Cardio - Angina de Peito
Cardio - Angina de Peito
Cardio - Angina de Peito
CARDIOLOGIA
ANGINA DE PEITO
Uma sensação dolorosa mais frequentemente na região precordial (antes do córdis=coração),
decorrente de isquemia miocárdica causada por obstrução da artéria coronariana. Decorrente
da arteriosclerose, mas pode ocorrer por infarto, espasmo coronariano,
Formas clínicas
Angina estável
Angina Instável
Angina de Prinzmetal ou variante
Causas
Aterosclerose das artérias coronarianas (90 a 95%)
Espasmo de artéria coronária: drogas, hipertensão, estado emocional alterado.
Espasmo ocorre na camada média devido a qtde de músculo. Mais comum em
mulheres pq possuem coronária menor.
Estenose aórtica: as coronárias se preenchem na fase da diástole. Pode haver morte
súbita pq consome muito.
Cardiomiopatia hipertrófica: muito musculo e pouco vaso.. .desproporção fibra-vaso.
Hipertensão pulmonar: aumenta volume de sangue no pulmão e ele não consegue
oxigenar todo o sangue.
IAO
Poliarterite nodosa
Sindrome X (isquemia miocárdica com artérias coronárias epicárdicas normais na
Cineangiocoronariografia)
Fatores de risco
História familiar
LDL-colesterol elevado: mantem estrutura da MP. Se LDL for muito baixo pode
desencadear câncer de colón.
HDL-colesterol baixo
Hipertrigliceridemia
Hipertensão arterial: 96% dos casos é essencial (por aspectos tencionais).
o Sal aumenta a pressão coloidosmótica.
Tabagismo
Diabetes
Estresse aumenta liberação de cortisol.
Hiperhomocisteinemia: homocisteína atua na formação de proteínas. Niveis elevados
podem causar: lesão do endotélio arterial e aumentar formação de trombos,
endurecimento arterial, ataques cardíacos, AVC, osteoporose (pq fluxo sanguíneo
enfraquece os ossos) e Alzheimer.
Lp-A Elevada: penetra no endotélio arterial, levando à inflamação, formação de células
espumosas e RL do O2, resultando na aterosclerose.
Fibrinogênio elevado
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Diagnóstico diferencial
Pericardite: geralmente pctes apresentam uma infecção antes ou gripe. Pericardite
viral (Coxsackie vírus) e bacterianas (devido TB).
o Pericardite apresenta onda T negativa na parede anterior.
Dissecção aórtica aguda
Prolapso da valva mitral
Embolia pulmonar
Hipertensão pulmonar
Pneumotórax: pneumoperitônio é causado por ulcera perfurada. Pneumotórax é o ar
entre a pleura visceral e parietal.
Mediastinite
Pleurite
Esofagite
Espasmo esofágico
Ulcera péptica
Colecistite
Costocondrite (síndrome de Tietze)
Radiculopatia (dorsalgia)
Artropatia no ombro
Hérpes-zóster
Dor de origem psicogênica.
Manifestações clínicas
História clinica é fundamental para o diagnóstico
Dor: geralmente retroesternal, de intensidade leve no início (apenas desconforto),
com aumento gradual até atingir intensidade máxima em alguns minutos, durando 15
segundos a 15 minutos e desaparecendo com a interrupção do esforço ou uso de
nitrato sublingual. Descrita como EM aperto, peso, sufocante ou queimação.
Desencadeada por refeições volumosas, esforço físico, emoções e frio. Pode irradiar
para braço ou pescoço, mandíbula, epigástrio ou braço direito. Pode acompanhar-se
de dispneia, sudorese, náuseas e sensação de fraqueza.
Em 40% dos pacientes, a dor tem localização atípica (epigástrio, ombro, dorso,
mandíbula).
o Quando dor atinge mandíbula, normalmente é vaso grande e importante.
Equivalentes anginosos: dispneia, fadiga, eructações, sudorese, que ocorrem durante
episódios de isquemia miocárdica na ausência de dor, mais comuns em diabéticos,
idosos e mulheres.
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Exame físico geralmente normal (durante o episodio de dor pode aparecer uma quarta
bulha, estertores pulmonares ou insuficiência mitral)
Diabéticos enfartam sem dor
Exames complementares
ECG
Teste ergométrico
ECG transtorácico
Eco de estresse
Cintilografia miocárdica
RM cardiovascular
Cineangiocoronariografia: pctes com risco mais alto.
Angiotomografia coronariana
Perfil lipídico.
Comprovação diagnóstica
Dados clínicos + ECG e/ou teste ergométrico e/ou ECO e/ou Cintilografia miocárdica
e/ou angiotomografia coronariana.
Angiotomo coronária: fornece o escore de cálcio e antomia coronariana (angio)
Cinecoronariografia é o melhor exame para identificar as lesões de Aa coronárias.
Complicações
Arritmias e parada cardíaca
Infarto agudo do miocárdio
Cardiomiopatia isquêmica
Insuficiência cardíaca
Tratamento
Estratificação de risco cardiovascular (angina estável)
Baixo risco: tto clinico, controle de fatores de risco e mudança no estilo de vida)
Alto risco: realizar cinecoronariografia (Indicar cirurgia de RVM ou angioplastia)
Tratamento medicamentoso
AAS (geralmente 100 mg), clopidogrel, ticagrelor 90 12/12 h
o Antiagregantes plaquetários
Nitratos: vasodilatores de uso sublingual.
Beta bloqueadores: para reduzir a FC e assim aumentar a eficiência cardíaca.
Antagonista de canal de cálcio
Inibidores de ECA
Estatinas: dislipidemiante e ação anti-inflamatória.
Ansiolíticos e antidepressivos
ANGINA INSTÁVEL
Por oclusao parcial ou total de uma artéria coronária decorrente de trombose formada em
uma placa ateromatosa que sofreu ruptura. Também denominada de IAM sem onda Q ou
síndrome isquêmica aguda sem elevação do segmento ST.
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Manifestações clínicas
Dor com características de angina estável, mas com duração acima de 20 min, que não
alivia totalmente ou não se altera com uso de nitratos.
Exame físico muitas vezes normal
História de doença coronariana prévia
Durante a dor pode aparecer estertores crepitantes, 4˚ bulha, sopro de insuficiência
mitral, hipotensão arterial, bradi ou taquicardia. Tto é vasodilatar o pcte e aumentar
diurese.
Exames complementares
ECG: pode ser normal. Depressão ou elevação do segmento ST, inversão da onda T
durante o episódio de dor. Essas alterações são marcadores de prognóstico adverso,
quando persistem por mais de 12 hrs (podem ser indicativas do IAM sem onda Q)
Presenca de onda Q indica necrose miocárdica
ECG deve ser repetido em até 6 horas para confirmação diagnóstica
Enzimas cardíacas: CK-MB, troponinas. Dosas na admissão e a cada 3 a 6 horas.
Teste ergométrico: indicado na avaliação da síndrome isquêmica, deve ser feito em
paciente de baixo risco e com marcadores bioquímicos normais.
ECG: avaliar contratilidade ventricular global e regional
Eco de estresse e cintilografia miocárdica para quem não pode realizar TE
Angiotomo coronariana para pctes de baixo risco
Cineangiocoronariografia para paciente de alto risco.
o Se rim do paciente estiver com problema, é melhor fazer cateterismo, pois
ambos citados usam contraste que é nefrotóxico.
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Tratamento
Fazer estratificação de risco cardiovascular e de sangramento para definir conduta
Pcte baixo risco – ambulatório
Pcte risco intermediário e alto: internar em UTI
Pcte alto risco - realizar cinecoronariografia (indicar cirurgia de RVM ou angioplastia)
Acompanhamento periódico para ajuste de medicação e avaliar mudança do estilo
de vida
Estabilização com uso de medicações ou procedimentos de reperfusão
Oxigenioterapia
Alivio da dor (morfina, nitratos e nitroglicerina)
Tratamento medicamentoso
AAS- desagregante plaquetário
Nitratos
Beta-bloqueadores-
Antagonista de canal de cálcio
Inibidores de IECA
Estatinas- dislipidemiante e também ação anti-inflamatória
Ansiolíticos e antidepressivos
ANGINA DE PRINZMETAL/VARIANTE
Sindrome anginosa causada por espasmo associado a obstrução de uma A coronária. Ocorre
de forma súbita, sem relação com esforço ou emoção, ocorrendo sempre no mesmo período
do dia, particularmente de madrugada ou pela manha. As vezes a dor acorda o paciente pela
manhã, quando o SNS começa aumentar sua atividade.
*Diferenciar da angina instável e do espasmo esofágico.
Exames complementares
ECG: durante a dor apresenta supra desnível de ST. Algumas vezes, uma onda T negativa
persiste por horas ou dias.
Investigação cinecoronariografia (cateterismo cardíaco), segue os mesmos princípios de
angina estável.
Tratamento
Medicamentoso: são os nitratos e os antagonistas de cálcio.
IAM
Refere-se ao aparecimento de necrose de uma área miocárdica, em consequência da redução
persistente e abrupta do fluxo sanguíneo por obstrução de uma artéria coronária, causada
principalmente por trombose formada em uma placa aterosclerótica. Para que a área
isquêmica sobreviva será necessário um fluxo sanguíneo acima de 40%. A necrose torna-se
completa dentro de 4-6 horas. (tto porta-agulha deve ser feito em até 6 horas)
São subdivididos em IAM: com supra desnível de ST/Infra desnível de ST; sem supra desnível
de ST.
Os com supra desnível de ST correspondem aos infartos transmurais, associados a obstrução
completa da coronária.
Causas
Trombose coronariana em artéria com aterosclerose (95%) dos casos
Espasmo da artéria coronária
Arterite: causada por tabagismo
Embolia coronariana
Anormalidades congênitas da A coronária 5% dos casos
Intoxicação por monóxido de carbono
Consumo de cocaína
Traumatismo (contusão torácica)
Tipos de IAM
Tipo 1: necrose miocárdica isquêmica secundária a ruptura de placa ateromatosa (IA
clássico)
Tipo 2: necroso miocárdica isquêmica não relacionada com a ruptura de placa
ateromatosa, por desequilíbrio da oferta/demanda de O2.
Tipo 3: necrose miocárdica secundária à angioplastia percutânea com trombose no
stent.
Tipo 4: necrose miocárdica relacionada com a revascularização miocárdica.
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Coagulação ocorre por defesa. Qualquer coisa que entre na circulação, inclusive stent
metálico é visto como objeto estranho.
Se fez implante de Stent Usar Clopidogrel ou AAS para o resto da vida.
Manifestação clínica
Dor isquêmica típica (ocorre em apenas 50% dos casos): dor retroesternal e/ou
epigástrica intensa; dor atípica: localiza-se em outras regiões do tórax, epigástrio ou
ombro, com sensação de peso ou aperto.
Sudorese; ansiedade
Tosse, dispneia
Palidez, fraqueza, síncope
Náuseas e vômitos
Hipotensão arterial
Hipertensão arterial na fase inicial (raro)
Bulha hipofonéticas, ritmo de galope, sopro de insuficiência mitral, arritmias
Atrito pericárdico (após o 2˚ dia)
Diagnóstico diferencial
Angina de peito instável
Dissecção aguda de aorta: sempre precede grande crise hipertensiva. Diferença de
pulso entre MMSS e MMII.
Embolia pulmonar: pós plástica aumenta incidência. EP tem origem do lado direito
(trombos MMII). Embolia arterial vem do VE.
Pericardite
Espasmo esofágico: pcte arrota muito, possui hérnia de hiato. Arroto pode causar o
espasmo esofágico, causando dor intensa.
Pancreatite aguda: dor em faixa na região mesogástrica.
Úlcera péptica
Colecistopatia
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Exames complementares
Creatinofosfoquinase (CPK) e suas isoenzimas: são as primeiras a se elevarem. A CPK
começa a aumentar dentro de 4-8 hrs após o infarto, com pico máximo dentro de 24
h, normaliza em 3 a 4 dias. É o marcador mais sensível de necrose miocárdica, mas há
15% de falso positivo. As isoenzimas MM, MB e BB da CPK relacionam-se ao M.
esquelético. Elevação de CPK-MB indica infarto do miocárdio, exceto em pacientes
com história recente de traumatismo ou cirurgia do cérebro, rins ou músculos.
Troponinas T e I: tem vantagens em relação a CPK-MB, pois apresentam maior
especificidade para lesão cardíaca (só são encontradas no miocárdio). A dosagem
quantitativa das troponinas tem valor prognóstico. As troponinas aumentam dentro
de 24 horas após o IAM e atingem um pico em 3-6 dias e retornam aos níveis basais
em 8-12 dias.
Complicações IAM
Choque cardiogênico: pior de todos.
Parada cardíaca
Insuficiência cardíaca
Ruptura do miocárdio (CIV após IAM)
Aneurisma de VE
TVP
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Embolia periférica
Perfuração do septo ventricular
Insuficiência mitral aguda: ocorre pq músculos papilares perdem a força
Síndrome de Dresller (pericardite pós-infarto)
No IAM, é como deixar carne por 3 dias fora da geladeira.. fica gelatinoso.
TRATAMENTO
Alivio da dor (morfina e nitratos)
Dieta zero nas primeiras 24 horas.
Repouso no leito das primeiras 24 horas
Administração de O2 nas primeiras 24 horas
Angioplastia coronariana (ACTP)
Reperfusão miocárdica por revascularização cirúrgica de emergência selecionados
Tratamento medicamentoso
AAS 200 mg no atendimento
Clopidogrel 75 mg ou Brilinta 90 mg (Ticagrelor)
Nitratos, dinitrato de isossorbida ou propatilnitrato via sublingual
Estreptoquinase (da cascavel) ou ativador do plasminogenio tecidual (TPA) ou ..
quando não for possivel realizar a angioplastia.
Heparina ou heparina de baixo peso molecular
Betabloqueadores: não pode se tiver com bradicardia.
Inibidor da ECA para todos os pctes com IAM
Ansiolítico: diazepam ou oxazepam.
Evolução e prognóstico
Taxa de mortalidade de 5-10% durante a fase de hospitalização, mas pode ser dsde
que se consiga reperfundir o paciente antes das 6 horas de evolução.
Taxa de mortalidade de 1% no decorrer do ano seguinte.
Mais 60% dos óbitos ocorrem dentro da primeira hora após o início do evento.
Cateterismo
Onde não contrastar é porquê tem placa aterosclerótica.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
É caracterizada por níveis tensionais acima dos valores considerados normais. É também
definida como nível de PA no qual os benefícios do tratamento, não farmacológico e
farmacológico, são maiores do que o risco de não tratar.
Quanto maiores os valores pressóricos, maiores os riscos de morbimortalidade cardiovascular.
A prevalência da hipertensão na população adulta é de 20-44%, dependendo da região
estudada, isso significa que há, no Brasil, 20-40 milhões de pacientes hipertensos.
Em geral, a hipertensão se torna mais frequente na terceira idade e na quarta década de vida,
elevando a incidência com o avançar da idade.
Causas renais
Doença parenquimatosa renal (glomerulonefrite aguda e crônica, pielonefrite crônica,
rins policísticos, nefropatia diabética, uropatia obstrutiva, hidronefrose), doença
renovascular (estenose da artéria renal, arterites intrarrenais), tumores renais
produtores de renina, retenção primária de sódio, Cushing, hiperaldosteronismo
primário, hiperplasia adrenal congênita.
Causa vascular
Coarctação de aorta: Pressao de MMSS > MMII
Diferença de pressão entre duas cavidades de alta pressão.
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Distúrbios do SNS
Apnéia do sono, aumento da PIC, porfiria aguda, disautonomias familiar, síndrome de
Guillain-Barré.
Manifestações clínicas
Assintomática ou oligossintomática (manifestações clinicas após 15-20 anos de
evolução)
Cefaleia, zumbidos, tontura, palpitações, poliúria e nictúria
Dispneia de esforço
Alteração do sono
Diferença das características semiológicas dos pulsos de MMSS e MMII (coarctação de
aorta)
Crises catecolamínicas (feocromocitoma)
Vasodilatador IV: Nitroprussiato de sódio e
Exames complementes
Básicos:
Glicemia de jejum
Perfil lipídico
Creatinina
Potássio
Ácido úrico plasmático
Urina tipo I
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Mais detalhados:
Ht e Hb
Microalbuminúria
Teste ergométrico
ECG
MAPA
Comprovação diagnóstica
Hipertensão essencial: o diagnóstico é confirmado quando a PA medida em condições
ideais excede, em três momentos distintos, os valores normais (PAS>140 mmHg r/ou
PAD >90mmHg). Medir mais de uma vez (ideal 2 a 3 vezes) em cada momento. E ambos
braços
Hipertensão secundária: a comprovação depende da causa.
Complicações
Hipertrofia ventricular esquerda
Disfunção VE (diastólica e sistólica): se pcte tem HAS, pode dilatar aorta ascendente
levando a insuficiência aórtica.
Doença arterial coronariana: pq aumenta consumo e reduz oferta nutrientes/O2.
AVC
Doença arterial periférica
Nefropatia hipertensiva
Retinopatia hipertensiva
O diagnóstico da HAS não pode ser o resultado de uma simples e isolada medida dos níveis
tensionais de uma pessoa. É necessário estar atento à facilidade com que muitas vezes se faz
este diagnostico, que induz a prescrição de terapêutica desnecessária ou até prejudicial aos
pacientes.
Roteiro:
1. Obedeça sempre às normas e às recomendações quanto a posição do paciente e ao
tipo de manguito, realizando sempre 2 mensuracoes de PA com intervalo de mínimo
de 5 min entre uma e outra. Se houver diferença significativa nesta avaliação inicial,
repita as mensurações 1 ou 2 dias após.
2. Sempre que possível, coloque o pcte em dieta hipossódica e sem ingestão de
medicamentos anti-hipertensivos durante 1 semana para a avaliação correta do grau
da hipertensão e o tipo evolutivo (benigno ou maligno)
3. Com os dados clínicos – sexo, idade, sintomas e sinais e evolução – complementados
por exames laboratoriais simples – urina, dosagem de eletrólitos, creatinina e glicose
-, procure indícios de enfermidade renal, endócrina ou vascular que possam ser a causa
da HAS
4. Avalie as condições dos órgãos alvo (coração, rins e cérebro), caracterizando a
ocorrência ou não de complicações.
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Medicamentos
Diuréticos: tb interfere na ereção.
o Tiazídicos: furosemida.
o Poupadores de K: espironolactona
o De alça
-bloqueadores: causa impotência.
Inibidores adrenérgicos de acao central
Antagonistas dos canais de Ca
iECA: geralmente causa tosse seca.
Bloqueadores dos receptores de Ang II: não da tosse.
Vasodilatadores: anlodipino.
Se paciente toma sustrate, não pode tomar dilatadores dos vasos penianos.
Crise hipertensiva
É a elevação abrupta e intensa da PA, em geral, a PAD está acima de 120 mmhg,
frequentemente sintomática, com risco de deterioração aguda de órgãos-alvo
É necessário a reducao imediata ou em horas para aliviar sintomas, prevenir e evitar
agravamento de lesões de órgãos-alvo.
Classificação
Urgência: não há manifestações clínicas nem evidencia de lesão em órgãos-alvo. Nesse
caso, a PA deve ser reduzida gradativamente em 24-48 h.
Emergência: há evidencia de lesões em órgãos-alvo e risco iminente de vida. Nesse
caso a PA deve ser reduzida de imediato, mas não necessariamente a níveis normais.
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Manifestações clínicas
Cefaleia
Dor precordial
Dor na região dorsal
Dispneia
Distúrbios visuais
Alterações do nível de consciência
Convulsões
Exame físico
Medir PA em ambos braços
Palpação dos pulsos periféricos (superiores e inferiores)
Auscular cardíaca (B4 – Isquemia B3 – Falencia)
Ausculta pulmonar
Palpação do abdome (Tumores e doença renal policística)
10/05/19
VALVOPATIAS
O correto é valva.
Válvula refere-se a mecânico.
As alterações das valvas cardíacas ou valvopatias provocam estenose ou insuficiência. As
principais causas são anomalias congentias, febre reumática, degeneração senil, endocardite
infecciosa, cardiomiopatias, IAM, degeneração mixomatosa.
Estenose aórtica
Estreitamento do orifício aórtico e alterações na anatomia da via de saída do VE, com abertura
inadequada dos folhetos valvares dificultando a saída de sangue durante a sístole.
Principal causa é a febre reumática: processo inflamatório que provoca fusão das comissuras
e endurecimento das estruturas do aparelho valvar. Febre reumática “lambe articulação e
morde o coração”. Morde pq o antígeno que se cria se deposita sobre as válvulas, funcionando
como doença autoimune. Penicilina é o melhor para evitar febre reumática devido a
amigdalite.
Insuficiência mitral:
O VE suporta bem a sobrecarga de pressão.
O VD suporta bem a sobrecarga de volume.
Infarto de coronária direita: trata com aumento de volume. VD é mais condutor. Doencas da
coronárias D são mais comuns. Se o cara fuma, possivelmente afeta a coronária direita
porque sangue passa mais lenta,
TAV: implante transvalvar.
Quanto mais jovem o paciente, maior o processo inflamatório. Em criança, tem que trocar
prótese com muita frequência: fazer tto conservador até quando possível.
Causas
Congênita (bicúspide) estar associada a coarctação (obstrução parcial) da aorta,
persistência do canal arterial.
Febre reumática: estenose aórtica reumática é mais frequente adultos jovens e
raramente é isolada. Em geral está associada à lesão mitral.
Degeneração senil com calcificação dos folhetos valvares.
Manifestação clínica
Assintomática em muitos pacientes (EA leve)
Dispneia progressiva
Dor tipo angina do peito em 70% dos pacientes
Síncope durante ou após esforço físico em 25% dos pctes.
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Exames complementares
ECG: SVE (sobrecarga ventricular E), BAV 1˚ grau (algo mexendo com o sistema de
condução. O PR longo ocorre pq o acúmulo de cálcio aumenta o tempo, deixando
maior que 0,2); BRE pctes com calcificação valvar aórtica.
RX de tórax: normal, crescimento do VE, dilatação de aorta pós-estenose;
calcificações.
ECG (define o nível da estenose (valvar, subvalvar, supravalvar), quantifica o
gradiente de pressão e a função do VE, se bi ou tricupside, avalia o grau de
calcificação e a mobilidade dos folhetos. Exame essencial.
Teste ergométrico e o ecocardio estresse podem ser utilizados na estratificação da
gravidade de estenose.
Cateterismo cardíaco: necessário quando há duvida diagnósitca e nos pacientes
acima de 40 anos para estudar as artérias coronárias. Aortografia é útil nos pctes
com regurgitação aórtica.
RM pode ser útil na avaliação da aorta ascedente para planejamento cirúrgico.
Diagnóstico diferencial
Sopro funcional (anemia, hipertioidismo, gravidez): sopro é um ruído decorrente de
alteração de fluxo.
Sopro inocente
Insufiencia mitral quando o sopro é pancardiaco
CIV
Cardiomiopatia hipertrófica
Complicações
Síncope
Insuficiência cardíaca
Embolia cerebral
Endocardite infecciosa
Na estenose aórtica ocorre hipertrofia do VE, levando a arritmia ventricular.
Taquicardia ventricular sustentada é mais grave do que a não sustentada (usa somente
medicação para tratar). Fibrilação ventricular só resolve com choque.
Tratamento
Evitar esforços físicos intensos e esportes competitivos
Profilaxia da endocardite infecciosa
Valvopatia com balão em crianças ou em adultos quando a cirurgia é contraindicada.
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Implante aórtica transcateter (TAVI): indicado em pctes com estenose aórtica grave e
contraindicação para tratamento cirúrgico.
Tratamento cirúrgico
Tto cirúrgico é inicado em pcites sintomáticos e nos assintomáticos com estenose
aórtica severa com gradiente transaórtico acima de 50 mmHg.
Deve ser operado antes de surgir disfunção de VE. (Tem disfunção quando VE passa
de 53 milimetros ou quando fração de ejecao estiver abaixo de 55)
O aparecimento da disfunção de VE piora a evolucao e o prognósticos e o reservado
mesmo quando se faz cirurgia
Há risco de morte súbita o aumento do gradiente de pressão e baixo fluxo
coronariano.
Estenose mitral
Estreitamento do orifício mitral gerando dificuldade de passagem do sangue do AE para o
VE, causando elevação da pressão do AE, a qual se transmite à circulação pulmonar.
Estenose mitral pode levar a edema pulmonar
Causas
Febre reumática
Raramente congênita
Manifestacoes clínicas
Constumam surgir na 3ª década de vida
História de febre reumática apenas em 50% dos casos
Dispneia aos esforços
Dispneia paroxística noturna
Ortopnéia
Palpitações
Fadiga: pode estar associada à dispneia do sono.
Tosse:
Rouquidão
Dor precordial atípica
Hemoptise (fase tardia)
Diagnóstico diferencial
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Mixoma atrial
Vegetações de endocardite infecciosa
Exames complementares
ECG
Ecoccardiograma transtorácico e transesofágico
RX de tórax
Cateterismo cardíaco nos pacientes que precisam avaliar pressão da artéria pulmonar e
acima de 40 anos que irão para cirurgia.
Complicações
Embolias cerebrais ou periféricas
Reativação da febre reumática
Endocardite infecciosa
Hipertensão pulmonar
Edema pulmonar agudo
Hemoptise
Tratamento
Profilaxia da febre reumática
Profilaxia da endocardite, antes de procedimentos dentários ou invasivos.
Tratamento medicamentoso
Anticoagulantes se houver história de embolias e fibrilação atrial
Tratamento cirúrgico
Aparecimento de sintomas, claramente atribuídos à estenose mitral
Valvotomia percutânea
Comissuratomia mitral por cateter balão.
Evolução e prognóstico
Doença geralmente progressiva
Taxa de mortalidade operatória de 1-2% para comissurotomia mitral; de 2 a 5% para
substituição da valva mitral.
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
Valvopatia onde há um fluxo retrógrado de sangue da aorta para o VE durante a diástole.
*Na insuficiência aórtica aguda, não há tempo suficiente para modificações anatômicas e
funcionais do VE, fator fundamental na adaptação hemodinâmica, principalmente com
dilatação insidiosa que perdura por longos anos.
Causas
Congênita ((valva aórtica bicúspide mais comum)
Dilatação idiopática da aorta
Degeneração com calcificação (comum em idos, associada à estenose