Content-Length: 180654 | pFad | https://www.academia.edu/31933761/Corpos_Transg%C3%AAneros_no_Esporte_algumas_quest%C3%B5es
Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
3 pages
1 file
Corpos transgêneros no esporte ainda são invisibilizados e considerá-los não apenas problematiza o binarismo de gênero, como abre uma discussão sobre a gestão política e técnica do corpo e da sexualidade.
2018
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Paulista -UNIP para a obtenção do bacharelado em Psicologia. _____________________________________ Professora Priscilla Rodrigues Presidente da banca -Orientador _____________________________________ Professor Membro _____________________________________ Professor Membro _____________________________________ Professor Membro SÃO PAULO NOVEMBRO 2018 *Autorizamos a reprodução e a divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo ou pesquisa, desde que citada a fonte.
2021
Resumo: Abordamos neste artigo as práticas esportivas como formas de subjetivação transmasculina. Partimos da emergência de times de futebol e futsal compostos apenas por homens trans e transmasculinos, a presença de pessoas transmasculinas em um time de rúgbi inclusivo às diversidades sexuais e de gênero, e do encontro com um praticante de duátlon. Através de pesquisa de campo na cidade de São Paulo (2019-2020), que incluiu observação participante e realização de entrevistas, percebemos que as equipes trans e LGBTI+ se configuram como espaço de sociabilidade, mas também de questionamento e construção de masculinidades dissidentes. Os corpos e corporalidades transmasculinas nos esportes apontam para as práticas esportivas dissonantes.
Motrivivência
Neste ensaio, pretendemos descrever e refletir sobre o desenvolvimento das recomendações esportivas que versam sobre a participação de atletas transgênero no esporte. Perguntamos: como vêm se desenvolvendo tais recomendações, por quem e em quais localidades? Pudemos inferir que, mesmo as recomendações esportivas sendo elaboradas por especialistas na temática e através de dados científicos, o assunto “transgênero no esporte” não é inovador, carecendo de mais investigações no campo empírico e acionando unicamente a testosterona como principal hormônio anabólico responsável pelas diferenças entre homens e mulheres cisgênero, entendimento que é estendido para o rendimento de corpos transgêneros de forma ainda pouco conclusiva.
Revista Estudos Feministas, 2021
Resumo: Objetivamos problematizar o esporte enquanto um dispositivo que interpela os corpos a partir de saberes biológicos e práticas biotecnológicas para a construção de gênero, sexo e sexualidade em atletas. Discutimos essas práticas em situações que envolveram tanto atletas mulheres como transexuais no cenário esportivo nacional e internacional, e os modos como se operaram testes para discernir a que categorias esses sujeitos deveriam pertencer no âmbito esportivo. Nessas situações, os recursos de categorização de sexo, em seus desdobramentos de gênero e sexualidade, foram sustentados sob a égide da biologia e das biotecnologias moleculares e gênicas. Consideramos que a biologia do corpo de atletas não deveria se colocar como recurso discursivo totalizante nas marcações identitárias desses sujeitos.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2023
RESUMO: O artigo visa analisar as diversas perspectivas que cercam o direito de transexuais na busca pelo reconhecimento através dos esportes. O objetivo desse estudo é demonstrar que há fatores importantes, tais como a lógica do binarismo de gênero como construção social e a consequente dominação masculina, subjacentes à ideia de equilíbrio esportivo. Assim, com uma análise de estudos científicos e das normas desportivas, percebe-se que há uma busca no sentido de realizar a inclusão de transexuais nos esportes. Esse reconhecimento, consequentemente, permite que as pessoas transexuais estejam incluídas na sociedade de alguma forma. Desta maneira, o estudo obteve como resultado a análise dessa tentativa de inclusão e reconhecimento de atletas transexuais nas competições esportivas, a compreensão de que existe um movimento das entidades da administração esportivas em possibilitar a inclusão de atletas transexuais no alto rendimento esportivo, mas que, diversas vezes, tem a sua eficácia barrada pelo preconceito social.
