Resumo Gramatica 12 Ano
Resumo Gramatica 12 Ano
Resumo Gramatica 12 Ano
Nomes Invariveis
(No sofrem
contrastes em
gnero, podendo
referir entidades
animadas ou no
animadas)
Masculino
Feminino
Singular
Nmero
Plural
Normal
Grau
Aumentativo
Diminutivo
Nomes no animados sem contedo referencial definido
Epicenos
(Nomes de animais que no
sofrem contraste em gnero)
Sobrecomuns
(Nomes que no sofrem
contraste em gnero, qualquer
que seja o sexo da entidade
Nomes animados
(ser humano) referida).
Comuns de dois
(Nomes ambguos quanto ao
sexo da entidade (ser humano)
referida, desfazendo-se a
ambiguidade atravs do
contexto sintctico)
Gnero
co
cadela
co / cadela
ces / cadelas
Co
Canzarro
Cozinho
mapa, pedra, copo
a guia, o polvo
A criana
A vtima
O indivduo
O cnjuge
o artista / a artista
o estudante / a
estudante
o cliente / a cliente
contvel / no contvel
colectivo
Maria
Gabriel
uma rvore / a areia
o peloto
Adjectivo qualificativo
belo, inteligente
Adjectivo numeral
Adjectivo relacional
Nome prprio
Nome comum
PRONOMES E DETERMINANTES:
Chama-se pronome palavra que pode substituir um nome; o determinante a palavra ou unidade
sintctica que determina ou caracteriza uma relao entre quem fala e o ser ou objecto de que se fala.
Precede o nome no sintagma nominal e concorda com ele em gnero e nmero. Ao contrrio do
determinante, o pronome no pode preceder um nome.
Nota: Os pronomes e determinantes no foram aqui exemplificados uma vez que no existe alterao da sua classificao de acordo
com a terminologia aceite no exame. Assim, os determinantes e os pronomes continuam iguais terminologia tradicional.
QUANTIFICADORES:
Quantificador
universal
Quantificador
existencial
Quantificador
relativo
Quantificador
interrogativo
Quantificador
numeral
Masculino
Singular
Variveis
Feminino
Plural
todo
qualquer
nenhum
toda
qualquer
nenhuma
algum
bastante
muito
pouco
tanto
vrio
alguma
bastante
muita
pouca
tanta
vria
Masculino
todos
quaisquer
nenhuns
ambos
alguns
bastantes
muitos
poucos
tantos
vrios
Feminino
todas
quaisquer
nenhumas
ambas
algumas
bastantes
muitas
poucas
tantas
vrias
quanto
quanta
quantos
quantas
quanto
quanta
quantos
quantas
Invariveis
tudo
cada
ORAO
A orao uma unidade sintctica constituda por um predicado e os elementos que com ele estabelecem
relaes gramaticais, seja de modo directo seja indirecto (relaes de sujeito, de predicado, de
complemento directo, de complemento indirecto e de complemento oblquo).
Tradicionalmente, designa os constituintes frsicos coordenados e subordinados contidos em frases
complexas.
Oraes coordenadas
coordenao copulativa
(relao de adio)
coordenao disjuntiva
(relao de alternativa)
coordenao adversativa
sindticas
(relao de contraste)
coordenao conclusiva
(relao de concluso)
coordenao explicativa
(exprime uma explicao ou justificao)
Oraes justapostas
assindticas
(sem conjugao expressa)
por justaposio
(independncia sintctica, sem conector)
Oraes subordinadas
substantivas
Oraes subordinadas
adjectivas
Oraes subordinadas
completiva
(complementa a estrutura argumental)
relativa sem antecedente
(desempenha uma funo sintctica de
argumento ou de modificador)
relativa com
antecedente
restritiva
(restringe)
explicativa
(no restringe)
Oraes subordinadas
adverbiais
Estruturas de
correlao
MODALIDADE
uma categoria lingustica que, em graus diferentes, exprime a atitude do sujeito enunciador face quilo
que enuncia e face ao interlocutor.
Modalidade
Exemplos
A Filipa j veio.
A Filipa no veio.
Epistmica
Valor de certeza
(se o enunciador valida a verdade ou falsidade
do contedo proposicional do enunciado, que
tem como certo)
Valor de probabilidade
(se o enunciador no assume inteiramente a
verdade ou falsidade do contedo proposicional
do seu enunciado)
Valor de possibilidade
(se o enunciador recusa assumir qualquer
compromisso em relao verdade ou falsidade
do contedo proposicional do seu enunciado)
Valor de obrigao
(se o enunciador procura agir sobre o seu
interlocutor ou, atravs dele, sobre um outro
alvo, impondo a realizao ou proibindo a
realizao de uma situao)
Vai depressa.
No saias da.
A Filipa tem de ir j.
Valor de permisso
(se o enunciador procura agir sobre o
interlocutor, embora construindo a possibilidade
de ser este a escolher, entre vrios caminhos
definidos pelo primeiro, eliminando restries
realizao da situao)
( a que exprime a
atitude do enunciador
que emite um juzo de
quem sabe ou cr na
verdade ou na falsidade
do contedo
proposicional do seu
enunciado)
Dentica
( a que diz respeito s
noes de obrigatrio,
permitido, proibido,
permitindo ao enunciador
expressar a sua vontade
na realizao de uma
situao)
Apreciativa
( a que exprime um
juzo valorativo, positivo
ou negativo)
COESO
Entre os mecanismos coesivos que ocorrem na superfcie textual, podemos distinguir os mecanismos de
coeso lexical e os de coeso gramatical. Aos primeiros, correspondem as reiteraes e substituies
lexicais; aos segundos as cadeias de referncia, os marcadores frsicos e interfrsicos e a ordenao
correlativa dos tempos verbais.
Coeso gramatical
cadeias de referncia:
- anfora
- catfora
- elipse
- co-referncia no
anafrica.
Coeso lexical
coeso lexical:
coeso interfrsica:
- conectores frsicos
- conectores
interfrsicos
coeso temporoaspectual:
- ordenao correlativa
dos tempos verbais
- reiteraes
- substituies lexicais
(hiperonmia/hiponmia;
sinonmia/antonmia;
holonmia/meronmia)
ANFORA E CO-REFERNCIA
A anfora a expresso no autnoma que retoma, total ou parcialmente, o valor referencial do
antecedente. A interpretao do termo anafrico depende da interpretao da expresso que funciona como
antecedente no contexto verbal. Por exemplo, na expresso O Pedro viajou. Vi-o no aeroporto. constitui
uma anfora o pronome pessoal o ao retomar o valor referencial do antecedente O Pedro.
A co-referncia no anafrica a cadeia de duas ou mais expresses que permitem identificar o mesmo
referente, apesar de independentes referencialmente. S o conhecimento partilhado possibilita identificar a
co-referncia. Assim, diz-se co-referncia quando, por exemplo, ao ler o Memorial do Convento de Jos
Saramago, encontramos uma personagem feminina referenciada ao longo do texto pelo nome Blimunda,
mas de que so co-referentes Sete-Luas e a voadora; o mesmo acontece em Felizmente H Luar!, de
Sttau Monteiro, que permite perceber que a mulher de Gomes Freire d Andrade ou simplesmente a
mulher, na afirmao A mulher ficou a chorar at de manh, so co-referentes de Matilde de Melo.
FIGURAS DE ESTILO
Aliterao
(repetio de sons
consonnticos)
Assonncia
(repetio de sons voclicos)
Anfora
Anstrofe / Inverso
Estas sentenas tais o velho honrado/Vociferando
(inverso da ordem directa das
palavras)
Ganhe um momento o que perderam anos/Saiba morrer o
Anttese
(apresentao de um contraste
Assndeto
(supresso das partculas de
ligao)
Apstrofe ou Invocao
(interpelao a algum ou a
alguma coisa personificada)
Comparao
(consiste na relao de
semelhana entre duas ideias
ou coisas, atravs de uma
palavra ou expresso
comparativa ou de verbos a ela
Disfemismo
(dizer de forma violenta aquilo
que poderia ser apresentada
de uma forma mais suave)
Enumerao
(apresentao sucessiva de
vrios elementos)
Eufemismo
desagradvel)
Elipse
(omisso de uma palavra (um
adjectivo, um verbo, etc.) que
subentende)
Gradao
Hiplage
(atribuio a um ser ou coisa
logicamente
pertencente
outro ser)
Hiprbato
(inverso violenta da ordem
dos elementos da frase)
Hiprbole
(nfase resultante do exagero)
Ironia
Metfora
(comparao de dois termos,
Metonmia
(emprego de um vocbulo por
outro, com o qual estabelece
uma relao de contiguidade (o
continente pelo contedo; o
lugar pelo produto, o autor pela
sua obra, etc.))
Onomatopeia
(conjunto de sons que
reproduzem rudos do mundo
fsico. Este conjunto de sons
Paradoxo
(Um mesmo elemento produz
efeitos opostos)
Meu amor! Meu amante! Meu amigo! (Florbela Espanca)
Paralelismo ou Simetria
(repetio do esquema, ou
construo da frase ou do
Drummond de Andrade)
verso)
Personificao
(Animismo e Prosopopeia)
Atribuio de qualidades ou
comportamentos humanos a
seres animais (animismo) ou
inanimados (prosopopeia).
Perfrase
(figura que consiste em dizer
por muitas palavras o que
poderia ser dito em algumas ou
alguma)
Pleonasmo
(repetio de uma ideia j
expressa)
Polissndeto
Quiasmo
(estrutura cruzada de quatro
elementos, agrupados dois a
dois. Assim, o segundo grupo
apresenta os mesmos
elementos do primeiro, mas
invertendo a ordem (J.M.
Castro Pinto))
Sindoque
(variante de metonmia, pela
qual se exprime o todo pela
parte ou vice-versa)
Sinestesia
(fuso de percepes relativas
a dados sensoriais e de
sentidos diferentes)