Aula Hidraulica 1
Aula Hidraulica 1
Aula Hidraulica 1
• Número de Reynolds:
• R e = 4 RH . v / ν, onde:
RH – Raio Hidráulico
(razão entre perímetro molhado e a seção molhada)
Entende-se por perímetro molhado, o perímetro da
seção molhada do conduto e por seção molhada a
área da seção líquida do conduto em escoamento.
• Por exemplo: o RH de um conduto circular a meia
seção é igual a:
π.D2 / 2] ÷ [ .π
• RH = [π π.D / 2] = D / 4
Filetes de corrente
V1
ds1 V2
ds2
Equação da Continuidade
• Considerando-se o trecho de um tubo de corrente, conforme
indicado na figura, com as seções ds1 e ds2 e velocidades
respectivas V1 e V2, a quantidade de líquido de peso específico y que
passa pela primeira seção, na unidade de tempo, será:
• dW1 = y1 V1 ds1
• Uma corrente de dimensões finitas seria integrada por um grande
número de tubos de corrente, de modo que
450m3 / hora
Q= = 0,125m / s = 125l / s.
3
60 × 60
Q 0,125
Q = S ⋅ V ∴S = = = 0,119m2
V 1,05
1 2 4 x0,119
πD = 0,119m ∴ D =
2
= 0,39m
4 π
No mercado encontram-se os seguintes diâmetros comerciais:
350 mm, ==> S = 0,0962 m2;
400 mm, ==> S = 0,1257 m2;
450 mm, ==> S = 0,1590 m2.
Adotando-se 400 mm (16”), a velocidade resultará em:
Q 0,125
V= = ≅ 1,0m / s
S 0,1257
É o diâmetro que mais se aproxima da condição econômica. Se fosse
adotado o diâmetro imediatamente inferior (350 mm), a velocidade se
elevaria para 1,30 m/s, aumentando a potência das bombas e,
consequentemente o consumo de eletricidade.
Exercício 2: Em edifício de 12 pavimentos, a vazão máxima provável,
devida ao uso de diversos aparelhos, em uma coluna de distribuição
de 60 mm de diâmetro, é de 7,5 litros/s.
Determinar a velocidade de escoamento.
Q 0,0075m3 / s
Q = S.V ∴ V = = = 2,65m / s
S 0,00283
Essa velocidade é admissível pelas normas para o diâmetro de 75mm
(Vmáx = 2,5 m/s) ver normas ABNT.
Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos
1 1 1
MV2 − M1V = MV 2
2 2
2 2 2
Sendo o líquido incompressível, yA1dS1=yA2dS2=yVol
e a soma dos trabalhos das forças externas ( empuxo e gravidade -
não há atrito por se tratar de líquido perfeito) será:
p1A1dS1-p2A2dS2+yVol(Z1-Z2).
Identificando,
1γ 1γ
Vol ⋅ V2 −
2
Vol ⋅ V12 = (P1 − P2 )Vol + γ (Z1 − Z 2 )Vol
2g 2g
De modo que simplificando,
V22 V12 p1 p 2
− = − + Z1 − Z 2
2g 2g γ γ
2 2
V p1 V p2
+ + Z1 =
1
+ + Z 2 = cons tan te
2
2g γ 2g γ
V12 p1 V22 p 2
+ + Z1 = + + Z2
2g γ 2g γ
1
V12 5000kg / m2 V22 33800
+ 3
+ 100 = + + 70
2g 1000kg / m 2g 1000
100,0m 2 70,0m
V12 V22
+ 5 + 100 = + 33,8 + 70
2g 2g
V22 V12
− = 105 − 103,8 = 1,2 ⇒ V22 − V12 = 2 × 9,81× 1,2 = 23,52
2g 2g
Como a seção no ponto 1 tem uma área duas vezes maior que a do
ponto 2, com a mesma vazão, a velocidade no ponto 2 será duas
vezes maior também. De acordo com a equação da continuidade
temos:
Q = S1 × V1 = S 2 × V2 ∴ V2 = 2V1
Substituindo,
23,52
V1 = = 7,84 = 2,8m / s
3
V12 p1 V22 p 2
+ + Z1 = + + Z2
2g γ 2g γ
Z1 = Z2 = 0
p2
=0
γ
p1 8,322 2,08 2
= − = 3,50 − 0,20 = 3,30m
γ 19,6 19,6
da mesma forma, calcula-se a altura de água,
p1 V12
H= + = 3,30 + 0,20 = 3,5m
γ 2g
γ × Q × Hman
P=
75η
y = peso específico do líquido (água = 1000 kg/m3);
Q = vazão em m3/s;
Hman = altura manométrica em metros;
η = rendimento global (igual a 1)
105 × 3,50
Potência = = 4,9cv
75
Exercício 3 : Em um canal de concreto ( figura a seguir), a profundidade é
de 1,20 metros e as águas escoam com uma velocidade média de 2,40 m/s,
até um certo ponto, onde, devido a uma queda, a velocidade se eleva a
12,00 m/s, reduzindo a profundidade a 0,60 metros. Desprezando-se as
possíveis perdas por atrito, determinar a diferença de nível entre as duas
partes da canal.
V12 p1 V22 p 2
+ + Z1 = + + Z2
2g γ 2g γ
V12 V22
+ 0 + (Y + 1,20 ) = + 0 + 0,6
2g 2g
2,40 2 12,0 2
+ 1,20 + Y = + 0,60 ⇒ 0,30 + 1,20 + Y = 7,40 + 0,60
19,6 19,6
V12 p1 V22 p 2
+ + Z1 = + + Z 2 + hf
2g γ 2g γ
V12 p1 V22 p 2
+ + Z1 = + + Z 2 + hf
2g γ 2g γ
Além da correção acima, uma outra deve ser mencionada: a dedução foi
feita para um tubo de corrente considerando-se determinada velocidade
para cada seção. Na prática, porém, o que se verifica é a variação de
velocidade de ponto para ponto numa mesma seção. Nessas condições, o
que se tem não é uma velocidade única, mas sim uma distribuição de
velocidades. Daí uma correção para o termo V2/2g:
2 2
V 1 p1 V 2 p2
α + + Z1 = α + + Z2 + hf
2g γ 2g γ