Primado de Umbanda
Primado de Umbanda
Primado de Umbanda
Apresentação
A fundação do Primado de Umbanda ocorreu na Cidade do Rio de Janeiro - Brasil onde
tem sede, em 05 de outubro de 1952, como uma Organização Federativa Nacional de caráter
religioso e iniciático, sem fins lucrativos, tendo por finalidade estimular o estudo da religião
de Umbanda e a difusão e defesa dos seus reais ensinamentos, dar formação sacerdotal e
iniciática aos Comandantes Chefes de Terreiro das Instituições Federadas e Simpatizantes do
Primado de Umbanda, bem como, divulgar estudos e pesquisas atinentes a Tradição
Umbandista.
O Primado de Umbanda foi idealizado pelo Caboclo Mirim e posto em prática pelo seu
aparelho o saudoso médium C.C.T Srº Benjamim Figueiredo, o maior propagador e defensor
da Umbanda no Brasil, que introduziu pela primeira vez a Escola de Formação Iniciática do
1º ao 7º Grau, usando a terminologia da língua Nheêngatú da nossa Raça Raiz a Raça Tupy
para identificar os respectivos graus de evolução espiritual, resgatando assim através da
Escola do Primado de Umbanda os fundamentos esotéricos da Grande Lei de Umbanda. Foi o
nosso grande Mestre Benjamim Figueiredo o fundador da Tenda Espírita Mirim, e de suas
mais de 50 Filias, o maior e mais importante acontecimento até o momento, para o
aprimoramento, crescimento e evolução da Umbanda no Brasil. A eficácia da Escola do
Primado de Umbanda se traduz na solidez das Tendas e Terreiros que adotaram sua
doutrina, pois muitas dessas Tendas já estão na terceira geração de comando e contam os
seus 40, 60 e 70 anos de existência.
Objetivos
O Primado de Umbanda visa congregar em seu seio as Instituições Umbandistas do Brasil, com
vistas ao fortalecimento da Umbanda e a maior união e entendimento entre seus responsáveis
e adeptos, procurando estabelecer, o quanto possível maior uniformidade nos trabalhos
espirituais e práticas do ritual, através de normas e instruções que são divulgadas pelo seu
órgão oficial, bem como através de publicações editadas periodicamente (livros, jornais e
revistas), realização de curso de formação sacerdotal, palestras e ainda através das giras de
confraternização que são realizadas anualmente de acordo com o calendário anual da
Instituição.
O Primado de Umbanda ainda dentro do seu programa de atuação presta vários serviços as
Instituições Umbandistas independentes de serem ou não federadas, como assistências
jurídicas, fiscais, administrativas e organizacional através de seus departamentos competentes.
Nessa trajetória é que o Primado de Umbanda através de sua Diretoria está sempre
desenvolvendo e participando em conjunto de atividades religiosas, ecumênicas, educacionais
e sociais que possam de alguma forma contribuir para o fortalecimento da célula familiar,
estimular o sentimento de cidadania, viabilizando a conseqüente melhoria de vida de nosso
Planeta.
Nossa Família :
1. TENDA DE UMBANDA DISCÍPULOS DA CRUZ - Rua Espírito Santo, 215 - Praça
Seca - Jacarepaguá - RJ. - CEP - 21.320-090 - Tel. : (0xx21) 3350-6424 e-mail - tudc@ig.com.br
Site: http://umbandacosmica.vila.bol.com.br/index.html
TENDA ESPÍRITA MIRIM DE SÃO GONÇALO - Rua Verão, 66, Mutuá - São Gonçalo -
RJ. CEP - 24.461-130
TENDA ESPÍRITA BOIADEIRO DA MATA - Rua do Melão, 261, Curicica - RJ. CEP -
22.780-420
TEMPLO ESPÍRITA OGUM MEGÊ - Rua Manoel Machado, 105, Vaz Lobo - RJ.
TENDA ESPÍRITA NOSSA SENHORA DA PENHA - Estrada da Pedreira, 165, Shangrila
Torre - Nova Iguaçu - RJ. CEP - 26.150-050
TENDA ESPÍRITA MIRIM DE ITABORAÍ - Rua Promotor Cyro Olimpio da Matta, 361,
Itaboraí - RJ. CEP - 24.800-000
TEMPLO DE UMBANDA SÃO JUDAS TADEU - Rua Francisco Dias, 183, Marechal
Hermes - RJ. CEP - 21.675-230
TENDA ESPÍRITA OXOSSI CAÇADOR - Rua Projetada, 97, Mesquita - Nova Iguaçu - RJ.
CEP - 26.235-240
CENTRO ESPÍRITA SANTO AGOSTINHO - Rua Guaraci, 6, Barata - Realengo - RJ. CEP -
21.765-490.
FRATERNIDADE ESPÍRITA RENDENÇÃO - Rua Silvio Morais Costa, 84, Japeri - RJ. CEP
- 26.375-490.
CASA DE JUREMA E SENZALA DE PAI JOAQUIM - Rua Itatiba, 305, Anchieta -RJ. CEP
- 21.645-320.
