Caderno Do Professor
Caderno Do Professor
Caderno Do Professor
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
A construção do Aprender Sempre foi motivada a partir do diagnóstico das aprendizagens dos estu-
dantes da rede pública paulista, mensuradas pelas avaliações internas e externas do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio, que mostram que muitos estudantes concluem essas etapas de ensino sem terem
aprendido o que deveriam.
Nessa perspectiva, ele foi pensado com a finalidade de priorizar o trabalho com as habilidades de
Língua Portuguesa e de Matemática, consideradas essenciais para o percurso educacional dos estudantes
ao término dos Ensinos Fundamental e Médio.
Esse material destina-se a estudantes do 9º Ano do Ensino Fundamental e da 3ª Série do Ensino
Médio e está alicerçado nas habilidades que, por diferentes circunstâncias ocorridas no percurso escolar,
ainda se encontram em desenvolvimento e necessitam de apoio pedagógico para que as aprendizagens
essenciais sejam asseguradas.
Sob essa concepção, ressalta-se a necessidade de fortalecer, em nossos estudantes, a confiança
na capacidade de aprender, com o objetivo de que consolidem, com sucesso, o processo de escolarização.
O Aprender Sempre oferece ao docente sequências de atividades com metodologias pensadas
para a sala de aula. Esse material, utilizado a partir das experiências pedagógicas dos professores, preten-
de contribuir para que as aprendizagens de todos os estudantes sejam asseguradas, de acordo com suas
necessidades específicas.
Caro Professor:
Os pressupostos que apoiam a elaboração das atividades que compõem as sequências foram as
possibilidades de evolução do pensamento e linguagem matemáticos, focando em alguns conhecimentos
matemáticos específicos, que embasarão aprendizagens cada vez mais amplas e inter-relacionadas.
Nas situações propostas os estudantes são incentivados a refletir, de modo a propiciar condições de
processos potentes de aprendizagem. No entanto, cabe ressaltar a insubstituível ação do professor em sala
de aula para tornar o proposto em experiências reais de vivência pelos alunos. A aprendizagem do aluno se
concretiza a partir da intervenção do professor no cotidiano da sala de aula.
Nesta ação de recuperação e reforço em Matemática a proposição de sequências se dá numa
perspectiva da construção dos saberes matemáticos através de atividades encadeadas, organizadas com
objetivos bem definidos que contribuirão para que os estudantes construam seu conhecimento. Vale res-
saltar que as atividades propostas podem ser antecedidas e/ou complementadas por outras atividades que
estruturam as sugeridas.
A definição clara dos objetivos é ponto de relevância para todos os envolvidos no processo de en-
sino e aprendizagem, particularmente para o professor e alunos. A apresentação aos alunos das aprendi-
zagens a ser construídas por eles em cada uma das sequências de atividades é condição necessária para
que possam reconhecer suas dificuldades específicas. E, para você professor, a listagem clara das aprendi-
zagens a ser adquiridas com as atividades propostas corresponde à sua pauta de observação para avaliar
as dificuldades e progressos dos alunos, servindo de apoio às suas intervenções e questões para entender
como o aluno está pensando. Desse modo, em cada uma das sequências será apresentada a habilidade
correspondente e as aprendizagens esperadas.
Nesse movimento cabe ao professor solicitar explicações e/ou justificativas sobre as produções dos
alunos, questionar sobre o que estão entendendo do solicitado, fornecer informações e indicar possíveis
caminhos e/ou outros referenciais de pesquisa para suporte ao trabalho.
Você já sabe que um bom começo para resolver problemas em Matemática é fazer uma leitura detalhada do
seu enunciado, identificar qual é a pergunta a ser respondida e destacar quais as informações dadas que
darão suporte para encontrar a resposta. Depois é só aplicar seus conhecimentos sobre representações
matemáticas e cálculos. Discuta essas atividades em grupo.
Professor, proponha que as atividades sejam sempre desenvolvidas em duplas ou quartetos para que as
discussões necessárias entre os alunos ocorram. Peça que antes de começarem a resolver os problemas
verifiquem o enunciado e conversem sobre o cada um entendeu sobre ele, verificando se todos do grupo
entenderam a mesma coisa.
a) Dois caminhoneiros estão fazendo uma viagem pela mesma rodovia, em sentidos opostos como
indicado no desenho abaixo. Um fez uma parada no quilômetro 85 e o outro parou no quilômetro 304.
Represente essa situação usando uma sentença matemática que possibilite a obtenção da resposta.
Solicitar a representação por meio de uma sentença matemática tem o propósito de verificar se para calcular
distâncias eles empregam a subtração como recurso, além de avaliar seu conceito sobre essa operação.
Teremos as novas posições dadas por: 85 + 180 = 265 e 304 – 180 = 124
Distância entre eles: 265 – 124 = 141
Escreva uma única sentença matemática que possibilite responder essa questão.
d = (85+180) – (304-180) = 141
Professor, esta situação vai requerer a escrita de uma subtração de outra subtração e, consequentemente,
o emprego dos parênteses. Aproveite para discutir o significado dessa representação vinculando-o à
representação na reta.
Pode também ser explorada a possibilidade de os caminhões estarem se afastando. Verifique com seus
alunos as respostas a ser obtidas nesse caso.
b) Uma alpinista está no pico mais alto da superfície da Terra, o Monte Everest, cuja altura é de 8.848 m
e um pesquisador está, em um submarino, estudando a Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do
oceano, a 10.911 m.
Professor, incentive os alunos a explicarem como pensam em fazer essa representação, pois é impor-
tante eles identificarem que a localização dessas posições numa reta só fará sentido se for estabeleci-
do o zero como o nível do mar e determinação do lado positivo e do lado negativo dessa reta.
R
epresente com uma sentença matemática a diferença de altura em que se encontram essas pes-
soas e calcule.
As discussões sobre essa questão vão colocar em jogo o significado da subtração com número negati-
vo. A observação da reta numérica explicita a necessidade da soma dos valores para se ter a distância
entre eles.
Nesta atividade você vai observar as representações matemáticas apresentadas e escrever o que se
pode ler delas.
a) Verifique a regularidade dos resultados das multiplicações e complete o que falta em cada quadro.
Quadro 1 Quadro 2
3x2=6 3 x (– 3) = - 9
2x2=4 2 x (– 3) = - 6
1x2=2 1 x (- 3) = - 3
0x2=0 0 x (- 3) = 0
(– 1) x 2 = – 2 (– 1) x (– 3) = 3
(– 2) x 2 = – 4 (– 2) x (– 3) = 6
(– 3) x 2 = – 6 (– 3) x (– 3) = 9
(– 4) x 2 = – 8 (– 4) x (– 3) = 12
Observando os quadros, escreva o que ocorre com o resultado de uma multiplicação de acordo com os
sinais dos fatores envolvidos.
Se os alunos apenas “recitarem” a regra a que estão acostumados, não deixe de contrapô-la com a
adição e com a subtração, de modo que fique bem destacado que ao operar com números inteiros é
preciso entender o significado de cada uma das operações e não apenas tentar decorar regras.
b) Analise estas representações matemáticas envolvendo a multiplicação e sua inversa, a divisão.
–10 x (- 7) = 70 70 : (– 7) = – 10
Professor, não deixe de comentar que pelo fato de a
20 x (- 3) = - 60 – 60 : (- 3) = 20
multiplicação ter a propriedade comutativa é possí-
–15 x 2 = – 30 – 30 : 2 = – 15
vel escrever outra divisão, também inversa da mul-
45 x 10 = 450 450 : 10 = 45
tiplicação.
