chez e l l e s , e t r i e n n'est aussi

stimulant pour un e t r e doue de r a i s o n qu'une

experience riche e t v a r i e e . (92)

35
Dans l e s deux c a s , Christine lnslste S U E l a volonte etl a

mobilite feminines. Envoyer lesfilles a l ' e c o l e , ce

serait elargir 1'experience feminine, e t l e u r d o n n e r une

experience "riche et variee", c e s e r a i t comme l e s e n v o y e r

a l ' e c o l e , c e s e r a i t l e s i n s t r u i r e dans l e monde.

M a i s C h r i s t i n e nous p a r l e de 1 ' e x p e r i e n c e de l a femme

pour s o u l i g n e r s o n manque d'expe'r i e n c e . Elle parle de s o n

experience mondaine, c ' e s t - a - d i r e celle d u manage, p o u r

evoquer 1'experience q u ' i l l u i manque pour s e r e a l i s e r en

tant que Dame.

Comme i l f a u t travailler contre sa naivete en f a i s a n t

son a p p r e n t i s s a g e de l a l e c t u r e , i l faut aussi travailler

contre s o n innocence pour d e v e n i r une femme q u i a

" 1 ' e x p e r i e n c e de t a n t de c h o s e s d i f f e r e n t e s . " Ce n ' e s t

pas que l a femme e s t n a i v e e t i n n o c e n t e , c'est qu'elle

j'est devenue. C'est que dans l a societe pre-etablie i l

n'est pas n e c e s s a i r e qu'elle soit instruite par l e s l i v r e s

et par 1'experience :

Ma c h e r e enfant, c'est qu'il n ' e s t pas

necessaire a l a societe qu'elles s'occupent des

affaires d e s hommes, comme j e t e l ' a i d e j a dit.

II leur s u f f i t d'accomplir l e s taches ordinaires

qu'on l e u r a c o n f i e e s . (92)

Christine e s t en t r a i n de d e m o n t r e r que c e n ' e s t pas

1'inferiorite intellectuelle d e s femmes q u i a d e t e r m i n e

leur i n s i g n i f i a n c e , mais que c ' e s t leur insignifiance qui

36
l e s a vouees a 1'inferiorite intellectuelle. Ce que

Simone de Beauvoir d i r a a p r o p o s de 1 insignifiance


1

historique des femmes ( 1 : 175), Christine l'a dit a propos

de 1 *insignifiance i n t e l l e c t u e l l e des femmes. Pour

Christine, comme pour Simone de Beauvoir, l a femme e s t

insignifiante et i n f e r i e u r e parce qu'elle l ' e s t devenue

(1: 27). Les femmes s o n t i n s i g n i f i a n t e s en tant que

genies parce qu'il leur suffit "d'accomplir les taches

ordinaires qu'on leur a confines."


Christine a done d i t a s a f a c o n au quinzieme siecle

"on ne nalt pas genie, on le devient; et l a condition

feminine a rendu jusqu'a pre'sent ce d e v e n i r impossible"

(Beauvoir 1: 175). Elle a voulu dire que c'est en

accedant au monde de 1'experience e t aux ecoles, ou comme

l e d i t Simone de Beauvoir, que c ' e s t en se sentant bien

dans l a n a t u r e , la ville e t au travail que l e processus de

"devenir g e n i e " va se c o n c r e t i s e r (Albistur 416).

C'est precis^ment ce que Le L i v r e de la Cite des

Dames o f f r e a s e s l e c t r i c e s : une m a n i e r e de "devenir

ge'nie." Les l e c t r i c e s font 1'experience d'une Education

avec Christine, G r a c e au t e m o i g n a g e de Christine, a la

m i s e en scene de son e d u c a t i o n e t de son experience "riche

et variee", le livre offre a la lectrice non seulement

1'experience d'une e d u c a t i o n m a i s c e t t e "experience riche

et variee" s i n e c e s s a i r e a son education. Nous ne

partageons pas seulement 1'experience de Christine


l'eleve : nous f a l s o n s e g a l e m e n t l'experlence de C h r i s t i n e

en train de r e v i v r e 1 ' e x p e r i e n c e de t a n t d ' a u t r e s femmes.

L'experlence " r i c h e e t v a r i e e " de C h r i s t i n e d e v i e n t notre

experience, notre education. Bref, elle devient

l'experlence u n l v e r s e l l e d e s femmes. S i C h r i s t i n e s e met

au meme n i v e a u que s e s l e c t r i c e s au debut d u l i v r e en s e

representant comme une l e c t r i c e naive e n t r a i n de

s'eduquer e t d'acquerir une e x p e r i e n c e "riche et variee",

elle met e g a l e m e n t s e s l e c t r i c e s a u meme n i v e a u q u ' e l l e en

se realisant, en devenant g e n i e , en d e v e n a n t Dame a u

niveau intellectuel.

L'experlence va changer l ac o n d i t i o n feminine, tout

en modifiant l e s rapports entre l e s femmes e t l e s l i v r e s .

C'est l'experience feminine, c'est-li-dire l a nouvelle

experience buverte de l a femme e n t a n t q u ' a u t o r i t e , q u i va

leur p e r m e t t r e de f r a n c h i r 1 ' o b s t a c l e du "temoignage

r e u n i " des ecrlts d e s hommes : "l'experlence demontre

clalrement que l a verite e s t tout l e c o n t r a i r e de c e que

l'on affirme" ( 3 9 ) . Le " o n " i c i c ' e s t l e "temoignage

reuni", c'est " l ' a c c o r d de p l u s i e u r s t e m o l g n a g e s [ q u i ]

fait foi." II faut creer c e "on" pour l e s femmes. II

s'agira d'affirmer son experience e n t a n t q u ' a u t o r i t e , de

"se prendre en premier sans favoritisme" (46). II faudra

adopter l a s t r u c t u r e du "temoignage reuni" pour s o n b i e n ,

mais c e ne s e r a qu'en l ' a d a p t a n t e t en c h a n g e a n t notre

38
experience de c e t t e s t r u c t u r e . Quoiqu'elle fasse

autorite, elle ne s e r a pas o p p r e s s i v e .

Le desir d'affirmer que " l e s femmes p e u v e n t savoir

par experience" (53) m a n i f e s t e l e de"sir de c r e e r un

" t e m o i g n a g e r e u n i " pour l e s femmes s e u l e m e n t d a n s l a

mesure oil i l s ' a g i t de l e u r a c c o r d e r une e x i s t e n c e

intellectuelle autonome e t a u t h e n t i q u e . I l s ' a g i t , comme

l e d i t Simone de B e a u v o i r , de c r e e r un " r o l e c o l l e c t i f

j o u e p a r l e s femmes i n t e l l e c t u e l l e s " , m a i s c e n ' e s t que

dans l a mesure oil i l s e r a possible "d'enraciner"

profondement l e r o l e de l ' i n d i v i d u de s e x e femelle dans

son a u t h e n t i c i t y (1: 175). L'existence d'une experience

universelle de l a femme, comme l ' e x i s t e n c e d'un l i v r e e t

d'un langage plus u n i v e r s e l s , permet a chaque femme

d'affirmer l ' a u t o r i t e de s a p r o p r e e x p e r i e n c e de femme.

7. L'invention

Un autre moyen d ' a f f i r m e r s o n autonomic e t son

authenticity intellectuelle, ce s e r a k t r a v e r s l e

p r o c e s s u s de 1 ' i n v e n t i o n . Mais encore i l s ' a g l r a de

l'autonomie q u i s ' i n s c r i t dans l e schema u n i v e r s e l d e s

choses. Une i n v e n t i o n d a n s l e monde p i z a n i e n , c'est ala

fois le travail d'une p e r s o n n e e t un t r a v a i l q u i porte des

bienfaits a l'humanite (105). M a i s a v a n t de p a s s e r a

39
cela, 11 f a u d r a v o i r comment l'acte d'lnventer est

approprle p a r C h r i s t i n e en tant que p r o c e s s u s .

Comme 1 ' e x p e r i e n c e feminine p e r m e t a l a femme d e

franchir l ' a u t o r i t e de l a v o i x du "temoignage reuni" en se

posant en tant qu'autorite, comme c e t t e experience permet

a C h r i s t i n e de c i t e r e t de r e j e t e r , d ' a d o p t e r e t d'adapter

les M e r i t s e t l a c o u t u m e d e s hommes, e l l e l u i permet aussi

d'lnventer. Christine n ' e c r l t pas son l i v r e en apprenant

des choses seulement, mais en l e s inventant aussi.

C e p e n d a n t , comme e l l e s'int^resse autant au processus

d'apprendre qu'a ce q u i e s ta p p r i s , elle s'int^resse moins

aux inventions elles-memes qu'au p r o c e s s u s de 1'invention.

Le processus de l a c i t a t i o n l u i - m e m e , comme o n l ' a

vu, se s i t u e entre celui de 1 ' a p p r e n t i s s a g e et celui de

1'invention. Pour re-inventer i la fallu apprendre ce

qu'on a v a i t invent^. I Ia fallu apprendre "ce qu'on a

deja d i t " a v a n t de l e r e j e t e r e t d ' i n v e n t e r autre chose,

a v a n t de l e t r a n s f o r m e r pour l e mettre en accord avec sa

propre experience.

Dans s o n l i v r e , C h r i s t i n e nous donne plusieurs

e x e m p l e s d e femmes q u i n o n s e u l e m e n t "apprennent

facilement les sciences", mais q u i "peuvent a u s s i l e s

inventer" (111). Mais nous voyons que c ' e s t l'invention

en tant que p r o c e s s u s qu'elle met e n lumiSre. Nous voyons

eigalement que c ' e s t pour mettre en lumiere l e p r o c e s s u s de

sa propre invention, c'est-a-dire celle de s o n L i v r e de

40
la Cite d e s Dames. Nous v o y o n s que l e s femmes o n t

invente non p a s d e s c h o s e s , m a i s d e s p r o c e s s u s , comme

Christine elle-meme e s t en t r a i n de l e f a i r e avec l e

devenir Dame. Comme C h r i s t i n e i n v e n t e un processus

qu'elle offre a ses l e c t r i c e s pour r e v e n d i q u e r leur

dignite intellectuelle, elle montre q u ' i l y a eu des

femmes q u i o n t i n v e n t e d e s p r o c e s s u s pour revendiquer l a

dignite humaine. Ces femmes i n v e n t e n t , mais elles

enseignent egalement ce q u ' e l l e s ont invente. Elles

participent a 1 ' e l a b o r a t i o n d u monde m e i l l e u r gra*ce a leur

capacite productrice Intellectuelle. C'est exactement ce

que Christine e s t en t r a i n de f a i r e , puisque son l i v r e

s'ecrit au f u r e t a mesure que l e monde m e i l l e u r s e

construit.

P r e n o n s 1'exemple d e s femmes q u i o n t i n v e n t e d e s

"systemetsl d'ecriture[s]" (105). I I y a d'abord Carmenta

qui a i n v e n t e un a l p h a b e t (100). Nous v o y o n s que c ' e s t au

processus de c e t t e i n v e n t i o n e t de s a c o m m u n i c a t i o n aux

a u t r e s que C h r i s t i n e s'interesse, car c'est l a qu'elle

peut se m i r e r . Comme C a r m e n t a "se m i t au t r a v a i l " pour

inventer un " a l p h a b e t original" digne de l a g r a n d e u r

romaine, 1'alphabet latin, Christine elle-meme e s t en

train d ' i n v e n t e r un " s y s t e m e d ' e c r l t u r e " d i g n e d e s femmes.

C'est un s y s t e m e q u i m e t t r a en marche 1 ' E l a b o r a t i o n du

monde m e i l l e u r , du monde moins "barbare." C'est un " b i e n

qu'elle apporte au monde", comme C a r m e n t a l ' a f a i t en

41
faisant "communiquer e t a p p r e n d r e e e t a l p h a b e t au peuple."

Comme c ' e s t g r a c e a Carmenta "que l e s hommes, m £ m e s'ils

ne l e reconnaissent o n t A ete retires de l'etat d'ignorance

et amenes a l a c u l t u r e " (106), c'est grSce a C h r i s t i n e que


les femmes s e r o n t egalement retirees de 1 ' i g n o r a n c e et

amene'es a l a c u l t u r e . Encore une f o i s c'est comment

1 ' i n v e n t i o n d'un nouveau s y s t e m e d'ecriture peut retirer

les femmes ( e t l e s hommes) de 1 ' i g n o r a n c e qui e s t

important, e t non p a s l ' e c r i t u r e elle-meme. (Comme on l ' a

vu, l'ecriture elle-meme, l a langue l a t i n e dont i l s'agit

ici, e s t en c o n f l i t avec l a vocation v e r n a c u l a i r e de

Christine.)

De l a m£me maniere, Christine se mire dans 1'exemple

d'Isis q u i a t r o u v e "un s y s t e m e d'ecriture symbolique

qu'elle e n s e i g n a aux E g y p t l e n s , l e u r d o n n a n t ainsi le

moyen de n o t e r a v e c c o n c i s i o n le flot de l e u r s paroles"

(105). Christine i n v e n t e egalement un systeme d'ecriture

symbolique qu'elle. ? apprend aux femmes pour leur permettre

de c o n c r e t i s e r et publier "leurs propres paroles."

Isis q u i i n v e n t e l e systeme d ' e c r i t u r e symbolique e t

Carmenta q u i c r e e 1 ' a l p h a b e t p o u r participer a

1 ' e l a b o r a t i o n du monde m e i l l e u r , c e s o n t d e s d o u b l e s de

Christine q u i e s t en t r a i n d ' i n v e n t e r 1'alphabet e t

l'ecriture symbolique du feminisme. C'est C h r i s t i n e en

effet qui invente I s i s e t Carmenta, c a r c ' e s t s o n

i n v e n t i o n du feminisme q u i l u i permet de m e t t r e e n l u m i e r e

42
la signification des i n v e n t i o n s de c e s femmes. De meme,

Christine re-invente l asignification de c e s femmes pour

pouvoir m e t t r e en l u m i e r e sa propre s i g n i f i c a t i o n en t a n t

qu'inventrice.

En tant qu inventrices
1
l e s femmes p e u v e n t p a r t i c i p e r

a 1'elaboration du monde m e i l l e u r , care l l e s partlcipent

litteralement a l aconstruction e t a 1 ' E d i f i c a t i o n de ce

monde m e i l l e u r . Puisque C h r i s t i n e e c r i t un l i v r e t o u t e n

construisant "une c i t e " , pour m e t t r e en l u m i e r e comment

elle p a r t i c i p e litteralement a 1•elaboration d u monde

meilleur, e l l e nous donne non s e u l e m e n t d e s e x e m p l e s de

femmes q u i o n t i n v e n t e de nouveaux s y s t e m e s d'ecriture,

m a i s e g a l e m e n t d e s e x e m p l e s de femmes q u i o n t

litteralement construit et edifie d e s mondes m e i l l e u r s .

Par exemple, t o u t comme C h r i s t i n e p o s e s e s q u e s t i o n s

feministes avec s a "pioche d I n t e r r o g a t i o n "


1
et l a "truelle

de s a plume" s o u s p r ^ t e x t e de c r e u s e r l a t e r r e e t poser

les fondations d u monde m e i l l e u r , Ceres " a p p r i t aux

hommes, q u i a v a i t 1 ' h a b i t u d e de v i v r e comme d e s b e t e s

[...] a consomraer une n o u r r i t u r e plus digne" (104). C'est

elle q u i a decouvert " l a premiere l a science et les

t e c h n i q u e s de 1 ' a g r i c u l t u r e , dont e l l e inventa les outils

necessaires." De p l u s , Cer£s "rassembla ties hommes] e n

communaute e t l e u r a p p r i t a c o n s t r u i r e d e s v i l l e s e t d e s

m a i s o n s ou i l s p o u v a i e n t v i v r e ensemble." De l a meme

m a n i e r e C h r i s t i n e a p p r e n d a u x femmes a consommer une

43
nourrlture plus digne : s o n l i v r e , De l a meme manlere,
elle a decouvert l a premiere l a science et l e s techniques

de "1'agriculture", mais i l s ' a g i t du feminisme en tant

que p r o c e s s u s de c r e u s e r l a t e r r e du Champs des Lettres

avec l a "pioche d • I n t e r r o g a t i o n " ("l'outil necessaire" au

feminisme). Et, bien s u r , comme C e r e s rassemble les

hommes en communaute, C h r i s t i n e r a s s e m b l e l e s femmes e t

leur apprend a construlre des villes e t des m a i s o n s ou

elles peuvent v i v r e ensemble, c ' e s t - a - d i r e des mondes

meilleurs.

Le p r o c e s s u s par lequel s'ecrit Le L i v r e de la Cite

des Dames e s t e'galement miS en l u m i e r e pour l e cas de

Pamphile. I l s'agit toujours de 1'invention en t a n t que

p r o c e s s u s , en tant que dignite intellectuelle dans l a

mesure ou i l s ' a g i t d'un "devenir." I l ne faut pas

oublier que ce n ' e s t pas a 1'invention elle-meme que

Christine s'interesse, mais au p r o c e s s u s p a r l e q u e l on y

arrive : c'est en s ' i n t e r e s s a n t a c e l a que Christine

parvient a mettre en lumiere l a s i g n i f i c a t i o n de sa propre

vocation litteraire. C'est a travers 1'etude, l a

recherche et 1'observation que l'on invente. L'invention

est un "rare genie" : l ' i n v e n t r i c e e s t douee "d'une vive

imagination e t d'une g r a n d e r e f l e x i o n . " I l ne s ' a g i t pas

d'une p u r e fantaisie. Comme i l y a un p r o c e s s u s derriere

1 ' i n v e n t i o n de P a m p h i l e , i l y en a un d e r r i e r e 1'invention

de Christine :

44
Le rare g e n i e de c e t t e femme s ' e x e r c a i t dans

divers domaines. Elle alma t a n t l e s recherches,

e n q u e t a n t s u r d e s phenomenes c u r i e u x , qu'elle

decrouvrit, l a premiere, l'art de l a s o i e .

Douee d'une v i v e imagination e t d'une g r a n d e

reflexion, elle observa l e s vers qui font

n a t u r e l l e m e n t de l a s o i e s u r l e s branches des

arbres de s o n p a y s ; e l l e prit l e s cocons faits

de ces vers, qui l u iparaissaient fort beaux,

puis en assembla les fils. Elle essaya ensuite

diverses teintures pour v o i r s i l e f i l p r e n d r a i t

une b e l l e couleur. Quand e l l e eut termini ces

traitements, elle v i t que e ' e t a i t t r e s beau e t

decida d'en t i s s e r l'etoffe. Ainsi, par l a

d e c o u v e r t e de c e t t e femme, l e monde a e t e

enrichi d'une c h o s e fort belle et tres utile.

(Ill)

C'etait en aimant 1'etude que C h r i s t i n e a d e c o u v e r t

la misogynie e t a invente l e feminisme; l e p r o c e s s u s de

1'invention de l a s o i e peut l u i servir d'exemple. II faut

de*doubler l e s e n s du mot " v e r s " pour a b o u t i r a cette

conclusion. I l y a l e s vers que l ' o n t r o u v e dans l a

n a t u r e e t c e u x que l ' o n t r o u v e dans l a p o e s i e . Les vers

q u ' o b s e r v e P a m p h i l e s o n t comme l e s v e r s de M a t h e o l e que

Christine o b s e r v e au d e b u t du l i v r e . T o u t comme C h r i s t i n e

a cite e t t r a n s f o r m e Matheole pour s o n b i e n , Pamphile a

45
utilise les vers pour son b i e n : elle assemble l e s £ils

pour e n f a i r e de l a s o l e , comme C h r i s t i n e rassemble l e s

fils de l a m i s o g y n i e p o u r e n f a i r e une s o i e fe'ministe. Le

p r o c e s s u s de l a t e i n t u r e de l a s o i e pour v o i r s i elle

prendrait couleur e s t comme l e p r o c e s s u s p a r l e q u e l

Christine transforme ce q u ' e l l e l i t pour y d o n n e r l a belle

couleur d u feminisme. Pamphile en t r a i n de t e i n d r e l a

soie, c'est Christine en t r a i n de " t o u r n e r e t retourner

les choses." On v o i t que c e n ' e s t p a s 1 ' i n v e n t i o n de l a

soie elle-meme q u i i n t ^ r e s s e Christine. Elle nous d e c r i t

plutfit tout l e processus par lequel Pamphile e s t

finalement arrivee a "tisser l'^toffe."

Effectivement, Christine e s t en t r a i n d'exploiter

pour s o n b i e n l e v i e u x c l i c h e du r a p p o r t entre l ' a c t e de

tisser et l'acte d'ecrire ( o u de n a r r e r ) q u i e x l s t e depuis

Pdneiope. Mais ce n ' e s t pas l e p a r a l l e l e i m p l i c i t e e n t r e

tisser e t e c r i r e q u i l ' i n t e r e s s e , c'est l e p a r a l l e l e entre

le p r o c e s s u s du t i s s a g e e t l e p r o c e s s u s de l ' e c r i t u r e .

P a m p h i l e , comme C a r m e n t a , I s i s e t Ceres, sont citees

pour m e t t r e a l'e'preuve l a d i g n i t e i n t e l l e c t u e l l e des

femmes e n t a n t qu'inventrices, ainsi que c e l l e de

Christine elle-me*me. E l l e s sont elles-mSmes c i t e e s e t

transformers—re-inventees—pour mettre en scene l a

dignity intellectuelle en t a n t que p r o c e s s u s c h e z l e s

femmes, c ' e s t - a - d i r e chez t o u t e s l e s Dames.

46
8. Conclusion

Dans c e t t e partie nous a v o n s v u comment Christine

revendique la dignite intellectuelle de l a femme e n

faisant appel a sa propre e x p e r i e n c e , en m e t t a n t en scdne

l'evolution de s a p r o p r e d i g n i t e intellectuelle. Nous

avons vu q u ' e l l e " d e v i e n t Dame" a u n i v e a u intellectuel

parce qu'elle e l a b o r e une n o u v e l l e e x p e r i e n c e de l a

condition feminine q u i l u i p e r m e t de m o n t r e r comment elle

a pu " d e v e n i r g e n i e . " Nous a v o n s v u que c e n ' e s t pas l a

dignite intellectuelle elle-meme q u i i n t e r e s s e Christine,

m a i s que c ' e s t l e d e v e n i r de c e t t e d i g n i t e intellectuelle

qui l a preoccupe avant tout. Elle veut offrir a ses

lectrices l a possibility de " d e v e n i r " e t non seulement

1'affirmation " d ' e t r e " ou " d ' a v o i r e t e " d i g n e au n i v e a u

intellectuel. Au n i v e a u du p r o c e s s u s , c e n ' e s t pas pour

les hommes q u ' e l l e ecrit, mais pour l e s femmes. E l l e ne

veut point affirmer la dignite intellectuelle de l a femme,

mais p r o u v e r qu'elle peut s'affirmer et qu'elle s'affirme

tous l e s j o u r s chez l e s femmes de j a d i s , d'aujourd'hui, et

de demain. La d i g n i t e intellectuelle de l a femme

c o n t i n u e r a de s ' a f f i r m e r dans l ' a v e n i r grace au p r o c e s s u s

qu'elabore Christine. Puisque ce p r o c e s s u s ne meurt p a s

avec elle, puisqu'elle 1'offre a ses l e c t r i c e s , l a femme

va c o n t i n u e r a d e v e n i r Dame intellectuelle.

47
T.P. T . l v r e de la cite n'est pas un simple livre

d'histoire consacre aux femmes, c ' e s t un contrat social de

lecture, un guide, un manuel s c o l a i r e , un tresor, un

"chemin de longue estude", un "studieux labeur" et une

experience. C'est un livre qui transforme ceux e t celles

qui le lisent, mais c ' e s t a u s s i un livre qui cherche

celles qui ne l ' o n t pas lu. II s u f f i t de lire le dernier


pour

chapitre du livre^voir cela : " D a i g n e z , mes tres venereSes

dames, a c c r o t t r e et m u l t i p l i e r l e s h a b i t a n t e s de notre

Cite [...]." Christine utilise une image de la

reproduction pour s i g n i f i e r l a production. Elle exploite

un phenomene p h a l l o c e n t r i q u e de l'ecriture masculine pour

son bien. En d e p i t de ce que constate Sylvia Huot dans

son e t u d e de l'oeuvre, je c r o i s que Christine veut

souligner precisement l a d i f f e r e n c e entre l a production

biologique et poetique (367). C'est b i e n une version

feminine d'une c o n s t r u c t i o n b i e n connue r e m i s e en scene en

termes n o n - e r o t i q u e s , mais c e s termes sont egalement

non-biologiques. II s u f f i t de lire pour "accro'Ttre e t

multiplier." Cette m a n i e r e de changer ses rapports a

l'ecriture, a l a lecture et a l'^rotique (366) est un

phenomene de l'ecriture feminine. P o u r Anne B r a d s t r e e t ,

poetesse du dix-septieme siecle, i l s'agit d'etre l u pour

se reproduire et assurer sa descendance. C'est une

affaire litteraire. Je citerai un poeme de son Spirituel

48
Autobiography q u i s'appelle "To my Dear C h i l d r e n . " Notons

qu'elle s'adresse p r e c i s e m e n t a ceux e t c e l l e s q u i

ne l ' o n t pas encore l u e , a ceux e t c e l l e s q u i sont

precisement en t r a i n de l a l i r e pour l a p r e m i e r e

fois :

T h i s Book b y Any y e t u n r e a d ,

I leave f o r y o u when I am d e a d ,

T h a t , b e i n g gone, h e r e y o u may find

What was y o u r l i v i n g m o t h e r ' s mind.

Make us o f what I l e a v e i n love

And God s h a l l bless you f r o m a b o v e .

Nous e x p l o r e r o n s d a v a n t a g e c e t a s p e c t de l ' e c r i t u r e de

Christine dans l a partie " s p i r i t u e l l e " de c e t r a v a i l . II

s'agira du d e s i r de l a r e p r o d u c t i o n en t a n t que m a n i e r e de

participer a 1 ' e l a b o r a t i o n du monde m e i l l e u r en

s'integrant "au mouvement de l a t r a n s c e n d e n c e humaine"

(Beauvoir 2: 3 0 2 ) .

Bref, dans c e t t e partie, nous a v o n s v u que C h r i s t i n e

ne r e v e n d i q u e l a dignite intellectuelle de l a femme que

dans l a mesure ou e l l e met en s c e n e l a r e v e n d i c a t i o n de

cette dignite intellectuelle, dans l a mesure ou e l l e

revendique l a r e v e n d i c a t i o n elle-meme en t a n t que

processus. I l ne l u i s u f f i t pas d ' a f f i r m e r que l e s femmes

sont dignes au niveau intellectuel : 11 f a u t qu'elle les

m o n t r e , comme e l l e s e montre e l l e - m e m e , en t r a i n de

devenir Dames i n t e l l e c t u e l l e s . L a femme de h a u t e d i g n i t e

49
intellectuelle, c'est l a femme en t r a i n d'apprendre,

d'lnventer, e t d'enseigner. C'est par s a facon d'aglr

plutot que p a r s a f a g o n d ' e t r e que l a femme p e u t " s e

r e v e n d i q u e r " au n i v e a u intellectuel. C'est l a un portrait

de femme d a n s l e q u e l Christine peut se m i r e r . Elle peut

l'imiter comme nous pouvons imiter Christine en train

d'apprendre, d'inventer e t d'enseigner : d e s femmes comme

Christine sont des "materiaux s i brillants que vous pouvez

t o u t e s vous y m i r e r [...]" (275). Comme Dame R a i s o n a

p o u r embleme "non p o i n t un s c e p t r e " oppressif mais "un

miroir resplendissant" q u i permet de v o i r " l e f o n d de s o n

ame" ( 4 1 ) , c e l u i de C h r i s t i n e e s t e g a l e m e n t un m i r o i r :

c'est son l i v r e qui a ete construit de " m a t e r i a u x s i

brillants" qu'on p e u t s'y mirer. Dame R a i s o n pousse

Christine a se m i r e r dans l e m i r o i r ; Christine i n c i t e ces

lectrices a s e m i r e r dans s o n l i v r e .

Nous a v o n s v u comment l e p r o c e s s u s de l a

revendication de l a d i g n i t e intellectuelle e s t c e l u i que

Christine adopte e t adapte pour l e b i e n d e s femmes du

monde p r e - e t a b l i , du monde e t de l a c i t e d e s hommes.

C'est en s'^duquant, en a y a n t une e x p e r i e n c e "riche et

variee", en i n v e n t a n t e t e n e n s e i g n a n t que l e s hommes font

preuve de l e u r propre dignite intellectuelle. C'est leur

secret et leur arsenal ( M a r g o l i s 362-63). Quoique

Christine adopte c e s p r o c e s s u s , nous a v o n s v u q u ' e l l e l e s

adapte aussi, qu'elle lescite et rejette a l a fois. Ce

50
n'est plus un s e c r e t e t 1 ' a r s e n a l du s a v o i r e s t un moyen

de se d e f e n d r e p l u t o t que de r e g n e r . Pour r e v e n d i q u e r l a

dignite intellectuelle d e s femmes i l a fallu eprouver l e

besoin de s ' a p p r o p r i e r l a coutume i n t e l l e c t u e l l e masculine

tout en l a r e c u s a n t . P a r exemple, nous a v o n s vu dans

quelle mesure C h r i s t i n e c h a n g e s e s r a p p o r t s au l i v r e , a la

lettre, a la citation, a l'autorite ( l e "temoignage

reuni") et a 1'invention. C h r i s t i n e adopte ces concepts

mais e l l e l e s adapte justement parce q u ' e l l e l e s a d o p t e en

tant que p r o c e s s u s . Elle ne f a i t plus l a meme experience

de ces concepts : ce s o n t maintenant des p r o c e s s u s qu'elle

peut u t i l i s e r pour s o n b i e n , q u ' e l l e peut m a n i p u l e r e t

exploiter a sa guise. Quoiqu'elle adopte l ' a u t o r i t e du

livre, c'est en t a n t que p r o c e s s u s q u ' e l l e s'en s e r t .

Elle i m i t e l e s s y s t e m e s q u i e x i s t e n t d e j a dans l e monde

pre-etabli mais e l l e n'imite pas l a c o n d u i t e d e s hommes

envers ces systemes, c ' e s t - a - d i r e l e s rapports q u ' i l s ont

a ces systemes : " [ . . . ] on ne d o i t pas r e n o n c e r aux bonnes

choses e t p r o f i t a b l e s ou l e s l a i s s e r a 1'abandon sous

pretexte que l e s s o t s en u s e n t mai" (230).

Avant t o u t , nous a v o n s vu 1 ' e v o l u t i o n de l a

r e v e n d i c a t i o n de l a d i g n i t e i n t e l l e c t u e l l e de l a femme :

nous a v o n s vu l e d e v e n i r Dame de l a femme intellectuelle.

Nous a v o n s v u comment e l l e p a s s e de l a n a i v e t e e t de

l'innoncence ( e n t a n t que manque d ' e x p ^ r i e n c e ) pour

"devenir genie" e t passer a l'experlence. Nous a v o n s v u

51
1 ' e v o l u t i o n d'une femme, C h r i s t i n e , q u i au debut du l i v r e

s'estimait " i n d i g n e " de p o s e r d e s q u e s t i o n s e t q u i , e n peu

de temps, s ' e s t mise au t r a v a i l avec s a "pioche

d'Interrogation", l a " p i o c h e de [ s o n ] i n t e l l i g e n c e " (48)

et l a "truelle de [ s a ] plume" (68). Nous a v o n s vu l ' h e u r e

venir ou c e t t e femme, a s s i s e dans s o n e t u d e e t a p p l i q u e e a

retenir, a du se l e v e r e t rompre s e s m a u v a i s e s habitudes

d'etudiante passive e t immobile.

Nous a v o n s v u que 1 ' e v o l u t i o n intellectuelle de c e t t e

femme, c ' e s t notre propre e v o l u t i o n , c a r nous faisons

l'experience Intellectuelle avec e l l e . Christine s'est

mise dans l a position de s e s l e c t r i c e s , nalves e t

ignorantes non s e u l e m e n t en c e q u i concerne l a m i s o g y n i e

mais l e feminisme aussi. Au d e b u t de s o n l i v r e , Christine

est en t r a i n de l i r e l a misogynie sans l e savoir, comme s a

lectrice e s t en t r a i n de l a l i r e , elle, e t de l i r e l e

feminisme sans l e savoir. Christine, emerveillee par l e

r a y o n de l u m i e r e f e m i n i s t e que l u i p o r t e l e s deesses,

c'est nous e m e r v e i l l e e s p a r l e feminisme de C h r i s t i n e ,

c'est Christine en t r a i n de nous s e c o u r i r e t en t r a i n

d'etre s e c o u r u e elle-meme. T o u t comme C h r i s t i n e au ddbut

de s o n l i v r e , l a lectrice de C h r i s t i n e e s t dans un

"profond sommeil" s ielle n ' e s t p a s c o n s c i e n t e du

p r o c e s s u s de l a m i s o g y n i e e t du p r o c e s s u s du f e m i n i s m e .

Nous nous r e v e i l l o n s pour d e c o u v r i r que l a m i s o g y n i e

comme l e f e m i n i s m e sont precisement cela--des processus.

52
Ils sont comme l a repetition et l a citation, l e retenir et

1•interrogation. II s'agit de s a v o i r comment on s ' e s t

servi de l ' u n e t comme on p e u t se s e r v i r de 1 ' a u t r e . Ce

sont des processus intellectuels : l e premier a voue l a

femme a 1 i n f e r i o r i t e
1
intellectuelle, l e deuxieme p e u t l a

vouer non p a s a l a s u p e r i o r i t y intellectuelle m a i s , du

moins, au " d e v e n i r g d n i e . "

53
Deuxieme p a r t i e : l e devenir Dame c o r p o r e l

I'm s t e p p i n g o u t
o f f t h e page
into the sensual world
- K a t e Bush
The Sensual World

1. Introduction: p r e s e n c e d'un e l e m e n t physique

Le d e v e n i r Dame e n t a n t qu'Evolution intellectuelle

est un moyen, e t p e u t - e t r e meme l e p r e m i e r moyen, de

donner une p o s i t i o n aux femmes. Une p o s i t i o n , c ' e s t une

"place forte." I I ne s ' a g i t pas s e u l e m e n t de l e u r donner

"une place forte ou s e r e t i r e r " , mais "une p l a c e f o r t e ou

se r e t i r e r e t s e de*fendre" ( 4 2 ) . Une p o s i t i o n c ' e s t "non

seulement un r e f u g e , mais un r a m p a r t pour vous d^fendre

d e s a t t a q u e s de v o s e n n e m i s " (275). C'est justement cela

q u i manque c h e z l e s femmes, c ' e s t - a - d i r e un moyen de s e

defendre, un s t r a t a g e m e , * u n arsenal, bref, un p r o c e s s u s

d'auto-defense: " L e s femmes o n t e t e s i l o n g t e m p s

a b a n d o n n e e s s a n s d e f e n s e , comme un champ s a n s h a i e , sans

q u ' a u c u n champion vienne l e s s e c o u r i r " ( 4 2 ) . Ce

"champion" s e r a , a l a p l a c e de 1*homme manquant, l e

rampart du f e m i n i s m e : l e feminisme en t a n t que p r o c e s s u s

intellectuel, en t a n t que d i s c o u r s poetique e t c r i t i q u e .

54
Le c h a m p i o n , c e s e r a Christine : Christine 1'eleve,

Christine l'inventrice et 1 enseignante.


1
I ldtait naif

de croire que c e "champion" s e r a i t un homme. La t r a d i t i o n

courtoise est citee a 1'instant m«*me ou e l l e est rejetde.

Christine s ' e n moque s e r i e u s e m e n t : " l e s femmes o n t

souffert patiemment e t c o u r t o i s e m e n t " , mais l e s hommes

n'ont pas a c c o m p l i l e s t a c h e s q u ' i l s se s o n t confiees:

[...] s e l o n l a j u s t i c e , tout homme de b i e n

devrait prendre leur d e f e n s e , mais p a r

negligence ou i n d i f f e r e n c e on a a c c e p t s qu'elles

soient trainees dans l a boue.

Les hommes ont " f i n i par remporter l a v i c t o i r e dans

une guerre livr£e s a n s resistance." Christine i n s i s t e que

la femme n ' a u r a pas v r a i m e n t une p o s i t i o n tant qu'elle

n'aura pas l e s moyens de l a d £ f e n d r e e t de r e s i s t e r k

1'opposition, a c e que C h r i s t i n e appelle " l e s ennemis" :

"Car l a place l a plus forte tomberait rapidement s i elle

n'etait pas d^fendue [...]."

Comme j ' a i d £ j a d i t , dans l a mesure ou l a l e c t r i c e

fait 1'experience de 1 ' e v o l u t i o n i n t e l l e c t u e l l e de

Christine, Le L i v r e de l a C i t e d e s Dames ne meurt pas a v e c

Christine. Puisque Christine offre un p r o c e s s u s e t une

position de d e f e n s e a l a femme, l a C i t e (feministe)

qu'elle fonde ne "sombrera dans l e n e a n t " (43). L a femme

aura l a capacite de r e s i s t e r a " s e s e n n e m i s . "

55
Quand C h r i s t i n e p a r l e de "defense", i l ne s ' a g i t pas

d'une guerre physique, d'une b a t a i l l e pour a i n s i dire,

mais d'une l u t t e intellectuelle. Donner a l a femme l e

moyen de revendiquer sa d i g n i t e intellectuelle, c'est l u i

donner un a r s e n a l pour p a r t i c i p e r a c e t t e guerre

intellectuelle q u i va ^ l a b o r e r l e monde m e i l l e u r . C'est

pour c e t t e raison q u ' i l £aut b a t i r l a Cite, c'est-a-dire,

construire l e L i v r e de l a C i t e , ce rampart intellectuel,

cette p o s i t i o n de defense.

Cependant l e rampart, l a p o s i t i o n de defense, e t

l ' a c t e de b S t i r une C i t e en tant que metaphores pour

l'acte d'ecrire lelivre, suggerent tous une n o t i o n

d ' a c t i v i t e physique e t meme a g r e s s i v e . Quoique ce s o i t

des metaphores pour 1 ' a c t i v i t y i n t e l l e c t u e l l e en t a n t que

processus, en tant que c o n s t r u c t i o n , nous ne pouvons

ignorer l a presence d'un element de f o r c e physique. Le

processus de d e v e n i r Dame va de p a i r avec l a n e c e s s i t e de

revendiquer egalement l a d i g n i t e ' c o r p o r e l l e de l a femme.

Nous avons vu comment C h r i s t i n e s o u l i g n e que l a

dignite intellectuelle e s t un d e v e n i r . C'est un aspect

important de ce que j ' a i appele l e "devenir Dame",

p u i s q u ' i l s ' a g i t de l a p o s s i b i l i t y de devenir noble en

tant que femme de haute d i g n i t y intellectuelle.

De l a meme maniere, l a d i g n i t e c o r p o r e l l e de l a femme

e s t egalement un d e v e n i r . II s ' a g i t de revendiquer l a

noblesse du corps de l a femme, de l e f a i r e d e v e n i r l e

56
c o r p s d'une Dame n o b l e au n i v e a u corporel. Nous a v o n s

deja constate que pour C h r i s t i n e l a noblesse n'est pas une

affaire de " s a n g ou de c h a i r " (220). Pourtant elle

revendique l a dignite 1
du c o r p s de l a femme. M a i s ce

serait une e r r e u r de c r o i r e que s a r e v e n d i c a t i o n de l a

dignity corporelle de l a femme s o i t en c o n f l i t avec sa

definition de l a n o b l e s s e . Ce q u i s e m b l e r a i t e t r e un

p a r a d o x e e s t en r e a l i t e un s t r a t a g e m e par l e q u e l Christine

renforce s a t h e o r i e de l a n o b i l i t e . Comme l a nobilite ne

depend pas du r a n g social de l ' e t r e , de l ' ^ t a t civil de

son pere, elle ne depend p a s non p l u s du s e x e de l'etre,

celui de " l a c h a i r " e t du c o r p s lui-meme. En c o n s t a t a n t

que l a noblesse n'est p a s une a f f a i r e de " s a n g e t de

chair", Christine p r o p o s e deux c h o s e s : que l e m a l t r e e t

l'esclave peuvent etre dignes, ainsi que l'homme e t l a

femme. La n o b i l i t e e s t done n e c e s s a i r e m e n t une a f f a i r e de

chair d a n s l a mesure ou i l s'agit du d e v e n i r Dame de l a

femme en t a n t que c o r p s . Pour d i r e que s o n c o r p s ne

l'empeche p a s de d e v e n i r Dame, i l faut defendre ce corps

plutot que de s i m p l e m e n t l'ignorer.

La r e v e n d i c a t i o n de l a n o b l e s s e du c o r p s feminin

s'effectuera en r e s i s t a n t a un a u t r e processus, celui

d ' e t r e devenue femme s a n s d i g n i t y corporelle dans l e monde

pre-ytabli. Au n i v e a u de l a d i g n i t y corporelle, le

devenir Dame e s t l a r g e m e n t une d e c o n s t r u c t i o n de l'etre

devenue femme. E t comme nous l e v e r r o n s , l'etre devenue

57
femme sans d i g n i t e c o r p o r e l l e a t o u j o u r s ete' e t e s t

t o u j o u r s un d e v e n i r v i o l e n t .

2. Le d ^ f a u t des/agr£able : l a force physique

Revendiquer e t d^fendre l a d i g n i t e 1
c o r p o r e l l e de l a

femme, c e l a commence par une mise en scene de sa force

physique. La f o r c e physique se manifeste en meme temps

que l a force i n t e l l e c t u e l l e de C h r i s t i n e , p u i s q u ' i l s ' a g i t

de b a t i r une C i t e e t d ' d c r i r e un l i v r e simultanement; l e s

exemples de force physique, temoignages de l a dignite*

c o r p o r e l l e , sont a u s s i l e s symboles d'une c e r t a i n e force

intellectuelle. Nous verrons que c e t t e f o r c e physique,

a i n s i que l a f o r c e I n t e l l e c t u e l l e , e s t un d e v e n i r ,

c'est-a-dire quelque chose q u i s'apprend, q u i eVolue :

"tout ce que l ' o n peut f a i r e ou s a v o i r , par l a f o r c e

physique ou 1 ' i n t e l l i g e n c e e s t ais5ment porte aux femmes"

(145). La femme e s t i n t e l l i g e n t e parce q u ' e l l e peut

apprendre e t parce q u ' e l l e l e de"sire : "aucune tSche n'est

t r o p l o u r d e " (63). Cela nous f a i t penser au grand

mouvement en avant de l a C h r i s t i n e du debut du l i v r e :

Je ne s u i s pas s a i n t Thomas l ' a p o t r e q u i f i t au

ciel par l a grace d i v i n e un r i c h e p a l a i s pour l e

r o i des Indes; pauvre d ' e s p r i t , j e n ' a i a p p r i s

n i l ' a r t n i l a geometrie; j ' i g n o r e toute l a

s c i e n c e et l a p r a t i q u e de l a maconnerie. E t en

58
admettant q u ' i l me s o i t donne de l e s a p p r e n d r e ,

comment t r o u v e r a i s - j e e n c e f a i b l e c o r p s de

femme la force d ' e n t r e p r e n d r e une s i haute

tache? P o u r t a n t , mes t r e s ven6x6es Dames, b i e n

qu'encore sous l e coup d'^tonnement

devant une a p p a r i t i o n a u s s i s i n g u l i e r e , je sais

qu'a Dieu i l n'est r i e n d'impossible, e t j e dois

croire fermement que t o u t c e que j ' e n t r e p r e n d r a i

a v e c v o t r e a i d e e t c o n s e i l s e r a mene a t e r m e .

J e r e n d s done g l o i r e a D i e u de t o u t e s mes

f o r c e s , , e t a v o u s , mes Dames, q u i me f a i t e s

t a n t d ' h o n n e u r e n me c o n f i a n t une s i n o b l e

c h a r g e , que j ' a c c e p t e a v e c g r a n d e j o i e . [C'est

moi qui souligne.] (47)

Il ne f a u t p a s o u b l i e r q u e d ' a p r e s Christine l a

f a i b l e s s e p h y s i q u e d u c o r p s de l a femme e s t un " a g r e a b l e

defaut", c a r c'est grace a c e l a , d l t - e l l e , q u e l e s femmes

sont dignes e t sages, puisque c e t t e faiblesse l e s empeche

de p a r t i c i p e r a u x a c t e s a t r o c e s d e c e monde:

Dieu e t Nature o n t r e n d u s e r v i c e a u x femmes e n

l e u r accordant l a f a i b l e s s e ; grace a c e t

agreable defaut, e l l e s n'ont p o i n t A commettre

des h o r r i b l e s s e r v i c e s . (67)

T o u t e f o i s , puisque l e s hommes c r o i e n t que

1 ' i n f e r i o r i t e p h y s i q u e d u c o r p s de l a femme r e f l e t e s o n

inferiorite intellectuelle e t q u ' i l e s t done un d l f a u t

59
desagreable, i l est absolument necessaire de trouver l e

moyen de d e f e n d r e l a d i g n i t l corporelle de l a femme:

Quoiqu'il en s o i t de 1 i n t e l l i g e n c e
1
feminine,

chacun s a i t que l e s femmes o n t un c o r p s f a i b l e

[....] v o i l o i c e q u i d i m i n u e le credit et

l'autorite f e m i n i n e aupr£s d e s hommes, c a r ils

affirment que 1 ' i m p e r f e c t i o n du c o r p s e n t r a i n e

la d i m u n i t i o n e t 1'appauvrissement du caractere.

(67)

C'est pour cette raison, d ' a i l l e u r s , que C h r i s t i n e

construit son l i v r e e t sa C i t e simultanement. Sa d i g n i t e

et sa force i n t e l l e c t u e l l e sont en harmonie e t

correspondent a sa force physique e t sa d i g n i t e

corporelle.

Christine met e n s c e n e c e p a r a l l e l e non s e u l e m e n t

chez e l l e mais c h e z d ' a u t r e s femmes a u s s i . L'exemple l e

plus frappant est-il peut-etre c e l u i d e s Amazones. Le

"devenir' corporel que C h r i s t i n e met e n s c e n e c h e z c e s

femmes e s t e g a l e m e n t un d e v e n i r intellectuel. L e s armes

d e s Amazones s o n t comme l e s armes i n t e l l e c t u e l l e s de

Christine dans l a mesure ou c e s o n t d e s armes feministes,

des p r o c e s s u s f e m i n i s t e s . Mais l e s armes de C h r i s t i n e ,

p u i s q u e nous s a v o n s q u ' e l l e n ' e s t pas l i t t e r a l e m e n t en

train de b a t i r un royaume, comme l'ont fait l e s Amazones,

sont purement i n t e l l e c t u e l l e s (etspirituelles, voir plus

loin). C ' e s t pour c e l a q u e , comme l e constatent l e s

60
d e ' e s s e s , s o n r o y a u m e e t s a F£mlnie s e r o n t encore plus

forts que c h e z l e s Amazones (43). Elle veut mettre en

scene non s e u l e m e n t l e s ressemblences entre s o n royaume e t

le leur, mais les differences aussi.

