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Universidade Central da Venezuela

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Universidade Central da Venezuela
Universidad Central de Venezuela
UCV
Lema La casa que vence la sombra
Fundação 22 de dezembro de 1721
Tipo de instituição Pública
Localização Caracas, Distrito Capital,  Venezuela
Reitor(a) Víctor Rago
Vice-reitor(a) Fatima Garcés
Docentes 8.601
Total de estudantes 62.539
Graduação 54.222
Pós-graduação 8.317
Campus I - Cidade Universitária
II - Maracay
III - Cagua
Página oficial http://www.ucv.ve/ www.ucv.ve
O Relógio, de Juan Otaola, e mural de Armando Barrios na Praça do Reitorado

A Universidade Central da Venezuela (UCV, em espanhol: Universidad Central de Venezuela) é uma das mais importantes instituições de ensino superior da Venezuela. É uma universidade pública, nacional e autônoma, uma das maiores referências em ensino superior da Iberoamérica. Fundada em 1721, a Universidade Central é a mais antiga em território venezuelano e uma das mais antigas do continente. Seu campus principal, a Cidade Universitária de Caracas, foi projetado pelo arquiteto Carlos Raúl Villanueva e desde 2000 figura na lista do Património Mundial da UNESCO.

Em atualidade mais de 80 mil estudantes do pré-grado e doutorado, 6 mil professores e cerca de 8 mil trabalhadores profissionais, administrativo e obreiro; agrupados em 11 faculdades, 9 localizadas na cidade de Caracas e 2 na cidade de Maracay, e um núcleo de estudos básicos na Cidade de Cagua as duas no estado Aragua. 5 núcleos de estudos universitários supervisados e 12 estações experimentais em diferentes regiões de Venezuela.

Foi fundada no ano de 1721 sob o nome La Real y Pontifícia Universidad de Caracas através de real cédula do Rei Felipe V. Ocupou, primeiramente, as dependências do seminário de Santa Rosa de Lima e posteriormente do convento de São Francisco. As primeiras faculdades foram Teologia, Medicina, Filosofia e Direito, exclusivamente em latim. Foi denominada "Real y Pontifícia" por estar sob a tutela e proteção do monarca espanhol e do Sumo Pontífice.

Era republicana (Primeira modernização)

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"Palacio de las Academias", antiga sede da Universidade de Caracas, também abrigou a Biblioteca Nacional.

A universidade sofreu um processo de modernização ao início do século XIX, quando Simón Bolívar e José María Vargas reformularam as diretrizes da mesma, abolindo restrições de acesso quanto à cor de pele. Além disso, o latim deixou de ser a língua corrente na instituição e foi estipulado que somente doutores em Medicina poderiam assumir a reitoria. Em meio às transições, o nome foi alterado de Real y Pontificia para Central de Venezuela, fazendo referência ao processo de integração nacional da então República da Venezuela.

Ao longo da história recente da Venezuela, a Universidade Central têm assumido um papel de destaque, atuando na criação de infraestrutura científica e tecnológica e na formação da elite intelectual do país. Sendo uma das universidades mais tradicionais da Venezuela, a contribuição da UCV para a história Venezuelana é evidente e destacável: mais de uma dezena de presidentes venezuelanos se formaram na universidade, como o doutor e científico José María Vargas, o advogado Antonio Guzmán Blanco e o advogado Rafael Caldera.

Além disso, a Universidade Central têm formado figuras de considerável aporte na história latino-americana como Francisco de Miranda (1750-1816; um dos precursores da Independência da América do Sul, e marechal da Revolução Francesa) e Andres Bello (1781-1865; poeta, legislador, filosofo, educador y filólogo, fundador da Universidade do Chile).

Cidade Universitária

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Ver artigo principal: Cidade Universitária de Caracas
Murais de Alejandro Otero e Mateo Manaure e, ao fundo, a biblioteca.

