Histórico de Orun-Oro

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ORUN/ORO.

ODIS ODISO
Muitas sociedades alcanam o ttulo de poderosos na religio
Yoruba, mas nenhuma alcana o prestgio da sociedade ORUN/ORO. Na antiguidade a
sociedade secreta Orun/Oro semeou o terror dentro do poder, desde que seus emissrios
escondidos por detrs das mscaras impediram o abuso de sacerdotes, monarcas, os reis
igualam de homens velhos que ormaram o conselho central do !eino.
" misso desta sociedade prevaleceu em todas as e#ig$ncias religiosas e demandas to
poderosas que era que ainda possui o direito de assistir em cima de as regras respeitarem os
preceitos morais divinos. %les so os deensores ou reguladores da ordem tradicionalista, ao
cuidado do conhecimento, do olclore, a hist&ria e os mitos. Os
Membros da sociedade levam a cabo un'es de reunio social m(ltiplas.
Os membros da sociedade Orun/Oro, se preocupavam que o respeito apropriado para o
culto dos ancestrais, se mantivesse, ento os membros desta sociedade se encarregam de
adquirir que eles os mortos ossem enterrados adequadamente, e assim suas almas
chegavam deste modo com segurana para o !eino dos antepassados, at) mesmo essas
pessoas que ineli*mente morriam em acidentes ou no bero.
Oro ) um Orish masculino, todos os homens o adoram, s& eles podem receber, e isto
d(vidas no pode e#istir, quanto considerando a masculinidade do indivduo. %ra o
primeiro escravo de homem dos deuses ) o ilho de Nelu. Nelu oi o primeiro homem que
morou no mar. Orun/Oro oi o Orish do primeiro homem que engendrou Nino na +erra .
Orun/Oro Aboluaye, ) o ttulo que ) determinado e signiica, o que pode apanhar da areia
da vida para o chee dos eiticeiros, ) o deidicado de esprito dos homens. Orun/Oro
recebe o nome de Ita e tem um companheiro com quem chama ao vento, se chama Irele
que caminha e come -unto com ele e ) representado por um reguilete cu-a coneco ) um
segredo que vive pendurado sobre ele. . chamado " divindade do mist)rio.
/e acordo com o Odu Ogbe Osa onde di* que vagavam para a loresta e undou o estado
de Kwara, a deidade do segredo do retiro do encanto. %sta deidade ) conhecida em 0uba
debai#o do nome de Orun/Oro, nome que os pais atribuem aos sacerdotes de 1 ele em
0uba e "m)rica, mas seu verdadeiro nome ), Orun/Oro Lewe.
+em vrios atributos, entre eles uma vara de autoridade eita em madeira dura na qual
termina ora um espelho, imagens de madeira perurada e lacrada na cabea e os p)s, com
uma carga secreta dentro dele. O acompanha eternamente Aiye ni oro que ) uma mulher
vestida toda de branco que tem chires com cargas internas com material sagrado,
rematados com espelhos, unidos por uma pea de metal bron*e, a pena do papagaio e
algumas iguras de madeira que so eitas de OBO ou KAM.
"s Aje no podem ver, nem cheirar, nem estar perto deles, su-eito a uma manga de madeira
com corda de pele ou tecido ibroso o que os transorma em uma madeira de *umbido ou
2iloaeroono. /estes e#istem dois tipos, o pequeno o chama Ise que quer di*er amolao
cu-o som ) conhecido por sua estrid$ncia como Aja Orun/Oro ou 0achorro de Orun/Oro,
o outro um maior em tamanho, chamado de Agbe ou espada e que emite um tom surdo pelo
contrrio e que ) considerado como a pr&pria vo* do Orish. O som que acontece anuncia
que a morte ameaa algu)m.

Oro reprodu* a vo* dos mortos, por isso ) dito que eles so os que chamam, os seguidores
para a sociedade, principalmente sobre todo em Abeokuta, eles normalmente levam
mscaras de madeira que no acabam cobrindo a ace da pessoa, coberto com ibras que
destorcem a identidade do portador.
O Odu Isa la e da divindade Orun/Oro Lewe ! o Odu Owanrin"ousa#ojuane"b$osa%
onde acompanhado atrav)s de &s'( Ori)in Arugda , vieram para a terra, enquanto sendo
con-urado por Oris'anl* a viver eternamente dentro o mais intricando da loresta, isto
aconteceu quando Oro tomou como vingana pessoal a morte de seu amigo, Agbo #o
+arneiro% que oi sacriicado no Odu Ogbe , Ousa#Osa%.
%ste culto para Orun/Oro 3e4e ) muito antigo e se volta para os dias da undao de 54ara
na Nig)ria, ) um dos cultos mais secretos no Yoruba rural.
Na antiguidade a sociedade Orun/Oro estava vinculada 6 sociedade Ogboni, eles eram os
e#ecutores dos criminosos, quando um criminoso oi condenado a morte pelo tribunal
Ogboni, eles eram os membros do culto de Oro que levaram a cabo a e#ecuo da sentena.
7uando Oro saia 6 rua a noite todos, inclusive os membros que no tinham que ver,
deveriam permanecer at) mesmo dentro de suas casas ou eles correriam o risco de morte.
%les so os estabelecer8dores do toque de queda.

