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Felipe Cazeiro
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Master e Doctorate
Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade de Pernambuco (UPE) campus Garanhuns-PE. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento Socioambiental (PPGSDS) da UPE/Garanhuns.Coordenador da Residência Multiprofissional Integrada em Saúde Coletiva com ênfase em Agroecologia (REMISCA). Coordenador da Comissão Gestora do CRP-02 subsede Garanhuns-PE. Psicólogo especialista em Saúde Pública e Intervenções no Luto pela EKR Brasil com experiência no âmbito Hospitalar e Clínico através da Fenomenologia Hemenêutica-Existencial. Doutor e Mestre em Psicologia pela UFRN campus Natal/RN. Graduado em Psicologia pela UFMT campus Cuiabá/MT. Desenvolvo trabalho nas áreas das Ciências Humanas, Sociais e da Saúde em temas da Psicologia Social, Fenomenologia; Métodos Qualitativos; Saúde Mental, Luto, Gênero, Sexualidade, IST, HIV e aids, Relações étnico-raciais, Descolonialidade e Interseccionalidade. Atualmente coordeno projetos de pesquisas na UPE com bolsa PIBIC/FACEPE/2024, bem como coordeno pesquisa na área da saúde mental de populações campesinas impactadas por empreendimentos eólicos (UPE/FIOCRUZ)
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Papers by Felipe Cazeiro
a formação da identidade política ao longo de três gerações de mulheres da comunidade
quilombola Cajá dos Negros, situada na zona rural da cidade de Batalha, Alagoas. As participantes
da pesquisa foram três moradoras da comunidade (jovem de 18 anos, adulta de 26 anos e uma
idosa de 60 anos), que apresentaram, em suas trajetórias, vivências de lutas e enfrentamentos
ao sistema de dominação e de busca pelo rompimento de estruturas sociais racistas e sexistas.
Para a produção das informações, foram utilizados, como instrumentos, a observação
participante, os diários de campo e as entrevistas semiestruturadas. A análise das narrativas
e observações registradas foram amparadas no método de análise de conteúdo, mediante
o aprofundamento da pré-análise, exploração do material, quando foram construídas duas
categorias temáticas: a identidade política quilombola na formação subjetiva de mulheres negras
e a expressão da identidade política nas diferentes gerações. Como um espaço comunitário
fortalecido, as mulheres focalizadas no estudo são vizinhas, amigas de vida e companheiras
de luta, feições que possibilitam os destraves políticos na afirmação de uma identidade coletiva,
negra e ancestral. As análises apontam as nuances das produções identitárias elaboradas, as quais
se renovam a cada geração, com características singulares a cada uma delas, mas que mantêm
em si elaborações de pertencimento, luta e transformação de suas vidas e da comunidade.
a formação da identidade política ao longo de três gerações de mulheres da comunidade
quilombola Cajá dos Negros, situada na zona rural da cidade de Batalha, Alagoas. As participantes
da pesquisa foram três moradoras da comunidade (jovem de 18 anos, adulta de 26 anos e uma
idosa de 60 anos), que apresentaram, em suas trajetórias, vivências de lutas e enfrentamentos
ao sistema de dominação e de busca pelo rompimento de estruturas sociais racistas e sexistas.
Para a produção das informações, foram utilizados, como instrumentos, a observação
participante, os diários de campo e as entrevistas semiestruturadas. A análise das narrativas
e observações registradas foram amparadas no método de análise de conteúdo, mediante
o aprofundamento da pré-análise, exploração do material, quando foram construídas duas
categorias temáticas: a identidade política quilombola na formação subjetiva de mulheres negras
e a expressão da identidade política nas diferentes gerações. Como um espaço comunitário
fortalecido, as mulheres focalizadas no estudo são vizinhas, amigas de vida e companheiras
de luta, feições que possibilitam os destraves políticos na afirmação de uma identidade coletiva,
negra e ancestral. As análises apontam as nuances das produções identitárias elaboradas, as quais
se renovam a cada geração, com características singulares a cada uma delas, mas que mantêm
em si elaborações de pertencimento, luta e transformação de suas vidas e da comunidade.
The article intends to raise reflections about the necropolitics directed to HIV/AIDS in Brazil a set of rationalities that permeate the processes of configuration of the government agenda, treatment of the diseaseand the policies and technologies involved. For this, a non-systematic theoretical review was carried outa threefold aspect: the stigma of AIDS, the necropolitics and the politics of life. It was concluded that the politics of life as opposed to necropolitics contributes to the defense of human rights and health, above all to the demystification of stigma and the politics of enmity historicized in AIDS.
Interessa-nos aqui a pessoa e sua subjetividade, pois, como apontado no livro, a Psicologia Hospitalar se interessa pelos aspectos psicológicos do adoecimento.
O livro é recomendado para os componentes curriculares dos cursos de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde como Psicologia, Medicina, Enfermagem, Serviço Social, Sociologia e Antropologia e dos cursos de pós-graduação que contemplem temas em Saúde, Psicologia da Saúde e Hospitalar, Luto e Cuidados Paliativos, Abordagem Biopsicossocial em HIV/Aids e COVID-19, bem como aqueles que se interessarem pelas discussões trazidas nestes temas.
Espera-se que o livro possa proporcionar ideias, reflexões e sugestões para a prática de estudantes, estagiários e profissionais em psicologia nesta área.