Artigo Maionese e Molho

AVALIAÇÃO DE PRODUTOS MAIONESE E MOLHOS COMERCIALIZADOS EM
SUPERMERCADOS DE BELÉM-PA
ELIENAI GUIMARÃES; IRACILDA NUNES DE CAMPOS; ILIA CRISTIANE DA COSTA;
JORGE YAGO BOTELHO MARTINS; MÁRCIO MUNIZ DE BARROS; NELSON ROSA DOS
REMÉDIOS
1 ESAMAZ – Escola Superior da Amazônia
yagobmxstreet@icloud.com
Introdução
O conteúdo descritivo nas embalagens do alimento, cujas informações determinam os
ingredientes, características nutricionais e a origem do produto. As maioneses e molhos
industrializados não corre o risco de contaminação por bactérias devido ao seu processo de
pasteurização em relação às caseiras, mas em compensação contém muitas substancias
aditivas. Embora a legislação brasileira para regulamentar os alimentos esteja avançada, vários
produtos apresentam erros em suas embalagens e que prejudica a segurança nutricional do
consumidor.
Objetivos
Realizar um levantamento sobre os produtos maionese e molhos disponíveis ao consumidos
em supermercados de Belém-PA.
Metodologia
O estudo foi do tipo observacional e descritivo. O instrumento de coleta de dados foi um
questionário, contendo cinco perguntas sobre quantidade de ingredientes que precisamos ter
cuidado em maionese e molhos disponíveis ao consumidor e suas variedades, perguntas sobre
a rotulagem nutricional. Para a avaliação da rotulagem nutricional foram empregadas as
normativas gerais e específicas de cada tipo de produto, onde foram avaliados cinco itens pré-
estabelecidos pela Resolução RDC nº 276/2005 e RDC nº 26/2015. O procedimento de coleta
de dados foi através da observação do avaliador, e em seguida preenchimento do questionário.
O tratamento dos dados consistiu na inserção em planilhas eletrônicas e aplicação da
estatística descritiva.
Resultados
Foram analisados 35 produtos entre maioneses e molhos e suas respectivas versões
tradicionais, dos quais 85% (n=30) tinham açúcares mais 6% (n=2) na forma de dissacarídeos
seguindo a legislação para “açucares”; 100% (n=35) tinham sódio mais 14% (n=5) estavam na
média; 57% (n=20) tinham aditivos alimentares, que são ingredientes que não possuem o
objetivo de nutrir, apenas de melhorar a apresentação ao consumidor e tempo de prateleira;
43% (n=15) tinham aditivos controversos, os quais são permitidos pela Anvisa, não existe um
consenso sobre o risco ou não a saúde, principalmente por não saber a quantidade ingerida
diariamente; 100% (n=35) não tinham gorduras trans, o fabricante cita apenas gordura vegetal
sem especificar o tipo; 14% (n=5) não tinha corante, 57% (n=20) tinham corante artificiais como
(caramelo IV e Vermelho 40) e 29% (n=10) tinham corante naturais como (páprica e clorofila).
Em relação da rotulagem especifica para alimentos que causam alergias no seguimento de
corantes. A RDC nº 26/2015, foi elaborada com o objetivo de garantir que os consumidores
tenham acesso a informações corretas, observamos que nenhuns dos produtos tinham a frase.
ALÉRGICOS: CONTÉM CORANTE ARTIFICIAL.
Conclusão
A maioria dos produtos (maioneses/molhos) que foram analisados apresentou inadequação de
ingredientes quanto a legislação. Estes alimentos são muito consumidos e de forma livre,
portanto a falta de clareza e omissão de informação nas embalagens pode constituir a ingestão
errada de nutrientes ou uma superdose. É necessário maior fiscalização para garantir o
cumprimento da legislação e a saúde dos consumidores.
Referências
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução RDC nº 276, de 22 de

setembro de 2005. Aprova o "REGULAMENTO TÉCNICO PARA ESPECIARIAS, TEMPEROS
E MOLHOS". D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 23 de setembro de 2005.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução RDC nº 26, de 02 de

julho de 2015. Dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos
que causam alergias alimentares. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 de
jul de 2015. Seção 1, p. 53-54.
Anexo
Imagem 1 – Questionário aplicado como check-list nos supermercados
Tabela 1 – Amostra de dados coletados para a comparação de aditivos

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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução RDC nº 276, de 22 de

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução RDC nº 26, de 02 de

Imagem 1 – Questionário aplicado como check-list nos supermercados

Tabela 1 – Amostra de dados coletados para a comparação de aditivos

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