Chiquinho Brazão
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Chiquinho Brazão | |
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Chiquinho Brazão | |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
No cargo | |
Período | 1 de fevereiro de 2019 até a atualidade[a] |
Legislaturas | 56ª (2019–2023) 57ª (2023–2027) |
Secretário Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro | |
Período | 3 de outubro de 2023[1] a 1 de fevereiro de 2024[2] |
Prefeito | Eduardo Paes |
Antecessor(a) | Claudio Barcelos Dutra |
Sucessor(a) | Ricardo Abrão[3] |
Vereador do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2018 |
Legislaturas | 7ª (2005–2008) 8ª (2009–2012) 9ª (2013–2016) 10ª (2017–2018) |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Francisco Inácio Brazão |
Nascimento | 22 de fevereiro de 1962 (62 anos) Rio de Janeiro, GB |
Progenitores | Mãe: Justina da Silva de Inácio Pai: Francisco Gomes Brazão |
Partido | MDB (2003–2018) Avante (2018–2022) UNIÃO (2022–2024) Sem partido (2024–presente) |
João Francisco Inácio Brazão (Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1962),[4] mais conhecido como Chiquinho Brazão, é um empresário, comerciante[5] e político brasileiro.[6]
É irmão dos políticos Domingos Brazão e Pedro Brazão.[7]
Política
[editar | editar código-fonte]Foi eleito vereador do Rio de Janeiro pela primeira vez em 2004, e reeleito em 2008, 2012 e 2016. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo Avante e foi eleito com 25 817 votos.[8] Em 2022, foi reeleito deputado federal com 77 367 votos.[9] Durante a campanha, participou de carreatas apoiando a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição para presidente.[10]
Em outubro de 2023, foi nomeado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), para chefiar a Secretaria Especial de Ação Comunitária da Prefeitura do Rio, em um acordo de Paes com o Republicanos, partido ao qual Brazão havia dado entrada para se filiar.[9][11][12] Ele ocupou o cargo por quatro meses, sendo exonerado a pedido em 1 de fevereiro de 2024 após a delação premiada de Ronnie Lessa na investigação do assassinato de Marielle Franco.[12][13][14]
Em fevereiro de 2024, ele usou quase 24 mil reais da cota parlamentar para fazer publicidade de um projeto que propõe combater a violência contra a mulher e prevenir o feminicídio.[15]
Desempenho eleitoral
[editar | editar código-fonte]Ano | Cargo | Partido | Votos | Resultado | Ref. |
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2004 | Vereador do Rio de Janeiro | PMDB | 28.710 | Eleito | [16] |
2008 | Vereador do Rio de Janeiro | 37.845 | Eleito | [17] | |
2012 | Vereador do Rio de Janeiro | 35.644 | Eleito | [18] | |
2016 | Vereador do Rio de Janeiro | 23.923 | Eleito | [19] | |
2018 | Deputado federal pelo Rio de Janeiro | AVANTE | 25.817 | Eleito | [20] |
2022 | Deputado federal pelo Rio de Janeiro | UNIÃO | 77.367 | Eleito | [21] |
Prisão
[editar | editar código-fonte]Em 24 de março de 2024, foi preso pela Polícia Federal, junto ao irmão Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) Rivaldo Barbosa, apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018.[22]
No mesmo dia, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou um pedido de cassação do mandato de Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados,[23][24] e o União Brasil (UNIÃO) anunciou a expulsão de Brazão da legenda por decisão de sua Comissão Executiva Nacional.[25]
Em 15 de maio, o Conselho de Ética da Câmara decidiu manter, por 16 votos a 1, um processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão.[26]
Em 16 de julho, no depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Chiquinho Brazão disse que é inocente das acusações de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco e negou relação com milícias.[27]
Notas
- ↑ Licenciado do mandato de deputado federal entre 3 de outubro de 2023 e 1 de fevereiro de 2024 para assumir a Secretaria Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes.