3. L e s Amazones

Comme b e a u c o u p d e femmes dans Le L i v r e de l a Cite des

Dames e t comme C h r i s t i n e elle-meme, l e s Amazones sont des

femmes q u i ont perdu leurs maris, q u i sont veuves, et qui

refusent de s e r e m a r i e r . L e s Amazones a s s u r e n t leur

descendance sans p e r m e t t r e a u x hommes d e l e s f r e q u e n t e r et

ne g a r d e n t q u e l e s e n f a n t s de s e x e femelle. Plusieurs de

ces enfants prennent l a decision de demeurer vierges.

Pour Christine, ces f a i t s temoignent de l'autonomie e t

1'authenticity de c e s femmes. Quoique l e b u t du L i v r e de

la Cite d e s Dames s o i t de faire vivre l e s femmes avec l e s

hommes, i l f a u t q u e l e s femmes aient d'abord l a capacity

de v i v r e sans l e s hommes, d ' e t r e i n d e p e n d a n t e s s ' i l l e

faut. L e s Amazones d y m o n t r e n t que c e l a est possible.

Leur existence f u t autonome e t a u t h e n t i q u e . X travers

l'exemple des Amazones, C h r i s t i n e parvient a redyfinir l a

fonction corporelle d e s femmes : c a r l e s Amazones a s s u r e n t

leur propre descendance e t non pas c e l l e d e s hommes.

Elles ne g a r d e n t q u e les filles : l e s garcons sont

renvoyEs. Elles assurent leur descendance en m e t t a n t au


monde (dans l e u r monde) des filles. ce s o n t des filles

qu'elles veulent e t non pas des g a r c o n s . Elles adoptent

le systeme masculin, c'est-a-dire l e systeme patriarcal de

la descendance, tout en l ' a d a p t a n t . II s ' a g i t toujours du

meme systeme mais i l a chang6 de sexe.

Les Amazones g a r d e n t un s e i n pour n o u r r i r leurs

petites filles. La f o n c t i o n maternelle existe toujours :

elle n'est pas nie*e. Mais l e s Amazones o n t a u s s i subi

"1"ablation" d'un s e i n pour p o u v o i r pratiquer l e s armes

(71). II e s t important pour C h r i s t i n e de s o u l i g n e r cet

aspect de l a v i e amazonienne. Cela montre, premierement,

que l e corps feminin n'est pas fait pour l a guerre; mais

cela temoigne e g a l e m e n t du fait que, s ' i l le faut, le

corps feminin peut e t r e r e c o n s t r u i t e t adapte pour

participer a cette activite. I l y a un processus,

c'est-a-dire "1'ablation du s e i n " , q u i permet a ces femmes

de r e v e n d i q u e r leur capacite c o r p o r e l l e de guerriere.

Evidemment, C h r i s t i n e ne v e u t pas que l e s femmes

imitent cette coutume a m a z o n i e n n e . Toutefois, elle met en

lumiere l e p r o c e s s u s de l a revendication de l a dignite'

corporelle de c e s femmes pour m o n t r e r aux a u t r e s femmes

que l e u r c o r p s ne d e v r a i t pas l e s empecher de participer a

1'elaboration du monde m e i l l e u r , pour l e u r montrer que

leurs seins, symboles t r a d i t i o n n e l s de l a fonction

m a t e r n e l l e du c o r p s feminin, ne l e s empechent pas de se

realiser dans d ' a u t r e s d o m a i n e s . La coutume amazonienne

62
de " l ' a b l a t i o n du s e i n " est significative pour Christine

dans l a mesure ou c e l a signifie le potentiel et l a

plurality feminine. E n c o r e une f o i s i l s ' a g i t d'un

"agreable defaut." I lsignifie l a force. Comme l e

c o n s t a t e N i n a A u e r b a c h dans s o n l i v r e Communities o f

Women; An I d e a o f F i c t i o n 11 y a deux interpretations

possibles du " d e f a u t " a m a z o n i e n : "Today 'Amazonian'

suggests female impregnability [....] B u t i n Greek folk

etymology, t h e community's name i m m o r t a l i z e s its defect,

not i t s strength" (3). Pour C h r i s t i n e , " a m a z o n i e n " ne

signifie pas s e u l e m e n t une femme imprenable sexuellement,

puisqu'elle g a r d e un s e i n pour (on l e suppose) n o u r r i r s e s

filles. Mais c e t t e femme e s t i m p r e n a b l e physiquement

puisqu'elle peut se d ^ f e n d r e . II s'agit pour Christine

non p a s d'un " d y f a u t " , mais de l a f o r c e , d'un " a g r e a b l e

defaut."

4. D e d o u b l e m e n t du c o r p s , t e n t a t i v e de b i s e x u a l i t y , ou
" m u t a c i o n " : l e s Amazones, C h r i s t i n e e t d ' a u t r e s
femmes

Quolque " l ' a b l a t i o n du s e i n " s o i t un d e d o u b l e m e n t du

corps feminin, a mon a v i s c e s e r a i t une g r a v e e r r e u r de

croire que c e l a c o n s t i t u e une t e n t a t i v e de b i s e x u a l i t e .

Les Amazones o n t b r u l e un s e i n justement pour se r e a l i s e r

en tant que femmes dans un monde f e m i n i n . E l l e s ne l ' o n t

pas fait pour imiter l e s hommes mais pour liberer le

signifiant sexuel (Moi 1 7 2 ) . En b r u l a n t un s e i n , l e s

63
femmes amazoniennes ne d e v i e n n e n t p a s d e s hommes; au

contraire, elles d e v l e n n e n t de m e i l l e u r e s femmes,

c'est-a-dire mieux a d a p t e r s a l a c o n d i t i o n fe*minine de

leur socie'te. II s'agit toujours d'une s o c i e t e de femmes,

il s'agit toujours de g a r d e r un s e i n pour l e donner a

leurs filles. II est v r a i que d'une c e r t a i n e maniere les

Amazones s o n t femmes e t hommes. Mais q u i d i t que l a

"moitie homme" ne p e u t p a s I t r e q u e l q u e c h o s e de f e m i n i n ?

Qui peut d i r e que l e s Amazones ne s o n t p a s d e s "femmes"

parce q u ' i l leur "manque" un s e i n ? e t qui peut dire

qu'elles ne s o n t p a s d e s hommes p a r c e q u ' e l l e s en o n t

t o u j o u r s un?

Je dirais plutot, comme S u s a n S c h i b a n o f f et Sylvia

Huot, que l ' i d e n t i t e f e m i n i n e e s t e s s e n t i e l l e dans L e

Livre de l a Cite* (87, 373), e t que c e l a est manifeste dans

les chapitres sur l e s Amazones e t b i e n d'autres.

"L'ablation du s e i n " n'est p a s une " m u t a c i o n " de s e x e l

dans l e monde p i z a n i e n e t c'est une e r r e u r de c r o i r e ,

comme L e s l i e A l t m a n , que c e n ' e s t qu'en c h a n g e a n t de s e x e

que 1 ' h e r o i n e d u monde p i z a n i e n peut survivre.

That Christine believed her a b i l i t y t o survive

depended upon a " m u t a t i o n " f r o m woman t o man

testifies to the prevailing s o c i a l attitudes

1
C h r i s t i n e a e c r i t , en 1404, Le L i v r e de l a M u t a c i o n de
F o r t u n e d a n s l e q u e l F o r t u n e l a t r a n s f o r m e e n homme.

64
about women, p a r t i c u l a r l y the view that women

were p h y s i c a l l y weak and subordinate to men, an

assumption Christine shared. (11)

De l a me"me maniere que les Amazones, Christine se

dedouble sans se transformer totalement. E l l e a un double

role en tant qu'etudlante et enseignante, et son corps

lui-meme se d e d o u b l e . Christine est en t r a i n de ba\tir une

c i t e tout en ecrivant son l i v r e . Comme les Amazones

peuvent etre meres et guerri£res a l a f o i s , Christine peut

apprendre et enseigner, e c r i r e et b a t i r . E l l e peut

u t i l i s e r sa force i n t e l l e c t u e l l e et sa force physique. Le

processus du dedoublement corporel chez les Amazones est

un processus dans lequel e l l e peut se mirer. E l l e a aussi

f a i t de son corps, non pas ce que font les hommes, mais ce

que les hommes disent qu'elle n'a pas l a capacity de

f a i r e , ce qu'eux seuls peuvent f a i r e , d'apres eux.

Comme chez les Amazones, i l y a chez Christine un

dedoublement du corps feminin dans l a mesure ou e l l e b a t i t

sa c i t e pour affirmer sa force physique tout en

s'affirmant en tant que femme. Comme Christine b a t i t un

rampart pour que les femmes puissent se defendre, l e s

Amazones defendent leur "royaume et empire feminin." Mais

e l l e s gardent un sein, et affirment a i n s i leur feminity,

comme Christine 1'affirme en devenant Dame.

Les t r o i s deesses ne s'occupent pas seulement du

devenir Dame i n t e l l e c t u e l , mais du devenir Dame corporel

65
aussi. Elles reveillent Christine au f a i t que l e s femmes

devraient "rendre grace a Dieu e t l e r e m e r c i e r d ' a v o i r mis

le tresor de l e u r ame dans un c o r p s feminin" (195). Comme

Christine est intellectuellement n a i v e a u de"but du livre

puisqu'elle accepte l e " t e m o i g n a g e r e u n i " e t s e met a lire

comme un homme (Schibanoff 85), e l l e e s t e*galement

corporellement n a i v e au d e b u t , dans l a mesure ou e l l e

eprouve l e d £ s i r d ' e t r e nee dans un c o r p s m a s c u l i n . Son

corps de femme e s t un f a r d e a u : " j e me d e s e s p e ' r a i s que D i e u

m'ait fait naitre dans un c o r p s feminin" (38). Son c o r p s

1'empeche non s e u l e m e n t de s e r e a l i s e r en t a n t que femme,

mais en t a n t qu'homme a u s s i : "pourquoi ne pas m ' a v o i r fait

naitre mSle a f i n que [...] j e ne me trompe en r i e n e t que

j'aie cette perfection que l e s hommes d i s e n t a v o i r " ( 3 7 ) .

Le processus de " l ' a b l a t i o n du s e i n " par l e q u e l l a

femme a m a z o n i e n n e s e r e a l i s e , non p a s en t a n t qu'homme

mais comme un homme, a i n s i que l e p r o c e s s u s de g a r d e r un

sein pour se r e a l i s e r en t a n t que femme, s o n t d e s m o d e l e s

pour C h r i s t i n e . I l sl u i permettront de p a r t i c i p e r a

1 ' e l a b o r a t i o n du monde m e i l l e u r t o u t en g a r d a n t s o n

identite de femme. M a i s comme c h e z l e s Amazones,

1'identite feminine corporelle de C h r i s t i n e se pose a

1'instant meme ou e l l e disparait. C'est l a une m a n i e r e

non p a s de n i e r s a f e m i n i t e t o u t en l a p o s a n t , m a i s de l a

t r a n s f o r m e r , de l a r e d y f i n i r , de l a renommer. Ce q u i

66
disparate, c ' e s t c e qu'on e n t e n d , traditionnellement, par

"femme" ( e t p a r homme). Devenir Dame c e n ' e s t p a s

seulement r e d e v e n i r femme, c ' e s t e c h a p p e r a l a structure

binaire homme/femme, c ' e s t l i t t ^ r a l e m e n t s e renommer.

I I y a , dans Le L i v r e de l a C i t e desDames, d'autres

e x e m p l e s de femmes g u e r r i e r e s q u i s e r v e n t de m o d e l e s a

Christine en r e v e n d i q u a n t leur dignite corporelle. Ce

s o n t d e s femmes q u i o n t montre q u ' e l l e s peuvent bien faire

comme l e s hommes s a n s totalement se t r a n s f o r m e r en hommes,

en g a r d a n t leur identite de femme e t l a d i g n i t e de leurs

corps feminins.

Par exemple, prenons l a noble Hypsicratee. Quoique

cette femme s e f a s s e " p a s s e r pour" un homme, c e n ' e s t que

pour r e v e n d i q u e r sa dignite 1
corporelle de femme, c e n ' e s t

que pour d e v e n i r Dame a u n i v e a u c o r p o r e l . Cette femme

"passe" p o u r un homme dans l a mesure ou i l s ' a g i t de

de-passer l'etre devenue femme, c ' e s t - a - d i r e une femme

limit^e en ce q u i concerne sa capacity c o r p o r e l l e . Cette

femme "transforme" son corps "en c e l u i d'un c h e v a l i e r " non

pas p o u r d e v e n i r homme e t s e n i e r en t a n t que femme, m a i s

pour s e t r a n s f o r m e r en t a n t que femme. M§me s i e l l e

franchit les limites de c e que c ' e s t que d ' a g i r comme une

femme, e l l e se realise t o u j o u r s en t a n t que femme.

La f e m i n i t e de c e t t e femme s e c o n s e r v e d a n s l a mesure

oil e l l e est traditionnelle et novatrice a l a fois. C'est

une "loyale amante" q u i s ' e s t t r a n s f o r m e d en c h e v a l i e r


pour p o u v o i r "toujours s u i v r e son marl" (148). Elle

remplit son devoir de femme, mais c ' e s t un d e v o i r que

Christine manipule pour s o n b i e n . Cette femme " s u i t " s o n

mari j u s q u e dans l a b a t a i l l e . Christine exploite le role

de 1'(Spouse dans l a mesure ou e l l e doit " s u i v r e " s o n epoux

pour montrer que l a femme p e u t faire comme 1'homme e t ,

tout en demeurant femme, a c c o m p l i r son devoir d'dpouse.

Elle peut l e " s u i v r e " a deux n i v e a u x : elle peut

1'accompagner et faire comme l u i , c ' e s t - a - d i r e s u i v r e s o n

exemple. Hypsicratele d e v i e n t g u e r r i e r e mais c ' e s t en

poussant a l a l i m i t e son devoir d'epouse q u ' e l l e l e

devient, e n l ' e x p l o i t a n t pour s o n b i e n e t en l e

manipulant : "Pourrait-on citer p l u s g r a n d amour que c e l u i

qui l i a l a tres belle, t r e s sage e t f i d e l e Hypsicratee a

son £poux?" E n c o r e une f o i s , C h r i s t i n e e s t en t r a i n de s e

moquer s e r i e u s e m e n t de 1 ' i d e a l c o u r t o i s .

En adaptant son corps a l a bataille, Hypsicratee ne

fait done p a s e x a c t e m e n t comme un homme; e l l e f a i t ce

qu'une " l o y a l e amante" d o i t faire pour " s u i v r e " son mari.

Elle adapte son corps aux c o n d i t i o n s de l a b a t a i l l e , mais

c'est toujours un c o r p s de femme q u ' e l l e e s t en t r a i n

d'adapter. Elle peut s a c r i f i e r s e s longs cheveux e t son

teint, mais e l l e n'est p a s o b l i g e e de s a c r i f i e r s a

feminity, dans l a mesure ou e l l e demeure une " l o y a l e

amante" :

68
[ . .. ] c e t t e l o y a l e amante, m a l g r e l e s grandes

souffrances q u ' e l l e en encourut, v o u l u t toujours

sulvre son marl, pour a s s u r e r t o u t ce q u ' i l

fallait a son b i e n - e t r e . Comme l e s v e t e m e n t s

femlnins n'etaient pas p r a t i q u e s en de t e l l e s

circonstances et qu'il n ' e t a i t pas convenable

qu'une femme s e m o n t r a t dans l a b a t a i l l e aux

cotes d'un s i p u i s s a n t r o i e t d'un g u e r r i e r s i

vaillant, elle coupa s e s longs cheveux blonds

comme l ' o r a f i n de p a s s e r pour un homme, e t

pourtant c'est la l e p l u s b e l ornement de l a

beaute feminine. Ne s e s o u c i a n t p a s p l u s de l a

belle f r a l c h e u r de s o n t e i n t , elle revetit le

heaume, s o u s l e q u e l e l l e etait souvent sale,

recouverte de s u e u r e t de p o u s s i e r e . Elle f i t

encore p l i e r s o n beau c o r p s delicat sous l e

poids d e s armes e t d'un h a u b e r g e o n b a r d e de f e r ;

elle 8ta l e s anneaux p r e c i e u x et les riches

joyaux q u i o r n a i e n t s e s mains pour prendre l a

hache t r a n c h a n t e , l a lance, l'arc et les

fleches; en l i e u et places de c e s r i c h e s

ceintures, elle ceignit e n f i n l'epee. Telle fut

la f o r c e de s o n immense e t l o y a l amour que l e

beau c o r p s de c e t t e n o b l e d a m e — d o u x , jeune,

svelte et fait pour l a douceur--se transforma en

69
c e l u i d'un chevalier arme, f o r t et bien muscle.

(148-9)

Cette femme p e u t enlever s e s anneaux e t l e s " j o y a u x

qui o r n a i e n t s e s mains" e t r e n f o r c e r son r 8 l e d'epouse a

la fois; elle peut a u s s i couper ses longs cheveux, ce

"plus b e l ornement de l a b e a u t e feminine", sans nier

qu'elle e s t femme. L e s " s i g n e s " de l ' e p o u s e e t de l a

beaute feminine sont e f f a c e s s a n s que l a femme e t l'e*pouse

elles-m£mes s ' e f f a c e n t . Les signes s t e r e o t y p e s du

guerrier sont e f f a c e s egalement, ou du moins i l s ont

c h a n g e , c a r en l e s a d o p t a n t Hypsicratee l e s adapte. I l s

ne sont plus r e s e r v e s aux hommes, o i l a m a s c u l i n i t y . De

plus, l e s s i g n e s de l a n o b l e s s e sont e f f a c e s s a n s que l a

nobilite de c e t t e femme d i s p a r a i s s e totalement.

D'ailleurs, c ' e s t en e c l i p s a n t l e s s i g n e s de s a n o b l e s s e

(ses b i j o u x ) , qu'elle atteint l a noblesse corporelle.

Il y a beaucoup d ' a u t r e s e x e m p l e s de c e g e n r e de

devenir Dame c o r p o r e l a t r a v e r s une m i s e e n s c e n e de l a

force physique. Mais passons k d'autres femmes q u i s e

sont transformers en c h a n g e a n t de v e t e m e n t s , c* est-ci-dire

de s u r f a c e e t de s i g n i f i a n t s e x u e l , t o u t e n s ' a f f i r m a n t en

tant que femmes. C ' e s t un p r o c e s s u s que C h r i s t i n e examine

de pres pour comprendre son propre desir naif de d e v e n i r

homme e t p o u r m e t t r e en l u m i e r e 1 ' e v o l u t i o n de c e d e * s i r .

Nous v e r r o n s , de fac,on p l u s a p p r o f o n d i e , comment i l ne

s'agit n i de " d e v e n i r homme" n i de " d e v e n i r femme", mais

70
d'^clipser 1'opposition binaire homme/femme opprimante

pour finalement devenir Dame a u n i v e a u c o r p o r e l , en s e

libelant des s i g n i f l a n t s sexuels que s o n t l e s vetements.

5. L e s v e t e m e n t s de l a Dame

L'on s'habille "comme" un homme, ou "comme" une

femme : cela ne v e u t pas d i r e , selon Christine dans s o n

Livre, qu'on p u i s s e se permettre de " j u g e r selon l'habit

ou l e s vetements" (228). C'est l a un c l i c h e bien connu.

Mais C h r i s t i n e , t o u j o u r s n o v a t r l c e , e x p l o i t e ce c l i c h e

pour s o n b i e n , c ' e s t - a - d i r e pour l e b i e n d e s femmes. Les

femmes du L i v r e de l a C i t 6 d e s Dames q u i a d o p t e n t un

costume m a s c u l i n ne s o n t p a s comme " c e s o t " auquel

Christine ressemble par sa n a i v e t e c o r p o r e l l e du d e b u t du

livre. Quoiqu'elles s'habillent comme d e s hommes, e l l e s

ne crolent pas l'£tre 1 i t t e r a l e m e n t , mfime s i c e l a leur

p e r m e t de p a r t i c i p e r a u monde m a s c u l i n :

Tu ressembles a ce s o t dont l'histoire e s t bien

connue, q u i , s ' e t a n t endormi au m o u l i n , f u t

affuble de v e t e m e n t s de femme e t q u i , a u r e v e i l ,

ajouta f o i a u x mensonges de c e u x q u i s e

m o q u a i e n t de l u i en a f f i r m a n t q u ' i l s'etait

transforme en femme, p l u t f i t que de s ' e n r e l f e r e r

a sa propre experience. (38-9)

71
Ce q u i e s t encore plus s i g n l f i c a t l f dans ce passage,

c'est comment c e t t e a n e c d o t e met en l u m i e r e

le p a r a l l e l e e n t r e un homme h a b i l l e e n femme e t une femme

habillee e n femme. II est interessant de v o i r l a

ressemblance entre une femme q u i s ' h a b i l l e en homme

(Christine qui desire etre un homme) e t un homme h a b i l l e

en femme. Mais i l e s t encore plus interessant d'examiner

ce p a s s a g e p o u r v o i r s i l a femme (comme C h r i s t i n e q u i ne

desire pas e t r e femme a u d e b u t d u l i v r e ) se regarde comme

un homme s e r e g a r d e r a i t s ' i l etait transformed e n femme, ou

tout s i m p l e m e n t , dans l a mesure ou l a femme s e r e g a r d e

comme l'homme l a r e g a r d e . Ce s o t e s t h a b i l l e "comme une

femme" de l a meme m a n i e r e que l e s femmes e l l e s - m e m e s sont

habillees "comme d e s femmes." Quoique Christine

revendique l a d i g n i t e des parures feminines, qu'elle

incite l a femme a r e t r o u v e r leplaisir de s ' h a b i l l e r

"comme" une femme (228), elle veut aussi l u i p e r m e t t r e de

transcender l a coutume d u costume f e m i n i n dans l a mesure

ou celui-ci e s tr i s i b l e . La transcendance d u costume

f e m i n i n e s t un p r o c e s s u s par lequel l e s femmes p e u v e n t

revendiquer leur d i g n i t e c o r p o r e l l e , par lequel elles

peuvent se r e d e f i n i r a p a r t i r de l e u r p r o p r e e x p e r i e n c e de

leur corps e t non p a s a p a r t i r de 1 ' e x p e r i e n c e des autres

des vetements avec lesquels on a c o u v e r t leur corps pour

les signifier en t a n t que f e m i n i n s .

72
En se d^guisant en hommes, l e s femmes p e u v e n t , comme

je l ' a i d£ja c o n s t a t e , lib£rer le signifiant sexuel, l a

lettre de l e u r sexe. M^me s i ce n'est que m o m e n t a n £ m e n t ,

elles peuvent se l i b e r e r de c e s i g n i f i a n t pour faire une

experience authentique de l e u r corps. Comme i l f a u t aller

au-dela de l a l e t t r e , i l faut a l l e r au-del& des vetements,

qui, comme l a l e t t r e , d e f i n i s s e n t l e "sens" des choses,

d£finissent l e s sexes e t l a v a l e u r et dignity de c e s

sexes.

Nathalie s'est deguisee en homme non pas p a r c e

qu'elle ne v e u t pas & t r e r e c o n n u e en t a n t que femme, mais

parce qu'elle doit v i v r e a v e c un f a i t : que l e s hommes ne

reconnaissent pas l e s femmes.

