Bauzá Sófocles
Bauzá Sófocles
Bauzá Sófocles
Presentacin
Jorge Dubatti
. ;
CDD 792
Laura Cerrato
Teatro y anarquismo: los mecanismos de la produccin
teatral crata en Crdoba
Carlos Fos
El teatro de Vctor Garca: cuando la emocin d e l actor
COLECCIN:
es innecesaria
de
Contemporneos
E-mail: oscarlopezeditor@yahoo.com
representacin
Teatro
Espaol
de
Autores
Guillermo Heras
Teatro
posdramtico:
las
resistencias
de la
scar Comago
I.S.B.N. 987-9030-58-3
Queda hecho el depsito que marca la ley 11.723
Impreso en la Argentina
Printed in Argentina
Diseo de Tapa e interior:
Florencia Lanzelotto
e-mail: fxl@ciudad.com.ar
11
CONFERENCIA DE APERTURA
P O R QU VOLVEMOS A
i"
CAHTO
SFOCLES
1.
EL
F U N D A M E N T O
D E
L O
T R G I C O
' ' A los dioses Ies pareci de otro modo' dice escuetamente Virgilio en
tres palabras cuando evoca el caso de Ripeo, "el ms recto de los troyanos
y itielsimo guardador de la justicia" quien, sin embargo, perece como
til II tos otros en defensa de su ciudad. Esta breve digresin, destacada por
Mara Rosa Lida en su Introduccin al teatro de Sfocles (Buenos Aires, Paids,
1971, p. 23), muestra lo incomprensible, desde la esfera de los hombres, del
proceder del Destino, pero comprensible desde la mirada de los dioses.
Sirva esta referencia como homenaje a la citada Mara R. Lida, autora de
pginas esclarecedoras sobre el trgico ateniense.
^ (Plutarco), Consolatio ad Apollonium, 115b.
12
H U G O
F R A N C I S C O
B A U Z A
E S C R I T O S S O B R E T E A T R O
13
viejo Sileno y otros stiros solan beber- logr atrapar a este damon
C c n u i n o r e p r e s e n t a n t e de l o t r g i c o y a q u e sus d r a m a s -a
(lilcrtMicia,
s o h u i n a los p r o b l e m a s q u e a q u e j a n a los m o r t a l e s : e l
m o c e d a d y c o n e l l a sus l i v i a n a s l o c u r a s , q u
trabajosas
v i e n e en suerte, p o r remate, la a b o r r e c i d a , l a s i n f u e r z a , la
.nio
Las tracfuinias -"y en todo esto nadie anda, sino Zeus"-* o al sombro
(li-.|>ertar
parecer del corifeo expuesto en el ocaso del Edipo rey: "A ningn
14
H U G O
F R A N C I S C O
B A U Z A
ESCRITOS SOBRE T E A T R O
15
16
H U G O
F R A N C I S C O
ESCRITOS S O B R E T E A T R O
B A U Z A
17
necesidad
liit
de t o m a r conciencia
de sus
posibilidades y
restricciones.
Respecto d e l sentido con que debemos entender el "concete
a t i m i s m o " deseo recordar la interpretacin que de esta frmula
p r o p o n e E. B a r b i e r i : " C o m p r e n d e dnde se a p o y a n tus pies.
Mrate las manos, el rostro y sabrs que la ausencia de A p o l o es
18
H U G O
F R A N C I S C O
ESCRITOS SOBRE T E A T R O
B A U Z A
analtica
sustentada
en la o b r a , fustig
la
19
personajes
sofocleos,
parece actuar
e N t a l u i d o p o r los hados.
A r i s t t e l e s , e n su Potica
(1453a), v a l o r
esta
pieza
libremente y
con
de t a l m a n e r a q u e
a l c u m p l i m i e n t o de l o
loi
cadmeos
moraban
precisamente
quienes
eran
sus
20
H U G O
F R A N C I S C O
B A U Z A
ESCRITOS SOBRE T E A T R O
tambin
21
piinci
lici lio
|Mrei
l i e US p e r s o n a j e s d e f i c c i n d e v i e n e o t r o d i s t i n t o d e l
lina^.inado.
1.
ll
K C O N O C I M I E N T O
D E FUERZAS
SUPERIORES
l.isi
"Op.cil., p. 193.
H U G O
F R A N C I S C O
ESCRITOS SOBRE T E A T R O
B A U Z A
23
j u n t o a sus h i j o s ; e l o t r o , n o c t u r n a l , s o m b r o y h a b i t a d o
f u n d a m e n t a l m e n t e p o r e s p e c t r o s . Este l t i m o es e l q u e
d e la |)resenca de la d e i d a d .
Asi, por ejemplo, amn del ejemplo de Las traquinias que he
leleiido,
f e m e n i n o , de u n a n t i g u o m a t r i a r c a d o e x p u l s a d o p o r los
de / e i i s
e x i g i r castigos a q u i e n e s n o h a y a n c u m p l i d o c o n los r i t o s
li.iinlue en un
le li,ii e
que
Nietzsche, H o l d e r l i n , los r o m n t i c o s y , m s m o d e r n a m e n t e ,
Dodds han i n t u i d o en u n trasfondo de lo helnico, es una deuda
que la c u l t u r a occidental tiene con Sfocles, buceador
de
l SoKx l i s Y su
" L A B O R A T O R I O
P O T I C O "
24
25
MriN *l oirt iilo haba advertido que los griegos no tomaran Troya
I Hi llpvtilniii las armas de Aquiles, en poder de Filoctetes tras la
Miiifilr dr
ll astuto Odiseo urde rma estratagema: persuade
rt r j i M i p l l f i i i o ,
I
iiii'ilp,rt
26
H U G O
F R A N C I S C O
B A U Z A
ESCRITOS SOBRE T E A T R O
5.
SFOCLES:
U N A U T O R
CLSICO
o b r a que, d e b i d o a la c a l i d a d de su f a c t u r a y a la
\ifi\A e n l a s piezas de n u e s t r o d r a m a t u r g o la d i s t a n c i a
l l i h i i n t | u e a b l e q u e separa las deidades de los mortales, estn
lliN
la
hemos
h u m a n a , sus
posibilidades,
I-I
los
las
d i f i c u l t a d e s , las i n j u s t i c i a s , p o r i m p o n e r s e
denodiidainente
moiiNruos,
i|Me
pone
>in p . i ' . a d o , e l
^ i uaiulo
su
los
I^NIIUT/.OS
NIIIMI'
a diferentes t i e m p o s y l a t i t u d e s .
estudiar
27
lUi
28
H U G O
F R A N C I S C O
B A U Z A
ESCRITOS SOBRE T E A T R O
(,i<iii'iiiiioiics
leypndo
t|)l^ ( n i i N i d t a r
29
ii 'slc
siempre.
desde lo alto pues lo consideran uno de los suyos, tal como nos
IMI.
aceptar
-en
p a r t i c u l a r l a d e sus c o r o s - p r o p o r c i o n a u n r e g i s t r o m u y
v a r i a d o de i m g e n e s c o n i n f i n i t a r i q u e z a de matices q u e ,
desgraciadamente,
n o se a p r e c i a e n las t r a d u c c i o n e s p o r
as c o m o las
circunstancias
s t a s q u e d i f i c u l t a n u n a a p r e c i a c i n p l e n a de sus
obras
Cabra tambin