Autor Obras

1 Homero (701 A.C) Ilíada e Odisseia Séc (IX e VII)

2 Pigres (400 A.C) Batracomiomaquia

3 Hesíodo(600 A.C) A Teogonia e Os Trabalhos e os Dias

Terpandro, Alcmano, Arion, Estesícoro,

Ibico, Simônides e Baquíles (676 -500
4 A.C) Poesia lírica

5 Tirteu (600 A.C) - Poeta espartano Elegias políticas

6 Mimnermos (649 A.C) Elegias amorosas sobre Nannó

7 Teógnis (549 A.C) Theognidea - conjunto de versos

 Os poemas de Arquíloco, na Antiguidade, foram
organizados em quatro seções: elegias, trímetros
iâmbicos, tetrâmetros trocaicos e epodos. Os
mais apreciados eram, aparentemente, os
epodos, que compreendiam um hexâmetro ou
ou trímetro iâmbico, mais dois ou três versos
mais curtos. Infelizmente, restam-nos apenas
fragmentos de sua obra, conservados por
escritores posteriores ou descobertos em
8 Arquíloco (650 A.C) papiros.

Somente fragmentos de sua obra chegaram até

9 Alceu (625 A.C) nós.

10 Safo (630 A.C) cânone alexandrino de nove poetas líricos

A principal fonte do texto grego é o Codex

Palatinus 23 (o mesmo da Antologia Palatina), do
século X, conservado atualmente na Biblioteca
11 Anacreonte (575 - 490 A.C) de Heidelberg, Alemanha.

Constantinus Cephalas e Maximus

Planudes, filólogo Salmasius que
descobriu em 1616 na Biblioteca
12 Palatina. Anthologia Graeca ( Coleção de Obras)
 Existem 14 "epinikios" (canções de vitória)
olímpicos, 12 epinikios píticos, 11 epinikios
nemeus e 8 epinikios ístmicos. Em papiros de
Oxyrynchos foram encontrados 12 "peans"
(canções de triunfo), algumas "parthenias"
(canções de virgens) e o fragmento de um
13 Píndaro (518 - 446 A.C) ditirambo.

14 Ésquilo, Sófocles e Eurípides O teatro grego

De cerca de 90 peças que a tradição lhe atribui,

existem 7, entre elas a única trilogia completa
que se salvou: Hiketides, Prometeu Agrilhoado
(representado em 478), Os Persas (representada
em 472), Os sete contra Tebas (representada em
467), e a trilogia Oréstia, compondo-se de
Agamemnon, Choephoras e Eumênidas
15 Ésquilo (525 - 456 A.C) (representada em 458).

Das suas 80 ou 90 peças, existem 17: Hiketidas,

Alcestis (438), Andromaque (431), Medea (431),
Hyppolytus (428), Troades (415), Phoenissae
(413), Electra (413), Helena (412), Hécuba, Íon,
Orestes (408), Heraclides, Ifigênia em Aulis (406),
Ifigênia em Tauris, Becchae (405), e a peça de
16 Eurípides (480 - 406 A.C) sátiros O ciclipe e algumas peças perdidas.

Subsistem 11 comédias: Acharnoi (425), Os

cavaleiros (424), As nuvens (423), As vespas
(422), A paz (421, Os pássaros (414), Lysistrata
(411), As Thesmophoriazusas (411), As rãs (404),
17 Aristófanes 446 - 385 A.C) As Ekklesiazusas (392), Plutos (388).

Das mais ou menos 120 peças que a tradição

antiga menciona, existem 7: Ajax furens,
Antigone (representada em 442), Oedipux Rex
(429), As Traquinianas, Electra (413), Philoctetes
(409), Oedipus em Colonos (representada só em
18 Sófocles (496 - 406 A.C) 401) e algumas perdidas.
 Obra historiográfica - explicação das guerras
19 Heródoto (484 - 425 A.C) contra os persas

Escreveu uma monografia histórica sobre o seu

próprio tempo: sobre a guerra peloponésia que
20 Tucídides (460 - 396 A.C) arruinou Atenas.