[...] l o r s q u e l'empereur f i t i n t e r d i r e aux

femmes 1 ' e n t r e e d e s p r i s o n s , en r a i s o n d e s

visites qu'elle [Nathalie] e t d'autres rendaient

aux martyrs, elle s e d £ g u i s a en homme." (271)

Christine exploite le fait que l e s hommes ne reconnaissent

pas l e s femmes en t a n t que femmes : i l s ne p e u v e n t pas l e s

reconnaltre, meme s i e l l e s se d e g u i s e n t en hommes! Comme

ils ne r e c o n n a i s s a i e n t pas l e d r o i t de l a temme d ' a c c e d e r

aux p r i s o n s , i l s ne r e c o n n a i s s e n t pas l e s femmes e n t r a i n

de s'approprier ce d r o i t . N a t h a l i e a c c e d e aux p r i s o n s

s a n s e t r e r e c o n n u e en d ^ p i t du f a i t q u ' e l l e n'a pas pu y

acc^der en e t a n t reconnue.

73
E u p h r o s i n e e s t une femme q u i " s ' e n f u i t de l a m a i s o n

paternel d e g u i s £ e e n homme" p a r c e q u ' e l l e r e f u s a i t de s e

marier e t v o u l a i t se vouer 4 Dieu (265). E n c o r e une f o i s ,

nous pouvons v o i r comment l e s i g n i f i a n t sexuel e s t libe're.

R e f u s e r de se m a r i e r , c'est refuser son devoir de "femme",

mais c ' e s t a f f i r m e r s o n autonomie feminine aussi.

Quoiqu'Euphrosine s e d e g u i s e en homme, c ' e s t pour fuir l a

maison p a t e r n e l l e e t l e mariage, c ' e s t pour fuir deux

f o r m e s de m a s c u l i n i t e oppressive dans l e b u t de g a r d e r s o n

autonomie feminine.

Plusieurs annees p l u s t a r d , l e pere d'Euphrosine l a

rencontrera sans l a " r e c o n n a i t r e " . Comme i l n'a p a s v o u l u

reconnaitre son d e s i r d'avoir une e x i s t e n c e autonome, i l

ne l a reconnalt l i t t e r a l e m e n t pas l o r s g u ' e l l e p r e n d s o n

destin e n main e t se c r e e une v i e p r o p r e a elle.

A mon a v i s , c e q u i i n t e r e s s e C h r i s t i n e e t c e q u ' e l l e

veut surtout mettre en lumiere c'est que l a femme e s t

toujours r e c o n n u e en t a n t que femme e t done p a s r e c o n n u e

en tant qu'etre s u r un p i e d d ' e g a l i t e a v e c l e s hommes.

Ces femmes q u i s e d e g u i s e n t e n hommes e*chappent aux

prEjuges q u i d o m i n e n t quand on s e f a i t litteralement

reconnaitre en t a n t que femme e t done ignorer, mepriser,

e t moquer. Je n'ai pas v o u l u pretendre que C h r i s t i n e

croit qu'il f a u t se f a i r e reconnaitre en t a n t qu'homme

pour se f a i r e prendre au s e r i e u x e t pour pouvoir

participer e t s u r v i v r e dans l e monde; a u c o n t r a i r e , j ' a i


v o u l u m o n t r e r comment e l l e constate qu'il f a u t £viter de

se faire r e c o n n a i t r e e n t a n t que femme, dans l a mesure ou

cela diminue notre valeur e t notre d i g n i t e corporelle.

Les hommes ne r e c o n n a i s s e n t p a s l e s femmes p a r c e que,

justement, i l s l e s reconnaissent en t a n t que "femmes."

L'important, ce n'est p a s que c e s femmes deviennent

hommes, c ' e s t q u ' e l l e s ne r e d e v i e n n e n t p a s "femmes". Chez

Christine i l y a une g r a n d e d i f f e r e n c e e n t r e passer pour

un homme e t ne pas p a s s e r pour une "femme." Ne p a s p a s s e r

p o u r une "femme", ce n'est pas necessairement passer pour

un homme. C e t t e grande d i f f e r e n c e s ' a p p e l l e l e "devenir

Dame" e t e l l e se s i t u e entre l e devenir homme e t l e

devenir femme.

6. Marine

Un d e r n i e r exemple de femme q u i s ' e s t d d g u i s e e en

homme p o u r s a u v e r sa dignite corporelle merite d'etre

discute. I l s'agit de M a r i n e . Son c a s montre encore

comment s e " d e g u i s e r " e n homme e s t un a s p e c t du p r o c e s s u s

de devenir Dame a u n i v e a u de l a d i g n i t e corporelle. Elle

se "deguise" pour p a r t i c i p e r au pouvoir, pour "ancrer" son

corps d a n s un s y s t e m e , p o u r p o u v o i r changer ce systeme.

Pour v i v r e avec son pere, l a v i e r g e Marine s'est

"travestie" ( e t non p a s t r a n s f o r m e e ) e n moine, m a i s "tous

la prenaient pour un homme", c ' e s t - a - d i r e q u ' i l s l a

75
reconnalssaient non s e u l e m e n t en t a n t qu'homme mais en

tant qu'etre, comme " t o u s " r e c o n n a l s s a i e n t son pere (263).

Malheureusement, i l faut qu'elle fasse c e l a en e v i t a n t de

se faire reconnaitre en t a n t que femme; s i e l l e ne s e

deguise pas e l l e ne p o u r r a pas d e v e n i r moine e t r e s t e r

a u p r e s de s o n p e r e . Mais i l ne f a u t pas o u b l i e r qu'elle

ne se t r a n s f o r m e pas, q u ' e l l e e s t seulement " t r a v e s t i e . "

Au bon moment, l a f e m i n l t e de s o n c o r p s , comme on l e

verra, s e f e r a v o i r de f a c o n e x t r a o r d i n a i r e . L'heure

viendra oil e l l e sera reconnue dans sa t o t a l i t y feminine.

M a r i n e a r e u s s i a v i v r e a u p r e s de s o n p e r e en s e

deguisant en homme. Elle a ainsi accompli son devoir de

fille tout en c a c h a n t s o n s e x e ; e l l e a change c e qu'on

entend par l e d e v o i r , l a ou i l e s t d i c t e p a r l e s e x e .

Comme M a r i n e c a c h e s a f d m i n i t e corporelle pour s e r e a l i s e r

en tant que femme (fille), comme s o n s e x e s e pose s a n s s e

fixer, C h r i s t i n e deguise l a femme d o n t e l l e veut parler.

Christine elle-meme e s t en t r a i n de communiquer beaucoup

d'informations sur l a condition f i x e de l a femme, s a n s

elle-meme l a fixer. L ' a b s e n c e du c o r p s de l a femme

n'empeche p a s C h r i s t i n e d'en p a r l e r , c ' e s t - a - d i r e que c e l a

ne l'empeche p a s de p a r l e r de l a femme, n i de l ' a b s e n c e de

la femme. Elle en p a r l e entre l e s l i g n e s , entre l e s

sexes. Ce q u i s ' a v e r e e n c o r e p l u s interessant que c e t t e

liberation du s i g n i f i a n t sexuel, c'est l a maniere dont

76
Christine tisse dans l e texte 1'emprisonnement perpetuel

du signifiant sexuel c h e z l a femme.

M a r i n e e s t un c a s special, car elle e s t accuse'e d'un

"crime." Elle e s t accus^e d'avoir "seduit" une j e u n e

femme q u i "se t r o u v a enceinte":

Quand c'etait son tour de v e n i r au marche,

Marine--que l'onappelait Fr£re Marin--restait

parfois dans l ' a u b e r g e ou i l s a v a i e n t leur

chambre. Or i l a r r i v a que l a f i l l e de l ' h o t e s e

trouva enceinte. Comme s e s p a r e n t s l'obligerent

a avouer l e nom de s o n s e d u c t e u r , elle accusa

Frere Marin. Les parents vinrent se p l a i n d r e a

l'abbe q u i s'en indigna e t f i t comparattre

Marine devant lui. Cette sainte vierge pr^fera

se c h a r g e r du c r i m e p l u t o t que de s e d i s c u l p e r

en avouant q u ' e l l e e'tait femme. Elle

s'agenouilla e t d i t en p l e u r a n t : "p£re, j ' a i

peche, p r i e z pour moi, j e f e r a i penitence."

L'abbe fort en c o l e r e l a f i t fouetter

cruellement, l'expulsa du m o n a s t e r e e t l u i e n

interdit l'entree. (263-64)

Nous v o y o n s d a n s c e t t e citation que M a r i n e s e c h a r g e du

crime dont e l l e e s t injustement accusee parce q u ' e l l e a

peur d'avouer qu'elle a un c o r p s de femme. S i e l l e se

devoile, i l est evident que t o u t l e monde s a u r a qu'elle

n'a p a s commis c e c r i m e . Ce s e r a i t facile p o u r M a r i n e de

77
proclamer s o n Innocence. Mais elle sera percue comme

coupable a un a u t r e n i v e a u . I I y a un c r i m e plus grave

pour lequel elle ne p o u r r a p a s p r o c l a m e r son innocence--le

c r i m e d ' e t r e femme. Si elle se prouve i n n o n c e n t e du c r i m e

dont on 1 ' a c c u s e , elle doit se disculper en t a n t que femme

et elle s ' a t t e n d a c e que c e l a soit un p i r e c r i m e aux yeux

des autres, a u x y e u x de s e s j u g e s m a s c u l i n s . Comme Marine

n'a p a s pu r e v e n d i q u e r l e d r o i t d'etre aupres de s o n p e r e

en t a n t que femme, c ' e s t - a - d i r e en e t a n t reconnue, e l l e ne

peut pas echapper au crime en a v o u a n t qu'elle e s t femme,

en s e f a i s a n t reconnaitre en t a n t que femme.

C'est peut etre aussi p a r c e que M a r i n e ne v e u t p a s

mettre lafille de l ' h o t e d a n s une s i t u a t i o n difficile

qu'elle "pref^ra s e c h a r g e r du c r i m e p l u t S t que de s e

disculper en avouant qu'elle etait femme." I l faudrait

voir de p l u s p r e s l a condition de c e t t e fille enceinte.

Christine parle de M a r i n e en l u i f a i s a n t cacher son

identite pour d e v e n i r moine e t en c h a n g e a n t s o n nom It

Frere Marin. La jeune fille q u i accuse Marine n ' e s t pas

nommee. Elle n'a p a s de nom dans l e texte comme ailleurs,

puisque l a jeune femme e n c e i n t e h o r s m a r i a g e n'a p a s de

nom e n s o c i e t e .

Ses parents sont opprimants : i l s "l'obligent" a

avouer " l e nom" de s o n s e d u c t e u r . I l s l a forcent a

mentir, et cela e s trenforce par l e f a i t que c e l u i qu'elle

nomme n ' a , en e f f e t , pas du t o u t c e nom. Comme nous l e

78
savons, c'est M a r i n e e t non pas F r e r e Marin, une femme e t

non p a s un homme.

Comme 1 ' e x p e r i e n c e de M a r i n e l e montre, ce n ' e s t pas

toujours e f f i c a c e de s ' i n t e g r e r en c a c h e t t e , en cachant

qu'on e s t femme : c a r ce n'est pas l i b e r e r totalement l e

signifiant sexuel. Au c o n t r a i r e , d e s f o i s on l e f i x e

encore plus en voulant le refouler, M a i s on v o i t aussi

sous q u e l l e s conditions l a femme p e u t ou ne p e u t pas a g i r

si elle se pose en t a n t que femme, Comme on l ' a v u , la

fille enceinte ainsi que M a r i n e , q u i s e c h a r g e du c r i m e a u

lieu de s e d e V o i l e r , doivent a g i r en c a c h e t t e pour prendre

le d e s t i n en main. I l s'agit d'6viter de s e p o s e r e n t a n t

que femme, p l u t o t que de s e p o s e r en t a n t qu'homme. Pour

Christine c'est un p a r a d o x e dans l e q u e l i l faut s'ancrer.

En deguisant M a r i n e e n homme, C h r i s t i n e e x p l o i t e le fait

que l a condition feminine exige que l a femme a g i s s e e n

cachette. Ce n ' e s t pas l ' h y p o t h e s e q u ' e l l e d e v i e n t homme,

mais l e f a i t qu'elle c a c h e s a fe^minite qui interesse

Christine.

Ce n'est q u ' a p r e s s a mort que M a r i n e r e u s s i t a se

poser e t a se f a i r e reconnaltre en t a n t que femme s a n s

§tre r e c o n n u e e n t a n t que "femme", c ' e s t - a - d i r e sans etre

ignored e t moquee, s a n s que l e s p o r t e s soient fermees

entre elle, l a femme, e t l e s hommes q u ' e l l e veut

frequenter. La jeune fille retrouve egalement s a d i g n i t e :

79
Quand i l s l ' e u r e n t d e s h a b i l l e e , l i s v i r e n t que

e'etait une femme. I l s se mirent a se frapper

la poitrine e t a s e l a m e n t e r , p l e u r a n t de

douleur e t de h o n t e [....] A y a n t a p p r i s l a

chose, l'abbe accourut se prosterner devant l a

d e p o u i l l e de l a s a i n t e , p l e u r a n t amerement,

battant sa coulpe, implorant pitie e t pardon.

Il o r d o n n a de l ' e n t e r r e r d a n s une c h a p e l l e de

l'abbaye. Tous l e s moines v i n r e n t a u x

funerailles. Un moine q u i e t a i t borgne se

pencha s u r l e c o r p s pour l'embrasser pieusement;

11 e u t a u s s i t o t une v u e s a i n e . Ce meme j o u r , l a

mere de 1 ' e n f a n t d e v i n t folle f u r i e u s e e t clama

partout son peche. On l'emmena a u p r e s d u s a i n t

corps et elle retrouva l a raison. II se

produisit de nombreux m i r a c l e s s u r s a tombe, e t

il s'en p r o d u i t encore. (264)

Marine r e u s s i t finalement It e t r e p r e s de s o n p e r e e t a

etre r e c o n n u e e n t a n t que femme. Elle e s t r e c o n n u e comme

etant d i g n e de f r e q u e n t e r c e monde ou a u p a r a v a n t e l l e a du

se de*guiser en homme pour y a c c e d e r . Ironiquement, c'est

au moment ou e l l e ne p e u t p l u s l e frequenter,

physiquement. Son s e x e e s t r e c o n n u e t v a l o r i s e , mais a u

p r i x de l a mort e t de l a s a i n t e t e — d u sacrifice du c o r p s :

n'empeche que c ' e s t toujours grace au f a i t qu'elle s'est

d e g u i s e e e n homme, q u ' e l l e s ' e s t non p a s t r a n s f o r m e d en

80
homme m a i s c a c h e e en t a n t que "femme", q u ' e l l e a r e u s s i a

se poser en t a n t que femme. II a fallu llberer l e

signifiant sexuel "femme" a v a n t de s e p o s e r e n t a n t que

femme de n o u v e a u , en t a n t que Dame. Marine a reussi a

a c c e d e r a u monde en t a n t que femme, e t e l l e a Egalement

reussi a a c c e d e r au p o u v o i r . Elle detient l e p o u v o i r de

changer l e s femmes e t l e s hommes, comme l ' a b b e , l e moine,

et l a j e u n e mere. Son p o u v o i r continue a s'exercer, l e s

miracles "se p r o d u l l s e n t l encore." E t cela e s t bien vral,

car Christine utilise 1 ' e x e m p l e d u p o u v o i r de M a r i n e dans

le livre qu'elle ecrlt pour p o u v o i r elle-meme c h a n g e r l e s

femmes a i n s i que l e s hommes.

7. Le v i o l

L'histoire de M a r i n e nous mene a un a s p e c t de l a

dignite corporelle qu'il faut approfondir : la

p r o b l e m a t i q u e de l a d i g n i t e * c o r p o r e l l e , s o u l e v ^ e p a r

1'exemple de c e t t e fille s a n s nom que M a r i n e e s t a c c u s e e

d'avoir seduite. I l s ' a g i t de l a " s e d u c t i o n " ,

c'est-a-dire, dans l e monde p i z a n i e n , de l a " s e d u c t i o n " e n

tant que v i o l .

Christine etait m i l l t a n t e a ce s u j e t . Chez e l l e l e

viol e s t mis en lumiere en t a n t que p r o c e s s u s ,

c'est-a-dire en t a n t que s e d u c t i o n . Dans l e v i o l non

seulement l a d i g n i t e * c o r p o r e l l e de l a femme e s t a v i l l e ,

81
mais sa dignite, Intellectuelle Egalement. Les femmes sont

violeds physiquement, mais intellectuellement aussi. II y

a le viol du c o r p s e t l e v i o l de 1•intelligence,

c'est-a-dire le viol textuel. Puisque l e s hommes

"affirment que 1 i m p e r f e c t i o n du c o r p s
1
[feminin] entratne

la d i m u n i t i o n e t 1 ' a p p a u v r i s s e m e n t du c a r a c t e r e " ( 6 7 ) , ils

peuvent v i o l e r l a femme physiquement e t

intellectuellement. P u i s q u ' e l l e n'a p a s l a f o r c e de s e

defendre contre l e premier t y p e de v i o l , l e s hommes

concluent qu'elle ne p e u t pas r e s i s t e r a 1'autre type.

Christine a prone l a r e v e n d i c a t i o n de l a f o r c e physique

pour l e s femmes, p a r 1'exemple d e s Amazones e t d e s a u t r e s

femmes g u e r r i ^ r e s ; elle a e g a l e m e n t elabore* un processus

par lequel l e s femmes p o u v a i e n t se cacher d e s menaces

contre leur c o r p s en a d o p t a n t l e s armes e t l e s h a b i t s d e s

hommes. Le moyen de r e s i s t e r au v i o l physique sera

1'affirmation l a dignite 1
intellectuelle d e s femmes. Cela

est n e c e s s a i r e , puisque c'est l ' o p i n i o n masculine negative

en ce q u i concerne l'indignite corporelle de l a femme q u i

est l a cause de s a p a u v r e reputation Intellectuelle.

Revendiquer l a dignite* c o r p o r e l l e en s e d e f e n d a n t contre

le viol s e r a done p a r a l l e l e au p r o c e s s u s par l e q u e l l a

femme pourra revendiquer sa dignite" intellectuelle.

Avant de p a s s e r a l a dimension intellectuelle du

viol, i l f a u t d'abord s'occuper du p r o b l e m e du viol

physique en t a n t que t e l . Quoique C h r i s t i n e l e mette s u r

82
un pied d ' ^ g a l i t ^ avec le viol textuel et intellectuel,

elle prend l e temps d ' e n p a r l e r directement, sans

scrupules. Son o p i n i o n s e f a i t entendre tres clairement,

elle la crie/l'ecrit h haute voix. Non s e u l e m e n t l a femme

doit t r o u v e r l e moyen de s e d*S£endre c o n t r e c e c r i m e ,

comme nous l e v e r r o n s , m a i s i l faut que l e v i o l e u r soit

violemment puni : " [ . . . ] a cause du v i o l de L u c r e c e on

promulgua une l o i condamnant a mort t o u t homme q u i

violerait une femme; c ' e s t une p e i n e legitime, morale e t

juste" (187).

Christine a s u r t o u t voulu apprendre aux femmes l e

processus par l e q u e l elles pourront se d^fendre e t

register au v i o l . Pour a c c o m p l i r cette tache i l f a u t se

rendre compte du f a i t que l e v i o l e s t e f f e c t i v e m e n t un

processus plutot qu'un a c t e lsol6 : c ' e s t l e "pi&ge des

seducteurs" (186). Ce n ' e s t pas s e u l e m e n t un a c t e de

violence, m a i s un p i e g e v i o l e n t e t une m a n i e r e d'attaquer

la dignite corporelle de l a femme. L e s hommes c o n s t a t e n t ,

pour se j u s t i f i e r de l e u r crime, que " l e s femmes v e u l e n t

etre violees et qu'il ne l e u r d e p l a l t point d'etre

forcees" (187). I l e s t q u e s t i o n d'un p r o c e s s u s q u i permet

de retourner l e v i o l contre l e s femmes. C'est a ce

processus que C h r i s t i n e s'interesse, c'est a cela qu'elle

veut reVeiller l e s femmes. Comme e l l e d i t : " l e s femmes

qui o n t jugement feraient bien d'eViter l e s p i e g e s de l a

p a s s i o n amoureuse, c a r , a c e que j e v o l s , elle leur e s t

83
tres prejudlclable" (228). L a p a s s i o n amoureuse e s t un

p i e g e p o u r l e s femmes, c a r d ' a p r e s c e r t a i n s hommes l e s

femmes q u i a i m e n t p a s s i o n n e m e n t (violemment) d ^ s i r e n t etre

violdes.

Le viol e s t un p r o c e s s u s q u i empeche l a femme de

m e t t r e e n marche s o n d e v e n i r Dame c o r p o r e l . Cela l a

c o i n c e d a n s l ' e t r e devenue femme, dans 1'indignity

corporelle. C'est contre " l ' i n d l g n i t e du v i o l " (189) que

les femmes d o l v e n t lutter, plutSt que c o n t r e le viol

lui-meme. Christine veut non s e u l e m e n t a p p r e n d r e aux

femmes a s e d e f e n d r e c o n t r e leviol; elle veut Egalement

a p p r e n d r e a c e l l e s q u i o n t et£ viol£es a l u t t e r contre

"1'indignity du v i o l . " I I ne f a u t p a s que l e f a i t d'avoir

ete violee prouve l'indlgnite corporelle de l a femme; i l

faut plutot que c e l a prouve jusqu'a q u e l p o i n t elle est

digne. I I faut qu'elle exploite leviol ci s o n t o u r e t

pour s o n b i e n . En prouvant q u ' e l l e n'a p a s v o u l u etre

violee elle peut lutter pour s a d i g n i t y corporelle.

C'est une s i t u a t i o n que nous c o n n a i s s o n s tr.hs bien,

meme de nos j o u r s , oil l a femme, une f o i s vioiye

physlquement e s t v i o i y e m e n t a l e m e n t a u c o u r s d u p r o c e s de

son violeur. On e s s a i e de p r o u v e r q u ' e l l e l ' a voulu,

qu'elle l ' a provoquy. Au l i e u de d y f e n d r e s a d i g n i t y , on

blame s o n i n d i g n i t y . On l a v i o l e a n o u v e a u . C'est contre

ce deuxieme v i o l que C h r i s t i n e veut surtout protEger l a

femme.

84
II y a p l u s i e u r s e x e m p l e s de femmes dans L e L i v r e de

la Cite d e s Dames q u i d d m o n t r e n t comment l a femme peut

exploiter le viol pour s o n b i e n . J'en d i s c u t e r a l deux

bri&vement, c e l u i de L u c i e etcelui d e s Lombardes.

Lucie e s t sur l e point d'etre violee, d'etre


assujettle a cette Indignite qu'est le viol. Mais elle

refuse d'accepter que s o n i n d i g n i t e sera manifeste s i elle

est viol^e : "l'ame ne s e r a jamais s o u i l i y e s i l ' e s p r i t

n*y c o n s e n t ; s i t u me p r o f a n e s e n me v i o l a n t , ma c h a s t e t 6

sera redoublee" (249). Comme L u c i e , les Lombardes

utlllsent un " e t r a n g e s t r a t a g e m e a l e u r honneur" (189).

