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Rodrigo K A R M Y Bolton
Rodrigo Karmy Bolton. Doctor en Filosofía, Universidad de Chile. Profesor e Investigador del Centro de Estudios Árabes y del Departamento de Filosofía de la Facultad de Filosofía y Humanidades de la Universidad de Chile. En su trabajo se entrelazan el pensamiento contemporáneo con el pensamiento medieval greco árabe centrándose en la cuestión de la imaginación. Ha impartido seminarios en -Universidad San Carlos, Guatemala. (2010)-Universidad de Buenos Aires, Argentina. (2017)-Universidad de Zaragoza, España. (2018)Proyectos de investigación: -Fondecyt Iniciación: Angelología islámica. Elementos para pensar la gubernamentalidad en el islam (2011-2013)-Director del Proyecto de Iniciativa Bicentenario "Núcleo Transdisciplinar de Estudios en Gubernamentalidad" del cual fue director (2015-2016). -Columnista Diario Digital El Desconcierto. -Actualmente es Director de Investigación de la Dirección de Investigación de la Facultad de Filosofía y Humanidades de la Universidad de Chile. Libros publicados: 1) Rodrigo Karmy (ed) Políticas de la interrupción. Ensayos sobre Giorgio Agamben por Editorial Escaparate, Santiago de Chile, Chile, 2011. 2) Rodrigo Karmy y Tuilliang Yuing (eds) "Biopolíticas gobierno y salud pública. Miradas para un diagnóstico diferencial" por Editorial Ocho Libros, 2014. 3) Rodrigo Karmy, "Políticas de la ex-carnación. Para una genealogía teológica de la biopolítica" por Editorial UNIPE Buenos Aires, Argentina, 2014.4)Rodrigo Karmy. "Escritos bárbaros. Ensayos sobre Razón imperial y mundo árabe contemporáneo" Ed. LOM, Santiago de Chile, Chile, 2016. 5) Luna Follegati, Rodrigo Karmy (eds.) "Estudios en Gubernamentalidad. Ensayos sobre poder, vida y neoliberalismo." Ed. Communes, Viña del Mar, 2018. 6) Amar, Mauricio, Cumsille, Kamal, Karmy, Rodrigo: "Nakba. Tres ensayos sobre Palestina" Ed. El Desconcierto, Santiago de Chile, 2018. 7) Karmy, Rodrigo. "Fragmento de Chile" Editorial Doble A Santiago de Chile, 2019. 8) Karmy, Rodrigo. "El porvenir se hereda: fragmentos de un Chile sublevado" Ed. Sangría, Santiago de Chile, 2019. 9) Karmy, Rodrigo. "Intifada. Una topología de la imaginación popular" Ed. Metales Pesados, Santiago de Chile, 2020.
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Papers by Rodrigo K A R M Y Bolton
O futuro da nossa querida Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) está ameaçado. No dia 29 de agosto, o Conselho Superior da Fundação São Paulo (Fundasp), órgão mantenedor da universidade presidido pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer (presidente), encaminhou à comunidade universitária uma proposta de novos estatutos que, se aprovada, significará um retrocesso de natureza autoritária inaceitável, tanto do ponto de vista da história da própria instituição, quanto do ponto de vista da sociedade brasileira em seu conjunto, dado o insubstituível lugar simbólico que a PUCSP ocupa no país. Durante a fase mais sombria dos “anos de chumbo” da ditadura militar brasileira (1964 – 1985), quando a Fundasp era presidida pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, a PUCSP se tornou exemplo de uma instituição de caráter comunitário, plural, crítico, cristão e humanista que sempre se posicionou e trabalhou em favor de uma sociedade mais justa e igualitária. Esse legado é agora ameaçado pelas reformas propostas pelo Conselho Superior da Fundasp. Destacamos, em seguida, quatro pontos principais da nova proposta de estatuto, com breves comentários sobre o seu significado: 1. Deixam de existir as eleições para o cargo de reitor. Comentário: Atualmente, a votação para reitor é feita por professores, alunos e funcionários, que elegem uma lista tríplice. Após o pleito, o cardeal aponta o novo reitor dentre os três mais votados. A PUCSP foi a primeira universidade brasileira a adotar o processo comunitário eletivo para a escolha do reitor. Inversamente, hoje, num momento em que o discurso do ódio se propaga pelas redes sociais, e em que, em todo o planeta, multiplicam-se correntes extremistas, violentas e fanáticas, a extinção do processo eleitoral na PUCSP passaria para a sociedade brasileira uma mensagem desalentadora, negativa e até assustadora. A proposta também extingue as eleições para os cargos de direção e chefia intermediários, que seriam simplesmente nomeados pelo Reitor. Trata-se de um outro equívoco profundo, pois o processo de eleições dos cargos de chefia envolvem vivamente o conjunto da comunidade, oferecendo a oportunidade de escolher os professores com o perfil mais adequado para gerir a instituição. 