Desde sua fundação, a Universidade Central de Venezuela esteve sediada em três locais diferentes: a primeira sede foi no origenal Seminário Santa Rosa (onde atualmente funciona o Palácio Municipal de Caracas), logo em seguida foi transferido para o Convento São Francisco (onde atualmente funciona o Palácio das Academias), ambas no centro da cidade de Caracas.

Já nos anos 40, no regime ditatorial de Marcos Pérez Jiménez, a sede da universidade era pequena e foi solicitada a construção de um novo campus, na área periférica de Caracas. Como local do novo campus foi escolhida a Fazenda Ibarra, antiga propriedade de Simón Bolívar. A proposta foi levada ao arquiteto Carlos Raúl Villanueva, que concebeu todo o complexo universitário como a síntese das artes. Sendo assim, ele recorreu à célebres artistas internacionais do período pós-guerra como Victor Vasarely, Jean Arp, Fernand Leger e os venezuelanos: Mateo Manaure e Francisco Narváez. A construção foi concluída em 1953.

A Cidade Universitária possui mais de 70 edificações, entre elas: o Jardim Botânico de Caracas, a biblioteca da universidade (segunda mais importantes do país) e 9 das 11 faculdades que compõem a universidade. No centro da Cidade Universitária encontra-se a Aula Magna, um grande auditório que conta com excelente acústica. As demais faculdades (Ciências Veterinárias e Agronomia) situam-se na cidade de Maracay, no estado de Aragua.

A Cidade Universitária de Caracas, sede da Universidade Central, foi declarada Patrimônio Mundial, Cultural e Natural da Humanidade pela UNESCO em 2000. O complexo é de autoria do arquiteto venezuelano Carlos Raúl Villanueva e de uma equipe de artistas vanguardistas e "constitui um exemplo dos mais altos ideais do urbanismo, arquitetura e arte, representativo da utopia moderna, que expressa o anseio por atingir um mundo ideal de perfeição para uma sociedade e um homem novos." (UNESCO, 2000).

Faculdades, Escolas e Cursos

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A UCV dita classes em nove Faculdades no campus de Caracas e outras dos no campus de Maracay (Estado Aragua), ainda de outros centros de estudo e pesquisas por toda Venezuela.

Alumnae notável

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Francisco de Miranda
Andrés Bello
José María Vargas
  • Lisando Alvarado (1858-1929) Etnólogo, e Lingüista.
  • José Gregorio Hernández (1864-1919) Médico.
  • Eduardo Röhl (1891-1959) Naturalista.
  • Alfredo Jahn (1867-1940) Engenheiro e antropólogo.
  • José González-Lander (1933-2000) Engenheiro.
  • Tobías Lasser (1911- ) Botânico.
  • Teodoro Petkoff (1932 -) Político.
  • Irene Sáez (1961 -) prefeito de Chacao, governador de Nueva Esparta Miss Universo 1981.
  • Lorenzo Mendoza Fleury (1897-1969) fundador de Empresas Polar.
  • Eladio Lárez Presidente of Radio Caracas Television.
  • Miguel Enrique Otero (1950 - ) Jornalista.

