O Brasil Cantando PDF

O BRAS IL CANTANDO
em ~~~ü~a[L
C!:l\lt11JIU~D@
Canções, modinhas e outros cantares, para 1 ou
2 vozes orpheonicas («a secco») ou com acom-
panhamento de piano, P.ara o lar e a escola, festas
'Ir
e passe1os
COLLECCJONADAS E HARMONIZADAS POR
OPUS 66
ED~tr@~L4\ >»'o/1@/LIE~«<
~~lr~@~@ltrn~{l ~o©©~~@
PREFACIO
E' incrível a riqueza da musica brasileira. Ao ser des-

coberta a Terra de Santa Cruz, esta já linha súa musica,
fertilizada, depois, principalmente pela península ibérica
e pelo elemento africano. Surgiram; aos poucos, generos,
cuja simples enumeração, incompleta, dá idéa de sua varie-
dade e abundancia: •
aboios, acalanlos, alujás, arrazoares, baianos, bailados,
batuques, cana-verdes, canções, candomblés, cantos d.e cu-
cumbís, cat.eretês, catiras, ca:rambús, cheganças, chibas, chi-
marritas, chôros, clwlas, cirandas, côcos (de ganzá, de praia,
de zambê), congadas ·ou congos, cordões, corta-jacas, curu-
rús, desafios, dobrados, emboladas, encantações, fados, fan-
dangos, {a.úneiros, jéguedés, jongos, lozwaçõ.es, lundús, ma-
cwnbas, maracatús, marchinhas, nwrlellos, nw:r:ixes, modas
e modinhas,. pastoris, ponteiros, pregões, quimbêtes, rcm-
clws, reizadas, rodas, sambas, sarambeques, sarambús, se-
restas, sorongos, tanguinhos, tood;as, trayeiras, Zé-Pereiras.
Assim, não foi grande coisa reunir, aos poucos, os 300
e tantos numeros. desta collecção, embora eü me limitásse
a cantares que correspondam ao fim visado: seu uso no
lar e na ·escola, em festas e passeios. Excluindo, salva ra-
ríssima excepção, cantos estrangeiros, não fiz outro tanto
com relação a Portugal que, de hú muito, mantém com
o Brasil, irmão, um vi vo intercambio musical.
!
O lado prático obrigou-me a atlender ás condições da

epoca e do paiz: assi.m, diante do forle impulso <lado, prin-
cipalmente por Villa-Lobos, ao conto orpheonico (como,
agora, chamam üo canto "ú secco"), accrescentei ~a todas
O BI~ASIL CANTANDO -5-

as melodias (menos nos hymnos officiaes); uma 2' voz, re-
.':..
digindo~a de inodo que possam ser cantadas sem nenhum ·. ~
acompanhamento.
Müitos, entretanto, e com razão, não dispensam ~i ri-
queza de harmonias mais completas e de rythmos varia-
dos, pelo que accrescentei, sempre, o acompanhamento a
piano.
Por outro lado, este devia torna~· excessivamente dis-
pendiosa a composiçào c impressão das musicas, em pre-
juízo da acquisição do livro, pelo que procurei seguü· o
caminho que se impunha: em Ycz de usar de 3 pautas,
1 para o canto e 2 para o piano, reduzi tudo a 2 pautas,
reservando para a de cima as 2 vozes do canto, c para a
de baixo os complementos pianisticos; essa economia de ,,
1000 e tantas· pautas no livro não só reduz notavelmente o "
preço, mas ainda tem a vantagem prà·tica de fazer com
que todos os numeros possam ser locados, com a melo-
dia propria, ao piano, sem necessidade de canto.
Os· numeras, portanto, podem ser
1) can~qdos a 1 voz, de criança, de senhora, de ho-
mem ou mixtas ·
2) lcantado~ a 2 vozes,' de criaiH;.as, ou ambas de se-
nhoras, ou ambas de homens, ou ambas as par-
tes a vozes mix tas;
3) cantados a 1 voz com acompanhamento de piano;
4) canta das a . 2 vozes, acompanhadas ao piano;
5) tocadas ao piano, sem canto.
O BHASIL CANTANDO cstú dividido em 6 partes:

I) O Lar (acalantos - amor - despedida - filhos
infancia - irmãos - lar - mãe - orphãos ~ pae - sau- \
I
dades - terra natal);
Jl) Crianças (brinquedos de roda, de fila, etc.);
Ill) Vida popular (h<lladas - brindes - desafios
escnwos - festas - trabalho, etc.);
l
IV) Natureza (arvores - caça - estações de anno --
eslrellas - flores - fructas - luz - mar e rio - passari-
nhos - sol);
V) Palria (hymnos - soldados - terra natal, etc.);
VI) R cligião (c a Iceis mo cantos religiosos).
\~
':'\\
-6- O BRASIL CANTANDO

Mestres contemporaneos honraram-me com eonlrihui-
c:ôes especiaes, cscriptas para (•ste livro, que agradeço muito
particularmente; outros, bem como varias casas editoras, au-
torizaram-me a incluir estes ou aquelies numeros, ou man-
daram-me melodias e versos, publicados ou não, pelo que,
igualmente, me confesso penhorado.
O acompanhamento de piano me1·cceu-me tanta atten-
ção que não só procurei elevá-lo, frequentemente, por pe-
queninas imitações da melodia ele., mas que me dirigi a uma
das maiores autoridades no assumpto, o prof. Charles Lach-
muJHi, professor dos mais acatados c compositor de meri-
ios especiaes. Com elle, em dezenas de palestras, examinei
e discuti numero por numero, encantados ambos con1 a ri-
r!ueza, variedade e o sentimento da n1usica brasileira. Vejo
no prof. Lachmund, muito grato, o padrinho de meu trabalho.
p, Não pret·endo parar no caminho: agradeço de antemão

as contribuições que me enviarem de. todos OS! recantos do
Brasil (melodia e versos); caso não mais entrem no corpo
do livro, talvez possam ser editadas em suppl-emento, até se-
rem publicadas, em seguida, em nova edição.
Hio de Janeiro, Convento de Santo Antonio,
8 de Dezembro de 1937.
Frei Pedro Sinzig, O. F. M.
O BHASIL CANTANDO --7-

lo - FAMILIA
Acalantos - Amor - Despedida - Filhos - lnfancia - Irmãos - Lar
- Mãe - Orphãos - Pae - Saudades - Terra natal.
Acalantos
=-
f
,~;:;;::::___ -
:~~
i p
n= --=-D 9~1=J==
~ =
i =u
~
ttce=
&- we}-
~·
k,J
~
~-
1 i.
I 1. A-cor - dei de madru - gada, fui re -
2. Eulhe pe-di um ra - minho, El-la -
l 1~"-l!-t-l ·~ O)-..
1
J:-~JJ~
~
~ ·--=---= í ~ ,e~
l;oJ r
{;} lJfiB fJ-

A~J.I . ~ mf ~ p
Jí-~~~~~·-u~J~J~~~J~·~.1~~;~~~=J==;~~~F~1~-=tf
zar á Con-cei - ção; En- con - !rei Nos-sa Se nho-ra Com seu ra-mi-nho na
me dis-se que -não. Eu lhe tor-nei a pe di r, El - la me deu seu cor-
l__o
~±fJ J' ~I..-J "' IJ 1~=1: ~~Or.J
-- I'"
I -LJ ~ r
.,~--1t,#J,I
r---~ ~ a J
r
~ 9ê3 ;=r= =1~f
"1
f~-J.I-J
-e
1v~-
w<~> lfl' i ,l_J l._f
~I
~
Q ue a fa - ca que cor - ta Dê ta · lho sem dôr.
l ~.t;;)ili~-==ô
-·~
,O
~
I!P
•
I
I
J~'J ~
I
~~
~
o
~
w~
===\;í
:-e
\.!./
"1
Canção de berço usada no norte e communicada por Ceição de Barros

Barreto em •Cantigas de quando eu era pequeninà• (Pimenta de Mello
8: C., Rio de Janeiro).
O BRASIL CANTANDO- 2 -9-

~~ . r~~~
-12L----4--{il.!__gj . (:-r""~~-'-----1--~-
--- - ;
--;p~
eJ -
- -- (-D= -~....____
---6
'1 . -4'1-' ,--a~ "" I l:il
.:.__
- -!-"'-&>-9-- --qJ--<IlO--
G I _j_
-~
mfW j , I ------b- P~ LI I I
A 'strel-linha d'al - va
Mo/to modera/o P'ra ver a me - ni - na
ri ~
j
J
'
~6
I.., J' <!!i~@
-@-
!Z'
I -tt~J
~~~!712---J
-+!"'+O
19. ~
i - ~ ==:::).
I fl'
I
I -------~ -
'!.\
~
tP
~
i
I
1,
l
r.
Mu-dou de lu - gar,
t
lar de,
Lo-gôao ac- cor - dar.
I I f
l~~cJ~~~~~~cJ~~~~____[_~·~~--~-~~~- I
~~~ LQp=f =,;=ft==~~-=t'_._:_&fjj--r--~-==-e~-$--= §' . (ii_
DI
J9
-
0----
0----
I
r·-p-J wc::r- ===I=
oi'
f
#
-e<!) 1=35
--. J=:r-::P-'~
r -- I ::
.I
rir,
p~
fez-se
I I
lam-pa -
~
- ri - na, -- PPU_
~
Pa-ra a ver dor -

u - mir.
I I ~~- , I I
o~ J- ------1--G·--- --o---
=itrt~
9 ---tu-- (81 -
~ q;-o =:
I I -e- '"
Palavras de Branca de Gonta Collaço; melodia recolhida ou escripta por
Alex. Rey Collaço, em «Cantigas de Por!t1g·al» (Sassei,i & C., Lisboa) .
.._ .....-.zm ~ /':"\. 8_l -

-1' -l ' . ~-~--1---1----l R. --l""; I I ~-
~~c:=::::3k===!í~=/-l-=-F ~~~~-:!-·--·-4~===r-----~--p M: = pé-ê:l~&

1. Ai ! dorme descan-
Tranquillo
' Que-eu vi-gio a teu
~
-~~~ l===1
1-ç§_:jt-:--o === ~~~- ~ -1~- hJ~-::t=? I
~ .c!P-.,1~-·-~- -=L--'1=;;;=-1>;í==T-= ~
f v ·· ~=c-;t· -u-E.l=~r
6 -o---;J==
~~i - _r___c c.-:J--1
"'
- sa - - do, Meu pomo d'ou - ro 1 meu po-mo d'ou - - -
1 la - - do E não !e dei - xo! e não te dei -
íj~ .J ~ cffJ~ -.t»--11----"o..._~~~

~ ~ )
l -.;!l--j-<9--GI
1~--t
1
i r
1
1YJ
! Cj~
1
~
'!j
-.A
··~ ~'
i ~ lr-w-F-~~~-- ~
ml '1 _J í'J1
- :-,--p----,-::.~~~1
' =n r-
--fL--
-GJ - ---1 ----19 =-1::> -}-----
=+= ~-
Solo
re:-
I ~-=F7bEJ--r=
jbel
·#11 ~I ~
I..1, d OI. - me'· Dor _ me, fio- rinha, dor - me! A1,
\í-~ r9~"'' ~GJ!!V

~ ~:--e·~--~
l r:
I
~±fi+t-?--====-1=
-.U.
-1f--=t=----
!.1U
I
=l=
D~=t::.f
G
i I p
I
~-e
~·
CP
I '-----
:::L==-=!=
~-
O BRASIL CANTANDO -11-

<
2. De-amor se~ardente fôra 3. De gelo-e neve~em peito

Meu pobre seio, Oh ! fôra pena
Neli e te dava ~agora Q'rer offer!ar-te-um Jeito
Berço~e morada, Em noite-agreste,
Meu doce enleio, Linda~açucena,
'Strella do céu baixada, Jasmim do-horto celeste,
Ruben te- aurora! Deus homem feito!
Dorme, meu casto~anhelo! Dorme,- e não venhas, li rio!
Do"rme, florinha! Dorme, florinha !
Meu peito-é neve-e gelo, Dorme, que~era martyrio,
E~és vida minha! Por vida minha!
4. Mas, se-álgicla~é a noite
E~a terra fria, '
Tens berço que te~acoite,
Divino-Infante :
Tens noite-e dia
Regaço-e peito~amante
/ De Mãe : Maria.
Dorme, florinha beiJa,
Dorme, florinha!
Hei ele ficar de vela,
Que-és vida minha!
Versos do P. A. de Menezes. - Seguidilha portugueza. («Melodias de
Salão»; S. fiel, 1906).
ri ---=--- ==-J
----~.9=== - -
nif i
j==:j
r r
t --
:==I
i
~
i
~~J
i'-'i ~r
~ <i}) =, J
c...r~r
J
4 < Andante I. Boi, boi,
2. Não, -não,
boi
não,
da ca - n- nha pre-ta,
não, coi - ta- di - nha ...
'-
r ·lí e------!í fi3J J t : ~ ~ J;f"J
:
- o
"1- fi}
J ___j
e).
(9.•
~I l{!
~ f::±=e
-~
- - -
)9_
F .J
3. Ca-i-po-ra
lá do meu sertão,
Pega~essa melllna,
p'ra levar no teu surrão.
Acalanto popular bahiano cstyiizado por Georgina de Mello Erismann
(Sto. Amaro, Bahia). - Contribuição para «Ü Brasil cantando».

~~~
M od.ern t.o (o=
1
138)
I I ==i= I' I
I
:. {)
T,; (unisono)
~=',-1
J
<-<•
I I i d~-r--~Pq~
~ =-a· : -'---8--1 J~+l~
<~>r·
@
4 d '
p ._____jt
I p
Dor-me, dorme, fi -
l ~~~~-- =j J
=r ,.
I
1!2
I
=r·
-P·
1:~.
:. -8
"
~ ;;J.:õl.
I
j:L
ti1J
~~~.e
(b.f)
dor-me;an-jinho h111o ~ cen te, dorme, meu que ri-
\'- Fine.
~~~~ J(b.f) ;;- l-1-~1

;==# -1~1:
....-_--q..; .,-;;-:~-~--'1---'-:=J:---J
a 2 vozes
/' ~~-12=:
::l2::= --t-~- ~ --t-~- ~-
: ::
- =;J---i)--=,_fj<J:-- ==:J_J~-c-~-: ::;;J..---- J
"1-: :
I---- I · ==f'\-
tJ -G-qv _q-w. --------;v .o.. -(!!-
-
-~-
< - di - nho que tua 1nãe vé - la con- ten - te. - tcn - te .. o

mj
J~l
~t±= . ~~OJ. ~--m
==f'c.....U~~r-o :l=-P'
"' 69 1-:1 ••
'-~Ir~~~>. --1: E::t';:t 119-"'
-~- : =!===!;r - :
lU
-
~~ I I 6
-tp~ .i"
p!_-
@
I
e~
~ ~\ ==i
<fi
t qs-IJ==J""
~t-1
r:_:____.- ~i i'
~ r
4)
\.; I í p
~ i ~-
~
t~-
< mun-do ~é mes- rno !ris - te, eu· o pos - so af - fir - n1ar, mas
I
~:r~ lJ.
-1~1
J -o.
li- ~- -(51. !j
'- ±'- .-J'
;~::-::::=========- ~:I
_e>
o a
I
6
i -"""
i ~
O BRASIL CANTANDO 13-

-y===J_=:J=J====i'~= ==;j--.si-~-
~
~- I "' ==t==:=1'~
I >'-17--P----'---fl~---,@-
_, ~ "~
-.,.,;--;J
~-
I P- ~
~---P-6-- _____!f----~--
i~
~
~ -r--r-~i--~-~~~
I ;=
1
~
' I ,
I
in-ela-háquemre- si - sta elo - res qua - si ele ma- ta r!. A
-~ -~---..- - -1.- - - -J- - - -I t .!:-:::.!--":-

I I : R_.J_.--J-.- --@.!.----.---+-
ll~-~-b p·-
'-----~-;-:::---------=._i'
. JiD. •
p·
>zJ
i
<C
v
<:2.
i'
~""'-
'
t» r 8!.
~
I -~
Mi-nha ma-mãe, tão que-ri · - da, Deus pa-r;-o céu a !e - vou;

Lembro da meiga vc -lhi - nha, ;í sombra, lá no ser- tão,
!ltfE'#L~j~-0'~=-~~~-#·--=.J
I ~c:::tj C:J:jo r
--- i
,~
~ ~-L_J CG·
\ Mi-nha ma-mãe, tão que- ri - - da, Deus pa-ra -o céu a !c -
I Lembro ela mei-ga ve - lhi - - nha, iÍ som-bra, lá no ser-
{
~4 ~~_f" ~ J_, =jj~ j. .d J_.- -
-----!D-~Lm-:..J- t-·f"-
. .
---------~d!l
~~~i:E- -6- • .fil. ~.,..I :J~
~
-P-. -tll>-
A~r--·~w·
,-y.!., :r:
. ->-6--~--18---,tJP-·---~-+--·-eJ.,r·
-;--l: ' . -:-?11 -----'=~--t:;1.9: ~· -=t9J· --
1-.J_!L:\-t-----j" ----;~ -~~· i-.--- ~-.s_ _ __
ª=-_j_-
ne-sta mo-rada, sen - ti - ela, quão só - si - nho me dei - xou!
JUn-to cta mi-nha re ~di - nha, a can - !ar com e - mo - ção:
~ -b-~~-~,---~ ~--
\'\I
~,-_, -=~-=b-J~
-
(i/ ;-=r:-- ~=-=-=~gl~e
- - - - - - I P - - t 5 J - 1_l'P-= -P--~-c;;
l-- -~--~-~--~
(51- - 0 : _ ili'
4J) -6-$-
~
-s . ------------- I \1 f?' - • b~ . .«'· •
1
-vou ;
~
quão só - si - nho
1
me
.I
dei
1
xou !
---------r·B.
-tão, a cantar com c mo ção:
'"•l::ten;a Sauc1.1dc» é o titulo desse lindo arranjo de Fabiano Lozano

!Sii.o Paulo) ela melodia popular, sobre letra anonyma, escripta para
«O l'>rasil cantando» e dedicada ao autor da collecção. ·

--1
~~-.-
6f
I I
CC'-
r-~
L,....,..
- nho que-
tu - a
=r:r:r; J n- =e
~- ~ f !~=
r:::~
u r cjm r:ctr-
=t::=::JI;
-diiJ it> <lS---'--
1
.
t~r-r---qf q-í_ ___.....
i p
< - lha- gem Ge - me a fria vi-ra - cão. Dor- me, dorme, meu me-
- men-te Por teu pe-no - so cho- 1:ar. Dor- me, dorme, meu fi-
~P ~r=rL~~--te-J_J_..J__~~ J _ __ J__J__ __j_[2_J-

A~:::==J.. ...J==\::-______fl =~ J---+- _;; 1.
.._ 7_v --1
e==!
:::ç::::::::!!d"==:::-1= ~· -1---==r-- f ___ _
:::{!
~~~
r· 1
- ni - nl&,
I - lhi - ntfo,
3. Dorme, filho, sob·~ guarda 4. Louvado seja~o Divino,

Do teu anjo tutelar, E -a Virgem Santa tambem,
Trocando por bellos sonhos, O meu filhinho já dorme,
Este penoso chorar. O meu menino, o meu bem;
Dorme, dorme, meu filhinho; Anjos do céu, embalae-o,
E' tempo de soccgar. Nas horas de Deus! Amen.
Versos (com outtas estrophes) de Juvenal Galleno. A melodia baseia-se

em 2 motivos de canções dos Muncluntetís tParáj que o autor do livro
ouviu ele seu confrade frei Hugo iv\ense. O l' motivo é dum acalanto
dos ditos indios; o 2' (dos ultimas 4 compassos) duma cr:nção de crian-
ças: 7iuuba, fumbac-iat.
O BRASIL CANTANDO - 15-

p
l$9
-
~. ~. r:;J J :ty
I
i
;;). =1
:___11>•
I I c.!.J
fi}
I
QP.
r O
LU ..,.,.
Suave 1. Dor - me, dor - me! Dor-me, meu fi - lhi- nho, !
2. Dor - me, dor - me! 0' vento,";;-bran-da teu j
P.-- sempre ligando 1
~G8
<Si $
----=+tP=I=e tltP c+-
~ ~
=O
W!>
I
I
:.._
.
---
--- E .e>
j
i
·(
==- =r I
tU: I.
~~=~
s=~ '~ ---ei. ....... ·61 •
J e.I
I --r.J7---r=E " r·
1:1'
I I
in·
I ..
li·:=::zt· I j
;
p
dor - me, Meu fi -Ih i -nho mui-to-a -ma - do! Dor - me,
- pro! Fon-te, teu mur-mu - re - jar! Dor - me,
--
50
l l~=p
~ggq:r-:t f1d
r,
~d) ~r
L--
E.l
_. =Ef{ LEr~
-~. - _J__J~
~r:.rY· C1J ==s.-I
I _J_)-=<t-=
dor
dor
-
-
me!
me!
E
19--~T=f ~~--r-~
teu so
Man-sos tri
- na e,
-
111110 d'in -
no - cen te
pJS - sa - ri - nhos,
- -· f"-·
Nun
P'ra
- ca,
não,
I
~~-:- tJj
1/!}
-B--
~ f-c ~ gg;j§ cEJ

tD
dJ
P/~
,
-J~~~~~--e~~~tll!§-r~·$~·~~~==j~_..,~~~~;::13~1~~~~~~~~~~·::::_,rJ-----.J __p·
.....,,_lj-r .::
!
:
1...______..-1
I
nun-ca se-ja per-tu r- ba - do! Dor - - - me!

- - -
l~;":o·•::::· d"!~~~~ ~J~:::I:::::::'~~~e~!~~É:l==t==="l~l:

Dor
-L:CJ
:;# ---- . ~ ~ t:t:::J
3. Dorme, meu filhinho, dorme!
Tua mãe te está cuidando,
E os Anjos p'ra ti sorriem
Lá do céu, te contemplando.
Versos de Thiago Pessanha.

Do Oratorio «Maria Santíssima», opus 17 de Frei Pedro Sinzig, O. F. M.
16- O. BRASIL CANTANDO

i ~
~-41-cl)
1-, I
~ e~-~~:-=f--
r1 -tl>-C>-1""-+- J -~-- r"1 - - -.-~-:.
..;',--:-=iJ-r:
--u w-
·
f -,i--r:t- u--t::J
-.--19----n:--- -1;41>--(Jf!-65>- --~- -;;G-
-:--9-
~::r- -u-r:-s~- -~~-
bei 7 ra do ri - !>• La - v~n-dô os pan- ni - nhos De seu bento Fi - lho.
. Jo-se es -ten- d1 -a; O Me- m - no chora - va Do fn- o que fa - z1 - a.
-,.,.--s----#!-~'-
I 9±±p--G~ -1t-~ ~~ "f .J1l
~r---:t= ~-n---j-- -r-·
--B~IP-- a:-S- -~--P'--<!1>--
q~ ~sj=r:r-- -:_-~"j J ~li'-i!)-:
l ~ C;J ~ H ~- - --f'---1 - --~=t;i---
3. os· filhos dos homens 4. Menino pequeno

Enr berço dourado, Precisa de cp-;!cão;
E vós, meu Jesus, De di:; dorme l1a cama,
Em palhas deitado ! De noite~no coração.
Acalanto de Minas, communicado ao autor pelo Dr. Augusto de Lima Jr.
3. Roupão de velludo, 4. Menina bonita

Touquinha de filó, Não dorme na cama ;
Camisa de renda Dorme no regaço
Lhe deu a vovó. Da sua mucama.
Acalanto popular, conhecido em varios Estados.

10
\
·.!
-~·
M u-ru - cu-tu-
o <ll' g -e-
61. §i
t9-
LI
,_. ! I
..!
Dei-xa o me-
Ir -=r
tf?-~
- 111 no
·P
~f!f!J-F:--F;:;t;-,...=-l=f-~
dor-mir so-ce - ga - do,
-rrrr
mf ~FR
Dei-xa o me -
~ j~ fi;-;; ~
A-;-.· :-:--e-({;1-~ @"'-~~--e
~ r::~_J'"J~-~~~===~J==.
. ~-;)_ (!P-1- ~ ..
l 17-'--1:~-r=------=~~ ~~-~- - Eí9-~ ~~
6
----r
I
G1i
fD
I
- ga -
2. Murucultí, 3. Murucuhí,
Meu menino-é tão 'bonsinho! Vae-te-embora, vae-le-embora!
Tem, a protegê-lo, Veitt p'ra meu '!i!ho
De Deus um anjinho! Do somninho-a hora!
Melodia paracnsc communicada ao autor pelo violinista Marcos R. de Salles, Rio.

, ------r=·== , -
~
~ -~~==e=:::=--------
l-
1-.:,. i---r- r-·--r ;-
.. 1_ _ _ i ~~=-,-::J--= -------....,_~·1 I.
-?_í_'-----_-_../~~õl\r_-.-~-~r
-:~
r· --e r
~:
J
=
. ~ . ,__i -------------
1 -: ni - nhos A' la - pi - - - nha de Be - lem.
sor - te Que Deus tem pa-ra lhe dar.
t_ -· ~ J J--d-- :i==------~---~-- J :~--~--~-~~=

l
1
r4_!..___--~~g'-~~~~t=[i-~~e=
'-. :, ....,.... ..
~=~~~~-gg~-&ffi~~*ff~m--:
~\:d··· :, ~........,. i
3. Sáe-te d'ahi, ó papão, 4. Vae-te-embora, rouxinol,
De cima desse telhado ! Deixa~a baga do loureiro,
Deixa dormir. o menino Deixa dormir o menino
O seu somno descansado! Que está no som no primeiro!
5. Dorme, dorme, meu menino,

_Dorme, dorme, meu amor!
Os anjos do céu te-embalem,
E a benção elo Senhor!
Canção de berço com muitas variantes. O texto é usado no Brasil e

em Portugal. A melodia· parece ser portugueza.
O Bl~AS!L CANTANDO -19-
I!
!
I
1
i
l
!:"-R----i- ' '- -:--
fi~
. I ~
: ~j?-::r::; i"'=J=i- -t--+==
- -\7-e-4'--<P-- -.s>--~S~-- ;;)~ -,;- - - - - , ; ' -
-----===-="~"-
~--~-"'/-=
~...___..-~
I
u
I
1
r
~
r -r p
I
~F-
I
=j-=fí-i-~r~===~i-,
1..
~~
I D
~"'/-
11
~~
luz; o 110 - vell;;'é lua che - ia, As meias são p'ra j e- sus;
li~ :t: - .J
- - -(1!. ..
··-~~
);
,. s ~«Ph ~~=c
-
81? _-~e_ U
f!' ~~ 9'
-~--P
i4!1_CJ o.!
Acalanto de Minas e de São Paulo.
Sttalle e lranqni//(l Côro
~
LU - - -·
fi
8 ==I
G!. -G!· :==+=t=~~r-r-1
- "e e f!J 6'
:;). 111
I '1
-6!-.
if.
e,..
if. LLI
-<!!>
I •I
p
1. O' meu Jesus a-do - r a - do,
2. "Dorme, dorme, dorme a-go
~
- ra»,
- - ~oll>__.,.
~6 :i~t&>- ~~
-=tJ-:-~~
~§ "(I~
i 1-
----,.;---~-d==l;c- -9---t"" -~,;;;;;;;;;-- ~ (1'- ~ ~
I I"
I 8 '=e '.__tt:----- _ , _ ·

;r;:r-P--
~~-grm rE r:f:f~-rdJ
$:t,~- .v.-
., I
<'19-.;)----- __J.~ I 1
- I!!> I
D
,. "' - ---9-!'/-
J--j· i
~u tí1' I '-....___... •
I não
te i
ser-mos tu e
- me jun-t;;-'ao te -
eu,
ar,
I
To-da gen-te do po-
E por to-do-o di- a
voa
fó
-
-
do,
r a,
lI
;>:
l:C:t !hc ~·I
-'-=61tL-''==1!11~
=F- eJ=+=r---n-
I
Q -e-
J ~o
rJ' a
p
3. Tornava Nossa Senhora, 5. Rogava Nossa Senhora:

Numa voz mais consumida: «Modera a tua alegria ..
«Dorme, dorine, ·dorme agora Não deites a roupa fóra
E que eu descanse lambem, Do teu leito pequenino ...
Porque mesmo adormecida Não rias mais. Dorme agora
Vela sempre, a toda hora, E brincarás todo o dia.
No· meu peito, o amor ele mãe." Dorme, dorme meu menino !,
E o menino Jesus não se dormia ... E o menino Jesus não se dormia.
4. Numa voz .mais fatigada, 6. Mais triste, mais abatida,

Tornava a Virgem Maria: Pedia a Virgem Maria :
"Dorme, pombinha nevada, •Tem pena da minha vida,
Dorme, dorme, dorme bem ... Que se a quero é para ti.
Vê.•'que está quasi apagada Vida afflicta c dolorida !
A frouxa luz ela bugia, Só por ti a viveria
De pouco azeii:e que tem." Tão longe de onde nasci!.
E o menino Jésus não se dormia ... E o menino Jesus não se dormia.
7. E a voz da Virgem volveu :
"Repara no meu olhar.
Vê como elle entristeceu.
Dorme, dorme, dorme bem,
Oh! alvo li rio do céu !
Olha que estou a chorar!
-- Tem pena de tua mãe '"
Nosso Senhor, então, adormeceu ...
Os bellos versos são de Augusto Gil, com musica de Frei Pedro

Sinzig, O. F. M.

mf
1-- ~~~ =-~~-c-----1- -!-===~~~'§
I
mj
~~:v ~=<D~=~=t:t~1
I ~ . \,...J
i=~---r
1. Sa - po Cu-ru - . rú,
tJu-
Na bei-ra do
2. » » » ;.~ » » » » ;}
~~
01~- e) - ~ --i_j___ - 3.
A mu-lher do
....
sa - po De-ve estar lá
~
~
2::~--4-.:;o~~C>--_
b-2~- --§~..,---- =:-::~"' '!!{- I !j
fi> - (!} t±=F
---1-.
~
I
-'-----G-PL-
f&'
I
~ b:::: v!:=~~.,. -J'~Gi

r=1 n:-!_SI~ -~~~~~~~·-!_'=_-.
----~ L~!
Jl1v
1
,
-r
ri
I
- -
r-
o
• I • I
~~--~L.J
Quand;;-'o sa-po
o-1--,-_!_:.:f!!__ '-'-cl-
canta,maninha,
I I
.
-L. .~l( f r~F
j e~:
E' qu(;"'está 'Com

frio.
i .
,, » » E' que quer ca - sar.

den - tro, Fa -·zen do ren- dinha, ma~- nha, Pa-ra--o ca-sa - men -to.
l I,:~~=~~===~- -f'_____,9~--- - e - e - $ - - ~~~ I

;Jltir= ,g ,IJ)
I-~~61>-~,~CL
: ~---:-l!l>-"1- ~-~- ~~ e
~..;;J------~3 ==~
m @
Esse acalanto, muito popular, apresenta variantes desde o nome que

lambem é «Sapo Jururú».
•·
Modera to
~
~
- ===!.·
-
-
:_j'i
~
J-+ -..J5 -- -
~
~ocr?~-
Su
~~~- ------' o ,J--J- -GI I
-G
t9
"" "1
-
-~-4--;él!- - - ! - - - · - - -L.ur.um·~·~
f"'
J - :::::::l---151 :,-~-
li I fD
I
(!;}.
J
fP
I r--
me - do!
fi~~
-
~i__Ff='?i ~ ===!~
r- -
--j
i" --
1' ====j j
m--;;--e--tn-- ~r~
L..-. ~- ,~· i
-
i
~ r r "'
-
~
I ~-
-ai
-
-
li~:,_,~- J'J~:
Di-ga, tjuer di nhei - ro1 to - me! nhei - ro? to - me!
?
- '
---'-1-'61--w-
~ ;zi-l
~
·~ -
---1
"'' <9
i"i
7ii ====:~ t;
_j--------~
G1 -<9
::
------·--- -
r
IQ -
i Acalanto do Pará, communicado ao autor do livro pelo violinista Marcos

R. de Salles, I<io de Janeiro.

Modemto -
-====---- - # 1 - ~--t-1---~---
~
----
I- -tof-y..-
' r
I
-r: -
':'i ---j-----:-;--~.-,-(l!l--"'-'--6?----___..,:j--+=
I
V -R --i' I ----1 - - + - - -----1- - - - @ - - 9 J j - -5>-.--~- ---fV-G>="l'>'~fll'-
~--L~- ~- ~ ~~r [;i ~ --f.ljo-
16 mj .. Tu ~ú Maram · bá, não ve - nhas mais
11 I
l ~~~ ~
'
i tt= _}·. j'l
~ ~i----1=:-+----~-
I ~EL
-=r---- =~~-'L-----;;;("';---~l
2. 2..
fim p
- -tr-
I~ - -
1-
-
~ -4--~.
=#/41 ===J=#!
""-.!
~ -~.
---J
(&·
I
1 : ~-~-~-
--~-<1>.---
--<!fj-@~-t!G-
=cr-er
r:::! -=r=
111 no te n1an - da ma - fá I Dorm~n-graça - di-~1ho, pe-que
j ~ _(j i"'
l
pl
I""""~= -e -n>- -- -<1>- J
~ -1-J
-- =--~--=i-,111'--~
<!/') -
~p~ J±-d-'-<lli '4 -~ - - --..J-1==-
--"1-=.:E.=!=-
-- - - - :-1----'--- ----· ·-
_g 0 e>
I§
s ~----1 a''
Canção ue berço conhecida em varias Estados e harmonízad:1, resp. ar-

ranjada, por autores diffcrentcs. - A 2' parte é uma variante do final
do n.' I ( •Accordd ele madrug-ada• ).

Andantino
:--J e~· m
---§-----9--~--P-----~---
- I L:::J I ~-
Va - mos a -traz da
foi a se- nho - ra
J
3~~~=~1 ~9~~~~--~-~~~~ê.~f.~\~~~~~-~~~I
~~-~-~~~~:~~~~~,.~~~~~~~~=~~~~
1
~~ r: f.j i 1 i ~-~ ~- -. r r 1
Sé, Oh! ca -lun - ga, Ver a mu - la ti-nha, ca- lun - ga;

dei -la ca - lun - ga. -Diz, por cau - sa de que, ca - ltm - ga?
l~~·
.-r9f
-
~ ~ I==~
I
--- =-==!-:---:--- ~-= ~ I:J
~-r-1-t-1
I
- p i I== I ___ • I
#~ -o
t
a
I
ca - ra que i -ma-da, ca- h1n - ga. - Quem foi
r-
que
r 1-1
que i - mou ?
e - lo pei - xe fri-to, ca- lun - ga, Qu.;--o ga - to co -meu.
~ ' /IZ.~J ~
~
fi'
Y=b=P'
61
I s ~ I.J"' ~~ Ql
f' e--1-- -<11!-<9~---
 i"'w-- í -
==1-<~~>=::i;l ' -íDO, í
-
f»-
-------~~--
I
$ -
"'
3. Que dê o gato,-o gato, calunga? 4. Que dê o fogo,-o fogo, calunga?
fugiu para-o mato, calunga .. A-agua já o-apagou, calunga.
Que dê o mato,-o mato, calunga? Oh!, que dê a agua, calunga?
O fogo-o queimou. O frade a bebeu.
5. Que dê o frade,-o frade, calunga?

'Stá dizendo missa, calunga.
Que dê essa missa, calunga ?-
'Stá no seu altar.
E' um dos acalantos mais apreciados pelas mães, por interessar muito as crcan-
ças. Há v.1riantes na m~lodia e nas palavras; o seguinte é, quiçá, mais popular.
::j Andante
.·I~ ..
I· .:.#=c /=i~-;:=..~j::
-'1--- --ç)--6--t'-$: - - - - - -=GJ ~:
- - ~~- J ~=r== ==I" e I I1P
f'\
' J I
i
(j}
\1 -r--~s--!•lm-c-- --~-:-,---r-r ~~
'
cf I
D
l8l I~~
I--'-<·~-~-9
,
I t
;;y:!!!!
-~
I ~
I
I I
-~I
-
-
1. Va - mos na
.
2. foi
J_~
--<i'----,
@
a Se
ser-ra,
- nho-ra,
ca-lun - ga,
ca-lun - ga.
1==1=
9-----
=1=
1 d (==: ::j--ill'--
-------- cs~-
-
-24-
o·
I -
::j:
O BRASIL CANTANDO
J J I ~.,.~i"~r)~~~l'i~!~~-~~~~=:J~~J~~CI>êl~~~~~
1:--t-~1-l-~ i
1
r·. i r-~r-l rrr
ca - Jun - g-a,
ca - Jun - ga?
Da
-Pe -
sa
lo
- ta
pei -
quei -
xe
tf
ca- Jun - g-a.
J
-e-
1
- ,~
-Quem foi que

I
@
1
w e
i
que i
----.,.
,..
I
mou,
~
i'
6=:9'!
í
I
ca - Jun - g-a?
<1)
í
ca- Jun - g-a, Que-o g-a - to co meu, ca - Jun - ga.
-..1
i J
3. Que dê 9. g-ato, calunga? 4. Que dê o fog-o, ~alunga?
-Fug-iu para-o mato calung-a. -A ';gua já o-apagou, calunga.
-Que dê o mato, calunga? -Qtte dê a agua, calunga?
--0 fogo~o queimou, calunga. -0 frade~a bebeu, calunga.
5. Que dê o frade, calunga?

-'Stá dizendo missa, calunga.
-Que dê a missa, calunga?
-'Stá no seu altar, calunga.
Canção popularissima.
*
Andante
* ~-,6>~--r==J
Jl~
~~ J P -n ~ ~
~-- ~=-r~-TL..J®- u~
19
-
mj
. Xo, xo, pa - pão, Sae de ci-ma do te -
1911
~-1- ~ -§-~9-- .p.
t~±fupl2 ..,.
--~- (!>~~ --4!1>-*0!'>-
#-4 . -=3 .,., q; ~~ --- --
(J9-
--
-==-=--
J\calanto pernambucano, communicado, em variaute talvez mais usada,

pela pro.,t. Ceição de Barros Barreto («Cantigas de quando eu era pe-
~. quenina»; Pimenta de Mello & C., Rio de janeiro).
O Bl~ASIL CANTANDO -25-

'P..DITOHA Y O 'l. E R - PETHOPOT.TS - EST. no RIO - 2
Amor- Lar
1-=r·
Andante
I ~ . :-:----~ ~ ---aJ
:-l-
I ! I ~ . , .
~· ----w-:: .y-~---d---~w--:---=:=
ll,r;'-t-r~ - - - 1------J _____o,=---o ~-r~-
I ~r t; - I I "i 1
I 1. Em má ho_- ra, an - jo que-

2. A pri - 111 e1- r a é a sau -
~hi==!
e
I
qf'
.
I
~-o-
!
.flJ-
I ~
--"" IJl>-b~t
';
-P-
e
I·
=+-~
-11!J-
-'==I= t§J
Jl~ -
J
I® G~
1-=::-J~,-.0-------.7
I :i=
I I *f r' I'"" fr-e
"I ~-
"I -I \;I p'-----
- ri . do, Me pe - di - ste____ u - ma flfu;----l
-da - de, Cu -io- e- spi- nho a - tra- ves - sou
l~~~~~~~~~~=--~f~·~-·§i~~~~i~~r~~.~~~II~~~~~~J§fi~l~~e~.~~~~~~~~~~~-~~'~~~~
J
~r~ :~1 :J J -e·
*r p===r
q;
I
l.l
rrnho, qu<:._ -o
<!)
I .
~·
Das que te -
i são
I
qua - - --
o co - ra - ção, que a re - ga - -
lA-·_J_______
·-~1-
7~ e--·-
I
-
.,.,: -!==!-- _ _0 _ _ _,
~-J ~69 J~ - ) ,-~_j_J_J~ ~~J~
I~
- - - ______Q• !--======-~~-=
j_#J?-=
l=i:=LJ_t I ,-===-1-J~===~;----------===
·! -#(l-r--r--nf-r-,§1---r-·
f
'
!iJ1 r
tro,
ra
~.J.
· Ne - nhu - ma
Com pran- to,
-----.
fa - la
que-el-la
de~ a
sec
-
-
mor;
cou;
1~-
l~·
•
- ±;A-
·
e
!1 9
---'--b=~~l
}-1-
À ~~
~--
-fB-FII-,-r---LEI
--
- . -
19
~-:.
oi!>
_9_
__j_-
g -~
] ~~-~-~~P--41>-~-
---IIP--~--UJ- -~--61-------
~-~=!- - - ------
~-- -r-~~~-.,..--r-j---
~~~L~
~.-.-w:;m'"""~
~~-t-t-1-
t=
,_~J-J--3~
--e.
I J-t
-G
t
~ ---l-J--J-1-
I---r-----====-
==-~~fEi-tS--=:~=
------~·--- I ____/1
•) O canto precedente tem o n.' 19. Attcndendo a fntur.1s edições de O Bl~ASIL CANTANDO, deixamos no
fim de cada secção alguns nt"]bi';OS em brRnco, para que, sem alteraçiio das canções ntl!llerndas, possam ser accre-
scentados, tzo logar proprio, núv&:' ~antares que chc~·aren!, ao .~10sso conhecimento c que julgarmos nas conrl!ções.
Dado o fim especial desta collecção, exclnimos das secções •Amor- Despedida- Saudades» canções apaixona-
das ou menos delicadas. Aliás os cantos de amor são tão numerosos que não faltarão a quem os procure.

-
~ J==sJ i J t== ~- ~-
fI ~~r
Ne
Com
- -
11----6'-
*fnhu - fma
pran- to
#f
f a - la
que-el-la
r r r· (19
de-a-
sec -
mor.
cou.
=r
l
{J{J
LJ JJJ
l;>~t
___./
3. A segunda-é um martyrio
"í
...__
6
-----P.
7
!
liJI 6
4. A terceira-é dos sepulcros,

I
J o
I
J J
r
r.D
(!"
I
S. A quarta, sim, dou-te-a quarta,

-
-
F
-
Que me deram quando-amei. E' um goivo; não te-o dou! E' uma rosa, porém, olha:
foi-me caro! ~E' um thesouro fui colhê-lo -ao cemiterio, Si eu morrer, e tu sentires,
Que por lagrimas comprei! Entre mortos vegetou. Na minha campa a clesfolha.
A poesia, de 1851, é do livro de Camillo Castello Branco: «<nspirações». A mu-
stca, apparecida na dicção popular, foi propagada pelos cégos de Portt:gal.
m.g.
I
=FÊ ~-
~
~=E,t; -$--- !- ..-:::::lI
-c
~ Iz!J
- - -...
--:
8 d =-· 1
1.
L-'
E . ra de .tá:rdé,ão po-
2. Ah, que sin-gec la ca -
...
-,:::tff=Fii , • - .. I§
rrwe~
- en-te, ao po -en - te, já ele - sci-;'o sol en - tão?
- si-nha, ca - si - nha Bem co - ber-ta de pai - me1 - - ra,
~· .r• =i r . ~ -
3 M<1s, tudo sempre-enfeit<Jdo 5. De m<1nhã as criancinhas

Pelas ramas de .melão. Com seus paes <Jcordam rindo ;
Que verdura nas cortinas A' noite, depois da reza,
Da pobre c<Jsa .de João ! Bem socegados dormindo.
4. Ali 1i10rava-a p_obreza, 6. Dae, Senhor, que ainda goze
E ~il m<Jis ditosa-affeicão. De tão mimosa-<Jffeicão !
Ai, quanto inimo-e ca.rinho Dae-me-a paz, dae-rne-a ventur<J
Na pobre casa de. João. Da pobre casa de João!
A musica desse lundum é de j. j. Arvellos. Os versos «Eu gosto da côr more-
na» foram substituidos pelos de Juvcnal Ga!leno.- lO quadro, singelo e fiel, tra-
çado por Juvenal Galleno, é muito mais completo.)
Jiimh
•'!.''
moto
c -i-?: f i=~;:==::
11
~: f=i#ê' 1. E - ra um len - ço pe - que - ni - -

32 Que de tão !e - ve~e tão fi
A~-~-~----~~
:;;JI" •
-1--l- ---J~---,
----P·
'-------------1
Q §. ~~
J:\ --:;==1~--""'--- ==1=-fií'--~?
- ~~~
-1!}-
=====!_____)
-g,
,"" .,;
-
.... ~
_ _ _,
-~· Gl!;)-&t!fl__ _
--~-~-~-
--<Ç 1- !
•,,
1'\ I,-.= ==..,I ~
-,.J
j,; r· -I
-~-
gan - clí,
bo - ty?
I I
-«<"r
I
r ~
'
t3
------1
-'----
!
-69··~ -6!>-
I I
2. De lenco assim diminuto 4. Um lenço, apenas lencinho,
Menção a liistoria não faz, Nem era lenço siquer:
Pois só mesmo em Liliput Uma aza ele passarinho
De ser lenço era capaz. Num segredo de mulher.
Era o lenço de Titania, Um lenço, coisinha atôa,
Folha de rosa ou jasmim; Mas, Amor, aos olhos teus,
E só da moda, hoje, a insania Não há nada que mais clôa
Inventaram um lençó assim! Que um lenço acenando adet1s
3. Era um lenço que sorria, 5. Era esse lenco encantado
Mas seu perfume de flor Que se perdê ou que se cl;í,
Sabe só Deus se escondia E, no entretanto, guardado
Alguma historia de amor! No coração sempre está.
Era 11111 lenço tão galante I Tão pequeno e tão risonho,
E qualquer· coisa me diz Vindo afinal de que mão ?
Ser .o lenço ele um instante Era o lenço de algurn sonho,
Em que àlgem fô1'a. feliz. Era de um sonho a illusão!
Os versos são ele Maria Eu~rcnia Celso (Fantasias e Matutadas; Aricl); tendo mais 4
linhas que, por não formarem estrophe completa, supprimimos: seu Jog·ar é cieJ;ois de
«De ser ienço era capaz», na 2' estropl1e: Guimarães Passos, se o visse,
Diria log·o: •Meu bem,
Tão pequenino é tolice.
Pois nem um beijo contfm!
A melodia brasileira está vulgarizada lambem em Portugal, sendo can-
tada com versos intitulados «Dá-me um sorriso•.

Modem/o f'"'"'"i
::9 t ::::=t-1.---: ~~ ~~,
:liw=e "i ~-----::- ~ ---'1-: ~Jf:~~ i .J. ~-fi~~
--.,.,--.J I I ~ .,.,.,...
I 1. Ho-ras se - re nas desta qua-dra
I ~ nJ~ ~ 2. Sou noi-v;;IO pran- ~ que mêillvadêo
i'~-- ·-
,_ -·-~~G-G-,ei~
i~.~-=-1--- -+-~-bo~- - -..-~---
9..• ~~-<ll!- -,P-ifj-t!i'-~-
~ ~ ~rn-- -- 1 --~
'1 ~ .• --1-,.::LJ
iíi~~&ll-' ~~...._,~
;~i?--~.-~~.__,
J--
1_ _ _ -_--~-t-'-- =::.1 ~ 1-=--~--: ------=r' .-:
' ~
"' \,!./
gj-a--e-=j ::i ;-,~::::::t

-r-r--r
-:-"F·....
' .=-"'
.-J.
>81•
I
l;ll
1!1'.
I
~-1
~
is
10
e
I p·
I
l§;TH=
c r r: r
1
virgi-nal ca - pel - la, O véu de no i - va, branco véu cin -
se fe-liz me cre - io, Que magoa -é es - ta que m~-tei;'en-
~-r:; r=!1) J
I
<fi
~
I (SJ!-4:)-JJ.
'-'-'
0 "
-
D
! !'q J_J J-!f+:J J_
=::i I ~--
0 - --.
I
~-~- -------~===~---
==::i~,_jE"""""';;;:;
<ll>~--l-=--1--
?""""!
--,"--1 --f- -,"""'i""""'\
----,-----1~ ---.-(i0---1/P --G--t <19 -f;--==----i'l~ --1 +-
I1_.::_ ~."'
_ _,·. N-a~o--~·,r,~a-t·sios soi - "i~
nhos
[~b! t.J -f~=etr-r:r-
vir-gi-naes d'outro - - ra, Nem mais as
I
1
- tão? Sof-fro sau - da - eles de-ste lar que - ri - - do, On-de tran-
li~: ~==1=-==-'!j!m J
I -e
1. ..._____...... I
-4í>-
l ~~ 1
~~2 ~ ~=:r§= ~~-
I-
I~---t-==-:-~-~~,_,-=--c~~-9-J- eó_D;_' 'f~ - t!f#qÇ-~-1----ctffr:T--
cren - - ças qií;;ôide-al cre -ou, Mas ve-ros la - ços vão prender-m~
qui i - _- _la me senti vi -ver; Cho-roêsta qua - eira - de sonhar fio -
l -.--H~-~~§1$" ""
~rl
~-.- l r - - - - - -
-e~-
I 1
I
·.
r.==;~"'~
~ ·-1~1-~--l---~--- -.--J-:-lr;d-.-d__J----,p--
--!-- --~--~L@-<J~-··&J-"('#--l---
1'---------t i
--;-<P~J,-!~:1;:~~-~~~~~~~~
~~
Oi QJ -t
~
~~--·
1 ·
O Bl<ASJL CANTANDO -29-

f
6 ~~~ÍJ.~-~~~§§lE§~.=::=~;-ê·l@===::j;:2::~·~----~~·~~~:
ll-r~_g~Jo.~-~rJa,:~~~~~e=~~~
~ 1 ~r--e r· .r. r-------v
San-tos de - ve - res a cumprir eu vou.
- ri - do,__.-, Não mais mi - nh~al - ma po-de-rá re - ver.
~~JJ
•o
A·
;[ I
-
3. Mãe que na vida-o desvelado manto
t
Dos teus carinhos desdobraste-em mim,

Da filha-acceite o derradeiro canto: Musica de Mons. Vic!orino Fontes, de Es-
Sou d'outro -agora. Deus o quiz assim. tancia ISergipe), sobre esse~ versos intitula-
(repetem-se as 4 linhas) dos "A noiva».
Andante _j_.61
(~•
--
I u.--- : I" ---,.,~==J
~==t=;;,BI- - - --;--6~ J'l :rJ i ===.J I
I
c~
I .1 11- r· - 19.
~
o
I r· e
v i §
r
-e-
Í I I
34~ "'mf 1. Não te - e- sque- ças
2. Não te~es - que - ças
de
de
mim quand;;'au -ro - ra
mim quan-do-a ro - sa
I .,. -<!>-
•\g,
- - 4 -í-~
=----~::
l -57---llJ
li:;;
l~)q
l:t
t-==1 10
I- --. ~l<i'>
. ,
.lS> ---P-
F. ;t J 6J
I ===! I !
'
·~$~~-- ~-J.
1----,-------,
J= ~==i==--=1
- I • 11- I~---P·
I c ==r ,=7 ~
p· *~~
i
---
Í
f1i
Sem-pre,
- aa -- Des bro - cha da côr do jas - mim:\
- Des bro -che ou mur- char no jardim: f ~-~- Nes-sa
... -~-
f)t=P-===--'~"'-
=!-=i~
lf!> c). ~19-
~ r---r <11'6!'
t= Q)-A- 4>----r I ~~EL-=--:3=

'"
I
~ 1'1 ----J----4
~ªf-
~ ==1 =f==J--;------' ~
íI
t9
C· 9-t
p~
r.---c
D ------,; e> ll1
~ I
f9
I I r-~
~ sem pre
h o - ra
- de
de
ti
ti
me
me
e
re- cor - do,
re- cor- do, -@.
Com -
pa- de - ce-te;-'meu
Não te-esque - ças, meu
I ~----$=-- ~- -g- ~-
fiii!P-1== -i - -í- -t- - -t-------=4-===1==
-1ll>-
~ G#~-~-~-~...,-19-
L ~ ,111'____:p1. ----,;,; ~-----=,-·-
o lO 1<:0-
Fi
I
I I .~í!l
~~-
an - jo de
J.
- r·
v
"' ~-
(30
mim!
*:3
-"
I I
an - jo
I
.J.
-<li>-•
-vJ-L ==1~
-o-
de
V..:_
I
mim!
-,.,.
~:
.
--
an - JO de mim! an - jo de mim!
,._
-:-~
---~-·
g_ I -fSI'--
~
-~-,- o· -'o--kgp.
19--
a> 111> ~IG-
~- 1=~-~=1 1- ~ I==1==:
~G--
9==1==1= -1 -
3. Não te-esqueças de mim quando-a nuvem 5. Não te~esqueças de mim quando oras
No céu vae,· qual veloz berganlim: Nessa hora ... Como lindo e gentil seraphirn: Nessa hora ...
4. Não te-esqueças de mim quando-á tarde 6. Não te-esqueças de mini quando-a morte
O poente se põe de carmim: Nessa hora ... Negra-e feia vier para mim: Nessa horJ. ...
Canção brasileira.

f
-<
~-~ _ç: ,
~~ ~
Moderato
- -±1-. - - - ~
~~---=~::=:
_;_ -t::t==J- :
..,.,
F-....--T-----1-- ~----,-.
.~. ~-c-- ~-e--
1:: -__9.--j- -,g-e-r~---
.--+-- ---;--- ------J--
------J-- _ ,I ---t-
t.
~
. Vt----4
• · --~-------r-
o-
-
_.,==:J----&"
-, - i- r-;-rr-i- r/--- -r- -i-t.t r.J~ r
-o--- -m-
C!l' -
@
r
,g
~
.w. .R!
i r
1
1 --c~-
~__r-
:, l
1
f. . . "'""""""'.,../ I
f 35 1. O cra-vo brigou co' aro - sa De - fron-te du-ma sa _
2. O. cra-vofi-coudo-en-te, A ro-safoivi-si-
~ J ~ J J.' I
;;:: : ~ -~-~bJ~ -~-J--w--i- -~_:_--f=- I
.-"4-
--,-----..--- 0f!J-J__J_ - J--r-
,E)-;----3-:(.:: -.-~~-'i1___ -t- -"'-- - ,p9_4>_1@
I
~--4---~- -P __t - :Ç__: _f· -o. o -

... I I I •
r I1~~---~~-4-
l'f"'---=c-<!il---+--e>
~ ~·~--:-si ?:i
-- ----r--r-===la--§~1~~~~~~~
<111 1:11= ·=+ ,
::-rz=&f·--B -G 19 0 6 --f'11 _<!>__ ~ - - li> Cl!>- ==-~~-
(J-.e- 'E,,;t-
@
:u I ; 1
I W W I I I I r~-r·-
1 ,. - ca - da; O era - vo sa-hiu fe- ri - elo, A ro - sa clespeda- ça - da.
~ - ta r; O era - vo tevêtlrn de- sma - io, A ro - sa poz-;ea chorar.
li~~~ i ---id ,-i-f

, I il<
., p
i.' J ~ =rJ e~e.,J~ ~
_o.
I 1-_J f
Canção popular bastante vulgarizada.
__.. -
o
í-~~- ~~r·
-J J-.--r~ ~-F- ~({--1<1>--ra-ur
I
:Õ~-'-41> . g -
--
qe-
I
!ma, Oh, ca - sta pom-ba dcstêamor t ão s~to!
ça, A - ca - so seis - mas n'csta ho-ra 111 i 111 ?
-- :3~--- ~-=J :i- _,J__ J_q

___B!_·_
{ ~-1---m-·- - - - o - -.ro---·
JD- '
,'!.~- ' o. ~~-
fi~~~
~ o~i~ r·<P·~
-f ==:i -!@-
1
-9-
I
o
w i
fB
s<11
'8
~
8
I
- f ~-!-
lu a~é tri - ste, so -li -ta -- nato ~
e cal - rna,
go - zo-é tan - to que me u pei can - ça;
li;~=,•. r'----~- r=lit f ~

. I
_@__ _
~
I
- -
!
.~-
1.
--o---===t-
I
-o
I
-
-
I~ I J~~· r.;) ---,4 ~
r:
-
~ ==~:-r-· =fi' ~
J-
§ III
f ~ l.r (j69 u e-
t I
Er - gue - te, bel - la, vem 011 - vir meu can - to.
Au mor - ro, bel - la, de - ste~a.- mor sem fim!
l~~
J.
l!l>
I
~===-i=
fH. ~<Z
,o
I.
=f
! ~
f'.
I
i'...
I
I
f;1
I!>!
I
t9
G
I .,
(il€1!
~-~
_p!
I
, _____
-
r
1.
-=-
1~ Q. I I :j--j '==f""""'l ., I
-ru~--·
' 11> o. ~
t.1l> ~ G -:; :~: <[!}
<.)
I I
11 I I W I -e- ·.<~»· e-
~ I I
Nilo vês os as - tros a bri-lhar
- -
tre - men - do?
Sen - tes as no - tas do meu can to a- e - rio?
, IV
:e o -0 -11)-
~P- <9. ~--j

1/9_
1-- ~
4>~ ~
,lfP---!--1'1 ""
P-1, -- --'
-~ --t-=1--i--=--
~I: J.
r· il~--jG .a=J. I\
I t1>
11 4f I
·iJi_l .
I a (11!. @
fge
-0·
I
e-
I
Au - ras h - get - ras que vo-aes - men- ·do,
Dor- mes no .lei to, - num so-nhar e the - reo,
~~ J !=- t==~
=fd'-~rr-:-t=r-r-.-=
-- .
f !~ F ~ Pou - sae- lhe-um bei - jo . no pu -.dor da fa - ce 1
l
E-eu can- to tri - s!e na-am- pli - dão do mar! ·
--
1:::;;'-'-~L_-·-
«>-,.,-<»-- ------4>- -D--
ó-\.!._h-~~-j=±:349·~ ----~-H-----1--- ---.I!P-·I!D
[f[r--
e-"'---t=-
- - l - - --·~-- 8-------
- 1 - _<!~!_ _ _ _
-J--- J __ ·1
~~br DJ..-=-u ~ --a~~==: 9--~----:-t::::r ~-:
""""' li><=' L-
A melodia desses versos de Guerra Junqueira, intitulados •Canto no mor>',
é de Mons. Victorino Fontes, ( Estancia - Sergipe).

Andante if
!iJ,' ~ ' ""!"""" p
~~~--==! = ! =
ld- =J
-7+ n J:::;J= ~ i===t ~
-. v-~--u~L:C:l:r ~--r
<P-<De~ 0 ~
-'-
_i
_ fJ>
1. OI h.; as nu-vens douradas pelos a - res, Bre-ves.

2. Ouço "'"às cam-pos oncléãagúãé um la- men- to; A voz
mf - ---;.;
~7rit ~--~_:Jq~L ! =-t -==' !~i~lJ

ffu :;7-~~~-i-~-
1
-v f'_-~~~=---- ~-r- -==-~l:i> =~ is==!
3. Tudo, nuvens, estrellas, céu profundo,

Tudo se me turvou quando~cu te vi !
E não has de ser tu todo o mundo,
Se~eu só te~adoro~a ti, se-cu só te~adoro-a ti?
São versos de Bastos Tígrt>, intitulados "Eterna Canção•; a melodia é

de Mons. Victorino Fontes, de Estancia, Sergipe.
*

Jl~---r
-=b~~~J--
___:...- I'O:L__ ---~"""'i-~-1-=- ==1------l-====
,·
u
-+f-r.'----
1
-
-i r r r rri:__r
..-4fl--e--e---e~--l-e- - ? - - - - - - - 1 - - - -
Ê~11- nha ~"'7Stu só -

-r ----r -=
.lA~Jt-Jg_J-#_'
vi da, men !e.
fin elo Que me tran-spor-!;-;;m pa-ra i so.
-"J~ I -
_?__,_,_~~~ __=_<D-
-f/. J~J :~ 2~offf~~~~~~~~~-~~~-~.,~-~~~:~~:~J=ê~~e-§L~:~~~~~:~
__--·---o-=------ =--1 -6J---o-e------
--''---o------T ----- -------
I f f
. 1~!~ P--_ ---.-=f __·__ -~~-J i · 'J- ~ J_·-

. ;.; . I ~,o . -'í-r--:qj--fi(l>-.:-J-,~-~-===r
~~~~~-
---
- cer. Per- to ele ti sin-to -a vee- men - - cia,
so,
. r ~~
-$11~-
. 7"
A- " -m-"""""---r-=1=-ªª-- __
·f.-:]-!'J-~-~ -<f!>--~
---j--e~-l---
----(f}---- ! 1 -(9
~ ~--t11J--o--e-=== :=:§------ra>----1----_ =r=------0
- -oJ__ I _ . J _ -~~~J~..si-~J~a~~_~J~J~.,~~-,
e---e.---~· --
F I I I
•!:terno sonho», cançiio de Au;(nsto Calheiros (•Patativa»), communica-

da, no «Correio da Manhã» de 16-8-1936, por Eustorgio \Vanderley.
Con moto
~~r~ -1 ;f: ~~ s=t=k::____

J==--1 =16-.w-J;--<Yi-<l>~~
I --:=o~=
!1- C-q-c- - - - - -
'fll. GY -gj ----,·
mf
r ~r· te-d 7$1-
r~ ··L,_u r_r~u
-
I. Ou-
-
- vistélim diãõs canticos do

2. E tão bel-la e tão casta! Descui-
'
;_,:=h B-o
I
~e!-
I -l~
~d d~ 9' i===: ~~-J:~ I
~
<3)
s'
t :-
j) o.
I
f'
11
e
==E;j
6>
, 6i
i
~
-....________.I
(!;
s ~ !. ! -~
e
'----41
-34 O BRASIL 'CANTANDO

I
f
l~7~~aªÍ<Hn!~-~J!~o~Fl?~:
~v-Í~i:~s~;te~~=;flJJl=·: : ; r='~D; ; ; = ; ; ; ; ; J~. _-i--===1--z-w'"==---· J'l.
.. ~rf1~ .r:_t-L...J' i I 1~ r
em seu ro - sto da bel - le-za- as co - res? E
l'~~~~
' do sa Do fu - tu - ro em pre-sen-te tão ri - so - nho, A
J l· ~ ~ rp-.; F-~ TJ J;:l ~ ~

+=f -J ~r
;_ :te
:J ~- Ji r-r=--:er I I
I
e>" J=
-
;qi I
v---=--e o -----..)
Jf'r"=F r ~
fff' rt.~.t~ F F F Í
pu-ro era - o céu e ver-de-o"!t
í i r· o
1,;
l
~
. fio - res? En tão cam - po, E a

Tan - to man-ce-bo- e-sbel-to que a cer- ca - va Com o -
:11- "Y ~jji
=G ::j J~ ~
J
~-'-;:!2-
~ f'. í ~ --g--J,-D' 61
o
gJ ====! t
I
J
l~::;r:TJ ~~ J J I J~±~~-=
I IL::r±FL-rJ:-:T-1~1~ c- -r~=r~I;9=F r r-=
-
vi-d;'a-lc-gre-mente lhe corri - a; Foi - - ga-vâem seu pri-mor de mo- ci -

-Ih a-res de can-di-dos a - ·mo- res! Po - rem, el - la mais pu-ra mais for-
l~~tt_.ttf&JP ;r-, J r.o~

--
a= -
-fi~~
-
«>--~ .:) f -i -e! ~
a1 ---e------6------
!CP ,_, •
I f9
~
F f fPr jm ~~
-t9
.fB
~
p
I
-
ía.
-
-
da - de
mo- sa,
E
Flor
nos
do
bra-ços de Deus a dor-me -
vai - le bri-lha-va en-tre as mais
- ci
fio
-
- res.
l~v J-=
-=t
G
o
I
~J
t===t
~~~
J"q"J
l--til>
'
~ =:J
'
!:::J
p.
lei>
-
/9_
I
('...
-~
l___j
e
===cJ
6
f2' -
-
3. A brisa da manhã lhe -ouvia- os cantos 4. Quando voltou depois a primavera,

E o ccho da campina-os repetia; · As florinhas e o campo vicejaram;
A' tarde, sobre~a relva perfumada, O valle fez-se verdeeo céu sereno,
Cantando, novamente-adormecia. Mas os cantos do-anjo não voltaram!
E cantava c sorria. -E veiu o ~inverno, Eu "lhe escutei a voz harmoniosa,
E trouxe suas nevoas, seus rigores; Eu _vi a flor do vali e- em seus verdores;
E acharam-n'a sem vida~e descorada, lioje só ouço-o murmurar do vento;
Flor do valle, morrendo-entre as mais flores. A flor do valie- abandonou as flores.
Versos de Francisco Octaviano de Almeida Rosa. A melodia foi encon-
trada entre os papeis de Mons. Victoríno Fontes, de Estancia (Sergipe).

·:1
-=;r- ,_,i===
I'~==J.I
. -I --j
==t - rrs' = J -- cr.
r
-y ' •
-,:p'--fD
.~- - - j - - t J > - , -
t5i_ r:.
~·
d·
t I I i \ I i I
- te, Que cer - C?.lll mi-nha - e-xi - sten - - tia,
- a Já de - sma - ia no- ho-ri - zon - - te,
l j~fj
«1)----fl!
h
-·I !/!)
t--- ==I= i==i

1~--
-6'~ ~oS:> ~;11'
---1------;
=il3>
-G-•
lfP.
-,
llJ>
~ ::j
0
•
!"'==!=
e ==I=
I@
-o-
I
.flL
-+-
!-
...~
~
J
~Ip I I ==l ~ ==i.

r~ IB'
-
I 1
Çi>
,r;P.
I ==r __p.·
I
o--
i"
-0
Bri - lha um as - tro d'in - no - cen - -- -- cia,

E-o dei - la na mi - nha fron - te
_.,. -4
~ ;!fi -
1EEi" ~ - , 0 ~-==l==
1!1>
~rt.........,(~ !
:::j
-+-~~-o
~--6:'--e-(rP- '!::!1111> ~
~ < 1 - ==~=- ----
1==-J
I
IJ+J
-. ___:(H.
I
Que -é
Jn -
<ti!-
i
mi
da
-
- I
n'ha e
não
- -
o
p
I
-
strcl - la
ve - io
I
e~
-e-
==1--
"'
r»
I
po
pou
-
-
>;).
-
I
lar:
sar:
I -
-e-·~
---J- t--t-
-- I
l~~~----r~
I
~-·-..,;
f" =I
a>
MI=
i~-
p
___Í=___
-<f')
~<P
---~---!-~-~----,
::j ::j
---...!·:f-=
-
~~~~----
t:D__ _e 19.
--~--
l~ t7 · i-~i--f
I, ·li". F' -O·
I
I Nos a - bys - mos de mi - nh'al ma,

I ~~de§,-:ª':"~ do j •: ~:··~-- l:~C,~~===t=r=a=,:=;;~o~ro----{11> --=
i ~- -----t-=-:I!P I t=->----:=
~ c
'7 · s '----' ' · 6P__p
I P-
i
í i Y, t--- --+---l !z:J......L.J ç;;;J---L-.L-[,l :,l-p
1
e<>

l-®-p"------g~:
I I=== --&1~
---:--.w--
I --1 i
~ --G_ fQ g
-t
õ
-
O•
____Q_•
-~
-.~·
-1-
J===
---:«>:
I I I I I I I I I
Só el - la po - de bri - lha r; Nos a -

Em to r - no dei - la a- ele - jar; I - - de, -ó
J
l~t..-~l- J- ===:; J -----;0~~----- =-J·
'!§1! I ~ rc-IR l:i___ ==~=-· __-_ ___
=l_
-r
- by - - smos de m1 - nha ai ma,
sons de mi nha ly ra,
l~-~-<!f)--1!1>---6---~.~
~~-~
=-v-... l-~i=- -ff~
==....,_,~-- .~
..,L-Rr-~~ ==g-r-f~_.I-
1:1>-1----i-t-- ----t-<fl>
'<;-::---~- ~ - -;_J g~'------.----1
-:t==~~
-
dl'>--r:.- -(0--l-
1
-' I:J---r----1--t---mcnn --- · -,=--t=;J--
I
r r= - - r Só
Em
I
e!
to r
--
?fi
I
la
no
i
po
@
de
I
-
bri
del - la-a- de
I
~ eI
-
-
I
I
--o-.-
-
-9·~
lha r.
jar!
=====::r.c_
~(!ll
-
__.--o-
I
!===!
-
l ~-
·r
'!'{
?·
-l-
I
-<J<.
19 :
I ~
r--
tJP ~!- Q•
'
-l-
-!9-•
I
===I=
~
<9 I!!
I
:
,19 &;_
J i i ~~
3. Apenas, neste silencio, . 5. Mas talvez que-adormecida,
Ouço-o cahir de-uma fonte, Recostada-a seu postigo,
Que vem descendo do monte Sonhando,-ó virgem, commigo,
Com sonoro crepitar: Vão meus cantos te-accordar :,
Eu ajunto-ás vozes della Adeus, ó virgem, que-o bardo
Os echos do meu càntar. Não quer seu somno turbar.
4. Vem, flôr elos jardins celestes, 6. Olha que- a noite é negra,

Vem, meu anjo, sem receio, Faz frio de~inverno~e gelo;
Entornar dentro -em .meu seio Jú sinto em meu cabello
Teu perfume e teu olhar: O sereno-a gottejar:
Por tua alma-innocentinha, Não erra-cstrella no céu,
Minha~alma quero trocar. Nem ouço mocho piar.
Se111 indicaçiio de autores. <l ediçiio foi feita, sob o titulo «Modinha
brasileira», pela casa A. Napolciio & Cia. - l~io ele janeiro.
~-~~-
Ada[2io
-r~~ t==:t=i - $_: -~-=:1--'1-l=~t:E3-':::!l"-

- ~ -~Z ~ 1',-<»-w-1-l-
____=j
e-. ---~ L.....i r c~s~--
I
mf
I"" r· 1. Sue - CC - de, Ma-ri- lia
- -
2. Os tron - cos nas prima
IIP-- 111>-----
""""
~Q=p~<l> i q~ i -? .., ~-t-·- 1 9 - -1;>--\1:!)----1
=12 i~
p
_____j
j--~----
I====+=====
I
i
1~=?-itj-TI==I----b ,....,
-~ ~~ç~:=r-~----~-~r- =e\ r-_
.J:==-, i -=::::1~--.
-t-t':_t-~eçr=r~L-
A=
tt
bel - la, A' me - do-nha noi-te o di - a: A~e-sta-
:l
rri I
~~~~~í::12~r~..'iJ.IE~~~!r~--~~~~~~,~-~~·-~w.~w~·~~~~==t~E~~~qi~-=:íl~=
<t I I
-=êf~=~~~-2=·ti==-~--~-±F~~~·±Fi=-=-=!b~==l
"'
I
'=~~-b--l;;=:;;;;:;=l---+---<-:-J.-1--1
~· ~ = :-,
II
-=l? ' -
r~ r-~~-<P_r@ i. ~--
~-'-'----
~ :-,
~-
j· •c-§
~
i
1 --
- ção chu - "!to sa~e

w
f ri -
I
,<Si ,<!li
a
r-V· ~
w
A' quen-
·#·•
te,
.,:g.
1,.-
sec-ca e
~
-
~<li>
1,.-
sta-
l~~ -I
1 - ver nos e sca- bro - sos Lar-gam as fo-lhas 110
~ i===i==
I I
~
<P~
~
19·
~I
v-
·e>~
----=IP.
I j
-6-
q~~---j
~
~
~=1
I
A nimato - I ---., I'\ ,._.-

_ _
) - - - . -I· ' 11
1 -,
~;-bi
-t?..: - ---1-'. ~,.=-1-~-
-; ==CJ-~---+--+-
---'-e -l---l---1--9-41- -~-.
- - ·-1;1--l---1--e-
=-j- .
.. - - - o - - Q- L--1--
~:f- -t~~~c- ~t:=/_j&9
- -'--<9-!;;·<!0-S--g--o----,;,- ·-4'-'---~--d--
·· -~t-w:-r-~- -4-"=c-r-u-
I-.____,;__~__,_ _ --~-:8- --~li'
- te,
os
sec-ca e - sta- .çao.
fo-lhas no chão.
M u - da-se a sor - te dos tem
Mu - ela-sê a sor - te dos tron
~tD!:1-.e>
-
-
~ ~<11>--
pos, I S,0
cos, f a
l - ~"~-r;r=~~
-
= ~- =~ i-~= ±-f>-1~=--=t-_à~= -t,P:-H~
- - - - ~--""---~>~>-- - - 1 1 1 > - ' 9 -
--=+--t---1--1 ;--<~>
' - - -11
.
. --
t~:;;;:U-E!
~-
-e-
-t==:::::l-- - 0
r--
- -
----
-----=--1--t--.----
-.;
-~~--
~ ..
--+--1---t---t--!-- ---1------+------>
---1--~~--
- -. -.---. 6~---1
I
~~-
I k\.[11 I ~
I
. .. - h - - - ---1~----i--1-- __ ... "" --~--+-
--- -~'------s-~-4'!/+g=fP-.'-eo~~-1- - - < ' , l l - ' ! 0 - - - · ·!__f§_·---t~---tli!-. -~;-<~~>-u-
----L'::ff-~C.J-n~- · -~ ---==-'t
··-o-·
-~--~--t:::r--,p--
mi - nha sor - te não? não? só a
l 0-\:
7 ;-o v-
1.::- ~ ~ Dr-1
=t <OP~
e B
,-r-=12-l•=r=f-+--1"----11"-_::
o-
---c:-tf",j- LI
- - - .:-;-O
-· · 1-j---t-
.__.._~:::r~-
· · · · --·:
-1--==--dl>--1-
(ÇJ
-s-
"---1--l--1-1--!
~~-----;·
: l=t---j-
m - -
·-t--
· · ....,J-
Et .
"~

3. Aos brutos, Mariliá, cortam 4. Ha de, Marilia, mudar-se
Armadas redes os passos; _ Do· destino ~a inclemencia;
Rompem depois os s~;us laços, Tenho por~tmim a-innocencia,
Fogem da· dura prisão. Tenho por mim a razão.
Muda-se- a sorte dos brutos; Muda-se- a sorte de tudo ;
Só a minha so1:te não? Só a minha sorte não?
São mui to numerosas as a rias sobre poesias. de Thomaz Antonio Goti-
zaga, havendo varias em manuscnplos conservados na bibliotheca da
Escola Nacional de Music:•, do Hio. Niio poucas entraram no «Cancio-
neiro de Musicas Populares», de Cesar das Neves íPorto, 18961; limita-
mó-nos á publicação desta que ahi vac, muito cantada em concertos
em tamilia, no Brasil e em Portugal.
O BI~ASIL CANTANDO -39

~~~I I J~~
• 7fi +--
í===í
I tJ . ~~~ (fJ
49
I
o
""'
i
,• . ~
~~l!
luz. Co - -- 1110o pi - e- pi - lar das
- tem, Cho - ras e ris · teus pran - - tos, teus
~~~
ri
tt9
p.
i=fo
t1l.
41>
1] f]--I:J
-..----
,.- 119
-.
tllt
I e - ~~
~FFFFF ri fiii
D @ ta ,el=!==i9 e
'--+---
~~: , - =~ I
I~ f -t~ r===Ji ------D-- -~-til> ,!!'-~o J é
e~
J
_C2
\=1 I I (O• ~
~
a - ves Nos ho ri - zon - - tes a -- -a tam-
-
pran- tos São
,;>
de a - - Ie - _,OTÍ
l ~:~\2
cJ lffF
B
<11
t.Liffl
(9
ra
.,
tp
cJ
lfJJ
1!9--!--l-
I m tJ ilü G
e
q;
til
lfJJ
...
~~
r•
-
===i --~ k=
#~
-
--o .!
I ~·
w
p-
qf
I
i:~~
L..:3 r
zues, o teu
- pen - - - - sa - men to a-
bem,
•
Mas esse en- can - - - - to, en- can to pro-
.t!J>.t ~§§9- --~,<9> •
:n-1-
l'êJ'ff=w ff~
tiP--
- e.
l:1 -e_Ei_ =1=r =g'=dJ=-=-IfJJ -111>-
----·
·f\~__j
;j}-!2--~~
--~P
-
~ ==:j
~-=d
~---r- r:7 r
~
dR===l ~===~
qtyr
r ---~-
s~=q-J-
~dr
-
- tô - - a Cor - - re, cor - - re sem pa -
l
fun - - do, Ha cte·-acabar - - se por fim, por
~;>~~--~===~~_+-1-"-f_r
-- o "" b~
~~4>--&11-=!-~~r=
·-~-~-EEEE:Y---f'j--1-f==J=:-r-=~--
-9- lfi>
r I I
ETI.:.-
_-
\~.p::R\2_ ~ t
- rar
i Co mo bar- qui - n!lo que vô a, que

!
I
'·
"O texto deste romance «Innocencia• é de Luiz Guimarães jr., a musica
de Luiza Leonardo. (Machado de Assis traduziu o texto para o frncez).
Edição de Narciso e Arthur Napoleão, Rio.
, Modem/o J 1
4 ;~.J ~
IIr#=~.-~~:-ªe~~-~~~~~~~~~~:::::y-::!-"~_:~4W--J"J.~=-P;;:.~.it===i:_t=·=1
~ ~ w w l-.! L....J- r.J' I I 0
1. Tu não te lembras da ca si-nha pe-queni na,

2. Tu não te lembras, ó mo - re-na, da pe-que- na
l ~-±lf-~=F==c-fZJ-~~='~
mj ~--,tN--.n---ll:::~~~~no~~~ªI!Pê~""'é!ll!--4+!.m~~~~~e~~tJ>~?~~G~~~~~~
:.; ~---í
~--
cr 1====1~ i~. ;.,-t __.. ~
~~ ~-if=9--t-·
f
1 /
~ í?[-.J-~~
, -
-
si-nha pe- que-ni
re-na, da pe-que -
- na,
na,
On-de~o nosso-amor na -
Ca - si-nh;;'ond;;'eu te
sceu?
vi,
li~-~/. ~--i_------P-=-=t__ ~~~====t....'".'·-tr.>~,=-8-:::f-r-p-P-'------*-,.,--=

------
:--'-='=.
--1
. . -&-fi't::=_
---~~....=-=
~~-=~-~~)--1---_
_t:;;;:j:. ----l--~1== --j--1{1;
-;;;r -,-'1
=t
:e..
;1;
~-, ·-
;.>··
O BRASIL C!.J~_NTANDO ,:;i~1\:-
"~ ·"~:··'
Er>~Tolu v o
. . . '#
7. E·~s··_:_ ri~Tnopor.ts - EsT. no R10 - 3 .. -~·:.

-,;~;,..
·:·
,r, t.,;f',,u=J--"-
-
rrfm:it e :~;:J J t
-
-
v .._, (~-·
< - reu! da - de-

- va o
já mor -
bem-te -
reu.
- vi! ta vi.
"""""'-=
I I
~#o
~I
o ~-
. --
1 jl G)J- ..J <15'-
~-
!
t===:
'- 19
~
'"'"' 19 =!== -
3. Tu não te lembras do cantar, 4. Tu não te lembras da~amizade,

Do trinar Que saudade !
Do mimoso rouxinol, Que me tinhas com fervor?!
Que contente- assim cantava, Daquelle sonho demorado
Annunciava Prolongado,
O nascer do flammeo sol?' Que foi todo -o nosso~amor?!
,,
Despedida- Saudades- Terra natal

-'·.
Moderato
.,
~lifl
111} 1'1
~~~,
ql,lJ -
~TF-l=
=r·J
~
.___:.c__
--F - J~
~e~·
~~-
,.
- -D-
~
1. A . deus,
. I~
~~e
meu e - den que-
r=r=
mf
-G! ..
2. Con- de let. no fu -
---
dão
~ -...
:
4bf~6
~-19-"
.~~e
15'-1:> IS
.,_ w~:=:--!>1-_
:± 69~ "-+---
=11- ~
•) veja-se a nota da pg. 26.
-'- 42 - O BRASIL CANTANDO

tJSE&
4)11 G J
~ IIP
I
J.
I ~~CC-~-
-- I r !f+-
v
do so levo a e-speran - ca De
meu fa-do é já 111 es" qui - Í1ho; Tal
-1-r=J'~~--
!f~"'-o• I"'~~~
~ -·__/j;;í
I --ri :-~r-
~I-! 11
Que-im- por - ta, a espe-ran-ça é

Dá - me ao me-nos se -pu!
~~~~.~8§~~~\~~-~~!L..~r~.~!f~1~1'1~1~r~~:~~;~~~rê:~"t;~:~" ~~;-!f-:
so nho; u - sarn
ter
f - tu ra Na
I
I O texto desta modinha •Despedida» é de S. de Passos; a melodia tle
José Lino de Almeida Fleming. (Narciso & C., Rio de Janeiro).
'
~·
lf
t
'51 I
I
Calmo e lento
J'iI!@*=t:l ·1-T-r--~i
I =$· ;j:= ~-==!==
i
·
==J=.
1. A
2.Por-
J
F
flôr de-e
que tão
i
...=1
-
==1~
--:I"'~ ~
I I *i
terna sau-
ce -do sa -
'
idade,
=L====
1'-------
h i - ste,
ll l1
~~-.
~-4
.j_J__j_ _ , _ - - 1-~-g;----t:»~--
!- -~-.-ffJ- -d--- ===t . "- - - -::~-0-'/D-
_o = ~ =1F ~11=1
;e
f!9.
I D
~-E=l- ==:j~,____ _
. ===1
~~~=~ t I== ----12o
iJ} .
111
"' ---fi'--=-===
1--J-I.m>-
I ______.-/I I I I
r---f'---
I Na
Ir -
cruz
01ã,
te
do
hei
lar
d'en - con
pro - te
-
-
trar,
gido?
l ;>~----I
e
I - [.J
f{5!j
~ .J 6----r--c-
!
I I
í
/Si
I
"".
•
-.-riJ
!f-d-J .J a}

-o
!ou - sa do cam - po
mãos ca - ri nho - sos
J Dr'J
~'=
~1-
rall.
~
-
--f/ i ·.~iffl~i ~-------J

-------'
jm 6)i -
! ?'==i
.4#
I
De lon - g__? pran - to
I -------/
ba - nhar.
r
111 t!il
-I
-
Dei - xan - do em lu - to sen - ti - do?

J#J_ J 1 Jit J J
(f!!
~~ J -~ J
-f
~ ({;===t. --
=+ .
•
n
r I
i
-
-
3. A f\ôr mais bella tu foste· 4. O' f\ôr, porque feneceste?

De nosso~aml!no jardim, Foi pouca-a nossa ternura·?
Anjo da terra de-exílio, 0' anjo porque voaste,
Dos céus lindo serafim. Levando~a nossa ventu1 a?
5. O' deixem, deixem que-eu chore

A bôa irmã que perdi! ·•
0'1 deixem, deixem que- eu chore,
Nem morta mesmo- eu a vi!
Versos de Vida! de Oliveira Ramos Netto; musica de fr. Pedro Sin-
zig, O. f. M.
"
-- 5· 6
===;}' _J 1~-
==r· ~ 1--f: c. r
J
qi.
I. A"'
I • a. deus, a . . c a ba. ram . se - os
2. Quão for- mo - sos, quão bre- ves que
--
i==!
I
~·I.. ta
!',g_l.JI!I) ! --
J J"J. JJ
- w--1 ,, ·~

I I
~ :- I
c ~ -J
I
~~ t=r ~J~J=
I ~ :~'· r·
~
I -j ~-
la - do! Sô - - ~
a a- ho r a, o
~
mo- men - to fa -
~
- - E quão che - ios de
~
lon - ga a - mar-
-•
tu ra!
l ~~ri>-"~
=li=-P·
d~J # ~
I
I
~:\
-
í í - __j~
~
....
I. '
I<' -
!
~
I I~
-1-
I .,r
r - :J..
ço 50
I
-o-
\.;
dei - par-
sen - cia vão ser no por-
. llt •
fi~-
• I . -I=:
. ~ ~=-ID-.-lt~
-1 I_ I t
?.i'F. - -
I =f--
!ir! - xar- te~e par- !ir!
- vir! ser no porvir!
==;lqj:J J .J.J ~J
li ~~ri)-.
_J_!--,--~_ --1--
::1?~9 ~-
""l--q..- - - 9 - .
i r
3. Olha- em roda- estas margens vi rentes:
·_ ____o r- ~
5. Mas, ah ! longe~esta idéa sombria!
J
~-e-
-~--
H---
í
Já o~outono lhes despe~os encantos; Longe, longe~o cruel desalento!
Cedo oinverno com gélidos mantos, Após dias de~amargo tormento
Baixará das montanhas d'além. Virão dias mais bellos, talvez!
Tudo triste, sombrio, gelado, Dá-me ainda~um sorriso~em teus Iabios,
ficará sem verdura nem flores: Uma espr'ança que~esta~alma~alimenta,
Tal meu seio privado de~amores . E na volta da quadra florente
ficará de ti longe !Í1mbem. Eu co'as flores virei outra vez.
4. Não sei mesmo, não sei se o destino 6. Mas, se~as flores do campo voltarem
Me dará que te -abrace na volta. Sem que~eu volte co'as flores da vida,
Ai ! quem sabe,~onde a vaga revolta Chora~aquelle que~em tumba~esquecida
Levará meu perdido baixei?! Dorme -ao longo seu longo dormir.
Sobre- as ondas, seri1 norte- e sem rumo, E cada-ar111o que~o sopro do~outono
Açoitado por ventos funestos, Desfolhar a verdura do~olmeiro,
Sumirá por ventura meus restos Lembra-te~ainda do-amor derradeiro,
Nas voragens de-ignoto parcel ! D'este~adeus que te disse-ao partir !
Versos de Soares de Passos; melodia ·popular portugueza, propagada lambem no Brasil.
* *
Adar;ietto
I~-
-
~c ~~ I ~-~ :1 ~ r=s=
• --~F T -c:r
I
"
-r:
;_,_,~----;:;;
--r- D-r-u-- ~a0 ~----.&---
53f - mf
-
-
Bus -co ~a cam-pi na se -
l ~~ri)
lz
c •
r--
I
"'
eJ~==qi= e·
I
- ---
-
p
I
I' ~ J
t
'l__[ZD
e
6
i
.
.t
<P

-
~~.,~/ 6 ~9
-
===r-+ .....
§~-~
j·-'~ I U
J - re - -
.,_J11slT:r1 PI]
na, Pa-ra
=Ei~- ~-,r
li - vre su
3
~,
- spi
a
:!
-
~-------1
- .;e.
I '-"I
rar;
3
'.~ rrh
l~~~ e
I
-
q~ -4----!J~-9
- i í
.
DJ
t 1 .
~m
!Jq:p .. ~ ~ ~--
!
F- ~
s r i~~ii'R m+- ==9

- 1
J~
1- -~ ç~ . 1
~ ?9-B~- --'-r.w-!J-F"'"'F
.. · .-
--
---=s<;V~
r::r-
fP
,
~- Cf I .
dt
-
Bu-sco a campi - na se - re
Ut rr1 r. tr r rr~r
- na, Pa - -
..._______....-
ra li - vre SU - spi -
J~Jj ~
l~R J JJ]Ji J ---1 J
"I 1 -u.
~ llw ·
-
t dOI
?11 -,;j
t
~ :f'
í
I , I 11
----6
6,,
Í'-Í
- rar.
~'i. J
o
r
- I
~~~@~4~::1=1
riO-~~~ ~ru --rc rr r ~-r- 1
- men - . ta, Aug ·- men-ta-se o meu pe - nar; Cresce-o·
I
!J-C}=:F-j, ~?5~w,~.
o
tD
!
1;1
í rLJ.~;u - r 'ij" ,i_____./i
ta, Aug - menta-se o meu ·pe - na r.
~~- rrn ~ I . -~ J
1""""-----,J-~-J~.LJ~- -+-1~-!J--..!)~~j I~e----P- " .w:ç;!-1---J- - •--
1?-=~=-q....-"- ffi'C!
-Q
h m
~_;_ ~~~ .
--~--p~
~~-~6-r-r·-
II'L
r 111> --12
--1-=
:::e·~- =.
2. Si-ao branélu rio procuro 3. Si-ao hermo canto de-uma-ave

As minhas penas contar, Vou meus gemidos juntar,
O rio foge de ouvir-me, Emmudece-o passarinho, ·
Augmenta-se o meu penar. Augmenla-se o meu penar.
Canção composta por Candido lgnacio da Silva, discipulo do Padre
José Mauricio Nunes Garcia.
Muito moderado
~~~p:d}. mJ===J~~~!
I I i
e
'b.vf-. G '-'
!
-e'Í - ..
j
-
-
-e-
I
~
i - t-===t. -
~ I -l -
;>: bp-fl
p--4--P' =f 19
I
-----8
------(:2_• <&> d===!===t--
c~ :
I 1- I
~~p _J
-
I 1"1
fi t===t
-'
~ ,g I
i). ---'
---t»----1-
~-
qJ c
(!;>
1<19 -e-
i
IV -g..
l. Da plan - ta
I I
que
I
mais pre -
f
za . v as
1- -I
2. Já lhe f ai - ta-a-quel - Ie Vl - ço
li ~plj? -P-
~ J=;-J-~ J
I
("'
18
I
i
.
-
"1~-:=i~!lc~
==1=-----e
1
-~--
tel ___ , ~-:--
--a-~- ~----:J
0 -o- - -
r-~~----=---P·------P-
E. -,e...::::_
6-
t--
I _j_:_ -;r;--1-~L
'~7-
I
~~='-f ~ .
11$----·~·
B r gl • q-'~
---~=~-===1--t===t-
~ o- -r- ~
f I Ven - nho,
Ge - Iou
I~
-
de
se a
~
.
pran- to-or
mão pro
-
-i
1-
va
te
-
-
lha - das,
cto - 1":1
I -
l ;l~=k~
b-1!-
·r -
I
eI
~
I
...,.I
--rLJ
.!lt
p
I ~
-
-
--!2
J qJ ~g-
'I
I
qm-
=1
<1/J
I <&-
Í
I
s-I
=P~d===#l- =:Ej_:J==:::.t=:== I t t
~ i 'ii--r-- qUI.:---J- •I :t==:: I
f
~
6
Tra - z_er - ~~~ãs pri .- n~ i - ras

r fio -
-e-
res.
I -I
-e-
Que !ao f a _- gnei- ra ,as re - ga - va!
l ~~p
"1 JJ
J. J_L
~~--~- -------j,---...--,L=:J:::=l::
~p-----~·--!..-- ..
6P_
I
!SI>~
---+---
r:cs~
tlO
G;k~
,~I= - I
(iiJ
P-·
I
I
-,;D @
I

f
~J
!
bí
J
t
ei
f
I
r
rj-<!1'
riJ·
jgO
@
~
-
1'1 ==:::j
6
I
o
G
I
----1
-~~===t
-I
-fl:) .... """
Em vez de~af
- fa - gar - te~o se - i o,
De - sgra - ça - das vi - o - Ie - tas,
l ~~2p-G.
!j
I I I I ~J
ID~~ m~
~R
! I
po-
!~:;;J
~
.f9=t=·"'
'
fD
l= I
ll!!
r
&
,f[';
r-
'
11""
- i_______p!!--~
li!'
~--·~
-----.-
b;@
f
i~ rê'~r;g'~~~i
~~~~~J~f~:~~~~§l:~r-=4~-- -q-===t--s-
De- en-fei - ti\ r - te~ as
lon - gas tran - ças,
A fim pre - ma - tu - ro cor - rem !
J J J ~ J~ ~ J_""~ J _o:::J-rJ J_l -=l

l ~~F·- i i· ~-=:--
I I
~
r 6S ~~l!J~~-~-~-~-~~~~~~-t-"'i~=--=-::±1==~"'~
J I
Jl
j~ê ==J G
14> í i r· ~
ll'9
I r
Per - fu - ma - rão es - ta !ou - sa
Po - bres fio - res ! tam - bem sen - tem!
I ~~~ eJ~J -:
l ~:~ ;;9
q~ bJ
1-'
-
~
I lit-b J ~===!===i
-
'
-_ ,-r----1 t
I t~--r--u
Do ja
d1
- zi -
. f~ qt go em que
1
-o
~
de -
qr rI===!
scan - ças.
-I
·.Q-
-
Tam- bem de sau - da - des mor - rem.
l ;l:tf
. I?
J~4J
t9
r-
LY.
I
~
~--
~
e. ,o.
I
(9
-----Jtp
~~
~
Versos de Candido José de Araujo Vianna, Marquez de Sapucahy; mu-

(j) -
--
~
J===t-t=::
- - - - -~- -:
sica de l'r. Pedro Sinzig, O. F. M.
_ .Jt A1~
fi~ ·-
.., . _ _
,
--4----'P-
. -(I--
~
J-z-iTF lfG
I
-
..
==!==-
-6-.-- ~-
i
-
_
-~
_
~'
====J'i_;; ~...:..ffm-
.
fl'ID ~~
'
~
o=-9~
õr~----,y,li>j:;!-
==!
~
'
õli--4!II--'"-
- -If i ! ',-
' ~-
--=-----< .-
• :f:i=
u
iti!-D
55
~ l;r;'i. ' " " ' ~==
~
b I
1
i
, ,
mmr
J . . J -~ J J
""=41=i-r' ~=--#.
•
1
i
' I. De -
2. . Ro -
:: :==-"""-
-1
F
~
bai-xo de fri - a
dea-do de
-rs-
su -
___./
(,(/
L..J
gru-ta
spi -ros,
-e-R~"'-~
1=+=1--t-=~P-c-
~
Onde~o
Sem ne -
-= 'i--9- -_b , :c:;;;:;r-- =i ~~=-:e>~~i== =st=t=t= ~~c=

" ·==-= ------- -~~t;~- 8~ ~_:__
~:' ~-
-48- O Bl~ASIL CANTANDO
3. O negro mal do ciume
Fez-me triste-enlouquecer.
Em cruel melancolia
Eis aqui o mett viver.
Manuscrlpto da bibliothcca da Escola Nacional de Musica. Obra 2528, vol. n' 3805.
O BHASIL CANT AN'DO

fv\annscripto da bibliothcca da Escola Nacional de Musica. Obra 2528, vol. n" 3805.
D--r----==
Jl
=9~-=~--~f?:í.
:@
--Cj·:J,:.-d J
'l~c
~~
I .... ., ~r4
I <SI
-
ti- , --~.-e- 6l
-®.
r·_ r»•JJ,:.-@---.S
ti-& -
!j;l
fll'
6
1 ~I .
-r'·li
~
~"I ~- 1
que nut~a- Pai-xõ~s ex- qu<;_~o p~i- to
1
- fio
bf>l
-
-
res
ta ler-mina em
men - te
pon - ta,
pli -
Como uma lan -
cam
ça que ao ceii re-
I I~·
l ,-v~
~~-fD----·--fi' fP
- -I::--~-9-----+-·r--
==1
~--
"'--!~ -&-
~I
. -
•
;.i>
J_----J fiP.
-fifl'..!.--'----
6>
~u ~
m=.m a> l!l>
'
~ ----<!SI--JJ,-1.9--i!!:-$-
-m.,--.e-~-B>--;;<1J-~-!11'--t-
-~=t~··
· - - - - \ -.---
I - -~ ~ ·t:-L-j...--.r-
-•1-
--l·
---
0 BRASIL CANTANDO - 49 -
I
l~~~--p!
3
~-+-~ a
~.... ,c~
w 1-
.,J-~~.J- e~=+ I
L.--*~,~r =ttJ-~~-·0-~--E::/j--r-
Am;;'a sau- da de,
1~~ =1?'ti:"5".
o-amor per- fei

=r.r r ,~-- .r:~J~- to,
I, ~ .,!1:"§;·
Mas o su -
As-sim minh'al ma su-spi-ros ge ras, Que fe-rir
l~:, , -I
'i
~
Et=ê1= ~
:i· I ., ~~==!=e
. j_ ~- I
:7 :o+-~G't:#_g
'\foi i1Ô
~ 'j ·f»· - -eP l"'i
__,_-@~J;t-6-- ~ ~
-p- jw~ C I (fD iiP#-~- #f-)
e-f'
"
- -
I J b:~ ~
c.....L:J I "I ' 11 I I
tra-go no pei - to, Mas o su- spi-ro tra-go no pei-to.
as mesmas fé - ras, Que fe-rir po-dem as mesmas fé - ras.
!----#~- ---~~3--pe-- -e; I -I

-J-1-~
r-t.=
· ..,..
~~~>-fld>--
L :J
i&'~~ ::::j=;:P --e---4P.
~19
-e
"'~t=
...J
1 f=
I'-P=GI:8>- - - - P
L-.1
8
J ~
·-----
-(JD-tiJJ
_p._ _ :
-
Modinha que encontrei numa edição impressa que se conserva na bibli-

theca da J::scola Nàcional de Musica, e da qual falta a pagina de titulo
e qualquer indicação de autor e editor.
Andante
..
Il~
-1.;:
v-·
-6 -~-~d-•. -l-_j~~-: __Jqli-:----=~;=:::::=r;,
-Fi--~-. --<1!1,, -e. - -ilíi·---+-fr-t
~· ~ •
I~.;;;:=:,=:
.--,-
~.
--R-i!P- -ijlf.----'s-.- - -~ 'ãf. : --19 . q;_,~-·-9. J ..,,_
. . ~- r:-P
_,_._
.....- '" I 1. No momento da par -
·o I · JJi 2. A - quella noi-te sau -
-~ _j~ ==t==;:::j
l .~_;_Io
1-v-8-
{j 1~ -~ j -t ~· ~·=1==
- - - - - - -- -.-
-?).-
.-
I
-u-. bv.
~
. ,. J
~-:--~.
1
lJf {
~.
81>.
I
-,9
-----!-4>-0---t»-G--
: -4i
C,-~
;-;
'i '1
;
c:.--L...-
'
C:
'1 -_ _ ,
~----=r=~·-::- --1"-ã"'=j "í-

f-~~~
I
;.
-
í : · I~ ; ---...'=JG-=~~ ===!
: :.._~.__ -4!'~--P=-~cer---®e
L';;.;! i ·~1 I i ~
-:·
i •
I')
6) - < § - -
-6-•
~ ~~
I -~
I
- guei; Sem -
el le, sem ti, sem ver - - !e,
sei.
r:t5~--
~~«>--
Do mo- men to tão-
4J,t!P-6!1P
~o=
pe - no - -
,€! 19 ~
..
50 Em
-·
tJ>
·~--t--.
i1? -. !i ~- D.
I~
""""=
'\\.
e e ~ I
~ . ~-~-~~?~ ----
f'l
?-~-..~~~-J-=so' ~--:· G~1=d-.---!~: -
i ~ i r ,_ -t ~ _j- I · r~-r :;;:.
. ,__._...J ~ ~w--~ I
· ver - te, Co- mo não mor-ro, não mor- ro, não sei !
-cor - _ do, Co- mo não mor-ro, não mor-- ro, não · sei! J=Tj .
;>: aJ o~- -18 -----=j-..,;-9-l-- ----
r:- cSD- - 'JJ

19 ,19--P- ~--1:1> (!'!.__ . -+-""l--l--61'--- - - -
.-~--r::r== ~~~ r- ~- ==:::l~&r--~=1---

tp-- .,. -----
==== ~-
A musica talvez seja rle C. Ignacio da Silva. E' a melodia duma col-
lecção impressa, ant_iga.
Modet·aio 11
--- ------
- ~=-:E___~"~__ ~~--J~ ~ ~ ., I- - - - -
- ~r
---t:i ir:="'
~-r._r
e--
r- t.J tiP
--r-·----
I 1===-J
<:!1 19 _, -'-------~"-;--
-----J---
I.
·<!I>·
~
o
2. Co -
~~_}
I~
n .__QJ I I
·~---
- ~
~
. o~· - bo:i
'o
-1-
'é
_p.·
I
~
61 <li'.
'SI ., r--'1---
O BRASIL :CANTANDO. -51-
1.$-=§·~=j-.-~
~~-
o çj i!lÍ::::::t=r-"t=-~
-rrJ---}---1'
~ ~ "1~
i'.~ ~ ~~-
_g....::e-&~==1~
I ..-------1
. -6!-@~--:P'-G- 0-aj=t:: __
r&· -rv 1• I , r -p G.iJ>-,6'·
-c.da1- ça
-
f-
I
'
11
" --+--&ll-m~=l
~ I - f> ·19· ~ .
I! 6,.,)
co-ra-ção
~
se
~
des-pe A ho - ra
""""J w w
de des-pe -
de eles - pe - di - da Nos hz o cora-ção sof -
_dWJ
~~-~=f-~1.
·r-:p~~~ i ~-
-~-eJ-
r r "_L:f'
==::b
--o---711 Gil'_...(!)'_
a>·J±~·-0-j
~~
-o
-
~~
~
m
I
p===!-.-"í é-
da-..___...-- mo - men-to que pas - sa, Ca-
1 -stan- te ru -de ·o
==r=-,...11
-+
I
-o-.
.....-4
+~
41'.
da
.J
p
parti
~~· =t...~D ~t -
- da,
-11>
Que ~in-
:.-·.
;,.-
,: __ _
3. Sobem soluços á garganta 5. Quem .'we partir leva~a saudade

E~a dôr occulta-se~a sorrir; Com que -alimenta- o coração;
Mas ·ella~explocle;~a magoa é tanta; "Deixa-me~alguma por piedade!»
fecham-se os ouvidos p'ra não ouvir. Pede-n que fica na solidão.
4. Dizer-se «adeus» afflige tanto· 6. A despedida-é um tormento ...

Que-o coracão nos fica~a doer! Um lenco no~ar traduz um ai,
Palavra~hosÍil que sobe~a pranto, Que fiCá~a voar na~aza do vento.
Fecham-se~os labios p'ra não dizer. Que parte~e volta, que vem, qúe vae.
Os versos são de Bastos Tigre. A melodia, intitulada •modinha bahia·

na•, está entre as «Modinhas Portuguezas, com ac. de guitarra espanho·
la•, manuscripto da bibliotheca da Escola Nacional de Musica, obra 2788,
voi. 3966. O texto, ahi, é outro, que se nos afignra menos apropriado.

1-=J~ ~-J --.--·~~~~~~~
1_J_.J~J=I~- I ..
~!:::::~1
:=;;J==i--
·~- I - ~-""·#+!- -e-=---l=ei - 4-G> • ai- 1
L-l.J"" ;JÇ.J7 i
ti .. . ?~~,t~!::rv; J-J~:._·c. LL~í
1. Ou. vi, q - ' cam - pos, ·ou ·vi, ó J cé us, Quanto me
2. Bosqúes fron- do - sos, Nos troncos te - us, Gra-va_ elo
,---..
Jl~~~
.....---... ---i- =. ~ -
~~rgJ o·! '=-!==
Jo r-~
"'r-r:t~~ ==;r:r=t
q g - - -. -
us,
~'-Q __p.'-O
~~
Quan-to me cu
fl'• - -
b,.,..jj
- sta
fl'--.
L[j
cli-zer-t~a-
u-
deus! \
"1==F""'J~==
·r::u-
- Adeus, q,;;;-eu
l f,@$ Ll-
te - us, Gra - va - do dei xo Meu tern;;'a- deus! j
-e- c> _ _ m_a>. _ _ _l'f?.__ fO_
!fi.
A· , c::::;;=!= 1---t=: --01:>-:J==~--'!::i:=t:=
~SL:l
__'ó»~_:_~--~-~-
,;J__
~ ~ól>=:j --1- 6l>=t::=

I --
' '
\...,....! --JP-
t1- 1........ - . L_-----
Minhas saudades, ·(:, , 4. Oáoo-me-~lm. ..s~l~piiR.

-8uspi[.o_s. meus, :'~·,.- .•.,_....:"!.l?Oos lab10S t~us;·~-"- v·-"
Tudo vos deixo ':> 1!.··- t,;:,..Qu-ando·-eu \le1dér-
N'um terno adeus. \-"-· 'o.> --;_~, Meu terno adeus!
I,, '; ~
''I ·.._":...\...•.. ~ . . . . ~~ .......... --·~- \_ . . <~ ....
5. Temos· ba-lrianos, '

A ffectos meus I
Saudoso eu parto,
Adeus, adeus!
Manuscripto da bibliotheca da l'.scola Nacional de Musi<-~. I<io, sem

indicação de autores. A musica, um tanto banal, lembra certas operas
italianas.
O BRASIL CANT,)NDO - 53 ---

Moderato
. Jl~~
~
§=!~,..-------l§.,._~;r§·if=.-~t==~l~~;.~~~~~
'-----<!F C!!lb .;
~ -~==t~~
.,;.tl;__ -~-:------- -:c_g-:t 1 LJ .z .z ..n-
, \.F L...~\...::.J
1. Penso- em li, quan-do vejo-em céu se -
60 2.Pensõêin ti ne-stas horas de sau-
1
l~±{@:~Fê~~~~~~~~~~~~ J~~
(!:}
Qi
k,
Q
~
~--~
I
d fi.,. -e-I
.e.
-
- í
~
--(.2
I
I
[-J"1J
6
i ~
I
fP-
"J
-
sa, Melan- •. ,
Nos
3. Penso -em li, quando ouço a voz sonora

De-uma flauta a gemer em solidão;
Quando ouço do leito-o doce-harpejo
De-um plangente e saudoso violão.
Melodia e texto constam dos manuscriptos de Mons.· Victorino Fon-
tes, de Estancia (Sergipe).
~---=j.--
_:--~-- ---J-·
--(19
_·-"!--~~ ~~d- D _ _ Qt_<r>·#~-·
-~- I ~ t:.J lJ
Per - di, per - di a li-ber-

Modinha de Frederico Luiz Guilherme de Varnhagen (pae do historio-
dor brasileiro, Viscoude de Porto Seguro).
__ Muito moderado _ --I-- ~ _

· J!l=&io~
~-- J'~ -• .S=-
T~~---t:. ~-:L ~w~-~=~=-&> -t~~E
..J"'--,1%1>--,0----,--------r--r w -1=-.
• 0 I.Quandõ;.s glo-rias que gozei, Vou n; i-

( )~ 2. En - can -tos que já não go - zo, Mas
l A~h-El·}-· ~-11>-·--=-q!f;.
::;f-'-t;;:ll- -~- -~--i!l'-~~'-.
,--v-jl-
- -- -~~-- - -l
f-------1----l- - . -
l
:=;
-t;;;;;~
t9
--h-410-EJ=fll'
-P'---1-
(.b.~qeJ_IX--PJP
-
1--
~ ~P-r-c-
-~-~- I I
w....r..r
J
;1·~-,G!)~-j--=====
, ,
--

12
~ :
~ ~-
~~= -~ I~ I
fiP
e
v
-i~ 6>c:j~
~
vI
~_; 1
I lr
~ ~
=~/--=-;;=~
v -c-- r~~
=
r r~·-
- cau sa dos meus tor -men - tos, são ho - je a -
cau - sa dos meus tor mentos.
~ !'I _......., I
qJ_J IJr~ crJ_~J__ ,~1
-- ..r-1 I J- -=J.-IIi )--J-J--J ~-r'-
a;-- =:e
f!i
Q
il>-2 r- c>-
1~: (9 "' I -P í
. • I I 19 I -
1.
Modinha de Candido lgnacio da Silva. outrora popularissima. Em «Mo-
dinhas Imperiaes•, Mario de Andrade apresenta a transcripção duma
edição em agua-forte, sem indição da respectiva officina, um tanto dif-
ferente da publicação feita por Cesar das Neves que serviu de base para
a pequenina phantasia do autor de •O Brasil cantando», em •Sob o
Cruzeiro do Sul» (4 phantasias para piano e violino).
~~a rRJI-~~
I
a
-a ,-lr r:..r
J -e
I
I
~-
~
1. Quando no_
Ru- fian-do as
I . '
~-==i ==t. '/~~ ~~~~:.
! í ")--P -r-=·
~-~~.. -~-l~=J~ ~ r.~· ~ -+~
f. 0
:-ti :-IIU :=a==·~=~=t===.• . _.__----e-:
c===o c::::r-l.S' .. -t_.)~~--r1f,s-r-
.,
-
-'-~~-
--t:;:J ==eJ•r=r
pra-do na-scê a flor pri - mei-ra, E fo-ge-;;-in- ver- no quêenre-gé -la-os
a - zas, pe - lo céu, li - gei- ra, Vol-ta-;an-do- ri-nh;'aos seus an-ti - gos
~ & . )_
l f
.hlJ
1
J
r- F
J -"i
t l --P'
'1~--r---: '=='~ ==f";S - ~ ~

: r_u-
~
-
ti==(]
rma res, ~ Vol-ta con- ten-têemquant(;';alem nos
nuª t_r--
mundos,
l -.s~-d--
i I~
UJ
Dêondêella
<
la - res. __, 3
r-. l r:t-:J ~J J .,I ~_J_

-
i .
--~~-~ ..-1~o-.-
~~ ----t11--,-. .~
'- ~·# I. . . :. ! ! r I ~~
o:BRÁSIL :CANTANDO -57-

EDITORA ~O Z B S - Pr:TROPOLIS - Es·r. Do RIO - 4
,,....
·-r
1
~:.,.l~i~~~fAC~·p~~~!j~~~--~~~(!>~·~~~rr~=a~~~:~u~~---
.--1"'------J~.
~- _fun-dos, To!- dando-o bri-lho das ma-nhãsse" re-nas. re-nas.

v--. c-er .
II
t===='
~ I2 l
'I
~
'.~
·'
'I
•. 1
'
' ~ 1:J J.__, ~

l ~~u~e~"~J~f!J~L~~-['1~:J
l. ~~#
I
4f~•
O
!
~~~~tL
~.:>~-~~~~~--e"'"f""':J
I
-~-~~·e =
. - : - - . - :-~
____
~ =--"1----,~~
=-+-~--=
.._I
4!1
r ·' r
2. Só tu não voltas ao teu ninho~antigo,
Doce~andorinha que-eu adoro tanto;
Só tu não trazes ao teu pobre- amigo
A primavera desse-amor tão santo.
Ah! volta, se-é q'ue, por acaso,
Em outro peito não fizeste-um ninho ...
Volta que-é tempo, já 'stá findo-:-o prazo,
E-estou cansado de viver sosinho!
São versos do poeta pernambucano Mendes Martins, com melodia de
· seu patrício Arthur Nogueira Lima.
· Moderato
~-=: J
' - ~- --
~ ~~-:c::.JSF ~
!/'
.&
"1
---c-
---co-:=:
p I. Que
2. Si
·'
/
. --- ~~~--7~-··
.f& -
~~ 9-
I I
t3
I P=~Q
;;;;;!
~---" .H
__le_l_l-1--i-...,.r-
-6J ..
.-'0---"j--
=- i-:=:
-----
~'~: J -~
- __._.O
I
no i .
'IT-
. LJ te eu
o
I
pas . . so a
,.,e I
I
-
- .
-e
-e
I
qui
I
e=-#
no ro . che . .
J=
dr~Á
cho - - ve, li - gei - - ro as a - - guas cor - ren - - do-A
...---:
~ ~- u~
/
. -·-s- ·---~~»-~a>--
-F-
·__ ===!==l=i!=i""
- --G --e---l!t---c'J> 9
~
·t=~= 6>
rrr~!F ~1'1
~
!~fi=
'--'-
:~=i_ . --= ' . .
-411-
==!== o
~
fJ'. o-i
!
~
"rl.l Ol]
~~r
-- I
1
- i" Jl2 -
F
c)
bor
cho
!
- - da do
- ça-hu-mi -
~
u
Cl'~
- -
I
ir«~-
"I ---------1
mar,
de .
I
e
cem ;
! -
-- "í-.:1
\,;
Que
.Si
------
. ..-- ~ -.z ..
a e ---tro--l'i-o...:::__- -e--e-·-·-- - --~D::::P-m--
;>: s t--Il' _6'-l=r-~"'-:=\= I \ I"' e ,;,.
-p===-l=t=::l-=--l-=1== --t=l====i==l==- ~~--L...-1- - ·
. - -~»
~ .-~
trrrn
-
rro
-- -- - -----? ~-1<2>-
?i1
I ,

t~-=1,-- ~J'; ""
fi= ~ r
~
e
I
..,J
I
lo' !
trqui- =fe
t9
r
....·~Q
In - - - - to e :tf- -
I
fli - - do, com

i
su - sto e com
r_ "I
Vi - - - - u - - va, Mom- be - - bas, na gruta ge -
-e> .a.
·~- jj:-~
-6-
- rta==
!B' 111>
~tl>~~--
~-Í I =.:::i -~
9 -
! I D
D
o . .a?-• fll!>-
I
I
~
____c;;,
I
!
tt=:±=
Cf J.
r· ~r·
G
t
J' ~---!
I '--'Í
1 --=~
me - - do E sem - pre_ a
~
cu i - dar.
- men - - do,Mi - ph'alma en - tri - ste - cem.
~d~~
I
~ .
~b:
- _,_,.
fP i-t -j---t·
! ~
•
,.,I m R
3. Si-o cume do pico~a lua prateia S. Sem forças, e.n vão, deitado no leito
Ao seu clarea·r, · · Eu quero dormir; ·
Meu peito-infeliz suspira e -anseia, Saudade, que fere, que rala-me~o peito
Começo-a chorar. Eu entro~a sentir.
4. Passadas venturas me vem á lembrança, 6. Saudade da terra que longe deixei

Que doce painel! E onde nasci ;
Contemplo depois da sorte-a mudança Saudade do povo, da gente que~amei,
Para tão c"ruel. Mas que já perdi !
A. 1- S. Monteiro é o autor da musica d~ssa modinha (edição de A. Na-
poleão & Cia.), sendo o texto (aqui incompleto) do Dr. Vilela Tavares.
Ajjectuoso
~~~
. -(~
~
·I
~---1-=
~ I -
~ ~====J ,=:Jit# §~ t· 1' ~ ..
v , f'
\,I r.__
rr ~
\,1 í i m' I
v-c
Sau
Não
- da- de
te - mas
consumi - do - ra,
qu;'eu desfal - Ie - ça
E
Ou sue-
-
I
~~!_Jr
-'; -E-.
"'--!'-
~--
-rr-- ~ I I
-411-·-·-1-.
-li>___4!1.
:
______ :
-t~~-t-=t-f-~!--
---~-- -------- -!:li>-~
=====:-~ ~--t==-=1---
I
:;0:
f ~~-~~==p~ ct~~~'~@~~-l?!J-~êit~l.~l@~~~~~l
. ==iJi I "~~*= 6
r fr~
'l - - ter - na
cum- -ba
'C
so-cta do a - mor,
á mi-nha dôr,
I~ 12'
Sau
A
da
par
de con - su - mi -
da mi-nha con-
~=i F F. 1 1 :-==:b
I I
t
._,
--cru
=l!lf}-@
"I
ter - na
rás commigo
--F'/""
I
1~ ~
CU - 'I
-
socia do a- mor.
on-de eu fôr.
. I .
,g-------s..
~...~-- ~--~--:-- -'1-GI-
=i
I ~
-
-
Se
Pa -
"
-
·'?r
--O_:P:__a>-Dtr-~
.@+tpei
-L. '
- ' '
. --
t= -
: 1
---·-
~-==+=
'1-0- --6- :
p
I
~
e-J
I
I - rás com -
Te- nho co -
í "1
_;f:
p
~
Se -
A -
I
.=:-\7
--~
::e==~
-~--~-!19 ~.
~r-=- .
- mi
- mi
_,_f.;=
-
-
~--
-
-
go
go
•.
- ----R-
--:-.-~== -"'\--
--
r---
r-r- ;- -y:::::r
on-de
on-de
-.
eu
eu
. t
fôr,
fôr,
1
.
-
--1
'·
w--,-.
--=--- -~-
--+----
I - r:ís com
I - rás com
-
-
l ~~o
-
~ f<'-~-P-
-v-10!:>--
~h..
' '
D·
_,!_t~·--=l--t=r-
•
'
~~~>--~~>--;:.:B----~-fl'-----~-t&.-P-
~E--~-~-·---··~---=m-n9r~
---j'
-
'm'~\wal
.._.
--(!)
I
--1'»'---~-1--."'--1-- ~.-
.=:;J-fB''---r-:d-~--~r-
I I
L::;:;;t:;;;i;: :--:
\ #1 -f'l'~
'' ~
._. ' ' . ' . .
-tJ>I
~
_
&>-1-1--r--1-~~'~'---
9_'-1-t!>-t---1--
-~~--e:=:i::::J-

-r I d
on - de eu fôr!
on - de eu fôr!
Das •Modinhas Portuguezas», manuscripto da bibliotheca da Escola Na-

cional de Musica, Rio. (O nome, talvez, só se refira á língua, pois ha
eutre essas musicas uma «Modinha Bahiana» ).
+t-a ~- - 1 ~ :==::j--j
~ J
' ~~=1= d
-_.-'!T-e
1 r--~r
.
. -e-
I
-
-
-
f
;si
I. Sau -da - de,

2. Um de - se
9
i - I
-
I
<17
r -e-
I
pa - la - vra
jo de~es-tar
79
,I
I
<O
4·
do
p~r
-9-
f___./1
- -
- -
-.----1---.. I ·_ ~
- - l ! p - ( 2 - - :=====t==~ ~ -í-==!
---1 I
# -,{ 4 ~- - ,.."'SjJ
- . =#o.-· --e
r·
í i
~~~ o·
-
J I
R
=I
- i rJ 1:
==:!,. .
r
(?•
-o-
~ I,
I -
-
ce,
to
I
Que trl'- duz
De quem 'stá
tr
tan -
lon - ge
to~a - mar -
de
gor!
nós;
li ~,;#==Jd---1
~ ..#,~
..
#-~=---
~I
I
'D
I
'I==
J •
6>
I I
Je
~i-o
I
J 3~----J.
----r.
--o
~)_
~- 1
fos
r~· - r· r
*~ti
- -
-'
' ~- J~ e
I ~~ =:i].
i ,.
'
v -e·
I i I 1-
-
se
to
.E
Si~é
- spi - nho
um su -
chei - ran
spi - ro -;;;?u - ma
-
do ~á flor.
voz.
l~=
I , I·
li J,l. t:l <11 J I
~ --I _j
-J- --1 ~-
i"
1P
-
• li
-m~· ! ! 1!1! o -.9
* _a _p.·
-.::::

;r I
f -----r
,=-;;;J
i
·- z!i
I
I(PII
6
I
-e
I
í
I
QJ
i
~ I
S>
r~ r· -
Sau - da - de, ven - tu - ra au- sen - - -

Um sor - ri - so de tri - ste - - -
l -z~_J
1
~~# ' r ê1 F
i
tf=~i- li
!-e
~ I I
l!==pilrLF
--=*# ' J____J i
'I ~·
! 6' =<J ,J-J==
r
I
-
-
ite, i
Um ·bem
i i
que
I
p
lon - g~ se
r vê;
-
-G•
I
- za, Um so - lu - ço de a - le - -gri. - - -
--~=wd· ""
d i i :#J t-t -!-019
... ~
í í ··'*'
==;) J J =J
i ,J J=<J íl ~·
<
~
I
u -
r r ma dôr
i
-
que o pei to - sen - - -
- a, o sup - pli - cio da~in-cer - cer - - -
~.I
f 1~: 9 ~-J
G
_I t=t==
f=!~ "I =r· =r-
Sem sa - ber
~
1 - te, co - mo e por que.