O Primado de Umbanda não impede nem seleciona o ingresso em seus quadros de pessoas
desejosas de seguir a sua Escola. Apenas, e tão somente, procura dissuadir, mediante
rigorosos "testes", os curiosos levianos que nada querem da vida e com a vida. É, pois,
indispensável exigir de cada pretendente à admissão um preliminar "juramento de honra", isto
é, um "JUSTIFY". Simbolicamente podemos representar o Setenário por um círculo que
representa o absoluto manifestado e seus componentes os Sete Raios ou Sete Colunas da
Umbanda.
Na formação do Terreiro, a união do Triângulo com o Setenário, têm um sentido ainda mais
amplo, pois representa o próprio Universo.
Sob outro aspecto a formação do Triângulo com o Setenário representa a união de Deus em
forma de "Giras", representando o movimento dos átomos até o movimento do Universo como
unidade.
Este movimento é tomado como base da própria manifestação, como resultado da ação do
espírito sobre a matéria, e nas antigas tradições dos rituais das danças circulares.
O Primaz do Primado de Umbanda é um Iniciado de 7º Grau - C.C.T., que tem como Guias
Espirituais Entidades no Grau de Morubixaba, que assume o comando espiritual e
doutrinário da Instituição, que quando incorporado de seu Guia Espiritual no comando das
Giras Conjuntas do Primado de Umbanda, recebe a designação de Tubixaba, sendo auxiliado
por dois Vice-Primazes, que são Iniciados de 7º Grau e Cabeças de Morubixabas, que faz com
o Primaz a formação do Triângulo da Vida. O Setenário é também formado por sete Iniciados
de 7º Grau Cabeças de Morubixabas. Todos os integrantes do Alto Comando do Primado de
Umbanda são juramentados, isto é, prestaram juramento de honra e fidelidade ao comando
espiritual da Instituição e perante as suas respectivas Entidades Guias para assumirem tal
responsabilidade.
Pedimos desculpas aos caros visitantes por termos nos estendido um pouco sobre a
organização interna do Primado de Umbanda, mas não poderíamos deixar de dar tais
informações, para que você possa conhecer melhor nossa Instituição, e queira em um futuro,
que esperamos ser próximo, participar desta Organização.
Temos então na formação do comando da Gira a doutrina dos Três Princípios doutrinários
(Trindade na Unidade), que é a base do ensinamento esotérico, representada pelo Triângulo
formado pelo Primaz e os dois Vice-Primazes, significando a tríplice potência divina constitutiva
do Universo, que também expressa as três letras arquetipais do Alfabeto Devanagari, Vatan ou
Adâmico, correspondente as letras (A - S - Th) do nosso alfabeto que da o som do mantra
místico ÔM OU AUM Védico, que é o mesmo do AVAM esotérico e o mesmo que AM ou Ave
Maria dos primeiros Patriarcas do Cristianismo, que é o mesmo que o ASTH ou AXÉ de nossa
Umbanda, significando Deus ou o Supremo Ser em ação.
(*) O numero cinco se forma a partir da soma do espírito como unidade mais a matéria dando
o total de 5 o homem perfeito.
Capítulo IV
Introdução a Cosmogênese:
Sempre foi do conhecimento de todos os povos do mundo, que houve um início, e que desse
início foi dado o saber, de tudo que existe como conhecimento humano, ou seja, a ciência,
filosofia, arte, religião, e magia.
O Primado de Umbanda, como Escola Iniciática de Umbanda, tem por princípio básico, que
toda as tradições e conhecimentos da raça humana, foram revelados pelos Deuses a primeira
Raça-Raiz, que habitou nas terras do nosso Brasil, em remotíssimos tempos, que antecederam
as civilizações Lemuriana e Atlante, cujos nossos índios são remanescentes desta fabulosa
raça, que consta de todos os anais iniciáticos, como sendo a raça vermelha (primeiro homem
físico humano, que Moisés em sua Gênese deixou registrado no simbolismo do homem feito do
barro pelos Deuses), legou esses conhecimentos as demais raças que vieram a co-habitar em
nosso globo. Assim é, que todo esse conjunto de conhecimentos que hoje chamamos de
Umbanda(conhecida como Doutrina Secreta entre os Iniciados), após longa jornada de
expansão a todos os recantos do planeta, hoje reaparece em seu solo natal em forma de um
movimento filo-religioso, para restabelecer a antiga tradição do saber humano, a Protosíntese
dos primeiros Patriarcas da humanidade, que floresceu em remotíssimos tempos nas terras do
Brasil (Brashith - Continente do Verbo Criador, ou seja, Continente onde surgiu a Lei dos
Patriarcas como consta das antigas tradições), a fim de preparar a humanidade para as
transformações que ocorrerão em nossa morada planetária, pois sabemos que tudo no
Universo é cíclico e análogo, pois se a nossa Lua que hoje nos serve de satélite, foi em
remotíssimos tempos um planeta com vida, e hoje não passa de um cadáver astral que vem se
decompondo no espaço, lançando sobre nosso planeta as partículas de sua decomposição, e
exercendo várias influências sobre nossa natureza, e nas operações magísticas várias, o
mesmo acontecerá com a Terra, quando chegar ao fim nosso ciclo de evolução, sendo nossa
vaga de vida transferida para outro planeta, ao qual nosso planeta ficará servindo de satélite,
como hoje nos serve a Lua. Então a nossa Terra será um planeta morto, sem vida
evolucionante, e terá seu tamanho reduzido pela perda de seus líquidos, gases e outras
causas.
Pode parecer estranho tal relato acima descrito, e mesmo de difícil aceitação pela maioria das
pessoas, motivo pelo qual tais ensinamentos herméticos permaneceram por muito tempo
guardados nos Templos Iniciáticos de todas as grandes civilizações, sendo de conhecimento
exclusivo dos iniciados, mas os tempos são chegados.
Mas vejamos na prática como pode ser isso verdadeiro: Ora meus irmãos é só olharmos ao
nosso redor e observaremos que tudo na natureza respeita a um ciclo de vida, tudo nasce,
evolui, estaciona, e decai, ou seja, tudo nasce, cumpri o seu desígnio de vida e morre, desde a
mais atrasada forma de existência, até os planetas, estrelas, constelações e galáxias, cada um
tendo seu ciclo particular e pessoal de vida, pois tudo que existe no Universo Astral é
aparentemente ilusório, pois o que aparenta ser eterno na sua existência nesse mundo, não
passa de um aglomerado de matéria astral sem vida própria, sustentada pela força do espírito,
que é a única realidade eterna, imortal, indestrutível, incriado e coeterno com Ele o Supremo
Ser.
Como falamos, cada existência tem um cliclo particular, mas de alguma forma entrelaçado com
o grande esquema de evolução do Universo Astral, assim é que no caso do Planeta Terra,
ainda será necessário milhares de anos para que tal acontecimento astronômico aconteça,
sendo quase impossível de precisar, pois falta ainda efetuar no planeta o trabalho de evolução
da sexta e sétima sub-raça da quinta raça-raiz, e o grande ciclo de vida das sexta e sétima
raças-raizes, ainda por vir, com todas as suas respectivas sub-raças e variações, e que ao final
desta longa jornada de aprimoramento, os eleitos, ou seja, aquela parte da humanidade
aprimorada, que cumpriu com êxito sua tarefa de aprendizado e evolução será contemplada
com uma forma de existência em um planeta melhor, mais ainda dentro do nosso próprio
sistema solar, tendo os repetentes outra sorte, terá um direcionamento, compatível com o
grau consciensional alcançado por essa porção da coletividade planetária.
A Umbanda nos ensina que nossa existência por ser eterna, não está ligada ao plano terrestre,
e sim que o enigma da existência espiritual transcende as barreiras do nosso sistema solar e
mesmo a todo o Universo constituído pelos vários sistemas solares e galáxias existentes.
Assim é que toda as Hierarquias Espirituais constituídas dentro deste mundo divino, e no
mundo astral, estão ligadas vibratoriamente de forma una entre si e com as Hierarquias
subsequentes, formando assim um elo uno de consciência e comunicação, entre todas as
Hierarquias existentes e o sempre eterno Deus.Todas essas Hierarquias são setenárias, e em
número infinito para nossa capacidade de entendimento atrelada ao ver para crêr.
As Hierárquias espirituais vão descendo de plano a plano desde o Universo Divino ao Universo
Astral, coordenando e mantendo em equilíbrio cada plano que lhes pertence. Chegando ao
nosso Sistema Solar, vamos encontrar a Hierarquia Setenária constituída pelos espíritos que
denominamos Orixás Maiores(Portadores da Luz ou Cabeça de Luz), que são os responsáveis
pela criação(entende-se como os responsáveis pela realização da obra ideada pelo Supremo
Espírito Deus), manutenção e coordenação desse Sistema Solar, com tudo que nele existe.
Estes Sete Seres Espirituais são Entidades pertencentes ao mundo Divino e altamente
posicionadas na Hierarquia Espiritual, nunca tiveram passagem na vida Terrestre, isto é, nunca
encarnaram em momento algum no Planeta Terra, e são conhecidos em Teosofia como os
Sete Logoi Planetários, no Hinduismo são denominados os 7 Prajapatis (Senhores das
Criaturas), no Zoroastrismo são os 7 Amesha Spentas (Os Santos Seres Imortais), nas
tradições Hebraicas e Cristãs os 7 Espíritos diante do Trono de Deus. As energias destes Sete
Seres governam e dirigem tudo o que se passa no Sistema Solar, como se a aura desses Seres
Espirituais interpenetrasse todo o Sistema Solar e a nossa Terra é obvio, registrando em suas
consciências tudo o que se passa em todos os planos do nosso Sistema Solar, não existindo
segredo, injustiça, ou qualquer acontecimento que Eles a da de expansão a todos os recantos
do planeta, hoje reaparece em seu solo natal em forma de um movimento filo-religioso, para
restabelecer a antiga tradição do saber humano, a Proto-síntese dos primeiros Patriarcas da
humanidade, que floresceu em remotíssimos tempos nas terras do Brasil (Brashith - Continente
do Verbo Criador, ou seja, Continente onde surgiu a Lei dos Patriarcas como consta das
antigas tradições), a fim de preparar a humanidade para as transformações que ocorrerão em
nossa morada planetária, pois sabemos que tudo no Universo é cíclico e análogo, pois se a
nossa Lua que hoje nos serve de satélite, foi em remotíssimos tempos um planeta com vida, e
hoje não passa de um cadáver astral que vem se decompondo no espaço, lançando sobre
nosso planeta as partículas de sua decomposição, e exercendo várias influências sobre nossa
natureza, e nas operações magísticas várias, o mesmo acontecerá com a Terra, quando chegar
ao fim nosso ciclo de evolução, sendo nossa vaga de vida transferida para outro planeta, ao
qual nosso planeta ficará servindo de satélite, como hoje nos serve a Lua. Então a nossa Terra
será um planeta morto, sem vida evolucionante, e terá seu tamanho reduzido pela perda de
seus líquidos, gases e outras causas.
Pode parecer estranho tal relato acima descrito, e mesmo de difícil aceitação pela maioria das
pessoas, motivo pelo qual tais ensinamentos herméticos permaneceram por muito tempo
guardados nos Templos Iniciáticos de todas as grandes civilizações, sendo de conhecimento
exclusivo dos iniciados, mas os tempos são chegados.
Mas vejamos na prática como pode ser isso verdadeiro: Ora meus irmãos é só olharmos ao
nosso redor e observaremos que tudo na natureza respeita a um ciclo de vida, tudo nasce,
evolui, estaciona, e decai, ou seja, tudo nasce, cumpri o seu desígnio de vida e morre, desde a
mais atrasada forma de existência, até os planetas, estrelas, constelações e galáxias, cada um
tendo seu ciclo particular e pessoal de vida, pois tudo que existe no Universo Astral é
aparentemente ilusório, pois o que aparenta ser eterno na sua existência nesse mundo, não
passa de um aglomerado de matéria astral sem vida própria, sustentada pela força do espírito,
que é a única realidade eterna, imortal, indestrutível, incriado e coeterno com Ele o Supremo
Ser.
Como falamos, cada existência tem um cliclo particular, mas de alguma forma entrelaçado com
o grande esquema de evolução do Universo Astral, assim é que no caso do Planeta Terra,
ainda será necessário milhares de anos para que tal acontecimento astronômico aconteça,
sendo quase impossível de precisar, pois falta ainda efetuar no planeta o trabalho de evolução
da sexta e sétima sub-raça da quinta raça-raiz, e o grande ciclo de vida das sexta e sétima
raças-raizes, ainda por vir, com todas as suas respectivas sub-raças e variações, e que ao final
desta longa jornada de aprimoramento, os eleitos, ou seja, aquela parte da humanidade
aprimorada, que cumpriu com êxito sua tarefa de aprendizado e evolução será contemplada
com uma forma de existência em um planeta melhor, mais ainda dentro do nosso próprio
sistema solar, tendo os repetentes outra sorte, terá um direcionamento, compatível com o
grau consciensional alcançado por essa porção da coletividade planetária.
A Umbanda nos ensina que nossa existência por ser eterna, não está ligada ao plano terrestre,
e sim que o enigma da existência espiritual transcende as barreiras do nosso sistema solar e
mesmo a todo o Universo constituído pelos vários sistemas solares e galáxias existentes.
Assim é que toda as Hierarquias Espirituais constituídas dentro deste mundo divino, e no
mundo astral, estão ligadas vibratoriamente de forma una entre si e com as Hierarquias
subsequentes, formando assim um elo uno de consciência e comunicação, entre todas as
Hierarquias existentes e o sempre eterno Deus.Todas essas Hierarquias são setenárias, e em
número infinito para nossa capacidade de entendimento atrelada ao ver para crêr.
As Hierárquias espirituais vão descendo de plano a plano desde o Universo Divino ao Universo
Astral, coordenando e mantendo em equilíbrio cada plano que lhes pertence. Chegando ao
nosso Sistema Solar, vamos encontrar a Hierarquia Setenária constituída pelos espíritos que
denominamos Orixás Maiores(Portadores da Luz ou Cabeça de Luz), que são os responsáveis
pela criação(entende-se como os responsáveis pela realização da obra ideada pelo Supremo
Espírito Deus), manutenção e coordenação desse Sistema Solar, com tudo que nele existe.
Estes Sete Seres Espirituais são Entidades pertencentes ao mundo Divino e altamente
posicionadas na Hierarquia Espiritual, nunca tiveram passagem na vida Terrestre, isto é, nunca
encarnaram em momento algum no Planeta Terra, e são conhecidos em Teosofia como os
Sete Logoi Planetários, no Induismo são denominados os 7 Prajapatis(Senhores das Criaturas),
no Zoroastrismo são os 7 Amesha Spentas(Os Santos Seres Imortais), nas tradições Hebraicas
e Cristãs os 7 Espíritos diante do Trono de Deus. As energias destes Sete Seres governam e
dirigem tudo o que se passa no Sistema Solar, como se a aura desses Seres Espirituais
interpenetrasse todo o Sistema Solar e a nossa Terra é obvio, registrando em suas
consciências tudo o que se passa em todos os planos do nosso Sistema Solar, não existindo
segredo, injustiça, ou qualquer acontecimento que Eles não conheçam e que não seja por suas
mentes registradas. Cada um dos Sete Orixás Maiores é o chefe e governador das Hierarquias
das Entidades Criadoras, chamadas na Umbanda de Orixás Menores. Esses Orixás Menores
trabalham sob a direção e supervisão dos Orixás Maiores na construção, conservação e
manutenção do nosso Sistema Solar. Esses Orixás Menores que estão sob as ordens de cada
um dos 7 Orixás Maiores e a Eles ligados vibratoriamente, são denominados em outras
tradições como Devas(Seres Brilhantes) ou as Coortes Angélicas, e chamados nas religiões
orientais de Adityas, Vasus, Dhyâni, Buddhas, Dhyân Choans, etc..., e na tradição Cristã de
Anjos, Arcanjos, Tronos Dominações, Principados, Virtudes, Poderes, Querubins, Serafins e no
ocultismo indiano como Nirmanakayas. Esses 7 Orixás Maiores é que são os regentes e donos
vibratórios das 7 Linhas da Umbanda, dos 7 Astros Sagrados e das 12 Casas Zodiacais. Nesse
ponto, os adeptos devem estar se perguntando, o que tem isso tudo que já foi dito tem haver
com a Umbanda. Nós repondemos que tudo tem haver, pois o adepto de Umbanda deve ter
antes de mais nada, sólidos conceitos sobre a Doutrina Umbandista, para que não se torne
imprudente e não se deixe iludir por falsas doutrinas e falsos profetas. Como veremos mais
adiante, todo ser encarnado ou desencarnado promove a sua Ronda Individual Evolutiva no
Planeta sempre debaixo de um dos Sete Raios emanados pelos Orixás Maiores, estando assim
o Ser Espiritual ligado vibratoriamente a um desses Orixás, como também , os anos, os meses,
os dias da semana as estações do ano, as fases da Lua, os horários, os signos, as constelações
zodiacais, as ervas, os minerais, os perfumes, as raízes, os animais, as raças-raízes, as rondas,
os períodos mundiais, etc...