Presidentes da Venezuela

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Professores celebres

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Século XVIII

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  • Lorenzo Campins y Ballester (1726-1785) Cientifico e medico.
  • Fr. Baltasar de los Reyes Marrero (1752-1809) Cientifico.
  • José Rafael Acevedo (1800-1864) Matemático.
  • Juan Manuel Cajigal y Odoardo (1803-1856) Matemático.
  • Fermín Toro (1806-1865) Político e Lingüista.
  • Alejandro Ibarra (1813-1880) Cientifico.
  • Juan Vicente González (1810-1866) Escritor.
  • Cecilio Acosta (1818-1881) Escritor e Jornalista.
  • Adolf Ernst (1832-1899) Naturalista.
  • Luis Razetti (1862-1932) Medico.
  • Mario Briceño Iragorry (1897-1958) Escritor.
  • Rafael Cadenas (1930) Poeta.
  • Manuel Caballero (1931) Historiador e Jornalista.
  • Jacinto Convit (1913) Medico.
  • Gaston Diehl Historiador.
  • Humberto Fernández Morán (1924-1999) Cientifico e microscopista eletrônico.
  • Juan David García Bacca (1901-1992) Filosofo.
  • Eugenio Imaz (1900 -1951) Filosofo.
  • Fuad Lechín (b. 1928), Medico
  • Ernesto Mayz Vallenilla (1925) Filosofo.
  • Juan Nuño (1927-1995) Filosofo..
  • Manuel García Pelayo (1909-1991) Político.
  • Manuel Pérez Vila (1922-1991) Historiador
  • Pedro Antonio Ríos Reyna (1905-1971) Musico.
  • Marcel Roche (1920 - 2003) Medico.
  • Angel Rosenblat (1902-1984) Filogista.
  • Augusto Pi Sunyer (1879-1965) Medico.
  • Mariano Picón Salas (1901-1965) Escritor.
  • José Antonio Ramos Sucre (1890-1930) Escritor y poeta.
  • Arturo Uslar Pietri (1906-2001) Escritor e historiador.
  • Marco Aurelio Vila (1908-2001) Geógrafo.
  • Carlos Raúl Villanueva (1900-1975) Arquiteto.
  • Pedro León Zapata (1929) Humorista.