2. Ficam extintos os Departamentos das Faculdades, que seriam substituídos por órgãos de Coordenação. Comentário: Os Departamentos, em nossa universidade, não são órgãos administrativos. São o núcleo central da atividade acadêmica e pedagógica. É nos Departamentos que os professores se reúnem para debater as disciplinas do curso e propostas de renovação acadêmica, suas críticas e suas dúvidas quanto aos rumos do próprio curso e os da universidade como um todo. Os Departamentos também oferecem aos estudantes a oportunidade de participação e crítica, num processo riquíssimo, democrático e plural de elaboração coletiva. Os Departamentos, enfim, são indispensáveis ao desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Sua extinção depaupera intelectualmente a universidade, fragmenta as atividades no âmbito de cada curso e faculdade, torna a universidade uma espécie de “aleijão” em que critérios administrativos ganham total relevância em detrimento das atividades acadêmicas que, de fato, constituem a “alma” da universidade. 3. Fica estabelecida a aposentadoria compulsória para professores que atingem os 75 anos de idade. Comentário: Não somos contrários, em princípio, ao estabelecimento de tetos e limites para o exercício da atividade acadêmica. Mas acreditamos no diálogo como forma de resolver os problemas e encontrar soluções. Na forma como foi proposta – o puro e simples encerramento da carreira do professor com 75 anos – torna a aposentadoria compulsória desumana, cruel, humilhante e, além de tudo, ilegal, por ferir o estabelecido na Constituição e no Estatuto do Idoso brasileiro. Somos favoráveis a um processo que assegure ao professor a sua dignidade e garanta, em sua plenitude, os seus direitos trabalhistas, sociais e humanos. Finalmente, consideramos que para uma grande maioria de intelectuais professores esta é uma idade de plenitude e maturidade intelectual que estará sendo desperdiçada. 4. Fica estabelecida a relevância prioritária da Fundasp (mantenedora), com a drástica redução do papel da Reitoria (acadêmica) e demais órgãos acadêmicos (ensino, pesquisa e extensão). Comentário: Trata-se de evidente desacerto quanto à finalidade de funções que cabem à esfera da mantenedora quanto à formulação de política acadêmica-científica e de pesquisa de uma universidade, com evidente risco de predomínio dos ditames meramente mercadológicos. Por essas razões, os abaixo-assinados – integrantes de movimentos sociais, partidos políticos, organizações não governamentais, intelectuais, professores, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras - consideramos inaceitável a proposta da Fundasp. A PUCSP, se pertence à Igreja Católica como propriedade material, é parte fundamental do patrimônio da história brasileira e espaço de liberdade que deve ser preservado pelo conjunto da nossa sociedade. Nenhum direito a menos!
Todo(a)s em defesa da PUC livre, plural, democrática e combativa!
El miércoles 9 de enero las actividades se realizarán en el Auditorio de la Facultad de Ingeniería UDP, Av. Ejército 441, piso -1, Santiago. Y el jueves 10, en la Sala Matilde Brandau de la Facultad de Derecho de la Universidad de Chile, Av. Santa María 076, 6to piso, Providencia.
Carl Schmitt es uno de los pensadores políticos más importantes del siglo XX. Su crítica del parlamentarismo, su teoría de la comprensión jurídica, de la excepción y la decisión, sus reflexiones sobre la obra de arte, son piezas de alto valor filosófico y de amplia influencia, especialmente en la filosofía política y jurídica posterior. Romanticismo político, un texto del año 1919, opera, como la obra entera de Schmitt, en diversos niveles. La consideración central es la caracterización y crítica del pensamiento romántico. Además, en ese libro, Schmitt formula, por primera vez, una consideración crítica general del romanticismo y el racionalismo, posiciones a las que liga con actitudes comprensivas extremas que privilegian, respectivamente, una entrega hacia el polo real y un énfasis en las elaboraciones conceptuales y teóricas de la mente, el polo ideal. Schmitt aboga, a partir de una crítica de ambas posiciones extremas, por un pensamiento de la comprensión, al que luego llamará “filosofía de la vida concreta”, que tiene a la vista ambos polos, el real y el ideal, y tematiza la relación y la tensión entre ambos. El coloquio “A un siglo de Romanticismo político” busca reunir a expertos sudamericanos en la obra del pensador alemán a debatir en torno a ese libro con ocasión de su centenario.