O documento discute a intolerância religiosa no Brasil, que é um problema importante no limiar do século XXI. Apesar do Brasil ser um país laico que defende a liberdade religiosa, minorias religiosas enfrentam violência e opressão de fundamentalistas. Dados mostram que a cada mês ocorrem pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa, afetando principalmente fiéis afro-brasileiros. O documento argumenta que é necessário combater a intolerância religiosa por meio de políticas públicas, educação e mídia que
O documento discute a intolerância religiosa no Brasil, que é um problema importante no limiar do século XXI. Apesar do Brasil ser um país laico que defende a liberdade religiosa, minorias religiosas enfrentam violência e opressão de fundamentalistas. Dados mostram que a cada mês ocorrem pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa, afetando principalmente fiéis afro-brasileiros. O documento argumenta que é necessário combater a intolerância religiosa por meio de políticas públicas, educação e mídia que
O documento discute a intolerância religiosa no Brasil, que é um problema importante no limiar do século XXI. Apesar do Brasil ser um país laico que defende a liberdade religiosa, minorias religiosas enfrentam violência e opressão de fundamentalistas. Dados mostram que a cada mês ocorrem pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa, afetando principalmente fiéis afro-brasileiros. O documento argumenta que é necessário combater a intolerância religiosa por meio de políticas públicas, educação e mídia que
O documento discute a intolerância religiosa no Brasil, que é um problema importante no limiar do século XXI. Apesar do Brasil ser um país laico que defende a liberdade religiosa, minorias religiosas enfrentam violência e opressão de fundamentalistas. Dados mostram que a cada mês ocorrem pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa, afetando principalmente fiéis afro-brasileiros. O documento argumenta que é necessário combater a intolerância religiosa por meio de políticas públicas, educação e mídia que
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 1
No meio do caminho tinha uma pedra
No limiar do século XXI, a intolerância religiosa é um dos principais problemas que
o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, o país é laico e defende a liberdade ao culto e à crença religiosa. Por outros, as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente por opressores intolerantes.
O Brasil é um país de diversas faces, etnias e crenças e defende em sua Constituição
Federal o direito irrestrito à liberdade religiosa. Nesse cenário, tomando como base a legislação e acreditando na laicidade do Estado, as manifestações religiosas e a dissseminação de ideologias fora do padrão não são bem aceitas por fundamentalistas. Assim, o que deveria caracterizar os diversos "Brasis" dentro da mesma nação é motivo de preocupação.
Paradoxalmente ao Estado laico, muitos ainda confundem liberdade de expressão
com crimes inafiançáveis. Segundo dados do Instituto de Pesquisa da USP, a cada mês são registrados pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa e destas 15% envolvem violência física, sendo as principais vítimas fieis afro-brasileiros. Partindo dessa verdade, o então direito assegurado pela Constituição e reafirmado pela Secretaria dos Direitos Humanos é amputado e o abismo entre oprimidos e opressores torna-se, portanto, maior.
Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a
intolerância religiosa, haverá quem defenda a discriminação. Tomando como norte a máxima do autor, para combater a intolerância religiosa no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. O Estado, por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir uma maior autonomia religiosa e através dos 3 poderes deverá garantir, efetivamente, a liberdade de culto e proteção; a escola, formadora de caráter, deverá incluir matérias como religião em todos os anos da vida escolar; a mídia, quarto poder, deverá veicular campanhas de diversidade religiosa e respeito às diferenças. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil mais tolerante.