O que podemos afirmar sobre o resultado de uma divisão de acordo com os sinais dos números en-
volvidos?
Seguem o mesmo padrão da multiplicação
c) Quando encontramos uma representação como esta: (– 2)3 , o que temos que calcular?
(-2) x (-2) x (-2) = -8
d) A mudança feita nestas representações (– 1)4 e – 14, muda o resultado? Muda o resultado Por quê?
A representação com parênteses significa que o número considerado na potenciação é o - 1. Sem o
parênteses significa que se pede a potenciação de 1 e, depois, se tome o seu oposto.
E a feita nestas: (2)3 e 23 , muda o resultado? Não há mudança no resultado. Por quê? Para números
positivos a presença dos parênteses não muda a representação.
a) Numa adição com três parcelas, o total era 58. Somando-se 13 à primeira parcela, 21 à segunda e
subtraindo-se 10 da terceira, qual será o novo total?
x + y + z = 58
(x+13)+(y+21)+(z-10) = w, assim temos (x+y+z)+(13+21-10) = w, logo
w = 58 + 24 = 82
b) Tome o número – 1, multiplique-o por 3, subtraia 6, divida o resultado por 3, some 7 e subtraia o
número com o qual começou. Quanto dá?
(-1)x3 - 6
x= + 7 - (-1) x = -3 + 7 + 1 = 5
3
e) Em Vostock, na Antártida, pela manhã os termômetros indicavam – 68° C, ao meio dia os termôme-
tros indicavam 20°C a menos. Qual a temperatura marcada?
Tf = - 68° – 20° = - 88°
Sugestões de Leitura
• OBMEP: Probleminha-so-vale-usar-inteiros,
Desafio do tipo “Area Maze”
Envolve diversas operações na descoberta do valor de uma região da figura
Problema para ser resolvido em sala de aula com os alunos;
• Números Inteiros
Diversos vídeos da MultiRio sobre números inteiros, inclusive potenciação e radiciação;
Saber classificar os números com os quais temos de trabalhar nas mais diversas situações, tanto es-
colares como as de fora da escola, nos ajuda a termos mais sucesso nas soluções e maior economia
de trabalho. Descubra os números!
Você pode até ter algumas coisas contra os números, mas também já deve ter percebido que sem eles
não dá para ficar. Em todo momento eles se fazem presente, então vamos tentar olhá-los de um modo
diferente e fazer algumas descobertas sobre eles.
a) O conjunto dos Números Naturais (N) você conhece desde pequenininho. O conjunto dos Números
Inteiros (Z) é uma ampliação dele e esta ampliação veio com algumas novidades. Quais diferenças
você reconhece entre os números naturais e os números inteiros quanto ao:
“tipo” do número? Espera-se que o aluno comente a presença dos números negativos.
modo de fazer cálculos com eles? Espera-se que o aluno aponte modificações causadas pelos nú-
meros negativos.
b) Você sabia que a ampliação do N para o Z trouxe a ideia de números simétricos? Agora você deve
estar pensando: nossa!! Piorou!!! Calma aí! Isso é simples e ajuda muito. Observe as figuras abaixo.
10
Com esta ideia o sinal “–“ passou a ser lido também como simétrico. O número – 2 pode ser lido como
o simétrico de 2, o número – (- 2) pode ser lido como o simétrico do simétrico de 2. Pensando assim,
determine de qual número estamos falando quando escrevemos:
– (– 15) = 15 – [– (– 5)] = –5 – (– 9) = 9
O foco aqui continua nos processos investigativos dos alunos para que analisem as representações
numéricas para destacar suas características e ampliarem sua percepção para as representações
equivalentes
O conjunto dos Números Inteiros (Z) também foi ampliado e novos números com diferentes represen-
tações começaram a fazer parte de sua vida. Você conheceu o conjunto dos Números Racionais (Q).
a) Quais diferenças você reconhece entre os números inteiros e os números racionais quanto ao:
• “tipo” do número? Espera-se que o aluno se refira às frações e aos números decimais
• modo de fazer cálculos com eles? Espera-se que o aluno comente as diferenças nos cálculos com frações.
b) Ao estudar esses novos números você tem a possibilidade de imaginar o quão próximos dois nú-
meros podem estar e, mesmo assim, ainda ser possível pensar em outro entre eles. Isso foi possível
quando se pensou em dividir inteiros.
• Quando falamos em dividir inteiros, qual tipo de número você já imagina? Espera-se que o aluno se
refira às frações
• Um número inteiro pode ser escrito nesta forma que você imagina para representar divisões em partes
iguais? ___________________________________________________________________________.
Justifique sua resposta. Espera-se que o aluno reconheça a possibilidade de um número inteiro ser
representado na forma fracionária.
Professor, aproveite as discussões para pedir exemplos dessas possibilidades. Questione-os também
sobre a representação decimal.
11
Complete com > (maior), = (igual) ou < (menor) a partir do que observou nas retas acima.
1 > 2 2 > 2 5 < 4 9 = 15 13 < 11 14 > 19
– – – – – –
2 3 3 5 4 5 3 5 6 5 3 4
Ainda observando as retas, complete com frações que tornem as sentenças verdadeiras:
Respostas pessoais
______<______ ______>______ ______=______ ______>______ ______<______
d) Outro aspecto que a ampliação para os números racionais colocou em evidência foi o emprego das infini-
tas representações que todo número possui. Dentre elas algumas são mais usadas e precisamos ser capa-
zes de as reconhecer rapidamente, principalmente as representações fracionárias e decimais equivalentes.
Professor, oriente os alunos a observarem o que se mantém e o que muda em cada um dos quadros e
que se perguntem “o que será que está acontecendo?”
12
90 6 1
9,0 = =9 0,6 = 0,001 =
10 10 1000
20 200 36 252
20 = = 0,036 = 0,252 =
1 10 1000 1000
E se a fração não tiver denominador 10, 100, 1000? É preciso escrever uma equivalente a ela que te-
nha um desses denominadores!
Escrever uma fração equivalente a outra significa representar o mesmo número de com outra fração.
Existem infinitas frações equivalentes a uma fração dada.
1 2 3 4 5 6 7 8
Por exemplo: = = = = = = = = ______
2 4 6 8 10 12 14 16
1
Observe que a fração assinalada é uma fração decimal equivalente a .
2
a) Encontrar frações equivalentes a cada uma das frações dadas.
1 2 3 4 5 6
b) = = = = = ...
4 8 12 16 20 24
13
2 4 6 8 10 12
d) = = = = = ...
3 6 9 12 15 18
2
Dentre as frações acima só uma não tem fração decimal equivalente a ela. Que fração é essa? . Por
que não é possível escrever a fração decimal equivalente a ela? 3
Espera-se que o aluno reconheça que 3 não possui múltiplos como 10, 100, 1.000 etc.
e) Dê outros exemplos de frações que não possuem frações decimais equivalentes a elas.
Os alunos poderão apresentar outras frações com denominador 3, mas poderão surgir também as de
denominador 7, 9, 11 etc.
Uma fração que não possui fração decimal equivalente a ela é chamada de
fração geratriz de uma dízima periódica.
f) Para entender o que é uma dízima periódica observe exemplos de cálculo feito com frações geratrizes.
4 3 34 11 49 6
10 1,3333... 100 3,09090909... 40 8,1666...
10 100 40
10 100 40
10 100 40
1 1 4
O que você observa sobre o resultado dessas divisões? Espera-se que os alunos falem da repetição
de algarismos no quociente e na repetição dos restos
O que causa esse resultado? Sobrar sempre o mesmo resto, o que torna a divisão infinita.