Capítulo V
Conceito Teogônigo sobre a Divindade
Ao iniciarmos mais esse assunto temos em mente contribuir para a formação sólida dos
adeptos sobre os conceitos herméticos da nossa Lei de Umbanda a respeito da Divindade
Absoluta.
Sabemos que muitos dirão não ter esse assunto nada haver com a prática aplicada no dia a dia
da vida e do Terreiro, mas a esses respondemos que de nada vale o conhecimento prático sem
o respectivo crescimento espiritual de nosso Ser, e o respectivo aperfeiçoamento de nossa
personalidade e a depuração de nossos sentimentos, que só pode vir através de um conceito
mais maduro sobre Deus, que antevém a tudo mais que se possa querer saber ou que se
pretenda ter como iniciação dentro da Lei de Umbanda.
Sabemos também, que a maioria das criaturas tem a sua concepção do que acha ser Deus, e
que até mesmo não vêem interesse algum em ler, ou ouvir falar sobre Deus, pois acham que
tudo já sabem sobre a Divindade Suprema, e que qualquer coisa nesse assunto nada lhes
acrescentará, pois querem é saber de como manipular a magia para fins diversos e interesses
mesquinhos.
Alguns filhos de fé mais apressados em seus conceitos, e outros tantos mais de pouca fé,
expressam como de chavão que Deus é a natureza e está em toda a parte, outros mais,
pintam-no como um homem branco de dimensões enormes com longas barbas envolto em
nuvens, com seu enorme dedo apontando para a Terra, como estivesse advertindo-nos por
nossas faltas. Há no entanto nações que o tem como um Deus pessoal, sendo Ele, o pai e
criador de sua humanidade, conceituando o resto da humanidade como povo banido, nascido
de um outro princípio, por isso não sendo digno de existir, podendo ser escravizado,
massacrado e aniquilado. Essas mesmas nações evocam o nome de Deus para os proteger em
suas guerras que promovem contra outros povos. Hoje como no passado assistimos nações
que mais se parecem filhos das trevas, vistos os requintes de crueldades que praticam em
seus rituais satânicos que denominam de guerra, aonde a única oferenda são as vidas
humanas de outros povos. Nações que hoje se julgam de primeiro Mundo negociam em troca
do vil metal, seus fetiches mortais bélicos de devastação, desenvolvem pestes adormecidas
nos reinos da natureza, sentam-se em pomposas conferências para em nome de Deus planejar
com ardil qual será a próxima oferenda humana a ser sacrificada na pedra do holocausto.
Vivemos, hoje em nosso particular caso o crescimento de Instituições que se dizem obedientes
as Leis de Deus, que apregoam o apartaide, pois proclamam-se os únicos filhos de Deus.
Vamos encontrar em épocas remotas que se vão nas eternidades dos tempos, quando se
perdeu ou deturpou-se o conceito do Supremo Espírito Deus-Uno, as causas da perda do
conhecimento Universal da Leis de Deus, e a conseqüente aparição das Nações predadoras e
imperialistas de todas as eras, pois com a perda do conceito verdadeiro sobre a Divindade,
perdeu-se o sentimento de irmandade universal que deve prevalecer entre os homens na Terra
para a glória dEle no Céu.
A perda do conceito da tradição universal de todos os povos da unidade de Deus, fez surgir o
politeísmos, que é um monoteísmo em dissolução, que teve sua origem por certo na crucial
pergunta - quem é Deus, e nas falsas respostas dadas a esse questionamento.
Por certo esta simples pergunta arastou o homem e muitas nações do passado ao declive, e
aos poucos, a medida que não encontrava uma resposta compreensível, o homem e as
religiões foram deixando-se dominar por uma onda de politeísmo, distanciando-se da verdade
una, promovendo um verdadeiro recuo no caminho evolucional do homem.
Após as linhas acima, entraremos no assunto deste capítulo, que embora pareça simples falar
sobre Deus, não é tarefa fácil, pois seus conceitos são metafísicos, fugindo da esfera do
racional, sendo um Arcano dos mais complicados e de difícil entendimento, e como nosso
trabalho não é de aprofundamento iniciático, trataremos o tema de forma mais básica possível,
sem fugir a verdade.
As tradições esotéricas de todos os povos do mundo crê e ensina que existe um ser anterior a
tudo que existe, e que tudo de uma forma geral proveio dessa realidade Absoluta Deus, ou
que mesmo tudo encontra-se contido dentro Dele.
Deus em sua insondável existência está só, não existindo nenhum outro ser ao seu lado. Ele
reina absoluto, pois se outra realidade pudesse existir junto ao Absoluto, Ele deixaria de ser
Deus Único e Absoluto para dividir com outra realidade o seu reinado absoluto.
Resta-nos ainda falar que sendo Deus Único, de absoluta sabedoria, justiça e misericórdia, não
é, e nem nunca foi, nem será em época alguma humano, não tem em si nenhuma
personalidade ou atributo humano, não é dúbio, uma ora sendo bom e justo e outra hora
sendo vingativo e mau. Deus é sempre imutável em seu jeito de ser, é eternamente bom,
justo, sábio e misericordioso, não clama por vingança a nenhum ser espiritual seja ele
encarnado ou desencarnado. Assim como Deus em sua única pessoa é sempre benéfico, os
Seres Espirituais que formam as infinitas Ostes de Hierarquias Espirituais representantes dos
atributos e poderes divinos em diversos planos do Universo Divino e Astral, sempre vão refletir
os atributos Divinos, jamais terão dupla personalidade, ou seja, ser bom e mau, sempre
estarão refletindo a Luz de Deus e seus Atributos Divinos.
No caso de nosso Planeta, Deus se faz representar pelos 7 Orixás Maiores de nossa
Umbanda(ORIXALÁ, OGUM, OXOSSI, XANGÔ, YORIMÁ, YORI E YEMANJÁ), esses mesmos
Orixás estão sempre em sintonia com o poder de Deus, ligado que estão através das infinitas
Hierarquias Constituídas, e vão também sempre refletir os atributos de Deus, assim sendo, os
Orixás Maiores e todos os Orixás Menores que particularizam as emanações dos Orixás
Maiores, bem como todos os Seres Espirituais, que se manifestam na Umbanda na forma de
Caboclo, Pais Velhos, e Criança, sempre serão uma extensão dos atributos de Deus e assim
sendo sempre benéficos a humanidade.
Embora ainda haja pessoas que acreditem em um Deus vingativo, em Orixás também
vingativos que brigam entre si, e que atormentam os filhos de fé, mais uma vez frizamos que
tudo isso não passa de um engano dos mais primitivos na concepção de Deus. Vamos refazer
nosso interior, e crer em Dstino. Mas a ciência do Zodíaco vem das mais remotas antiguidades,
onde quer que se mencione o número doze, este está invariavelmente ligado aos doze signos
do Zodíaco, como a alusão aos doze Patriarcas judeus, os doze filhos de Jacob. E foi para
perpetuar esta tradição ao número 12 que corresponde aos signos do Zodíaco, que o sol visita
a cada doze meses, que Moisés dividiu a sua nação em doze tribos, instituiu os doze pães da
proposição e colocou doze pedras preciosas no peitoral das vestes ritualísticas de seus
sacerdotes. O Antigo Testamento está repleto de alusões aos doze signos zodiacais, e todo o
seu esquema de heróis, personagens e acontecimentos se baseia nos signos zodiacais. Vamos
também encontrar claramente no Livro dos Reis mensão ao Zodíaco. Em todas as tradições
antigas vamos nos deparar com a divisão do zodíaco em 12 partes e sempre com os nomes
dos planetas enumerados na mesma ordem, que nos leva a crêr que tal ciência sempre fez
parte do conhecimento Universal.
A ciência Astronômica considera como Zodíaco o círculo maior da esfera paralela à eclíptica,
por onde se movem as constelações, sendo que, a Eclíptica é o círculo que o Sol parece
descrever no céu em seu movimento anual.
Na Astrologia utiliza-se dos cálculos astronômicos para se fazer o levantamento da carta natal
do indivíduo, considerando apenas como influente sobre os destinos dos homens as
constelações zodiacais, que são formadas por doze grupos de estrelas diante das quais a Terra
executa a sua revolução anual. A zona celeste que as compreende é chamada de Zodíaco, que
provém da palavra grega Zoé, que significa a vida, a existência.
A Terra, que é considerada como um enorme aparelho eletromagnético, em seu curso anual
entra em contato com cada um destes doze signos ou correntes de forças, que dão origem aos
diferentes fenômenos, físicos e biológicos, que caracterizam cada um dos doze meses e cada
estação, sendo que as modificações observadas a cada ano nas mesmas estações são
provenientes das mudanças de posição dos planetas superiores e às suas recíprocas
configurações, que se produzem ora num ponto do Zadíaco, ora noutro.
O círculo zodiacal é dividido em 360 graus; cada 30 graus são ocupados por um signo, dando
um total de doze signos, como se nós dividíssimos uma laranja em 12 partes semelhantes,
estas divisões chamamos de Signos do Zodíaco, que correspondem aos doze meses do ano.