/urante o ano havia de sete a nove dias dedicados 6 adorao ou estividades de Oro,
especialmente em lua nova onde as mulheres deveriam permanecer echadas dentro de suas
casas e#ceto as poucas horas nesses que ossem permitidos sair a busca de algumas
provis'es. O s)timo dia nem mesmo isto era permitido debai#o da pena de morte rigorosa.
%les deveriam ser contidos sem gama social atenciosa, ttulo ou nobre*a. 7ue viu oi
e#ecutado Oro, que desobedece o tabu isto ao momento. Iseyin e -abata eram as cidades
principais na reali*ao deste culto. /e acordo com I./ #Oyekun Ogunda ou 0ekunda%
Oro oi amaldioado a no ter altares de adorao onde ) levado ora adivinhao para
Oy*, 1'ang2 e ele pr&prio Orun/Oro. Outro Odu de I./ #Ogbe Odi9 ilustra as origens de
Oro.
Iwori Osa#B3osa% nos ala do toque queda que acilitou a ao das atividades dos homens
velhos da noite e atura a e#peri$ncia destes com &legbede o 4orila. Odi Oyekun nos
conta como a -ib&ia ) um tabu para esta %ntidade.
Orun/Oro ) uma das oras que agem na escurido da noite gosta de mostrar isto o odu
Owanrin"Meji e Ojuane Mosun que nos relata a conabulao contra deste "4& no qual
as duas esposas participaram. %las eram membros do culto da eitiaria e instigaram pelos
ci(mes da me do "4& e de como a duras penas poderia adquirir liberte do enredo do
complot de seus inimigos, os homens velhos eiticeiros.
Igbo Orun/Oro ) o nome que recebe o arvoredo ou loresta encantada onde acontece o
culto de Orun/Oro e para qual no ) permitido entrar nesses recantos nenhuma pessoa no
iniciada sob pena de morte, se eles proanarem com sua presena o lugar sagrado do culto
para isto. tamb)m ) conhecido por Igbo I5ole. %sta divindade tra* prosperidade, mas ao
mesmo tempo n&s os lembramos que no todos o :abla4&s deveriam consagrar isto e
a*endo isto sem necessidade atrai calamidades, encru*o a morte.