- za Que u-ma e-spe
~
- ran- ça-al - li - vi - - - a.
I ~#Cff~ -o.
.., rJ J ~~ I. I
L 1':::±-
<1J
rW_a ~a
{~e
l=Jd~I
====t=!
Í
~
6
--
3. Um longo-olhar que se lança

Numa carta-ou numa flor;
Saudade, -irmã da -esperança;
Saudade, filha do -amor!
Urna palavra tão breve,
Mss tão longa no sentir,
Que-ha muita gente que-a escreve
Sem a saber traduzir.
Sobre esses versos ele Bastos Tigre, Mons. Victorino fontes, de Estan-
cia (Sergipe) escreveu a melodia supra.
-62-. O BRASIL CANTANDO

rall.
..=i~~l1=!7~J-----------~_l=Jê."~~-~~~~~=--§J~j~~~. .~::::::L-
~ ~ r'--~~-~- -~tr-r::r l:::f:J~- 1~--c
~!/~-~
=~
J - ter
- bel
-
-
-
-
ro,
lo.
\f ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai!
l~~-
2. Escreve com ·tua mão 4. Quando vou· por meu caminho
Sobre·-a minha sepultura: A chamar pela ventura,
«Aqui jás quem sempre teve Não acho melhor descanço
Muito~arnor, pouca ventura». Do que~a paz da sepultura.
3. Meus males, minhas desditas 5. Eu hei de mor'rer, morrer;

Remedio não podem ter; Não sei a hora nem quando;
Só deixarei de ser triste Terra que me-has de comer,
Quando deixar de viver. Podes te-ir apparelhando.
Cantiga que nos veiu de Portugal e que foi registr . ada por Cesar das
Neves .em «Cancioneiro de Musicas Populares». Porto, Typ_ Occidental,
1896. (em sol menor),
Andante mosso
~~
4i~ - I 3~~ I- ---'-r~-~~
. iJ-'-----,J ----f-:flli-JJ7fi_-c>
- ~ I I ~~~-
B•
19.
~- -~·--L:.:d'
s til' -.}
i-- t::J
~. 0
,-i-*T"--r--p- t;-<' <9-
1. Se ·os meus su - spi ros po -

2. Se te não vis - se de

rl;ffi----J·§i
~
·-1
H ~- _
...s fifi{}
l...:J -.J i
~
I J~~~
r:! I I
\
----
ri
r::t
des - sem Aos teus ou - vi - dos chegar, Sa-be -
< - Tão sen- VI - su spi - -
--IP-- -F -
per to ve! r ar, Cu-sta-
..,.
• i
----fi- '--(11-----.B.
.í __J~~~ 1 -
·'-~r = ~~
b
t;;;;.J =+---l"LI ~ I
í
IV.~_,-r~;~~~r--E&
.s:::·LCJ ±== ~-~~--
~~=-t:t=
I - ri
ri
- as
a
quan
mais
- to
que a
cu - sta
morte
.U-ma au - sen-cia
U-ma au - sen-cia
suppor
suppor
-
lª ~ r i
~-
<
~"l;.pl'l, J~
. p~r
-ta r,
- tar,
t
u
""-~Jz'Oo
• I.
Sa-be - ri
Custa - ri
-
-
as
a
J
r· quan
mais
llli~J---(j)~
í -
-- b-
- que
to ~
a
I ~·---~~
C!l'
j--j.
--"f-1-td-ID-
cu - sta, }
morte
L !s"j-
U-ma au-
>
-
.., • ~-6P-(f)~-~
..
~
~~__A! ~
p
p ,. í ~~
ia>~ lor>-4
~ ~ ~--~~-=~-==
~ll'-e1P-eilP-e.ilP-"1-t---=
L t:;;j 1---- - -
·--
'
.. i
I~
1~-:~ -i~~~~
I :l±3 -o =F-~~~~ . !
I
'----*'.
~
I I . Í ~----- iiP
- sen - c ia sup - - por - - ta r.

rit.
l~~+-~ !~
ti------l
:;r- ~
~ =
<D~ .,_-.....Y------ ----
---
----
-
Fi~ r:;! -
~tiz~
=11~. ... "1--l-•
-
- ------
-- - -- -
~t:::t i
O compositor talvez seja Candido Ignacio da Silva. lia um exemplar
desta musica, impressa, na bibliotlieca da Escola Nacional de Musica, s~m
pagina de titulo nem indicação de editor ou autor.

.·
JJ. Andante _
r~-~~·~f ~tlt ~~lr

J I Vem, 6 terno sen - ti - men - to, Vem ó mi-nha so-le
6 9<) Tudôé sombrio e si - nis - tro Em torno do meu vi-
.~. ll~-8 Llj: =t.L!F-~ cf~
~~~,,t:··
~(i;4c
~- !•';'!~-~'
-da - de! Mor-ta jaz mi-nha- espe - ran ça,

- frer. Qualquer ca-mi-nho que- eu !ri lhe,
·.··.-.::-' i
Poesia de Francisco G. de Amorim; musica de Dalmacio Francisco Ne-

grão IBarra do Rio Grande, Bahia). - O manuscripto acha-se na bi-
bliotheca da Escola Nacional de Musica, Rio.
O BRASIL: CANTANDO -65-

o Lar
Modera to
~ I
IJk~-4 Je
p Q
1!/P
t"
G
cy=
~§
19 f!'-•
_j.
-,
~.
-
--
-~- '" I I I . I . -
~
o
I
"1 11#1 J.
~
-
~"f ~
-r- e
I
I==f =F j? 1
·...
li!@-=----!---o
i?_:___~_· ==1 g
r-=:
til#
I
p i __,_ q;t--e'-
,.; -------ID__g._ -1--t~
i
-rsl. J=
.. ·,-e-
~
I ~
-
I ------~ lo'
.
I t........l p•
I
-
c
1. A ·nos..- sa a-mi . za de, A''I. já se a-ca - bou! As -
2. Eu fui· n'um jar - dim Co - lhe r u - IÍla. fl?r, Só -
o~-·-6Pf!1-·- ~-- ,o__.,. . -o . --fi'.
~
~~~-=f~ ·~--10~--- ~ I " - + - •.
I_ -.~==i= .,--- _:;;:J-J o -~ -'-~-f!>---
~""I-
~~.rs= . !
J:::I+- =1::=1\ :a=====
Ie_pt1 -r . 6-----.J-
I ,·1
- sim foi a ro -
til>
t:::j
sa Que
""
~
i
se
#tr de - sfo - lhou.
- m en - te p'ra dar
;
- te, Qual ter - no pe - nhor.
J.~t·
'-
~· ~
~
i ~ ·~
~-
- - ~~
---1- 19
__p._ _ _o
---=t9
--
3. A nossa-amizade, 5. A nossa~amizade .
Meu bem, se-acabou. B.em cedo-:-acabotl,
Assim foi a rosa· Foi como-a rosinha
Que, cedo, murchou. Que se··de.sfolhou.
4. Da flôr que me déste · 6. Perdôa, · donzella,

De tantos carinhos, Que Deus perdoou,·
ficaram-me- ap,enas Quando Magdalena
Agudos espinhos. A seus pés chorou.
. . :
Communirado pela pianista Julia de Brito Mendes em «Canções Popu-

lares do Brasil», (J. Ribeiro dos Santos, Rio).
Con moto
~~-=c~
J- -:J,J--;Fi . =t"= ~
=<!.~:--: :~==:
. "f
--
:=J =:J. UJ :t.
~ r. ~r~ ~ r ~-v- ~
1. E - ia, vamos, meu ca-
2. Que lon-go temp;;'o d'au-
"
~:tf:33 "f ·-
I J 6!1.
i 'i t==~ J "1
:--sz) =f=~~
--Htil-
-==ti--
1!>- í
*) veja-se a nota da pg. 26.

t~
.
I
~t
I
&%& -
"" I
e
I ~-c""
===-Fs;;J
i'----r
- sta -nho, Ga - lo
~
pa a bom ga - lo - par!
. I - sen - cia,
~~
Quan- ta
.. cousa se mu - dou!
j.
Ll~=i-r-i====i --- I .~
<11
I
-!===e
I !
r->:
J IV~:
I I '
C'~í i i. i i i I"'
Té que-emfim! Em-fim che. - ga - mos
A - qui dei-xei ve~~de matta ;
l~~ 6-===eI
I
í
·~·:;•
-- -
I
'JiVFT· i" I ~-
----.zl ~· 9
r-
-
~
I I
lar!
mou?
Oh,
Que
que-en - le - vos de
mi . - lho-o de-ste
ven
ro -
tu
ça
-- ra,
do,
Que
Qua-
l ~ ~;
~
~
«<
)
~· J' )'=#I ~-
.,;--!11!1-
r r· t ~r-~~-
- ra! Ve- jo, por en-tre a
~ - ver -
do! De quem se- rá e ste
~ I ··~ Í"-r
ca - si -nha-al - ve - jar! }
pra-zer! On - de-e- stou?

-~~~ ~-i
I o - - oI -;)==t-t- -e~--
=I== ====P=:;
· - ==I
-t~P~- :~
,.IJ
·
J
t ~[ú =i~=#j-----·- =~(--~--u:.it~..J- i_./ F c-4--
I Ora - ças, graças ao bom De-us, Eis - rne sorrindo entrêõs meus !
;-~ .·..
L ~:~ I
61>
(!)---
t~---r t ~~~ ==I
"'-----~
-9,--rt~l:t-
I. ! I
Cl
-- 19
~---0
===+===!=
ID
t
__p
~
==~==-
=<íí=l=
lJ
\L__
-fi!---.:,- -
~--_
"1--
3. Não havia~esta casinha. 5. ·- Magro estou, comadre-lgnacia?

De quem será? Quem n'a fez.? - Ora, gentes, quem não vê? -
Esta marca~eu bem conheço, - Saudades, foram saudades.
E' lá de casa~o pedrez ! - Isto me diz vosmecê?
E já vi este magano, - Como~está meu afilhadv?
E' de certo -o Marianno! - Bem gordinho, Deus louvado !
AquelleTo Xico Serrano, Hontem dei no malcreado.
Aquella parec~ -a lgnez! - Ai, comadre, ai, não, dê !
. Graças, graças ao bom Deus, Graças, graças ao bom Deus,
Eis-me sorrindo-entre-os meus! Eis-me sorrindo~entre-os meus!
,r··
4. Quanta gente no riacho, 6. E todavia meus campos

No riachiilho tão meu ! Pela Cidade troquei !
Adeus, comadre !~Ai, por isso Por tanto tempo -a ventura
'····
Lindo dia-anianheceu!. Pela- amargura deixei !
Meu compadre, que tardança ! Aqui affectos, carinho;
Já ninguem tinha~«=sperança E lá? Perfídias, espinhos,
De vê-lo mais. Que mudanca !· Té que me metti~a caminho,
Porque tanto- emmagreceu? Té que p'ra- os mattos voltei!
Graças, graças ao bom Deus; Graças, graças ao bom Deus,
Eis-me sorrindo- entre- os Ú1eus! Eis-me sorrindo- entre os meus!
juvenal Gallcno, autor dos versos, completou o. quadro por mais algu-
mas estrophes. A melodia foi communicada por Eustorgio Wanderley.
Allef{retlo.
-~~~~8 -
FA
-
-#~
1- --
-- ...lSII
I
1. Ha d'u-ma ro - sa tão lin
2. Ha nas fo lhas d'um ra
lif!aio
~-'-~-~~
.!.~--
==-=~~
•.
-8-
=ti~=l
·····~·i
,g
L _%j_J=i=l=:
GJ-gl-
ei
- . . -<9
.,.___.--lli:
:t~
- ~=t:ie=liJ~#~=
r ---:to-=---=--#- ~-===
11
------- 7iT .,;-

";.
~~p
I J== db~~---+- ~ ------!/ ~·JJ·~L~-
~ ~~--
I
• B G a/ ------..)---7>1
.,D "'~ - -q -L9~ .:..P-;;;di' --IS)-12-=f
I~ I WCJ
Q)
~·
·69(!>fl!'~
trbLr;;r
~. trJ
en - tre jas - - mins Pa - - - re - ce UI11
l ~~P' -
~---)7~.
te - nues
~- e
-I~
__
a - zas me-
fill._
.
~~---•~
-
-
ne- ia,
p~·OP-s
Mo
e
- - -
lfiP
f4=~
p -
strando
ê§"'
á
.~. .~~,ét.tl
f ~v~~ ~-
~=
ql". r--.1 =i;
=F==~~-~~ ~ ±==
:_ ~-'===;Fj§~~-----~-F=:=J,--l-=
~ ~ ~ l~ li I~
céu ! no céu, · no céu!
1 céu ' do céu, do céu! Piano solo ~
I~ ~,r~ ~: ===t9~
l~-çp~=J~I~~~ft~~~~~ISO~.
== ~~r~~~~m-
'-----------)
.L
t:.
~·
i
~

Este romance. •Sou eu !•, versos do Dr. Antonio José de Araujo, é mu-
sica de Francisco Manoel da Silva, feita para ser executada pela filhi-
nha (de 6 annos de idade incompletos) do sr. José Joaquim de Lima e
Silva. - foi publicada pelos successorcs de P. Laforge, Rio, na publi-
cação «Abelha Musical». O original (para 1 voz) tem um postludio de
8 com passos.
- {~-r;,,I f7-=_.J
4=4=~
11
. lof·
i'i.,;
tl1
""-
e~
l'•
....
.~
q-o:
gv
.S.
ID>
ld>
16
--
--
83 · nif i
lU I I·
I_ . J.
·.
~)
-
í!!1--T:"e --
~ ~- ~
~~·w.--dr
g o s o -
_s
'-t-
..
__. -
-
i
I
i~_~tif=,~*
En_ r- i J
~-rJ J
r 1~~
rrr ~ ~rJ Q
I
1. Vamos fa-lar da chou- pa
i!
- - na que la s;;'erguia no mon -
ite,
2. En-tão um can'rôexha.- la - - vas, qu;;'a dôr a - in -da con- so - - ·la,
l~. (frb~l .
~_:_,'i =--= ~
_.., ----.e<t>CP--.,0
---ç11=c?-
lii! p ~
=m . ~"e>=~
·~
l~;s~ª'""~~. r==~FE3=ª~H-~~~mJ
J
~~~ª~--~----~~~~~~~~
W lli r r --ttJ td.J r
Onde cho-ra-v; uma fon - te, •mais al-va qu;;'a côr do l~r!
Enquantôa minha v.i - o - la ge-mi-a'";o teu co- rã- çao!
l~t?-(]jCJ W~c__ rtl_D_;_

.~ ,:-0==-
I
~=m-=-
w...:r . . o-ni - ti nha,
a sor- ri a,
l i:.-LTiv üJ V tLJ
-
- - -.. ~-!'P-
t::)~~..J~
lJ.:e:~ .D.
- 70 O, BRASIL CANTANDO
-
'.·;·.
r- l_j_
~
,., .10
----r~-..1 CP
I ==fj=--4«:1----,p~--,}-
'
-1
o
lv-ar=P· , ~ --jl--=~w
-
.. I ~· i fi
I *L~ ~ F
II U-ma for-mo-s; i-gre -
E só quandôo sol na -
ji
sei
- -
- -
nha
a,
no mantê a re-zar, re -
é que mor-ri-a-acan-
zar!
ção.
J
l~j ...
-
~
-6-
'~- ~~---~
--~11»---.-
. I
~!IJ<!I>B
~I
---~--
-- i
v
"'
-
~
I
-
--
j:
í!J--
--e-:
-l!l--·-
3. já não vêm as pombas-rolas, 4. Ali, no cimo do monte,

Aquellas amigas nossas, A' beira da loura praia,
Rezar no colmo das chôças A' sombra da sapucaia,
A litania do~amor. Que- é mesmo um verdoso véu.
O jardim, que-alegre viste, A gente não sabe,~ao certo,
Ficou, depois que partiste, se-a choça do céu tão perto,
Triste, tão triste, tão triste, Fitandoõ'horizonte~aberto,
Que não deu mais uma flôr! Quer ver mais agua-ou mais céu.
Letr~ de Catullo Cearense ; m usica de um anonymo, para o •Cancio-
neiro Escolar>, organizado por flranca de Carvalho Vasconcellos e Ar-
duino Bolivar, (Bello I-lorizonte). ··
T•\i·"•
. :,;: . .
·~·: .
Moderato
-
~~~(J :J ~
r._.~$,.. ·=f~=-'~ ~,w
1. Vê, co-môas
2 . Dentro da
....-----..._ ....----:::---. ~
. ~ q.,§. . :::.p. - .
~~---!~===!-.-=r fa:P---ri..tJ-==r=F=m .t~--=
i
t
!.:i:!:'··
itbWd==!==J ~=:F-±= I
I I~ qí ·
I A· t..
e- i i r r r
- lodor
.
do ma- ter- nal ca
vol-tas a a - Ie
~~
- ri
gri
- eºt..
L
-
nho.
a.
I
-tB>-
I
!!i
.l :;~·li; ~~=i.m I ie ;i" r:::::j I =t:f

.......~~......._!,.~ . . I i
3. Aqui deves entrar como num templo, 4. Ama~esta casa. Pede~a Deus que-a guarde,
Com alma pura-;--o coração sem susto; Pede~a Deus que-a proteja-eternamente.
Aqui recebes da virtudeõexemplo, Por que, talvez, em lagrimas, mais tarde,
Aqui aprendes a ser meigo e -justo. Te vejas, triste, desta casa-ausente.
5. E, já homem, já velho-e fatigado,
Te lembrarás da casa que perdeste,
E-has de chorar lembrando o~teu passado.
Ama, creança,-a casa-em que nasceste!
A musica desses versos de Olavo Bilac é de F r. Basilio Rõwer, O. F. M.
(Rio de janeiro)_
•·
Filhos- lnfancia rmãos
'·'··
, •
------------------------------
J> A 11dante modernto
·-:_'
·,
\:t.::*rn==! J~=-s- J ~J-~~~~ª(~~#~~cf~®~~~~r!r~~~.

~ c.~· r r-~r
I. Ai! quanta saudade
· 1
2. Ai! que-historias tão bo -
') veja-se a nota da pg. 26.

' __[i I I I 1'1
'i"""t=i~-'
St ~2 I ~~~!~~~~=r~l~~lt/-)rf ~L]'-
=--- ~:=-=-,
r==i
J J
I '= C Í t
I - gan cia! A - quel-les, sim, foram tem - pos
I - gan cia! E~eu en-tão ou-vind~a ve lha,
! ,._,__ ----!-- ___:l___ • -8 _______j.f
'"'l9fu~-
..~~~@·~~~~~ll~--===li~~~~~~~~=~-~~~~~-._-----
!:f=:J± ~.
~
~~· r-!C
~-u
w ~ ~: ~- :J I ! LI=L·
~
:! rru iít
1
I ,
.. "'-~
~ ~r-_r-
=~r
du ' - ra; En - tão brincavã"eu con-
ção, Pe di a Deus que me
j&lt F ~ ~ OJ~: t=n'H-ch l

J - ten-te
dés- se
En-tre- os mi - mos
A va - ri - nha
de
de
ven- tu - ra.
con- dão !
A - go - ra que já
In - da me !em - bro
sou
do
l~_,1
1
I 1 1,=;" .f== I tJ r~ ~J" ~FiJ
l/1 ,. I .~~
F
I
I H-
ho mem,
F~
Que
r
te -
f nho
u
bar - ba no ro - sto, Cho
I
P·
- ~
ro o
con- to, Que a bo - a' ve - lha con - ta - va, Do cat -
~#===Ê F g
•
J -
-·~ • ,.
J
H~~ •
==+F-- - --
ift~ :J +~
O' IP-
-·-- _J_ _)_?# J ~
N-.r-• •-----p
r r·'--~ I I I "-------~ -·-·
I
-~-r ~
tem - po de crian - ca Sen - - - tin do n'ai-m;-o des - go-sto. Cho-ro~ as
- po - ra va - - len - te, Que o cai - ti- tú ca- vai - ga- va! E-o da
t rn------F ------.
~ ,-~~ : - --=IJ)
-=t-e~~·--==
~----..-.,.•-.•--.•-- ...•-.•-.• ,.e-.•-.t~J--.------.,e
·# • J-= ~- ~- ~ -l--\-1
i -.-
-
'
~-
, 1-
~~
O BRASIL CANTANDO - 73 -
EDITORA VOZES - PE'l'ROPQf.. IS - EST. DO RIO - 5
" .~
-tJ>-'t:B
- ma ve-lha a-pós a
-t~i-
-
ce -
D
(iJ
I
ia;
fi»•
I
Ou -
61
~
V In-
so, E
~:g
1&-~
,
! i
quasi mal as-som -bra -
==e::o--l:ll>
t'l>-411--6
!
o-n
i
do;
-- I .s;~,
Que
•--•--
~~=$-r»-=t===
me
.1/!1_
I
llJ ~§>~ ==t=e; . ...---=-=-1 ·.
=i
t-7
iJ ·.=~
-~.
·j
3. Mais não gozo ess:-~s delicins, 4. Que risonhas companheiras

Que tanto gozei na-infancia, Nesses folguedos de-infancia,
Que findou depress:-~, como Que findou depressa, como
Da rosa finda -a fragrancia ! Da rosa finda-a fragrancia!
Ao menos me seia dado Eu era~o padre da festa,
Recordar aquelles di:1s, O padrinho,-o convidado;
Que passei na meninice E com o meu oratorio
Em brinquedo, em folias! Era-um rei, um potentado.
Recordar aquellas horas Logo depois começavam
De fagueira devoção, Os brinquedos innocentes,
Junto do meu oratorio O tempo-será e outros
Enfeitado ele galão. Que nos tornavam contentes.
E-aquelh:s santas novenas, Assim brincava-eu sorrindo
Baptizaclos, casamentos No terreiro do meu lar,
Das bonecas das meninas, Nos dias santos :í. tarde,
D'aquelles divertimentos. Noutros dias ao luar.
5. Ai, que tempo deleitoso,
O tempo ela minha infancia,
Que findou depressa, como
Da rosa 'finda-a fragrancia!
E quando chegava o dia
Das festas ele São ] oão ...
Que oaltos sobre-a fogueira,
Que mimos que-eu tinha-então!
E depois, no fim do anno
Os presepes, os bailados;
Pelo Reis, elo boi a dansa,
E lambem dos mascarados !
E-eu de lcdo-estremccia,
Todo- ufano- assoberbado, juvenal Galleno contintía, em mais algumas
estrophes, o quadro dessa Infanci;,t, ql1e re-
Porque linha-um bom casaco, cebeu musica por Carlos Gomes, cscripta
Um chapéosinho-enfeitaclo! para «Bclla nympha de minha alma•.

$~ - i
- 1---.... .I ~~
~===r:3=
I
I. ~ ~
~_ti
~-
i==.,L.,d
u·
: <:P•
~· t»-
1. In -da-e - xi - ste a ter - na

2. Mes-mo lá na se - pul -
Dl
l
~bn
~
~
J
i
~====!
-
1
~
J~ J
tiP
-r- r
- ~
~
t
o--e-
-l=
r
+.-
ar ___ .
=i-=!= :'~==I== ~::t--=EE . .
~ ~-::.qi--.J
------P----
:!@=l+,t----._.._!
1 ·
::=-a"
Í :. -"'
r I 'i Q
f l~f t
-Q
.
·
!ii
- ção!
_/I f' F
Seus
f' rI I
do - tes in - da re - cor - - do \
f
-
- ção. Seus a - tra - ti - vos me pren - - dem J Sao
~~ JZ ~J~ . i'!'- ~~ iJI

l~-= ::~=1::1 :-:---;)
:7~d±J=l-'~'---~
.--' . . ;:b:-:
)J
ri!l>
I "
-+J-lri-,
~
e
e
m;---,-=--J-~.---1-
.q)-
,_.~G
"' ~
-,
o
J-~.ni~-<9-
<9-
7lJ -
-
lli==l ~ ,--.~
i ~ ;~ ~t: q= :I'
f .,
do
a
-
-
u
tes
tra
(t l+~~
1 1
in - da re -
ti - vos me
~I ~~I
r I 1
cor - do, } -
pren-dem, Sao cor - das do co ra -
l=-''
A.:..,-r
7"
"'t --1
<ZJ
s iT ç;J g !GL..J~~
e o BJ
-P
j'7'J
"'t u. ?tt_-U,- "'
'"' "" lil '
=r r
I I
~ ~
- -- =í--P---Í--
-jj;l----dl'=-==-= =f
---~---=
~
I
O titulo desta mnsica de Francisco Manoel da Silva é •Moda com acom-
panhamento de piano». Poesia de uma senhora feita <Í morte de sua
filha. Foi publicada numa revista, e devo o fac-simile ao sr. Ag-ostinho
D. N. d'Aimeida, cujo o 'archivo reune o mais rico material que liá sobre
o autor do nosso 1-Jymno Nacional.

~-
--
:
+======1
i - -
-·-
-r
na Qu~ador-
--
w
r\ ==1---•-e.CJ I - r-1 ==l:::s::;:t=d___;_
-
r u ~·
i ir 7fT
@---<19.--.v}
:
-p _
I
na-v;;' os ai - la-res do Se - nhor;
__,-i-
-
- - rios, Nem as dô - res pu- deram a- ba - ter.
f
llJ 6 ~
d> ~ ~
~ - IB
1- ~===- I 1---1111!
·-c-i
-='
~ ~~
I~J~'J
Í lll>-~JD ~~~___j~~~ªª~~~---~~$1~;===:!~:'1~:
Il~- r rJ tr ~i,
~~==7-l==~--=~-_l•
.
--~---sl-l:::::t=J~-
- -~ -~__.J t-jê, ~..,
~~ -
-e
- chan-jo ce-leste qu~alen -ta- va

bJ -r u rrJJ
_
En-tre ma - g;;?ts cmeis o tro-va- dor.

L';;j
Deus quem lhe dav;;'a!enlo"'Cm vida Pa-r; a san- ti- fi-car em seu soffrer.
:e:e:e . .
. ·''
I ;>: :e~:e
=r!bf---=-lf'_p>_llP_
-----e-11>-B--o-e-•- -~-~-~--~~~- ~-olff1-61P-<!l>f9-§~-6,et- -~i---=-::---1-
::k--~-~-1<11>--e-119-~- -~-~-=-s--~.01>--- ,~--f!J'~e--..
L ---~ em=eJ.- ~ttB au=fs:t.Ti~,;

3. A' vontade dos céus livra-la-approuve 5. Desfolhou-se! e-ao som de-ethereo canto,
Do martyrio cruel que padecia; Ascendia-o perfume para-os céus;
Porem, antes martyrios, que deixar-nos Era a alma ela virgem que voava,
Ella- a Deus soluçante só pedia. A gozar da mansão aos pés de Deus.
4. Mas, coitada,- era muito'-0 soffrimento 6. Mas, lá da -eternidade-inda-um sorriso
Já ia- as suas faces descorando; Nos mandou p'ra saudade mitigar;
Nos altares os círios eram pallidos, Guard;;:.a Deus, que p'ra nós sempreí!a consolo:
E -a candida bonina foi marchando. Emquanto não morrer, por ella-orar.
Poesia do bacharel A. Limoeiro; - musica de Carlos Gomes. - (Edi-
ção n. 156 de Arthur Napoleão & C., Rio de janeiro).
Andante
~~~
-- e-~
~~--
- - --;p---:
-~-. - . ; - ==;-=--=-=-rA
--,i==a;:. J-;===:. -=:J ~.. g~
a
"'f'
ID. : @
~.:-
i ~·i Ui .
1. Não teês- que - ças de mim, ir-man-

2. Não te esque - ças de mim, quandôou-
-_____f- ~f'-
49
G 9
--IB------I!J>--
!--== I .~-- =~ I==: !
-""'-
""
O BRASIL CANTAND~ - 77-
-~~
~. I I ~- +=-------.-~. --r-1~~
~-,-r-rr
b .. ==I r'":l- 1
,- r::.l'i
I '?:
Ii , ! ~~a>~- :J a·~ ~~
o----óTJ-:--,1,; ~=~.6)~G··
.. ~--~ ~
r---r -r
1:;:
v __j__) I
e -c) i!IJ.
u~ c:.t
J-
1
- zi - nha,
vires,
Quando;au -ro - ra no céu de-spon -lar;
Lá nas grimpas o moch;;'a pi ar;
Não tê e- sque-ças de mim quando
Eu co - m;;'el-le tambem vi-vo
l:~~~~~
~~-~-:"-Pb ~~~~~!~~~~~~~~~~êo~~~j~~
__,...-t=-~""'.,.---~:~CJ~-~ . -Q~--- i~~
cf . ~' :!;_cr-)<- ~~=-~~;~~~I~~~.J~=I9_tt=-:=-::1 9
~:J
N
ti} ·t:iJJJ
I i
~= t
J~#
9 (Jl>
919.
I 'LJ I"'
I -------1
vi - res As es strel las no céu a · bri - lha r.
I tri - ste, Passo a - vi -d;;' em con- ti - nu -o cho- r ar.
.!rt'1Jl .J
I~:~=r
. # ··~
3. Não te-esqueças de mim, quando fores 4. Não te-esqueças de mim, quando-o sol
A correr pela beira do mar; Occultar-se por traz do-horizonte;
Não te-esqueças de mim, quando-as ondas Não te":'esqueças de mim, quando-o vires
Virem, lêdas, na praia brincar. Vir alegre -oscular tua fronte.
5. Não te-esqueças de mim, irmanzinha,

Não te-esqueças do pobre-exilado,
Que só teve momentos felizes i.i
Quando,-alegrc, vivia a teu lado!
Canção portugueza, vulg-arizada no Brasil.
J~j-- ~ ------------ .
-11 ==E=
Jl~ b:t
'
I~
~=-1 I I "i _j
C>~
~
L:.tí ~r ~
Lo· @<f> ~
qiiD·
~I
liJ
f»
i
---!I-c.se-r
e.----e-•-+-·-
-
r o - sa
zel - la,
Que tão m i- 1110 -
-
sa - ------------
eles -a -bro-cha a flôr?
glo - ri - ar - te a- qui;
~:,]2P=k
Po - des com el la
l --~
,;p
""
Q,t>P.
o
\r'<iP
·~
ti!J~
-:'\~---!!>- -~;;-~--0-
I
--41119
~r'
4>~-
.....
-
~ g _ _ _G _
(li~-:.:;.
====t 1;1
--------,=
~I
- :<11!
:D.
fZ)
~-~
'!1'----=-

'@~----,==:j-
I~
I
1- -·ror-.~·
~~±=-L---r==----<~=-----.,_____ ""'
~ G-~
I
, @
q~
I
~
I
G
GF
zy
~~ r r -
ro - sa de !ão lin - da côr!

- dê - la, que se-rá de t'l
.l.
-:;.
l · ci
;>.=!l~1----'-"
1
o < 1o1 - f i' !j'

t9
~
1....-'--..
6JI
ritJ~, -
-----e4'L- ---lfl
~
i
..,---..,:==!==
~
9
&)
f
'- ~~
-~=~=
~.--l-1-
--===t--
,.;-_
-
. ,
~- 3. Mas essa flor que já foi tão formosa,
A linda rosa, para-o chão pendeu;
Agora murcha, desfolhou-se-a rosa,
· E de viçosa toda-a côr perdeu.
. )
4. C'rôa de virgem, si-a perderes, bella,
Assim, como·- e lia perdeu viço- e cqr.
Toda-a belleza que tu tens, donzella,
t-Ias de perdê-la, como-a perde- a flor.
Canção portugneza, propag-ada tambem no Brasil.

~ti. . ".' .-
~'
\ \.:.,:·
~:~-·
t~~:;.
t ..•.
r.··~·
~-.
~=:
r
i·.
.· ...
r,'
f
,~-
· 12. ~-------~~~~g·
'==Pe · ~l"~~g@_r-.=-=f'=j~
=J ~_ G - - - ! i -I
-J-~=~
r---r cr..:r-
d-
i ~------,.) ---P:::::j -
f
_____m._
- i''· I t;
ill'---
~ -T"'== 6
1 r~ 9 '
for - ça Que lon-g;-as nossas ai - mas di - vi - di r!

-
'\ - mo ria
J:j ~ r"i,..,.,.,
Es - ses di -as de
. paz a - ben- ço - a - dos
l ~=-12
i
-~3-= =a-- -=!== -Q>-,
--<~»-j--®
-9
.
fi
,- llf)-
.p..
_L___,_I
-f#.
~
I (?)
(11
-
p
I=-
-
Po - dem la - ços mais fra - geis des - a - !ar se, Ir -

Que voi- ve- rã o se - re nos co -mo -os as tros Em -
I §- - -
- -+
4'-

:;,. :-
r:
.I ~~; r~ J.-
I -----1--1
-.:J t==:
- mãos, p~ - rém, quem ha de des - u - nir? !
lu - n11 - no - sa sen - da des-li- sa - dor.
l. ~~+----~·
~~ ~ -~-
-~~~~~·=;==t==~:l~- ..
3. Esses dias de candida-innocencia,

Em que-a vida não tem noite sombria,
E' tudo-aurora, luz, perfume-e rosas,
Acompanhado de-intima-harmonia!
Quanto mais aêXistencia se-avisinha
De seu termo fatal, mais a saudade
Nos punge, minha irmã; nos traz á mente
As lembranças da nossa mocidade.
4. E tu perguntas ainda, se não penso

Na tua doce-imagem, santa-e pura,
Irmã do meu affecto !-Alma nascida
Como-os anjos, de-amor e de ternura!
Oh, sim, eu penso-em ti! Tu formas parte
De meu ser immortaL Associados
Andam nossos espíritos, embora
Nossos corpos existam separados !
Sobre esses versos de A. E. Zaluar. que tem mais 3 estrophes, o com-

positor José Uno de Almeida Fleming offereceu, no dia de seu 38'
anniversario, esta musica a sua irmã, em Ouro Fino, aos 28 de Setem-
.. bro de 1878. (A edição original é de Arthur Napoleão & C., - Rio) .
I - J :f==! "
.... ~·
.
...,...~
: ;;J ;J :-J"
:-r~--r==c- =~=--~
J I
===== '"
mf I i.;
I 1. Teus um no - me tão bo - ni - to
2. Pois tan - ta do - çu - ra en-cer - - ra,
~~
mj
~J J
J.,_e
,
G1
~~--j-
e Q1
• ~
,.; '1 --
-
----
...
+-- dP~
-l----.
-
-
-
s-
-
-
-o-e e_e>ífl-e--•
- - =;,.l=i-1-~:f
r-· -
-
I
J
~ _J__ j'l 1--.J
!~~--·
===$ ==! ~
<fi----.:~---
-1
e====-1----•-
~-7 t- t.LJ r------r== l.s> ----.; 5I
§ J J=
~ i c
As
Fa
sim
la
fos
tan
no,
co ... -
me meu!
ra - ção,
Quer
Que-a
«an
- gem
-

-,--------:+_
e) o~ I a. . ---,;
i tii
~
<D
-e-
I
t1i>
!I i
Que foi tra Zl - do
Não o. in ven- ta
3. Mas, perdôa-me -a franqueza, 5. De Jesus.' - Pois, não chegava

Mas a ti fica-te bem. Seres anjo? Que-ambição!
Tu tens meiguice-e belleza, Angc!a só, já bastava;
Como só um anjo tem. Pois, os anjos ele quem são?
4. Teus olhos da côr d'espr'anca, 6. De Jesus, - ai, oxalá,
faces da côr da-alvorada! · Que-assim fosse toda a gente!
Que te falta, pois, criança, De ti duvida não ha:
P'ra seres um anjo? - Nada. I::'s de Jesus, innocente.
7. Tens um nome tão bonito!
Assim fosse- o nome meu!
Quer dizer anjo, acredito e
Que-um dia o serás no céu. ..~;
Os lindos versos são de P. Agostinho da Costa e Silva; a melodia é .,

portugueza.
111
I
;J
p
I
'
li>
I
::j
4
II
~~~[J~I-
0--;.--~ ==1 I
i
~~lz=§-#j • 1: <Oi
IID
J
Q
I
-r-
=e·
I ~
-
I
1. Oh, que sau o da des
0
. que te o
- o
nho
. 2. Co - mo são bel - los os di - - - as
l~ r
~----~
S""-=t--
.
---11"-+--
~"'
___; J;~;
-:-f===:e1---~ li~> ~
=t I I
J =~
:::j
J"j"l~"J
IID_..,
I t=

,.·...
J_J.
''J~
:]2
--r· J .
"6!1-
I
~ -r==-- ----=-41
I
0
! r
r
~
p
~ i
tlf)
Da mi - nha -in-
i
fan - cia
I
que - n - -
I
-
i
Re - spi - ra a - ai - ma -in-no - cen - - -
da
cia
t~~ao~ rJZ
-fS-
bJ~:±=Rf-=r -- I 181=L
I!P_D----f'-
~Ftj-pp
9
~. I I
1~1 ~J
- e G.rtfiO o e· !
r----' 'i
m
I -r·- ~
I
131
I
não Ira - zem mais ! Que --- a
o
-
- fu - mes a flôr!
.JI'L
'P. ~ +- ~pt:
~ce=l====~
_b.
r =L~
'"
~· ~: --~-~
:.~~~··'
r;~!~~~
~· ~;_;. >~·
···:.1·.
~ ~
t,~~;~:.:.
..
i
J J "' ~'---<6
I
-o
:::j
~-e====t--
o
I
19
t---- 1-----J I I
I
so - nhos, que fio - res N'a -
la - go se - re - no, o
';
e ~
-;
tf!gi'-_ !
__.!::.._ _ _ __
Cl--
i 1~--1-1 I
Á
._ ..,I I' __.________ I
"'~~!2~
p>J p
'(f}
r----=+~-r-- - e
----: 61 I
l--,.-==.0'
l -r 1/P
tS>
I
I I
som - bra das ba - na nei - -- -- -- r as, De -
< lllllll - elo lllll son ~ nho dou - ra elo, A
l~~b r I~T
-fil'- V>
~ +- 6
,m=f=l[Ff
D-fP ~
-~=J
tJI)
r~ l i- s_}P~~~
;pB_;~--=+=, r. -~
-
' I --~~\...................

,,~~~
~-e
-s ===1 J J' -==1.
e
-i
I í í ~
- bai
p
I
- -
í
XO
r
-~
dos la
u~
-
i
ran-
I
jaes!
VI - - da~um hy - mno
ri!.
de~a- mor!
...
•·'--!---
+= J
ilBÍ--&_.b= -- -~+ ...
Q
--~~~
ríi}Jr~
Q}
(9
: ••. 'J~:
J
3. Que~auroras, que sol, que vid~, 5. Livre filho das montanhas,
Que noites de melodia! Eu ia bem satisfeito.
N'aquella doce~alegria, De camisa- aberta -ao peito,
N'aquelle~ingenuo folgar! Pés descalços, braços ntís,
I
O céu bordado de-estrellas, Correndo pelas campinas t
A terra d'aronús cheia, A' róda das cachoeiras,
As ondas beijando~a areia, Atrás das· asas ligeiras
E~a lua beijando~o mar! Das borboletas azues !
4. O' dias da minha infancia, 6. Naquelles dias ditosos ··~· ':
O' meu céu de primavera! la colher as pitangas,
Que doce-a vida não era, Trepava-a tirar as mangas,
Nessa risonha manhã! · Brincava -á beira do mar;
Em vez das magoas de~agcira, Rezava~as Ave-Marias,
Eu tinha nessas delicias, Achava~ci céu sempre lindo,
De minha mãe carícias Adormecia sorrindo,
E beijos de minha irmã! E despertava~a cantar.
7. (como a Ja)
iJoesia de.Casimiro de Abreu, intitulada «Meus 8 annos»; melodia popular.
Modem/o ,; l
J
l~~ J J J \
.,
Jj .
.·.:
. )
'!
~
·~
96 1. Qandôeu
2. En-tre
j
~
l,'_)~~§s==;~_,.~i~~~~~~~~~~~~~~!~~~==t-
l
·.,
li:t=J=J----1+--~1~~· ~~~~~~~~~~
j. J=:J-r-=J I
I
1
~í ;: r=í·t ~~-ff=---=--b~
9
j· C r=J í
e · ra pe · queni no Que nem sa - bi - a fa·
beijos I e ca - ri nhos, Me-en-si na - va o no-me
l ~~
~'i-
J ~
; I Í
(~-
~~
c ;-
I
I
o=-- ~.
e.
I
($
I
I
J
I~ -1_J~1- l
=r:::+=
~I e'.
t:O•
·.G'·-- i
- lar,
w
Mi-nha mãe
seu, E, mos- tran
ct:J ""~-,
l ~=r- 1 ;;-· ., ~ . 111-

J
,~~: ~~~ J--1
r==r Deus
c li
do céu a - do
G r---r
rar.
zi a· «E' Pa - pae do Céu!»
l1~ - ~~-~-r c
v
-I
3. Depois, apontando-;-imagem,
I
5. Oh, que sim, eu bem me lembro
Da santa Virgem Maria: D'aquelle-ensino de-amor,
«Eis, meu filho,~a Mãe de Deus, Que me abriu o coração
Da terra- e do céu alegria !» A's santas leis do Senhor.
4. Tomando minhas mãosinhas, 6. Oh; minha mãe, eu te devo

Dizia : «<ionra -a Jesus !, Esta fé que tenho na alma!
E fazer me ensinava Esta fé que é meu thesouro,
O santo sig·nal da Cruz. Que minhas dôres acalma.
7. Esta fé que no meu peito,

Nunca. mais se- extinguirá,
E que-ao Céu meu pensamento
Constante encaminhará.
Canção portugueza, bastante propagada no Brasil.
f
~') ~~- - pJ ~ J~j J~===t=== l{}
1/SJ
(JP. t!il ,.. i
--""--:::::---:::;--
I 1~1 •I
- da -
des
I I
eu
I
te - nho
'I
do lar!
i
Des - sa
l]l Ja - eira dos tempos fe - li - zes, Em que a -
~
l')~~ I
-
·-·-=--P-6P--
=1=:1=3~
I 1 I
=g jq :±3
- --1 ~ I
P.,d!.-.
I j =l
e .t'-t.g_}
._
~J ;p
~

~--J===t ==t J ;E .,
r ~~... i ltl> í r· f!J.

1.-
i·
n . so - nha, · Sem !ri -

nos campos Eu das
: ••i
I~
I j~~ #· t!>
1\
~e ~- i______:_ i ~
!
~~ ~
fZJ
/v I ~t·.
G'J
~ .
~~
'I
O•
i 1.-
li'
I
. ste .. zas, sem dôr, .sem pe . zar !
ro . . . - ma . ti .
-r
sas co lhi a os zes!
l ~Wics>
. ......, I I
o.
I
"'
t: l==f I
-I qe1. __l2,.P.
-.!i>
,
I !
-e-
I ~
__,
==!j~o._
Jo·
f
q-~ J"' ===!=-
r
-:
.-
~
3. E dez annos eu tinha somente, 4. E depois embalada nas ondas

Quando-um dia- os rochedos deixei Eu deixei este meu Portugal ;
E- essas flores e verdes campinas Soluçando bem triste, coitada,
E-as rolinhas que tanto-afaguei. Com sauqades da terra natal.
Canção popular em Portugal e no Brasil.
Mãe-Pae
l:j Andante
l3,J~
• --3
4
!
J
I +F
==; J =J~
i I
i I
o---
_a.
r·
~==!
1.
-Fr Com as
l ~ 3-a>-~~==Jts- ~
~-4==-l
" .
"I -
....
't
1
(O , jJ.
I
fZJ o.
<9.
===t
-
-
~
2. Den - tro
(f»
1-
jJ.
*.:;>
I
~ =I== ~
.. ir-p
'-'
o
o Je ==i=E
r ~
I E
F ld> I :
I
~*f
-(J)-J.:,-9-
~I
-o-
I r
la . -- gri - mas nos o - lhos, Com a dôr no
d'al - ma foi na - sei - da, foi a clôr que
+!9 ~-... -~---.u.-o---

~ ::::;:::j-----f.;s>---- ----~-6>- ~;~----;:;>-- =u=l::f.d,9---
~
9
~<P ------+p___
"
J ..,~~ ~~ I =#~
'
I

.. .
:!=!
J~~~~#~~
~~~~~~~:==-f"""j~e~'rziE~~==~
~~
Trj
co
m'a
-
111 -
p -1
ra -
spi -
-
~~
i ~
.~I
ção,
rou,
I
-~
~~-
Vou sol
Foi a
I
-
p
I
ta r
fer - -
a
vi -
ee
I
!ri
da
f1l
I
ste
sau -
li~ "" I cd-

I
~~" J
-, I.
-e-8
-~ J=_=-J_j i ==--1
I
I 9
<ll'
~e
v flo'-e
I I
e>
I
G
I I"" I
"'I.o 8'
I
__e_
IIP r·~
ly - r a, A mi - - nha tri - stea can - ção.
- da - de Que no pei - - to me ge - rou.
l~
• . I, .
-J. I ,e.- ___:p l'.,-o , J.l<~> O· _J_____j_
~~ .:--!11!-.-~====t--t- ÍÍ%'----49-if~t---t-<1>--"(!li-
~·#=l=::J
' -=--__;p
I __ - '. -- J· I' · =± .I ~
l-o~ .
e. .
~~-J--:J ------
J--, - 1 - -4!1 ~ +====- -J===t:::==_--_-
r-------1
I
I -
~í , (" r -<P=r=_!r====~r 1: ~~:====-r
. · ..
E' sin - ge - - - la, tão sen - ti - da,
Foi a bcn - - ção der - 1 a dei- ra
~
l ~-- I ·~---}- ---.-~-'!_
sempreligado
{~-- ---.--lc--.-~-G--
:::;~:!:##-D--!--c:.:-·- --,:~>=í--~~P- --,lll'-t--PI'=+-~- -,;p::::::l-=1
~s-- =e.-t-1-1-:::t:=; ~~6) i . 1 I
.
--oE9
t:r=== =i==r::::-=:L--~===
.
o!!> Í-1-- 6>-
O BRASIL CANTANDO - Sí-

~-Wr
1- ====$===~~~ J
i"' le'--í !'~ I
k=
t' r:
-?:).
I Co - - mo -a
Que - e - ste
dôr do
can - - to
co
me
- - ra -
- spi - li1
..
ção;
rou;
l~:~,
!!
I
~~~ -P
~ I
(f>
fi'
tJ>_
-f1'-
·:-fffB -
~ I
o_
it
fD
~
: I
J
~
c) -o
I
IJ}~ -o o ei
I
~------P
e ffP
-e
__../i I I I I
- -
I I
I í
Mas ar - den - - te, a bra - - za - do - -- ra
Foi a _jôr, a dôr im - men - sa
l
----.._
-(2
-?.e:,.,_ 3
;~
r . .~
t!P-
5Bi. ~ i~ fi' ~~
"'S-
.s#-j-
-- - o· - ~-+-
&>
-'
-t:!J
-t-==
-
-
t-
~
•
=1~=-:J
411
-
=1 i-====!=== =1--~
-
r'--í dor ico r- - ?I'
mo-a dôr
1
I
Co
Que e -- -
- ste can to - - me -in
- -
-
ra
spi -
ção.
rou.
.p..
±!~ ~Jz
~.
o .,
~: ~ . , ~~ -~ ~i:§; p_t, - - - ·"' -
9 --li'+ - ''-ti-~
til}
~
~-
~-§
-
-- =Jo-
-(9.$
t::l= I 1111>
-
3. «Minha~-r. Primeiro nome 6. Amor de mãe, amor santo !
Que a · -. Ir balbuciei ! Ai de mim, já o perdi !
«Minha ãe!» Doce-harmonia Tão ardente, tão sagrado
Que jamais olvidarei! Nunca, nunca-o conheci!
Eu por ella-as santas crenças H a muito-amor nesta vida;
No meu peito-acalentei. Mas, tão puro, nunc~.:-'o vi.
«Mãe» e • Deus» foram os nomes Amor de mãe, conh~ti-o
Que-a sorrir balbuciei. Só depois, quando ú perdi!
4. Minha mãe, ó minha-amiga, 7. E perdi-o! ... Sim, no mundo

Meu primeiro-e santo-amor! Ao desamparo fiquei.
Para mim foste na vida Foram lagrimas de fogo,
Mais que-um anjo do Senhor! Lagrimas que então chorei.
Quantas vezes no teu peito De joelhos sobre-a campa,
Escondi a minha dôr! Mãe, ó mãe, por ti bradei,
Mãe, ó mãe, tu foste sempre Mas, debalde! Não me~ouvias,
Meu primeiro-e santo amor! Ao desamparo fiquei.
5. Sempre meiga -e carinhosa S. Mãe, ó mãe, adeus! Eu calo,

. Vi o teu pranto correr, Mais não pode o coração!
Doce pranto que soltavas Expirou, morreu nos labias
A' voz do meu padecer, A minha ti iste cancão.
Eras mãe!' Só tu podias Só leu nome-inda ·repelem
Minhas magoas compr'ender; Os echos da solidão.
Ah, mil vezes, com meu pranto, Teu nome que-o tenho n'alma,
Vi o teu pranto correr ! Como a dôr no coração.
Essa canção portugueza, com versos de Pinheiro Caldas, ha annos foi

approveitada para piano solo em «Salve, Brasil!» de f r. Pedro Sinzig,
O. f. M.
...:
~-a
I_ I~! J i ~
r·
<'iJ
I~~~
fJil p• 1'1'
I í r r
:íJ?=
..+!-4. -~
J *J __J__ 1U J .J
~-r í ,lfi>-t9
..
=C - e
I
r
~JJ. =-- =--
f 7---r
J I~ f-1~r- F---···~ ff~l= r r e;
f 1
"' ...I
i
Pa - tria for - mo . sa di - stan-te~e sau - do - so, Cho -
ho • ras ca • la • das das noi • tes de~e - sti - o, Sen -
l,~~~·~~-~~~l~J~.J~,~~~~~-~TI~~~~~J~J~~er)~~~=a-~~c..--~i~Ísrts~1
11
=-
I~
---~~-
-
-
r-r·
ran - do e
ta do-
~
,.
<i!§
!I
ge -
só -
~
i
men - do
si nho -
í
<§
J
r r
meus
co'a
- I
can
fa
-
-
J.
r·
tos
ce
J'
e'
de
na
<?
I
dôr,
mão,
I
r Eu
Eu
l ~•:f# I
J---J=-k#J
#fi
~I
/9
"'~6
-aP
_o.
I
D
I
--'1 ;:=1
o
13>
- - -t!IJ
~
--
- --/Jl)-
tJf)
19
~'--
I =--
[~ r ;-~~-r·
~~
·$ -
;" J~ J I
·~~g--~~
-r~·e. ~~ . i JI
guar
if
-- rodo e
9
~
110
i
pei -
í
!o~a
~
I
i - ma
"I
gem - que-
I
n da - Do
cho
~
so - - por quem me 3 chama- va: «Oh,
nnDJ
lu ço
l~
I
J I
-
e.
#~
Gi
-
-
o
Cl>--s
6>
-<9.
~
t:J
~~
I
f/9

EIHTOBA V OZE S - PETROPOLIS - EST. DO RIO - 6
: j,
rall.
====--
'I~Pl
==-t=-: -
-
o
--~·1 -::j:~é>---@
e :1
'11$
! "-' ! ==1
-9-
I F (J -<!.>-
I I
o
I
Mi - - nha mãe, Mi - - nha mãe !
........,., ~ . ""\"""=.""""""'.~ mf
~-~j]J
;)·;..~
J= ~-#-J_j_j_J ' 9 1'1
J -J-~~JJ--b~r-- ------r--
,, ' <3d Q
19
-
-
·~ -1=. . -
-
3. No berço, pendente dos ramos floridos, 5. feliz o bom filho que pode contente
í
Em que-eu pequenino feliz dormitava: Na casa paterna de noite-e de dia
Quem é que-este berço com todo-o cuidado, Sentir as carícias do anjo de-amores,
Cantando cantigas, alegre-embalava? Da-estrella brilhante que -a vida nos guia!
- Minha mãe ! - -Uma mãe!-
4. De ·noite,-al!a noite, quando-eu já dormia 6. Por isso-eu agora na term do exilio,

Sonhando-esses sonhos dos anjos dos céus, Sentado sozinho co'a face na mão,
Quem é que meus labias dormentes roçava Suspiro-e soluço por quem me chamava:
Qual anjo da guarda, qual sopra de Deus? - «Oh, filho querido do meu coração!,
- Minha mãe ! - - Minha mãe ! -
Poesia de Casimiro de Abreu. - Canto publicado em «Modinhas Brasi-
leiras» (1921) de fr. Pedro Sinzig, O. f. M. (Editora «Vozes», Petropolis).
* *
......
Moderado
:====::j _ _
-F
1. Da
2. Nas
J L I I I
1~ ·~-D~~~~~~~~~~~~~~~~ê=i~~~~~~~~~~-~--
:;:;l'~----4-~'
-v ":
~ ~ 1"'
. -, ~----fD
- -f ;. P -~=--===~~-===~
r----=·- ____r' Q
7==1
r~ r· i ~==J. e·
~ i I f'l
I
I
I
pa - tria
r
for -
-r mo - sa
r~~
di - stan-te-e
Í' fi'
"'
sau -
-fP-
I
do
Q
-
<fi.
!fi·
I
so,
~
~
jJl/-
Cho-
ho - ras ca - la - das das noi - tes de C- - sti - o, Sen-
J J ) ~-~---~--~
l~"r _ _J_
I I ~ -~----J.
IY. 4\11.~·--~-
-~~-~~- t----<ill-<ll--
~~~~ ~--~--(/j)-
e, -
i5·
I
p J' J
r:=r·
~
e>~·J. ;;;f' ==1 ~ ~

I +!i· r ~ -r
=== ~i # l= ~
-119-
F
I~
\.1
- do -e
I
- ran ge - men - do meus can - tos de dôr, Ett
- ta - do só - si - nho co'a fa ce - na mão, Eli-
--'!-~~ J~ ~- =--~---~==d.d =-1--~~ ~9 _f,~- J~---K ~--<-11--tf/J . 6!'- •

V (.2• p• I_~,.-
p·
I
1-~t
J l ~ ~
• e . ~ 1"1
J
~
+- ID #)
I p I@ j· p Q
I
I
guar- do
- no pei - to a~i
- ma- gem que- ri da - Do
cho - ro e so - lu - ço por quem me chama- va: «O'
[:i
d- ~
---;;-_ t- ~-Li- ~--~--t-
~ '1 -----"1 ii ijíi -.g--
J J
'1~----=~-
J'
e.
-G-•
I F
-P·
I
mor: }
ção!»
J'
~ "~dJ~]l
~
=:; ! ~ -=;J~,I
F - - #f
Mi nha
if
mãe,
F
mi - -
<fJJ
i
nha
í=::::f
mãe,
d d~--.-C!-J:2!!"'2__~~~~~~-
"' ~- - .;;J- - - - , ;J=-<!1
"' - ---, -
r .
q--
--~
=r-·,
e;
r
9-----$ ' -
r
I F
f ~~
i~-(
mi - nha mãe,
l .7~ e.
1
69--
d ~~ ~"'j_
-P·
I
-P
1
'1
3. No berço, pendente dos ramos floridos, 5. Feliz o bom filho que pode contente
Em que-eu pequenino feliz dormitava: Na casa paterna de noite e de dia
Quem é que-este berço com todo-o cuidado, Sentir as caricias do anjo de- amores,
Cantando cantigas, alegre-embalava? Da-estrella brilhante que-a vida nos guia!
- Minha mãe! - - Uma mãe! -
4. De noite,-alta noite, quando-eu já dormia 6. Por isso-eu agora na terra do exilio,
Sonhando esses sonhos dos anjos dos céus, Sentado sosinho co'a face na mão,
Quem é que meus labios dormentes roçava Suspiro-e soluço por quem me chamava:
Qual anjo da guarda, qual sopro de Deus? - «Oh, filho querido do meu coração!»
c- Minha mãe ! - - Minha mãe ! -
Poesia de Casimiro de Abreu. - Melodia communicada como «melodia
antiga» por Mons. Victorino Fontes, (Estancia, Sergipe)
O BRASIL .CANTANDO - 91-

.•!:.
106
~
j..l í
Que vou con-tar a- ma - E' lin - do, co-mo são
Da bel - la flôr da ro - Ma - mãe, eu ho-je não
Ih::p-_:_-~=r 7 -~
~- T-:5= J--------J , -
J r
1!11
~ LJ r--~
-
-I
~~~
Iin Os o - lhos de mi-nha -ir - mã!
di - Mas eu di - rei a - ma - nhã.
l ~~·
J
"'
i
~
S>
-====~
1$
~e ::j
e
--'1 -
------
3. Conta-me,-ó filha querida, 6. Mamãe,. mamãe, da e-me agua!

De contar não tenhas medo; Oh! meu Deus, que sêde eu tenho!
Eu prometto-hei de guardar Mamãe, que doce gostoso
O teu bonito segredo. Comi no céu, d'onde venho !
4. Mamãe, vovó já me disse 7. Porque tu não me trouxeste

Que os sonhos que a gente tem, Ao menos uma fatia,
Para tornatnse em verdade Do bom doce que comeste
Não se dig~m a ninguem. Dos anjos em companhia?
5. Pois bem, eu vou esperar, 8. Eu disse a Papae do Céu :

Contrariada talvez, «Na terra não quero ir!'
Até que tornes sonhar Elle, sorrindo, me disse:
O teu segredo outra vez. «Vae ver, si mamãe quer vir».
Canto mineiro.
~-P- ===! ai~ ====!====!-

i ........,_. =rr=J====l--m--
- =-::j-~~~.~==
~====B J ::j -- -~-IJli-1-
#""
F'
I
(ii
e
I
e
r~LW
- :"
4fl
(;i> '?•
I
<S
i r
: -G~--0--e>--e-,~-
§ FD
t.,._..-
1. Mi - nha mãe tão po-bre-
2.Mi - nha mãe deu-mêu.m the-
~ _,. I
;>: r·=c
:b. - I
--j
:!·<i' ===X =--(2·
t -
~
I tlj)
- d?·
liJ
------v.
=~.

~~~~'
----,;p~, - ~~4>- I I m'=t= I
i~
I
<!.'>'=Ea:±t--~~F =:J=o ~-- í= I
v"~w i f ·r L=mmi
m
1
q~:
I r -r::r.-~6-
- zinha coi-ta-di · nha! Não tem na-da p'ra me dar, Não tem na-da p'ra rne
- souro, não é ou - ro, Qu.;'ella-é pobrêe nada tem, Quêell;;é pobrêe na-da
~~~o ~ .~
____a.
t ~ ~ q~ ~----º
~-
'611
~~ I _j~ -=1===-:j ~ i
r
1
"-I .
i
J K
---!----
~ J===i=#]ri ~· !
p·
I
rar,
L1 - f r - r-
E de pois fi
i
ca a chorar.
r
bem, E'";lm the- sou - - r o tam - bem.
~-=1==~-l-t- #-J--,~==-J-
o.
<DI _p"-
(!);·r - 9--
I
d -~-
-.
I r.-
a~--
-
3. Escuta, filha querida, 4. Da mulher toda-a riqueza

Minha vida, E' a pureza!
Cada dia-ella me diz, O' filha, confia-em Deus!
Ebuve- a lição que te- ensino, Sê casta-e boa, que~os anjos
Que não serás infeliz! lião de cor;;;r-te nos céus!
5. Tua mãe, tão pobrezinha,

Coitadinha,
Não tenr nada p'ra te dar;
Dá-te-a licão da virtude
Que te reríete-a chorar.
Dessa canção portugueza existe urna transcripção popular para violino
com accomp. de piano pelo autor de •O Brasil cantando», sob o titulo
<<Estrellas e flores», opus !S. -
· Lento expressivo
----- -
lOsJI~'
~-~zr-·-e==F= !j
J
~
~
':l
~
=t-
-e-
"1 J
r·
-r__u p
-õJI
-<li>
I
===! !j =~ "'61'--==
-::p I
-~-tr-
..
Pa-ra ai .
l~tr~
[)) 17
12
H
fJ
69.
I-- ---
____j
o
-,;j
d o ,..,J
1--.
<1'- J
==;·
'IN'-·
fP.
-
..a>
-
~:
a;i -
-
"1 ! -

;~ J r, r,
J_g
~~-
=a ~
I
-;--
I" f"-===tl ~
v ~
!F'--$--lli
p c di-e1----.d
~-~- ~-~-~--f--1 -er-qqé-e-
< - guem sou o li - rio en - tre os a - bro - lhos, E te-nho as
·'----,
· =--'--f I __,f r-J:êf rfÍ:J
~rr \
I ~-t'--Rll o - lhos, e si na ter-ra e xi - ste, é por que e -
l~ ~~
r·:t~
Q
1- L: J
a rd . I
rit.
t;'
1-
a tempo
~,. ~ J
-
i
xi -
-
I
sto.
1
p
k1
:#
-
9.
t
-<!!!-
~~~
i ~~1
~ ~ v ==$ j
! í
d- i!!!'""
~~
~
Es-ÇaJ-
'-~ P• pll~
e
...
_______61
..__..
--
e dl>
b ~
~
Q ~ Ê
~
- 119
...::t--,4!- 111>•
-
f!i'--
t:l>
19
do Cantor das a-ves minha ru de

Nem meus a-
~~ ...
.
·..
·.
1~.:8-~
·.-:]J_.._-~!>j
~=&i~~
"~=C~ 6>~-----c!11-==--~
~=t>i4 ~ f~ :
;J". G:tL=:J I i J'LJ=
ii#-:::::::::~
~ Quand;;'alta
~ I
noite me re - cli -
'(3-§
~v
no e
r r
dei - to,
tll
o
Me-lan-
l ti 4=1 Frttt
Essê ai- guem abrêas a-zas no meu
{I
I[
a tempo .
~ - < ! f J - 6~
f~
~ - - -l ~
I r--r
N,~ ==t-}
!!f t
61
~ e
~ I" i"
61-------q----e
'---
rit.
. ~~ I
c~ ~-r cc
' ,, Chovem ben -çãos de Deus sob~ a que
l ~~@_j----Í-i
-±,...,
lJi ~
J
,.-:
J-
\u:fj
.p• i
ll2
fi'>
'Q).
111!•
:" -
~ Q
i
~
~
-;-- ~
f~ -~ ~~
i
! J 9 d a;
i
-
(/}
c:tt
(3'.
~@r r o G_L
fl' ~
I í i lf 1,1
-
cho - ra por mim a - lém dos ma - res, Esse al-
l ~-;l
± .•
1ft> 111>
(» (»
~ ~
?
I"'"' ~
-
IC>
____p.
..--.... r.'\
~~===;j===i·~~~~u·:_:__:_---~--
'
E's
r
tu,
~ ~ c e-
do-ce ve-lhi-nha, minha
~ ~c
~~~ J. t
~ : 3"'~
~ -:-r
.f r
mãe!
i
~
i
~
"1
~~o
! "'
w rit. -
pp
~ J-
l ;>:~p .... ,t:>:t=f
-i·!=~
~~
-----.r~-@
o
I íi J
~
Ped.
...=i
o~~
Ped .
~~~
!==1 -
Poesia de Gonçalves Crespo, musica de Charles Lachmund (1898)

o+--
:1. ·'·. , J+ Moderato 1 ~ ~
:. ,'~ -~ ': . r. · ,~ l 1. Sob as a - zas plumo • sas da

&r: ro -
1 ~-e
- la, O fi _
:. ,. r.•·.~~.o. g< Co-m;;'em se - io de mãe ca-ri - nho - - sa, Ternói;i-
il 1 2. Se el-le cho - ra,-ella cho - ra com el - - le. se-elle
! 1:,,: · I Nos - sa mãe é um an - jo su - bli - - me, Outr;;'i-
,_~ .';,~.
::/:
• o'
l ~-~ §-Q<P-41--:
___~t- .
....
.!.."*~
"lV
'"" ~ ~
\
.
"fiT
49-
---- -61--
~=~-J-~_j-Jd--J~$J:=~~==Id--~-~-~--t~
' ·6-· ~-~-1_
,---cP-i___
~·-
~
~~
-i:ri----61-
----1
7lJi"
' ""' •---i--""+
1J!i"
' ,--
di~··
·$1·=r:#-]:
t1' OI ~t==~=w=
bt r·-d-3-
I!> ...
'
s.
l
r- -- ---t:t-
---cri ~ • ~
:. W
O~ .... ~-.--QI.I ~ ~--r-
--Je
r ~-: -,~----~.::>-,~-. ~~r-
~
la,~ arrouba d ~-f
_
- Ih i -
- fan -
ri,
gual
nho pi-p;"";ln
te rnil bei
ellâe-xul - ta tam -bem;
este mun _ do não tem!
- do s;:'a -co - lhe, \
- jos re -co _ lhe. 1
}
Sa b -
c- e
p d ~
a
·
o- e o cn -
ro -
1
me manc 1ar
-
~
a ea-
·
a e-xl -
l ~l!--=±Je-~::J._Cj;TI_
~~~y---ij-fjl~=-==n- ~~: l~=$=~==~~o-~<lõ>-~"'------pl,g0~-ps-
~ , I :;J
IJ_J_J__ =I-U-LJ . 1.-J--J::J_
~ - fe elo, O seu fi lho con-ten - te~a-fa - gar, E a

ios cri - a - do, A mãe
f'___--!!_
~
~7.tl~
7-'-"'
ID~-P-----fi'---D__
~--111!>--~
~
- . O:;t;:j==t -c===
s '
-
r
-
#$-~---$
ml9
~
~-~-<11--
1:?:-_
_ _p__t!1_~
li)IS>"DF13JI!!>---l:i>-I!J-WP--is>--iol>-
---:;;;:-C>--~ - ~-6=1-
(:=rJ-- =;d-----Jd
_ _ tlll_ _(ol!__
L. I 1---=J
mãe, com ex-tre mo en- Ie vo, Do-ce so - mno d'in-fan-cia emba-

ter na la-men - ta-a des -gra ça, Mas não dei - xa seu fi -lho i- so-
~-,;#>~
'J~
~~=--~-===::J~~--
C1"'7Itj t-1 B
- - - --IG - > - I S- > - - - I-I J > - --1:1>-11!>-
- > --1 : 3 - -19- -IS>-
-9-
=am ~~Y=t= J ====I

l-'";t·
j ~"\-- :j
..... ....S==1
~.
=:=6:=-::
~ o~ J-----!)==:0
t ,::;J
[.! r· ~-P
td
fi'•
I
9-fl.
w I
1=1
~
I
ID
8
111>
Nos-sa mãe é o an - jÕ inspi- r a do, Que na
O BRASIL CANTANDO
·.._;
J --
~~~m7~llieê@1~J~~~J~p~g;~-~----ffi~==--@=
mãe é o an - j;;'in-spi - ra do Que na dõr ou pra-zer res-plan-
.l
~=2=r-r~~~ ar-- :ti:-~ ~
~_r-J-=L __ -~i-er==
"119- -e- .(li. - -e- - -e-
~7:i-~====~~~
~ .. Fr--r-r .
~
--~ i~ ~. v ~
_.-QJ~- '_ --~ --cZ!----G--:

e;- -e e-w , :::::e::rõJ.~- -
1;;;;;;:1-, _.I ,
t:>
t:t>- ---4!1!'---e~ . -e>-~--
~ -19-- (SII p -
I W U (piano)
de -
mãe o a-mor não fe- ne-ce.
""'\-·--...., .fi!.
-J--+-..1 +
--u-~ =.;1-~--t- ::-~ :
t!>
o
_L
l'so i---1===1= : '
Romance composto - e dedicado á mãe - por E. Alvares Lobo. -

Edição de Arthur Napoleão e C., Rio. - (O original está escripto em
fá, com um postludio de 8 compassos.)
-98 ~ O BRASIL CANTANDO

,_'..':
Jl~
. §==-i~~·~fj~.
g-~...,~
. ~!t.:'
i
an
~ê.s§l~~~J~~J'~=-=-f4~
i
-
TI~
iH .J
f7J
~-
til
"'
......§r~i
no, solt:ale-gré"iim
a~'l ==t=-~=-=f7FF?
ue~=::I:::~.@E==~:~~=;,t~t~·w~,~~:-:=:;;~~
f!!' I
hy .
t IG> 9
b;:..-
mno, E' um pas-so
:.::
me -
~
I .
-==~u
"
nos nes-te vai de

r-
-to - soquem, volvend<;'os o - lhos, Pa-ra os o - a - sis do de-ser-to
··.
t~~.:~:-
,_
ii~'
" ..
l --)- ~ J------B----4~
~1---T-e'
-·
1
J A
...
I
A n R 1 L ·· R--ri~ 1 1
----hJ-4~=--J--+- -6:q~d §~~
i, w----
p· ~- f6> -'
~~,i~
~~.,
1·,,.,, .
~jr·
··... ··
r.-. fim. Só lo
I
~ J :---t-~~ --t:::tr
---P-fl'l
=~q~--&fdl=J~
--- -- - ==t= ~
-QI-IS--
-c.r:::JlP~.:-
!§ i I --~ .J Í
car-do que se~abriu em flo1·. foi mais um an - no que teu an-jo- a -
- re -sceu no jar-dim do céu. No ra-sto~en- cherg;;"um;;"il-lu -são per -
li~:ç{ __111.
1
I;o ~
-
- +15>- - ' 7 - - t :-v

; : W~·I
--
n-J
--fP.'
.
J
--0--t&- -----G--(3i-Q---
--h-111>-~--------e-fi'.-.-
-~
- r - · - -~---
~rl1:
--·-.
•) veja-se a no f a da pg. 26.

§-§ D a C apo a.lFlfle
-;t=-+- --o;}-e:;~-- J ~=1== ~? ó
l~=-~lft;t'
_ _h _ _j _ _ _j_; ' ------
i r- I , -
'.
'
~fP
ra- -e.
___ ~i--r~J
cr-~
-r· rrr (fi-.;Í-IZJ
QiJ
"-
~ I
g
@
-P------
I
deixa-ste, can-ta, Canta - os e - spinhos que tri-lha-ste cá.
lhe bradã:";ai, vi -da: Vi- ver de-e- goi-smo, já vi -ver não é!>)
r.lnJ r
~ ,g..Jp il)i---_1;;-e
~ ----fSI. •
I
'
rt-.1s._l"""J"'"''J
I ID -H
=f
-"1
J'.J
!ID•
i
____f1l
~
·(i)
I
'1
3. Numa-ampulheta mais uns grãos de-areia 4. Cedm gigante, para-o céu surgindo,
São os novos ar111os que vivendo vae; Estendes copa bemfazeja-aqui ~
o-outono chega-e, de-auras vãs só cheia, Tenras vergonteas vão-te-o pé seguindo,·
A flor de-um dia sobre-a terra cae. Vives e cresces, mas não só p'ra ti.
Cae; nem o Anjo seu despojo toma, Teu tronco dá-lhes um seguro- arrimo
Que vae dos ventos á mercê correr. Contra -os embates do feroz tufão,
Cae; nem a terra lhe bem diz o -amma, E-um ramo-estendes com paterno mimo,
Nem melhor vida vae no céu viver. Se vem cresta-las o fatal suão.
S. Por isso-o Anjo, por cada um teu filho,
Em tua c'rôa nova joia poz ;
De tua virtude viva- em nós o brilho,
Viverás sempre-em cada um de nós.
Este ca·nto para o anniversario do pae ou do director de collegio etc.,
é assignado «Os alumnos internos» de Campolide; 6 canto, de )1a
muito, é conhecido lambem no Brasil. Foi publicado, a 1 voz, em
«Melodias de Sala», do P. A. de Menezes. S. Fiel, 1906.
Modem to
I 1-1
uJ~
---[2----- I I
;J t"
I .. -~,12 ~-~«>
e ~,;
e-u; =
-
-----d ~
eI
<I'
e;
--f----P
· I
e
I "' ---{!!)--
~
-G----P---G---4>---t;;--
!,; I I \.1 I
1. Não i - ma . gi. nas, fi -
2. Ao passar por tu - a
I
l;>~ o
-~-
r~
=t
~ qd
t'
-o-
115'
I
I
"1
-
=~
- --P
I
-o-I
q,d i~
i=qi
\t~F:;;J,rI
ID
t==='1f#'' ~
í =) ~=J
==#= e
I
J '1
v
;tl-
- lhi . nho, Co-

!,;
mo teu
I fii'
!,;
~
I
pae fi - COU
!,;
'1D-
I
tri - ste
r No
ca - ma, Co- mo a dei- - xa- stc-ar-ru - ma - da, Pa-
.J _____ Jl I;J-:l
4~
J o---li~ o
I J J J ~
tll>---9
I ~
-e;! _J ·~
~
=l tD
I
<P'~e.>
t; 1--------i;
m __p•
I'= ===-"~
p. "1
I
~ ~ J~
- I
.,---C!>
di
I
- a-em que tu par - ti -

I
stc
i
r
Dei -
t'L
i
I
xan - do - me-a-qui
i----"~ q~
J-_ i"
ê
só -
- rc - ce qu;-aJguem me c h a- ma, E~u voi to,- e não v e - jo
- ~f= J j J I I
gA~:
~ p_ª[l~:~l~~l
~·~~~,.~~~-~~~~,g~~~e=J~~~~~ê~~~~fli'.
Et§~-1r:J'~ ~~ =1 s
~~i_·_
<:!>
i!lll

'I~~ i
~
J .,~ i#
oo
I
"'~
o)
?-
I
e-
I
~·G·
11 JI - i
v)
~
Q--fil..
I 11
~
I I ta
v
- si -
nho! A - cho o quar - to~a-go ra - mu -- do, A
na - da! Que sau da- -
eles não m.;-'ac- cor da No
I 1-----, I J J ) J ) .J d
I
(j! .17f
'- ~7-[l-~-~ i p.
~
CJ
~:±~ ~ (!O .. I
e>
t;i r (8
I i ~~'=t
~
J
I::P~ ~}W ~E~~~-~~J-~~~~~~~~1
~
I ~
1 "'
lfffiV
1
.';
-ll-.p--6J------~.i9=1
I
I
~<9---c-r~~ --r-- "' -J'~
6
1
@
--t..-
Gl!
I
li~
r~ r-
SI
9
11
sa - la quie-ta;?o pe - ior E' que, semudan do
sen - si vel co - ra - ção, Ao ver en - ro-la - di'a
li~:~~ !
~---;
~~I~
~~-dl>
J~ - I
[l===l
-
-'1
t~~F'
I
--P'-
I~~'--\...
~~--~-
I ~~
\;; ~lO
~
I -----------,;9
·~ -
)
4l'
d--=
...
.
I .'
-
-
3. Aquelle" teu chapéu velho, 6. Não conheço~uma brochura

Collocaste-:- o de tal geito, Que ficasse tão tetéa,
Que-o vejo, atravez do-espelho, Reparando que~a costura
Deitado lá no meu leito. Tem ponto de legoa- e meia,
E-as tuas velhas botinas E' tal a ventura minha
Te1il, agora, para mim, Que vejo~a brochura, rindo:
Encantos, que-eu, em vitrinas, Tantas voltas déste -á linha
Nunca~as vi bellas assim. Que- as folhas estão cahindo!
4. A verdade, porém, manda 7. Tudo-isto, José, me~orgulha,

Que-eu te-affirme~;:qui, José, Tudo~isto me põe tranquillo,
Que-as botinas.,. uma anda Que-um homem, cosendo~á agulha,
Sumida; só vejo-um pé. Só deve fazer claquillo.
Entre- os meus consolos, este Volta, meu filho! Preciso
Vive~em primeiro logar: Ter-te- aqui sempre perto;
Ler um livro que~esqueceste Sem ti, vivo num deserto;
Sobre-a mesa de jantar. Comtigo, num paraíso!
5. Esse livrinho primeiro, S. Sósinho-aqui passo~os dias

Encapado de jornal, Entre- os livros e jornaes,
Vale mais que-um breviario Enchendo-as salas vazias
E muito mais que-um missal. Com meus suspiros e ais.
Lendo-o com todo-o carinho, Vem encher a nossa casa
Sabes o que descobri? Com teu riso feiticeiro,
As folhas deste livrinho Com um doce ruflo cle-aza
Foram cosidas por ti! Em volta de-um jasmineiro!
A deliciosa poesia é do poeta mineiro Belmiro Braga.
O BI~ASIL CANTANDO - 101

.....,1
...
Andante
I
~ J
.r~1*-:-~~u::r
i"
===.~r J---r=
C!)'-€}
6
l:1
~--fi i i
b
· I I
r-f'1 I
651
),oi I
p
~
~~i'---'!71
·l -
. man-s;t
geo-d"
V3ns pou
Q"' om '
sar
pe
1'\
I
no ro
nas mur-
~ e
-
I
sto
mu
meu,
ra - das,
t
Não sei
A - brem
. 5:----J;:- :: í Qi
"@ ..,; "1 6
<111
"' í
I v
r· r· j· t1J
~
r~~ c-r
i . --J . c
~~
d~
~ei
r"
-~
I~f!P. ·
==:;; 16?---~ o----13 - e
==-J::
I
J
=F#§
I
r-; ~ 611
c
~
bem, se mais cri - an- ça Se- rás tu, ou se - rei

<
por - tas en - can - ta -das De-o-pu - len - c ias e - stu -
I --......j
~--.g---B
i ·.I ~ .p;.• -D•
;>± i!9 ~- I
'- tD jY ! ~--
B. lfli) ""-::
---
~~Frta
1'\l ~
'9
~
~
1'1_
l9 ==.sf-~o ---o=:t=:'í ~
I
~
~ t!1
J'
r~ ----c r---~ 1:.J a>
f
0 11!>
4>
10-----J,;i
~ I ~
I - sar meu co - ra - .i - 'sos,
cão· Jul- gar - me":'i - mais
a, quem me
- ven - dam pa - ra - De- beis sons, que -in- de -
l ~:
I
@
IB
~
18
I
~-
v
JJ'"'J
. tE>.
J-----......r J J
OI)~ <t>---l=-=:1
(iJ oll'
--
J
I
J_J~
9
lo'
8.·
I
-
- 102 O BRASIL CANTANDO

~~~;
'
~~ m
f ~ i
I ___
r--------~
vis - se,
t:P <~~'~
Não teu
- t9
I
pae,
R-53-"J=
Q~
~---L
-o-
mas
-
(i)
-r I .
teu ir
§
-
h~
r~-t~·-
mão.
1------t ~
- ci - sos,
1!'"""''1 )'
Qu;;-'oteu la - bio bal- bu - ci - a.
;>:
tal 41- J rJ-d I 41>i.r.> ---J ~::L~
... t
@
'í :.. Q : - ---
fi'' ' b
.
. . -======-=======
< e. D
3. De taes vozes se fizera 5. Num só beijo,-um só: te~abranjo

Symphonia ~angelical, Toda~inteira-a mão sem par,
Que-orador em mim pudéra Quando-a quero, meigo-archanjo,
Produzir effeito-egual! De carícias enluvar.
Nenhum ha que te pretira Mas, expliquem-me- este arca no :
Nos torneios do dizer, Sobre mim tão debil mão
Si-eloquencia tem por mira Póde mais que-a de um tyranno,
Deleitar e convencer! Tem mais força que Sansão!
4. No diluvio de-amarguras 6. Todo tempo que-hei transposto

Da-existencia, sobrenada Sem te ver, pomba-adorada,
No teu berço,-arca sagrada, foi-me~escuraeinfinda-estrada
Minha fé nas coisas puras. Sob um céu de turvo rosto.
E dos olhos teus ao lume Teu olhar, ninho de-affagos,
De tristeza~o mar immenso Para~o bem hoje me leva,
Se me-es>~áe, como num lenço, Meu pharol em mar de treva,
Tenue gotta de perfume. Minha estrella dos Reis Magos.
7. Teu condão tudo-avassala:

Nuvem, ave,-aroma, flor,
Nada, nada, nada-eguala
Nem de longe-o teu primor!
E, comquanto riso-inspire,
Dil-o-ei, que sobre mim
A primeira pedra~atire
Quem fôr p·ae, não sendo assim.
A encantadora poesia é do Conde de Affonso Celso. A melodia já se
acha em «Modinhas Brasileiras•, do autor de •Ü Brasil cantando».
,,\
,.
.[.
I . . -
~~~
U r f i
J
::t;;.:
- r-r
6
I
F5w) ~·
I
=---;=r
~ r
1. Teu
2. Com teu
==I
An
An -
. jo,
i
]O,
I
Fi
pae
os
I .
que-
teus
rí J J j I
tit=e==l =
:_,~.-o- - - - - - - 9 - - - - - - - - - G - -
=--+---- =I
--f"- I
.
=f ,o'
·J,~-it-
' -e
~=~?Ai
~--0--------<s~-.- - t - - ---~--,D==:::::=J-1--- - - - ~~
e ~
-~----
0 =r--"1-- ------
-----~--
rF r re:.r·
CJ
- ri - do,
-c;
No céu
riíi
em tu - a c'rô - - a Ho-je '
fi - lhos E - xul - tam de a- !e - gri - - a E
.
l ·-
~d --J~,·-J====!
z0-)i?._ 49-- .
o-o
- '""==-4i5'
1:;>
~~
ei
li-r 60
J___,_j~
--1---+"'
0 BRASIL CANTANDO - 103-

~~~~~~~~I~J~J~-~~~~~~~~~~~~J~~Jêl
~-r l i i F tJ I f f i
lê - do en - ca - stô - a Ru - bim d'au - reo fui -
can- Iam a por - fi - a Teu di a fe sti -
-d f 1--g---
~~:---i=e~
.
-~---=t==<&~~~~-~~-~~~(?~~~m
·=+= t:::t:::t:!
I ~ '
~
I
~0~~
~~19
o I ~
J
~
~
(9===i~
I I r
I
tG! o
f
I
i I:J ~*~J
r·~,
~
~1!1:1
I
t r
I
- gor, Ru - bim que das es - Irei - las Su -
- vai. A - mor em lê - dos hy - mnos Mui
.,
-~
~ J J oI I .J
~-~ ( J P - 't!l1
~e--1[9,
a~===l
! _______Q• #§___ j---j·
D t ±=
- ~-~ p? ~
I ~r
I
~r J==~~ & i=?=4-f.

7i
r rlt cy r
- mo
1110
su -
strar -
ra :
te
E'
E
do
a -
pei
Ie
-- gres
to a ter
hoje
~1 ; #:__J 68 :
j~L----t_f:
c ___ e.
JH~ ~
i=
~~
I I .<f!J
. ~-
i
~~-~- J~ ~ ------s,J I=J~=
6 ~ I J 1---v_cr=r---
(J i ' -i r r-
- nu -- r a, E' teu pa - ter - no a - mor.
dar te Pa-ra - bem fi - li - ai.
~-;• tI
I
~
~--
(JJ) _:_____::
J===#J
-,f&'-
:====t
==t
--P'
P--J ====1===1
J ~__;:J ,.9 I
e --G i- -
Musica de J, Sant'Anna, cornmunicada em «Melodia de Sala» do P. A.

de Menezes (S. Fiel, 1906).
*
Orph~
fi~-
I
~ :~ode~rat~o~~~~~~~~~===12 Í=r:l
--rs-.--- 4~= ~--1~
=d--.9--=<;f=:
-L_~d>-g:__e;_r- -c'-1f
I. Durna~obscura terra -
-Gl'--;T(!!J-----
si- nha
-t_==·
c
Do
120>':) 2. Na nos-sa tri-ste chou - pana foi
~'--.-.------.,---~~~----._n_J::j_ -'-~-- ~ --e--~--

l~~-'~~-; ~7]=-<>-$= =c& ,_ 1"·r-o~-=-=--= [tEJ·-
---t;--14>-

- 104- O BRASIL CANTANDO
f~
ti' ~
~i-F
~
_._- . =-+-
J !1
c_:tt
I
li- 411 ill'----r-
~ I 6(
ter - mo do Po-ma- rã o, São os pobres orphão - si-nhos Que vos
lI
II~}~.f
ha dias,
.,~
á no i- ti-nha,
~
.@. ,q. ~
-... ..
Vi - mos mud;;"e a-ba - ti - da
iõJ e
A nos-
'
it: ~ ~
'
f
·,~-~
c::t1l._T ., t'l
~'-i
J "1 -·LJ ~= =f7:
e.
pe - dem pro - te - cção. Já não temos um a - bri-go
l ~±#
- sa
•
bo-a mãe-
tS>
~
si- nha.
5-I@
- ' ~L-
Os s11- spiros quêella
I!}_I}~
= ~
da - va
...
lt9
~ -
f= rJ
fi~
w· r111 P'ra ·pas-sar siquer um di - a, Pa - ra~a noitêuma ca
~Ij
--
..:===t==C
de11, E-os vi - sinhos, quêassi-
=tf:L:J
3. Quaes iinp\umes avesinhas

A quem roubaram o \ar,
Assim vieram uns homens
Nossa cho11pana tomar.
Quanta !alta faz aos orphãos
Da terna mãe o carinho !
Nós somos comoã"avesinha
Que perdeu o doce ninho.
Versos de Valeria A. Cordeiro; musica de j. U. Escoto, conhecida em
Portugal e no Brasil.

EDITORA VOZES - PETROPQf,IS - EST. DO Rio - 7
Modera/o
r~
121 •
.,,,
:'~ r
-4_JI ~ ~~
~
J --
l~~~~~~y~~i~q~~~~~~~§-~1~~~~1 ~--~;~~~~.~~~~~
I~ - ~ ,(1'
~
1'--~ro f" -(li' <~~>9§~
l..l~ ~! 1
~.lm
-- ~
~l-= 'y:.
- - ste
nho,
Que
Por
mo
on
-
-
---
- ra~á bei
- de o va
-
-
ra do
quei - ro
n
tri
-
-
o,
Iha;
As
Si
or -
can -
l~Ti t ~ ~ t ~e -:::=q~ =--
r~-~C3-~~u
LJ ~------ _/~~
=\J-:r=
(..,J'- C,..,!_......;]
fri - o. Me fa - - zem tre-mer de fri - - o Co -mo -os
< - m - lha. Tem a pai - mei-r;:'a bau - ni - - lha, Tem o
• ~~~ -ti>
~~=~~~
J
'

f ~ ;:::pr
~
q
~-
- ran - te Que-é li - vre, que li - vre vô - a! QuCé li -
fio - res, ~ -e Tem a rei - va,~a tre - pa - dei - ra. Tem a -
l,~1.~
~------r-... ~
f
~L~r~~
~ªpa::E~w~~~~;:~~·~:~·-t-;fr:s~fll'=---~ê:~j~~~~·e~·~~~=;:_
. I -=! ~r "" I.,J · ~ · I.....J ~
- vre, que li-vre vô - - a. Pa-ra-as bandas do seu ni - nho E nas
rei - va,~a trepa - dei - - ra, To -das .tem os seus a -mo - res: Eu não
l~~·~~~-r F--
r~~
..,~e~ ~ ... ~j j ~lj ~ ~~ - .,; ~ -
;r r-cr l= ~o ~c r=~ ç-r1D-bJ l= ~ r:::r---
bra- u-nas á tar - - de Can-ta lon-ge do ca -mi - - nho.
-
l~~ --P
te-nho mãe nem fi
tD.
~tu
lfl)
8
I
- -
-.,
E
,9~
§
lhos, Nem ir
D. s-P
w
- mãos, nem lar, nem fio
J:::J-1 o
#
- -
--·t:
res.
41
~
Melodia dt> «\Venceslau Semifusa», comrnunicada por Eustorg-io \Van-

derley. - Os versos •Morena dos olhos negros» (de •Mauricio Maia»)
foram substituídos pela poesia supra de Manoel Bandeira, que a inti-
tulou ''Tyranna da escrava».
r
r!
iI
.i ~ ~~ -iH .- I=tf~ --±=±=:i=l~:
Moderafo
ce !t.=~ .a-!;: L: ,J ;
r·:; '""l F-1~.......;.......1,-H·~
s
í
= r crt- ~
J I
. ~
P
1. Po - bre na- sei, po-bre

122 2. A nu - dez, o frio, a

~ 6----.Ji
I@~~
I t'L
J ! I =-=1==::; I
d1=1= r'-f u~b,l t i ::l==J=j
-
J I ~ v r
_4!_
r i i I ~ í v i -v
VI - v o; Tri - ste, não te-nho ninguem, Nem de pae o bra-ço ai-
l ~:
fo - me
I
•OI!!
u.~
Tí~
I
-<>
..___
r
)5I!
Meu
!
po - bre
===#B. ~
i
ber-çôemba- la - ram ;
=i
t/9
--B==i
-OI>
-11>
*
1!5>
Ao fra-co -in-fan-te sem
...,..
("!
0
~
9.
I
-
e'
I
I~~
. . -f'l
t I J 1'-=i-1"- ---i I==! --Í-- ~-I
I ;;f a----G
I - ti -vo,
ri'
Nem
6J
í~f ~v
do - ces mi-mos de mãe!
~ ---:
IfB '-1-
(§
· I
Sou o
r- I
me- squi-nhôen-gei-
~ i c
l$
nome
. JU=~t=fr
Que do - res cru- ci - fi - ca - ram!
=rr=i~ r=-1
~~I
- Nun- ca u - ma
-=t_J_L~
la-gri- má;' um
ID--fl'
03
~ fS.
~~~ ~ ~ (11 fll1=====t\ I

J § I
~ -r !
61 {gJ
61
i i i rr c Í'--i i
< - ta do, - Pe - - lo h o - mem de - spre - za - do, Da
'-
~:
pran- to,
e E=t - Nun
li>
- - ca
4>
I~
da mei-gui -ceüen-
g,-flJ.
;9:=1~
e;
e
I
ID~
can - to
....---+~
--1
-I p.
No In
í
-
3. Nunca provei as ternuras 4. Mas cresci, medrei; no mundo

Dum osculo maternal ; Vela...... eterna Providencia;
Nem imaginei doçuras O seu instincto profundo
Da-amizade fraternal ! Fala-em minha consciencia.
Não concebe-a minha mente Quem dá vida- á flor do prado?
As idéas de parente, Movimento-ao mar salgado?
De família, de-ascendente, Sustento-ao pobre engcitado?
De berço- ou ferra natal! E' de Deus a-omnipotencia!
A poesia, de J. F. de Serpa Pimentel, tem mais 4 estrophcs. -O fado,

portug-uez, foi apresentado, ha dezenas de anuos, em pequena tran·
scripção popular na collecção «Minha Terra», para piano solo, pelo
autor de •O Brasil cantando».

11°- CRIANÇAS
·,, ..
Brinquedos de fila, de marcha, de roda, etc. - Cançonetas Collegio-
Historias - Humorismo
Brinquedos de fila, de marcha, de roda etc.
--
=1-i--
~ ~-$ ___Jg__ =- - - 6- -.;9- -
-··~-- -- ----6-
l_J ~li
ie e!D <2>- -6>- 7J'i
~
1. A h, a h, a h! minha ma-cha-
-
2. A h, a h, ah! sa-ben-do qu;;'és
'--rt~
·--
~111!
i
&
~
P'
-~-P
===1=
-lo~
-
-----
"/ (HÍ-1+f'
~
~
1,:'·
a -r-, ~
I~ F=iJ
- - =J___J
..1~
I :-] -d---a/ t1J
-o- JJ==
I
-
L....,_,J
di - nha,
.,0.
o
a h, a h,
I
ah!
u w
I o
mi-nha ma - cha -
L..J- blhJ
di - nha, Quem te poz a
ITII - nha, a h, a h, ah! eu tam-bem sou tu - a ! Pux;'a macha-
rli~~rs:- i .J Jj Jd

mão sa-ben-do qu;;'és

- -
G~
mi-nha?
-
dinha p'râo me-io da ru - a, Pux;;'a macha - dinha p'.; o meio da ru - a.
'-l'í~~:
1:=:: ~-~r~~
8~~~~~~-~~j~~~
q~ ~ "1===~
e--e~J-~
r~
v
Canção de jogo infantil, recolhida, ha annos, pelo bibliothecario da
Escola Nac. de Musica, Luiz Heitor, em Vassouras, E. do Wo de Janeiro.
O BRASIL .CANTANDO - 109-

J.
(S.
I i u-E.LLJO
Em ]a- nei-ro me fu - giu ! Quem a-chou minha ga
A se-nho-ra sêenga - nou, Pois a - in -da que por
'~ J=E&UJ_j=f=~I~~~+~~~~~2~~~)St~m~~~
1 1 I fLI li ~j1
< - ti-nha? Vo-cê sa-be? vo-cê sa-be! vo-cê viu!
pou-co, A ro - li -nha, a ro - li - nha me fi - cou !
i
Brinquedo de roda, conhecido em Minas e outros Estados.
a
i)
~ ~~~
-Fl;;;=g
w ~ ~
I
~
: r-=1
: ~l
===1-Q-
Gi)
I
m
I
Ain-da não com -
==&-1~
--------'------cli-€1
- o
I =j
-
~=i-"'-~
~-
:a n
f~
I ;!# J =J ~--1-J ~
l:-!B -r-r- -r
d
Í C-JG> I@
ep
I I r-J
- prei, Mas hei de com - prar Um len - ci - nho branco P'ra pa-
l
~~ ~
.~,
J
! =§~ l
.p.
fD
(JJJ. I~
~
ad=t
. .IR
~
1=%
I
<P<!l!
!
Ain-da não com prei, Mas hei de com
~~~-~~~-~~-~~.g~~~r~~~~<B~s -r-
J
=J I s=~ ~
-!e /u . - xar. ! Ah!

---o
.p.
I r-r ah!
l~ _ .J
-t9--f(P---1
=i
f-:J-- _J_1_J_L
---~====== =J
o
--l-J-.J=J_
---1--t-- -s--":::::j-fl'--
<1!1 fJJ
~-D-- - - -
=--!
--Q--I[J)- --
~rmL : ;;:J==

-0
- prar Um len - ci nho bran-co P'ra pa - pae lu xar!
I
~# ;-:e:í f1l
;:~~~~===i
-
___./1
'
6 ~
!
~I
---P
I
_//;.
~,
~---.#
-cJ I i
)
I
[J=
ah! P'ra pa - pae lu - xar. Ain-da
I I
~~
;l~J,I. :
* -------""!
I
I""'Í
..,
~·~~
C"J-6'· -J--I
<11--9
~ f ! ~ 19
I
ai
I
<!!>~
l;j
C/
=!::-
i;=s
1-1
Ah! ah,
iI~
~ ,.-=
f-o!\1> ====l I ~
~I ~ ID
I')~Tf r -i_P=-fH; ~il1 ~Iflj

: " r-(L,·"" s.o ~ 0-c}--1 Íc/=C:{ I
i L,.,~ I
não com - - prei, Mas hei de com - prar Umlen - CI - nho
l "-J__I ' I I I ------b..-~:::1 I ta:

ah! a h, ah!
b
Jl~ I e -
-c? c)
e
t~ L.-J
9==P
I
119
I ~I
branco P'ra pa - pae

I
lu -
F xar! ah!
l~*
J- I I -l__I:j
'
la. --<!>~
L;;J
ID ,__:I 111
iP
1-9--!11--
-e>----+~-
==~=~-
=r=--ra---
ttP=+==J---- _L
f!1
J--
«>
-
-
f
Toada popular mineira.
J.l. 11o Animato
: . ,;~ sfl~-~.~* 42=-:F_=+---,~W-=:

g- [...J r I
~=s.===B----..~"=i-~--J~
-~- C-Je-~ ~i- Ve> ~ IDÍ
1. Cachor - ri-nhôestá la - tin-do Lá no
1. 2. Meu po-
3. A - ti -
ti- nho
rei um
de me . -
cra-vo
la -do, Mi-nha
n'a-gua, De pe-
ll~~k_"1-7-- ==--:1F·~~~-
-#-4--- ..
!====~=~ -- ~==-- oi-
n
f -
l!li~~ J.~::J J----.t-=f~ ~~
~ ~9-cr
fun-do
ces-ta
do quin -
de ca -
-t--~ ~·
tal.
rá!
~-c_r
Ca-la-a
Quem qui -
boc-ca, cachor-
zer co - mer min -
6W
ri- nho, Dei- xa
gau, fe-che a
li sa -do foi ao
··O-- ____ra1~~~~~~:~~~~~~~~~1
~~~=tf-=~~$=:==vt-or
_,,_.. <9
==CJ •
fun - do, Os pei -
J.I. !"-
xi-nhos re - spon- de-ram: Vi - va
O BRASIL CANTANDO 111 -

. ··~·~
'I~ ~~==F=çt-.~~=~~~=J~~JEI~---m~~'·~~i--~1~9~==--=l~T-~·
·u u r'--'t ~ Ir r r· ~ r ê.1
meu bemzinho~entrar. }
< por-ta~e ve - nha cá. Cre - ou - la, lá, cre - ou - la, lá,
Dom Pe-dro Se - gun - do .
.1> .1>
tp-t_f: ~
1',
- I
t9
I
_J
i
~~~ J.
l!~-o
.g.
-
I l<í,
.
cre - ou - la, lá, Não sou eu que ca-io
I
lá.
l ~]i#
~
~
B
i ~r
~
1---f'
______61.
I
.fil.
-
Ir!>
p f 119.
~-
~-
-
Na collecção •Ciranda, Cirandinha• de João Gomes Jr. e João Baptista

Julião, a I voz, em fá. -'Ambientado lambem por Villa Lobos (n' 18
do I' voi. do «Guia Pratico• ).
Con moto ,...........

~ . E 6~-==~=A-~--.:;=!ifi
-~ ta--j~-~
6l r· t f· -11 uu
Can-di - ei-r;;'entrae na
~~
rodã;entrae na
~8 ~ __J5_ ~. Jdd
- __..
fiR3
~ s t-G-
_,.
~-r~- ==-1 ~~71--g ==J. ~ ~
---""-<!1· rs1 o !1
g~ -(:_l{::J L~.,~ I:
f ur...r -
,..
I
ro - da sem pa rar! Quem pe - gar o candi - eiro, candi - ei-ro-ha de fi -
·:;-
l~r=:a1J
..,r
-'-11
~Ls
~ ~
!1
~=1
e ..
! ~
I
-fP.·~~
::J=
1 -s- 19 •
.-~==
.fJ.
1~-!1--:t:a®?f~~~~~l=~
r r cr ur~<P r~- r cr Lbt r.::::bf r·
- car ! Có-co-ro- có, candi-eiro Si- nhá, Eu não sou casti- çal, candi -e i - ro Si- nhá!
Brinquedo de roda muito popular. E' descripto na Collecção lcks,

Serie B. - Foi arranjado tambem por Villa Lobos, sob o n• 22 do
1' vol. do «Guia Pratico».
- 112-- O BRASIL CANTANDO

~~!;
,-:·.- M od era d
orl
~ : ~.E~~-~
~ ~~j j i= I ~- - ~~ ;J' ,_:_
~ ~ ' cw-1;1- -41- ~ "li/" .;J:~ ~
4=-1 J.... i =i===

~
I
4!11 --.i o
•.. , --
-
l
-~ ..
r~-11 ~~ C1 n ~. .,
1.
l-i l~r
Can-ta- ri-nho, -a
~
I
fon te
---
I
-(5)------6
r_.r
Fon-tei - ri-nha a
w--:
~ I
(.,...-
-
---·
i
ver. }
2. Can-ta - ri- nho de-a- gua E de fra-co~ h a- ver
' .........,
~}p e
i
tj__j 61
t= -6
~ e ~
$
., f ., ==tF
(I!J
-c
J
~~~~@~1 ~~~~J~~=g=~~~----c:J~:J~~;ê·~e~~~~~~r~:~"'~~
I p· .
l~~g'"·f""'·::'"""'·={ P~:· ;o ~~-':;

. . pin { E-o can-ta- ro;'escor -
'f ' .
rer.
3. fosse pranto~amargo 4. fosse pó dourado,

De~almas a soffrer, Prata-a rebater,
Pingue ... Pingue ...
E~o cantaro~a colher. E~o cantaro-a beber.
5. Mas é agua viva ;

Pode-se perder,
Pingue ...
E-o cantaro-a escorrer.
Musica de fr. Basilio Héiwer, O. F. M. - Letra de Adolpho Portella

(Cancioneiro Escolar, 1' vol.)
~~ I
r---
I~--
-r-j-~·
~d'
~
--u-í~!
~
:1 J~ -·I
<m'
~.
-==a
-
:_p>'----.s;im-
~
l. Ca-ran-
-
--~--~
' 1 J- - -- -
-<IJI-'-lJI-
r:~
gue - jo não é
,~--==-
L:-J
181 2. Oh, pai -ma, pal-ma,
í1 ~
l ~=ph 2
--4
., ~§ f;
---'---
--t»---
:-------t,; ___
_d
-6>~
I=P
41'- ~~--

.Ib4~ v
pei. xe,
J
i
Ca-ran -
~ --ÍÍ
ff'==;;~~:~:--=§-~I~=J~---.,61~1~p~~~~~~~!=:;----_
~=e~ ~
gue - jo pei - xe e_;
~
~'--i
1--
b:di9 ~~ lJ-
Ca-ran - gue - jo não é
pai -ma, Oh, pé, pé, pé, pé, pe; Ca-ran - gue - jo só é
r-FE ~ ..-,--- r~~
l ~±j;k r,
-=-v
G
"'
- .!r!!. .,.)_
J
I J Q ,;! j I J __g_
~~~ê~~~~~~~~~~~~~~w~~-~
:.:~;-- "t '-o-'"'
. ~"'
,- - -·ti)
Ea~
-l
D
i i
-fiP.f l - . -
Brinquedo de roda, popular no centro do Brasil.
*
Allegretto
~p~--
~ I ['I -1--i-·~-t-:~- --l---=1
(!!!- =<!J----.;~===-1
-
_-~-~: &~;: ~=rrtfr-+-ld--i r -r; I_
r-=r~-:
------'--:
f - Rei, Nosso Se-nhor, Senhor, Senhor, Cada um 2. se

{
1. se a- joe - lh<:r.
assen - tar.
l
3. se le- van - tar.
~------ .., - -
i"'i.T1
.~---- -~-f/1---='-J.!!'!..s -fo-·w -~
I I
:::;P-;--.12- F"' r-- ~~--~.-e±::Q-- --- -
-=11-t"ts--;~---m=+=!= !'!'_ ;;1.>-P ={:'::!=~-'!'- -1-~<õ>_,~~- ~
~--t-!---=1
~
-
t..-
1 1_..J
-
- P 1
e 1.... ~
_,.i w- 1 -r6i"""'-~ I 1 1 -
(...Y
Brinquedo de roda conhecido na Bahia, em Minas, no Rio e no Rio
Grande do Sul.
- 114 - O BRASIL CANTANDO

El-le v a e, eJ.te
Alegretto -
~
"li2~p 24 ~
~ _J
~~-
"'-r :f~-~---
~= ~___J. J~
~~ li-- "1 "1----sr
e ~---"1--
· El-le vem,
/'-<9-
~~
~~
{!] I
<!!> ~-0.
~7~. "~--$~e
k= =~
&;;!
"í -4
:14----!,.1 "í
=:±12 IZ>
-
vem, Por a qui já pas sou. El-le
~~~~~~~~~~~~~~==~~:1~~~~~~~,
I
~b{ ~ ~--e--~· ç;=t= 7~ 6r C. 1 ;;=
elle vae, Por a- qui já pas-sou.
: ~í:. '
l~-,, "í
vae, . vae, vae, el - le vem, vem, vem, Por a - qui, qui, qui, já pas - sou.
'l :.
~ f% E~*TIJJ =Br EJJ- El- !e vem, vem, vem, el-le vae, vae, vae, Por a -qui já pas - sou.
i
'
,.
'
Brinquedo de roda, conhecido nos Estados centrnes do Brasil. As pe-

.QUenas respostas do thema, pela primeira vez, foram applicadas por
Villa Lobos no n' 8 do 1' vol. do •Guia Pratico» (sem accolllpanh.)
*
i. --4
I ~·-3 E.._
-, .,I___I
=:J. ~ ;;;;f3) J= 335 ij r
--a-r-r urr -a
\: I 1- I
.1! -
ar i r· I. Euconhe-çoum pas!'a-ri- nho Bo-ni-ti nho,
f
-
..:>-
I
2. Quandôo sol ra - diã";i.têe bel - lo, Traz dos montes
~-J-1-
~ 1 I
_J.__- ~~ • - t 2 - - -1--J_J_
0---·---=E_~--«>--P.-~ m
~~e-,--1...- -~~-:-:-~--~-=r-===!- j e.
* -
i~==l ===f3,-I ~ ~ .,;
~+=I
..
Jli1' u e. -e ?5
sem e - gual,
I
L7 I e
A- mi-gui - nho
...,.•
I
a~·
L;J.f
dos me-ni
J I
nos -
f-
I
---p~
~I
Que não fa
_g_
- zem
ai
I
vae sur-gir, Seu !ri -na - do tão sin-ge • lo El - le faz ou -
l~~ ~
•
J::S 6
v
eJ
19
I
-.~-e
g}
I
«ie. J D
I
tD
t» p. ta 111.
~-~011>
~
Q>-9
-ti>
J f#I -1
"'4>
I
<D
i

;,. ·;
li-!_;;-==---! ~7--~---fa~~~
J- IV r
mal.
. \
u I
Bem- t e- ·
~I
b em- e- v1,
lt t.r
C an- a Io-go ~ ao rom-
VI, t · t
r
_ [ ~ J J J'l -~
l
JVIL
·lL....a! e l!ll'~ s===l:====:;;~"ii=T-6-

~ t r-~-~===t=.411 ====,-~-r+l_1
(I;
I 1---$
--r~ =1 · _cr-I I I .L..t- ti=J.-~
Melodia popular, communicada pelo •Cancioneiro E~colar», vai. 1',

Bello Horizonte. - Letra de f. Haroldo.
I
l~nata I/
-=t=I - =!· ~~~ =n----;=+= =h-=:J

--oo-
=:-=f~P- =..,=:: ~- -
I. Eu sou
-: : dud -t::E:tr-
ri-co, rico, ri-co, Vou-mt:'em-
135 2.Eu sou pobre, pobre, pobre, Vou-mêem-
~~i
l;l~ I IJi• J.
<ai -e-- ~
- .-~B- -.,;--~-,
- • - ~~--. -o-.- -e~i-
===---'=---- :. t===
-4- -- ef!J-
lrS !=== :J : :=:t= =:j
I • \
i
· M- =E . '-_~
Jl
~~
"'·v-h- ::1:- 1
--m-+-- ==1~~ ~_ .L tD=1- ~-:
--r1 ::c=:\= -e----..~~---1--
_ _,_. · ~ o-~-e.-
-"--.r~-<~>--d-
jl!j
4>- - G - . : > - - - ,9 -
e-lll'---cr---u""-j-1 ' d
,
t;;;;;;;;'
~
-
r-Q------
--+-
- g - . : } - - -=-1---
--Q>--<!;-
-ltli-
Ui
-bo-ra, vou-m<i::em- bo-ra; Eu sou rico, rico, rico,\ Vou-mêem _ bo-ra d'a _ qui.
-bo-ra, vou-me em - bo-ra ; Eu sou pobre, pobre, pobre,J
l A:;::l2
:718,
~~~-
...:==ii=-P====::;:I~I=~g===l~===iP.iiL.tS>~ ---e>~- ~~=--j-~--
r---
' =r~_-_-_::
i 18
--~~--± ~ ~ =!===-
3! Dae-me um destes meninos ; 4. Escolhei o que quizerdes.
Vou-me- em hora, vou-me- embora ! Vou-me.
Dac-me um destes meninos,
Vou-me~embora d'aqui !
5. Tenho meu chapéu de palha

Que custou mil e quinhentos;
Quando- o ponho na cabeça
Não me faltam casamentos!
Brinquedo de fileira, popul.ar principalmente em Minas.

Anima to
:, Jl~ ...l - u-
-
~ I til>~ ---,si.
I r=3 "O :- - - 6 I~
-1"1 - -6>--.P~
~ f
S>
~
_11/P..
c I!P.
t i t ..r
i36 1. Eu
-
sou vi-u --
-
li
2. Se nho ra vi
~7-4
~
'I l=;J"Ln ~~--,-·--
=---==~-~= ---.9- --1=---l'L --.g-.- - - = L _ - - --~-
<li -61- ··-----
- fi - §
1
:::)~_"\_- _--l9_ _J~= ::=:;]t====;::=:;]=tL~I==iJ!=~eE:r:j~I-~1 ===JY:=:'S>~.=:1
1=t----===-r
~: E:::l= -t---~, --r !J-e-
-i~ r -wm l.J:-
- vi - nha das ban - das de-a- lém. Que - ro me ca - sar, mas não
lho do Con- de,-o se -
~H~----+=,.
__I=r=N::1-= -1~~_1~$t=~S===~I~---l'I~J~J-~I
~ --+-. ~ -~ F_Le::r --r
1____~~~13~~~~~~~~-=r==~-
31 41~ 1-r-'Ílli
i= r----f-+-~
_-t--<:,?j ~· ~---
~ -r-r--
l_-
-f___lJ_ --r· 4' - - - -
f
F
a - cho com quem. \ Com e - ste sim, com e - ste

-nhor Ge-ne - raL l
l~-~_:_~-~ik~~~--'~-~
I
I 1'1
4t
__.f} -ct- e
Brinquedo de roda, de Minas.
:!~~- _____ :'. ã~ J': ~-~-J-~=

!@-4-~~-;-!- #: --~---' tJ--l]--~~-cJ=--rJ lJ==
W Fui no To - ro - ró beber
Ap -JJrO-vei-te,-ó gen-te quê esta
a-gu~e
noi-te
não a -
não é

~ =tj Í~ =~-t-: _
'ltf-f I 6
-p
c Lr l.t c I
J~ _;f p
61
I
-fil
~
~
6 ,1=-9 =
-
-t»-e-liD----P--
!:..U LJ
--ll!>
I
< - chei; A - c hei bel-la more - na que no To-ro- ró deixei.
na - da! Se não dor-mir a - go- ra, dor- mi-rá na mad ru-
• __
: _ _pc::J=
~: ----6 I~-(11 I ~=
~
--~ .--; I ---=1== o

6
0----! I
(fi/
=' /I!
I
,-e~: . .
'-v----w - •. i
- gada.
a
Mar-
A
Só- si -
ga
-nha
llr!
o
I
!
-
J
111
I
ri
não
-
- E:J5+;
~lJ..I
di-nh.a, 1) a Mar
dan-ço, nem hei
. '
cJ
i"'
ga
de
-
c
ll>
I
ri
dan
- -
- -
l ~: ~:~ - ~
~\: Qe-==T ==7

J i!l>
~
l
J
·,
J
-0
í!ll
I ~
ill>
f 1~-v=-t•
- di-nha En - tre
- çar, Só se
nes
fôr
-
...J
I
ta
R. o -
=Fu
==tJ
ro - da P'ra dan
si-nha 1) Pa - ra
r~
-
3
i
çar
ser
F l=if
só
meu
- si- nha.
l ~: i'
'Dp
I
9
I J-
..;.·.··.: /~:.,;
I
I
J
---
~
-e I J-
===:!==i=
~~~
CJ- ~-~::
-
y
~J
_, g
....
~
meu, E de -
I@ J~ :c:J_ 1"1 (l>

I
i
e =t=3 dPê:;f- -r-o- r- __--~
, __
f
.!i
t-..t t.J-
- pois não vá di -
p
~
zer Que.
~
I
seu
~ ~
pae se arre-pen -
v - I i
deu, pen-deu, pen - deu.
l ~ I
I) ou outro nome.
--P-------1
- - ' - - - -@- - e - =I
-!-
IIJ>
p
-,:;- ~-i_DCJ=T
Recolhido em Valcnça, E. do Rio de Janeiro, por Luiz lieitor que ma-
nifestou sua surpreza pelo motivo musical conhecido do •Guarany••,
não sabendo si a ·canção popular provém deste, ou si Carlos Gomes
aproveitou um motivo popular.

ai--
i r
mun - do pas-sa ; Lá, na pon-te da Vi
i=1--
l
I
I==Ba =J
r r r f
--D--e
- I
- nha- ça, To- do mu n - do
=r:r
pas-sa.
-
~ d~-:
--i-g-
~
J ;J
-L::J
Os ca-va -
j;;;f9
_g---:g---:g-
l bd
lhei-ros fa-zem as-
~+i= ~~-=J ~
f!J--P &>-!8---P
=+== ~
-
6
"'I lf>
I I m ,,-+
E;P~-r-=)·1:::;;====
!@==: ·- ~ -J---J
-t . ,_ ~j===i J= n
I - ~im, as sim, ~s
-o
-o
I
sim
'
a
To- do
f
mun-do
r -e·-
LJ
pas-sa.
-e-
l&:_)=-'==r~l~-#.
I J--- ~ -151------- ~ (f!J 0 - -qj
f' - - -- ~
~~
L
xá- la rou - bar

r~r
o
f ---L_i C,J'
meu co - ra - çao ; meu co - ra - cao. ]
quei-ra fi - car na ro -da só - si-nho! ro -da só - sinho!
que te-nho (Rosi - nha) p'ra ser meu par; pr'a ser meu par !
---P~~--~e~~------P--P--~--~~~--. ~--.•-o-t»~r=
~~p li~: ill··~ 91 -
--t-
! !
' :t:::::Ç:!.It
: ; : I
I .! I ---9-----r-l--~-
. ~., , I
- - C! I
cu -1--
-+
-o-
Brinquedo popular.
>~ Marcial \'\
~~~ I ==~~ ~I .;~-~---m

e ;e}
I
e- ___/ÕO_
F'~"
Mar . cha, sol .
=r da .
~~
I
do, ca .
c._r L:_!
be-ça de pa-
~.=11Q - - =t=
~-· ~-
+· r
..-=--e-!j :
-- --
~-..Ef"~=~~~_g_-
I
E r l=:f-
- pel!
J.l_ • ===~-- ====~~--==

i ~-t====-! <9~-J== ~===;;f-:~~=J== --_·e__
•-_eJ--_ai~~-j------- ==l----===-!j
u---r--rF
fl~,;) -i=-Jo ,__
,-----r-L:f---r r
- tel! Mar-cha, sol da
i
do, ca -
--j i
be - ça de pa - pel! Si
•~
___ 1 -J=i--.i3=: *-i--@-- --
=::__,-Y=l
__------~------------_-_c;- ---~-Qd -=
- - ----Q--.;;_·--_- ===--=-ei~==----
-~~~-
i ~ -,~ ~- --=== -
J~
d!+-!1~- ::t-s...,.
-~-·
- --~-F=r=
- ~--L...f--~f--
não mar-char li
-a)
c..r D
i;~
gei- ro, Va-mos

lP 8 t) I ~.- :==:-t-----!J-
l_j: c~--r-·
todos p•r;-o quar - te!!
--
~--
l ~~-~~~~Q§O~D~~~~~p:
I Lio.
-'-Í~",:Z
~
~~m~~~~~~I--J-~_J~-
v~
===t= ~~
L
~
r=J=---r- -(-----r i-===--=-------~-·
40~ --!1 -
=
Brinquedo de marcha, conhecido no centro do Brasil.