Todos esses números fazem parte do conjunto dos Números Racionais (Q), pois tanto os decimais como as
a
dízimas periódicas podem ser representados na forma , sendo que a e b são números inteiros e b ≠ 0.
b
Proponha que explorem outras dízimas periódicas com o uso da calculadora, questionando-os sobre a
limitação da representação no visor da calculadora.
14
Você já parou para pensar na quantidade de formas diferentes que existem para representar os núme-
ros? Pois é sobre isso que vamos conversar um pouco!
Professor uma das maiores dificuldades dos alunos é a de reconhecer que um mesmo número possui
infinitas representações e que se pode falar de um número de muitas formas diferentes e cada uma delas
é usada de acordo com a situação que se tem. Por isso é que abordaremos um pouco mais esse assunto.
a) Pense em pelo menos cinco representações diferentes para o número 12 (essa já não vale!) e escre-
va-as aqui. Espera-se que os alunos deem seus exemplos, mas se forem pouco variados você poderá
perguntar se também é possível dizer: 1 dúzia, 3 x 4, 36:3, XII, MMC(3,4) etc.
Confira com seus colegas de classe se fizeram as mesmas que você. Provavelmente algumas serão
iguais, mas outras não! Pois um número pode ser representado de infinitas formas diferentes.
b) Alguma das representações do 12 foi usando fração? Se sim, qual foi? resposta pessoal. Se não,
escreva uma. 24/2 (por ex.).
c) Agora que já pensou em uma representação fracionária para o 12, dá para pensar em infinitas. Com-
plete as representações fracionárias para o 8:
8 16 24 32 40 48
8= = = = = = = ...
1 2 3 4 5 6
15
12 24 36
12 = = = = ...
1 2 3
f) Outra representação para as frações é a geométrica. Indique a fração representada pela parte pin-
tada em cada situação.
4 6 8 4
6 9 10 5
Vamos pensar agora sobre a necessidade das frações equivalentes para o cálculo de adições e subtrações.
_______________ _______________
Professor, chame a atenção dos alunos para o fato de se tratar de inteiros iguais que foram divididos
de forma diferente.
b) Olhando para as partes pintadas percebemos que se juntarmos essas frações como estão não va-
mos ser capazes de saber a fração resultante. Por quê?
16
Espera-se que o aluno discuta com os colegas as possibilidades de obtenção de equivalentes que te-
nham o mesmo denominador, isto é, cujas partes do inteiro serão iguais para ambas.
Professor,estimule os alunos a analisarem as representações geométricas e pensarem em como fazer
novas divisões para chegar ao que se quer.
3 5
d) Agora, pense em como resolver a adição + e descreva como proceder.
4 6
Espera-se que o aluno reconheça a necessidade de buscar frações equivalentes que possuam o mes-
mo denominador.
f) Continue calculando:
3 2 5
– =
2 3 6
4 1 2
– =
6 3 6
5 3 1
– =
6 4 12
1 1 1 0
– – = =0
2 3 6 6
17
a) Se em um game você tiver que decidir entre pegar um baú que vai somar alguns pontos e pegar uma
coroa que vai multiplicar seus pontos, qual você pegaria? Resposta pessoal. Por quê? Espera-se que
o aluno responda que ao multiplicar os pontos aumentam mais do que somar.
b) Cuidado com suas escolhas! Depois que aprendemos outros tipos de números, além dos naturais, é
preciso mais atenção. Imagine que no game a proposta era somar 1 ponto ou multiplicar seus pontos
2
por 1 . Vamos pensar sobre isso!
2
1 1 1 1 1 40
Você pode pensar em calcular: + + + + ... + = = 20
2 2 2 2 2 2
40
O que não é nada econômico, mas permite uma observação importante.
1 40
40 x = = 20
2 2
Explique o que aconteceu nesta multiplicação.
Espera-se que o aluno perceba que multiplicar por meio foi o mesmo que dividir por 2.
Usando a explicação que deu acima, represente essa multiplicação na figura abaixo. Marque 1 da
parte pintada. 2
}
2
3
18
Este é o resultado da multiplicação dessas frações. Observe esse resultado e responda: Afinal, como
fazer uma multiplicação de frações?
Espera-se que o aluno perceba que o 2 foi obtido de 2 x 1 e o 6 de 3 x 2.
Professor, só depois de terem reconhecido como foi feita a multiplicação é que você poderá discutir a
possibilidade de simplificar a resposta escrevendo uma fração equivalente à obtida.
d) Calcule:
2 1 2
x =
5 3 15
3 5 15 5
x = =
4 3 12 4
2 1 4 8 4
x x = =
3 2 5 30 15
a) Calcule as multiplicações:
3 5 15
x = =1
5 3 15
2 7 14
x =1 =
7 14
2
a ab
b
x = =1
b a ab
Por que o resultado de todas é o mesmo? Espera-se que o aluno perceba que ao multiplicar uma fração
pela sua inversa obtém-se 1.
19
3
5
:
2
7
=? ( 3
5
x
7
2
:
2
7
x
7
2
) = ( 3
5
x
7
2
) :1= 3
5
x
7
2
21
= 10
Espera-se que o aluno perceba que usa o recurso de transformar a divisão dada numa equivalente em
que se divide por 1 e, assim ter para resultado o dividendo, que na transformação para o divisor 1 se
tornou na multiplicação indicada.
d) Calcule as divisões.
2 3 2 7 14
: = x =
5 7 5 3 15
1 1 1 10 10
: = x = =2
5 10 5 1 5
3 5 3 4 12
: = x =
2 4 2 5 10
20
Professor(a) convide alguns alunos para falarem sobre o que entenderam do enunciado de cada pro-
blema e indicar quais trechos do texto apontam para o que deve ser feito para ser resolvido. Ao final
de cada resolução apresentada à classe, peça ao aluno que a apresentou que justifique o que fez por
meio de uma explicação e validação de sua resposta.
1 2
a) Numa caixa existem 80 bombons. Dei desses bombons à minha mãe e à minha namorada.
4 5
Com quantos bombons fiquei?
Não há uma só maneira de se chegar à resposta, este é um exemplo.
¼ de 80 = 20 80 – 20 – 32 = 28
2/5 de 80 = 32
b) O comprimento de uma peça de tecido é de 42 m. Quantos pedaços de 3 m conseguirei cortar dessa peça?
4
Um modo de resolver é:
3 4
42 : = 42 x = 56
4 3
c) Depois que percorri 3/5 de uma estrada de 600 km, parei no posto de gasolina e abasteci meu carro
ficando com ¾ do tanque. Ao chegar no final dessa estrada estava com ½ tanque. Quantos quilômetros
percorri depois que saí do posto? Que fração do tanque de gasolina foi gasto nesse trecho?
3
de 600 = 360 600 – 360 = 240
5
3 1 3–2 1
– = =
4 2 4 4
21
e) Carlão foi abastecer seu carro. Para encher o tanque foram exatamente 20,4 litros. O preço do litro
de gasolina neste posto é R$ 4,25. Quanto pagou?
20,4 x 4,25 = 86,70
Neste grupo de problemas é fundamental que os alunos falem sobre o que entenderam do enunciado
e façam uma representação geométrica para identificarem a fração que deve ser calculada.
5
a) Meu avô tem um pequeno terreno em que vai fazer uma horta. Ele preparou desse terreno para
12
plantar, mas acabou plantando em apenas 3 da parte preparada. Qual fração do terreno corresponde
4
à parte plantada?