Revista Estudos Feministas (REF), 2021
Resumo: Neste artigo trazemos as reflexões etnográficas de dois campos de pesquisa distintos. O objetivo é evidenciar como as estruturas machistas e LGBTfóbicas são vivenciadas por mulheres e também por homens trans durante a prática esportiva futebolística. Sabe-se que os esportes, sobretudo o futebol, são considerados campos privilegiados na produção e reiteração de expressões normativas de masculinidade, visto que tomam o homem cisgênero e heterossexual como o seu natural praticante e interlocutor. Em razão disso, o machismo e a LGBTfobia são estruturantes do campo futebolístico, uma vez que mulheres e pessoas LGBTQI+ são ainda constantemente interpeladas e veem a sua presença nesse campo ser recorrentemente questionada e até mesmo depreciada. Palavras-chave: corpo; gênero; transexualidade; transmasculinidades; futebol.
LUDOPÉDIO, 2019
No final de julho passado, o Superior Tribunal Federal da Suíça soltou decisão desfavorável ao recurso instituído por Caster Semenya, o qual garantiu por alguns meses que ela competisse sem se sujeitar às novas regulamentações de controle hormonal da Federação Internacional de Atletismo Amador (IAAF). Diante disso, ela não poderá participar do Mundial de Doha, no Qatar, de 28 de setembro a 06 de outubro de 2019. A IAAF tem sido implacável e tem perseguido Semenya e sua condição de hiperandrogenia, ou produção excessiva de testosterona. A polêmica está acalorada desde, pelo menos, o Mundial de Berlim, em 2009, quando a atleta sul-africana foi campeã pela primeira vez nos 800 metros rasos e acabou levantando suspeitas sobre sua "condição de mulher". Sob acusações de ser uma pessoa intersexo, devido a exames que mostraram a ausência de útero e a presença de testículos internos, a questão toda ultrapassa Semenya e atinge, diretamente, corpos e gêneros não binários, seus níveis hormonais e suas práticas esportivas. A problemática postulada pela IAAF de que corpos-principalmente de mulheres-devem controlar seus níveis de testosterona para poderem competir clama por "justiça" e "igualdade de chances" quando, em realidade, visa estabelecer vigilância sobre corpos que não se encaixam no binarismo de gênero proposto pelo mundo esportivo. A "terapêutica para alterar níveis hormonais e poder competir" é uma desculpa que objetiva estabelecer "corpos legítimos", que requisitam o status de "natural" e, por isso, seriam então legitimados (e autorizados) a atuarem no esporte de alto nível. A questão é, sobretudo, de gênero. Homens e mulheres não são tratados da mesma maneira (e pelas mesmas lógicas) no universo esportivo, que, muitas vezes, mantém prerrogativas machistas e sexistas. O caso do nível de testosterona é um exemplo. Atletas homens, que possuem testosterona acima do limite permitido, podem se submeter a exames que atestem tal fato e, a partir disso, estão liberados para competir sem risco de serem flagrados em testes de doping. Atletas mulheres já passaram por muitos controles, dos grosseiros testes de sexo às humilhantes verificações de gênero, e, no caso de mulheres trans (que estão transicionando de um corpo biológico de homem para o de uma mulher), os alertas são colocados no nível máximo.
Educación Física y Ciencia
O presente trabalho objetivou analisar os enunciados de seis Projetos de Lei protocolados em Assembleias Legislativas nacionais que visam regulamentar a participação de atletas trans no esporte brasileiro, mais especificamente quais as bases fundamentalistas utilizadas pelos deputados autores para se posicionarem axiologicamente acerca da temática. Metodologicamente, analisamos nosso material de acordo com a técnica de análise documental. Como resultados, pudemos constatar que todos os projetos se alicerçam em aspectos unicamente biológicos sobre os sexos, apresentam fragilidades teórico-conceituais sobre as identificações e expressões de gênero e sexualidades, propõem como solução esportiva alternativas excludentes e/ou vexatórias ao público de atletas trans que queiram competir no Brasil e não apresentam indicações bibliográficas para as afirmações conclusivas às quais sinalizam. Por fim, desejamos que a presente pesquisa se torne mais uma potente oportunidade de questionar as nor...
PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, 2020
Dentre os estudos de gênero e sexualidade já são consolidadas as distinções e autonomias entre o sexo biológico, as sexualidades e as expressões de gênero, todavia, no meio popular existem distorções acerca da temática. No âmbito das religiões afro-brasileiras verifica-se, em alguns casos, a corelação entre sexo biológico e a participação na ritualística afro, bem como a não distinção entre gênero e sexualidade. Dessa forma, a população transgênera pode sofrer exclusões em algumas casas/terreiros por não terem reconhecidas as suas expressões de gênero, sendo considerado somente o sexo biológico. Ou seja, mesmo reivindicando o gênero feminino, as mulheres transgêneras não podem exercer papeis/cargos destinados às mulheres ditas cisgêneras. Não existe uma compreensão uníssona sobre a participação da população transgênera nas religiões afro mas, em determinados casos, verifica-se um processo de exclusão e invisibilidade dessas pessoas. Assim, necessário se faz o debate dessa temática p...
1. Explain in detail the following principles of Object-Oriented Programming. i) Data encapsulation and data hiding. ii) Inheritance and polymorphism. iii) Abstraction Data encapsulation and data hiding: The mechanism of wrapping up of data and function into a single unit is called encapsulation. Because of encapsulation data and its manipulating function can be kept together. We can assume encapsulation as a protective wrapper that prevents the data being accessed by other code defined outside the wrapper. By making use of encapsulation we can easily achieve abstraction. The purpose of a class is to encapsulate complexity. Each data or function in a class can be marked as private or public. The public interface of a class represents everything that external users of the class may know about the data and function. The private function and data can only be accessed by code that is a member of a class. The code other than member of a class cannot access a private function or data. This insulation of data from direct access by the program is called data hiding. After hiding data by making them private, it is then safe from accidental alteration. Inheritance and polymorphism: Inheritance is the process by which objects of one class acquire the characteristics of object of another class. We can use additional features to an existing class without modifying it. This is possible by deriving a new class (derived class) from the existing one (base class).This process of deriving a new class from the existing base class is called inheritance. It provides the concept of hierarchical classification. It allows the extension and reuse of existing code without having to rewrite the existing code. We naturally view the whole world is made up of objects. Many objects are related to each other in a hierarchical way, such as vehicle, four wheeler, and car. If we describe vehicle in an abstract way, the attributes may be such as color, number of seats etc. All vehicles have common behavioral aspect like; they move, accelerate, turn and stop. The more specific class of vehicle is four wheeler that acquires all the features of class vehicle and has more specific attributes like engine number, chassis number etc. The class vehicle is called base class (or super class) and class four wheeler is called derived class (or subclass). Polymorphism means 'having many forms'. The polymorphism allows different objects to respond to the same operation in different ways, the response being specific to the type of object. The different ways of using same function or operator depending on what they are operating on is called polymorphism. Example of polymorphism in OOP is operator overloading, function overloading. Still another type of polymorphism exist which is achieved at run time also called dynamic binding. For example operator symbol '+' is used for arithmetic operation between two numbers, however by overloading it can be used over Complex Object like currency that has Rs and Paisa as its attributes, complex number that has real part and imaginary
Regional Center for Social Science and Sustainable Development (RCSD), Chiang Mai, Thaland, 2013
Suet-Ying Lam and Satoru Ozaki (eds.), Proceedings of NELS 53, Vol 1, 191–204. Amherst: GLSA., 2023
BASR Bulletin, Vol. 142, May 2023, pp. 24-26.
Journal of History Culture and Art Research, 2015
9. Milletlerarası Türkoloji Kongresi Bildiriler Kitabı, 2023
Draft paper from 'Encountering Urban Diversity In Asia: Class and Other Intersections' Workshop (Asia Research Institute, National University of Singapore), 2014
BOLETIM GEOCORRENTE, 2023
Mathematical Biology and Bioinformatics, 2023
Intervention, 2018
Gastroenterology, 2019
ACM SIGBED Review, 2004
Applied Physics Express, 2012
Fetched URL: https://www.academia.edu/31933761/Corpos_Transg%C3%AAneros_no_Esporte_algumas_quest%C3%B5es
Alternative Proxies: