A Arte Magica de Conjurar

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Introduo
Antes de iniciar as conjuraes precisamos saber como
realiz-las. necessria uma srie de preparativos para que as
conjuraes possam surtir o efeito desejado. Para uma melhor
compreenso leia com ateno o texto que segue:
Conjurar: Conjurar o ato de evocar um esprito e coloca-lo sob
obedincia para que responda suas perguntas e faa suas vontades.
Estes espritos podem ser das seguintes classes: Anjos, Demnios,
Elementais ou espritos de pessoas falecidas.
Banhos: No dia da conjurao o magista deve tomar um banho
especial. A gua do banho deve ser previamente consagrada, o sal
grosso que se usa na gua do banho tambm deve ser previamente
consagrado. Alguns rituais j incluem a orao que deve ser feita na
hora do banho. Outros deixam a critrio do Magista que deve contar
com o seu bom senso. Os mais usados so os seguintes:
Ao entrar no banho: Salmos: 26, 13, 38, 68, 105.
Ao banhar-se com o lquido: Salmos: 50 e 23.
Ao sair do banho: Salmos: 142, 4, 137, 125,138.
Ao jogar o sal previamente consagrado na gua (3 punhados com
as pontas dos dedos) deve recitar-se em voz alta e clara:
Ismael,

Imamon,

Amason,

Inierobimeum,

Danayon,

Zaton,

Satimon, Vagran, Coriston, Zagueron, Momeston, Saniteon, Mamon,


Zarinazon, Felicion, Sermion, Metron.

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Os Instrumentos Mgickos
Ao fazer uma evocao o magista deve estar preparado e protegido
pelos instrumentos mgickos, que devem ser previamente exorcizados,
consagrados, abenoados e fumigados.
Os principais instrumentos que o Magista deve ter so:

A baqueta;

A espada ou punhal;

O hexagrama de Salomo;

O Pentagrama;

O Anel de Salomo;

A Tnica.
Alm disso, o Magista tambm deve ter preparado:

O Perfume Sagrado,

O Incenso;

O leo sagrado com o qual ir ungir o altar e todos os


instrumentos;

gua benta;

imprescindvel tambm que o mago esteja protegido dentro do


Crculo Mgicko de onde no deve sair at que o esprito seja
despedido.
tambm de suma importncia ter consigo o Selo do Esprito
que se vai evocar. Este deve ser colocado dentro do Tringulo de
Manifestao, onde o esprito estar preso e de onde no pode sair
para atacar o mago e qualquer outra pessoa ou criatura.
Estes so os principais instrumentos, mas existem outros que
podem ser usados como proteo, por exemplo: O Disco de Salomo, A
Arca de Bronze de Salomo que serve para aprisionar os espritos
rebeldes; Um Cristal ou Pedra Preciosa que tambm pode exercer a
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mesma funo da Arca de Bronze. Alm disso h tambm conjuraes
que exigem outros acessrios, como Sal, Cinza, Amuletos Especiais e
oferendas.
A Baqueta Mgica:
A baqueta (ou cajado), o mais importante dos instrumentos.
Sendo essencialmente um smbolo flico, o basto representa a
presena e o poder do eu criador e da vontade manifesta do magista. O
basto deve assim ser reto e poderoso, uma figura digna de sua fora
divina.
Representa ainda o equilbrio mgico, pois corresponde, na arvore
da vida ao pilar do meio. Portanto ela o caminho que conduz
diretamente do reino a coroa e vice versa. Ou seja, atravs dela que a
energia descer do cu at a terra, pelo fio condutor de cobre que a
varinha deveria ter segundo a tradio, como exposto em algumas
clavculas de Salomo; o cobre aqui representaria o amor que une os
dois

plos

imantados

conduz

energia,

pois

um

metal

correspondente a Vnus: a amante. Alm disto, seria desnecessrio


dizer que a baqueta essencialmente dupla assim, tal como a
eletricidade tem nos circuitos seu veiculo de atuao a baqueta seria
ento este veiculo que corresponde ao transmissor da ordem do agente
para o objeto.

Mtodo de Fabricao da Baqueta Mgicka


Tome o galho da rvore escolhida, (sabugueiro, macieira,
marmeleiro, etc.) Os antigos grimrios nos instruem a fazer de Aveleira,
mas esta uma rvore rara em nosso pais, por isso escolhemos outras
que tem propriedades similares. O Eucalipto tambm uma boa
madeira. O galho deve ter em torno de 40 cm de comprimento com um
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dimetro aproximado em torno de 1,5 centmetros. Observar um galho o
mais retilneo possvel.
Voc precisar do seguinte material:

Fio de Cobre.