3 5 15 5
x = =
4 12 48 16
b) Estou repintando a parede de meu quarto. Vou pintar metade de amarelo e, da parte restante vou
deixar 2/3 para pintar de preto para eu usar de lousa. Que fração da parede vai ocupar a minha lousa?
2 1 2 1
x = =
3 2 6 3
c) Seu Akira plantou 72 novos pés de verduras em sua horta. 5 em cada 8 deles são pés de alface. Os
pés restantes são de escarola. Quantos pés de alface seu Akira plantou?
5 5
de 72 = x 72 = 45
8 8
1
d) Mário trouxe um tablete de chocolate todo repartido em partes iguais. Pegou para ele e passou
3
as outras partes para que seus três amigos repartissem igualmente entre eles. Sabendo que cada um
recebeu mais de uma parte, quantas partes pode ter esse tablete? Que fração cada amigo recebeu?
2 2 1 2
÷3= x =
3 3 3 9
2
O tablete pode ter 9 partes e cada amigo recebeu
9
22
O foco nessas atividades é a discussão sobre a função do zero à direita nas representações decimais.
Questione-os sobre o zero à esquerda na escrita dos números naturais.
Os zeros presentes nas representações decimais do exercício anterior atrapalharam? Então vamos
entender quando um zero é significativo ou não nas representações numéricas.
Você se lembra do quadro de ordens e classes do nosso sistema de numeração decimal? É ele que
estrutura toda a escrita numérica e sua leitura.
b) Observe os números escritos no quadro para decidir quando um zero é significativo ou não para um número.
Classe dos Classe dos Classe dos Classe das Classe dos
... ...
bilhões milhões milhares unidades decimais
C D U C D U C D U C D U, d c m
0, 3 5 0
0 3, 0 5 0
0 3 5, 0 0 5
3 5 0, 5 0 0
0 0 3 5 0 0, 0 0 0
23
Multiplicar números inteiros por 10, 100 e 1.000 você já sabe! Mas, e quando são números com repre-
sentação decimal?
a) Complete as multiplicações e explique como pensou.
O modo como pensou antes, funcionou aqui? Não Por quê? Acrescentar zeros a direita nesses núme-
ros não altera seu valor ou podemos dizer que nesse caso o zero adicionado não é significativo.
O sistema de numeração que usamos é decimal, o que significa que cada grupo de 10 elementos de
uma ordem pode ser agrupado para formar uma ordem superior.
24
Professor, discuta essas respostas apoiado no quadro de ordens e classes para que seja possível aos
estudantes verificarem essas mudanças de ordens. Chame a atenção para o fato de que a vírgula não
muda de lugar, isto é, ela sempre fica posicionada na unidade, como mostra o quadro. É a ordem de
grandeza do número que muda.
Você sabia!
Uma operação ser inversa da outra significa que uma desfaz o que a outra fez!
a) Sendo assim, se ao multiplicar por 10, 100 ou 1.000 ocorre um aumento da ordem de grandeza do
número, então ao dividir deve ocorrer a diminuição da ordem de grandeza do número.
b) Complete:
30,4 : 10 = 3,04 250 : 100 = 2,50 1345 : 1.000 = 1,345
7,6 : 10 = 0,76 54 : 100 = 0,54 3,2 : 1.000 = 0,0032
As possibilidades de resposta são várias. Proponha que os alunos apresentem suas respostas e justi-
fiquem porque umas são diferentes das outras, se todas estiverem certas.
25
Professor esta proposta tem o propósito de colocar os alunos em situação na qual deverá empregar os
conhecimentos sobre os números decimais e suas relações com medidas e suas transformações. Você
poderá também sugerir temas que envolvam outras áreas de modo interdisciplinar.
Faça consultas na Internet para saber o que são os Infográficos e como desenvolvê-los. Consulte exem-
plos de infográficos como os da revista Super Interessante, eles foram premiados internacionalmente.
Existem aplicativos na Internet que ajudam a desenvolver infográficos. Escolha um e siga as instruções.
Escolha um tema que envolva medidas que você possa obter como:
Distâncias interplanetárias.
Etc.
Todas as medidas apresentadas no infográfico devem ser dadas em duas unidades de medida. Por
exemplo, se o infográfico tem como tema as dimensões de 5 menores e 5 maiores insetos, apresente
as medidas de comprimento em milímetros e em seguida em metros.
Peça ajuda ao seu professor na escolha de seu tema e na determinação das unidades a serem utilizadas.
Professor, na Internet existem diversos sites discutindo como fazer um bom infográfico e outros que
indicam ferramentas de software que ajudam as pessoas a desenvolverem infográficos. Conduza pes-
quisas com os alunos para definir como fazer um bom infográfico e se for necessário escolha com eles
uma ferramenta para desenvolvimento de infográficos. Ajude na escolha do tema pelas equipe e na
determinação das unidades a serem adotadas, de modo que os alunos empreguem conhecimentos
sobre as ordens de grandeza dos números.
• Como
desenvolver um Infográfico
Página da Internet que comenta os principais tipos de infográficos e dá uma receita de como
desenvolvê-los.
26
Muitas vezes nos enganamos no momento de transformar uma certa unidade de medida em outra,
como miligramas em gramas ou centímetros em metros. Para isso não ocorrer precisamos pensar em
representações equivalentes.
a) Vamos recordar o quadro de ordens e classes do nosso sistema de numeração decimal. Escreva
neste quadro os seguintes números:
0,3 2,46 18,9 2.768,001 4.500.201,05
Professor, discuta com os alunos o modo de leitura desses números, enfatizando que a vírgula sempre
indica a unidade.
27
Professor, proponha que os alunos pesquisem sobre as unidades de medida que não conhecem, provavel-
mente hm, dam e dm, pois assim terão mais suporte para a explicação solicitada na sequência. Além disso,
comente que o quadro não está completo, uma vez que ele pode ser estendido para as micro unidades.
Explique o que aconteceu. Espera-se que o aluno perceba a variação do posicionamento do número
na tabela para atender a unidade de medida indicada.
c) Se quisermos fazer a transformação de todas essas medidas para metros o que será necessário?
Espera-se que os alunos concluam que a tabela precisará ser preenchida com zero, a partir do número
já colocado, até chegar na coluna correspondente ao metro.
3 m = 3 m
3 cm = 0,03 m
3 mm = 0,003 m
e) Há semelhanças entre os dois quadros que você preencheu. Quais são elas?
Espera-se que o aluno reconheça que a organização é a mesma, isto é, as regras do SND para a es-
crita numérica são as mesmas para as relações entre as unidades de medida.
f) Pensando no quadro de medidas de comprimento, complete com as unidades que tornam as igual-
dades verdadeiras:
Professor, aqui as possibilidades são várias, as respostas são exemplos.
14 mm = 1,4 cm
14 cm = 0,14 m
14 m = 0,014 km
14 km = 14.000 m
14 m = 1.400 cm
14 cm = 140 mm
Professor, não deixe de comentar que todas essas unidades de medida devem ser sempre grafadas
com letras minúsculas. Só se usa letra maiúscula quando a unidade tem o nome de seu criador, como
é o caso da unidade de medida de temperatura, o grau Celsius (C) ou grau Kelvin (K).
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kg hg dag g dg cg mg
2 5 0
0, 2 5
3, 7 5
4 0 0
2 5 0, 5
a) O que foi preciso fazer para adequar a escrita ao quadro? Espera-se que o aluno reconheça a ne-
cessidade de ampliação do quadro para a escrita do último número.
