Demonstração Do Fluxo de Caixa - DFC
Demonstração Do Fluxo de Caixa - DFC
Demonstração Do Fluxo de Caixa - DFC
Conteúdo
• O regime de caixa
• DFC versus DOAR
• A estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa
• Atividades Operacionais
• Atividades de Investimentos
• Atividades de Financiamentos
• O modelo FAS 95
menosmais
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Everton Santos Vasconcelos. Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC:A D
O regime de caixa
Num passado não muito distante, a economia brasileira se via às
voltas com um grande monstro chamado de inflação. Este monstro,
que ainda assusta muitos, obrigava nós contadores a nos valermos
de uma série de indicadores e indexadores para corrigirmos as
distorções causadas nas demonstrações contábeis. Com o controle
gradual da inflação, a partir de 1994, pudemos direcionar nossa
atenção profissional, além das tarefas diárias, para um melhor
planejamento financeiro.
Desta forma:
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Disponível 50.000 Fornecedores 80.000
Contas a Receber 150.000 Contas a pagar 25.000
Investimentos temporários 15.000TOTAL 105.000
• Estimativas futuras
de recebimentos;
• Capacidade de
gerar bons dividendos a seus investidores.
Disponibilidades
O conceito aqui empregado é o mesmo usado no Balanço Patrimonial.
Disponibilidades podem ser entendidas como o dinheiro parado no
caixa ou investimentos de liquidez altíssima (também conhecidos
como equivalentes-caixa).
No quotidiano empresarial, para se proteger das oscilações do
mercado, é comum as empresas aplicarem sobras de caixa em
investimentos que as façam manter seu poder aquisitivo. Então, são
comuns os investimentos em CDBs/RDBs, em cadernetas de
poupança, compra de títulos públicos etc. A este tipo de
investimento, o FASB dá o nome de equivalentes-caixa. Estes
investimentos não são permanentes, durando no máximo 90 dias da
data de aquisição.
• Caixa;
• Depósitos
bancários a vista;
• Aplicações de Alta
Liquidez.
Atividades Operacionais
Recebimentos operacionais:
• De clientes, através
de vendas a vista;
• De clientes, através
de vendas a prazo;
• Rendimentos de
aplicações financeiras, se esta for a atividade-fim da empresa;
• Recebimento de
Dividendos.
Pagamentos operacionais:
• Fornecedores de
mercadorias ou matérias-primas;
• Salários e encargos
sociais;
• Encargos
financeiros;
• Tributos.
Atividades de Investimentos
Entradas:
• Venda de ativos
imobilizados usados na produção ou prestação de serviços;
• Recebimento de
vendas de participações em outras empresas;
• Resgates de
investimentos permanentes.
Saídas:
• Compra de ativo
imobilizado;
• Pagamento no ato
de aquisição de participações em outras empresas;
• Empréstimos
concedidos.
Atividades de Financiamentos
Entradas:
• Vendas de ações
emitidas;
• Empréstimos
obtidos no mercado financeiro;
• Valores referentes
à entrada de novo sócio.
Saídas:
• Pagamento de
empréstimos bancários;
• Saída de sócio da
empresa;
• Pagamento de
dividendos.
O modelo FAS 95
Agora que já conhecemos os grupos que compõem a DFC, vamos
conhecer o modelo FAS 95, de 1987. Quando o FASB o criou, o
intuito era ter uma demonstração simples que pudesse ser usada por
qualquer tipo de empresa, com pouquíssimas adaptações. Eis o
modelo, supostamente preenchido:
Nome da empresa
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA, em 30/03/200X8
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos operacionais XXXXXXX
Pagamentos operacionais (XXXXXXX)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Recebimento de venda de imobilizado XXXXXXX
Compra de microcomputadores (XXXXXXX)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimento de vendas de ações XXXXXXX
Pagamento de dividendos (XXXXXXX)
Caixa líquido gerado (consumido) nas Atividades de XXXXXXX
Financiamentos
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO XXXXXXX