Referências
- ↑ «Paes dá posse a irmão de Brazão e confirma aliança com Republicanos e Igreja Universal para 2024». O Globo. 3 de outubro de 2023. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ «Prefeito do Rio exonera irmão de Brazão, citado no caso Marielle | Metrópoles». www.metropoles.com. 1 de fevereiro de 2024. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ «Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro - Visualizações». doweb.rio.rj.gov.br. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ «Chiquinho Brazão 7070 AVANTE (Deputado Federal) Rio de Janeiro - Eleições 2018». especiais-gazetadopovo-com-br.cdn.ampproject.org. Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- ↑ «Profissão dos deputados eleitos» (PDF). Consultado em 18 de maio de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 29 de março de 2019
- ↑ «Biografia do(a) Deputado(a) Federal Chiquinho Brazão». Câmara dos Deputados. Consultado em 8 de maio de 2022. Cópia arquivada em 8 de maio de 2022
- ↑ Otavio, Chico; Mello, Bernardo (4 de março de 2022). «Com a Lava-Jato em baixa, alvos da operação e familiares preparam campanhas no Rio». O Globo. Consultado em 8 de maio de 2022. Cópia arquivada em 4 de março de 2022
- ↑ R7. «Veja a lista de deputados federais eleitos no Rio de Janeiro». Consultado em 15 de outubro de 2018
- ↑ a b Barreto Filho, Herculano (20 de março de 2024). «Chiquinho Brazão: Quem é deputado citado em delação no caso Marielle». UOL. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Marzullo, Luísa (24 de março de 2024). «Da prefeitura do Rio à Câmara federal: entenda as históricas ligações políticas da família Brazão». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024. Cópia arquivada em 24 de março de 2024
- ↑ Mello, Bernardo (3 de outubro de 2023). «Paes dá posse a irmão de Brazão e confirma aliança com Republicanos e Igreja Universal para 2024». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ a b Magalhães, Luiz Ernesto (1 de fevereiro de 2024). «Chiquinho Brazão deixa o cargo de secretário especial de Ação Comunitária da prefeitura do Rio». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Mathias, Lucas (24 de março de 2024). «Ex-secretário de Paes, Chiquinho Brazão foi escolhido por seu partido». VEJA. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Cappelli, Paulo (1 de fevereiro de 2024). «Prefeito do Rio exonera irmão de Brazão, citado no caso Marielle». Metrópoles. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Luiz Felipe Barbiéri (26 de março de 2024). «Acusado de mandar matar Marielle pagou por publicidade de projeto que combate feminicídio». G1. Consultado em 26 de março de 2024
- ↑ «Folha Online - Especial - 2004 - Eleições - Apuração - Rio de Janeiro (RJ) - Vereadores». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ «Folha Online - Especial - 2008 - Eleições». Folha de S. Paulo. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Apuração das Eleições 2012 em Rio de Janeiro | Rio de Janeiro | G1». G1. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2023
- ↑ «Veja os 51 vereadores eleitos para a Câmara Municipal do Rio». G1. 2 de outubro de 2016. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2022
- ↑ «Deputados federais eleitos no RJ; veja lista». G1. 8 de outubro de 2018. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2023
- ↑ «RJ: veja a lista dos deputados federais eleitos em 2022». Estadão. 10 de março de 2024. Consultado em 26 de março de 2024. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2022
- ↑ «PF prende suspeitos de mandar assassinar vereadora Marielle Franco em março de 2018». Estadão. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Gonçalves, Eduardo (24 de março de 2024). «Caso Marielle: PSOL diz que pedirá cassação do deputado federal Chiquinho Brazão». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Bomfim, Camila (24 de março de 2024). «PSOL pede cassação de Chiquinho Brazão e diz que ele poderia usar mandato para obstruir Justiça». G1. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Rouvenat, Fernanda; Gomes, Pedro Henrique (24 de março de 2024). «União Brasil expulsa deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco». G1. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Kevin Lima (15 de maio de 2024). «Caso Marielle: Conselho de Ética dá seguimento a processo que pode levar à perda do mandato de Chiquinho Brazão». G1. Consultado em 15 de maio de 2024
- ↑ Luiz Felipe Barbiéri (16 de julho de 2024). «Ao Conselho de Ética, Chiquinho Brazão nega relação com milícias e se diz inocente no caso Marielle». G1. Consultado em 17 de julho de 2024
Notas
- Pessoas envolvidas em eventos atuais
- Nascidos em 1962
- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Membros do Avante (partido político)
- Membros do União Brasil
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Vereadores da cidade do Rio de Janeiro
- Deputados federais do Brasil pelo Rio de Janeiro
- Assassinato de Marielle Franco