Cada um destes Signos é governado por um dos 7 planetas regente(Marte - Vênus - Mercúrio -
Lua - Sol - Júpter - Saturno), e deacordo com o mês do ano em que nascemos, poderemos
dizer qual é o Signo que governa nossa vida e, conseqüentemente, que tipo de saúde iremos
ter e quais serão as nossas características determinantes de nossa individualidade , o nosso
lado positivo, o nosso caráter. Assim como a nossa personalidade, ou o nosso lado negativo
será determinado pelo signo em que se encontra a Lua no momento de nosso nascimento,
sendo essa tendência mais ou menos marcante de acordo com a fase em que a Lua estiver, ou
seja: Lua Nova, Lua Crescente, Lua Cheia, Lua Minguante.
Cada Signo tem os seus respectivos arquétipos e influências diferentes e bem distintas dos
outros. Cada um tem seu próprio fim e sua própria influência, e se compreendermos a
significação destes signos, saberemos que o Sol é um símbolo visível da parte espiritual da
humanidade. Que a Terra representa a sua parte física, os Signos do Zodiáco, os
representantes da natureza dos desejos ou corpo astral, e os planetas regentes, os
representantes das forças siderais.
Como dissemos, cada constelação Zodiacal, ou cada Signo, corresponde a um mês do ano,
começando pelo Signo de Áries que entra no dia 21 de março ocupando na abóbada celeste
um arco de 30 graus.
Em razão do movimento anual da Terra, o Sol parece entrar, na quarta semana de cada mês,
em um novo Signo, percorrendo um grau aproximadamente por dia, e três Signos em cada
uma das quatro estações do ano, e percorrendo os doze Signos em um ano, perfazendo assim
os 360 graus do Zodíaco. Ainda temos a divisão dos Signos em dois grandes grupos
denominados de setentrionais, os seis primeiros que estão ao Norte do Equador Celeste e
meridionais, os outros seis que estão ao Sul do Equador Celeste.
Assim é que os signos de numeração ímpar - (1, 3, 5, 7, 9 e 11), Áries, Gêmeos, Leão,
Sagitário e Aquário, são chamados de positivos ou masculinos; e os de numeração par - (2, 4,
6, 8, 10, 12), Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes, são os chamados Signos
negativos ou femininos.
Além disto, os doze Signos do Zodíaco estão divididos e agrupados de três em três, segundo a
sua natureza elemental, formando 4 grandes trignos, a saber:
A Astrologia estuda a relação que existe entre a posição dos astros no momento em que o
indivíduo nasceu e os fatos na vida desta pessoa. Se isto parece alguma coisa absurda, não
devemos esquecer que o homem vem fazendo isto historicamente pelo menos a 5000 anos e
que nestes anos todos, tem acumulado uma enorme experiência de erros e acertos. O
princípio em que se sustenta a Astrologia é o axioma esotérico de que o microcosmo é um
retrato do macrocosmo ou "ainda que o que está em cima retrata o que está em baixo". De
uma maneira prática: assim como o ADN tem em si a fórmula de como o corpo do indivíduo
será, o mapa astral (retrato do céu no momento do nascimento) aponta fatos e tendências de
sua vida, pois que não há dois mapas iguais mesmo com diferença de um segundo entre os
nascimentos, é uma impressão digital que não se repete.
Sabemos que a mais forte influência exercida sobre o destino do homem é, em primeiro lugar,
a do Sol, depois a dos planetas mais próximos da Terra, ou então dos que são ascendentes na
hora do nascimento, mas é preciso entender que nenhuma ação, de qualquer planeta, nem as
fases do Sol, da Lua ou de qualquer corpo celeste é mais forte do que a vontade do homem.
Por essa razão o homem consciente de si, que busca o caminho da espiritualidade constrói seu
próprio destino, modificando até tendências desfavoráveis prevístas em seu mapa natal, pois
segundo o sábio Tomás de Aquino: "Tudo o que existe na superfície deste mundo sublunar
está sujeito à influência dos astros, mas o sábio domina os astros".
A Astrologia sempre foi uma das ciências mais estudadas pelos grandes iniciados de todas as
eras, devido a sua grande importância no entendimento das Leis de Deus. O próprio Cristo
demonstrou a grande importância desta ciência, quando escolheu para seu discípulo 12
Apóstolos, 72 Adeptos(instrutores) e 360 afilhados, ficando claro que tal escolha devia-se a
manifestação da Lei Cósmica(Umbanda), que se concretiza através das 12 constelações
zodiacais, os 72 semidecanatos e os 360 graus do círculo eclítico celeste.
Como comentamos no início de nossos estudos, que os Orixás são os Construtores de nosso
Universo, logicamente a regência de cada Planeta e Constelação Zodiacal, bem como, todos os
acontecimentos referentes a evolução do nosso sistema solar estará debaixo das linhas de
forças provenientes dos 7 Orixás Regentes, que concebemos na Umbanda como Orixalá,
Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá (Yofá-Obaluaê), Yori (Ibeji-Erês-Crianças) e Yemanjá.
São esses mesmos 7 Orixás Regentes, que nos dão a vida, quando de nossa reencarnação no
corpo físico, daí a necessidade de conhecermos nossa regência, para que possamos, através
desse conhecimento, atrair as forças cósmicas que necessitamos, para nosso benefício
espiritual e material.