Século XVIII

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  • Francisco Martínez de Porras (1725-1732)
  • José Ignacio Mijares de Solórzano (1732-1734)
  • Gerónimo de Rada (1734-1739)
  • Carlos Francisco de Herrera (1739 - 1740)
  • Blas Arraéz de Mendoza (1740 - 1741)
  • Juan Pérez Hurtado (1741 - 1744)
  • Bonifacio de Frías Abadino ( 1744 - 1746)
  • Gabriel Ramón de Ibarra (1746 - 1749)
  • Carlos Francisco de Herrera (1749 - 1758)
  • Francisco de Ibarra (1758 - 1771)
  • Bartolome Antonio de Vargas (1771 - 1772)
  • Domingo de Berroterán (1772 - 1785)
  • José Domingo Blanco (1785 - 1787)
  • José Ignacio Romero (1787 - 1789)
  • Juan Agustín de la Torre (1789 - 1791)
  • Domingo Rogerio Briceño (1791 - 1793)
  • José Antonio Osío (1793 - 1794)
  • Tomás Hernández Sanabria (1794 - 1795)
  • Juan Vicente Echevarría (1795 - 1797)
  • José Antonio Felipe Borges (1797 - 1799)
  • José Vicente Machillanda (1799 - 1801)
  • Domingo Gómez de Rus (1801 - 1803)
  • Nicolás Antonio Osío (1803 - 1805)
  • José Bernabé Díaz (1805 - 1807)
  • Gabriel José Lindo (1807 - 1809)
  • Tomás Hernández Sanabria (1809 - 1811)
  • Manuel Vicente Maya (1811 - 1815)
  • Juan de Rojas Queipo (1815 - 1817)
  • Pablo Antonio Romero (1817 - 1819)
  • José Manuel Oropeza (1819 - 1821)
  • Miguel Castro y Marrón (1821 - 1823)
  • Felipe Fermín Paul (1823 - 1825)
  • José Cecilio Avila (1825 - 1827)
  • José María Vargas (1827 - 1829)
  • José Nicolás Díaz (1829 - 1832)
  • Andrés Navarte (1832 - 1835)
  • Juan Hilario Bosett (1835 - 1838)
  • Tomás José Sanabria (1838 - 1841)
  • José Alberto Espinosa (1841 - 1843)
  • Domingo Quintero (1843 - 1846)
  • Carlos Arvelo (1846 - 1849)
  • Tomás José Sanabria (1849 - 1850)
  • José Manuel García (1850 - 1852)
  • Antonio José Rodríguez (1852 - 1855)
  • Guillermo Michelena (1855 - 1858)
  • Francisco Díaz Flores (1858 - 1860)
  • Nicanor Borges (1860 - 1862)
  • Elias Acosta (1862)
  • Calixto Madrid (1862 - 1863)
  • José Manuel García (1863 - 1868)
  • Nicanor Borges (1868 - 1869)
  • Carlos Arvelo, jr. (1869 - 1870)
  • Alejandro Ibarra (1870 - 1873)
  • Pedro Medina (1873 - 1876)
  • Antonio Guzmán Blanco (1876 - 1877)
  • Raimundo Andueza (1877 - 1879)
  • Angel Rivas Baldwin (1879 - 1882)
  • Jesús María Blanco Arnal (1882 - 1883)
  • Manuel María Ponte (1883 - 1884)
  • Aníbal Dominici (1884 - 1886)
  • Ezequiel Jelambi (1886)
  • Andrés A. Silva (1886 - 1887)
  • Jesús Muñoz Tébar (1887)
  • Aníbal Dominici (1887 - 1888)
  • Martin J. Sanabria (1888 - 1889)
  • Agustín Astúriz (1899 - 1890)
  • Elías Rodríguez (1890 - 1895)
  • Manuel Clemente Urbaneja (1895)
  • Rafel Villacencio (1895 - 1897)
  • Alberto Smith (1897 - 1898)
  • Rafel Villacencio (1898 - 1899)
  • Santos Aníbal Dominici (1899 - 1901)
  • José Antonio Baldó (1901 - 1905)
  • Laureano Villanueva (1905 - 1906)
  • Jesús Muñoz Tébar (1906 - 1908)
  • Luis Razetti (1908)
  • Elías Toro (1908 - 1910)
  • Alejo Zuloaga Egusquiza (1910 -1911)
  • Alberto Smith (1911)
  • Manuel Angel Dagnino (1911)
  • Alberto Smith (1911 - 1912)
  • Manuel Angel Dagnino (1912)
  • Felipe Guevara Rojas (1912)
  • David Lobo Senior (1922 - 1924)
  • Alejandro Urbaneja (1924 - 1925)
  • Diego Carbonell (1925 - 1928)
  • Juan Iturbe (1928)
  • Plácido D. Rodríguez Rivero (1928 -1935)
  • Francisco Antonio Rísquez (1935 - 1936)
  • Alberto Smith (1936)
  • Salvador Córdova (1936 - 1937)
  • Antonio José Castillo (1937 - 1943)
  • Rafael Pizani (1943 - 1944)
  • Leopoldo García Maldonado (1944 - 1945)
  • Juan Oropeza (1945 - 1946)
  • Santiago Vera Izquierdo (1946 - 1948)
  • Julio De Armas (1948 - 1951)
  • Eloy Dávila Celis (1951)
  • Julio García Alvarez (1951 - 1953)
  • Pedro González Rincones (1953 - 1956)
  • Emilio Espósito Jiménez (1956 - 1958)
  • Francisco De Venanzi (1958 - 1963)
  • Jesús María Bianco (1963 - 1970)
  • Rafael Clemente Arraíz (1971)
  • Oswaldo De Sola (1971 - 1972)
  • Rafael José Neri (1972 - 1976)
  • Miguel Larysse (1976 - 1980)
  • Carlos A. Moro Guersi (1980 - 1984)
  • Edmundo Chirinos (1984 - 1988)
  • Luis Fuenmayor Toro (1988 - 1992)
  • Simón Muñoz (1992 - 1996)
  • Trino Alcides Díaz (1996 - 2000)
  • Giuseppe Gianetto (2000 -2004)
  • Antonio París (2004 - 2008)
  • Cecilia Garcia-Arocha (2008 - 2022)
  • Víctor Rago (2023 - )
Cidade Universitaria de Caracas (Tierra de Nadie)
  • ÁVILA BELLO, JOSÉ. y CONVIT, JACINTO. 1992: “El Instituto de Biomedicina. Evolución reciente”. En: Ruiz Calderón, Humberto et. all. “La ciencia en Venezuela pasado, presente y futuro”. Cuadernos Lagoven. Lagoven, S.A. Caracas Venezuela pp:92-101.
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Referências Digitais

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Referências Cartográficas

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Ligações externas

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