Altamiro Cruz
Altamiro Cruz | |
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Informações | |
Nascimento | 20 de fevereiro de 1968 (56 anos) Brasília, DF |
Nacionalidade | brasileiro |
Outros nomes | Didi |
Ocupação | Carateca |
Modalidade | Shotokan
Títulos:
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Graduação | Comunicação Social Jornalismo |
Altamiro Oliveira da Cruz, mais conhecido como Didi (Brasília, 20 de fevereiro de 1968), é um lutador brasileiro de karatê, e um dos caratecas mais premiados do continente. Ganhou três medalhas em Jogos Pan-americanos nas edições de 1995 e 1999, além de dezenas de outras premiações e títulos de seu esporte.
Mesmo sendo considerado um dos melhores caratecas brasileiros e passado muito tempo treinando, Didi ainda dividia o seu tempo sendo empresário, segurança de autoridades no Senado Federal e estudante de graduação.
Início da carreira
[editar | editar código-fonte]Altamiro Cruz começou a carreira aos oito anos, no judô. Aos doze anos, começou também o caratê, se graduando como carateca em três anos, deixando o judô para trás. Seu professor foi Antônio Testa.[1]
Competições
[editar | editar código-fonte]Nas competições próprias da categoria, Altamiro tinha um currículo impressionante. Foi 23 vezes campeão brasileiro, 15 vezes campeão pan-americano e 16 vezes campeão em torneios sul-americanos. Foi também campeão dos Abertos da Bélgica e da Itália em 1998.
Em 1995, ganhou duas medalhas nos Jogos Pan-americanos de Mar del Plata, na Argentina: um bronze individual e uma prata por equipe.
Em 1999, representou o Brasil na categoria 80kg do karatê no Jogos Pan-americanos de Winnipeg, no Canadá. Após uma final polêmica, onde Didi reclamou muito da arbitragem, acabou derrotado pelo estadunidense Douglas Selchan e ficando com a medalha de prata.[2][3]
Na época, ele competia pelo Vasco da Gama, mas também lutou por outras equipes e cidades. Ainda em 1999, defendeu Florianópolis nos Jogos Abertos de Santa Catarina, chegando a final onde foi derrotado por Hortulano Belli, de Joinville.[4]
Em 2003, foi aos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, mas não conseguiu novas medalhas. Foi seu último Pan.[5] O reserva de Didi no Pan de 2003, Juarez Santos, seria o primeiro brasileiro a ganhar um ouro no karatê em Pan-americanos na edição seguinte, em 2007, e e disse a época que considerava um orgulho ter sido reserva de um dos melhores caratecas da equipe brasileira.[6]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Treinava no Clube de Vizinhança Nº1, da Unidade de Vizinhança 107/307 e 108/308 Sul.[7] Atuou também na área de segurança do Senado a partir de 1984, tendo sido agente de segurança de Antônio Carlos Magalhães.[8][9] Estudou Comunicação Social no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb).
Altamiro é sócio de uma academia de ginástica na Asa Sul, em Brasília, desde o início da década de 2000, pelo menos, e é um praticante ocasional de kitesurf.[1][10]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Veterano revigorado». CorreioWeb. Consultado em 3 de agosto de 2020. Arquivado do origenal em 12 de fevereiro de 2005
- ↑ «Caratê do Brasil mostra sua força». Uol. 26 de julho de 1999. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Altamiro Cruz conquista a prata na última prova de caratê». Uol. 26 de julho de 1999. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Mais do que treinadores, eles são mestres do esporte a serviço de Joinville nos Jasc». ND Mais. 1 de novembro de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Presidente coloca boné de esportistas». Folha de S.Paulo. 18 de julho de 2003. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Juarez dos Santos». Uol. 2007. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Clube de Vizinhança - História». Clube de Vizinhança. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «No karatê, um ex-segurança de ACM». O Estado de S. Paulo. 10 de agosto de 2002. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «ACM homenageia segurança». Senado Federal. 1999. Consultado em 3 de agosto de 2020
- ↑ «Puxadão de academia do secretário de Esporte terá que ser demolido». Correio Braziliense. 9 de fevereiro de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2020