Destaque o fato de que a unidade de medida grama é masculino, por isso as referências são para o
grama.
c) Faça as transformações de unidade:
0,46 kg = 460 g
5.200 mg = 5,2 g
1,412 kg = 1.412.000 mg
2 g = 0,002 kg
5.375 mg = 0,005375 kg
e) Pensando no quadro de medidas de massa, complete com as unidades que tornam as igualdades
verdadeiras:
2.000 mg = 2 g
20 kg = 20.000 g
20 mg = 0,02 g
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a) Para as unidades de medida de capacidade também podemos montar um quadro como os já monta-
dos para o comprimento e para a massa. Então, complete as unidades que faltam neste quadro:
kl hl dal L dL cL mL
1 2 0
3 2, 5 0
0, 0 3
3 4 7 5
As unidades acima do litro não são usadas, mas elas existem e mantêm a mesma estrutura das unida-
des de medida de comprimento e de massa.
5.200 mL = 5,2 L
1,412 L = 1.412 mL
2 mL = 0,002 L
e) Pensando no quadro de medidas de capacidade, complete com as unidades que tornam as igualda-
des verdadeiras:
20 mL = 0,02 L
200 mL = 0,2 L
20 L = 20.000 mL
Professor, sempre diante de problemas com enunciado habitue os alunos a discutirem o texto apresen-
tado, apontando quais os termos presentes que indicam o que deve ser feito para solucioná-lo. Essas
discussões devem ser feitas em duplas ou quartetos e, depois apresentadas à classe, com justificati-
vas das soluções dadas.
a) Uma fábrica de refrigerantes precisa distribuir 2.320 L de refrigerante em garrafas de 290 mL. Quan-
tas garrafas serão necessárias?
É preciso transformar ou litros em mL, ou mL em litros.
2.320.000 ÷ 290 = 8.000 garrafas
30
c) De acordo com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC,) para um certo tipo de arroz, 100 grãos
têm massa de 2,5 g, em média. Quantos grãos desse arroz, em média, estarão em um pacote de 5kg?
5 kg = 5.000 g
5.000 : 2,5 = 2.000
2.000 x 100 = 200.000 grãos de arroz
d) Um jogador de futebol após os 90 minutos de jogo perdeu 2.235 g de peso. Se ele terminou o jogo
com 82,768 kg, qual era seu peso inicial?
2.235g = 2,235 kg
82,768 + 2,235 = 85,003 kg
31
Brincar com palitos de dente sobre uma mesa é bastante comum. Muita gente, em algum momento, já
montou um triângulo como o abaixo.
b) O que você acha que aconteceria se para montar um triângulo você tivesse dois palitos de dente e
um palito para churrasco? O aluno deve perceber que neste caso não é possível construir um triângulo.
d) Olhando para seu desenho, explique por que o resultado foi esse.
Professor, a intenção aqui é que o aluno use sua imaginação, desenvolvendo a visualização geomé-
trica, porém se perceber que alguns têm dificuldade de fazê-lo disponibilize os dois tipos de palitos ou
canudos plásticos para essa verificação.
e) Ao tentar montar triângulos com palitos um estudante chegou aos seguintes desenhos:
O que é possível afirmar sobre as medidas de comprimento dos palitos coloridos em relação ao palito
preto, em cada caso?
32
DESAFIO 1: A partir de sua descoberta anterior, analisando apenas as medidas de comprimento apre-
sentadas, assinale com quais dos grupos de segmentos é possível desenhar um triângulo.
Peça que justifiquem a classificação que fizerem. Aproveite para retomar os sinais de desigualdade.
Grupo 1: 10,5 cm , 8,2 cm e 7,5 cm.
Triângulo possível: 10,5<8,2+7,5 ;8,2<10,5+7,5;7,5<10,5+8,2
Grupo 2: 9 cm , 4 cm e 3,7 cm.
Triângulo impossível: 9≥4+3,7;4<9+3,7;3,7<9+4
Grupo 3: 2,4 cm , 3,6 cm e 6 cm.
Triângulo impossível
Grupo 4: 3 cm , 4 cm e 5 cm.
Triângulo possível
Grupo 5: 6 cm, 10 cm e 12 cm.
Triângulo possível
Grupo 6: 8 cm , 20 cm e 10 cm.
Triângulo possível
DESAFIO 2: Você acabou de descobrir uma relação muito importante entre as medidas dos lados de
um triângulo, conhecida como Condição de Existência de um Triângulo. Seu desafio agora é, usan-
do a linguagem matemática, completar essa propriedade dos triângulos.
Em qualquer triângulo ABC, a medida de cada lado é menor do que a soma das medidas dos
outros dois.
33
Para fazer algumas descobertas sobre os ângulos de triângulos você deverá utilizar o software
Geogebra. Pode ser em um computador ou no celular.
a) Usando os recursos dessa ferramenta faça uma construção de modo a obter a seguinte representação.
b) Obtenha as medidas dos ângulos assinalados. Movimente os vértices do triângulo. O que você ob-
serva quanto às medidas dos dois ângulos assinalados?
O aluno deve notar que os ângulos têm o mesmo valor, para qualquer movimento que se faça nos ele-
mentos do triângulo.
c) Você acha que se os ângulos assinalados fossem o B e o EÂB isso também teria acontecido? O
aluno pode inferir afirmando que a regra é válida para esses dois ângulos. Por quê? O aluno deve in-
dicar que os ângulos indicados são iguais por construção. Você, professor, pode propor uma leitura do
teorema das paralelas cortadas por transversais e do teorema de Tales.
e) Note que podemos ver três ângulos com vértice em A. Qual a soma das medidas desses três ângulos?
O aluno deve responder 180º.
34
180º=A+51º+53º
E=180º-52º-64º=64º I=180º-50º-27º=103º L=180º-90º-64º=26º
A=180º-51º-53º=76º
DESAFIO 4: Qual desses grupos de ângulos não corresponde aos ângulos internos de um triângulo?
O aluno deve pela soma distinguir se os ângulos podem pertencer ou não a um triângulo.
Grupo 1: 45o, 35o, 115o – Soma: 45+35+115=195º - Não correspondem aos ângulos internos de um triângulo
Grupo 2: 30o, 60o, 90o – Soma: 30+60+90=180º - Correspondem aos ângulos internos de um triângulo
Grupo 3: 45o, 45o, 45o – Soma: 45+45+45=135º - Não correspondem aos ângulos internos de um triângulo
Grupo 4: 118o, 34o, 28o – Soma: 118+34+38=180º - Correspondem aos ângulos internos de um triângulo
Grupo 5: 50o, 60o, 75o – Soma: 50+60+75=185º - Não correspondem aos ângulos internos de um triângulo
Usando o conhecimento que já tem sobre a soma das medidas dos ângulos inter-
nos, descubra qual é a soma das medidas dos ângulos externos de um triângulo.
Chame essas medidas de x, y e z para representar essa soma na lingua-
gem matemática.
Professor, é importante que seu aluno saiba que 180º corresponde ao
ângulo interno do triângulo somado ao ângulo externo (ou seja o ângulo
raso).
Assim a soma dos ângulos (A+x), (B+y) e (C+z) = 3 x 180º
Temos então: (A+B+C)+(x+y+z)= 540, logo x+y+z=540-(A+B+C)=540-180=360º
Essa mudança vai mudar a medida da soma dos ângulos externos? Não,
porque o procedimento para obtenção da soma é idêntico em qualquer dos
sentidos.
Explique como pensou para responder.
Espera-se aqui que o aluno indique o raciocínio que adotou para obter a solução.
