Cordel - Transcodificação de Textos Científicos
Cordel - Transcodificação de Textos Científicos
Cordel - Transcodificação de Textos Científicos
So Paulo
2011
UNIVERSIDADE DE SO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CINCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE LINGUSTICA
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM SEMITICA E
LINGUSTICA GERAL
So Paulo
2011
FOLHA DE APROVAO
Aprovado em:
Banca Examinadora:
Instituio:____________________Assinatura:_________________
Instituio:____________________Assinatura:_________________
Instituio:____________________Assinatura:_________________
Instituio:____________________Assinatura:_________________
Instituio:____________________Assinatura:_________________
So Paulo
2011
Busquei em vrios gneros textuais
A melhor forma de expressar,
A minha mais sincera gratido
Pelo seu modo de orientar.
Sua competncia e generosidade,
No h como no lembrar.
Se me faltou habilidade
Para uma escolha lexical primorosa,
Jamais me faltou a certeza,
Fosse em verso ou em prosa,
Esta tese eu dedicaria
professora Maria Aparecida Barbosa.
AGRADECIMENTOS
Aos meus avs (in memoriam), pelo amor inigualvel que deles
recebi na infncia, por todos os sacrifcios/gestos de amor na compra
dos meus primeiros livros e por todos os valores que me deixaram
como herana.
(Paulo Freire)
RESUMO
FIGURAS
QUADROS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAES
INTRODUO.................................................................................. 15
BIBLIOGRAFIA 157
ANEXOS 162
15
INTRODUO
1
Trata-se do maior estudo de mbito nacional (em sua 2 edio) que tem por
propsito contribuir com a reflexo sobre a situao da leitura no Pas e, tambm
possibilitar o conhecimento sobre os resultados de investimentos realizados pelo
governo e outras instituies da rea do livro e da leitura desde a instituio da Lei
do Livro em 2003.
19
(Marcuschi)
24
Para Greimas,
2
Trata-se de um processo que envolve operaes complexas que iterferem tanto no cdigo
como no sentido e evidenciam uma srie de aspectos nem sempre bem-compreendidos da
relao oralidade-escrita. (MARCUSCHI, 2005, p.46).
28
3
Classifificao de acordo com Albuquerque (2010). Em sua Tese de Doutorado a autora
analisa um total de hum mil e duzentos folhetos de cordel. Esse total equivale a 25% do
acervo do Centro de Documentao do Programa de Pesquisa em Literatura de Popular.
4
A experincia compreende um conjunto de saberes formadas por crenas firmes,
fundamentadas no hbito, distinto dos saberes cientificamente adquiridos. Por isso, os
saberes da experincia so inalienveis, uma vez que no se pode prescindir deles porque
so esses saberes que fundamentam o enraizamento simblico de cada um e de todos num
contexto cultural especfico. A tradio funciona como uma fonte de memrias, um arquivo
de referncias do cordel no cotidiano, que faz com que cada cordelista e nordestino se
reconhea como parte de um universo simblico singular e mtico.
31
No se sabe exatamente
O cordel de onde veio
Alguns afirmam que os mouros
Lhe serviram de correio
At a Pennsula Ibrica
E de l pra nosso meio.
5
Primeiro pesquisador francs a se interessar pelo cordel. Ele percorreu
regularmente o Brasil a partir de 1959 para recolher textos de repentistas.
Recebeu, por isso, o ttulo de embaixador itinerante, outorgado pelos repentistas
da Bahia.
36
Na Europa Medieval
Surgiram os menestris
Por serem bons trovadores
s musas eram fiis
E vendiam seus livrinhos
Pendurados em cordis.
6
Disponvel em: http://www.cordelon.hpg.ig.com.br/que_cordel.htm Acesso em:
27. ago. 2010.
37
O trovador andarilho
Fazia declamao
[...]
O folheto popular
Denominado cordel
Asua definio
Segundo Raymond Cantel
poesia popular
Impressa sobre papel
[...]
7
Disponvel em: <WWW:// http://www.camarabrasileira.com/cordel03.htm>
Acesso em: 10. ago. 2010.
O livro Ao som da viola (1921), de Gustavo Barroso classificado como obra rara.
42
9
Acorda Cordel na sala de aula. Disponvel em:
http://fotolog.terra.com.br/acorda_cordel:17. Acesso em: 10.ago.2010
45
Lavoisier,Bertholet,Fourcroy
nomenclatura qumica em
francs (1788)
Origem e estruturao
1930- Lotte, Escola Sovitica de Terminologia;
1970 Wster, Escola de Viena (TGT)
Expanso
1970- Europa, Canad, Amrica Latina
1990
Novas propostas
1990- Socioterminologia, Terminologia Textual,
2000 Teoria Comunicativa da Terminologia
(TCT), Teoria Cognitiva da Terminologia.
