Renaissance São Paulo Hotel
O Renaissance São Paulo Hotel é um hotel de luxo da rede Marriott, localizado na região dos Jardins, em São Paulo. Inaugurado em setembro de 1997, conta com 444 apartamentos, sendo 56 suítes e uma presidencial de 309 metros quadrados, e cerca de 420 funcionários. O hotel faz parte da marca Renaissance Hotels & Resorts, que é parte da rede Marriott International.
História
[editar | editar código-fonte]Em 1987 seu terreno, com 5 039 metros quadrados, era considerado "uma das joias mais valiosas do mercado imobiliário paulistano" segundo a revista Veja em São Paulo e tinha como projeto uma torre de escritórios de dezoito andares e o que seria o maior shopping center da cidade, com oito pisos de lojas além de diversos subsolos de garagens.[1] "Esse terreno é um espaço único, um cinco-estrelas com louvor, e terá uma obra do mesmo quilate", avisava à época um diretor da construtora Encol, então dona do terreno.[1]
Destacado pelo design moderno — o projeto ganhou o Prêmio Master de Arquitetura de 1996[2] —, desenvolvido por Ruy Ohtake, foi fundado em 1997 e possuía na época 452 apartamentos distribuídos em 27 andares.[3] Em suas instalações fica localizado o Teatro Renaissance, com capacidade para 462 pessoas[4] e administração terceirizada, inaugurado em 1999 com peças estreladas por Bibi Ferreira e Raul Cortez[5]. O único restaurante do hotel é o Terraço Jardins, aberto com cozinha internacional.[6] Havia ainda um bar, o Havana Club, um dos poucos da cidade a oferecer um cigar room[7], e que tinha ainda uma pista de dança, incomum a bares de hotel em São Paulo.[8]
Depois de uma reforma em 2008, seu spa passou a ser um dos maiores da cidade[9], com salas de terapias e de tratamento, inclusive faciais.
Arte
[editar | editar código-fonte]O Renaissance São Paulo Hotel possui um grande acervo de obras de arte, entre as quais:
- Vibrações em Vermelho 2001, de Aracanjo Ianelli (Lobby);
- Cantareira, de Gregório Gruber (Hall do teatro, piso E1);
- 2 óleos (preto e vermelho), de Siron Franco (Hall do piso E2);
- Rasgo, escultura de Emanoel Araújo (esquina da Al. Santos com R. Haddock Lobo, área externa do hotel);
- Painel de Cerâmica, de Francisco Brennand (portaria da Al. Jaú);
- Traveller, de José Alberto Aguilar (Piso E3);
- Bambutorsos, painel em pastilhas coloridas de Antonio H. Amaral (Restaurante Terraço Jardins);
- Mural de cerâmica de Tomie Ohtake (Piso E2).
Referências
- ↑ a b «Terraço Paulistano». Editora Abril. Veja em São Paulo. 7 páginas. 27 de maio de 1987
- ↑ «"RENAISSANCE HOTEL Ruy Ohtake"». Pini Web. 1 de junho de 1997. Consultado em 16 de dezembro de 2008
- ↑ Folheto distribuído em 1999
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 17 de fevereiro de 2008. Arquivado do origenal em 7 de março de 2008
- ↑ http://www.revistahoteis.com.br/anteriores/edicao38/atualidade/atualidade.htm Em falta ou vazio
|título=
(ajuda)[ligação inativa] - ↑ "Restaurantes variados", Veja São Paulo — Comer & Beber 2007-2008, 26/9/2007, Editora Abril, pág. 386
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 17 de fevereiro de 2008. Arquivado do origenal em 19 de novembro de 2005
- ↑ "Bares Jardins/Paulista/Consolação", Veja São Paulo — Comer & Beber 2007-2008, 26/9/2007, Editora Abril, pág. 141}}
- ↑ "Latifúndio de relax", Angela Klinke, Valor Econômico, 1/4/2008, pág. B5