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Reino da Araucânia e Patagônia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Royaume d'Araucanie et de Patagonie
Reino da Araucania e Patagônia

Monarquia constitucional


 

 

1860 – 1862
 

Flag Brasão
Bandeira Brasão de armas
Lema nacional
Independência e liberdade (em Francês: Indépendance et liberté)
Localização de Nova França
Localização de Nova França
Localização do território reivindicado do Reino da Araucanía e Patagônia, no Chile e na Argentina
Continente América
Capital Perquenco
Língua oficial Mapudungun, Espanhol, Francês
Religião Cristianismo
Governo Monarquia constitucional
Rei
 • 1862 — 1878 Aurélio-Antônio de Tounens
História
 • 17 de novembro de 1860 Proclamação de Orélie Antoine I
 • 05 de Janeiro de 1862 Prisão de Orélie Antoine I
Moeda Peso (moeda)

O Reino da Araucanía[1] e Patagônia (português brasileiro) ou Patagónia (português europeu) (também chamado Nova França) foi um auto-proclamado estado independente fundado por um advogado e aventureiro francês, Aurélio-Antônio de Tounens, na América do Sul, em meados do século XIX e nunca reconhecido por qualquer outro estado. Nessa época, os indígenas locais (os Mapuches) estavam em uma luta desesperada para retomar sua independência vendo a hostil aproximação econômica e militar pelos governos do Chile e da Argentina, que queriam as terras Mapuches por seu potencial agrícola. No entanto, o apoio indígena foi sempre reduzido.

O reino reclamava as terras da Patagônia e da Araucânia situadas a sul do rio Biobío até ao Reloncaví, de acordo com as fronteiras traçadas pelo tratado de Killen de 1641 entre a nação mapuche e a Espanha. Abarcando as actuais regiões chilenas de Biobío, La Araucanía e Los Lagos. A sua capital foi situada em Perquenco.

Eles foram expulsos pelo Exército Chileno, mas os descendentes de seu líder, Antoine-Oreliane, que se proclamou rei de Araucânia e Patagônia, mantêm um governo no exílio. Hoje, o reino, que nunca foi reconhecido por nenhum estado, é "governado" pelo Príncipe Frederico I, desde 2018, a partir de Toulouse [2] [3] [4].

Há também reivindicações de sucessão em alguns sites da Internet que apelam a supostas instituições e designações para preencher a posição antes da eventualidade da restauração da Carta de Patente de 1908.

De acordo com a linha de sucessão ao Reino da Araucania e Patagônia:

Referências

  1. Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 
  2. «Un Graulhétois sacré prince d'Araucanie et de Patagonie». ladepeche.fr (em francês) 
  3. Bassets, Marc (1 de junho de 2018). «Federico I, un nieto de exiliado republicano en el 'trono' de la Patagonia». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582 
  4. «Dordogne : le royaume d'Araucanie a un nouveau prince». SudOuest.fr (em francês) 

Ligações externas

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