A ordem cronológica dos diálogos - Íon, Hippias,

Protágoras, Apologia, Criton, Laches, Lysis,
Charmides, Euthyphron, Thrasymachos, Gorgias,
Menexenos, Menon, Kratylos, Euthydemos,
Phaidon, Symposion, Respublica, Phaidros,
Parmênides, Theaitetos, Sophistes, Politikos,
21 Platão (427 - 347 A.C) Kritias, Timaios, Philebos, Leges.

Orador forense. Discurso de acusação contra o

tirano Eratóstenes é um grande estudo
psicológico, usado como libelo. Os discursos
contra o infiel tutor Diódoto e contra o
22 Lísias (445 - 380 A.C) denunciador Agorato não são menos eficientes.

Orador político do partido conservador;

23 Isócrates (436 - 338 A.C) Panegyrikos, Areopagitikos e Panathenaikos.

Os discursos principais são: Contra Leptines

(354), Pro os Megalopolitanenses (353), Pro
Rhodios (351), I Philippica (351), 3 discursos
Olynthica (349), Pro paz (346), II Philippica (344),
Sobre a embaixada (343), Sobre o Chersones
24 Demóstenes (384 - 322 ) (341), III Philippica (341), Sobre a Coroa (330).
25 Xenofonte (430 - 354 A.C) Pedagogia política - Ciropedia, Anábase.

Epitrepontes, Samia, Perikeiromene e Heros

26 Menandro (342 - 292 A.C) encontrado em papiros egípcios em 1905.

As comédias subsistentes : Amphitruo, Asinaria,

Aulularia, Bacchides, Captivi, Casina, Cistellaria,
Curculio, Epidicus, Menaechmi, Mercator, Miles
gloriosus, Mostellaria, Persa, Pseudolus, Rudens,
27 Plauto (254 - 184 A.C) Stichus, Trinummus, Truculentus, Vidularia.

Comédias: Andria (166), Hecyra (165),

Heautontimoroumenos (163), Eunuchus (161),
28 Terêncio (184 - 159 A.C) Phormio (161), Adelphoi (160).

Poeta alexandrino - Elegias, epigramas, hinos.

29 Calímaco (305 - 240 A.C) Poesia mais famosa - O Caracol de Berenice.

30 Teócrito (III A.C) Escreveu Idílios

31 Heliodoro as Histórias Etiópicas de Theagenes e Chariclea.
Grande historiógrafo, pretende explicar porque
32 Políbio (200 - 120 A.C) os romanos vnceram o mundo.

Vitae parallelae: Theseus e Romulus, Likurgos e

Numa, Sólon e Valerius Publicola, Themistocles e
Camillus, Pericles e Quintus Fabius, Maximus,
Alkibiades e Coriolanus, Timoleon e Paulus,
Aemilius, Pelopidas e Marcellus, Aristides e Cato,
Philopoemen e Flaminius, Pyrrhos e Marius,
Lysandros e Sulla, Kimon e Lucullus, Nikias e
Crassus, Eumenes e Sertorius, Agesilaos e
Pompejus, Alexander Magnus e Caesar, Phokion
e Cato Uticensis, Agis e Kleomenes e os Gracchi,
Demosthenes e Cicero, Demetrios Poliorketes e
Marcus Antonius, Dion e Brutus. Moralia : De
superstitione, De curiositate, De sera numinis
vindicta, De jacie quae in orbe lunae apparet, De
defectu oraculorum, De cohibenda ira,
Quaestiones conviviales, Conjugalia praecepta,
De Isi et Osiride, Quaestiones graecae,
33 Plutarco (46 - 120. d.C) Quaestiones romanae, etc.
 A LITERATURA GREGA
Ano de publicação

Primeira edição impressa: 1488 Chalkondylos, florença.