~ LJ-o= =p
--=1""'1 ~ ~ ~.,~
"ri:f 2 I I : ===-;;J=J
'~
-bt 1. Mari - quinha 'stá sen - ta - da,
e ~i sen-
2. Ma-ri - qui-nha 'stá cho - ran - do, cho-
R _.w_~_j:)
I-••-------=----<11-aJ- F-1 I ~
/fj-L- d- - -
! ~jt 4 w
I
~~-----.!2-J'J-tS- --fP-e>- -dll- - - :- Q - <0 0 - -
~ ~ ,6> :
~ ==d-!?- I
~~--'1---
c:t:= -6---~--- (!>
, .. ~=m~-- ,ifl'~
--@--
-·I"'
Jl~ . - ~__..-----"'--1~-r- r-~-,-..• '""'~~~~m=~~~~@~~~~~~~~~

- -Hn--- '-~-_____,-_.
____,,
, ._ '-'~~ ~;
. .
' tJ:=é=-~=-tJ~ ~ =-lr

-'IT . ·-~
(! r~ r i
' g--.;r-@ ""
6
-
cy-r
@--1-" ' ---r~ -c:;;
r·
-
- ta - da, sen -ta .. da, Em . ci~ma ,d't;-ma pe - dra, pe
ran - do, cho - ran- c~ Ma-n- qumha sta chora::, dodo- ra~
- - dra.
do.
l ~Jl+6
it U
....,.,.._~
f' s
·,~
~ ~ =?j~i
~==47-t_ 7~cr:
~ n
I
-J
~
~
3. Penteando os seus cabellos, 5. Por que choras, Mariquinha?

Cabellos, cabellos ... Mariquinha ...
4. Entrou seu irmão Carlos, 6. Porque sei que vou morrer,
Carlos ... Morrer ...
Recolhido em Valença (Rio de janeiro) por Luiz Heitor Corrêa d'Azevedo.
-
'
4 ! I ~·
t - Ei\2 ~
9
t::J- -L. r - p -
Ma-ri - qui-nhas mor-reu
.LJ F f}~
- !-~ I ----.g
I I
·--
===-'s;;;JiSi>
______o.
! ~
m iª
===f r
--
I
lt i-~
· - - = = ; ; ! t i ; }I -ri._,_ e ~ liJi I ! Ir= =----=:,6--1--~ =t=3
u-u--c::r 6 ~ -
(f]
r1-v
q; ,.----<;11 (IJ
!9- ~
w -r--~-c-r~e (J
~
-
~ /
hon-tem, liontcm mes-mo se ente r rou. Na co-va de Ma- ri -
l ~±-
..
r
w'
~ e ~
1
!.:;;;;;;;J.=
-----"
--.w - • ·~
===1--~--- ===:p;~=-8-
~ I ~
o ~ r ~-§!= r-r -
J
~'-===t'..-
~===r ~;-o
- qui - Ilhas Na-sceu
am p
um pé - si-nho de j!ô.
-====~
l --+t :;;·
q· c± ' -- . L~==j'!:==d
o;;;;:j ~-- ____j_~-r:
G>FT-:5 ~ ~~~~~~
,.r--- --f-r--· ·~
-~ ~ Canção que se ouve na Bahia, em Minas e em São Paulo.
O BRASIL CANTANDO - 121

Eon'Oi:A v u z ~-: s - PETJ:Ol'OJ.J::; ·- EsT. no H10 - 8
~ A
Animato
~ fl--~--1-!) 1f-t ri
_
I~ r"' : ~-~-- ----~__:;T ~-----l-=r:::-W __
~ ~ ~~--til e-= lf1 1 «Ma-ri- qui- ta
tr--r--L-º~-
mu- cha- cha,Ma-ri-
143 2 «A gal - li - nha co'-:is a - zas, A gal -
I 3 «Lá no ai - to da ser - ra, Lá no
~~~~-~~~d~~~tí:Jê!l~o~'
~~_ab:f= ~e ~~~~~~=1;~-eJ-~__Jil.~·~~f'~:
i· {}~ :~-- ____ --E--~-G- --=--~==--==
-t---tJê)! + ~ ;
,,
(
I
·;q EJ"---..~
#1!1
c.,.J
<li>
~'
__.a
I
(O.
I
-'~~,- -~~-------1
: --;---8-(/j
-
- LJ _,__,g~--(1)---
'
d!i
:
~
..;---
.~- ==:-2-:--~-·-~--d-':
~p
' 'A~
-9- ~
l,_,J
z~i;,' Ma ri - qui- ta?»
~ ..
- qui - ta mu - cha - cha, Qu~é que 'stá fa -

- - -
~
li nha co'-as a zas, As - sim 'stá ba - tendo, Ma ri - qui- ta!"
l ~
~:--FC-9--
ai
1 -sf-jJ_,-~- J
-
-c-if
~- =t=e'= .
to da
J"'-- --~~-
-.- - tJi6
.
ser
-' .--+-+-.,p-§-
I~
llJ
- ra
c "'
'Stão me-:is-sim cha
;rJ~~~----
-
1~
-
mando, Mar i - qui- ta,"
c@
~----=------t
-f.P.-
----p ~ W:iJ \ --~----~--,"
1:!=: 4'= ==j_ '· ~ ~

::~~- J3IJ=s~=
U--r
' \
r,,~==tJ
I
I
f"
I
. t:::r-- --~1!!>-·IS-t«•~lf>-. Q-
-.$.-.:--
E::=.~ L~'
<
•'Stou co - sen-do~a sa - ia.» «Que já 'stá rom - pendo, Ma-ri - qui- ta!"
Cha-mandôos fi - • Ih i - nhos, Qu~assim 'stão cho - rando, Ma-ri- qui -ta.
1 U - ma me - ni - ni - nha, Só de - ste ta - manho, Ma-ri - qui- ta!
I -5)"
L -l~===e~=l~-~1
-~~
____:_ : ~ ---~~
~D-~~
= t!: :=::j-__e'_l=J: .. -j
~~ ~--~- ~=J-+-.s:>-<BJ
I I • : -·-+=+~~~- ---fD---------!l'---:
...
--,,[ w ,;...!...;::1 ' ' ~ - t...... -'U-~-Q J~õ>----J----;Ú
Brinquedo de roda do folldore brasileiro, commuicado em •Os nossos
brinquedos», collecção Jcks, Serie B.- Lisboa Typ. ci'•A Editora», 1909.
- E' conhecido em Minas e São Paulo.
Andante ~
~: J ===+==J== ~ ('"·~~---~-~,-
J
l~~
.-. ..
= ===~--==;t-=::J:
-'(;1---.Jj-----(J}-:==
.3 --P-
- -õV---
---t
-P----P---e::=t=--
r---~-~--- --~-~~r~--.-
---f&----,;;J--6!-
1
1. Nas en .. co-stas das mon- ta-nhas O ca
144 2. Si já e - stá bem la
' 1""1
vrn-cla, E' só
l~
l:l~~ :e~
~~=---,-t~~~-=~==~= ~---=:======~,a~
- i '
---1-~--
Jl~
-
-~_-i- -:r= ~~r-
F""'l ----"""'1----::
---- ~-,fe
- -4J~ ===!==+=-- =.;J:j::::::r1 - -.,.!---t-flli'---
-e-6P- _ _ 1.!!. -n ri--_ ___ ---<ai <Jii-=1----<J-==
-u~u --~~ cJC· L~ ~ l.J
.., _ _
l_f u
_ ..., ___ _
tJ
- fé va-mos pl~1 - tar, Mas pri - mei-ro bem ele - ve - mos O ler - re - no pre- pa
l~
o bu - ra-co a - brir,
'
<!1-
'
<lP~- ~--t--P
--j-----
Nel-le
::::==-::j
metter os grão-
==1~-~----
I
si -nhos E
==1.:!>====1---- --1
-
com
CJ------c-
-
ter - ra
~~===
os
I
co
- 122- O Bl~ASIL CANTANDO

il-~-+--! h~
Lá,
~
la,
r'l ~~~
~ -ll?==;;r--o--z-
la,
-~---=;)
la, la, la, la, la, la, la, la, la,
~
.,!
la,
J J
la,
I - ~ar.
- brir.
t - ~----t~J
~ r-:
Lá, la, la, la,
lJ la, la,
l ~ .
"!l==----1=
§ t ~R-§ L ±
I===J~-e--~-
::::4
-.~
-e
~-~~d!>--~-~=--,----r--I~(I!J
.- -
dl>--~-
~ ';i:4P~~ ~~---=
:e:;;-----
la, la, la, la, la,

~
n
J
l~6.i=
IV i u
~~ i:P~==r~-
L.,..J' C:.:l ·---u--u lr r--
1!:>--------d <!!1
~-=
--i!)---
. la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la.
l~ p
~
@
~ d ,=:J '1
=J
3. Cinco armos se passaram 4. As cestinhas estão promptas:
O cafeeiro cresceu, Vamos o café colher;
Vieram as lindas flores Tenhamos muito cuidado
E b~llas cerejas deu. Para nenhum só perder.
5. As cestinhas para casa

já podemos carregar;
No terreiro bem limpinho
O café fique~a seccar.
13rinquedo de marcha. - Publicado na «Collecção de Canticos Infantis»
de .\1enezes Vieira, tornou-se popular em S. Paulo, no Rio e em Minas.
Al{egretto
~-
ran-da, ci- ran
145 nho-ra Do- na
Jl~-n~
~--&, i!li
i~ ~-
==t-=:ij - - ===t'
-.a----,)
- t::J
I
---~---·
B : - <1:1 ffl
l.f t ..l
9
~ Q 6 fB
I
o
h a, Vamos -
todos c i ran -
r-r
dar! Va-mos dar a 111 e- ra
Cla- ra, Entre den-tro desta ro-da. Di -g;-um ver-so bern bo
l ~~p
I
~
I!!P
~~
~D
•
o
I
___::jLJ=
~
t:P
] ~
~- tlJ .
O BRASIL CANTANDO - !23-

f - i~' ~::;- LI f J===:-~-==~
vol - ta,
ni - to,
Me - ia
Di - ~-a -
vol - ta
deus e
~
va - mos
vá - se-em -
~:.J
dar!
bo - ra.
l;>~ ~
\...-......
e·-~
3. Caranguejo não é peixe,
8
i :.;;i i==>l==i---1==1- If-
4. O annel que tu me déstc

~ j -
:===
Caranguejo peixe é; Era vidro-c se quebrou ;
Caranguejo só é peixe O amor que tu me tinhas
Na enchente da maré! Era pouco-e se-acabou.
5. Vae abob'ra, vae melão!
Vae melão, vae melancia;
Vae jambo, Sinhá, vae jambo,
Vae jambo, Sinhá, bem doce.
Brinquedo de roda dos mais conhecidos no Brasil.
Em Portugal cantam-se esses versos:
1. 0' Ciranda,. Cirandinha, 3. O' Ciranda, Ciranclinha, 5. A Ciranda por ter frio
Vamos nós a cirandar ; liei ele ir ao teu serão, Bebe por uma cabaça ;
Vamos dar a meia volta, fiar uma maçaroca O diabo da Ciranda
Meia volta vamos dar. Do 'mais fino algodão. Até no beber tem graça.
2. Esta moda da Ciranda 4. A Ciranda foi á fonte 6. A Cirandinha me disse
E'-uma moda bem ligeira: E quebrou a cantarinha. Que-eu havia de-ir com ella:
faz andar as raparigas Anda cá, minha Ciranda, Vae-te-embora, Cirandinha,
Como-o trigo na joeira. Anda cá, Ciranda minha! Que-eu vou para minha terra.
Allegro DI
--===
146J~
: I
2
UL
·qj -
-~ IR -~~~-J~-
4
= -r-:1"== -i ==r-~·
O' fu - la . na - fizi-- nha, O' Fu -
· Só- si - nha não co, Nem hei
l~ .2--_Cj__~_-J,__e
ê3=-. =f f8
#;
t-
J__:Fi=====-!)-~~~
.g.
~---t--F-·-
-
-\
"1~-
- - - --~-
-.,.,.
-"1 iP
---121>-
~;;;;;:;;J
===t=5
-cr
:--r=s
a, En-tra -
-G
-e
I
rás
-I
e)
na
-4P~:S=-=J
C1 61
p_-.g-,----1'11'---
~
r? - da, Fi - ca
I
:
- rás
::j
só -
-
U-ma de vo - ces Ha de ser meu

_p_ _ _ "l_l__:J__L --4 J,_,~__j- -"1-edl!?___ -
ie
"1---+--1-P
.,_ =1------I-e:::::::=------ ~.e--=t--- G
Q I f!lJ 4!/ itl
= -
-
=
~-~-- --1 ~ I_If__ _

F-.3= ===:c:()_J::j=
1~~-=::t:"'""",-:
_.,
'-----f'-'-.
: _,__J-
.
~~ ==f""""1
--1-'--<1!>---11>- - 4 > - 0 si ~ - -~--
J:~-;J'J-
-l/J'-----
u -r:-.r
f.
-e~ -111>--t»---- ---~---f"---------
W \I ~ L....J -w~ C,.J L-J

- si - nha.
l Ç)~_[l "'
~---LJ= __-'--
11
__
~---.. - -P'1__J---l-
par. Ti
- ~
==+=
ra,
__ _J--:--;- ~~-'j_
-I=J_
ti - ra
"'_t
c- =.e=~---~--=
seu pé -
1
_
si - nho, Põe a -
--1-i!ii-G
l-se
qui, ao pé
---efl'--e.o__ _
l=t-í=--===-~;~
,..
do

,
1"~--J- -=f""""J~-J-
·- -;;;;;;;;===:)""'""""'~--
l-9-- ----- ,==:j~
I ~
• ..;::'1 .)
-
-
I
- e - - G - -®-.rJ
tJ -lJ- -,~--
-- . €!1--r;;;J -
r
lfl)
~ I v -r...J' i Tr---~-
1 meu; E de - pois não vá di - zer Que vo - cê se~ar-re- pen.- deu!
ll~-;-p~
. ~-~-~-t-~~-J-~_j--G.e-9~-#9~-,-P.-41~-e~- -~P--p>--9- iP ~ l!i>
-f!'.- - -
~- -
~ 1 --=g-- =H~--- ~---t:J\8 L=:
Brinquedo de roda, registado na Collecção Icks, Serie B.
I·
'
,_-~~=c
illl'
Jl=l$-J
"'"----(;~
i-irir
-
~a..c~_.._.
- =J.
~
I
=!==
~:
I
t = -n---:~=n==r-T=
---<~>---e-.
- -ll'-.e
\.._J
t/1>--e---S>-
~....d l-J E:,.J
--61-~-
1. Olha--;quella menina Como

I 2. Andõ;;Ssün por :J.-qui, andoâssim
-e. - i oI
I
~j~ ~o. ~ ~ J ! =l'====t· ~-
•
I~ -r
-1-
-~#=-J n ., :J~:::::::::L:l~
ep
---=------$=:-:r-- --:====iJ~ J J
~ I
~~~--=
I ~~-
-e- -r;;!~-
vem tão lon-ge, tão
kmJ 1 u 1J
lon - ge, Vem para nos-sa
r t~ LL.LI
ter-ra, mange-rão, tão, tão !
1 r r·
por a - qui, por a - qui, á pro-cu-ra d'umâ a-gulha qúêeu a -qui perdi.
l ~--iiJl· ,~ ~
A-;-utt
7~ -
:,
61-~
1 ~
~
41
lJj
~
~ ~
J
- G ~
~==--=!==,..
~~--=t=s---rr
@
~
J~ t!J -
J
-
tll>--r---1:1>-!""----
~
J }--
-o-.- r
- -
-
=
Brinquedo de fileira, de Minas.
I~I r- r-Er -r--.-Ll

r::- I =J -e ;i 1- I
I - r a,
~
Que a mi-nha mãe não 'stá cá, ah! Se~el-la vi
l ---0
;>: i
I I
3
;:::J .J
~-
~
.D--'í i í l t - - - - - - - - - - - - - -
=i.l ~====1
u
--1---<1'-
~
Sobasso
~ '-'
I
.
liE,J ra -e
I -9 - ~
~ '1
ri
p
I
=s::J
---~
t ~
_____e_
I
i J
_s_
L....J
g
lllP
i
I - er
-.J
que nos oi
~
-
I
ça,
I
~
A''
I. que se -
l ~7-c:J~i
.ge~
~
J - __.--'
(/1
e-,
~ ••
__.--'
~Jj ~
e !
J--
e
I~
I~
I
~-- ---1,..-e:=
:------<5'----e-- .
==:::;;::;:::!
I ,t!9
I
f'----!IP-
wc=J
---e---61>---
e~
I
. --- e
,t!P- - e
~~ I
__.--'
- rá, a h, a h, ah!
---J
l
I_ _ _ _ _ I
~- 11'-~-;?
lllP
~--=t;;;;.2==
'
i" L= - d - -.- -
-==l'":=EE- I~ -~ 'r~2~ -
I.l
::P~~ =$;{=:~~ Jd J=:_j_J~~~-~~-~=
• ~--c_j-c-t. J U !_T t;!-rr---.Í crr-~- -~~&:-
b fi , V'd b d d {l.nãoé esté"'omeua-mor?
ran-ca or. a e ra-ço a o 2.já cá 'stá o meu a- mor.
_r -t-- ~"~--- _ _ _ r aL 1.-- ~ =~ 1 .- , :
- ~= ~ :· .. .;---,;--• ;· ~::--~)J:rr:-1
...... . '-f
Popular.
*
Modera to
I~ ~ -~
..,.
'1 ~ ===! '1 - --~---§--
--~0-
1-2. Pi- ro -
·-·- . . r--, ~ )
--~~___ j_JJ__j _ _j_
~~·--2--.:J----
-~#
-4 6 ==t:
---t/9--t!P-<!IP-f'IP-----
1--- -'==
t= ~ ~
: : : : jI!P -~
~
-f"-g--§---
d J
tJ
-43'-
-- - - - - ·
-
10---------
---
-----
'1
- 12ó -- O BRASIL CANTANDO

l/#- fPJT=j ===1@-à====f~ 6~ ====J7/?=>~~p
-r'----'t
1
~ rr:tlJ ~ lJ -r::~-u-
.J gosta de mim, é
ni-na que eu a -
el - la; Quem gos-
ma- va, Coi- ta -
ta dei - la, sou
dinha, já mor -
eu.
reu!
~ Fi i J~i-d-.:14 O)~
lI7
.~
A_~.ff---,;.1:=
l>-:~
•• r~ =""""""-1
. .~ 1
IZ'~ .Gt=t=-<9
·
.g-fD-
~
I
----9
·<!I
~--b--
I;
·
,1111---~- - - - , -
I. '~
<A
•-15>~-qJ-i:S'-
. --:--±___,
----b ,
a=-~,;-----
\Oí -
3. Tu dizes que não, que não, 4. Pirolito que bate, bate

lnda-has de vir a querer; Pirolito que já bateu ;
Tanto dá a~agua na pedra Que se-importa você que~eu bata,
Que a faz amollecer. Se eu bato no que-é meu.
Esse brinquedo de palmas é brasileiro e portuguez. Foi uma das mu-
sicas com que o Visconde de Castilho fez cantar, nas escolas prima-
rias, em 1850, o seu methodo de leitura. - A 4' estrophe veiu de
Portugal.
li.~-
~-=s
"1 I
--
~~=! "í-" =l==s= =JT-3 JJ=i= ~EJl I ~
-i- -(r l---t=i7- --c-r l-r.._,f-
150
I Pom -binha ro-linha pas-sou por aqui, Co-
. 7
~- .J1:~ J~j j J:=-~
l===--"
A~--P--
- - b - ---1-+ · I I
----~
:; : "{-:
-f--'-1 =t--.~-e-
-~~= ~:s-sr
;s:~-.., _IIP_ --1-~ ~--t-
;u--- -~--
--~
; ~-
~
--
~-
f--~.#'~-~f'------1
-· -------;:f--
11
Jl-if-rr
=~--r-!1--b.:l~--~~=~~~-==!:+=::~~--
. í\'\
. --..,-e>-.:~===f"-+--~-
______ -~Ji---19
_____,_==r-===! ~.
- o - -11Ji-.-.:>~- ---m-0 -~--
-1- -
~,L~:--~r- r r--f.-:d~- t._; t 1- (f , r~--

GI-61-49- -.
I - mendo, bebendo, F a- zen -do- as-sim, as - sim, as-sim, ou - tra vez as-sim.
l . -4-
~~
----a~---o
---
1----~-------
·-~-,-~~~-;.;;-
--+ti-~~ I
-411-"'e--------+- a~
1..-1- c;~~-~~-.,
11' :ct
.,-----) ;J q -~
61I
-.r;~--·==
=f::-~
e .-
:d.
.
Brinquedo de roda, de Minas.
li.p=RR-42~
Alle[!_ro
- ~,
.• I I
p N
--6::: i
I
-----49-----aJ-
ti>
')i9 --r-r-r- -L:::Ef l.f
- ~-6-.:JJ--6'-
~ Que céu a zul e que lin-do
.
~--
'1-~-J-.J- --B-~- -;;l--
;>-;-:::J;>-2--g--;-;e-----'(9-w---
17 iz=i::--119 • -i
. r:a j f
- @ - .- - - - - 1 -
-----------------0-
~ :---'1!___ ~ ~==
-19-•
I

~ ~ ~~-~--"'.
f
~!- ~.., 0 , .
~jJ?fi?=r=b~cr--r :-.~--~~---~e-çr
1
- -6'--G-€1- W--D 6--EJ----
L,; I ' '
mar! Eu vou, e já, mas é brin - car. Que-ro cor - rer, que - ro can -
l~, I :----4 t
lf1r.J~
-9;~
==I=
t~~ I - -~
.
=s=a==s:::Et-=- a~====l~
;bd:--ç--~+a~Ç :n~~
--~~-§::5{-
- ~ ''
. e
C-- ~L -~-=p- -c::rb;dm- ~-tbJ- ~ ~~-· -
f pia. Pu-lo, pu-lo n'um só pé, plé, plé plé plé plé plé plé plé. Can-to, can-to n'um só
l~-. f ··~--------'·
I
!1--g===~--
~
~~
b...~-- _1:.0___
---',.----'1--iP--IJP--
-G'- bid
?'
--'~--~!'!--
____G._ _dl_ _
~!:;> I
_L...-"1--- -
-=;--=+ :J
;e>
- ta r! Que céu a - zul e que I indo mar! Eu vou e já, mas é brin-
- 128-
- car, mas é brin car, brin - car, brin car !
~-]a --l
~,~~. p;;-n~~~~ : ~ [2a . ~- r-,. !":\
J
=b~-~z:~
f----i -· tf .
~- e,
-c-
~--~
-
c- "1 "1
car. j-
~----t-
car, mas é brincar, brin - car!
l !~-;--b~~=~--:.~-- q~
~. ~·
~-~-lz==P-- -v~-
'
_ j.J
~ I
9
~ --·r·
___j
~
:1----
Canção de Marcos R. de Salles (Rio de janeiro).
Andante
152
lk::L:~==t
~-
-=::r~-
t i > - - - ' - -=~-
j·
:_
--- \.;
1. Que-
==
--n I='~ 2. Pois
~~~-
-~-'- - - - -
~~-~a-=11 :P= -:~(I)~ --=FJ_!f__
I
--.D-6 ____.,_r,
6
-
-9-< 11!
g>-@-4')--;-.e--
w ~ ~. c t:::t L. af!P_ -r:.::r---

~
- ro apa-nhar as con- chi-nhas Na pra - ia, jun-to do mar.
l ~:
en-tão
-+
7-'JJ
e
i - rei só
!f
- sin- nha;
o
r#?-
Fi
!f
- cas
r
.,~~~
-19-
fi'
~
-
só -si-n h a ta m-
I ~--!j
bem;
I
-
3. E lá se foi a louquinha
Correndo junto do mar ...
A pobre mãe ficou !riste,
Sentou~e poz-se~a chorar.
4. De manhã sobre as ondas

Boiava, morta,~ a filhinha!
Tomae exemplo, meninas,
Desta~infeliz coitadinha!
Brinquedo de roda, mineiro.

l ~deml" ~-=======
--
1
9:=:;;E=./~
- -61>--l[f}--f!U-ev--r---r~-
I
1. San . t'An - to-nio pe-que-
L-=1 =J
2. Sá Ma - ri - a Te -
I I . I 6 J~-
I - - --;::;~- <>
r--Í :---===
1
~ -~---
~.;--...----- ---:
} - - ----'
!:7~--
@ I r
i!>-"'-<L_p-- --~-·-~-----$.--
~=r----~---
~-.~--.~"-~P--
~
..,...
I~ ~---~====- ----(1;'!--d--tir"a!
0~- .
ci-c9- ;;::; I ' ~~~--
==!==::c="" ~-~=
r-- -y·'----r---- --i-r
__2_ _ _ ,.., _ _
fl''i"•i__ '-' -,ti!L_f!P--~~-fii)- __ - - - - - 9 - - - -<1'--ÇSJ·-,~8-a;- _
~-r:; i 1 1 ~~-.. ~-
I 1 - n;
- re
ti -
no,
sa,
ve,
A1nn·.'"
To -ma
Eu não
d"'· de b" e-co
lá o seu pe - da
fui o cu!- p;~
bm ·
-
lw,
ço;
do,
Vem m ,,,_,. e - ;t< m ,_
To - do mundo já to -
De an - dar eu pe-la
l--tru-·-r
~
--41)
~t9-
--·
, ___ -
=r
---9 -.!!>
- - - - -----r------
-~--9--1:1!>~--
--1 '
r:=- . -
-19-
- t - •-<e- -e>-
~--
tf!'-.--f9------,~-8----~GP--
--~--~-- ___ Q>j_ _ _i:;>_
=t~ i
--~-<~>----+-
~ , -f .
- -
I~-~-
_j
f5 i
I
no bo!
111011, Só eu ti-ve em-ba - ra - - ço.
l .
ru - - a, Fei - to-em pin - to pel - la do.
A: =-~~ ·-~- --6---=--:D p ====~ --~
7 Fftj3-&~~--== ====t.==F=h~-=l-- ___L__f-i_--!--_: _
~ ~
Foi-me communicada esta canção (melodia e texto) pelo Dr. Augusto
de Lima jr., de Minas .
..
I
~ -1-.
- - - ~-
-94
-' --- -
-
-i-"'
- - ___,..._18/- - -)·-
-=F==J-~--:
--~-\-'
e~- ~-6<li'-~-J-:
- : I ~- , --1-,--
-e--<1>-1'1--«>- -<!7-6------i--\-;--
--- -== --
-E:i~-~
----e-===-~
+?f--.-':"1 : __118--:
~~ eli' ..r~"i-e"'i e1 ~c
15 4 J L Sa
2. A
-
-
,_1
~...._,.
pa-tet
go-ra
- a no te
en-tra na
- sou-ro,
ro-da,
-=
. - i
pt-ao,
pi- ão,f
l1 ~-;-l-.-2---o---
•
:;;~~..u--:--- ~~
--v--4---lol-- ~
--11»-tr> -p f t l - - - - - - - ·
---<W-!fl>---111'-~--
~-- -;----J----- - - . a ; ; ---=---._.
- i ' ! : > - .. --~-- -s-J-
.......
~.=-t --- --1---~-
-~=~--
~
1
----t;---~,----- -~
~--@
-.- - - > 9 - - - - - - - - < ! ! > - - \ - - - - + - - - --1----,t»-~
. --
-~
v-. -
---
----,"
'Jit~l~~':
!@---: J
rs
E'§0-::==6~-~~
-:=: --11?-..
\.. I 19
N :'-]-,~~~
<11-.J-- :;:::=
G)_<!S>---=
P _,;. - b - fíP-
~ ~LJ ~,_,I~~~
Ro da, ó pi - ão, bam be- ~pi - ão !
----;;,
_:
9----~-=----=~=== ~1=-=-==~----
l~=±;:h-p-= ~ -i-~ --~--9-----6~- - -@-:-<fi-
3.
·@-
Faz graciosa cortezia, pião.

---~ -~~ t/,======
4. Mostra tua figura, ó pião.
5. Entrega-!=! chapéu a outro, pião!
Brinquedo de roda do Estado do Rio de janeiro, registrado na Col-
lecção lcks, Sei·ie B.
I
e~
~
::.J=
w~--~
~
I.
.
67
u-
--- ~
l==t=
~
u-uT
- -----r·
---.i
- ber-ta d'our;'e pra - ta, Des- cu-bra o seu

an-dam por a - qui De di- a e de
--~--------
:I ==~~---------
~ ~- - 6
-a;;---<f;>-- -+-:;----p.,-
u---a-u--~~:__t--
ro - sto Que quero ver a
noite, A' ro - da de
. . --;=i'--
. -
ca - ra!
mim?
~~~ _
l r
ne - tos do con - de Que mandam que sê e- scon -de De- baixo d'u-ma
F
A: ~-~-4TP--~~--Io.~~--ota--9fll'---,e.-----
7 - - - _ f ! ' - --r-.-~e--~- ==::::tl-ICP--1!1>- _,:)-'-b7--~ =::JYD--ii!J- ~-- _:
i; ~ • I ~-=t v ~ ~- - -=+ ~;~_ =r-:___~~~>-1!=
"J :ct
E' sobre esse popularissimo brinquedo de roda c de esconder que o
compositor bahiano Silvio Deolindo Fróes escreveu um grandioso
poema para Sólo, Côro e grande orchestra_ Devemos ao mesmo
algumas das principaes toadas de Dona Sancha:
I. - Bahia, Norte de Portugal e na Espanha:
11. - Em alguns pontos do interior da Bahia e de Minas:
111. - Em Pernambuco:
IV. - Estado do Rio de janeiro:
V. - Estado de S. Paulo:
Existem nas toadas do Sul 11111 accrescimo de palavras e de toadas e

estrophes adventícias, sem relação com o sentido das estrophes.
: :~~:; . . .' ..
1-
I
I
--e---
.~
~- :==t= ~ &li
------~-
v v
~
.
I
-'--<lP
-G.---~-
/'1 --=i" I
~"'-
~
•
:;: -g
.
~ ==-1
..-:
!f
1.
-=E:J
--C-6>--I!ZJ-
- l
Tenh'~m
t:i-
J---c..JG>
ca-ch o r-
156 I 2. Que-ro pas-se
Q~l -J- ---9__,__ - n---::1- ~--""4

1~P~ ~- o~ I 111'===1--1"'
~
~-
--\oi I -·
i'
I e
i" --rJ I !f = -eJ
- · - (!I
. r----;... ~~
1:--; =F :
-eJ. I
r--P l..!
c;J
""'
t9
i
8
--.:1
-r--r)
u
e>· iP
I -===' C,J
tó, El-le -é ma-lha - di- nho d'u -ma
quer;- Hei de pas-se - ar quan-do
I
=~=:r-:-_ 2_ ==r--!~i=F -:==F::Er-
6l ~ gp
Ba - te, ba - te, ba - te, ba - te, bate pão de
i
. ..~
-~====t~ ~ ~ ====!-""1~J~~- ==1~
i=J- -~ ~~~~~~
__:g f=iJ==;;= . ----"~=
fI í a-r:J- tl~- ~.J -l.r -r
ló; ba-te bo-la - chi-nha d'u-ma, d'u-ma ban-da só.
l,~~o::l~l-n~l~~~~==={=:=.
I..- :;;: -,e- ~-- ~
Popular brasileiro.
~ -!)J ~~-
1
@
.1 -fiP.-~
_-e - o - --l~=ti:. ====:l~..=:
_____.9._ _ _
-
I
= i li>
I
~I
: ==+'=========:=
r• ~
r ~tiPl]-t;
rá;u - -
c::::r--
ré, - u - ré, u ri,
r.·~ --=:tj~
u - ré,
·--.~---
u
~-
==+==t
u
ri, u - ré, u -
i
rá!
-
-
-
l ~~
I i;:::::-- b I b~~ b I ~
=5~ -"/-<111QL____.,._~~~~@_-~---f~F1--------~
til~~ :=----"1-:
4-~-•:-qOJI-6>-- =+=
__ - t9 6 ., • 41 61
-t ~ r :1- =
Essa cantiga mineira tem melodia quasi identica com a de «Tenho
um cachorrinho», n' 156.
mos Na praia pas-se
. ~ft------,-----.-_i-i"~P-r=c:::s=~==r;=-=r
-,~'I - -'--~-- --•------,) e ~; "' ~ 41'----<1!1-oj---- ==S====_!_-
- rSi - .':
<111-
~-r --b:.r- LJ ~- L.J:;;-u·--r_]'~l:J 7·

- iar.! Vamos ver a nos-sa lancha Que do céu ca - hiu no mar!
- mar, Sant'An- to-nio-é o pi - lo -to, Nos-so Se-nhor, Ge-ne - ral!
I-~~----
1~~-•--tfiJ_·f\-:-"~=-==-r [.f{ lf- -~-J;-_--~~-=_..F- --~~--~-b~~d>
----- ==:"S;;;_ _ _
~--e-·J-_4-_=?=
___)
::;::;..- ....-
Essa toada para brinquedo de roda é bastante popular em Minas.

===r.::::+== ~~
-c:r-v
=
=------r»- 04!>- ({fi
~ I I
2. o
~
I. Vamos
que
no jar-dim c e
fo-ram lá fa
-
-
7
! ___,fi
te - ste, Oi - ro
zer?
a
Oi- ro
-
-
---0
-
:_p.
C!>
eI
e
- B
l
u J-*
ri
"' tP
!
~--I
I~
o-4-õ ...I r~-+-
===:j
"ei l-:JS>
l:J
-
~~
li
-uU
. I
~rn
77'
n-r-~==1-:
-o-.2-..:- 7 - -
~ -
f I w - f lê, ó gi - ro-
- flê, ó gi - ro-
fiar!
fiar!
Va-mos
o que
no jardim ce -
fo-ram lá fa -
L.;;;;;!
le-ste,
zer, Pa-ra
w
I
Pa-ra
W W I
lá nos en-con - trar.
lá nos en-con - trar?
l ~j#
J==l±:J'
:rp
1"===1
J
m--P- ti#.P
eI
e
~-
1
B
--!f-J;Jj_ --1--
a ci m
t==·
3. Colher muitas violetas 4. P'ra que servem as viOletas?
Oiroflê, ó girof!ar! Oiroflê, ó giroflar!
Colher muitas violetas P'ra que servem as violetas?
E lambem nos encontrar. Para lá nos encontrar.
5. P'ra cor~r Nossa Senhora,

Oiroflê, ó giroflar!
P'ra cor~r Nossa Senhora,
Para lá nos encontrar!
~ ~.
--:.12;::=4 ~~~--=9
-·-·!P--P~
fl tb=s--~::tL'~I -~
- ~-
:~ -t::-:j -=~~--==---=
~
v
.
~ -.....;;;_ - - - -f:l>9- L::::$ v

16 O . Vem cá, Bi- tú, vem cá Bi- tú, vem
l ~ ~I-j r r----. . . . ~~
--4--
~-'--t..=ll--"1
.!_
-v-~--8- -
-----
·
--- - -
--6
.
-~--4PõF
r=- .,p-
.;-- - - - - - = - 6 '
==1-.-9----
-====b=~
--'~'--~--~--= -
-§--+=,
~ -
~
-4?
-
I~P~l? {!Jp ----o--

I ~~
J
-
·---~
: ~--0- ,-;r:: s: : J"";;=
cá, cá,
---
-. t;;o;JL:t- ~-;-é!- í cr-r-w~- t . w l::-:j
. -18--G>-
~á ! Nã:Vou la , não vou lá,

vem vem
~-
lá,
61-
I
~C!--
r=-!=:
Tenho medo de pa -pá!
não vou
u-
l~;,, t i"=Ef=
,·- -v ' ' ·:±= =t-;--!=t--d=
6!---r~-~-~~-
:;=#f-= 3==i'
- t - - -('$ ~6>-
I 8= J;.
.__~ ::3-a>- .:>--#
+-- -ro--- ~
f=a.~:::: : --§- «>- 111>
- -
Popular nos Estados da Bahia, de Minas, Rio, São Paulo.

J
~ala! ~
. a tempo
~48?
I .I -__j
~:
~· -o- -ai- ~ 0.-j)~
. =1
h=i:-=r"l- ,--j#-.-r_-..--- i
===1~--e~-: --...1: l
vLJ ·r'·.J
18'1
rit. 1. Com
2. A
- panheiros de tra-
es - co-I;' é um se e-
mj -
l~ -
3. Ap pli- ca-dos e bri-
I1P '"'
p - PG
9
t
i?
I
r
I
~---!
I
~
J ?2
-
--- di>
s I t t:
~L--rJ.. J-==C:E"F-L,
-fi9-~==J=:;=-.,_-_ ~ J::::::=:i ~. ..-~
~~~--~
.r 1;1---;i.
~~-rrrr--r
<:)--1
1 r· -e ~-
) Se - ja-o livrôo grande ma - lho De- o - pe- ra - rios do fu -
l
l Pa
E
ra -o vossôi-ti- ne-
nos livros pro-vei -
ra
to -
rio
sos
Em
E -
seu se -iôé quêha su-
du-que-mos a · ra -
li~~-: ____~-~-==1=--l~Ei\~·~~~~~r~
1
-I)
-D--11!>-'!le>-f'
Erdd
fJ ,___f-JT"_--J=:I
t====:-1"'-=== p. ~~d ~ :1 :~r ~.=t=
I -d ;;. "ct
- 140-
@~ s
~
~
119 , ~-:--ssJ
...IJ ________p•
I --------P
I i r I
I A
Que
ma- mãe
vos - sos
- SI
la
- - -
- bi -
nha
os
bei
nos
- jar,
dão,
l ')=i~t
"'
Ftt1% .• =-I
-------~li--~--(}!}---
I I~
1/D·----·
I I
=----===
I I
r~~ifi
-
~...__! ---J-
I
li'
I
o
I '-
-----w
i
~
r .. r·
G
I
A ma - mãe - si -- -bi - nha bei- jar.
Que vos - sos la - os nos dão.
l~ ~==#J J J J.-Js--J: -:
I
t t r--m--~
~ --------P· ===t=====-
~
A musica desse canto de despedida dos pequeninos é do P. João
Baptista Lehmann, S. V. D., Rio de Janeiro.
#-- Animato _ . -A n
I
189
~,,. ~=r m-~w-r;; 1. No - tas fe-sti - vas
2. São os ac-cen - tos
de do-ce li - ra
de a-mor in-ten - so
t
l~=:3±
'----"----=r-1=
~~
P-===(;.~
.
lo/)~ â--1 i
Pe - las e - sco - las so - E - chos so-no - ros
Quer de- di -car - te
I~~~,..~_,~JrI ~~J~~~~~~*·~P~§~Iªl:e.-Le-l?-~1!'.--
~-;-*-wt
- fi
o
r
I
~
r"=r:=r
tJ_.,!::J ~
l:ii!-l:e=
~-~
~ ~
~~:;-!1 :P-=
~ ~
' .--P=r= i!lí
1---P Pi>
)=k- ~-
"1

l"k%Q ?--ltJ-~_=:J_.~ . ~:- ~-:_.
~ ~=- Í-le ~· t,J" c:Je r
I
io I
l~·~~:fft~h~~;l;··teJtbJ
-
~
e, -
I
19==J±e>
9=-= Q
IS :~==j. =-ciJ--====t-:
~~I I ~e-r::t--j •I i I
I De - pois voi - te - mos par;'estu -~ '
dar!
_./
l ~ ~~~
I . .J I
-,~---~61--Ve-~ 4 I ~
_G----!- --
-~:v.=FfB-q:;;::!= ?C I. I
.i p
(9. .
I •
Melodia de Lucilia Guimarães Villa-Lobos; palavras de Luiza Faria.
~ ~$~@=q~~~~~=;J~~~~~f-~~ÉI"~I
~
I.
~
O'
I ·r r r.
au - las, a - deu -
2. 'Sta - rás de - ser- ta, ~e-
~~~~~
-- ~
-4>--p1' - ---
- p-6
: oJ '
f" -I._____
- --4111--<11'----'-t:J
~--'
3~-m _J~
~--~----
<3
~ ..
--48=1
-40:
~
t!9
-19
e "' ~
r· i t EP ..,.--41-'c-6-IP--r
1 ~ r·~'t' _ c
cho - ros Nos
- mi - gos Mais
va - mos de-spe- dir.
ta r- de
==r~
voi -ta- rã o.
} A- deus,
r . t-t'., k
a-deus,
-Í'.p..
a:- deus!
__;) ,
&~
"-
,E'
~--!S .
I
!!í !!í \;1 !!/
~
-·
tD
-41
--
3. O' férias, férias lindas! 4. E-após passado-o tempo

·O' tempo de prazer! Dessa-aurea recr:êação,
Quaes ledos passarinhos A'-escola voltaremos,
Livres nós vamos ser ! Contente-o coração.
Publicado em «Modinhas Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. F. i\-1.
- 3' edição (1921) pg. 62.
Historias
- y_c_ -
Moderato
197.J~
I e-7----;-=~ h J
----(11
--i i ! r---
- a,p
---~ -~ -
l
~~-
~==r I
~
~ .
.,._
I
.,.
~ . , -
=~
-
1. An-to
2. Mas na
o
ni-nhô,o de-scui
ca-sa-ha-vi - a-um
--r ""
~~
~ F ~
-
I~
I - _,_~
~i
o~-I
6;dl] I.......J
N
f'" -" -. -I~ I
'------1
~
"i ~
g_,__
E::d -r
r_d
.,
r-u-
a
""----'---
/fi-
- da-do, Tinhi"um bel - lo sa - bi - á, Que can - ta- va noi-te-e

ga-to, Mau de ge - nio e fei - ção Qu~esprei- ta -vi"o pas- sa -
l~@
~ "I
~
II cE
I
=C
I
! ~-e"'
-bj~
3. O' rapaz, pois,, tu não ·vês, 5. Mas um~dia aconteceu

Antoninho,-ó Antoninho, Que-o pobre do sabiá,
Que, faltando-o teu cuidado,, Que cantava noite-e dia,
Morre-o pobre passarinho? Salta-aqui, salta- acolá;
4. O menino nada-ouvia, 6. Vendo-aberta-a portazinha
Sempre, sempre descuidado ; Da gaiola, quiz fugir;
Nem punha, ao menos, agua Mas sem forças p'ra voar,
Na gaiola do coitado! No chão duro foir cahir.
7. E logo-o gato se-atira
Ao pobre do desgraçado,
E, zaz-traz! abrindo-a bocca,
Engole-- o n'um só boccado.
Poesia de Thomaz Galhardo. - Musica de Fr. Basilio Rower, O. F. M.
( •Canções e Modinhas Infantis»; Editora «Vozes•, Petropolis).
146 - O BRASIL. CANTANDO

J. -l~4=t=r= ---:. 1~ ~-
·:.,.,.....-
- car No ~o
I
- reu, E,';;o vela

do
n'a
I I
-
jar
gua,
~: •. .J.s!--p-~-
!(L...- ~
dim, E poz-se-a
já, o bra-ço_
tZi
1!9
I
pe
--
ral
Jhe e-sten -
. as-
4f1
í
·-
-
--;;;
*C~.~
lfll·~
'$(111
tear, Sem te r cui -

deu: Lau- ri - nha
I
-
l
fim,.De vol-ta-á. ca - sa vem, Molha-da e su c Ja, sim, To - d os se
: ·. r:4 ~---1' =p -~~ ~-r-.....,
~ G--.J -~ --=~==
_ _ç;:s_~-
~-:-l!il.--·~~---· ~
I -r c::f ~-=9 ~
ttJ-.-4
.a
9 ,. I
<151
- P~-
l!il e ;p
'
1
,,~p J~ =F-:i~==i ~ F~ . --J-J__
I
i I
:!@
1·
(11
·· I
(11 ~......?'7
i..- L......J
~6-
f>
"l.t
~
lf: ;-;~f'' -i~-~(11>--
- da - do,- emfim, A-té qu;;-e. scor - re - gou E n'a-gua mer- gu -
sal ~ va-e - stá! Mas quanct.;-a po - bre viu O mo-dôem que fi -
ri - am bem, Mas o pa - pae zan - ga-d.;-0 chi-nel - lo ti -
l __c__JddJ
~ .!___. ~--1!1--+-
--1-
r=+~~~~_::=:.~
--
_c:-: ~-~=~"'~
__ --~-p-.t=:'-
~-==J== --
•----;J'===:;l~"~~~=.f.'--·
-
~
~.--_..
.
'"'
.a
I_ _ _ _ _ _ _
. "'"i--6 . . ~~ _ __,__==
...J-C-
----r=-~
~
6>
Melodia popular do «Cancioneiro Escolar», 1' vol., letra de J. B. de

Mello c Souza.

Con moto
-
1"1 _ _ _ ,_,
1"1
~--:
1"1
(f}~~
~-
'liFF;: I
171
e
!I
11!>
~ !I r·
.J
c
------ctl
! I
,=:;;:=.
tJ
1. o la - gar-tc;'e mais a
202 o la - gar - to comeu
l'i 6
d
I (!)
t"
!f ,.~ !í- __ / 8
:-.-!9. ~
(!.> g- AI.
+-
~tll>
4t=1
t9
e. 11 !;; ~\~ -- ---~--
I
~
I
I'o.I
!
--·
fi
J.
I -
------4
~
ze
1"1
1'
o.I E~a co -
u
I
g~
~ i
-- fi'
I
- r'u- ma pa- tu sca- da. pó- pó pó pó pó!
- bra fi - cou sem na -da. pó- pó pó pó pó!
2. Vae a cobra, ficou fula!

E, para tirar vingança,
Convidou mestre lagarto
Noutro dia p'ra pitança.
O guloso do lagarto
Não se fez muito rogado,
E partiu, e mais a cobra
A caminho d'um eirado.
3. Lá toparam com dous ·potes : 6. Em comer nem elle cúida:
Um esguio de bom leite; Só lhe tarda saltar fóra !
Outro grande-e luzidio, - Se te sobra - diz a outra,
Quasi meio, mas de~azeite. Anda cá, vamos embora !
A cobra quc~era finaria, Eu não posso! vem· tirar-me! -
Enroscou-sc~ao mais esguio; Gritou elle á companheira.
O ]J'apalvo do lagarto 'Spera-um nada, - responde-esta,
foi-se-ao grande-e luzidio. Que-ahi vem o dono-á eira!
4. Ora,-a cobra muito-á farta 7. Esgueirou-se~cntão a cobra,
Teve bôda no primeiro. Arrastando-o bojo farto.
O lagarto no dc~azeite, Vem o dono,~e vê no pote
De comer, só tinha-o· cheiro. O tratante do lagarto.
-· E que tal? - pergunta~a cobra; - 0' ladrão! - resmunga bravo; -
- Não lhe chego, que não posso! Tu no-azeite?! E' forte-enguiço!
- faz como~eu - respondeu ella; 'Spera lá! - E tira-o-fóra
- Vê se -extendes o pescoço. E~acachapa-lhe-o toitiço.
S. O lagarto, coitadito,
Já la vae para- enterrar.
Quatro cães e sete gatos
Vão atrás, a-acompanhar.
O lagarto, coitadito,
'Stá-enterrado na areia.
Quem o fôr desenterrar
Tem cem annos de cadeia.
Canção portugucza, popular, communicada em •Melodias de Sala», do
P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

Humor1sticas
'Oiocoso
1~: J'l===1.: =J.

~ I -9-•
==t ~=J.
r· 6
f I r I I
~-fD
..r'7 rg/,i==
.I. I
208*J LA
2.Si
-- . -- ti- rei um páu no
nhá Chica foi 'á
l ~
~~
·~
(
. J.
. 0•
i
~~U_1
----r=.
lI i -~- -
":
9
stac.
!== .--g=~:=t-9--$-j--
..
ld lf'li
·-
I
~~~# M=F=--1.!fo,~i
ga - to,- to,
p'li - ci -• a
Mas o
Mas a
ga - to, - to,
p'li - ci a
1- [} r--r=v
não mor - reu.
não pren _ deu.
t s·
J
h'
I-n a
ll~d cf ~-~4==~ r-1~,-í_
. ===-=i
r·
deu.
Canção de jogo infantil, recolhida, por Luiz Heitor Corrêa d'Azevedo,

ern Valença (Est. do Hio de Janeiro). - Seria facil distribui!· as pala-
vras de modo que •berrô» fosse accentúada na primeira syllaba·; res-
peitamos, porém, pela graça infantil, a accentuação usada pelas crianças.
~~ ~. fi ~-- '~-~~
-:
---bd
~:;r--•-«~--~
I (!;)" r-1.
q_ ==-=:*1'---411----
-
r
. "1 ta
kdw-~--·-
- . . (1l.J
9.
(SI•
I ~ ' ·. .
. . ::;;.' . .
I -
E ram qua - tro pre-ti
~~ ~-
<!fi---
"1 i==J==..,_ :--"1-- D___p_
e ~
I
o
,.__._
I f"
- -
..... ·.. :··t·

Animado
1~-~ ni ~ :-l!i-d-- .........,-~~=~-w~8~:
-r-=+=..,· ~ ~-=~~"'=: ...,.ot:i ~-==
..
-.
- .·
~-e-411---
~-- -cr-~--
~
b! r:_r u ~
L.l ~~~v
ai (JI" ~ I (1} I
,, Oh, que fe-sta nós fa re-mos Quan-do nos for- mos ca -

210 <
~-;-.z-.,-- -!j-----P-.-
'- ----4- _,_
)~
k-:;r-:- -~
_A J
-~-----0'
~ ~
r
--
r-
-j
r-~ I --- - - j~
=a=
I'
-.si "lfil9' <D
J
I IIP--4>~ {!!. 9----r::::::T
til"
61 - f ' - (9
L..:' w
6lo>
~o
·e#·. IS)
11 I='
·_,; W "'i ~I I
"-J
fFJ
- sar! Os si -nos da nos-sa to r- rc to - ca - rã o a - té que -
...
l~
i"']
r"2 fi crJ J I
S;f :"'~: !'!j
6
fD.
0
111
1-
.f9---=--t<B--
-~
-
e ~+-~
I~ _J, ,gJ' ~
-9---l'j-===s3=~-
.,
r· l- -1!1>-·
w t:::r , -~- ·r::· ~r ~
!.,_,J~
I - brar! As si - nc- ta s: dim, dim, dim; Os
ml
sinos: dom, dom, dom,
l~-:8~~-~, 4~+"'.J ...~~- G

~
p~
- - - - - - ---.w~ !'!j~-;- -~
-g:r .,' .. ==-t'

-+
-e-
(111 ==t r-
lO t.P
_,~ E§= :=-P ~ a

~J .JiZJO ~-
\\.
'I~ --:.-r::J- ~a~--c~ 81JII~·I=

:. 61 (fll-d
===l---rr1 ;.h- ' __,.....,
. • •
-g~- -o
~6 4/j-<'1'.-4J-(j}-
-ocP~-_1!)_4'>-,.- -11$·10·4ll-6- i!l-fl!h
W I ,... - - - - -------- ~
-~-4>-
!j-'- .
.
. I --::d ld.bJ [i[ w
dom ! As ra - be- cas: bi-ri, bi- ri,
C'
bi- ri, Ha -na- ca-ta -plana, mat;-aquella rata- zana.
. --~~
"~
'-!-e
', I
'"' _____e. -~~~-
'- ~_,__ -, ...

-'-
:: !j=== -ra ....
4;1
I_!>.f E=
G·QJ-et l _ j _ - - - 1 -• - - -=--::J-l-'-
_t!i!___
-1---B-t»=l~t- --B-.-
...._~
-~,-.
:d '"
Melodia porlugueza commu11icada por Al. Rey-Collaço em «Cantigas
de Portugab'.
Allegretto
.
-~~~=~;;;;:=-==;.,...-;~=!== C3 -~
l~biiw.. P- 3----~.=------.J----=:\---: --r=-;==19-
\....1 w.: -.,~.
-,..
I
"' ~Q (J~- f f tJ o
m_!!_-=i.J-.r-
(j•
1. Pulga to - ca flauta, Pc- re - re - ca vi - o -
2. Pul-ga mo-r;- em bai-xo, Per- cc - ve-jo mo- r;- ao
3. Lá vem dona Pul-ga, Vcs- ti - di -nha de ba -
~~ ====~~
-
~:d>~l---
IJ-4
<P
"I i== e
-
.- i" C;.:;}=-
- - "' - ~:;:r-====~~~ -~-j===·:=
Côro
$=] ~ I I ~
~~~---1.
I
rr ;-===
= D·
~ ~ _e_~ ~-e- ;;
0
l:hi=-:::::=:::--<:!'1
-r;-4P é!!
---P·
o./ -~ = ~cr-t:t::r- -fli· 1
I. Vamos brincar e can - tan - do
2. Cael;um de nós não sêes- que - ça
3. To-elos reu-ni - elos a - go - ra
I -----J-q- e - - - - - "1 Ffl

<!li ~ .. -~-
44
~
~----L0 o
,tfP. ~ :-r-:;;
=~·
:
- ----t:P-f9--e---
~~
r'--
--
e.
Í -~' @~= -.t>·===-----1~ ·;

-~-==-~
-~~-----r-·---c--~-~
~~
~----:-
g "i , l!Í~ :
De ma-nei-ra- o-ri - gi - na!: Ca-d~um de nós i - mi -

De que ti - ver elêi-mi - !ar, E ca - so não se pa -
A sal -ti - !ar só n'um pé, Co-mo e-sti-ves- se- mos
.)
• 9
Só lo (a I voz)
~~--~....r-r·-=~
~
+,======~~--2-J-
=t,-
-m- ---$ I o - - -4-
-~e-r-r~i---1 -r-
o gri-to d'um a - ni - mal. l
Tem ct;;-uma pren -da pa - gar. J' Eu sou o pe-
Da gran-dêAr-ca de No é.
.
,~P===l=======!
----.------=====~
t=::::::J I ___, ===+=: "'~~
!@ lfj f
I ní ; eu sou o
lf~=-=-:p-=--=--=~=Jr-~:_=-~Í~~I:::__=:f~$== ~ =- = =l~e;= l=~ -=~=~ .,.,t-~ tfB~-_f ij-+~F1 ·9_~ ~ L~_~_i~--~~~~~-~~=-~-~

$f J_j
D
I
o
•
=t===
I
~
:
I
! =---$
(____
I
I
===t ___ I
I
111-P--- - -
_,
I
I~
I
__
- ti - nho: pi - pi - pi - piu; faz o ca -
;>: -
I
.li}
I
í ------fi'.
~~-====~===
IP ~
I
~-
q
e-~- ~_s-
- :~:=-
-- --
J ,.__ ,
j
~--õ!Y~~·--~--
e-
~ ~~-~-
d- l i : ------;Q-1-
§ ., ~ í 1--" ~
--,;
i I I I I ~-r r- ~
~
I - vai - lo: n - !in - - chim - chim ; o ga - to
l~
.p.
r-.~
• ~e
~
•. I til
I (2
I
t i -i· ~
I~
I -1:1
J Jr=- - - I ---=-e ~--J ====-! (11
~
I I
i
í r c
faz: nn--;;u, rnGu; faz a gal -
l~~~
~~
I====I= ==I
f§ ~
11'1
~
~ ...
~~ IC~-·
I_,~ ~----1
-19
<!'~--- --~--,fiiL ~-
---~-
t=
q
-
I ~ I I -1-
I~L_-1====1 ..-
--
iB! .;
r r ------I
--,o.
I• ==r
~
t =I J~
f
9
I q~ 17..-
"1 I - I ~
- - li nha: ca - ca - ra - ca - cá; faz a o - ve -
l ~:"'
~
I l
-o
J .J 1
==+======!==
fP
I .
-o-------
==I .
t 19 .
-~-<11----
--,_,.
_I ' J_
r~~r _ :;;
I
nha:
I ii
bé
=I
r
Q
-G
I.
bé;
l~~ ~~~-i
. I
~---w-=-- -~--- I
__ _
' ':i -: J-B
~~~ ~ lz_.,; =P - ~
Q
te
-
d)-6>--fS.-:---: e e
lu t;>
l..~ v 11
.
bI
11»
I
11&
.JI l:::J
1. V o cê me cha-mou de
.. -
2. V o cê me cha-mou de
~- ') --P~
.g
~
... -- ~ (19. .:!
r-::1
. (p
• -
~i'
'1 \o, w I -
- ~~ I9L-+-
6
-
"' "'
~ ====1~
-r-'1~~ ~ ~===i----
F'l
4'}---QI!I)EJ
1" I.
-w~ L-J '..J ~- r~·
fe - io Que pe - gou feio em mim.
di-nho? A - ca - bou-se! já não ha!
JJ'J )
Cantiga do Hio Grande do Sul e de Minas.

-
f
l~t=-g J~ -1
I I I I
t) ===1 §
o =L-~
r
9 CP -eg
. 6 _ __o
~---~-~--'- e I ~
1·=1
e~--o-----t!J--
I ~--=-r-
I I
e - ra tão ta r - de, Mas eu sem dor - 111 ir.

- nho tão can - ça - do, Nem pos - so com - mi - - go.
l ~·
~--1
I li!!
.p.
f'- -F
.}- ~
~:~--, - - o l . ; -
I
I
--- I
K!>
.f1L
! =1'
- 11!>-i===i===:===-
I
("
I :::~===;+=
.., t==#!J
#0!9
::j wI
I§
3. Perdi-me na Serra, 4. "P'ra matar a fome, 5. O' pobre pequeno,

Não sei onde paro, De pão um nadinha; Terás um abrigo,
O lobo daninho Chegando~a aurora Terás do meu pão,
Vem dar-me no faro. Ponho-me~a caminho." Dormirás commigo!
Abri sem receio; Já-o pranto a face 0' Virgem, MJria,
Sou a h.da pequeno: Me vinha banhar, Dae-me protecção !
Dae-me p'ra descanço De~ouvir, tão sentido, Não seja~um malvado
Um molho ele feno. Aquelle falar. Que venha~á trahição!
Canção portugueza, vulgarisada no Brasil.
J -
-~Q ~~~~:::f~,,~
- -J..-1.r = - -I= , r--___, I ~ -1~bJ"'~
<=~==::ii fP ~--1--t==-
---p. .,.
-~-
mo r
r·---- -
-~~---\
r-~-ll--- --;-:---~o--c--~~
- - tas,
D
Quau- do a
~
la- rei
Cl ,
Vra
1
9·
não tem
r·
- pé - ra, Ca -vai- gan - do um corcel de
seu - - - ra, Ca - ra - pu - ça em fu nil, h ir
l ~-'-~-·-
r-ríhi' -~
-.----'-QI·be·..,
-P-b e=!--.e---=:.-:·---~ !
V I •
_ _ j_
~ai
~
__j J
:t;p.::::=:t.
I v
.;. . . .~ -aJ
--P
I
1 1
!f ·-'
.., ~
~-J'====II
~~
~~~~~..u-A'-·+--
~i--'-1,::;1-
-
~ --
1 • -
·! 1====~·4'
-J-~-i-e----1=1 l. =====,
. --o
rE
-i~ i
é e - seu - ri -
~ r·
dão
,----------1
O pa - vo-ro -so~e- spe

Guar- ela na dex- tr;;' as re
162- O BRASIL CANTANDO

:-:-
I5@'
Ê~-----~~~-~--f~5~~~:ê:
::
~ ~
--.g-.g--~_g
!f> I'
L!~ '--=:;1
~~~~~e~~~e~'
~~
'iLJ
~..,~:~~)~~~~
i19 _f9_ _ -1D- RI
fio - res Aos fri os ra - ios da lu - a.

- ta - da, To- da de bran - co ve sti - da.
~~12
-~ P=-b
.J
D61J J
C~r
-~
____J___J~"@-I~~~~~10)~1
1-P
l.a i
e
~~~~~~~~~~~~
-1-
3. Vêde-lhe-os olhos ·sem vida. 5. A morte-ao seio te-estreita,
Que visão! que forma- estranha! Tua-essencia se-evapora;
Toda de branco vestida, Em breve-estarás desfeita,
E' um marmore que~a lua banha. Como-as neblinas da~aurora.
Que visão! que forma~estranha! Tua-essencia se-evapora ... ,
Que neve~esmaiada-aquella! Cala-se-a voz de repente.
E' um marmore que-a lua banha. Como -as neblinas da- aurora
Soluça- alguem junto della: Roxeia-o clarão do-oriente.
4. (Que neve-esniaiada aquella !) 6. Cala-se-a voz ... De repente
«Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso;
(Soluça alguem junto della) Roxeia~o clarão do~oriente.
Dorme, que-a noite~é divina! O barco silencioso.
Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso.
A morte-ao seio te-estreita; Como -um fantasma sombrio,
Dorme, que-a noite-é divina, O barco silencioso
E-em breve-estarás desfeita. Desce-a corrente do rio.
Versos de Alberto de Oliveira. - A melodia desse «côco de praia»
foi apresentada por Luciano Gallet em seu «Estudos de Folklorc»
(C. Wehrs & C., Rio), pg. 90, com outro texto. Teve leves adapta-
ções ao novo te~:to que nem sempre pode ser tomado ao pé da letra.
*
Allegrelto _ _ _~~~__c::m-
~r§ ==: -J-T-J-JiT ==t=-; J
---- -~~ l'btJ i f' i-
9. ~ 3
í,./ f.; J I. Faz vinte-;um annos e-um
2. A so-la e-ra tão
di -
du
- a Quê e-
ra
1!9-<l'J-IP-.,.::~- -ob$~_f: --L~

l ~~t: 4 ~-~~~t-----C- ~<9~- GC'~- =--~-w-- =ti~=- ~E=
·-v--8---lm-=r:___-r:-)..+~- ~'---=:
..
...
---o-o-t:J> .J$._
~
bi
. --=-=== ==~==
-
JI~ ,s-..
. . t...,._J
!J___]-S=--;=~ - T~-<!ll-41'-
~Qí= --r ------: --u-_-::J- lJ'
.--.: r~-
-o ·<;9 ~IB ,;--a~
r-
. - sta-mos nas ro-das do mar, Bo-tan - do so-las de
l . -;
. Quê a não po-de-mos ira gar. Foi-se ven-do pe - la
~
z:::r~
. --1"'
I I f#.
wt:
__:..,
~-- --§LO:?_,_r--.
~--~~
,<~~'--
. -----:--~----:--
: I I
- -.. ~--=----:
I!!> ~
I
)11>
. ;.. ~--t--1--- --· ~ ,, I -r----;w-r-

~ (.._.......= l---'
_J ==ns\TJ~
[.:.
I
cres
ri
I.
.
-
--
~~
t11
I
(fP ~
pam, o
a,
ta
Não
v I
f'l'
~ ~~'
l/f--e
v L....,.,W
ven - to so-pra mui
te pos-so con-ce -
F er~~ r·
for
der;
-
r
te;
I.
---~
f' - ..,. - ~: -p'
~.....,~ r
E' o máu tempo
Teu pae não pode
I ..
do
per-
l~ ----l1 eJ_ •1!11 I:P

ce ~ _dl ., :------!)
l-r"--"ír!
-e---""'
__.,_ L____ I _L_-
t.--'1-Wl>--\j-- ~~ '1 s
-IG>
"í ~
~ Wl>
I
Jl~~-~·=..
-
~~~- -
Tr
-~~ ...
-6-<!!IJ---6·
I
i.___./ i.
no r - te,
$-:g.: ;
c.!J
Um di- a de tem - pe-
~l-_J r
sta -
-
J.
I
I
de,
~-a@-i
~
~
Não vás aos mares pc-

l
- -
der Um di- a de pe - sca- ri a! Ou-tro di- a, mi - nha
l~~ .;;os>
-9
"I
, f'~
I
r
IB
=!==
;
~
;o- ! ! f
I
_Jf!l
;.._'1~
Q
lSl
"'
a~~~
--"'
-u-• #
-1---
=:E:J-J=:J~
J. :::::::sç::d
lfi) •________.. i
- scar!
tLr I
<!J'
Commi-go fi-ca e-sta

fi>
r·
I
~
,
fi>
J
r",.
ta r -
J.
I
ele!
Wfr#Não vás aos mares pe-
- -
-
fi lha, Teu pae fi-ca-rá com- ti go; Ou-tro di - ~, mi - nha
?
,. ~
#~~
0-P- j()
41>
fb
~"
ti#
~
~
=l o =t-'1-r-'1-
I ~ . ~
f
i~ t~=1-: _ {j-~--1-:-~=r===J===;I'E_,:=_==_=t~~='= ===
_J_
I - scar!
fi
'
lha,
Com-mi- go fi - ca-e- sta
Teu pae fi - ca- rá com -
tar
ti
de!
go!
l
"jf
7 · fi4' p
~~rb=t=-
==!="
.. - -
![r"J..,
"~ i=k
J. ..
-49 i I==1-
~-i--==---==
---= :
~L......J -----! ~
3. Depois de-abraçar Maria 4. E-a pobre moça na costa

Correu á praia ligeiro; Ficára-afflicta, gemendo;
Um velho, seu companheiro, O céu foi se~escurccendo,
Junto á barca lhe~esperava; De mais c mais se toldando.
E-a barca ~ia descendo, E-a barca do pescador
Ligeiro-as ondas sulcando. Já no~horizonte sumia.
Foram-me communicadas as palavras e a melodia pelo confrade Fr~i

liypolito Zurek, que as ouvira no norte (Bahia ou Pernambuco).

~-
1
Quem
Com
ta - las de tão má lei;

de com Deus, que não sei
3. No figueira! figuciredo, · 4. Lá no figueira! figueiredo,

Lá no figt1eiral entrei. Lá no figueira) entrei.
Eu então lhe replicára: N'isto~o moiro que~as guardava
"Por minha fé não irei ; Perto d'ali encontrei.
Antes olhos dessa cara Se elle bem me~ameaçava,
Bem caros os comprarei ; Eu melhor o ameacei;
A longas terras distantes, Um tronco secco~esgalhára.
Só por seguir-vos, me~irei; Um tronco secco~esgalhei.
Por caminhos desvairados Com elle a todos matara,
Atrás de vós andarei; A todos desbaratei.
Linguas rnoiras de aravias As donzellas libertara,
Por vós eu as falarei ; Todas seis as libertei ;
Moiros, se me~apparecerem, Aquella que me fallara,
A todos· os matarei !» Com ella me casarei.
Em «Epopéas da Raça Mosarabe», o Dr. Theophilo Braga publica
esta canção que é a mais antiga, em f'ortugal, de que se conserva
notação musical escripta (seculo XJII). A traducção do texto foi feita
por Antl1ero de Quental.
Andante
-
1~: -r i - :~
- It""---"1
I 1. On - -
2. E! - -
;>~
·---4-=+6
9
p;
--\ -)
li!>
I
\~
~
-P
=!
~;
li>~
L=
=~·
J-----~)
-i-!J-:- ==t==!-
-o::::===:::o
I ::=:y
----
:
3. A
=======
~-J til
~ --w
I
1----. I ..,_
I I_ I~
~-= -~
'-i meql a
o·
I I I I
-9-
I -----1
- zei - - go - ra a ~
111 i 111 !
- du- stria~en-con - tra - la quiz.
po - bre - zi - nhos de Deus.
C11 I JJ-J_I_j . I.
~: ::c=:#~
-
\...____I=f
l!}---?1
r-, I
~--c;J- ---~--0-----
----6>-~
==~~
- - - - - - ,-
~
r
-
4. Coram-lhe~as faces formosas, 5. Como- o tempo~era passado

E responde: «Levo rosas•. Nos jardins, no monte-e prado,
Dom Diniz deitou-lhe-a mão De rosas e toda flor,
Ao regaço, de repente; El-Rei, cheio de piedade,
Mas de rubra côr virente Nas rosas da caridade
Só rosas lá viu então. Viu a benção do Senhor.
Publicado primeiramente em «Modinhas Brasileiras•, de Frei .Pedro
Sinzig, O. F. M.
'I~;;. ~
--:~-n==t===~
,_ iT\
: ~~. :F-r·SE
Je_ Í :3- ----E:-f"-:1@- ~ ttJ --;:~--,o!!>-.
-11 I ,.1, ~
1. Pe-di o
~
ro-sa- ri<;"á
227 2. Nu-ma pon - - ta tem São
a
~
/~-r::r~ I
- dir,--- El - la
r
me
rv --r
~-------=~-::::+::+·=~--- ! - - - - - - -
....
deu seu cor - dão.
_:=----=--=-=-
gem ção.
l~:~~ê~l~~~~~====-~A-,--~'
::;; ~a> . ~ ====f="Jti ! ' ! ! =~---
- - - --(2}- -=+=========- =====
=---:-----:--
----
-
.,G
I CJ ~----61#-- ===!====- ---
-+
Popular no centro do Brasil.

3. Pelos trilhos e barrancas 6. Entre o estenda! das rosas
Das estradas, viu-se em breve De seu corpo,-o sangue vae
o-estenda! de rosas brancas, Cahindo,-e Elle,-entre mil flores
Todo -enfeitado de neve. Não geme, não solta um ai !
4. De branco, suave-e doce, 7. Passou, e pelas barrancas,
As rosas. Nenhuma-havia Sobre- as azas das abelhas,
Pela terra que não fosse Dos tufos das rosas brancas,
Da côr dos pés de Maria. Brotaram rosas vermelhas.
S. Depois de tempos volvidos S. Só duas côres havia
Ao peso de-immensa cruz, De rosas que aqui registo:
Pelos caminhos floridos A côr dos pés de Maria,
Um homem passa: Jesus. E-a côr elas chagas de Christo.
Versos de Delmiro Braga; musica de f'r. Pedro Sinzig, O. r. M.
~
f;_:~ :~ I -i'
~
~----- =-,p-!..---'í--1--1=-
-l'W~~= ---m--&9--m----,;;-
==~===~=:::=:::::=~=
· - - ---e-----w---t:L
-fS'-
'1
e
"'
e
r -------71!---c- - - - - - - - - -
c--r~---- =-c-------~~a- --r---~--r---c-
ra da, ai Je sus! En-con- trou um po - bre -
lhe dis-se, -ai Je - sus! i" I i" J J-"" 1'-Le- va- me ncs- se car -
I'!'~~~=======-=--=--=--~
:(!: .. .. ~ ~ #~ ~ W: ~~ .- '-'
,--,--;gr-;w--~= ~- -<1'<---.::a- t - , - =--====---=-~:==--==
-::::F-:•---"1-"í~"í-"í- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ---"í-'í---t-----
-""'::==~==--Y~~-===1=0·
- I --o.------------~>~---"'-----
-r--------=)_ -
• w
172 -- O BRASIL CANTANDO
Brindes-· Na mesa
: r--..~
-<li~EI!--4!1'"'
~...,.-. I I t:=!
- ~d_ -L:.J c:1
- - G - ,- - - - - , ; , - & - - - - t ! J > - 6 - f l ! l - - f l 2 . -
t:a=J t::J
l.Nósque so-mos can-ta . do-res Da fun-
2. Pa- r;'os pés do Re-dem - ptor, Por seu
!i.;;>---$. ~==!- - 0
;
i_p.I $
I ~-G>-=1--
o. p
I j·-""
b....,w - I I ,._
-
~
:::;:12
~-~ ~ +--~
~
-~
§
::j=--e~
~ l~~ :r=='\~-'-
.--r~ --e-t>i~"" -
--9-9-~t-
JI
o. "' -
v
ti}
l,~Í
~
1
""'-'
f
-
i-1
~
oi
--t_-:J ---ra-(i#-llli>
I......J
l!1
~
(fJ-fl
1 \...;;;rJ ~---
- cção jun-to-á vi - o - la, Em-quan - to dan-sam, can - te- mos Ao so -
l.
pae e mãe pe - di r; Co - mo são el - Ies di - to - sos E · mais
~ ~ -A=i=
~-=4%-~ c..J ~ BftJ~
f"
-±3
e
r.J~
·JI~~~
- --t~.r--lJ -r~E.r~~--~
r:-J ~ ~-~~:=
l:!- -~u ==v b
ar da casta- nho-la! Lou-ve - mos da ca-sa-o do-no, Cante - mos nosso !ou-
:l
se- rã o no porvir! Por is - so-a-go-ra se-in- fiam ma Nesta funcção o meu
-~ ~ 0----$-- ---:-~ ,:;:

..i=t ~) ~
p -
~~P ~ ~ I ~ =!=== ~ --=1:=1~-1
-9- lfJ
. . . -~ -~-~ ~~-'>!
I
-~;:J=
~~ ~ :
<I : r l -I § - -i 6 - - -i0---€P
~-~o r -<19--0-
l-_f-l.J~ -r- -- --
-nho Pa-ra os
n-te, Ai, se -
- pés do Re-dern-
não, se -não, nã0
ptor.-
pre-sto.
~----11'- b_
--~--<IPP- ~ -~
IP_ _ _ _
I
--1'1--~----~ -.~
!<L- ~--1====\.i-- -t-.--:
3. Ai, senão, senão, não presto, 5. Toca-o bom do sacristão,
Não é zombaria, não ; E'-o signal ela alegria,
A roqueira não estoura, De Jesus foi para-o seio,
Sem carrêgo -e sem tição. O anjinho neste dia;
Por isso sou attendido, Por isso-o louvo contente
Já sou outro-a voz se-afina; Comtigo, meu companheiro,
Vivam-os paes desse-anjinho, Emquanto lá toca-o sino,
Enfeitado de bonina. Dansa-o povo no terreiro.
4. E1ifeitado de bonina, 6. Dansa-o povo no terreiro,
O anjo p'ra -o céu subiu, Onde corre-a viração,
Um adeus dizendo-ao mundo, Pois o riso-c f'licidade
Qua.ndo-a morrer se sorriu. Têm aqui habitação;
Por isso-agora-o louvamos Por isso-agora louvamos,
Nesta tão bella funcção, Ao som da corda dourada,
Emquanto na igreja-o sino Do anjo-o pae venturoso,
Toca- o bom do sacristão. Do· anjo-a mãe estimada.
Juvenal Galena dá mais 3 csirophes dessa cantiga a desafio, intitulada
«O Anjinho». - A melodia é do Rio Grande cfo Sul.
:._.,
r~ fô - ra, si as-sim fô - ra, Sau
l.~ "i
J 1 ~e'ilfW
f~~
mão! hip, hip, hip, hip, hip, hur -

W@
ra, hip, hip, hip, hip, hip hur - ra!
p ,L-ri
Ba-te, ba-te,
..,!~
~
l ~#
• --4>~
~ '1-!9-i19-==--2f===~--i-~~====
..,-------11!1 -1-
~ l........J
B
--
,g-fi! OI>~====
I~
=aJ~ i ·~--·-e:"' -==I
J,i.
----=-t-t ~ -
~-e-oj
§.
b!!
-IIJ}
I
I
1111 f
:J • ~íI
"'&Fd cJ
==l= .; e -
s.
h-l:L
-~·
(ZJ
J~]
i'-'~
~
ba-te as a-zas, bei-ja - flôr! ba-te, ba-te .. •••••••.• o. o o

~
é nosso a- mor!
l ~$
"H! =-===i
e
.p..
~
~
d f!==
~
. ~!m
Ge>
,_ ~--
.-
ee>
~--- -~--
-
ll}-
~
Brinde mineiro.
Allegrdto 11 ~ [::~ ~- . ____
. . ,1~- -=EE~=r?~~= ~: ~i
- 4
---~,~-r-~~ ~r--
I =l--;!--<'!1! --!----}-- L
c..r ~ -J -=:m =<ir-
49
~-k{ r:__gt--
~ '1-
2. El - la tem to -dos tem- pe - ros, meu bem,
l
A:~ 2.
-:::)' v~e --+-
eD>
~
=- ~~-:
~I F' -: e
=~~
~I --!
_;,-==:::--;:=
l'l' r I
·-'---~6.-----=-'""---·u..--- ~w i, ::J l-~ ~::;r-
191
-- 176-- O BRASIL CANTANDO

""I~ í"""" e::.
J :J .rC!if
' I
~-r-h-r r-~ =--=~ ==-=======-==-tEE
·4 I i ' I ·- -
r r._tf~~.,-1:::!-8
~
E:f;C_--r- ===j? ~ __.
-c- =
-fi-no, Se não tem cora-gê,'eu te-nho: Vae di-zer ao S'nor dãen -genho, Mand~s ar-mas p'r'";u bri- gar.
<
-mnada Daca-be-ça dêesca- pó-I e, Quere ver boi ir no fol-le, P'ro ferreiro tra-ba - lha r. Ii
,. __;__~ C:1 i. e--~-= I
i
~-1----+--1--- ~. ~1---IJ-JciJ;--1-1
I - L- :::;:i, •
3. Peixe piaba, 4. E' manga-espada,

Tubarão, baleia, serra, E' manga rosa,-é manga roxa,
Vou-me embora desta terra, Nunca fiz a minha trouxa
Vou tarrafiar no mar. P'ra poeta desmanchar.
Papa-capim, Lá vem o-home
Guriatã, rôla-gallega, Do bahú das miudeza !
Eu pisei no pé da nêga, Quem quer comprar boniteza?
Fiz a nêga se damnar. • Carrité, linha e dedá ?
As palavras fanfarronas deste côco praieiro, longe de poderem servir
de modelo, com tudo são a expressão dos sentimentos do povo simples,
pelo que não deixei de incluí-las nesta collecção. foram colhidas pelo·
Dr. Leonardo Motta na praia do Tambaú, litoral parahybana; a me-
lodia foi transmíttída por Eustorg-ío Wanderley.
248
I~
I
.·r=t -l \I ~
.,l"l
D -----P·
I
I ~--L-
~·
-I
~
:fi_
li
'í-t" -P-
·c-· 't"' .
mais ar - ru -ma - ção, - - - - - - -
/11. d.
--- Não tem
-61
íJ_ ..J J ~fÕ e-o l ~ J~ - ~
li
J.
GJ
~A:l Q-€!1
~: ~
===-! '1!9
~---=1 í I
r
19
f"
-
'----~~-if_,g_.______J~ sj
m. g.
[]_ o'~:
li r.'\1 r.'\1
~ r-;F=
Gil
t (SJ
,
..__/I
p ,4> ,
178 - O BRASIL CANTANDO
@1,, i- - - --- ~
J--r~ ~-
~==-1~----~-~
--.,;--;;-'
~- --~~-.J-9~---=
-c
f
~ ~ a; .61! --r~ o --<!0--~-----P--~
F u u
19._
~ c,..JW
- nha; Bro-tam li - riospe -I o mon-te, Vae só -
--- Pa- re - cem vi - ver ele so-nhos, Mais va -
l ~=~C I !-t®
6-
IS!1
I
==!= ----±=~--
~
--p------r---i==:
__
Jl
~pb==== ==--~~= J-m~ .,;__J - - - ==J~==="=--~~=_-1
f' -~--~e i- -r--i-~.J~ F f'--=
- nha; Bro-tam li - rios pe - lo mon - - te,
Pa - re cem vi -ver ele so nhos
l~-~=t~=E-1 ~~---1-~-!-r i r-f- i=~~~e>-l-1- ;e--~-~-~-

-~ l....~..oooimw~ - -~===----- -- - ~-aB- -~EE;J~
~--==:_--j-"-:J ~"f~~s;:=:~l~~~~l --- ~

J I~~F:J=-D"--==lJtQ=
Vae á
Mais va -
fon-te-e vem só
gos elo que ri
F
si
so
=r---d' ~~
nha.
nhos.
lA:~~==-F-,19
-::;'-
- -1-- -
--IL-
-- ---1"--
.
r,..::=,- o.J)::~:; I- 1=!----g-~~==~==j=-~-~fiO--~==~== -,.,
- _,
-f!'----1--f--- - - / 9 - - - l - 1 - - - _1:0>
+--.--!---+---:
~~--- -~...._,_==.,./---
t -r-- -
-+
--=:-
-1----
~
3. Tão pequena,~a casa della, 5. Tão mimbsa edelgadinha,

Fica~á beira elo caminho, ,. A forma elo seu anelar
E~os canteiros ela janella Lembra-um vôo de~anclorinha,
Envolvenclo~a casa clella Quando passa. de tardinha,
Tem aroma-a rosmaninho. Quando gira devagar.
4. Margarida, quando passa, 6. Linda flôr desconhecida

Leva saias de-algodão, Que- o sol beijou ao nasce1·,
Mas, tem vestidos de graça Deixa-te bem esconcl ida,
Quando ri e quando passa Margarida, Margarida,
Posando-os olhos no chão. Nessa paz do teu viver!
Melodia e texto orig-inaes de João de Vasconcellos e Sá (AI. Rcy-

Colaço: «Cantigas de Portugal•, Sasseti & C., Lisboa).

. ~~;;J.·=!=~~~-----r~
\'I\
.'/~:;a
~===t
.,;4
~--~--~---~
==;) ~---'---":
-r-cy--r ·=
ro - sa, me -
~_.J~ 11 ~
na, o - 1a a
111 - ro sei ra, Ya yá.
Côcc de praia, communicado por Luciano Ga!let em •Estudos do

Folklore» (C. Wehrs, Rio), pg. 89 .
. · JO Mo dera to
~ ""l •......I JJ=~:

2
<91 13"" ~- ===!
·--.~.----..
il>'ofJI>-=r..e;-
• • ~
.. 01
: rtA
I
1. Na Ba-hi-a
I I
252 2. Eu an -dei, an -
w H i r *~ .,......p ==--P--<1>--=~
11!>
aJ c~-;=---~ --4!1 ,
...- 1-6;~ ==s;l ::J - = ~ fi»
~~~J -- i
===I .L::J~ =J ~
i J:::::i
CP
t» e
61
e>
I . ,~i
18
I r:r f
o .........,L;;;:!;;;;a;j
I - dei
tem,
I
tem,
li:iL&airm&:cca
Pe-lo bra - vo
tem, tem
mar
Cô -CO de Vlll
Pro- cu-ran-do
l ~==ld::·
tj .
-1
D
==L;;:j
o ---!'-
!
11'---r:=j
' . I
10
--
----
- -~?=J-
::j:
.....-,~
{ -:EL:-TI=
I~ ----J=:J~ 1119
bI
----P"~
-1
- - - - - ---P---G-6-- - -
,. I I I I
J---J~
j~C
- -..- - - -
- tem, ó Ya -yá, lá na Ba- hi - a tem.

gu-lhâ; ó Ya -yá, Mas só a - c hei de dai.
l --
~ F Í r-
-•
I
-
==J--:=J -~~~~====-==
u
.
~ ~I=-=-=-=-==
3'. Na Bahia tem,

Vou mandar buscar:
'Mach'na de costura, menina~
~E ferro de gommar.
4. Sou cabra p'rigoso,

Se pégo~a p'rigar.
Mato sem li-;:àr sang-ue, menina
Tengulo sem mastigar.
Canção popularissima, com variantes de texto que, não poucas vezes,
obrigam a contrahir sillabas inteiras.

·~
'. 1'9 ~~ ~ li . I 111 D.C.aoFim
I
'~ ~ e#-· <ti~-=
----e'
~,. r--=t'==
Ld==i~u -9--~ ~-
''
-=-~---~--·, --"'"·----~ --------·
r v --
vio-la-eu can-to-e ge - mo de ver - da - de·
toa - da re - pre - sen -ta u-ma sô - da - de}
l~~~~~~--., ~ c -~ - tZ9 ~I e;--e~ I_
2. Eu nasci naquella serra 3. lá no matto tudo-é triste.

Num ranchinho a béra chão, Desde-o geito de falá;
Todo cheio de buraco Quando riscam na viola,
Donde-a lua Jais clarão, Dá vontade de chorá.
E quando chega~a madrugada Não tem um que cante~alegre;
-Lá no matto-a passarada (bis) Tudo vive padece/lo (bis)
Principía-o baruião. Cantando p'ra se~aliviâ.
Nesta viola ... etc. Nesta viola ... etc.
4. Vou pa~'d co'a minha viola;
Já não posso mais cantá,
Pois o Jeca, quando canta,
Tem vontade de chorá.
E~o chôro que vae cahindo,
De vagá vae se sumindo (bis)
Como~as agua vae pro má.
Nesta viola ... etc.
Letra e musica de Angelina de Oliveira; publicada em •Cancioneiro
Escolar», 2' vol., coordenado por Branca de Vasconcellos e Arduino
Bolivar, Bello liorizonte.
J
l~
o era o
~
mt~'
- . ~=~
-;i-J-l<i-- ~
=f ~ i J~ ~-----m=
i---=Fr .:J·
-e)
----
. "--~
ij--cl>-
-6f'G
- -ij-e-·Ci!1--•
~
~ ~- r tD
I i""
Quandõeu 'sta-va no ser- tão, To- da
254
l~ 2~ih~
-4 ' -
-
--
-
-
tSJ
----fi'.
f I f
tg
I~
p
tD
.,_
=... F I I ~ n~§§ ~ I
~____3L_d-6~ ------"'~- ~- -~
- - - f - - · - - ---fi-...-~-
í-!i!d I i 4;,;;:j -: -UTI -..$- _g_ 6·-
ue chegando na ci - da - de,

~
Tu-do a- qui m;;-'espa nta-
~
t!i9 e ~
~
- - -I - P I I- -
P IIP
-
l::j
-184-
$ ,_1
r. I "d J, \\.
-
I ! o c;
~
f
li1 i
CP~
<ri
_ti o
~ i ~
I
I
Si~a
- dor - me - ço Co- rne-ço - a nr,
l ~~--=r::J:
...,..
--+
==ts--
iCI
~.....-
.~1-A=ê-.---
~
! 1
-+---<SI'-
4 €J : ===--·~
-,;.
~-~~--
__c:_---
:-
-~
~ -.-
<JP--e- - - 1 - - - e - -
••
__,_
~~ ~
IB
--~ '- F'C3 ~-::;_ ·__ n---l,:'~l_

I --l'oi~l ;.!- -=F:t=="j---QI-0-G- -1-=1- '-1-s------"\-- . -~---
: -;-"!-'-~~ - -#-.d--;;;J~ :~:---:-fJI-d~: -.-----"-: --~--"1--
f
-
E
~
~ tu- bi.l tJ~

r..m--{1'-
a ca-vai- gada com seu _la-ça- dor Par;;õs campos par-

---~--~-~--------o------ - < 1 3 - - -
~.d [J r
ti r.
i
-ti r.
l -1-~---~~--
=,-;--- .- _-- _. .
A:
7_ _ •
" .;i.
, ,.,..-
~~-...---~----~-
_~t_<!!l-,----
_ I 6'-----i- -
- - -- ~ ==--"iif=---G--- -~<@---8--
e#· _
--
71if.
~--~-~== =
-~--- --<Y----+---- . _
~.
r~. --""-j--!-
-~,=_ -"'--:-~
_...,e;t-=..._-
G--13-- --1-o---
18
_ .
<J_.
Letra e musica de j. B. Silva !;<Sinhô»).
d_ r_ _ _ _ _ _ --------'
__
J
l$1~~~~--~~~~~~~~~~~~~=r===r-:=========r-=1=-
, 1. Que - ro can tar
256 2. Sou sa lo ia,
J
l
I . I ·
I h d fr - --
A:P
7
~ -
~
l!iJ
I
-e:-"11:>("~'"!0,~==
~ ,
=======:
~--->- ~=====~-
- -110--~-~7--,l,:--~-
b-
---Q)===E==-=-=l=l
' '~ ===t==
,6P.
'====~=
1!.\
_:)::
i
.;
- --17-o-===-il==-
I --j~
--69-o----- =-w-7----~P--·5-
-
- - - - - - --~
~ ~-
~--':'==:_t =1==, ~--=====-..
,
---o 0-
r---
------+
9
1
-
!--- .-/ t' ---r--r- -ffr f-
a sa - lo - ia. já que-outra mo -
I não me-im- por - ta, - Não im - por - ta,
.
~~-:=]~í==-- ~"'=::Jo--·-.
~---- ------~-~- __ .J__ ------ ------n><JO----
-_r--:,: !==! - ~-
I -.é---flíl --~I
Í
,, -Í===:J::__-_
Jl~
-~ .J?===_~-~~-~- _ ..;--_~ ----~- .\~
~~-o- <9~- ====--==------
I --j
q;---===!t;e;::=
--t---
------=:!::
~~ -----------r~ -
el la me cri ei.
dim tra ga-ou tra flor'
l~~ -v
<+
P---":1-+tC::::J
-~-
,o=-JI!r> f!Ef-;_J
I-*t __J-~==-~:
________ = ! ~e--r-ê.e~-~=--=---.:
-::::.====== ==-=--=--=--=----_-_-_-'-,~
l
3. Grato-aroma tem as rosas, 5. l~iso franco,- alegres cantos,

Mas as violetas tambem: O a de i ala- o coracão:
Entre-as flores a violeta Vale mais do que' o pGno,
Não envergonha ninguem. A guitarra do pimpão.
4. Não ha vida, como-a vida 6. Em cada rosto frescura,

Que-a saloia vive-aqui; Das boninas pelo vai :
Livre'Cingenua, como-a ave, Não ha-aqui rostos de cêra,
Que na moita canta-e ri. Como lá na capital.
Esses versos de L C. F. tem mais 4 estrophes; o canto, de origem

portugueza, foi publicado ha dezenas de annos em •Modinhas Brasi-
leiras• de frei Pedro Sinzig·, O. f. M .
..."'1
Jl ~
.._.- ~-F-=1==-~ - - - - - - ---~---~---
.......... --.J,-?-1 - --l _,..,_
_j'l'<+-2--=- .- ----,~...,. 9 --€1· w-
~ --~---
,o.....____.,- r -<&-
--w-----1-t::=:: p-~(EI --a~-=== --.ll'J>-.----c.===
--r---.::.--~--.--- -p--j--r-- ==-::::ç----~---
1 I -.J -.J I ~~
·I. Que vida cal · ma'""'e tran -
2 5 '/ · 2. T.u - do a - li é qui e -
l c J---. I
-.~:-----G>---,§-,--1-<!:1- --~--,-~-.
I ,..,.4 -1 q; ,----. i
-t'JJ-,--...-..,J--·7i- j'i
f"", ~-
.
A"'1:~-e---f}J--- - - § - - - € 1 - - · · - - · i i > - .- - - - c > - <ri
::;1-4•.1+---s---~-- - - t ! i J - - - ; \ 1 > - - ·· - - - k P - . - - - - I : l i > - . t» ""
-+r-·4--J--~>=-1---
--"-~----~- ~---
==t==::J I ·-t----u-- · ·.
~------- --~-------"'- --~111>---r----

'~·-
Canção portuguezn, communicada por Alexandre Rey-Colaço em

«Cantigas de Portugal (Sassetti & C., Lisboa).
t-:5--
i!J JJ.TJi ---~ IA'l_ _ _
- G - "- - - - - - - --=--==1-=-.-
fl!1
I
r- -i+
r·
o· -~-'--ti
===r~-
l.-J
i
1. Seu Na -
E' di
~-~--=~P. ~--i=-l~=====-+==-~~=·-~n-:;~
-'J- r
r~~C.._-w--w--.,1-D.-- - -
~J!) --r~-~(1>-
' I l ::1- --~--e
F --1-[J~---r--o~ i um__
s;
sta - ço che-gô di via - - ge, Nós vi c - mos sa-bê como~i-
10-)~-~--i.P--}-ot>--~- --~--t-~--t-- --!5' t- ~----+--

::;1~--G>----~ ---~--"'--== ====t;;--~----=tp===----- _(;>----=~=-~
----r-- ---r- . -----r 19~--
1 I
-190-
~111 ------=="--- ,~~~ . H-;.:::1
l~j:=:{;==:==1~~~J~ ~1Ji) -qG~~ -t_L_Jeé~
I I
I
que me
.
ne - bl 1
I 1>---1
--._:i
pas -se-o
~
na o meu
I
pé. \
·
veu.
f
~
~
~
~
Eu que-ro a-
~
qut
-
:=!
.
ne-ste set -
l
-
,__
IA-:--tl#-~----eo_IIP_ _ _J.i!--,.,---
!'J'__ -l---;;;,-------1----~--~
~-..- - - --G>i!l--e~-~--
1.!---
1~ 1===1 -----i--=== -=::ed_ _,--,..---- : -;--)-] ___ =~ i t=
--8--1.i"""'~ +- 1·--1--~-- .:, -B.;_.,~ C-7
~~ L~
'iE
i- --1- ~"'9--+==
~~
i ~:-.---:~-;-- ~--
i l-5. i,~~~
-----~---
_ ____;p. 7--
1,
..., .~------r'-r_F_f'_ í -,..I -F -~ -lp -
o----o-.3----=----<i- --§-------7;1-19fi--·-&----::.L-----==-~-
-..:.----~-- -•-i
1 ~-
-
-
f I
- tão,
t;;;;;;~-..~:
,.,.,..,
Prender p'ra sem - -
~·:::
7r:õ"~o-ra -
I ......_____..[.,
ção!
(;.'
ção!
~~
l ~ ~
A-·--ii;~----·"'----<1'~ - I ~~ <~'fl"---:
J - --- --+ ,lf>._..B_fD I ~
:==t=:l"'~-: 1
7-·--~--Ílll
,L__p---r- L
t::----- !1'--- - 9
.---
C,::::::;:!-- -~-e:..--::::J---
o---- --- -------~.e~-e-: ~-
•I J
--~-F>-l!l!---
~~-
~-IÍ -..,r i
-----b.c-+-co--'1-
----;""'--+- --
-
3. Cresci cruzando~as estradas, 5. Feliz a folgar eu ando·
lnfancia feliz que foi! No meio elos cafezaes,
Dos carreiras ás toadas, Ou na viola- entoando
Rangia-os carros ele boi. As minhas cancões nataes.
Eu quero~aqui ... etc. Eu quero~aqui ... etc.
4. Vivi sempre na fazenda, 6. Sou mineiro decidido,
Onde, desde~o arrebol,· Só aqt;i posso viver;
Entra-a canna p'ra moenda, Cá em Minas fui nascido,
Chega~o milho p'r'o paioL Só~em Minas !lei de morrer!
Eu quero~aqui ... et..::. Eu quero-aqui ... etc.
A musica é de Alarico Paes Leme, sobi·e letra de Sylvio 6. V., publi-
cada no «Cancioneiro Escolar», organizado por Branca ele Vasconcellos
e Arcluino Bolivar, (Bello J-Jorizonte).
e~
I
hi das
-192-
.
~ ~-
Anima to r:· - . -g -· .P. ;:· ~~~ . ~
262{~ ~~tq~a~~- ~.f •

m--+: · t---G-+--
A. p~
Zl. -4-
Í p----!'1"--
0'=-<~>'lili:--~-- - - 1 0
~'
~~
. - f )
---111>----~--
b.:V lc::J
flP' . '
---.~-~----.~---
:=::::;;;! : -
19-- --t9.-(fi.---O>=--
C1-:;;;r F ) -
~ . ~ ~
. ......-!==
I~
---w ~
! • <!d--e __r-w-
f=~ --tr
tiJ
--o
~
r:;
I
- sei - - -
r
.do Cá ne -
r::i
stas M i- nas Ge -
pia - - - gas, Vi - ve de no - b res i - de -
~ n
r-1 J
l
. m. d. .,
. "1 e-1f-__i_g__$_ -!!f-C!ii-~-~-i- - - 1 / 1 - t : P - - - s - -·-tli'J
~_;_ lz ~"' ...... ·~ ---<8---fl'.-tD- e:P.~·~ ==-~
~-----r I ~ =====l===j___p;>- ~I (IPI i:: I 1--P.
11 . l ,1-,,--
_=r=: :
J -
-
il=~I ~~=-i= __
.. _./I
~=r:=_;:-
~ I ~
· - raes, Foi das mon-
aes. /"1 ~ I 1"1 I li ber -
l-
. ~~-,---'-"~
A112
7.!.
~-
~
i!J-;,--10---
!'!~ .fi.
e...l=p>-=--
ie-111>---!6'--
-~- c:J_I:I=b-~ ~~-fl-j~l.
"~
~
-v
o--J..~
"í
S.
-;w
.5!.
- -
~~-li:~-§-: 1-.;i=='i:o!l'....V.p'-.o
- "'
· ----f"--P--P-
J.. -!..~ ---~--1:'.'>-
P->J>-111>-
19
·t-:
1
P-~-~~--
- 194 -
J/~
-- __ Sol~ ~"'1---=o-·--
-t::--~
"' ---....-~---'-----~- 1 . ' ' : ~ --j ·1"'"""1"''''''+-
:'\"~=t--- ~~ _--J~----..-6' ~ ~ ~
rf!r - ~~
---g:l.
~. ~~-~r~i
.
r ---
I ~~ ....,.. - 1:;:::=.;"~
263 I' . - 1. Vou con - tá as ma:!:_a-ví-a Que eu
~ A~:;; =-r=f
l----n-
2. Pe-las m-a cor:;nsft-o Que, sem
-.-- 2 ' J- -0-<!'1-9 --1-S!--- ---- ~- -..<.J~
I _:::;1-'-P-4--P---'~
A~ o - - -.o-rr;-~-19---- -~--<!4~-- "'
: ~ ,""-- ::=--o u-:-"1:::=-= -(2'
!;i - - - e - - - - - - - - - _ 1 - .- - - -......;;;;;;;;;r--
~
i : __ ' r·..,
--s§-l ---~---~--::b""""':""'~.-~-
~--~-----
J
--r-r-.r
~- .:.=g===.Q;~- - e > - .----===-1 ----~-4)>-01>-.,}---J--1 =--J::=
--r-t-r
f
l:: -3-~t.P- p .::.---:: .:
~n, ~· ~~1 ~
D __ --fiO-,----
-1 I
m
-nha~O Pe-dro~o Ba - sti ão,
~
Que sea
- - - -
ju -ca vae contá O que
l'4--
::U··
.......
@-~ lP• ~I
~-= I!# to- J. 1 =1 --
i' . i
·,
- - I J I - - - -r-~
I Í b.J ~
i' q~
li
·QI·
I
-e
I
n- jo da guar-da -á pobre-huma - ni - da- de.
ue mor - re p'ra vi-ver na e ter - - na gloria.
.......--.... I
~-1
I
l
----ie>-
mP
~
-f.í'-fl!'.
--~-111>-
-..._......
·-..._......'
19
__2,e_
___, ___. - o - - - -
13
,.
-r--
.
f
3. Não tem patria, nem lar, nem preconceitos,
Tanto attende-aos mais vis como-aos mais nobres:
Vela-e protege-abandonados leitos,
E pede aos ricos para dar aos pobres.
4. Anda pelas prisões, pelos hospícios;
Só sabe perdoar, só tem affagas ;
Tem compaixão dos crimes e dos vícios,
E repara~as ruínas e~os estragos.
5. E' dos desprotegidos protectora,
E quando~alguem padece~o extrerno~anceio,
Ella~abre~a doce mão consoladora,
E guarda-as tristes lagrimas no seio.
6. Esta deusa christã sem liturgia,
Toda cheia de amor e de bondade,
Feita da alma celeste de Maria,
E's tu, és tu, ó santa Caridade !
Versos de Filinto de Almeida; melodia de Mons. Victorino Fontes,
de Estancia (Sergipe).
if
~~
: ~ ~=n-= -J I ----1-
__J_
- r ,-.
I -_í-
<Jj-
-o---
LJ1J ....___.-
--~--fi).!-.--,9
-~,r-w- -1r"
l;}-<!1--
F
I
I. São tri - stes co- m~a sau- da - de As
2. A can - ta r no - tas de ma - goa Se
I -.
~RI
----~-
("=-~-i- ~ ====! ·~"'===!
~~
8 ===+ e.~-41fZ'.
\!:>--·-19
l I 9 ' ,g
I ,g> --
no tas do meu canta r; Im plorand;'a ca- ri

