Limiar do caos
O limiar do caos é um espaço de transição entre a ordem e a desordem, que é hipotetizada em existir entre uma grande variedade de sistemas. Esta zona de transição é uma região de instabilidade limitada que gera uma constante interação dinâmica entre a ordem e a desordem.[1]
Ela se refere a uma área variável λ (lambda), descoberta durante a análise do comportamento de um autômato celular (AC). Nas ciências de modo geral, a expressão acaba por servir como metáfora para o modo como alguns sistemas físicos, biológicos, econômicos e sociais oscilam entre a ordem e a desordem ou caos.
História
[editar | editar código-fonte]A frase edge of chaos (limiar do caos) foi cunhada no final da década de 1980 pelo físico da teoria do caos Norman Packard.[2][3] Na década seguinte, Packard e o matemático Doyne Farmer foram co-autores de muitos artigos sobre a compreensão de como a auto-organização e a ordem surgem no limite do caos.[2]
Um dos catalisadores origenais que levou à ideia do limiar do caos foram as experiências com autômatos celulares feitas pelo cientista da computação Christopher Langton, onde foi descoberto um fenômeno de transição.[4][5][6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Complexity Labs. «Edge of Chaos». Complexity Labs. Consultado em 24 de agosto de 2016
- ↑ a b A. Bass, Thomas (1999). The Predictors : How a Band of Maverick Physicists Used Chaos Theory to Trade Their Way to a Fortune on Wall Street. [S.l.]: Henry Holt and Company. p. 138. ISBN 9780805057560. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ H. Packard, Norman (1988). «Adaptation Toward the Edge of Chaos». University of Illinois at Urbana-Champaign, Center for Complex Systems Research. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ «Edge of Chaos». systemsinnovation.io. 2016. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ A. Bass, Thomas (1999). The Predictors : How a Band of Maverick Physicists Used Chaos Theory to Trade Their Way to a Fortune on Wall Street. [S.l.]: Henry Holt and Company. p. 139. ISBN 9780805057560. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ Shaw, Patricia (2002). Changing Conversations in Organizations : A Complexity Approach to Change. [S.l.]: Routledge. p. 67. ISBN 9780415249140. Consultado em 12 de novembro de 2020