Aldina em 1504, Stephanus em 1566 e uma edição crítica em
1858
A batalha dos sapos e ratos - Paródia da Ilíada - 400 A.C

400 A. C

600 a 500 A.C

650 A.C
Teve influência em poetas romanos como Horácio, Propécio e
outros poetas líricos romanos - 65 a 8 A.C

Os fragmentos provêm de testemunhos posteriores e de

papiros. Teógnis é um dos poetas líricos mais editados de todos
os tempos: a editio princeps é a Aldina, publicada em 1495
juntamente com os poemas de Teócrito. Outras edições
antigas: Tiletanus (1537), Camerarius (1551)[1], Sylburg (1651),
Bandini (1766) e Brunck (1784).
As coletâneas mais antigas são as de Jacobs (1794), Gaisford
(1820), Liebel (1819) e Bergk (1882).

A coletânea moderna básica é a de Bergk (1882). Outras:

Edmonds (1932), Reinach-Puech (1937), Lobel & Page (1955),
Adrados (1956), West (1972) e Page (suppl., 1974)

A coletânea moderna básica é a de Bergk (1882). Utiliza-se, em

geral, as de Lobel & Page (1955, suppl., 1974) ou a de West
(1972).

Filólogo Henricus Stephanus em 1554, empolgou a literatura

universal. Também entre os séculos XVII e XVIII.

A mais antiga edição é a de Estienne, de 1554, mas as 55 odes

“anacreônticas” foram incluídas como obras do próprio
Anacreonte. Ele não mencionou os manuscritos utilizados.
Depois disso, os fragmentos genuínos e as odes anacreônticas
foram editado muitas vezes. As edições mais notáveis são a de
Brunck (1786), Fischer (1793), Mehlhorn (1825) e Bergk (1834,
41882), Edmonds (1931), Diehl (1949/1952), Gentili (1958). As
mais modernas e mais usadas no momento são a de West
(1972) e a de Campbell (1989).

Descobertos na biblioteca palatina em 1616 e edições livrescas

em 1871
Píndaro exerceu em todos os séculos aristocráticos: Ronsard
(poeta renascentista 1560) e os outros poetas da Pléiade(O
primeiro movimento "organizado" da poesia francesa surgiu no
século XVI e ficou conhecido como Plêiade: um grupo que,
como as sete estrelas da constelação homônima, era composto
pelos poetas Pierre de Ronsard, Joachim Du Bellay, Jean-
Antoine de Baïf, Rémy Belleau, Étienne Jodelle, Pontus de Tyard
e Jean Dorat.) tentaram odes pindáricas; depois, Malherbe e
sua escola, Chiabrera na itália Cowley na inglaterra, os poetas
ingleses de idade augustana como Gray, os classicistas do fim
do século XVIII, de Meléndez Valdés até Holderlin - um cortejo
ilustre de equívocos ou fracassos.

Primeira tentativa foi em Paris em 1848

A editio princeps de Ésquilo foi preparada por Franciscus

Asulanus, a partir do Mediceus, e editada em Veneza por Aldus
Manutius em 1518;

Influenciou Racine - Poeta do século 17 e Goethe séc 18,

também Shakespeare séc 16, 17.

Séc 14 ao 16 no movimento Classicista.

os discursos eram modelos preferidos da eloquencia barroca, e
até Milton alude.

Demóstenes foi modelo confessado dos dois Pitts, de Burke

(século 18), Fox, Sheridan, Canning e Broudham.

1905

Camões, Molière, Dryken, Kleist e Shakespeare na comédia dos

erros

Influenciou Catulo no século 1 A. C

1891 encontrou-se um papiro , Commedia dell 'arte italiana.

Ezra Pound considera Teócrito como um dos maiores poetas de
todos os tempos.
Séc 16 e 17
ATURA GREGA
Comentários

Ilíada - Em toda a epopéia, sente-se vagamente, e dolorosamente, o futuro fim

da cidade assediada; a tragédia de Tróia é o desígnio poético que unifica os
episódios dispersos da Ilíada em torno de "Aquileis", que termina com o golpe
decisivo contra Tróia: a morte de Heitor. Odisseia - A volta de Ulisses ou
Odisseu para Ítaca.

