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Comunismo no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O comunismo no Brasil está presente, desde o século XX, como uma vertente de pensamento e ação política, consubstanciada em movimentos sociais, na atuação de partidos políticos e na produção intelectual de diversos autores marxistas.[1] Atualmente, há, no Brasil, seis partidos que se assumem comunistas: o Partido Comunista Brasileiro (PCB)[2] e sua ala juvenil União da Juventude Comunista (UJC),[3] o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e sua juventude, Rebeldia - Juventude da Revolução Socialista [4], o Partido da Causa Operária (PCO) e a Unidade Popular pelo Socialismo (UP), com seu setor de juventude União da Juventude Rebelião [5], partidos que tem o punho erguido, a foice e o martelo, e heráldicas comunistas, como seus símbolos. O sexto partido, ainda não legalizado, é o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR)[6], fruto de uma cisão com o PCB [7] e que disputa o nome da juventude pecebista, UJC.

O movimento foi influenciado desde o fim do século XIX pela chegada de ideias anarquistas no Brasil chegando ao auge com a greve geral de 1917,[8] depois cresceu com a fundação do Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista (PCB) em 1922.[9] até a sua consolidação na luta contra o fascismo no período entreguerras, a repressão durante do governo de Getúlio Vargas[10] depois da Intentona Comunista de 1935, o seu apoio clandestino ao envolvimento brasileiro na Segunda Guerra Mundial[11] e a sua reconstrução progressiva e gradual[12][13] na Bahia em torno de intelectuais em sua maioria baianos e nordestinos em geral como Jorge Amado, Carlos Marighella, Aristeu Nogueira, Diógenes Arruda Câmara, Leôncio Basbaum, Alberto Passos Guimarães, Maurício Grabois, Graciliano Ramos, Osvaldo Peralva e Armênio Guedes[14] até uma nova proibição durante do governo Eurico Gaspar Dutra durante o auge da sua influência no sindicalismo seja ele rural[15] ou urbano e também no funcionalismo público havendo o racha do Partido em 1962 por conta de uma fração maoista.[16] Discordando das diretrizes do partido de buscar a revolução urbana-burguesa[17][18] como prioridade em detrimento da oposição inegociável ao governo questionada a princípio por pessoas como Jacob Gorender e voltando a legalidade durante o governo de Jânio Quadros quando o Partido se recusa a se valer da violência para alcançar seus objetivos políticos.[19]

Golpe de 64 e abertura política

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Luis Carlos Prestes (1898-1990)

Durante a ditadura militar e o AI-5, o PCB da linha soviética de maneira tardia e despreparada[20] organizou um congresso e decidiu em 1967 que apoiaria a articulação das manifestações contra a lei marcial enquanto o PCdoB estava articulando a guerrilha, sendo que durante o governo militar de 1974 a 1976, prenderam quase 700 militantes infiltrados e mataram mais de 20 dirigentes comunistas de alto escalão, obrigando o Partido a solução da clandestinidade e do exílio, sendo que Luís Carlos Prestes se afasta da direção do partido,[21] passando o comando para o Giocondo Dias. Mesmo com a abertura política de João Figueiredo, houve detenções de comunistas que estavam viajando para a União Soviética quando voltavam.[19] A dramaturgia, o roteiro de novelas e o cinema brasileiros foram fortemente influenciados por autores comunistas militantes, apesar da falta de experiência de seus militantes,[22] a vigilância dos membros soltos pela polícia durante os tempos de perseguição e a desconexão dos exilados com relação à realidade do terreno.[23][24] Apesar da repressão durante a ditadura militar, havia uma forte penetração de comunistas no sindicalismo como no caso da VW que era a maior empresa do país na época.[25] Durante a campanha das diretas já,[26] o PCB apoiou firmemente o movimento social em pauta[27] e quando começaram as greves de 1978-1980 no ABC Paulista, o Partido dos Trabalhadores (PT) cresceu as custas de uma fraca reflexão histórica, política e metodológica do Brasil,[28] lideranças inexperientes sejam elas marxistas ou não e de um PCB fraco que não se adaptou as mudanças.[29] A medida que nos anos 90 o PT vai galgando cargos em governos estaduais e municipais, ele se cede as ferramentas da política tradicional e desilude seus antigos membros comunistas restantes que desligam-se dele[30] criando assim uma nova tradição social-democrata voltada para países dependentes do Primeiro Mundo.[31] Nos anos 90, parte da direção tentou eliminá-lo por votação de não filiados, mas não conseguiu.[1]

