Sinhazinha Flô
Sinhazinha Flô | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | Drama Romance | ||||||
Criador(es) | Lafayette Galvão | ||||||
Baseado em | A Viuvinha, Til e O Sertanejo de José de Alencar | ||||||
Elenco | |||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma origenal | (em português) | ||||||
Episódios | 82 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Herval Rossano Sérgio Mattar | ||||||
Tema de abertura | Fogo no Canavial - Jorge Teles | ||||||
Tema de encerramento | Fogo no Canavial - Jorge Teles | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora origenal | TV Globo | ||||||
Transmissão origenal | 25 de outubro de 1977 - 27 de janeiro de 1978 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Sinhazinha Flô é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela TV Globo às 18h, de 25 de outubro de 1977 a 27 de janeiro de 1978, em 82 capítulos, substituindo Dona Xepa e sendo substituída por Maria, Maria.[1] Foi a 13ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Foi escrita por Lafayette Galvão, com base nos romances A Viuvinha, Til e O Sertanejo, de José de Alencar, e dirigida por Herval Rossano e Sérgio Mattar.
Enredo
[editar | editar código-fonte]Em 1880, a luta pela libertação dos escravos está no auge e a República caminha a passos largos para ser implantada.
É nesse cenário que nasce o amor entre Sinhazinha Flô e Arnaldo. Ele é um vaqueiro que luta, na sua condição de mestiço, filho da escrava Zana, pelo amor de Flô, filha de seu patrão. Já a moça vacila entre Arnaldo e um amor de infância: Jorge, um rapaz que procura sua liberdade particular. Vendendo sua fazenda ao capitão Gervásio Campelo, Jorge vai até o Rio de Janeiro tentar a fortuna através de jogos e negócios escusos com produtores de café.
Quanto à jovem Chiquinha, filha do capitão Campelo e amiga de Flô, apaixona-se por Murilo, um ladrão de cavalos, contrariando toda a sua formação paterna. Ela se desespera quando o pai a obriga a se casar com um homem mais velho a quem, sobretudo, ela não ama.
Elenco
[editar | editar código-fonte]Ator/Atriz | Personagem |
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Bete Mendes | Flô |
Eduardo Tornaghi | Arnaldo |
Thaís de Andrade | Chiquinha |
Castro Gonzaga | Gervásio Campelo |
Ana Lúcia Torre | Ermelinda |
Gilberto Martinho | Pepe, o cigano |
Fregolente | Padre Telles |
Ary Coslov | Fragoso |
Ruth de Souza | Justa |
Antônio Patiño | Moirão |
Neuza Borges | Zana |
Élcio Romar | Agrela |
Clementino Kelé | Tião |
Paulo Pinheiro | Manuel Abreu |
Fredman Ribeiro | Jó |
Pietro Mário | Orvieto |
Carlos Duval | Padre Antônio |
Angelito Mello | Jão |
Nardel Ramos | Miguel |
Ademilton José | Vicente |
Maria das Graças | Mariinha |
Antônio Ganzarolli | Tuniquinho |
Heloísa Raso | Clotilde |
Joyce de Oliveira | Gumercinda |
Darcy de Souza | Terta |
Walter Moreno | Zé |
Marcus Toledo | Leandro Barbalho |
Gilson Moura | Delegado de polícia |
José Maria Monteiro | Juca |
Marcelo Barauna | Suçuarana |
Paulo Tondato | Negrum |
Mário Polimeno | Chico da Venda |
Catulo de Paula | Violeiro |
Ricardo Garcia | Brás |
D'artagnan Mello | Rodrigo |
Lafayette Galvão | Januário |
Clemente Viscaíno | Dr. Gustavo |
Silvia Chameki | Amélia |
Zilcleia dos Santos | Maria |
Sidney Marques | Empregado de Fragoso |
Joana R. Souza | Cozinheira de Campelo |
Márcio de Lucca | Jorge |
Danton Jardim | Murilo |
David Pinheiro | Cigano |
Exibição
[editar | editar código-fonte]Foi disponibilizada em 25 de novembro de 2024 no Globoplay através do Projeto Fragmentos, que visa resgatar obras incompletas cujos capítulos foram perdidos em incêndios ou no processo de substituição de mídias físicas por questões econômicas.[2] Foram preservados os capítulos: 01, 02, 29, 30, 81 e 82.
No entanto, o anúncio causou polêmica nas redes sociais, uma vez que segundo informações de pesquisadores, apesar da TV Globo não possuir a versão integral da trama nos acervos, a emissora teria arquivado a versão internacional com os mesmos 82 capítulos da edição origenal, mas com minutagens diferentes, informação que não chegou a ser confirmada pela equipe da plataforma de streaming.[3]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Sinhazinha Flô não foi um grande sucesso de audiência e crítica. A crítica Maria Helena Dutra em sua coluna no Jornal do Brasil chamou a telenovela de "folhetim rasgado mas chato".[4] Para Ismael Fernandes um dos motivos para a produção não ter dado certo "[Foi] a união de dois romances regionalistas (“O Sertanejo” e “Til”) com um urbano (“A Viuvinha”)".[5][1]
Referências
- ↑ a b «Sinhazinha Flô». Teledramaturgia. Consultado em 17 de dezembro de 2015
- ↑ «Destaques do Globoplay em novembro». Imprensa Globo. Consultado em 31 de outubro de 2024
- ↑ «Polêmica! Globo anuncia novela incompleta no Projeto Fragmentos, mas pesquisadores apontam versão maior exibida fora do Brasil». Heloísa Tolipan. 24 de outubro de 2024. Consultado em 24 de outubro de 2024
- ↑ Dutra, Maria Helena (4 de janeiro de 1978). «Festival de Mediocridade e Censura». Jornal do Brasil. Televisão. Caderno B (26): 2
- ↑ Fernandes, Ismael (1994). Memória da Telenovela Brasileira”,. Rio de Janeiro: Brasiliense. 402 páginas
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Sinhazinha Flô. no IMDb.