Pour s e d£fendre c o n t r e le viol e t prouver leur vertu,

elles exploitent l e c o n c e p t de l e u r indignite corporelle

qui p e r m e t a u x hommes de l e s v i o l e r . Elles mettent des

morceaux de p o u l e t s u r l e b o u t de l e u r s seins et les

laissent pourrir. Quand l e s v i o l e u r s arrivent i l s

s'ecrient : "comme e l l e s puent c e s Lombardes" e t n'osent

pas l e stoucher. Comme p o u r L u c i e , l 1


indignite* cede l a

place ct l a d i g n i t e . Ce q u i p r o u v e 1' i n d i g n i t e feminine

aux yeux d e s hommes e s t e x p l o i t e e t t r a n s f o r m ^ en preuve

de dignity : "cette pestilence ^ m a n a i t un p a r f u m de

vertu."

Pour p o u v o i r se mefler de l e u r s seducteurs, i l faut

que l e s femmes d e v i e n n e n t elles-memes s y d u c t r i c e s dans l a

mesure ou e l l e s pourront egalement poser des p i ^ g e s ,

c'est-a-dire des c o n t r e - p i e g e s , des pieges contre l e s

85
pieges. Le v i o l , l a defense c o n t r e l e v i o l e t l a defense

contre l a d e f e n s e du v l o l e u r sont tous des d l s c o u r s , des

"stratagemes", des processus. La r e v e n d i c a t i o n de l a

dignity corporelle e s t une v r a i e lutte, une v r a i e

bataille. I I faut s'armer de v e r t u , de d i g n i t e , e t de

courage c o n t r e l a s o u l l l u r e des seducteurs, contre " l e s

raechants qui o n t de j a t e n d u leurs filets" (277),

c'est-a-dire c o n t r e ceux q u i c r o i e n t que l a femrae e s t d e l a

indigne e t done d i g n e d u v i o l [c'est moi q u i s o u l i g n e ] .

Le viol commence e n e f f e t b i e n avant le viol lui-meme

en tant q u ' a c t e de v i o l e n c e . Le v i o l n'est pas seulement

p h y s i q u e , mais l i n g u i s t i q u e e t t e x t u e l aussi. Tout

processus q u i veut confirmer l'indlgnite corporelle

feminine (ainsi qu'intellectuelle et splrituelle)

constltue un v i o l . Ainsi l e "temoignage r e u n i " d o n t nous

avons d e j a parle au debut e s t l u i a u s s i un a c t e de

violence contre l a femme. Le " t e m o i g n a g e r e u n i " viole l a

femme. I I a mene C h r i s t i n e , comme j e l ' a i d e m o n t r e , a

s'estimer indigne au niveau c o r p o r e l ainsi

qu'intellectuel. Elle a h o n t e de s o n c o r p s d e femme comme

la femme v i o l e e a h o n t e du s i e n . Mais e l l e a honte parce

qu'elle se f a i t v i o l e r par ce q u ' e l l e lit, ou p l u t o t p a r

ce qu'elle ne p e u t p a s l i r e , p a r l ' a u t o r i t e du "temoignage

reuni" auquel elle ne p e u t p a s p a r t i c i p e r .

C'est pour c e t t e raison que C h r i s t i n e commence l a

conversation a v e c Dame R a i s o n s u r l e c o r p s feminin en

86
parlant non p a s du c o r p s lui-meme, m a i s d'un l i v r e q u i

parle du c o r p s feminin. L a Dame o r d o n n e a C h r i s t i n e de ne

pas a c c o r d e r d ' a u t o r i t e a ce l i v r e en ce q u i concerne l e

c o r p s d e s femmes, mais de 1 ' a c c o r d e r a son propre corps, a

sa propre e x p e r i e n c e de c e c o r p s :

Je c o n n a i s un a u t r e p e t i t livre en l a t i n qu'on

appelle Du S e c r e t d e s femmes e t q u i m a i n t i e n t

qu'elles sont f r a p p e e s de g r a n d s d ^ f a u t s en

leurs fonctions corporelles.

Elle me re*pondit : " L ' e x p e r i e n c e de t o n

propre c o r p s nous d i s p e n s e r a d ' a u t r e s preuves.

Ce livre r e l e v e en e f f e t de l a p l u s haute

fantaisie; c ' e s t un v e r i t a b l e r a m a s s i s de

mensonges, e t pour q u i l ' a l u , i l e s t m a n i f e s t e

qu'il n'y a d a n s c e t r a i t e r i e n de v r a i . Et

b i e n que c e r t a i n s disent qu'il est d'Aristote,

l ' o n ne p e u t croire qu'un s i g r a n d philosophe se

soit permis de t e l l e s enormltes. M a i s p a r c e que

les femmes p e u v e n t savoir p a r e x p e r i e n c e que

certaines choses dans c e l i v r e n'ont aucune

realite et qu'elles s o n t de p u r e s b£tises, elles

p e u v e n t e n d e d u i r e que l e s a u t r e s p o i n t s qu'il

e x p o s e s o n t a u t a n t de mensonges p a t e n t s . E t ne

t e s o u v i e n s - t u p a s qu'au d e b u t de s o n l i v r e i l

affirme que j e ne s a i s q u e l pape avait

excommunie t o u t homme q u i a u r a i t l'audace de l e

87
lire a u n e femme, o u d e l e m e t t r e entre l e s

m a i n s d'une femme." (53-4)

Ce qui est interessant dans ce passage c'est d'abord,

comme j e l ' a i c o n s t a t e , le fait que C h r i s t i n e e s t priee de

se fier a sa propre experience de s o n c o r p s , a sa propre

lecture de s o n c o r p s , e t d'accorder une a u t o r i t e supreme a

cette lecture. Mais c e q u i me s e m b l e encore plus

interessant en ce q u i concerne le viol textuel, c'est

comment C h r i s t i n e e s t p r i e e de s e f l e r a sa propre

experience de ce l i v r e interdit. Comme e l l e doit faire

l'experlence de s o n p r o p r e corps elle doit aussi faire sa

propre experience de ce livre.

II s'agit d'abord d'un l i v r e qui fait exactement ce

que son t i t r e propose. I lp a r l e en s e c r e t , c'est-a-dire

entre hommes, d u s e c r e t d e s femmes. L e s e x e d e l a femme

se confond avec l e livre lui-meme. Est-ce l e sexe de l a

femme q u i e s t l e s e c r e t ou l e l i v r e ? On p e u t c r o i r e que

ce soit l e sdeux. Christine exploite l e livre Du Secret

des femmes p o u r d i r e a s a f a c o n ce que Luce Irigaray dira

quatre s i e c l e s plus tard:

Il s'agira done pour vous, hommes, d e parler

entre vous, hommes, d e l a f e m m e , q u i n e peut

etre interessee par l'ecoute ou l a production

d'un discours concernant 1'enigme, l e

logogriphe, qu'elle represente pour vous. Le

mystere qu'est l a femme c o n s t i t u e r a done i a .

88
yJjSL£e_, 1 ' o b j e t e t 1'enleu d'un d i s c o u r s

m a s c u l i n , d'un d£bat entre hommes, q u i ne l u i

terait pas q u e s t i o n , ne l a c o n c e r n e r a i t p a s .

Dont e l l e n'aurait a l a limite rien a savoir.

(9)

Le p a s s a g e surl e livre secret, s u r ce l i v r e q u i

parle du s e c r e t d e s femmes mais q u i e s t lui-meme l e s e c r e t

d e s hommes, nous donne d ' a b o r d l a p r e u v e que l a femme e s t

eduquee ou non eduquee s e l o n l a volonte* de 1'homme (c'est

lui q u i l i t pour e l l e e t q u i l u i donne l e s l i v r e s ) . Le

passage s u r l e l i v r e secret prouve a u s s i que 1'homme e s t

egalement eduqu£ p a r 1' homme d a n s un monde ferme' aux

femmes. Eux a u s s i se font "tromper" e t "abuser" par l a

lettre:

S a l s - t u dans quelle intention malveillante cette

idiotie [1'excommunication de t o u t homme q u i

lirait ou d o n n e r a i t le livre a une femme] e s t

offerte a u d e b u t du t e x t e a l acredulite

d'hommes s o t s et niais?

"Non, ma Dame, i l f a u t me 1'expliquer."

Ce f u t p o u r que l e s femmes i g n o r e n t ce q u ' i l

avance; c e l u i quil'ecrivit savait bien que s i

elles le lisalent ou 1 • e n t e n d a i e n t l i r e , elles

sauraient que c e s o n t d e s f a d a i s e s ; elles

l'auraient done r e f u t e e n s ' e n moquant. C'est

par c e s t r a t a g ^ m e que l ' a u t e u r croyait pouvoir

89
a b u s e r e t tromper l e s hommes qui l e l l r a i e n t .

[C'est mol qui s o u l l g n e . ] (54)

L'homme c o n s t r u i t e t e s t c o n s t r u i t p a r l e s hommes,

par lui-meme. I l ne v e u t p a s Eduquer l a femme p a r c e

qu'une f o i s eduquEe e l l e pourrait peut-etre l u i apprendre

quelque chose. Le passage s u r l e l i v r e s e c r e t ne

revendique pas seulement l ' a u t o r i t e de 1 ' e x p e r i e n c e

f e m i n i n e du c o r p s e t du l i v r e , m a i s l ' a u t o r i t e " d e l a femme

dans 1'enselgneraent de l'homme, s u r t o u t e n c e qui concerne

son corps, son "secret" gynecologique. Ce n ' e s t p a s

naturel que l e s hommes p a r l e n t en s e c r e t de s o n s e x e comme

si e ' e t a i t un s e c r e t . I l s sont instruits p a r l e s hommes

dans l'art de l i r e l a femme "comme" d e s hommes, d a n s l'art

de violer l a femme a u n i v e a u textuel.

Mais C h r i s t i n e r e f u s e de s e f a i r e violer par ce texte

m i s o g y n e , comme e l l e refuse de se l a i s s e r indigner par l e

"temoignage r e u n i " a u q u e l c e t e x t e appartient. E l l e met

non seulement en question l ' a u t o r i t e du t e x t e en mettant

en doute l'identite de 1 ' a u t e u r quand e l l e r e f u s e de

crolre que l e l i v r e a l t ete ecrlt p a r A r l s t o t e ; e l l e met

egalement en q u e s t i o n l'identite d u pape c i t e a u de'but de

ce livre secret e t anonyme. I I s ' a g i t d'un " j e ne s a i s

quel pape" (53-4).

Finalement, C h r i s t i n e a f a i t ce q u ' e l l e a d i t que l e s

femmes f e r a i e n t s i e l l e s pouvaient acceder h ce l i v r e

"secret" : elle l ' a "refute e n s ' e n moquant" (54).

90
C'est-a-dire qu'elle l e refute dans l a mesure ou e l l e peut

s ' e n s e r v i r pour d e m o n t r e r l'erreur d e s hommes. De l a

meme m a n i e r e , comme on l ' a v u , L u c i e a r e f u t e l e v i o l en

s ' e n moquant, e n s'en s e r v a n t pour "redoubler" sa dignite

corporelle.

M a i s c e que C h r i s t i n e refute aussi en s ' e n moquant,

c'est l a facon dont l e s hommes a v i l i s s e n t e t v i o l e n t l a

dignite d u c o r p s de l a femme t e x t u e l l e m e n t a u nom de l a

religion, comme l ' a f a i t 1 ' a u t e u r anonyme d u l i v r e secret

en c i t a n t "je ne s a l s quel pape." C ' e s t un s t r a t a g e m e que

Christine va adopter/adapter pour s o n b i e n , q u ' e l l e va

refuter e n s ' e n moquant. Elle s'en s e r v i r a pour changer

le rapport qu'ont l e s femmes ( e t l e s hommes) a c e

stratageme. Cela nous mene ot l a t r o i s i e m e partie de c e

travail : l arevendication de l a d i g n i t e spirituelle de l a

femme, l e d e v e n i r Dame s p i r i t u e l , l e refus de se f a i r e

violer a u nom de l a r e l i g i o n m a i a p p r o p r l e e . L e s hommes

se sont servis d u p o u v o i r de l a r e l i g i o n , e n p a r t i c u l i e r

du c h r i s t i a n i s m e , pour a v i l i r l a dignite corporelle de l a

femme; i l s o n t e g a l e m e n t avili sa dignite spirituelle. En

utilisant le christianisme pour leur bien, i l s ont f a i t

que l a femme s o i t "devenue femme" e t s o u i l l e e . Christine

utilisera l e p o u v o i r de l a r e l i g i o n a s o n t o u r . Elle

l'utilisera en l'adaptant pour l e b i e n d e s femmes, pour

montrer l e chemin du d e v e n i r Dame spirituel.

91
Troisieme partie : l e d e v e n i r Dame spirituel

My mama t o l d me
•Cause s h e s a i d s h e l e a r n e d t h e h a r d way
Say s h e want t o s p a r e t h e c h i l d r e n
She s a y d o n ' t g i v e o r s e l l y o u r s o u l away
'Cause a l l t h a t y o u have i s y o u r s o u l
- T r a c y Chapman
Crossroads

1. introduction : de 1'immanence a l a t r a n s c e n d a n c e

Dans c e t t e d e r n i e r e p a r t i e nous e n t e n d r o n s l'Echo d e s

p a r t i e s prEcedentes, c a r e l l e s se croisent t o u t e s dans l a

mesure ou i l s ' a g i t de revendiquer pour l a femme l e droit


de p a s s e r de "l'etre devenue femme" a u d e v e n i r Dame, de

1'immanence a l a t r a n s c e n d a n c e . Le L i v r e de l a C i t e d e s

Dames e s t un d i s c o u r s r e v e n d i c a t e u r a t o u s l e s niveaux.

II revendique l a dignite Intellectuelle e t c o r p o r e l l e de

la femme non s e u l e m e n t pour affirmer l a s i g n i f i c a t i o n de

s o n e x i s t e n c e , mais p o u r l u i permettre de s e t r a n s c e n d e r

et de particlper a ce que simone de Beauvoir appelle le

"mouvement de l a t r a n s c e n d a n c e humaine" (2: 302),

c'est-a-dire pour l u i permettre de p a r t i c i p e r a

1 ' e l a b o r a t i o n d u monde m e i l l e u r . Pour C h r i s t i n e , comme

pour Simone de B e a u v o i r , le desir humain d ' a f f i r m e r , de

92
justlfier e t de c o n c r e t l s e r s o n e x i s t e n c e m a n i f e s t e un

autre d e s i r , celui de s e t r a n s c e n d e r i n d e f i n i m e n t , de ne

jamais renoncer a depasser c e qu'on e s t d e v e n u :

[...] t o u t s u j e t s e pose c o n c r e t e m e n t a travers

des p r o j e t s comme une t r a n s c e n d a n c e ; i l

n'accomplit sa l i b e r t y que p a r s o n p e r p e t u e l

de'passement v e r s d ' a u t r e s libert^s; i l n'y a

d'autre justification de 1 ' e x i s t e n c e presente


que son expansion v e r s un a v e n i r l n d e ' f i n i m e n t

o u v e r t . Tout individu q u i a l e s o u c i de

justlfier son e x i s t e n c e 6prouve celle-ci comme

un b e s o i n indefini de s e t r a n s c e n d e r . (Beauvoir

1: 34)
C'est en e f f e t dans c e mouvement e t c e s y s t e m e de l a

transcendance indyfinie, q u a s i m e n t r£serve*e aux hommes,

que l a femme de l a C i t e v e u t integrer sa propre

int^grite, en e c r i v a n t pour s e d e p a s s e r a tous l e s

niveaux : intellectuel, c o r p o r e l e t meme s p i r l t u e l . C'est

dans c e mouvement q u ' e l l e d e s i r e " s ' a n c r e r " pour s e f a i r e

Dame, p o u r s e t r a n s c e n d e r en t a n t que femme, p o u r aller

a u - d e l a de c e q u ' e l l e e s t devenue en t a n t que femme.

Si l a femme ne p e u t pas t o u j o u r s se sauver des

indignit^s corporelles et Intellectuelles (du v i o l

physique et textuel), elle peut toujours garder sa d i g n i t e

spirituelle, qui reprlsente l a possibility de s e

transcender vers d'autres libert£s : "Freedom f o r women i s

93
f r e e d o m in the s p h e r e of the soul, not society; freedom is

attaining access to the heavens, not to the professions"

(Auerbach 26). Grace a sa dignite spirituelle, qu'il

faudra mettre a l'^preuve, e l l e pourra supporter les

autres indignites auxquelles e l l e doit faire face et

contre lesquelles elle doit lutter tous les jours. La

troisieme partie du Livre de l a Cjte des Dames e s t remplie

de femmes-martyres q u i supportent 1'indignite* humaine de

leur existence e t de leur condition feminine tout en se

t r a n s c e n d a n t , en echappant a leur immanence, a ce qui est

ecrit—par les autres—dans sa nature. Quoique Christine

revendlque sa dignite* intellectuelle et corporelle et

incite les autres femmes a l e s r e v e n d i q u e r , c e l a ne

1'empSche pas d ' e t r e c o n s c i e n t e des indignites qu'elles

auront a supporter l e l o n g du chemln. C'est pour cela

qu'il faudra qu'elles t i e n n e n t avant tout k leur dignite

spirituelle. En leur donnant c e l a , Christine donne aux

femmes l a f o r c e de vivre, l'espoir, la tolerance et la

patience q u ' i l leur faut pour c o n t i n u e r a lutter. Elle

leur donne l a p o s s i b i l i t y de se d e p a s s e r en tant que

"femmes-martyres."

L'irrealisme de l a troisieme partie du l i v r e , qui est

spirituelle, magique e t m y s t i q u e , t y m o i g n e du realisme de

Christine en ce qui concerne sa representation de la

condition feminine. L'auteure est consciente de

1'indignity que l a femme a du supporter, qu'elle supporte,


et qu'elle supporters peut-etre toujours, mais elle l u i

offre a l afois l e plus digne des refuges, des ramparts

d'ou se defendre. Elle l u i offre l apossibility del a

dignity spirituelle, l e plus noble d e s d e v e n i r s Dame,

c'est-a-dlre l edevenir d'Sme, l atranscendance. Nous

verrons comment p l u s i e u r s critiques ontconclu que

Christine n'etait pas feminlste mais slmplement pro-femme,

puisqu'elle prone l e role de l a femme-martyre. I l s'agit,

je crois, d'une e r r e u r d'interpretation.

2. La dignity origlnelle : Eve

Avant de v o i r de p l u s pres l e concept d e s femmes-

martyres, i l faudra d'abord parler d e comment C h r i s t i n e v a

mettre & l'Epreuve l adignity spirituelle d e l a femme h

travers sa re-lecture du c h r I s t i a n i s m e . Ce s e r a e n

adoptant e t adaptant l areligion en tant que p o u v o i r ,

comme l ' o n t fait l e s hommes.

Le christianisme a offert a l'homme l a p o s s i b i l i t e d e

se transcender. C'est ainsi qu'il s ' e s t r a c h e t y , que s a

dignity l u i a e t e rendue, puisque c'est en devenant homme

que D i e u a d o n n y a l'homme s o n s a l u t , c'est-a-dire l a

preuve de l a p o s s i b l i t y de s a propre transcendance.

De plus, non seulement Dieu s'est fait homme

(1 * I n c a r n a t i o n dans l eChrist), l'homme e s t f a i t a 1'image

de Dieu ( l a Genyse).

95
Christine adopte ces concepts t o u t en l e s adaptant f

dans l a mesure ou e l l e rejette e t transforme l e r a p p o r t de

l'homme a u c h r i s t i a n i s m e . Elle ne p e u t p a s e t ne v e u t p a s

les rejeter totalement puisqu'elle reste chretienne. Cela

renforce le fait que dans l e monde p i z a n i e n , comme o n l ' a

vu a p l u s i e u r s reprises, i lfaut " s ' a n c r e r " dans l e s

systemes pre-etablis : 11 s ' a g i t de changer notre

experience de c e s systemes e t non pas de c r e e r des

systemes q u i sont totalement nouveaux.

Christine adopte l e concept "Dieu f i t l'homme a s o n

image" t o u t en changeant l e s r a p p o r t s des femmes--et des

hommes—a ce concept. Ce c o n c e p t , a l a p o r t e e d e s hommes,

se l i t plutot comme l e p r i n c i p e anthropomorphe : "l'homme

fit Dieu a s o n image." L e s hommes, c e s " f o u s " , croient

que puisqu'ils sont faits a 1'image de D i e u , Dieu doit

etre masculin. L e s hommes o n t d o n e c r e e un D i e u iV l e u r

image. Bien sur, Christine ne v e u t pas prouver que Dieu

soit u n e femme, c e p e n d a n t , en d i s t i n g u a n t entre l e corps

et l'&me, e l l e efface 1'opposition binaire homme/femme.

Elle n'est done pas o b l i g e e de changer l e m o t "homme" d a n s

l'enonce "Dieu f i t l'homme a s o n i m a g e " , c a r e l l e a change

ses r a p p o r t s avec c e mot : elle l ' alibere en t a n t que

signifiant sexuel. D'allleurs elle nous a f f i r m e qu'il ne

s'est j a m a i s a g l d e "l'homme" e n t a n t que membre d u sexe

male, puisque Dieu ne s ' e t a i t pas encore fait "homme." II

n'avait pas encore pris "corps humain" quand i la cree


I homme a s o n image
1
(55). MSme s i D i e u s ' e s t fait homme

en tant que s e x e a travers son f i l s , cela n'empeche pas

que l a femme a i t I t e f a i t e a 1'image de D i e u , e l l e aussi.

II s ' a g i t de deux c h o s e s diff6rentes. II faut faire l a

distinction e n t r e l e s deux pour revendiquer l a dignite

originelle de l a femme en c e q u i c o n c e r n e l'e'nonce' " D i e u

fit 1'homme a s o n image":

J e ne s a l s s i t u t ' e n r e n d s compte; e l l e f u t

formee a 1'image de D i e u . Oh! Comment s e

trouve-t-il d e s b o u c h e s pour medire d'une marque

si noble? Mais i l y a d e s f o u s pour croire,

lorsqu'ils entendent d i r e que D i e u f i t 1*homme a

son image, q u i s ' a g i t du c o r p s p h y s i q u e . Cela

est faux, c a r Dieu n ' a v a i t point encore pris

c o r p s humain! II s'agit de l'ame, a u c o n t r a i r e ,

laquelle e s t conscience reflechissante e t durera

eternellement a 1'image de D i e u . Et cette ame,

Dieu l a crea aussi bonne, a u s s i noble, identique

dans l e c o r p s de l a femme comme d a n s c e l u i de

1'homme. (54-5)

Christine ne v e u t p a s s e u l e m e n t defendre "l'ame" de

la femme. L a d i s t i n c t i o n e n t r e l'ame e t l e c o r p s physique

sert a defendre son corps Egalement. Elle relit l e mythe

de l a creation, en r e v e n d i q u a n t l a dignity o r i g i n e l l e de

l'ame e t du c o r p s a l a f o i s :

97
car Dieu l e tout-puissant, en 1 ' e s s e n c e de s a

pensee d i v i n e , avait de t o u t e e t e r n i t e l'Ide'e

d'homme e t de femme. E t quand c e f u t s a s a i n t e

volonte" de t i r e r Adam du l i m o n de l a t e r r e de

Damas e t q u ' i l l"eut f a i t , i l l'emmenait a u

paradis terrestre, qui etait e t demeure

l'endroit l e p l u s d i g n e de c e b a s monde. La i l

l'endormit e t forma l e c o r p s de l a femme d'une

de c e s cfctes, s i g n i f i a n t par l a q u ' e l l e devait

etre a s e s c o t e s comme une compagne, e t non

point a s e s p i e d s comme un e s c l a v e . Le

Souverain Ouvrier n'aurait done p a s h o n t e de

creer e t de f o r m e r l e corps feminin [....] (54)

Christine exploite l'histoire de l a c r e a t i o n d'Adam

e t d'Eve p o u r s o n b i e n , comme l ' o n t fait l e s hommes. Pour

m e t t r e en r e l i e f l a dignite originelle de l a femme, elle

souligne qu'elle a Ite faite au p a r a d i s terrestre,

l'endroit l e p l u s d i g n e de c e b a s monde. Elle souligne

egalement q u ' e l l e est faite de l a c h a i r de 1'homme. Si la

dignite e t l a noblesse sont une a f f a i r e de c h a i r , i l faut

done n e c e s s a i r e m e n t que l a femme s o i t aussi n o b l e que

l'homme s ' e s t i m e l'etre. Christine exploite l'histoire,

pour t r a n s f o r m e r sa ported. I I ne s ' a g i t p l u s d'un

systeme p r i v i l e g i e de l'homme dans l e q u e l tout se d e f i n i t

par rapport a l u i , par rapport a sa superiority. L a femme

ne se d e f i n i t plus p a r r a p p o r t a l u i s a u f d a n s l a mesure

9 8
ou e l l e pretend etre son egale et participe k sa noblesse

corporelle. Elle n'est plus Autre. Ce n ' e s t pas sans

ironle qu'elle exploite l'histoire de l a c r e a t i o n d'Eve

d'une d e s c o t e s d'Adam; e l l e met en l u m i e r e £ q u e l p o i n t

l'homme l ' a e x p l o i t e e pour a f f i r m e r s a p r o p r e perfection

corporelle :

M a i s pour r e v e n i r a l a c r e a t i o n du c o r p s , l a

femme a done ete' f a i t e par l e Souverain Ouvrier.

Et en q u e l e n d r o i t f u t - e l l e faite? Au p a r a d i s

terrestre! E t de q u o i ? Etait-ce de v i l e

matiere? Au c o n t r a i r e , de l a m a t i e r e l a plus

noble q u i a i t jamais ete creee! Car c ' e s t du

c o r p s de l'homme que D i e u l a crea. (55)

Christine relit l'histoire de l a c r e a t i o n de l a

femme, de l a c r e a t i o n d'Eve d'une c o t e d'Adam, pour

changer nos r a p p o r t s a v e c l e systeme h i e r a r c h i q u e e t

patriarcal de c e t t e h i s t o i r e . Elle revolt comment e l l e

est devenue femme pour l u i permettre de d e v e n i r Dame, de

participer k l a dignite corporelle originelle de

1'humanity. Mais 11 ne s ' a g i t pas t o u t s i m p l e m e n t , en

cholsissant c e t t e v e r s i o n de l ' h i s t o i r e , d'une marque de

ce que S h a h a r a p p e l l e " p r o - f e m a l e literature" (168). Ce

que Christine fait encore plus brillamment en t a n t que

feminlste, c ' e s t de r e l l r e l e mythe de l'erreur

"originelle" d'Eve p o u r c h a n g e r nos r a p p o r t s au s y s t e m e

binaire du b i e n e t du m a i . C'est ainsi que b i e n a v a n t que


Dieu se s o i t fait homme, l a femme p a r t l c l p e a la

transcendance e t a l a r e v e n d i c a t i o n de l a d i g n i t e * humaine:

Ma Dame, l ' u n d e s C a t o n s , celui q u i f u t grand

o r a t e u r , d i t encore que s i l e monde a v a i t e t e

c r e e sans femme, nous f r e q u e n t e r i o n s l e s dieux.

Elle me r e p o n d i t : " L a , l a f o l i e de c e l u i

qu'on d i t s a g e e s t manifeste. Car c ' e s t par

1 ' i n t e r m e d i a i r e de l a femme que l'homme acceda

au royaume de D i e u . S i quelqu'un voulait

avancer, a cause d ' E v e , que c ' e s t p a r l a femme

qu'il tomba, je repondrals q u ' i l gagna un r a n g

b i e n p l u s haut p a r M a r i e que c e l u i qu'il avait

perdu par Eve. Car jamais l'humanite n'aurait

ete reunle a l a D i v i n i t y s i Eve n ' a v a i t pech£.

Hommes e t femmes d o i v e n t l o u e r cette faute grSce

a laquelle un s i g r a n d h o n n e u r leur e s t advenu

[ ] " (55)

Christine revendique l a dignite originelle de l a

femme en r e p r e n a n t l e s a r g u m e n t s t h e o l o g i q u e s a u t o u r du

peche o r i g i n e l . II s'agit pour elle d'une n o b l e erreur,

d'un "agreable defaut." Elle veut montrer comment l e

mythe de l ' e r r e u r d'Eve a e t e e x p l o i t e pour l e b i e n des

hommes. Christine n ' o u b l i e p a s c e mythe e t ne l e change

pas, c a r "on ne d o i t point r e n o n c e r aux c h o s e s bonnes e t

profitables ou l e s l a i s s e r a 1'abandon s o u s p r e t e x t e que

les sots e n u s e n t mai" (230). Au c o n t r a i r e , elle

100
l'exploite a son tour e t pour s o n b i e n , l a ou i l e s t

profitable. Et le f a i t qu'elle exploite l ' e r r e u r d'Eve en

la rendant honorable manifeste son g^nie feministe.

Christine n'a p a s 3 e u l e m e n t transformed n o t r e rapport a

Eve, m a i s a l a m a n i e r e m a s c u l i n e e t b i n a i r e de d ^ f i n i r l a

femme. L • e x p l i c a t i o n de L e s l i e Altman e s t i l l u m i n a n t e ,

quoiqu'elle c r o l e que C h r i s t i n e s o i t en a c c o r d avec ce

systeme :

Among c l e r i c s , two m u t u a l l y e x c l u s i v e ideas seem

t o have e x i s t e d simultaneously, a n t i f e m i n i s t and

women w o r s h i p : on t h e one hand, woman i s

despised i n t h e p e r s o n o f E v e ; on t h e o t h e r , s h e

is exalted i n t h e p e r s o n o f Mary. (7)

La oil l'homme s ' e s t servi du mythe p o u r b l a m e r l a

femme, C h r i s t i n e s ' e n s e r t p o u r l ' e n n o b l i r , pour l'honorer

en tant que Dame. L ' E v e du monde p i z a n i e n participe a

1'elaboration d u monde m e i l l e u r . C ' e s t gra"ce a elle,

c'est-a-dire a s o n peche* o r l g i n e l , que D i e u s e f e r a homme

et que l'homme s e r a reuni h l a d i v i n i t l . E n d £ p i t de s a

"faute", Eve p a r t i c i p e a l a t r a n s c e n d a n c e humaine e t a

1'elaboration d u monde m e i l l e u r . L'Autre ce n'est plus l e

Mal (Beauvoir 1: 1 9 3 ) . L'Autre c'est l e Bien, e t done

elle n'est plus 1'Autre ennemie.

101
3. L a femme-intermedialre : position

Christine v e u t nous p e r s u a d e r de t r a n s f o r m e r nos

rapports a u mythe de l a f a u t e d'Eve, c a re l l e nous a p p r e n d

a louer une " f a u t e . " Elle change nos r a p p o r t s al a

structure du bien e t du mal, a i n s i qu'etablie dans ce

mythe, e n n o u s m o n t r a n t comment v o i r entre e t au-dela des

faits, e n nous i n s p i r a n t a prendre conscience des

processus impliques. En e f f e t , ce n'est pas ce que

l'homme a fait d u mythe d'Eve qui l'intlresse, mais

comment i ll ' afait. De l a me**me m a n i e r e , elle ne f a i t p a s

qu'annoncer l a d i g n i t e d'Eve; e l l e nous montre comment

elle est arrived k cette conclusion. C'est grace au

processus d'avoir transform! une " f a u t e " e n q u e l q u e chose

d'honorable q u ' e l l e a pu revendiquer l ad i g n i t e d'Eve.

C'est l e meme p r o c e s s u s fedministe q u i permet a L u c i e ,

comme o n l ' a v u , d ' a f f l r m e r que l e v i o l redoublera sa

chastetl, e t a C h r i s t i n e de p r e t e n d r e qu'a un c e r t a i n

niveau l a f a i b l e s s e p h y s i q u e d e l a femme e s t un "agreable

defaut."

D'ailleurs, elle ne r e v i e n d r a pas a Eve mais au

processus q u i l ' a mened a h o n o r e r Eve. S a " f a u t e " a e'te

honoree dans l amesure ou l e r o l e d'Eve a ete

r^-interpr^te en tant que f e m m e - i n t e r m e d i a i r e , c e l l e q u i

participe a u mouvement d e l a t r a n s c e n d a n c e humaine eta

1'elaboration d u monde meilleur. Eve a t o u j o u r s e t e une

102
femme-intermedlalre par l e f a i t que c ' e s t a travers elle

et s a " f a u t e " que l'homme e s t tombe d a n s l e mai e t l a

souffranee. Christine t r a n s f o r m e done non s e u l e m e n t s a

" f a u t e " en quelque chose d'honorable, mais s o n r o l e de

femme-lntermediaire aussi. Elle l e t r a n s f o r m e en

position, en " r o l e s e r i e u x " comme l e c o n s t a t e C h a r i t y

Wlllard (100) en d e p i t du f a i t qu'elle ne c r o i t p a s que

Christine soit feminlste (116).

Nous r e g a r d e r o n s de p l u s p r e s comment Christine

elabore l e p r o c e s s u s de l a t r a n s f o r m a t i o n du r o l e

i n t e r m e d i a i r e de l a femme. Nous v e r r o n s comment c e

p r o c e s s u s e s t e l a b o r e dans l a mesure o u , j u s t e m e n t , c e

r o l e de f e m m e - i n t e r m e d i a i r e pre-Etabli e s t lui-meme

transforme en p r o c e s s u s .

Dans l e monde p i z a n l e n , l a femme-lntermediaire n'est

pas qu'un v e h i c u l e , comme on l e v e r r a d a n s l e c a s de l a

Vlerge Marie; e l l e partlclpe a 1 ' e l a b o r a t i o n du monde

meilleur par s e s a c t e s e t ses p a r o l e s . Dieu l ' a c r e e e en

tant que v e h i c u l e seulement dans l a mesure ou i l p a r l e a

travers elle, ou e l l e constltue un g e n r e de p o n t entre

l'homme e t l a d i v i n i t e : "Notre-Seigneur a souvent r^ve'le'

ses s e c r e t s a u monde p a r 1 • i n t e r m e d i a i r e de femmes" (136).

P a r m i d ' a u t r e s , 11 y a d ' a b o r d "1'excellente et

v e r t u e u s e Rebecca, Epouse d ' I s a a c l e patrlarche, p e r e de

Jacob." E t a n t d a n s un monde p a t r i a r c a l , Rebecca se

de'flnlt p a r r a p p o r t a son mari et ses f i l s , par rapport

103
aux hommes, mais c ' e s t en e f f e t eux qui devralent se

definir parrapport a e l l e : c a r sans e l l e , "l'humanite

n'aurait jamais e t e r e u n i e k l a d i v i n i t e " :

[...] e l l e se c o m p o r t a i t avec l aplus grande

humilite envers sonmari, a t e l point q u ' e l l e ne

paraissait pas a p p a r t e n i r a un r a n g n o b l e .

C'est pour cela qu'Isaac l'aimait et l a reverait

a 1'extreme. Sa p a r f a i t e chastet£ e t s a sagesse

lui valurent un b i e n e n c o r e p l u s g r a n d que

1'amour de s o n epoux, c ' e s t - a - d i r e 1'amour e t l a

f a v e u r de D i e u . En e f f e t , Dieu l u i accorda

l'insigne g r a c e de p o r t e r deux e n f a n t s e n s o n

sein alors qu'elle etait deja v i e i l l e e t

sterile. C ' e t a i e n t Jacob e t Esau, d o n t


descendent les tribus d'Israel. (182)

Le c o r p s de R e b e c c a ne l'empeche p a s de p a r t i c i p e r a

1 ' e l a b o r a t i o n d u monde m e i l l e u r . Elle n'est plus

seulement intermediaire, s a u f d a n s l a mesure ou e l l e e s t

un v e h i c u l e , c'est-a-dire un c o r p s p a r l e q u e l l'homme

assure sa p r o p r e d e s c e n d a n c e . I c i l'homme, l e m a r i de

Rebecca, e s t impulssant. Pour a s s u r e r la descendance e t

accomplir sa t a c h e , i l faut a Rebecca "un b i e n e n c o r e plus

grand que l'amour de s o n e p o u x . " La femme-intermediaire

n ' e s t done p l u s , d ' a p r e s la l e c t u r e de C h r i s t i n e , l e

vehicule de l'homme, c a r non s e u l e m e n t l e c o r p s de R e b e c c a

104
ne peut pas s e r e a l i s e r en t a n t que v e h i c u l e tout seul,

l'homme ne p e u t p a s s ' e n s e r v i r comme s o n v e h i c u l e .

Christine revendique l ' a u t o r i t e de l a p o s i t i o n

intermediaire. Ou p l u t o t , i l faudrait dire qu'elle

revendique l ' a u t o r i t e de l a f e m m e - i n t e r m e d i a i r e comme

p r i s e de p o s i t i o n : c a r l a femme-intermediaire e n t a n t que

femme v e ' h i c u l e n'a p a s de " p o s i t i o n " , c ' e s t - a - d i r e qu'elle

n'est pas p l a c e e dans l a p o s s i b i l i t e de p a r t i c i p e r a

1'elaboration du monde m e i l l e u r e t a l a transcendance

humaine.

Christine n'a p o i n t voulu red£finir l e r o l e de l a

femme e t i n c i t e r l a femme a r e s i s t e r a son r61e

intermediaire; mais e l l e a voulu changer s e s r a p p o r t s e t

les rapports des autres a ce r o l e . Elle a voulu lui

d o n n e r un moyen de l e p e r c e v o i r en t a n t que p o u v o i r , e t

elle le fait e n l u i m o n t r a n t comment l e r o l e intermediaire

est une p o s i t i o n de f o r c e ( e t non un s i m p l e role).

Christine s e met elle-ra^me d a n s l a "position"

intermediaire, comme nous l ' a v o n s v u . Elle a l e pouvoir

de p a r t i c i p e r a 1'Elaboration du monde m e i l l e u r , a cette

edification de l a C i t e d e s Dames. C h r i s t i n e p e u t done s e

mirer dans 1'exemple de R e b e c c a . D'abord e l l e e s t en

train de r e u n i r l a femme a l a d l v l n i t e , comme R e b e c c a l e

fait pour l'homme. Elle ressemble a u s s i a Rebecca

puisque, avant d'etre "aimed" p a r D i e u , "elle etait s i

v e r t u e u s e , s a g e e t h o n n e t e que t o u t e s celles qui

105
1•approcherent trouverent un modele e n sa chastete."
Comme c e t t e femme e s t un modele pour toutes l e s femmes q u i

s'approchent d'elle (y compris Christine elle-meme),

Christine e s t l e modele de s e s l e c t r i c e s . C h r i s t i n e se

mire i m p l i c i t e m e n t dans 1'exemple de R e b e c c a non s e u l e m e n t

par s a p a r t i c i p a t i o n a l a t r a n s c e n d a n c e humaine; mais

aussi explicitement, puisque Rebecca participe ala

revendication de l a d i g n i t e de l a femme e n s e p o s a n t e n

tant que m o d e l e , c ' e s t - a - d i r e en e t a n t feminlste.

Dans l e meme c h a p i t r e ou f i g u r e l ' h i s t o i r e de

Cassandre (ce q u i e s t , j e c r o i s , s i g n i f i c a t i f ) , Christine

nous r a c o n t e l ' h i s t o i r e de N i c o s t r a t e (II.v). La p o s i t i o n

intermediaire de c e t t e femme nous f a i t p e n s e r a c e l l e de

Christine un p e u p l u s e x p l i c i t e m e n t . Nicostrate participe

en t a n t que f e m m e - l n t e r m e d i a i r e a 1 ' e l a b o r a t i o n d'une

ville : et elle le fait en e t a n t c o n s c i e n t e de s a p o s i t i o n

intermediaire, de s o n p o u v o i r . Christine n'hesite pas 4

affirmer qu'elle voulait poser " l a premiere

pierre." Elle a done b a t i un c h a t e a u a l ' e n d r o i t mime ou,

plus tard, s e r a i t fondee laville de Rome, r e p r e s e n t a n t l e

monde m e i l l e u r : "Voulant etre celle qui poserait l a

premiere p i e r r e , elle y construit un c h S t e a u fort, comme

tu [Christine] l ' a s d e j a entendu." Mais l a Dame aurait

aussi b i e n pu d i r e "comme t u e s e n t r a i n de l e f a i r e " !

Elle l e d i t implicitement, en f a i s a n t r e s s o r t i r des

ressemblances e n t r e d e u x femmes d i f f e r e n t e s , Christine et

106
Nicostrate. L e L i v r e d e l a C i t e d e s Dames e s t l u i - m e m e u n

ch&teau fort pour l e s femmes, l a p r e m i e r e p i e r r e du

f e m i n i s m e , de ce nouveau systeme selon lequel elle pourra

participer a 1•Elaboration d u monde m e i l l e u r e t a u

mouvement de l a t r a n s c e n d a n c e humaine.

On p o u r r a i t c o n s t a t e r q u e l a o u l'homme marginalise

la femme-intermediaire, en l u i r e f u s a n t toute p r i s e de

position, C h r i s t i n e l a met a u c e n t r e . Elle relit les

memes h i s t o i r e s q u i o n t p e r m i s a l'homme d e s e p l a c e r au

centre d u monde. Mais quoique C h r i s t i n e adopte un s y s t e m e

masculin, celui de s e m e t t r e au centre d u monde, elle

n'hesite pas a l e m o d i f i e r pour son bien e t l e bien des

autres. I I faut s'entendre sur l e choix d u mot

"intermediaire." Cela ne s i g n i f i e pas, dans l e monde

pizanien, un r o l e central, un c e n t r e en tant que s i e g e ou

piedestal. C h r i s t i n e a change notre experience du centre:

celle q u i occupe l a p o s i t i o n i n t e r m e d i a i r e e s t "au

centre" parce qu'elle se s i t u e entre d'autres positions.

Il ne s ' a g i t done p l u s de d e f i n i r l e s marges p a r l e

centre, o u meme d e d e f i n i r l e centre par l e smarges, c a r

i l ne s ' a g i t p l u s de 1 ' i n t E r i e u r e t l ' e x t e r i e u r , d'un

systeme binaire.

107
4. La dignite originelle : Marie, femme-intermedlalre

Christine fait done une r e v a l o r i s a t i o n du role

pre-e'tabli de l a f e m m e - i n t e r m e d i a i r e mais ignoree en sens

de position quivaille. Comme o n l ' a v u , l a p o s i t i o n

intermediaire, c'est celle de l a femme-vehicule

transformee; elle n'est p l u s un corps seulement. C'est l a

position d e l a V l e r g e M a r i e , q u i , comme E v e , p a r t i c i p e a

1 ' e l a b o r a t i o n d u monde m e i l l e u r e t a l a transcendance

humaine. Nous n'avons p l u s a f a i r e a l a femme q u i s e r t a

quelque chose, e ' e s t - a - d i r e a l afemme-objet : 11 s ' a g i t

de l a femme q u i f a i t quelque chose, q u iagit e n t a n t que

sujet.

A la surface, Christine n'a p a s a r e v e n d i q u e r l a

dignite originelle de l a V i e r g e c a re l l e existe dej& dans

le monde p r e - e t a b l i . Comme l e c o n s t a t e S i m o n e d e

Beauvoir, "Marie n'a p a s connu l as o u i l l u r e qu'implique l a

sexuallte" (1:238). Christine n ' a p a s , n o n p l u s , ck

defendre son role d•intermediaire,sa participation a

1 ' e l a b o r a t i o n d u monde m e i l l e u r . Son d e v o i re s t

d'exploiter ce " r o l e " intermediaire pour l e transformer en

position. Quoique l aVierge s o i t reconnue en t a n t que

femme-intermedia Ire, ce n'est que dans l a mesure ou e l l e

est vehicule, ou e l l e n'est pas reconnue comme femme.

C'est 1'exemple de l a V i e r g e M a r i e q u i demontre l e plus

explicitememt comment l a f e m m e - i n t e r m e d i a i r e e s t

108
r e p r e s e n t e e p a r une absence d a n s l e monde pre-etabll.

Elle n'a absolument pas de pouvoir. La femme-

intermediaire en t a n t que pur v e h i c u l e , c'est l a

femme-intermediaire impuissante. Son role e t sa dignite

originelle s e m a n i f e s t e n t en s i l e n c e . C ' e s t une presence

qui n'en e s t pas une. Christine la fait d e v e n i r Dame :

elle l u i donne l a p u i s s a n c e e t l a p r e s e n c e en tant

qu'intermediaire. Elle l u i donne une position : celle de

Notre-Dame.

Quoique l e r o l e intermediaire existe d a n s l e monde

pre-etabli, i l e s t t o u j o u r s c e n t r e s u r l e male. La femme

est p a s s i v e d a n s s e s r a p p o r t s aux l e s hommes. Christine

va r e n v e n d i q u e r le role, ou p l u t o t l a p o s i t i o n du corps de

la V i e r g e , en s o u l i g n a n t qu'il a servi a la gloire de

Dieu. Pour Christine cela veut d i r e que ce corps

intermediaire a une voix. L a V i e r g e M a r i e du monde

pizanien parle. Elle est l a veritable preuve de ce que

Christine a n n o n c e au d e b u t du livre, que "Dieu a accorde

la p a r o l e aux femmes, [ e t ] ce f u t en verite pour mieux

servir sa g l o i r e " (61).

Nous v e r r o n s comment 1 ' e l a b o r a t i o n de. l a p o s i t i o n

intermediaire en t a n t que v o i x e s t une m i s e en s c e n e d'un

p r o c e s s u s que Christine veut promulguer e t dont elle fait

elle-meme 1'experience. Mais voyons d'abord comment elle

exploite l'idee d'une f e m m e - i n t e r m e d i a i r e et vehicule dans

l e monde p r e - e t a b l i . La femme-intermediaire en tant que

109
vehicule, nous d i t C h r i s t i n e , n'a pas d ' a u t o r l t e , Elle

est a l'ombre de l ' a u t o r i t e de s o n f i l l s , de c e l u i qu'elle

met a u monde. L a r e v e n d i c a t i o n de l ' a u t o r i t e de l a

femme-intermediaire qu'est l aVierge, c'est l a

r e v e n d i c a t i o n de t o u t e s l e s f e m m e s - v e h i c u l e s , de t o u t e s

les meres e t de t o u t e s l e s femmes d u monde :

Ah! quel homme p e u t e t r e a s s e z i n g r a t pour

oubller que c e f u t une femme q u i l u i ouvrit l a

porte du P a r a d i s ( j e p a r l e de l a V i e r g e Marie);

p e u t - o n demander p l u s g r a n d b i e n ? Car, comme j e

te l ' a i d i t tout a l'heure, c ' e s t p a r e l l e que

Dieu s'est fait homme. Qui voudrait o u b l i e r

tous les bienfaits que l e s meres f o n t a l e u r s

fils, tout l e b i e n dont l e s femmes s o n t cause

pour l e u r s epoux? J e demande, a u m o i n s , que

l'on ne v e u i l l e point oublier les bienfaits qui

r e l e v e n t d u domaine s p i r i t u e l . (168-9)

Comme D i e u a prefigure "le salut d u g e n r e humain p a r

une femme" ( 1 7 0 ) , toutes femmes, e t a n t toutes meres,

pourront participer a l a dignite* e t a l a transcendance

humaine g r a c e a l a fagon dont C h r i s t i n e r e l i e et exploite

le mythe de l a f e m m e - i n t e r m e d i a i r e . E n c h a n g e a n t nos

rapports a l a mere de J e s u s - C h r i s t , e l l e espere changer

nos rapports avec toutes l e s meres de c e monde, a v e c

toutes l e s femmes. T o u t comme e l l e veut retirer les

hommes de 1 ' i g n o r a n c e e t de 1 ' i n g r a t i t u d e d e v a n t l a

110
Vierge, e l l e change l e u r s r a p p o r t s avec leurs propres

meres:

Je croyais deja qu'il dut leur suffire, pour

retenir leurs mauvaises langues, d ' a v o i r t o u s eu

une mere e t de c o n n a t t r e chacun les Evidents


bienfaits que l e s femmes f o n t h a b i t u e l l e m e n t aux

hommes, mais j e v o i s maintenant q u ' e l l e s l e s ont

veritablement c o m b l e s de b l e n s , et qu'elles

c o n t i n u e n t de l e u r p r o d i g u e r des largesses.