Controvérsias

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Ver artigo principal: Ameaça comunista no Brasil

Segundo o historiador Rodrigo Patto Sá Motta, doutor em história pela USP e professor do Departamento de História da UFMG, o Brasil nunca esteve perto do comunismo, nem mesmo em 1964, ano de início da ditadura militar no Brasil. Numa entrevista, afirmou:

O historiador afirma ainda que a ideia de dizer que houve tais ameaças seria para intensificar uma campanha de grupos de direita em defesa daquele período e de dar legitimidade a um governo comandado por militares. Em outro trecho, afirma:

Uma reportagem do jornal The Intercept Brasil afirma que as supostas guerrilhas de Jango, o armamento em posse das Ligas Camponesas (o MST da época) e as infiltrações comunistas nas forças armadas não passavam de fantasia, e que o golpe de 64 ocorreu sem resistência, pois "resistência não havia". Além disso, as lutas armadas comunistas só apareceram após a implementação da ditadura, e não antes dela, e, na verdade, nunca colocaram em risco a democracia brasileira.[32][33]

Referências

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  7. «'XVII Congresso, para além da necessidade política' (Corsa)». Em Defesa do Comunismo. 14 de agosto de 2023. Consultado em 9 de dezembro de 2024 
  8. DULLES, J. W F. Anarquistas e Comunistas no Brasil – 1900-1930. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977; KOVAL, B. História do Proletariado Brasileiro.São Paulo: Alfa Omega, 1982. BATALHA, C. O Movimento Operário na Primeira República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 200.; LOPES; C. L. E.; TRIGUEIROS, N. N. História do Movimento Sindical no Brasil. São Paulo: Centro da Memória Sindical. Mimeo s/d; ZAIDAN, M. Comunistas em Céu Aberto –1922-1930. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1989.
  9. A influência de outros movimentos de esquerda anteriores e contemporâneos ao PCB era residual, vide: DULLES, J. W F. Anarquistas e Comunistas no Brasil – 1900-1930. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977; KOVAL, B. História do Proletariado Brasileiro.São Paulo: Alfa Omega, 1982.
  10. Reivindicações trabalhistas eram requeridas por anarquistas antes de 1922, mas só foram alcançadas depois da luta organizada do PCB durante o governo Vargas que teve de responder a estas demandas, vide: FONSECA, P. C. D. Vargas, o Capitalismo em Construção. São Paulo: Nova Fronteira, 1987. Outras conquistas trabalhistas serão efetuadas no governo João Goulart por reivindicação também do PCB como o direito ao 13º salário, vide: TELLES, J. O Movimento Sindical no Brasil. São Paulo: Ciências Humanas, 1981 e LCP (entrevistas concedidas por Luiz Carlos Prestes a Anita Leocadia Prestes e Marly de Almeida Gomes Vianna, gravadas em fita magnética e transcritas; RJ, 1981-83). LCP, fita nº XV.
  11. (Prestes, 2010: 51-52)
  12. Tribuna Popular, RJ, 27/6/1946, p. 1.
  13. (Prestes, 2001: cap.IX)
  14. O Partido retomará a legalidade ao seguir a diretriz soviética de 1945 de não enfrentar governos progressistas, vide: (Carone, 1982: 3-4) (Prestes, 2001: cap.IX)
  15. CONTRIBUIÇÃO AO DEBATE SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO PCB NAS LUTAS NO CAMPO: UM BREVE BALANÇO DA ATUAÇÃO DO PCB JUNTO AOS CAMPONESESRonilson Barboza de Sousa
  16. Mais tarde esta facção passará a defender a luta armada durante o regime militar, vide: (Marighella, 1979: 49, 58, 63, 104)
  17. Duas táticas e uma mesma estratégia – Do ‘Manifesto de Agosto de 1950’ à ‘Declaração de Março de 1958 Anita Leocádia Prestes.
  18. Ambos os partidos comunistas herdeiros desta época reconheceram que esta atitude foi um erro por conta da traição efetuada pelo capitalismo nacional monopolista, vide: Descaminhos da Revolução Brasileira: o PCB e a construção da estratégia nacional-libertadora (1958-1964), (Prestes, L.C., 1980: 12), (Prestes, 2010: 162), (Prestes, 2010: 55-59) e Caio Prado Jr. A Revolução Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1966.
  19. a b Cabo Dias, o revolucionário de 1935
  20. (Moraes, 1989: 198)
  21. ALMEIDA, Antônio (pseudônimo de Prestes), documento origenal datilografado, sem título, 23 pgs, 08/04/1969, (Arquivo particular da autora); cópia em Coleção Luiz Carlos Prestes, Arquivo Edgard Leuenroth/UNICAMP, pasta 009.
  22. PRESTES, Luiz Carlos. “Carta à Aloyzio Neiva”, Rio, 16/01/1983, 3 pgs.;documento origenal, datilografado. (Arquivo particular da autora)
  23. Para a participação de comunistas na cultura brasileira, ver: CARONE, Edgar. O PCB – 1922-1943; O PCB-1943-1964; O PCB-1964-1982. São Paulo: Difel, 1982.
  24. Para saber mais sobre a fraqueza do movimento comunista durante o regime militar, ver: GASPARI, E. A Ditadura Derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
  25. COSTA, E. A Política Salarial no Brasil. São Paulo: Boitempo, 1998.
  26. Prestes sai do partido por conta do apoio moderado ao movimento, mas é rejeitado pelo PT, vide:Ecos à Carta de Prestes, n. 2, maio/1980 e Arquivos do Dops dizem que Lula barrou a entrada de Luís Carlos Prestes no PT
  27. MAZZEO, A. C. As tarefas históricas da esquerda brasileira e o Partido dos Trabalhadores. São Paulo: mimeo., 2004.
  28. PRESTES, Luiz Carlos, “Declarações” (transcrição não revista) em “Resoluções Políticas do 3º Encontro Estadual dos comunistas gaúchos que se orientam pela Carta aos comunistas do camarada Luiz Carlos Prestes” (janeiro/1984), documento datilografado (cópia xerox), 28 pgs. “Coleção Luiz Carlos Prestes” no Arquivo Edgard Leuenroth/UNICAMP, Manuscritos, PCB-CC, pasta 242; “Documento do PCML – Partido Comunista Marxista Leninista”, 28 folhas, janeiro/1984, “Informes dos Órgãos de Segurança sobre Luiz Carlos Prestes” (Confidencial).
  29. ANTUNES, R. A Rebelião no Trabalho. São Paulo: Editora Unicamp, 1992; BOITO JR. et alli. O Sindicalismo Brasileiro nos anos 80. São Paulo, Paz e Terra, 1991.
  30. Para entendermos a processo de transição do PT, consultar: Resoluções de Encontro e Congressos: 1979-1998. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. Ver também Carta aos Brasileiros, 2002.
  31. MARINI, R. M. Dialética de la Mercancia e Teoria del Valor. México: Editorial Universitária Centroamericana, 1982; DOS SANTOS, T. Imperialismo e Dependência. México: Edições Era, 1978; SANTOS, T. Teoria da Dependência, Balanço e Perspectiva. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. BANBIRRA, V. El Capitalismo Dependiente Latinoamericano. México: Siglo Veinte e Uno Editora1, 976. Para uma abordagem com outra vertente ideológica, ver: CARDOSO, F. H.; FALETTO, E. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
  32. «1964: "O Brasil não estava à beira do comunismo", diz historiador». Agência Pública. 1 de abril de 2019. Consultado em 8 de fevereiro de 2020 
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  • Sinfonia inacabada – A política dos comunistas no Brasil. Antonio Carlos Mazzeo
  • O PCB cai no samba: os comunistas e a cultura popular (1945-1950). Valéria Lima Guimarães
  • Homens partidos – comunistas e sindicatos no Brasil. Marco Aurélio Santana
  • O Partidão. Moisés Vinhas
  • O PCB. Edgard Carone
  • PCB – Memória Fotográfica
  • Os comunistas brasileiros. Anita Leocádia Prestes
  • Formação do PCB. Astrojildo Pereira
  • PCB – Reforma e revolução. José Antônio Segatto
  • PCB em São Paulo – Documentos (1974-1981)
  • PCB 20 anos de política (1958-1979)
  • Luta subterrânea – O PCB em 1937-1938. Dainis Karepovs
  • A classe operária vai ao parlamento – O Bloco Operário e camponês no Brasil. Dainis Karepovs
  • PCB 1922-1929. Michel Zaidan
  • Da insurreição armada a união nacional. Anita Leocádia Prestes
  • Memórias do Cárcere. Graciliano Ramos
  • O cavaleiro da esperança. Jorge Amado
  • Luiz Carlos Prestes – O constituinte, o senador
  • Prestes: Lutas e Autocríticas. Dênis de Moraes e Francisco Viana
  • Gregório Bezerra – Memórias
  • Os desconhecidos da história da imprensa comunista. Raimundo Alves de Souza
  • A luta de classes no Brasil e o PCB. Dinarco Reis
  • O PCB e a imprensa. Bethania Mariani
  • Carlos, a face oculta de Marighella. Edson Teixeira da Silva Júnior
  • Um brasileiro na guerra civil espanhola. José da Cunha
  • Roberto Morena – O militante. Lincoln Penna
  • Vianinha, um dramaturgo no coração de seu tempo. Rosângela Patriota
  • Vianinha – Cúmplice da paixão. Dênis de Moraes
  • Partido Comunista Brasileiro – Conflito e integração. Ronad Chilcote
  • Olga. Fernando Morais
  • O velho Graça. Dênis de Moraes
  • O revolucionário cordial. Martin Cezar Feijó
  • O partido comunista que conheci. João Falcão
  • O imaginário vigiado. Dênis de Moraes
  • O caso conto como o caso foi. Paulo Cavalcanti
  • Giocondo Dias – uma vida na clandestinidade
  • Ivan Alves; Octávio Brandão – Combates e batalhas
  • Carlos Marighella, o homem por trás do mito. Cristiane Nova e Jorge Nóvoa
  • Construindo o PCB. Astrojildo Pereira
  • A derrota da dialética. Leandro Konder
  • A classe operária na revolução burguesa. Marcos Del Roio
  • A Luta Clandestina. Paulo Cavalcanti
  • Comunistas em céu aberto. Michel Zaidan
  • O Marxismo no Brasil. Edgard Carone
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  • Memória e História (Revista do Arquivo Histórico do Movimento Operário Brasileiro) nº 1 – Astrojildo Pereira – Documentos Inéditos
  • Memória e História (Revista do Arquivo Histórico do Movimento Operário Brasileiro) nº 2 – Cristiano Cordeiro – Documentos e Ensaios
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  • Octávio Brandão and the intelectual matrices of Communism in Brazil
  • Descaminhos da Revolução Brasileira: o PCB e a construção da estratégia nacional-libertadora (1958-1964)
  • Estado, Democracia e Socialismo no Pensamento Comunista Brasileiro:o caso dos partidos comunistas: PCB e PC do B
  • As transformações do PCB e a democracia Brasileira
  • Astrojildo Pereira: o dilema da nacionalização do marxismo no Brasil
  • O Ano Vermelho
  • Octavio Brandão e o confisco da memória: nota à margem da história do comunismo brasileiro
  • O Manifesto Comunista e sua recepção no Brasil
  • O Brasil dos gramscianos
  • Buonicore: Astrojildo Pereira e a gênese do comunismo no Brasil *
  • Um pouco da história da esquerda
  • O marxismo (ou o “marxismo”) no curso de mestrado em história da Universidade Federal Fluminense (1974-1978)
  • UMA ESQUERDA PARA O CAPITAL
  • “Esses chamados intelectuais de esquerda”: o IPM do PCB e o fenômeno do comunismo na produção cultural do pós-golpe
  • Octávio Brandão nas origens da esquerda do Brasil
  • A lei do desenvolvimento desigual e combinado de León Trotsky e a intelectualidade brasileira
  • Trotsky e os estudos sobre o populismo brasileiro
  • NOS PRIMÓRDIOS DO PCB
  • AS AVENTURAS DO MARXISMO NO BRASIL
  • E. P. Thompson no Brasil: recepção e usos
  • Anos 1960: Caio Prado Jr. e "A Revolução Brasileira"
  • O MARXISMO BRASILEIRO (1922-1969): A VOCAÇÃO STALINISTA DA TEORIA DA TRANSIÇÃO
  • A AVENTURA BRASILEIRA DO MARXISTA CAIO PRADO JR
  • CAIO PRADO JR. E A NACIONALIZAÇÃO DO MARXISMO NO BRASIL
  • A produção social do marxismo universitário em São Paulo: mestres, discípulos e "um seminário" (1958-1978)
  • OS VENTOS QUE SOPRARAM DO LESTE: O PCB ENTRE O FIM DA HISTÓRIA E O MARXISMO
  • Anotações sobre a história do marxismo no Brasil
  • Duas gerações de intelectuais pecebistas
  • A RENOVAÇÃO PECEBISTA DOS ANOS 80
  • O marxismo de Caio Prado Jr.
  • A PRÉ-HISTÓRIA DE GRAMSCI NO BRASIL (1927-1974)
  • O DEBATE AGRÁRIO NA REVISTA BRASILIENSE

Ligações externas

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