Tais conhecimentos são muito antigos e se perdem nas noites dos tempos da existência da
raça humana. As Escolas Orientais identificam os mesmos 7 Orixás da nossa Umbanda, como
sendo as 7 Hierarquias ou Potestades Criadoras, que eles representam através do simbolismo
de uma roda de sete círculos concêntricos, cujas respectivas cores são as sete do espectro
solar, que os Católicos identificam como Arcanjos, e as Escolas ditas como Esotéricas como
sendo os Espíritos Plantetários, ou os Regentes dos Sete Planetas Sagrados, que são os
mesmos representados nas Rodas do sacerdote Ezequiel.
Assim é, que todo homem nasce sob a influência de determinado Planeta, e sobressai o
princípio que tem a sua origem na Hierarquia da mesma cor. Também haverá em toda a sua
constituição cores derivadas dos demais Planetas, porém o Planeta Regente será o mais forte.
Nesta altura o adepto atento que está observando esta tabela, e vem acompanhando o
raciocínio dos nossos estudos, e que freqüenta Terreiro, já observou que não consta na
referida tabela o nome dos outros Orixás conhecidos do meio Umbandista, e de Cultura de
Nação. Como já viemos falando anteriormente neste trabalho, esta divisão Setenária das
Hierarquias Cósmicas e Planetárias não é invenção nossa, e todos de um modo geral sabem e
concordam que a Lei de Umbanda é Setenária, isto é, possui 7 Linhas, 7 Orixás Maiores que
pela expansão Setenária geram os Orixás Menores, discordando apenas quanto ao nome
desses Orixás Maiores e Menores, o que não discutiremos em nosso trabalho pois fugiria ao
nosso objetivo, mas afiançamos que os nomes dos 7 Orixás Maiores estão corretos, e que
podem ser comprovados através do Arqueômetro de Saint-Yves D Alveydre, que dá a chave de
todas as religiões e de todas as ciências da antiguidade. Esses 7 Orixás Maiores são unidades
pares, istó é, possuem os dois princípios masculino e feminino, são pares vibratórios, agem em
conjunto, refletindo cada par uno um dos 7 Raios Primordiais Cósmicos que nos dão o alento
da vida. Esses 7 Orixás Mairores, como já dissemos nunca encarnou no Planeta, são Seres
Espirituais elevados, distantes das distorções que querem lhes atribuir de comportamentos
humanos, quais sejam, de ira, vingança, vaidade, inveja, e outras tantas mazelas humanas.
São esses seres que representam o poder de Deus na Terra, e que pelo signo de nascimento
da pessoa lhes dá a cubertura e a altorga para o reencarne no corpo material, é o falado
"Orixá de Cabeça", ou Olori, e que esses Orixás nada tem a ver com a mediunidade do filho de
fé, que geralmente quando médiuns atuantes na corrente Astral de Umbanda, trazem em seu
mediunismo Entidades Espirituais da faixa de Caboclo, Preto Velho, Criança e Exú, diferentes
da vibração do seu Orixá Regente, pois a função deste Orixá Regente é propiciar as lições
Kármicas que precisamos aprender durante uma determinada reencarnação no signo sob o
qual nascemos . Quando da nossa reencarnação em nosso Planeta, a mesma se dá em
determinado mês do ano, determinado dia do mês e da semana, determinada hora desse dia,
e sob a influência de uma das 4 fazes da Lua, e tendo ainda uma força misteriosa e potente
presidindo todo esse acontecimento, que são as forças Siderais conhecidas como os
Tatwas( energias cósmicas presente em todo o Universo). Tudo isso não é por acaso, pois
todas essas combinações nos trarão coberturas adicionais que virão através da co-participação
dos demais Orixás Maiores, que completarão assim todo um esquema de reencarnação do ser
espiritual no corpo material.
E é baseado em todo esse manancial de conhecimentos esotéricos que como já falamos
anteriormente se perdem nas noites dos tempos, que o Primado de Umbanda fundamentou
sua ESCOLA, transmitindo aos seus Federados e adeptos, alguns fundamentos esotéricos, pois
muitas coisas se falam, e se ensinam na Umbanda sem conhecimento de causa, e sem a
respectiva prova ciêntífica do porquê se faz. Não queremos, nem é essa nossa intenção de
julgar ninguém, nem muito menos menosprezar ou de contestar quem pense diferente, mas
como o Primado de Umbanda é uma Instituição que visa a preservação e difusão dos reais
fundamentos da nossa Umbanda, não podemos ficar silenciados para agradar a esse ou aquele
segmento, pois temos o dever e a obrigação de levar ao conhecimento do público em geral a
informação de que nossa Religião possui toda uma Cosmogonia e não está fundamentada em
lendas e fetichismos, e muito menos que seus sacerdotes são pessoas bestializadas, e sim que
a Umbanda é "Coisa séria para quem é sério ou procura ser sério", como dizia o fundador
dessa Instituição o Caboclo Mirim.
Capítulo VII
Liturgia da Gira do Primado de Umbanda
Viva Tupã
Salve Yemanjá
Salve Oxalá
Saravá Yofá
Assim Seja...
Ponto de Saudação :
Nosso Senhor
Nosso Senhor
"Nosso olhar buscou focar o Ser Humano construtor de sua própria história..."
BIBLIOGRAFIA
OKÊ CABOCLO – Mensagens do Caboclo Mirim recebidas por Benjamim Figueiredo - 1º Edição
Rio de Janeiro – Editora Eco.
Revisão tipográfica: