Thiago Mota
Higher education professor, working in the areas of philosophy and law, since 2005. Currently, working in the Undergraduate and Graduate Programs of Philosophy at the State University of Ceará. Worked in the Philosophy Course at the Federal University of Ceará (2006, 2007 and 2016) and in the Law Course at the University Center Metropolitan College of Fortaleza (2011 to 2017). PhD in Philosophy (2017) from the Federal University of Ceará, with a research internship at the Université Catholique de Louvain (Belgium). Master in Philosophy (2009), jointly awarded by the Université de Toulouse II (France), the Université Catholique de Louvain (Belgium), and the Ruhr-Universität Bochum (Germany). Master in Philosophy (2007) from the Federal University of Ceará. Bachelor in Philosophy (2005) from the State University of Ceará. Bachelor in Law (2004) from the Federal University of Ceará. Short term courses at the Birkbeck University of London (England), at the European Graduate School (Switzerland), at the Johns Hopkins University (USA), at the École Normale Supérieure in Paris (France), and at the Albert-Ludwigs-Universität Freiburg (Germany). Researching since 2003, with an emphasis on theories of power, epistemology, and philosophy of law. Author of publications in Brazil and abroad.
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Pablo Severiano Benevides
É contra cada um deles, é contra a parte-de-nós que também é eles, que nos erguemos vivos, vívidos, viventes, videntes e visionários, a perguntar com os olhos nas estrelas: “o que pode um corpo? O que pede um corpo? O que impede um corpo?” [...] Isto é um manifesto. Não um modelo, nem uma cartilha, nem um guia de conduta, nem um projeto de pesquisa, nem um conjunto de orientações, nem um eixo temático, nem o resultado ou produto ou finalização de coisa alguma. Ele não pretende mobilizar uma extensão sem afundar uma intensão, uma intensidade e uma intempestividade em cada um de nós. Isto é um manifesto – um conclame, um chamado, um arroubo, um levante, uma arruaça. Daqui pra frente, tudo ainda há que ser feito. Transpor a linha do esgotamento, de onde nada mais é possível para onde tudo é possível. Nada tá dominado!
II. QUE ÓPIO É ESSE? E ISSO BASTA? MANIFESTO DA CRÍTICA ANARQUEOLÓGICA
Thiago Mota
A oposição efetiva na política é aquela que contrapõe o interesse comum, tradicionalmente, ao Estado e, mais recentemente, ao que Foucault chamou de governo – com ‘g’ minúsculo, para se distinguir de ‘Governo’ que é antônimo de ‘Oposição’ no linguajar corrente – isto é, o governo entendido como uma forma específica de governamentalidade, como um conjunto dado de práticas de governamento de indivíduos e populações, de corpos e almas; práticas essas que visam nos tornar tanto mais economicamente uteis quanto mais politicamente obedientes, mas também criativos e rebeldes, desde que sempre úteis e produtivos; práticas essas atravessam nossas menores e maiores instituições e que rompem seus muros, um Leviatã pós-estatal global sem centro que abocanha tudo, Estados, empresas, pessoas, máquinas, animais, genes, átomos, bits, astros, inconscientes, etc., quer dizer, a vida toda inteira.