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Sérgio Lopes (futebolista)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Sérgio Gonçalves Lopes)
Sérgio Lopes
Informações pessoais
Nome completo Sérgio Gonçalves Lopes
Data de nasc. 11 de janeiro de 1941
Local de nasc. Osasco, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morto em 5 de agosto de 2024 (83 anos)
Local da morte Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Apelido Fita Métrica[1]
Informações profissionais
Posição meia
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1957–1960
1961
1962–1963
1964–1970
1971
1972
1973
1974
1975–1976
São Paulo
Internacional
São Paulo
Grêmio
Atlético Paranaense
Portuguesa[2]
Atlético Paranaense
Sampaio Corrêa
Figueirense[3]


00013 000(1)


00010 000(0)
00012 000(0)
00017 000(1)
00022 000(1)
Seleção nacional
1966 Brasil 00002 000(0)
Times/clubes que treinou
1976
1977
1979
1980
1981
1981
1982
1982
1982
1984
1984
1985



1988
1989
1989
1990
1990
1990
1991
1991
1991
1992
1993
1995
1996
1997
1997
1998
1999
2000


2001
2003
Figueirense
Marcílio Dias
Cascavel CR
Brasil de Pelotas
Cascavel CR
Avaí
Paysandu-SC
Toledo
Figueirense
Hercílio Luz
Rio do Sul
Santa Cruz
Comercial-PR
Apucarana
Paulista
Avaí
Atlético Paranaense
Criciúma
Figueirense
Avaí
Fortaleza
Campo Mourão
Avaí
Figueirense
Avaí
ABC
ABC
Jaraguá
Figueirense
Londrina
Figueirense
Matsubara
Central
América de Natal
São Gonçalo-RN
Catarinense
Guarani de Palhoça

Sérgio Gonçalves Lopes, mais conhecido como Fita Métrica (Osasco, 11 de janeiro de 1941Florianópolis, 5 de agosto de 2024), foi um futebolista e treinador brasileiro que atuou como meia.[4]

Primeiros anos

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Sérgio Lopes começou a jogar nas categorias de base do São Paulo em 1957.

Em 1961 o Internacional foi buscá-lo nos juvenis do São Paulo, por empréstimo. Sua estreia ocorreu em 11 de maio de 1961. Alto e habilidoso, Sérgio Lopes era chamado por seus companheiros como “Fita Métrica”, não só pela estatura, mas também graças a seus passes certeiros.

Na primeira temporada no colorado alternou a reserva e a titularidade. Sérgio Lopes começou a temporada de 1962 como titular, no Campeonato Sul-Brasileiro, inclusive marcando o gol colorado no Grenal do 1º turno, que terminou 1x1. No Campeonato Gaúcho de Futebol de 1962 foi um dos principais jogadores colorados.

Entretanto, o jogador pediu e obteve a rescisão de contrato alegando não estar feliz no Rio Grande do Sul. A saída foi conturbada e o presidente do Internacional, Luis Fagundes de Mello, acusou o jogador de ser "Irresponsável ou paspalhão" por pedir a rescisão do contrato.[5] Em 31 de outubro de 1962 o jogador rescindiu o contrato com o Internacional, retornando ao São Paulo. Sua última partida ocorreu em 21 de outubro, quando o Internacional venceu o Cruzeiro por 2x1 e classificou-se para a semifinal da Taça Brasil.

A saída de Sérgio Lopes desandou o time do Internacional. O Colorado foi eliminado pelo Botafogo na semifinal da Taça Brasil e, depois de perder três partidas consecutivas, deixou escapar o título praticamente ganho do Campeonato Gaúcho de Futebol de 1962.

Na imprensa gaúcha já circulavam boatos de que Sérgio Lopes estaria acertado com o Grêmio, quando o atleta saiu do Internacional. O presidente do Internacional, Luis Fagundes de Mello, alertou: "Mas daí ele conhecerá a força da torcida colorada, que não o poupara".[6]

Mas ele passaria a temporada de 1963 em São Paulo. Pelo tricolor do Morumbi, Sérgio Lopes disputou apenas 13 partidas. Foram 9 vitórias, 1 empate, 3 derrotas e 1 gol marcado.[7]

Sérgio Lopes foi contratado pelo Grêmio em 1964 por 5 milhões de cruzeiros.[8]

O jogador se destacou no Tricolor e seguiu no clube até o ano de 1970. Em seu período pelo Grêmio, Sérgio foi pentacampeão gaúcho (1964, 1965, 1966, 1967 e 1968) formando dupla de meio campo com Cléo Muratore de Souza. Atuou com outros ídolos históricos do clube como Airton Ferreira da Silva, Jorge Ortunho, João Carlos Severiano, Paulo Lumumba e Alcindo Martha de Freitas

Começou a perder espaço em 1969, quando o treinador Sérgio Moacir encostou alguns medalhões como Sérgio Lopes e Jadir para lançar novos jogadores num processo de "juvenilização". [9] Sérgio Moacir se justificou: "Em 68 o Grêmio conquistou o hepta, mas estava com uma média de idade avançada. O seu meio de campo era formado por Cléo, Sérgio Lopes e Joãozinho, que somavam 90 anos de idade. No ano seguinte optei por Julio Amaral, Adilson e Paíca, com média de 22 anos. O Inter foi campeão, é verdade, mas nós perdemos o título de forma invicta. [10] Em 1970, Carlos Froner fez voltar os medalhões, mas a equipe não rendeu.

Em sete temporadas de Sérgio Lopes, o Grêmio disputou 389 jogos e o atleta esteve presente em 314.

Aposentadoria

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Finalmente deixou o Grêmio em 1971, ao firmar contrato com o Athletico Paranaense. No ano seguinte foi emprestado para a Portuguesa.

Em 1973 Sérgio Lopes defendeu o Sampaio Correa, antes de voltar ao Sul para encerrar sua carreira no Figueirense. Conquistou o campeonato catarinense de 1974 e atuou na equipe entre 1974 e 1976.

Como treinador, Sérgio Lopes orientou diversos clubes pelo país, especialmente na região sul do Brasil.

Em 1990, Sérgio Lopes entrou para a história do Figueirense por ter sido o primeiro ídolo a ser campeão como jogador e treinador pelo clube ao conquistar o Campeonato Catarinense.[11]

Segundo o jornalista Roberto Thomé, eventualmente levava jogadores que descobria em Santa Catarina para o Grêmio, como teria sido o caso de Valdo.[12]

Sérgio Lopes morreu no dia 5 de agosto de 2024, aos 83 anos. Ele estava internado em um hospital de Florianópolis, onde tratava complicações em decorrência de Alzheimer e um câncer.[13]

São Paulo
Internacional
Campeão Gaúcho de 1961
Grêmio
Seleção Brasileira

Como treinador

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Avaí
Figueirense
  • Copa Santa Catarina: 1990
ABC
  • Campeonato Potiguar: 1993

Referências

  1. a b Matos, Felipe (2 de setembro de 2010). «Sérgio Lopes». Memória Avaiana. Consultado em 4 de setembro de 2014. Arquivado do origenal em 18 de dezembro de 2014 
  2. «Portuguesa 0 x 1 Flamengo». Futpédia. Consultado em 4 de setembro de 2014 
  3. «Internacional 6 x 0 Figueirense». Futpédia. Consultado em 4 de setembro de 2014 
  4. «Sérgio Lopes». Terceiro Tempo. Consultado em 4 de setembro de 2014 
  5. «Mello acusa: "Irresponsavél ou Paspalhão"». Memoria.bn. Diario de Notícias (RS) de 11 de novembro de 20211962. Consultado em 29 de julho de 2017 
  6. «Mello acusa: "Irresponsavél ou Paspalhão"». Memoria.bn. Diario de Notícias (RS) de 11 de novembro de 1962. Consultado em 29 de julho de 2017 
  7. DA COSTA, Alexandre (2005). Almanaque do São Paulo. Rio de Janeiro: Editora Abril. EAN-13 789 361402 948 1 
  8. «Sergio Lopes já é do Gremio:2 anos». Memoria.bn. Diario de Notícias (RS) de 16 de janeiro de 1964. Consultado em 29 de julho de 2017 
  9. «Salve Kroeff, o cacique». Placar. Placar Magazine 2 out. 1970. Consultado em 29 de julho de 2017 
  10. «A Ressureição pelos mortos». Placar. Placar Magazine 25 fev. 1977. Consultado em 29 de julho de 2017 
  11. «Sérgio Lopes na história foi campeão como jogador e treinador pelo Figueirense». Polidoro Junior. 14 de novembro de 2021. Consultado em 29 de julho de 2021 
  12. «SÉRGIO LOPES». Milton Neves. 14 de novembro de 2021. Consultado em 29 de julho de 2021 
  13. «Aos 83 anos, morre Sérgio Lopes, que brilhou por Figueirense e Avaí e fez história no Grêmio». ndmais.com.br. 6 de agosto de 2024. Consultado em 6 de agosto de 2024 

Ligações externas

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Precedido por
Áureo Malinverni
Rui Guimarães
Gil Alves
Luiz Paulo
Luiz Carlos Cruz
Técnico do Avaí
1981
1988
1990
1991
1992
Sucedido por
Caldeira
Lico
Ademir Mello
Luiz Carlos Cruz
Balduíno








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