35
DESAFIO 6: Uma área de preservação ambiental foi planejada para ter forma triangular. No planeja-
mento desta proposta foram sugeridas as seguintes medidas para seu contorno: 1,5 km , 2,4 km e 4
km. Explique por que ao cercar essa área foi preciso mudar uma das medidas propostas. Indique qual
das medidas foi alterada.
Professor, nesse exercício podemos ter 3 soluções possíveis, pois a condição de existência do triân-
gulo não foi obedecida.
O aluno pode escolher aumentar o lado 1,5 km ou 2,4 km para que a soma dos dois seja maior que 4
km.
Pode diminuir o lado 4 km de forma que a soma dos outros dois lados seja maior que o valor escolhido.
DESAFIO 7: Num triângulo isósceles o ângulo externo relativo ao vértice oposto a um dos vértices da
base mede 110o. Quais os ângulos internos desse triângulo?
DESAFIO 8: Um triângulo isósceles foi recortado numa folha, os segmentos AB, AC e BC (base) me-
dem respectivamente 8, 8 e 5 cm.
Professor este problema traz um elemento muito importante em relação
à representação desse triângulo. É usual que triângulos isósceles sejam
apresentados sempre com sua base voltada para baixo. Aqui a posição
do triângulo isósceles exige que os alunos o visualizem em outra posição.
Quantos triângulos isósceles existem na figura. Considere apenas os triângulos definidos com linhas
cheias?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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As atividades propostas nesta sequência contribuem para o desenvolvimento da habilidade: Identificar relação
entre quadriláteros por meio de suas propriedades. Essa habilidade se apoia nas seguintes aprendizagens:
• identificação de que há grupos de quadriláteros que apresentam características comuns;
• reconhecimento de que essas características são os elementos determinantes de classificação
de quadriláteros;
• leitura da representação geométrica como fonte de informações a partir da classificação do
quadrilátero.
a) Use sua capacidade de observação e descubra qual é o quadrilátero que se mistura a todos os
grupos apresentados abaixo.
O aluno deve perceber que o quadrado atende as propriedades de cada grupo e está presente em todos
eles.
b) Observando lados e ângulos internos das figuras do grupo 1, assinale as características geométricas
presentes em todas elas:
O aluno deve discutir em seu grupo cada uma das afirmações feitas em a partir de suas observações
no item a). Incentive-os a verbalizarem o que caracteriza cada agrupamento da questão inicial.
37
As características geométricas que todas apresentam são as que determinam quando um quadrilátero
pode ser chamado de paralelogramo.
Os alunos podem preencher as lacunas usando expressões semelhantes aos da resposta acima.
DESAFIO 3: Considerando o que escreveu nos desafios anteriores como você descreveria um losango?
Quadrilátero com todos os lados de mesma medida e ângulos de mesma medida dois a dois.
Professor, a resposta dos alunos pode ser dada com outras expressões, no entanto, observe que quando
comparamos lados e ângulos essa comparação é sempre feita pelas suas medidas.
AFINAL, qual é o quadrilátero que possui todas as características geométricas descritas acima?
Quadrado
38
f) O que você acha que acontecerá com as diagonais do losango? As diagonais dos losangos também
formam ângulos de 90º.
DESAFIO 4: Você notou que uma diagonal divide um quadrilátero em dois triângulos? Então, a partir
desse fato, calcule a soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero. Escreva sua conclu-
são em linguagem matemática.
39
A soma dos ângulos (12x+2) e (5x+3) = 90º, dado que a figura mostrada é um
retângulo. Logo
(12x+2) + (5x+3) = 90 → 12x+5x = 90-5 → 17x = 85 → x = 85 = 5
17
90+y + 12x + 2 = 180 → y = 180-90 -12×5 + 2 → y = 2
d) Um terreno tem a forma de um paralelogramo no qual um lado é 30 m maior que outro. Sabendo
que terreno foi totalmente cercado e que foram usados 300m de cerca, determine a medida dos lados
desse terreno.
O terreno tem dois lados com o comprimento x e dois lados com o comprimento (x+30). Foram usados
300 m de cerca, então podemos escrever:
2x + 2(x+30), assim
2x + 2(x+30) = 300 → 2x + 2x + 60 = 300 → 4x = 300 - 60 → x = 240 = 60
4
Os lados desse paralelogramo são, 60m, 90m, 60m e 90m.
e) Uma artesã fez um caminho de mesa na forma de um losango. Ela gastou 2,80 m de fita para o con-
torno da toalha. Determine o comprimento dos lados desse artesanato.
Sabemos que os losangos têm os 4 lados mesma medida, assim
40
Você está convidado a se tornar um investigador matemático. Para isso você deve observar com deta-
lhe as representações matemáticas que lhe forem apresentadas e buscar o que elas têm de semelhan-
te e no que se diferenciam. Assim, você obterá as pistas para chegar às soluções que precisa.
c) Volte a observar os Pentaminós. Qual o único que tem a medida do perímetro diferente da dos ou-
tros? Fig 5. Qual é essa medida? 10 cm.
41
b) Ao lado da figura 2, faça outra, a figura 3, agora mudando a área e mantendo a medida do períme-
tro, em relação à figura 1. As figuras representadas acima são exemplos do que se pede. Os alunos
poderão fazer outras.
c) Complete a tabela, considerando que a medida do lado de cada quadradinho seja 1 cm:
Fig 1 Fig 2 Fig 3
Área 15 cm² 15 cm² 11 cm²
Medida do Perímetro 16 cm 20 cm 16 cm
d) Quais seriam as medidas da área e do perímetro de cada uma das figuras acima se a medida do
lado de cada quadradinho fosse 2 cm? E se fosse 5 cm?
a) Preencha a tabela com as informações colhidas nas figuras. Continue considerando que a medida
do lado de cada quadradinho é 1 cm.
42
c) Imagine um quadrado com o lado medindo 6 cm. Complete a tabela considerando as alterações na
medida do lado.
Fig 1 Fig 2 Fig 3
Medida do lado 6 cm 2 cm 18 cm
Medida do Perímetro 24 cm 8 cm 72 cm
Área 36 cm² 4 cm² 324 cm²
d) Imagine agora um quadrado com o lado medindo x cm. Complete a tabela considerando as altera-
ções na medida do lado.
Fig 1 Fig 2 Fig 3
x
Medida do lado x cm 2x cm
2 cm
Medida do Perímetro 4x cm 2x cm 8x cm
x²
Área x² 4x²
4
4 cm² 4 cm²
43
c) Outros cortes, outras formas, a mesma área. Desenhe figuras que poderá montar usando todas as
partes. Qual a área de cada parte? 1 cm²
Professor, aqui também as possibilidades são várias. Sugira aos alunos que lembrem
as formas dos Pentaminós para pensar nessas.
A área total será dada por: A área total será dada por:
3 x 4 + (4 x 2) : 2 + (3 x 3) :2 3 x 5 + (5 x 3 ): 2
AT = 12 + 4 + 4,5 = 20,5 m AT = 22,5 m
44
PROPORCIONALIDADE (5 aulas)
Você já pensou em questões matemáticas como algo a ser investigado? Algo que precisa ser obser-
vado com cuidado para colher pistas e seguir rastros, como fazem os investigadores, os cientistas? É
assim que você poderá agir ao realizar essas atividades!
b) Compare como duas pessoas pensaram na preparação de 6 L de um suco a partir das indicações
da embalagem da polpa concentrada.
Pessoa1 Pessoa2
45
500 mL 1L 1,5 L
1.000 mL = 1 L 2L 3L
2L 4L 6L
c) Para fazer concreto uma das possibilidades é usar um traço 1:2:3, isto quer dizer que a cada parte
de cimento serão adicionadas duas partes de areia e três partes de brita, sempre nessa ordem. Se um
pedreiro usar um saco de 50 kg de cimento, então ele deverá usar 100 kg de areia e 150 kg de brita.
d) Duas pessoas fazem um mesmo percurso de 250 km, sem paradas. A primeira gasta 2,5 horas e a
segunda 5 horas. O que você pode afirmar sobre a velocidade de cada uma neste percurso?
Espera-se que o aluno perceba que ao aumentar o tempo do percurso houve uma diminuição na velo-
cidade.
e) Uma máquina produz 80 peças por hora de funcionamento, se forem postas 4 máquinas, desse mes-
mo tipo, em funcionamento, em quanto tempo serão produzidas as 80 peças? ¼ de hora ou 15 minutos.
E quais diferenças? Espera-se que o aluno reconheça que em algumas situações ao multiplicar um dos
elementos o outro também será multiplicado pelo mesmo fator, o que caracteriza a proporcionalidade
direta. Em outros casos tem-se a proporcionalidade inversa, na qual enquanto um é multiplicado o ou-
tro será dividido pelo mesmo fator.
g) Quais operações estiveram presentes nas diversas situações?A multiplicação e sua inversa - a divisão.
46
As figuras 1 e 3 são ampliações da figura 2 porque as medidas de seus lados são proporcionais às
medidas dos lados da figura 2 e a forma foi mantida.
Na figura 1 as medidas dos lados correspondem ao dobro das medidas dos lados da figura 2.
Um outro modo de dizer a mesma coisa é que a relação entre a figura 1 e a figura 2 é de 2:1 (leia
de dois para um), isto é, a cada 2 quadradinhos que formam os lados da figura 1 correspondem a 1
quadradinho na figura 2.
Na figura 3 as medidas dos lados correspondem ao quádruplo das medidas dos lados da figura 2.
Então podemos escrever que a relação entre a figura 3 e a figura 2 é de 4 : 1, porque cada 4 quadra-
dinhos da figura 3 corresponde a 1 da figura 2.
Continuando a pensar do mesmo jeito, o que você pode afirmar sobre as medidas dos lados das
figuras 1 e 3? Espera-se que o aluno reconheça que a figura 3 também pode ser considerada uma
ampliação da figura 1 na razão de 2 : 1.
Se quisermos pensar que a figura 2 é uma redução da figura 1, como escrever a relação entre elas?
Espera-se que o aluno perceba a inversão da situação e, portanto, também a inversão da operação
multiplicação para a divisão e a inversão da razão para 1 : 2
As relações 2:1, 4:1, 1:2 que escrevemos para as figuras são chamadas de razão de
proporcionalidade e também podem ser expressas na forma de fração
2 , 4 , 1 , ..., a , com b ≠ o
1 1 2 b
47
Ao comparar a figura 2 com a figura 1, a razão de proporcionalidade entre as medidas dos lados é:
1 2
=
3 6
1,5 3 1
A
o comparar a figura 3 com a figura 1, a razão de proporcionalidade é = =
3 6 2
Ele colocou um bastão no limite da sombra lançada pela pirâmide, imaginando o raio de sol tangente
aos dois triângulos, demonstrou que a relação entre a primeira sombra e a segunda era a mesma que
entre a pirâmide e o bastão e que as medidas dos lados dos dois triângulos são proporcionais.
Use a ideia de Tales para resolver a seguinte questão: A sombra de um poste vertical, projetada pelo
sol sobre um chão plano, mede 12 m. Nesse mesmo instante, a sombra, de um bastão vertical de 1 m
de altura mede 0,6 m. Qual a altura do poste?
x 12
=
1 0,6
12 120
x= = = 20
0,6 6
48
Usando esse teorema, imagine que você queira uma estante como a abaixo.
20 x y
Encontre essas medidas. = =
10 40 30
x = 80 cm e y = 60 cm
c) Em muitas situações o Teorema de Tales pode estar “escondido” e é preciso que o façamos “apare-
cer’, para depois fazermos os cálculos pretendidos.
2 3
= x=6
4 x
Na fig 2, determine y sabendo que KM = 3, KD = 7, KC = 5,5, ML = 2 e DC = y.
3 2 14
= y=
7 y 3
3 2 10
= w=
5 w 3
3 z 12
= z=
5 4 5
49
Neste exemplo aparecem dois tipos de representação da escala: numérico e gráfico. O numérico apre-
senta a razão, que deve ser lida como “1 centímetro no mapa representa 450.000 cm na realidade”.
Como é difícil imaginar uma distância de 450.000 cm transforme essa medida em km.
1 km = 1.000 m 1 m = 100 cm 1km = 100.000 cm 450.000 cm = 4,5 km
Observando o que obteve acima, explique a escala gráfica Espera-se que o aluno reconheça que na
escala gráfica o espaço de 1 cm está representando os mesmos 4,5km obtidos na transformação feita.
Determine a distância real entre dois pontos de um mapa que apresenta essa escala, sabendo que a
distância no mapa é de 2,5 cm.
2,5 x 4,5 = 11,25 A distância real é de 11,25 km
b) Na arquitetura as escalas também são muito importantes e as plantas que os arquitetos e engenhei-
ros desenham seguem normas determinadas por lei. Estas são as escalas que eles usam:
1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:25;
1:50: 1:75; 1:100; 1:200;
1:250; 1:500
Se as medidas de um salão de festas são 10m x 20m, então sua representação na escala 1 : 100 terá
as medidas de 10 cm x 20 cm
Se as medidas reais de um terreno são 12m x 35m e sua representação na planta está com 24cm x
A velocidade é outra razão com a qual convivemos sempre. Se você percorre um trajeto de 250 km em
2,5 horas, qual sua velocidade média? 100 km/h. Qual é a razão que expressa essa velocidade?
250 50 100 s
= = =
2,5 0,5 1 t
c) Ao cobrar uma falta em um jogo de futebol, alguns jogadores chegam a imprimir à bola uma velo-
cidade de 108 km/h. Em um chute desse tipo, sabendo que a bola gasta 1,5 s até atingir as redes,
determine a distância percorrida pela bola.
108 km/h = 108.000 m/3.600 s = 30 m/s
1,5 x 30 = 45 m
50
51
Professor não deixe de destacar que para a verificação da proporcionalidade não basta dizer “aumen-
tou um o outro também aumenta”, ou “quando aumenta um o outro diminui”. É preciso que observem
que há uma razão de proporcionalidade que se mantém entre os valores das grandezas envolvidas.
a) A planta de uma escola foi desenhada numa escala em que cada 4 cm na planta equivalem a 5m no
real. A representação frontal do prédio ficou com 10 cm de altura. Qual será a altura real da escola?
A relação entre as medidas do desenho e as medidas reais são diretamente ou inversamente propor-
cionais? diretamente proporcionais
Este não é o único modo de resolver este problema. Discuta com seus colegas e professor(a) outras
possibilidades de resolução.
Professor, você poderá propor que eles pensem na razão de proporcionalidade e trabalhem com a
equivalência de frações, porém evite apresentar a “regra de três” como algo a ser aplicado, é importan-
te que os estudantes se habituem a pensar na obtenção da fração equivalente.
b) Pense em três quadrados com medidas de lados 2,5 cm; 5 cm e 10 cm, respectivamente. A medida
do perímetro de um quadrado é diretamente proporcional à medida de seu lado? A medida da superfí-
cie de um quadrado é diretamente proporcional à medida de seu lado?