A Teogonia revela crenças religiosas pré-homéricas: a narração das cinco idades

da Humanidade, da idade áurea até a idade do ferro, está imbuída de um
pessimismo pouco homérico, e os mitos do caos, da luta dos deuses, dos
gigantes, de Prometeu e Pandora, cheiram ao terros cósmico, próprio dos povos
primitivos. Os Trabalhos e os Dias, a outra obra de Hesíodo, é uma espécie de
poema didático, que estabelece normas de agricultura, de educação dos filhos,
de práticas supersticiosas na vida cotidiana. É uma poesia cinzenta prosaica.
Não tem nada com Homero.

Existem três espécies de poesia lírica: a poesia de coro, a elegia e a poesia lírica
propriamente dita. A classificação baseia-se nas diferenças do
acompanhamento musical, que não podemos julgar, e em diferenças dos
"efeitos" sobre os temperamentos, estados de alma e paixões dos ouvintes.

Tirteu, com seus versos marciais, estimulava o ânimo, o valor e a coragem nos
guerreiros espartanos a lutarem com ardor contra os inimigos messênios e seus
aliados. Ora, há referências a essas duas guerras nos versos bélicos de Tirteu.
Considerado pelos gregos o maior poeta lírico.

Alceu é o segundo poeta do cânone alexandrino de nove poetas líricos.

Compôs, além de hinos religiosos e poemas de fundo político, canções de
grande vivacidade e alegria de viver.

Safo compôs poemas pessoais e apaixonados em dialeto eólico e vários tipos

de metro, dirigidos em geral à filha ou a suas companheiras de forma terna e
amorosa. Em sua grande maioria, os poemas destinam-se à declamação
individual.

Otto Maria carpeaux - Trata-se de poesia da "decadência grega", de falsa

ingenuidade erótica, poesia de velhos bon-vivants, cantandoo vinho e
prostitutas de nomes mitológicos, com eufemismos que excluem a indecência.
E foi esta falsa poesia anacreôntica que, descoberta e publicada pelo filólogo
Henricus Stephanus em 1554, empolgou a literatura universal, produzindo
inúmeras imitações, tais como a poesia anacreôntica dos italianos, franceses,
espanhóis, portugueses, ingleses, alemães, suecos dos séculos XVII e XVIII,
poesia bonita, sem dúvida, mas sem significação humana. Popular e solicitado,
suas canções eram simples, agradáveis e espirituosas. O estilo, mais tarde
conhecido por anacreôntico, foi muito imitado em várias composições ao longo
da Antiguidade e do Período Bizantino[1]. Anacreonte era o sexto poeta do
cânone alexandrino de nove poetas líricos.

Epigramas eróticos, satíricos, funerários, de elegância rococó, de perfeição

parnasiana. Os epigramas da Anthologia Graeca sempre transmitirão algo como
um último vestígio do perfume da vida grega.
A tragédia grega nasceu de atos litúrgicos do culto do Dioniso. Nietzsche diz: a
tragédia grega é a transformação apolínea de ritos dionisíacos.
Juntai a arte de Lísias e o patriotismo de Isócrates, atribuindo-os a um grande
caráter humano, e tereis a figura de Demóstenes.
Contribuiu para o romance de cavalaria, pertubando o espírito do pobre Don
quixote.

Influênciou Napoleão - "A política é, em Políbio, o destino".

Plutarco é - o que Políbio não foi- um grande artista da narração; sabe

caracterizar à maravilha, de modo que, de todas as figuras da Antiguidade, só
as que ele biografou se transformaram em personagens tão reais como Don
Quixote, Hamlet ou Napoleão. Foi ele quem criou para nós os Coriolanos,
Mários, Silas, Catões, Brutos e Marco Antônios.
Influências Links

http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0671
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0672

http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0674

http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0675