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Chiquinho Brazão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro
No cargo
Período 1 de fevereiro de 2019
até a atualidade[a]
Legislaturas 56ª (2019–2023)
57ª (2023–2027)
Secretário Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro
Período 3 de outubro de 2023[1]
a 1 de fevereiro de 2024[2]
Prefeito Eduardo Paes
Antecessor(a) Claudio Barcelos Dutra
Sucessor(a) Ricardo Abrão[3]
Vereador do Rio de Janeiro
Período 1º de janeiro de 2005
a 31 de dezembro de 2018
Legislaturas 7ª (2005–2008)
8ª (2009–2012)
9ª (2013–2016)
10ª (2017–2018)
Dados pessoais
Nome completo João Francisco Inácio Brazão
Nascimento 22 de fevereiro de 1962 (62 anos)
Rio de Janeiro, GB
Progenitores Mãe: Justina da Silva de Inácio
Pai: Francisco Gomes Brazão
Partido MDB (2003–2018)
Avante (2018–2022)
UNIÃO (2022–2024)
Sem partido (2024–presente)

João Francisco Inácio Brazão (Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1962),[4] mais conhecido como Chiquinho Brazão, é um empresário, comerciante[5] e político brasileiro.[6]

É irmão dos políticos Domingos Brazão e Pedro Brazão.[7]

Foi eleito vereador do Rio de Janeiro pela primeira vez em 2004, e reeleito em 2008, 2012 e 2016. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo Avante e foi eleito com 25 817 votos.[8] Em 2022, foi reeleito deputado federal com 77 367 votos.[9] Durante a campanha, participou de carreatas apoiando a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição para presidente.[10]

Em outubro de 2023, foi nomeado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), para chefiar a Secretaria Especial de Ação Comunitária da Prefeitura do Rio, em um acordo de Paes com o Republicanos, partido ao qual Brazão havia dado entrada para se filiar.[9][11][12] Ele ocupou o cargo por quatro meses, sendo exonerado a pedido em 1 de fevereiro de 2024 após a delação premiada de Ronnie Lessa na investigação do assassinato de Marielle Franco.[12][13][14]

Em fevereiro de 2024, ele usou quase 24 mil reais da cota parlamentar para fazer publicidade de um projeto que propõe combater a violência contra a mulher e prevenir o feminicídio.[15]

Desempenho eleitoral

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Desempenho eleitoral de Chiquinho Brazão
Ano Cargo Partido Votos Resultado Ref.
2004 Vereador do Rio de Janeiro PMDB 28.710 Eleito [16]
2008 Vereador do Rio de Janeiro 37.845 Eleito [17]
2012 Vereador do Rio de Janeiro 35.644 Eleito [18]
2016 Vereador do Rio de Janeiro 23.923 Eleito [19]
2018 Deputado federal pelo Rio de Janeiro AVANTE 25.817 Eleito [20]
2022 Deputado federal pelo Rio de Janeiro UNIÃO 77.367 Eleito [21]

Em 24 de março de 2024, foi preso pela Polícia Federal, junto ao irmão Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) Rivaldo Barbosa, apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018.[22]

No mesmo dia, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou um pedido de cassação do mandato de Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados,[23][24] e o União Brasil (UNIÃO) anunciou a expulsão de Brazão da legenda por decisão de sua Comissão Executiva Nacional.[25]

Em 15 de maio, o Conselho de Ética da Câmara decidiu manter, por 16 votos a 1, um processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão.[26]

Em 16 de julho, no depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Chiquinho Brazão disse que é inocente das acusações de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco e negou relação com milícias.[27]

Notas

  1. Licenciado do mandato de deputado federal entre 3 de outubro de 2023 e 1 de fevereiro de 2024 para assumir a Secretaria Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes.

Referências

  1. «Paes dá posse a irmão de Brazão e confirma aliança com Republicanos e Igreja Universal para 2024». O Globo. 3 de outubro de 2023. Consultado em 5 de abril de 2024 
  2. «Prefeito do Rio exonera irmão de Brazão, citado no caso Marielle | Metrópoles». www.metropoles.com. 1 de fevereiro de 2024. Consultado em 5 de abril de 2024 
  3. «Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro - Visualizações». doweb.rio.rj.gov.br. Consultado em 5 de abril de 2024 
  4. «Chiquinho Brazão 7070 AVANTE (Deputado Federal) Rio de Janeiro - Eleições 2018». especiais-gazetadopovo-com-br.cdn.ampproject.org. Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  5. «Profissão dos deputados eleitos» (PDF). Consultado em 18 de maio de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 29 de março de 2019 
  6. «Biografia do(a) Deputado(a) Federal Chiquinho Brazão». Câmara dos Deputados. Consultado em 8 de maio de 2022. Cópia arquivada em 8 de maio de 2022 
  7. Otavio, Chico; Mello, Bernardo (4 de março de 2022). «Com a Lava-Jato em baixa, alvos da operação e familiares preparam campanhas no Rio». O Globo. Consultado em 8 de maio de 2022. Cópia arquivada em 4 de março de 2022 
  8. R7. «Veja a lista de deputados federais eleitos no Rio de Janeiro». Consultado em 15 de outubro de 2018 
  9. a b Barreto Filho, Herculano (20 de março de 2024). «Chiquinho Brazão: Quem é deputado citado em delação no caso Marielle». UOL. Consultado em 24 de março de 2024 
  10. Marzullo, Luísa (24 de março de 2024). «Da prefeitura do Rio à Câmara federal: entenda as históricas ligações políticas da família Brazão». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024. Cópia arquivada em 24 de março de 2024 
  11. Mello, Bernardo (3 de outubro de 2023). «Paes dá posse a irmão de Brazão e confirma aliança com Republicanos e Igreja Universal para 2024». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024 
  12. a b Magalhães, Luiz Ernesto (1 de fevereiro de 2024). «Chiquinho Brazão deixa o cargo de secretário especial de Ação Comunitária da prefeitura do Rio». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024 
  13. Mathias, Lucas (24 de março de 2024). «Ex-secretário de Paes, Chiquinho Brazão foi escolhido por seu partido». VEJA. Consultado em 24 de março de 2024 
  14. Cappelli, Paulo (1 de fevereiro de 2024). «Prefeito do Rio exonera irmão de Brazão, citado no caso Marielle». Metrópoles. Consultado em 24 de março de 2024 
  15. Luiz Felipe Barbiéri (26 de março de 2024). «Acusado de mandar matar Marielle pagou por publicidade de projeto que combate feminicídio». G1. Consultado em 26 de março de 2024 
  16. «Folha Online - Especial - 2004 - Eleições - Apuração - Rio de Janeiro (RJ) - Vereadores». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2023 
  17. «Folha Online - Especial - 2008 - Eleições». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2023 
  18. «Apuração das Eleições 2012 em Rio de Janeiro | Rio de Janeiro | G1». G1. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2023 
  19. «Veja os 51 vereadores eleitos para a Câmara Municipal do Rio». G1. 2 de outubro de 2016. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2022 
  20. «Deputados federais eleitos no RJ; veja lista». G1. 8 de outubro de 2018. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2023 
  21. «RJ: veja a lista dos deputados federais eleitos em 2022». Estadão. 10 de março de 2024. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2022 
  22. «PF prende suspeitos de mandar assassinar vereadora Marielle Franco em março de 2018». Estadão. Consultado em 24 de março de 2024 
  23. Gonçalves, Eduardo (24 de março de 2024). «Caso Marielle: PSOL diz que pedirá cassação do deputado federal Chiquinho Brazão». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024 
  24. Bomfim, Camila (24 de março de 2024). «PSOL pede cassação de Chiquinho Brazão e diz que ele poderia usar mandato para obstruir Justiça». G1. Consultado em 24 de março de 2024 
  25. Rouvenat, Fernanda; Gomes, Pedro Henrique (24 de março de 2024). «União Brasil expulsa deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco». G1. Consultado em 24 de março de 2024 
  26. Kevin Lima (15 de maio de 2024). «Caso Marielle: Conselho de Ética dá seguimento a processo que pode levar à perda do mandato de Chiquinho Brazão». G1. Consultado em 15 de maio de 2024 
  27. Luiz Felipe Barbiéri (16 de julho de 2024). «Ao Conselho de Ética, Chiquinho Brazão nega relação com milícias e se diz inocente no caso Marielle». G1. Consultado em 17 de julho de 2024 

Notas

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