Faça duas tabelas, uma com as medidas dos lados e as respectivas medidas dos perímetros, outra
com as medidas dos lados e as medidas de superfície correspondentes.
Lado Perímetro Lado Área
2,5 10 2,5 6,25
5 20 5 25
10 40 10 100
a medida da superfície de um quadrado e a medida de seu lado não são diretamente proporcionais.
Você poderá discutir que neste caso há outro tipo de proporcionalidade dada entre a área e o quadrado
da medida do lado.
52
Esta é uma relação inversamente proporcional, porque ao aumentar o número de máquinas, o tempo
diminui proporcionalmente.
Além da regularidade que você usou para preencher a tabela e chegar à resposta do problema, é pos-
sível encontrar outra regularidade considerando os dois números de cada linha. Descubra essa regula-
ridade e escreva-a: Professor destaque que para a proporcionalidade inversa temos que a multiplicação
dos valores das grandezas envolvidas é constante: 2 x 180 = 360; 4 x 90 = 360; 6 x 60 = 360 e 8 x 45 =
360. Esta é uma relação a ser utilizada na resolução de problemas envolvendo proporcionalidade inversa
c) Imagine que você vai fazer uma prova com 18 questões, todas com igual valor, cuja nota máxima é 10.
Você precisa tirar nota 7,5, quantas questões terá de acertar?
Proporcionalidade direta.
Como não sabemos se a prova admite questões meio certas, o aluno deverá acertar 14 questões.
53
Sequências numéricas já são velhas conhecidas de todos! Veja como você conhece várias delas.
Professor a intenção é de colocar o aluno em terreno conhecido para propor a ampliação de seu modo
de ver e fazer em matemática. Proponha sempre que eles trabalhem em grupo para poderem discutir
as possibilidades de respostas. Sugira que eles próprios criem sequências para trocarem entre eles
para a determinação das regularidades.
Seu papel deve ser de estimulador para a busca de respostas e não o de validar ou não as respostas dos alunos.
O que todos os números pares têm em comum? Espera-se que os alunos percebam que são todos
múltiplos de 2 ou que são divisíveis por 2.
b) Se todos os números pares apresentam essa característica, então ela pode ser colocada na lingua-
gem algébrica.
Verifique se a expressão 2n, com n natural de fato gera a sequência de números pares que você escreveu acima.
2 x 0 = 0; _2 x 1 = 2; 2 x 2 = 4; 2 x 3 = 6; 2 x 4 = 8; 2 x 5 = 10, ..._
Professor destaque o fato de que a expressão algébrica evidencia a característica comum a todos os
números pares.
c) O que você faria na expressão dos números pares para que ela se transforme na expressão dos
números ímpares? Espera-se que os alunos percebam que um ímpar se transforma em par pela adição
de 1 ao par: 2n + 1. Eles poderão referir-se também à subtração de 1. Neste caso, deixe-os fazer o
teste de validação que logo perceberão que para n = 0 o resultado será -1, que não é natural.
Teste sua proposta verificando se ela gera a sequência de números ímpares. 2 x 0 + 1 = 1, 2 x 1 + 1 =
3; 2 x 2 + 1 = 5, ...
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Descobrir o padrão de uma sequência de figuras exige observar com atenção, de uma figura para
outra, o que mudou e o que não mudou. Quando buscamos escrever uma expressão algébrica que a
represente, pensamos também em números.
a)
Qual sequência numérica está representada por esta sequência de figuras? 1, 3, 5, 7, 9, 11, ...
Espera-se que os alunos percebam tratar-se da sequência dos números naturais ímpares, para os
quais já escreveram a expressão algébrica.
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Qual sequência numérica está representada por esta sequência de figuras? 1²; 2²; 3²; 4²; 5²; ...
Qual a expressão algébrica que a representa? (n + 1)², com n natural ou n², com n natural e n > 0.
Professor, é comum o uso do n como o número da figura ou do termo na sequência, mas no modo
apresentado aqui a referência é sempre o conjunto dos Números Naturais.
Professor discuta o cuidado necessário na escrita da expressão algébrica para que de fato ela repre-
sente a sequência de modo correto.
c)
Qual a expressão algébrica que a representa? n² – n, com n natural e n > 0, ou (n + 1)² – (n + 1) com
n natural.
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e) Elabore uma sequência numérica e uma sequência de figuras e peça para um colega descobrir
como continuar cada uma delas.
Professor, aproveite para colocar os alunos para explicarem as sequências que montaram.
Não são só nas sequências que precisamos reconhecer qual expressão algébrica escrever, na resolu-
ção de problemas com enunciados também!
Então, esses são os desconhecidos a serem descobertos! Para não ficar escrevendo por extenso “a
idade do pai é...” vamos representá-la por p e “a idade do filho é...” vamos representar por f.
Quais as informações do problema sobre as idades? Uma é o triplo da outra e juntas somam 60.
Observe as expressões que escreveu e verifique a possibilidade de, a partir das duas, escrever uma
só que represente as duas ao mesmo tempo. 3 f + f = 60
Resolva essa expressão, que pode ser chamada de equação, porque apresenta uma igualdade, para
encontrar o que foi pedido.
3 f + f = 60 4 f = 60 f = 60 : 4 f = 15
Como p = 3f, então tem-se p = 3 x 15, logo p = 45.
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1
c) Alice foi ao shopping e fez algumas compras. Na primeira compra gastou do dinheiro que levou,
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na segunda gastou do dinheiro que levou, ficando com R$ 25,00. Qual a quantia de dinheiro que
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ela levou?
O que o problema pede para ser encontrado? uma quantia inicial de dinheiro.
Quais as informações dadas que devem ser usadas para a descoberta? Os dois gastos feitos.
Represente com uma letra o número que quer descobrir. Resp. pessoal.
Escreva uma equação que indique os cálculos a serem feitos para determinar o número que procura
e resolva-a.
1 1 12d - 3d - 4d
d– d– d = 25 = 25
4 3 12
5d = 300 d = 300 : 5 = 60
Validação da resposta: 60 – 60/4 – 60/3 = 60 – 15 – 20 = 25
d) Os alunos da turma do 9º ano de uma escola estão assim divididos para a prática de esportes: 40%
praticam vôlei, 30% praticam basquete, 20% praticam futebol de salão e 12 alunos praticam ginástica.
Qual o total de alunos dessa turma?
Compare esse problema com o anterior e aponte semelhanças e diferenças. Espera-se que os alunos
reconheçam que a estrutura do problema é a mesma, mudando apenas o contexto. O procedimento de
solução é o mesmo. Verifique como trabalham com as porcentagens. Nas discussões finais proponha
as frações correspondentes a cada uma delas.
n = 120
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O que o problema pede para ser encontrado? número de acertos na prova por Paulo
Represente com uma letra o número que quer descobrir. Resp pessoal.
Escreva uma equação que indique os cálculos a serem feitos para determinar o número que procura
e resolva-a. Chamando de p o número de acertos de Paulo, podemos escrever:
Acertos: p Erros: 16 - p
Pontos ganhos: 5p Pontos perdidos: 3(16 – p)
5p – 3(16 – p) = 0 8p = 48 p=6
Validação: Ganhos 5 x 6 = 30 3 x 10 = 30
30 – 30 = 0
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Coordenador
Caetano Pansani Siqueira
Assessor Técnico
Vinicius Gonzalez Bueno
COLABORADORES
Redatora de Matemática
Silvia Sentelhas