2000- Consolidao
2009
Quadro -1
(Saussure)
TD
Sustentao do Discurso
Pedaggico
67
Discurso Discurso
no realista demaggico
TD
Processo de construo do
conhecimento (fronteiras)
Compartilhado Exclusivo
Interdisciplinaridade Especialidade
No-Exclusivo No-Compartilhado
Figura 2 Especificidade x Interdisciplinaridade
TD
Circulao do
Conhecimento
Cientificidade Popularizao
Metalinguagem Disseminao
Cientfica da informao
No-Popularizao No-Cientificidade
TD
Unidade Lxica
Etnoliterria
Vocbulo Termo
Linguagem de
Lngua geral Especialidade
No-termo No-vocbulo
Figura 4 Tenso vocbulo x termo
Fonte: Barbosa, 1998
75
TD
Discursos
Etnoliterrios)
Documentais Ficcionais
No-Ficcionais No-Documentais
Semiticas
denotativas no denotativas
E conotativas metassemiticas
C C
E
C
E
E
2 E R C
1 ERC
E C
(E R C) R (E R C)
A B
C
Texto recodificado em outro sistema
E (ERC) R C (ERC) E (ERC) R C (ERC)
E R C
Conceito1 Tema1
Tema1 Tema2 Figurativizao1 Fig2 Fig3
A = B
A B
Assim: , sendo esta
1) A 2) A 3) A
B B
B
, ou A B.
A B
E R C = sistema de significao
bsico.
Linguagem potica
+ equivalncia - equivalncia
Parassinnimos Parassinnimos
quase sinonimizados quase dessemantizados
4. ESTABELECIMENTO DO CORPUS
E METODOLOGIA
(Descartes)
103
Campo de estudo
Tema
Objeto de estudo
Outros
104
10
Denominao nossa
11
Denominao usada por AUGER e ROUSSEAU (1987).
106
N de pginas: 761
12
Autor da Apresentao da obra em questo; autor de Curso Prtico de Gramtica,
publicado pela Editora Scpione.
110
13
Poeta, contista e tradutor. Nasceu na Paraba, em 11 de agosto de 1946. Viveu parte da
infncia no interior de So Paulo e morou depois no Cear e em seu Estado natal, antes de
fixar residncia em Recife (PE). Depois de aposentar-se do servio pblico, em 1994,
formou-se em Letras em 1999, com bacharelado em Traduo, pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE). Fez especializao em Lingustica Aplicada ao Ensino de Ingls pela
Faculdade de Filosofia do Recife (Fafire), em 2000, e mestrado em Letras e Literatura, em
2004, pela UFPE.
111
N Tpico:
Subtpico:
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
LEMBRETES
A pronncia das palavras
a mesma, sem engano.
e em nome prprio estrangeiro
e seus derivados, mano,
fica o hfen, veja exemplos:
Mller e mlleriano.
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
OXTONOS
So vocbulos oxtonos
Os que em seguida vm:
Nobel, condor cateter,
Gibraltar, sutil, refm
Ureter, harm, novel,
xerox, ruim, recm...
Graus de equivalncia
N Tpico: SINTAXE
06
Contexto(s) Contextos(s)
FRASE E ORAO
A FRASE pode conter uma ou mais
ORAOES.
1 contm apenas uma orao, quando
apresenta:
a) uma s forma verbal, clara ou oculta:
O dia decorreu sem sobressalto.
(J. Pao dArcos, CVL, 491.)
128
ORAO E PERODO
1. PERODO a frase organizada em orao
ou oraes. Pode ser:
a) SIMPLES, quando constitudo de uma s
orao:
Cai o crepsculo.
(Da Costa e Silva, PC, 281.)
Graus de equivalncia
Subtpico: O SUJEITO
Contexto(s) Contextos(s)
Observao:
Outras combinaes podem entrar na
formao do SUJEITO COMPOSTO,
sendo particularmente comum a de
pronome + substantivo, ou vice versa:
ramos meu pai e eu
E um negro, negro cavalo.
(V. Morais, PCP, 286.)
Graus de equivalncia
Subtpico: SUBSTANTIVO
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
N Tpico: VERBO
09
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Implicao recproca total ( ) Implicao recproca parcial ( )
Implicao recproca fraca (x) Implicao recproca inexistente ( )
133
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Chamemos significado
A parte conceitual
Que representa uma idia
Contida nesse sinal,
Evocao de uma imagem
Que psquica e mental.
137
Forma-se a palavra,
Qual moeda indivisvel,
Do seu significante,
Sua face perceptvel,
E do significado,
Que a parte inteligvel.
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
Graus de equivalncia
Contexto(s) Contextos(s)
AS RELAES ASSOCIATIVAS
Graus de equivalncia
TD
Formao do conhecimento cientfico
por parte do aluno
TD
Menor custo na aquisio
Maior rendimento na formao
Discurso
Relativa abrangncia
reiterativo
no discurso
TD
Equilbrio desejado
Discurso
Discurso no-muito
reiterativo
informativo
Lngua comum: E R C
Texto cientfico: E (ERC) R C (ERC)
Texto recodificado: E (ERC) R C (ERC) E (ERC RC (ERC)
E R C
6. CONSIDERAES FINAIS
(Castilho)
154
BIBLIOGRAFIA
SITES
ANEXOS
164
ANEXO A CAPA LGVC E EXCERTOS
ANEXO B CAPA VIPCL E EXCERTOS
ANEXO C CLSSICOS EM CORDEL