Vela Branca.

Um im preferencialmente pequeno e pontiagudo de dimetro


inferior ao da varinha.

Um pequeno cristal de quartzo, do tamanho destes usados em


pingentes para pendurar no pescoo de dimetro inferior ao da
varinha.

Uma pequena faquinha pontuda.

Uma furadeira com a broca bem pequena.

Procedimentos:
Aps colher o galho raspe a casca do mesmo e deixe-o secar por
um dia. Dia seguinte fure com a broca de um lado enfie o pequeno im
e de outro o cristal, faa 7 furos na extenso da varinha e passe o fio de
cobre pelos furos dando algumas voltas tanto de um lado como de outro
de modo que o fio ajude a fixar tanto o im como o cristal. Acenda a
vela e pingue cera quente nos 7 furos de extenso da varinha.
Esquente a faquinha no fogo e escreva na varinha com a ponta quente
(se tiver um pirgrafo, serve) de um lado: Per Alpha et Omega; do outro
lado: Tetragrammaton, a seguir faa a consagrao de objetos
ritualsticos e a varinha estar pronta para o uso.
A Espada Mgica
A espada mgica um instrumento de defesa do operador, a sua
ponta metlica, o que lhe confere esta qualidade. Um tridente, como
usava Paracelso ou outro objeto qualquer com uma ponta metlica pode
substituir a Espada Mgica. Os conglomerados fludicos formados pela
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unio de uma potncia astral atuando como ser etreo com os fluidos
vitais do ambiente, tem uma analogia muito acentuada com os
conglomerados eltricos. O astral s pode atuar sobre o fsico por meio
dos fluidos da vida fsica, ou seja, eletricidade vital. Assim, quando o
magista percebe que a potncia astral que tem diante de si quer causarlhe algum mauno resta outro recurso seno apresentar-lhe ponta de sua
espada. A ponta metlica extrai instantaneamente os fluidos astroeltricos que formavam o ser dotado de ms intenes, o qual
imediatamente privado de todos os seus meios de ao sobre o plano
fsico.

O Crculo Mgico
O LEMEGETON nos trs O circulo em sua forma tradicional como
utilizado na Teurgia Qabalistica desde os primrdios do velho aeon.
Este rodeado de quatro pentagramas (contendo o tetragramaton), nos
quais em cada um uma vela ir arder durante o ritual O tamanho
importante no tocante de ter-se liberdade o suficiente de movimentao.
A serpente enroscada s mostrada em alguns casos, os nomes
hebraicos na maioria das vezes so simplesmente escritos em forma
espiralada entre os dois crculos. Devemos lembrar que, ao contrario do
portugus, o Hebraico e sempre da direita para esquerda. Estes nomes
so os nomes divinos ou de Anjos e Arcanjos identificados pelos
cabalistas como pertencentes a cada uma das nove primeiras Sephiroth
ou emanaes divinas. As pequenas cruzes de Malta so usadas para
marcar separao. A Traduo para o portugus corrente comeando da
cabea da serpente :
Ehyeh Kether Metatron Chaioth Ha-Qadehs Rashith Ha-Galgalim
lah Chokmah Ratziel Auphanim Masloth
Iehovah Eolhim Binah Tzaphquiel Aralim Shabbathai
El Chesed Tzadquiel Chaschmalim Tzedeq
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Elohim Gibor Geburah Kamael Seraphim Madim
Iehovah Eloah Va-Daath Tiphereth Raphael Malakim Shemesh
Iehovah Tzabaoth Netzach Haniel Elohim Nogah
Elohim Tzabaoth Hod Michael Beni Elohim Kokav
Shaddai El Chai lesod Gabriel Cherubim Levanah
Que fique claro para o adepto que estes mesmos nomes no
constituem um dogma imutvel. Pode-se escolher livremente um ou
vrios nomes com os quais o Magista tenha especial afeio, desde que
as cores respectivas e o simbolismo bsico no que se refere
distribuio

destes

nomes

no

crculo

sejam

convenientemente

respeitados. De fato, dentro do circulo o magista Deus Absoluto e


nico. O circulo usado para afirmar e caracterizar a natureza da obra
a ser executada e por excelncia o campo de atuao da vontade do
magista.*
O circulo , portanto uma representao simblica do universo,
ao traar o crculo, o adepto traa o seu espao infinito, dentro do
prprio infinito, o todo dentro de tudo em sua manifestao mais obvia.

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