Qu'ils se t a i s e n t done! Qu'ils se t a i s e n t

dorenavo-nt, c e s c l e r c s q u i m e d i s e n t d e s femmes!

(108)

Christine e s t en t r a i n d ' e c r i r e dans l e paradoxe :

non seulement l e s hommes o u b l i e n t parfois que c ' e s t une

femme qui leur a apporte le salut, m a i s que Ce s o n t d e s

femmes q u i l e s o n t mis au monde. En o u b l i a n t l a dignite

originelle de l a femme^ c'est-a-dire celle de l a V i e r g e

Marie e t d'Eve, i l s s e p e r m e t t e n t de "mEdire." Cet oubli

est un p r o c e s s u s p a r l e q u e l i l s l e s ont f a i t "devenir"

femmes e t c ' e s t un p r o c e s s u s que C h r i s t i n e r e d u l t au

paradoxe. I I e s t p a r a d o x a l que l e s hommes s e rappellent

parfois l a dignite originelle de M a r i e d a n s l e domaine

spirituel tout en s e p e r m e t t a n t de m e d i r e d e s femmes en

general, de l e s condamner en bloc:

Car meme s i toutes l e s autres femmes etaient

mauvaises, l'4clat de t e s [ M a r i e ] v e r t u s brille

111
a tel point q u ' i l ecllpserait t o u t e perverslte.

T r e s e x c e l l e n t e Dame, t o i q u i e s l ' h o n n e u r de

notre sexe, l e s hommes ne d e v r a i e n t - i l s p a s ,

puisque Dieu t ' a elue pour epouse, s ' a b s t e n i r de

blSmer l e s femmes? ( 2 4 0 )
La r e v e n d i c a t i o n du r o l e i n t e r m e d i a i r e de l a femme

est un d e p l a c e m e n t de c e r o l e . I I ne s ' a g i t p l u s d'une

position passive, q u i n'a p a s l e d r o i t de s e m e t t r e e n

position (active) : l a femme-lntermediaire e s t egalement

une femme q u i a l a p a r o l e , q u i a une v o i x . I I ne s ' a g i t

plus de l a f e m m e - i n t e r m e d i a i r e en t a n t que v e h i c u l e sourd

e t muet. Comme C h r i s t i n e r e v e n d i q u e l a dignite originelle

du role intermediaire de l a femme en s o u l i g n a n t comment

elle porte l a v i e e t l e s a l u t a l'homme e t a l ' h u m a n i t e ,

elle revendique l a valeur d'itre femme-intermediaire en

tant que p o s i t i o n d'ou p a r l e r , c ' e s t - a - d i r e e n t a n t que

voix.

II f a u t s i g n a l e r que l a V i e r g e Marie e s t l a seule

femme, a p a r t C h r i s t i n e e l l e - m e m e , a q u i l a p a r o l e e s t

litteralement donnee dans L i v r e d e l a C i t e d e s Dames.

L'auteure l afait p a r l e r non s e u l e m e n t a travers

"Christine" et lestrois d e e s s e s , comme e l l e permet a

toutes l e s autres femmes d u l i v r e & faire entendre leur

voix indirectement; l a parole est aussi litteralement

donnee a l a V i e r g e Marie et elle s ' a d r e s s e d i r e c t e m e n t aux

femmes. Pour l a premiere fois dans l e l i v r e , t o u t au

112
d e b u t de l a troisieme et derniere p a r t i e , C h r i s t i n e ne d i t

pas "voila ce que j'al dit a l a Dame" ou "volla ce que me

dit l a Dame" p o u r faire p a r l e r l e s femmes. Nous p a s s o n s

du discours I n d i r e c t au discours direct. C h r i s t i n e nous

annonce, t o u t simplement, "telle f u t l a re'ponse de la

Vierge", et l u i donne l a p a r o l e sans plus tarder (240).

Ce n'est pas t o u t simplement l a v o i x de la

femme-intermediaire que nous e n t e n d o n s , m a i s l a v o i x de la

femme-intermediaire en t a n t que " R e i n e C e l e s t e " , en tant

que "Souveraine" (276). La plus digne de toutes les

femmes-intermediaires, de toutes l e s Dames, a "pouvoir et

autorite sur toutes les puissances du monde" (239-40).

Elle a une position.

Nos rapports a l a femme-intermEdiaire qui n'est plus

la femme-vehicule ont done r a d i c a l e m e n t change. Elle est,

finalement, une noble Dame. Comme l a r e v e n d i c a t i o n de la

dignitl originelle de l a Vierge e s t un processus par

lequel toutes l e s meres de c e monde s o n t r e v a l o r i s e e s et

a p p r e n n e n t a se revaloriser, l a r e v e n d i c a t i o n de sa

position, de s a v o i x , e s t un processus qui est o f f e r t a

toutes l e s femmes. Les femmes s o n t prie'es par C h r i s t i n e

de " s u i v r e l ' e x e m p l e de [ l e u r ] Reine", e ' e s t - a - d i r e de la

Vierge (276). Quolqu'elle l e s p r i e de s u i v r e son exemple

"lorsqu'elle a apprls l e supreme honneur q u ' e l l e a u r a l t de

devenir l a Mere du fils de Dieu", c'est l a fagon dont

Christine e l l e - m £ m e e s t en train de s u i v r e son exemple que

113
nous d e v o n s i m l t e r : c a r C h r i s t i n e e s t en t r a i n d e f a i r e

ce q u ' e l l e nous d i t de f a i r e ; elle e s t en t r a i n d'imiter

la Vierge d a n s l a mesure ou c ' e s t une f e m m e - i n t e r m e d i a i r e

qui nous p a r l e . Comme l a V i e r g e Marie s ' e s t adressEe

directement aux femmes de l a Cite" d a n s l e p r e m i e r chapitre

de l a troisleme partie du l i v r e , comme e l l e a

litteralement pris l aparole, Christine "s'adresse

[directement] aux p r i n c e s s e s e t a t o u t e s l e s femmes" pour

la premiere fois a l a f i n de l a deuxieme p a r t i e du l i v r e

(238). La p o s i t i o n i n t e r m e d i a i r e n'est plus reserved a

la mediation entre Dieu e t l'homme, n i me*me e n t r e hommes

et femmes, m a i s inclut l a c o m m u n i c a t i o n d e s femmes entre

elles.

Christine e s t done, comme on l ' a v u a p l u s i e u r s

reprises, en t r a i n de r e v e n d i q u e r s a propre p o s i t i o n en

tant que f e m m e - i n t e r m e d i a i r e . Elle e s t elle-meme e n t r a i n

de p a r t i c i p e r a l a transcendance humaine e n i n v i t a n t

toutes l e s femmes a p a r t i c i p e r d a n s l e domaine spirituel.

Comme M a r i e e t E v e o n t a p p o r t e l e salut a u monde,

Christine l ' a p p o r t e , pour a i n s i dire, au s i e n . Elle est

la femme-intermediaire qui a "pouvoir et autorite sur

toutes l e s puissances [de c e ] monde." Qu'il s ' a g i s s e du

domaine intellectuel, c o r p o r e l ou s p i r i t u e l , l e s c l e s de

ce monde s o n t entre s e s mains ( 4 6 ) .

114
5. Des f e m m e s - i n t e r m e d i a i r e s : l e s martyres

L a r e v e n d i c a t i o n de l a d i g n i t e originelle de l a

Vierge e t d'Eve n ' e s t qu'un a s p e c t de l a r e v e n d i c a t i o n de

la d i g n i t e d e l a femme d a n s l e domaine spirituel. Ce

n ' e s t que le debut de l a transformation de l a c i t e d e s

Dames e n une C i t e de D i e u . Le t i t r e , La C i t e d e s Dames f

fait allusion a l a Cite de D i e u de S a i n t Augustin.

Christine j u x t a p o s e l e s deux c i t e s . Ce n ' e s t p a s que l a

Cite d e s Dames e n t r e en c o n c u r r e n c e a v e c l a Cit& de D i e u ,

m a i s que l a v i s i o n de C h r i s t i n e participe a l a tradition

chretienne (Richards xxix).

Le d e v e n i r Dame s p i r i t u e l s'illustre chez l e s

femmes-martyres egalement. Encore une f o i s i l s ' a g i r a de

voir jusqu'a quel p o i n t c e s femmes s o n t a u s s i d e s

femmes-intermediaires avec "pouvoir e t a u t o r i t e " : mais

nous v e r r o n s q u ' e l l e s ressemblent & J^sus lui-meme plutot

qu'a M a r i e . Comme p o u r l e s a u t r e s femmes-Intermedia i r e s ,


1'entassement d e s b i o g r a p h i e s d e s femmes-martyres e s t en

quelque sorte 1'autobiographie de C h r i s t i n e : l e processus

de d e v e n i r Dame c h e z l e s m a r t y r e s e s t un m l r o l r dans

lequel Christine peut se m i r e r , puisque l a v o c a t i o n de

martyre sera en e f f e t une r e f l e x i o n sur sa propre v o c a t i o n

artistique. L ' a n a l y s e d e s b i o g r a p h i e s d e s femmes-martyres

confirmera cette hypothese.

115
Christine commencera d ' a b o r d par e l a b o r e r l a position

i n t e r m e d i a i r e de l a femme-martyre. Non s e u l e m e n t i l y a

eu d e s femmes q u i o n t 6te e l l e s - m e m e s m a r t y r e s , comme on

le v e r r a , mais e l l e s o n t eu un r o l e significatif

(c'est-a-dire une p o s i t i o n a o c c u p e r ) dans l e m a r t y r e d e s

hommes. E n c o r e une f o i s , c'est par 1 ' i n t e r m e d i a i r e des

femmes que l e s hommes o n t pu s e f a i r e entendre. Mais ce

n'est pas l a v o i x d e s hommes que nous e n t e n d o n s . Elle est

cachee. Ce q u i s e f a i t e n t e n d r e c ' e s t l a v o i x des femmes

qui ont p a r t i c i p e a 1'elaboration du monde m e i l l e u r , d u

monde C h r e t i e n . Nous e n t e n d o n s c e t t e v o i x d a n s l a mesure

ou C h r i s t i n e met en l u m i e r e l a p o s i t i o n i n t e r m e d i a i r e de

ces femmes q u i o n t a i d e l e s martyrs.

Si on v o u l a i t raconter tous les bienfaits que

nous d e v o n s aux femmes, 11 f a u d r a i t un b i e n

grand livre; toutefois., puisque j e p a r l e du

domaine s p i r i t u e l , combien de m a r t y r s [...] o n t

etE s o i g n E s , hebergEs e t cache's p a r de simples

femmes, d e s v e u v e s ou d ' e x c e l l e n t e s bourgeoises!

Car s i t u l i s l e s v i e s des s a i n t s , t u v e r r a s

qu'il p l u t a D i e u que t o u s , ou p r e s q u e , aient

ete a i d E s dans leurs souffrances e t martyres par

des femmes. Que d i s - j e ? Les martyrs! Les

saints apotres, s a i n t Paul e t tous l e s autres,

et meme N o t r e - S e i g n e u r Jesus-Christ f u r e n t , eux

aussi, nourris e t soignes p a r d e s femmes. (177)

116
Non seulement l a femme a v a i t autorlte e t pouvoir

avant que D i e u s e s o i t fait homme, m a i s d e p u i s aussi.

Pour augmenter l ' a u t o r i t e de c e s f e m m e s - i n t e r m e d i a i r e s q u i

ont a i d e l e s m a r t y r s , pour nous f a i r e p r e n d r e a u serieux

1'importance de l e u r position, Christine c h o i s i t de parler

des saints a p o t r e s e t de J e s u s - C h r i s t lui-meme, l e s

martyrs l e s plus i l l u s t r e s . C e s femmes n ' o n t pas

seulement "soigne e t heberge" l e s martyrs, e l l e l e s ont

"caches" a u s s i . C ' e s t en e f f e t c e que C h r i s t i n e elle-meme

est e n t r a i n de f a i r e : elle cache l e s martyrs pour

laisser parler l e s femmes intermedlalres. Les martyrs

s o n t e n a r r l e r e p l a n : c e s o n t l e s femmes intermedlalres

reliees k ces martyrs q u i s o n t en premier plan, qui

agissent. D ' a i l l e u r s , d a n s un d e s q u e l q u e s exemples

qu'elle nous donne, c e l u i de C a t u l l e (177-8), l a femme ne

fait p a s que c a c h e r s a i n t Denis, s a i n t Rustique e t saint

Eleuthere : elle cache leur corps, l a depouille sainte.

Ces martyrs s o n t en a r r i e r e p l a n , pulsqu'ils sont morts,

leur h i s t o i r e e s t termlnee dans c e monde. C ' e s t c e que

Catulle fait q u i compte.

Mais tout c e c i n ' e s t qu'un d e b u t . La p o s i t i o n de l a

femme-intermediaire dans l a v i e des martyrs e s t

r e v e n d l q u e e , mais l e t r a v a i l de C h r i s t i n e n ' e s t pas f l n l :

car c e ne s e r a pas l a v i e d e s s a i n t s martyrs q u ' e l l e va

proceder a r e l i r e pendant plusieurs chapitres, mais l a v i e

des saintes martyres. Elle e s t done, k un c e r t a i n niveau,

117
t o u j o u r s en t r a i n de c a c h e r l e s hommes-martyrs, dans l a

mesure ou e l l e va f a i r e parler c e s femmes-martyres q u i ,

jusqu'a present, etaient elles-memes cachees et parlaient

sans qu'on l e s e n t e n d e . Les b i o g r a p h i e s des martyres

occupent l e s d e r n i e r s c h a p i t r e s du l i v r e , " l e s hautes

toitures", et elles s o n t au "premier r a n g " de l a c i t e :

[...] D i e u a f a v o r i s e de s a g r a c e l e sexe

flminin a l'egal d e s hommes, p u i s q u ' i l a donne

aux tendres e t f a i b l e s jeunes filles force e t

Constance pour s u b i r d ' h o r r i b l e s martyres a la

gloire de s a s a i n t e foi. Elles sont

couronnees au P a r a d i s e t l e u r s vies, tres belles

k entendre [c'est moi q u i s o u l i g n e ] , sont pour

toutes femmes p l u s e d i f i a n t e s que n u l l e autre

doctrine. C'est pourquoi elles occuperont l e

premier r a n g de n o t r e C i t e . (241)

Comme M a r i e , l e s martyres s e r v e n t de m o d e l e . Le

martyre e s t un p r o c e s s u s , comme l e d e v e n i r Dame, q u i e s t

offert aux femmes pour revendiquer leur dignite

spirituelle. Pour C h r i s t i n e , p l u s que n u l l e autre

"doctrine", l e martyre en t a n t que p r o c e s s u s e s t

"Edifiant" pour " t o u t e s l e s femmes", c a r e l l e voyait, dans

le c h r 1 s t i a n l s m e , un moyen de v a i n c r e l ' o p p r e s s i o n

(Richards x x i x ) . Pourtant, ce n'est pas que C h r i s t i n e

croie que l e s femmes d o i v e n t s o u f f r i r l a torture pour

atteindre une c e r t a i n e d i g n i t e spirituelle. Elle tente

118
plut6t de mettre en lumiere comment toute existence

feminine est en quelque sorte un martyre et que cela

manifeste une dignite s p i r i t u e l l e specifique aux femmes.

T o u t e femme peut done devenir une Dame s p i r i t u e l l e , quelle

que s o i t sa condition s o c i a l e , car la condition feminine

est un martyre universel : i l y a "un nombre i n f i n i de ces

dames de toutes conditions, vierges, veuves ou marines, en

qui la puissance divine s'est manifested par une force,

une Constance extraordinaires" ( 2 7 4 - 5 ) .

C ' e s t a i n s i que meme une prostituee (comme une femme

violee) peut figurer dans les biographies des femmes

martyres. Comme le t i t r e de C i t e des Dames f a i t allusion

a l a C i t e de D i e u , le martyre au nom du christianisme est

juxtapose pour le bien des femmes au martyre au nom du

feminisme.

A f f r e , une "prostituee convertie", remplace un

martyre par un autre. C ' e s t le martyre qui est convert1.

Comme e l l e a du s o u f f r l r en tant que p r o s t i t u t e , en tant

que femme, e l l e s o u f f r i r a en tant que chretienne : "Le

juge l u i d i t : 'le deshonneur de ton corps ne te suffit

pas, heretlque, tu peches en adorant un dieu etranger'"

(272) .

Comme e l l e a s a c r i f l e son corps auparavent aux

hommes, e l l e le s a c r i f i e r a maintenant a D i e u . C'est le

mouvement de la transcendance, le depassement vers

d'autres l i b e r t E s . L a femme I m i t e le Redempteur (Beauvoir

119
2: 425) : c ' e s t une v i s i o n f e m i n i n e du monde e t du s a l u t

(2: 422) :

Seigneur D i e u , Je'sus-Chr i s t tout-puissant, t o i

qui appelles l e s pecheurs a f a i r e penitence,

daigne r e c e v o i r mon s a c r i f i c e a l'heure de mon

martyre; delivre-moi du f e u E t e r n e l p a r c e f e u

terrestre qu'on p r e p a r e p o u r mon c o r p s . (Pizan

272)

N ' e s t - c e p a s une maniEre de r e d o n n e r un p e u de


dignite e t de p o u v o i r aux v r a i e s femmes-martyres de c e

monde, c ' e s t - a - d i r e a u x p r o s t i t u t e s , a u x femmes violEes,


en somme a t o u t e s l e s femmes v i c t i m e s du monde? Comme l a

femme v i o l e e , l a p r o s t i t u e e signifie toutes l e s femmes,

non seulement c e l l e s q u i sont 1itteralement comme elle.

Le devenir Dame s p i r i t u e l qu'est l e m a r t y r e e s t done un

moyen pour toutes l e s femmes de c h a n g e r l e u r e x p e r i e n c e de

la condition feminine.

Comme nous l e v o y o n s d a n s l e c a s d ' A f f r e , l a

prostituee, l e d e v e n i r Dame s p i r i t u e l du m a r t y r e ne s e f a i t

pas en s o u f f r a n t e n s i l e n c e : "Au m i l i e u d e s flammes elle

disait encore : ' S e i g n e u r J l s u s , d a i g n e me r e c e v o i r ,

pauvre pecheresse immolle e n t o n s a i n t nom'." L e s

martyres sont d e s femmes q u i p a r l e n t , q u i o n t non

s e u l e m e n t une v o i x mais une v o i x inebranlable. C ' e s t une

voix q u i se f a i t entendre partout e t en t o u t temps. C'est

une voix qu'on e n t e n d " p a r l e r avec t a n t d ' a u t o r i t e " (242).

120
De plus l a voix de l a martyre convertit des gens et son

nom se f a i t invoquer partout dans les souffrances des

autres (244-45). Les martyres sont des femmes qui ont une

existence autonome dans l a mesure ou e l l e s peuvent parler,

a i n s i que dans l a mesure ou e l l e s refusent de se marier

pour se consacrer a 1•Epoux Celeste; e l l e s participent

toujours a 1'elaboration du monde meilleur, du monde

Chretien medieval. Quoique leur existence s o i t en quelque

sorte autonome et authentique, e l l e s s'engagent dans un

projet c o l l e c t i f .

6. Jesus-Chrlatlne et l e chrlstlnlsme

Un autre aspect de l'autonomie des martyres du monde

pizanien s e r a i t leur refus d'adorer l e s idoles. Elles

refusent d'avoir plus d'un Dieu, des dieux autres que l e

Dieu C h r e t i e n en t r o i s personnes. E l l e s veulent convertir

les autres a cette meme autonomie dans l a mesure ou e l l e s

les convertissent au christianisme.

De l a meme maniere, Christine a du etre convertie a

ne pas adorer des idoles (les auteurs misogynes); e l l e les

confondait avec l a voix de Dieu. C'est pour cette raison

que l e devenir s p i r i t u e l devait etre elabore dans l e

livre. Le christianisme est, du point de vue feministe de

C h r i s t i n e , un rampart contre l a "meme voix" et l e

"temoignage reuni" opprimant des "idoles" misogynes. Le

121
f e m i n i s m e e s t done s u r un p i e d d'egalite avec l e

chrlstianlsme de l a C i t e d e s Dames, ou l a C i t e ' de D i e u ,

comme e l l e e s t nommee a l a f i n du l i v r e (275).

A f i n d'analyser cette idee davantage i l faudrait

voir comment l a liste feministe d e s m a r t y r e s e s t un m i r o i r

dans l e q u e l C h r i s t i n e s e m i r e . II s'agira de v o i r comment

le devenir Dame s p i r i t u e l des martyres r e f l e t e l a vocation

artistique de C h r i s t i n e , c ' e s t - a - d i r e sa vocation

feministe. I I faudra v o i r comment C h r i s t i n e e l l e - m E m e s e

projette en t a n t q u ' a r t i s t e d a n s l a femme-martyre.

Comme s i e l l e a v a i t p e u r que c e ne s o i t pas a s s e z

evident pour s e s l e c t r i c e s qu'elle se mire dans l e s

biographies d e s m a r t y r e s , comme d a n s l e s biographies de

toutes l e s femmes du l i v r e , Christine y inclut l a

blographle de s a i n t e Christine. C h r i s t i n e ne v e u t pas

cacher le fait qu'elle se mire dans s o n o e u v r e . Elle nous

donne l a r g e m e n t a s s e z de s i g n e s pour l e souligner.

L'histoire du m a r t y r e de s a i n t e C h r i s t i n e ne r e f l e t e p a s

implicitement l'histoire du martyre feministe de C h r i s t i n e

de Pizan, mais t r e s e x p l i c i t e m e n t : " J e t e p a r l e r a i de

sainte C h r i s t i n e parce q u ' e l l e e s t t a patronne" (255).

Christine exploite l ' i d e e de s e m i r e r d a n s l e s h i s t o i r e s

des martyres.

Ce q u i e s t implicitement suggerE, et qui est

peut-etre plus interessant, c'est comment C h r i s t i n e s e

mire dans l a b i o g r a p h i e de s a i n t e Christine tout comme

122
celle-ci s e m i r e dans l ' h i s t o i r e du m a r t y r e de

Jesus-Christ lui-meme. Comme l e nom de C h r i s t i n e s e mele a

celui de s a i n t e Christine, c e l u i de s a i n t e C h r i s t i n e se

mele a c e l u i du C h r i s t : "Jesus-Christ lui-m&me descendit

des C i e u x pour l abaptiser [...]. I I l u i donna s o n p r o p r e

nom, 1'appelant C h r i s t i n e " (259).


Revenons a l a r e s s e m b l a n c e e x p l i c i t e e n t r e sainte

Christine et Christine en c e q u i c o n c e r n e l e m a r t y r e de

l ' u n e a u nom du c h r 1 s t i a n i s m e e t de 1'autre a u nom du

feminisme. I I f a u d r a c o m p r e n d r e comment, a 1 ' i n s t a n t meme

ou Le L i v r e de l a C i t e d e s Dames nous o f f r e une e x p e r i e n c e

spirituelle, un d e v e n i r , nous f a i s o n s e n l e l i s a n t une

e x p e r i e n c e du f e m i n i s m e , nous nous c o n v e r t i s s o n s e n Dames.

Comme p o u r t o u t e s l e s martyres qui continuent a p a r l e r

sous l a torture, l ' a u t o r i t e e t l e p o u v o i r d e s p a r o l e s de

sainte Christine sont inlbranlables. L a femme m a r t y r e

continue a parler et a convertir d e s gens m a l g r e l a

souffrance. Chez s a i n t e Christine cela se manifeste

explicitement, puisque c'est precisement l apartie de s o n

a n a t o m i e q u i l u i permet de p a r l e r , de f a i r e e n t e n d r e s a

v o i x e t c e l l e du S a i n t Esprit, qui est brlsee sous l a

torture. L e m a r t y r e de s a i n t e Christine e s t encore plus

e x a g e r e que c e l u i d'Euphemle, p a r exemple, q u i , " s o n c o r p s

[...] brisE sous l a t o r t u r e , sa lucidite allait toujours

croissant e t ses paroles etaient toujours pleines du S a i n t

Esprit" (252).

123
C'est l a l a n g u e de s a l n t e Christine qui est

martyrisee. Mais quoiqu'on l u i coupe l a l a n g u e pour

l'empecher de p a r l e r , car voila justement c e qu'on veut

faire a t o u t e s l e s femmes ( m a r t y r e s ) de c e monde, elle

"dit p l u s c l a i r e m e n t que j a m a i s : 'Puisque t u n'as pas c r u

mes p a r o l e s i l e s t j u s t e que t u s o i s a v e u g l e p a r ma

langue'" (261). Non s e u l e m e n t elle continue a parler,

mais e l l e c r a c h e s a langue dans l ' o e i l de c e l u i qui l ' a

coupee. Elle 1'aveugle puisque e'etait pour s'aveugler

lui-mime qu'il l u i avait coupe l a langue. Non seulement

elle continue a parler, mais s a l a n g u e , c e t t e p a r t i e de

son c o r p s e s s e n t i e l l e k l a prise de p a r o l e , d e v i e n t une

arme, a i n s i que s o n d i s c o u r s .

Ce q u i nous i n t e r e s s e l e i par r a p p o r t a La C i t e des

Dames, c e r e m p a r t q u i ne "sombrera pas d a n s l e n e a n t "

(43), c ' e s t que, comme l a " l a n g u e " du c h r i s t i a n i s m e

c o n t i n u e a se f a i r e entendre, l a " l a n g u e " du feminisme ne

p o u r r a pas i t r e coupee, car e l l e est inebranlable (45).

L'image de s a i n t e Christine a l a langue coupee f o u r n i t un

parallele a 1'image de C h r i s t i n e au debut du l i v r e , q u i ,

la langue coupee par l e s i d o l e s m i s o g y n e s du " t e m o i g n a g e

reuni", c o n t i n u e quand meme a f a i r e entendre sa voix

feministe. F i n a l e m e n t , c e que j e veux d e m o n t r e r c ' e s t que

Christine a represents son experience feministe a travers

1'image du m a r t y r e . Pour construire sa Cite e t son Livre,

124
elle a du p a r l e r , malgre' s a l a n g u e c o u p e e . Elle l'a fait

grace a ' gcriture.


Comme une femme-martyre, C h r i s t i n e imagine convertir

des gens a s o n i d e e , a sa vision. Christine entreprend

une mission. Elle fait des s a i n t e s du feminisme e t e l l e

transforme ses l e c t r i c e s e n Dames m i l i t a n t e s . Les

lectrices font une e x p e r i e n c e du f e m i n i s m e , c a r C h r i s t i n e

est e l l e - m e m e en t r a i n d'en f a i r e u n e . Comme sainte

Christine s'est convertie et convertit l e s a u t r e s au

christianisme, Christine e s t convertie au feminisme par

les Dames e t t e n t e de c o n v e r t i r l e sautres femmes a c e

qu'on p o u r r a l t appeler, puisque C h r i s t i n e en e s t l a

p a t r o n n e , au c h r i s t i n i s m e . k l a f i n du l i v r e , Christine

s ' a d r e s s e aux femmes e n f a i s a n t d i r e c t e m e n t entendre s a

voix; elle lesprie d'"accroltre e t m u l t i p l i e r " a u nom d u

feminisme ( c h r i s t i n i s m e )••. comme l e f o n t l e s martyres au

nom d u c h r i s t i a n i s m e (278). Comme d a n s l a Comedie divine

de D a n t e , ou l ' a u t e u r fait une e x p e r i e n c e spirituelle et

son lecteur l afait avec l u i , l e L i v r e de l a C i t e d e s

Dames e s t une c e r e m o n i e e u c h a r i s t i q u e . Comme l e C h r e t i e n

et l a chretienne imitent l e Christ lui-meme e t p a r t i c i p e n t

a son acte redempteur par 1'eucharistie, l e l e c t e u r du

Livre de l a C i t e d e s Dames e t de l a Comedle imite

1 ' e V o l u t i o n e t 1 ' e x p e r i e n c e d e s a u t e u r s de c e s o e u v r e s

"divines" ( J o s i p o v i c i 36). Comme l e mot "Amen", s i g n e du

consentement, e s t l e d e r n i e r mot que C h r i s t i n e

125
ecrlt dans s o n l i v r e , c'est l e dernier mot que l i t s a

lectrice : celle-ci doit etre d'accord.

P o u r t a n t , C h r i s t i n e promet a s e s d i s c i p l e s que l a

t a c h e ne s e r a pas f a c i l e , que c e s e r a un v e r i t a b l e

martyre, q u ' i l faudra p a r f o i s p a r l e r avec l a langue

coupee. C'est pour c e t t e raison que C h r i s t i n e pre*che l a

patience aux femmes. Le d e v e n i r Dame s p i r i t u e l , c'est l e

martyre : C h r i s t i n e propose ce processus a toutes l e s

femmes, q u i , comme l a p r o s t i t u e e , vivent dans d'horribles

conditions. Elle ne s ' a v e u g l e p a s a l a r e a l i t e . Toute

femme p o u r r a done s e t r a n s c e n d e r , comme l e p e u v e n t l e s

Chretiens, s ielle peut se r e f a i r e en t a n t que femme, s i

elle peut devenir Dame, e t c h a n g e r de r a p p o r t s k sa

condition feminine. II faut qu'elle s e donne l e p o u v o i r

et qu'elle p r e n n e une p o s i t i o n , q u e l l e que s o i t s a

condition :

Et celle dont l e mari e s t p e r v e r s , felon et

mechant d o i t faire tout son p o s s i b l e pour l e

supporter, afin de l ' a r r a c h e r k sa perversite et

le ramener, s i e l l e p e u t , s u r l e c h e m i n de l a

r a i s o n e t de l a b o n t e [....] (276)

En tant que femmes modernes, l e s e u l reproche qu'on

pourrait l u i faire, c'est celui d'avoir demande a u x femmes

d'accepter leur condition. C'est pour c e t t e r a i s o n que

plusieurs c r i t i q u e s (meme f e ' m i n i s t e s ) de l ' o e u v r e

e p r o u v e n t de l a d i f f i c u l t y k accepter C h r i s t i n e en t a n t

126
que feministe et constatent qu'elle est tout simplement

pro-femme (Boulding 480, Sharar 168, Margolis 375, Willard

116). Pourtant, 11 n'est pas j u s t e de l u i faire ce

reproche, car i l n'est pas question de tout simplement

conselller aux femmes d ' a c c e p t e r leur condition. Au

contraire, 11 est n o v a t e u r de l a part de Christine de

prier les femmes de faire l e mieux q u ' e l l e s puissent de

cette condition, de saislr l e pouvoir l a ou elles peuvent

le faire, de changer et d ' a m e l l o r e r cette condition.

Christine n'est pas r a d i c a l e mais r e v o l u t i o n n a i r e ; c'est

pour c e l a q u ' e l l e s'interesse au p r o c e s s u s de changer les

choses et non pas aux choses qui ont change d'elles-memes.

Pour C h r i s t i n e , lorsque l a s i t u a t i o n a change e l l e n'a

plus besoin de nous. En effet, Christine est beaucoup

plus moderne qu'on ne le constate. En d ^ p i t de ce que

disent les critiques, elle est un modele e t une

enseignante pour t o u t e s c e l l e s qui font l'experlence de

son livre. Elle est en train de d i r e , comme l e dirait

Simone de Beauvoir, q u ' i l n'est pas tout a fait necessaire

de changer l a societe 1
et ses structures completement pour

modifier la condition feminine. Il suffit peut-etre de

changer nos rapports a. cette societe et ses structures

(Moi 91-92). C'est pour c e t t e r a i s o n que Christine batit

une Cite tout en ecrivant un Livre. Elle transforme la

condition feminine sans supprimer les structures

traditlonnelles que sont la cite et le livre, la

127
c i v i l i s a t i o n et la litterature ; sur les memes fondations,
un edifice tres different peut se construire.

128
Conclusion entre les devenirs

De m e s d i s a n s , c e me semble
Qui c o r n e n t l a i d e chancon,
Dont s o u v e n t j e s u e e t t r e m b l e
En e s c o u t a n t l e u r l e c o n .
- C h r i s t i n e de P i z a n
C e n t b a l l a d e s d'amant e t de dame

Je ne veux p a s c o n c l u r e . Conclure, ce s e r a i t me rallier

au " t e m o i g n a g e r e u n i " e t a l a "m£me v o i x " q u i c o n c l u t que

Christine n'est pas f e m i n i s t e . Ce s e r a i t l ' a p p e l e r un

"bas-bleu" comme L a n s o n (167). Nous nous sommes trop

longtemps o c c u p i e s de c e que C h r i s t i n e a d i t ou a voulu

dire. I I f a u t m a i n t e n a n t , comme j ' a i t e n t e de l e f a i r e ,

s ' o c c u p e r de c e q u ' e l l e a f a i t ou de c e q u ' e l l e a voulu

faire. E n c o r e mieux, o c c u p o n s nous de c e q u ' e l l e f a i t , de

ce q u ' e l l e e s t en t r a i n de f a i r e . L ' h e u r e e s t venue

d'ecouter notre mere, C h r i s t i n e , q u i nous a p p e l l e a

s o u p e r , a consommer e t a d i g e r e r c e t t e n o u r r i t u r e digne

qu'est son l i v r e e t de d i r e Amen a v e c e l l e . L'heure e s t

venue de r e s p i r e r l'air de l a mere e t de v a g a b o n d e r dans

le monde p i z a n i e n . Bref, l'heure e s t venue de d e v e n i r

comme C h r i s t i n e , de d e v e n i r Dame.

129
Pour faire cela 11 f a u t d ' a b o r d avoir l e g o u t du

v a g a b o n d a g e , de s e d e p l a c e r . I I faut l e desirer au p l u s

p r o f o n d de s o n e t r e . C ' e s t ce d e s i r q u i nous d o n n e r a non

seulement l a f o r c e de c o n t i n u e r a p a r l e r avec l a langue

coupee, mais de c r a c h e r c e t t e langue dans l a f i g u r e de nos

ennemis e t de nos v i o l e u r s intellectuels, corporels et

spirituels pour les aveugler. Cracher s a langue coupee

c'est refuser de l a d i g e r e r , mais c ' e s t parler aussi.

C'est retourner l a misogynie contre son auteur.

C ' e s t s e moquer serleusement.

Je c r o l s que c ' e s t cela que l e "temoignage r e u n i " des

critiques qui refusent de c r o i r e que C h r i s t i n e e s t

feministe a refoule. I l s ne v o i e n t pas que C h r i s t i n e s e

moque d e s s t r a t a g e m e s m i s o g y n e s : s e moquer, c'est

deconstruire. Sainte Christine crache s a langue pour

aveugler celui q u i , d'apres elle, e s t deja aveugle. En

continuant a parler avec l a langue coupee, Sainte

Christine e s t en t r a i n de d e v e n i r Dame, t a n d i s qu'en

crachant s a l a n g u e coupee e l l e deconstruit comment elle

e s t devenue femme. Elle v e u t non s e u l e m e n t montrer

comment e l l e volt l e s c h o s e s , mais comment l e s hommes

misogynes ne l e s o n t pas v u e s , comment i l s sont aveugles

en c e q u i c o n c e r n e l e s femmes.

Il ne s ' a g i t p a s d'une s i m p l e p a r o d i e , m a i s , comme j e

l'ai c o n s t a t e dans 1 ' I n t r o d u c t i o n , de c e que Naomi Schor

appelle l a "perodie" ( x i i ) . Ainsi que 1'exemple de S a i n t e

130
Christine 1*implique, l e s hommes s o n t a v e u g l e s devant l a

femme comme l i s l e s o n t d e v a n t Dieu : e t i l ne s ' a g i t pas

simplement des n o n - c h r e t i e n s . Les Chretiens aussi o n t 4te

aveugles devant Dieu comme d e v a n t l a femme. I l s o n t mis

l'Un en c o n c u r r e n c e avec 1'Autre. Christine t e n t e de

retrouver l e moyen de r l u n i r l a femme a l a d i v i n i t l , comme

elle tente d ' i n t e g r e r son i n t e g r i t e a elle d a n s l e monde.

Quolqu'elle "perodle" l a c o n d u i t e d e s hommes et leurs

r a p p o r t s aux s y s t e m e s du monde, e l l e ne l e s i m i t e p a s .

Elle utilise c e s m£mes systemes sans imlter l e mauvais

u s a g e que l e s hommes en f o n t . L ' o e u v r e de C h r i s t i n e ,

quoiqu'll s ' a g l s s e d'un t e x t e m o r a l , n'est pas d l d a c t i q u e .

C'est une e x p e r i e n c e spirituelle a partager. C ' e s t un

devenir. Christine ne v e u t p o i n t e t r e une d e e s s e , une

idole. Elle veut plutSt e t r e comme l e C h r i s t . C ' e s t une

femme d o n t nous p a r t a g e o n s 1'experience pour prouver notre

propre dignite humaine.

Non seulement C h r i s t i n e s e moque d e s e c r i t s des

hommes, e l l e s ' e n moque t o u t en l e s r e - 6 c r i v a n t . Elle

apprend t o u t en i n v e n t a n t . On d e c o u v r e un p r o c e s s u s , un

p l a n d ' a c t i o n e t un s t r a t a g e m e rhltorlque dans s o n t e x t e .

Comme C h r i s t i n e a donne une v o i x a l a femme a u n i v e a u

spirituel, elle l u i en donne une a u n i v e a u Intellectuel et

corporel aussi. Au n i v e a u intellectuel, l a femme a c q u i e r t

sa v o i x en a p p r e n a n t a c r e u s e r avec l a "pioche

d ' I n t e r r o g a t i o n " e t en f a i s a n t son apprentissage de l a

131
citation et de 1'invention. Au niveau corporel elle
a p p r e n d , comme une Amazone, a etre femme e t a s e d e f e n d r e

en tant que femme. Elle pergoit q u ' e t r e mere (qu'itre

femme) ne l'empeche pas de l u t t e r , de p a r t i c i p e r au

mouvement en a v a n t d'une s o c i e t e , d'une c i v i l i s a t i o n e t

d'une litterature. Dans l e monde p r e - e t a b l i , 1 ' a s p e c t

m a t e r n e l de l a femme l'empeche de s e b a t t r e e t de s e

defendre (Huston 129). Bref, l a femme en t a n t que mere ne

pouvait pas p a r l e r : C h r i s t i n e l u i donne l a p a r o l e .

Devenir Dame n ' e s t done pas une " m u t a c i o n . " I l ne

s'agit pas de d e v e n i r homme p o u r p a r l e r . I I s ' a g i t de

devenir Dame pour p a r l e r en t a n t que femme. I l f a u t se

m e t i e r de c r o i r e que l e s femmes de l a C i t e r e n o n c e n t a l a

maternlte, a etre femme. I l f a u t p l u t S t v o i r comment elle

p r o p o s e de t r a n s c e n d e r l a femme en t a n t que mere. Qu'il

s'agisse, comme pour l e s Amazones, de m e t t r e l a maternity

sur un p i e d d ' e g a l i t e avec l a f o r c e physique (comme elle

l'est), ou q u ' i l s'agisse de l a s u b l i m e r , comme pour l e s

vierges e t l e s m a r t y r e s q u i s e c o n s a c r e n t a 1'Epoux

Celeste, elle p r o p o s e une t r a n s c e n d a n c e de 1'immanence

feminine.

Christine ne nous donne p a s l a p o s s i b i l i t e d'etre

homme, n i meme c e l l e d ' i t r e "femme", c a r nous l e sommes

deja. Elle v e u t p l u t o t nous d o n n e r l e moyen de l ' e t r e de

n o u v e a u , de r e d e v e n i r femme. C ' e s t c e que j ' a i a p p e l e l e

"devenir Dame." C h r i s t i n e a c h o i s i l e mot Dame pour

132
mettre en lumiere l a femme q u i p a r t i c i p e e n t a n t q u e femme

au monde m a s c u l i n . Elle s'ancre dans s o n systeme de l a

noblesse, des rangs e t des t i t r e s , mais s a feminlte*

continue a se f a i r e valoir : elle se f a i t ainsi entendre

en tant qu'autorite. E a r l J e f f r e y Richards a deja examine'

cet aspect du t i t r e , mais 11 f a u t aller plus loin. I l

faut l e voir en tant que p r o c e s s u s , en t a n t que devenir.

Il ne s ' a g i t pas d'etre n e e Dame; c e n ' e s t p a s une a f f a i r e

de sang, du d e s t i n .

Comme l a C r e s s i d a de S h a k e s p e a r e , exemple d'une femme

qui se trouve au m i l i e u de l a g u e r r e m a i s q u i a d u m a i ci

faire entendre sa voix, C h r i s t i n e ne d e s i r e devenir homme

que dans l a mesure ou e l l e voudrait parler en t a n t que

femme. Comme C r e s s i d a , l a C h r i s t i n e du debut du l i v r e n'a

pas de c h o i x ; elle n'a qu'un c h o i x binaire: devenir homme,

c'est-a-dire accepter e t s'abandonner a l'autorite

masculine, o u £tre u n e femme q u i n e p a r l e pas. Christine

refuse ce choix, decidant qu'il faudra que c e s o i t une

femme q u i p a r l e , q u i ne s e p o s e pas en s i l e n c e . II

s'agira de f a i r e comme u n homme, d e s ' i n t e g r e r dans s o n

systeme, sans etre comme l u i . Notons que Cressida

constate que s i nous, l e s " f e m m e s " (we w o m e n ) , p o u v i o n s

parler, qu'elle, Cressida ( I ) , ne v o u d r a i t peut-etre pas

necessairement etre homme:

133
And yet, good f a i t h , wished myself a man,

Or that we. women had men's p r i v i l e g e

Of speaking first [c'est moi q u i s o u l i g n e ] .

(Ill.i. 129-31)

Christine ecrit dans ce " o r " de C r e s s i d a . La

Christine du d e b u t du l i v r e quidesirait etre un homme e t

qui ne v o u l a l t pas E t r e une femme e v o l u e . II faut, comme

Schibanoff, appliquer l e c o n c e p t de " 1 ' l m m a s c u l a t i o n " e t

de "1'emasculation" a La c l t l . Mais i l faut aussi

explorer, comme j ' a i t e n t e de l e f a i r e , l e f a i t que

Christine ne v e u t p a s e t r e une femme, ou d u m o i n s , qu'elle

ne veut pas & t r e "comme une femme." II s'agit aussi d'une

Ifeminisation f d'un d e - d e v e n i r femme. Nous a v o n s v u que

vouloir etre un homme e t ne pas v o u l o i r etre une femme ne

sont pas forcement l a meme c h o s e . Ne p a s v o u l o i r £tre une

femme dans l e l i v r e devient vouloir etre "Dame", une a u t r e

femme, s e t r a n s c e n d e r en t a n t que femme e t non p a s d e v e n i r

homme e n c h a n g e a n t de s e x e .

Vouloir devenir Dame, c ' e s t l e refus du d e s i r d'etre

homme; mais v o u l o i r devenir Dame ne v e u t pas d i r e qu'on ne

v e u t p a s p a r t i c i p e r a 1 ' e l a b o r a t i o n du monde. A i n s i on

devient Dame, en s ' i n t e g r a n t a u s y s t e m e qu'on transforme

pour q u ' i l nous p e r m e t t e de r e s t e r integrees e t

integrales.

Au niveau intellectuel, i l s'agit de l i r e comme une

femme t o u t en r e s i s t a n t a l a t e n t a t i o n de l i r e comme un

134
homme. Ou p e u t - e t r e £audralt-ll lire entre l e s deux : car

lire comme u n e femme c ' e s t deja lire comme u n homme, c'est

lire comme l e s hommes n o u s ont appris a lire. Justement,

il s'agit d'apprendre a lire comme u n e Dame. I I s'agira

toujours de l i r e comme u n e femme, d e p o s e r s o n i d e n t i t e

fe'minine, mais ce sera lire autrement qu'auparvant. En

apprenant a l i r e comme u n e Dame, o n a p p r e n d 4 se poser e t

a s'imposer avec a u t o r i t e en tant q u e femme. Au n i v e a u

corporel o n s e d e ' g u i s e e n homme, n o n p a s p o u r se faire

passer pour u n homme, m a i s pour eViter de s e laisser

definlr en tant q u e "femme", e n t a n t qu'immanence, sang,

naissance e t nature. Se d e f i n l r en tant q u e "femme", c e

ne s e r a i t p a s une p r i s e de p o s i t i o n . Pour devenir Dame e t

citoyenne, i lf a u t prendre p o s i t i o n , s ' i n s t a l l e r dans

cette nouvelle construction, cette nouvelle C i t e d e s Dames

qui continue a s e c o n s t r u i r e , q u i p a s s e , en t a n t que

livre, du l i s i b l e au scriptible.

Il s'agit d'accessibilite et d'autorite a l a fois.

Le titre d e Dame e s t u n " t i t r e majestueux" q u i peut etre

cree pour s o i dans l a "communaute de femmes" ( A u e r b a c h 8 ) .

Les hommes p o s s e d e n t d e j a l e s symboles u n i v e r s e l s du

pouvoir, comme R o i e t M a T t r e (8), tandis q u e l e s femmes

dolvent l e s obtenir, l e smerlter. Pour etre Dames elles

dolvent l e devenir. L e s hommes f e r a l e n t b i e n d'ecouter,

d'apprendre q u e l q u e c h o s e , de c h a n g e r leurs propres

rapports au pouvoir, de demander a c c e s a c e t t e Cite.


Pour changer nos rapports aux structures et aux
s y s t e m e s de c e monde, nous d i t C h r i s t i n e , on ne p e u t plus

se c o n t e n t e r de r e v e n d i q u e r notre d r o i t de f a i r e comme l e s

hommes. L e s Dames m o d e l e s inciteront plut&t l e s hommes a

les imiter : l Imitation


1
du C h r i s t , 1 ' I m i t a t i o n de

Christine. Vol l a l e t r l s o r , l ' o r . Amen.

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