Pensem, o crebro humano, um dos maiores e mais
Insondveis mistrios com que se deparam a
Medicina e a prpria Cincia. Sabe-se que
somente utiliamos de por cento do seu
enorme e desconhecido potencial. !s outros
noventa por cento est"o latentes e quando
devidamente utiliados, mesmo que sem o
necessrio conhecimento, podem se tornar
capaes de atin#ir dimens$es e abrir certas
portas %amais sonhadas, !dis odiso&&&
OB1&R6A78&19 6&R A R&LA7:O &M 6&RM&L;O9
NOTA:A FAMLIA DE ORUN/ORO, POR CUBA DA SEGUINTE FORMA->UM
RECEPTCULO DE BARRO PINTADO DE NEGRO->1)TINAJA DE
ORUN/ORO),->2)UMA CAZUELA(TIPO ALGUIDAR OVAL NEGRA, PARA
ORUN/ORO, VIVER DENTRO COM DISTINTAS TERRAS)-> 3)UM CASAL DE
TELHA MEIA CANA DE BARRO FUNDIDO,SENDO A DE LBULO CONCAVO-
>A!)MASCULINA PINTADA COM OTURA NIKO NA FACE E A DE LBULO
CONVE"O->A2)FEMININA PINTADA DE IRETE IWORI(YERO)NA PARTE
INTERNA, UM #OGO DE->5 OU 9 4)FERRAMENTAS DE MADEIRA UE S!O
ATRI"UTOS DE ORUN/ORO(OS CHAMALON#OS)E $UE VIVE COM ELE UMA-
>%)CANPA$A UE %I%E AO LADO DE ORUN&DE FERRO TIPO DE "OI E
TR&S DISTINTOS BONECOS DE MADEIRA CARGADOS E UM->')BAKULO
ADORNADO COM TRES CORES E 9 #UIZOS DE METAL PENDURADOS NA
PONTA E TAMBM UM->()CHOCALHO FEITO DE CA"A'A,COM TENTO DE
ES)* DENTRO E PINTADO POR FORA DE+PRETO&%ERMELHO E "RANCO(
PE'AS DE ORUN:)*+)TR,S FAC-ES DE CANA%IAL& PEUENO( M.DIO E
#RANDE ->,)UMA EN/ADA PEUENA COM CA"O CURTO&->!-)0ATILOMO
ORUN DILO#UN OU AYE NI ORUN A ENTIDADE KO"O1 $UE VIVE COM
ORUN E COMUNICA./O DE ORUN COM ODUDUW2,UM #OGO DE
FERRAMENTAS PE$UENOS ->!!)(PICARETA PEUENA& UM MARTELO DE
KALAFATE& P2& EN/ADA& ANSINHO& FAC!O& FOICE& UMA CA%ADEIRA&
CEIFADEIRA& ALA%ANCA)0UM->!2)COLAR DE ORUN FEITO DE CONTAS
NE#RAS $UE SUA ENDUMENTRIA E $UE DE PREFERENCIA DEVE DE
TER->!3)9 CA%EINHAS "RANCAS PEUENAS NO ADORNO,->!1)9
RODELAS FEITAS DE CASCA DE COCO PEUENAS,->!%)9 CARACOIS
AYE/KO"O PEUENOS,->!')4 RODELAS DE CASCA DE COCO PARA JO#O,
PINTADAS DE PRETO E BRANCO, ->!()1 COCO PINTADO COM TR,S
FAI/AS,3 ESCULTURAS DE MADEIRA DESCRITAS ABAI"O0 IMPORTANTE
RELATO:O->!2)IDEF2 DE ORUN NE#RO $UE MUITOS USAM, N/O
ATRIBUTO E SIM FICA A CRITRIO DO #URADO OU SE#A DO ORUNISTA,
UTILI3AR OU N/O NO SEU PULSO, POR UMA $UEST/O DE RESPEITO E
ADORA./O AO CU METAFSICO DE ORUN/ORO0
)*19)1 "ONECO PEUENO DE MADEIRA HOMEM&)*34)UM "ONECO
PEUENO DE MADEIRA MULHER& )*31)UM "ONECO DE MADEIRA PEUENO
EM FORMA DE MACACO UE %I%EM AO LADO DE ORUN& ESTE MACACO EM
CASO DE N!O ESTA "USCANDO O"2 E#UN UE . OUTRO JURAMENTO& O
FUNDAMENTO DE-> 22)0O"I E#5N OMOKO AWONA ORE1 $UE COCO
PINTADO COM 3 FAI"AS+VERMEL)A, PRETA E BRANCA0 -> 23)1 JO#O
DE PACHANES OU "AKULO(PAUS AMARRADOS)+SENDO 3 CU#ES(ATORIS)DE
MAR PACIFICO, 3 DE TAMARINDO, E 3 DE RASCA BARRIGA(CAMBOATAN
OU RVORE DE CORAL NO BRASIL) E , GUI3OS COM , FITIN)AS FINAS
E COLORIDAS E 3 FITAS GROSSAS DE PANO PRETA, VERMEL)A E
BRANCA PARA ADORNAR O PAS)AN OU BA4ULO0
) OUTRA INDUMENTRIA A SER CORRIDA, C)AMA-SE PA#U#5, UM
CETRO DE MADEIRA, CERCA DE !,'-CM, COM UMA ESCULTURA DE
CAVEIRA CARGADA PELO ORUNISTA MAIOR E OUTRO RECEPTCULO
TAMBM BARRO COM UMA CALOTA DE EGUN NA5
)* 34)"AST!O PA#U#5 0A"OKU1:ESTE SE FA3 DE UM PAU
DE ALGARROBO OU AMOREIRA $UE SE ESCUPE NA EMPUN)ADURA UMA
FACE DE CAVEIRA ENTAL)ADA E CARGADA POR A6 ORUNISTA-> 2%)UM
CA%ALO DE MADEIRA CAR#ADO E UMA TAL)A DE BARRO TIPO
$UARTIL)/O,$UE LEVA EM CIMA A FIGURA DE-> 2')0IK5 LASHO$A1 E
ESTE SE COMUNICA COM O BAST/O ABO4U,->2()0ATILOMO ORUN
DILO#UN OU AYE NI ORUN A ENTIDADE KO"O1(UM CARACOL 4OB7-
CONC)A DO MAR E UMA MOEDA DE PRATA TIPO PESO MAC)O)0
ATENCIOSAMENTE0
OLU6, ALBERTO C0 FIL)O0
ODIS ODISO0
O8AREO0

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