- guin - do vou pe - la vi O - lhos cégos, ra - sos

1. Sou cé. go!
2. Não sei que
~__ç;I J :J ...I =-;). ==i.
I
=;;:::1= o -
p
I'
!li
"i
+f2- I
,;;
O.
r·
'!?
I I
- - - - - --
Rou
Que a-- bar-me a
trás de
luz
mim
e;a-le
cor - re
gri
tan - -
a;
to;
l ~:~ Jr I"
tE>
I
-6-
I
~
I
1/9
I
(i}
i
t:9
I ~I
::::::t==<IP
f!.,r--6
I I ~
1 r
1± -----fl'.
1
t!l>
I=
'lf~ I J~ =::=J
t
==-1
11111
iJ= -o
o
I
#<Sd
·p p /t'
e _p•
~
?:7
I
I #I• I I
-e·
I
- - - - -
-
An do 110 mun do sem no r te,
Hei de pa - rar e di - zer - - - lhe
~:!
~·
~
i q "" 19.
-19;::=:
-
.I
fl!l
I
oA ~
L-eL
19
~
1-~-
tE>
!-==f
J.l. ---~--4'--=t=-,--
-
=-t.==-1----
---------
+-
.fll~
-t./·-'----'-~ ---~- --1---61-l--
" ::::::1-,.--=-J---w
;?-==----,.--i-
~ p."'--<'11
--~---9
e
e J
I
!
I I
Cé
Ou
-
-
-
vi,
go~e
ó
po
Se
-
-
bre, per -
nho-ra;- ou-
di
vi
- - - --
do
l~ i _r
-200 - O BRASIL CANTANDO
tt=J- l. l
p
~
~
-c-
I
I J.
r· 4}-
('I
---1
Gl
-9
i
t==i fi'
I
r·
+===l
ill'•
~
I
-(l)-
I ~ I I
por · ta. so . bre len . tos pas - sos, A - com - pa -
bri - sa
~
na am- pli - dão dos a - res, A voz do
l ~:
ri
9
e
l!li--(9.
~...~-··
2i
- J+=-f=lt
~·
...~-t-
* 11
---1!{1
tB J.l-e 1'$--.a>- - - - I D - - G - - I Z ' -
~=+==
El=fEE I
J. g~~
1-L I
~~~~~~~/
., • ~ ==t:=:::;;;:; - I
D~· (Bi
i
- nha - do
r·
dos
r
~-
fi - lhi
I .
-
~
nhos
r-------' r
seus,
P-
I
Ei - lo
II'Jl>.
que
po - bre se per- den - do vae, Nin- guem re -
j I ===t' l J=J ------e +===

e
~n-:
<r~"
i
bra - da,
le. G
-9-
~
ten -
r~
do os o
I
-
~
lhos
r
bai - xos:
I I
-
«Es
i
mo - ·la-es
i
-
~:
- spon- de
,
I
-tA-fj- -rn·+tJ
I
e com seus
e----f§J-
pe - za -
res,
---12»-1+-e fiL-e-
-~~Ff±lj-
..12
o
====1-~
-(iJl
po
~=t=!=--+1,, }-----
bre-
.....
3. Esmola,-esmola n'outra porta-implora, 4. O coitadinho seu caminho segue,

Por ella-espera, de chapéu na mão; Envergonhado de pedir assim;
Mas, em resposta, se lhe diz de dentro: Quasi reclÍa, mas os olhos ergue,
«O Deus do céu vos favoreça,~irmão !" Contempla-os filhinhos, e prosegue-alfim.
5. O dia inteiro- em pedir se passa,

E' raro~aquelle que-o vintém lhe dá;
Depois recolhe-se~á rnorada~escassa,
Onde soccorros que~esperar não ha.
Melodia de lsmenia fontes, de Estancia (Sergipe).
- 202 :___ O BRASIL CANTANDO

~~ .-~ ..=6= Q~~ ----..0 ~
~ ,
:::.3 f:Jf ~f l r...,,....F'- ~~--=-=r f- -r=r f" ~-
~ I ~ ~.,:j t
ve-lho, Que para co-mer não tem; Po-bre ve - lho t~ste
De Je -
i gra- ça sus, o Re- dem- ptor! Não te-nho mais o meu
!
I~ ~
-€)- -
[ Í.J
~ -P....,.,' ' - - ----- - -~~---<?-!-
i_ :p J?s-~ ?4-==t~~-~ ~"';-;;1 ~r-~-r==-~..,.~-<d== 1 ==;==I
e---j-0--~- ~:----fll-=--=--=---:==1---- --<>~-<;!-~----~- ~=e----_-_-filt----:<!Çl::::;;.l=
I' v 7ii .... ! _...,, I I : ! --1 I I í
f
-1'3- (i1J -.0- -(;!>- (§ -
L_ I .J ~ .....d i,..,..,_J I '---el ......~ ~......:: ~
I ~ ._....,
I
-.,
1 mun-do Sem ar - ri - mo, sem vin - tem: U-ma~e- smo - la! Deus vos
i fi - lho Que rou- bou -me~um mal - fei - tor! Que rou- bou - me; vou con -
l'1--
A·
-_r~;;;
- v
-L:::t-! J
I.~- 'tiP- - - =I~
, l l l l· - f - - - -
- I
ta--
-+-----G
I
lf}
--
=E===E---)-----+--.,---o
e-+i·t:}!__
Tl-i:J-
'
--~
i
-----f--
!L - ~-
~ -c~-r---
,---t--
(:i1 - - ; ; - -
~
.
~
3. Depois de muitos revezes 5. E fiquei ao desamparo,

D'austera sorte cruel, Doente, quasi- a morrer,
Na terra fiquei sósinho . Sem forças para segui-lo,
Com meu filho, o Manoel ; Sem ninguem p'ra me valer!
Bom rapaz, probo,~excellente, E fiquei morrendo~á fome,
Trabalhador e fiel ! Chorando, sempre ~a gemer.
4. Mas, um dia,~oh, que não posso 6. Mas, Deus é pae elos afflictos,
Sem muito pranto dizer! Deus é bom, tem compaixão.
Mas, um dia,~o delegado Apezar ele tantos males,
Meu filho mandou prender! Meus labios dizem : «perdão!»
• Ai, prendeu-o p'ra recruta, Inda -espero ver meu filho
Sem pena do meu soffrer! Junto de meu coração.
O poeta-pintor da vida do povo, Juvenal Galeno, traçou este quadro,
que consta de 10 estrophes. A melodia vem de Portugal.
Cavallo- Gado- Secca

~
==i"'-+= ~ d·
L1
~
ro a pu-
r·
lar;
de co - mer!
J ~I
-
r
lo,~o rus -
- lo,-o rus -
lit.p
!@ J q~=;r=l-._
Í .___..,I t
~ ,i J ===:r=. ~~ =t==:
J -r r 7
-11>· --u;
- si nho, Cu jas cri - nas

1 t
vo -
i
a - vam no
si - - nho, Que eu le - va - va ao n - a - cho-a be
l
;>~~p
1-~-~-
fi#
'ID-~-
1-=--s-t===l-
.. -r:
-it
-~
-!'!'--~-- 1-
-~--~---
:23 -~~
\~~--
ll / ...... l
~=--=1
d
J-==--J ~
v
-e- r- ~r -
r·~ - -<ll>-
I I
ar?
- ber?
___../
ar?
- ber?
1
l
;)'
-p
.!. ;
o -.-
=r-=r- --r-.!.,
fé) - - - .
: ===t-t::=
:
- p•
-~
-j--
~
_ -<!>.
_j
g==i--í--: ===
í
-~-
---
--
3. E voltando do rio,~o seu milho S. E se vinha-o perigo, o meu russo,
Quantas vezes comeu-me na mão! Quantas vezes salvou-me a correr!
Do capim mais vercloso do prado, Ou por montes, ou valles, ou prados,
Finclo~o milho, passava á ração; Nada~havia sobre-elle-a temer!
Sempre, sempre nos olhos mostrando Que topar e cahir não sabia,
Por meu zelo fiel gratidão. Nem taes coisas quizera saber.
Onde-aquelle cavallo,~o russinho, Onde-aquclle cavallo,~o mssinho,
Que mil vezes comeu-me na mão? Que mil vezes salvou-me-a correr?
4. Quando~á tarde~eu sahia no russo, 6. Esse~amigo, que~eu tinha na vida,
Qual mais lindo? Não tinha um rival ! Esse-amigo, -o meu russo, morreu!
Penteadas as crinas, e-ao vento, Uma noite, que noite maldita!
Dos areios brilhando-o metal ! Jararáca feroz o mordeu ...
Todo~o mundo gostava de vê-lo, E-elle~então, em tremenda-agonia,
Quanta~inveja na gente do vai ! Ai! fitou-me, coitado,-e morreu!
Onde~aquelle cavallo,-o russinho, E depois ... Onde~está o russinho?
Que tão lindo não tinha~um rival ! Oh, que sorte! ... Meu russo morreu!
O admiravel quadro traçado por Juvenal Galleno (ao todo, 10 estrophes),
recebeu aqui uma melodia adequada, brasileira, conhecida com ot:tros
versos (•Trovador, o que tens?• ).

~~-~r-----r-r=: ~-
I'l'n-=it:=
1
i!i1
~~-~-p---=-~-- ~--,..,--~,..-p~-_g-p-
---==-== _l
~ ,----==-r~ -=:'"""'~!
~@--,9-<Ji-cr}--- +-+---r . .--:- --,==~-o;j-------J----é>~-
--+ rf:J-----:er-~-~--
w ~ ~ -r:~~O· ~:J ~
I.l'l
1
!
-
LJ
vi -da pas-sâo boi-a -
ro - ra, vem a - ma-nhe -
I
b.J
dei-ro, ~empr;:'o
cen-do, Eu sa -
I .I
L-.-1
?i-a~in
10
-
cor _
,.,_
tei- ro
ren- do
I
em ta- ma- nllll
pc _lo mon-te a
~'9
~---l--6 -----4---~--eJ-----=l--- ~ ,-::!:::=
· 16=\-;-itl l --rr;i --c ---6 -e . : - - . --
;z=#
l
i ~
4I'
•
~
-<!Jl ~-=----,p-<!)1==,
-------~----------
p
I
1 i ~
9
i i i 1
I
l;t~ •.; i==========l==:::::;t===::R-rj
I
~ I
1
li
~
da!
~
(oa é!> -o-
l-.....J
Cer-can-d;;'a bo -
-<!l>-
ia - da, be - zer- ros e

- fó - ra, Co'o na-riz pin - gan-do, sem 'star con-sti
~--+-i--t---------"'-!__~__ J__ __ )___1_l__l_~~

l ~~# o
í
,. ~
!- *CJ i I
f9. ~"I=
~t:::t:_jti=LL~I
@ 18-
~=llr Y-~~;o~ -\CD~=l~cD--

--------
*) veja-se a nota da pg-. 26.

~t=3=!9Sr-~-t- ~
'-"" I
Li :f f9--
lf
f o que
fíJ,;}
loo
L
é
f'"
I
que~el-le
b-.1
ti-nha,
f
e h, bumba!
A - chei el-la bem lê- fa, e h, bumba!
l ~_JE=t
-----9
1:1>--IP
::d
::-- ~ ~
===f-r===r
: 13-aJ
~ -)2!
'
li
<9---#flo!
-----
·<!!>---
1!!>----
,o-fll!--- --1
--1-----
-
3. Eu fui ver· lá na ponta, S. Eu fui ver no vazio,

Ella de mim não fez conta. Achei o boi bem esguio.
4. Eu fui ver no pescoço ; 9. Eu fui ver no chambari,
Achei elle bem torto. Não achei nada~ahi.
5. Eu fui ver nas apá, 1O. Eu fui ver no mocotó,
Não achei nada Já. Andei bem em redó.
6. Eu fui ver lá na mão, 11. Eu fui: ver na rabada,
Não achei nada, não. Não achei ahi nada.
7. Eu fui ver nas costellas 12. Eu fui ver no~espinhaço,
Não achei pada nellas. Achei tudo em vergaço!
Popular em varios Estados.
~- , 1 ll-5 r.'\ l I Para terminar /':'\

~===J ~! =1~---L~~ --- --~ l --~-~~- ==!==-
=-- -----{_!!!>;-
~ -di.!1Z~==- =-:;..g---w~ -~-,~ ====i"==!=== =a::J!l' . ~
451 - -----r--:---t-- --- -
1
~---r
_r!..,.de_J.
+l"e--::1--
~~f'-s--$~- -_g-- -~~j-"-p-.g-----.- ---p-
~~L! dI ~t:..Ld- 1
d -dO - ra, en-tra p'ra dentro, meu boi ma - ru- <Í.
-~
~-.. "'iP ~e- 11!>~-
~"-[;6:
+t ..,._
=i]
! ' l::::j
3. Olha~o boi, olha-o boi 5. Olha-o boi, olha-o boi
Que te d<í! Que te dá!
Ora, dá no vaqueiro, Ora, sae da catinga,
Meu boi maruá! Meu boi malabar!
4. Olha-::::o boi, olha~o boi 6. Olha~o boi, olha~o boi

Que te dá! . Que te dá!
Ora, espalha este povo, Ora, faz cortezia,
Meu boi maruá! Meu boi guadimar!
Popular, do norte.

J~
J>JI~:0~1--'-~@~~~-----
--- - -~----u).. - - - -<111--w.-----:::!'L
-- --
====1====1 - ,_- P-
--~o -~--r·----e-- --,~--r-;-·--r
la da, O - ra ve - jo~a - mor ta -
pra dos So - bre ~o so - lo re - quei-
l~~~ ~-J- ~~----·-~J- __ _J_J__

-;-~
_. , - - I
1
<11-
,·------::....!-'------~·
I - - -=t==---- --=1=------ --i-----re
g._' 1
a
---:~-----
I l1~-----i==t - lha
F~ da
l -,:
Na-a-mar au -
d1in-
~~ t ~t
ra na-af - fli -
l. ~=z -,~ e__; ~ ~

ma - do Por sol fa;1 - do ve -
~ __ iliL_l:l'~~- ~---,---P.
____!. _L_
;=====I=:=
'
---"·---~r---t~~-;-- --,----,---,--- - - ! - - ~ (!>' e;
I~## cJ. ~==i===-i !=====1=====-t~'~-- =t== I

--t---<!1.
-<'ZI------§-
<ZJ- =~·----~-=-o·
Í ---~--o.
-
r·----l-i li -o- I
I
- -0· -<Ir·
I I I ~
- ção! } Meu Deus, que sce- nas d'horror!
. -rã o!
:l ~±L#~-,--:=i-=±=1==~=;==1-=i
--+t----at----~1~~-
:i · "--J--t
1
~;_-~=--lt~ ·~~ê,__~'-l
-P I
· 1
119 --)-~P-- --.9--.:P--~-- -f-'=
--""--1-r---1-
<!l'-
~-g
I
----,-- _..,_-; =I :==J----_---· ~-----.
}~ t---1--~------1-1==--d.-- (~-
-l==f--pl!'---1!>--i!ll-
__......,.I -"'--i
Mi - se - ri
'
-
~--,i!)
cor-di~,~ ó
r
Se -
r·---i
nhor!
-l!ll
~~--
·l~~~~=gf~:-~1 ê~~Jêor--~l~·~ W 11-~, I t-~-~==1==-d===--====

:J:!:ff!+-o
---!=.--,1-· 1==1
~ ---P.
' ' = - ;::;:::j
- e - - -ii;i--#-t--
-r~======= - . e - ; . - - . . - -
- I ~~1
3. E sobem vistas cansadas 5. Soluça ~o triste vaqueiro
se-embebem no céu sem fim, Vencio~o corcel se finar,
As chuvas, sempre-t:speradas, Das lides o companheim,
Procuram, supplicam, sim ! Ginête do campear;
Mas, volvem do firmamento, Depois o curai fechando,
Só trazendo ~o desalento ; Sáe á pé, sáe esmolando,
Que-as nuvens varrêra-o vento, Pois, o gado se-acabando,
Varrendo a esperança! Mais não tem que vaquejar!
Meu Deus ... Meu Deus ...
4. O gado que nédio~outr'ora 6. A lavoura desap'rece,
Urrava-escarvando-o pó, Como foge-a creação;
E' mumia que geme-c chora, Já o-abastado-empobrece,
Nos ossos a pellc só ! O pobre supplica-o pão;
De sêdc~e fome-expirando, E todos nivéla-a sorte.
Penoso-a vista-espraiando, Vem a peste, surge-a morte,
Vae a campina lastrando; Ninguem se julga mais forte,
Em vão de seu dono-o dó. E' tudo consternacão'
Meu Deus ... Meu Deus ... ,
Juvenal Galleno, em mais S estrophes, completa o terrível quadro dos
multi pios horrores da secca, ao qual applicamos uma melodia brasileira.
. ·~ ;
f .
~
o
To -
I
que
ma
J _____r-, j
r i
se cri - ou com
fre-sco no ser -
==r--r ven - to.
tão.---
.l5=~ '1 ,.,

;
I
3. Meu velho, você responda 5. Meu velho Madapolão,

Uma pergunta, tão besta: Agora eu vou perguntar:
Quem tem as mãos na barriga O que é que ha no mundo
E-o facto tem na cabeça? Que-anda em terra e no mar?
Tudo come, nada bebe,
Tem medo de se afogar.
4. Esse bicho mora- na agua, 6. E' um bicho muito feito
Bem em cima do torrão ; Que Deus no mundo deixou :
Engancha-se na «tarrafa,, Tudo come, nada bebe,
Dá um grande trabaião ; Cahiu n'agua, se apagou,
Tem esporão na cabeça
E se chama camarão.
(poetica definição do fogo). O desafio foi communicado por Eustorgio
Wanderley no «Correio da Manhã», de 15-XII-35; a musica é do
autor do livro.
*
Maria Thebana
rn11~ ê: ===J?~j J f5=

l~iJ?= ~~-41--= e; jit-QI 1!/J (61
~ - b:lbut-
1. O Senhor que é tão sa -
2. O que é qu;;'os olhos
~~
4-! o~'=
-
~
:7~ ~ . ~
=~
-
t
J
~~?~t::==::-~~(1!'-~:l=~==r=l: ~tF-~~§r~e~·~~·
I= ªl~~~uJt~.~~Eij~~~~~r~~~m;;;~
....._,
-
! .
- bi-do, Me destrinche e-sta
·:::J
vêem, E-;;s mãos não podem pe-

Q
.......
con-ta: Vint;;'e cinco guarda-
gar? Dc-pressinha me re -
I '
- .
napos, Dois vintens em cada
sponda, Li-gei-ro sem magi -
l5'~k=f~~~ 4}.. ;!: - :;;. ~~

-('"
f:. ~
~~--
·~-~ ~oe~~
- - ~ ~ ~[ I
t-=l===cí~bd~i__,~!=1-1~I~J'SÇ:.5=1----~==i~
,,
·---=ffif'-~-f"-fA' :-g c-: ! :% : .i- __i:l!~--d-~H~- 1
fi 1 : f! c - t:d-bd b{;dd 6&g - ~- bbg

l~ 5
ponta.- Eu já lhe destrincha-
ro--
rei, Co-mo bem me pa-re- cer: Do-ze pa-ta- cas c
· ""' ~;Hi- ;~T0~h~e~-~~~b~,~a-~n~a~,~C~o~n~1~i~-s~to~n~ã~o~n~Ie~cn~1~b~a~~-~~ra~-~ç~a~,~Pio~is~é~';;~sEo~l~e~é~~a~

o:d- -". • L€
~- ~
- 214- O BHASIL CANTANDO
l~·
~!#~.----
~-'--et:- -~-ao---
- ==-~___E-_.11_'
~-==~=(11---<f;-(JI-1----+- ===i---.- - F = -
4) iW -~--: 7 C!> Gi-
r LJ:~~ ~r=LJO- Le--r-r--~--- -)~-t-

J1
l
- tra- ta- se a vi -
boc-ca, seu bro
o - la, In -da
cho- te, Qu(;'in!é
ft - nha du -as
eu pos-so ju
mao
rá
I ra pe -
Que nem
~~.2.-----P-
l ~
!I
-~-r
-"f-Ht-!0/-
r
,
~
l~e:. .
-
llo I J
---6-9-e----=~-
~ ~
I i ~ ~
----"'-01-
i3'
-
i ·•. ?·"":--:t
-1
!":\-\~. - - - -
==t:-"" ====1--·
~---lli~ ------o--· -------
I I r C:ri-j'I0---111-Ié>---í-----
--§--é----4õi'-
I - di per- dão ás
mes-mo pru dês -
corda, F a -zen -
gra-ça Tu sa -
do~a mi-nh;'o-ra -
be o «Pe-lo Si -
ção.
nhá»!
l~ ~'#t.~~~~.~.~-:'"].~-.~·~!'j~I~1E-~--~"~-:r---~(P~~!j~l~~g~~~~i"'=--J~~~::J~~~~3:~~JI===
3. S. Eu amo !an!o~a viola, 5. S. (Gingongo, gallo- infestado,)')
Minha dô, minha~alegria, Rabo de couro-incrízado
Cumo~adoro, canto-e rezo Cospe fóra-e abre-a bocca
A' Santa Vírge Maria. P'ra dizê como se chama
O nome dessa cabôca!
B. A v~la que~eu mais adoro B. Seu cabra,~eu não tenho medo
A mais fermosa que-·eu vi, Da cobra mais venenosa !
E'~um coração de cabôca, Essa cabôca se chama
Que não tá longe d'aqui. Jovita Bocca de Rosa!
4. S. Reboque de-ingreja véia, 6. S. Narigão de-aribú-!inga,

Veneno de cascavé, Pé de onça comedêra,
Quem gosta d'um bicho feio Cabeça de camiranga,
Como tu, não é muié. Cara de segunda-fêra.
- Se tu~é macho, arrepete,
B. Essa cabôca~é xuntosa Arrepete, sem demora,
De fazê assombração, O nome dessa tapuia,
Mas porem essa cabôca Esse que tu disse-agora,
Não é p'ra teu beiço, não ! Que~eu te me!to~a mão na bocca
E ranco-essa língua fóra!
7. B. Jovita Bocca de Rosa,

Eu !e~arrepito, mafião!
jovíta Bocca ele Rosa,
De Rosa ainda~em botão !
jovita Bocca ele Rosa
Mais uma -arrepitição !
E-agora me ranca-a língua,
Que- eu te ranco ~o coração.
1) Essa linha, no canto pode ser supprim ida.
Versos de Catullo da Paixão Cearense. Musica de P. S.

~-:F-:-::~-~.~
-F . . ' ~
,---~,-. ----~
---~-1--7-- F9........._
~-'- :
1--~= --&-<!J- _ __,. J !!:f=
---!19---§--GJ-~- I-----~
~.=::;;t=-=r=~
---J N -----~=-<--~
---;;Ji-aJJ-=P-
r= I : " ' -
-g-7!)-e ,..,__
Iv (f} Çd
~ If8' -9- - · -tm· -.e-
- ' --<Ja-- -
(!)
- --t
I
t>--#-
f9 -G- - -o- -11> I
J---
I ~ (i'
I
'j
II
...,_,
~-
.._,
-fi,- o, A-mo-
I
"""""''--- """-'
~---....~
1~ bem teu la -
i -----1
~
---.1
cão.
I
~
--
N~o s~u
I -
-
~
~I
I
dt!-ro que n~m

!!í'
Mas sou
1--J
~....--
"""""
tt!,
..--:::1
ze- Que ta - ltt co- mt- a co-bra. _ St nao que a- :e-dt - __t_a_,-~a- ça
lI ::;}'-l::;:IL- - -s.;
A-;---h-r -1-----1-
-v--6--e---------- --.;------
__ -=:::= ---:--. : ____
1-----P.t--l-1-.-,----~=-l---l-
-t:::f-- -C:J--
_ _ <i!l_ _ _ _ _ _l _ _ JIJI - ~---
~~ ~---e::i::::F-3--~"-E-==1§5 -
J ~~~ t~ -ms-r;0='=D~
.
\
j
~·~ ~
~~--g=
~·~
pi- ó do que
lá o que qui-
fa-ca, Pois eu
zé ;- Pois eu
já vi um ta -
vi um sabi -
tí:
á
Cci-men -do u-ma ja- ra -
Be- li -scand;;;-m jaca -
ra- ca.
ré.
l1 ~~!2=-~===1===-----#~--==1-a>~-==it~
-~ ___e___
C.:::J
~-- -~----"'--- I
c..:T- ~;;;;.t::=== -C::;::t-- q_.,._~--- ->--:
;
,- 1~---PI'-1-;_:
-~--~---:='e---
3. Deixa de tanta azeditme 4. Eu podia te dizê

Que tambem tô no rojão. Mas, porém, eu tenho medo ;
Eu já vi un1 vagalume Si tu qué m_esmo sabê,
Accendendo um lampião. Tiligrafa p'ra São Pedro.
Si tu é bom na cantiga, Eu agora te esbarro
Responde lá, seu bedeu; Cum essa resposta tua:
Eu quero que tu me diga Quantas pontas de cigan'b
Quanto santo tem no cêu. Tem cahidas pelas rua?
5. Da moda que as coisa tão,
Não se póde mais contá,
Que as ponta que tem no chão
Tem gente p'ra- apurveitá.
Vamos dá por acabado,
Vamos parar de cantá;
Vamos parar de cantá.
Desafio de !tange\ e Ca\azans, «jararaca» c «Ratinho•.
-l-_-
Andante ~praq.ores" ~;':
f
i=~~-.--~l---=--------- -====--~-,--:- 1~==-i-J== ----J~---~:
j@-4 - - - - - - ------===: -:i!> r-tJ =-::r-cJ~-
1. Eu te-nho-uma ca - mi- sa Que mi -
306 '':) 2. Com prei um ba- co - ri - nho Da mu-
l \-
--~--:-=:--_------
A-;--~
::;}'-~
·
____ --<P~~-1-
~e-P'- --.i!f'--.r,i!P-~-;--- - ! - - ' - --==t_~-
::-__jil::::t::::=j-- ---t-t-1-- V - - -
-e-;:::=:::=-~·
--r-. 9 - - - _-_ _ _ _ _ _ _ _ __
_ _ _ _,._ _ _
- - 9 - ----/:lC-1==--- ---~
-_--- --::::..,..:l=--~,~=-~~-------·----.-n--
-D~-~ J--- --r~;r-r---
'I veja-se a nota da pg. 26.
. ---;--- fim.
:"""'""" i""';-mi I
" - - - -j'_ _------,-----<-..;-- - - ' - - - - ' " " " ' - - - - - - - - - - - . - < ; } - - @ . - - -
::j ..; '
11~
,7--;-,.-:-·- - - - - - < - - '~. -! ~ -..;-l!i-Q!-<'iÍ--
. --!J ---~-
"" ---#m-----e>--0---
, 1l!i 10 • -JJ.-~ G I I "!. ------,;p -+--
61-&9-~--o---
;_; --~--·-el·-~"'-~--r~
..;_:;; '- .J
-a>
' .._n.,i
f'·l±*fl9
l.r:>~p· $. __:_
~
)--?--
. I
I
I :---------
-- .
-....;] I ---J
I
"'---
;:-
.,•
-,
-
.
;..
I
(pwno) .
~ 1 - dei - - ra Ha-ste- a - da na fren-te a sor- nr. }
i - da - - de Ao gi - gan- te das sei- vas · con- vem. fim.
l I
!~~~-
.. ~
'=t-:~·=·:.---·-r=--;-:=-
4li•.:._J!;I_@_ _ G _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _'j~~-.
--J:
~-~=(}---~----1--i
1-f;l--<~:>------.,--.,·---+----e---- -------~-P--~~--- - - - .
·----·--~-- 1-------- ----· ~m:(~-----r---
e.~::=~==·:.
...,.,--==r=_
--·e' - - - ..
f
~=~- __.,_-Qd-=====-A=
-____
- - - - -,..-___
- - -j:=.---~--- ,
~--=r~---=-=--~- ~--:.==--
.· (.;;;:\?-----+-'-----,-,- - a - - - - - -.v=-1-_...,.,.-_..,_ ---~-~-1'2---(g--~---?----
' -jt - -...;;~-- @---1---í- - -_
. .r--.:===:
- I 1=1=-;G--~--:9--.
·-""--=--<9----
_______ R0>..:. --.s>--c'.P.:.-,_--6-;-o- _
'u
l
1 ~ 1 r· w~- qi- ,-.
Cl'!:llf=t !
w
eaj
c rrr -r r
, .cr.e.9 ~
1
: - ~an - te Tra-ba - lhae por er-guê - Iõde pé! - -

\ i (piano)
I I
l:~-~~~=l~!=l~~f=~ ~=--=~~~-~~~ =~---i~~f·:~=..:-- 6~~;~:; -l--- ~ 4 =1
i
________ ,___ :*ç-.--------- -~:J--~~--r:::~~- -l-----r--~---
3. Vossa~estrella reluz radiante. 4. E' nas letras que-<1 palria querida

Oh, segui-·', vós todos, com fé. J-la dc,-um dia, fulgente se-erguer.
Esse-immcnso colosso gigante Velhn-Europ<J, curvada-e abatida,
Trab<Jlhae, por erguê-lo de pé! L;í de longe, que-inveja ha de ter!
5. Nós iremos m:~rciJando-adcantc,

Ascenanclo-o futuro com fé,
Esse-innnenso colosso gigante
Trabalhac, por erguê-lo ele pé !
Musicm de Carlos Gomes; letra do Dr. 13ttt~ncourl Sampaio.

,~ --:--...
---J== --=~---
;~--!2~1-.-------~---r------
-~~ d =======:=;=:-==t= --r---t---
~--b?"
~-~ ...e--õli--~~17#-""-' ~E
Il -
- ver,
- tal,
-r-~t--r----F-1---r-
fi - lha
O - ra
do
go -
Con _ go, por -
zan -do~os ca -
Il A~ t ; : - - t ~ ---~~---
- • i. I ===fl-"' ~~P--
I ==-=~----1
-9 --:;;· -e!>-
7.-v-t--!A"--f!P.-------.,.,---o-. -------t 1---f=
! -~---~-F-- ==T -\!~--=======
I
lh9---1-.--=:::;;::::)-------1 I J==--~ i-~==,-J=--,i-

~-==o-- t·- - - - 1 - - c ! ! l - - -(#--~ ~~==~·-
r·------r --,-~-~--~===~==fP.- í----r
J - scer, Co-mo ~o ven - to do de - ser - -
l.
- nal, O - ra brin can -do con - ten -
+-J-J-,
~~-=~~~~---Í---
J
--L--f,J=-~--~ l~ou=r--
,--:~-~-~-~-e_ P-----
__ll--;Q_____ - ? l6 ->;------ ---
1. __-I
3. Ficou moça, veiu-a scisma, 5. Chorando viu-se-embarcada,

Com e lia veiu o-amor; Vendida~em breve lambem;
Que doce-affecto-o primeiro! Curtindo-extrema saudade
Que sonhos, quanto languor! De suas terras d'além.
Maria -amava~ extremosa, Contar-vos seus soffrimentos,
Amava com muito-ardor. Ai, quem podera? Ninguem !
4. Quando ~um dia, passei ando 6. Um dia, por um capricho,
Sozinha pelo palmar, Mandou casá-la~o senhor;
Viu-se préa dos infames, foi seu consorte-um escravo,
Viu seu destino mudar. Seu companheiro na dôr:
Não gritou, que~o não podia, Depois de-um anno, vendido
Chorando viu-se-amarrar! Foi o consorte,~ oh, que-horror!
Os versos são de juvenal Galleno, que em muitas estrophes traça o

quadro fiel dos horrores da escravidão. - A melodia é de Mons. Vi-
ctorino fontes, de Estanria, Sergipe.

. l$' ,&~~~
~ r-
31~r-E=l~=J~~~t~
~#c:J' F
J - xae - me ir lá mor- rcr! dei - xae. - me ir p'ra minha
li A· -e--6-<11 ,_&..,; P
-::;P.:.t:-o-o-11!>-19-l!l»·lllP-k-----
·='u~~:;=:=:r:==~=== -fB'.-.il>~=-.p..p_p
· __ ~
-IG>-~-e-s-19---e-~-1!?-"1- -·rD-109-~-~-~<.:>-<:~>-b!>-"J-1!1>-·t--
(p_ ., .. -
-t1!11'-' -,lt:P_w""..2!f?l- - - - - -r-t-1------l·

-lt~--!~~-----
----j\1!'_
I ' -
:f-.1--'....;.,.L-v
Ic
v
-·!'-~-lll>->S>-li>-1:1>-1@--IC»---
;:;t;;;;J-~t;::;J-J;--p---
......._' :l
a .
Cesar das Neves incluiu essa cançAo - sem indicação de autores -

no seu «Cancioneiro de Modinhas Populares». O autor de •O Brasil
Cantando»· tem uma transcripçiio popular para piano, na collecção
•Minha Terra» (Vozes de Petropolis).

.,
"I
-h--f'\ . -I'\-
-~~--~ - - + - - --719·
-~--1
-si
r--:- -r:"! ---
-=Ir-=:~~~ ==:..-e--e G==:..==:..==:.. ==;~rJ_ ~
<>I . •
-
----r ~ -r. f6' r>-----=----;::;;------ -o-.•-~.g-
~ r:_(__{
fi . ':~_ __:____
ll
Rei man·c:ume
i LJ. L...._,
clt.a - 111â, . P'ra ca-: com
l A~==P~
_7 -~-
- -
i
- ~-
--- -
ftl-
_.,9=""=L-
~
--~------ --IZ'--P-~fl'--
-e= 's;;;;,
'~ - - e - - + - -
~. ~'-~
e .=..:p~:t==-~==
~s- -+--1=- - - - - - -
Q
I ~·
f
i~~ -_
-~~ -.~~~--- ==t=-----'1-4"--
H-==J~-~.,-j]~~..,
:----s_-_
-_--- R
- w -t
___ ____fi'J_ _ _ _ _ _ ___
J-c~-- --c r
1
=tJ--r---~~
1 6
Cr
-
su - a fi a;
~
Só de do - te el- Ie me da - va,
~
Só de
~ -~
l !
~-~;_~~p-l-_ _-el_~-~-~1---
1~-0-= -~~
"it --
-
C-+--_d--- =kjtz~~r~tB~~
'.J
r--- ~- r...
--+;:==~-----j-=+=~~--1'-~----1~~1~~~~
~-.-e_c_.,==='i= ----=-r----1--•- --~ --- '~::::1----- --- ~
I r:_; le_J lJ
f7>- - .- - $
--~----
---e-•
~f--:d--~~ --i lJ ~ -.'-~
f--
f do - te el -I e me da - va O ro - pa, França- e Ba - hi a!
l A"-]l---P=f fD
_7"-~-L.-~-·?----LL - -...~---+==-i====
---=== _ f19. ~flL-~--fl'-- ~-----e----
==:==:-..o_ _E-==.-== ~-~-f!'-==
--IL L-~-----..J---GI - - -6>t ~ ~----~~-
1
~-- - \!.I
~
~- - - - - · - ·- - -j'''•·-~~- --~-
l5f=FJ -_ ~~-. ~ ==-~, i - =::::~-1--1~- -~· "".-,;/ 6 . . : - ===1-1--~=
,-----r]-é-J•- ---j-_r:_-l"r f ~= -~-.

~~--r---r----:--d~L =r--===--~=
f _ Me-a-lem-brei do meu ranchi - nho, Da ro - ça, elo meu fei- jão. O
l ?"
I
'""",-,--;;?--
~
___::Q=,P-~.111'
I~ 'jJ
y-== I
....
=I
P-
I
~ -§ ---+-''"•-
-~~-·-~-·
~ ==~==:..
___._
~
-+
A
""--'---+--1-1=---J...J-~--
.w--+- -=1-~----l-- ---'-----=---l"'-~-1---~-
--~--t-6.-- --j--"G---
=·~.:>==-<!= -----"-'=
---'-
•;t.....
=
-
J------4-"!:-----
---""--
I ...
\!.I
-
.,. ..
' ~·-1:1 I. . ~--'-- ---j~ --,---1
--1-+-------s. - - -
~-- -~"'--1-'"r-
r-""""9 f""'=-
~_;____
---'----l----<1!1- '
, - 1
- --m 6--q- . e
- l i = - 9 - - - - 0 - D - -19--eJ-.:;!--G-
~ -~- u-- r--L.Je-
-9 -'-+--- , - -~-.--<P-61-.r;J--
-r--ti>-0--ll>-
-r_.~ ~c:. :a--

J . - pé, Que tu tá p'ra te ca - sá. lô fi cou !u-d;;'espan!ar-
:l ·. . --41>-.-----
~±=12,-p-r---~-- f'----ra.-·
:=3EE
------=-<JY--IB'--=== - - G » - - e - - = = =
. ---P- 1--+--~- -t=e=:;i--'--~---- --f"---=~i-~-
~~......:: -=- ~-==:~~-ri..,.,-§;;;;!_ ==tJ7==~===== -F[r~~-
==:==~"'-_:Í-----
~·. ~- . ,.,.. ~....
;±~-lo . -~-~~__:-
-1-.~ . .JI!".._ _ _j_J-=1-~ =.~.- ==== ~-----·------
-+-- .- r-:-.....~......,---.·-
Ili~_;_P~---P-~---(11'___,---~L~---.~---- -----o----+--."--~e
-
-1L--:-fli'.--f1i' (!}--~---- --~----lf#--!--=::1--,--
1 . . LJ -r .ls-?- --r-1"~-í- -r:-i--f- --r-.--_g--~e'--10'-
' '
""
' ' d. ? ' ·.;;;;;;·
h=l::s ~=-......,=== .,... ~ I ~~
- ra - cto " c'";7nüum pin- li-nho que ca - hiu 110 mel- la - do; lô fi -
__ g__r-1------;;;i
-.
~-~==-- ---:;;p:-t-~--~- -~<1>--,--j---~ _ _;c___ o
fi'- . - -:-==-edt~--
~...,.,.... T;:" I _:; '-'._~
o;.-.,_.
,., +-- e
!""I m, c:::=-
r-·
-- --- - - - - - -fiP------
----- - -,-f----i--e--
-
. 1
-- __ ,_., __ç,l_ - - .
~-'-t.=l!-p-f11'-l--·-t;>- ---."'=t-.~------,e>.--:---~--- --.--=1-.
==r=~ :rL.J~~
1
~c~-~ ~CJ- ~=== -g·-==--==== =
~
Cantiga mineira (com variantesj.

. -~~--~--p==l===i~fi'-+==+=
""---71!1- ~~:::j,..= t=J- - o,.+
.] i qr qr Í'--->i.
s:::+=
i 1
o des- es - p~ - ro A mi - nha ru - de can -

~ bem pe -que - nt - no A mi - nha sorte sen -
l A-;-~ -r:=J- - - - _J_J==:j_

_7'-'--_c=.s;~=====l=~p~·-~~~Q~;I1
I
~.M~=ti~=fi~::l 1
-~-~-J- ~J====•=I
==j\ J_
=;?~·~·==~..,~=F=--=====
~~
-
9==.:-:;;;:+:= ==:j--+=
-----· ,J=J_ += ==:(L::== =+=-
q-- r
-~.,;- -o-----1!9
q; -e-
I ____./'---
- -!II'J·
I I '------r I I I ' - - - - - - -
I
Nos fer r os da - es-cra
-- -- - dão. - na· -
VI
No ca pti - vet - ro sei !
J_!====t==:=; ~===!== d ti: ~~ =-~-d-G~- =====:

g-
p -------- :-"'~------ !9.
!e.
-<a
I '-------- I
•
3. Minha mãe! oh, quantas vezes 5. Sósinho fiquei soffrendo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi;
Sob os golpes do chicote Mais açoutes, fome-e sêde,
Ai, quanto sangue perdeu! Mais angustias padeci!
Té que-um dia-a miseranda Que-eu não. tinha mais aquclla
Tanto penou que morreu ! Que se~accusava por mi !
Minha mãe! que mil torturas Bem pequeno, sem consolo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi !
4. Oh, sim, morreu ! Chorei tanto 6. Cresci; agora sou homem.
Quando-a morta vi no chão! Homem, não! escravo sou !
O magro corpo- estragado Não é homem quem liberto
Pelo-azorrague- e grilhão! Neste mundo não entrou!
Que-o meu senhor castigou-me Que-o meu corp0-é do chicote
Mandando calar-me,~então! D'aquelle que me comprou;
E- entretanto eu não podia, Que neste-inferno,- em que vivo,
Quando morta·-a vi no chão! Homem, não! escravo sou !
A melodia é de Mons. Victorino Fontes, de Estancia (Sergipe) que
com ella illustrou um «Cauto dos Israelitas•. Substituímos os versc.s
pelos de Juvenal Oaleno, o poeta da alma popular.
Humoristicas
, J.f Con moto ~~ _ '' _ _____,_, _ _
:r--:;--s=t-t;:==-.-
í..~-2--
!@ -tt ~ ~ ~-jf r~- ~=~~~,·
'u~
'-'
~
: ~=n e,~;l
~~
~~
I. De re- penté,Um ca-va

~---=---e::-.-.
~~1~fi'
~
lhei - ro
l:::::d
Pa-ra~o
324 ;';) 2. A - té dos ra - los da ru - a, As Iam-
-~----
C\.!.~-'l---
--!-- I
- } - - < S i - - - s - ·- - -
- ---P--4>-
õt - ti>
_j .J R J ~-}-'_
.:.l--
-230-
:::;1~~.-i=:==t._---==::....==-,s.- -e~:==~=~

~-~-·- - - - - - - -~
=--+;::j--1-------
- s-= ~--.lo__.. _ _
O BRASIL CANTANDO
~-I
~--~
I ! ~
~~ .-
2· grupo 1· grupo
"'"""'m~ . ~-==1-""
,
1=--; H
~---.JJ~
"(()
~(Drr ~
o,_:
uI:
---J'"~--!"-1-
--eli,o I ;uiO-
1
f ri-to q;;-c o ga-lo co -

~ pp ~ f"""":
meu. foi o seu pa - trão.
"""'=-=='
Por causa ele
que? Do pei-xi-nho fri-to q,~ o ga-to co - meu!

r--= F-l j)rl'Sfissuno
!==l""""O:::l'"""~~ I
f.\
rit. "' mo/to modera/o
::;::b___J-=--J-J~--=;;;t= ---.;--1!}--r) ·--&1--;-g- --tlll:-==--==--==-= = ~
l~;_; --r- LI
:"1·11-------19--0 - - -
---P I~----~-L;j ~ p. 8
"--~t>'--4'---IIP.
<Z1
--4
---"'1-P-fS'-P-
·-~ ~ ~=~=""'==' ~.J
I · ., .
1 jf
ha h o ho h o h o h i h i h i h i h i hj h i! 1. Ca- clê o
c. q -Cf' 2. Ca-dê~ a gal -
prcsfissimo -1-mrj,"'1\ ~-
l
1
~ -<lJ'--f!!}ti>.
6~==-= ==-so--:::~-== ._@. =-

- - 43---
~~ -e:
- - . ----~-- - - ~-1--
-------19------.611---
--~----r--- - p
t -1--
1--
~
ll-_. ~----}---
- -4
: - - · - - ---;::;------.t----0 . i
o -=1
G
-
-----
-
IG $;_
-----· ~...--- /I.

..
~~~~~~~~~~=~~ê=~~~~~-~~~~~~~~~~~~~~~~~-~~:~~~~~~~~----_-_--_-_-_-_- __-_-_--__- -_-
'-1~ I. ~ ~~
---=:~
~- C ~=----_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_~~-
__
I ...,~
~ "' "'
-r"i-j o·-F---=:1~
- ==-~'1· l=t=~ ~--
Jl
i ::j ,
tP--tJ9 -----w-=-.-5--- -- ---+ . -(!$-~--
I
--..,/--,.J--,1--
! c: p
--- !"' F ,- -- - -
P~ P' -
p -a>- -6'-<P- - - '19- -
.
I' ~
I
nove,,!
-
ja pas-
I
'=="
sa
I
de
I
~
man-ga
I
w
- cao' I
b
S -
~ ~l..d
- 1·
-.f)- -9-19- I (1!9 -<9-
· · f
~~n ~~mas ----I------------ e a raiva um c t-a me
l z:::p~--~u
'1-
nove,
'1)~--P'~·I<!J-
:: ~-- ~
---rr-~--- ---===t=--- ~-------" ----- ~-
~-
.
- te
.
hon- __ra - do
----------------:::r-==
g--e--~--'1'
-
!
tJ>-19-<Sf)--
~-=? =r-~~- ' - oJ- --F'"""'1-3-~=
I~:
- J~
-,;1---e)
[T
mo-ve,
" í : _= : r f ·~-
r
Pas -
v j----i
soa
Gl cd •
~
g>
-r=3===C"4
__,
-t~z
ej-§-:-
i1!l
cles-ancar a -
1!9 r
L...J--tJ
quel-le Que me
-r:...; - p
cha-mar Vin-te
l p
--IJ-ro.~-
[,7""'----~-
ra. 0--
___V"
_____
19
~~==13=----== -~
e!!>
·-
10 -----;=_~--0--~=!=1~P-
-v--- =e . . --
L:::l -J--.--"';t==
--~-----v-~---
I~
t.r r~~--=--""~
:~t--1119----~
~~ r
-.....J
--
r===-- r--~===~--=;--- ----n--'1-'---·.'~•===
-----t---""""1~
l_.._j
- --- ~-1 L.,.....,.,l
-1-
_ no - ve, Vin - te nu - l'e se - rá el - le.
l~--~:=--=~~ ~~--f==----=--==----r~e_-t== --l'-~-~=t--.f

t---~ ~-~----
J_. _;_- ----
-G----,1!-----
j. A. Pinto escreveu a musica dessa canção, com letra do Dr. Oscar

Pederneiras (Naveiro 8: Arthur Napoleão, Rio de Janeiro). O titulo é
•O Zé Caipóra•.
Modera to
~~~12-~~----=-:::;:'1~-=~===t--
..- --i - - ===!-_---'~-==--8- -r=-~E==f= b=
I --------------------------------o- -r---ü'D-pi02>___
---8 - - - - - -----a-:<IJ~- ----'--Q_--;-tfi--.,Y--IIJSi.---..J-
~-..,p -
3 2 /I
l ........., ···~
~ 1. Me-ia no i - te so-ou na fio-
2. Ta -tu - ra -na -uma bru-xa-a-ma-
:f:'f: t= ~·b.,Q. ~ 17-P- •
q~l·--4-
::::;1-'-t.._Jl
---v-8
t:>-.-D- --H# i.s;;;::
.-..~---r----:,..-=--
=:::J- -~"""""'---
k€l bS-=--=-==i!P--.-
-=t=
9·
·p-= --~===~~a-.~
- - ~-.---1--"'<---
=------.,_...,...e:::!==
-- - - --==----
I/~
=l=====::t=--j=====i =I~
--J-- ' 6!--=:: --@===-- ' =-a:~--Q:J--t9-
--1!11 GJ-
i
á
___ - - - - - - - - - _____
ru -
----~--d/}
1
a
1
ter
i
sa -
r
hi - - do,
r---r li)>___,;>__
i
Ao
~i
. mur - - ta do, 'Stá 1/Wt ta do, Pa - ga -
~~~ ~b~
l ----,-
-.
;)_.
1
-~o:Ii-~'::===~
ti>
I 1--.. .-r-----i--'-a-l-----e-,tJJ-1-·
~-1!'.-e>--- ------------<li>--""'-==--~
I --~--=r~---~-(';-~
r
- = = - - - - - +=~~-~ ---C,:1-~:-\..-~- --------
--!------!-----
- f - - -
Palavras e melodia de Alexandre Rey-Colaço em «Cantigas de

Portugal» (Sassetti & C, Lisboa).
l-1'1-
-~~--- &>---:*-----_ +--i'---------;
I~
----~=!----~--~,~~----- -~-j--il!)---~--j--
-~--~- =--=---J-_-_w;_-_-_51_(_'--- ~----=~-=----_- =--~>.-- --;9-----g==-~-- -_'6}!_--;-
__--_-i"\_--
,' --------11---r----------&~- :@ ~~----~-~----t-
[1
1. São tantas as pulgas, Não
3 29 2. Vi - v;;-incom- mo - dado, Sem
l A' 2
-::;)''--·---"1-
--1
-ID-
-)_-_---0~--=L""-=
-~-"1-·-~-!-..."'
-?-4----1------'fó'- --<V"-
-----~;;----
I
c\ 1 - - -
:(;!
-A·
I
-Ir----
:E======-----1!1>=--=-----~==
-1-fl"-- -"1-:::1''-- -+-----=-t-- --1'>.-t-
1--+-1"'-l--- --1~-1---1<'---h
LLo---<&~----
>
J_ Pulga, eu te juro, 4. Pulga, en te jmo,

Te dou testemunha, Te lançar na mão,
Te boto no fogo, Antes que tu pules
Mesmo com a unha! Da cama no chão.
Canção sergipana.

3. «Meu amigo, como vae? 4. O corvo deu um risinho,
Não se lembra mais de nós? E-o queijo foi segurar
O mundo-inteiro"elogia Nuns galhos fortes e seccos,
A sua tão bella voz. P'ra poder, depois, cantar;
Hoje,-emfim; mas que prazer! Vendo-a raposa que-o queijo
Eu sinto mesmo-alegria, Da forquilha não cahin,
De-ouvir do nobre cantor, Gritou ao corvo que fosse
Essa doce melodia!» Cantar n'outra freguezia.
Melodia d'um jongo, communicada por Luciano Gallet «Estudos de
Folklore» pg. 76, com este texto: «Capim de pranta; - Tá capinando,
Tá mascando ; - Rainha mandô dizê
P'ra móde pará co'esta lavoura.»
O texto foi substituído por versos de Thomaz Posada.
*
I nd 1 os
Con moto 11
:===i ~-~ ___
· ----
'@-l ...,.
- .;.--.;~--~-~- --f!Jl---11'--e-
: ·~ ~t==
-
335 ,.,)f Hai gue- ta zá, gue- ta -
l ~~
~
..I~
6 --
I
41
I
\- :__J_!/_;__J_
"'---?=!:1-:-~--P-~--P- --~D---(IJ'.-1-f'J>l-
~\
....J
J .. J J
--61-"f-411--<õ>-
IJ in,
J ___r
I~--.J-<SJ---~~~~~~~~~~~-=--~·~~~~
- zá, gue- la zá, gue- ta zá!
~_j_J____r!/_.J ·1_____J_;_] "J__ i._;_J_j_ _

l ~:
-Tr~=r-==
'
Fi~
----------.·
-:_L:f_,_r--r-r 1 i ·JJ
/i I 11
J§~~J~~~~==--=l~og-----~~_1~-~-=Y,::~_=====t==:
I
l
- zá! Ah, ah!
li~'
Phonogramma n. 14.600 dos lndios da Serra do Norte. - Roque! te Pinto:
•Rondoni~". 3' ed., pg. 330. O canto termina com um grito inarticulado.
O jatokê celebra o salto do rio Juruema que os Parecís, n'uma antiga
luta, conquistaram aos Uai!wakorê, Kamáigokolá. - 1\oquette Pinto:
«1\ondonia», 3' edição, pg. 331. - Phonogramma n. 14.605.
-~--~---=5~---~ .. ~-:;==
{F=
-~-=-
-
, -- ---9=~::-e
--e r=-==~-~-~-~ =J ---~~- ~~=eJ--,g--==
- - - - - - ·- - - - - - - - - - - - - - - -
--------.QJ~
- á, ku - á, ka - za ê - tê, ê - tê ; no - za - ni
A: 1-~ -
7---_)...........j._ E-'""-~
~- --~'----:/~ - - - - - ~::::J.:;
~
__,...,.....,...,_
' '-----i- -~- - -
--~-1-+-i=;;.J~ -i-i-__;_ --'--,-"1-t---- ~::j==+=J=.w-::0----i----i---
~~---
~
. "1 !J~Í---
---
--===----====
----<W-e-6!'----ifl'-<lll-<ll-l-- - - - - - - - - - ---ar-41'-e:>---e~-e>-Q>-l-- ---(!1----~~-
w u

_;::QJ.._-e--J-----=---=-- ==-""1 ~~--=== ==-----==------==------==-===:
I@ -~:.:IL--!
--~ 61 ei ' .-!1--t--F""
e--Gl'----<SJ~e-----~~----w-7J--~----
--~-- -~~~--~ ------- 1- - , - - - -------
f
'
'
I I l-1_
_,._,
-r q~
I
~- "f
,_.,.
'i, f9" f:i
~
t--1.____________ -~<>-
I - gri - na Que o In - fan te di- vi-no-:._emba lou.
li
a - ves -<~>-Que sa - u -dam do d! - a o na - scer.
~ ,e- t= __, i !""i
-.---
1'=1:1--
I r_-~
,I --- ----..j=-----l-~Qll-~--1- . -~
6=\-;-1..
-::;1-'i::IL----
1~r---t..--~
r- --
-----e-
-----+-~------~- - - - - ( D - - - f ' - , I D - - - - -
--'!!-~----
-- --
__ Q;>_OSJ___:p-~-J!!.----
--::E±J= r---=
3. E' a musica- a doce linguagem 4. E' a musica~o manto dourado,
Das paixões ela ternura- e do~amor; O tapete-em que Deus se sentou;
E' a doce -expressão da saudade, Foi o-anjo da paz que do-Empyrio
E' a lagrima triste da dôr. Para-o seio dos homens baixou.
E' a língua mimo~a ~e singela E' o lírio singelo dos campos,
Das donzellas gentis do Sorrento Perfumando-os rosaes da-existencia;
E' língua mimosa-em que soube E' o-orvalho do céu crystallino,
Se-expandir de Bellini~o talento. Oottejando na flôr da -innocencia.
5. E' a musica o anjo formoso,
A donzella do meu coraçao ;
E nas formas eguala- á poesia,
Baptizou-se no mesmo jordão.
Se meus labios, porém, não puderem
Exprimir da musica- os renomes,
Que-:-'o digam Donizzetti, .Bellini
E~o grande~immortal Carlos Oomes!
Não sabemos quem escreveu os versos; a musicil é de Mons. Victo-

rino fontes, de Estancia, Sergipe.
--==~--- b .
..
- - -)§!.---""~=-----:
______ l _____ _
no, co ra - ção d'al-de - ia;
b • ·---*E:~~:>·----,:==-=.:__.::.::::::::::::::==-----
li- - - - - - - - + - --
t;:
-~------- _:i!_\e>~==~l===!=
-P-
===t==================
-----------
II- III-
Co ra-ção, si - no, sino da gtn - te: Um, a sen-tir quando ba-te;
~
--_ _ _- j - - - -~===+=
--:!;;: E·-= 3-E~.- ~-..,-1-----t-=l-""""1
E§~-----~~~ : -~ 1-- ; C>--+-=j_ ~:=~-,_j:=
v lEI ~
=·
~~ 6 <9 - q }_
s--
__-<!11_-_l!i : .. ====""1-(!!1 ill!
--.r~- . ---e
-e-e>_JL_
í!il
=t==
I i- ;;j'í--=Ff~==t=l
-
O~outr;;-a bater quando sente.
I . :::::; - -~--,---~~~~ --
~==-:~::~--e~ -: 7JJ==--'.===
si - no, si - no, si - no, si
:~-"§;; -:::t"'"'"'~
- no,
Ll -+ _j_
0 ""':"""'1
J=t .
-,1
~ ,-- ------~------s- - 'lfi--,--.B---+-
------
611
~-- ---~-------g---- --~-----$--~---
61
---- Isi I
no,
Isi I
no,
Natal- Anno Bom- Re1s
Clll moto
~
I 1-:-b-t:o-----l-
~-=s~ ~'--b- --1~1 I
!!---:_;-___L-=. -e~--"6_,~
- .· -r-~ I - -
~-.d;::==~
I
-1"'
-lL r-- -~-- r:.~.:r r· ~== E.:_{ i. -r--
. I·-- _1_~
- mar. L Em bra - zas de fo - go já
I 2. E nós, pa sto ri - nhas Já
~
l i
~-~~lfn-~--====~_-_: :1;_:_!!_
--0----o-~-P- ==i=S - " 1
--~~--i-p-_;\___ -~-== -==:::T---
- 11
ei"j J --m--D----1
--r- r-L..o-~=:J~-
~
... -~
I~P-~-~
9•
-
I _ ==-=-J==-~ ;=;j-__
- .
.'í--± ~Iê~~-'E=_":=_I=
__
fim.
=-+---------==~~=1===1
""
-r -r-rg-r-
I .-!@=
vae
...
~c.: t-r---~ -----r------ -~
6
va -
se
mos
lor
cho
-
-
-~ (p~~- ~-----"~-t- -~- -€:dt

nar.
rar.
11-2. ,
A
.--
nos - sa la -
l ~q~
_=_FIL
jp _qe ~~-- ~---~: ~r~);"~==--~-1----6_~~~ 19-===vF-
t;;;-•;;:.;;;?- -- ---~-
-
bp_
~
I
--- -'1--- --~·t I
- 246---, O BRASIL CANTANDO

3. Cheguei aqui a Belem,
E venho muito cancado
Offerecer este cabrito
Ao meu Menino -adorado.
Canção da Beira Alta e do litoral portuguez.
,--~ =- a~
---!')-
-----
--
Çj}--fi.--
I -----c.,D
1. O' luz di
2. Teus o - lhos
-
~
1~
5~
!f_(J'"'J
~
J.~fi. gj
~
_ _ o_ _ _ _1-
----
fiJ. -- iP--6
,--
-o------i-. ----·====t.
6 .
1
-=ld:==! ! - ---!j-111
-~__:c: _ _<7J
~_ _ _ ::j #l}= ~ .,;-
ç:::+=::J--1 .
- l P - ----.:P=::-- --=-.}'~
==~-- -~---1~-
"'-==!==
-V-~---o!P= =-~D==I=<t>--- --.s>--GP==-~--t---411-
1~--fL:.-- I 1- =r-r-fb-io- -~--1 -~~--qs--tll'-
. .. ~
-vi - na, ó luz do di a Je-sus, ó,
pu - ros São, po·,s, lu zei - ros, Pha-róes se -
~
~~~-------~-e-::.~~-- JiJi lji
--!-q- .J -- - --!fl' -
~f--
!f--eJ~
A.;-t-
Z::~ ,. .
""'""' -? »-
- • - - G - - ==±-k.;---P--1---
!:t.-~-=== ~===~= ~
--"-V- -e- -e- lt>--·---- .
I i I
~ ---4---1--~~ - J ' \~
=2---t:P-tf>-~-r --<9--40==-.,.~ =+==:
e J - -----,j I - - ,-
.:!i==--1--- = - 1
. --r
1
C, e --
~- --t--- --~~= ="t=f=r-r- 41:1-
f fi
gu -
lho
ros, De -a-
de
mor
Ma
bra
ri
sei
-
-
a!
ros.
A-bri-os bra -
Teus la - bio -
·l ·
. ~-~r
i
~-'--..!2===-12>-- - < { J }
~-lz==_~ --
;ir --~d--p
-= == - -~-----=== _:p:
"'-- -----=== ~---====
---
==t-- ·-- ~~~ -- _
--=-J~ J=-: J-
J .
.,~!J--1 _______==1-- ~-- ------;;-----~
li tJíi----r ,-:--==--~-tI i
- l - . - < 1 1 > - - - · - - - --i!J>--1-l-~-
-~==-~-=====
-- -----§---
- ci - - - nhos, Di- VJ-no-A- mor! A li 111e

si nhos, Tin-Ia -escar- la\ . te~ I No ro-sto- ad -
l
IAq;==~=;~~=ifil~-~=1-----fiTJ.---,--- --4'_J_J____L_ -t ~
~1F"~-r~-~--~b~-- ~-D_·-_-
-IL ·---
- _---!_=fii~~--,--r
_
- -~--~p i -
-----
--==
-1-c-------------
_. 252- O BRASIL CANTANDO
r~ ~.(==4==-J ~ j 6J
I
o o
I '---Í j
6J
-e- • I
(iP
I
~
I
I i I
~ - - - -
N'um cu r ral, Bai xou o fi
I
l ~#
Foi
1
~·
Je
J-.J
- sus!
r 1 §r On
dl1
- -I
~~
~---==+=
de na
====!-J§--JQ>
~
-
'iiJ
- se eu
I~ I J+ i -@r !==
--i =-=1 ~~~
r·
"-'" <9
-o-
I I I I ----1
- lho de Deus, Lá dos ,
ceus.I
tan - - to bem? Em Be - lem !
l [~__J
J. J.
.---. !
@.
I
Gtl-e
fl!
I tP
I_...-.._ I
~
~ ... -!--==-t==
~
I
I
I
=1
:
I I
3. Quem de Mãe tem primazia? 4. Quem á graça nos conduz?

E' Maria! E' Jesus!
Quem 'stá em palhas de feno? Quem fez a terra-e os céus?
E'-o pequeno ! Foi só Deus!
Quêm do pequeno pae é ? Cantemos os seus louvores,
E' José! O' pastores !
Canção portugueza, do Ribatejo. - (Do 2' verso em deante, as per-

guntas podem ser cantadas por solistas, respondendo o côro).
t =---=:c=r
- ~-
Solo 1. Pe - la
354 Côro Ca - mi -
~r1--rr~::r ~--~~ -•------, I

I '# 711--------i"
~
-J-•
-· -
~ fi#.
~:
<9 d·
I~
e
=r-: e
I -
I noi - te de Na -
-
tal, Noi - te de tan - ta-a
I
-
1,1
le -
]o
- -
- nhan- do vae sé, C a - mi nhan - do vae Ma-
l ~-J>
~#
=tt:=::l
•
~
I
~
1=-==l ;F-1=---::!f====t ~ or====:t
-e
~-----
~ I
r=="
-+= - j - .------=!'L----=;--~-:-::-J
I~
I _ ____b _..-----...._
---t-----,--<fli-•--..J=~J ---' ~ "--r-- r=:=
I
~f,-4>, ~ ;;; t:!J - ~ ~~ _ _""-.!__ _ _ ~______Sl!._
I - ,.,. --~------~--Gl!-f!l'-
f· -~ - t:,.j-e I v I w
-
'1
Í
- nhan
ga
- do vae
- ram J Jo
Be -
sé:--___....-
lem,
Ca- mi-
Já
nhan
to
- do vae Ma -
-da-a ~n- te dor-
l~!:;;
v
~
.
'I
;~;
;::
I
I
~.',-m-el!>
~
.,;i
'
t
--
~
-u
i
~-e!
I
.....
<f'
.,
í =+==
--=r--
~
(J)--19----,---1
-W!>--i9
,IZ>===l=---~--
-~--
~-
f=t ~~:~~~~"'--~,.·!~~.~gi~L~(j)~·
~~---j--~-=--'-----~~G- ~. ~ j - ~~~~~·
J ~Q ~~*~·~=~il
;IP_____t>'J· fS'
I -
- n - a;
mi- a;
l.,~
Ca- mi -
E che-
I
nhan
ga
- do vae
-rama
~" Í
Jo -
Be -
I--
sé,
lem,
L..::
Ca- mi -
Já
l ~
't...
v
•
n
~· .e.--
~: ~--,
1
l Q
~
i
~
~
-e-
~===t
I ... ---1.
~
I
·-
~-
~
I
í::_
~. -1'-~==1 ___ ~.
JJ±_ -111'>•
I
nhan
to
-~
\.1
do vae
da-a gen
(1;---Ci---+------
p-----------
I
-
rW
te
e-
(li
Ma-
dor -
iri
lSi
111 i
fa.
a.
l ~p
:d
I
6\
#-
I
=I
~
J
(p
3. Abri a porta, porteiro, 5. Buscou lume São José,

Porteiro da portaria ! Porque-a noite-estava fria;
Não deu resposta-o porteiro, Lá ficou ao desamparo
Porque lambem já dormia. Sósinha,-a Virgem Maria.
4. Só-encontraram pousada 6. Quando voltou São José,
Dentro d'uma-estrebaria; Já viu a Virgem Maria
Ali ficaram os dois Co'-o Deus Menino nos braços
Até ao romper do dia. Que todo-o mundo-alumia.
Canção portugueza, recolhida ha uns 50 annos.
356I r-r ------ ------- r- t

l -.:;-,-'
~~
~
-::;;~''~
~
~
'-
I==;
<ilO,
I_ _ J_ _ _
E9
= I
J__j_~_ ~··--==--= =:;_~
<fi
.o.
c
19 -
=-~
o·
fl
-- - - - - -
------'--)--··-- - - - - - - • " ' -
- - Q - - ; ! . ; - - ! . - - ------j-~--
: __; - : !_=__:-==:
I 'P
I
-256- o·BRASIL CANTANDO
J
[~i I I
e
~ .,,
~
f ~r i 1-
ho sei - do, na - sei - Je - sus,
l ;>::
D C ala-. \
J
,~~==J
._, Í'---Í.
fi - -
lo=_ls
lho
6J
-<0-
I
de
::j.
-@-
Ma
-.1
I
-
.,_
o·
p•
I
n - - - -
- ~
I
a!
.-
lt~=tc=- =-)=,+1: -=-=t:l 1>= =~= 1=~=1-; -; ;_l=i======

I
---o
Q-===1=== ..I ~]9'--6_ji__fill
I i====i=:t i==J== ;g;-
':=!= o. ~
----------1 /1
jornada das pastoras, communicada por Eustorgio Wanderley.
,~===J--====1 ~ ! l1=;r===-:§= _r=]==!~

I
I
~ r~c 6J
-e
I ~~ u- r r r
110 • va», Diz um an-ti - go di . cta - do,
l ~:]l
-11~~==-=1-tfl-
.o
===;;=F=J~
__ _J= ==::)-~----
-===!= ""ifJ I
J
,~~ J. ~ L1e-- ~
r fí u- i f
VI da do-an-no que pas - sa E'-a mes - ma do an-no pas-
li~=--B==t-~-I~===J-==!--.J-I====:j==$~J~i~=t==~l
-"---ta I ..,
=::j ---o=====::::::!======~

Jl
~:ç,r====rR!! =-=t~~-
t ~. -.----e- ====.;=.I . ~~- -~- ~ ---=-~-e=l==
-=~-
~ <Y.I--=t-----..--a>-er-.'
- :,'=1@ c_lr --r--=r----~=-i
=t~-<11-
.
en - te, Vi - si - tar o Rei da glo - ria, Nos - so
di - as, Por fa - vor muito so - b'ra- no, Do In -
~ ~
l ------0----.::-----
~7:--
1 --~·-
:z:=p_:t==~==-1=
-;__
--11>----r-- ----r--r----==:-t== ---·
_____76f"
111!_ _ ~---h---
...- -
-- c_[[J ,ií>=+=--,G! . . ~----==
- ITIJ-
---'"'-l-13'-=l- A--~-
f i~ ~=~~~~=~~j[~ª]==--f -=r-===t
Deus
fan
o
te
mni - po
Mes
- ten
si -
te.
as.
l~~ -fl)-
1
3. Guiados por uma~estrella 6. A estrella se~escondeu

Que- a todo mundo dá luz, Chegando~a uma cabana;
Buscar vão outra mais bella Todos tres se ai;;elharam
Que~é o Menino Jesus. A Jesus, neto de Anna.
4. t·lerodes, como malvado, 7. A cabana-era pequena,
Como perverso -e damninho, Não cabiam todos ires;
Determinou ensinar-lhes Adoraram a Jesus,
A's avessas o caminho. Cada um por sua vez.
5. Deus, porém, que tudo sabe, S. Off'receram-lhe~ourofino,
Usou de tal maravilha; Como Rei universal;
Poz uma-estrella no céu, Incenso, como Divino,
Para ser a sua guia. E myrrha, como mortal.
De ha muito, esse c~nto portuguez passou p~ra livros de canticos no
Brasil, tendo-se popularisado em toda a parte.
~
J.-~
- -t..-ll-v--Q- & ==~ ;~-- --i-e>-§-1----i- - ' " - -- .
r-.,- ~~- F r ~~-
I
1 . -~~--4-- ª -6 <19-G- _,.J-==eJ~-: ~-____!!!_f.'P-------=::_----s_=:
1 1 --r---~~<l>===·c--- ~ l:::br-
1. De - Sl>ertae to-dos qtleha·
3 59 2. Sa - beis quê é na-sci-d(;'um
r-.- ~----------- i"

l I--;:;:j
::::i'-'-t.._lf_ll
~j}-h.-4---i
~
. ~ 41-
6-=1\-;----1.-J~--2-=-----
--i
r-o
eJ--"(J)-êt----
- - - - - __
-<9-
-.---~---P'-~-----:
-DI·
,___,0.0---+-__ _,_- =====-=====:::::::;;;;:_==~....:::;:

------=-------~---,--
I Z " - · - - - ~-l''....!I---J------'--1- ------fl"-----1
1 - --~~------ r t:::::::1______
...--
..
.;.:=-=---=--=1

.··~
..
IfB
-
fIV
I ,.i
rl.....J
- mi - ga,
'1
~
~
Foi
-··
-e·
~ ·- - -- -
C?J I(fi
nos - sa sor
q;l
I
E
-:...!
te co
I~
!
ser!
i ==!-==F:
- mi - ga, Que fô - ra de mim sem f!

I.
l~ IB, ~ E~
~_a-
~
I I
~
Q ~
I
..:!>-•
~fi.
<~'=:S;:;j
-
~
I !!f
3. E tu bem cedo vieste, 5. Comtigo, sim, agulhinha,

Companheira do lidar, Ai de quem te desprezar!
Que Deus do céu te mandava Quantas moças não se perdem,
A pobrezinhar salvar! Por nã.o quererem te~amar!
Minha~agulha, minha~amiga, Miúha ~agulha, minha ~amiga,
Companheira do lidar! Ai de quem te desprezar!
4. E me disseste: Trabalha; 6. E, solteirinha~ou casada,

Quem trabalha, ganha-o pão! Ai, nunca te largarei:
A~ociosidade- é miseria, Se casar, de meus filhinhos
A miseria, perdição! Comtigo~a roupa farei!
Minha-agulha, minha~amiga, Minha~agulha, minha-amiga,
Quem trabalha, ganha~o pão! Ai, nunca te largarei!
Musica afncana, cujo texto •Mandei fa.zer um aneli» foi substituído
por versos de juvenal Galleno que escreveu ainda outras estrophes
expressiva~.
Andante
Co-stu -
~~~- .TT4=
"'=#• ---.J/L__:J ~e:j _=e= -J>F=J ~ f==
r r r r---r r
f .
i
rei .
r· ra
i
é mi-nha sor . te,
rJii
~
Co-stu-
~~
rei - ra ~é
í
meu
fD
I
vi -
l ~9
s
•
l' §=1 til
===t
~
•
~ 8
~
I L'
;'<:
~~
Q)
I
I•

~---·-}=·J""""i--==:::j ~-
~f---!-' ~--cr-=r-rr----r-==-=:_-==~-í'"-~-l-r~-
:=:
f - sol,
lei! 19-
E me
A de
sen - to
cô · - res,
den - tro
_a mais
d'a
fi
-
-
-
-
gua,
na,
Mi-nha
J;l na
l r--
~tt_
:=:L~~
•
r"'
1,-
~- - - - - --~GJ-@--tl>-t!'-9-
i i :-= :-t~~~~= --~~:--~-~- ----=--.;;,-----,,.------=--.--=--
~~ - ~~=~----.::..-=--=~-~~
~- L.J c...E;S== ---.-r-cr-~i-~
~ ~
I
I
f
[
!
I
I
3. E o sabão corre na taboa, 5. Arre lá, é meio dia,

Desce a espuma, ao poço vae; Preciso-a roupa-estender.
Cuidadosa-esfrego-o panno, Que sol quente! fica prompta,
Que já sobe-e logo cae: Se de tarde não chover.
Esfrega-o panno, ligeira, Estende-a roupa, ligeira,
Bate, -bate, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
4. Esta chita, certamente, 6., Vou dobrar agora-a roupa,
Muito dinheiro custou; Que descamba já o sol ;
Que vestido bem talhado, Tomára que nada falte,
Como ~a moca o rabeou ! Que dê certo com o rol !
Estende- o pànno, ligeira, Dobra, dobra, mais ligeira,
Eia, vamos, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
O original de Juvenal Gal!eno tem 20 estrophes. («Lendas e Canções
Populares», 2' ed.; Ceaní, 1892). - Melodia de um manuscripto para
«Voz e Guitarra•, na biblioteca da Escola Nacional de Musica: «De
que serve", obra 4784, vol. 3962.
JJ. Andante
3'70{~
1~--!j-~
~~-~ ------1
-- ~.
-~ ~J ====tl
<EJ ____:1===1. ~
?Ji -
==l_
___ -
-
~
\..- I
,a (ti·
I
69
~ I
' '-------C
r (?•
1--
~==r__c__
~~~- 'f-- =t-~-:=.t

""-
·....-;..m:.:J=t.
t!P '----
±=::3
-:;;, ~ 0---t--l=.q_--==-------.;== :
->§>
~-r.
-Í--11'--t!>- --?2----=
-264-
r
O BRASIL CANTANDO
Poeta
I'
ll
Moderato r:"\
--
I '~ 1
! I
- -'----
; ~~,
r" J ;J,--- l
:
~
#-G -
fP rJ· "fi 7 -p. fJ9 (D i
.$
l.
flá I
vi - ste~um
I ~
som-
I
bri
I
-- ota!
~
cy-
I *i'--
pre - ste
373 ''') 2. Tri - ste õ a-mor do poe Na VI - da
l~-~-l~l==i-====l:r-l! ?f \:.1 - <# '

I v
I lbJ I~- - -1 J~~~ff~-=t=~(fJ~I
------r
_ _ -J.....-_,___: _ _ _ _ _
f W?~r--i
------1 I
-----E} ~.
"" ..
6) -.:i-----.s·- -!'L J Ç=
f'---~· 4=
-------1
Sus - sur -
#i
ran - elo
f_../~-p
no
I
mu - do
I !I
fa -
I
lar;
'--
r---
- pre - ste - a -
~
Vi ve co - !110 o cy- ge me r,
l ~-====; ·~I ~I I
"'
011~
.
I
..,~
I
J----14!
"fio~
"I
!@
; ~
d!>~
~-
f.
~~-:.-r- r~- r~ r~--=-l ~=
I:::::::::;;:Í Con -
Tem
ver
co
-
-
s~n--· do-ao
ro as
si
ele
leu- cio
lou - ros
ela
na
noi - te,
fronte,
l -~
~
•
-=--=--__k -~~-J__, 1
I6 --liP--
.
I
t:IJ---
----o.-rt------~,.QO---
=1--
_ _ j _____
,.e----- ! _·---,----;---
o--e-
- - - - , ' - " - - - - - - - - - - o - .- - - - -
l>~ -~-'-d-
.1 ·
--· --~ ----J
1~7;
--
, iI
-~-----+---::
~ -t=· ===t=l===~j'l- =+=t- I
~~
----v ~,
-i:!=,
,:~
::tl- --l[---,----,
e-::=. ~-:s--m~-;:-
c- r ~-;;':
i-~ __ ,_,___ _
fI Com ai
Mas
- gum g-e - nio
e - strella
per -
pre -
di - elo
sa - ga~ha
no
ele
ar?
ter!
lj~io
---4!1
I
_- b
~--- --!--~.::-:-.:::-=1---- ·~
~====!
~~- ~-9-
*~ ~-~;-===i===J=~==:::.·-~::=:=!-:~=1
r--,_==== =;;~_-_j---1--~==---- --:j--,~-·--==-+--r--- =-.::=.]!;../::'-.::=.t:!-.::=.=t=r==
-6-
fl- -

11
.
Molto modera/o Com recordação ~ ~ r====r- ~
f -,_
~' i$1~ :1'' "1===iJ4D -CJ~-~d=J
J E.::a-~flP
[----c-
4====
. .,_ i r· -r·
13
-,;J---------8 •
r·~ 1 -~- •
~ ~ I ~ b~
3 74 1.
2.
No
Dei-
can - to tri-sto- nho de
xei bem crian - ça meu
po - bre ca-pti- vo Qu; e-
pa - trio val-Ia - do, Meu
l $1
:;F# p~ ~
B ~-=- :=:
F
,r.OJ r~~ l(:iJ-r7141-1J~õtiJJ--

.~.
: ,=.
~
~-~--
__,_.--=;;-,-
~
<
r r;-;
~i----1~=-:J
- !e - vo fur-ti -
ni -nh(;' embala -
vo da
do da
lu- a ao cla-rão;
Ly-bia no ar -dor!
_f'
-~-
Na
Mas
~~
~
I
:: yg
l.._jl
la - gri-ma-arden - te quêe-
e - sta sau-da - de quéCm
r-.r-
~
r
r ~ ~r-=+----· ~ ~ a- ~ ~--~
#=·-----:
.~
-21~ i ~ r
- scal - da meu ro - sto D;im - men - so dc-sgo - sto si
u----r
-
• G fW
-
tTF-
len-te ex-pressão.
<
-
hu - mildêance - io, La -
ce - ra-mêo se - io sul- ca do de dôr,
~
~ 1-J i J__J_
-J_J.~~ I I li--.P Jd= d hll J ---
I ~·-~v·~
$
'- ===! e
•r =r
ral!. poco do Ice
~ Com tristeza
I '"' -====
i '=F-f I
--:
I
I
.J
I
,.I
f
~~~ I~
poe
poe
-
-
-.)
B
I
ta,
ta,
,
\.I
que:os
que o e-
--
.,1'1 ------1
-?;SI
cor
ly
-
-
6J
e
I
mes
si o
I
sen
des
I
·<111
ID
- -
- -
_____,
e}
ltl>
ti
cer
--
(il
I
dos
ra,
oi
!=== 1
c
Con-
Que
~
!!
I
'
l ~--!?/-~-fi
.~~ O•
)i
-· ~
"I
-:==!
p9
jc;
s
.,---:... - I- f -
=jl
e
~~
~
ta---f-
1!>--j---~---t
' - j'==1 L_
fP.
Ili ~
~ § . ~- ~--~
I =f r êf{~ ~ ~~F LJ-

Iu - t~ sor-ri . a !n - ?i - ge.n - cia, Co' o pão ne. - g;:_o se jul - ga f e -
vence a pregu1-ça m - 1 - nll - ga, Re- con- qu1 -sta o E-den ter- re -
l 9t-P3~f?f2f!==±e== -9.
19===-t.===
~-=E ~a==v:.c:=~== - ~~~~;~:=
~ ~
l «> .
G----,lf!)l (9 e;
I 11 W
lho E' vir -
Dentre-;;'or- che - stra da ser - ra- e do
G~
r:::? t:J'
~---".,_,"-:==
g ~-
r·
-e, ...__.f!~. i!I'-.-<IJ-
~9 r~- fi'
b oi ~~owa....:l
ma - lho Bro - tam VI das, ci - da des, a -
I ~~~--1!!...!-.fD-
~~~~~ IJ
-
t===i-=-sf7==~-A~
~0-
r.-e)---=-!-
t!'_l.!_'_*r---
- mor; Dentre-;or - che - stra da ser - r-a-e do ma - lho
l -=17-t.=-d_~m
--f==:::=.~~-~-~:
;. -
~:-~:~=- ~=l·á~.-t:D--g--
---!'=:~ ).,g~-===
===-e=l==J=::L-eo=l=i==i==
--IL-~~ I ~~~---.1-.... ~-~r

I
~=;tr=! • . ..:. fb
-
-----------~~
ção !
I; I;
E - stou,
lj:~
Il~~==é
*=i-~~===J-~~~~~~~~-~=·:;6r"'~r=J==$.~qJ·~~
'squi - fe~a
~
pre -
i r· -c t
pa - rar; !0::
~
não
I
fD
de - scan-so-um mo -
l~.j j__:J~_d,J ~-~

I ~
J t ~w
F=t#á 75R-t fif r~ ·
l A
_.
.
.
z=p-~~-
, - men-to
~m
~~-J-J----1-.---~--
~-~-7-7- ~
- - ---<ll>-
-~
Em
c;---
- - quan -
---1--.,j----<9
to~o não a - ca -
I . .
. bar.
--====
-
--
-
~ - ===J_ _ ,_Jic i9 =~--
~~
Versos de Manoel A:
d' Amaral; melodia publicada em «Modinhas
Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. f. M.
r\ ~
~: ~~
~ §~~~
I
B===:j ~ :- -:r===t·~=~==~==
:~
- , , · . r-r-,1L-1
~ (!)_ ~ .. I;
I. Quand(;'eu deixar d e cho-

378 < 2. Eu vim no mun- d o cho-
9
fi ~ ~
.fil-
- f=1-
'-~~ :j t----i
r - .
lll'=l==!--::;:;J=:= =A~=f:~~r-r-====t= ~ ====~--t:-~--.-v-=1-=1--
~ D 19-
~===t: '=3=-4~-=J-
~
- __ :::::-1
-12'----<?=------:::::;::::l--!-- "'
C3_j
.,;:----;) Cl!1
--:
-.r~.:.---l.J=--I.flf==t---
Q
I ~
r.::~-- r tS
----Gt·-r::r-i-we- -~-~r--- - - -e~l.l- -!,1'- -
I - rar; Quan-do con-ten - te me rir,
l . ,~
ran - - do E cho-rar é meu vi ver;
P--.~- !9~-
A~:jr~--..~-b-Í--------1--J--
~p:J:~~..:::p_::: t-r:::::;;;)- -fi'.
----'é___JL !;;;;::·-~ l;;;ii>·---
-e-1
~~·
_
fi!
~i
1-l-i--
I::J
~---n
c_,:_[f' r r--
t!i>---e--
1:=
1
~1-P
1
t---
1
:

3. Muitas vezes um prazer,
Qut parece de ventura,
Não é mais que-um riso d'alma,
Vendo perto- a sepultura.
O feliz ri-se na vida
Por ver nella ~o seu jardim ;
O clesgr[lçado, na morte,
Por ver da desgraça- o fim !
Essa modinha, intitulada •Riso e Morte», tem os versos do DL L j.

da Stlva :<abello. A musira é de J. L Almeida Cunha, (Editada pela
casa 1\rthur Napoleão & C., Rio).
São João
1 --f."'
~--"'-----4
1+, Vi': .
1==========1=:~ ~~
- -~e- -r i
i!i ~-~.F=§-
----qj-@
(:_J~-
381 *) f 1. ~a-pe -
2. Sao Jo -
!i- nha
ao
d~ me -
e - sta dor -
l ~~---J::,T"""j:]_,,
A~-~ ifi
I
---6---~-·0111·---,w---~-~----~- -
-
-1--,-
~~~-- - - - - - . w - 0 . - - - - ( [ i > - - - t - : _ _, _ _ - - - :;;;Ji=!;t!lll~===l
s---1-~ -
~4-
?'.--·---
~=-_e--_- --:-:----_-_-_ ·~~~~~

,~ ====f····---n-
I
J,l ---Y"-J-.J_-e_
(.;;;;;;J~--,
- lã o, E' de São Jo
I --ill'
i
ão,
w-===tf-u--==
E' de era- v o, é de
ou ve, A-cor - dae, a - cor -
. . .19 r==:==:-: -
9A~·~~~~,~~~~~·~~~~~~---~IÍ-~~J~-~~~~~~~9-
~~~t~J.=~ .] -~ ~-J~
j ---L~ a--==--=--
Q) ---=--------==-
1
\~~ B~~~r= ~.
I -1~ _7a:;.
~
-E3=rT
~ t:::J-- --i-----=-~
- p i----.------
·dae,
... de
a -
man -
cor -
::--:Í
dae.
~~
São
ção.
João!
l~ ~
~--,e
~~
o
!=-==
!====B. -
---~.e=.
- --
61
A.=-1---j'-....__ ___../ í'

. Gl--"~
r-J__ J_________
-
_;;
-~~~~~~~~
:U: -
- --1!0
-----
-
Popular.

. . Lôa nortista, cotnmunicada por Eustorgio Wanderley.
~
3 84
r')l
l~r ~q-;;;:,-------r"~- :t' ~---1·-'___ J :J_f§-
·~ ~==1==~~==~==~~;===~==1
- Ll_l~L.._r-
d
~ i ~ (_j (LJ
1 - gri-mas de pra - ta fi - na, Que lhe fu - giu o car -
o traz são os an - ji" -!_ nhos; São gui _ a - dos por es -
~~ ~ ~ f ~ , ~
- nei - ro,
- trel - las
3. 0' São João, donde vindes 4. O' meu rico São João, 5. 0' que lindo baptizaào
Pela calma, sem chapéu? Donde vindes orvalhado? Se fez no rio Jordão:
«Venho de ver as fogueiras «Venho do rio Jorclão São João baptizou Christo,
Que me fizeram no c·éu.» De fazer um baptizado.» Christo baptizou João!
Essa canção vem de Portugal. Cesar das Neves recolheu-a, em variante,
no seu «Cancioneiro de Musicas Populares•, srndo a parte poctica coor-
denada por Gualdino de Campos, (Porto, Typ. Occidental, 1896).

~ ·-J:=;~ ===;J--~~==~F~
C-J l..:r- I --~
fl!il=.::= ~ ~ ~-~---,.-
,o .., :;Q-
---.! w c:::::J
Lá do ' céu cahin- do vem, Car- re - ga- di -nho de-a-
-- --
f~ -
ti ""\ I -~-~-
--=~-!? J q,
~
~ ttl ~· <Ji~===l tJi
<./
I
ti>--18-IB-
t.....J I I· · - - - ---·
I. P- *'
_.. I
~ I
mor, Um ba - lã o Iam - bem Que Nos . s
l~17~ I
·f(/;1-
! p
I
~
"~q~.r
46.
-1
J
_.,_____.
~-·
tlil
~
~
~
~.
(~--"
Letra de Luiz Guimarães; - musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.

\R,..,j~31t;;;;l;;-~.~~---~-~~~ê,~ ~- - - e)~t~r-= 13r~-~~~{~~~~~~~~,;~d-e~,.r~--------Ft~~~r~_~~:~~~~~7~~~-~~~~~-
J - - ju - eiro pe - que -
ju - eiro pe - que -
m - no, Car -
ni - no, .p_ Meu
re - ga - di-nho
Iin - do
de
so-nhôin-fan -
flor.
til.
l ~ -----P ~
-
~~
O!P--Ifi>
o
19
~~- --:
3. Que prazer quando-encontrei-te 5. Cresceste; crescemos ambos, 7. Após as dores me vias

Nascendo junto-ao meu lar! Nossa-amizade lambem: Brincando ledo-e feliz
•Este-é meu, este defendo, Eras tu o meu enlevo, O «tempo será» e outros
Ninguem m'o venha- arrancar!» O meu affecio-o teu bem. Brinquedos qu; eu tanto quiz.
Bradei, e logo, cuidoso, Se tu soffrias, eu, triste, Depois, scismando-a teu lado
Contente, fui te ~afim par, Chorava como ninguem! Em muito verso que fiz ...
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Meu companheiro do lar. Por mim soffrias lambem! Me vias brincar feliz.
4. Cresceste; se-eu te faltasse, 6. Quando em casa me batiam, 8. Mas um dia me·-ausentaram;

Que de ti seria, irmão? Contava-te-o meu penar; Fui obrigado; parti;
Afogado nestes mattos, Tu calado me-escutavas, Chorando beijei-ta-as folhas,
Morto-á sêde no verão ... Pois não podias falar; Quanta saudade senti!
Tu que foste sempre-enfermo iv\as no teu semblante,-amigo, Fui-me longe; muitos annos
Aqui neste-ingrato chão! Mostravas grande pezar, Ausente pensei em ti,
Que de ti seria, irmão ? Nas horas do meu penar! Quando-obrigado parti.
9. Agora volto,- e te- encontro

Carregadinho de flôr!
Mas ainda tão pequeno,
Com muito matto-ao redor.
Coitadinho, não cresceste
Por falta do meu amor,
Cajueiro pequenino,
A melodia desses versos maravilhosos c celebres de Juvenal Galleno,
é adaptação do «romance sertanejo» communicado lsem texto) por
M;,rio de Andrade, em •Ensaio sobre Musica Brasileira», pg. 76,
[Edição: I. Chiarato & Cia., S. Paulo).
r+:)-~·
v~ ~~=-r=·~~
~ ~~' - ·tlJ --(>{r\ii-i-
391 I. LJei- xa, dha - lia, flôr mi-
2. Teu cen-tro du-ro ex- a -
- ----- tD______I.Y)_ _ _
-==R----~--·s__
=r-1 8
~i -ti/J-•
J -f'-
I'\
- -1---
:---I
..l:!l'~
I~
..,_
.19 ,._
~:~ = t= ...
-m
- -
'9 19.
I i ! I i=
- 280- O BRASIL <;;ANT
,_. ANDO
~ 1"~--
íi~-~F--r/====G(-•
~I - '" "'o po - dC,
IJ.
dm !
-=r :r~:~~=&ê\~~f-==~-===~
- ch>e '
l~-~-~IJ_-_-_-_:u~_a_:_"Êfr~l=~-
-!L-~ 'EEi
~o!E-1
,.Q &-- : ===~~-~-'~---®======:
----t---pf!i'f---J-:;t----~r-t»- c
----
1.""' t;:w"i-:-H
3. Rôxos cravos, sempre-vivas,

Myosotis, flor de liz,
-
~~ ti ~
7. Meu Senhor, não tenha zelos

D'as florinhas serem bellas;
Quem as compra~as lindas flores, Sol é sol : não é zeloso
Tão galantes, tão gentis ? Da luz branda das estrellas.
4. Lindas flores, quem as compra? S. Quem as compra~as lindas flores,

Quem as quer no peito pôr? Botõesinhos por abrir?
Uma flor com flor ao peito São penhor a quem as compra
Cresce muito de valor. De venturas no porvir.
5. Já não ha quem ame~as flores, 9. Meu Senhor, a flor n'um peito
Nem perfumes que ellas têm: Nunca pode mal ficar,
Como~a sorte da virtude, Si~esse peito tem nobreza
Que ninguem lhe quer já bem. Para ~a não euvergon h ar.
6. Coração que~é generoso 1O. A florinha~em peito nobre,

Lindas flores deve~amar! Si nos fala, quer dizer:
Não os ha, que~eu vendo flores, «Quem amostra flor tão linda,
E ninguem m'as quer comprar! Flor mais linda ha de~esconder.»
11. Meu Senhor, comprae as flores,

Que venturas só vos dão :
E~a fiOI·eira, que~a ct:ltiva,
Dão-lhe vida, -gosto~e pão.
Versos de A. de M. - Dessa canção por!ngueza, vulgarizada no

Brasil, ha pequena phantasia em «Minha Terra», para piano solo, de
Frei Pedro Sinzig, O. 1=. M.
-- 282 - O BRASIL CANTANDO

< ao po-mar
que to -do~o
,r1
di
I~ 9
-----~~----1---P
f I
-11!1-
-
i pre~a
I
ma - mâ: Tem cui-da - di-nho co' o pas-sa -
- a~a ma - nhâ, Vin - do do ni-nho um pas-sa -
l~~~~~~~~~~~~~~~~~e,:_d~~~.IP~~~eg~(ll~~~~~~\~-~ªJ::~~~~~k~~d--------~-_!1==
l~:p
-+
••
~~-
~
6
...
P1!> ~ _til. !J,ca ~
""""'~-
I·N! 1f!f7EJ-
~}-=b~
ri-nho que não te be-lis - que a ro - mâ! Tem cui-da
__tP
f=l---:_;
í'Í_ ~----<ti f17 -
-fll--f!l-- -fii'--G---"".,-.::>-----
~
-
-t!-----::T-t---
r:....,__-:~
cli-nho
e:J
q;
'.J
co'o pas-sa -
- ri-nho a lhe cu - bi -ça - va a ro - mã; Vin -do elo ni-nho um pas-sa -
lf)=p f #~~
'§d> ~-v-
~- P---P
p=:Jí>
_(' ~
-
tf)
Q
b:g ~
~
·•:;;;;;;;;;;J
~ \l.,.m. -P-
~- ~-------::-~
=~~-==
==t::;:;;;J __
~~ /-;"\
fi~
--<; ~j r ~-==s~ ~-
~~ ==411--m---t-- --::p!>---~
--:t=----'1
e-,==JW'i:!=======\1=====
-r-?- --f- i ::;:J -r- 79 ~
I
_ r~-nho
n-nho
que 11ão
e lhe
a-....J
te
cu -
:::.-_...
b~- lis - que
b1- ça - va
--._,
a
a
ro
ro -
I
m~
ma!
!
l~~
L..,
:-------#""..,
-
I
.
0~--«L--====-----~ --===:;::==1~======
---r::--=-j== ---t-~-- I
-·i=-----e---~- ---~--__!"r-----_--_-
-:;v':~:- ====~e~J=========I
3. Apenas a fructa~avista 4. Uma certa (ardc,~o somno

Que no galho quer comer, Da bella se~apoclerou;
O card~l eriça~ a crista, E por elle no~abanclono
Treme todo é! e prazer; A pobre~a romã deixou;
E de manso com cautela, Quando ~acorda ~a desgraçada
Na romeira vae pousar. Compret~ncle todo-o seu mal:
Ai, Luzia ! minha bella! 'Stava- a romã beliscada,
Sem a romã vaes ficar! Nem sombra elo cardeal !
Toma sentido Por tal desdita
Com o~atreviclo, Vae ter afflicta
Vê o que te disse~a mamâ: Banhada~em pranto co'a mamã;
Tem cuidaclinho E~o passarinho
Co'o passarinho, Vac seu caminho
Que não te belisque~a romã! A ver se-encontra-outra romã.
A letra desta romance é do Dr. Moreira Sampaio; a musica de Abdon

Milanez. (Edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio}.

Quem com - - pra? quem com - - pra lin-das
rall. molto
I ~
~e--!'i' 'I ! ;W~ §.G==pJ -=+==
di'
=i=
fJJ ~ --1 I
I l;;l I =' -!=~ ~~==
fio - res? lin-das fio - res, quem fio - res quer com-
f)=~ --
Con moto
con vezzo
/" -~~-------P
~-'~4
________0__if--- ~
·~
'I~
~ -to-<~> .,)1'\ c' •
-v.e----"1--"1--!!f-~,)'
~
"1-
- - t = = - - ------
'
- t - --~~
'
611----"1------+=-
<
~---J<-
----~
- prar?
-- ~
Eu te - nho
t ~
!in - das
111>--
~
--P----fJP.--e
I
fio -
~
res
--
U De
a tempo
rall. moltor::=9
I~
~~-.r---'1 ~ ====t-1-
' ~ l1i -.:I -: t-!---,p-61- _____.j=-.L
==! "d-
I .e w•
-t·--r--<!1>---4'> I" r:.J-
o
I
l"---0--
~ W I ~I I
- mo - - res, A flôr que diz só dôr. Quem
lit:r:---
. "f)
~""-~~--=-
=N, '~Wi>-t-
~'í ....- e.l
I
~
'
I;<
~ ~
"~=i---(,;
~ --~--~
--S'="'-J
-
'1 i -"1- - - -
i=
!'»
~
f
!li@M+B~~:~==~,~~~ª~~EF~·~~~~ªJ~@~~~f-~~~=;~lfl}~~:~e~~e~~'!j~r~
I '-.....__... 11~ -1-- -
I
~
I
-lp í
- sto - - ria Cqn sa - gra á me mo .ri - a De
li4--@Ff-f--t-- ==j
7IT
~ ~ = ~ ~'- - -9= ~ ~= ~ -~-=~-=- =-~,-=-i~-=-i~ ~- =-=~ ~ -==-~ ~ ;i i :l
...
um con - stan - te~a mor. Quem com - pra? quem
bo"i_ _.r~ "í=-§h

I~r===c-~~
~ <íP 0------§
-til!
rn Ll. molto
I
I
i
I
I"'
J I
F
--l------1~
O· ---"í ~
tJP
-
:
a tempo
§
"' "" ""
- - t i # - - .0 - 1 / 3
I"'
'!j ~-
~
---
!f ~-~-
-.9-•
I ~ ~ ~ ~
t
com - pra, quem fio - res quer com - prar. A flor da la - rnn -
_P --~ ---~-
----- --=·---~-·
8=
-----------gzr--.1----
----=~---Q
-------
~
- jei ra Eu te - nho -
p'ra u-ma e -
I
-
~
~ ===1
~-4
-
~ I ~
ei. !
~
4)::
-+
41- :ot
-~~ ~~-~--~-~~--e--
---d~---e----- ----" -f:'!---t"l~
--~-1- ---r-.---p-
~--'1--=--'1-------1"<-"í- ---1-'-1~-•j-1-'-"í-eo-1- --m--"í-C!P-"'--"1--1~-
fl _:::-_::-_-_~--~--~--~--- --~--_-_m.-~--r:r.lll--\.i-=--=--=-- ----;=--=----~--~--~==----

~ ~
!in - da flor mi - mo - - sa Que tão sen - si - vel
=-c--''-~ I ~----~ ~ ----'--~--=t_ro

l ~± i -~
il!l!--f
-P--~--~-c=::=:= ----..j===--l---~t====
~ lJ:
-
=i
! OP
~
-
I
fP>---
~- ------.sli--15>--~-~
~
"' t=== .
"it
'
_ __
,111·-=
I
- 288- ! O BRASIL CANTANDO
..... :
I +.*
==:-4-~--~--
-1 19 ' -t-fl'-4>--
fª
'
---~--
---IIJ)-
- 1 - - .--.~--:.'-.---r--~ -1-
_t.,_l ~
$ :):::
---1----
con
Tal
passione~ I l-- J I----
f
l$1~
;;;f;=. r:on
}-
1 :.---- -.s:J-e
=-l=<l!i --·-
- sl"e
- 1 - e - - - - --
I . i ~ r--~~--fi'.-- ~--~-t====--
ria - ga, Mas !ris!; e de - ster ra - da Ex

Com alegria, mas não muito depressa f n
396
JI~ '~L]f
.:_-.z=::;;r~
~ -~--- Gl
~~~~-~~~~~~~~~~~~~~~.=~_;-----~-
=~===$--~=;I== - 1
q; 'ãl -o F
- ~-CV--D---,u-
-~-w-u-
1
Que
·-c
bel -las as
lar - go~e- spu -
li~=~&=~~·~t§~l~~-.
- :ll.:-4- -
--~--=--'-€=±_-:_==--t=== --=---~--~
-t;;..,.,...,..._*
e~-
-- """J ~ \
Í la J ,~J2a p
l~=---rSJ·-J-r--cr--
~b==t""'1--J:j ~ J_j-===;~~~-==F==~-_, : ~ j-
-i--i~~ i --r--F ~---- --r-r-'
"-J I .
I, mar-gens
- man- te
do
cam
ri -
pé -
o
a
pos
sem
san - te Que~ ao
par ! A
J
~·~~~~~-#!. 6?--l~ê.~~IJ~--"'ê.
I"~ ::--r---- ~. ~I
- :==i
I I ;;_ . ====r===: --t=---'-·--l:LJ til -~t=
cresc.
J.
IR- rs-rs. rs..
~~ ~r--r=-·--
- li das bro - me - lias nas
uü fl ~;--;f=-==-
~-------!
fio - res dou - ra - das

1
1-(a
r-í"'::J I
l
I
0);- J"' ~ ~ ~J_.___L~~-~~
~lr==i==t:=:::= -_=_-_1-_-___._,__!-__-_ ~--1-~----- _==j_=-___ --------..fl'-:=-:=-..=l
r--
-+
-w- v-+
J
l~h ~ J---==J _)==~~~--===
v t.Je C-J<!O c...i- -~---í--1'~-- r:r c. .t ~C)- i -;t
sil - fos e fa - das que fa - zem seu lar. ~ -
l~·. -~. =:=LI ê-==-----~~-~~~~-=1-==i~--+===r~-__;J: :_~-1 -Ef-Ef----ê.--__F-_-I

~ ~
I I

_~o_;::;
~j, .J J
~~
~ ~--
. -~I _\~ Ja::;---_ __1'PI2a _;;;---r., l
.e~ -9 -.f!1L--.
J.,. ---0~ - : : ::J_i!Jy= '1 I':: JLJ=:
I~?~~-- :~- .• !~.J

1 --<i'e. d>
1-
I --:__./1
. ---10~ -1!1>-.
LU I
-~·$----=
L!:i I w
-o
I
- o
\!1
-
-c
\ '---- .. __./ "---- ./ E-em ~
li ==-=~
..___../
. --:-"====--== :::.>'l •:
111
t .:.!
•
11
.
=+==--== .
\!1
Poesia de Castro Alves, intitulada «O baile 11a flôr>; musica de Alberto

Nepomuceno, (para 4 vozes femininas; Edição Bevilaqua, n. 7811.)
3. Mas a flor, a -'ingrata rosa, 5. Deixei-a! que-importam flores

Correspondeu-me ao-carinho, A quem não quer nem procura
Cravando-em mim, rigorosa, Se não da tristeza as dores
A ponta· rubra do-espinho! E os frios da sepultura?
4. E, sorrindo como-eslava, 6. Deixei-a!- A minh'alma-é morta,
No-hastil a-inclinar-se, langue, Do corpo não tarda-o fim !
Não viu na mão que7afagava Menos um riso? que-importa!
Correrem gotas de sangue. Mais uma lagrima? sim !
Su!Jstiiui1nos co:n esses versos de Amelia Rodrigues (Bahia) o «Ai!
meu bem, se cu não te amo• que achamos inferior. A musica, antiga,
vem registrada em «Canções Populares do Brasil», edição de J. Hi-
beiro dos Santos, Rio.

----q;-=-e,
-0-______.... -o-
vi-da~o co - ra - cão da
I I
flôr.
da-de-a rosa do · vi ver!
3. Na primavera -h a profusão de cores, 5. Ambas se~adornam de~um viver risonho,

As flores brotam no rochedo bruto ; lguaes parecem, ambas são de~amor.
Depois o fruto que-ha de vir das flores, Se~a mocidade faz nascer o sonho,
E~as novas flores que-hão de vir do fruto. A primavera faz nascer a flôr.
4. Na mocidade~ha melopéas calmas, 6. Iguaes parecem quando-a vida-as solta
Tremem dos labios os vermelhos frisos ; E, no~entretanto,-ellas não são iguaes!
Os risos cantam no brotar das almas, A primavera passa,-e depois volta,
Cantam as almas no brotar dos risos. E-a mocidade não nos volta mais!
A melodia é do Padre João Carneiro, sendo os versos de Monteiro

de Barr<JS. Ambos foram comntunicados por Eustorgio W'anderh~y
no «Correio da Manhã», e se encontram em «Canções Populares do
Brasil• lj. Ribeiro dos Santos, Rio).
* *
An~- L
. Js~r-H--==~-:t
I':\ _ _______ 1 ! :::;;
~ -- --"1 .rll-~<!11-- =====~_L_ 9 f==G~t~

~9---~-- , 1-1 J
,
v v -u f# I _j . ~=n-=·
~
ri - den-têãu-
404 1. E i -la que
2. As an -do -
che - ga,
ri - nhas, as fei - ti -
l
,-..,_;,
-
q~-BL
~:Jz=-l
=t:=r=H~~ 1'"-r;---- -~»-§--· ~-~-----~
~ _J,.;_-
:========
-'1=-t-- --"1-=::::p;~--g
rT'J ~ ! I:L
I~
f I= .__
~ '-!/ r· 1
@i'·- -1'-----j--~-"= r~: I 1- --1-~--r~

l!)-.- - --c--D--.,---,--<:<7 dl>
! !.=-t-<l> ~ 1~__f=r=l_.5=
-r--r--
CIU• o
-Q---1-- -- - - - - 'i- -~---q.u-----
l -rr--r-~:r c....Cf 1<?.-- c~e r"·~6>--
che - ga com seus en - fei - tes E-os va-stos cam - pos gar - ri-da-em
• li - zes vi - rão emfim Nas a - zas ne - gras das mensa -
CJ- J l"""'i'4
1-J~_j-~ r-í1 J
'A'""'_-,-:_...,.t..-=._-_-_-_·-="1-+-·-~-::1_--"'~.=u'"'l---=<D----1 j o t "1 -. i-1- i~J-
-
l;;@i'l--i--ttl---=- ~--1
__e___
::;1-t.;:l'-
::=t=Q
«1--
r--~r.:>
~
---r-··-------~~~
~ ~ ... {[}
-·
- ci a o na - se e r de mais um for-mo-so
- di a Que fui - gor que~en-cer- ra tanta-a-le-
ôl ~
I
===1 • -:r-=: .
I~
;ri il .
é)~ ---:..--fi!>~ ---~@~:

"="""'"\
4'>.
--r· ~tl> u ·
f nan nan ran nan
L:::i
nan nan ran nan
-~~
nan
A~
nan ran nan nan nan ran nan
l~1r
.
~ :r-ê~~
I
di - a.
fP-P----fl!l- --P-1
, - ~~
~-----:-. ;;;it=~L±
- gri- a.
~
O gal-lo
d
~e ~
,:..
f"
· can-ta bem ce- di-nho, Desper-

""
~-- I
1$1
~
----
.
.
.
.
.-- Fine ~· .
1 11 1
!':"\ __ _
1
'"'--- 111 ~·= D__W :;;;:;::
I . ---~""'·~~ -==1 :~__J__J ' I
- g• -----,\-~ "'~-:-•-· ~ ~ (j)--c) ! --j-
~1 «'-P--f3l.--. ~-p ~--1~~-. '----C iP --d-<1J
~:::r---1 '-!/ • ~(v--~- f ---ua--~--
nan nan ran nan nan nan tum tum tum tum tum
- - ~ . '
_J I (j)------PeP . QJ-cJ-= ~ I
-9-UJ ~ . -@-a:l---=------o;J....--0
t:::J L_ _ _. i . "'-1
I p I
tF.Y..--<19-
""-c/
tum tum tum tu m tum - ·
tum -
tum
~ .
SI~
·(· .L!)_
~ . p.
~
~
IB
==-=L_ .
.
~
:
(fP l!il
-dar a ai- vo- ra-da,-ah! - gri - a. ah!
ah!
'"'I
IW-". ~,.-:rt::::J-~-~f: l ~==-==@=====!=----J==:=º=~~~~~~='Il·=~=-=-=
J nan nan ran nan nan nan ran nan ah !
li~-~·-~L--j~~-m--===-~-f_'S;~~-.
-·-!-,~
--V~., bid:d -- • •
- -®'=l~====-·· ~-:====
-0-1'9--t--tS-- _.,
..-~
<P 63
~
: :J
~
---1
~
1
- ·: -íi:P-. - - - -
-~
letra de Ariovaldo Pires, t11usica de luci/ia Guimarães Villa-lobos.
..-.:"l
III Ff§= I i --m~J-J--.rJ F~

1
,-(} - I
·~ e~~~. ~
-t-E:::LbJ
~- m
-=r--i r ~§ 6b.t;r~
I
v
t
- tão! }
1. Oh, que sau- da-de do luar da mi-nha ter-ra, lá na ser-ra i)ra-te -
E-ste lu - ar cá da ci-da-de, tão e - scu-ro não tem a-quella sau-
iFim -
l -vez.
~:1Jp===1<P-<S1 ~:
I
H~
'li\
!1
~
-~~!==~
L
.f2- 43
4l>=+=I@-~G-====~-~=~
t-
-e-
-~-----~
II I . - ~~
-~-.- :
[§=-· i-
---,;ri!--=--
ji ,.. Il i - -
Í~ -~f-3~
I \'\ D. C. Côro
r-~-:
--c:::qp---(3-- I~ "1.
I -.
·!f6--+---. c>-61~- ====!
t1J "' =
----·~r-:
=t
Ei
L....J...... I
•. w -b!;J r p?Si
I
l - da-d~
) - .an-do fo-lha s seccas pe-lo
lu -ar lá do ser -
chão!
- tão! 1"1
L~
bdd
f!'
~
i=t~ -~=----G
u)---e -- ---·- ~~--
e s--:I====~~
~-· 1 21-: ===
~~-----4-: ===
16
-tSJ-
==~ r ---
2. se-a lua nasce por detraz 4. A gente fria desta terra,
da verde matta, sern poesia,
mais parece não faz caso
um sol de prata, desta lua
prateando-a solidão. nem se- importa com o luar,
A gente péga na viola emquanto-a onça, lá na verde
que ponteia, capoeira
e-a cancão leva-uma
é-a lua, cheia hora-inteira,
a nos nascer elo coração. vendo-a lua, meditar!
3. Cousa mais beiJa neste mundo 5. Ai, quem me déra que-eu morresse
não existe lá na serra,
do que-ouvir-se abracado
um gallo triste á mir1ha terra
no sertão, se faz luar! e dormindo de-uma vez!
Parece-até que-a alma da lua Ser internado numa cova
que descanta, pequenina,
escondeu-se oncle,-á !arde,
na garganta a sururina
desse gallo-a soluçar! chora-a sua viuvez!
Letra e musica de Catullo C~arense.

CaNtabile
Só lo
-
."""""'1---
--r fJ
-==I
I. Em mi-nha
I~ -
I~
ter ra, Quando-a
2. Pe- la ca - la da D'u-ma
Dos con - fins do co - ra ção-------------------

fi - ca-o ·- lhan do pa-ra-o céu ------·------------
~ - l J J ~! --==t==
I
=l2:=:=J 'j ~·
-f GJ
(D
ls..,
I ~ 1 1 ~v
"1 I ~~
- scer - ra " Dos con- fins do co-ra -
- ia - da fi -ca~o- lhan - do pa-ra o
l ~--b r
li
"1 l~
.,1
"! !
---,------'!~:
--1-
Q
~
I I
Gil
--+
-{])-
w
~
I
===:j
cri
~--
1=9. t 1 j =i~ Ql. 61
~ 1 "&i
I!>
qr Cl
-til>-
.....
(j>
-e- (§
CP
I
@
~ D
I
I I..,__J
- ção. A na- tu - re - za fi-ca

céu. Si o va - quei - ro Vem su -
l ~
::12 ~----'----1
r J_J::)__
A~------gj@----'---e- --~----<ll!- . ; . -
1---GJ
~·
~o
e1 ~
I
::==i----l~
----1-LJi:;
e
,-
:1 ,
-
\~----
'1 :1
- -----.r:t
-J.-------=f'~··-~-
---- ~<:jt==--1--:- --
-..--l'·"'~-
--'----t'-1~-.----
i r~==
r
--------t---•,-
--l::J::J--
-flj!. -.
i·
-0- -
qii> ; --r--e--L:::r-
~ I - - - ' - - - - e > - - - --l!iiJ
· , ..~.==:::
mu - - d';;':='fi'':jca pre - sa, En - le - va - - da na bel -
--
qt::l2 --1'1
-h~ n~
!1-):::_...r--~_- - - - ------:---"í--l=~-'1-d--- --=----"1-l~~
I l~---<'>:==--=--1
q~-r"
:z::::p....~:.-..J-1-h '
'---'--....1/:1<-----•------;<------ ----=~
--=r ·-~--- .
--lt'-;-1-ll> .;;!!?'===---'
....,
I -e- ""i#
~~~~
1==-l=~f Jf!?-F-=;=
J -
~--d:u ~R
E ..
~-- ±: [J l
- to - ni - ta, V:e-sti-da ~e ex plen - dor, Co-mo que nel-le a
cre - sce, An-ct -a ma<: tor lhe---- vem; Tu-do morrer-- pa
lA·~ p.c::;;
7~ (!>~ v~ ~ ~9=,íiP. ='=~-sl/D~~~~~~~~~~~~~~~~~I
~~==;;=;F
ií""'
'1
w,; t. p
ma-gem do
--='Se - nhor, Co-mo que ncl - Ie a -
luz-- não--- tem, Tu-do morrer pa -
- -<1 -:: :: P-___ll~_
~-§-,Oi!i'l! ~~b-
~--__g~,J? , ~ ~~
lif ~----~
-
I ·~I ,_
=r----~-
~=
f i --g;~~ odrs»·
I .
e
~04[:1 ------~ -
- -eCO - -
r
- do Ja A 1 ma-gem do Se nhor.
- re - que já luz, já luz não tem.
•
-@
l'E!_ r r: e~
~ -e;;Iq]sj •
---===.$
------!9 (!>~
-
-
- -------
Çj -
l~omnnce da opera «O Vagabundo» de I-lenrique A. de Mesquita
(arranjo segundo a edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio).
-
6 I .ft~ ----p. t:J>.
-
= '=#I
.~:..__ -,g----6
s-~4 I ~-iliii; l')---t· ~
-r-·- --(##f f
~.
í~rJ
1. Vem re- flo-rin-d~a au
412 2. A per-fu -ma- da a -
.t!2.•
~- ~---: ~ ~
s
) (R
l!!>j==::=;<ll> @±==L_ 61) -----:---<~»t==G~ -----t
$-
.
rr-1
' i
ta <1>- 19- ' -o
- - IZ)-1
, '
_!f _- ~ ?•~ 1~---i i --

---=1. ---- e--=+=:"'-e-·-~----,r.=- Cli---'1-
;~ --===---,-== --; f-i7 ..:;- -.---~C========I --r.
I
ro
i
ra ;
'-'
A voz do
I ~I
rou - xi - nol,
-~~~-~----==t:r~~~-
~w v
-~-~-=#~,.;o;e-
w ~
<ti-
-<9-~~
~=--..,"
~-- r(!) ~~~
e-ir-="4--- ~- :
--9--
1--t::J- -~--+--
l_:.~--
<>\
i
C-J
ai r~ ;
t:.L,j
' ~
lr
t:, noi-te, Por que tão bellos bri - lhaes!
lem-bra
~Jd=
-c
I
:::::;,;;;
-G-
11>-j-1---Cil> •.
:stf-_, -
Do
_
:
tem-po dos seus a -
- - - G - I t ' J - t ! l > - - l f 1 P - ~--,

1 !'.9i
f'Tf=l=;[i I
· ,et== l---:9 ·
_i
mo-res.
, ,
~
=
' '
;f--~
~~ c, - (i1l
e- '
=/.>~
_e!
.
:
~
9---ti!i
I "'
~-
' ~
~ I
-.
.
~
I
----ol}-.;1--.,~-
~---~-G---9--
t::::r-~_..La3--
I ..
I L..-J L;;;;;;j
f8'
I
.......J E!U-:,_1
que
tem
tão
- po
bellos bri -
-
lhaes.
-
Sus- pen -- sas lá nes - se e-
mi -
~
l
dos seus a mo res. A VIl" gen1 sor-ri
,111~ f'P-------f!'. ~- ---f8'~---P~--
~~ L·~s l@f F ~1T ===~:;:j
t i =f
'
16}.
~-
I !=i-- : ~ I
'1.\-----=:~=::nW
8~::j--
~~
~=--~ ~
fi'\l ~-
~~--to.
,-k==-:deJ=-~_, 0):~<8-=: ~
e=;) _, c::l ~ ==<ii
V4>------<J~ ~
==I~J "'
~--
~~J-:-
~----t!JI---9---<J>
~ ~.- ti
- ~
--~i i---rr~-:d~-
""
(JJ
t:::::r
(JJ .w·'i
1 -
- nhor, Vós, E:S - trel - las, daes á noi - te Me

me - ce, E o a - theu um Deus e - ter - no Ao
~====;;;:::j"'~-~-m-. -:-g-;r-~--~-- Ê
~__d_P=l2--c:ê.Ef--t:gj= ~: ~~- §:l*r- ~d--~-
o "P" e-t,c.
""~ ..,. ,, I==' ' ~
_11_ ___...,....., ,...___ l"~ ~ ....

F"""'
1~12~~
ti c; v~ ...~ ===~~J r-: ~
:~~-~~---:;!----,-) <li'H=--~t==~~=
-<i'===r J ~---"1--:r
- U Li f L.._l~
"1
1l (.J Cí ~~---- r
I b'...i-....':1
lanco - li-co fui -
fi -ta r -vos re- co -
cror '·
~
nhe-ce;
Vós
E o
j -lanco - h-co fui -
-~
QOr.
'-'
nhe-ce.
l ~ ~IIP 1 ~fff===:i=4-6-"1
~zyc==:l~e- ~~f+:-- __ ~ r=l:=l;
, ~mml=::t-I-
..,..;.,.~
1
;;;;;;;;.__~
--;-:· ~~8~
'"
1"= ~7=,:
-f8'~==-t-~::=j;;í
t::-H--1
~~
___ :
.....::::;t;:;;l -m- ~
I~
~ .....
f:sse nocturno, portuguez, tem versos do Dr. Manoel Maria de Castro
Corte Real; - sobre a melodia, de ha muito, existe uma transcripçiTo
P•Jpular, para piano solo, pelo autor dessa collecção («Minha Terra").

~
~cnD:!I I I •
a• ~I~"'"
@, 1!11' --~-<fJ1~----P"-P-
:9-#-ue> b.:.w
I
~··
Te
meu,
jo, Ne-to do mar o-ce
Co' a branca ve-la que
-
~ .~ ,t'D_ $
Q1 y y 11> ~
i (f>
I i== ~
r~
.;====i - - ~- <P=:;J-...-i----~---1'<;- ====L= ::L==--I'i . .=----1---;'1-
=k----.;P.
-.
-
i
a -
i
eJ
(1/J
I
no,
~
~~
Cri-
. :c~----,@
b'_,J'--c- -~$
--fD- . ai
----&;
·•
ei-me co' as ver - des a

•
-
- -<ri·
r c r=
guas Quêes- sas são cá do
-1-
~--.Y
~
u
<fi/ (Jg---P-
lSll
I
p
meu
f1l'
~
tem, Nem re-ma- dor co - mo o do - no D'En - xa-brc-gas a Be -
li~~ ~
@
I
i
.:.'
til
s
I
9
!I -+
G
___,_
t (9
I
s y ~~
1!2
tD
I
~"' 0
I
612
~ .e
I
Q ,fD
J;i
~~-==1 ·~
_: --
-- -
fJ~:~-~~
I i'L::j
aJ-80-~
~·
i;=~
. I
=i'i
p_
---w--~ (f)
-qJ-----
f
I; 6-IIIJ--D-
I ·-----~ [,; ~
I C~irr I q-I ~ í [,; L!J
pan - no. Se que - res barco se - gu - r o, A mim me pro-cu-ra -
l ~~===C'~-~-
-
,-l:i-C~==~---@~·
--
I em.
--
Sou como- a tri-ste gai -
I
~
I
~
=~;;c=-~<:>
vo
a;o_----J;_t;l
-1
-----j--
-
- ta
lfl1_
Que
l!fJ
[;i_
só
---·
p
no marquerpai-
~"'
~Q-<:'J~
I= -
=-----rn= -=J
I~
C>·-~ ~
P-
-P 11-·-----c "' @ J:j:j I ~ ==I j'-aJ- f9- @
e ,.;. ui
' ~-~- p
[,;
aJtil> eJ
--t:j::r-i-~-~~- UJ -í--C-i--[,;-
(!fi
- rás; Co- nhece-me toda~Al- fa -- çi?Em

ma, Todc;-'o Ca - ta-que- fa-
- rar! A - mo-fi -no-me~esmo- re mêalon - gan - - do do
l ;>:[:ip
12=:~
í
c i~- 19
=i=-
~- c tP
I
,f»-6.)~
\I
=1
@
--t
t!fJ
(f'.
[,;
~@
I
a>
~~.lll'.-i-
. .
I:::;;;;;:;J
a j tempo
~p~;===l-.;;~ _.:==I ~
~ ' - - 4 1-1> - ====L= i ::j------==t"l-
Ili
----.:9·
- tl-o--e-a~-@-e)- =-€J~=-o--;- g ==s~=
_, r
<9 9-~----
c
----e) t!i9 - 6 } -
~:r i 1--Q&I'r·--===-r·~r 1 1
·
I-t;~-
-----
- mar.
rás. Me
As
- str e das
a - guas
'"" t~ i-
-~tO
'r 6fD!--@- -~~<P---1~
\,
_aJ 19 G
1~_;_!7[2,__j ~ ~ - - - -li
_@
- - jr'
=t==
G l;i 19~- :lil-l O! ~-)9
ll o
I
a; 1

1U :J--===:J~::J-
I~\9Ei:li-===::;j~-=-=-==~=~e~~~~6~i,r;~=-ti~---- ~#0 -r-J-E--===1::~~~~QiJ~~~e
______p_-_-.::-.::-e---_- rs-j i~-~'~~
É~
r E..LU ·1 • r--i
--1==--::_-jp-u-----
L~,w
bar co~a ma-stre-a ção De que brar-se dá si -
meu bar-co'";irre-mes-
l~h_J J j
o--
t--
J
J -
E~~~h
!@---0 . - -==:::-:----~ -l"L=:1... ~- t==
-
-
1
gnal.
---.--
1' -
Na
r--
---(1>----.i
ro ~
~
cha ~e- spe - da -
!"i
c r-t- --,gr-----t r--

-P- --===1---1-3
car
,
~\9·--
E
sar. Quan- do o ra - 10 fu - zi - la ' va, Na
l7"
----+-
- J
A~-----P--·---
-
~-
------f::-----,-----1-----
~--- ----;s)
,t'----'fP
I
e-------,\:---'--0!1>
I
I
'_
!..
--~~--#-
--+ r==
·---,----1
~·~·~~~==~A===::! =::=t=·
~
quan - do re -Iam - pe - va,

- sei nas praias do mar.
2. Espumava~a vaga~irosa, 3. Tremia~a rocha,-o penedo

O trovão rouco troava, Com o embate das ondas;
Lugubre celeuma sÔava, Altas, gigantes, redondas,
Co'a tempestade-horrosa. Assaltavam o rochedo ;
Que scena tão espantosa ! Tudo bradava com medo,
Cada raio--;:ra um fuzil, E-em todos do medo-a mancha.
Sobre~as aguas verde til, Quantos salvos n'uma prancha,
Céus e mar e tudo-irado. E-eu no mar desamparado,
E- assim, pois, eu fui creado Pelas ondas embalado
Ao impulso de -ondas mil. Tendo por berço-ama lancha.
4. O vendaval violento
Ternas tregoas não perdia,
Furioso comb'atia
Acirrado pelo vento.
Em trevas o firmamento,
Fuzilando raios mil,
Mas a bonança gentil ?
Oh! que-é della, e-o lindo sol!
Tive-o p'rigo por lençol
Por coberta nm céu d' anil.
Canção elo marinheiro, portugueza, publicada em «Modinhas

Brasileiras» (Editora •Vozes•, Petropolis).

,~~-r
r "'
6
c
- .
- .
~L;;:J
-~
--+--
Qi-q;-+-
~
~·
(!lo_~
'
'--:.1
l
p w
=-W- -;.
l /9_w'
L.J
I!]J
~
j ~--+--= ------j'l
~6'---<J1
u i~t
-
< mar; Não tenho quem me r e- si - sta, Só me rendóãi,m meig;;'o -lhar.
1"' ~~?F
~<&-~--------fi'.--~-----~ p Q -
~~§- 18> ---fi"- ~ ~--)!;>~ I!]J
'---=~ ·~ , ~ "' . _ 0== w==J.:: I [_,
3. Ainda hontem, no fim do-aterro, 4. Berra-o homem, ordena: «Carrega!»

Dei de prôa co' o cuter inglez; Mas passando-lhe-o pé tal e qual,
Atravessa chibante~o tal ferro Vae de ventas ao chão o Britanica,
Mais que brilha éom seu gurupês. E triumpha~a marinha real.
Eu sou ... Eu sou ...
5. O meu barco-é um barco real;
Tem constancia no seu pavilhão.
E' o~encanto de toda-a marinha,
E' o-enlevo do meu coração.
Eu sou ...
Cançonet;.-·ouvida em Minas, onde entrou, talvez, por uma Companhia
Portugucza. - E' registrada, com annotações, em «Cantigas de Crian-
ças c do Povo", de Alexina de Magalhães Pinto (Livr. fr.• Alves, Rio).
Con mofo
~~= ~
I -P-4=~ e==:ç~
:!== rej-~ ~- -·-c~-"1
-t -+-- - -
8--.,.;~
~~::;}: -- ~ <»'-
Meu bar-co~é ve -
~~~~ m
7il
@
===1=--==ti:..~
fSP.
-
---j
111>
"'
:-.:·
f
i~!? ~-----.~r~ -
:-.-v--+-'------i -"@~--~--=-!-~~-·=----:-,-==--1=--rr-
---- I : !
-~- -d-----'-- ----P~-~-- <&~-
,
-~ r
---,j--(1)------,.----~- ---~
~---r
I
il f r
'==•o'=;;;;;! ~-'=~
--c____./r---c_r
@- - - ( : ! !
~s>-
------
~
v e - la, Que ven - to que - res Ie - var? Mi -
l~i~-:.-~-----,--l;;;d!-
'---'----:--
1--1- - - - 1 3 - '- - - . : >--t===
---D--~;;3--
1!9
( 1 1 ' - - -----~--P-
-----<9--1@--"1---
c_~
~·--ili>------
~~~:=e:p---F+'~ ' ~~~~w;~~~~~~~~

iJl--1=~ i-CF -rl~-=--=--~= ;:--~1 t==~bff-.; -i~-:- -
f 1
- nha
~,.,_'
I
.;,~ '==-·~
•
I ._
jan - ga - da de
j.l
ve-la, Que
""'===~
I
ven - to
I
~
'
que - res le - var?
l~
3. Saudade tens l<i das praias, 5. A tua vela branquinha
Queres na areia-encalhar? ' Acabo de borrifar:
Ou no meio do~oceano Já peixe tenho de sobr~,
Apraz-te-as ondas sulcar? Vamos á terra~aproar.
Minha jangada de vela, Minh~ j~ngada de vela,
Que vento queres levar? Que vento queres levar?
4. Se~á liberdade suspiro, 6. Ai, vamos, que -as verdes ondas,

Vens liberdade me dar; fagueir~s a te -embalar,
Se fome tenho, ligeira São falsas nestas alturas
Me trazes para pescar. Quaes lá na beira do mar!
Minha jangada de vela, Minl1a jangada de vela,
Que vento queres lever? E' tempo de repousar!
Lnndnrn brasileiro, an!ig·o, a cnjo texto "Mandei fazer um vestido»,
preferimos esses versos de juven<.! Galleno (ao todo 9 rs!rophes).

J~
~..........:.r
"lJJ
!
J---d <a"" :J =!
-o. .
~F~
qp
,.!------ ====!
•I
J---J q
J~1·
t :·
I
J
--------- d
~ -G--41>•
I j-'f J I ;.) I I
fun do, So-bre -as a re ias Dan-sam se

fun do, -
So-bre os ai jo fres Ha lin - dos·
l ~:p
"'
18
------1
-------e;J
==J G
I ~
~
-_
1~
- F.:"' : c"Tmuu;;;==;~"",; r="':=
-U_J-=i1-~ o ~@- ~~ e~-a~-~~-
,,fl' -·
G>-=<f~~•
~~P--
i_'"'_ fr-G>- '1\'i-1~~-r J
;J -1
r
i'
- - 1le _________ 1-:- -(J)-
...._~
- -
~~
..J
r---~ ""-19"' u -=-'='=..,;;J
J
1
1
~' ...__________.-
- re - ias Quandôha lu - ar. I 0 mat. e, 1·111 d o.1 • t -;
co - f res Q ue t e - 11e1· d e d ar. ,t - a no1- e e
l ---
.
;!__~==!==
~
I
41--
~
r-----===
Q
1- ==l==~==t
----e!
§___..:._________
J ==t==t!7-
v
6
1
~-=
----
,
m=+""~-'
~~"".:PJ~-e= ~-R· ~~.::/·. ci==J
!
-
{
1§1 (l> o .
. - -e~o~~-""- 19----P------!1'~~ • -
~ !--ª-,__..._-! I ~I "-'1 l-r·
bel - la! De-sfral- da-a ve - la! Re-mar, re - mar !
==J=(ffi. ~~~
~:!J==-t= e>
7!)
i 0
i I
J ~r· q===t==- -
"" I 9
~I
-
3. No mar, no fundo
Sobre-as areias
Dansam: .sereias
Ao meu cantar.
(«Modinhas Brasileir<.s» de frei Pedro Sinzig, O. F. M. - Editora
«Vozes», Petropoli~).
Con moto
-
--
426JI~
~ ~
- --
:-----.-;! ~-
--(2! i!D
J @
I -w
~
"ti
p 6----fP
1~1=f 1
u
-
Í-----10
í I J
1. 0-ra-a- deus, o-ra a- deus, Que me
2. O-ra a- deus, bel-las me - ni-nas Quê" a Lis-
l~-'-Jl
--'-~-=!J=j
-v::Q
~-P
~)
~L~
- -- _o__
\J--~- :-~--- ===1-
-- - - - - - ~ - - - - - -
--""'
~
- - - P J - - - !9-
--- ~--o-
P-
---+--
'
l,r-~---+---=.:J_==F=C=f""i=~
.
- -r--c:r-
-~:r-
1=1=-~
.P-l·-e>--m-1..~ =e'====!=:J- -é>-<!P---1~- - I
-0-~-+---m-
t:J-e-o-- - -
--'é.....V--+-<~~'-tG>-.I+IJ-- -~!»--·- -§-rr;-<r~--
-r=j-r--r- i r I ~~ ,tiP-P'-- -<;-
m
f'
vou a em- bar - car; Ora-a- deus, o-ra-a- deus, Que me vou a em- bar -
-~
-:Í=: .~-~ P- e-fl'.-
~-'-~-=1}~---'===e-
.,__
r
_ _. _ _ _ _
-· jlro-r-1---:1--- -r.::J-c-r- -r-ª"i J- -r~t-t-r-

1~
-+('1:=:~-r-- ==-;±r-=J==e:-
-
1
1
--- ·-----
~
-c- ---
_fi} ·---

h ~- -t::?s-~ ~~s.-=;.
.li!I.. W"? r , r
1'
~~f w r_~~ü..J
f - vo. ta, Li - gei - ra fo - ge~a jan- ga- da
terra.» ~~>-De seu •.· ba - ~~-mora -do
Na on - da cres-pa~ e <.lou-
#Pro- se - gu:_! -pois pau-
l A·
~-r
·-
.
1~1
:::=r--===1==:---<J-I
~-;-
-~~.-~I
~~~~
-r-- =+= I
4D .-
6> =a '1
~- ~-"3--- r--.-=-r--~ c.-~

d__g~~ e--4>~1 -;--'9-::::::j (li
~~""'=
-uJ t;l!~
(9 G
!f.i:
f8 llll'_a:>'- -~Q>-pfi:g jw_$._ 7JI· i~ 1 , -@- - P
"~ """"'~ ·~
~ "'l.1==1-m-J I W
--...._.
f'
b--I
- ra da, Da som-bra do co - quei- ral: Ai ! vi - da de pcs - ca
- sa do: «De noi - te ven-to do. mar.» Ai! vi - da de pes - ca
~
· · I --""""'
---.-=--
I " ,.,-
~-~
'I '~'-<~>-
~~:t==
~
~·
---J
~
i
*'-
~p J ~--=----====.~-e}---==-====~~3 e ~
-;#
3. E~o pescador nos desertos 5. Marinha briza repente

Do lago~infindo~e salgado, A rude trova singela:
A lida~enceta,~ancorado, •Minha jangada de vela,
fazendo-o «Pelo signal». Que vento queres levar?»
Cáe o anzol, vae ao fundo, Depois encalha~a faceira;
Surprende-o pargo ligeiro; Todos a puxam p'ra fóra,
já não verás, jangadeiro, E -em menos de meia hora
A fome no teu casal! Com peixe volvem do mar.
Ai ! vida de pescadores, Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida-egual! Quem me déra-egual passar!
4. E-o sol descae no poente, 6. •Papae, Rosinha~agastou-se!»
Na longe serra-azulada. •Mentira, papae, mentira!
Quem de seus filhos cercada O João tirou sua-embira,
Divaga junto do mar? Com e lia foi vadiar!»
E' elia,-é ella,-é Maria! E-o pae murmura bondoso:
Descalça, na fulva-areia ~<Não quero saber de nada!»
Entre suspiros passeia, - •Me dê, papae, a jangada!»
Por seu marido~a esperar! •Pap<1e, cu quero pescar!»
Ai ! vida de pescadores, · Ai! vida de pescadores,
Quem me déra-egual passar! Quem me c1éra-cgual passar!
7. E finda a ceia, mãos postas:
«Bemdi!o~e louvado seja
O pae celeste,' 'e proteja
Os pobres deste-areia! !»
•Benção, papae !» - •Deus te ajude!»
De fumo vem o saquinho;
•Vae ver, Antonio,~um foguinho
Debaixo do coqueiral!»
Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida~egual!
Estes admiraveis versos de Juvcnal Galleno, dão um quadro plastico
dos pescadores do Ceará. O original tem 15 estrophcs, cada qual mais
beiJa. - A melodia é communicnda como «toada do Trapiá», cearense,
sem texto, por Mario de Andrade, em seu •Ensaio sobre lv\usica Brasi-
leira» (Edição: I. Chiara to & C., S. Paulo), pg. 76, com leves variantes.
·.• ··
~L==J
f -
i
bel
no r
-
-
=I
c;;
F
los!
te,
t=
:
v
[I
.J~ I
..,. .~
6
An- co
Não co
I f9
!,1
- nhe-çô
-
ra to-da~a
-~
outro
-
I .
J"'
.,.,.
l,i
bei
pa
-
-
d·
I
jar!
.
IZ.
I
Dei
Se
w--
i
-
-
l-~
~
I qp~
~- ==l ~~l
::1--,
G ,g> c.>
I
e
o
I
a!
i!!>
19 !
~'====1-I i==:-1'1--1-1"\-
--<D--.rt---:-l.:l--1 I -~--o
------1'1~---
-=1===1==-- ;-}t ; - -1----;;_,-1-' ~-
-~----i _ _ _o_
ai
f
o-4JI--e- - - -----e> -- ---,
GP
i .
ti~-
~
lf9 F fi(!;--:.::;;
~ ~ I ~
- ta-a-bai-xo-os an - drc - bel - los! An- co - ra to-da-a bei -
l;>~
. - guin- :~m -pre meu nor- t:·--~ t'Jão co ~ nhe-~outr~pa -
,_,""------h--- 9--1:1>---j-1-~--l'IJ!!>-
-~ 1 -~
--~
·--,------;t;---~
~
1!1>--t-----
~---~--~--~
I ~-
-·---~--...r=-~---·
~ 4 •
-+
-o-
J Para acabar l
-9
~.
I I
Lar gar!
3. Onde nasci, não o dig;o 5. Cada vez que -o mar bramia,

Porque não o sei ao certo Solto -o cabe li o na fronte,
Quando busquei um amigo Os meus braços estendia
Achei o mundo deserto. Para-a cmva do- horizonte!
Só tive contentamento Sempre de pé na coberta,
Quando-ouvi a voz do vento Vendoaabobada deserta,
Nas gaveas a sibilar: Advinhava~o tufão.
Quando, sem medo do p'rigo, D'olhos no tope dos mastros
Tendo-as nuvens por abrigo, Aprendi a ler nos astros
Achei consolo-em chorar. A vinda do furação.
4. E chorei, ouvindo-as pragas 6. Assim fui homem primeiro

De meus rudes companheiros : Que d'homem tivera-;;-idade:
Mas tomei amor ás vagas A-escola do marinheiro
Na furia dos aguaceiros. Tem por mestre-a tempestade.
Si -á rouca voz da tormenta 0' do leme ;""encontro ! arriba!
Vinha-a onda turbulenta Folga-a bujarrona-e giba!
Quebrar dentro do convés, Olha-as bolinas de ré!
Eu pasmava, contemplava, Caça gaveas e traquete,
E-a vista me fascinava Ala-o velachoco j;;?.nete,
o-abysmo que tinha -aos pés. Vá de largo, bate-o pé!
O te>:to desse fado portuguez é de f. Gomes de Amorim ; - a

melodia é popular.

11 ~
tt ~
-1-- I ' F'"'". , -t-;--
.._ 1'1l -
---
t-~--
I 1 t-<~ <::~---=l-----.:?------<3=._~_,;~_~_ -~:=-.=__-~ ~ :-~
I , -w
'ª
1 ól
1 .-:rr-::~
"'I~~
. ....--.. ~
.g ~<l)-
-fV---G>-~-.-r;.
---r---v-r 1
~
,.~ - "-=e,.
-a~>-;;;e----e
--tr--11
1
\1.
- ru - jo, Qual dei - la a mais C?'l - ça - ela, Que

ven-tos, Quer de ve-rão, quer d'm- ver- no; Pa
l 'ti
~" ~
~
(ij -w;
:.~
~5.
~
1---~ -g----~-~- G
--~-~-
F[;;;i
v
I
~--1 ~~~p·~
~----~----..-"""!
v
~-------
-~dJ ~-~:=:=j=-_j~
' ~I
I ~---#
--r---w-cr-::r- -Q--~e
-~--""-'ll!J'-<1>~-- ~-Gl>-~---"'
=r
I t=:r 1
=:=j "' I
~: ~
'\l - pe
re -
la tri - ste
c:n o
sol - da
pro- priô'in- fer
da Pas-sa tor -
no As tem- pe -
men - tos, pas-sa to r -
sta - eles, as tem-pe _
vEJ
~ -'ll>'e- ,~o- .rowl9- -e- ~
r
~-~---0-~ ~---=t-- ---~ "'~--~---!!õ>-19---,~--o-
~'-f Fi
-ç. . .
\.<"'
~~=b -.
'· b"' . ~"""
:~
t."""\.<"
J=
3. As nossas necessidades 5. Arrenego de tal vida,

Nos obriga-a navegar, Que nos dá tanta canceira!
A passar tempos no mar, Sem a nossa bebedeira
E-aguaceiros. Don, don. Nós não passamos. Don, don.
4. Passam-se dias inteiros 6. Quando socegados 'stamos

Sem se poder cozinhar; No rancho a descançar,
Nem tão pouco mal assar Então é que-ouço gritar:
Nossa comida. Don, don. Oh, leva-arriba! Don, don.
7. O mestre logo se-estriba,

Bradando desta maneira:
Moços, ferra-a cevadeira
E-o joanete. Don, don.
A canção •,A vida do marujo», muito antiga, vem annotada em muitas
edições do Brasil c de Portugal.

<:i'-------------
Jl~ r·
t==:d . ..i--J--=1= p:--s;~
~ ±3 =:f= t ==!
~· fJ :=HJ- ~~--r-----
~
~ I ~
-i§
I i '
Tu-do -é po - e
:
- si - a,
~
po-e-si-a, a- mor;
l·-~- "=~-~-F ==i í ~-

12--!l>- _ _ _ <!;ii_ _ _l!
,IJJ'-
:r
~
1:5' .
~---'
-
~~-
;o -
f=:==
~--~-
-.0---t--j--
I
"'--~
'
po- e - si- a,-a -
-{li-
~ e; 10---- - - ~ ~ --e---P---
A~ ~---- -,;_-iS'--- ~
:::;~-'-"~=== 1 - - - ====t--'8--"'----= I -- · ---
__, --w 10')
~---- - - . _ j _ _ j_ =1-- - - 6
~~~ lç::::j --
~--!!?-==--- <!i--!-== - í
r~-~~====F===;j __ --I'L_
r --f'~-~r l=-======~r~
"fi-.-------d-eP--151-
..r E~=l- r-- :
r---1-
fiil-
~ - mor ; Tu - do são en - can - tos Pa -
·l ~~--------~==-~===-====.;--~---"i
-7~#-c-----~===1----_ - ==---==1 - - - e_l
-<P---..,19--====
=1---=---=ê----
Canção brasileira, conhecida lambem em Portugal.

---j--
' ---~·----j-
!- J~
:====r--y
as im - pres - sas
o -
se a- ni - nha
;; ~ Z---'is ,;;-
I
1-- I I
u:
...., I .T>
I~
-..,-----,---,--------,,.--- ------
g~
1--~-· C/1
I 1===+-I -~----p-1~~=-~r~~~!~~=~=-~~-~=~~-
'
·--q_e-cd
-s : --@ O•
,151 "l~ 1.1 4'-®-~<5>

___../I I - :• ~
Da
No
tri ste-
bei - r ai
- za clli tu
de meu
- a
te
fa - CC!
lha- do.
~~
l-··--=-~
~~~ ~-~
- t - d ~----
... 11 ,oI _JJ
(.P. .a>
(5
I
.J.;v.
-9
I
r r
~
~-
---P
==I
I
-
3. Na solidão em que vivo 7. Ora, deu-se queüoutro dia

Tem-me sido companheira; O telhado concertaram,
e
Si- estou alegre expansivo E-o ninho (que covardia!)
Ella sorri prazenteira. Em minha-ausencia-arrancaram.
4. Gira, volteia-incessante, 8. Soube-o que-havia-occorrido,
Chilreando doidamente, Logo que""'em casa me-achei.
E vem poisar sobre-a-estante O passarinho sentido
Encarando-me de frente. Pensou que-eu fui que mandei.
5. Mas, si-o prazer me deixando, 9. Mas quando, mudo-a soni.ar,
Choro, triste-e desolada, Sentei-me-á mesa de-estudo
Começa-então pipilando, Suspirando-;;-ave me viu,
Como quem chora, coitada ! Comprehendeu então tudo.
6. A minha-existencia-insana 1O. E -olhou-me com tal tristeza,
E'-um ente familiar, Que eu lambem vim a chorar ...
Para ser uma-alma-humana, Tinha filhos, com certeza :
Falta-lhe-apenas falar! Só de mãe aquelle-olhar!
11. Mas deixemos a-andorinha,
Enchuga-o pmnto ela face:
Não disse que tu, louquinha,
Choravas, si-eu te contasse?
Poesia de Augusto de Lima.

f
n=1~EEEJ ===-1
..I ~-------r-
I
·-
I I Í-<!J'-·I{SJ·-11:1--
!.= fpe I iri 1-'i
- ra - da E-spar-sa - - as.
- vi - nas Pe-Iis ve - re - mi - nhos.
w
!
I
lll
--:r= :+==1
1~ --i---CJo-E_c:f~ qLLU r
-. -€1---f1J-~-...<
n J'J:-'4::J= !'1'"'""'1" :
0-e==l--l-õJj-------@--
1
i
===L===:::r--r-.~
i-w-= qr i r-r--
-7}--;t:::::d=<er-.;~-+--r- -
:
Ah, com<;' os passaros, cante-mos, can - te - mos, A' meiga luz d'alvo-re -
Os nos-sos di-as ex-a! - te-mos, exal- te - mos, Nos-sa-ale-gria-é de vi -
3. Ruflam as azas ledamente 4. Os seus ,cantares são poemas

Em doce- e plena liberdade feitos á excelsa natureza,
Que-é o-ideal alvinitente Para louvar as leis supremas
De toda-a nossa mocidade. De nossa maternal grandeza.
Ah, como ... A h, como ...
5. Alegres todos pela vida,

Taes como-os passaros, cantemos
Que-as amarguras de vencida,
Cantando-e rindo, levaremos,
Ah, como ...
A melodia e o texto me foram communicados por frei Cipriano
Schardong (riograndense), em Rio Negro (Paraná).

I -I ~~ lll ~ I
1''~~-~
-----:::::::=-----=--~
::_..,
e -
1 -
Eh! a h!
(" ~
~~----1,_
.
.
~-· -: 6
-e>' I
1--+-~."'-."'-
q
- ----'
=---IGJ- ~
---':,. :J t:;;;;;;;J:==
I l~i" J
tem
- __ ~---:- ~----_..,~==~l!>-~--a;~_
........- --~~--Q--
l ':F~~;--=r-=
z=p~-e-1t~-=-=:J
1!- .
--=~- - n l'l>--
~-===~~~~~
Na roça tudo- é bello,

E' doce~e faz scismar:
O céu azul, •
O rio, o campo
E-o seu luar!
Ali só ha bonança,
A vida- é de fartura;
Tudo nos traz
Hiso, ~esperança
E só venlura.
Eh, ah! etc.
A musica é rle ]. B. Silva (c.Sinbô») sobre letra rlc Syivio G. V. e foi
publicada no 2' vol. do c.Cancioneiro l::srolar>·, ccordet;P.do por Branca
rlc Carvalho Vasconcellos e Arc!nino Bolivc.;·, professores ela Escola
Normal Modelo de Bello J-Jorizontc.

2. Pelas campinas 3. Terra de sonhos!
Que lindas flores! Tardes amenas,
Quantos odores! Noites serenas,
Que bella côr! Terra gentil!
Terra formosa, Que formosura,
Terra querida, Quanta belleza
De nossa vida Na natmeza
E' puro~aonor! Tens, ó Brasil!
Letra de A. Barreto, musica J. Julião. («Cancioneiro Escolar», organi-
zado po;: Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar, BeiJo
J·Jonzonte).
* *
-h~leralo
-1<---L!
--!(' ~~~,..... ~
----""
"'
'j=k
r··J "i'->j.
;f'~=.R5---r;:=
::::-,., ~~<3i
-fD~'oJta----f»--
@
~e;-
-
. l.J I'---
1. Li-gei-ra nu - vem
- o
no céu ca . mi . nha,
~: Qp ~
~
o
-e-
~
-=--- ~
\D--.il--(2--
áP. -g
I--li-1)-·-4--::~-1- ~===1-- ~~- _.---~===== ~===1=--
j9
- l@r,-Q-~;~-r=-""""'1==--:::?-===f''"""-==L-===-~--I,..--==--=
- ~t~u::t --~---_·_f!ill=t-~.....__---_ --------c_-·-;:--c.-..J-~== ~, ______,
--:~==--"':~-w~.s~---.::....B~-·-- I ... ~-o------
r
~ M~s a-ando
O a-ma -do
r!
111 -
nha
nho
vae mais ve
que cleJ-xas
lo_z:
~a:
.
l==·--12-- .fFL
- --.:'>-
-A-~-;--b--~;;c--e---~--~~---
7~ 0..:-it
--I -- J
.fi!.
-!=---:...--:::...--::-=:~====
- --&1--~-- - - - - - ' 0 - - - =::=Ji!II~·F~======I
i I---------.;
1-<l>- -
__e>:;_-_-::_-=.-=.= - - - ] - - e_ __
~~o:;:===-=
-_
.-! I J

i
'•
«Repetindo» etc.
até o fim.
Communicada em •Melodias de Sala» do P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).
Vhro ~ Fj ,; ; r=·-
~~4
~ ~~.ê=-119-~~~~g.,.êi
~- ~t-~~~~Qi~·3J~=-a~~~~- ~ wn==1~~~~~:
447{ ~ ~--- ~-----= :t :-----=-.t-~--.m-t=-
-di>
lEI"
<!>-
G
-e
~~~~L=~~z~-~~~~~~~-~,~~~~~~~~~~r~~~~~~li~~~~~~~~~----------
'~ ~~ . Fi.=a=""'L:J 9
9
f~
Fr1 -------1-~- ~~--=-_..,.,.,- ---
----el~ad--761----&- ~- .;r-=::1===-1-
-,a,-----49~- == --]---. "':~== -- ---==-~"' "1-
~-=---=<P---
L í-(UG
------
L::::::r r:_r-r: _~-r;:J·---,e>
--- ---@-6---
~---
Pi-ca páu a - tre - vi - do Que d'um 1~ fez um tam - bor,
---~13. ~i!9=-:-:=i!--
~
l 7"
?
!fP- .,.._
--'~::J
__p_ _
'1 ,D
"'--
A-·----""---~-- -----~~J---3'!-
~
<!>==;:=::
____!!'>_
--fll'--.t.-
----c:~c>-
-p_____
!j-=== _.fi1J_
~
'@ "í C-
~ I ----l-~,-,-1 -~==~-- ====1. ~::;::=j=--..,_____ --=E=~~-

r""·""-o--o~- -,~--~-1?~--e
:-r .. 1
f rr [J
' ---- I!P ----P · ===::g~: IJI}-----e~-
..!
(9
61 L-...J -..,_j h:.W
' r ~
L-...1
--·~tocar ai
. - vo
-
Para ra - da Lá na porta do seu a -
l ~:
f' I
I
b.e
' 1-=
!
<!i!
s
- -11>
b::
'
!!; ""
_______,__
&:P-~--
I
i2~---~f!'i.---
[ttP
-----·----
h
.
~@

...::.._ = . ,;;;,.,
-----
;;E?J o 6----d----f=:l=t:L-
3
~l-..:J lUd ; t1~=+:::i~~~~~~~m~ I ~ a

. 4'1----,..of-.-J--<!li=h.d==t::=d ;;J. ~ e
~e-~1tr' ~Í .:~~~ o I"L-m ~"#T-
r:.J L_L_i l.i i9-
B
L · · 5 I
~
- za va Na paz di to sa que re spi - -
- pel las, De que for - ma - va lin das ca -
- ro so, Eu bla - so - na - va de ven - tu -
Fd !
a
~~
I
<D:s';
!
. rall.
r-,1=
J-
~~~v--l j 1 ~~
c;;:::;;t:=l;;j~ ~ :I
!j !!)
-
---
i
;g;J-G
r r·
1
- P.'~<D r=!= I d 09 I
1 -e I ' p -t:»- -·$· ~ ... p p
Í- I ~ eJ ~ Í LU
I
- ra - va, Na paz di - to - sa que re-spi - ra - va.

pel - las De que for - ma - va lin-das ca - pel - las.
l
- ro - so,' Eu bla - so - na - va de ven-tu - ro - so
~_.;,......,
;>• ~
-e
~ t ··.~
I!
~====i ==== o) <& J
Das •Modinhas Portug-uezas», manuscripto da Bibliotheca da Escola
Nacional de Musica, Rio.
A nimato ~ )<
f.
~f=~~_)(
J><
- .(8-
-+- -+-
449{-~
c t"' !!f+="'=r-:: ;;;J' ª±;±:I~
I
"' ~
-
--
1"1 ===;f-_ l:li - . ! . : 1"1 I .m-
~
-----:-~- . _,. - I
·B:Ed-i-Í í===!---!:f-
.
-~-"1-Í:-Í~-----"í-
t'9
__o _ _ _ -i '-----'1 "1~.!.-
----{5____ - ~--===: db
,
rlii~
1.
riV
-.o·-
\1
Rc- piu,
'-í
~"'
piu,
T7FlW .:
piu,
LJ~ I '-------t
- sa
cant;;-o pas -
-
=J
I
'
e
o
I
'
i eI
ri - nho, canta o pas

F'
IJ-
i~
.
~
I
- sa
~
I
I
-- --
2. Re- piu, piu, piu, lá vem a vo - ar e poz- se a fa
.fF4- 4
"-
~:~ !j -""' =t,L-G=, ~ i
-,I'/IJ.---0
==t>c=--r !.2
i=G'="' li
~
!!f--
re-piu, piu, piu, re-piu, piu,

V a r i as
f'--
gen
f
te. Do que o rico- a-va - ren to
_
Il~-!fJ
-rb~H~--~==;j -r~-;-~12-=t..~
-li'-!r:=+ ;=:;::__·~-~=~- .J---~):r--·~
.
---.:~- -
~~&~-w--·
·- - - -
-~-
eJQ?. .r-~~
=I
fim.
. I .
----~- - - . - ·---<2'-~-<lil'-
f--·
I _,..--:.o-
:1.-ffLl--r·=Lr... ~JI-
-----~<li>--~
~
Que não faz caso ela gen - te. l. Minha riquez,- é o sol Que re -
I
~
. 2. Minha riquezã"'é n tc~#j ra On~
l {~--,~
;)
--
1- 1
f.IJ.__
~~--
~
~~:>---~IS>___ ---~:-~-1--~. -:-1•---<ffJ~
- - -~--'----+-tZJ- - -'-t;;:V:--j---~-
~- f i i >v- - - ' - - - - < N - - - - - -:;r;:- -
. ----b~
ti~-- ~eo<ll~-e---
--'-v-1-.--::---J---!l"---r-----
'l.\ v
~- --Í-q~~
-~-=:==-=J===
·-:+
"'""
-V:--,-;;>--.,--1---~---- --&----
I
*) Este canto f,1z p.1rte, como o seguinte, da secção Am{Jr-Lnr lpg. 26), não tendo s~bido nella por
motivos alheios á vontade do autor; - em nova edição de «O Brasil Can:ando>• m\ sob o n' 44, logo depois
de «Tu não te lembms da casinha pequenina?».

____R_~r-, dim. b_.____]'l
-~i'!==:i-==:::_----:=...__-·~~ ~---!"~~- ~-----.d.-1"1-"'-
~ . -1/--h~---;\
-'i~<S'---
--!?~
-li{J
-<s1=a;~=----- -ao {;i
i't-
-P---1-'--
"'-----<;;Q__~===
f
<13
co - bre, E' a chou-pa-na d'um po - bre, Bem pe -

1
- do - res, Oh! que jar-dim de pri - mo - res, Que na
li5V' \L;_,;d~l=l:
õft-"
I_-p-~~-~~ ! -1~-~-----t
\-~ -toc===c-!/--:~-
~-~ ~-drr=1 JJ j
!W? !~~~~~~.§~~-.i~e~~Je~~~~~~~53- =tt~ 1

fim. r-,
fI
- que-na- e sin-ge
- tu- ra fei- ti
~~I~
-
-
li -
ce1 -
nha. }
ra.
Co-mo- está bella- a ca-si - nha
l .
~7:-Jr:;-l
l
z=r-l?-=iq~-'1
--
_I "' r_; "l
<tí1
he;~'-- ':...-'--~-~-,;_:-h~
: ~-=r~J·lj
I
=~-~~~
:::::t;{__P-~j.--....~-J~"
~- ~7-
J !1J
- ~* --
9
SI
~dP-c-g '1 ...,_i_ii-
Qu.?"eu le - van - lei! Dentro del-I a não in-ve-jo, não in- ve - jo Nem
- -
~:p
-~
....-...
I
-1
-
d>~
"'
....-...
p
....----...
-f6J-
ll!'::l=
$=f--r ~"'
......
=J i<Y---4__
_D.•
3. Tem na frente-um bom terreiro 5. fiz os buracos precisos

Varridinho-a mais não ser; Depois de prompto-o lagar,
No quintal uns pés de-auteira. E palhas, forquilhas, caibros,
Começam óra-a nascer, Não longe fui eu buscar :
E lambem um mamoeiro Que forquilhas!. .. d'aroeira;
Junto d'um catolezeiro, Que palhas!. .. são de palmeira ;
Aonde um bom estaleiro Os caibros são de madeira
P'ra-o milho quero fazer. De mui. custoso'";cabar.
Como está ... •· Como-está ...
4. Gastei bem duas semanas 6. Nada me falta; portanto
Em fazer minha casinha, Agora vou me casar;
Mas fi-la tão graciosa, Chiquinha hontem me disse
Mas fi-la tão bonitinha! Que-está farta de-esperar ...
Limpei primeiro-o terreno Oh! que vida-a vida minha!
N'este vali e tão ameno; Tendo dentro da casinha
Soquei-o, mesmo-ao sereno, A minha bella Chiquinha,
ficando -a terra certinha. O que posso-eu invejar?
Como está ... Como está ...
Versos (são 8 estrophes ao todo) de juvenal Galleno; - rnusica de
Barroso Netto, escripta para esta co!lecção e dedicada ao autor de !la.

-.}' 19=-:-.. - - - -
1-.~BC-·- - - t - t » - l l - ' > : - - -
1 ''; ~--'~==:
~ ~ -<i-
Si-o penhor dess;;-'egual-

Do qu;'a ter - ra mais gar-
~~~~~~s~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
'{#Ç----=r __t____ ~~;r-
~t ~~ ~Eo--~~ -~--J== @_._IZ'_I
J _ da - de
_ ri - da
Con-se -
Teus ri -
guimos conquistar com braço
sonhos, lindos campos tem mais
for -
fio -
te,
res;
Em teu
Nos-sos
lA·
:::;1'~~-.--"í
~!=i=~="i-~
\.J;: t::l---=r::-----,1.:-- --f1'l ~---,!~<'-- ==="~=g::i
---ll!>~---r-==:=1t!w- -"í-)!::""?-"'-~--l--
•
~--..... · ----r -1--e:,,J-__,~ 2=t::-r=r -
•·
se io, ó li - ber- da de, Des-a - fi-a-o nosso peit~a propria

bos - ques tem mais vi da, Nos-sa vida no teu seio mais a -

I ; ..;__c:;;;;:::: i ~
I I
;::;:c
---
{
d~t:t-~=-=-ttll±í-'---r:r=~. ~ J~~-r==-~ ~t-Je>--::~~-1
teu fu-tu-ro espe-lha essa grande -· za. } Te r- do ra d. E t - 0 t.1
')T,-
z4=#"
te - me quem têado-r;' a propria mor - te!
I. #.,.,-p
I
-t--·:P
~I
,.,• --ll'
~--'" t9.
I )
ra a -
--~.:g._~~t.;.----;----1
--~-~~---=--~
H-t::::E::-1-~-~~{ 1 : . -
~
-
a:o-
a, n re u as
w-d
Ê J=±=i ""
====J~:ii
:::EEGa==7--f==1
1=-i=
~· ó Patri;a- ma
J,_,.-:-~ I
o9 ~- =~4---,j ~-r-==(#--
f , - tu Brasil,
mil, Es da! Dos fi-lhos de-ste solo~és mãe gen
3
--~~-~ ~ n~ ~
l p
':::1' I I
iil
<!IJ ~
-Q)-
A-:---12>--t---P-----·~lHI?~
-P>=I=L!=t~--...
~b;j I
19_ _ ___
~..
.;===:+:
---]
fi>
~
r_
Musica de Francisco Manoel da Silva; letra de Joaquim Ozorio Duque Estrada.
o sr. Gustavo Capanema nomeou uma commissão, composta dos srs .. Francisco Braga, H. Villa-
Lobos, Oswaldo Cahral. Arsenio Fernandes· Porto, Andrada de Muricy, Manoel Bandeira c Olegario Ma-
riano, para estudar {lS providencias a .tomar quanto á forma definitiva do Hymno Nacional.
O texto proposto é este:
Ouviram do Ypiranga as 1nargens placidas
Da lndependencia o grito 'retumbante,
E o sol da liberdade, em raios .fulgidos,
Brilhou no céu da PatJ·ia neste instante.
Se o penhor dessa victoria
Conseguimos conquistar com .braço forte,
o· Brasil, por tua gloria
Desafia o nosso peito a propria moTte!
Brasil, um claro •sonho, um raio vivido,
De fé no teu desUno ás aln1as desce,
Quando em teu bello céu risonho e limpido
A imagem do Cruzeiro rcspl·andece.
Fadada pela mão ela 01atureza,
E's nobre. ó doce ·Patria generosa,
E o teu futuro encerra essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
•E's tu. Brasil,
O' Palria amada!
Dos filhos deste solo és mãe .genti•l,
Palria amada,
Brasil!
A comm1ssao votou pela supressão da ligação melodica da autoria de Alberto Nepomuceno sobre
as palaVTas lambem suprimidas: "O' Patria amada, idolatrada, salve, salve!"

r~%~
p
'
ffl=i ---- f-+= I

. f --r--- r-=
g---g:=7
'---' F
fll J
r- <1!1' -
f
llf;-#11
qF
Bl
J?'í~
--,; ~
.r-
< Paz! Tu - a no bre presen - ça-á lembran - ca A gran -

- zul, A ver - du ra sem par de-stas mat - fas E~o 'splen-
p
qee
,_ ...
~
,~_;;;g r·::r=r E ~ ==r I
I
19
I r
p a tempo
....
itª-= ~ ..
9:9~
• .
•••
·~--.;.
~~
------&!~ -~~
~ ., T -=!== --=---1~J-"'-
p~ F - F
.w+
i-
I - dor
-
de - za
do
da Pa
Cruzei
-- tria nos
r o do
traz.
Sul. } Re - ce- be-oaf-fe-ctoquesrn-
l =· t ~~
é- .n
_...---...
J
~ ~
o
I r;
I I I
-1?--=====J.=
I
3\i-~· ~ ~ r---ij-
I~P LJ :J"' I ==I J ... ~-=+=
r r • Fii i
----D--·
F
-
r
I - cer-ra~Em nos-so pei-to ju - ve - nil, Que- ri - do sym-bo-lo da
l : ~w ~·
&iJCl2l~ ~-----=..--
..___:_p!
!..=lt I. ·~ _J.
-IP~ 1 r •
~~'-==~==
J-~---~-·a_
==I
f~
J- - - ---
I~
p
LJ
- ra,
f
~
Da~a
J~
-
~
ma - da
djl----
ter
----::r=i--1"1---c
-
~
ra
-
±!'. --
--4-
do
.
-I
Br a -
::--,-,"!'
6'-•
-
ter sil!
I
n
l 1;>:4p
J
•I r J
12~--3· =f
J -
I
J
fi'. ~
I
~
_.:4:_1-
411•
3. Contemplando -o teu vulto sagrado,

Cornprehendemo: o nosso dever:
E-o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso-e feliz ha de ser. /
Recebe-o affecto etc.
4. Sobreãimmensa nação brasileira,
Nos momentos de festa-ou de dôr,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça~e do-amor!
A poesia desse hymno vibrante é de Ola1•o Bilac; a musica, popula-

rizada em todo o paíz, de Francisco Braga, que gentilmente autorizou
a transcripção em «O Brasil Cantando•.

-~'----Q>I
~ A~
~(fj-<íil
===J c0 !
,~~
~w- . "iO· -
a! '
6-c"' ~
iü:l
~.t
J),t/1!
lo!!~
I -t) I "LJ ~
sin - to Ven-do de - sfral - dar o pen-dão sa
- -
- ú - do Com a- mor f e - bril, A ban-dei-ra a -
• ~ ~
[ i J=JZ:l ~
r Ê?l=t
--..Q -lll· -
')=~ •
I I i r I
j·
-===C r---FFg==
'
I l'~'~-~r~~f~~~@~~Ef#tj===~,=~~~~-fJ-
1
- gra - do, Le-ma s;! - lu tar; O pen-dão sa -

- ma - da Do nos-so Bra - si I, A ban-dei-ra-a -
~~
l ~ r~
--r'........,......,...._ I i=+=F'
--: ~
F=
~p
- ~
I
E~==========--=-=-~
I -e- -m-
_ _ _ _ _ _ _g _ _ _ ·t==-----==-~~
"1-
---11')-------"'------:
-
-19- -- -- -
i~t
I 1
_ gra
ma
-
-
.
do,
da
LJ
Le - ma
Do
sa
nos - so
l_J'
- Iu
Bra
t;u !
si!.
l 1 ~-r
~-'--------P
-f!k
r=
ê"- ----------1
$11._
~-
1-r--:7- ==i~!===-r--:r- =Lt----;--=-j-----:
I====
~rmm
~
l
E==
I
----~---,-6------------
=.J
3. Com ternura-oscúlo-0
Sagrado pendão
Que -aqui se retrata
No meu coração.
A musica é do P. João Baptista Lehmann, da Cong-reg~ção do

Verbo Divino.

$)~ J]j.J J _gFfj-·
__ J
t===;j_
~==Jrd ~
1/
t..L.U _J Fi ! I ~·
I -
lLU I
si I.
L.....,j-Q-
-·
da-de N;'hori-zon-te do Bra-

ergueu a ca-be-ça o Bra- si I. } Bra-va gen - te brasi -
l ~ ... I •
l!i>
- J J
17\
! ! if~~~~rlm
I
PP
~~ ~ ~ ! ~~~~®-~t I ~
J -
i
lei -
i
r a,
U
Lon-ge
1
vá
r f: r r'- i
te-mor ser - vil !
cr
Ou fi -
l ~=%
~~·i__Qil
~ ~:±# .cJ -~ ~~i
-P
-;- ~-§ - o • G?~
w-e ii7- I'
I 'I
-
I~ - r
~ ~~~-
~ ~_ij~
I # _,, - = .-"' .
I
j-.-/Íi~w---r'-----Lis j_f
. car, ou fi-car a Pa-tria li - - vre, Ou morrer pe-lo Bra -
l ~-ki>
z=!#
. l-
- - - -
I
~
1"'
I.
~
I
I
~-
~-~-
t:;;;t-
~6--"~
~i
-'.-ffllil>~
--líí>~.~--
-D
- - --~-
é==- C4 J Wt=
J~
~-Lt!>SFJ, J
• 2i~#ÍaJ.,
I # ---.g.
I !=====
-
I
si!! Ou fi-car a Pa-tria
-w--u r .r r r -
li-vre, Ou morrer pe-lo Bra
F
sil!
l ~
6
I&
q~
F
Q==##,.
- r
'~
I~
i9
I J
r""i
-«~-.u--
J.
-
3. Os grilhões que nos forjava

Da perfídia-astuto-ardil,
-
~I
(1P.
4. O Real herdeiro-augusto
Conhecendoõ engano vil,
i
dl?_
Houve mão mais poderosa, Em despeito dos tyrannos

Zombou delles o Brasil. Quiz ficar no seu Brasil.
Brava gente etc. Brava gente etc.
5. Rcvoavam tristes sombras

Da cruel guerra civil,
Mas fugiram apressados
Vendo-o anjo do Brasil.
Brava gente etc.
A musica desse •Hymno da Independencia• é de Dom Pedro 1'.

---, ~·'
~eê
~===+--"~-- ~t:J. .I J~ci_ r ·
_;~;J~-· ~
1
"---4)_p. f'P • 4!1 I
~- r:_:r- I ~,:ti!raI L..d I~ i L.(

~!'-
I -
céus!
iz!
E-ste
lio-je o
can
ru
- to re- bel que o pas-
- bro lampe - jo d'au-
~
sa
ro
- -
- -
do
ra
Vem re -
A-cha~ir-
l - · f3
;>~., $
~~..$I -9
1-b;~
~
. .-.1-_;: • =1---i9,
~
J
1
.,."
I 1
.~(lj,--
6-'"--s--
f
l~j zg J J~
J~-~--· ~ t _._...,___ ! p
:]-----"l- ~~q} J ~
&-.--:-
j
r·}'#· •. ~
~I W
,?i
I
!
r- j r!·;
~1
~-~~
• mir dos mais tor - pes la - beus, Se-j;'um hy - mno de glo - ria que
-mãos, não ty- ran - nos h o - stis. So-mos to - dos e- guaes! ao fu -
·l ~
---r d~ J J1 ~~?? ~ __::~r::riJ-
..
!HiiW.~-t't~=, = ' l
j"'-::
..1-"------ocJ= ===t=;::::::::=_ -~ J '1 -!
--.g
. ~ =::~~ -/111~----6>-·-.-~;- -~-"'
. J "'' . "''
~~ ~ u -r-1r:fctv
- sões de tr i- um- phos em-
- gus - to~es tandar- te que
ba
pu
-- -- !e
ro
Quem por e!
- -
!e lu- tan
Bri-lha a- van - te, da Pa
- do sur -
- tria no';!.
~- -
.e.~
~
~-~
--..t-1 ~

l~~~
f jL=:j___J_
d i-i I 'I"
J
ll~-;-;-17--=-=r~ J, -'1~. :1~~~~~~~-~1!11~~~~:=:1.ª-~~
-~:V
~
I
::::j:
"'\•
-t --l-
"i~-
r:
-e-
-G'-
I - - - :1= -----i
-e-
~ -
v

!~~: I IT )'~
~I ~.
- o----=,s--d----e- ei------s)
I
rr f"
f __.....!º";-- -r--e-r--f i ~~i r 61

O•
I
- mar, ! fiquei-méãb - sor - to a SCIS - mar.
- ber, Po-dei-lo to -dos, to - dos sa - ber.
l ~,._o
~L==~~
_____...
~I
:«>
.(IJ.
I
.,...___..
~ ===-t
~
ti)
I
L--~
I r ~ff-fi=;{ jJ
p•
I
9"0 ~
3. Ouvistes, falei da Patria 4. Paiz de~arrojos e tedios
De Nun' Alvares e Camões; De bohemios e de~heroes,
De -onde vieram guerreiros Onde~ha cantos de-epopéa
E frades e~aventureiros E fados á lua cheia
Aos brasileiros sertões? E trinos de rouxinoes.
Versos de Gomes Ribeiro; musica do autor deste livro.
con motoS i . --Je ~~$:

~lz
~s~ ·
f!H1--41'- I ~-----se
C9--=--~---=4!1
I
.....r-I
-F,_ H
f
4% o , í -:~~ ~-
I~=-:±=
~~-ffl ~ =+-=--=i;=;3~ E3= =f~~~

;_Er?F? ,F r u r----cr -~~ r !===
f Pa·tria~o fu.tu - ro, Da vi - da-o re- ben - to vi - ço - so~e gentil ; -----.
-:1- Wt-orn m
- bli - me de glo - ria, As ar - mas busque - mos á lu - ta por vir: ~
l -v
n>.----c·:·--~------ --:
~ ~~=:=q""-~-r- -4ii>---~
I ~ F=-:=1 .
~
-
B-~41>
~~
3. Por pharol teremos em todos os mares,
Que (urgidos, imparn, raivosos dragões,
As bençãos, as preces que temos nos lares,
o~s mestras amigas as santas lições.
Co !legas, nós somos da patria -o futuro,
Nos brincos insontes de~urn bando gracil;
Do~estudo levemos o viço mais puro,
Bradando,~incessantes: «Avante Brasil !,
Versos do poeta mineiro C,rmo Gama; - musica de Frei Pedro

Sinzig, O. F. M.
1~
~-'~~---~-~ ~
· = ~
1. Minha
=a:r r F7 1]-utJ =t:J -'ti
ter - ra tem pai- mei-ras, On-de can- tá"o sabi - á; As
~ pc;j:::: 'I -fo'i'-k~--=--~=--- -~:--9--1- ===.t.E!-~---'1-

. ----
:-;---,
v~-----~----- i-<P---- v~"======~
__j .'"""""" ~ 17\

~- -1-l----=- -_
=p 9--i~ôi-<!1--l---"-'1-- _ _ _ _p --~-~-~- ---1'1:=-1--'~
- - - - - - ( J I - , ; - :==i>--4-.---+-&-----+---- --1--o;~---.
I !:____f6_ ____cp_el~ ==-r-,- _ - ~e---<D---o- ---~----.,-
,- L s--i~--~t=t----~;r~--r:: !_lJ'___ rjr---

a - ves qu;;-'aqui gor- gei- am, Não gor- gei - am como lá!
A·
-)'::p - - 1 ! 1~-
> - - - - -_f!l'_---:;<;--'1--
----t------ .J.(IJ.
,0-----'-'-)-=-:-j- r-.;-~!ii'---
---1--'-+---~ -
- ""' t;;e· ----t-- ~ --~---
-- ~ i
~ --i~;;õi' -- -----;;.~'--
..... I ,-
~-~ r ~~

II
(~'
--
- 7 --
~
~ ~~ F=J=
--- =J
~
- _-b=k ld-
"' I --1
I•
4t
c--
e1
-
~
.22 6
i ~C:t-
R>
I ~ i ,a .ta
i - 11 I 11
~ - mar,
ter -
só
ra
- si - nho -á
tem pai
J
-
no i te,
mei - ras
- Mais
On -
pra
de
- zer en -
I
con-tro'"'";;u
I 1'1
-!== ~~ : - -}_ eJ ~
L ~v;--J~.
I
til
)
ID,
=r ~
-
==r------P--:
I
i-'--
-~
I
<11~
__________..-'
• -.
,..--- -
i' : w N ~~ EP 61· iP
-B_-g_·- - - - - :--=- -i<1!1'-------1-=
"" -.C>'~
~ lli>._
-~
--1. -~~ - s_
-~ v
~
lá;
-c-~
can - ta o sa - bi - , I
a.
e~
I
~-
+·
-
~ ~
~; ~
-
Jfi! .,~ o
-~ e
·--~.
111>
I lo!
-
"' I
2. Não permitta Deus que~eu morra
Sem que~eu volte para lá;
Sem que desfrute~os primores
Que não encontro por cá ;
Sem que~inda-aviste~as palmeiras,
Onde canta-o sabiá.
Versos de Antonio Gonçalves Dias; canção brasileira, vulgarizada
lambem em Portugal.
*
J=i=:t=
I-=ti-"'~=- -d-·- - - - - -:
<De- ~- --u J~
~-~-@-
1==J
í r ' í
I
<i!l
>
~-===1-===t
1. Mo-ci
2. Teu no-
- da
bre
- de
ci
o
-:~
-
bra - si
vis -mo,
,r -
t'"
L== -<$1 --!\-: ====== ==I=
Jl-®r r-r-
~--~~==J===t=i
t::J
F= '
-r---r----J_i__ -f-· ---=v -
--
- lei - ra, AI - ma for - te~e va - ro - nil, Cer-re -
po - vo Sob o céu d~ San - ta Cruz, Em il -
l -::tc:=:=:=~=í...,.~-.<!E~:=:=t=
1~?-:1
~
tf~ _ ! -
-----o
-:-6>r==5d~~-~--~g-
-
~--ti----,--------1
~~~---; __"' ~_J ~~=~_j~'-~- ---=::;===+===t==l

1FF P r-r==
{
~- ~- ~= ~o i!:!- f
- mos to - dos fi - lei - ra, Em- pu - nhe - mos o fu
lu - sões sem - pre no - vo - A - bra ve - re - das de
L~~ J ·~-~~<9--,=~~*~~~~~~-~~-~~~~~~~~rr~-~-~
I~ CP !====_==; ~~~=f;J==
C,;
--~
#1
J::r=r:J_
e----
--41>-f'#---69=
~
~ ~.,J
I I i I
ve, pa-tria brasi -
I
,~~~~~ '
;--rz~.
-l
-
' r
lei - ra,
r
Sal v e,- es - trel - la - da ban - dei - ra!
l~-----~-2- 1}.
! ~-
3. Si-amanhã surgir a guerra

Para-a luta! sem temor!
Nos mares, campos e serras,
Mostraremos o valor !
Corramos do sul ·ao norte,
Cohesos, sem vacillar,
A' luta.! Que-importa-a morte,
QuanclÕ -a palria nos chamar!
Communicado por frei Cipriano Schardong (Rio Negro, Paraná).
:fvr;;"'i
: ii":
h a na-da tão bo-
4 15:
1 1. Não
2. Não ha no mund,;;rvo-
:t :r~ Ik- -----1!'~~<9-Gfil'--- ----~--."'------

--i----1---!!~===-- ----~--P---Ã---
--i-+
-
b
I\!.I
-----1&'---P--;l;---
:==t I
-
I -
:flv-.
J -
~~J~~~~~~!~-F:--ef}ff~=-
ni - to, Tão brilhante, tão gracil,
t
- re - dos Que leva.ntem seu per- fil
_o._ _ t~~--fl'--- =======:::;-~~===~ _~

.
l ;)~tJ
-v=tz r-----
------=:::I '-I I
:- .
----:~--~--:--
I I
--P---~--P---
I===J ::J
-o-
·1 I r---
:!
r: a --
Molto moderato
,.- :===J -->--=
o I I _L;:, I •=§l
"" ----J
lJ
~ i
... :
r
411
i I I "'
I '--i
~·
476
..
1. •On ·de vaes choran-d;;'af-
- -
J~1 J
2. "E - ra es- era - va, quiz do
~: B
---J
,... 6 - - - ! i i
tJ
I
:__._
~~ ==i
r Fr
6
--
~ I I r} I
;Jel.,.~1~
I~ B----Í'"1 .J ! I..,===! ~~~i -,g #'
~
~ #---t==~
i!'
(!>
C-L.-1 =ltf=?!"- . ~~
u
10
i i I '--i
- fli - c to, On-de vaes, po-e-ta;-as - sim?» «Vou ás
- ar - lhe o go zo
.. - da li- ber - da de.• - •Qual a
l í1 -19-
~):
[i rP· =fff f r ! =fJf=±r v9~
Êi I•
i
~~ ~ Y--J~
@f ,. ~
::h -,;r
~~~ I I "1 J=e ., _[].1
Q!!t í e-t-c ~-t rJ·t
I pia - gas
pa - ga?»
a
•No
- -
f ri
des-
ca nas,
ter - ro
- Ao
o
e
mar-
- xi - li- o
ty - ri- o
vou
da sau
sem
- -
l5ttf1tftj Fr t,
Tif
r::ct+r
::j lll
.p.
t .,=±3:
'eot.+-
flJ-oG.
~ t
" ==f--
.... I
: w-:---- -~ ~ ~=:J
"' ~ --·----=--
I
I._,
-
r--./r
fim.•
da - de.•
u •Qual teu
•Teus af-
I
I j''~~~e:f7~-
cri
fe
- me?»
- elos?•
•A-mei a
· •Oh,-- si
"--=-6
-
pa tria.•
len - cio!
- •Só por
Não des-
l ~~
I
R ~ ~
----+--= =t:-+=§t$
•
i
~J=1J_J~~
#r--./r w
~
#--I
li
í \}~-'-J-
r.#-<~>
- rr-nt J ~==::::c=:
"~=:E!· tl!i
i--r·.]~
I -
is
- per -
so?>)
tes
•Por mais
mi - nhas
não!
dô res! -
~
E-ra es-
Lá dei -
era - va,
xei,
quiz sal
minha Ma -
-
l ~:
EE~ I• J !=== (81.
I
~-~l
i
-,;i
i
I !
C>
I -r I i=t=Ffl
I
,
! I I
flJ.
t: f'L--
stal, as mon- ta- nhas ver-de.-
Fim.
-?~
==F=-==1~
(Zll. t1l1 <i1J' r .
~-~
cam - pos são sem
noi - tes de lu -
Letra de Luiz Guimarães; musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.
~. 368 ~ O BRASIL CANTANDO

nan tum tum tum nan nan nan nan nan nan nan tum tum tum nan
/"1;: ~ I ! j'l~l J ~ ~
I
I
:=1
~ ~-
I F -r
-<K
-rrre=r
I ., I
P F
-< - vi - na, As(..
- tu as scin - til -la ções, A
- rão - - - Um hy - mno de luz en cer - r a, Bem
nan nan nan nan nan nan tum tum tum nan nan nan nan nan nan
...r--.~
I I~ ~ ~
i: ;--·
I
: -~,
~~r
; I ----o--m~---+===
- -o
~ J -~
w .,;
~----P
cr
Cll
-
I I I I
r F fi
I tu -·a luz pu r-pu
__ - ri - na Per - cor - re to -
..
dos rin -
- - to se -. , _
- -
di ja~ o tor
l ~J i
•
~~_.J o
I
~
i í e ~ ,.
IH'
-r
nan nah tum tum tum nan nan nan nan nan nan nan.
'' ~ ~
-eI ~ I
~r u
1--'-e~___.J--1 ~
I
- e -o·
1!9---t--IP
I I i_./ I -r T-r I p
v I
F
- cães, to-dos rincões, De -rã o, Bem - di - ta a nos-sa ter - ra !
l ~±i
4J
I II[,)==-*
.
~
P.l
'
-
: --==1
---41
J
.;'.
~1.,-~
~~
- F_$ -
I
~ I
Musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos; letra de Luiz Guimarães.
J.> Animato
. 1...._..
~
-
~J=
-
J d<rT d=-j~ ~:J

--
-
• .. J 411"
•·v
I
"<~!!- J ~ g -
-
-
~flB.____t ==I --
r I
e>-- pl.
=~===· I ==!= ~9 -1le-P-1+C I9
4
-~ =t::l I J --
/"I~
J.>Solo
fi
I
--
i i
I
-
I
(_{ -
e~·
1----J
I
--=:::J-1-
. cei
p
Q-·
~
í
OJ•
~
f"
--~e
1-----j
I
o
I
p
I
< 1. O' ter . ras fei. ti . ras Do meu ca - ro Bra - si!!
2. Teus ri - os são gi - gan- tes Que na a- r e - Ja sub - til
=r .-i ~D-!-=-
~!
- e IB.
..... --==1 ,6
I I =L 
I I

- 372- O BRASIL CANTANDO ,
=r
~
J ~. ~_.j. ~--11:::t=
f'" r· -r ~r-~·
1:'...... {·':l
~· P··
I
f
~
fb. t
I
< da - lo? Si ~a mes-ma pa - tria o esque- ceu?!

- bo - - ra Lhe vo - tas - - - se-ingra-ti - dão!
,r
I I
e. ----1Jli
---!'
I
e
I
;K[ o
3. Viajor,demora~um pouco 4. Uma prece nesta campa,

Contempla~aqui sepultado Uma lagrima sentida,
Amor patrio, quasi louco, Deixa cahir que se-estampa
Valor jamais egualado. Aqui, quem soube na vida
Contempla que~aqui descansa Ser da virtude-o modelo,
Depois de~amarga provança, Quem ao ouvir o apello
Camerino,-o denodado! Que fez-lhe-a patria -ultrajada
Morreu na luta-este pobre; Correu a dar-lhe seu sangue,
Morreu, porém, sempre nobre E cahiu na luta~exangue,
Como-o mais nobre soldado. Salvando-a patria~adorada.
Sobre poesia de Severiano Cardoso, intitulada •No tumulo de Came-
rino», M. E. P. Baião escreveu esta musica sem indicação de editor,
e da qual se conserva um exemplar na Bibliotheca da Escola Nacional
de Musica, Rio (obra n' 4752, vol. n' 3930).
1. Sal - ve,
481 2. E na
f
~-1 ~ =:J 9- J o D=--=1 ~
~=--1~
- mor;
ç:t-í-t1?-r1~ ;-r
E - los for - tes nos pren-dem as vi - das
u
Em ven -
ser, Le- van- tan -do '"'às em hon-ra-al-ta - nei - ras, Nós te -
l ~ry~J~~=m~~~=r=f~
PlzWr.-~ ([iJ Tir&
·-1
.__.... --=
J'. -:L~I:õm:
@r
bo-clo bra-si
terra tem ca
r ;
.rr f f
~;;;i
LJ u
,a.,;
lei-ro, Te-nho
sca- tas, Tem my -
I
ç;;
li')#
. - n . ·
fi
~~ ~ -o~--1"""'- ~-""9---,
.
--é r-I-r==
-1 I --1
ser-ras, Te-nho
t:J~tf
vi-sto
---1- !
mui-tas
q,:J-rT -qrr r r: J-:
ter-ras; Co-mo-a
I
nos-sa nun-ca
I -
.l . - fu -mes, Quêaté
~-~-~----l"l-,=-~1-·
-,~:;:-tL:~==--~- ~-J-1
_j'l_ ==----
-;o.d"- ~-wJ--l:IJ-
Deus já
- - - el-J-1-
~ _-r-- ---=-r------
tem c! - u - mes Des-sas
"~ ~
ter - ras do Bra -
I .. :
-~-~ i-- í-- 19==-----r
~
-1.-p --------- -~-- 1..---- -
~---<>--i-i --c:. . t 1'·:7= --~--'-=-----.---
-t;ll- .-------,.,..,.,..~- . 1JI-I---~----
·v-ro---/---t-1--l- ---~--+-------~--;- ---1 g
I --- -V-
i(§>
-ts.-'d-lD- ~--o--- - - o - - c - - -
1"'-qr i- e
f 1
I bel-i e- za
- zul, che-io
6~-
se en-
de-es-
cer-ra Nes-sas
trcl-las, Co-mo
iP"
gro-tas do ser -
não e- xis-te-c-
tão;
gual!
l -.-~-~cJ~ 1-~J' j
r--<J>--
~-'-~.;:il~
-
-"--~'=12
- -
---1--111-
-
_ _ s_~..,.--
'·
)
- -~=-=----+----I----t-P-
-~-«>~-~~~-·
I T~
'------t!P
I~ ~
iff}---(5'

I
l$!~.~ p-:_~~~f~~~~~-
m(P~-~---I~=p=~~~=~~i--{)~:1~_Q~~~~~~I
J c-
u I
Q~
I
luz. Viu a ter - ra da pa - tri.;:'a-gre- di da, Er-gueu
cel. .f'l. fô-ra noi-te ta-lha- da-á sor- ti da: fó- ra
l ~~~~~~~~~--li!
~~q=r
-<11-
'
..
~- ==J===r
4
; 1'r---J=E=HI
.f!.
1'-1 0...-t~ ··--
iP
..
-
jh~_Jj_:=jf$1~:j~~~;-~@_Q~~
5@--=-r ~ ~ c.~ --t ~~~~~~r~~_Ji]~w-
I ai
1 --r-r 1u cr~
to seu ai - to pen- sar:
d'ho -ras quem ha de v e _ lar?
} p ~
u-1a o
f 11 ~
san - gue, rc- e r - ve- ·1e a
l~d
-~
~
J--=1=~ l:]=f==~--Wt-----
~ ~~-
=--,I
~:
1
.':
~~
--$'1. G
~ I Çj• le cr---r~r
vi - da; Vindêou - vir- lhe seu ru-de canta r.
9 t--==!
(I~
tI
I ?
- ;
t.;.
~~I
-
=~~-!e-:-
-~~--
s -
3. Eia, síis, ó meus bons camaradas, 4. Que me siga quem tem a vaidade
D'esse somno por fim despcrtae; De- ou vi r balas sem nunca trem e r ;
Além tendes as vossas espadas, Que me siga quem quer liberdade,
Eia, stís, bem depressa-afiae! Quem não teme na luta morrer!
Vae a terra da Patria vencida, A estranhos a patria vendida
Quem da luta se pode-escusar? Pede braços que -a vão libertar.
Pula-o sangue ... Pula-o sangue ...
5. Sopra~o vento, desfralda-a bandeira,
A que- os livres á guerra chamou;
A que nunca na guerra estrangeira,
De vendida ninguem alcunhou.
Por um santo varão foi benzida,
Não na podem estranhos prostrar;
Pula~o sangue ...
Esta bailada «O Guerrilheiro•, (cujo texto tem 12 estrophes), popu-

larissima em Portugual, onde appareceu em 1852, lambem é conhecida
no Brasil. Uma tr:inscripção p•Jpular para piano, foi publicada pelo
autor de •O Bras .. Cantando» na collecção «Salve Brasil!»
.•

19.
~ ~
t=· í
=i
:;;}:
r i
- lei - Nun-c;;"'ol- vi - dem que foi em prol da Pa !ria Que eu

sor - T;llll-bem po-dem di-zer, cheios de glo ria Que
t==::l=__:____ .~
3. As medalhas que ornam a minha farda,

Eu só peçu entregar á minha noiva.
Os martyrios passados nas campanhas
Servirão de inscripção p'ra minha loisa.
4. Irmãos, o-esquecimento não desejo,

Amanhã vão findar os dias meus;
Quero de minha mãe sentidas lagrimas,
Ferventes orações por mim. Adeus.
Canto mineiro

I ~-
--IL
=a=
<lfi
""
o ~
e . !!!-- ~ .J1!1>
-
-
-
I D
u ~ -
--
~
~
~
f:. Mar - cha, sol - dado, Ca - be- ca de pa -
Em - per -ti - ga-do, Em fór -ma p'r'o quar-
pp stac.
una corda
J.l.~ ''"~---- ~ .
~ , ti>s==========-, ~~-~ -P--~=~=~~==·~E

I "" 1 ~'ª"'-P-:
1~---7- --~--"1--<:J- - - · o-9--=F---~
( , e --f]>------- . --o!l>----o-o- -.:v;;~--
lv ~ ~ (.lJ ~f»[,... I ~
)
l
- pel!
- tel!
~
Si
C...J
não marchar di . - rei to, Vae
I
l 'JTl+ " !'I~
sj
~ _....,.,..,
j--
=--,...,---!!!-
--- mj
r"=l=-=~1!9=---J== --P_-
o._ _. _ . _ ~11-~=-~-~-
!
I Zi_--:;!~
0 1P----:f:i_:__,<:>
!.j---;--
• 11
-,t<_J-
-r-.;---'1-.
."T.if- -~~-===
->:__.- tre corde
--=------ j_ _
(~ ~I
J
I [J-E51== -f
g
v
r" '1
<11
19
I p~ ~-
i-d
4JP-- p
1,1
ri
~ pre-so, não tem gei - to. Mar - cha, sol - dado, Di
I
l ~~ u: r!~
7-
~ ------fi9.
~#111'Q~~(1)1!P
-t-
~-
• Lt::
=
pp
===i"'
-----.;i6
una corda
stacc.
!!f
I~
~O<P
~-4~
-qp ~1[/J ~
2. Plan, rataplan etc. Plan, rataplan etc.

Na-hora do recreio De tarde, quando finda
Vae tudo, muito ancho, A nossa-obrigação,
A' baia, sem receio. Cantamos nós ainda
Assim que toca-a rancho E com satisfação,
Fazemos a merenda, Seguimos para casa,
Depois vamos brincar; E, antes do jantar,
Não ha quem não aprenda Alguns não perdem vasa
A ler e a cantar: De-ali cantarolar:
Marcha, soldado etc. Marcha, soldado etc.
4. Plan, rataplan ele.
A' noite, quando-o somno
Aos nossos olhos vem,
Num conf;-:inte-abandono,
Dormimos muito bem;
Porém, um doce sonho
Nos vem acalentar
E, num prazer risonho,
Ficamos a cantar :
Marcha, soldado etc.
Musica c letra de Eustorgio Wanderley («Cancioneiro Escol;; r»,
organizado por Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar,
Beilo I-!onzonte).

J,l. ~ Animato
-
~
.
-
-
--
-
----
f
~ta--J__ii!L_
I _j__,_J .. ~ --uiI I 1"::\
__) __
-
I I I
'1 4
i!l'
so---o ---o.
e ~ ta---
---t+
' G IP--f'P., • e e ~ p--:
•I i r §
I
i
Ii~J.;
- ~-a ==t= -ct>----.
r-1
' ~-----l~~~~~~-~~~~~~~~~~~~~~~1~~~~,~I
j---c-iii7· c -r-le___,::-r-:i'-~~-
I,-----<:~>-
4>
<D e!· - - eI- -o~-Fi-.
I --w~- --a; . - · e-
1. Sou sol da - do, va - len-te guer- rei . ro, Do pa -

O meu
~~~~~i·~~~·;~.~~~~=--=J~f-b==!-~::::
__:-_eF~-effi-=-----~.~.g.EI~b~-~~f§~-~~=f~e~~:=:-~1~~~!~-~
71f
~wl-dI t -J i
I
I
0 -.;i
I U o - e I:' 1---.P
I /;í ~
-e· ~r-~- ...,.
I
-§-•
I
f!l'
v I - i I
- san
iz o mais bra - vo dra - grão! Pas - so a
~
- gue e
~
o meu co - ra - ção; A sen -
l ~~1i I
f'
G~-
i
~
i
-~-.aro.
19
LJ
ll1>
I I ==t==l=--
J
!<-----$
I bJ
I_;"I
! í
I~ .,._
j-. --~#'-'-~~---- ~ ===I~ .....! !'L: ~I;
-·
~ ~
~
-1T ,s,_.
e
I
I fD
1;1
i I
~
(9
(.- 1- =r--
VI - da com ar - mas na mão.
for - ma no meu ba ' ta - Ihão.
l
-
O _ t t : !_ _ _
~-J>::±t -· b-<&
n>-,--~-L1l>- ~- ~
~r!+- ~ ~· i!'> ~
. lJ==~---
~ I I I ===i
! -+ - ------1---
3. Vou dar fogo no campo de guerra, 4. 'Vou bater-me contra o~inimigo,

Vou dar fogo com o meu canhão; Em defesa do meu batalhão!
Ai! que vicia tão cheia de~ encontros! Adeus filhos, adeus, meus amores,
Ai! que vida p'ra~o meu coração! Adeus, patria do meu coração!
Publicado em «Modinhas Brasileiras» (Editora «Vozes», Petropolis).
*
,~9--J] J=--J J--J J
I
e- +=
_..,_. e~
o
u- I~
I r r· l;í
I 1.
2.
~~I
Cre
Deus
- io n 'mn só
e - xi-sti - u (
- - -
j-'f
Deus,
sem pre-
E
Por
- ter
si
- - no
mes
Se
-
mo;';; as
-
-
l - ... - -
3. Deus é um pu ro e sp;,; to Sem mancha ou de
~
~ P.--
-+~
.m
~~=~
,!i> 0 •,; /9, I!P
p i i ! (!'_L_ .~=+="'
._,_.o;;:;;;W o;:;..;o ·=t..:~ CJ
}=s~
lÊ~ i'-- í J___j .,!9
r ~--r-~
-
1dP
I - nhor,
- sun,
fei - to,
To - do po - de
Não te - ve prin
In - fi - m - ta
ro
ci
- - so,
- - pio
men l71i-teii~
l~
~ !J
~=ªt=f=r=~·i==f"=L-==1=
~----t=;;;:;:;;c;;:t:r tf-Lf..._.
J<
m
! '
f, -o'i
===!=
"~ ~..ol<9- cJ -(\>- I ...! .J
\'
r t~
~f!»
Í I j--f
dor.---
Nos - - so Cre - a
Nem ha de ter fim. - - -
- mo - so e per - fei to.
_)(
ID fl IP I
• I !j
(::;>·
I
4. Deus está prese,,te 5. Deus é nosso Pae,
Em todo logar, Nosso bemfeitor;
Nos céus, nos abysmos, Por isso lhe dêmos
Na terra e no mar. Todo-o noss6-amor!
*
SS. Trindade
I ~ '-6-=r= ~====1'--=-l-':is;; - -
.u Con mnto
~-J~== J' _J ~J
500I~
-~~-=-GI-l- ~=1-- -1'1--!í-:
I
,.., ijl-----~~--~-(111--~
====~ -~-r:=r-~r-
I. H a um só Deus ver- da -
2. Cre- io, em- bo - ra não a~en-
3. As tres au - gu - stas Pes -
l ...... )
;r~
"+r 8 "1
-+-===--~-
9 i• I --=L=-
fll
e --.~ ------ _p_: ==== r:~
1-
G---<li>
v, fi' ~:==== --.;I

v
p.
~---~-
I
(d---4'-'-
1-
~~~ ~~ r::
__lL_i:.j-==i ~ ~a=;_i_:;;~_ ~~
9~--J' !/-::
r'~==~~.
-c- =====:=:~=== ,. . -,
i
t5
--~-i---~--~- -~-.r- --cJ::=:_~--- ~
pod~haver
b.;;;!;;;;J
I - - dei-ro;
- ten-da,
so -as
Um
E
Deusr""i ~
só; não mais;
sta ver- da-de di - vi- na,
u-ni- co e sa-cro- san-to.
Po - rém, nell;hà tres pes-
Que Deus re-ve-iou
Com
ao
re - - spei-to cha-
l ~,.---r"""'~ J_.--- ----CJ::J~-- ~~-. ~- ---

I 7~~W-=1~-.
1t F' . -r·
--=:::::j-.:1 ~-
=!
<3J ·:-'--§O
~ ==== ~== tr.,.:J~-
-
Occupação dos Anjos- O Anjo-Custodio
I\~
~>1 b I ~= n_..., ~ --j~s;;;;;;;;;-- -
~ '~ ----$~ -d~~s;;;;;;::= -~=F=-
=f= 'f=F~ r== -r"------j-- -t__t
1+ o _;
Q '---: r~- -$.-----p--
I I
Deus:
I
E- xe - cu - tam
·.,_j ~j 1___,1
prom-ptos Os man-da - dos seus.
I l-eal E' ten - ta r os ho - mens E f a - zer- lhes mal.
l ---;;~-----~-~!-~
A~
~-Q-~---+-===1=-------.-IIP Í-
[._!-~-
~-~--- - - ' f H - - I '
=c I
F-
1
I
Lr-~-------:f===-F
-J~L~~---
__ _
-.- ---===t-~-
_ _ -1-~---
...
3. Os nossos bons Anjos 4. Um Anjo da Guarda 5. De Dells bemdizendo

Auxilio nos dão, Deus poz junto-a nós, Tão alto favor,
Para resistirmos Que~o bem nos inspira Nosso-Anjo- invoquemos
A' vil tentação. Com intima voz. Com respeito e-amor.
C reação
._ Con moto
~1-===-=t'-~
~-----'~--,
' -· D
~-~ "'/ - l~===1-I'L--
-====;)- - -af>
) !-
-= 'ifli-
- - i j : J - - - - - Q ! f - -~-0~ •.~-- ~
---~c;~- - w - - - - 6 ) - ~--"p-- _'fD_ _ _ .. --f'--p-,<!l!~
- -----
·""-
I I 1. Deus cre- ou V
2. for - mou- iilhe o
.(.li.
===I I
~H!#' 38 i~ --"" ----j
(li'·
l Q
fP
"1
--
-- ~ -.-flf
1~1
~ 1±--~~:::::j-====~ ~-;:n:gzl~
i==f- ~ ,
;r.==.;~ ===l----
I.
'
c Tr ==:=g---«i- - - tD <1}-Q <!:> . e·
--:-r-i--~·JJ í UJ 13>
L.,;-::._j l r . .J~
Q
todas as c_oi- sas Do na-da,- e cre - ou tambem

cor-po de h -mo Da terra, mas sem !ar - dan - -
l ~
Q
I ~===1
I"'-!- .fi!.
~ ~· E..~o
,'~
_ _j
oY=S
-r
"''_J__
~#===II i - - -~- - - o~ - --~----o--

Í =i' e )====!~---
~------19-
0----v-----~___e ___ 11'2
f ______.--' Í
- ça,
I
o-homem,
In fun - -
I
pa
diu
-
-
~
ra
lhe - li-
i
que ser -
ma-ai- ma
vin-do--'o,
li - vre,
l ~#
.
'-----u:J
.
J
_e
I
o
.fL
.~
... I/1J IP
'~ I .
Q0-,<1'§t=i==
h\...Lu..' '
A-
r--
I
- 388
Maria Santissima
~ Con mr>f,,
~~
_, -
- ---
~ -~
-
@-
=;
,. G-
±== I F; i
~
I.
~ (§
iii J J QJ ===t==:-
~1~ ~ e~-- "'
&I
d-- e p
-f!~~-=-
q;
!9. I -
' -
~ J.
Jl I - r· - w d
r==r+=
~ ~
e}
i
I
~9
(12
I
~
I""
-e·
-r·
I
till--
(jJ
p
<ri>
1;;;;;;;;;L;J
1
s- _Q
_.1
o
I
-_1
I
1. Ma ri a foi e - lei - gio
ta A' glo - ria sem e - gual De
2. Tão a! - to pri-vi - !e - mem Lhe deu o Cre- a - d()r, Por
3. In - da seri-a~ o ho - Um des - gra-ça- do reu, Se~o
l .
~===1 ~
I J= <fi!
===+=
~:"""'
fl'19 ;l ~e
e==J::
.t>i.
I
- t
~===;J~~,.,~~ J I rr:- rall.
JI §~ --;U--- e' --e· I J---, I

E::t:t 1 j j i
-
e
-j· ,,~.
r~r r__./1
ser sen - ta Da cra-a-da~i- man - ch;'ori - gi - nal.
tê - la des-fi - na - da P'ra mãe do Sal-va - dor.
Ilho de Lhe não a -bris-sõ"'o céu.
l
H;;:::===ífi - Ma·- n 3 - a1 rall.
---=~:1-C'.J- ~~ I
~ffw 1
" +·- si 9
I
l!J--
~br# ~~ -11(?-- I== __o.·
p·
4. O~orgulho da s'<:rpcnte, 5. Eu sempre-invocarei
Assim, E !la- esmagou, Entre-os labores meus,
E dos grilhões do inferno A grande~lmmaculada,
As almas libertou. A Virgem, Mãe de Deus.
São José
:r==~r~~~"·-~,.i~,;~!.;==:=r=~=====~=-~~
~~li~·------~--r~-----C:J~e=
1. Um meig.;'epu ro Homem de
506 r:rJ I
2. Deus e- !e- geu
3. Co' o'";eu of-fi -
o
cio
P'r;o cargõi,on-
De car-pin-
1--i-i J_J_J_ -J-~~ ~ ,. , I P--
f -
.f!l- -1
A.;---6~-~--C!I-- ---w--=--G:e>-~"1-: ------~4 ~e'---"§~
7 8 iiji :9--'a> 19 . -
j __ ::j'l-1-d--o- --fS'-
--4/11 -+--
-
À. Í. I • 'J- 4- ~ -
J
l:i~J=:==s=l. ~ I ====r--~~~·~~~~s~~~~~
!@~--~··-----i',.
fé,
w~~:---~--~:--:
P o- b re~ ope-ra .
no
---n1 rCl
F~J
-oi São o - ,
se,
- ro so De ser da Vi gem Ma-ri-a e- o spo so,
l~~f
Nu-iria o Chri - sto, Deus ver-da- dei ro,
-:-.390 -:- O BRASIL CANTANDO

Mysterio da Redempção
~ # I~ fJ!J'I .J. J ~1:7--

I ===1= --'===t==::::===l=
--6-
==l=,
$
I
:..-=s-I:-~----- - - - -_ _i_
"'
r· r ri=
f - sus,
j~j
Deus e
2. Su - jei - tou - se a
~
Í
ho - mem,
tu - do,
f I
Fez
Me-
I
a
I
nos
Í Í'--f
Re
ao
- dem-
pec-
pção,
ca - do,
l~~~===t-----~
~-~ lJj
fD
I
~==-!
I f!l'==l
o
I .J r #.é~ cl
i=:p -j;
~
ii'l I
I -
f~ ..
==l I
I
c:t: I o I _., o- '
==J:5, I
-,a.
~
di J
il
CP 0
I i I i I I I i_/1
-
~
Pie - na e pa ra sem-pre, Da cul - pa de- A- dão.

Pa - ra que o mun-do Fos - se re - ·sga - - ta do.
-Je ___
lI~#
. ! Q! J= _.J F=t=r~
I·
<'} trJ I
<9---J.!cW-~ 0
*
I J J__
~-e---
----.d-...,3Te--==- :
3. Dores e desprezos 4. ComG :-homem é que-Eile 5. Seu sangue divino,

Por nós supportou, Assim padecia, PreciOso-e bemdito,
E como-operaria Porque como Deus Tem, para salvar-nos,
Soffreu, trabalhou. Soffrer não podia. Valor infinito.
Paixão de Nosso Senhor
d~l- -' I
fl~r
I I ==1 i
v - . : r )I
---;---d--
--~
I, =~-o=
I;;J;;F 4}~ #c) til
-~=I Í
- I;;;;;J_
I ,I I@ Í f'l---~
I I '4
sal - var mi - Junh'al-ma E Ie - va- la ao - céu, Hor - ri - veis tor -
- h i - do por - das, foi pre -so; a-mar- ra do; - De - pois com a
l~ li
iP
I
~~~_$
r '
~- :e
=I i
-G
--r=-
bJ
........
o
_~
J
--.t-I
----
'\\
P-1:-

Ascensão
· M oderato 1 ~
511 I~--e::t.;--==-
l~:p -3
-4
--"""" ___........
ê §~~~==l~.._e:::[- 1---l~G-
E :+==~==-~;;= - & ' ~~ r: r:-. -
=:
«i_-----..1-tll'---i=l--~-----l-:
I 1 --r-ri-r-
- -a;-o-- -@ ---o - <21 - i - -<ll'--w---
-r--i-~- --~--l_r--f'-F--~-(íã---:;;;.---
~ ~~ I ~
I - sei - p'los, En-tr;'a-le gri - as, jesus e - ste - ve Qua-ren-ta di as.
- gre- ja De novo fi r - ma E dos A - pos - t'!os A fé con-

fi r - ma.
---=-~-a>--- ~J!li!P-
~~i==+=-~-IIP Í 9--\--g ______,..,.,.,--i------1-
-t---~-e---6!!-+---
_
_,..,_:(_i!>
_______,.,....-~:_.r-_
I----=IJ J I - =-~ ==:=r--___LJ: - - ----.) v :
4. Depois erguend;;:se 5. Esse i-egresso
Dentro d'um véu A'- alla mansão
De brancas nuvens, E' o mysterio
Subiu 10 céu. Da Ascensão.
Juizo Universal
Grave --------~
=@~b~--.-.-t-
~~-- ~~J =: -.- - J
- - - - - ~-q~~~-~--~-qg- -.&.------
~= ~=:i1_;_,:
-~-~---
;stH'll.-
J
·· - - - -
1
==1
--r~""'-
3~-lª""-f"
----,.,t---q----;;-o-€J'-
~~<§
512 I 1. ]e - sus ha de vir um

::2. No proprio in-stan-te da
loC\-'---1-.____
I:::P.!.t::IL b f]-'---
1-v::lJ_~ -1-- ==t=====t~
;;
19 (:i)
+- ==-~---:
-l===t-~-----;- -1==-=1--
1l'i _
----------
3. E-a- pe -nas sêa-Gt - be o
==== =13$ ----ª ----=19==.--:==-
t:=J
J==: --------;'== ===-~-==--·-===
Jl- - ---r-i:r----f-
-!@~-t::l!.=b---i . - - r - ---F""'""'~-~ _ __, ___
;;!=====;;;;!
J _ _ _ _ _ ,_ _
-JCV-====--i ,_::j_____ += -·-~~~-~--h- ==:;:.;yj

-q~@--r..~~-~<lJ--w~- -~r-r-----r---
l _ di - a
morte,
cu r - so -p-
Do
Con-
De -
seu
tas
tro-no sem se
lhe ha- ve - mos de
-
ste__"_i ~;er tran- si - ~-~;~P--~

gun - do,
dar
Com
De
~~-~-.á!----1--~t-
=p--=ji~----1-----~~~-==i=
--~-===!==
-+
1-=
<6--
- ------r---~-kf>-
-J==~==-t::-

r li?~
F
San
< fi
- VI
- :r:~-=-R=<l'CF:$~~----==-1=# ===1-.--1----+----P- ==t=---t--7'1

i-
f : j~ct ~r_w.- r~~tP_ ~=~-r-r
E' a Ter-cei - ra Pes-
Quan - do São- João Ba-

F-r--~-1
so
pti
-
-
a Da San- tis - si- ma
sta Nosso Se - nhor ba - pti -

Trin- da -de.
zou.--
• - Q ~Gl---~~ --:---J J~J
~-· ::
,,==::r.. e i ~--~~C- ~
i!ii tO
==í
--0
:J .J _J a t:
1
-e-·
I
4. Depois, em línguas de fog·o, 5. Peçamos, humildes, sempre,
No Cenaculo~appareceu, - Nos trabalhos e no pranto,
E os Apostolos que~oravam A luz, o-amparo,~o conselho,
De força~e calor encheu. Os dons do Espirfto Santo.
A lgr~ja Catholica
--t ' i - - · - i ' J i - - -I

- - - - - - - - - - - - i J~--
49
R~ ==1
H
- -
_!!____O ~-- _____.J:i}__•--t;--~-- - - - --;;P-----; -~
=r:---~ ~ ,m
--- L::EJ 1"_,tJ.
i 11! :--fi'-
11
1. A
i ~ L-l.J§
San - ta-Igre-ja ca
§. ta-<fiJ
2. Nel - la fui eu ba-pti

3. foi fun - da-da-;;-Jgre-j a
8
-
: --"1--
:-- ~::-;:
~-... -~
"'=t==~-r--
~
..
r-l~r-;--- =-~-r:-r.:·-J=J-====:1== ~-.-_-_-=-_T_]__?J-=
-
-~\---1--t'-;--<J;)-6--<i')-
- I --
'---.-\,;
-{9-~----_J_- -:=----r=~
I \,1 • ._..J
. h.
lo'-
-<ü----IZJ-----
--IG>-.------F"----f'J"--
lpv 'm,.,./
1 - lho - li - ca O di - vi - no gre - mio é Dos fiéis
I
za - do, E sou por is - so fe liz: C um- p1 o
san - - ta Por Christo, Deus, Sal - va - dor, E ~o Pon -
_ _ _ _ _ .9_~-.w~---- __ "_d_~L.
I
1~.::+=-J-r
r:J-Í· A
I
~~
l ·-~-~
=--v
i--r=r::--
~ ~ 1===-i<l',-:::::=----- ___ 4"" ftP-G>-- =--l ~---~~-
~-~--~-F----t- ---l--==-<=J--+--41'- ====:J
...,p ----:.,_~----~)- - - - - - - : ; - - - - - - - - - - -
- 396 -· O BRASIL CANTANDO

RemissÊio dos peccados
Moderato
I
Í::p~
v ~~I I
-c)
1
4f ;}
'=f=1
~
I
_q,>j-:fF--
~I (&i· p
~ ~rJ+ ~
=!
p
t""J
ç - -*-e- 1
1. Quem
~.~ LLw
con-fessa arre-pen- di
1 1
do
~) l 1 2. Co - mo na cruoz, compas - si vo,
ra ~stõ á ~ntâl-,~:e
l
___ - _3. Pa -
o ja
112
l:cA~-,~~-==~1!1!>~=
1~ :j::- r- ! > - - - - - r - ~
-1!1 - - - 1 - ---9-@--o-~--
19 -+-!!7---\-
.-~-t---'--- -10-----l--i\11-
r · , ""' - - + - - - 1 - - - 1 - - - + - - - -~-~---
- - ---l- .
J. 1~----11- + - - - 1 - - - - - - - - - -+----""--f---
-~! o --1';___;=.., o=
Ili
--j--- ------
$ J-.--~"'""1""-,
(TJ. tf9--p-(l'}-c;l.,.-p--
~~====ª!:#
-e- - - . J. -~
-J-.,~-~ J=::
---~~---fP- "-----P~-019-
1
'
I
To -
~ ~ J:j
dos os pec-ca-dos
I *t---"1
seus,
I
Pe -
\1
la vez do sa-cer -
LLL!
Per - dôou Je-sus ao la - drão, As sim o f- Fe-re-ce~a
Deu el-le~o ai- to po - der De- em seu no-me ple-na -
l 1::7'-~
,-
.
----
A-:--:t::::=._e------•·-.:!1-
ea---------
I
....,-'-
~-~
~~-
~-11i_~-,J-_j_,_w~-J-W -:---- _,.
110
-----:5~~
' ...
1
I
í'J'''""~==;
- -"7.------«9--G>---•·~t>--
- - - - - - - - - - - - - - - " ' - - - - - 1 - - -".-"".-r -,-
.1.1
v I
~--JtG--
e
1-=----===
-
~....,, --~- õ----€1
~----
- - -1--=~-----·•---
:
~-Qi)~~ r====' . -l !. -
F ·=-t::LJ i--f f___/ F
.
-
te, Receb;'o per-dão de Deus.
dos A gra-ça de re - mis são.
- men - te Os contri-tos ab - sol ver.
1"'~----l±<~>-----P---~-- c lllJ!(J-- --J=~.-1-------
~±==t=-==Jf~~~~~~:v=±r-- f--r--r=----~-----e----==1-...- - =
. ( -~ ~
wi I
4. Como~o linho que, lavado, 5. Se-a graça de Deus perdemos,
Perde~a mancha feiaeescura, Manchando-a nossa ~innocencia,
Assim a alma~absolvida Vamos lavar-nos depressa
Torna~a ficar branca-e pura. Nas aguas da Penitencia.
Resurreição da carne
' ~;,_o-..,3~====::1-. -::ll: --[y~------1:= _==-1_______ -_-

- -- --.---'~-
.
--a----er--- - < 9 . - - - - j - -~---'*--
-'=!------ --+------ :e :..--
---===== =
. - .g. • -9- e- ?7 $: -d-

518{ ~ I
-----·· P<F--1!1!>- - - - - - - , - - - - - - - - · - - - - - -
A-'-•>----o--i$------,-c5-IP-===t== - - - - ! ' ! - - - - , g y - -----,r.-------· ..
7~ 4- ~_;___.<&-~- 01);--,=t . -q:: - _j!! i 4===-:
- - - - t;;;.-~<---1---r---- -~----,_- -~'"------- -~--~-----
-t==l=
G
II [
1.
2.
3.
J
I --r--1==-t7T---~~
Vi -
Da
Tal
-==·
vos,
car -
ma -
~==J
~ =====Ç=:=--i"- -1~~-J-d-- ====+--=~===-i
de- e -
ne-os
ra -
seu - r o
a - to - mos
vi - lha,
-r
Tu ·- mu - lo
Se-hão ele- encon -
In - da-u-ma
--
~r --r~----
---
-=~------
'----1
fw1 - elo,
trar,
vez,
lA-;----t-.. .
~ ~-..,------ - - 1 - <Wi=--=1== ===-1~4>1-
•----+-o~
--r
I
--+
-·
--a-----4>1-
•
-CJ-'------e-
1!1>-
1 ~1-b.v
o - q p , - - - ===C::::::--1$<---,--::~.==-H-
- -.... ~~ ==-,------~-);.~
---....
l
-_;;ç:')-C!i·-# -
o -+
<11-•
_e_ -P,-..,-
--1---
·- 398- O BHASIL CANTANDO

A oração
Andante
-~ B -
- g ~I
~"'@ =--~
i"í I
....=J- ~~
iJ1
====:J --'--
~-
-
=+-- :-------1--
e'
----d--
f I"
I i
1. Na
2. - -
3. Quem
-
_6P__ Q I I
~7=-.~===t I
G~
I
G-=f i"" ~- =-t===
- --
I ta
------
"' (91~ I
~
(11
llf'
-- ~
vi~
1'1' -<!> - ~
I
p
I
v
san-ta-o - ra - ção de - ve - mos - do -
Si com pala - vras re - za - mos vo -
o - ra hu- mil- dêe contri - to, - ve -
1~
.
- "===!
Í"-f
'
-.,'::::=-._-i- I ~ -
_ l
l
<til--e
-':-+'----~~-v----~--- - - q ; ) - - t J > - - t B
I
~-~~~-__J==-~---J===
J I
.
v
rD
t ~
-f'-o
I "-I
tZ>··
I
- rar, A gra - de - cer os seus dons E
cal; Si- a pe - nas a-al-ma -é que fa - la,
- ran - ça, Ven ce-os ar - dis do de monio E-o
---=--·6-fD- -e-
--
1 · -f!! e a>-~t~_a>__
-;..,_~ I '=I ---J =o=!==~~
-it' " -- [;;;;;zo,_.
·~
4. Cumpramos todos os dias

A suave-obrigação
De-elevar ao Pae celeste
Nosso grato coração.

/'" ~~-'.~~----_-_ J---=-=--1"1-- ----:=J---=---Ii'l------~~--r=--:;;"'_--- ~~---=--==_:~--~--_-:(Y--
' rrw' ~----------~ i5J -
j
I -+; o ·.,;t---,r-
· ( ' j - - - --4).
lil--,<1!1.-~-,11<1-- --- ---t--"--
-!li)
~--
i -.:r ~j:____..- Í---r I ---li I jl -r-----1----~--
Deus, De to - do- o co - ra cão. Se
sem - pre f) di - a do Se - 1Íhor. Quar-
lI . ma .. - tar Nem of - fen-der nin - guem. Se. -

,<!!.:e - f1'- -·~~--9 -
~l~J. 1-.-.--1
~~~~~~~,~~~ ~=-_-+6,.-~-,P""_'--
~
- --!;i -~ :-;---l--1~- --~--

1~
líI
i'l ,
j'J- · -=--........._
, --,.:;-.---- -~--!--a--.:!!>-~-.,..
-l
~-,-- --,---::p- !
I' -
I
!ffi:-a~a--o--=-a- ------6;)--~= ~ "" _______6-:
-u ----<il>---o--;w---t»- -"',==-=--~---~- --,&----P-,<n·---0- -e-..------..--1-!l
I I ~ I ' I i ,.. I !,; I [-1 !'----f'
- .'!11'!_ - do: Não l•to- m~r S_eu san - to_ No- mê~m vão.
I tu: Honrar pae
xto: fi-el
e
ze -
mac
lar
Com
Da
res
cas -
pei-to - so a- mor.
ti -da - de-o bem.
l
I
I
~.-.--,r--.,.- ~-,'"---
1·----~4"---~r-
-~·+·--~ ~-~--
I
""----1)-----j- _j-·<i' I
/i
,
A'-tY -
i---;;-.---~-~ -!-,----~--;p"'~---W!---- -p--,~- l ~~-~-

.-;1"'.
~
=r--19-g--r---!
•
-§------~---r-
11
---1---..,.
-1-'ll'---t---
--J----~---1""-
-----l--'---
-,---t-e>
~----:! - e ; - e - - --
--------~--
- - (li'· ~--
~
I
-.--4
I-"""'P'!Ia;~
r~-0---
I
4. Sc!imo: Não furtar, 5. Nono:- A esposa jamais

Nem bens de-outrem reter. De outro desejar.
Oital'í•: falsidade Decimo: Coisa- alguma
E-aleives não dizer. Alheia cobiçar.
6. Toda-a divina Lei
Resume-se,-em verdade,
N'nm só grande preceito:
o-amor, a caridade.
*
Mandamentos da Igreja
l,__________
1~- --"'-----4-
--..
;..• Modera/o
---j
- - - --
{ ------.-_------ ---r.o--
--'-,J+~--=---r'
-~ - -~-- - -
- cd;------::l--t--"----.- -'---~------ -
ij;l-:- - - e .• ~ ~=1---1----P-
-------<ã>-v-z- -o-.--------
-w-r,;---.y-----.P- --1
,.... 0 b)>
b" ;..',. "
u,-..,,_;o ~"""= ---~
-"'
-1--=1- --f~---
~iJ># 3 1--·--"----Gll-:;-1--s~IP-fl.t-o';J>-P- -~=t=+a:f:=
- . -6& ---6>-@-lfl)-- -----.""------
-~~jj~--'---ii>-----.?!- -®-P-e~--B- -1!9--~----
1
6 ... 1
-<'J>-,<'!>-Qi---j-f---
-- ----4--------?JJ- --t-61-t-----4~--1--- ~-b.----i--~--1-- -
--e----=--t~J:L.J-- -~.
. I
, i .,; 4- _,_ -
. ~~-tt--w~-.
~-=~ j--=-~~-- 13§
---...j-f---:-""'- --=1-~--- --9-'----=:;:::1~--
-- ·
,
i~· r.,_cg-
-<IJi-1-- --.,:~
--~---~------- ~
--fi!P. -
UJ_ _ €>-
I 1. Man
2. E
- da- 110s a-I -
nos di - as
gre
sê.n
- ja,
- los
San
Ou
-
-
la-e ver-da -
ví - la (am -
l
! 3. No-an - no,';;o me-nos u - ma Vez, se con-fes -
·--1-~-------y~---:?------ ------M---f"---:>--- ~---ID---
•;p:;:~#~-~~-;;:.:_:~---~----,----~==r--=r--r-~~ -~---r---
1:.-=--# 3====--~~-----=== ~~r."~~~-- - . s > - - - - - - - - P - - -
w 1 I
lk----l-------~"-- - -. I ,-==-·e-- --
1 o) ----r-'-- p
.:t--!--=:.;:- =~----
i'~ ;si
-:J---....-F-;--
'o---
----·-r--~--;-------~-
:::--~-------;;~-J .,;----: ===.L-f - - ----
--r--=----f----------
dei :-a, I to ~os ~s elo min - gos
1
I
-
-
bem,
sar, I
I Pa
E-~o
- -~;honrar a
me-nos na
Deus,
Pa - coa
t ;;: ----
I ~ -<.)>-.{f}_
1-~;:.------!S"; ~)- .;g-~____:p--~--
6-\l-;-,;;-, _ _ _ã,,-~- - - - M - - -
:::;J'-~--?"'--i-~i"l'--1!>-
1$}_
• 19--l - - l-(jf}
- ' 1 I;
1 I
- /
r----
-...--+--
1""'----+1-----,----,1~ • 1 P-- -·- s - -----..g--- ---J~---""-1---
-.;-"'-----~-~ ---~ ----~ ------

Vícios capitaes
··. ~
·:}'_
j=~ ~ . ==J ~'J ~I I =:::;

-
- ,1#"
-
~ ·;r~
=----J--1+~4l!
t ~ ---
----u- ·~ ·~ J.
v
----
i;}
tl
F I
~-'-ld i
---4---"'---
....
ej
I --------.s =t=
~
J. ---(f)
I ri --
--
---1 11/
i~ - --CJ J ~ t ..J F -rs~t:::J 9==

r I
I
f1P
I
-Q-
I r' r 1i
f'
I
lf" I "rtFI I. •
I '----1
13 ~
~
I l. H a se - te pec - ca - dos Que ge - ram os mais; Por
, 1
2. o-or-
3. O ;.:o Q,,-, gu - lho~ou so
_,j "' - ""' - '';
,,,_ to~, I ' -/L
- ber- ba,
i
Del - les
c~ úo
é-o pri - mei- ro; Se -
No -
l ~~~~~~=-.i==s~ :4 '=-=:J:~~:=~=l~==.=-:=:;t<===Jii~~-~~~.J'~[~~
1
1- ,1 I
J
í ~1
i ~----.,;I
I
i I
:-,;,.
t-
-<11
~
I
'i ·-----t
111>
G1
í
<:!
13 - p
I ~-
-..~~
-
a . :
~I
v -I
is 50- se cha - mam «Vi --
-tD-
I
cios ca
I
-
I
I
pi -
1 '--r-
taes».
I - gun- do: - a- va - re -
za; Lu xa - riaéo ter - cei - r o.
I
I
- ci -
v o -á sa - u de -
E'-o quin -to: a gu - la.
I
J~.rQ
I- -1o.J. -
I J
I --.....!"-~ .o
_!I ~j ~ ,----!:1-J-.
~::t cO~
~ ==q~ ::
L ; !?
(f;!
p
I ~-·
=1= --o----·
/8
v·-
4. O sexto~é a-inveja 5. Quando destas culpas
Que-a maldade-atiça; O~homem se faz réu,
O setimo, de~outros Corre~o grande risco
E'~ a causa :~a preguiça. De perder o céu.
~====! I =i
I i
-
-;ti---=
..,.
o I <l!i
r-:1 J=~ _Q
c) c.;
Q
r --<:l>....___.../1
Q
<./
€> r~ro I
'1(1;
I I
]. Dos pnn - CI - paes VI - - cios
2. Ao or - -
gu - lho op-
~
pô - - mos
3. Da lu - - XII - ria con - -
........, --:1----<l .
tra J
~~!}-----~ ===I =J m-
o
C! C!

'$~. _L__J-__=l_,___r·"~~ ----- ___,_ __ , ~- _______,,.
Íl -===~ .., ______.L_. 9_,]11~:~: ~-- ~ -r;.~ .....,;--~ :=
I! -
1 lo!R_ _
ra com
I.:.·---í~--
to-do-o cui-da-do
-4--r 1&-,-qi
O vi-cióComal e- vi-
r#c.;,~r= i~g--==--== =
tar.
1
Ji COol Deus de con - t<'\;'> ju - stas, Sa - ben-do quê a mor-!;; é cer-ta.
I I nós mes - mos se - ria - men-te, Que sen-ten-ça me- re _ ce -mos.
I _,. __..._ 1
#j~ .J _____ --~,.,~~!!-~-~- __3__, +-
== '
__
l '5-;-;!,
.--~r--~.
·1'1
---'l!..w• -:t_--~---,;~W"=:t=G>:n- -----,-1--r-::;~~:
~---
=;;r-:.-e ;;;t-+-- ~~-
- =::±
- - - - - - - - - - j - ~~<!li--
I q~---- ~_sz:!!_-==:.__:_ :
~#v~ 0 . I
I
4. Cumpre ter medo, lembrando 5. J'l'ias, se-ouvirmos sempre-attentos
o- horrível castigo -eterno, Da consciencia o aviso,
Pois quem morre-impenitente E se-a Lei de Deus cumprirmos,
E' condemnado ao-inferno. Se1·á nosso -o paraiso.
.
A graça
/vlodernfo :-, ___J

I~~-%--~ r,--1
-----1-- -+'--1--~ =!"--=+=--~- ---s-1---=t---'1--
~~----P- I' .. -.i . jl===;.;)*.
r=--- ====,= _...,....+' -
-4-~== =~~====-~
-
w-----'('}1
""'
' ?li (f)
.
--· ----:-----==:-
l--
LA
5 '.) 8
~
2. E'";;m·
3.~~
_
l-----F- ----------1-=-==-~w~--
A-;---%----
7-'-----"í- - -
r 1J
4
-- --@f------
..
-----
-~--- - -- -
=t==----r- 00
--~-=== -iiií(:=:::l::::::--t--
rJ ~~LJ::r-
--
--g;;==t=-'-F - - i - = =
--- ~-=---- - - - - - -
-~- i'; -"'
==l~"' ~---i----1><- -~""'-~~---;~"'-~--- ---1----1-'-- . .
---
,_ _ _
í ltw. r-r -cvr c - Ll rJtr

~"""-='--
-l --1 --,g-cti----j-=--- - -=--&----9-
--i-' -<2'-<t;;I-<Ji ...;
[~tt:]-=e=r ~=
gracaTUm dom in- ter- no E so-bre- na- tu - ral, Que pre-pa-ra-a nos-
j tlori1 gra-tui-!Õcim men-so, Luz qu.;-a nossa-alma ve-ste, E-a tor-na fi -lha-a-
li for - ça por Deus da -da A to - dos, com lar- gne-za, · Pa " ra ven-cer o-im-
1-~ ·=,_,...,.-,~
~====:J-~-l!LJ-J-1--.t---1-j~ j ~ l==l
l·--+= 4 ________<t
- --
~~---·-=----==--~-'llli1-----=-- I-P-===:1C-----~---~---=l-o__ ====~=·-G>-7'_--1
_____ -d_----i!I _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ S I - - - - - - -
----------
~
-----1---j·~------------~--- - - - - - - - - - -
1 -=-------.-:-~r=.==-·-------------·==~~------
-~==-:- ~~-~;=$;) ..J _i)=u:-·(y =: :--,J ~ J'_J -
1
1
)
1
- sa ai -ma
_ ~Pa =~~r.
- ra a vt-da e- lei- na!, ·I a
r_j- .~ -
~J:_r
a
la da c-ter-
VI-
~na!. i
1 - ma - ela Do nos-so P<:e ce- Ie - sk, Do nos-so Pae ce - !e - ste.
1 - pu! - so Da n:J -tu- ral fra- que- za, Da na -tu - ral Ira- queza.
r i,~-.----j
ll~-~-=--=:=e'~
_ 0-1=:- r:P'-
J l==l"1-·!Ij-====l-~-.l-====~~§:
-+ -;!:•e-- _ _:::: ~~,y--:-----.tl>---1=-d J=--.==I:J
:1
'----____..--/ I <iJ.
4. Só o peccado-extinguc 5. Quem quer de Deus o -agrado
D<~ graça- o bem sem par, E- a paz sempre fruir,
Mas pode-a penitencia A'~inspiração da graça
fazê-la-a nós voltar. Não deve resistir.

~--j----
l#~~j======r-==~
I
~ o ----1
I ~
- pe - nas,
lo n-o-
"I
Um
f1D
I
pe - da - ci - nho de
i r"--pI
pão.
cor - po o;, vi - no de J e - sus Chri - sto.
de~u- vas
l
Só com a - gua mix- tu - ra - do.
A"!..
7" Lll . = - -----.t:7_
- i l '_ - - -11JS
- i . k_ _ _ _ _ _ _ _ =~~-IflL=~~
--
-J____,(l!.---r------"1~--- ----+-,----!--__,...
-v---r-;-e>--tJ-· i.! .
I
-1--'----,;i 1';-a
I f.& ~
1__,_~~--
,...
t
----.e)_-1 v .,--o------- -=:j_~---------
o.t
4. a) E-o que fica sendo~vinho 5. a) E Jesus 'stá vivo~ou morto

Da consagração após? Destas especies no véu ?
b) E'-o Sangue que~o born Jesus b) Vivo ! vivo ! realmente
Derramou na cruz por nós. Assim como~está no céu!
6. a) E credes Jesus presente

Sob a-apparencia do pão?
b) Creio!-e espero recebe-LO
Na sagrada Communhão!
Perseverança
r$6 I.
2.
~~~
I
Pa - ra-e - vi
!-lei de con
I I
-
-
~
~~_./F
~
ta r
stan - te
-
r
119
r
Do ~in-fer-no a-
Per - se ve
I
<i)
-
<ll1
fP
I
o
I
-
=1=-._:L==
li!
f'-F
bys - mo,
rar,
o
l';):P - 3. Que - ro
-
ser
(fJJ
j,l.~
~<P. 111!
di - gno
=1---~ ·"' ~
B
-=-\;;;;.:;J-=
Do meu ba -
~,9-----l
i!i>=-=::j I
.,.
ptis - mo,
~
===;;1-<J
·m---e
aJ=i====
l==e--<ii!--
I
'~ 3 ;-4 -1--~ ~ j ~---------,i
I '------~---~ _ I í r"'' #f i #f__./ I
Fa - ça o que ensi na Meu ca te c1s - mo.
Fi - el a C h ri- sto E- a seu ai ta r.
Se - rruin - do-as nor - - mas Do ca - te - eis - mo.
l
b . I
. ~-,+---~~-----. =1---~------s----..-i~J=J :
·~
<il-
I
~ I~
! :-=-- ~
õT
-(/]; :;::== il!! o.
U=,o
~
:::::::::J=::::
-
-

I'~
____j
_j;l --""
!
·, (11
I
- lém. E-;- a-theu pro cu ra
l~-- q~ ' - '!'i"

~
-
'f!l
_-p ::t I I
-+
- ~ ===-l ~
l-- -!~ §3 _ _ _.,)_!--t~~
' - t::t i-~--~-
--:!-
í --~----r --r-
J . De-ci-frar a me - elo, Qual o se -
~-!0- ~ ~--~-- --~-------------1

l b-\-'----l..
:;1-'-t.-IL! . . - -
=--v
--IL--~
~~~
==tL-=--P---':.;i'!'-
+--- r ---+
-----{•
- - 1 - - r - --~w.....J
?
~~-!"!---<J>-------#------
~~
r ~ 1~
-~ -f---:.-~
--f- -
- ?
....
r
~
~~~ J==_
qr
- gre - -
__j_t_
r
do
! J~J=0JEJr
qui i
___: -=1===--~-=-t~-~-------==1--_-,~
i.
Qu;;'esta ho - ra tem.
l___________: --
l Z:::!:l-1->---1-~-10,-=1:5)==
~~___b. fi"-6~--@'"'-- - -... --~-€1~-
==::J-_--t----111>--f'===+=== - , ""'-=t-:----1'-1_== - P - - . - - - - -
--V~------l--==-1=- -<ll'-------l----1=------ ;j: --~---------r-
W
,------lf!> ,--1---- ~
----13-'f;iJ-~"--IP- - c ; , ' - ; - - - -
Musica elo P. )não Carneiro.
t.
~
,llndnntc__ ------------ _ _ _:,____j _____l-----
-~P-~=---==1- ---0-----~- =:J====iJ-_11!:1~_ -_-~_;____ :
1--;-:f----~4~---eJ_--'lli_------::.---o-- t$J- o. O• -
5 3 '/ -v ., I iI l
{----
~±-=~-~l-====t--o--==------== --::1-=t=--~---v----
,'2---------J__ J_ . :'•-=-----=: c:J. -
-[7--4---==----1 ---===- ~ -==== J===l-------==== --t'·-----: .

J
h~-2~--~~~~~:1~~~--~íi~~~~@~~-~~~~~~-~~~-~1
~-= ,®'--r== i í------ r r· e-~
1. La - ba ro san to, sym - bo-lo sa -
2. En vi - a -aos mes tres os ela- rões se -
3. Tu que fui - ges no céu e na ban-
l ~~~--=r
<r>-
ti
-e-
~ _p
:!_·-=----_- -===~-d=----=--~===-===~-e.---~-
- :;t
"'-!JJ--f!?.-IIH--
r~
J -1 r-+= 1:1
::1 I
~ =:;J I I= ~:
-----~~e--o
-
r'
gTa -
,~=-t=t
do,
&>
I
A bre os-
o
I
~
r-
teus
--e.=,1:111---o---
I ..____....,
bra - --
I
ços,
- re - nos Com que_:il - lu - mi -no nas
l';)',~
-
_----
dei - ra
""·
~---~
-do Bra -
w
t ,.
si! que \1111
iiP.
la>
de
CJ
19-
I
-
=f
sti
li'
-
~-?l:
===l ~
im
f!..
i
-
~r;-J~--=::-~~ J=====--.t=== -J --J ~

I - bri
a
men
_ _
-
,~SJ:-_
man-são ter
- ~ en -
[ __
res
cer
L. ~~ f
- -
t1 e;
ra,
E
De
can ta-a
San - ta
qC --
l ~: 12===
'*'
~
_____l!l--~-==1..: _ _ - - -
::t:
-4!'-
-<g
i -----1!>
:;f
=--E==
o ___ --~-_..,(0_______
'o----IP----11l>·--a>---
I ,---f
.,
I
l~~~~~---=--, I -==~===--~- J3~ I =1--======
l"\"LQ_ _ ÇJ--~
I<J>-____...1~ rr
<~> -,o.
i"
~-e~---~----e
-r--ro-r---~ i
'18----
i
en - cha de paz os nos-sos la - res A
glo - - ria do Di- vi - no Me stre,
Cruz pro - te - ge-;;-amada ter - ra, Pro -
l -
.==========!P1J_____
~_;_~Q _____ (3>_ _ _
::12==--iJ.====::I--=1=-- --r-~----·
~--t$
-----~-===-!!--- ------~==----====
.. --- ..
===:::1--i~-====t::
~
, __
-=
;~ !· t:f
LJ I=----o~~
s- J ==!===
o - - - .~~~@-
I ::t:==:;
u-
F9=
f
- - -e - - - - - - -
I .
Cruz,· Sendo'";;s ~sim
I - --
pre -
r·
de -
c i
sti - na - da
r---r Pa-ra o
- dão, lia 6'es - !rei - las um cruzei - ro Ce-Ie -
l l~j ,.
u-g
~:jíí!
~-:e
im ~~
I
í
t9
~-19-
~
1!1.-(11.
-~
==-1
0
--.~i
I~ ~-j· t
-
Estribilho~
fl~-~=
==:j-~ ---
-er.· e::1. =-··
==e:r-
e Q • -
i
,:P -G-•
r
-
~
I I ~
1
- na - da Pa-ra~o cu! -
to de - ]e sus.
} Bra- si -
I zei - ro Ce-Ie - bran-do a Re - dem - pção.
--::~---1---1---
---.ri---q;J--- -.ilP-------~-----==t----
~~ IJ:j~ ~· ----INI-::::::::::::=:iEP~9--- ___.1_~-11!#-f!L-4J-~-
~1==::1--
. ----~
--1--- - --------
----
----
;t <Jt
.10
---
.
- - - - - - - - - ---j------!o.,f}___,__
·1-
------:,;--== -G!------,g----01
.. ir----J:::::::::::=::j-
===-::! -
~=== ==!J!i.===$~~~-===
::j---1---1----
-I'.P-el----
- I _,___ ------- --~. f Í f Í I la.~----

f
l
mãos,
~.
I
~"-0-6!Ha>-e-s-----
•
·
-------o-:::=~-~=-~ ~ I t=f
---
.
.
1'"-~--:..,=:
"4li l=::t=""<'l1-
----
1--P'-~-- - - - - - - - 9
-&-!11-_t=--:1--j:-~ ==±,-t-·---r-~--;-:t=
Mais e mais,
a>
em
--
Deus
a
-' se - gu - ros,
__jp)-)§----r---·-~-----19-
:I+=
, :
01-t:J=I , _,____._8_
~=.· .
1 +-
-w· +- :i::: :i::: :i:::
.L.-\9-~
~ IV
1 1
"i>
·
I 1iS' !
I_J -+ -l- ::t v
-GJ-u ·
"""""'l._\,.,.J-19- F' \:-1
...,_ ....._~ ...._.=
I
e>-

3. Mas, ao buscarmos terras distantes,
lndias fantasticas e~opulentas,
Vamos confiantes, cantarolantes ...
Dos nossos olhos nunca te~ausentas,
Nossa Senhora dos Navegantes !
4. E-oh, que jamais ouçamos descantes

Em noites frias e luarentas,
Jamais ouçamos sereias... Antes
Nos dês tormentas, nos dês tormentas,
Versos de Ribeiro Couto; musica de frei Pedro Sinzig, O. f. M.
fl. .
.
.
-8
_____
Andantino
-6~~j__
•
-----
---v=-e-G~-
1 ,
,..,i~-___./i-·----i=~lll>~--c-,m--#
I I
~ ~~- _ _ _!_!!____~--- _ a fem!!..!!_~--
.--
-----
-~ --o•==-~~~>---'ljl- --6>----,;J- - 9 - - - - - - e
::!===;< : > - -
-
---r--c--- 1-
...,41
D . l -'- - f r - · - - - ~~----f'-e;
e:::! I
4t"•
1. S e mc
~== ~-!!i'-=====:--
2.
3.
Do sol
Nem ces
----==---==
-
~-'-t;:P--
~P-
--t-·--!-'---~-
s _____ ------r====-==-"--~---===:-------
11 - Li 1-----l-1-
, \._:./
r"
fi~
~ ~ I
~
a>
d I ... 4'/1
e B ...j .., §i
I
vi
~~
v a ma
~
ri
t9
I
po
'-"---4il
~
sa, Dei
i
- xa - 1'1
ri
a-a bel
c
la
aos e - stos ·"'ar den - tes Op - po - ri - a-os véus
- sa - -
ra, aqui o ju ro, De vo - ar com go -
1!1
zo
I ·---------...,.---1---------qp----- ____ ---==1___ _
r-
L~~--~~~-
-P=Jz I :j
-
... ========:jil~c==~=== QJ
- ..
.; ~ ..P-w p-..
fl
h~--ç ;f -==-:t== ~-"í -~ J=-.J_.,j~ ~
~t; cf
ro - sa Por
t
Ti
---;:;=:;
só ! ~
4 - --::::::r~~i--~==
Cau - sa - ra por tal bo -
'\ - ten tes De ce - cem, Por que sempre con - ser -
pu - ro Ao ca - lor, A té cahir de can -
l - ~·h ·~::
__v_lc==:::j ___ J--
1'1 '
~ ==~-
-- ·j--4>----:-,-t-----1..
----~
·-- ~ -~-...~-- -~~
7-~ ==l.,....i--=-- ,______<ZP~=::
-(li-'---=1--

In di c e p e I a ordem dos assumptos
I - FAJ'>'I!LIA pag.
02. Não vês, clonzella ................. . 78
Aca.l2.ntos 93. Perguntas, minha irmã ................ . 79
pag. 94. Tens um nome tão bonito! ............. . 81
l. Acordei de madrugada ... . 9 95. Oh, que saudades que tenho ......... . 82
2. A 'strcllinha cl'a!va ... . 10 96. Quando eu era pequenino ........... . 8·i
3. Ai: dorme descançaclo lO 97f' Que ~:.~ud<1d8s eu tenho ............. . 85
4. Boi, boi. boi ... 12
5. Dorme, dorme. filhinho 13 Mãe- Pae
G. Dorme, filhinho querido 15 103. Com as lagrimas nos olhos S!i
7. Dorme, meu f.ilhinho, dorme 16 104. Da palJ·ia formosa ........ . 89
S. Estava Maria na beira do rio. 17 90
105. Da patr.ia formosa ...... .
9. Mucama bonita 17 !)~
106. Mami'.e, eu tenho um segredo
10. Muntcututú JS n2
107. Minha mãe tão pobrçzinh.:
11. Nana. na na, 1neu tnenino ......... . 19
108. Para algue1n sou o lirio G3
12. NOS$<1. Senhora faz meia ............. . 20 97
10!1. Sob as as"s plumo~as
13. O' meu Jesus adorado ................ . 20
11.'1. ~'oi inais um anno n:>
14. Sapo Curut·ü . . . . ........ . 22 100
J 15. Nüo iinaginas, filhinho
15. Znzú, socegue ............ . 22
llG. Quando, ó filha ........... . 103
16. Tut.ú :rv:Iaran1bô. . . . . ................... . 23
1.17. Teu anjo, pae querido .. 10:3
17. Va1no~ nt.raz ela. Sé, ó calungu. ........... . 2'1
18. Vamos na. serra, calunga .......... . 21 Orphãos
19. Xô, xô, papão 25
120. Duma obscura tenazinha .. 104
Amor- L:tr 121. Eu sou corno a garça triste 10G
122. Pobre nasci, pobre vivo ... 107
20. J~m má hora . . . ......................... . 26
31. Era de tarde, ao poente . . . .............. . 31 I! - CRIA·NÇAS
32. Era um lenço pequenino ................. . 28
33. Horas se-renas . . . . . . . . . . .............. . 2~ Brinquedos de fila, de marcha., de roda, etc.
34. Não te esquc~~-~s de n1im .................. . 30
109
35. O cravo brigou co' a rosa ............ . 31 1.25. Ah, ah, ah, minha machadinha
126. Ai, tninha gaUnh:1 parda 109
36. Oh, alvo li rio ............... . 31
127. A·inda não co1nprei . . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · 110
3T. Olho as nuvens douradas ......... . 33
38. O meu amor por ti ........................ . 33 128. Cachorrinho está la:lindo 111
129. Ca.ndieiro, cnt-rae na roda 112
39. Ouviste um dia os canticos ................. . 39
130. Cantarinho. a fonte . . . . . . . . ....... · · n:~
40. Por entre as trevas da noite .............. . 36
41. Succede, Marilia bella ..................... . 131. Caranguejo não é peixe 113
37
132. Carneiri·nho, carneirão ... . 114.
42. Teus dias correm suaves ......... . 39
133. Ell·e vae, elle vem ............ · 115
13. Tu não te lembras da casinha ......... . 11
44. (156) Na minha choça .. ;,;. 1.34. Eu conheço um passt\únho ...... . 115
338
45. ( 157) Num va lle veréloso 135. JDu sou rico, rico, rico 11G
331'
1:16. Eu sou viuvinha ............ · Jl7
Despedida, - Sa.nd,des Ter1·a nat:tl 137. Fui r:t.o Tororó ....................... · 117
128. Lá. nã ponte da Vinhaça ................ . 119
GO. Ad·eus, meu edén querido ............. . 42 1-39. Mais uma boneca ........... . 119
51. A flor d'eterna saudcde ......... .,. .... . 43 140. -Marcha, soldado ............. . 120
52. Ai! adeus, acabaram-se os dias .... . 14 14·1. Ma-riquinha 'stá sentada ...... . 121
53. Busco a campina serena .. 45 1~2. Ma,riquinhas morreu hontem ....... . 121
54. Da planta que mais prezav::s ..... . 47 1'13. Ma.riquita znuchacha ..................... . 123
55. ·Debaixo de fria gruta ............ . 48 114. Nas encostas das montanhas 122
5G. Eu amo as flores 19 ·115. O' ciranda, cira·nd inha ........ . 123
57. No momento da partida 50 "146. o· :wulanazinha ............... . 12~
58. O coração se despeélaça 51 117. Olha aquella menina ...................... . 125
5~. Ouvi, ó cD. mpos ................ ".&. .•••.•••••• 53 148. o· meu senhor, vá-se embora 125
60. Penso em li. quando ,·ejo 51 149. Pirolit.o que bate ........... . 126
Gl. Perdi, perdi a 1-ibcrflacle! 54 150. Pombinha rolinha . . . ......... . 127
62. Quando as glorias que goze: ........... . 55 1.51. Que céu azul 127
{;1. Quando no prado .......... . 57 152. Quero apa:nhar af:i conchinhas J 29
G1. Que noite eu passo aqui ..... . 58 153. Sant'Antonio pequenino ..... 130
6'). Saudade consumidora .. 59 J:-Jo
15'1. Sapateia ·no -tesouro
GG. ·Sauc1ade, palavrn doce ................ . G1 155. Senhora Dona Sancha ........... . 131
G7. Si fôres ao cem\terio .............. . 63 156. Tenho um. cachorrinho ................ . 132
68. Si os meus suspiros pud·cssenl G3 .l~7. Um, dois e tres ..... 132
69. Vem, ó temo sentimento ... 65 i1S8. Van1os, maninha, va.n1os 133
159. Vamos, no jardim celeste 134
O Lar 160. Vem cá. Bitú 134
80. A nossa amizade GG 161. Viuvinha ela banda d'além 135
81. Eia, van1cs. meu castanho GG
82. Bft cl'uma t·osa tão linda .. Cançonetas
68
83. V<.lmos falar ela choupana ... 70 180. Eis as côres do arco-iris ..... 135
8'1. Vê con1o as aves 71 181. Eu sou um ·boneco ele páu .. 137
182. Tenho em casa, desde moça BS
:Filhos - !I!faucia Iz,mãos
Colleg.io
88. Ai! qu3nta saudade sinto 72
SJ. I-nela existe a terna filha 75 186. Adeus, vida de collegio ................ .
90. Minha i-nnã era a canclida bonina 77 187. Companheiros d·e trabalho
91. Não te esqueças ele mim ............. . 77 188. !<'i-nela a hora dos folgueélos ..
418 O BRASIL CANTANDO

pag. pag.
São João Hymno da Independencia
381. Capc!Hnha de melão ........................ 274 466. Já podeis da patria filhos ................. 349
382. O' meu S. João da ponte .................. 275 467. Já podeis da patria filhos .................. 351
383. O' meu S. João, eu vou me bnnhar .,...... 275
Hymno da Proclamação da Republica.
384. O' São João chora ............. ~; .. .. .. .. .. 276
385. Reina grande alegria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 468. Seja um pallio de luz . . . . . . . . . . . . . . . 353
IV - NATUREZA Brasil - Terra natal

<:'
Arvores - Flores - Fructas 469. Amamos com ardor a grande terra 355
470. A noite corria tepicla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
380. Cti.iueiro, pequenino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
279
471. Collegas, nós somos ......................... 358
3~1. De.ixa, dhalia, flor mimosa ................ 280
47·2. -Minha terra tem palmeiras ................ 360
aa~. l\'leu senhor. eu ''endo flores. . . . . . . . . . . . . . . . 281
473 ..Minh:c terra tem palmeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
393. No cimo duma collina . ~........... 283
474. Mocidade ·brasileira ......................... 362
394. O' .terna saudade . . . . . . . . . . . . . 285
475. Não há nada tão bonito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364
395. Quem compra? . . . . . . . . . . . 286
476. Onde vaes chorando afflicto ................ 366
396. Qt:c beiJas ;,s margen~ do rio 292
477. O sertão do meu Brasil ................... 367
397. Quiz colher hoje uma rosa 294
478. O sol do nosso Brasil ..................... 369
:Estações do anno 479. O' terras feiticeiras ........................ 370
'!80. Quem aqui, neste sepulcro ................. 371
•103. A prima nora é uma estação florida ...... , ... 295 481. Salve as .nações reunidas ............ 37•! o
104. i;;i-la. que chega 296 482. Sou caboclo brasileiro . . . . . . . . . . . 375
Estreilas - Lua - Luz - Sol Guerra - Soldado

407. Lá no céu, a estrella d'alva..... 297 4W. E i-lo erguido ................. o ••••••••••••• 377
408. Nas horas mortas da noite 299 4nC. Não chores, meu filho ..................... 378
409. Não há, ó gente, oh, não ................ 300 Hl. Não quero que na Juta o ................. 380
·110. P-rateia a serra ......................... 301 192. Plan, ratapla.n ............................. - 381
411. Quamdo, sereno e vivido .................. 303 493. Quando eu vim da minha terra ............ 383
-112. Vem reflorindo a aurora ................... 301 494. Sou soldado, valente guerreiro ............ 384
413. Vós,. est-rellas tão formosas ................ 305
•114. Viva o sol .................................. 307
VI - RELIGIÃO
rJiar - Regato - Rio
Catecismo em canticos
119. Aioé. Sou filho do rio Tejo ............... . 307
·120. Ao vigor do vendaval ................... . 309 498. Digo e confesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385
'.121. Eu com mando t.nna llnda fragata .. 311' 199. Creio ·num só Deus ........................ 385
1122. Meu barco é vel·eiro ................ . 312 500. Há um só Deus verdadeiro ................ 386
•123. Minha jangada de vela .................... . 313 501. Antes do universo . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
424. 1\funnura. rio, murmura .................. . 314 502. Os -bons ·wnjos amam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388
425. No Jnar, no fundo .......... ~·. 3Ui 503. Deus criou toda's as coisas ............... 388
426. Ora, adeus ................................. . 31t' 50•1. Foi o clemonio .............................. 389
127. O sol desponta nos mares · ......... . 317 505. Maria foi eleita ............................ 390
1-28. Para adornTccer nun1 rio ................ . 319 506. Um iÍ•eigo e puro ......................... 390
429. Pescador da ba•rca bel la .. . 321 5J7. O Filho de Deus Padre ................... 391
430. Triste, " vida do marujo .. 322 508. Jesus, Deus e homem ...................... 392
509. :P'ra salvar minha alma o ••••••••••••••••• -. 392
Natureza 510. No t-erçeiro dia ............................. 393
437. Que nuvem mimosa ...................... . 323 511. Com seus discipulos ....................... 394
512. Jesus há de vir um dia ................... · 394
438. Vosso pensamento ................ . 325
513. As almas just•ns ............................ 395
Passarinhos 514. O di·vino Espirito Santo .................... 395
515. A santa Igreja catholica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396
141. Ah, que conte, não me peças 325 516. Os membros da santa Igreja .............. 397
442. Ao despontar da. n1ad rngada .. • 327 517. Quem confessa arrependido ................ 398
143. A ·rolinha fez seu ninho ................... . 328 518. Vivo. de escuro tumulo fundo ............. 398
444. Como é tocante ''er-se .......... . 329 519. Quando a morte o leve frio ................ 399
445. Como são lindos ................. . 331 520. Na santa oração devemos . . . . . . . . . 400
416. Ligei-ra nnvem ......... . 332 521. A p1·ece mais excellente .................. 401
4~!7. P-icnpúu alreYido ........................ . 334 522. Primeiro: AnHl.r a Deus .................... 401.
:J,.lS. Q11undo eu contente .................. . 335 523. Manda-nos a Igreja ........................ 402
449. Repiu. piu, piu .................. . 336 524. Entre todas as miserias .................... 403
r150. Sempre sentüva na recl·c 337 5;5. Há sele peccados : . .......................... 404
.,'>26. Dos principaes vi cios ....................... 104
Varias ·527. Os nossos fi·ns der-radeiros ................ 405
528. A graça é um dom interno . . . . . . . . . . . . 406
-156. Na minha choça de palha 338 529. Para <1~•- ás almas . . . . . . . . . . . 107
•157. Num valle verdoso e bello .. 339 .530. Dizei-me: o que é a hóstia 407
531. Para evitar .............. 108
~o- FATR!A
v~.rias
Hymno nacionaJ
•160. Ouviram do Ypirang:t .... 341 536. ".i\Ye Maria·· 409
537. lD' uma officina pequena .................. . 110
Hymno á Bandeira rqacion?.l
538. Labaro sanlo. syn1bolo sagrado ... . 412
461. Salve. li·ndo pendão 345 539. Nossa terra baplizada ..... 413
462. Bandeim de minha ten·a .. . 347 .'i40. O' protectora de almas ermntes ........ . 415
463. Que alegria eu sinto .............. . 3•18 511. Se me viva a mariposa ........... . 416

No. Pg. No. Pg.
391 280 Minha mãe, eu vou pra. feira . 251 181
Deixa, dhalia
De porta em po;-~a 278 201 .M-inh:t mãe, l&.o pobrezinha . . ........... . 107 92
De repente, um cavalheiro ................. . 324 324 Minha n1oquecu 'slá feita ........... . 243 176
222.163 Minha palria.! Lar querido ............ . 294 211
Desce a corrente do rio .............. .
359 260 Minha terra tem palmeiras ............ . 472 360
Despertae todos . . . . . . . . . . . . ......... .
503 388 }/I:inha terra tem palmeiras ................ . 473 361
Deus criou todas as coisas .............. .
Digo e confesso . . . . . . . . . . . . ...... ~-....... . 498 285 l\1ocidade brasileira . . . . ................... . 474 362
530 407 ]\Iuc::..:na bonita . . . . . . . .......... . 9 17
Dizei-n1e: o que 6 a h os tia ......... .
5 13 Murn1ura. rio, rnur:mura ................. . 424 314
Dorme, dorme, filhinho .................... .
Dorme, filhinho querido ..................... . 6 15 If..urucutulú ......... . 10 18
7 16 I\! a Bahia tem ...... . 252 182
Dorme, meu filhinho, dorme ............ .
Dos pr.incipaes vícios . :. . . . . . ........... . 526 404 Na mi·nha cheça de paiha 456 333
Duma obscura terrazinha ............ . 120 104 Nana. nana, meu 1nenino . . . . . . . . . . . . 11 19
E' a musica o incenso .......... . 340 242 Não há nada tão bonito ............ 475 364
E ia, vamos, meu castanho . . . .......... . 81 66 Não chores, meu filho! . . . . .......... 490 378
Ei-la, que chega' .............. . 404 296 Não há, ó gente . . . . . . . . . . . . ............. 409 300
Ei-lo erguido no topo ela serra 489 377 Não imaginas, filhinho ............ 115 100
Eis as côres do arco-i ris ..... . 180 135 Niio quero que ""' Juta ............ 491 380
Elle vae. elle vem ........... . 133 115 Não te esqueç:1s de n1im . . . . . . . . . . . . . 3•1 30
30 26 Nt~o te esqueças de rntm 91 77
Em má hora
Entrae, entr.:!e, pastori~!has 248 248 Niio \'és. dom:ella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 78
Entre todas as n1iserias . . ........ . 524 403 Na santa oração devemos ............ 520 100
Era de tarde. ao poente ................. . 31 27 Nas encostas elas montanhas . . . . . . . . . . 144 122
Era Maria, a captiva ............. . 313 221 Nas horas mortas da noite ................. 408 299
Eram -quatro pretinhos ............. . 20~-~ 152 Natiô ali6 ................................... 336 239
Era um lenço pequenino ......... . 32 28 Nestes versos tão singelo .... .' .............. 253 183
Escrava, si-nto s:tudacle ........ . 314 223 No c:tnto tristonho ......................... 374 268
Estava l\1aria na beira do rio ............. . 8 17 No cimo duma collina ...................... 393 283
Eu amo as flores .· ........................ . 56 49 No figue-i-ra!, figueiredo ..................... 225 167
Eu commando uma linda fragata .......... . 421 311 No galho dum jameleiro ....... ... 330 237
Eu conheço um passarinho ................ . 134 115 No mar, no fundo ............................ 425 315
Eu fui ver o meu boi ..................... . 290 209 No momento da partida . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 57 50
Eu sou como a garça triste ............... . 121 106 No regaço do luxo .......................... 376 269
Eu sou rico. rico, rico ..................... . 135 116 Nós, que somos cantadores .................. 238 174
Eu sou um boneco de páu ................. . 181 137 Nossa Senhora faz meia . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . 12 20
Eu sou viuvinha .......................... . 136 117 Notas festivas ............................... 189 142
Eu tenho urna camisa ................ . 206 218 No terceiro cl'·:t ............................. 510 393
E' verdade, bemtevi ........................ . 299 213 No vosso aprisco t-riste ..................... 231 173
Faz vinte e Uin annos ................... . 223 164 Nozanf ná ôre kuá ..................... 337 240
Finda a hora dos folguedos ............. . 188 141 Num:t alta e frondosa .......... 315 225
!~oi rnais nn1 D.ni1o · ........... . 114 99 Numa pel!e ele macaco . . . . . . . . . . . . . . . 201 148
Foi o clemonio .............................. . 504 389 Num vali e verdoso e bello ................. 457 33D
Fui 110 'rororó .............................. . 137 117 O' aulas, adeusinho! ........................ 191. 114
Há duma rosa tão linda ......... •. 82 68 O' ciranda. cirandinha ...................... 145 123
Hai guetazá ................ . 335 2:.'< O co;·ação se clespeckça 58 51
Há sele peccados .................. . 525 40'1 O cravo brigou co'a rosa 35 31
Há uma deusa christã ..................... . 273 197 O' ele casa. nobre gente . . . ........... 350 250
Há um só Deus verdadeiro .............. . 500 386 O div.i-no~·Espirito Santo . . . . .......... . 51.4 395
Hei de da·r ao Menino ..................... . 349 249 O l<'il h o c1 c Deus Pi!Ll r e .. . .. . .. . . . . .. . . . . . . 507 391 ·
Horas serenas .............................. . 33 29 O' l<'u!a.nazinha .............................. 146 124
Inda existe a terna filha ................. . 89 75 O gallo sahiu ú rua ......................... 328 235
Já podeis da Patria filhos ................ . '166 349 Oh, ai vo I i rio 36 31
Já podeis da Patria filhos ......... . 467 351 Oh. que fesl:l ;,(.~·.f;~.;.~~;~~·.::::::::::::::: 210 154
Já viste um so;nbrio cypreste ........... . 373-266 Oh, que saudades q·ue tenho . . . . . . . . . . . . . . . !l5 82
Jesus, Deus e homem ..................... . 508 392 Oh, São João chora ........................ 384 276
Jesus há de vir un1 c..lia .................. .. 512 39'1 O lagarto e mais a cobra . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 150
João B'tlalão ................................ . 198 146 Olha aquella menina · 147 125
.Tosézinho vi v. un1 ·ninho ...........•........ 199 147 Olha o boi ................................... 291 210
Lá de trás da serra ...................... . 325 231. Olho >!S nuvens douradas . . 37 33
Lá, na ponte da Vi11haça ................... . 138 119 o· luz clivina.
.............................. 352 2fl2
Lá .no céu a cstrella d'alva .............. .. 407 297 O rneu amor por ti, querido . . . . . . . . . . . . . . . 38 :13
Lá porque sou homem pobre .............. . 326 233 O' meu .Jesus adorado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 20
r_,~urinha foi brinca·r ......... . 200 148 o· n1cu tnen i no .Jesus . . . . . . . . . . 351 251
Ligeira. nuve1n ......... . 416 332 o· meu Sií.o .João da ponte . . . . . . . . . . . 382 275
Mais uma boneca 139 119 o· tneu São .João, cu vou 111C banhar ...... 383 275
Mam~le, eu tenho urn segredo 106 92 O' meu scaho1·, vá-se em hora . . . . . . 148 125
Manda-nos a Igreja 523 402 <;,>.nele aquelie cava !lo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286 204
Marcha, solcl8ilo 140 120 ··.O nele ides, correnclo nsinha . . . . . . . . . . . 226 168
Margarida vae á fonte ..................... . 249 179 ·Onde vacs chorando afflicto" ............... 476 366
Maria foi eleita .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 505 390 Ora, adeus .. .. .. .. .. .. .................... 426 31G
Mar-iquinha 'stá sentada . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 121 O pobre peregrino ........................... 280 203
Iv1r.r;quinhas mor.reu hontem ................ 1'12 131 O rei mandou me chamá 316 226
Mariquita muchacha ............ ·............. 143 122 Os bons anjos am:.!m . . 502 388
Meia noite soou na floresta ..... : . ......... 327 231 Os canarinhos ......... . 190 113
Meu ba·rco é veleiro ...................... 422 312 O sertüo elo meu Brasil . 477 367
Meu pae, as ondas encrespam ............224 165 Os membros da Sanlu Igreja ..... . . 51G 397
Meu senhor. eu vendo flores .......... 392 281. Os nossos fins derradeiros .... . 527 105
l'llinciro púu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2GO 181 O senhor que é tão sabido .......... . 300 214
i\Iinha irmã era a ca.ndicla bonina 90 77 O sol dcspOilla. nos mares ... . 427 317
Minha jangada de vela ..................... 123 313 O sol do nosso Brasil 478 3G\l

c. Emendas e no tas
Pagina 9. Pode-se accrescentar mais esta estrophe:

Um cordão de quatro voltas
Ao redor do coração,
Que me deu Nossa Senhora
Co1n a sua branca n1ão.
No penullimo compasso, pag. 9, a nota sol do tenor não tem ponto.
Pag. 20, no 12: a primeira nota elo baixo é s~l, não fé,.
Pag. 35. Leia-se. no penullimo compasso, como ultima nota do baixo, fá, em lugar de sol.
E~---~
E.w-~--7-
Pag. 11, ultima pauta: o rythmo do canto é este: -~-~a--C
Ti-nha-um co -
Da- que i ~la -e-
Pag. 57, no 63: o preludio termina, no SOPt'ano e contral:to, com r6, em lugar de dó.
Pag. 58, 2° compasso: a primeira nota do contralto é i2. sustenido, não fá i1atural.
Pug. 70, no 83: 1° compasso. da ul·tima pauta: a ultima nota do tenor é sol snGtcnido, não sol natural.
P.:.:.g. ?2, no 95; 1° compasso da ultima pauta: a segunda nota, do baixo é si bemol, não dó.
Pag. 85. no 97; a ultima palavra do 1o verso é "infancia".
Pag. 87: compassq 17: a figura melodica do baixo principia: mi-sol-ia, e1n lugar de mi-~á-lá.
Pag. 128, compasso 8: leia-se. sob a ·syllaba "pia", si bemol, não si bequadro.
Pag. 131, leia-se no penullimo compasso do •baixo:

õ
Pag. 134. no 160: a primei.ra nota elo baixo, sob a p~lavra "Vem", é si b.emol,. não ré.
Pag. 151, no 203: compasso 6: Ieia-~'e. na melod.i'~; sobre as syllaln-.s ".sinho", si-fá, em vez de lá-fá.
Pag. 165. leia-se no principio:
Pa·g. 261,· no 367: no 1° compusso da melodia deve ser cortado o ponto atraz do te·rceiro lá ela melodia.
Pag. 265, compasso 9: o dó sustenido na ultima nota do tenor deve ser dó bequadro.
Pag. 374, compasso 3: o penultimo dó eleve ser seguido por um ponto.
Pag. 276, compasso 5: leia-se nd baixo, sQb a syllaba "pra-ta", lá em vez de si.
~-<!d--J ~I?
Pag. 28G. compasso 11 2 12: leia-se:·-·
===:g---7----·
-~~
---~----]~===~---
@---· --~--
1.- j,l
ca sta -c côr;
(:•
Para facilitar o uso de O BRASIL CANTANDO nas escolas e associaçôes, ... editora "VOZES" 1·eunirà
todos os vc1·sos, sem a musica, num livrinho de p1·eço todo popular.
O autor dr:ste livro. descjamlo desde já tratar do aperfeiçoamento da obra e ele seu complemento
continuo, con,fessa-se grato a quern lhe clirig.ir suas obse~·vações, J)ropostas c desejos e, principalmente, me-
lodia e ,·crsos ele outTas canções ainda não publicadas neste volume, dando. quanto possivel, "- fonte.
Endereço: Frei Pedro Sinzig - Convento de Sto. Antonio, RIO DE JANEIRO.

Il
i~~~.-7--~--------}-==-=r.:::+==~~
-:.:
-c:::r-v -u· a
-----:.: :~.e== ==;;-~e ; ~
~
I. Vamos no jar-dim ce - te - ste, Oi - ro -
I I
1 e.1:;_ 9 I 2. O que fo-ram lá fa - zer? Oi - ro -
l~~~----dé#=--:j:-4{}=~W~]~=
~-4 ='=c::r ~~~~~-ê?!<PII~Jr i:_~~
-.; I ====~=== ---=4 l . i
~--I
o-4-õ ...
I
=li# -
-uU w
n-r";i
r~-+- -...;
==1
~Ejso
l:J
::=:::J-'~
---ti ~
~ffl
77'
w
I -o-.2...:.-
w w
~
==~
7
-
-
I I - flê, ó gi - ro-
- flê, ó gi - ro-
I
fiar!
fiar!
Va-mos
o que
no jardim ce -
fo-ram lá fa -
L.;;;;;!
le-ste,
zer, Pa-ra
Pa-ra lá nos en-con - trar.
lá nos en-con - trar?
I
l ~j#
J==l±:J
----;ri!"
1"=---=4
J
m....P. ti#.P
oI
o
1
.G;J;J
ar i
~ J;Jj --1
61
ti>
I====
3. Colher muitas violetas 4. P'ra que servem as viOletas?

Oiroflê, ó giroflar! Oiroflê, ó giroflar!
Colher muitas violetas P'ra que servem as violetas?
E lambem nos encontrar. Para lá nos encontrar.
5. P'ra cor~r Nossa Senhora,

Oiroflê, ó giroflar!
P'ra cor~r Nossa Senhora,
Para lá nos encontrar!
~----
~ ~ * ~
k~=Ls---
l~ :::\ ~I
-:.12;::=4 ~ ~~~--=é
- ~~ ~.-------z,-
-·--~~ _,._.
~ -s-
= - - - - - - - v - -t::_j L::::$
---
=~ • •
v -ti>-.
..,-•--
J
v-
~-
16 Ü I . Vem cá, Bi- tú, vem cá Bi- tú, vem
l ~ ~I-st-j r r----. . . . ~
~~=12--4
-1 -· - P ó F
-v-l.--R--
--V--"- --- - _,
==1.
+=- --6
9l:====~
==b= ~-
--+= ~ §
G~
I~P~l? {jp - -Io - -#~ cr_.*

J
·---~~ ~~f-~:
-· . --- :
t;;o;J·=-c:r- ~-;-a--í
-18--G>-
-Q--=--!P- s. ~-
I
iW I I:;::J l::-:j
t!D
u-- -- ~
~á ! Nã:Vou Iá, não vou lá,

~ .
cá, vem cá, vem não vou lá, Tenho medo de pa -pá!
l~'v' f ~~-=3==1
.6!--g-
,·- -v ' ' ·:±= =t-;--!=t--d='
I
~.p.. 4.,_,;_~_
..._~
~
-t--r=
-P-- .e!- d.f'~
8= ::3-a>- ~' G>- -
-...§- .:>--# «>-

, -t-- -ro--
111> f=a.~:::::
- ~
Popular nos Estados da Bahia, de Minas, Rio, São Paulo.

f
i,~ 41'--<IP-<11>~
-~~~ ~~--~~ -4>-41>-~=t= ==--:---:f=:ô-=-i----±-3--r-:----~:
=-1 r. -1'--
1-=
-t!J>--G----- -0-<!HJI-Q-dõ!i-
v i-rrr·~--,<9- g-r-ro- -~~~-~- -~ID 1P~r-r- -rS1~--r--
~~ W -...,..,':>/ ~ ..J I ~co I ti v
a-cha com quem.Com
""
e-ste sim, com e-ste não; I-la de
~~ ~
ser com a-quel-le do meu cora-ção!
I l~ ~ íJ
A_,J!---g--&J--~-- ----=-----o----=~;-- - - 0 - - D - - - -----~
~ alr-, n m"1 ~
~=:
L ·::::F-'r.).J.---f"-----8--.--r-
--# I --PI
~D. ~ ~ -e--;!<f>
h - - - - - 0 - - h - = t - --(9~---·"t-
I
--~""'----------~---- --~-=~--- -····••••:r-~-
o
-c_r-----
s-
h-
Brinquedo de roda, popular no centro ::lo Brasil.
Cançonetas
..
Andante
f l~~·t==~
-~
I ~~m~
__
::lli
:_
'
.
'
.
I
-+-
-<9t~-@.-"'--
rn = ===!-==<&-
--=r--~
-~~-
(SP~-.9-td.--c)-e]- - lí>--e>---
rrt ,d --~---
k I ~ "F' f§ :;;>: -~ lmrn-~i "..J
- -
·~
b,
~·._., Eis as cores d<;'arco i - ris . jun-tas
180 ~') ~l""""''j"""'j""'j"""''
J.... J
l ~=~?:~
..* JJ.Jli.JI
-<»- -- -<9- 6l .J -
.ffl1.
,• _., f -t-I'J'-~~--fi"------
9-e-J;;- - f'!! t
-- i e>
- -- · - 1 - " 1 - - · -Ee--"1- ---lz.c..'
r--f!' I
=r;-...~r
~--====-~
1
.---- §;-..~~-=---l-a>--= ~~-
--.L_I
O Bl~ASIL CANTANDO - 135-

--=?- - -~ '====F=1__,_ - - j -
f~ EJ
I ~- ==:::;s;;;;;
,si ~
---=:j
(li
! -o. ;e=#"", 6 ~--(!!if - - ; r # '.
=#I~
_e· I#
I - (J
<l1'
L-._::S ·~ ~j ~j
- pe - nas so-mos seis; Mas tal coi-sa não re - pe - te Quem con-
l ~:_p
I ~
~
ici
<P.
a ~
'1
q Jtf» f!!'
~.e.~··
.f2!-
m----t--!!
-
t;;:::~S
tD
L e
;J .e
fll>----j-t
+
e
~
a>
~~~~~J
- ': ~J------<t~-<8 ==#?
------~~~~r---~r-
1 -~~ :-
,l__J~-t,C-Je ·'I
Solo
cI
Ro - xo, A
~
-
< - !ar de tres em tres.
Côro Nós for
uv= ~
1'1 -1-
i~l' Í''--=-
__.. i
lfi, :=J"
f -
-
zul, Ver-dê,'A-ma -
ma-mos dàal-li -
rei
an
- - --
- -
-~ í
lo
ça
i""''
A
O~ar
- -
-
c
qui
co
l I~===i=
19_
,.
I ~
~-,.
~- ---4
h~'» -
~ ~9=±
I ==!
~
~
-
? !-==-
Jl~-~8 -f~ ~
D --i !
eJ'
r·
if)
ta
~
-
'stão bem la - do a
~
la - -se - do; Ver - ele a

que no céu se vê, vê, Si - gnal
l!;J',~-1=-~====ltf-'J ~li
=-""'
I
I
.<:#
r 1:f
Q -;~=E=I=-p=
e:=q S~ -~==t
~~ ~la>-P
-~~
qr r
=9=--lt-=N
f ~é3-"*'r.J -+=--é--~=----~=-
- go-r;;-'cm para
c-cr- to ele bo
n
-
-
------J~~---1--l~-
!e
nan
-
-
-
~
- lo;
ç~
O L~
I P~- ra I a -
-
é-r
~
ran-ja
qucl-le
-r c-o
que
-
l 1';) '" .. ~ ti~

<1> ~D
#=i"--~
~ O --f'- ~-
e:.~
- 136 ·- O BRASIL CANTANDO
f1b 411
-J-----~
\'I>.
I
lfJ
I
tiP
r Í'-'Í
En
.em
- car
nós
- - na
crê .
- do.
l
~Jl
:
I 19--- -~---r=-1
q '9
~
(:9
I 6>
I
í
I
--
-
Solo 3. Eu, o Roxo, sou saudade 4. Ocre, Azul, e-o Encarnado,

Eu, o-Azul, canto do céu, Tres primarias somos nós.
Eu, o Verde,-alacridade Verde, Roxo,-Aiaranjado
Da-esperança~ ethereu véu. Secundarias vem após.
Côro Amarello,~a côr dourada, Entre nós, porém, milhares,
Desespero dizem ser. Ha de bellas g-radações,
Eu sou doce -.,alaranjada, P'ra-encantar os teus olhares
E-eu, Vermelho,-amor, prazer. E-alegrar os corações.
Eis as côres ... Eis as côrés ...
NOTA: As 6 crianças devem trajar com as seis.'côres do arco iris:

roxo, azul, verde, amarello, laranja e encarnado.
Versos e musica de Eustorgio Wanderley.
Md
o era o 13.-. ----to\~.-
~
-
~ o=J .I ___j. q : ~- ;/' q---aJ ;J J c~- ;
j· ~~
--
I -==r-=
. r
1. Eu sou
~· r... •bd.,
um bo-ne co de --
2. Eu sou um bo-ne-co en-g-ra -
·t-,
...J"- J-J-J J .[J:J
q
______)_ J-..B-§~
~~J
~ ~
f!l) - -· __s_
,m
-
:~ d:C-s====C 'I
~~~~=J-~=üt.j ~::J"":) ,. ) ~
1 ~-
paa
r
Que
L..Y r.__q r--r
gos-ta de docé"'e min-gau; Eu
~ LJ! ~Cd 1
sou um bo-ne-co de
Eu
. -~ s-- s -~~i
~~~o-~---o~~-l?e =T1
L.::p:__~:_ _--=i ~ ~ ~bf i .
-
. q. ·~e&
I? ~----;;
f-- --. r' ~ ~
J
'I"
~ r 1+-bf - 1rJ :~c)
~ ~
=-j 6
--110--J-
[?r:Jf~--
~
corda Que an - da, que dorm;e qu;;'a -cor - da. Eu sou um bo-ne-co de
- pé- ca Que cor -re-atraz d'u - ma bo -ne - ca; Eu sou um bo-ne-co den-
f-".---~ 11!1
le
_j ...~ ~
..,.
•.~- ~ ~ ...j<P •fi~. 'Q
---.!le_ ~ ~
k
'I 1/9
i
- 137-
- 9
J
l~ fH#~=.J J='l)_~
~ r r;;~--~ -r---c-b-T~F}[
~ ~
mo la Que vae aoci-ne-m:;-eá"e- sco la; Eu souumbo-ne-codeen-
1
- go - so Qu;;-'é mano do Ma-né Go - sto
~
""'~
~~-....~ ~.fL
- so; Eu
-e-
sou um bo-ne-co que
~
.. ..
Ll~~~;§a~~$~~~~r=l=----~i5~E8.Jk]Z7 -f$#-~~-
J~
\.1
tv i.
I
-ei
r
r-~~ ==-f""""""
~ c;i----:
-r r ? --p
q)+
--Q ~-----!).
t.......J*
..,_..oo=_b~""""'...... ~
< - gon - ço, Sa - hr"- do, po-rém mui-to son - so.
sa - be Sa - hir an-tes quêa cord;'a- ca - be.
o~~--$ t9 _j
~~r cf=f=F~~~~~~~~~~~~~~~~~:~~~~~~~~~~~~,-~~~)~~~
-G'-
'Letra e melodia de Eustorgio Wanderley. - As crianças devem exe-
cutar movimentos automaticos, com o olhar fixo, as pernas e os bra-
ços duros, as mãos abertas com os dedos unidos, como se fossem
bonecos de páu.
Andante
~ ~
~~~
s - - - - -_LJ ~~---r,J--=- - - < Ir-=:J ~--
o
o ---fl9---s-
u J---
I I f'-1-j---u-~-
--lf!j>-~
182 1. Tenhõem
2. Tenhôum
ca - sa des-de
ga- tôe um ca -
3. Tenhôum gal-loeuma gal -
~~i{~ _g;;t!t ===4

~
-
-- í ----P
"' 19
~t_i [l==
---lt ~~~
I ,.~---4 ==l ~~
t -;:t w--
---. i'li ' -
:---- -----;;--- ~-!í--<~~>-6-----ci~~
,~
\.1
r.....J f'---p-~laa j -
lo,-J
mo-ça, Um zoo - lo gi-co jar dim, Do qual tra-to com cu i -
- chor-ro, Um ma - ca - co do Pa - rá, U - ma ca - bra que dá
- li -nha No ter -
~
re i -r o a mari - scar; Te-nho a-

~
in-d;'um pa - pa -
====e111>
D
J li I
::j fJ'.
•61 ---o1i I
1'-~=:r-~- ---.1-~~ ==-J~~s=

==---===-fi - =J~ J#-)== t:s=
I-
-
~== 7~~ F p- T_i_~-c: -~~ =f::Jd'-t:::&r
<f;---- -· t!il-
1v r -
d~o Có'iim pra- ~im. cl~s ~'!...e
o
- zer que não te1_n São bi - tão man - sos já me co -

leite E . tam -bem um sa - b1 - a. O ga- to c o ca - chor - ro p ra os ra- tos ca -
ga- io Quê é um bi - cho p'ra fa - lar. O ga- lo~a gal- li -nha bons pin-tos me
l -.::-o---t;--_j-:--
~-'-!L•~--::::oiP----~-----~-=-"1--"',f'--1
- - .11! ~-- - =1
1
=
_.,- - t - . - - -
J ~
~
~
~--j
~
o p
I
-
-=r~--•====f-
~=+=~H---
d· I -- o
'
- - - -

í ~ :'§ •--dey=
===-~e-
j
fiO
:$0 J-*
t.. ~-
n
g
"1
-
I - nhe - cem E, si não me

I
I bl
vê - em, tam-bem sêentri - ste-cem.
~ - çar E a a - v;; o ma
dão, -Mas o pa-pa
-
-
ca - co são p'ra mêale
ga- io é só fa-las
-
-
grar.
trão.
L~ "~===-ii==S-..""~- ~I J5 -~
I .fll..
L <fi!
~ I
"
Cançoneta de Eustorgio Wanderley (versos e melodia), para typo de
velhinha, de oculos e cabellos brancos.
Collegio
Con moto
~~=k~§J§'I
~~ ~
3il@·~~-~
~~
__J_§~J~=F-~1~~-~~~~-==:r
-e
J LJ J=-=1'-
----c----r-r-~--rr-
1. A - deus, vi - da de col-
186 ~")< 2. A - deus, a - !e- gres pas-
:J I~ J ,J_,;;f=-!
--~-~fi!',. vi li i
-
--
U CI I v I
(ID 1
- le-gio, Pri-vi-le-gio Não ti-nhas d'e-terno ser; Mas de ti viva sau -

- se-ios QúêCm recreios, Nos campos eu i - a dar, Ou da ser-ra nesse~ a-
~ IP-
r t===- ~-Pl-- ~
:t=t=t .i -!"'~~
I
-
/li
. \
I- l~-lh ?I ~-tFf =r "I

=+==
i
- da_de Meu E_eit(;'l_la de Guar- dar sem -pre~até morrer! - rer!
bngo Vasto a-1111-go, A - gre - ste, mas sa - lu - ta r! tar!
l~ ~F=~=.I~=r~tt~·~4~~r~~~~~~
·,·=r "I ·-~ ~
l i""
"I
3. Em tenias canções ovantes, 4. Adeus, pinheiraes queridos! 5. Saudades d'outra ventura,

Em descantes, Bem sentidos ! Doce, pura,
Minh'alma lá se~expandiu. Mil ais me~ouvieis soltar! Que,-infante, fui tambem;
A vida de~ encantos era: Eram saudades fagueiras Dias, horas jubilosas,
Primavera, Das ribeiras De~ouro-e rosas,
Que~em lindas rosas abriu. Do meu paterno solar. Nos braços de minha mãe!
A melodia inconfundível, trahc a origem portugueza. - O canto, ha
annos, sahiu publicado em «Modinhas Brasileiras•, do autor desta
collecção. ·

f
i~"''
. a tempo
- - - J'
-~:
~.
~:fi
-o- - •
r1-
"""r~
,--j#-r_-,:;
===1 =1 I
~--e~-
__ --.w.I ~I
= 011!. lvLJb§4=
.r'..J
18'/
rit. 1. Com
2. A
- panheiros de tra-
es - co-1;-'é um sce-
mj -
l~ -
3. Ap pli- ca-dos e bri-
{.\
p - PG
J
I1P
9
t
r
I
~---!
I
~
?2 --
-- ~
s I i (:
i?
I
·.~
=J~~~
-.;---r--i-=.::J
r~--
pe- ra - rios do fu -
seu se -iôé quêha su-
duque-mos a · ra -
c~~~-~~~~~~~
e ~~-==l==e ====!=
tíri -~-r
bom mestre nos con - duz.
Palavras de Virgilio Cardoso de Oliveira; melodia de Joaquim Deister

(Petropolis).
Con moto
~
I 4--~
-_-_
--.- - - 4 1i!!J__
1-
~:::=--....~
-----~--
...j . - 4 : <il!
I
%
..j ...j
---o --
-
, (g- 1
í -
r r
I tW __o
r
~ _;_
--.ç..~ fi'
I i 7ii i I
I
-
. ~-tlt#--i --~ -
-
_===sj
j.__./Í
dos
vos -
- ===L========l==
J
I
foi
sas
F
- gue
fa
-
-
I
dos,
las
===1---
I~
I
--e1 -- ~-~-~
o ~ 1
i
i i r~i r I
~
-e
i
~- - - -
~
Va 11105 p'ra o ma ter 110 lar,

Vão - a - qui 110 co - ra - ção;
l ~-~
~
-;-~
r===r-
ll>
ll!>
I!Z>
I ~~
p
I
o
19
D
le
i
o tf)
--!-
F'
I
-(J')-------
i
+--G-----
- -- ---~---
f
i~~ -e
ti9
I
Do ceis, bons, a ti vos, !e cios,

El - las são fio - res e ga las
l~---~--J __ J_~---~--Je-Je- r-S-~-~- -=.==t:.·t=~=~=l

J ~
,
I
~-# --!========:g== --!--ijji--... ~ "'

•.- - - - - -
p• ?5·
I I
@# s ~ , =:rss;J ...J
I ~ 119
A ma- mãe
I ------P
-
I
SI - - -
í r I
nha bei -
------P·
I
jar,
Que vos - sos la - bi - os nos dão,
l 'J=§
"' Ê4= .• =-I
-------~--:----(}!}----
I I~
....___,
I I
=---===
I I
r~~íf
-
~__! ---J-
I
li'
I r---
~w
i
-=-:J---=sJ==-=1
r .. r·
I
G
A ma - mãe - si -- -bi - nha bei- jar.

Que vos - sos la - os nos dão.
l~ ~==#J J J J._J,__J: -
I
t t r--m--~ :
~ -----P· ~-
" A musica desse canto de despedida dos pequeninos é do P. João

Baptista Lehmann, S. V. D., Rio de Janeiro.
~ Animato : _ :t=-A J?1 _____
189 J ~~l T~=-r m-r-W-r_;~~r~ 1. No - tas fe-sti - vas

2. São os ac-cen - tos
de do-ce li - ra
de a-mor in-ten - so
l~=:3f'---'-'---=r-1:
~~
P-==k~.
iWJ'=rffl [} --1
Pe - las e - sco - las so - E - chos so-no - ros
i
Quer de- di -car - te
l9pk~=·rê~~:~~
~== r ~~~=~~~~~~e--tta~~~~
r eJ_-t:;J
i~ii=-~iÊ-4~~-..,
~- -~--~--~-t-=--
fi
~~==-#Qsr~ o e d g, "-----,~
~ tJlJio f u r· c L1'::r:r r 9
· de nos-sas vo - zes as e- strel - las se~ e - le-va-rão! \

En - tlm-siã:S-ma- da, bem-di- zen - do por an-nos mil. f
l_~__l·~~'--==--'l"'l~li ~!~l;-~
r- v v v t ir=t~ ~t~ = J . ~ ~ t ~ t · iv
" i ~ : ê ' l = i - ~ - ~ 9 ~ 1 ~ _ 6 1 ~ ~~r1!~~~~~
r t:J! r:r i
'J_ ~ '=i~~
;_!'_!:ií I a:rr-~~
: ... , I
'QJ
--e;-'.
-í J E~~
u ~·
I
~ &
~
--~'-
1-1
. .
=· I J I
• • -.;
! ri t==
-
,
lá- lá-lá-lá-lá - lá -lá-lá-lá-lá-lá - lá, 'Té as e- strel - las se e- Ie- va-rão !
~±b*
---~
u,
r -~I
• ~
'
~~---L
..
:-
-
119
~
Te
1111
~-~-n
"'!
---;-;--1-
bem-di-zen
.----.:;1..,... ...
I ::;t-1 t= '"----f!ll
- do
i±
.,
,
por
_j
an-nos mil.
H!
~==~
3. A ti dirigem 4. Ouve- estas vozes

Aclamações Em dia tão ledo
Com os protestos Como-uma prenda
Do seu amor. De gratidão ;
Linguagem pura Qual homenagem
De puros peitos, De terno-afecto
Todvs unisonos Que-a ti consagram
Em teu louvor. De coração.
Foi publicado pela I' vez em •Modinhas Brasileiras• de Frei Pedro

Sinzig, O. F. M. - 3' edição ( 1921) pg. 68.
>
--
-~~ J_~ ~ I
=1:L;J ~J-e-
I • --o-·--=
I;::=# • t9
~ I• r =:J
~
l(p
- · I I p•
mjJ ~ I ~ I!
~:\Jp--3 p•
llJ o
_,,.
• •
I
J J ~·
______p•
-
--
::P-4-==---t: ' I o ~
==t: -
~~~
I . .• •
I ~
. I
Va - mos, col cu r - ta, vamos brincar!
~---~-S>--, _,.__,_.,._-,~~-e--e.--
li~~~===t=t==;'Lo- -P
L::I?±=J~l==êâ-=~~~-~
l==t----=.t"-o- -!P-•~•-!'--+-- =)-j~-~~--
I I ! · · · Lc; ·

IL$Q }--ltJ-~_3)_.~ ~:- ~-:_-
~ Í-le ~· t,,J" c:.,.Je r
I
:
1
io I
l~~;·; ~:ms~h~~:;~;·cl]iÉJ
-
r
I
~De
~ I=~r=
~I d m§~~_________
~---+C:--e-c:t- Í Í ~
lo-====t--~ _./
- pois vol - te - mos par;'estu -~ dar!
l~if*U=ltr F J-;-•.i__..t-I.Jf-~.-t-:
Melodia de Lucilia Guimarães Villa-Lobos; palavras de Luiza Faria.
J ==p-$~1~=q~~~~~=;J~~I'I~31~~1"~1
iY
I.
~
O'
1 ·r r r.
au - las, a - deu -
2. 'Sta - rás de - ser- ta, ~e-
I ~ -- ~ - : oJ f" -1' ______ ~--'

3~-m __J~ --48 =1
-.s: e i"
-~-'-====1 ~--~---- ~
<3 t!9
I -4>--p1' - - ---6 - --4111-·-----<11'---'--t:J ~ .. -19 . ~
r· i t f.P
..,.----41-i-6-IP-r
1 ~ r·~'t' _ c
cho - ros Nos
- mi - gos Mais
va - mos de-spe- dir.
ta r- de
==r~
voi -ta- rã o.
} A- deus,
r . t-t'k
a-deus,
-Í'.p..
a:- deus!
__;) ,
&~
"-
r
~--!S .
I
'/ !!í !!í \;1 !!/
~
-·
tD
-41
--
3. O' férias, férias lindas! 4. E-após passado-o tempo

·O' tempo de prazer! Dessa-aurea recr:êação,
Quaes ledos passarinhos A'-escola voltaremos,
Livres nós vamos ser ! Contente-o coração.
Publicado ern «Modinhas Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. F. i\o\.
---- 3' edição (1921) pg. 62.
,, tJ.N- :f"l= -~~
--
---
E:::
I
.J
i'-' r:-r
41-P ~
L.....J ---_ i..

"'==:::jr:
<§
-o-
[..-
•~ t:.J
-=-~ -~-
.., I
I 61 D-
r;..,...J
11\lll
-'- ca mais yem ; ··Qual cor
- - re~o r~ - bei - ro Des -
o
' - fa sta. de nós; . Co. - 1110 eL- !es, ·.Jlao ·' voi ~ ta
l-;>~~ ..$
--
~---~-=r
~! -~
btf
~J-----
. e !f
===rt~==-c
I~ ~ ~,_ I .
I-..,
~-- ~~-
.· -
' '
'di) --
b~m flor -
. f---· c::: -r·---,- :.;
d-,.)---41>-.
iG ====J_
---,.,; - 61-
•(9
411-;J ~
~
r:_r.
t!i> 4>-61-
J _te'~ :;3 - IJ=n r

I ' l....f
li - sa · tam - 1'1 - o que cor· -. r.e E_
ren - do;· cor· - ren -
do Se a -
J"-~r
l J____!!__
'
~-·-e--P
-.
~-
~~
--ta
L -
a
·
.,.
t _ =-.--,.,'-~---J~J-====
:"'~
~
34-.
I
' . _·r-~ ~
---J----r-·
--
r I 1- -. ----1
-~~
~~,
I
$-J~=~~-'
"'LJ ·"
I p ':
·411·•
,
I
'
I
· I
nun _ ca -. mat·s vem
__ · O. vem ..
- fa - sta de nos. , Cor-
..
nós.
C:J. - cr:J
J..- t·:-------t!'i~Pli
--
;>: lfi-CII t!iJ
-
I
e
"' /I
3. Tratemos, portanto,
De bem occur)ar,
o:
tempo que temos,
P''ra nos ·educar;
Tratemos,' portanto,.
De bem occupar,
o tempo que temos,
1!: P'ra nos educar. :11 · D CIS
A melodia é de' joaquun · t er,
· Petropolis.
0 BRASIL CANTANDO - ~45-
Historias
~
+ -
Moderato
197.J~
I ----(11
==h ~ ~ :~
' "' ;e-~
- y_c_ --i i ! r---
- a19 el
--1~--
---~ -~ -
1. An-to o
ni-nhô,o de-scui -
2. Mas na ca-sa-ha-vi - a-um
.,.
l
~~-
~==f' I I
~ .,._
IP • ~ . , -
-=~
--r ~~ ""
fill ~
!
~
f~ -
I ~i
_,_~
6:d -I
li
N
o~
f'"
-,-
I.......J
.- -i~ I
'------1
~
"i "=T-
:_,__
E::d -r
r_d
., Cl
r-u-
~-
- da-do, Tinhi""um bel - lo sa - bi - á, Que can - ta- va noi-te-e

ga-to, Mau de ge - nio e fei - ção Qu~esprei- ta -vi""o pas- sa -
l~@
~
"i
~
I
I
Ec
I
=C
I
i ~-e"'
. b:jLt:f=
3. O' rapaz, pois,, tu não ·vês, 5. Mas um~ dia aconteceu

Antoninho,-ó Antoninho, Que-o pobre do sabiá,
Que, faltando-o teu cuidado,, Que cantava noite-e dia,
Morre-o pobre passarinho? Salta-aqui, salta- acolá;
4. O menino nada-ouvia, 6. Vendo-aberta-a portazinha
Sempre, sempre descuidado ; Da gaiola, quiz fugir;
Nem punha, ao menos, agua Mas sem forças p'ra voar,
Na gaiola do coitado! No chão duro foir cahir.
7. E logo-o gato se-atira
Ao pobre do desgraçado,
E, zaz-traz! abrindo-a bocca,
Engole- -o n'um só boccado.
Poesia de Thomaz Galhardo.- Musica de Fr. Basilio Rower, O. F. M.
( •Canções e Modinhas Infantis»; Editora «Vozes•, Petropolis).
146 - O BRASIL. CANTANDO

rv-wtJ'-J!4 r· J
-D
C
~
~-r=?í
~
I
J .,I
I
J J
r r i
. i ~ J:::::::J ...I
tp~
i
---.9
f"
v
N
l -""' '-
I '
I I
I
h C . C Ca pote ver- me-lho, Cha - péu de ga-lão, E

P' - ,o, 2. Em terra de mou-ro Mor - r eu seu ir -mão, E
I
_J J J
~ eI
I~# ~ f" 6
w
N 9 &
J 9 lJi
J 6
-c:P =\1
I~ ELJ- Wr-c -
-
JJJ --~ ii"' r~~~
0---.tJ ~I -
('i'
~
I
r.$.---
c_t:,.l
fP ~~--,.:'
~I
- spa-da na cin-ta, Oi - nete na mão; } 0
foi en-ter-ra -do Na <<Cruz do Pa-trão; 1
ão Ba-la- lã o, Ba-la - lã o, Ba-la- lã o !
• ~ ~ I
~ - t l"
1/P
I~ .,.
l/11
~
9
!;L::: j;l ----!,.!
t1P
-P I D_ ,m -----=-----eJ-,9=+- -
. r
Toada de brinquedo, do norte.
*
Andantino
ii~ ~ ; .. ..
--
~ n...
--
-
i
• I ; i J
-
-
·r:. . r - -
~
1. jo - sé
w viu
- si-nho
C-Ju m
2. Mal pen - sa- ste, mal cu i -
4--4-2==--t lg@_jJ r
e 1---=---;; p<Si ~=
- "'N.,_1 ~-
.
r~-r (-' t!-

~ J' -------- J ====i --1 ' ID_.-Ft
__
~ ~
----r-r~~
'
,:--i
~fii- -
~
Gt --- EJf
8 > -i
·ni-nho'E que - dou-se~a me-di - tar; foi-s;ao ni-nho Jo-sé -

- da- ste, Mal fi - ze - ste dêo le - v ar, ]o- sé - si - nho, quê esse
l~±-:
p I
9
l :!{
J~
I I
I J jT-d= d 1Fd I
~.
DD-
"'
I
•
3. josésinho, de caminho
Meditando~este falar,
foi o ninho no raminho,
Commovido, pendurar.
Versos de Adolpho Portella; musica de Frei Basilio Riiwer, O. f. M.
em «Canções e Modinhas Infantis•, Editora •Vozes•, Petropolis.
J-
l~ff=f=F= :.~~ ~-
~ I I i
-· ~·- ..!.si--p--~-
·:.,......-
- car No ~o
(!li
I
..
- r eu, E,';;o vela

(D
do
n'a -
jar
gua,
'(,.-' ~
dim, E poz-se-a
já, o bra-ço
pe
ai
1!9
I
--
ral
Jhe e-sten -
4f1
í -
lfl/•-..,
--;:;
*C_::..
'
'~(111
~
'
tear, Sem te r cui -
deu: Lau- ri - nha
I
-
fim, De vol-ta-á . ca - sa vem, Molha-da- e su ~ ja:-as-
l
sim, To - d os se
: ·. r:"] J___) ~ -~~ ~-r-....., -~-
~ G----.J ~-
r:;:;/ --'W
-IP--..----·
~-:-l!il.- ~
--i= 1lil "e1
I -P -= 9
~
tfi-.--9 9 ,. <1!1 e .:11
:-2 I ~ ~-
1
-P J~ =;;;=§;O..._
I~ -r--- F~- I 1
I ---------.,;---
fi® (11
I· .. I .
- -da - do,- em-
sal ~ va e -
(11
-
~·-:;/?=;
i..-
fim,
L.....J
A-té qu;;-e.
stá! Mas quanct;- a
~-6-
f>
scor
po
-
-
qJ I
re
bre
-
lf: .ft..-r''
gou E n'a-gua
viu O mo-dôem
-i~-i--
mer - gu
que fi
-
-
l'}: - -
ri am bem, Mas o pa - pae zan - ga-ct;-o chi-nel lo ti -
Jd=lJ- _c:-:
e--o--+- -~-õ----'6- ~-~ ~-i e
i"' ~.,_j
~
p-=l=t;.;;J=:•--
·----'-----"'
-~;
• .
B-Ff'.-.
-----=:::::: -fiJ' <li
--fP. .o " C''~
6>.
~= . •
J)l
~~ ~ -=f- · §E=
1 ~ --~~g_.
- lho. l ·.
r.;) ;r--r-r:-:r r-~Fi t-=
I
= ~~i;; f Ai! · ai! ai! a; El-la-as - sim gri tou.

I r" - l . ~ r" j ~'- I
~-i--t===~:ff ;~-d ~ ~ --; - ~ l
Melodia popular do «Cancioneiro Escolar», 1' vol., letra de J. B. de
Mello c Souza.
i :-~
-d
=---=~- ~
:n·· ~
.67-ta:=.
~v

l~f}=r;~=e~~~-l~ú~-~ct::~r:J~~~:~~~~~~~·~~=~i~r_~r:= ~: ~i~ l
- ca-co; A- onça mal a - gei- ta- da, No di - a de car-na - vai Lá sa _
ca- do, E'~ ara po-sa fi - no- ria; E por is-so per-ce - beu Da vi _
I~-
, ~==+==F'"'
--J'""""'.-::=,_
~;-~~
- hiu fan-ta- si ·-
~
_,....,..,_:
-u1-
[j-+-
a- da. Foi á
~ -r.J
--ã tl -u -rrr=
...- --f""'""'t--+--~L--.,;
ca-sa da ra - po-sa
ôJ
n-
I i
Pa-ra~u-
I :
~
!==<iP
~..J:--b'!_-==
mas con-tas co -
si- ta todá'hi- sto-ria, Viu lo - go q;;;;'o tal ma- ca-co E-ra d'on-ça r e - che -
l .r-"í
;>"'li~
J : I
------:~ I ~ ~
t!~ i 4'
I I-PI
.,......,
,J
Il -
=i~~s.;=~
~-~ lJ
:N ~~
~--P-~- -~--
L.J r:.J r i t..J-
IB--8
-p
w ~ -
L..-.!
.- 11'"
6-J
b;;;;;;j
- brar, P~ispen- sa-vaquêod~- far-ce Po-d~ aa-ou-trá'enga- na r.
Ia - do; I e- los mo- dos, pe-lo andar, . Tu-do e- sta " va de-sven- da -do.
l~6~-e-
~~ -~
f=--- te o - e ~~ a
=4~~~~;?
I
!f J J ~
d
3. Mas não· se deu por achado ; 4. Soccorro--:-ali não havia,

Recebeu a .onça~eill calma, la~ a raposa morrer.·
Mas, por dentro, ninguem sabe A onça -estava doidinha
Como lhe fugiu a :alma. Para~a raposa comer.
Nos menores movime)ltos Entre- a força e~a intelligencia
A raposa se- espantava·: Vence-a segunda, com folga,
Fingiu a onça, porém, E na mente da raposa
Que~essa coisa não· n·otav,1. Nasce-uma-idéa queãempolga.
5. Vae á cosinha,-;;-um guisado

Traz á onça, com pnidencia.
Logo depois, il visita
Cáe em grande somnolencia.
Cava-a raposa-um buraco
E jogaaonça no fundo:
Depois de tudo-acabado,
Dá um suspiro profundo.
Versos de Thomaz Posada. - A melodia d'um •côco de gangá» foi

communicada por Luciano Galle1, em •Estudos do folklore», pg. 68
(Casa C. Wehrs). ·
O BRASIL CANTANDO -.149-

Con t1 l oto
-
1"1 _ _ _ ,_,
1"1 1"1
(f}~~
r~
1~~:
171 ~--: ~- .J ------ctl
tJ
fli~
I
e
!I
11!>
~ !I
o
r· c ! I
1. la - gar-tc;'e mais a
202 o la - gar - to comeu
l'i 6
d
I (!)
t"
!f ,.~ !í- - _ / 8
:-.-!9. ~
(!.> g- AL
-i-
~tll>
4t=1
t9
'-
e. 11 t; ~\~ -- ---~--
I
~
I
I'o.I
!
--·
fi
J.
I -
------4
l;í
ze
1"1
I'o.I E~a co -
uu i
-- fi'
I
- r'u- ma pa- tu sca- da. pó -pó pó pó pó!
- bra fi - cou sem na - da. pó -pó pó pó pó!
.J- ~
q~~ç~~~~~~~~~~~~-~~~~~~~~~~~,~~~~~~Q~I~~~~~~~-
'-~~ ~ v ~"'-u
2. Vae a cobra, ficou fula! 5. Vae o pobre do lagarto,
E, para tirar vingança, Com as ganas do fartote,
Convidou mestre lagarto Tanto~extendeu o pescoço
Noutro dia p'ra pitança. Que tombou dentro do pote.
O guloso do lagarto - Já lhe chegou, ó compadre? -
Não se fez muito rogado, Perguntou-lhe~a rir a cobra.
E partiu, e mais a cobra O lagarto, -atrapalhado:
A caminho d'um eirado. - Já lhe chego~e já me sobra!
3. Lá toparam com dous ·potes : 6. Em comer nem elle cúida:
Um esguio de bom leite; Só lhe tarda saltar fóra !
Outro grande-e luzidio, - Se te sobra - diz a outra,
Quasi meio, mas de~azeite. Anda cá, vamos embora !
A cobra que~era finaria, Eu não posso! vem· tirar-me! -
Enroscou-se~ao mais esguio; Gritou elle á companheira.
O 1J'apalvo do lagarto 'Spera-um nada, - responde-esta,
Foi-se-ao grande~e luzidio. Que-ahi vem o dono-á eira!
4. Ora,-a cobra muito-á farta 7. Esgueirou-se~então a cobra,
Teve bôda no primeiro. Arrastando-o bojo farto.
O lagarto no de~azeite, Vem o dono,~e vê no pote
De comer, só tinha-o· cheiro. O tratante do lagarto.
-· E que tal? - pergunta~a cobra; - 0' ladrão! - resmunga bravo; -
- Não lhe chego, que não posso! Tu no-azeite?! E' forte-enguiço!
- faz como~eu - respondeu ella; 'Spera lá! - E tira-o-fóra
- Vê se -extendes o pescoço. E~acachapa-lhe-o toitiço.
S. O lagarto, coitadito,
Já la vae para- enterrar.
Quatro cães e sete gatos
Vão atrás, a-acompanhar.
O lagarto, coitadito,
'Stá-enterrado na areia.
Quem o fôr desenterrar
Tem cem annos de cadeia.
Canção portugucza, popular, communicada em •Melodias de Sala», do
P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

~~ :=~~--r-s
==-=::r---1~ P,.,
-.......-..J
r-c:J J J J I
I_::::/
• §.~
Um di-a;'um
~~--2· d:q~~- -=-~-o~ ----=---e;= • :-----"1 i

Lp 4 ......:; ;J 19
=r-=t ---f= 4-:
~ ~
d/)
~
I
c..
I
<61 -.ti
~
~
f5!
I
i i cJ
~
~ I - I J
r!P - fS
I i
~q,Q
--r--r
I
]=== 5I
pa - stor - si-nho sãhlu a pa - sto - rear, Sa- hiu de ca - sa

.. ....--..
~f;. --f!P. p
~ I
"151-
~ ~
~~ª~~==6
_,. ~ -~ -
- - - -.• --
fiL- ~
!B ~· =;g=
~·
JI~F~~·~
. -4_r
=1~·J~~~~~~~:oJ~FP=~~~~~~~::;
~-0-fi-~
poz-se
~i
a
;o=
F TilT-i--li
pj
I
can- br.
-;
Che- gan-do ao pa - la - ciôa ra -
.p
~~-- . t~~"'-=;~.
l ~· ~ iê@-~ . ~-3·~
~~ cr-~-w
- ~,r"501 ~--J==~
.r : i--------= p
J I~_IJW;
. I
~ -~
í~C-J i 1 1_ r.._J'
i - nha lhe fa - lou ; A - Je - gre pa - stor - 51 - nho, teu
l;I~'
~ -----
n~J- «1
~
"1 i.---- ~
il-i i ~
can -to m;:-'a.gra - dou.
F9 ~
1":\
---t;~ ~-o o~ ~. "1· 111>

·--w~o
~ ~ ~~~"/
:-P :l. -~--:
t .
-s:=:
--· t=&-H .-4-
- a~~::J
~ (D
d
I~ =G:--
Recolhido, por Luiz Heitor Corrêa ·d'Azevedo, em Valença (Estado do
Rio de janeiro/.

Humor1sticas
'Oiocoso
1~: J'l===1.: =J.

~ I -9-•
==t ~=J.
r·
J'7
6
f I r
~-fD
rg/,i==
I I
.I. I
208*J LA
2.Si
-- . -- ti- rei um páu no
nhá Chica foi 'á
l ~-oll
~g
J.
r O•
i
;t_J;J=w
...9 - - o
6>! ..
----r=.
lI i -~- - !== . --g
-
..
stac.
9
: I
I P.-9--$-j--
l I F I i
·-
~~~# M=F=--1.!fo,~i 1- [} r--r=v
·lI~• ga - to,- to,
p'U- d ; ' •
Mas o
M'"
ga - to, - to,
p'li - d • '
não mor - reu.
"'o P"" ,- d'"· . ., .·'

t s·
,_, '
h'
· 1~---e:r a ~+·E===ê~-~=tEEJ__I;-=~-t--=
. ===-=i
r·
deu.
Canção de jogo infantil, recolhida, por Luiz Heitor Corrêa d'Azevedo,

em Valença (Est. do Hio de Janeiro). - Seria facil distribui!· as pala-
vras de modo que •berrô» fosse accentúada na primeira syllaba·; res-
peitamos, porém, pela graça infantil, a accentuação usada pelas crianças.
~~ ~. fi ~-- '~-~~
~:;r--•-«~--~
.
-.
"1
I
ta
. .
.
r
(1l.J
~
9.
(!;)"
(SI•
I
I -
-:
- kdw-~--·-
~
E .
r-1.
'!:.J.--~--411----
'
ram qua
·.
-
---bd
tro pre-ti
.
.
~~ ~-
<!fi---
"1 i==J==..,_ :--"1-- D___p_
e ~
I
o
,.__._
I f"
- -

'~<m
~s~r""'j~;&;~~~-~J~@~J~~--3j~i-~~~:~~~~~~~~- l?i~ r:_l_

JI II_~~~!L~~-·
l§E u
- ti-nhos, To-dos
cJU u ~ ~ u~.J=
quatro da Oui -
r
né, E dei - ta- ram a fu _
l,~'>"~ "'/--6
[ J i
<li'
~e.
I P I
I
. íll, fll
I~
_l? ' Q:r =a=:rJ ~
I~
, I ~
-==:3~=~-'-- ~-=-4-
lj i:;
b--- =
~
-
----!..-
~
___
,_ ==8-
I lJU
- té, se - ri - co
::IW
~~
té, Quatro pre -
~
ti - nhos da Ou i -
~
ué.
~
- né.
l ;>~4" t' Ç)a>

Gt?
J
~
,
~
---@
--e 11
. --
..- 6;; ::r
. .
--~-
-
-r.
"'---p-- -
-
--3-
-9-P--19- ' - .._-
- - e / 1 - - - -(,!)-~-- -'--
- - I W - " - - -A__
__é;!:_
<li''
~~ - J=J. ~ ==1===t===::::::=~
í~
r =:j_
~
-fi• -?i e' COJi
p 0
i. ~~é»- I
(li''
!,.- i I ~
I
a - ra - ia! tum tum tum ca - ra - co i, tum
6>--~-1-
--<fi>--
---r---
- - - - -t
t• ----
i 1---®-,a>__,
-
-1!!1===+-=l--- -~-----P'===!- .
----·----
-~
-
-
F=
J
l~g====b_~=9~===t= ~===-1
-
I I --r-;--c- -~15>--r . C r= I~=

1
tum pin - ta - si! - go, tum tum rou -
-r
~
e)
XI
!">
-
~=J ! ~~~
no!.
~
Tum
~
I
-no!.
-
l~==-~-~~-==f--~-~~---~~--==~~·=-~1 r . ----r§'---1--
@
--
: -e>-
- --
1/!J
_:-t.IP--=1=== ---1120
-----
=--<11>
- - -~
- 111-
r
J t-=--
C ançiío portugueza.

E.OITORA v o 7. B s - Pl~THOPOLIS - EST. DO HTO - 10
Animado
r~~ ...-4- =F~-~-
r1 ~ : -li-d--- -,;t=::l=õ/1·
- - q__ -e-eÍ--- 0
~ I~-==
ai
....
- .· Cd~- _r-~--
~
Gt
C...J~ L.l L.l t_t ~~----r_r
(JI" I (1}
~
Oh, que fe-sta nós fa re-mos Quan-do nos for- mos ca -
210<
'-
..-- -!j-----P---
~-;--z-
---~-~-
~--
)~
.
_A J ~ ~
-:-~-fil'------0)>
r
r-
-j
r-~
J - - j-~
I ---
=a=
f'
;si <fi 111 <D
til"
I f!!- - f' -
(9
·e#·•
11 ~o LII
IIP--4>--!fP.
I='
·_,;
b,.J
§6>~
L.J "'i ~I I fFJ
«JIS)
"-J
- sar! Os si -nos da nos-sa to r- rc to - ca - rã o a - té que -
...
l~ tst :"'~:
i"']
6
r"2 fi crJ J
p~<rT--
I
~+-~
111
!'!j 0
fD. 1- ~ ':=! e
-
Jl ~ .,
'® r· l- LS-
,gJ'
-9-----l~- ===-Ea~-
f
-1!1>-·
w , -~- -r:;-
ml ~r fU
!.,_,J
-~
- brar! As si - ne-ta s: dim, dim, dim; Os sinos: dom, dom, dom,
l~-:8~~-~,
-g:r
---~ +'~'J
.,' .. ==::t'
-+
4-
- - - - - - ---'(f}-!
_)(.9~....
(111
!'!j~-;-
L~JJ
-115>---~---
==1---r---
10-41>
_,~ :=-P
~J _JSSa
~ a~-
\\.
r~~ --g~- ~6
-o
F-i=-RI==E2---l91JII=--f"""\~-!j~:l:
:.
~-r::J- -ocP~-
-·
61
W I - - - - --------
(fll-d
I I
_i!)_4'>--
~
-11$-I0-4ll"i!-6-tJ-dc ~
-~-$-
-
- I ~ ld.bJ r..r r..r
~
w
dom ! As ra - be- cas: bi-ri, bi- ri,
~~
bi- ri, Ha -na- ca-ta- plana, mat;-aquella rata- zana.
--~~
' , I
' I"'
_____i.r;_ _ .-
~... :: !j===
-1~'
- '1 -!-c)
'--
-'-
_,___ -,
-('11
4;1
~ I__!>_f E=:
G-QJ-et l-~s4'=t~~:t --BT ~
~=====-1--.- -~=~=r"'"-
Melodia porlugueza communicada por Al. Rey-Collaço em «Cantigas

de Portugab'.
Allegretto
- ---;;:.=!=::::;::;;;:==;;.~1~ -~~
j~biiv.. P- =J. ==~~~==....--:
-J--8.=---.J~----+- '
-m-Il'_' -~-:J:=
,---j==~f81=1:::::::;;;=::ji:=;;;;::::::=:=
~ w~ (li·
I
"'
~Q w~- f F tJ ~· CJ·
1. Pulga to - ca flauta, Pc- re - re - ca vi - o -
2. Pul-ga mo-r;- em bai-xo, Per- ce - ve-jo mo- r;- ao
3. Lá vem dona Pul-ga, Vcs- ti - di -nha de ba -
- ------e . .D_ --P---~-
r-=e "' --- ====t' ~----~~--r--------,..~=

~t=l2~2-- I-M-~---~- u-~ d~ ~
-4>-!?f-~ o ---8~- li~ :
)] ! I;
i-o- -L::T-lJ- -L:-J~
-(S1-Q1
L.J ~--r ~$
u
~I -
- lão; Pi- o- lho pe-queni-no Tam-bem to - ca ra- be cão.
lado; Pi - o -lho ~é pe-queni - no, Tam-bem mo-ra no te - lha-do.
li~
- lã o; ...,."""~ Dan-do~ o bra-coâo pio-lho Na en - tra -da do sa - lã o.
n ....-.J qJ J.., J, I
~ ~
!?f
-G
o
I~
!?f
•
r1
_____Q_ • qr;_l r= !?f
L
-!I o--P j---~
•• I
Cantiga mineira.
_.,-,
:;sg
~~- .. : m
I
~~
.
~
l.l c:r
l
/11) ~
I
1. SinháAn- ni-nha diz que

2. As mo ~- ci- nhas de a -
~= ,~t!D
D~=-!?f-==~~
. ,oo!
:PA# ~;t=;:<J~ ===f~ r"S ~

I~-=- u~
~
cr u--=c. 1_ _
-r=~-rQcJ
'
tem Se-te sa - ias de ba lão. E' mcn- li-ra;~el-la não
- go - ra O que que-rem é ca - sar. Bo-tam pa- nel -las no
mc=S,s.P.
I, I
._._._
:J
~
~ -~ ~-===f''··--~~
~=-r... l
-J_J_J__ J== ==:=--===---~- e;~tt;l~~=i~~'(l/1=1=I===Ji=~~=l:r.::::~~·==l
I r.. .
t-:::J~ __ tn;;;:;J===c::r- --t:::r-r_.r
I tem, Nem dez
fo - go, Mas não
réis pa-ra~o sa
sa -bem tem-pe -
bão!
rar.
\ AI 1 11
j • a •
·1
ai· a
11
• a
11
•
l~ ~~:~~-===
~::Jf,_---1'\_b---9-- ---~-~---e--== ::i":=
~~-1----~-- ====-e=l=--~-- ====J"'_. - ! I
I J~-==~l:;:~:e~.~~~~~~~
w- ~
e;_
~-jz._
I
-~
~
l.-'
Cantiga brasileira.

Côro ·~~-
-;~ rr? UI~ -~cr;-====_gccr-t:t;r-~·
- 1:,1~ I -.-~~-3~\.~~i~~~
I:J;i=_.·~-<:!1I ,.~ - ;s:l~~-e- ;:. 0 ----P.
I
r.
\)
f
r
1
I. Vamos brincar e can - tan - do
- 2. Cadâum de nós não sêes- que ça
213 - 3. To-dos reu-ni -dos a - go ra
1l~~~~.;-;---6~~3~ª~~~~~~~~~·~~-,ttP~o~~@~~~~~ ~~ _J=_~_~_1_
--- I -----t:P-f9--e-- '-Jj_#!J_i
--p--~ ~ -t\ , l~l::=:::j

-~-9---<11---
e-~
I
;----- ---,p.~)
-
·; "i ,.
o;,
~
~ g
<9
(f#
-~r:::C::J-----r· -c--~-~
-
De ma- nei-ra-·o-ri - gi - nal : Ca-dâum de nós i - mi -

De que ti - ver dêi-mi
A sal -ti - !ar só n'um
- !ar,
pé,
E ca ,.,- so não se pa
Co-mo e-sti-ves- se- mos
-
~~·
J-
-
I
'
..
., I 9 ~
-(1>- J Ge!i .r Jj--J-
-
~ ~g;g
~J i i
•s-ere J 1
kid=
fl9-
1
-o-
~ .)~"\;!
_e>. ---1
Só lo (a I voz)
==iJ~-~~~·- =-il +1======1~--2--J-

-o
- - ---$~+ o - - --4-
~e-r-r-_,r-- -~
gri-to d'um a - ni - mal. l
=t-
-r-
Tem ct;;-uma pren -da pa - gar. . Eu sou o pe-
Da gran-d;;-Ar-ca de No é. 1
=--=:a= ~===L_~
f
!~P===t======! -=êJ--J-=
r...r r i r -& --r· r r -,4!1
- ní; eu sou o gal - lo; en o pin
ll~-i-;_~=t':o~~=I=~G===~e;=l=====:=~ro~,m.~~~~~~~
-1?----=--t---1- ---==1==== ~!_--_==1--_----- ==-=~.;;r~-'---+-·f)- ---o-.----
1 1

I~P- o:t::::= J e J
í
I ---o
;# f1l
IV -e• t~ _g: I • Cll-c

I -
I
ti - - nho; eu o
I
ca - vai - - lo; eu sou o
l ~:~ f'
I
Li
~ r (11.
I
t_J
-------{2·
-----!
~
I
o. J.
===1=----
l~--~-~
J
i '
J f!J "
e-------P
I I I i --9-•
I I I
I pa - - to; eu a gal - li nha; eu sou o
~ITJl=JJ- J
l ----lJ-:-_1--i- __s_I_ _1_PJ
~w===~- I ~~~i. 49- ===f
o e::t=== ==li=!===l
.;;,4:1
e o ---.,1~-J-
-to.
i?·
I
p· ~
O·
I I
(~~' F i I"
ga - - to; eu a- o - ve - Ih i - - nha. o pe - ní
~~
I ~ j--f I
o
- :i=
o.
!
<Pp <3)
I
===i:
qJJ j --
,.
I
=l
r~--r=5f
-
, ~ i--.-
:..---
fi}
"""'-J I
.. I f9
I
faz: glu - glu glu - glu - glu glu; e faz o
..
. «< ~·
~ c) §I
f== ===l--I ===I-
r-
'4f}----
r· ---o
I i o
I 1 ~=
gal - lo: kô - kô - .- ri - kô; faz o pin
------41>~1!1'- --~q.<~~'~Q>-~-
··0--S-:=F€
p==EL._j : . --._,_,-
-f'
1 ~--5- fB
--~ m-
r t-
- · 0 _ ._ _ t l > -
I
I

$f J_j
D
I
o
•
=t===
I
~ I
·---t===~
11»--~--10---:=J_-~
(____
o
I
I
___ I
I I~
111-P--- - -
I I
_, __
- ti - nho: pi - pi - pi - piu; faz o ca -
;>: -
I
.li}
I
í -----fi'-
~~====~===
IP ~
I ~-
q
e-~- ~_s-
- :~:=-
-- --
J ,.__ ,
j
~---õ!Y~~·--~--
e-
~ ~~-~-
o- l i : ------;Q-1-
§ ., ~ í --" ~
---,;
i I I I I ~-r r- (9.
~
I - vai - lo: n - !in - - chim - chim ; o ga - to
l~
+2
r-.~
• ~e
~
•. I til
I (2
I
t i -i- ~
I~
I -1:1
J Jr=- - - I --=-e ~--J ====-! (11
~
I I
i
í r c
faz: nn-;;u, rnGu; faz a gal -
l~~~
~~
I====I= ==I
f§ ~
11'1
~
~~
I_,~ ~----1
~<!'~---
-
IC~-·
--~--,fiiL
-19
t=
---~-
q~-
-
I ~ I I -1-
l~p ..-
--
iB! .;
r r
::1 ------I
--,o.
I• ===r
.f"'-
t ::1 J~
f
9
I b~ 17.-
"1 I -'I ~
- li - nha: ca - ca - ra - ca - cá; faz a o - ve -
l ~:"'
~
I I
-o J .J
==+~ fP
1 I .
-o-------
==I .
t 19 -
-~-<11----
--,_,.
I ' J_
r~~r, - :;;
I
nha:
I ii
::1
bé
r
Q
-G
I.
bé;
l~~ ~~~-i
.
I
~--w---- -~--- I
__ _
F~ ---:J-8 ==e1-====I ===i ----
I
-----.?
-r··
7i
r r ...I i
e tS>
I
1
I o pa - to fa z: quá - quá - quá - quá.
l !
iA'
i:7-'-
,-
o_'
'
I
_g==:_ o
---P
I
·----~•lil>
--1=____;_
I
,..:;O'
~T-
~
=f
I J
6_
==I
oil)I -
Texto e nmsica de Eustorgio Wanderley, sob o titulo «Arca de Noé•.

*
, Con moto
~~==~4-===--r:
I~
~ ; .
~-c--~-::1== - - 1~=---~~-
- - - ---!""""~-- "---6~
I Q Fi i
-1$1- --~---
~f--i-----c.-- U -----<ZP--
V
I 1. Vi sen - ta-d;;'u-ma ba -
2. Ba- ra - ti - nha no 50 -
3. E~a mi - mo-sa ba- ra -
~-;~ .~-
~ ~==t_.,
~~--~ - - - 1 -
~
o (lJ. e
a; -
===1==:.::: ===I
:
lf)
---o
~~
(~~~~ ~,_J2i):=L-±-~
I - ~c.J
J
t~.lU ~rr V w ra - ta No ca po - te de vo - vó; As- sim que~ella me~a-vi -
l - b.ra- do Tambcm t? - ca s~u pi. - a - no. An-da~ o ra - !9 de ca -
i - (( -nha No pe - 11 - go nao cu1 - da- vai De-p~s, oh, Ja e-ra
l -_,J!-~=i 1-== ~ 1--~-~-----t~---o-~~~~~~

L!~~-<111-t!l!l--.,=1- ~-q;)--s= ~ I____!!JQ
o ===1=:
I I I
I ~ ~~ZJ====~o~=~~-.-~~~~~~D==!=~==-~~~~~·
Ii_,.
, - stou, Ba-teu
sa-ca Pe-la
~---fJV
a - zas
rtl- a
c vo
pas-se
-
-
ou; As-sim
an-do; An-da o
que~clla me~ a-vi
ra-to
J!
de ca
-
-
l~~~Ç:-
tar-de, O gal lo já be -li - sca-va; De-pois, oh, e-ra
_=_J~------ ~~---~~~~~~~~~~~~~c~·êili>~~tf~l
J. -
l1~===~-e~---~- ;;;;;;o _ _ ==:.--,--- -
fffi:----.!!.__-<d _ _ e - -
v
--I!IJ--~
w---.$
==f-,7--~ -----o--
- -----=---
==-----
--
p,___.. f1B
~
- stou,
-
c,._r
-
Ba - teu
f1B
~
a - zas
L..,...,J
e vo
r--- í
ou.
sa - ca Pc - la ru - a pas - se - an - do.
l
(ar -. ~e, O gal - lo já be - li - sca - va.
~ -~~-------:==.= =====~------2 ========--=== :1==~~-~~~~

l:::':::::====l~--==----"'--. =1====---"'-- :1=-=- --&
(Ii' I
~
Alexina de Magalhães Pinto reproduz esta melodia, e o texto, nas
suas •Cantigas ·das Crianças e do Povo». E' urna musica muito po-
pular, mas, provém ... d'uma opera italiana.

---
,,~ "-i -el ~
te
f" lz_.,;
e=P -
-
-
- e e
l:::J
d) (i> (S. t:i> 11» 11&
lu t;>
l..~ v 11
.
bI I
.J
I
]. Vo cê me cha-mou de
-
..
2. Vo cê me cha-mou de
...
~-')
• -
~;·
'1
--P~
k w k
"'
.g
I
--
-
-
-
"'
~~
g
119- I9L-+-
~
r-::1
. (p
J
~~ U-C'1==~~---=1?1 I F"'·mr==="i- ~ ~~
r r-r =l- --(..;-tJ --,-=:~ 1$--r- e.......,_.,...:~
-p--r:--r
_ _. 6...J
-:
fe-io, Etl não e - ra fe-io~assim; Lá em ca - sa ti-nh;-um
fe - io. Me cha - mou de coi-;;; má! A - go - ra quer a- gra -
l A~:
7·· ~·
=! ~~J
~
_;
~ ~ ~
I~
r,_...,'"'m 6J~
I
~ 40
----o
-w~
~
e 1!1)
L-J
6 - aJ
1
'..J
I!J
• CJ-
-Ei------=F= ===i ----. i"
r~·
1 -
fe - io Que pe -- gou feio em 111 i111.

- di-nho? A - ca bou-se! já não ha!
l ;>: J
!'P~Ifil
JJ _)
19
J ) ~-
===1= -
<fJ -
Cantiga do Hio Grande do Sul e de Minas.

111°- FESTAS - VIDA POPULAR
Baladas - Brindes - Caboclos - Caridade - Cégos - Desafios - Ensino
Escravos - Feiticeiros - Festas - Gado - Humoristicas - lndios
Lendas - Musica - Natal - Officios - Poetas - Pretos
Regionalismo - Reis - São João - Secca - Sertanejos
- Sinos ~ Trabalho - Tradições - Tristeza -
Varias - Vida popular.
_.Baladas- Lendas
-
I=E-B -r------!== - ==t==l
-
-
-
. ~ o ~ o· oI
-v G p-15
i5-'.
I I i I
·~
1.A no i
2. E vae se não
r
-CJ-
I~I -f-
~
~~ B 1 ==! I ! ==! -6
=I l-r
6!) 16'
I
f~::::::.Jf
--c:!
J>=!==.J==
~
=lri r
,- ~
f
~
r r
=I -r--:--t-
1!i- =e~~=~== - o
F r r I~
I· - pa
n,10
-
-
na,
sa
De
As ·
me
sim
- do
a
tre
di
-
-
mi -
zer:
- a.
I
Na
,(IP
«Ten -
côr
de
i
te~o ra -
ca - ri -
l~
~
~ -~- -1/J>--~-~~~tS~-~~t~l~~~~~~f!'.~~!~~
7!.1:-lf!.==J--!i>---~--1-;-0==1--t'll--~-1
1
---1- -1-
ta --J- --====<ll!--_--_-1?-.....,-~
-l==f' t-1!1> ~ -1
1-----19
I
I -19-
I
· =1---
f-~-r==-s~===~-- ...
!
I
li/ f!3J ---=,w-1 -m
. _fs _ _ ~ ~~ .--:
fEl--<!> d
f5>
I I F i I
- . -a la -- !ir ; Já
-~
ac - me lllll a bri - - go, Ve -
l
-·u - da - .. - de, Pra -
~r--r- .fiL
~~==i?=·=;;-=:-,: =r-r====!==,-F · t - -=o==~._l----t--

~ I G

I _I I
=:;;! ~
r
O CP (ll'
~ e - - P ' - --o-----t!J--
1 ·=i I ~--=-r-
eu sem dor - m i r.
pos so com - mi go.
3. Perdi-me na Serra, 4. "P'ra matar a fome, 5. O' pobre pequeno,

Não sei onde paro, De pão um nadinha; Terás um abrigo,
O lobo daninho Chegando~a aurora Terás elo meu pão,
Vem dar-me no faro. Ponho-me~a caminho." Dormirás commigo!
Abri sem receio; Já-o pranto a face 0' Virgem, MJria,
Sou a h.da pequeno: Me vinha banhar, Dae-me protecção !
Dae-me p'ra descanço De~ouvir, tão sentido, Não seja~um malvado
Um molho ele feno. Aquelle falar. Que venha~á trahição!
Canção portugueza, vulgarisada no Brasil.
~O~mnmoio ,ó.~·.: ~ _r=;;t;,J J==J--~

rI
2 21 <l
tl--8 : =. =!-:=i 7 = t- -r· c-r c- -i·---w-
1. Das noi . tes sem lu - ar,
2. Sur - ge
3. Tra - ja
cl'a-lém, das ban
qui-mão de ba
-
nas horas
das ela ta -
e- ti-lhâe-
- •---;----·_L I _J_L_)__-t---.}J~J :J_
l o~-=id9~
-:r-_=~-s-~i
A7;-V-{}
·w-- --+u =b~ =i-~g~§~~~~~:=::;Js~==-~~~<P~~'i~==l
}' ~~ . =; =;:::==~=i
-
"1~=====>;_==!-
- I i-' •• ...___....~
I \.1
-\.1
E
O
é
pa
e - seu - ri -
- vo-ro -so~e
IO• ...___ _ _ _ ,
dão
spe
Guar- da na dex -trâas re

( I~PP;: ~"!!!E =:J.
I ~
____./I iGrr ba·

pe-las sen -
'I
za -
i
Cll
las
-~
1.-
E
- tro das ma - dor - nas, O~he
1
I
- deas
I
tr).
de
.~
ta - bú - a,
J~c---.rl'~~,
E~ a
~
l ~~ll <;.
-· 1 ---r---p- -'i!ll1
~-
1
Í ~~J ! ~~ -.r-;r-==;r===~~- : ;: ._=~~~.-=I==J::; : ===_ _ =_...~.~=I=

1
~
~--~ r
t:J--~
~
- ----~
9--fA-_g------!~~~-
nar,
~.-
e só
c
se~e-
----=-r~-t:---
1
seu ta~o
1
re - so-nar
r--qe-- dos pre tos.
I'
o he-róe das sex tas - fei - ras: o Sa - cy.
1li .
~-;-Q
e a pon - ta
J. ---.J-.-- -J:J~ J_.- e -

~--
=-=IJ-l..:::eg~~--i-'== -f1'. • ___
---V~r-- ~;;---
-p===.=i;L= =i.=
do
---J I
--1 )_ci - gar- ro~atrás
-----fS'-
<j
tB.
"1
da~o-
8
re
J1 . __J____:_J-_J_-
lha.
0 - - < 1 1 - < l l ~· - . -~
fil
I f9
· I :
-
I ~ t
Versos de Olavo Bilac; melodia do Dr. Adolpho A vila Lima, de
Estancia, Sergipe (que com e lia interpretou «Anceios» de Castro Alves).
Moderato
=,-!=12
15~-z-E-==s~~E==
1 e- -~
.-===:- e'
-1--
..;---
"' 61~
-
---~u-
.
4-
-r-iJ-u
~
~
"1
--rJG- -r -=m.ram!
j-L:J
tJP tP
1. Desce~a cor-ren-te do
.. - -
2. O- sei la, á tôa, flu
~=1712
=lr:=4
2 ,. - ==fut
I ~
~
s
J~_JJ
-:~&>
:-f'-~- --P--~--
.,
~
q6J
...
- - ---------:·
,Q_==J_Fl. ~~~-:::::::r:-1-----,-:
a>---sl~--d-r ~ n-==1±{=9 __.--_·-
u -c._; --=-~-~-=
tO •
L.-.....J .... ~
-
.. ...........,.
I
qr
W
(F
.
-
r .(.(._ri i
-QI-e-·--
'
- ri - o Da ri - ban-cei - ra en - tre ~as fi o - res ! O bar-co sem re-ma -
lu - a Vae nes - se cai -xão dei - ta - da! Que fi - gu-ra-in~ter- i
ll <!>
6
a cs~-:J
t!1 ~
" ~ ,.,.___,
+---+ ~..
tD :
r--
I"' J---=I
fB.
-tr}
I
D --.. -
-
-
.
--~1
-
. _,..~
i e'-r-
- ---t:d-..~--~--:-
"1 :IZI=f' jd_:
~"'--.,
12 I ~ tf> .
i.., ~

'.':
Ê~-----~~~-~_-f---t;;;4i=·
I5@':: !f>
~~~:ê:~~~~~e~~~e~'
--.g-.g--~_g
I' ~~
i19 _f9_ _
~..,~U)~~~~ -1D- RI
~ ~ L!~ '--=:;1 'iLJ

fio - res Aos fri os ra - ios da lu - a.
- ta - da, To- da de bran - co ve sti - da.
~~12
~ P:]? .J
D61J J
~t ____J___
1-P
J~.g--1~~~~~J~~~~~~~~~
~-
- - ~ 111."1. ie -
3. Vêde-lhe-os olhos ·sem vida. 5. A morte-ao seio te-estreita,
Que visão! que forma- estranha! Tua-essencia se-evapora;
Toda de branco vestida, Em breve-estarás desfeita,
E' um marmore que-a lua banha. Como-as neblinas da-aurora.
Que visão! que forma-estranha! Tua-essencia se-evapora ... ,
Que neve-esmaiada-aquella! Cala-se-a voz de repente.
E' um marrnore que -a lua banha. Como -as neblinas da- aurora
Soluça-alguem junto della: Roxeia-o clarão do-oriente.
4. (Que neve-esniaiada aquella !) 6. Cala-se-a voz ... De repente
«Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso;
(Soluça alguem junto della) Roxeia-o clarão do-oriente.
Dorme, que-a noite-é divina! O barco silencioso.
Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso.
A morte-ao seio te-estreita; Como -um fantasma sombrio,
Dorme, que-a noite-é divina, O barco silencioso
E-em breve -estarás desfeita. Desce-a corrente do rio.
Versos de Alberto de Oliveira. - A melodia desse «côco de praia»
foi apresentada por Luciano Gallet em seu «Estudos de Folklorc»
(C. Wehrs & C., Rio), pg. 90, com outro texto. Teve leves adapta-
ções ao novo te~:to que nem sempre pode ser tomado ao pé da letra.
*
Allegrelto _ _ _~~~__~:::m-
~r§ ==: -J-T-J-JiT ==t=-; J
---- -~~ l'btJ i f' i-
9. ~ 3
í,./ f.; J I. Faz vinte-;um annos e-um
2. A so-la e-ra tão
di -
du
- a Quê e-
ra
1!9-<l'J-IP-.,:::~- -tl>b:%~-f: .;;;._--L~

l ~~t: 4 ~-~~~t-----C- ~<9~- c=e-~- =--~-w-- =ti~=- ~E=
·-v--8---lm-=r:___-r--)..+~- ~'---=: ~ . --=-=== ==~===
_.
bi
..
---o-o-t:J> -
.J;J 3 r--__
t -r:
. 1/~___J...........---........
-- - 1=-r
fi .
.
.. I
· ·
:;=====:g-==c~=.r~- ~
~~-r-:=_,.,.
a~
. - s;:-n::=:as ro-das
---..j I
do mar,
~D
=-r-r~!'-f-=--r--
J
.. 1=,.,...,.,:1 .. I
~i';;1 - do ~as de
~
l.
. Quê a não po-de-mos !ra gar. Foi-se ven-do pe - la
-.;-~ ~-- ~--~---$ - ----~---;_____-;_ _

~~ íl ~ ~~-=:: ii i
~
!!!'--
. ;.. ~-t--1-----· ~ '' m
~-
r-r--r-
I
l,--1
3. A sorte cahiu em preto, 10. «Tambem vejo Ires meninas
No capitão-general ; Debaixo de um parreira!:
Menos um, todos bradaram: Uma está lavrando ouro,
«Esta não! esta não vai!» Outra fio de cristal,
A mais mocinha ele todas
Tem de prata o seu dedaJ.,,
4. Mas altivo, eis, Ja se ergue 11. •Todas Ires são minhas filhas,
O valente capitiw: Todas Ires te quero dar:
"Podeis vós, e posso eu, Uma para te servir,
Ante a sorte dizer - não?» Outra para te calçar,
A mais bonita de todas
Para contigo casar!»
5. Eis, torna, a bamba maruja, 12. •Eu não quero tuas filhas,
Com a fome por matar: Eu sei que custa criar;
«Será crime, nosso chefe, Quero a náu Catharineta,
Vida cara, assim, poupar?» Para nella navegar J,;
6. •Sobe, sobe, meu gageiro, 13. «Eu tenho um cavallo branco,
Naquella gavea real ; Como não ha outro egual ;
Vê, se vês terras d'Espanha, Eu te o darei de presente,
Areias de Portugal !» E' uma prenda real.»
7. «Não vejo terras d'Espanha, 14. d::u não quero seu cavallo
Nem praias ele Portugal: A que tanto ha de estimar,
Vejo sete espadas mías, Quero a náu Catharineta,
Teclas para te matar!» Para nella navegar!»
S. ';Arriba, arriba, gageiro, 15. «Essa náu j;í não é minha,
Aquelle tope real ! E' cl'El-Rey de Portugal,
Olha p'ra-estrella elo Norte, Mas certo, não sou quem sou,
Bella guia que nos vai!» Se El-Rey della fizer ai. ')
9. «Aiviçaras, meu capitão, 16. Vamos, vamos, meu gageiro,
Alviçaras vos quero dar: Meu gageirinho real !
Já vejo terras d'Espanha, Eis-nos em terra ci'Espanha,
Areias ele Portugal !» Areias ele Portugal!»
J-la grande numero de variantes da Nd11 Cat!tarinefa, balada conhecida
em Portugal e no Brasil. ·
O livro •Contribuição do folklore Brasileiro» para bibliotheca Infantil,
Collecção lcks, série C (1907), diz á pg. 211: •Nas beiJas linhas de
estudo que o sr. Garret dedica a essa xácara, diz que, entre as nar-
rativas em prosa que conhece, ha uma por titulo Naufragio que pas-
so// Jorge de AlbiiQllerqlle Coelho, I'Índo do !Jrasil 110 GIIIW de 1565,
que não está muito longe de se parecer com a do romance presente
{Rom., t. 111. p. 100), o que agun1enta para nós brasileiros o seu valor.»
----l)ãl = outra coisa.
TI,I~
-~--
~---- e.--"j--
~~
-1';
:::=::-, 9
.-~ ~
...___....1
:,;
\,; I
1. Meu pae, as on-das en -
2. o que me pe-des, Ma-
•
~ I
IP
I
1~-
,.&r -
---.-,---~. \~-~-
e-J"'=\1--"~--: - · - " 4 - -
- . _____-!•--'/-l!fl>--1-
~ :09
- 165-
-- _J ==-Fl~=n~
[-=·
I
cres
ri
I.
-
.
--
~~
t11
I
(fP ~ta
pam, o
a,
v
Não
I
f'l'
~
l/T-e
v L....,.,W
ven - to so-pra mui
te pos-so con-ce -
rh'
F er~~ r·
for
der;
-
r
te;
I.
---~
f' - .,. - ~: -p'
~......,~
E' o máu tempo
r
Teu pae não pode
I ..
do
per-
l~----l1 e>_ •1!11 I:P

ce ~ -!----~
_dl
., :------!)
l-r"---~-l~--"1-
w L__
t.--"1-WJ>--\j-- ~~
I
., 19 "í ~
-e---""' -IG> ~ Wl>
I
JIL-~-=.. -=tê1=Jlr-;
Tr -
I
J-
-6-<!!IJ---6·
~-a@-i
~
...
i.___./ i' t.!J -L-_J f 1 I
I
~
l
no r - te, Um di- a de tem - pe- sta - de, Não vás aos mares pc-
-
- -
der Um di- a de pe - sca- ri a! Ou-tro di- a, mi - nha
l~-~ .;;os>
-9
"I
' f'~
I
r
IB
=!==
;
19
;o- ! ! f
I
_Jf!l
.._.,~
Q
lSl
"'
r:f:~-u-•~~
--"' #
-1---
r-1==
l~ :::::::sç::d
. ~"""'~~
~~-J=ê· ,.~ J
fl J.
I
::--------ro ~ ~"_ I r7 t",.
-#rb..J..,J f1> I
I 1
I .,
- scar! Commi-go fi-ca~e- sta ta r ele! Não vás aos mares pe-
fi - ~a, Teu pae fi-ca-rá com- ti go; Ou-tro di-~. mi - nha
A-;-1i ~ --~~,. ~
:;;#~~~=~" EIJ~=6D
3. Depois de-abraçar Maria 4. E-a pobre moça na costa

Correu á praia ligeiro; Ficára-afflicta, gemendo;
Um velho, seu companheiro, O céu foi se-escurecendo,
Junto á barca lhe~esperava; De mais c mais se toldando.
E-a barca -ia descendo, E-a barca elo pescador
Ligeiro-as ondas sulcando. Já no-horizonte sumia.
Foram-me communicadas as palavras e a melodia pelo confrade Fr~i

liypolito Zurek, que as ouvira no norte (Bahia ou Pernambuco).

-~-j~ ---~~~ ~
I - - .- ====!~
- ---~ • "'=!-- "!~~=--r-c=~~~~ _o-)_.__j:::::J=~~
--#11---~
--:~-rv-
~
----l'\~-- - - - € 1 - - -<W~el
~fi»
f'~~-----~--r-
.
Jr i· J'r·
' ....
'.
4> e- e I
~ ;r-
c:...J
• O,..., ~ 1. No fi - guei-ral, figuei- re - do, Lá, no
--
A-:
~-
-6 !/-
~
~"/----§~-+---+-'--
~
--~-
.
- - - - __,_- ~---------fi!'~----___.
ra--~~
'
~
~
I f-----~h---
fiiJ--
.
------
~ -,IIP-.
~-- ~--~
,----~ ----fl»--l--
~;~ r - ....... ' - -
1
~~-:::::::+===-~-~
011 -.-e---,.J~ -;- -----.;-.,;~--&~~ . -P ~ 11 ~ I
~'---.1
,
I r- J rt>
611
,·--;-r
~
1 •
-,
t.t
-
r--c---1--c-- -~-=--r:r-
ao--.:1 ,j----.ti- ... ~ "'
I . ,.
~......::....J
fi
fi
.......,.._!
- guei-ral
- guei-ral
en
en
- trei.
trei.
Seis don- zel - las en - con-
U-ma dei - las res - pon-
tra -
de -
~
ra,
ra:
Seis don-
Ca-va -
l r _,.- ,
.
~~-
I • --=---=--
fi»--
., I
I _______ I
-~,p--..--~"1~ -~~_i_ l~===L J:!l__Ll "'r=:===t
.B. • 411
~~~~r------l~~--lr
.I 9 __: f!:
l~
1
l~
1
.
:1-.1--~~
I-
~ 1-:+L~.~ ~- ~~.1=-J--J-. ~ ~-
i'_,~
I ~-~c_i ___c_ -,6>-,;-----~;-I:;J~~~>-~~--~·-- -·--·
-~e~-~----~ "-T=+.-~-~
u·-
w .....__w ~
- zel. - las e~1 - con - !rei. Pa-ra el -. las ca -. n~ - nha - ra, Pa-ra
lhe1 ·- r.o, n~o no se1. Mal ha - Ja, mal ha-Ja a ter - ra, Que tem
l A:
Z=:1~
:L~·'-!1==~===--~-.f-..----~
"1-)~--"1~- ..,~-~w-"'~'i~
-P
-!·Gii--~1 ~--~ ~~-~----~ -p------------p- _..,.;e_ _ _ ____:_~·
!=~---~
f -=r_._i:l~f~
-===:v=-
-
~----1-~ -~~==-J ~~= ~_l__------=--R-

~------J';-"1~-~~ e~ -"1 ., •-
1 -==---------.=--i--
~
i"·
'
j~~--c
!_j
~··-
•
-- L-:J·-~
- cha ra, A to - dos cho-ran - do- a- chei; Lo-go -ai-
- sti ra, Por mi - nha fé, que não sei Sé"'homem
~* d L __ !J."l:j___ ==\ .["l=:J J-=======

------lr
' } - ·- I - I
- . ~~- ~---iP---==--"1== ==~P--- "1-)~-'--- ~~ ==~t--"--- , ~~"1-
--!~-·--#J ~r--~~~~l:e: ---=+~~--.
I
O BRASIL CANTANDO ~ 167 ~
I':\
-~-- /'1- -+===
f
i
I I
li
t-r e- f
- -"-~ .,;E'!r-~<{)-~-~~-:;;)
-,--+===f'l--.
lhes per - gun - ta -

==-!===te:;------a~-~-·
~~d ~~~r-r
ra, Lo-g.;"al- li
c
lhes per - gun -
~-
tei,
.,___!L
--~e-
Quem
•
1 -
ou - sa-ra le - var - me, Le-var - me de tão má lei. Com
~.------<8!-lJ.--.G, ~- ,.J_J_J___J_ t·:--:-J

l
;>~ c~Yf---=:c:=,e>
- '· d"C~ =t==::
-----4!1---=-----t..-- - -=~~J';'
-
'
~ :lH.~-
' - - ·t :b:.
?,
-1-111>,
I
I
~-~~==
,fP.· ...
i'
' :'.'.'=-===:
~
I':\
Tra ta - las de tão má lei;

I de com Deus, que não sei
3. No figueira! figuciredo, · 4. Lá no figueira! figueiredo,

Lá no figueira! entrei. Lá no figueira! entrei.
Eu então lhe replicára: N'isto~o moiro que~as guardava
"Por minha fé não irei ; Perto d'ali encontrei.
Antes olhos dessa cara Se elle bem me~ameaçava,
Bem caros os comprarei ; Eu melhor o ameacei;
A longas terras distantes, Um tronco secco~ esgalhára.
Só por seguir-vos, me~irei; Um tronco secco~esgalhei.
Por caminhos desvairados Com elle a todos matara,
Atrás de vós andarei; A todos desbaratei.
Línguas moiras de aravias As donzellas libertara,
Por vós eu as falarei ; Todas seis as libertei;
Moiros, se me~apparecerem, Aquella que me fallara,
A todos· os matarei !» Com ella me casarei.
Em «Epopéas da Raça Mosarabe», o Dr. Theophilo Braga publica
esta canção que é a mais antiga, em r'ortugal, de que se conserva
notação musical escripta (seculo Xlll). A traducção do texto foi feita
por Anthero de Quental.
Andante
-
~~~ -
- I
i!P
·~
__../1
...
I I
1. On
2. EI
- -
- -
º-·-- ~l
I .
\~ ~J
3. A
)
;>~
---4-=f-:6
9
(i)
---1 -
I
li!> ?:P
--P
=l
"(i>lfP
1!9
i=
=~·
I
-:-'1-:==t.==t-
-o::===::=::: o----
:=-1;
----
:--··--
_
J l~-~ J ... ~I
,.=~
• 1 - de~i- des, cor - ren - do,~a

t!P
I
-
i
si
....__ I
-
__ ~
•
I
----------;
I
nha, On
1 __../1
I i - - Rei
San - ~
per - gun - ta-e
ga
se-e
los
~
- ·span -
no -
-
-
ta, A'
vos, fru - tas,
L ~~~h.f' ~
I; 1- ====!
;=::::= ==:;
'IIG) - -
I ~
1-~
+==··111!~'
l===t=
-G- -
i.,..---t=
F
la Ra
I
lll>
i
-- ""
I
i ~~'--i
nha? On
I e
-
QJ
-
i nha san ta, Per - -
pão e o - vos, No re -
J. -J=~J J
i
J ~-:J / =(P í---i

f'
ren
+t'F'
do~assim ? !,; Por - -
Dom Di - n1z. Que de-in-
bra ços seus, ~ Sem cui -
-o
I
I
J ±~-J-_Jo--"í=t--!-
__ ·_ B'O.
~~c::::::::::========~
f~ f=~
I -P==·~
I • =--=! +:;;;;;::=:j
.,_-o o Gl
0 - - - - -fi.P---t--<31--=<J!J-
- que
i i
an -
I
daes
r· -
fo ra dos
9
!,; I
pa --
~-
ços?
~-r=r-
Que
- du - - stria por - ta a - fó ra Pe - -
- - - -
l
- dar ser sur pre - hen di da I a
)
;>~====;! ;
tD
~ !·~ 36'I R'l'J !===!

---t- I 1;/ "' o 119 "'
...
-
I~ -
I
1- -P===·· ~
,g-------..,
t== e+=== I
~ =J=
~ D 6 -v
I
I
pe -
p
'I
so
j•
!e --
I --------v i
•·
vaes nos
(111'
Q
I
bra - ços?
r ~-
~!
I
Oh,
r
di -
- los ca mi - nhos de a - go ra - De in -
!e - - var f ar - ta da - Aos
l
VI
~-:- - t - o - 1 - - -!-~ -----~J~-$--

e .---fD-
"' I ff=J:J- __t
-e-- "'I
í í
.
::p----1---.~-- --~~~-1-
r ~ ~~ (?· -

EDITOHA V OZ l<J S - PJ.;TROPOLIS - EST. DO RIO - 11
~___J ~ --wI I __ I I
"9--- I_ I~
=~
ti)
qr ~-= o·
- zei
I
'-r- me a -
I
go
I I
- ra a
-9-
~
I
mim!
I
- du- stria~en-con - tra - la quiz.
po - bre - zi - nhos de Deus.
r11 ~)-J_I_j . I~
~: =+===--#~
-__I
\..___ ~
l!}_-, r-,
==~~
I
~-?J-~----e--,;;---
---~--0----- ----~ -
~ -
4. Coram-lhe~as faces formosas, 5. Como- o tempo~era passado

E responde: «Levo rosas•. Nos jardins, no monte-e prado,
Dom Diniz deitou-lhe-a mão De rosas e toda flor,
Ao regaço, de repente; El-Rei, cheio de piedade,
Mas de rubra côr virente Nas rosas da caridade
Só rosas lá viu então. Viu a benção do Senhor.
Publicado primeiramente em «Modinhas Brasileiras•, de Frei .Pedro

Sinzig, O. F. M.
Andante
~,~ ~ -=~ J"J==t==~~
,_ i--rf . : ·!E
r-~r i :g --u--~o!!O-.----~t:r-
o
I r l r J --...
1. Pe-di o ro-sa- riôá
227 2. Nu-ma pon - - ta tem São
-e
'- ~~-t== ==! !· -4:1,_
~- ------
~==l
=r~
-
f~ i r u
1-n I ~ ==J.
-t·
J====i==+.- -~-======e=:;-+- --1.
L._U
111"---6 .,
r U -li!}
,e.
~
o e
tiS
[LJ
I=J
I!!P
frei - ra; El-la me dis-se que não. Eu !vr - nei a Ih;;' o pe -

Pe - dro, Nou-tra pon - ta tem São João; No me - io tem um le -
l ;>:
-
~
~=1 --;~=i=
rd~
a
c;;(-2 __m
~r=
~
9
~
/ 9 •!f!
~..
-e
i -~
~~~=:p ~{!J=r--rr-v~r::::;=_;,=~---~~--==:==-
__=-===
- dir,--- El - la me
....
deu seu cor - dão.
gem ção.
j~;J~:~~5il=t!>êf~~i~~~~===rzs~CJ~:;F~f~~~(/#~-~~-===gj===: -..
-
Popular no centro do Brasil.

Moderato ===~+====!
J . JJ
~~~_!2-J:::i=l:==f-~\=3=J=.=q;~J"i::1:===1=-= :t=:s= C;_.fT
,~ 4 é-~==- ~t' i : c..:l-! ,.,__t:r_
1. Pe - las sombras teme -
228
.
2. Se -me- lhâum tron-co gi -
l~~ -:-
_jl
4-
@
=I
J
-6-
J
"'
I
1 •
-~-~/1-i=fi_.
- --41>~
:---e-
-
--
---.ai·
'
-------eJ~--61-.
3. Mas não a branqueja-a vela, 5. foi visão ? Pobre criança !

Nagua -o remo não resôa! A luz que dos astros ecôa,
Serão fantasmas que descem E' teu : Maria,- o cada ver
Na solitaria canôa ? Que desce nesta canôa?
4. Que vulto-é este, sombrio, 6. Cabida, pallida, branca !
Oelado,-immovel, na prôa? Não ha quem clella se dôa?
Dir-sZ.ia-o genio das sombras Vão-lhe-os cabellos a rastos
Do-inferno sobre-a canôa! Pela-esteira da canôa.
7. E-as flores roxas dos golfos,
Pobres flores da lagôa,
Enrolam-se em seus cabellos
E vão seguindo-a canôa.
Versos de Castro Alves. - A melodia· é d'um «côco de praia» com-
muuicac!a por Luciano Gallet em «Estudos de Folklore» (C. Wehrs
&. C., l~io), pg. 87, com este texto: «O laiá o meu carrêro
O laiá o meu carrêro
O laiá o meu carrêro
Matou um boi na ladeira.» etc .
..
: ""J.~.. ====-!" iJ '"""""'==----1'\-
- J
_wu
-!'i
t ~
---.,;~--
: ,e
---i/Y__ lJi <a
<11'.
-t!!J-
~
-~~'-l!fJ---
i 1 I l (B
~
1. Se . gun-d<;'u-ma len d;'an -
2. E-<í pro - por -ção que Ma
l=r· e
li'•
0- 19 "1 =--"!-
"1=f=ip l;í 1:1 I

3. Pelos trilhos e barrancas 6. Entre o estenda! das rosas
Das estradas, viu-se -em breve De seu corpo,-o sangue vae
o-estenda! de rosas brancas, Cahindo,-e Elle,-entre mil flores
Todo -enfeitado de neve. Não geme, não solta um ai !
4. De branco, suave-e doce, 7. Passou, e pelas barrancas,
As rosas. Nenhuma~havia Sobre- as azas das abelhas,
Pela terra que não fosse Dos tufos das rosas brancas,
Da côr dos pés de Maria. Brotaram rosas vermelhas.
S. Depois de tempos volv!dos 8. Só duas côres havia
Ao peso de~immensa cruz, De rosas que-aqui registo:
Pelos caminhos floridos A côr dos pés de Maria,
Um homem passa: Jesus. E-a côr elas chagas de Christo.
Versos de Delmiro Braga; musica de f'r. Pedro Sinzig, O. r. M.
~
f;_:J :~ I , ~----- -tw~~- ==~===~=+====~=
.
-fS'---e
'1 r c--r:_____
- - ---e-----w---P-
e
~
""'
~-!.,---'j--1-+-- -----qJ--.9--m·----RJ-
-------71!---C- - - - - - - - - -
=-c-------~~a- --r---~--r---c-
ra da, ai Je sus! En-con- trou um po - bre -
lhe dis-se, -ai Je - sus! J Le-va- me ncs- se car -
1~==-d---'i=l==r':-' ti #i'=: ~-~i\-~ ~~±:c~="t,~~c- .•

• w
172 -- O BRASIL CANTANDO
i
i
--
--1"1-==1
~-~=~----~-----=:=!
*C
Je-sus!
]e- sus!
I ·-
1"1 I
~
-~
r-.
~ ;-
1--
\'!. I Para
o·i
I
- sus!
- SUS!
acabar
~ ~ -~
t ~~=-@1' J. :::==::: J
~
- - - : -"1-!1-~~.u--:.- - J J~
-"'í-'1= : ~ ·@
.e,-. :
t)<'l>
--~.
--_4'1__
d!i-
-
-:·f1J-~
-- ~.
-1
-G-· .... 111 -19-•
1----~1 I
2. O lavrador o levou 5. Mandou-lhe fazer :1 cama S. «O' meu senhor, si-;eu soubesse
P'ra melhor sala C]lle tinha: Da melhor roupa que tinha; Que-em minha casa vos tinha,
Mandou-lhe fazer a ceia Por baixo camelão roxo, Mandava fazer preparos
Do melhor manjar que~ havia. Por cima cambraia fina. Que n'esta casa não havia!•
3. A toalha- era de linho, 6. Foi o lavrador deitar-se 9. «Cala-te, ó lavrador,
A melhor qu~em cas,;-havia; Mas o pobre não dormia; Que, antes que chegue~o dia,
E, depQiS da mesa posta, L<í pela noite~adeante, Tu serás no paraizo
O pobre nada comia. O pobrezinho gemia. Em a minha companhia.
4. Os suspiros eram tantos 7. Levantou-se o lavrador 1O. Lá no meu reino de gloria.
Que -até a mesa tremia; A ver o que -o pobre tinha, P'ra ti um Jogar eu tinha,
As lagrimas eram tantas! E~achou-o crucificado Outro p'ra tua mulher
E-o pobre nada dizia. N'uma cruz de prata fina. Que mui bem o merecia!»
Amen, Jesus.
Essa toada medievica é generalisada em todo o Portugal, havendo variantes
da melodia c, maiores, da letra.·
*
Madernto-r--4-~
1;9..=tJ==3.-.g~- ===+--'
<r)-~~ ~===:r] =J. ~
I~~===t-·-=
4 ~---=~ <Si==-t= --
231 ':'jl- . .,: "'-=--.....-+ "i>l~
'
il? Q;l
6 ~
-~---r· ({!f-
1. No vos - so ~a-pri-s~
2. A - stros, sur-gi-de a
l =-=r--4----=--== =1-·
____
· · l ! l l - - - - 1 9 -o--P
"""""____
----i-G-,iiJ- -~---
I
-~----:
-
t ~I
-t
tt>
-----~ I
J I~EfSF-il~'=l===fjft:;::::====-=t=OJ!-====~-rr~r~
tri -
-
flux·
stc Ge
Lu
- mei,
ar,
ó cor- dei
de-sc~e-splen-
ri
den-
nhos!
te
Quem
O
l ---~--
~;.a: ~=-~
''A"--=-·
__ -c--"1-
_,
~--::;1-'-r-=---~r~r_=
__
~ ____p·"-c-=--=--=----o=---,P:-.,.~._
-~-,<R>--~~~~Bs-1-~==~=~rc::==r~~==:;~~·~
==L
<li~;J
f!P-
1 '---I
xis - te!
luz.
3. Eva, ele tua vida,

Eis a infausta manhã !
Chora, mulher punida!
Alegra-te Satan!
Brindes-· Na mesa
: r--..~
-<li~EI!--4!1'"'
~...,.-. I I t:=!
- ~d_ -L:.J c:1
- - G - ,- - - - - , ; , - & - - - - t ! J > - 6 - f l ! l - - f l 2 . -
t:a=J t::J
l.Nósque so-mos can-ta . do-res Da fun-
2. Pa- r;'os pés do Re-dem - ptor, Por seu
!i.;;>---$ ~==!- - 0
;
i_p.I $
I ~-G>-=1--
o. p
I j·--""
b....,w - I I '--
-
~-~
~
:::;:12 ~ +--~ ~
-~
§
::j=--e~
~ .--r~
l~~ --e-t>i~""
:r='\~-'-
-
--9-9-~t-
JI l,-,;;,_-..i i-1oi4;._-:J
ti} - o. "' - l!1 (fJ-fl
o.J 1 f ---ra-(i#-llli> 1 \...;;;:J ~---
~ ""'-' ~ I......J ~
- cção jun-to-á vi - o - la, Em-quan - to dan-sam, can - te- mos Ao so -
pae e mãe pe - di r; Co - mo são el - I es di - to - sos E · mais
~
l ~_=4%_4 c..J
f"-
~ BftJ-J
f" -A=i=
-t=d
e
r.J~
f--..--~~
--l!r-~
ca - sta-
-r~
~-·
'
i~~--~
nho-la! Lou-ve
rJ
-
-eJ---...1
-.
C::!-
mos da ca-sa o
---i--:
-o
----
O?
~L.!
do-no, Cante - mos nosso I011-
=tJ~
~b
o no porvir! Por is - 50a-go-ra se-in -fiam ma Nesta funcção o meu
,9
p
--
--fiil
-e
--
IZ'-P
- I
_=L:::----.
..,.
19
I fil9.
-
0 - - - ---:-~
~ --1
-- --- -
I . +==i~ ~ :
~-~o r- L....J- l.r -r- --
<I : r l - § - -! 6 - - -iD---€P
-<19--0- --
-nho Pa-ra os
n-te, Ai, se -
- pés do Re-dern-
não, se -não, nã0
ptor.-
pre-sto.
~----11'- b_
--~--<IPP- ~ -~
IP_ _ _ _
I
--1'1--~---~ -.~
i<L-- ~--1====\.i-- -t-.--:
3. Ai, senão, senão, não presto, 5. Toca-o bom do sacristão,
Não é zombaria, não ; E'-o signal ela alegria,
A roqueira não estoura, De Jesus foi para-o seio,
Sem carrêgo -e sem tição. O anjinho neste dia;
Por isso sou attendido, Por isso-o louvo contente
Já so11 outro-a voz se-afina; Comtigo, meu companheiro,
Vivam-os paes desse-anjinho, Emquanto lá toca-o sino,
Enfeitado de bonina. Dansa-o povo no terreiro.
4. E1ifeitado de bonina, 6. Dansa-o povo no terreiro,
O anjo p'ra -o céu subiu, Onde corre-a viração,
Um adeus dizendo-ao mundo, Pois o riso-c f'licidade
Quando-a morrer se sorriu. Têm aqui habitação;
Por isso-agora-o louvamos Por isso-agora louvamos,
Nesta tão bella funcção, Ao som da corda dourada,
Emquanto na igreja-o sino Do anjo-o pae venturoso,
Toca- o bom do sacristão. Do· anjo-a mãe estimada.
Juvenal Galena dá mais 3 csirophes dessa cantiga a desafio, intitulada
«O Anjinho». - A melodia é do Rio Grande cfo Sul.
. ==1,
=.
-~---~----.
~~=r-- i------+-
!""""""\
1=+=--~-::t:l.~,--,;---,.;}-td---.)-
. ~-
_-aJ
-o~
-1~--1-1
_ _..._'~----$= _J J --:J-
---P-9~- -
d ---l~
til_'
~
r~ w
I c--+-
~-9-<ifJ~- -~J~--~-F-- - c - - - - 1 9 - - P - - - ! - p__J,_ ~-<!1>-~ ... -
~ - ! I I I ~i
I
-ff>' - -
~-
-s. lfP
i I I
·~ v ....- ~ ,
i ....,...
~
-cu· ra, sabi · á, Todos can-tam, to -dos be-bem á sa - tí- de de Va-
l --e-a>
q7-h---~
:L:::p~=-1=-,--~
.., ~
.~ ~.
- -~-1=t ==-----1
a_w__
6 -
n
llfJ
---t-
1J 4-~
GJ
t;==""
~
--{2
--r
II~Pp _R[;_ ,~ ~· =FJ~ =: I

r9=
~~
..,'l
1111i &
~----
\~
I
. ---,;1
m
~~i·_
~ LJ .U C-J
@ t9
"" I»
v I .C)
- yá, liip, hip, hip, hip, hip, hur- ra, hip, hyp, hip, hip, hip , hur- ra,
l • .
. ~
Gl
~~==E---r- :,-;-----!'!/__!)-
----~-s-
____1._"'
~ {'~- ~ ~__:!-==t;~
. --m e• I e -r
"F"
~EI=:=- , 1/l
~~
_·~--===tJ
~--r-~
~ ~~ ~ ===r-ss ~~
~
J l~
.,_
c -~e~--r----+~-
ca - sa to - da su- a ge - ra - ção! } Si as - sim
ele - mo-lo ele co-ra - ção!
.Q_
. - - ==-------::-7;,Q=====~u~<~~>:===:l==;==~~-~<~>---..--
___....~~-- --$----~---lJ! -~--=--~~====-'===1
D .BRASIL .CANTANDO
- --=--Qf-- I !I
-
==j~--- - -
- 175-
r~ fô - ra, si as-sim fô - ra, Sau
l.~ "i
i~ e====·'iff!tf ~
f Ailr--4>~ mão! hip, hip, hip, hip, hip, hur - ra,
~
hip, hip, hip, hip, hip hur - ra! Ba-te, ba-te,
~====
l ~# ~ '1-!9-i19-==--2f===~--l§>l -~--=:;;====
~
..,------11!1
l........J
B
--
g-fo!
·-e: -
I~
F9 I~
c
-
JO
.-,.;. :
.-:=Z----: I f i ·~-- ==l= ~fe - ~ J~J
~.bi!t I
1111
-IIJ}
"' j • ....
&+:!
J h-l:L ==I -~·
(ZJ
I s. r----~
~
ba-te as a-zas, bei-ja - flôr! ba-te, ba-te .. ••••••••• o •••

~
é nosso a- mor!
l ~:
"H! e ""
i:
=-=--==!
.p..
d ê =1-~I ====lii
~
- ---
--
--~--
-
lf}-
f
Brinde mineiro.
'
l&.l~~~~~~'.
,--
~-=r;t
.--- -- I FF~ ,~-:;=J"-
J,~-,_~~ J t - : i c...r ~-k{ r:_ffi
4
-.i= --;----«> ~ -ta-...,;-.,
243 ,.,) I I. Mi-nha mo-que-ca 'stá fei - ta, meu bem ;

l~~~-i-c:....r d
~~~~~~~~~-=!~·~~~~~;1~~-;.==---;:=
I
r.t~ i i ::J ~...:
\- ~:;;r-
-a::t. =
ll ~~111
I ~--~~~~~IJ-~
'===illí~ : :::=1
~--@------..)
-#
~
ê~~~·
I ~-:::=1~=~·~::::;'-"'!-
J ---.~~ : ~=:1-5--t=--•~=
tt~. : ==-te~--có=
Lb!
,;J---t-
J r ~-
_;d r.__g - F
mos nós to - dos jan- ta r:
i C tt l.J!
-ta r : }
Só fal-ta~azeite den- dê: -dê: Bra-vos os dengos da minha yá-
l --~~
~~h-
~=o
fal -ta ~é li _ _ mão:
~
---,-,.)-v-ej:-a-se a nota da pg. 26.

(»
r:.--J~
-------.,e
=ft~-~
11
.,.<li>
mão:
~~ ~ ~.,.v
0 .,
_---~--fl'--!fl--
"P>e - ---~-e-1110--
=--t->i-r=~==
-- 176-- O BRASIL CANTANDO

i:t1-J j J~==-==~-t:fj~d ====-:. l~_
fl~ -L-.-·~~~-.·-Mo-que
yá,
~o---i-brLbl-
- ca de cô - co, môlho de fu -
r.~·--'!!llTu-do( bemfd fei _
bá,
l;)y-----~yzo
, f»
1
1-97+1;;o-f'--,flll_ - - I
~ ~~~~
===e;--~--t!-=-=--~-== --E=+---$======--=-~~====-
I I ---;--- ~ ,., 1
~~
--
lmam-..d ~ -
Jl il~~=@fP i •--
--~+r)
- -~ J~~- =fr:ffi?
~ ~e r: "'1- L.-~
I I
~E!)!
P'
-r ~
--~ l_bi t
- ti-nho pormão de yá-
, .-----n>
yá,
-e
Tu-do me-xi -
-9 (I) 1
IJJ)
I (9
di-nho por mão de si-

...
019 (9 • _1!!1_ -
nhá!
f r-
ie_ ,<B
t-='F".m~
Qual s'rá o la -
ll~ª~~~~~~~§~~~~~~~~~~~~~~~~t!V----P-----f!J.--
,.
~}pl' ~-----=
= ~-~ --~-~~
• F I
9-
I j -- o~
f3. ~==~ ld
-
~
- - o - 1 : ' - -!!- - -
t:'
D L-J
19
I
±i==J LOJ
I~
~e
i .. t5T~~~
~-----m-IP =1=
[ l=g-c
I
m '1
I f' I r r r '
D-«J
p
ú ...L:! ; I
lm_
1,1 --(2J .
'"""
- dJ·ão
P--P-
11>-19----e-
: 19-
que nã<> gosta-
(!)
-e
rá?
«'p~
I
Qual s'rá o de - monio
~
~
I
====-k!o
- _e
e----- que não come-
-<!!>-
19
rá?!
===-=t-=
--f---
- - -16'-i ,.;--
Lundum do Sergipe c da Bahia.
Caboclos - Regionalismo - Sertanejos - Vida popular
_,C:±±~ =--c-, ~ ~
I~~TI~ ~ ~ =t~~ tli

J ~ homen, Você morre, mas não
bo-la, Vonta-de lambem con-
co-me Da massa q~u penei -
so-la: Na bo-la vo-cê não
rar!
dá!
Cabra mo-
Negra da-
l ~:=5:~---
==v~~-
•J
J p---,__
veja-se a nola da pg. 26.
=tJ _r--;-,==:1~ 4)--P'-~ ~---;;;:-:=_-1
----e;,._:.=::f-e:......~---- ;-;=g~---- -==!==!=--

'W-r.rrr
I J ~~~-~
i""~ r~ E333
~- 48--61- -~~~~-
·-. --,1--0
..w- ---+--
I ;;::.-
.~ ==j-?
<~~--4!1-----6-4 ~
-tfi>-611--1!1-IB--
~ t' f' tf-f-±--r-e-1:-~bd 8:&!_-r
..., , , , ' =
-c- - -
; I ~ ~ ~ --.;;;;;;;:__.
< -fi-no, Se não tem cora-gé';'eu te-nho: Voe di-zer ao S'nor dãen -genho, Mand~s ar-mas p'r-;u bri- gar.
-mnada Daca-be-ça dêesca- pó-le, Quere ver bolir no fol-le, P'ro ferreiro tra-ba -
r::::~I ..,.. . lha r.
.
'- ~=~
19
t,...._..!
3. Peixe piaba,
,.
I
•
r=±=~
- :::;=i •
:---- u
~.
4. E' manga-espada,
~J-
I e_ ==oS>==:
Tubarão, baleia, serra, E' manga rosa,-é manga roxa,

Vou-me embora desta terra, Nunca fiz a minha trouxa
Vou tarrafiar no mar. P'ra poeta desmanchar.
Papa-capim, Lá vem o-home
Guriatã, rôla-gallega, Do bahú das miudeza !
Eu pisei no pé da nêga, Quem quer comprar boniteza?
Fiz a nêga se damnar. • Carrité, linha e dedá ?
As palavras fanfarronas deste côco praieiro, longe de poderem servir
de modelo, com tudo são a expressão dos sentimentos do povo simples,
pelo que não deixei de incluí-las nesta collecção. foram colhidas pelo·
Dr. Leonardo Motta na praia do Tambaú, litoral parahybana; a me-
lodia foi transmíttída por Eustorg-ío Wanderley.
···~
.. , p 2---.P ~- ~-.i> tJfJ t» Gl -d- ~

G> ~li-- lll> tD-e liri> fii
~
I -i
~ (;, __g j;;! loí==lJ- _ j ; ; ! _ · - · - t D - '
fDão! Dão! ~ 11 ~~~~~
Dão! o que o - ra não ar - ru - mo, não teni
248
1 J- I
I
-~
-
~_c;J-
oo
~~---1 I
-O!l>
·I
w
(11_ tD
(». ~
111>
r--
tP.
í:t
I~--F! -l "'
I ~
\I
D
~
-----;:2•
I
I ~......-L-
~·
-I
~
~~
li , -rt-.
mais ar - ru -ma - ção, - - - - - - - --- Não tem
_n
/11. d.
..J §
I ~fÕ e-o J ~ J~ -~
li
<i
GJ
~ffl Q-€!1
~: ~
===t
'1!9
~---=1 í I
f"
r-----~~-if'"'g_.19
______J~
- sj
m. g.
-~\'~1 11 '""
~::!l=-tc=l'--===tl- ~====t____i ~~---r~-~

f ·
-f(!!/·
\1\1
---
mais ar - ru - ma
CC
4- -4111.-
-
i-
ção.
i~~
-
ção.
---
A- lc
·.0·
l ~
______./I
p
r~.
~.---
li
l:;l~+--
'""I
Gil
fl'
t
,
j_
(SJ
, t
178 - O BRASIL CANTANDO
-I'
~
J~~
ti!!J
~ ~ li
119---fB~-
J" -===l~- --.i------ G
----r-c~
-..--s--r ~ ' i'J - ~ d ~ o-J-
-~~T~- --c--e-~--~-
::tl----1'\
d'a-gua, Mange - ro - na d'ou-tra ban-da, E' si - gnal de que-rer
_. __ I
p--1'!
-,;~
-I
- tD
I
I
-
---o
'1
1..------
(§ ____.s. -ll<!l>
~
=r
{1;-
1........
J --f!>
-e
:1;;1
!'-
'1
)
~
v
'1
I~ ~
I~4J s ::tl ::tl==f ~ -r=== -
c ~ -c c ;-: -
~~-<!' - ----..~--..;-- ~
~~ -
<'I t
.
I li li I
i bem, E' si - gnal de que-rer bem!
1/L d.
li
I
J ~ ) I ~·~ lJ ~
----:-4
r
4J 41>-6
ta
~ '1 s -fJ)
i ===t;i _§. I
I -__~>~-------f
>P, m. g. /1
p rit.--. PP/7\
-
I~
r
~
v ~
-ft ~~
E'
v c~
si -
li
gnal de
-ta-~~
que-rer
-
fbem!
·~
l ~~+_J~
.P
>P
I
li
Í
>
I
'---/11--'.g"-·----~
p
--d
===t
~ ,..l::J
d· rit. ·
IS>. ___c;,
o-l
Canção dos Sertanejos Cuiabanos; adaptação (para «O Brasil Cantando»)

de Charles Lachmund, Rio de Janeiro .
- =l . '"'j . : 1-1- I i l=;rj I i

-~-<11>1
·--«1 3 j-~= t '1-:--g- -t:t~«'
L Marga - ri- da vae á
D·e--
fon-te, Mar- ga
2.Seus o - lhos ver-des, ri - so-nhos, Seus o -
-
•
8-==c:~
F-
f1P. ,19
~,
----J,.I---
>==! ~=l=
=li
~
-
i
~ ---j- -:t==t==rs'
~
-(11.
I
i
-
~_a--~
1----j;~~~
-cr-r.~.r
d G éB
--a>
l----i-
411
L:;:;;cj
e (9--
e
LoJ
6
i
.r""i . J.-
~--=
"""~
--===
D - ~
--fll.•
I , ~
J --
ri -da vae á- fon-te Pa-ra encher a can-ta - n - - -
-
-f=t-=f· -
lhos ver-des, ri so-nhos Nun-ca pi - sam em nin guem;
l l~=lz--
±==!:
•
+-
I !tl>% =i C>
I f C>
I
~
I
«'
f i.~
., f1II.

(-'.
~-=k,,h===l- - - ----- f'--~~-
~ --<ti--~-
~==-1~-"';---~-~
...... ~ 1 --- --'-'1~-~g-.-e--=
r:.J r. J&>__l:.J
f 75 - p
o - --<!0--~-----P-~
'
·~·': I ~ . . c,..JW
- nha; Bro-tam li - rios pe -I o mon-te, Vae só -
-- Pa- re - cem vi - ver ele so-nhos, Mais va -
l ~:p~F I !=:::t'
d>-
IS!1
I
==!=
~
----±=::f!-·
--p-=+--i==:
.,;__J ___ ~-==-=--~-=-1

Jl
i1pb-=-----~-TA=--4J-m~
T9 -~--~8 i- -r--i-~...t I l'---=
- nha; Bro-tam li - rios pe - lo mon - - te,
Pa - re cem vi -ver ele so nhos
l'}~-~=t~=E-1 ~~---í-~-1-----r-i r-f- i=~~~e>-r- 1- ;e--~-~-~-

-~ I-· . , --1===------ - ~-~~--~~~
3. Tão pequena,~a casa della, 5. Tão mimbsa edelgadinha,

Fica-á beira elo caminho, ,. A forma do seu anelar
E~os canteiros ela janella Lembra-um vôo de~anclorinha,
Envolvenclo~a casa della Quando passa. de tardinha,
Tem aroma-a rosmaninho. Quando gira devagar.
4. Margarida, quando passa, 6. Linda flôr desconhecida

Leva saias de-algodão, Que- o sol beijou ao nasce1·,
Mas, tem vestidos de graça Deixa-te bem esconcl ida,
Quando ri e quando passa Margarida, Margarida,
Posando-os olhos no chão. Nessa paz do leu viver!
Melodia e texto originaes de João de Vasconcellos e Sá (AI. Rcy-

Colaço: «Cantigas de Portugal•, Sasseti & C., Lisboa).

~ Modem/o
~~-
#--z--==
1 _
~-~ - -1'1 ==1--- = ~R -=f=~~r=s
~- -P-.,---1-.,.- -.:,!-.--r- .~ . .
=r -...--,~Qj>-,--!......---,--7 (9• fD'----fW• ~
.o. v-u . ~ L.:J ~
,""" I. Mi neiro pau, Mi - neiro pau! Eu
nei - ro pau ! Si
e
I!--fi----éF-==
~~~--1= -.af-~í-fd'-!!(- ~-=: ~
=J=
-11----~ I : __=: ..
D
-e::=l::==---1-'!._j-'-
· ,
I I~
D
~
G .:;>
J
l~i-===~ lt
~- --~ ~-===-~-~---+;;'3-':--
,__--P;_.l::j____ç=mlJg-lJ~-r· t.J
+= .
<Sfl-'lJI--.-
vol-1o-?. se-ma -
----~~--1-
na que vem.
r
Mi - nei - ro pau,
rr r rr
--1-----.9
Mi -
.
nei - ro pau!
--+-' ~
_ _ r i
1 ;>~# rE_-=b €}~;___

~.!1·.-----~---1>!>--0---'---- 1 ·6>
1-~
-D
===r;=:~~
IIJ
~ ~
Coco do Nordes!l! (desenvolvido, como thema, em «Rhapsodia Brasi-
leira•, para piano, op, 55 de· Frei Pedro Sinzig, O. F. M.j
«Mineiro» é corruptéle de «maneiro• = leve, facil de manejar, de
carregar.
l n,lll
@*;lJJ, -·
~-e=-~--1-=J
_ _ .1 ..
===l~:..l
-.
~
-==--=--=---:--0!>---_- ---~--_-_aJ:.:::::<fJ_--o_·==:
Jl In Coro
: ===1 - - : --~- :i=--=--+=~i--,
,«-
• -_1.1_,--<J!)
__
r
0--7--: :
- --~--,-: _;_ __....
f
1
l
1
~-r-~-- --~-~-l:_i
fei -ra, O que
lenha,~e que1o~as-
é . que vo-cê
su- car pro ca -
-
qné?
--~-----
- fé.
--t:7-
0-lha~a
IllL~~==·~ ~~- _j-:J_=.J::::- - --j =

~}_,_,'fl+--m---1--,0Y__ -.0=E=::I----- --41>--!j--; - - - D - " j - -1~-=
= ~ -~-~--~-t====l
Í _
~!r I ..,.......i--_~- .,..~-===1= /====~ :-----
:..·-'
. ,--/ti~
. ~===t ~w==;;J_.
=!=~~~ ------,~
~--~--~---~
~4 ==;;
-r-cy--r ~ _ _,____.: \'I\
·=
k-.-J~ ~
< ro - sa, me - ni - na, o - lha a ro sei ra, Ya yá.
Côcc de praia, communicado por Luciano Gallet em •Estudos do

Folklore» (C. Wehrs, Rio), pg. 89.
252
~
. . JO M oderato
2
j -+I JJ=~:
- SI
?r~- ==!
·- ~=t=
il>'ofJI>-=r..e;-
••~
..
----.. 01
:rmI
1. Na Ba-hi-a
I
2. Eu an -dei, an
I
-
<19
~~ =::--m-<1>-..,-=:~
#=i d i r ai
...-
.,......p
c~ -;-~--j!:!>---"i- - --4!1
~ =si ::J = fi» ~
~~~J
I . ,~i -
===1
18
I
:=J ;
i-~ r:r f
o
=Jf" i J==i
CP
t»
.........,L;;;:;!;;;;aj
e
9
e>
I - dei
tem,
I
tem,
I '
mm&:cca
Pe-lo bra - vo
tem, tem
mar
Cô -CO de Vlll
Pro- cu-ran-do
l tj
~==l==f-=·
.
-1
D
o
==t;;;;;;j
~
!
.<C:f=1
' . I
10
--
----
- - -~=-=-1==-
----
- ---
::::j:
,_ .....-':~
3'. Na Bahia tem,

Vou mandar buscar:
'Mach'na de costura, menina~
~E ferro de gommar.
4. Sou cabra p'rigoso,

Se pégo~a p'rigar.
Mato sem ti;-;.r sangue, menina~
Tengulo sem mastigar.
Canção popularissima, com variantes de texto que, não poucas vezes,
obrigam a contrahir sillabas inteiras.

l!-~-P~-
"'M alto modera/o
- l
.."'
clll.
';
l
'
s~:
iJ
"
-·
-r·
I. Ne
Solo
" stes
~
v r~r;_;
~.
--
ver-sos tão
---- ~
Sill -
P'ra me - cê que-ro CO!l -
b~ __ ..,
-
19 !' 19_
I~
~ \.?_ di>
illf19.
I ·-~
'flJ
""
ifil (1>
=... ~
i I G>
o
i ~
I!)
q;::::J---t-D i ..---=te- ~- !
~~Ew?
~· e~·
F"§*-' el·I F-r
-qj--GJ.
. :=§;-
I,....-
j
-·
L_.....: ~
'---!
-e- •• r· -
~- -e>-
§ 11>
I I
I
-~
- ge
- tá
-
lo, Mi nha bel
o
la, meu a
meu
- soj- jr~
-
a mi - nha
- mô,
dô.
·'f.' I ,
·w ~
. ..
- ' ~
_ _...L:::S. . G-,;-
J......,..:q_-E=--:-ç r=1 r 1
I
til •
-~-·
) CI!'P 69.
"D•
~~- -i. ;-i::f-

~
-
----tm-.
_____../1"' I ~
Eu . sou co - 1110
~
o sa - bi ~ á, Que, quan-do
~ ~- --j
l'~~.
'J~
=-=l
---l-Q-·-·_
~
-
-
~
.
-
Q~---; .• G
lf>
f$-
Q
I&
P-
o
~
~
'"'
tZI
<!1(11.
I §
-fll
p
-- 19
I~ I
(.il
--@
e
L....l::i.
=E.r-· =Lf,. 4-=J 4~

. ID •
,_
-
can -
f'
......::!
ta,~é
di! •
r
--.....:l
só
r ll1
tri -
fi
ste
I
- za, De -
~
&i
:-j·
ste
_..
11>.
ga -
.=\
io- on-de el - le e -
~
! ~
j
l~
'O BRASIL CANTANDO - 183-

. ~
'. 1'9 ~~ ~ li . I 111 D.C.aoFim
I
'~ ~ e#-· <ti~-=
----e'
~,. r--=t'==
Ld==i~u -9--~ ~-
''
-=-~---~--·, --"'"·----~ --------·
r v --
vio-la-eu can-to-e ge - mo de ver - da - de·
toa - da re - pre - sen -ta u-ma sô - da - de}
l~:n-s~~~~-fà=J"--·
01
~ c -~ - q; ~~ m-e~ L
2. Eu nasci naquella serra 3. lá no matto tudo-é triste.
Num ranchinho a béra chão, Desde-o geito de falá;
Todo cheio de buraco Quando riscam na viola,
Donde-a lua Jais clarão, Dá vontade de chorá.
E quando chega~a madrugada Não tem um que cante~alegre;
Lá no matto-a passarada (bis) Tudo vive padece/lo (bis)
Principía-o baruião. Cantando p'ra se~aliviâ.
Nesta viola ... etc. Nesta viola ... etc.
4. Vou pa~'d co'a minha viola;
Já não posso mais cantá,
Pois o Jeca, quando canta,
Tem vontade de chorá.
E~o chôro que vae cahindo,
De vagá vae se sumindo (bis)
Como~as agua vae pro má.
Nesta viola ... etc.
Letra e musica de Angelina de Oliveira; publicada em •Cancioneiro
Escolar», 2' vol., coordenado por Branca de Vasconcellos e Arduino
Bolivar, Bello liorizonte.
J
l~
o era o
~
mt~'
- . ~=~
-;i-J-l<i-- ~
=f ~ i J~ ~-----m=
i---=Fr .:J·
-e)
----
. "--~
ij--cl>-
-6f"G
- -ij-e-·Ci!1--•
~
~ ~- r tD
I i""
Quandõeu 'sta-va no ser - tão, To- da
254
l~ 2~ih~
-4 ' -
-
--
-
-
tSJ
-----fD-
f I f
tg
I~
p
tD
"'-
~ -----"'~-
n~§§ ~- ~ -~I
--
Í-?LJ
=...
~ ____3L_d_6 __ -
F I
~--·--
I
I
Í b:J -: ----f9'-""-tl:J-
-f!P-
Ti-._$-- m
ue chegando na ci - da - de,

~
Tu-do a- qui m;;-'espa nta-
~
t!i9 e ~
~
- - -I - P I
IIP
P
- I- -
l::j
-184-
Melodia e versos foram communicados, como sendo d'um «poeta
repentista c improvisado!' de melodias simples», por Eustorgio Wan-
derley.
Lento
·2' 55 @----=-~- ~-~-==-~ ---,-~--t-.p-.s>;;-,ro-
--4---<.fe- ~'j."=Jq-;~ej- ~ C-:R ----~';--~
--*--- ~~ --~-<--- ~--#~--=----<--- ~-- #:
~~-----=
--~ ===l -
~~ -
{
- --
~~)---
~~-
~- ~
oY
"'/- _.- : .
e 1/SJ e>
----P-·---~~-~-- --e-==k--@-<11>
-'-lO--IIP-Ii>---
. . -f3.-·--,19-fB---$'---: .
I "t=--
.
- - - - - - - --<9>--tll>-c,.---<»-
:
~-.----§;;
t = - -~~:- -
~, 1-1-
--10>~-~---G<- --;g--~:J>---10- -ISJ>-=---~e-~--ie- -e>~--
L,...,:j L,.J :....:..,._:/ l,.,.l ~ L,.._,.,!
~:--=- -~~~-;;:j== $ .Jttjj_ ======~--~=;--= ===~-----:

IÍ --r
. -- ----01!---,D---r;~-- ---P - -
---r i - C!:i:dm_ -L.J L.J --f~f~ -
1. Quantas ve - zes fi-côa fi - ta r o céu a zul!
2. Tambem ve - jo-a ga-t1- cha n'Hm ran - - chi-nho,
11 3. Nc - si e so nho lambem vi tH - do qHe en - canta:
liA· ~-~~~-~~~-rE--~~~==II
·::F--.-:
:==::::
"1-ti>--!-- - - -~
--;:p'----",-
---o--:
~
'' Cl!f. -e-. ;t.
~-1----rsuíl!-- -- ''
1~
-: -} ·
-~----.
_----~----·-
= ·
-"1 P==<J=
_·---e-:::.'f----
-g)- - -
I~ -,.=~==~
161-
~= -l="i===l~"1--
r~-t;;
. . - ~:;=:!
- - - .=
-
•L -61--G-----.j---a)- ---~$· .~
I -:.."""""""'·-='
1
-<1D-
I
- a>· -- - - -
I..,,.:{~~1..,...-
pP
fY
"'
-fP
~p
- -(J' -
L....l·""
-o-~i~-
~,; ,
E' a sat1 - da- de do Ri - o Gran-de do Sul!
E a ga - u - cha a re - zar JUn - li-nho a San-ta.

A.;---~-;-.
7-
...,..,~----
~-;·ig-''h111 1- ~ .
_J~====:==-~,= =--~-
:==r:~-0--.----
$~ . -
,-v--~-
--- - . -- ---, - - '---!-G--!---- ·-f--fS-- ---.- .
·1 <9-- GJ-€1- 41'--CFJ-- ---1---tll- - €1---GI-
-+
-<11'-·
11 -+
...
• 'lif· -+
-«>-·
I

EDITOllA voz t;; s - PI~TR0POLIS - EsT. no RIO - 12
.r.
_··f$ 1~~rê~;~J~~~~r§~ilJ~~~~~"i~~~F~:êi~~=~~~~~~r~!~~~'"
Si-a - dor me - ço Co- rne-ço-a nr,
l q-;--~====+s, -~~====-~' ~~ .:
7·
~.
~------: " ~
! ~
--i---61'--iil'
W•
-+--- --~~--'-
·
õf.
! ~ ~-------!-
<!P--e---1--e>--e--
<t.. IB
I ---~"'-
--l'oi~
ET3 - 1__J;:1j·=1-l~
;.!- --1"-t---J'CQI-0-GI- --.-
·--~-~,~~~~-
~------"\-- • - -----
: -;---"!~~ :~:--:-fJI-d~: -.-----"-: --~--"1--
tu-
--.;h)-,;}
- --~ r..m--11'- -+-~-~-------o-----.
bi.l tJ~
-<13---
~ ~.d [J r i
J E a ca-vai- g-ada com seu _la-ça- dor Par;;õs campos parti r. -ti r.
l~=I~,~
- - - ~~ ===1--T----G--- -~G---e~--
" .;i.
,?1=-~~~1 ~ c~ @~ =,~ ....~r=:
e#· _ 71if.
Letra e
~.
musica
a;--13- · ---1-o---
de j.
IB ~.
B. Silva (<<Sinhô»).
"'
-f_·__--r
I
\~~~~~·~~~~~~~~~~~~~===--~-~--_r_
' 1. Que-ro can tar
256 2. Sou sa lo ia,
· J
. l A:P
7
.~
~ -
~ I l!iJ
~
I hd. fr- I . I
-e:-'+i:>r,.~·"!P,~==
, ,6P.
--
=======
=~--"'- ~====~- b -
- --ll>--~-~-;----,l,:---~- - - - 4 1 > - - J - - - l -
:::::::::=1===
.;
. ====a:
1!.\
_:)::_ -
I - = t - : - . ~-- ----1--':'
--<~~>-o---~ =-«JJ~--7- --~P--·5-
===-' =1==, -~~---=======-:::j_ ..
--o--=====---íil==-
--r-- 0
- il .-/r =--r r --ffr ----f~
a sa - lo - ia. já que-outra mo -
I não me-im- por - ta, - Não im - por - ta,
~---- ------~-~- __ .J__ ------

I~~---:=]~í==~-p>=r--·-. -x--= t===! _Í===J::
------n><JO----
--"---flíl
-
--~I
~- t
__-__
:
1
111

i==:::
p:==::=--1===
- - ' ~~r==---~
====l- §'iiõ ~- -
o) --lft '-G- · - - - - O - c ; J - - - - --o-- -
• (/• J
&>-
'I I I '------_../1 1
- da não sei. Mi nha mãe

não, Se - nhor! Que lh~im- por
I
;>:~
(3>4'11 - -9l no---:==== - I ..
ft2 =i=
~
! =r 9
===+=---
IK-c=J - J ~j-- $ ~ . f====L~

I~ I i--~~ I -Fi i ~ i
I ra
flor
. I
sa
do
lo - ia,
cam - po,
, i"'i
Eu com
Que-em jar -
el
dim
la
ha -
l ~,----C'---,I!J>
1
~-:--<1>---~:====F----O.
___l_l ___ 1-
-e-
~
J-
===~========
-.J I
<13-.:g-- - - - .
. -t~Zt--.
I
-.-t--t-----;si>·--t-
-@----
:;t=.:--==~==.:=r~-=
í~~-__
_ ~·
JI'L_o -1=== ~"i =- 1
4 ? - - ~---d------=
-=== ::::=1
_,_"'1!____.fP---.e--
--(ll;l---·_: :. I_J==
I -!? --- i
p - -e- ·-
.g. -J r--
I 1~1e cri - L
-----~---======I=::::: I
1
!v\ i - nha
~-~L:;- =1-- --:J-~---r

7_11----j----'!!P.
------=r---1-----
--~ __--r~--
__·i-==~--~~:
---+-----
~---
: -
P~--
'
~-
·- ;.,.-------1--
---t--
-<lõ>-
.,

·•..,.
fi~
-~ .J?===_~-~~-~- _ ..;--_~ ----~- .\~
~~-o- <9~- ====--==------
I --j
q;---===!t;e;::=
-----t------
------=:!::
~~ -----------r~ -
el la me cri ei.
dim tra ga-ou tra flor'
l~~F::.tJ·---r
-~-
3. Grato-aroma tem as rosas, 5. l~iso franco,- alegres cantos,
Mas as violetas tambem: O a de i ala- o coracão:
Entre-as flores a violeta Vale mais do que' o pGno,
Não envergonha ninguem. A guitarra do pimpão.
4. Não ha vida, como-a vida 6. Em cada rosto frescura,

Que-a saloia vive-aqui; Das boninas pelo vai :
Livre'Cingenua, como-a ave, Não ha-aqui rostos de cêra,
Que na moita canta-e ri. Como lá na capital.
Esses versos de L C. F. tem mais 4 estrophes; o canto, de origem
portugueza, foi publicado ha dezenas de arlllOS em •Modinhas Brasi-
leiras• de Frei Pedro Sinzig·, O. F. M .
fi
..."'1
~~ ~-~--------..dl-?-1---l
~---?c·~_,~~ --~--;---9--€1" w,. ,
~
,o___________ r -<&-
- --w-----1-t==-:
--r---.::.--~--.---
p-~(EI --a~-=== --.ll'J>-.----c.~
-p--j--r-- ==::::j::----~---
1 I -....,1 - .....11 ~~
·I. Que vida cal · ma'""'e tran -
2 5 '/ · 2. T.u - do a - li é qui e -
f"", ~-
l -~---[:._,-G>---d--~--Cd--1--~--~-~-.
1------- I I
-+r-·4--J--~-=-+--
.._ ~---
~
4
I
-t'r>-,--...-..,J--1-~-
q; ,-----. i 'i
·aJ
A-'-l;~-e---e--- - - § - - - € 1 - - · · - - · i i > - .- - - - c > -
::;1-4•-*---s---~-- - - t ! i J - - - ; \ 1 > - - .. - - - I -
·-t----u--
;c---f1L _ _ _ _ _ _ --~---------"'- --~111>---r---------
. t»
·
""
-

:l
;?5 ===+sç--~2.~~=.-------
J
~jl -~
--.;)-4"'-~-f--- ;:::::=:1 .~:=l=t= --+-- :
--~-~: r~-r- -r.dFr---== 7-t:J~-;-===l-r_~~:= ~r---- =r-=====
-., I -- ---j
I
1
!
' vil
:
- la, On-de
- de, J\1.\as não
li-vre- a r o
h a~- di~
- - la
nem i
vô -
~I
a!
J m I
l I_,_.-11!>-
.6=\-'-"'~-:
:1::7'~~ ~--~====
--·-t-----l---1
f'
~--
-f--d
ll>
19 ----C--1---o;i
__....,..---
:"'----=~r~t.._..J
7!;1-0 = 41
i
_o_-=-====-
--r-----·--0___ ._.
==~----?!.
ei-9--'ij- -@
I
-_
3. Gosto, por isso, da roça. 5. A Santo- Antonio-as mocinhas

No povo que lá moureja, Imploram, pi'enas ele-ardor,
Cheio de vida,-enJ palhoça, Que-ás suas puras alminhas
A lealdade viceja. Dê uma-esmola de-amor.
4. Nas noites de São João 6. Como tudo-ali aguça

E nas elo santo chaveiro, E-a viola- até soluca
A graça e -alegria- estão A vontade de ser b'om,
Em cada simples terreiro. Co'o mais doce c terno som !
Versc;s de lielio Lima. - Melodia cantada, em Portugal, sobre o
texto : "Minha mãe me deu um lenço
E o meu pai uma belusn,
E eu quero andar em cabelo
Que é o que agora se usa.••
I AI. Rey-Colaço: «Cantigas de Portugal»).
~~rjl2·- ~---~ . ~· ~-~-· -!:/-~~---:=--~'--~---=-----=----==!- -_-_--Ji--1_--_-_-_-_-~'~=

I '---4--~-
--~-@-<1!}---'ii!- --~------- -C'--t~
-e.- ,..____ . -f9
-tS:J-§1 a> q
c ~ i ~
JI São co - ra - dinhas, co "

258. i
l ll 6=\' 1.---'-l-~
-:::Ftlt.--E...--P-·-::J=--,--
1 ~v-l.--4 J
--~---:.---
· --~-_,-
-.)m
.D~--1!!'~=
'---- !f--.; p.
~;;;<!'-------~
.......,.,---
·
------i,-1.--
I
==-t»-=Li;;i?:____ :- - - - f ' - - P . - ___---\_aL===-r-
:à I I=_.JD.=1,E·=~=1=~~=~===1
-G---'---;
~----
~D _
~
==========
1~
---~:=:=..._=::..._=;~~=======t=. J.C_::i=-_ - ~ -_~~----t"
--9.--.w==-=1 -I\ ~ jg}-lJ) 6 - ----~--
- '--------l.ISI:t'--....,fi..!----.J-.-7#------ --(ffi-,r---~- r; -c C'-
1li I
~~ I
r a- di
_ _ _ _ _ _ _18_ _ _19--
nhas
!I 1
são,
------P--I!!J--1..~
!I
são co
I
ra
19_ _ _ _t f 1 _
I
dinhas
-----,QJ____,,__
do
l 7_-~~----=--=='-~----f!...-2_-_c
1
6-"\\.;-t.---.e-.
--!1.----~-
) :
-----·
-==· 3--L;;;;mJ--==
FJ-r-f"'--!1. - -o-.----.J::--i- --,O-,-··::--..r---fP-
==-.,_,.~~-s=I- -\,..<>~-,e~===
-----~- ~ --
I
------
_ _ _ _ _ _ fim_. _ _,.,.._,..
1'\
~ tJ.
o.. -1----·1---'-
(' --r==-_L: 4-F-~~

--1-'
I
'--0-47----- -m-<fL--e-
-l~ --~--1---1'\
w~- --IZJ---. -1--
~
--e---
----"G~---
=f
~
i~
:+--
f
1 r;
i meu co ra - ção. ~ An-da o cra~vo,-an - da ~a 'o - sa,
l1 1~==&1> ~--~= -fl'---Í-.;-

~-'-~-·r-~-~- ~ =:_·_ .f!J- ~-
_... _-=:--=: .;-~-'--"3---.,;I=-1--;:;:J}:--=:t:::.. ==== .,. o ,e.
---ti!-· ~c=:!:==
~l2=-~~7- ---!-==---~'I. -!7~""'------ -------~_:-= =~-s;;.~-~.::.__
.
t...::
-
Canção portuguezn, comn1t1nicada por Alexandre Rey-Colaço em
«Cantigas de Portugal (Sassetti & C., Lisboa).
;ll/e_!!. rd to
~ ~'-----
r:==:J=-.-
!1
=9~~--.. -""""""-,---·==-=t-~:
r· :_· r-;
G - '- - - - -
0' -· •
:@t-==--v- - - g - - ui G ~
'"' ,., ~ I~ fl!1
L,.,.,..J I l.-J
1. Seu Na -
259 E' di
J1
l P--- _J.J J__ - P
I;>_-_;_-~c_e_-= _r-=-=-_= !---==f-=!=-----=f~~~í~~~<B~~L;_ !--===
I
1=~-=~h ~~~=====-+==-~~=·-~n=-.;~
-~ r [r --r~-~(1>- F· --1-[J$
- ---w-----6-D.-- - - 1
___i __o~ i um
l ::1- --~--e ..,
__
sta - ço che-gô di via - - ge, Nós vi e - mos sa-bê como~i-
10-)~-~-I.P--}-ot>--:t- --~---t-~--t-- --!5' t--!fi'-----t---

2Cp _ _ G>--·-~ ---~--..:--== ==t;;--~----=tp==---- _(;>----=~=-~
----~-- - ----t- . -----r 19~--
1 I
-190-
li 1,,.~--
·:j_.::-~~------,- - ~~~~~~~!)
f i~ ~l-~ )_- ~~ ~ ~ r-:-====f"""i-~--=tl!>~-~-~;---~- i~
===l
,: ,g p' J
i . ""-' _I . c:J _ .._I I !......1 ! 1
j - cet - ro qut vat na ct da- de • .
i - te - za tra-ze no-vt - ·da - de.
l 11'
I
.
0-\-;-p
Z=p:
J_______ ---,II'L_~--
- - i
w ~-~- =
/P
___
- - . 9 - - - - - ) ) - - - -4:>--l:ill-ô!!>- -'------<9
+==:__ ;;-- -~
.,;
I
__j
-ç--
i
~
6-,j-- ~
-
~
'==+=
~
3. Lá na casa qui-eu fui hospedado 5. Veiu o téba mandão dos formado

C'o cnmpadre Rimão Lidogéro, E foi logo cortando o freguez;
Seu Antonho, qui-é moço sabido, Fez a ostropia na tripa do cujo
Mi levô no lugá do crotéro: Descubrit'o c'o h o me- era ingrez,
P'ra dizê qui-é igreja não é: Toma tento c'os sabio da côrte,
Mas aquellc qui morri matado, Sinhá avó tantas vez disse isso;
A poliça-encafua lá dentro, Os marçonos que estuda nos livros
C'umo-um porco vai sê retaiado. E' que aprende c'o demo-o fitiço.
4. Pois o causo qui-eu vô lhes contá, 6. Cruz canhôto! - repetem em côro
Faz a gente ficá socombida. Os matutos com a tal narração ;
Só intêro se-enterra na cóva Toma figa, marvados rabudo,
Os qui morri di morte morrida. Inemigo de Deus, tentação!·
Deu nas costas da praia do má Um a um se-esgueirou assombrado,
Um difunto cadavre já morto, Indo-aos outros narra o que-ouviu,
Affirmaro-os mercos presente Desde-então ao fatal necroterio
Qui-o sojêto-era fio do Porto. Nunca mais um inatuto-affluiu.
Connnunicado pela pianista Julia de Brito Mendes em •Canções Po-
pulares do Brasil» (J. Ribeiro dos Santos, Rio).

·:---·'.
111
:_______E"~~-=-~"1~
.-:Ji=F r---
?~~~~~~~~~~~:jj:=~-
~q,.;_ ·i~~~
ry
§I
fi ~
~ ~f'- w.!:r
1>.-1
p~ .. =:!
.gl
~ ~
1 _ _ _ _ .... \,_.,! I
I --._:i
I
~
"'-.
que 1b11 ~
I ne - 1 pa~- se- 0
na o meu
P~-
veu.
f\
~
Eu que-ro~a- qui ne-ste ser-
l
1 -
,__ l'il1-- - --=-------1---~--~ !.!---

~~: 9 #~---------+--@~-=--=--=-= =:;;;cf_-_-_-_-(.-P-.""~--- =~.,-;-=~=~~j=== -e>-':~ªi-r---
--8--1_ i"""'~
E:l~~
+- ,---~--~--~~-
t':~
-~~ c:.r .
,-
~ .,_., -
i l-5. i,~~~
·~ =-~ ~--
~~- ~==,- -+== i '"";""""' :--.----:~--;-------~---
_ ____;p. 7--
I I'
v
Z=-~=t:=tt-19-g----d-------or-{/'j--·--»-:~·--------====-.J . :
I'
- tão,
1 I I:
t;;;;;;~-"!<c-:
,.,.,_,
Prender p'ra
í
sem - -
I ~i
f#---
I F ~ 1P
:
.........,_,:;;;::
~:Õ~o-ra -
-e- -e
I --....____.-!.,;(;.'
ção !
·!S-
I
ção!
~~
l ~
7-·--1f'__tlll
,L__p---r-
~-
L
~
~-·--liP~----"'--
-o-
f'---
,
--~--1!'1-
--4'~-@
----9 I
~~---- -
----o
--- +-
- - - - - - ·- - =L::I"'~---
-!D-~--ID--
- --------1!~-e-:
----- J
1· -----b.c-t--"'~!J-
--~-P'_llil!__ - ~---+-.--
~---~---e:..---::::J___ rl) ~-IÍ~~
·t ..
i
--1
-
. ~
3. Cresci cruzando~as estradas, 5. Feliz a folgar eu ando'
lnfancia feliz que foi! No meio elos cafezaes,
Dos carreiras ás toadas, Ou na viola- entoando
Rangia-os carros ele boi. As minhas cancões nataes.
Eu quero~aqui ... etc. Eu quero~aqui ... etc.
4. Vivi sempre na fazenda, 6. Sou mineiro decidido,
Onde, desde~o arrebol,- Só aqt;i posso viver;
Entra-a canna p'ra moenda, Cá em Minas fui nascido,
Chega~o milho p'r'o paiol. Só~em Minas hei de morrer!
Eu quero~aqui ... ek. Eu quero-aqui ... etc.
A musica é de Alarico Paes Leme, sobi·e letra de Sylvio 6. V., publi-
cada no «Cancioneiro Escolar», organizado por Branca ele Vasconcellos
e Arcluino Bolivar, (Bello J·Jorizonte).
Com as a- zas ca - hi das

~ -j"'''"-'1-
~~ d!i bn. I
..,
~
I
dt>
--<§
"" d!J
_ _ _ _e __L__<!I>_ _
U_./',;
I~
---
~~=E~~ ~ ~
I- ~-
l• &i-tP __: - •
t r'l -1"""'5 G -tD-
:.,;~
··:·· ...
I <11r
'
;r=:# ••
....._~
1 i ,u-~-
._;J
_/')_
(9
L.-!
J
fii
~
o a - vt. - -ao de 'penna - cho! To-do o - mundo tem seu
~j rr:õ I
;:=
l
I i
~
--o #~~ I
I .., ~
--.r- Í
f~l# a> :. "1
~
f'"::=l- ,. p fiP.
- - - - - 1 9 - - ---t!P--tD-
:. !""~
I -
. -9-.----'--= ~s;J_
....j
=f; ;-; ;? ~...j---L,...-t:::J

ga - vi - ão de pen-
~ -
~-~ 17-= < '1 1lf)
I
-eJ 1-=:1
rall.
~ :--~ ~ ~
Ll.'' li
~lt:-c=>
- I I
-~
jl · I
~ -
!"> e~ <17
'll-
" t9
<1:>
p
,e
_o. ---~ ~--------
t :
Da peça h isto rica •O Contractador de Diamantes», de Francisco Braga;
r
palavras de Affonso Arinos.

J~
---w ~ _~~==
'
! • .,;_ ld _r;g
f=~ -tr-r..-::r-
tiJ
--o
~
r:;
I
- sei - - -
r
.do Cá ne - stas M i - nas Ge -
pia - - - gas, Vi - ve de no - b res i - de -
dJ"~ ~ ~r} ~ 11
l
~_;,
.
·
lz
~-----f 1
"1 m.
~"' ·~
~ =====1===1-----,e;>- ~I
J
e-6-~--- - ! ! f - < U - - < J J I - 6 - - - 1 / 1 - t : P - - - s - - ·-tli'J
...... ---<8-----fl'.-tD- e:P.~·~
fiP ,_i::
==-~
,__1---fP+---.,
ll ' l '~-,,--
.
ll=~I ~~==I _ _L_= r=: ~=r'=_;:- _./I ~ I
111011-
ber -
~ !'!~ fi. ~ - S.
1~---.-__,_"1~ - E__l=.P'-=-- - "1 -v "í - - "1 -;w · - ----f"--P---P-
. ~lz :==:===~== = d:t--=17~.---: -;f:-G,t!l'=b~~t: ---:==~===~===
-~- c:J-'='=b-~ ,~-fl-1~~-~~--
- 194 -
-
i
-P ~
G-
P-
I
~-6P'
~r·
~ --
Côro_j_
-
--r----r-r- ~·
f---

f"0 ~--~----!ll'---P~-~--1!!>--19-
Í-3:=3e Gl ~--
€) --~-- - -
"!---- ~-10--i!!>- -<PI;iic•.,-
-. -. - .v;;;o-
·-
--~-11!>
I - - - l - - W- J - ~~ ·--
-- -
-i - -- ~
l~-~~~?5
J I~ D-t::::J
to - do-:-o meu a
F
mor,
l ~~1 ~=
-.~;;:::L
c:-~
.,J
Da capo
I
I~~~-F-!9----fi'.- ..1 -:==qll~-
-- 12~~- -
r- ----t:tl
I!!J-
. -~~---r C>~~
c ~-
is> :L= -H"'~~--
LJ
--16'
~-- l1,~- r -------

-!í
I
1
~
mi - - - nhas tro - vas de lou - vor.
l ~~k~~-.
-~-f
. -1-
- j
~·
- - t ; ; = : : ==:b.~p
•
-1--!--1!!1
1=- -:~=
!-;---- --~--.z;=:=:::::j·--1----
-P-
---
-61>-
t::::::~--i
-
9--P----~--~
_.r-
I
-r--,.,--~r--
"---
.
~
6
~ :
.
.,) N~stes 4 ultimos compassos, as palavras devem ser cantadas sobre as notas de baixo.
'
2. Aqui tudo':'é puro-e santo,
Mesmo-a terra tem pudor;
Pois se reveste do manto
Da malta-e da relva-em flor.
Ai! Aqui como são lindas
As noites de São João,
Co'as cantigas e-os bailados
Das fogueiras ao clarão!
Letra e musica de Alarico Paes Leme de Abreu: «Noites de S. João•.

(«Cancioneiro Escolar», organizado pelos pro f. Branca de Carvalho
Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello Horizonte).

3. fui um dia .num triatro, 5. Mais ad<;;;nte quasi fujo,
Onde vi o diabo-a quatro Pois num Parque vi uns mjo,
Numa coisa que se chama cinemrí; Co'-uns sapatos esquisitos a rodá.
Lá num panno apparece E por baixo das botina
Uns boneco que se mexe, Umas roda pequenina
Eu até nem mêmo sei como-expricá. Té parece que~os demonio vae avoá!
4. Aos depois eu fui levado 6. Deu-se-um causo mais lzorrive!
Para vê os trí sordado Que-eu jurei que-era-impossil,e:
Atirando co',;' espingarda-e com canhão; Fui falá num trelefonio que-estrillou;
Nunca vi tanta mdraia Quem havéra de dizê!
Pipocando na bataia, Foi o Sacy Perêrê
Mais porém não se matou-se ninguem, não! Que de dentro da caixinha me xingou!
O texto delicioso é de J. B. Mello e Souza; a melodia da cantiga
roceira parece de anonymo. Encontra-se em «Cauções da Escola e do
Lar», de J. B. Mello e Souza - Edição da Casa Bevilacqua, Rio de
Janeiro, e no «Cancioneiro Escolar», 2' vol., de Be!lo Horizonte.
Caridade- Cégos- Pobres

Andante I
i=~ -~~ -1-- =--1- 1 -=i====--...::::::~= _!IL__J___=J=-
~
_ o
_Cc\1_ 1l-4
r -+--
f---q~:
--a>-Hi!ii-G
---i~·-11"·(~-~m----r-·
' I
-f-1$- .s>--6--
r-·--~-
273 "'') f I
1 I. H;u-ma deu-
2. Pro - ma- nou
sa chri-stã
des - se pei -
sem li
to sa
tur-
cro-
l~-EJ~::f==c=.=J==f~ ~~~IFI:L--
---V~---~- G---~---~-r ~-~ ---rj--
.
~;tl~[l--2]-~=-~-!--i ~r:r-· qr=~~=~--=-r-'~~r~~:~~if:=~G~~~.,~~'
J - - gi - a,
san - to,
To - da
Que tom
che
- -
1a
bou
de
do
a -
cal -
mor _e de bor~-
v a.....-=-.., no para a H I-
l I__
10~~z
~~R -r
&>::
"
-~~-----~-
t.~~- --~===i-li,_--~
~ lb -i
~
-'+el
~-==r== --r r--:- --J--s--í
~ --t ----t-
---~-G-t!V--·
r--11
L r J ~~~-~
Í
!=t=~~~. -=== = ==-====:-~ ~
Jr&z-V---r-~~-t-·r-!~-~:==- ~~.-==-~--r==+ ~
=----1
1($)
) - da - de, Fei - ta_ da-ai- ma ce - le - ste de Ma-

\ - sto - na, To - do hu-tml - da - ele, e amor, do - çu - raêen-
l _J___,J___ --r------
Ç).;-~-~-,.---=t=-
Z::p-[)-:~-===-"
-
,
- --l·~---- .=-=====1-----~-
I
.e.
.~ .. ~
- -= s:r
~--:t--~-- ---~e=-::-:E~~P-E===I
=+~------==
-----,----r-----~----- - l -
"i veja-se a nota da pg. 26.

O BHASIL CANTANDO - 197-
@-~ lP• ~I
~-= I!#
~- J. 1 =-1 i --
--(JI---
I Í
-r-~
b.J i' ~ i r· q~
li
·QI·
I
-e
I
n- jo da guar-da -á pobre-huma - ni - da- de.
ue mor - re p'ra vi-ver na e ter - - na gloria.
.......--.... I
~-1
I
--!-4'~- - !--~-111>-
~
i'-- 19
-::::=::: ' ---'---·-o
___2,e_ C9
--
,.
--r--
.
f
3. Não tem patria, nem lar, nem preconceitos,
Tanto attende-aos mais vis como-aos mais nobres:
Vela-e protege-abandonados leitos,
E pede aos ricos para dar aos pobres.
4. Anda pelas prisões, pelos hospícios;
Só sabe perdoar, só tem affagas ;
Tem compaixão dos crimes e dos vícios,
E repara~as ruínas e~os estragos.
5. E' dos desprotegidos protectora,
E quando~alguem padece~o extrerno~anceio,
Ella~abre~a doce mão consoladora,
E guarda-as tristes lagrimas no seio.
6. Esta deusa christã sem liturgia,
Toda cheia de amor e de bondade,
Feita da alma celeste de Maria,
E's tu, és tu, ó santa Caridade !
Versos de filinto de Almeida; melodia de Mons. Victorino fontes,
de Estancia (Sergipe).
:
__J_
if ~
- r ,-. ~=yr
~~
----1-
I
-J
I -_-í-
<Jj-
-o---
LJ1J '----"
- -~- - f i J - ' - - - - ,9
-~,r-w-
l;}-<!1--
-1i F
I
I. São tri - stes co- m~a sau- da - de As
2. A can - ta r no - tas de ma - goa Se
I -.
~E!
----~-
("= -~-1- ~ ====! ·~"'===!
~:_____#
8 ===+ e.~-41~
\!:>--·-19
l I 9 • ,g
I ,g> --
no tas do meu canta r; Im plorandôa ca- ri

- guin - do vou pe - la vi da,· O - lhos cégos, ra - sos

Fim.
1$L;p%f-· ==-t=
-8-
_J
I...
~~
it..
~i c.:r- .i -=t
~ --r--:
==1==:
-
I I
- da - de,
I
Eu can - to p'ra não chorar, Do
l ~
d'a
~F
~ ~
IP
-
-gua,
I
-<9-
I
AI
'
d')i
-
--4li
ma
I
...
,p_
1111!
I
tri-te~e
__J---
.,
do-lo
.,______ ;
'
-
==i
ri
iL
- da.
e
~ ,._
• I
São
t
--
i~-~--.==:t~--~~~~~~~~~~~~
f
I
I
-.}----
~
I
., ~...---.s~-~
~ .;~-..-
,YY----11!>-d> • ~ o
I
-------,;;;
fiL--
r-'1~
I i. .-1--o"'- I
"" I I I ---------, i 1"' 'x,•
--~
céu a-zul e - strel - la - do Não
- pos - so ver a bel -
1 as notas da sau - da - de Que o meu VI - o- lino tra
I ~ ~
ll~~~~~~·;.~~~~~:~·~~ê~-----'~o~~~~§'==êgib§=~~~-:=E-~~~~
g
ifJF=J_J__. .J:=J_ ______;, ;J-r=~~~· I~J~J~~~.,Ci~·~l
l 1-----t- u
-11#-19- lt - · -
--r---~-- 1
~ !'L--
C1
•---.r~
r~ r9
1
~~
-~-
1 - Ie - za! E ha tan - ta flor pe-lo pra - do, E-é tão
- duz! Ver o céu, a im - men- si - da - de, E de -
Letra de Maria Rita Burnier Coelho; musica de Elviro do Nascimento.

IDo «Cancioneiro Escolar», o~ganizado por Branca de Carvalho
Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello Horizonte).
JJ. Modcrato
{
l~r.F~
- - - - - -- - - - - -
-
I =1
==1:-i!J I i==
-.1 ===v- 6<
f~..I ~ --
316 I
------4'--
?""
I
-
F
<J/1
I"
I
Gl
............
~_: ~
------e
=
=
-
I " 9- -
:~:;~ ====1
-·-- ~
p I d &>
=la
-
~
r= 1••
~
-
-

I t
?::r
I •I I ## -o
--0- ~-
l!P·
I I I
1. Sou cé. go! Quiz a má sor . - - te
2. Não sei que quer a des - gra - - - ça
...
~ J ==t
-\'r
:J ...I ==i.
I
r
----P =;;:::1= o -
I
p
!li +f2- O. 9
r·
I' "i '!?
I
I i
Rou - bar-me - a - - - --
Que -
luz e;a-le gri a;
trás de
a- mim cor - re ta11 - - to;
l ~:~ Jr I" i
-6-
I
~
I
1/9
I
(i}
i
t:9
I ~I
::::::t==<IP
f!...----6
I I ~
i r
1± -----fl'.
1
t!l>
I=
rlf~ J~ :s:::+= t
==-1
11111
::J= -o
o
I
#<Sd
·p
I
J
e
....-t'
-P·
~
?:7
I
I #r· I I I -e·
I
A11 - do 110 1111111 - do sem 110r - - - te,
-
<
Hei de pa - rar e di - zer - - - lhe
'- ~:lf ~
~· i q
"" 19.
-19;:-:::
-
.I
fl!l
I
oA ~
L-eL
19
~ tE>
~ !-==f
J.l. ---~--4'--=t=-1--
=-t.==-1
---------
- +-
.fll~
-t./·-'----'-~ ---~- --1---61-l-
"~-,.--=-J--w ~ p."'--<'11 e
e J !
r-===-ri---~----9- I
Cé
Ou
-
-
-
vi,
go~e
ó
po
Se
-
-
bre, per -
11ho-ra;- ou-
di
vi
- - - --
do
l~J i _r e;>
1==41>
~
-1
Be
li o
I
----~---l---l-(!1>-
~-o
~--.-----.;--=t- ~
""P·
I
-·-'-<!3------
I J -
Í
I
I
-200 - O BRASIL CANTANDO

-ft-~----1 ----1 ~-~=-==i=-~=-====;=
. .
r----- F j - -r-·---r
1-1!~•-0 - - t - - l===t: G - ----'-----<1-- --d;-- ~~=
~~------fi-.-;:P-I ___,.+-~-=~~..,~-:=\==~t=====-=~.,.~·==11==~0~-'-~=-=-=-=-==-=--=-3!=E
1
~~-r---r--ri!.-
! No 'seu - ro que me~a - bra ça,
voz,
. J I
i ,
·A· ' _L__L_j_ -~
-w--@---- - ____E>__-J-___ - - f - - - U - ---!-~~~~~~~~~~~
- < V L__ e-
e · l-
17.!_~--@0---------
I
--e-(lil------
====---=------==== =---
.r2)
------===-o1. <I P :.,-

--
-1$)- ~
I I
f
i~-:-=-:§:--~i--r--rr
1-ii'--:1
1===1-=~c.~~~~~==1~~~~1)
dJ= ==:j -~e---,;-=ia:---- -r· t
! Nos a :- bys - lll?S da de~ - g1~a - - - ça.
1 i A - sp1 - ra so - men -te a Vos.--- -- - - --
l I-u------(.~--@ _ _ --~@.1'#.-
;»~ft=_--l--=~-=--=
l- - J • - - , - - - - - -
---o- - f-----1-- - - - - - -
-
=l===f===--r-
.J -<d
'-<!!·&I
~i~--=---------
- -1
-- a
___e,
1
e - ~~B~-~~~~~~~m
1-----,.,
1 1
Ô.·
1-r---c-
1
s
3. Gosto, prazer, aleg-ria, 4. Escreveu a dura morte,
Em penas se transformou ! Com longos dedos mirrados,
O tempo de ser feliz No livro dos infelizes,
]fi não existe.~ Acabou ! Os meus dias desgraçados.
Não temo -a cruenta sorte, A minha tyranna sorte,
Nem ilnploro-o seu favor, Que-a suspirar me condemna,
A' vcntura~e á desgraça Só quiz dar-me por herança,
Tenho-uma alma superior. A ~afflição, a dôr, a pena.
Em seu opus 30, «Salve, Brasil!>, o autor desta collecção publicou
uma pequena fantasia sobre o canto do cégo, para piano solo. O texto
e a melodia vieram de PortugaL
Moderrdo
J
~-?4-- .=i-' ·.- -=!
-~--s.~. . - --~--t-~- -~-.------ --~
r=:=J~-==1~--~-=- .$~"'·
r·
<li>- _g. #v -e- • -:;: 4 I
1 I. De por ·
~78 *)1 ! 2. E co
~·--(.>> t
l i:~-;--~- ~ -t=-Ji~==- ~
,'<2----t-- -r-·--r--,!1!'
l---4-~------1-----
0
1:1>
---fii'- --}---.- - - . - - - - - :
;:.---,-
-----;t- ~
-G-
---eJ-19-
-
-
- q
==='=~G
u.::J
=~=fl===:::j~=:::j==l·~-=1
·•) veja-se a nota da pg. 26 .
......
~,.
O BRASIL
-. CANTANDO 201 -
:.;t EDITOÍ:~C::v- O z E s - PgTHOl'OLIS - ES'r. DO RIO - 13
t'.•;
:+===1
'$=3 r·J. l
p
f
~
I J.
r· 4}-
i"'
---1
Gl
-9
i
J==i f'
I ifi.
r· ~
I ~ I
-(l)-
I ~ I
por · ta. so . bre len . tos pas - sos, A - com - pa -
bri - sa
~
na am- pli - dão dos a - res, A voz do
l fj=
r:!
9
e
1!/i~
~...
.:7==1-''
~~-
I·
9
;::ey:: -
J.l-e
=-f=J f==e=+== ---1!{1
6 1'$--.a>- - - - I D - - G - - I Z ' -
s=ER II
r\$ J J. 6
1-L -lo=~ ....
~-
I
' D ~~-'
Q-=-· itJI
-G-____ ___......-,-e;
I!
1d-
P'-
'
rJ
,I'Jl>. i
19>
-e-
I r· ~
~
-p
I
I. p
~ I I ~
< - nha - do dos fi Ih i- - nhos seus, Ei lo - que
po - bre se per- den - do vae, Nin- guem re -
-·~~ ~L=
- . .g _,.
'- ?&-t48=Ef-t--
-
--IR - --P--
\
EJ
r_-
J I ==-==1" ;=! . l J=J ------,;~
e
r
<r~"
< bra - da,

\e. G
-9-
~
ten -
~---;!-·
r~ os
do 'o -
~
lhos
r
bai - xos:
I ==r
«Es -
i
mo - ·la-es
i
-
'-
~: ,
I
-tB-í4- -fA·ttJ
- spon- de
I
e com seus
0---(D--f§J-
pe - za
---0>-+tr-e
-
res,
..12
-(SEFFij- ~=1==-f=~·.J-=
pl'-e-
o
-(iJl
====t;;q=;~:#r
po -
bre
.....
3. Esmola,-esmola n'outra porta-implora, 4. O coitadinho seu caminho segue,

Por ella-espera, de chapéu na mão; Envergonhado de pedir assim ;
Mas, em resposta, se lhe diz de dentro: Quasi reclÍa, mas os olhos ergue,
«O Deus do céu vos favoreça,~irmão !" Contempla-os filhinhos, e prosegue- alfim.
5. O dia inteiro- em pedir se passa,

E' raro~aquelle que-o vintém lhe dá;
Depois recolhe-se~á morada~escassa,
Onde soccorros que~esperar não ha.
Melodia de lsmenia fontes, de Estancia (Sergipe).
- 202 :_ O BRASIL CANTANDO

Alleo-retto
~-= --·r·
I : , , ! J-J
<7-----.d~=+-
-
- ---.9 J ~ ~
r"' Í Í
-
,..--e-~--
r· •"'
-
J I .......d
~
-
I
~ po-bre pe · re - gri . no Qu~an-
~
r I I
.,~
IJ .;
--
I ~~
I
~:z 2 9
o
~
~ § -- ~@- ~ ~
-4 G c>. - f#
,_..,
~
;~ FJ r d t7-=;;Jw I Idei -I
J====-J fiP
I
..,------.,~
til 6f e .,oi>
~111r
~ fJ!1
L t: i :f
'i___p
~ I I II II ! i
- da de por-ta em por - ta Pe - din- do u-ma
~
e- smo - la Pe-lo a-mor de -
l ~~- .
:;:a--,<!P -I
-fa- -.-fi>
I~
•• 4 - --G-
.
-e-
I=
,;_~i~-~
~
~ '-------P
f
9#--
I
~~~-
I
~~ P· ~eer
lll~"1
$
Deus: «Por ca
~.JSe-
ri- da-de,
li~~~~~~j~~~h~r'~"'~l~~fD~~tl>
..,..,
~~~~~:1~---b.~;B~=E=--~--==~-p
~~- -_r-
~,...,.,\L~_:J -~r-
~~~ p ;t= ~~
"'"'i
·:J F=f p ~~~_;-~~~~~IJ
=1<»~Fr::t r·
' i i
r r u-ma
I I
po - bre; Pe-de -e - w:..
smo - la Pe-lo~a-mor de Deus.»
l ~-:1--
•-fB
----P--~
,-e-- - -9--llõ>---
~
=C==\i--
i»
.
F 1=-- ==19 --===
Melodia populat·.
~81
i.~
~r
Motta modera/o
!--
~
~
çt!fF.J- =r:=:r --r i

----r~~~
"
.,
-
~
-""
C: j'
~ --!-=~-=j::~=?-~--
----;:1= -:j~
I. U-mâe· smo . la,-ir-mão, ao
2. Eu sou po -
3
bre, não
n-·- da

~~---*1_]~
.""" ~ ~
~
'~ ~ ~
- § ~-·-
z:;;;
2cf -;f;' ==tcs=4lfC e;f==-Fff
I I - ,
~
=·r lT}
.... ~ ~~~.
velho, Que para co-mer não tem; Po-bre ve lho ne-ste
De Je -
i gra- ça sus, o Re- dem- ptor! Não te-nho mais o meu
I
I~
~ _p.---· ' - - ----- - -~~---<?-!-
i_ :p J?5-~ ?4-==t~~-~ ~~-;;1 ~r-~-r==-~..,.~-<d==
0---j-.,)__~_ ~:----fll~~~-_g=:j---- -<>~--o-J$_-_-g- ~'=f!---_-_-_-filt~=.;j!f::==;==l
I. v IJI )-.0--(;!>- --I' 1---1 li í
f
-1'3-- ...,_(IIJ
L r 1 .J ~ .....d i......-J r'-.,
------e1 ....,,j ~......:: ~
I ~ ._....,
1 mun-do Sem ar - ri - mo, sem vin - tem : U-ma~e- smo - la! Deus vos
i fi - lho Que rou- bou -me~um mal - fei - tor! Que rou- bou - me; vou con -
l~~--
A" 7'"t.. IP-
====L-1!:>--i--jt@ J~ =+===~=-~
'
- -
I '
tiP =I~
I
~--
,, - - - =i------r----1--
---t-----G
I I
- - ~-
- - - - - + - -'" . , --- - o
lf2
j
=
-
==-r--f---
(10
I
_e:J+i·"'
I
~
(:i1 - ; ; - -
~
.--~--
.
~
~·r---
~~~~ ~·"i ~~. mi=--F:=1.,==f~ ===~
I
.
pa
-·L_-í -
G1
-
gue,
-.P
u::--~1~~ -LJ-
Co - mo pa - ga -a quem faz
o ~
1:
~r
bem!-
-
- lar - vos, Con - - ta r-vos com mui -ta dôr.
l ~p
e
fi'-
I c:=j=
(O
~~§;;
-
-
[___~
lf:)
: (»
=f~=
...--1= ------
-
3. Depois de muitos revezes 5. E fiquei ao desamparo,
D'austera sorte cruel, Doente, quasi- a morrer,
Na terra fiquei sósinho . Sem forças para segui-lo,
Com meu filho, o Manoel ; Sem ninguem p'ra me valer l
Bom rapaz, probo,~excellente, E fiquei morrenclo~á fome,
Trabalhador e fiel! Chorando, sempre -a gemer.
4. Mas, um dia,~oh, que não posso 6. Mas, Deus é pae dos afflictos,
Sem muito pranto dizer! Deus é bom, tem compaixão.
Mas, um dia,~o delegado Apezar ele tantos males,
Meu filho mandou prender! Meus labios dizem : «perdão!»
• Ai, prendeu-o p'ra recruta, Inda-espero ver meu filho
Sem pena do meu soffrer! Junto de meu coração.
O poeta-pintor da vida do povo, Juvenal Galeno, traçou este qnadro,
que consta de 10 estrophes. A melodia vem de Portugal.
Cavallo- Gado- Secca

--P- ==!----'+-- 'l'.L
d ~~ d- r~,~
-~
I . !li' o e
!,; I ~ I' -<»-
I
ca - vai - !o,te ~
o rus- si
- n - zon - sur - gin
J
l'~:~ ~k>
~====::j-====i~~ --=1-===--+
o.J----_g--.;i,J.: -.::>·
1'<- -i===i===~ - ç . - = = - - - - -
-.:;--~-.---~-9 '
~·.-.--·-~cll-'_-1--~-------- -----~
1 1
1
I
~
~-
I
fSJ •
vp (lJ
I I
p• !I1J
!I
-G-•
I '--------1
- nho, Cu - jas cri - nas vo - a - vam no ar,
i - a Eu o le - va - va~ao ria - cho~·a be - ber,
l~~-:--~==tt='=-==:J=f~--
I~P~=f-! :
- ~
tli!E~·~~:==I====~~E=~~E-:=:=1::=~:==;"'~.:==;e1t=::l
~=,==t.=l5i~==~~=l:==--:::j==t===t2'=E= ==-i-.-e---e-
~ F--------
J l~'~;..
______.--/I duan
E
-
f
do
la -
F F~--.;:-;~=~
for - te,
van - do-o
va -
seu
len - te,
cor - po
bri -
ro -
o
li - -
l ~
. I ---m--~D--
l -=- ===J~
Z:::J?-==~~
I__________ --- -~-
____.--/ i
~ -.
<~~""
----4---}--
....
=1---:p-~-- --1
111--~-
,., __ _
--:![w---r--r-- -49-!====1-
IC>--~---
"
~ i<;> ~---""--
íl~
1
_:T!:
c
!
v 1
J ~ ~ =j J
r 1 1 r
i -l"=------:-1
~ r-----·---
1 - so, Se~a - pres- sa - va no seu ba ra - lhar;
l - ço, Oh, que sal - tos de-im- men - so prazer!
l~: 7~
--v o
~----=~
-----!!!>
-~--
----~-----
--r
--g-1'9- =======!
====1===1--l== ===-- --. --
. ~--
--+
~--
I
--~--6-
-R>--iiji--<D-
Ip·._________
=!==
.,
==--i
~~EJ=-:~--l--r,:yw-
-- ~==+=~--r-;-
t~"~-17-----==!- ~-:e::l= =I !-=:c ==ho ==t=
-~-----tt-- --r---u~-
-d
r 1215.______
J Cer-to- e
E-eu di-
fi r
zi
-
-
me nos
a con-
pas
ten
-
-
sos da
te: Meu
mar - cha,
rus - so,
l ---1-
A·
-
61!1--------h---•---
7-"'"Il===~=-==:.:- - ! . . - - - - t = - < 1 > - - I S > - - -
iil -ai
q~___g__ - -
----s.í!l-~--
.
Gf!ll!-efE'--
--·===,1!>--101--- ==---r-r_-.-=-~---------=1
-e------~----'---===
____j ___J_
------~--GJJ-

~
==i"'-+= ~ d·
~
L1 j·
ro a pular;
de co - mer!
Jl~ -- -·
I
lf'
FI
-
fD'
j· ~ ~-
~~
==; J ~I
G' e
~
f9
I ~ I
l
I
On de-a- quel - le ca val - lo, o
~
- rus -
de-a- quel - le ca vai - lo, o rus -
~-= ~:
J o. G. G}_
. illi.---~
t :C --: (; 11!)_
:::::=:::7 -\ I===i -+
-6'-
~ 19 ~
E
I
'19
~
I
l~p J ::g~~:
i---_./ r"' I ~ f
J -
d .J. = = = 1 =t==:
r
- si nho, Cu jas
I -·
1
cri - nas
t i r <1J
vo -
-<i'---u;J
a - vam
7no
si - - nho, Que eu le - va - va ao n - a - cho-a be
l ;>~~p
1-~-c==P-
fi#
'ID-~-
1-=--s-t
.. ~ 1---~
-r: -!'!'--~--
-it -~--~---
1- :23 -~~
\~~--
Jl l
~=--=1
d
J--J -
v -
-e- r- ~r -
r·~ - -<ll>-
I I
ar?
- ber?
' __.../
ar?
- ber?
1
l .!.
;)'
-P ;
o
~r-=r-
fé) -.- :
--r-.!.,
- - - .
:===t-I=== - r - --1
-<!>.
-~ ~
í g====t===!--: ===
-~-
---
--
F
3. E voltando do rio,~o seu milho S. E se vinha-o perigo, o meu russo,
Quantas vezes comeu-me na mão! Quantas vezes salvou-me a correr!
Do capim mais vercloso do prado, Ou por montes, ou valles, ou prados,
Finclo~o milho, passava á ração; Nada~havia sobre-elle-a temer!
Sempre, sempre nos olhos mostrando Que topar e cahir não sabia,
Por meu zelo fiel gratidão. Nem taes coisas quizera saber.
Onde-aquelle cavallo,~o russinho, Onde-aquclle cavallo,~o russinho,
Que mil vezes comeu-me na mão? Que mil vezes salvou-me-a correr?
4. Quando~á tarde~eu sahia no russo, 6. Esse~amigo, que~eu tinha na vida,
Qual mais lindo? Não tinha um rival ! Esse-amigo, -o meu russo, morreu!
Penteadas as crinas, e-ao vento, Uma noite, que noite maldita!
Dos areios brilhando-o metal ! Jararáca feroz o mordeu ...
Todo~o mundo gostava de vê-lo, E-elle~então, em tremenda-agonia,
Quanta~inveja na gente do vai ! Ai! fitou-me, coitaclo,-e morreu!
Onde~aquelle cavallo,-o russinho, E depois ... Onde~está o russinho?
Que tão lindo não tinha~um rival ! Oh, que sorte! ... Meu russo morreu!
O admiravel quadro traçado por Juvenal Galleno (ao todo, 10 estrophes),
recebeu aqui uma melodia adequada, brasileira, conhecida com ot:tros
versos (•Trovador, o que tens?• ).

,.u e'
...
~ I
lo, meu
@:~~-l"'==:j~~~--- ~~'
r , "'T"'1==
J
~-~~- 1==-l~~--
I
j
~r-~~r·· t u-fr7r
ca- val-lôé mar-cha- dor, meu cavall(;'é marcha- dor.
r
Mi -
!
l~~~~1
i
I
-~-
·Pfll-1,
-...
-'-----=t=-===1--~~q~n$-=l~~~~-~ -ti
e ~,...___
--1-'~ -
~ --
~-
e-o---
- --
-
ci - en-cia, mi-nha
Toada mineira communicada por Luciano Gallet. («Estudos je folklore»,

pg. 71. - Casa Wehrs & C., Rio).

,_i-~r-----r-r::: ~---==-== ~ ~--r~ ___,.,,.,~,
f
IF .
1
i!i1 ~cr-,9-<Ji-cri-- -- =1------+-------r .
P(D~fl>--e- lI
.--:- --==~-~--@~-
- - - - - - - - - - - - - - -----.,;--..;-----o:;J-7i-ll'---.:1-
I
!
I
: ·-----t9- ---
~I _.!..-+~Pl f9
i W LJ ~ b.J ~ L-.-1 -~:~o- ~:J ~
! vi -da pas-sâo boi--a - dei-ro, ~empr;:'o ?i-a~in - tei- ro em ta- ma- nllll
_l 11 - ro - ra, vem a - ma-nhe - cen-do, Eu sa - 10 cor - ren- do pc _lo mon-te a
I I .I 1-- I ~'9
~---l--6 -------4---~--J--=l----- ~ ,-::!:::=
· 16=\-;il l --rr;i --c 4I' ---6 -e . -r- . --
-~.z=~ i ~
•
~ 9
-<!Jl ~-=-----co-<!)1==,
-------~-------
p
I ' i ~ i i i i
I~
--=1
.,
_,.
. oo
I
I I
li da! Cer-can-d;;'a bo - ia - da, be - zer- ros e
- fó - ra, Co' o na-riz pin - gan-do, sem 'star con-s!i
l')Bl~ ~
__j____~
-o
I
t-
_ _:::_!_ _
I
~
~
@
I

]";~~ ISi ;
o-- «i '. f!)
.''" e> 'GI -
~: .
-
F
ga!
~~
Eu tra - ba-lho mais qu~um
f
~~~~~#
!~-F-~~~f">5;;~1~ã~~~~~~~~----
J.__________ ~;;;;_i~---! : =----=-=-=-.~_·==--==--==-_=
.,_J_fSI_'__ ,__
i -e- -e- ~ (!I> ~ -f _.,... ---ro
I
i
I
bur
w
ro de
-<9-
L..,J
car-ga,
w w -&
l::u Ira - ba - lho

I
mais!
\
l~~~:jf~ ===$,~-~t=~Er_=E!:~~-t=e~t··=-:l~~~t~~~~~~~~~.al'~l~~r·-::l--'~-===-1~ ====---_ -

·=
3. Com esta geada, nesta fria mão 5. Lá vem o patrão, de cara~amarrada,

Quc~eu tenho-o aguilhão para dar ferroadas, «Ah, seu mandrião, que é da boiada?
Eu subo barrancos e desço chapada; . Você é o diabo, você não é home,
Nem um boi responde, faço-uma chamada. E's um relaxado, não vale-o que come!>·
4. Oh, vem cá, Pintado, oh, vem cá, Rozilho! 6. «Corri toda-a costa, corri todo~o pasto.
Ai, se eu te pilho,~estás bem arranjado! Só pude-encontrar da boiada o rasto."
Vem cá, Diamante, saiam desta malta, Respondeu zangado: «Ponha-se já fóra,
Já rompi o fato ! má raios o parta! Nem mais uma hora, p'ra meu empregado!»
Melodia e versos transmittidos pela pianista julia de Brito Mendes,
em «Canções Populares do Brasil» (J. Ribeiro dos Santos, Rio).
'·
~- o --1 I
~
r----i L.....J
boi, bum - ba !
- be ça, bum - ba!
o e
~====-is' i
--ti~
._..-
~co=!E.r~-s- ~
'-' I
Li f'J<;J:f r- r l!
f f'"
I
o
b-.1
que
ioo
L
é
I
que~el-le li-nha, e h, bumba!

A - chei el-la bem lê- fa, e h, bumba!
l ~_;]E=t 1:10-::d
-----9 :-- ~ ~
===f-r===r
: 13-aJ
~ -)2!
' tP
--u: -----
·<!!>---
1!!>----
,o-fll!--- --1
--1-----
3. Eu fui ver· lá na ponta, 8. Eu fui ver no vazio,

Ella de mim não fez conta. Achei o boi bem esguio.
4. Eu fui ver no pescoço ; 9. Eu fui ver no chambari,
Achei elle bem torto. Não achei nada~ahi.
5. Eu fui ver nas apá, 10. Eu fui ver no mocotó,
Não achei nada Já. Andei bem em redó.
6. Eu fui ver hí na mão, 11. Eu fui: ver na rabada,
Não achei nada, não. Não achei ahi nada.
7. Eu fui ver nas costellas 12. Eu fui ver no~espinhaço,
Não achei 1_1ada nellas. Achei tudo em vergaço!
Popular em varios Estados.
3. Olha~o boi, olha~o boi 5. Olha~o boi, olha~o boi

Que te d<í! Que te dá!
Ora, dá no vaqueiro, Ora, sae da catinga,
Meu boi maruá! Meu boi malabar!
4. Olha-::::o boi, olha~o boi 6. Olha~o boi, olha~o boi

Que te dá! . Que te dá!
Ora, espalha este povo, Ora, faz cortezia,
Meu boi maruá! Meu boi guadimar!
Popular, do norte.

Secca
i dtd: J=~_,__:=~~i=~~~=-~~~<ll'E1 • ~t;P~~II~~-~~.~~J'-~1~4

·,_ Jl=iir
!gE ~ .~ t'-- =i i. t r i. t ~·~~1 r· 1
1. Mi-nha patria! Lar que- ri . . •

294 •'•) 2. Das sei - vas, on - de-a ver- du - - -
l ~-s ~ 7 "l+-4
1,
I
I ---s-r==r-- ---,g--rF' r
- -
~~I ~
-1!1>-19-
'~
-~--
-
I
--==;; ~=J.
"
r
r----!-=i
-do,
-
~4V-
-til>
I
Qu.;-imm~n
~·
I
- pra
sa
~
~
i
de - so
...
I
-
-9
~
J
la - ção!
-r·
~· ::::,.,~
~r
.
~-
- ra? On-de os - dos do ser- tão?
Fo
--1!!>-IJI---O-I!JP-----D-G
.~bP I J ~~- I :~ I I --
.f!-
I
-fl!1.-
11)-
I I=i'
-P-
EF
.,._
~I -'
" ID
J. ..,~- ----,. -.--~ ~ ==i= I l== J?=
~ I~ I"'' c
(D•
I
~
I p·
I f íl' ~
Cae- me-o pran- to do - lo - ri - - do No lu to -
A ver - ten - te da-a - gua pu - - ra Que ba - nl1a -
E~ ~-~-- ~-~- -----:----::-

~Bí## Ir»
I I lll> i~-11!>----:~--~-
I ---19.
c:=j-==!= 1==-.;_-~-
------1:11>
I I ==1==1--1=
,..,_
J. -oI. !
_j J. r-r: t:1 r= .I
-#TJ
r (li· ~
~
-9-•
I
s:=l
-Gt
r #j· ~
~
SI
I #r· (I>
~
do co
-
I
-
~
ra - ção;
-I
Qu.;-a mi - nha ter - r a a - - mir
do -
va a vi - ra - ção? Eis tu - do secco, -
-o
r
o
=f- =+==1==1--
--~-- --s~-~ --<~' 19-et!:i_ _
•J;
"
- &Y:~:
=-=-1--==-t=-
I
-~
~ ~
-;j ;p__
. I
~---s~tw--
~
-§ --t--
f1~
i~~
l- I ....___1
e ~ -e
I
t = -13~·
~
"~
·--------«~-·
~·
i
"'
~
tJ) 7.'
I
•.
I -- =F
f!#
I -- ra - - - da,
I
Por fé - ra
I
sêc - ca as
I
- - mais -
~
50
ra - - - do, Nem mais sei - v a, nem
l ~~
jrli
-!!
===i
.a~
di>
~""_13.
~
BJ
. t== I
-jg!>
Gfi'.
I
d'l
===-1~-------:-
""~"~'I
1
~f.'-1-6."---
I
* 3
•j veja-se a nota da pg. 26.

J~
J>JI~:19~1--'-~~~~~~-----
--- - . - - - ===+===::1----=
---- ,_--~---u). P--<9----.rj-.-~
--~l9 -~ r· -e --~~--~-;----r
- la da, O - ra ve - jo ~a - mor ta -
pra dos So - bre ~o so - lo re - quei-
J__J_ _J!o_,J__~~- J -J--~--

l -J;-lf
q.;-tu+t
1-~-~
;"'----- --#;'<~~--·--------+2· --a cw
1 _J__L_
.
I --=t==---=1=------ _j.__--e--
-<11-
. -.
===1 --
--- -l-1
-- -"'--,---~
- - ;- t - --
'• -r--
I --t--r-·--e-
--
!-====!- -@--<at;------1--
- -----1--
_I f------ -_!li' --9--5).

-t--~g'i-.--~c-
--l"
1 - lha - - - da Na-a-mar - gu - ra, na-af - fli -

- ma - - - do Por sol d'in- fan - do ve -
"l-·!4--,ll ___s--e==_-§ e--16>-___J

A-'-~r-·__ =--==:\íP--+'~ó!P- --~-
__~ ~-=
_ _p ---..0· - '====I=:=
---=
. -;::r-;
-- --~~;:- __:p.
. --P.- .--- ~ ' ,--
·~-;-- --~--===!=--,--- __,________ ---r-"@--6--
I~## cJ. ~===i===! --t---.!1-.---1"' =t=J.---~

-<'ZI==----=- li
---
Í ----~- =~.
I
.
r·----~-i -o-
I
- -0· -<9-·
I I I ~
- ç~o! } Meu Deus, que sce- nas d'horror!
- rao!
·l ;>~--.H=?.---1--;=w~:-·~ 1=-=,--=-L=~==1-----==~-~=~=-11=:::r~~.=~~~~~:ê~1
1
. ''1___1 . I =t -""-1-t-- 1=i

<!li-
3. E sobem vistas cansadas 5. Soluça ~o triste vaqueiro

Se-embebem no céu sem fim, Vencio~o corcel se finar,
As chuvas, semprc-t:speradas, Das lides o companheiro,
Procuram, supplicam, sim ! Ginête do campear;
Mas, volvem do firmamento, Depois o curai fechando,
Só trazendo ~o desalento ; Sáe á pé, sáe esmolando,
Que-as nuvens varrêra-o vento, Pois, o gado se-acabando,
Varrendo a esperança! Mais não tem que vaquejar!
Meu Deus ... Meu Deus ...
4. O gado que nédio~outr'ora 6. A lavoura desap'rece,
Urrava-escarvando-o pó, Como foge-a creação;
E' mumia que geme-c chora, Já o-abastado-empobrece,
Nos ossos a pelle só ! O pobre supplica-o pão;
De sêde~e fome-expirando, E todos nivéla-a sorte.
Penoso-a vista-espraiando, Vem a peste, surge-a morte,
Vae a campina lastrando; Ninguem se julga mais forte,
Em vão de seu dono-o dó. E' tudo consternacão'
Meu Deus ... Meu Deus ... ,
Juvenal Ga\Jeno, em mais S estrophes, completa o terrível quadro dos
multi pios horrores da secca, ao qual applicamos uma melodia brasileira.

Desafios- Improvisações
fi' q- - vi,
t 7~=rf1t~
Que teu can-tar tem ta - Jen - to?
fe - io, Tem um grande ra - ba - ião,---
l ,=:::!ve===::::=i~~ftr-·1 ·~~
~
~_;_t:--"1--o#;;;o-§--tfd>-~ ~~ ~~$~----!1--e---
-~-
"I ~
~
=..---..lS'~~-----1!'11----wf'P-~-v~
s~;:::J
(9-
- - ===
p -
J
l~~~=-==1 =EB -
.,!
- - - - - - - - - - - - - ---
6
oo !
-
-t--
1
~~--gJ-+'w--qJ-·- -
v r r u D
. '---------6
---
-J
o
e
I u cr-
-•---a~~-
Mas é si h I me disse - res que se cri-ou com

Ser - ra do ra -bo -á ca - be - ça, Se cha - ma ca-ma-le -
l ---f~
~-'-jj--1+-~,<Z>-"/--js> -~-~==
__
• _ __ _ H 0--~--
'§i;,_J
~f&!-
t.,_;l
1
,e
l!!f-----J:,--"'-0-
~~L-~
p_qs.
- . -
-"1
- ~
::5
~ i p "1
~ ~
b i~

f.l5=~
~ i fii
~--fC--~--r
· O que
r i
se cri - ou com
==r----r
ven - to.
To - ma fre-sco no ser - tão.---
'1
~
I
3. Meu velho, você responda 5. Meu velho Madapolão,

Uma pergunta, tão besta: Agora eu vou perguntar:
Quem tem as mãos na barriga O que é que ha no mundo
E-o facto tem na cabeça? Que-anda em terra e no mar?
Tudo come, nada bebe,
Tem medo de se afogar.
4. Esse bicho mora-na agua, 6. E' um bicho muito feito
Bem em cima do torrão ; Que Deus no mtwdo deixou :
Engancha-se na «tarrafa,,, Tudo come, nada bebe,
Dá um grande trabaião ; Cahiu n'agua, se apagou,
Tem esporão na cabeça
E se chama camarão.
(poetica definição do fogo). O desafio foi communicado por Eustorgio
Wanderley no •Correio da Manhã», de 15-Xll-35; a musica é do
autor do livro.
*
Maria Thebana
I~ &*= -~:-~~
'ii-""'ei~-=z ê: ----J?~j j h=
~ - btbut-
1. O Senhor que é tão sa -
2. O que é qu;;'os olhos
4~ ~'~
u~----~
7 9 ~ ~-~~ !
o;l=r=n
~
J
II~~BC~=~(J!t!!:"""""""""
,..,
~: • -~- J J-J ij l?PS§~
ue-11. ~ t-tf:!I=
6
1--tr' 'r:-.J-~~-(1'-r-,,~ --~-~<D--rJ!!_~_
....._, ! , ·:::J :==, I ' .
- bi-do, Me destrinche e-sta

.......
con-ta: Vint;;'e cinco guarda- napos, Dois vintens em ca"áa
vêem, E-;;s mãos não podem pe- gar? De-pressinha me re - sponda, Li-gei-: sem magi -
l5=Ff=if=l=~ ~ ~ . ~-··~·
c-
J
-~i-- ]:joe1f9?;_ ==JEl 1-4 ~----1~ ~I
~~.'_"_r,._~1~ ~==~~Z----
--P - ~ .r~-e <JI}
--;~.:.-c:F~C:L_t' F' - - - -&:---;s- u

I - g- -·~
--l
- ~ ~--
ponta.- Eu já lhe destrincha-
nar. ;:::___Você, Ma-ri- a The-
~ f'" f'~
~
rei, Co-mo bem me pa-re-
ba-na, Com i-sto não mêCmba-
cer : Do-ze pa-ta- cas c
ra-ça, Pois é';; sol e é a
l 7~p
A D ~~ ~~~o~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
=J--=L ::.e:::l
:e;. ~
gL_:~ --s
r--~
r: ~
--fB.
~
9
--
- 214- O BHASIL CANTANDO
-.
~~ FS-
.,. /
~'"I
v
- ~=:-.tJi -:;s_
wg"f"~(!ff~
-.;;;:;;: ~ --J
~ q
-e--
~..:;;;;;!
~ I1 : i
:: $:$q~i: ~ ~~ t9ü q fil
(Piano) '
me-ia Quatro mil réis~ a
bzonoo'
ser.
lu-a;--Estrella, fo-go, e fu - ma-ça.
r·I
I
~
~:P==P
-
119. tB
~
~
(/}
19
!- ---1- !"' I 19- HJ
------""
-- -
~~~ t"~
=E..; ~ :
'::C~m54
pi-J~lr -er
-~
~ -u ~ w ~:::q#J: :: 6i:
~:p ~I"'
I
.<11 dI ~~
I
Gi--
I
1--
"" ~
3. Seu Mané do Riachão, 4. Vou fazer uma pergunta,

Eu torno~a lhe perguntá: P'ra você me responder:
Quatrocentos bois correndo, Vinte e cinco par. de gatos
Quantos rastros deixará? Quantas unhas podem ter?
M. - Bebendo numa bebida, M. - Entrei n'um raio de sol,
Correndo tudo n'um pasto, Sahi n'um raio de !unha,
Dormindo n'uma malhada Vinte e cinco par de gatos
São mil e seissentos rastos. Tem, com certeza, mil unhas,
Eustorgio Wanderley cita este desafio do livro •Terra do Sol•, de

João do Norte, chamando Maria Thebana de •preta que não temia
encontros poeticos com os mais afamados cantadores». A musica é
communicada no •Correio da Manhã• de 15-XJI-1935.
30lr~c"
-
~
- ~J=~
-
,-. CJ
~ - ~
=
-LJ
J-J-
S. 1. Seu Ba-
S. 2. Não fa -
l.~~-w-
íj~
~-!l'>~~-t:>
~-- --11.>~~-r;=,-
-<D-- J~~- -1--"1---"/-1-----P-
=:"~' e
- : --t---
=
~, I -~~~ -- -~ -P ==!====-
17\ I /""""'i
-. &=;f--
J-J= J J=J==t==-e- - :_·-,gp--
iJo-rno~é
r i r J~
tu, que cu não sei,
i
não,
R- L;:;;oj
Não mar-
u nun - ca foi re - za - d'o.I Tu nem
I
t:P--
"~
p---9--P--
. .
"~~ j
. ,-
-- -------
=~--
. - - -- - - --
- --
-
O B,RASIL CANTANDO -215-

l~l+
~~~.----- - ~-~--711---<f;-(JI-i----+-===i---.r,~--, ~_0_.11_' --r=-
~-'--et-- -~-a>--- -~--: 7
L.c-rr- -~--- -)~-t-

iW Gi-
r
4) @
LJ:mn1~ ~r=LJ~-
J l
1
- tra- ta- se a VI
boc-ca, seu bro
- o - la, In -da
cho- te, Qu{;'inlé
ft - nha du -as
eu pos-so ju
mao
rá
I ra pe -
Que nem
l ~~~~:~~~~ill>-·§~~"1~-§~&>~·r~~!<f[t11~~~f"~-~~ ~ -t- - ~-Ci>-=- -~=~ ~ Grl~)-"~- - -':",-<-_-j·!-:-<1>-: : :_-: : :_+-~ -f"~ = =H: =_f~===
t::-~-r ~ ~--=='=-t ::::J:==-=:::10_·
=·
-~:-~- -
I~ I J I i
~ ~ ~
i i ·•~. 3 {~---r =:ç:-4 17\-\~
~----"lli~ ===1--· . - - - -
I
- ---o-s-s----=f!1>- ----"'-01- - ------o---
L-ri-r\il---ill-r---í-----
--§--é----4õi'-
e: ' ' J
- di per- dão ás corda, Fa -zen - do~a mi-nh;;o-ra - ção.
mes-mo pru dês - gra-ça Tu sa - be o «Pe-lo Si - nhá» l
l -~--
~ .,
-
O>
(JJ.
~'# ! ,=--;; ===t=
r "~----r---!>í
--fi1l 19~
G ·------
lU
3. S. Eu amo lanlo~a viola, 5. S. (Gingongo, gallo- infestado,)')

Minha dô, minha-alegria, Rabo de couro-incrizado
Cumo~adoro, canto~e rezo Cospe fóra-e abre-a bocca
A' Santa Virge Maria. P'ra dizê como se chama
O nome dessa cabôca!
B. A v~la que-eu mais adoro B. Seu cabra,~eu não tenho medo
A mais fermosa que-·eu vi, Da cobra mais venenosa !
E'-um coração de cabôca, Essa cabôca se chama
Que não tá longe d'aqui. Jovita Bocca de Rosa!
4. S. Reboque de-ingreja véia, 6. S. Narigão de-aribú-tinga,

Veneno de cascavé, Pé de onça comedêra,
Quem gosta d'um bicho feio Cabeça de camiranga,
Como tu, não é muié. Cara de segunda-fêra.
- Se tu~é macho, arrepete,
B. Essa cabôca-é xuntosa Arrepete, sem demora,
De fazê assombração, O nome dessa tapuia,
Mas porem essa cabôca Esse que tu disse~agora,
Não é p'ra teu beiço, não ! Que~eu te melto~a mão na bocca
E ranco-essa língua fóra!
7. B. Jovita Bocca de Rosa,

Eu te~arrepito, mafião!
jovita Bocca ele Rosa,
De Rosa ainda-em botão !
jovita Bocca ele Rosa
Mais uma-arrepitição!
E-agora me ranca-a lingun,
Que- eu te ranco -o coração.
1) Essa linha, no canto pode ser supprim ida.
Versos de Catullo da Paixão Cearense. Musica de P. S.

==a~= P: -
--'-
-~-=-
_.J_=:=j
- -'--6-t!:Í-
;
""'
=
~-----1---i-
$. .$.
=l
~
: a=:-
~fiD-<rr-e-
L....!
w ,.., ...,._!
~~
w r ~ .1!1. -
..,_,.
b,..l
Quero que me di-ga a - con -ta dos
Si VO- cê nun-ca cer - car, Nun -
.·. . -;-t::>-- -----11) 1/!) -9~:
: i:::P --fiOc • I P=l= 1 =fll'-.- 1=--~-~ :
!•.
·:;.:,._..
<
3. Pois agora me responda, 4. O que não tem mão nem pé,'
Nego Manoel Riachão. Não tem penna nem canhão,
Que-é que não tem mão nem pé, Não tem figo, nem tem bofe,
Nem tem penna nem «can hão•; Nem vida, nem coração,
Não tem figo nem tem bofe, E' um brinquedinho-a tôa,
Nem vida, nem coração, De menino-é diversão :
Mas, eu querendo,-elle avôa Papagaio de papel
Trinta palmo~alto do chão. Enfiado num cordão.
Encontra-se esse desafio, sem indicação de autores da letra e da
IIIliSica, no «Cancioneiro Escola». v oi. 2', coordenado por Branca Vas-
concellos e Arduino Bolivar, Bello J-Jorizonte.
~
- Vh·_o _· _ _ _ _ ~---1"'--
·
, ·JI~f!-_&_-.--. --------·
· - - .- · -
~2---·----------------- ~~~=
o---~-=--y
l!}-=~
303
~ l ~ 1 i i i
.
~
--~--:- --i!!J-(;}-,0-<l»- - - ·d
.~~
I ..J -% I ~
2. Es-se
t!:'~ - - < f ! ) - - - - - - , ; p - - - 1 - - - - - - 1
1. Zé Ta -
~
--R
~--Oi-m- - - - - - - - - - - - - - , ' - + - ---,. · - - - - - - - - - - - - - - -
P ~-~ ~--l--e__~==~-----
,<fft.--t» ...--F - - i - - .
------~ -~:t-- --~-~-- --.....-'-J-0-- -~--- ---·--

EDITORA VOZ g S - PETIHWOI.IS - EST. DO Rro - 14
·}·~
'
!ff:;
Iv
~
~-f-S-=r;
---o-?SJ--·-
(f}
~ -.-. Çd. ' ==
----.,~
~
--+--
~- . -----
I
~--
f8' -9- - ·.
~-e---
--
. 1---1--1--,;~-<ZJ-1~-~~~--g-7!)-e- f"'c-
----f19-- --c---GJ-p- ---1=_,_- - - - - --tt>---n-- ----~
.f(!Ji. -.ai-
=-...:~ -~
-<Ja-
-
(!) I
F9---
' - - ---=~
f9
r= ,-r-r-
-G- - -o- "11> I
I---
I ~ (i'
I
, -
I
~
~·
I
.._,
fi_- o, A -mo-
I
,_...._ """"""'
~---....~
1~ bem teu la -
i'--"1
'=>zl
-..!
cão.
I
1-":5
--
N~o s~u
I -
- ~ ~I
dt!-ro que n~m
I
_..
h},
!!í'
~....--
.
Mas sou
1__.1 p--:j
ze- Que ta - ltt co- mt- a co-bra. _ St nao que a- :e-dt - __t_a_,-~a- ça
l~;_"'IL=r
1
1~===1=1==!1===1---~~1=-~--
'I~I~~
Sõj_ -+===
-v--G--~ - - f 9 - - - = = - - - : - - . : _ _ _ _ --c:::i--- C:J--
~~ ~---e:;::::F-3--9"-E-~-
I) .
\ pi- ó do que
lá o que qui-
fa-ca, Pois eu
zé ;- Pois eu
-h6~0=1=D~
~·~ ~
~~-y=
~·~
já vi um ta -
vi um sabi -
hí
á
Co-men-do u-ma ja- ra -
Be- li -scand;;;-m jaca -
ra- ca.
ré.
l1 ~~!2=-~===1===-#~--==1-a>~==it~
___e___
-~
C-::J
f"---~---."'--- I
c...:T- ~;;;;J::=== -C::;:::t-- q_.,._~-- ->--:
;, - I~----P-1-;_:
-~--~---:='e--.
3. Deixa de tanta azedúme 4. Eu podia te dizê

Que lambem tô no rojão. Mas, porém, eu tenho medo ;
Eu já vi uiTi vagalume Si tu qué m_esmo sabê,
Accendendo um lampião. Tiligrafa p'ra São Pedro.
Si tu é bom na cantiga, Eu agora te esbarro
Responde lá, seu bedeu; Cum essa resposta tua:
Eu quero que tu me diga Quantas pontas de cigan'tJ
Quanto santo tem no cêu. Tem cahidas pelas rua?
5. Da moda que as coisa tão,
Não se póde mais contá,
Que as ponta que tem no chão
Tem gente p'ra- apurveitá.
Vamos parar de cantá;
Vamos parar de cantá.
Desafio de !tange\ e Calazans, «jararaca» c «Ratinho•.
1
-4
Andante
~-~~~_L_--=---::;--==----""-
<./_________ ---------.--r-,--~
~~---
I=
~praq.ores"
- -:
n_r-Dt---F --f=Ls-
-- w
~;':
611
--J'l!'- --!'---·--.. - - 8 -
~
306 ''') I 1. Eu
2. Com
te-nho-uma ca
prei um ba- co
mi - sa
ri
Que mi -
- nho Da mu-
l \2=~-
--~---:=---==- --<P4l<~- .
A.;--~
--r-.
~e-P'- _..,__!!f>--.r,~P-tz==. - 1 - ' - --==t::~- - - - - - , l i l - -
~~~- ~=-t~~,~====r~F:f" -7~Ji-=f-

9 - - - _ · _ _ _ _ _ _ _ _ __
·) veja-se a nota da pg. 26.

Côro
I~
-0 • ' ~-er~
- Wl~~ r-__._.
~ ,;_-, ;____g.;
i' =
.--;-------:---
__e!_e~
~J-6-- r=1
e_
tll'-+----r-=4'= . -c--~ i~ U'---'U-
f _ nha mu-i é
- ié de seu
me
Ne -
deu. }
reu. 0 q 11 e é
meu,
é d 1 1
e - a,
0
l l~}p
(11'•
I
""''
~I
D
I I
p
§--
~I
--r~j:::=: -,
::.;- J-----PJ:-;~=f·
r· J I J F·
8 ,~
F~-
;;!-- ..J
-~ ,· .··
-~~~·>,:·
~t
3. Na casa da Zefinha 4. Maroca papagaio
Niuguem hoje~ali cometi. Tem a cara de judeu.
«Nota-se ahi escreveu Eustorg-io Wanderley no •Correio da Manhã»

.. ..
~ ·
- a verdadeira comm1mhão de bens entre marido e mulher, perten-
'"!, cendo a um o que é da outra ... e viceversa.»
«O talento do inspirador é posto á prova nesse côro, pois as rimas
são obrigadas em eu, as quaes ao fim de certo tempo estão exgotadas.»
·~
r.·~.~,
.. *
Ensino- Varias
·,:-. Tempo de mar0!!_
I
--r---~..,---j
,--1-
-QJ-•·
_,
..,._
1- -
..!---61~--,a-
iS' -~--
1
("""'-
.
, - f--
-c;;=---::;::;çj====:j_.~_ _ _ _ ~---1--o-
J.I--..~<~>-·- -fi."--1§-.- -
r-+t"'i•-:f'l
-e------6!1
_,. --w.--:r==--.-.-
- - 1 - - -1- - - ..
. . . . ;:J~-~"-==1--~.-----p;- -,~--€ilr'..i9~-r~
wf7--<!>-·- -
f _.,..
nuvem dt;"um ro - seo porvir.
L....J
Do fu
I """-'
tu - ro le-vaes
I .......J
a ban -
l ______
1
,;" • -
c'rô - a de lou - ro Iam-
-t9'
~-----!!'ill>.-11>-il0--18---
~~~---.-~•0·.,--tll>-~--~---
-v-;-f---;:=j
- ~-- - - 1
--Q--~-1
r.
bem :
-6-_ _ _ ----!l.-"--fi1P-,O---f!?..
Só as leis que nos dêm
_e;,_ _ _ _j,'f!'___
i"'-'--!S'-!!P--~--- ------f'S'.--- - . : : - - -
11'<>-!ll'--19-- ----1---10!>
. ..1 ~ - - - - -<!JI--1-
---<-t--~===t=-
=1 .,;c;o---
li - ber -
O BI~ASIL CANTANDO - 219 ·-

. ---;--- fim.
:"""'""' ~-~-mi I
- -j'_ _-----,----<-..;--- - - ' - - - - ' " " " ' - - - - - - - ------6.-<P-e.---
---!--::j ..; ' --.;;-
Ie--.lllP-~ ----~ "f,"flõ'
- - ; - : - '--------<----·--~.- ~ '-c}:-(tj)'--
---~- --ll!i---.
"" ---#m-----e>--0---
, - - - - 1 0 -JJ.r'"'
. I I "!. -+--
------... l'li-~-cB--o--
1-?---
Í
. I
~
I
I
1
i
o)
___
-
-
.
fi'
dei
ela
_
I..,.....,
_,__._
:--------
-
-
.
-
-
j
ra
de
I
JJ.'"
I
.
Ha-ste-
Ao gi -
e-1.--'
(1!1
"""'~
e
a -
gan-
-a>
i
I
~ ~
I
ela na fren-te a sor-
te das sei- vas · con-
'-il""" -G-
1
"'\
·
-
-
I_
nr. }
vem.
•
(/)/QJ/0)
~
fim.
l I' - - - +. - - .~: ~
:4-"
':::7--'i----1----óõl>-~
i==Y~-<P:=-~--:-::-t:==--6'
'-'----'~-------·+===:--r--~---
. -===
I ,4li• .!._6!J_~--,G------------'i~~-.
u--i"?-~-....--~----1--i
C..d=;~
:
~ ---·ti
G>~l--$- ..
~-'---.
: -=--1---= ••
\~,-=--~==!\e>-----t=:_-=:-...:._G>--,.;1
~=====1'-CJ------!"~- -------~= ===--===-~--
_·- :~
- ------w-----_j_r.J-
,--F!!-- - - 9 - - @
--~~=I .!-- ==-1--E.-Ja- çp. "'·- ('j:~G-=
lJ- qr U Í
- --<'>·e>~-G--t9-?
1.
011
4~.m-ee-.,.,"'----, l·;.e'Je_(J;~-- ----tc---r:---T---+ --~,t,---e-·--·
I.
-l.fw~- 0 .7IJ:@. _ _ -e~~l!l>-~.11'----
Lj~~~g~=~r ~-r~ -p~~~-=:~=)9=~~--

·-----~--~:---~~-
-- =F=ª"==~-êr-
----~~---,10~--~-- '=<Lrml-
f
~=~- __.,_-QJ-=====-A= J-=r~---=-=-- ~- ~--.:.==-- r--.•===:
.· 1-;;;:\l-----+-'-----,-,- - a - - - - - -.v==i--_,..-_..,_ ---~-P-1'2---(g--~---?---- ..
' -jt
-____
- - - - -,_,-___ _______ ~~~-'---
- - -j=.---~--- - - , - - --.s>--c'.P-'--;----6.-o-
G---1---í- -_ - I 1=!=-;G--~--b---
-_ ·-""--=--<9----
'.;
'
I I I -· -
! "'
~-
~~~li'
-- -
fi' • f9 1~
-<@- -l!l>-'6--@ -1:fl>- -<!10-
! ! I I I
I
l 12!~~ La=1 ~ ==~ ~
: - gan - te Tra-ba - lhae por er- g11ê - lo de pé!
I i (piano)
I I
:~-~~=l~S=l~~f=~ ~=--=~~~-~~~ =~-.--i~~~-~~0-- 6~~;~:; -l--- ~ 4 =1
i
l
________ ,.__ lifd-.----------~-~~--r:::~~- -l-----r--~---
3. Vossa~estrclla i·eluz radiante. 4. E' nas letras que-<1 palria querida

Oh, segui-·', vós todos, com fé. J-la dc,-um dia, fulgente se-erguer.
Esse-immenso colosso gigante Velh:~-Europa, curvada-e abatida,
Trabaiiiae, por erguê-lo de pé! Lá de longe, que-inveja ha de ter!
5. Nós iremos marchando-adcante,

Ascenando-o futuro com fé,
Esse-immenso colosso gigante
Trabalhae, por erguê-lo ele pé !
Musicm de Carlos Gomes; letra do Dr. 13tttencourt Sampaio.

..
c
J·li ~~~-~--r.~=~T;~===--i{,--~ -----~-:---_---~c- r~r- t_,~ :-=~ -~g-~

- pae;
tou - se,
O se -
Le- van -
gun -
íon -
do
se
sen
l;í
ir
do
- mão;
chão,
O
E,
ter
sor
- -: -
_
J_,._-----r=::·lfi'_ ·• ~--e fi'-fl:. _ _ ·~-----"!----

. ~~~-.-fi'.-----f!l'---!'f-(Q
i-' ;,.
j€!>==
- .-
-t--p>-e ) -'---=--------= _·-_-·:-u.::.=-----t:=.--~----_:t=====l
---"~L----J--,
----- -·-[----------~---
----I ---------- ---~---'tfl"!- --·r
~~ ~ -~ - - - -
l~--r------~_g- ---~-~ -.r-

f<'- ---1----;--1-
i
1
-·--1---:::r-:~~ --c!l>----l---~-
---,.,:---m~-:== ---P --=:=---=:===:. --:é'----~-<1ll-w ===+===---===:
-+;----;--li-----
+yll· r:c;- -r
f
1 ,
'I
j
- di
- cei
-· rin
ram tres se
ro foi a
- nho - 1 es,
que!- le, A quem
.no~ vo: •<Eu te
To-dos tres
el
cha-péu na
la deu a
rneu co-ra-~
mão.
mão.
(;i'i~_.,..
l~~~;--_§:::=--W~.:.:.=í--1=~:_ --~~TI -;)~~~ -~~L_-+ -. ==~

- - do, dis-se-ao dou
--·---+=--------- - - C I - - - - - - - - - - - - - . - - - - - 1 - - - - -
I ~
. -&"-
Canto mineiro, communicado pelo Dr. Augusto ele Lima Jr.
Escravos
O BRASIL CANTANDO -- 22! -

,~ --:--...
~-==t= --r---'----
fl ;
-~;=p-o--------1- ---=~---
i'--!2 _:-==to"'~ ------ml~--<»--~~1;;<10~ ~;o:±-
-r r··--:=2i r "F
o.
____·__1_;&· ~~=
- ver, fi - lha do Con - go, por -
- tal, O - ra go - zan -do~os ca -
I- A~
-p
-~-
•
-9
i.
-9
I. t..t..
===J2--(!)-1LILP,-
ll--- -~-~===J--~Ãl
7-;-
------ I
!f!'.
I -
' -~--r-·
~--r---r----+-
--+- - - - --~
------.,.,.----o-. --t(
-\l-J=---=======
1--f=
I
~~~p --~-------+-~
Jllv
-t--l -·== J J=
--
-r·
po o·
F-.------i-Tr---(·'-t i
--1- i!!' -------
1 - tan - - - to, Li - vre fô - ra~ao seu na -

- ri - - - nhos Do re - ga - ço ma - ter -
l ;>?,-===;J
I~·cll~-===j-.--= s : : : : l - - - ==I I J== --~ éY==I-d=--,~-·-

I.
-fl--~
-0
-
r·----j
scer,
- ~--~
·
-
·-- --e!! --
llôl_
~~~-r--i
Co-mo o ven -
~-
to do de -
r-----r
ser - -
- nal, O - ra brin can -do con - ten -
l ~-'-~;o_P..:p +-J-J-,
;z~. J
<!!>-==== --=--· ----#_- - -
,--:-~-~-~-e_
- - s - =;:::=~=~..,---..-~. ~~--~e>-
P--fP--
-~-'ll---;-:2 __ - ? ~ ~l6F-f=:=:!::l=== q-,p=---=l= I= -o==+~-
1. __...--I
l:.f?.=~p-- --- ===l== =:.t=--t=: ===1===-===~=====""'=ls:::::i____ -

:@~7--===---=== --r===+=--r---r-- =--=~~-r :=;;r;=:-----=-~~~~!:_=-&~~·~~=--~:jt~l:
f -
to
te
/1}---~-
Nas ter - ras
A' som-bra
do
do
seu pra
ba - na -
zer.
na i.
l A:
==-=P---~ ----== ==1==1===
~
t!
-1-.-t...----;-i:i>--~- - - 1 . ! - - P ' - - - - -~--~--- "d·
-?:p-~'-,!l--1 - - ---~-~- ---~---~- - - - - - - -
~do-
_ _ o __ta._
~
==i===!===
/
-----12>-
Í Í I
--fP-
_j _ _ _ _ _ -
I
--
:
i
3. ficou moça, veiu-a scisma, 5. Chorando viu-se-embarcada,
Com e lia veiu o-amor; Vendida-em breve lambem;
Que doce-affecto-o primeiro! Curtindo-extrema saudade
Que sonhos, quanto languor! De suas terras d'além.
Maria -amava~ extremosa, Contar-vos seus soffrimentos,
Amava com muito-ardor. Ai, quem podera? Ninguem !
4. Quando -um dia, passei ando 6. Um dia, por um capricho,
Sozinha pelo palmar, Mandou casá-la~o senhor;
Viu-se préa dos infames, foi seu consorte -um escravo,
Viu seu destino mudar. Seu companheiro na dôr:
Não gritou, que-o não podia, Depois de-um anno, vendido
Chorando viu-se-amarrar! foi o consorte,- oh, que-horror!
Os versos são de juvenal Galleno, que em muitas estrophes traça o

quadro fiel dos horrores da escravidão. - A melodia é de Mons. Vi-
ctorino fontes, de Estanria, Sergipe.

;·:.
r.:
'
rv·
~;·.
.· I
·~c
:•314
'i'' __rr==l
-
o./
Quasi tento
-j-1
- - - - - - ~ -i!il
;;;:p=n-==. =l -
I
-.,--)-~-----
"'
- --
---1'
1- -~ ~-,p---------pc----i-~•1
nifl-
.
era ~ v a,
~-~
---J---'-----=---1'==-=l
~-48-l--~-~-- --a~- -4lG!-.ll;-+-~---"- · - - ·~~
,
-----);4'----__:!__§J--~-
~--r~r-
. to~sa u _
... ,,,,,,....__ _
"'
A nda1:de Es - Sln -
l . ---=-~-t==-=t:=l-=i ______
-v--1--.;1-1-T,--Iaoi
-----~-;;-1-rl-;.
I: ------
-·
-------.-~
p ==--======~~=~===:;.:~--==~=~--
1
:l
~.!.to---B--I--cil-I-6.-1-Q--'í--- - - ' í - - ---S-IIl>-le>--·~~-9-~~-<s>-e---
~
•
__, ' ~· ,
.
I
~~l-~--
I . ;..;'
iP"' """'
'{:.
pa - ra cobrar a li- ber- da - de, cho
,.:
.: .. ·
JlI
~~
... +1-e-slee-.t-!
11
t ~=r-
r
Dei-
6====i--
I I
xae - 111e
~ J ~;jsr~=rBF-~t
_1/1.~---~--f-ire....f'l-
[.i _._L.,! r
ir p'ra minha ter ra!
-[T-
dei -
l~• ~(1'-GJ--ID-~--,a>-!fP-Q>--·6>-:===_ ~::=~=r:~===g--~=== =--~-,<ELfLff<0-!1L~---f?;..-lfP...===_

-'-!::-~-~-~-~-.~~ 'j-~-01 - -1:9-<!>-~-~!é>-1!.!>-i:l>-~-ltli>---
-11-~~-~---i!~~~-~~
---"f-rr--f-r-r-i~--r.-
••
:!
-,
6m.6.,; I"
:~-
"'
! -~~-- ..- - ~b\::;1
.
--V-11!>-l:l>--~-1!!>-~-1!>~--19-'j-
L; LJ . I '--j--1 -1.----·~-;a>-lG>-àl>-10-!IV---@---IS>--
. '- ·· ! \....~r---\;1~--
:! ..
- ~~ ,u~~
J . -e-6-<~~
~r-
31~r-rr1~=J~~~t~
~~ct r
- xae - me ir lá mor - rcr! dei - xae. - me ir p'ra minha
li'J ,_&...,; P
- -'-t:-o-o-11!>-19-1!1»-lllP-k----
· · ='u~~:;::=:r:==~=== -fB'.-.il>~=-.p..p_p __(p_ ., ~
-IG>-~-e-s-19---e-~-1!?-"1- -rD-109-~-~-~<.:>-<:~>-b!>-"J-1!1>--t--
., -
-11 r-f'-.I~~Jfjl
......... '
--=== --c;=ct,..J..J-::.J;;;í__~--- =s~-:ts9'-~--= .!
:! .
Cesar das Neves incluiu essa cancAo - sem indicação de autores -

no seu «Callcioneiro de Modinhas ·Populares». O autor de •O Brasil
Cantando»· tem uma transcripçiio popular para piano, na collecção
•Minha Terra» (Vozes de Petropolis).

----- i
-I"'
,=f'-!)~-~ i5' -.,j I::tL=
-
=t-
• ~"'
l. Nu
.2. Com
_____Jl!!
~-
ma-al-ta-e
voz 1"11 -
r----rf-
if1•
fron.
de - e
---- ·--19---
<9.--1-!1- =------4-- -1!!>--11?---
-==t: ~
I
~
--------:-..-~ I 1'1 I
'l
~C:=!
-t;: -..---1--~-QJ-"
--t-==!1-w- -_, -P - _t!i!__g
.ff~- <:v . "i=#-=
"' -
! ' ----J-2
--
-:r<D---p----.~--.tP f+P---t---+"--- ®--:---:~--- W
++j
S_•
~ ~ C
f·l'IA_:_ do - sa
td
I 11
Bra ·
I
si
I
lia fio -
•;=--=._-_-:_~~-e_-_a_o =-1-o=n=-----~----e=.:._c_o_- ~
res - ta
-;
I
Que -o
__U_m_____
I
sol
p_o_._·_b_~_;e
I .
a çou -
______-----c=a==·
-
7 p--~--!===!---=--== =t,--
-6>-==J:: 'I= =t I I
. I f"'-----P---
~-
-&- . I . =t I I
1 --
:!-==M~~J' ~. .11 r--
-r---- ! I !f
~
~ fii
~=ij 1 - -q-+r9 U ~
:t!
41
e ~ f.JJ
r I
1 fl' t!j . 11 . -G-
l-J
'I
~
I
1,; I i 1,;
- ta - · va Em ca - li - - da ses - va;
ta; Que -o sol a - - çou -
• pti • VO Taes quei- xas sol - ta - Um po - bl·c ca
~-'----f!.-~
1
1!1>--ti>--- -----
-=~----~--~----- =-~ __!_
---
___-
~----~----
~==~--
----
--6---r
-- ~--w
-
=+
-o- I I
.
I
~ ~-~--!)
---r- f__
11
-J-~~~§-~~-l':l~l~§-j~~=l
--fB·-=-,.. · ~~~~:===
r.:- -?---r9---- ---
1 I "!.- 1 I
- ta va Em ca li da ses ta,
pti vo Taes que i xas sol - ta ·v a:
I - . -~- --...,.---;f;l_ _ _ _ i!jl
• ------1!r>QI>
- - -
_ _ _ , ._ _ _ _ _ _ _
- ---
L-~±~: ---=tl1
!"-+ - -
--P,'- - -
- -<2'-
.====~==-?-- --=----._·-!f- :R
I -~- - - - -:t==~=== _N_====
-===
I u
3. <Em simples palhoça 6. oe:-um tal captiveiro
E"u livre nasci, Soffrendo -os rigores,
Mas, preso-e vendido, Minha mocidade
Captivo me vi ! Gastou-se- entre dores !
4. O filho,"a mulher, 7. Ao peso dos annos
Forçado deixei, Já hoje curvado,
A pobre família P'ra todo-o servico
Não mais avistti ! Sou inda chamado·!
5. São livres ·os brancos, S. Ao branco, si-é velho,
Não soffrem rigor. Tem todos respeito,
·Mas cu, por ser negro, Eu inda-ao chicote
Eu tenho-um senhor! Vivo-hoje sujeito.
9. Meu bom Pae do Céu,
Ah! tende clemencia!
Ouvi minhas vozes,
findac-meaexistencia !"
Versos de Pires Ferrão. A musica, portug·ueza, é conhecida no Brasil,
onde sahiu publicada, ha um quarto de seculo, numa _transcripção
popular para piano e violino, na collecção •Sob o Crnze1ro ::lo Sul»,
de Frei Pedro Sinzig, O. f. M. (Editora «Vozes», Petropolis.)

.,
"I
~
~- - - - - · - ·- - l....._~~- --~-
l5f=FJ ---== ==-~ = j - ==1-1--i'L -~· "".-.;/ s
~~-. ..:- ==l-1--~:
,-----r]-é-J•- ---j--c-l"r f ~= -~-.
~~--r---r----:--d~L ==r--===--~=
I . Me-a-lem-brei do meu ranchi - nho, Da ro - ça, elo meu fci- jão. O
l1""':-o-d--
?"
~
I
---=fl::=;p=~.~~== ==!
'11 ~
I~
....
P-
I
~ "§ ---+·"'"'-
-~--·-~-·
__._
""'--...!.--t--1-1=--J...J-~--
.w--+- -=1-~--+--
--~--t-6.-- --j--"G---
~ ==~====
-'- = -+
~ -61-;!:.....
A
---'---=----l"'-~-1·--~-
-
J---'""!...-
---""--
=•-;-:=:___<D===-<!= ___I..,_,=...
\.!./
.
-
s
-c._r
que-ro,
-e
G-
r~-
não~
-r -·
=-e-·--
I_ _ I
_d
~
~ --.To
... : . =i:.
-r-
'
e>
ilil
Q
- _Q..
-t
~ ·~,.
8
~
I
Melodia dos pretos do Reconcavo Bahiano, recolhida por Sodré Vianna.
- tlf)-· ,- -
I~
1-.. -~ s;;;;;;; · ~ ===li-
=12~-t=<íi=J== ~-------h --~~
1
===1
'---t:::___p-S>--- -6-liJ~
"J L.....J"' --~ fl (li :~----r>.-
E!:> I...,.J l;;;;j ~.z:..J
~
L..J
f> -
fé- ra lô cha - ma -v a ca - pi - tão;- Che-ga na· fé- ra do
, Co- mi - a mi-nha ga - ri -nho; , , ,
l ~:~~P==
...
~::j::=pi ,_<!)=f
--3
§--- -------0
~-!IP.- ---~:::! _ _1 9 _ _
.p . ==l=j::__:__ -==
==~""'-·- :::j- -i::-
L.>~-
r'
i~~~ I ~- i:" ~--====;j~~ --------
-
r-- --i i--w- i '-:.r -
1
-
r r;>--r
([Jl--<111-B--------~---
~
,
blnn - co: Pu - xa~en -
Ca - ne
xa - da,
sê - ca
Pae
ctun
}tt
fa
- iio. - -
ri - nha.
l ~~~··~==========~~·
--~-~~L==
_e± p -=-c-~--;;t----
~ --~ ---
r--------- ==-,w : :
3. Quando~ iô ta11a em minha t!:ra, 6. Quando blanco vae na venda,

lô chamava generá; Logo dizi tâ squantáro;
Chega na téra do blnnco: Nosso preto vae na venda,
Péga cêto, vae ganhá. Acha copo, tâ viráro.
4. Dizafôro di um blanco 7. Blanco diz i: Preto fmtn;
Nô si pari aturá; Preto fruta co rczão;
Tâ comendo, tâ dmmindo, Sinllô blanco lambem fruta,
Manda negro tmbaiá.. Quando ponha casião.
5. 13/anco dize quando ndre, 8. Nosso preto fruta g'rinha
jezuclzrisso que levou ; Fruta sacco de fuijão;
E o pretinho quando móre, Sinllô blanco quando fruta,
Foi cachaça que matou. Fruta prata~e patacão.
9. Nosso preto quando fnzta,
Vae pará na correção;
Sinllô blanco quando fruta,
Logo sai sinhô barão.
Lundtí popularisado no Brasil e em Portug-al.
.,. ..
' " ,.
~·-p --1-+-------s. - - - ~--'- ---j~
~-- r-""""9 f==-
---r.-----.,--."'-j-'",-
~.1.____
--,--j
----l----<1!1- '
I. .-
, - u-- r--L.Je-
- --m 6--q- • e
-li=-9----0-GJ- -19--eJ-.:;i--G-
-9 --'-+--- , - -~-.- < 1 1 - B o ; l - -
-r--ú>-0--ll>-
1
~ -~- -r_.~ ~c.:a--
pé, Que tu tá p'ra te . ca - sá. lô fi cou !u-d;;'espan!ar-
:
l ·• ..
~±=12,-p-r~---~-- f'----ra.--
--41>-.----- ------=--<JY--IB'--=== - - G » - - e - - = = =
. ---P- 1--+--~- -t=e=:;i-'-~---- --f"---=~i-!J>_
:=3EE_ · ~~ :;:. -.-~-==:~~--i i-'s;;;;;.c-==cr?==~===== -Frr~~-
==:==~"'-__:Í-----
-
~\<o<" [,...,.. . ;;>"" ... ~
:;;.-' . ;;o.>' ;;;.'
~!?-to .. -~--5~_:- ~-----·------

===
~ ·s-?---r-,e-í-
-~-.r. .JI!"...__.J_J. -~ =.~.- - . .- r-""".....~.....,---.·-
I -r-i--f---r-.--_g--r--,Q-
-1L--:-fli'.--f6. (!}--~- -- - ' ' .- --lf#--!-- --.--
1 · . LJ
' .
""
'
1
' t::;; ' ·
d. m~ .;;;;;; l=zo'"""""==' ""- ~j
- ra - do " c'";7nüum pin- li-nho que ca - hiu no mel- la - do; lô fi -
l1~-'-~;o~-P----P--l-,o._
- - - - ; - - _ - - - - - - - - 1 ! ) - - - .- - --.- - - - -
~P ~:::f=S-t= __ 't-~~-...:;-
----.e.--'.-fi'--
~.,_.
~~
--·-fll'===t==~'=t-
t
__,@.---===-------=--- =-~:: _____ (3
-==t,.t~--~---
lS--
-1-.-~;o--~
-t::ILv-<~>-'-------1 ~.
r-r·=::;- ~~~-
~ I
~ =--1---,=~,
. ~~--3-e--+- --1-------.
- .
-t;;;:J-rrT u:u-r-:12>--:J'-, i '!
-l!J
~-v- --o-.-0-€1-'tfi-_D - -"----=-' ·e --P"-*•""\-'=1- - - e - -,d--~--}- ·
I~:...._----~~~__., :=.f'-::r
- 1 - - t D - e - - . o - -!IP--P-----e-l!fJ- -~~-+- - - - - -----~- ·
-r----·
~"""" ~-==! ~
- cou tu-d;;'espantar - ra - do, ComOiím pin- ti-nho que ca-hiu no mel- la - do.
. r-·
-
,., +-
1
~-'-1-.JLp-1"-1--·-t;- ---."':=!::-_~------,e>.--:---~--- --.--=1-.

e
-- --
-- - - - - - - -f!P------
----- - ~-
-,-f----i--e--
__ ,_., __ç,i_ - - .
,~I m,
~Q :c:L.J~~-~c~-~
1
-~cJ- ~===-g·~--====
;;..o' .
Cantiga mineira (com variantesj.

:~~-~ll~-J-------j-_==-::j___ · ~-
J'lj -J
! , - '---IL 4-V ~
----==---==-E=3-----.
.;::::=:::j .
_ ._ ~
' 9 o __.,. (li ~ 0 -6---tSI.
iv I I ~I -<8-1 G.W -p- ·tBi· q~- -, -G-1- . f:
i ------1 I ''--I ...
! mi - · nh!\ vi - - - da Nos fer - ros da
cJa - pt; _ - - - vai; No cal _ pii I
IA. J'·--
1~-'-~IL-- __o. - - - - - - - - - - - -
- ; ; ? - .- - - lP
P- !===!
--s~--------.r;--
111 Í l'l! ·
==-=b.- .. - - - - - -~-------- I I t- .
-=--=1-+-
JI
=&?~--J-=1-=1- ~-
' -IL
~-._;----r--.,r--r---f!>'----tS---15'-
I;E!>---;;;J-
r ----~ --+--'- ;--1
q-<li!. _g
I ==-r=
~
,dl>
ce
fe
- I~
lt
-
-
s!es
c1
l\1----~-----::-l
da - - -
ras,
de
~~'---
Nao go
Í
-
~i,_
ze1,
cr:m
nao
l ·
I
I
e~----- - - 6 !
GJ
~_;_ _Q __ _!!__ _ _ _ _ _ _ _o~----===--===
-~-p-;----- -~------
1
---
I
l l l - t - t - ===~:===~
I - l l - \ ] - - - - - - - - - l - 9 - .-----1--~------~-l-i'C'--'t.:;>
,
I
_ _ __
--1
I
--,--J:-----
í==
;9_.::--Q
I~P-\2 -~
. . . -
---=----~-r==:..
_.
---=*=
~ =r-=
I
J=-J . :t---.
I i qr f:__ . ~r I I· f , I
for - ça -ó iu - fã o! Que é ~i - - lha
. co - ·- n he - c1. Que a - 111 - - da
1 ~----J-.~--l-~1- _____j_j_J_ --~------ --t---1--J-

Li~:t~~ -~~ ~:~===~$==,_ ~t==t:- ,-~E==! ,====~~--===
-1'-t-·_______ ,__ - - ___./ . -y---
l··
j
I
...
. -~~--~--p==l===i~fi'-+==i==
""---71!1- ~~:::j,..= ;Ç=j- - or! _J
e» ~ ~
I
qr qr
t!J
s:::+= D ~
.] i Í'--->i. i 1 I I
I ~I
o des- es - p~ - ro A mi - nha ru - de can -

~ bem pe -que - nt - no A mi - nha sorte sen -
l~~ -~=J----- _J_J~--~-~d

--12==.9
I
=r p·- i i
__J J J- -b.~ J_
-{'---====-f=---====
1 i{j~Q ear== ~-===::-- ~-~ ·-=;~-~~~~-~~~=~~~~~__D~.ªJ~~:~1~~'*"í!JI~1 ~~[~~oê_---------+:;:;z~~.9~-
~~~
r r i'---------
)
r
}
·1 _./1 ----- _./ :
- ção
- ti !
1 '---I
Co-mo-a
Cho - -
1
dôr
ran -
1
que
do-o
I 1
me a - pu
meu in - for
-
-
nha- la
tu - nio
l ~-_j~==-al_l_ -~i--!---{-
q
_-:-_
L.__'lf~p=---t==:---==== --~=====!---~-
_J
o
J
p =§~
J ~ q~
E==
-
SE
-
I I
~---=1== ===:::1
-!II'J·
Nos
No
q~
'------r
o
r-
fer
ca
-
- -
•=1==
1!9
I
ros
pti -
,J==J_ q;
I I
vet - ro
-
da es-cra
I
- na· --
VI
===!L::==
-e-
dão.
sei !
==+=-
I ' - - - - - - - ___./1 ---
J_!===!==:=; ~~t==-d.9. ti: ~~ =-~-d-G~- =====:

g-
p -------- :-"'~------
!e.
-<a
I '-------- I
•
3. Minha mãe! oh, quantas vezes 5. Sósinho fiquei soffrendo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi;
Sob os golpes do chicote Mais açoutes, fome-e sêde,
Ai, quanto sangue perdeu! Mais angustias padeci!
Té que-um dia-a miseranda Que-eu não. tinha mais aquclla
Tanto penou que morreu ! Que se-accusava por mi !
Minha mãe! que mil torturas Bem pequeno, sem consolo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi !
4. Oh, sim, morreu ! Chorei tanto 6. Cresci; agora sou homem.
Quando-a morta vi no chão! Homem, não! escravo sou !
O magro corpo- estragado Não é homem quem liberto
Pelo-azorrague- e grilhão! Neste mundo não entrou!
Que-o meu senhor castigou-me Que-o meu corp0-é do chicote
Mandando calar-me,-então! D'aquelle que me comprou;
E- entretanto eu não podia, Que neste-inferno,- em que vivo,
Quando morta·-a vi no chão! Homem, não! escravo sou !
A melodia é de Mons. Victorino Fontes, de Estancia (Sergipe) que
com ella illustrou um «Cauto dos Israelitas•. Substituímos os versc.s
pelos de Juvenal Oaleno, o poeta da alma popular.
Humoristicas
, J.f Con moto ~~ _ '' _ ____,_, _ _
:r--:;--s=t -t;::==::-. -
í..~-2--
!@ -tt ~ ~ ~-jf r~- ~=~~~~-
'u~
'-'
~
: ~=n e,~;l~~
~~
I. De re- penté,Um ca-va

~---=----=-e::=.-·
~~1~fi'
~
lhei - ro
l:::::d
Pa-ra-o
2. A - té dos ra - los da ru - a, As tam-
-~
C\.!.~-'l---
--l- I
- } - - < S i - - - s - ·- - -
- --P--4>-
õt - ti>
_j .J R J ~-}-'_
.i.l--
-
:::;l~~____:c-::::: =t._---==+-==-:"1'-- -e~:==~=~ o...:.= ~--,lo__, _ _
~-~-· _ , . _ _ _ _ -~
=---+-;::j--1-------
- - -------
1-~~ .... <tiJ ~
illl ~
~ (31
E-
~-6'p
fli (fJ d
8 e_
-==:g__J
r IÕ>-e-s-
i !
•w -e-
chão poz-se a o
lJ
- -
•·
i
lha r.
~
Ve-iu'";;hi
U_ --=
ou-tro efez
I .
o
'
"'--J
mes-mo Sem do
w-
-
- pas fo - ram ti - Par; E-os can- ti - nhos da cal - ça - da Fo-ram
r=-;:: l i ~ i-, I
~--<:10-r-.--#.,~~ --e-----1- - - - - --•-~-e- tJi
I
D
i
~~
~
! '1 'f"
~
"9-(/g
~ ~ ~~
6J
I I ~
v '1 i
' ,-
~
jj ,-.,.---~-:s:~- ~·=.-___p:::;:,.....:i_
~~~ I ~--~-:"9-=t'T i i- ----.i
J J · r-+--;-J-
~.::r::t.Jtr;-fG)tP-(D~- --rr-nd>-cc:u- --r~ cs-~
~=Ei1~-aJ-tr- -=+=tll---4fl-6-6- - - - - - · - =-~ !!PCP--:---
.,_. t~·-
==
I I
.___::::l L LJ
- sar. Todüo mundo que che-
- lavam; E por is-so não sa -
~= I ml
ga-va Pa-ra-va p'ra procu
bi -am Ao cer.to que procu -
r-"'~
.,_,........,..
r ar. Nunca se viu tan-ta
ravam. Mas a-fina! ve-iu-a
l
i
!-li ~ -
f-______J____,
~- o---- . ..j _____c~_'___
--
A-;,.---®
I.-:;;!~·~-- - - .---.---9-~ ~-
--1- •
1---P--,
'----P===~~==~--~,
~--1
~---
-=~--==="' -.._... _ ~'--§-~
~· --..;;;;;:
Melodia d'um «côco de praia», conllllllllicada por Luciano Gallet em

•Estuclos de Folklore» rCasa Wehrs & C .. Riol pg. ss - com palavras,
que substitui pelos versos ele Thomaz Posada.
*
Solo; - na repetição: "ôro
Modera/o "'Presto -"l-::::l.
I ---------1 ~ ~~- i_-

i1~~-~~-==------=== "' -~~~+-
::: ====l--Gd-~ ~::~
5@~------ gl _fli_--.1_--==--:=.
f/T-
1-2. Lá de trás da serra tem a mu-la -

325 .
l -
.
~_;_ 1)rB---~-~
·-v--8--s-.<~>---.--1--- --+--::::-·-:-·L:::!±=E'-
' ~ 1..-P_:::::r----~-~-
--t>-·~t.Jl~-==
-~· ....
::-1= :·--------~-e
--IIS>--
-;-'1--!J-- :l:e===~~
j-;--~,-------p--------
Jf-________

que? Do pei-xi-nho fri-to q,~ o ga-to co - meu!
. r~-R
pn!sfissimo
C.~"""i=~
f.\
I rit.
"
"' mo/lo modera/o
l~'
::;::b
___ l _ _ _ J_J~--:::;F ---.,.J--~-~---g--~---6})- --t~J~·-===---===---===:
LI
I
:'\'11 _ _
is> _ _ _ _ t9-- 0 - - - p 8 . ~. -,;,
--r-
-C-P I~--- --::;;;;-L,.;J e:J
, 9 - -t=t=,<í'--4'---~
--4
-
--"'/-P-fS'-!9-
, "-~-~ ~·~~~. . jf ~.J
· ha ho ho ho ho !11 ht ht ht ht h) ht ! I. Ca- de o
c, ,__, 'f' 2. Ct-dra gal -
I"'F"'I"'1\i ~-
l
prcsfissimo
- 6--f!Pfi>_
. , ~~=== =-so--===~-= --L-

- - 43---
~~----JD------,611---
-e:----~-- 2-~---.}---
9
-. ~-1-- -- -1-- ~
1 --
-tD.
t -----:-
--!==~$..====
-- -4-o
--~----~-- -~ ~---.--~----0--i----- -
:.........,_,._ _ :, ~..--- I I .

aceei. .e""'1
~~~-==1=~! !1 ~- J --~ ., t
'1==-=1--J rsi 41 <fi ----;ijlli--o-o~-1---..1'-·--'-"---=-
- _
y ., !
~
i
11)
!Ql
(11.
I y ~q~-v4l'-- -19--,<B._fl'i>
I I
_ _s ; _
,j I I I
ga-to? Fu-giu p'ro matto. Ca-dê o matto? Fo-gôo que i- mou. Ca-dê o
- li-nha? 'Stá pon-do o-vo. Ca-dê o o-vo? Fra-de be - beu. Ca-dê o
f1- S? ~~
~~
LLS
___ [ EfS~--- __']__:::::Da Capo al r.'\

r ~h tJ-~-A=a;l- -=== --~-. ---==--
----;;---- fP 19 (9
@-.
<!!!.-= -------J!!'-f-=t-= ~- -§~

L_b~
-----_
j I
!
lw
!!iJ
i7i7'"hu hu hu hu,
t
O fra-de co - meu.
l ;>±=º ~===~===:==== ===t-~--==---- !~

-p:.:--~--1!!>--~------,. 1-\l~---
=. . ·-------
-------
------t---J--j------·'{;P·· -~~-- ·----- --
1 ~
\,!./
O acalanto tão conhecido (v. n. 17 e 18) foi transformado por Marcos

!~. Salles em dialogo popular de muita graça e cheio de vida.
I~
-[?~~110~~-:- ----------~---~c- ---f""""l==='~-
-:j} --:12-==.J~--4= ===l ----4!f-·- # - -~~-"'-
:- -
I
---4---fji--t·tel- o-- -,j -j---1- . i!'!-~-~-
-----·--·--___./ .. -- ·==..;;;;:;:)---- ---~_;;;,J-c::::r--
· 1. Lá por que sou ho-mem

32 6 2. Não ha - v'rá quem não re -
-ri~- -
l - - - . - - - - - -+--t-21-r---t
Cl.~p
:2=~-. -4
~2---}-- --~~'----4---r--:-
ii
=::___-=::: ~-== ==!====:
_
-~-- --~-- - - - - = · · - - -
\,!./
I
- - 1 - - - - .. - - - - - . , . - - - - - - - - - - - - - - - - - -
"'-=::---==1= ======--
EDITORA Voz g s - PgTn0POLIS - EsT. oo Rto - 15
~ "' "'
-r"í-j
o·-F==l
- i ==-~~· ~=~ ~--
Jl
::j ,
tP--tJ9 ----,;--..,;-,.J-7<>1- ------w-=-.-5--
--+ .- -(!$-~-
! c:
---
p I Ir- Ir- Ir- Ir- -- - -
P~
w P'
I -
-.f)-
-6'-<P-
-9-19- -p - -
I -(1!9- -a>-
-<9-
---I-------
. ~ - '==" ~ ~ ~ ~l..d
I' nove,,! ja · pas- sa de man-ga - cao'
· fI Se - a - 1·
raiva um c t-a me
~~n ~~mas hon- _ra - do
l '1)~-P'~·I<!J-
z:::p~-~u
---~
nove, - te
~-
- - - - - - - - - - - --=!===
g - - e - - - - - ' 1 ' :: ~- ~
- - --===t=--- ~----" - - - ~-
.
.
-
!
tJ>-19-<Sr>--
--
~
iJz r~~-=--~ .'~
:~t--~-: ~--e-- ;:;~ -. =r·~-- --~--'1-·--·: - - -
~-~--~---r--$.--: ::- -rF rv
I _ no - ve,
-.....J
Vin - te
l_.._j
nu - ve
~-1
se - rá
L.,.....,.,l
el - le.
l~-~:=--=~~ ~~t-J==_ ~
--_-=:-_=-=:-
~-~--
-r~e_-t:::::::::::: --l'-
~-~=t--~--~=!~7-_.
j. A. Pinto escreveu a mnsica dessa canção, com letra do Dr. Oscar
-G----,1!---
..=:====
---:_;_1-tt--
Pederneiras (Naveiro 8: Arthur Napoleão, Rio de Janeiro). O titulo é

•O Zé Caipóra•.
Modera to
/Jl
~~~--8 17
-:-4--!j- ===t--i--===!- '~---s- ----'--e.--;-tfi--.,Y--IIJSi.---..J-
-r-~=f-= b=
I --------------------------o-
------
-r--r::r-rr-- -r-::p - -----a-:<IJ~-
......... 0...'=--oo.U.'....I' ~
~ 1. Me-ia no i - te so-ou na fio-

32 2. Ta -tu - ra -na -uma bru-xa-a-ma-
:f:'t:: t= ~·b.,Q. 9· ~ 17-P- •
q~l·---4- G>-.-D- --H# ~ i.s;;;::
..--=-- b$= ==i!P--.-
-=t= -~;~----= --~-===~~---P~·
- - ~-.---1--"'<-- ~
::::;1-'-t.._Jl
--v-8
.-.,}---r------:
t;::J- -~"""""'--- --=- =-----.,_...,...e:::!==
l,;
I~~
,
11
---e~
~
7'~-i"'il,--~-~--i-==-=-~_;;;-~
-+'
~
~
.
,-:;e_----~
'7===-i---+-- ----~~~-~---1'r-
fi'. fS'.
u
---'--rei
1
B-o - - ,19---fi'.
w~ L.,.j
--151=-9--"f-----
--~
-.,-·=--~-~
a--fi'==
F-.1
I ... ,... b:d ........ ~ L---~ ~
I - re - sta, No re - lo - gio de si - no de páu. E::::a ve -
---
A~?
7.!.
'-~------1~
·
~-· -1----~r
....... m
1
· ·
1---~--e
~ 1._
--
=
r--19--9--D-- - i § J ' - - § - 6~---
-.1
r
. _J____[3 - " ! _
., - - - - 1 3 > - - - - - c ; - - - - - -
,-- -j- I
1.-....J
e---
~ ~~- .--,~ -~ -
____.~..-- i - :- :==::Jct~ ~
-eJ-IJJ-6-#!J-
«'
- - -<!i-----+--~-
(#43!
: _7a; _ _ I
l1J---e)
_J
--1-----=..;- r="'--"~- -
-
-s-e-t:J~-e>-
, L1 J
............... rL.J Q I
Q
I
-11>--m--e--~---t--
1
I ~ -9-
~!:::!
f,_ I i
·fi]·
i .____,-1
1-----
-p .: -tu
'=>'~ "'==·
ra- i-nha da fe - sta -
Se assen - tou sobr;;m grande gi - ráo.
rnfrigir na pa - nella Um me- ni - no com tri-pas e tu - do.
,"" ,4' - tP
I
10
t:i>
I-,.....,.
-~
r:F>-0
'
--~3~-r---t--=; ~--~
~-
: ~= ~.--llll-+-
- O canto é registrado em «Cantigas das Crianças e do Povo•• de

Alexandrina de Magalhães Piuto. Collecção lcks, Se ri e A (f. Alves, Rio).
'
I~:.
r3· ·2s
fi :. , ~" '"-"'- - -
. -4---1- = ~-~~==-a-.-
-o.= - - - -~h ~--i:j--T- ~~--t=--1==
--~--- - 1 ~ --e-
~~ - 6 ) - - - a > ' - - - - ../ <0--~-- -O:::__-~- -:/-GJ--- ~~-
----1----1---1-------1 - -~-
~ 2. Ao
!! ll~~-4:-.==t- ==t==JJ_ =
=~;<~~~j- B-~
---+---1- _-----!-
,-----V----1-== ---
-e-
:1==~::!=_=1
t•
---1 I -l--i --1--
I~
I_ _ _
t' -e-
===el======::t==
•=== __ 'ii)=i _ _ ~ - d 19 - -õll---i
I I i---~S>-- --i-r--r--__i ____l il)i--m-
0
'---- _./ 1°--r-~--
ft__{j)_
J
!·
! Iil___:__s_s_:_-~~-i--~ ma
1 gal - - lo sa - hiu á ru - - a
do ~
'Stá
A
mur -
pre-
ILIA-: ====f -e=I ~ ~ ==t=
~·
7 --l---L[-=::'€11_19-
. ,- _ _, t:
-------- - ----m--~--
1-==---===
,te>._
r
...,_
~
;.>
!="'=
~- -J --0-----...- -
-J-----í·---r-----~
' ~o---
-·· ---~--
- -----c:i:::::::::,._--l-----~,-'------=-,--i===-t-----1=1==
-- ---~~'------_./r-----r-
li); ""' --~---fii}-
J - ta -
- sen -
- do,
ça
's!;í
do
mur
ju
- t(l
iz.
- do; Por
'S!á
ll A-·- -9 - - - - - - - -
7 = : ;--l::=::--01>_,.,.,-~-
::;/-· --6-:-==t~-_-i,.-......>1_-_ -_-
e-P'=t-=e_ =-=1~----=--=----r-"'--
-=l=== --o-------17--
===~===- ~---~~==-==
'-=o==-t~--.,-.~P-t ~- --~·-~ --·- - - - - -..
.....,1_1..--'--
$ ª J= ' --~ j J==
r . ~-
r---ri9~ J~
Jl .
i
á
---
mur -
ru
- ta.
--Pi'.---~--d/}_ _ _
1
a
do,
1
ter
'Stá
i
sa
mur
- - - - - - - - - _ _ _ _ _ {i)>___g
hi
ta
do,
do,
i
Ao
~i--
Pa - ga -
~~~ ~b~
a -1==---=----===-e-~ I
l 1 ---,-l==t=t
~-:~rr±~~~'==j
-==-----
:·~f9--'C-';-~
· · -- -r-1---t--- - - - - t ! ' ; - ( 9 - - t - - t - -
+=-~-1 7§ ---r:c-~:-~~-
-~
----------
-<li'
-1-1---!-
--
@--J----t-1-=l....--. l --=~----3~=-J _-----=1--:t-=

J\\u I r
:"#---=---6'~ ==:.._..-:=-:=-~ ~-QJ o-::=========-~- {.!;---~:
t-.-/r-
- I
tri
!'a
I I
bu
mur -
na!
ta.
foi cha
não
ma -
quiz.
elo.
_.Í
l
" 3 I
-.--~-D--lf-qp-(»-, !1"~ ~
A-.--=-:+---1"'-tt.dll>--t="---6>-t=!==i==,.-.-e>- ~---i--J"d:j_JJ:i_
__ ---------
! 'l -~
1---
<~~>________
7~==-=::-+-~-~!~:~---~~ ----~_.,!--~== - - 9 - ·-------i===-fS'-=----P-~-"1-_
= -------1!1>---~ - ~--.
I
Palavras e melodia de Alexandre Rey-Colaço em «Cantigas de
Portugal» (Sassetti & C., Lisboa).
!l
l.f1.
A llegretto l~
@b 2~--=--=--=~-=~=---:::_--,~-~=--51-~---- __j~=-=-~--=J_il==: ----- -~=f--_-J-_ --7----:===--=~~-
~ --~";-----~-·-=----_-_-t,..-_- =r~-=--=--=-------_: =1=.-!.=== -r.-n~-a-s-~-s-=-= ----~:~-a-s.=-,-=-r:
4
3 29 .f1!. 2. Vi - v;;-incom- mo - ela- do, Sem
A·
- I
__- -· 0~--=L""-:
=29=:::::::;:==1=-=-~-~===;=!·1-
-9 I
-A· :E====== ----1!1>===~== >
7
--'-f--4---=::_"1-_1::=--~-=--=--"1=~
j=-~"'
-----~;;----
c\
-Ir--
·l--:~--=:: -"/-:;:1'-'- -t=r-t-=== --1'51:-~---
L-Lo---<&~----
3. Pulga, eu te juro, 4. Pulga, en te jmo,

Te dou testemunha, Te lançar na mão,
Te boto no fogo, Antes que tu pules
Mesmo com a unha! Da cama no chão.
Canção sergipana.

~~~-
1-
_ _r;;.,~-~--~-
-~::-' 9 - - - . . 9 - ' - - 1 - - " ' 1 -
~-~~ ~:_I--l'lp,-----1===--.,-
=-----!_
I- ___ l_
_.,_. :
'--t , ----, .
I -_,.---------P---~-(1>-
--~--~ r__r -- r r ----
+J-------o-e----'- - - s (!1---t ,
"" - 1 ( 9 - - - - - - - 6 6 - - - ----.,;;-.., ----
1 ;:; - r:.-.L_~-~l'-
J quci - JO
tou
Que d'ou - tro
E deu com
ha
o
- vi - a
cor - vo
rou
Iam
ba - do.
IL
1
----~--f!il--,~---~
·~!_ _ _ _ _, _
li --~:;;_
'
--11
•
: ...........--r
...1-
.----
' .I
...
~
- --
===i>ili>- ~--
---4;_.---....-!---
---~---~----1!/J
---~-----~--- ---t-
-(lJ
~t..--1
' e:;---
I
··------------
---i---/9--(J9--
----~i- --,g--/'g
--
-~--
.
•:

/---.-/f---C
'
~
-"'-="'~
~~
w·
-S:3e
.....---....._,
~--s- --~:::;=~~--:- - -
-----e' ""e- w· - - .l~~~---
-fL-
~-'-----i-
~'-L.l'
t==-
itl - --
~-:g~ o:---------
===
I 1
1 ah !
'------- _ . /
a - - li la!
(piano)
li·~-==-s~---~~~~§IO~@J.,._,~r:D~'~~~(!!>
~ 'to--il>,'
~~
•
v-
'p.-...__.. i9-~ ~
.@
I
. . ~ ~---~~---
-'f3>-~-te-.l'l1-----ll>
. .
-i--i<i!-~--=--~
-h---
-~'--"(...=J----- - -
-----
~-}
3. «Meu amigo, como vae? 4. O corvo deu um risinho,

Não se lembra mais de nós? E-o queijo foi segurar
O mundo -inteiro"elogia Nuns galhos fortes e seccos,
A sua tão bella voz. P'ra poder, depois, cantar;
Hoje,-emfim; mas que prazer! Vendo-a raposa que-o queijo
Eu sinto mesmo-alegria, Da forquilha não cahin,
De-ouvir do nobre cantor, Gritou ao corvo que fosse
Essa doce melodia!» Cantar n'outra freguezia.
Melodia d'um jongo, communicada por Luciano Gallet «Estudos de
Folklore» pg. 76, com este texto: «Capim de pranta; - Tá capinando,
Tá mascando ; - Rainha mandô dizê
P'ra móde pará co'esta lavoura.>·
O texto foi substituído por versos de Thomaz Posada.
*
I n d 1 os
Con moto 11
:===i .
li~
...,. ~-~
- .;-----.;~--~-~- --f!Jl---11'--e-
: . ~---~~
-
335 ,.,)I H ai gue- ta zá, gue- ta -
l ~~
·~
I
,.-----!{ --
I
41
I
\- :__J_~_;__J_ J .. J J
--61-'1-fifl--4>-
~=~-:-fll'--P-~--P- --~D--(IJ'.-~-t@-
~\
....J
11
l; J---J-<SJ---Pe-e~-~~~~~~@~~~o;~~~~
in,
J - zá, gue- la zá,
J_~_1 "J_ ___J_.._~_J__j_.

gue- ta zá!
l ---~"-~_J_i
~: '
-Tr~:r- R~§
__ __r_~-1 ·1_____
----------.-
·JJ -=-v-i-r--r-r , r
/; I 11
J§~J~~~~~~. . .ê-----~~_I~F-~-~--!-~
I
l
- zá! A h, ah!
li~'
Phonogramma n. 14.600 dos lndios da Serra do Norte. - Hoquelle Pinto:
•Rondoni~», 3' ed., pg. 330. O canto termina com um grito inarticulado.
- tiô ka ma; - zo - ko lá, na - tiô a -
- tiô ka mai - w - ko lá. Ne - ê e -
{ ~* ~-·r f
-~-1
"i =l ~ ~ r~~~ f r i
~~===----
...
- -
A~-i.5i-t-t-iiJI-: -H::::::t-o:~
.s:-: -4---.:..::==~
.. ...
-
Í-- ~
. : 61
.g.
t===!
;.;
~
.;------
-
____j
~
Ç=!
..
Í
~
-1
..,;
-o-
- tiô l1 á lo- ko- ná a tiô. na

- na c ma ma - koê e - lá:' ne
112 -- ~- ~ --~-~-n:-=r-1- ~ 3::=H~:Z::=-1~-~~~~~~='_

~--Q-"-~--.~--g--- --!fli--CI-ttl-~-ef--
~~
{ -;~>--1---
-~-
i ~
I ;~,. ]ir ~t
-1--- .
;~,. I I i r
-+----- _
---Q"
___j
• •
B 1$ 41>
I
I
A-;.:----..~--)-->-t'li-- -----3--~-i!ii-->-- ==-n-~ -k~_- _
L_-•-t----"!1--~--!--t---- ---;!.--·--~--- ~~---.l--!--=t- ";"
:- : : -4 : - : ~ :
- é ê ná ka mai - zo - ko - -
r~~- r ·;--! ---1~ r ;~t= ~ !-f

{ ;rj;
-.:.r----1------1----1
~--}---»--(fi-- --"11t---)--------}--~---
-.!....---=<-~-~-----
·---~---- -----i
~---~-
- - - - - - - - - - - : -4
-1---------1
- ,_-
--
---iJ---#----..i----k-- "I!-
-'--,\,;--+----~--
~
•:e:
: =-=
:::1T
- -o- - - -9-

-~--~---=5~---~ .. ~-:;==
{F=
-~-=-
-
, -- ---9=~::-e
--e r=-==~-~-~-~ =J ---~~- ~~=eJ--,g--==
- - - - - - ·- - - - - - - - - - - - - - - -
--------.QJ~
A: 1-~ -
7---_)...........j._ E-'"'-
~- --~~~
~ - - - - - ~::::J:;
~
__,...,.....,...,_
' '-----i- -~- - -
--~-1-+-i=;;.J~-i-i-__;___ --'--,-"1-t---- ~::j==+=J=.w-::0----i----i---
~~---
~
. "1 !J~Í---
---
--===----====
----<W-e-6!'----ifl'-<lll-<ll-l-- - - - - - - - - - ---ar-41'-e:>---e~-e>-Q>-J-- ---(!1----~~-
w u

{
1~-=---~ ÃJ-----:--=--=~-·.,-r;p= ~;_ ;,~ ~ j- [
u- a la - lo, la - lo ; g1- ra ha- lo, ha - lo. Fim .
~~--7!--=----1-
..,..,..,_
=:_~ ~ := .)- ====----1 : : :---
----
~~-
~-i--!'1~ ~~ ~ ~-;!,.=== 1--l=!--co~ ~=j==-
o o
.
---'---'--"---'-o-e-t$--G-ei-41-+--- - - - - - - -<ZJ-<9-(!J--<1P-- -~---
v =+
\.!./....__ __'d
Phonogramma n. 14.597, das mulheres Parecís. - Roquette Pinto:

«Rondonia», 3' edição, pg. 327 (onde os tempos são indicados por
seminimas). O canto, em unisono, termina por um grito inarticulado,
pelo que não é indicado por uma nota musical.
~?-12==1--_-_
-e-.
---r-.+--i-=~-- -~-- ==t.---1----~-~ -j~~-s====l!II--p-~~-r--
l-<5>-<l>-~- - - e - - - - - - - < a - - - - - - - G " - - - - - - - - - - -
<!!>- o
{ - ~' rê _::~ tô; ----- a - mô - ki tiá - - ta- no-han,
ll~~p~-~==== . == ~---_- ~....,_.------- Q::==============

~~------------------~
~
~-----------0~
~
....___________
------===========
{
·~~-----}---j----=
- -
~-p 12.. õ\~-~_:=tl------:-0 _ _ _ _ _ _
~u -~~ ~ =!-=--==!~ o -====-e--====
nii-í-üí ti- á- ha-za-kô;
---~-
6=\7-h. • o·-- --o-=-----------=~
- - - -....,--
----
l -----------=========
::;P-t:;:IL----'='--- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
==LQ
~ t>
------------ ~---------------
-------241-
O BRASIL CANTANDO
-~--~---=5~---~ .. ~-:;==
{F=
-~-=-
-
, -- ---9=~::-e
--e r=-==~-~-~-~ =J ---~~- ~~=eJ--,g--==
- - - - - - ·- - - - - - - - - - - - - - - -
--------.QJ~
A: 1-~ -
7---_)...........j._ E-'""-
~- --~~~
~ - - - - - ~::::J:;
~
__,...,.....,...,_
' '-----i- -~- - -
--~-1-+-i=;;.J~ -i-i-__;_ --'--,-"1-t---- ~::j==+=J=.w-::0----i----i-
~~---
~
. "1 !J~Í---
---
--===----====
----<W-e-6!'----ifl'-<lll-<ll-l-- - - - - - - - - - ---ar-41'-e:>---e~-e>-Q>-l-- ---(!1----~~-
w u

=eE§~I~~=r--;---
==s: (ii fJ "'
uai na - za
e-...__ _ _ _ _ __
T-1;12===
~ P. ::;..c:---~--r-- - - -
oJ-__::__r==l--EJ;-:J~-=e----?=--~ ~~ V
c:r--
---
_ :
I. -- ,.
{
-.~~ l_uai-te kô =-----Ah, =--=---=--ah, ah, _ _: ___
; . j - - - - - - - - - o - - _c;.-==:= - - u - - - - - - - = u - - :
~=-12--~
-9-~~-----===---=== - - - - - - - - - - - - - - :
- -G-• e- e- e- e-
~ ~ '-------------~
Esse canto, tciní, dos lndios Parecis, celebra a morte do cacique de
Uaucazarê-naitekô, assassinado accidentalmentc pot· Zalo karê. - Tahãrê-
l(alorê, que presenciou o facto, compoz o teiní, para commemora-lo.
Musica
ljf:~JP.
5@-=-P.
=) 1 --=n=-·-.-J~==J~ ~-P=.J=-==l---
f f--í--q -~1!0--1~-cbr -;F:;..:J~ r~~
-~--r:::::J=-
rr-
pu - ro Que se quei -ma nas a - ras ele · Deus; E' a
1 r .. ' '
--~nJ-i---=- q-~---- -~-----~-·~--~
1 1
--!1 '.J J J~----
1 ~ 1
1 'J;.t=.P.~.::_-01'-r-1'1' 1-
'm'm'' .
- ---~-t=== _._... --
11>----_
~-v-p___ ~=d=t-1--~=== ::::::=j""-·--------~ - ----P-·- -----
--x-----_-

···,
.;
_;::QJ.._-e--J-----=---=-- ==-""1 ~~--=== ==-----==------==------==-===:

I@ -~:.:IL--!
--~ 61 ei ' .-!1--t--F""
e--Gl'----<SJ~e-----~~----w-7J--~----
--~-- -~~~--~ ------- 1- - , - - - -------
f
'
~-·· .. 1
'
I I l-1_ -r
_,._,
q~
I
~- "f
,_.,.
'i, f9" f:i
~
t--1.____________ -~<>-
I - gri - na Que o In - fan te di- vi-no-:._emba !ou.
li
~ ,e- t= __, i !""i
-.---
6=\-;-1..1'=1:1--
r-
-::;1-'i::IL----
--v-P--i-
1
I
~
r_-~
,I----
--
--------
----..j=-----l-~Qll-~--1-
-----+-~------~- - - - - ( D - - - f ' - , I D - - - - -
--'!!-~----
- - -__
.
Q;>_OSJ___:p-~-J!!.----
-(lLE±;i f 1 - - _
-~
-- ,_.·-- ---e- b...· I -

E' a doce ~expressão da saudade, Foi o-anjo da paz que do-Empyrio
E' língua mimosa~em que soube E' o~orvalho do céu crystallino,
Se-expandir de Bellini~o talento. Oottejando na flôr da ~innocencia.
5. E' a musica o~anjo formoso,
--=:~--- b .
..
- - -)§!.---""~=-----:
______ l _____ _
II- III-
~
-- E-- 3-E ~- !XS~---. -~~~ ~:=3::':1-
·-:r-- --J--~~
- -~===~ ~-..,-'===;r-=1-§i>j : ::::::3 I -.ui C>-----;:-~ -Qi l
lEI=' <9 s l9 ---.i . -e ~ q} í!ii• iOl>
I i- ;;j'í-ff~==t=l
-
I . :::::; - -~--,---~~~~ --
~~-:~::~--e~ -: 'Q==--'-==-
si - no, si - no, si - no,
=I-§;; -~~
si - no,
Ll -+
' ""':"""'1
_j_ J=t .
-e!
~ ,--------~------s-------e
~-- ---~-------g---- --~---
-'l!i--.--.B===-----+-
$ 61
·-
-c;J--a>--4P--4>- I I I I
si no, si no,
Natal- Anno Bom- Re1s
~
I 1-:-b-t:o-----l-
~-=stt-o ~'--b- --~~~0_,~I
!!---: _;-____.!i_-=. -e~-- - .' -r-~ I - -
~-.d;::==~
I
-1"'
-lL F"' -~-- r:.~.:r r· ~== E.:_{ i. -~--
r· 1. Em bra - zas de fo - go já
. I·-- _1_~
111
- 2. E nós, pa sto ri - n h as 1á
~
l ~-~t;ll;:n-~--====~---: :1;_:_!!_
i
--0----o-~-P-
_tt-~=-l;_L_i~--i-p-.;\--- -~-== -==:::T---
- 11
==i=S - "~
i
ei"j J - - m - - 1 0 - - - -1
--r ~
o-~~-
--L.. . .~ -
- 246-, O BRASIL CANTANDO

~~~
"' -----.I
J----!T:: : ~ I . : __J l---=t
r-r
--fi'. e • !j
•------•
I L~
v - l!l til a
I
i"]
.....
I I ---~
- ti - nho, Ver-bo en - car - na - do Di - vi - no!
~..________,.~
L • ~==+
·-----f
~
q
I
---t=4i
I ê
J
•
f:#
.r
-IP
11!!1
~ ~
2. Hei de dar ao Menino 4. O Menino-está dormindo

Uma fita para~ a cintura; No presepio de Bel em;
Tambem elle me~ha de dar Os anjos lhe~estão cantando
No seu peito, sepultura. Nosso~amor e nosso bem.
Como "'estaes ... Como-estaes ...
3. Hei de dar ao Menino 5. Adorando-a Deus Menino
Um vestido côr de~amora; Estão os pastorinhos,
Tambem elle me-ha de dar Com a fé no coração
Um logarzinho na glo1:ia. E nas mãos os corcleirinhos.
Como~ estaes. . . · Como- estaes ...
Não podia deixar de vir esta musica, com suas trovas expressivas,
de Elvas, onde os portuguezes a cantam, para o Brasil. - O numero
de trovas é muito maior.
I~
:!J ;:
t::::::Od
gen -
iF
te,
_==:J ===t== ~I
i===-- i i ----------L::1'-t:1-
E
. .J'~-FPJ-
~
sen - tae e ou - vi -
- -
-
en te, São che - ga - elos os tres
l~:
rt~
~
•
,. ,..
i
I
J l~=f~r==~==g~~~~"-d-"":===r
=1- - - - - - - - - - - - -
- ~----t-·-!--:=T
,=) '
Il~
~~-==4! ~
~..! j----l~i
reis,
Reis. chi chi chie, chi chi chie,
l~ c:::tJ ::::J..
...
'.',•
~ J===--_}-- --ç-----1-l- ~ ~= ~'--= ~ :

'?.
1·',
- -J-l-
. --t--#- -fll'.---~1=-=;·~:.:-:-:=:=~~- -e - "61- -e---.J= -"""ilJ-:
1 .,
IP'---1- ~
~ r r --
p ~----•
-
coi sa, Que 'sta'

po - bre ~ o meu sur - rão!~
~ ----~~ \
l
-(2. ~
l
j
~~_p~l~t:i=l~b<"""'r:J- ~~~=-~1==--F=~
!
......~ v;#'-=-=- i!i

Canção da Beira Alta e do litoral portuguez .
~--~ .
: _-- ! ' ) -
-----
a. ___p_ _
Çj}--P---
I -----c.,D
1. O' luz di
2. Teus o - lhos
-
1
_CJJ- J. ~ ~ ~
~: ~ ---,g~--~-1=$ iP- 6 ~---1=~ ----
~ í 1
• !)
i-
-----!)
,S.
-J
-,gJ
c..o-
- o - - - - ==i----
·~ J
--1:-- ---#/}=====~e)-
: - j - - --t==l =j-1-·
-lP- ----.:P-
==~---..__j~-
-=-.,)~ "'==!==
-li e---o~P= =-~D==I=<t>--- --.s>--GP==-~--·---411-
------,--- I 1· ~-r-r-o-~--1 --v--qs--tll'-
.·. .. ~
·vi - na, ó luz do di a Je-sus, ó,
pu - ros São, poi~, lu zei - ros, Pha-róes se -
~-.i~---~ ----~-e-::.~~-- l j i-.?J

»--- - --!fl' -
~f-- JiJi --!-q-
AP-!1---,s~-- -.;;'""'-- -•-o.~--==±:-~-'---
z=~ -- - - - - ---"--===;::==!='.-~-=== ~=- ~
'
--'-V----
r r ,
-~:~a>-----
~ --4---1--" ~~
e J - - -----o - - l ' \~
, r ~ i
~---CJ - - < 9 - - - 4 0 = =-<11 ~
- ~-t--
I·l .
=2-- - - - t : PfZJ - t fe > - - - q; --- ~ --l---
--~~= =~=r=r-r-
1 41:1--
:;;;:;j- - t - - -
fi lho de Ma ri - a! A-bri~ os bra -
gu - ros, De -a- mor bra sei - r os. Teus la - bio -
i =k=-p~ }' --~~---P-

. A.;.
~-~-p
p ~--
~ -- -= == _:p:
-<fJJ ·--
---===:::~--===
~~~
"'-- -----===
-- _
~---=====
:::::J--
---
· I~p--, ==!- - ~--4---1----~--~~

- ! - . ------ - - - ----~--=~--
---~- -_-, m = ==--a;-t;i-s- --
-
r::J
I -
•---• --i!Ji-1--l-~- -----§--
-~=-~-==== be)-_Í t--==--~-~I==:J"
- ci - - - nhos, Di- v1- no-A- mor! A li 111e
si nhos, Tin-Ia ~escar- la\ . te~ I No ro-sto- ad -
l •
~~"1-~==~--~b-==
fi>.
--,---·p i==-:::--==----== ==l---•;-!==----==

fil-==~---, 1§). --<9-d-J ~ ::=l_;
--1-c-------
-==---
r~ I.i==4==-J
~~ ~ j 6J
I
o o
'---Í j
6J
-e- • I
(iP.
I I
~
I
I "Í
~ - - - -
I
l ~#
Foi
1
~·
Je
J-.J
- sus!
r 1 §r On
dl1
- -I
~~
~---==+=
de
====!-J§--JQ>
~
na -
'iiJ
- se eu
J~ I J+ i -@r !==
--i =-=1 ~~~
r·
"-'" <9
-o-
I I I I ----1
ceus.I
l [~__J
J. J.
.---. !
@.
·-
I fl!
I tP
I_...-.._ I
~
~ ... -!--==-t==
~
I
I
I
=1
:
I I

E' Maria! E' Jesus!

~~~§~~~~~~~~~
I~nt-t~ t t I=~
~- -
Solo 1. Pe - la
354< Côro Ca - mi -
~r1--rr~::r
'# -!--•-~--~~ -•------, I 711--------i" '
I
~
-· -
~ fi#.
~:
<9 d·
I~
e
=r-: e
I -
f noi - te de Na - tal, Noi - te de tan - ta-a
I
-
1,1
Ie -
-
]o
- -
- nhan- do vae sé, C a - mi nhan - do vae Ma-
l ~-J>
~#
=tt::=::l
•
~
I
~
1=-==l ;F-1=---::!f====t ~ or====:t
-e
~-----
~ I
r=="
-+= - j - .------=!'L----=;--~-:-::-J
I~
I _ ____b _..-----...._
---t-----,--<fli-•
~f,-4>,
--..J=~J
~ ;;; t:!J - ~ ~~
---' ~ "--r-- r=:=
_ _""-.!___ _ _ ~________Sl!_
I - ,.,. ---e --~------~--Gl!-f!l'-
f· -~ - t:,.j I v I w
-
'1
I - nhan
ga
- do vae
- rarn J Jo
Be -
sé:--___....-
lem,
Í Ca- mi-
Já
nhan
to
- do vae Ma -
-da-a ~n- te dor-
l~!:;;
v
~
.
'I
;~;
;::
I
I
~.',-m-el!>
~
.,;i
'
t
--
~
-u
i
~-e!
I
.....
<f'
.,
í
--=r--
~
(J)--19----,----1
-W!>--i9
=+== ,IZ>===l=---~--
-~--
~-
I~-
~. -1'-~==1 ___ ~.
-111'>•
I
nhan
to
-~
11
do vae
da-a gen
(1;---Ci---+------
p---------
I
-
rW
te
e
(li
Ma-
dor -
lSi
iri
mi
fa.
a.
l ~p
:d
I
6\
I
7J-
::j
~
J
(p
~
-\61
-\
I
-:~---~~-~---_
·-~ p·
I
"""""""!
1.
SF-<li!!
i I
C!i!
_H _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
-

Dentro d'uma-estrebaria; já viu a Virgem Maria
I I
~- ----~..m-
I
~ =4::-- ~---,-·)==::::t==: ===--====--~"'
- : - ? - - - - - --QJ--;!.;----- ----j-~--
=-~---fl- =....:--===
: __; - : !__
I -p
I
J
l~i I
e
I
i:=2=~
~
i ~f
-~
Í'-----Í
.i\!
i 1-
ho sei - do, na - sei - do Je - sus,
l~=~
JI [J~~=~-~
v p
I '---1 .
fi -
-19-
-
~--1
lho de Ma
o·
p•
I
n
~
I
a!
l -.).1
~-:r ___
....
111>---:-- -------0
;.,===-"'i=f
t=-- ~;::;
~1!7-6
r
! i====i=:15-;J==l==
Bl
---=r "
.vl- •
Jornada das pastoras, communicada por Eustorgio Wanderley.
I ~~~J-
l~tl"
357 .
l 4- r·
·)
J,~
==-1--:----r
~ ,_----9 !/ :.: I
OP
110 •
r~~
va»,
6J
-e
I
Diz
~
um an-ti -
u-
go di -
r r
cta - do,
r
E- a
l~: ]2
-~~----!lõ'-==---1-lli!.- ~--'
.O ;==J~ _J= ==-:::y-~----
-===+ 1J
J
,~~ J. ~ L1r-~
r
VI
f1 u-
da do-an-no que
i f
pas - sa E,- a mes - ma do an-no pas-
ll~--i==+==t-1 _OP.===i
__ c~~~-=--f--J-I~==J~~J~i~;===~I
__j= . '
li~ ~,·~,t~r~~~===~~~~-
cv .,\
!--~~I!P---~-=
·~-
-~ -c-~-·--=(
~ '--'j~~·-<P- .::)~- ----:J
: -
,o-ra ~
-"'
--~
b......I.,_Jj)- -iJ>\~--~:;t-
--~a=
"i~-<1'-
0--e-
I en
di
- te,
- as,
Vi - si -
Por fa -
tar
vor
o Rei da
muito so -
glo - ria,
b'ra- no,
Nos - so
Do In -
~--~ ~
l - - - - - --11>----r~~----r---r---=--=-~
'iT.- -o--$-----
~--:t=::=:<~~C=-1=
l
--~'-
---·
_____71#'
...:--
111!_ _ ~---h--
-- e,.CD I"~ ~--c--~--== ---'"'-l-13'-=l-

- ITIJ- ~---~-
I
lt_J~G-'~<{]}i§r:-"~ ~ ____; ===t
I ,~---r ~-l== ~~--r---
Deus o m ni - po - ten te.
fan te Mes si - as.
l~;, -fl)-
1

Que~a todo mundo dá luz, Chegando~a uma cabana;
Buscar vão outra mais bella Todos tres se ai;;elharam
4. t-lerodes, como malvado, 7. A cabana-era pequena,
Como perverso-e damninho, Não cabiam todos ires;
5. Deus, porém, que tudo sabe, S. Off'receram-lhe~omo fino,
Poz 11ma~estrella no céu, Incenso, como Divino,
De ha muito, esse canto portuguez passou para livros de canticos no
Brasil, tendo-se popularisado em toda a parte.
~ -~.-L-..- ;:=~ :~--

- -t..lL-11--Q- 1 " - - -F ~~ ~~_ _ - r
I
- - j - G > - § - 1 - - i - ---",
1 . -r=~--4--
1 , --r-- -q,<l>===-c---
<!<1-.W- -·--41-==e; -'-----!j-: --P'-__l!!_tp--==--:_-.g
g -..
L:::::b! l:::::Sf-
1. De - Sl>ertae to-dos qtíêha-
3 59 2. Sa - beis quê é na-sci-d;;'um
--~ r""'-~-
l ::::1~--ILv
~!f-1.-4-~
~
~
I. J ~ 41-
-6-=1\_-;-_--1_. __ ,~--2-====-====-=eJ---~-~
1_...----------DI·i"
-<11-
-.--~.,..----,6'-~-----:
--------'---1m-+---~-- - - - - - - - 1 -
r
! Z " - - - - - -"í--,clil......!i----J-----'--1- ------fl"-----1
----E::~------
--
--'----
·t_,_.,J------
...
1

~
--i!__i_.bfr Cl D
=# 0--:J-- . ~-
~---.ti
I
~
. e -ar- ----;;;---
E= =&;;,I~
la la la la la la la la
~-
la la
t:::J
la la,
9
g- -r lr==tr
Minh;'a- gu - lha, mi - nha a -
lI~ j ·.......,.._ J-ji;J3Sf

19
e. - I
C! '
~
lfL-- .iiel
_p..,__i:::=lsi_j__==
o._
.---
I~ ..
-
I
IV p
w
~
- mi - ga,
- mi- ga,
'1 ~
cS>tll
~
Foi
Que
___..i
~
3 r
til f11l
..,. -€>-
nos - sa sor
fô - ra de
I --
E
t:...J
-mim
te co -
sem
I~
ser!
fi
I.
! 1 í "1
l~-#=ft
~" IB,
p. ' fi! "'
~____tO·
111.
I I
~
p
I
~
..:!>-•
~ ~
<~'=S:;:;!
- I
=P-
!!f

A pobrezinhar salvar ! Por nã.o quererem te~amar!
Minha~agulha, minha~amiga, Mi"ilha~agulha, mini1a ~amiga,

Quem trabalha, ganha-o pão i Ai, nunca te largarei:
Minha-agulha, minha~amiga, Minha~ agulha, minha-amiga,
Quem trabalha, ganha~ o pão! Ai, nunca te largarei!
Musica afncana, cujo texto •Mandei fa.zer um aneli» foi substituído
por versos de Juvenal Galleno que escreveu ainda outras estrophes
expressiva~.
Andante
,,~
-
~ ~ ...----4li----l')---+-c -------
v l_r
r j~j r r
·=#~-e·
r F' ·-a- I i
C o-s tu -
r:;b J ~J ~-E=-~ --19---

~~=e-~~
- I
,.o :_
o ·--==----====õ--: =-1----
~~~- •=#• l _ i ! L _ _J ~e~ -=9= ~r=J

·TT.i=
I - rei
r - r· ra
ir r r
é mi-nha
r-~r eJP
L!
----t!r r
sor - te, Co-stu- rei - ra ~é meu
í
~ f=
fD
I
vi -
l ~[?
s
•
..
'(
§
ti#
I ===1~
a
•
~
Q
11
8
~
I e
I
;x
~Q>
Q)
I
I•

.
-. .
~---Í-· c:r--==,-f r r==7~~i ~~
~---·-','\==l"=r---1 ~-
--1-=t==-------!o.·--e-e-
--.QJ-(/J---..; 1~
f - s~l,
lei! 19"
.
E me
A de
s~n - to
co · - res,
den - tr~
. a mais
d.'a
ft
-
-
-
-
g-ua,
na,
M_i-nha
Ja na
l-- -çr--
•
~ ~
-v::k----e> i i
t.
,_
,
,<9
S>
:@
i
- - - - - --~!11-~--tl>-t!'-9
, - - ----#--- -----10----~-l!s>--lfi>
:---,l-------19-~~~---~-~-ii!--10-'P-'fli'-
,-, ·
-
·
~m>
~.;;~;;rt~
~
_ ____st!_SI_ _ jjjí
tJ-U t-L-t:::;J
---
6L~-
-e>-~&------IS>-111>-~-

Desce a espuma, ao poço vae; Preciso-a roupa-estender.
Bate, bate, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
4. Esta chita, certamente, 6. , Vou dobrar agora- a roupa,

Muito dinheiro custou; Que descamba já o sol;
Como~ a moca o rabeou ! Que dê certo com o rol !
O original de Juvenal Galleno tem 20 estrophes. («Lendas e Canções
Populares», 2' ed.; Ceaní, 1892). - Melodia de um manuscripto para
«Voz e Guitarra•, na biblioteca da Escola Nacional de Musica: «De
Andante
ft--3·
JJ.
--e--~-
-----1
~
3'7~
-'!--<lo---~-
--- ~
-tL ==t
\. -
,a
I
p;·
I
::tJ ----,..;====1
.---<EJ _____.p_g•
I
c r
(I'Ji
- r?~-
I
I
t!P 0------~
~1r::l-
~ Q. ~
"f- e-f'_=.J.9 f"=t ~ ->§)
=1::-:..---~ . ..,--(? -Í--11'--e-
-264-
r
O BRASIL CANTANDO
Poeta
;.=~~
------r
-
...J,...____:
--1 I r...--=-==
I
~ ------.g. -----.::1----.$. ===:+L oI
#i f__../~-p
P eé'
___9.
i i'. (E;
I
7
......__/I \1
"--
l'
Sus - sur - ran - elo no lllll -elo
pre - ste - a
fa - lar;
Vi - ve co - 1110 o
~
cy- ge - me r,
l4-===;J IP~
I
~
I ...I
i!l;
.I
..,~
I
J--J~
"fio~
~ " .
I
d!>~
=-====-
J. :
~~~~~~~~f~-~r~~.~~ç~~E=~I~~~~~~~~··~~iy--::--~r-i:~----i---1~~-====I
Con ver - san - do- ao si leu - cio ela noi - te,
Tem co - rô - · as ele Iou - ros na fron - te,
~ ~J 1 I1 l>~ ! _·-~-d-
l A~
:::;~_v-1-
iS>
I
"'
i
1
=lt:==========i"-----o-.-o·-i!P-
-o. 110>-
--- ---tT:~-=:====
__ j ___
Il
b~ I ====tY= ~·--j§~l~~r~'~~~~~~~~~ ::tl---~d~.-----c-,
,~~=~r-«>_:-==i =r~-r c ~F F. ~--"{~-~------
Com ai - gum g-e - nio per - di - elo no ar?
Mas e - strella pre - sa - ga~ha ele ter!
li~
---4!1 i
.~--~---,----
.:;===li====
1
.~
---------1--e--~--
1--- ==4i
b
= ----~P~---
r - - - - - j - - - -::\===1-===t:
l1 --~
-
fl.
~
==~"'==t:!==+t==
~~
:U."'----.:t"'=~===l===i-==~·-::~;::::=t·l:!>:==l
~-9- -
"'

Molto moderato Com recordação ~..,.4-- ~ ~
=====' . . i$U =J===i~ l===rT-- :d=J ~

-~:;"' ---wr-r: ~~-----r~ r w-i .P. ~
3/4[ )· 1.
2.
No
Dei-
~ ~
can - to tri-sto-nho de
xei bem crian - ça meu
I
po - bre ca-pti- vo Qu;e-
pa - trio val-Ia - do, Meu
-~
l ,rnr '~~(:rJ-r~riil- tf[Jttu--·

~ (j fJ~~
~ := .===~=
:._' , ~ ' ~--~ < -
~ -~ ~-----1~
~'"I
~;-r;;
'":::::1
Ji rI r!J'F' ...:1. .z?
j~-"í
d-oi< .
i' . -til
r.:.:r~
c..= II .;;.
•
~
(b
I ~I ~
-le -
vo fur-ti - vo da lu- a ao cla-rão ; Na la - sta
gri-ma-arden - te quêe-
ni -nh{;'embala - do da Ly-bia no ar -dor! Mas e - sau-da - de que'Cm
=ittJ ~~~$ n~ai==!Ll=jJ

~ ~
'- 5fll~ '· m=--;t~~ ei ==-1 '61-,zi rJ
<
_ scal - da meu ro - sto D;im- men - so dc-sgo - sto si - len-te- ex-pressão.
hu - mildêance - io, La - ce - ra-m;o se - io sul- ca - do de dôr,
ral/. fJOCO do/ce

I {.'\ -====
r-
~ Com tristeza
~=9
B I i" I
===1
r J ~=r-
"í-<il' §
.J "'J
--'---4'J>
-v--
~ i I (U
0
I
I
Quem pen - se? quem pen - se? o poe - ta, o
o
~
Quem
~..
. - I~'
-
sen
J~-
- te?
.. quem
ar=1to--•----.,- -=11.___-e
"/==t,;-j -----1
sen
I
- te?
~& b
poe
"1
--------~
~
-
1'-
ta,
~ I
-Q--
o
I ----r-- r í
J
~~~~=~=f!.=F~~~r~gf~l~f€~~
poe - ta, que~os
poe - ta, que; e-
l'~-"í-1-J~~~-~~~g§_.,§·~~~~,~~~~~g~~<»~IB!-.,_-
~4+~.
=--tt
-
r~ t:r-
-::· ---1'
~ r-:~r~
jã; ----k
--=-111~---1~-
~
1!>--J-~---t--

~ § . ~- ~--~
r êf(~ ~ ~~F _U
I •c#
lu - t~ sor-ri . a !n - ?i - ge.n - cia,
vence a pregu1-ça m - 1 - m1 - ga,
Co' o pão
Re- con-
ne. - g;:_o se jul - ga f e -
qu1 -sta o E-den ter- re -
l 9t-P3~f?f2f!==±e==-@·
19===-t.=== ~~~~;~:=
~-=E l~êf==ij:.c:=+= - l ~ «> . ~
G----D (9 e;
I 11 W
ba - lho E' vir -
I~
ma - lho Bro - tam VI
r ~---~~-~~ -
---r--~~·======
J
~~,.. )--#-!~ --<87--'---cgJ-:--+-·<D---fi.,.----+----
;!.:~
-eJ-- --->---
~. 0 - --E>---:-~-G---:-<J~-
~0 I t!'_l.!_'_*r--- -CJ--#---l.--
- mor; Dentre-;or - che - stra da ser - r-a-e do ma - lho
l;l:,V~..
-270-
'ª1 =ifr=.!'
Il;~:, -
.
-----------~~
ção !
. ..:.
I;
fb
I;
E - stou,
-f!J-----fC'.
11
men-to,
I ---~~~
-P e
f C
O teu
-
<1
I
/" ~
<fr;
lD
{O
I c I- F fi
de - scan-so um 1110 -
I ~ ....
Versos de Manoel A:
'\~ffi ~:
~~ ~ : -:t===l~--=!==
~ §~~~
p 9
i -- ~ fi)_ ~o I;
-'-l:i!.O-"{ :~
I
I L-..:1 I IL-1
I. Quand<;'eu deixar de cho-
378 < 2. Eu vim no mundo cho-
"-~~ -~-
:j t--i
dib-
!l'=l=t-~
___,~ -~
==f=13~0~
.fil.
-
~ ===~J::-~--.-v-=1
~
I\~
~==~= =-~ - # - ~
-!J'-------<::;1--~--,--
.J.l_j A=-t~
- - _g- t-====
--: #b~-1"12<~~'
r---------~ r ---Gt·-r· ,Q-i--o.s>- -~-·~r-----
- rar; Quan-do con-ten - te me rir,
l . ,~
-~ fJJ---~- -~~~~-
-----n rr· r
fi'. t!i>---e--
~~;:::tq--..~-b-!~--J-- 1----l-i-- 1:= t---
~p:J:~=:;;j._--=p_::: t-~- _,.
----'é___JL ~.......
_ ~i
l;;;ii>·-=--- ~~- I:;;J c...~
1
~~-p
1 1 r--=

-
f~
-
~-ifJ~ ~=J==i
I +==f---d-.-~
' i i ~t1] IDO!> d'>p,.->q~ 410 -bp ·
I mor W I
(i'
\I
-<P-
I
- gra - çada, A -
te não lon - ge vem.
vi - Nos teus bra - ços me hei de rir.
Il ~~~~-; -<11>
!
~-------- -P- l-1&>
,g_ti!J_ _ ------=--- L--t=
-
F
<9
•
p '
' iR_
' _!&_
)
'
,
/li)
:
p. 1-t:
I
.m
:
I Ir;
I
l-P---
_)1P: ~
-_
1

Por ver nella~o seu jardim;
O clesgr;1çado, na morte,
Essa modinha, intitulada •Riso e Morte», tem os versos do Dr. L j.

da Stlva :<abello. A musira é de j. L. Almeida Cunha, (Editada pela
casa 1\t"thur Napoleão & C., Rio).
São João
Vil' O
J
l~
~
~===r-~~-:r:c
--~e- -r i C-J~-
381 *) 1. ~a-pe - !i - nha d~ me -
2. Sao Jo ao e - sta dor -
l ~~---w==:d=~~-"l
9:i.Hu
~~---
1
iíi 2-~
s---1-~
I
---6---~-·0Ji---tgJ- --~--~ -_ -~- -
- - - - - - - . w - 0 - - - - ( J i } - - - t - : _ _, _ _ _ - - - - ·=;;~o~t·=!t!lll~===l
-
p,z=..l--,-
~.,d_
.--·---
~~, e:r-c-===r-=---=--- --r~~~~~~~b/~~ ~~Ef

- tão, E' de São Jo ão, E' de era- vo, é de
ou ve, A-cor - dae, a - cor -
. . .1 ~ -
~~~~~~~A~~~s~~~~~~---êlÍ-~~J~-~~~~~~~~Q~p~r~~~==~~~
~~~~~;;=~ . .] j ----L~ d j::::-_-
____ Q)
_r==rT ~ ,~---=-r=- J-==== ==- .

J -~~-::::-;,
~~~
~ ~ ~----i-----=--~ __
- p p_ _ _ _ - - - - - -
de man - ;-:Í ~~ ~ão.

l
·ctae, a - cor - dae. São João!
--;-ll o ---~.e:. J- J ____ J___ ----------
A~
~--(5' !==-== -= ---!---~~~~~
- -ei <:<~-
-~-)<@ .....--:1---r.....______.. í-_________
t===B. - -10---:
---
Popular.

Lôa nortista, communicada por Eustorgio Wanderley.
~
r
Jl
~ ~ ~_l_~~=---t~- i 'd r----=t;: i
~~~#+--~'----';=r rr~r--ê_/r c-
1. O' São João cho-ra, cho-ra, La -
3 84
.
2. 0' São João vem do céu, Quem
#-1!1~-~-------·--J-
l ~.!.t:;:lz-4=r.= -~~:=i..-~1!._ =1---l'j_:
- -c----------.....J-
~ ==~6>g=:--=~
- - • - - _,.._ - B -
,-~-"v_-8---"'___,._--'--'--1;.~"""----'--
~;;
o___.l_ __ - e - ~
- - - - ----t;-~
....,
~osP'!-- -v\oo<"'
'"""
11--i==
. --
1~12 ~r;_;p;;;=-r-~- ====t'~----==1"- __ J_=J_ffSSr

r- l.c....:tl~ i - r:.._r (LJer r
')1l - gri-mas
o traz
de pra - ta
são os an -
fi - na,
ji" -!_ nhos;
Que
São
lhe fu - giu o
gui - a - dos por
car -
es -
~~ r=T ~
e l ~-±=1==~
~ v
1=- i t~k=
t:----"1.,..-~
f'
__ ~ -1~ ===-F-~==t==!-
12 _.,-t-----w-- ~ .~---01--
-" ~--' - I
====~===·a -___,-~---:~:JP~<9------f11L----_-_ -_-_---•--
r
119_
C
nei - ro,
~
Por
~ 1 --J
a-quel - la ser -
LJ
ra~a
~r
ci - ma.
- trel - las Que lh;;'ensi - nam os ca mi - nhos.
.a - . '· -e ~
~~12 o§' ---:::== ~-:=t-==tr>= --.s~ : ===
._-.J--.....,'"==al---
::r==-f'í
-=\?-p
~~
I~ ,--J=- ---P-----==i==t:=l=---- :::::=::a.-t:===j
~ .... v - - - CI -e===: ==== =---.i ~ --
.
3. O' São João, donde vindes 4. O' meu rico São João, 5. 0' que lindo baptizaào
Pela calma, sem chapéu? Donde vindes orvalhado? Se fez no rio jordão:
«Venho de ver as fogueiras «Venho do rio jorclão São João baptizou Christo,
Que me fizeram no c·éu.» De fazer um baptizaclo.» Christo baptizou João!

fim.
r.-.
~:'~~- J?:"l~ !~=c:--- 6i r-
-~ ~ t:t--r--~~8-w C::::J
-- o----.---.---- ----o ~·
i r:...t
f - ão. Lá do ' céu cahin- do
JJ~
vem, Car- re
~-!P----!J-~
- ga- di -nho de
l~~-
.!.--.~.-· -;~lz=::J ~== -_!-=q.<9-""==-== m~
=V_,Q
=-=--=1 \
i1
~--i
__Q
·-. --·-
-~
;
.. - -- -i..-J-
ft$
--
<./
--
-=~-!? J
ti>--18-IB-
I
-r)
W
......
q,
~
~
I
I
I•-------·
ttl ~·
I. P
~
-~-
<Ji=====l
- ...
I
. .
~.;---
rw ·-==-
- mor, Um ba - lã o Iam - bem Que Nos so Se -
l~!?~ I
·f(/;1·
! p
I
~
"~q~.r
46.
J
-·--
-1 ~-·~
tlil ~
~
~.
~--"
-~- _j:'"j ~-~ M =+'= .D-

I'
fl ~ -V-r- c:::r
->---
I -~-----. ' ---. --~-., --.
---".. •
~- - • -
--
ri--D--+·
D~-er= ~-::.-:r- ~:-r-e:r-

- nhor En-cheu de vcn-tu - ras mil, De ca - ri-nho~e de bon -
~ ~- --J.=:J-.!1--~-fll-- ~ ~n-
l ~
I;; ?
!?~
-tJ=tL==(--
I
111( dll-
·-----=-~-~-
===---'J
--,p--1..--- .. -
--1 -- - ·
--==J-'-=,··+-t--
- - __
~- ---$11
--~-
-f"'-~
...... -=

I~ 8
M ros.
f I~ "'- u
6---+-
IB
~
- ju - eiro pe - que - m - no, Car - flor.

- eiro pe - que - ni - no, Meu til.
l
- ju
~~ _L ==i
--------P
~==+ ~'
~ ~ ;-.
l---- !-- ----
Nascendo junto-ao meu lar! Nossa-amizade tambem: Brincando fedo-e feliz
Ninguem m'o venha- arrancar!» O meu affecto-o teu bem. Brinquedos qu; eu tanto quiz.
Contente, fui te ~alimpar, Chorava como ninguem! Em muito verso que fiz ...
4. Cresceste; se~eu te faliasse, 6. Quando em casa me batiam, 8. Mas um dia me·-ausentaram;

Morto~á sêde no verão ... Pois não podias falar; Quanta saudade senti!
Que de ti seria, irmão ? Nas horas do meu penar! Quando~obrigado parti.

Com muito matto-ao redor.
Cajueiro pequenino,
é adaptação do «romance sertanejo» communicado !sem texto) por
r+j-~·
v~ ~~~=ct=·~~
~ ~~' - ·tlJ --(>{r\ii-i-
391 I. LJei- xa, dha -
lia, flôr mi-
2. Teu cen-tro d u - ro ex - a -
- B _____I.Y)_ _ _
__
~i
-==R----~--·s
=r-1 J -f'- -1- ..l:!l'~
8
·- I'\ : I I
..,_
.19 ,._
~:4 = t= ...
-m
- -
'9 19.
I i ! I i=
,_. ANDO
.. ,, ~- ..I; ·,-..
.....;;,~,
.' !, l<"'l
II -
1
~~~F-l~~~---~--i'li---==-~
- ~----.._·
-IL-
~-J===--~---«i~~-
~n-~--~-=r -4 ~e±
___
,_,_ t:J-:
I - prar!
tã~ I São ba -
São tão
ra
Iin
- tas e
~das, tão
tão
:a -
Iin - das,
ra~- tas -e-
Mais Iin
Que de
-
l I 6>-
I i
I
.~~"""':-:-_;_~.--~-p-l~-=!L~~n
I r--
"\
-f'==±;J
t7"'
'I~
F
~
.if>.
FF-~-~H=-1
..,.v t;&:·
iio"' .
ffD.g.p_
~ I"~--
JII
1~!xL +==--J=== ~ : ===:p : ~~~~~~~!-~-~
~~V- ~~-
- das
-t-=i
não po
-~==:~--=-- ~
- cle~a char!
1 ___
r==r=
_ char!
lt~~~~~~~ ~· ~~.----
C ~
t:;w·b-H l:J::~
- ti~
4. Lindas flores, quem as com[J(a? S. Quem as compra~as lindas flores,

Que ninguem lhe quer já bem. Para~a não envergonhar.


E~a fl01·eira, que~a ct;ltiva,
Dão-lhe vida, ·gosto~ e pão.
Versos de A. de M. - Dessa canção por!ugueza, vulgarizada no

Frei Pedro Sinzig, O. J=. M.
·- 282 - O BRASIL CANTANDO

< ao po-mar
que to -do~o
,r1
di
I~ 9
-----~~----1---P
f I
-11!1-
-
i pre~a
I
ma - mâ: Tem cui-da - di-nho co' o pas-sa -
- a~a ma - nhâ, Vin - do do ni-nho um pas-sa -
l~~~~~~~~~~~~~~~~~e,:_d~~~.IP~~~eg~(ll~~~~~~\~-~ªJ::~~~~~k~~d--------~-_!1==
l~:p
-+
••
~~-
~
6
...
P1!> ~ _til. !J,ca ~
""""'~-
I·N! trJ!71J-
~}-=b~
ri-nho que não te be-lis - que a
bi -ça - va a
ro -
-
mâ! Tem cui-da
__tP
f=l---:_;
í'Í_ ~----<ti f17 -
-fll--f!l-- -fii'--G---"".,-.::>-----
~
-
-t!-----::T-t---
r:....,__-:~
cli-nho
e:J
q;
'.J
co'o pas-sa -
- ri-nho a lhe cu - ro mã; Vin -do elo ni-nho um pas-sa -
lf)=p f #~~
'§d> ~-v-
~-
P---P
p=:Jí>
_(' ~
-
tf)
Q
b:g ~
~
·•:;;;;;;;;;;J
~ \l.,.m. -P-
~- ~-------::-~
=~~-==
==t::;:;;;J __
~~ /-;"\
fi~
--<; ~j r ~-==s~ ~-
~~ ==411--m---t-- --::p!>---~
--:t=----'1
e-,==JW'i:!=======\1=====
-r-?- --f- i ::;:J -r- 79 ~
I
_ r~-nho
n-nho
que 11ão
e lhe
a-....J
te
cu -
:::.-_...
b~- lis - que
b1- ça - va
--._,
a
a
ro
ro -
I
m~
ma!
!
l~~
L..,
:-------#""..,
-
I
.
0~--«L--====-----~ --===:;::==1~======
---r::--=-j== ---t-~-- I
-·i=-----e---~- ---~--__!"r-----_--_-
-:;v':~:- ====~e~J=========I
3. Apenas a fructa-avista 4. Uma certa (ardc,~o somno

Que no galho quer comer, Da bella se~apoclerou;
O card~l eriça~a crista, E por elle no-abandono
Treme todo é! e prazer; A pobre~a romã deixou;
E de manso com cautela, Quando ~acorda-a desgraçada
Na romeira vae pousar. Compret~ncle todo-o seu mal:
Sem a romã vaes ficar! Nem sombra elo cardeal !
Com o-atrevido, Vae ter afflicta
Vê o que te disse~a mamâ: Banhada-em pranto co'a mamã;
Tem cuidaclinho E~o passarinho
Co'o passarinho, Vac seu caminho
Que não te belisque-a romã! A ver se-encontra-outra romã.


395
rall. molto
I ~
~e--!'i' 'I ! ;Wi== §.G==pJ -=+==

di'
=I=
(JJ ~ --1 I
I l;;l I =' -i=- ~-..~==
E)=~
-t== -~~-~~
u
' 61---"'._____._L_
-
P e --
1 ~
< - prar? Eu te - nho !in - das fio - res De
I~,p-~;t~ '1~ =l · "1 ; "1 ~ t===t

--:-'1~ 3tf
l~--- ~---"1
k ~ ~ ~
I
p
to - da - a ca - sta e - côr; A flor que diz a -
l ~=
-~
p
~r
-~lO/
~
'1-"1~---"1-
{1i!--
we-
- t
~
'1-~-"1-~
'1D-
-"1 !-- - -..J!

p
~----~--
"i-~-"í=í-h
~---"'-
rall. molto ~
~~ ===:=j
!
ui-~
u
lll
I o
--,y----'1 ~
~'L ==l -d- .e •
-.;I
+==!
I"
I ~ I r--j ~i I
-mo - - res, A flôr que diz só dôr. Quem
'
[f}"---
"f)
~""-~~--=-
=N "!'~Wi>-t-
~'í ... e.l
I
~
'
I;<
~
"~=t--(,;
~
~
--~--!"~---=-
--S'="'-J '1 i -"1- - - -

- i=
!'»
~
I _J i"'
f
i@k+:t==,~~~=F
1'\
I "------ 11~ -1-- -I

]
~
I
J
fii
I
o- l - dlf1>i
í
I ---=f· e :;=ç:::~:
~~
- sto - - ria Cqn sa - gra á me mo .ri- a De
ll4-+f-t
----l-- --~ ' ~---~-·-
~ I! ::t:=:=J1J1- - -----1 ·> , . I ~ { I! 9 -
,p---,-w-;.
"'
--r---
·I
--~--;J.:--1;)--e:l --;t;~G
~~~ ---J ID- -~-t6------~to;-11»-
l~-,fti--i'"-rV-- t:::t- __,~-t- ~-
J
rn Ll. molto a tempo
~
I I --~-~ -
I~I
bo=i_ _.r
1'1 "J=§h=<íil O----§
J O· -----'1 ~
"' ~ ~
o ~---~~
-til! I : §
"' "" ""
C::;J I i I"' F -6>-•

I
tJP
~
- - t i # - - .0 - - 1 / 3
~ ~ ~
p 'l'fJ'fl"
---~-
----- ---=·--- :==i -~-·
8=
-----------gzr--.1----
------ ::=5 1--~

~
< - jei ra Eu te - nho -

p'ra u-ma e -
I
-~
I
====1
~
~-
í)WJ
·'I ei.
I ~
!
~
4)::
--+
41- :ot
~~
1-
~~-~--~-~~--e--
- --d~---e----- ----"
.-f:'!---l"'l~
--w---..--1- =j'---r-.--
5
~--'1-=---'1-----:1"-"1- ---1-'-1~-•j-F-"í-eo-1- --m---"í--.P--"1---"1--l~-
_:::-_:::-_-_C' __~--~--~--- --~--_-__m_-~--r:r.lll--\.i-=--=--=-- ----;=--=----c--~--~==----
f !in - da flor
~
mi - mo - - sa Que tão sen - si
~
- vel
~----~ ~ fP>------'--~--=t-ro
l I
i=--:--_,_>
~± il!l!--f i -~
~
! OP
.
I
-P--~--~- ..- - -------..j===--l---~t====
lJ:
"' t=== .
___
~-- ------.sli--15>--~-~
,iP·-=
-
=i ~ ~ 'it
.
I
- 288- ! O BRASIL CANTANDO
dolcezza
· t1ra ~-
J
~®~===1-~-i===1
8---9---~---- ==:::=itGI>·==~~~-:~,~t
e ~ =I:==;.Je---m ~----
Í I i -G-• t !I I I I I
- vez pos - sua fra ~ran ci- a Na sua na-ti - va
l-;t_~-:-_--L___,~u±r 1= - ~L= =- - r.fJ=·~~-~

-. :~fl'.~-:l~c_,~[_§n~~~c~[~rr=~OJ~I
passione~
I I--- ~ J
1-------
f
i~~
;;;f;=. r:on
""
}-
;:,----
=-l=<l!i
-lJi-e---·-
- 1: e
s-1-e------- -
I. i ~ r--E:;J~---fi'.-- ~--~-t====--
ria - ga, Mas !ris!; e de - ster ra - da Ex

Com alegria, mas não muito depressa f n
J
l~ ~~-:~s;5r~~-~=~=:=;::=== --=-=---- :-_,__-~--:::::J.;;-~~~=::;;;;;;::_=1
~=~-=~- -~~-=a F :: r--r:_J U
I
396 Que bel -las
lar - go~e-
as
spu -
liA:;-i~t:=::3~·ê!§~l-- ~ ~== -1-==--=---~-

7-f'~l.-4-_
ll
~ ---1-----11!> ' '--:1
--t;,.,.,...,_~
I - ~
"""J
g-=+::-=
~
--:{--==.-::==-·
- -'----'---1----1--
\~---
~ =--
Í la J,~J2a p
I~~==-C"'1--J:j ~~_j~~~~==t===~-;-:~ j •
--r--i= -r-r- r---·
1
~=---cy-i-cr= -i--i~~ i
I
. mar-gens do ri - o pos san - te Que~ ao

- man- te cam pé - a sem par! A
cresc.
J.
IR-~-~'-
~~u-u=u--
- li das bro
~
-
;r--r=-·-- uü fl ~;--;f=-==-
I
me - lias
I
nas
~----!
fio - res dou - ra - das

I
Ha
J~ -~~----!-- ~ ~-~--
l ~~?===1==t:=:::::
-+
Tit
OJ;- _Q J
_=-+-
_________
I
~-'--~ ~0------
--1------- ---=--==-~
~
f
#~~ 1====1 ~~~==:j
lrr-o ~: ~=-r_f--r---r--F-- é-~g ~--g- -r===t===-~-l====
I sil - fos e fa - das que fa - zem seu lar. ~ -
l. ~~t' ~
~
9 ;_,_
~ ~---b... --P--~-====1
~- _,--=--~=t*t=~-- ~--+===r~-~~~--
~
-~~=::~lli'-D---...--1
=rsJ-=-Et p--p-
I I

__ __;;; _?. -~~ _\~~~---~,~~2a ~r.,~~
fi
~~~~:;;=
- - I
-:.~$-~~0_,.-::=_: ~-iL@~= {Lo-:
---r---1""--j-f'- ~ I
~ . k.k,J _ L..mJ I WJ I
6B
i. \.!./
-
'------ __./ ----- v

I •
I"
E-em
l l==--=~~~~-==~-- :~- :~,J ·'~~=+==----==

_____../
: ---:-"= ::::rr
•
.I :11
i .
.
11 -...:/
•
-
Nepomuceno, (para 4 vozes femininas; Edição Bevilaqtta, n. 7811.)
~~-~~-- =-- ~ _::p-__ J :ti

\!&--=1---~~~tvr-~------r;._-_-_-_-c--~r-o:_-==----~==-6--c r:=êd.J==
I "J==<;"""""":
ro - sa Qu;-em seu ha - stil me ten - ta - va, Bri- lhan -
I , ~A
1-~:.:
.
- 7.lõ--------Jr-e+----"-..,- - w -
--~o>-'=-!---
-~~
tfY-
e-+:::1-i----m
1-'
_....
-1-J-
-~--
~
~pr;ª,m~·~l:~êW·"'S8,.,~~~-~~I
~G-1-
u&»+-f--
--e=:'_!::::t=t:==:-----'----1
,0--+-
-
~-""I""'
~.,
-- <9.------"<~
~-- 1
f--
fi
®~~ F?_J_
~ ---~~-==1--"_j_
~ .. _ N ,· --
_<:_61
":e
I ~ j
-f1"-
r·
(l!) ••
@---P--
~ ~ :<.;:
41' jY./ -<V
--$-1-~<!P-
~ 11
1-' '
'[ ·(ff'
-t!?-r-!fOI--
v ~
-=-1-'--
te, rnei- ga, for- mo - s~~·ir - !e, quan-do-eu]ras- sa- va.

to - mas- se só - men - - te, Sómen- k, . co'o co - ra - ção.
l -.:;. - ~~41 ~---0~~--,;_'3.~-~~~--J~~:'l--

. IA.;.
7' ..
J :
a>
tii
-,m---.---
_D~ ~....~
~6'1
~=:!==
w --1=--'----;---?I}---+-Q;l>--.---G~-,-- -
----!__L_~- -1
_Jf)l-@--,-~.
-+-
m-. ----=+===-r-==
4. E, sorrindo como-estava, 6. Deixei-a!- A minh'alma-é morta,
Não viu na mão que-;;--afagava Menos 11111 riso? que-importa!
meu bem, se cu não te amo• que achamos inferior. A musicn, antiga,
vem registrada em «Canções Populares do Brasil», edição de J. Hi-

··, .'i'~
1~í~~i. ;'-;=_=3.<D_-~_;~'-pa-.J---di
vi-da~o
F I
co - ra -cão
I Í
da
r--r
flôr.
- da-de-a rosa do · vi ver!
3. Na primavera-ha profusão de cores, 5. Ambas se~adornam de~um viver risonho,

As flores brotam no rochedo bruto ; lguaes parecem, ambas são de-amor.
Depois o fruto que-ha de vir das flores, Sc~a mocidade faz nascer o sonho,
E~as novas flores que-hão de vir do fruto. A primavera faz nascer a flôr.
Tremem dos labios os vermelhos frisos; E, no~entrctanto,-ellas não são iguacs!

de Barr<Js. Ambos foram communicados por Eustorgio Wanderley
* *
. I~~r-H--===~-:l =====~_L_ 9-f==G#i~

- --
An~-
L:Ll
---'1'1---J:--~
~--i~~--
I":\ _ _______
-t---rs~- --~--
_J::t ! :;;
,
J
~
1. Ei -la que che - ga, ri - den-têãu-
404 2. As an -do - ri - nhas, as ,-...,.._
fci - ti -
l~~=Bctl> r:-~ =tr=tr-j·

=1z=-l ~'-- --
-
l~l==;;=t===I-"1-J=:.;PL--J 1id=
-\J--
\.!./
I
-9•
I
~~ lj~
-:! I 1""""':"""""1""'
,___ 1""'"'1 I d- -J--1---.~-
! L - - - - -j---t-----f~{lll-.- - -<CJ--D--;;;--r-~-cW- -1,~~-·-~-
-r-,-1-1 I .5_
-r --r--- c_w ,<?.- c~e r·-:r-

·.
-~---1---j---;-q~ - - - - - - 'i- -----~--w-----
I -r--r--i~-r;:J'
che - ga com seus en - fei - tes E-os va-stos cam - pos gar - ri-da-em
• li - zcs vi - rão emfim Nas a - zas ne - gras das mensa -
~~.----;;:;---tn-:::!r_1=--;;;---=c:G __rn ~ __
"-'i-::~--'í----;:--~1-(IJ---- j-o--
-- i-i""JiJ_
!=== --"1-j'''d-; m---=-~--
Lf>-~ r--qr ---r2----==---
1
r~T--
- ci a o na - scer de mais um for-mo-so
- di a Que fui - gor que~en- cer-ra tanta-a-le -
~
I
I~
I
~~~---
I ~
--(1>--é)-t;j- -. q) '=""""\ i f""1 :
. L! ~ -- -~f!l>=a- ~--;_;r
==
----~-@--d--
-~ -
L,.:j u
nan nan ran nan nan nan ran nan nan nan ran nan nan nan ran nan
l ~1r
.
:
di - a.
fS'-P---fl!l
F§ ~"~r-C-·
- gri- a.
~
O gal-lo · can-ta bem ce- di-nho, Desper-
r."\
I - -
1
. ~I
11
- - - ----:-,-<!5>~~----:
-P--~""·~
'-:'.__
Fine E~~~~-~-~ê~~~~~~~~
tll_r ~-~
-=+- e;:;:;:;;.:::::
:==t:::=J"
·~ ~
--\-'
(j)----d
t::f=f :
' g• "- • !
=~==[ -~-~~1 =· é__~-r--r:_3:
- -a>~Cli - = ,-
-ei I Ql--t:J--~
--
-9-<IJ (j)--f'- . - -@-a:I--=------.,!----€J
L:J
tum tum
I
"""""-
tum
lllf!__ -
..
""""""tu m
I P
..._
tum -· tF.Y-.-<1!1
I
tum
I
tum
·(· l!P.
SI: -- 1!!
p.
r
~
~
===L__ -
-
~ (fP
:
IB
l!il -!=
ah!
. "'!
Jl~~r ~~----tt l~@ ~-t=====l~=====

:i-=ti~~L~ ---=~I -- ~ ---
nan nan ran nan nan nan ran nan ah !
ll~~-h~-f"--j~~~=--<t>--fZ"-~-fJIJ-=
--V-
'
...,!!H
=_-=t:::-~--~~~-.. --.-~i~===··
~
--~;;;>~
·=== ~----
-1,--1 ~ •'ti)
. . • .
-e>-~
letra de Ariovaldo Pires, tllusica de luciHa Guimarães Villa-lobos.
,,,
1-{)-
o.J
t
--;
·?
-' --
-=r--i ==tB~~~.
b[ r
I i :
~§
~ J--J--d9-,p-J
6lê:r-g;g
~'
~ m
I - tão! }
H~
1. Oh, que sau-
E-ste lu -
E::L
da-de do luar da mi-nha
ar cá da ci-da-de, tão e -
ter-ra, lá na ser-ra i)ra-te -
scu-ro não tem a-quella sau-
l -vez.
~:rp===1<P-al1 ~:
I
i Fim -
'li\
!1
-P
-~E
L
43
.f2-
4l>=+==«ll>-~G----0 i-<9
êj§=-·8 i-
~ · II I . - -~-.- : ---,;ri--r-=--
-e-
-~-----~
2. Se~a
lua nasce por detraz 4. A gente fria desta terra,
da verde malta, sem poesia,
prateando~a solidão. nem se- importa com o luar,
e-a cancão leva~uma
a nos nascer do coração. vendo-a lua, meditar!
3. Cousa mais be11a neste mundo 5. Ai, quem me déra que-eu morresse
um ga11o triste á mir1ha terra
Parece-até que~a alma da lua Ser internado numa cova
escondeu-se onde,-á tarde,
desse gallo -a soluçar! chora~a sua viuvez!

CaNtabile
Só lo
l""""i...
;l~==~sr=~~~~~~g~~l
--rfj I
I. Em mi-nha
!,; c.-:r- - 6>
ter -
6
ra,
"'-1 SJ
Quando-a
@
2. Pe-la ca - la - da D'u-ma
Dos con - fins do co - ra ção------·------------

fi - ca-o ·- lhan do pa-ra-o céu ------·------------
f
j=b Ii
-
--
scer -
;"'lJJ
~
ra
1
"
~·
1
-f
-u
"1
r:i1
I
(D ~
Dos con-
--==t==
GJ
ls.
fins
~~
do co-ra -
- ia - da fi -ca~o- lhan - do pa-ra o
l ~--b r
ti
"1 t~
.,1
"1 t= - - , . -----'~~:
--1-
Q
~
I i
Gil
--+
-{])-
w
~
I
===:j
cri
f ---
1~.
-
qr
ção.
céu.
t 1 j
Cl
-til>-
.....
A
I
Si
(j>
-e-
=i==J
l..,d
na- tu
o va
(§
-
-
I
Ql.
CP
re
quei -
-
61
@
\.1
za
ro
~ 1 "&i
D
fi-ca
Vem su
I!>
l A~------t#&.
~j2 ~ 1~
r J-J:]_'--e
~o
r'1 ~:
~-----<ll!
I
==i= ===:1
.
1 li
1-1"'
i;!
"'-<!li
I
~~~~
1==-l=~f Jf!?-F-=;=
~--d:u
J - ~R
E ..
~-- ±: [J l
- to - ni - ta, V:e-sti-da ~e ex plen - dor, Co-mo que nel-le a
cre - sce, An-ct -a ma<: tor lhe---- vem; Tu-do morrer-- pa
lA·~ p.c::;;
7~ (!>~ v~ ~ ~(iJ:íiP. ~~~El/D~~~~~~~~~~~~@~~~~I
~~===;;==;?
ií""'
'1
w,; t. p
ma-gem do Se -
--=' nhor, Co-mo que ncl - Ie a -
- -<1 -:: :: P-___ll~_
~-§-,Oi!i'l! ~~b-
~--__g~,J? , ~ ~~
lif J=----~
-
I,-= =r----~-
·~ ~-
- I~
f i --g;~~ odrs»·
-------~ -
e
I . ~04[:1
- -eCO - -
r
•
-@
l'E!_ r r: e~
~ -e;;Iq]sj •
---===.$
------!9 (!>~
-
-
- -------
Çj -
l~omnnce da opera «O Vagabundo» de l·lenrique A. de Mesquita
-
6 I .ft~ ----p. t:J>.
-
= '=#I
..__ -,g----6
s-~4 I ~
-r-·- --f##t f
.~:
~~-iliii; l')---t·
~.
w +t~ . r~rJ
.t!2.•
~~=±---- e ~
s
) (R
4>:l==;<ll>
~-
@±==L_ sf-;f==----: --<~»±-=G~ -----t
$-
.
rr-1
' i
ta <1>- 19- --o
- ---ll!)-1
, '
_!f _- ~ ?•~ 1~---i i --

---=1. ---- e--=+=:"'-e-·-~----,r.=- Cli---'1-
;~ --===---,-== --; f-i7 ..:;- -.---~t======l --r.
I
ro
i
ra ;
'-'
A voz do
I ~I
rou - xi - nol,
-~~~-~----íjL=g=J5~~- -~-~-=#~;.;o;e_
~w ~ v w
<ti-
I~~~ --__1~--'-- -<9-~~~=---;;"
~6'-~~-18-Q-I!P- 1---t:::f·
~-- r(!)
-l------ei- --9--
~~~
e-ir-="+-~- :
lr
f
-~--+-- ' ~
t:..J b,Lj l_:.~-- i ai r~ ;

- zei-m;;--ó astros da t:, noi-te,
<>\ C-J t:.L,j
Por que tão bellos bri - lhaes!
-:stf-, tem-po dos seus a -

ver-vos, inda se lem-bra Do mo - res.
l~~~-~ '-----+-.
'----11!
'
.
:
~
-0- _ & _
: r+--
I
-9
~Jd=
:::::;,;;;
11>-j-1--Cil> •.
.
-<i)-
' :
- --G-It'J-ts>--lf1P--
_ 1 <!9i
f'Tf=l=;[i I
;f-~
~
-!fP--,
· ,et::=l---:9 · ~
_i , ,
~~ c,
f L..-J .......J
- (i1l
e- '
=/.>~
I
E!U-:,_1
_e!
f8'
.
~
:
9---ti!i
L;;;;;;j
I "'
~-
' ~
~ I
-.
. ~
I
~-.;i-o~_
~--~-G---9-
t::::r-~_..La3-
I ..
que
tem
tão
- po
bellos bri -
-
lhaes.
-
Sus- pen -- sas lá nes - se e-
mi -
~
l
dos seus a 1110 res. A VIl' gen1 sor-ri
,111~ f'P-------!!'- ~- ---f8'~--P~-
~~ L·~s l@f F ~1T ===~:;:j
t i =f
'
16}. I !=i-- : ~ I
'=='==-'""""" '1.\---=t:;;;:;;;W
d~::j--
~~
~=--~ 'f'
1.
~~--t-.
r-k=-----:deJ=-~-' <P:~<8-:: ~
E5 _, c::l ~"" ==e
v«>~ ~
==I~J "'
~--
~~J-:
f'\l
~--tfJl--9---(J> -·lo{ -
i -
- 1-- ÇJJ 13
~ ~.- ti --~i i---rt~-:d~- ~~
- nhor, Vós, trel - las, daes á noi - te Me
- me - ce, E o
E:S
a
-
- theu um Deus e - ter - no Ao
~===;;;:::=j"'~-~-tD-- -:-g-;r-~-~-- o Ê
~_d_P=l2--c:ê.Ef--t:gj= ~: ~~- §:l*r- bbtd-~-
'P' 6'-j,c.
""~ """""' ,, I==' ' ~
_11_--""""""l ,....___ ~""""'~ l"~ ~-

1~12~~
ti c; v~...~ ===~~J
r-,;;1 ~ ~---:;!-----,) eil--<9'
"1 :~~-~ H=-~t==~~=
:::::-r J ~--"1--:r
- u ri j c._l~ lc [.J -L;;;;j~--- ri r
I b'...i-....':1
lanco - li-co ful -
O'Or '·
~
nhe-ce;
Vós
E o
j -lanco - li-co fui -
fi -!ar -vos re- co -
-~
QOr.
'-'
nhe-ce.
l ~zyz==:f-e-
~ 1 t=::fff===:i=4---6-"1
~~-b=:----1 ~ r=l:=l;
bbkdtSP
, ~mm!=::t'-1--
.,..;.,.~
;;;;;;;;.__~
-;-:. ~~8~
'"
1"= ~7-=::,:
-f8'~==-t-~-==t;;
t::-H--1
~~
__ :
.....::::;t;:;;l -m- ~
I~
~ .....
P•Jpular, para piano solo, pelo autor dessa collecção («Minha Terra").

r~-v==t.=-
I
·,
~ [.; ~ =rn I
-----<I1J
e
·------~.;
<if/~41
f!J -' o-- ~
~f31>GJ
J_-t-5
I" f3
fJf>
[.;
a•
@,
I
i!!l'
~··
~
~cnD:!I
~I~"'"
I I
--~-<fJ1~----P"-P-
:9-#-ue> b.:.w
•
l -
· é 1 }
I
~.--------
.t 1. Sou
Não,.
filho do ri o
h a ba-te! co - mo o
,.
-
18!
Te
meu,
~
jo,
.~
Ne-to do mar o-ce
Co' a branca ve-la que
-
I~ p ,, ~-i=
,t'D_ $
: _12=:=.w .,. '1 lll1 [;! ~ Q1 y y 11> ~
1
i G
I i (f>
I i== ~
r~
. - __, . --I'<;-
-:==l --::j~- -<P-~-...--+-~ ====L= +==.::/'i ~~
=k----,;)1·
i.
-ei li'
r ~ L,_:_,J,--c-
--fD- ~$-----,@_ _11)_ - $ '
-~$.
-9
r c
;;;;- ---,y I ifli
Lt!í meu~
--P--
19
- a - no, Cri- ei-me co' as ver - des a - guas Quêes- sas são cá do
tem, Nem re-ma- dor co - mo o do - no D'En - xa-brc-gas a Be-
li~~ ~
@
I
i
til
.:.'
s
I
9
!I -+
__,_
G t (9
I
s
y ~~
1!2
tD
I
~"'
I
0
612 Q
~ .....
I
,fD
!;i
a j tempo
J~~ =- ~tl-o--e-a~-@-tr)-
_;:=::=4--.d~ _,:: ===!
·~ ~
~ '
--l
<:1>
;;;;:=~:;=___
--<D----o-- -
i ~
1
----.:11• ~-=
- - - - - g ==s~=-
::j
-- r____~:r i c 1--Q&I' r·--===-r·----::r

<9 <0-~---- ---e>
11 •
t!i9 - 6 } -
I
-t;~-
- mar.
rás. Me
As
- str e das
a - guas
l· l; t;
r.-.
,.
~-c :::::t== ~~ '.
::o
_aJ
G
~~~
I
1~:!7[2~ ~ l;i
4J)
G
\;1 o
I
a;
I r I. '

~~- ~=-=----===±5-:;'_J_- ~~ __ _E====1_:~~v~·~~~~~~-~e~
_;- <:íi_l 1~81~~.,~:~~ •
r
~~~~====~Gi'======~<a~-~=t,r;~-
E..Lu ·1 •
-----e-1=-jp
r--i
~"'-Í F~
L~,w
l~h_J ~o -j- t--

I
w
!1 1,~ I 11
-:=:::~~=
;· p====l;Jí-.___ J"'---~=-==#"i!li-: ===1-r< J' ~:~~~~~~~~-1~~
~!..-----9--" =nl=·-----'o'-·_·_____
I
i. i r-c I
r
~-------e' fi#
I
"P·
I
qu~n - do re -Iam - pe - ja va,
- sct nas praias do mar.
6=.\-;--t.-
::::;f-t;.·IL
-v--
....
~
I :=1-
·=---: •.·
:::i!O---J--r;>------!
---J - - : ~.::-ãi
@---!
f/-
- - - --
- - - 1 - - · --o-~ 0 -
::::j
I
• t~d
I •
:--=
==--=
--
2. Espumava-a vaga-irosa, 3. Tremia-a rocha,~o penedo

Co'a tempestade-barrosa. Assaltavam o rochedo ;
Cada raio";:ra um fuzil, E~em todos do medo~a mancha.
Sobre-as aguas verde til, Quantos salvos n'uma prancha,
Céus e mar e tudo-irado. E-eu no mar desamparado,
Ao impulso de -ondas mil. Tendo por berço-uma lancha.
Furioso comb'atia
Oh! que-é della, e-o lindo sol!
Por coberta um céu d' anil.


~~-r
r "'
6
c
- - .
~L;;:J
. -~
Qi-q;-+-
--+--
~
~·
(!lo_~
'
'--:.1 L.J
l
p
=-W- -;.
l /9_e'
w I!]J,
~
j ~--+--= ------j'l
~ 6'----CJ1
u r~t
-
mar; Não tenho quem me r e- si - sta, Só me rendóãi,m meig;;'o -lhar.
~<&-~--------fi'.--~-----~ p
1"' ~~?E
Q -
~~§- --fi"- ~ ~--)!;>~ I!]J
. . . ---=~ ·~ , 18>
~ ~ . _ 0== w==J= I [.,

Mais que brilha éom seu gurupês. E triumpha~a marinha real.
E' o~encanto de toda-a marinha,
Eu sou ...
ças c do Povo"', de Alexina de Magalhães Pinto (Livr. fr.• Alves, Rio).
Con mofo
~~= ~
I -P-4=~ e==r-~
:!== rej-ãf-i-411!- ---c~-i
-t 8 - - . ,~
.;--+-- - -
~~::;}: - - ~ ;9-
Meu bar-co~é ve -
~~~~ m
7il
@ fSP-
===1=--==ti:.-----fo'---:: - - j
®
"'
==~==1-
- - ' 1 - : ===1--
~----
----.,y----
~ . FJ':':1
I
's--P-J~--=-=--J~"í====-1-6~--J=--,=--,-·-.==- -~ ---~-~-~_L_---i:t;t"~_o_m-==
!@ r
c ---t:.J==u~-.-. --f~t:Y --q~ i -
- lei - ro nas on-das do mar; E-ste barc;;'é o pri -
l~>=\; tr> ~· ~~~-~-~-t=~~~~Q~f!P-~r~r~l.~~~~~~~a~l

::;;1-p-t=;J~-====+~~3~
~···~
~~----- ==T"'~f
I

~ ;=='""""'1~
=r- ~ ~-·-
--·- --l--,~
5=
--
<f>~
_ . p = > j - --1---::4--j
--=--J-~-1.
=-i---~--(fb-~-(fii--"-----9----------~Til!i
! : . , ; - : -d'-
=·fi»-.--ID-@--19---#@•
,;::~_$- -cJt---__:~~~
-f'--,<~>-,~Q
·~
--{;_--<iJ-bt''
·~~~
-c i
f u
ter - ra,
ti -v a
~@
Ou
b ......:d'--L,_,~
qne - res ven - to do

Du-vi - do - sa a
@--~~-
mar ?
bor-de - jar!
..,~_ -·::-~
-~i----~ -~~
I
f
.
Iv\i - nha
.
'L._~-
.
Jan - ga - da de
l A
:7'.;--- -~
~~r~~--l--t==·"'--L--~~:_ -~--==-~~ ----~======
---,f>i._ti!
c..~....
<:Y
-pl---'___.
::a \:e!_ _ _ --::~-~
---1-=v~---- - - - - -
-1P
-0--;-------~--
ft-
v""'._
i? . -~~---=-=~- ===L ~
- "'j-!--,;d~'==~~-~----_--o .J_
--~-~.-=.:-'====<:!>_'--=-=---
i
r
---,j--(1)-----,....-~- ---~
u f1
1 I
r: ~s>- --c__./r____6r
@- - - ( : ! ! -----
f -~
v e - la,
~---r
Que
;=.,_..,..,;;:;;~
ven - to
'===="-'=~
que - res Ie - var? Mi -
l~~~-:.-~~-l~!- !!í-- ------,13--- -:12~ -----~:..__===-"1----=

-1----012 -'---
( 1 1 ' - - -----~--P.
-
~
'--'----:-- F' ::t--e,.,~ L- ' .
@
~-- ---f"J--{I) ~--Pl---

<ll:6'-----;s;'@-- ---S>-Ilil
li!>
-
- - - = 1 - - ---~--1-
, ------'-, - - -o-t
~-r-r:--
•
---<!i>
-6.-;=-:;t--- -~----:-1_?_ _ -~-:;;~--
--a,....
_ _ ,,
-g
___ jb'-
w"' =n- ~-j:--
i---' (.,..,.""""" '-""

Ou no meio do~oceano Já peixe tenho de sobr~.
Apraz-te-as ondas sulcar? Vamos á terra~aproar.
Minha jangada de vela, Minh~ jangada de vela,
4. Se~á liberdade suspiro, 6. Ai, vamos, que-as verdes ondas,

Vens liberdade me dar; fagueir~s a te -embalar,
Minha jangada de vela, Minl1a jangada de vela,
Lnndurn brasileiro, an!ig·o, a cujo texto "Mandei fazer um vestido»,
preferimos esses versos-de jnven<d Galleno (ao todo 9 rs!rophes).

Jl~
~"""""'":.F
"lJJ
!
J---d <a"" :J =!
-o. :F~
,.!------ ====!
•I "''---J f1' J q t :·
I
q~
---------
~ -G--41>•
I j-'f J I ..) I d I
fun do, So-bre -as a re ias Dan-sam se

- jo
l
fun do, So-bre os ai fres Ha lin - dos
~:p Q I G
------1 ---,;1 I ~
-------e;J
""
m=+""~-'
· -~~"".:jJ~-G= ~-R·
~~.::/·.
d -
oi ==I
!
{
1§1 (l>
-e~o=f~_,.._
bel - la!
~ !--ª-,__..._-!
De-sfral- da-a
(9--f9-~ !"~~·
ve - la!
I I "-'1
Re-mar,
~
e
re -
-r·
mar !
-
~:!J==-t= e>
~
i 0
i
=J=ri-I J ~~~~~. q==t==_ -
"" I 9 -
~I
3. No mar, no fundo
Sobre-as areias
Dansam: .sereias
Ao meu cantar.
(«Modinhas Brasileir<.s» de frei Pedro Sinzig, O. F. M. - Editora
«Vozes», Petropoli~).
'
.r-~--+--'8-~~~ 1=1=-F~
l~---~~:~~
.p-1.-o--m-1..~ =e'====l:::::l- -<!!>-<!1'--l----;t;~- -0-~---t-m.-
=t~ tr--~§=~rD~-P--~~-r-- (~ r
--<~'--_-+--
-& ;
vou a em- bar - car; Ora-a- deus, o-ra-a- deus, Que me vou a em- bar -
~ -~ ::::j r;; . I
-- ====l=:p; P . -
~~l~o-t-==~_J_- -d-\-=1 r tó1d-! '-----~-~ -- .,..ç-+ ·=!==e--*~
:::tlll-~ -! ==-:::j::f$> ·.~-~
---- =j-P e--fl'.-
· -- - -
L I ~--- -r.:-=11:--r- -,--I I ~-~-~~-~-c~----

r- .i-..._.._. "L= h!! r:J
I ~! f -~~ 1' F'~
=1
tD
(j1 o i
j f!' .v
611--
.v;~ J
119.
C,j fi (!' !
\1 I f'~~-
~ I -~ 1m f'
---
~a=ci
- VO • ta, Li - gei - ra fo - ge~a jan- ga- da Na on - da cres-pa-e uou-
terra.» De seu •.· ba - te! na- mo- ra -do Pro- se - gue de -pois pau-
l~&c/~1,. ~J--l
~-
I ~
q;
(8~-o!!!'!
~
J~
-r--- ==:=r=:-""""'4
d 6)
"'1
<
3. E-o pescador nos desertos 5. Marinha briza repente

Do lago-infindo-e salgado, A rude trova singela:
A lida-enceia,-ancorado, •Minha jangada de vela,
fazendo-o «Pelo signal». Que vento q ucres levar?»
Cáe o anzol, vae ao fundo, Depois encalha-a faceira;
Surprcnde-o pargo ligeiro; Todos a puxam p'ra fóra,
já não verás, jangadeiro, E-em menos de meia hora
A fome no leu casal! Com peixe volvem do mar.
Quem me déra vida-cgual! Quem me déra-egual passar!
4. E-o sol descac no poente, 6. "Papa e, Rosin h a -agastou-se!»
Na longe serra-azulada. •Mentira, papae, mentira!
Divaga junto do mar? Com clla foi vadiar!»
Entre suspiros passeia, - •Me dê, papac, a jangada!»
Por seu marido-a esperar!. •Pap<1e, eu quero pescar!»
Quem me déra-egual passar! Quem me cléra-cgual passar!
•Bcmdito-e louvado seja
Os pobres deste-areia!!»
•Benção, papac !» - •Deus te ajude!»
• Vae ver, Antonio,-um foguinho
Quem me déra vida-egual!
beiJa. - A melodia é communicnda como •toada do Trapiá», cearense,
~L=.r
I -
i
bel
no r
-
-
=I
c)
F
los!
te,
!== 6
v
[I
..,.
An- co
Não co
.J------:l!l!~
-<!>-
I
~
-
f9
!,1
- nhe-çôoutro
ra toda a
-~ - I
I ,..:.
ii"'
.,.,.
l,i
bei
pa
-
-
d·
I
jar!
iz!
w--
i
Dei
Se
-
-
.,l
:
l.~
A
'til
I <;~
~- ==l :1,--1
~
C!) ,g> c.>
I
tS
o
a!
i!!>
19
I
!
~===--=1-I
--<D--.rj----~---1
i===-1'1---1-1"\-
I -~--~
-} -------1'1~---
-=1===1==-- ;1;- -1----~-1-'
~-
-j"l----i__ _o_
f
GP o-4JI--e- - - -----e> -- ---, a)
Í ·
ti~-
~
lf9 IP fi~-.:.::;;
v ~ I ~
- ta-a-bai-xo-osan- drc- bel-los! An-co-ra to-da-a bei-
-
l;>~
. guin - do sem-pre meu nor - te, t'Jão co - nhe-ç;:;'outro pa -
~
= ~~~---
l====r-·-.
--~
----~ ~
~===-=---j-1-~-.,J.:=----
1!1>===1-----
~----~--~ -·- - I-====-1--
--
~ =1:
-+
-o-
J Para acabar l
--
I~====I
-
-·
- -
- J
?7·
- - ~. -
I
-9
I I I
- i ar! Lar - gar!
- lz!
l
.,
1~r 1' .J I
"ts1 I
:_..,=-m
: ~----~--==1-o--: - - - - - - - - -
--t . I "' -+
1 -
i
Porque não o sei ao certo Solto-o cabello na fronte,
Achei o mundo deserto. Para-a curva do- horizonte!
Nas gaveas a sibilar: Advinhava-o tufão.
4. E chorei, ouvindo-as pragas 6. Assim fui homem primeiro

De meus rudes companheiros : Que c!'homem tivera--;;-idacle:
Mas tomei amor ás vagas A-escola elo marinheiro
Si -á rouca voz da tormenta 0' do leme ;-..encontro ! arriba!
Quebrar dentro elo convés, Olha-as bolinas de ré!
Eu pasmava, contemplava, Caça gaveas e traquete,
E-a vista me fascinava Ala-o velacho""Co j;;?.nete,
O te>:lo desse fado portuguez é de f. Gomes de Amorim ; - a

melodia é popular.

- ~
li ~
-ft~tl'
--l+====t>~-1- t'l~
-;~- I I _ _ _ l•' F'"'".
•
L-----..__
~
---l"~-
@=--&;~-<!~~-~- -<Íi•---+i---==-=--=--=!"c!f :E==
I •
I
1 c:;i---= -----w-
I
v
-- tJ:>
~-.
.,
ól . --------. -
:r:-::---.g
I -------i<
-<J>
~
-1"'---G>-~-.-r,;:;.
;---v-r 1
~
~ -a~>-;;;e----e
.d~---tr--11"
1 -------e,.'~
p·
ru - jo, Qual dei - la a mais C?'l - ça - ela, Que

ven-tos, Quer de ve-rão, quer d'm- ver- no; Pa -
l -~-;o
~~~
=-=#===~---t:;;
~ 'W' f'!!~~~
:.:;:::e - F~
v
Gl>-"Z---1@--g_._
~-. ____=±==l_lõ>___,__ ---19-t I:P .
---~-------
---c:-rc~--
~--~ ~~~~
v
..
l~-~--4l --r---w-crJ-
dto# . ~ ~ ==1=---r::r~, , s _ - ~--==
-é-"" ---;--.:."----,;;!-- ~-<ôi-~-. ==1- ~ FJ "i- I
-Q--~~ ~:==r---rL'~ J
f
"l - pe
re
-
-
la tri - ste
c:n o
sol - da
pro- priô'in- fer
- da Pas-sa tor -
no As tem- pe -
men - tos, pas-sa tor -
sta - eles, as tem-pe _
~ -'ll>'e- ,~o- ewl9- -e-
r,...E
~
~-~---0-W> ~---=t-- ---~ . ~--~---!!õ>-19---.~--o-
;);.f ~ _ ·~~~ ~~-. :~ _

c,/ . '· . ~..... t.,..~

Nem tão pouco mal assar Então é que-OiiÇO gritar:
Moços, ferra-a cevadeira
edições do Brasil c de Portugal.

F:d t - ~--<:i-~
Gi--J--=1= - F=sFt
~ E =:f= ---
JIPê r·
: --
~· -~--:=trJ- ,~---r--
~
~
~ I ~
-i§
I i I
Tu-do -é po - e
:
- si - a,
~
po-e-si-a, a- mor;
l~~
-fii- ~
1 2 - - P - - - - @__ ~ ~---
~
l t ==.i!__:
:r
: ~-----' . . :; 'l1i-- -.0-----t~~==
I=== I '
po- e - si- a,-a -
- mor ; Tu - do são en - can - tos Pa -

'
Í~~o====- ===1--
_- l'l
~
=---- ~ -1- ~
li __,)
'
l,-==
r r·
' (!jJ'
--.5------:t== lfd ~ 9----'9
=
l ~ I ~--1
~I
I I I
I 1. Ah, que con - te, não me pe - ças,
2. Vês , tu a - que!- la~an do- ri - nha
A·~ - o--~~
l -7'~ - t - -~ i9.
~-~- ==~~~~-- ==:=j ~-P-t_IZ'-
=
:n -~=~= ====~------
;): ===~==+==:=t:===l
41-
r~
-d
----
" '
-------..
sI
; r-~-: ~~
___.-/1
! rJ
@
I rJ
"I
- ,e> -----f~
I I
I , . . __
-
~
I
Cho- ra -- - vas se eu te CO!l - tas - se!
Que vô - a d'um a ou -lro la - do?
I ·-e.--:$"___tll___ dl> ,--:r4~~-- ______,..,~
-
-19-
Lr~~===t-~-@-
~· . f= I
....., p
:::::::::::::::"G ---<Ji--
t--=!= --~--------
~-~--
. ._..,---,--.
====r--,-====\: J-- . w--1
-
:t==---)~-==J~
. : 1-----y
• (JIJ
as im -
~
pres - sas
o se a- ni - nha
-"~ Z-'i"" qp-

I I
u:
......., I .T>
I~
1--~-·
I C/1
I
:&~ 1==+- . ·---:----,----,-----·----.;--- ------
=+=r-_--<9-
---q_e-cd --=ic==-~1~~~!~~=1=~~-~=~~
r
--@ O•
1111
,151
I 'l~ 1.1 4'-®-~ij>
:·~ -~---r-
..._./I
Da
No
tri ste
bei - r ai
- - za-em tu
de meu
- a
te
fa - CC!
lha- do.
l -··-:1'------!l
~~~ ~- e-P___;__
-t-di
~
I~
&J n
(.P.
,oI
.a>
_JJ .J.;v.
-9
r r
~~
-
(5
I
I
Tem-me sido companheira: O telhado concertaram,
Si- estou alegre expansivo e E-o ninho (que covardia!)
4. Gira, volteia-incessante, 8. Soube~o que-havia-occorrido,
Chilreando doidamente, Logo que"'em casa me-achei.
E vem poisar sobre-a-estante O passarinho sentido
5. Mas, si-o prazer me deixando, 9. Mas quando, mudo-a sonitar,
Choro, triste-e desolada, Sentei-me-á mesa de~estudo
Começa-então pipilando, Suspirando-;;-ave me viu,
6. A minha-existencia~insana 1O. E -olhou-me com tal tristeza,
E'-um ente familiar, Que eu tambem vim a chorar_ ..
Para ser uma-alma-humana, Tinha filhos, com certeza :
Falta-lhe-apenas falar! Só de mãe aquelle- olhar!
Enchuga -o pranto ela face:
Choravas, si~e11 te contasse?

f
..n=1~ED:J
I
_,________ I I r»
·-
I
-<IJ'-·I{SJ·-11:1--
~I I
rr· r i iri
i
li
1~1
- ra - da E-spar-sa pe - las ra - ma - as.

- vi - nas Pe-Iis ve - re - das e ca mi - nhos.
J 011
"'
!
lll
ri~:·. I H ~- -0-e==-1--l-<Jd----@--
_. _.---~--...--=+= ,-r·-"~": I ~~-~ :
--o--;t:::d=<I1~-+---J=-
--~--l9-o-fB'-o-~
1 w ~~ qLLt:rr o
i i
----o
w-e>qríir a --
Ah, com<;' os passaros, cante-mos, can - te - mos, A' meiga luz d'alvo-re -
\._-==--
:.
~P- :• ~
;;;I
--:0=1
-
Os nos-sos di-as ex-a!
~~~-- ===::;7-LP-~1 f i - -
. t!Jj Q)
r .
e=1=
I
- te-mos, exal - te - mos, Nos-sa -ale-gria-é de vi
(j')
~
: '"'
f'
1
~
~ f'---:
__,.,=!=
-
li l III
'1\
~==h~~--;--
-
I
9--.Jil
~ri
- cer, d'al-vo - re- cer!
- ver, é de viver!
-
-
===dI
-ver!
'=
l ;l'
*==-~=I (W
~
(9.
j.J ~I
(9
;;e
f -
. :''-
1/l
~6 -""'
~
A h, como ... A h, como ...

A h, como ...
--""
=---ri- I~ ;;J-e~-.-l
-g~~-
--c::r- --
-~~-o.-
r· tu
tlJ ----@-
~0L.J
-
A ro- - li nha fez seu ni - nho Pa-ra os
-----/-+-
l-<37-
~
.. ---
--- - - -
-8-151--<!W-- -1/9-16--Q-
-j--~===
- - -
=~-
--
--
--

'1-e- !-""~~-"'1 ! :::J
l" -;si-.--~~- (!li- -
~t--5
I-d-.--oz)~-~-.- -
~ -r-;-({· ~~:t-r pr -r.:_j'" ~r·

Ca - si - nha de sa pé, P'ra vo-cê mo - rar lá tam -
Na roça tudo- é bel! o,

O céu azul, •
O rio, o campo
E-o seu luar!
Tudo nos traz
Hiso,~esperança
E só venlma.
Eh, ah ! etc.
A musica é rle ]. B. Silva (<oSinbô») sobre letra rlc Syivio G. V. e foi
publicada no 2' vol. do c.Cancioneiro I:srolar>·, ccordet!P.do por Branca
rlc Carvalho Vasconcellos e Arc!uino Bolivc.;·, professores ela Escola
Normal Modelo de Bello J-Jorizontc.

De nossa vida Na natmeza
zado po( Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello
lionzonte).
* *

«Repetindo» etc.
até o fim.
Vhro ~r=·- Ej "'i
-,·{ ~=I~~,.,§2-119-~~~3g~§i
·- ~ -~ ~- ~%-~~~~~~·:
~ ~~d~~~~-~==---1=2 n~~~~~~~~
r--~-~1--..t=- g o
44
;!!>
9:~~=
~--~~~~·~~~,_A~~~~~~~r~~~~~~~~J~~~~-------
~ ~~ ..F..,...,==!:_:J 9 $
--+--- ~
' !
--------1--
--~- ~~-,...,.,..,- --
.;r-=::l===-1-== --]--."':~==-- __==i"
w -(UG---c:::r-EJ- f: .-J:-t;:r--
~a>~----&-~- "1-
l~~====
J Pi-ca páu a - tre - vi - do Que d'um 1~ fez um tam - bor,
~13_ ~~--=-;3-
~
l 7 !fP-
--'~::J
?
'1
1 _____
A-:----;---:-- -----~~J--..-~- ----~-
' ~
<1>~--c:~c>-
til_ -p_____
"
--f!!'---+---=-"~-=== _ _ t i } _
~
==- r==
I~
I ----t-~;-,-, ·t==~.- ===1. ~::;:=j__,___ --=E=~~-
r<»-<ZJ-o--o~- ------.:Ji--1-P<P--;s;- ·
---- ~-&-- --<f9-<ZJ-lfi----flj)----,;;-
bfwf
'
Ç,_r jm ~
~ -11>
l==t
'
""__
_______,
b'>-~--
I
I
h
L?~---~f!'i---
.I
!1~---~~---

-~:,tr-~r::-<ri-----F" <Wp ===:
b&Jd L ! ! 5
I - I
~
za
pel
•
-
•
-
-
-
va Na paz di
las, De que for -
I
to
ma -
sa
va
que
lin
re - spi -
das ca -
l
- ro - so, Eu bla - so - na - va de ven - tu -
"f!> -tl!>-
:~--i==
~
r_ -=4 ! --====-~~f~-- ! - -
rall.
Jl
,:t-=~_j_J ~~!
, f>'~<~~.FJ= BJ=t=l~j~~!j~---
~., I~
r ~~= 1J
r r·
!j
- a> i
~- i b ~r:r·
-
- ra - va,
pel - las,
Na
De
paz di
que for
-
-
to - sa
ma - va
i LU
que re-spi -
lin-das ca -
ra - va.
pel - las.
l === :
- ro - so, Eu bla - so - na - va de ven-tu - ro - so
-e I! ~_.;,"""""'!
~: ~ !;r-- t ··.
.W. 6~-===t ó'i> 1"1

A nimato t< )< )< tr r::~

f-+-
~f=~~_)< -<r>- f
-+-
-<f> _f -IP-
+- ='---~ b~
~~c ~
I
f" ,=t==.,=c--; ;;;J. "' ª±;fll ~
-
--
449{- 1"1 ~ 1"1

tt;
\-<$>-
~
-----:-~- I -.!.:
·B:E~--i-Í -~;[9 1~--i- - - - -i "'-"1~-'-
._ -1 I
I===!--!:f-
'
"1 ! -0 ·
---g ____
d/) - ~--===:
r~~~
- - f'L.ta.' . '-í
v
1.
·.0·
\1
Rc- piu,
~
piu,
I" "1
=r;pJ
u
.:
piu,
-o-1'-----t
cant;-o pas - sa -
-
=J
I
\..,__
e
o
.I
i
r=r
ri - nho, canta~o pas
I '
I IJ-
I
~
-
.e
I
sa
I
-- --
< 2. Re- piu, piu, piu, lá vem a vo - ar e poz- se a fa
,
.f/'4. 4
. . ~=~ -""' =t,L''It~ -,I'/IJ.---0
~ iJ i=S'="' o'
~
!!f--
piu, re-piu, piu,

V a r i as
,.,.,~
1
.
~~===:---+---'"'1-.:d-"'-~~~~-
- - r ; J - - @ - - - - 6 - -&-~----;-- _____
'--4::!
--------r---
: ---~~~ --;-- -Q------..j-+--!_,,_
-11
--~---+----
-------i-------<--
.. --@-e}- :;o--<---------·,;,·---
:====- ~ =-@ ·li•-.rp----Í~~--=- - - - - - - - -
r ---:"!
1
~ .ro
f 1
1. .
~~
..I
-&>-
.
1
~~~
Eu vi - vo bem mais con-
p
I
1+;"'.....__/1
I
I
ten - te.
1" 1
--~
Do que o rico-a-v<i
.I
~J
f'l'-
!.., I 7.f
'
_I
f-'
I
1
ren -
-e-
I
to
~ ~ ~ ~~
l ~
-.-----~------,dl!__
--~
--r-- ~--===+14
·I
...-
I
::;J
:J~- -·~----1-!~~--
p~- -~S~===i-#~-
<019.
I
e
I
"""""
~
#-@---
WV-:---
-~~--;<g,-
-1--
T 0
-
-<P-
.-
-:
/D
==1-
-+
-e;-
--!-
-<i#-
::____p--i-~~
I~
~"'
I /
""""""~ .....__
~
1.. . ~__, \'t :.;; i"'-~
f1=====1
;;j)V ~~
·__j,-p~o
~
bl .t=====:----= :__
I ----------. -~I
J--==:~-J G ~ -"'\-
(!:_rr-•--.;;J-p--!--3-
~~
~
J b I .-l
r:r....,:m~l-r.:zE;c;:.u.d
plan- to com a - mor; E' o _ queixu-me da
l I-
~ -
.-ff> ~
~=-
~
----~--t!i'-10---- --1!>=~=--ts>
+ ~" - =:___
"""""'"=-;;:: ----:t---1 ====i ~:~~ri ,~
- i - - - " = - = = -t;,--;;«~ __11-_"':_____,.,--·----~--
~ ...
-t1J>-
.
11/ .~""""
l ~
r- .
'
*) Este canto fnz parte, como o seguinte, da secção Am{Jr-Lnr lpg. 26), não tendo s~bido nella por
motivos alheios á voniade do autor; - em nova edição de «O Brasil Can:ando>' 1rá sob o n' 44, logo depois
de «Tu não te lembras da casinha pequenina?».

"1~
- ~~
-
9
'1
~dP-c-g ...,_i,il-
Qu(;'eu !e - van - lei! Dentro dei-la não in-ve-jo, não in- ve - jo Nem
~:fj
-~
- -
-------
I
-1
-------
~
"'
f'
....----...
•
119::1=
~- -j<lll~--
A
~ "'
-
&l!•
3. Tem na frente-um bom terreiro 5. fiz os buracos precisos

Varridinho-a mais não ser; Depois de prompto-o logar,
Começam óra-a nascer, Não longe fui eu buscar :
E lambem um mamoeiro Que forquilhas! ... d'aroeira;
P'ra-o milho quero fazer. De mui. custoso";cabar.
Como está ... •· Como-está ...
Mas fi-la tão bonitinha! Que-está farta de-esperar ...
N'este valle tão ameno; Tendo dentro da casinha
Soquei-o, mesmo-ao sereno, A minha bella Chiquinha,
Versos (são 8 estrophes ao todo) de juvenal Galleno; - rnusica de

f ~-~~=-~_____:::':-_,----~---~
-1~,~-~j_-----*~~1
,~~-J< !-..a w-
~~ ~~- "' <.~·Jl!l I1=~BC-·
'';
-----
--~~==~'í---
,_.____,., _ _ _,_
7{j-6" Ql
~-----1_~ :i-
- ban - te E -o sol da li - ber-da-d0m r a- ios fui g_i . dos, Bri -
- fnn - do, Fui - gu- ras, ó Bra-sil, fio -rão dâA- me n - ca, 11
l -·~~ r !" f ~ ~
~-~~---~------=~--t"-
~-===P"-===7--~---~:==®e-
. -e;>- :;}. I r 1
Si-o penhor dessâegual-

Do qu(;"a ter - ra mais gar-
J ~-'-
iKp=J---=f_--1~~~~
~ ~--
~ -- 6- -6--wj
t== t Jr
- da - de Con-se - guimos conquistar com braço for - te, Em teu
- ri - da Teus ri - sonhos, lindos campos tem mais fio - res; Nos-sos
l - ' í ct:t:i-=r=
=iJ-.
'i#=~='i====t--- --## ~--f1L --~~=g:=i====t---
---11!>~--r=--:--~ -'1-~"""''V-"'-~--..- -
==---..... . ----w::e:.J___g;>~ l:!::;tj==r -
•·
se io, ó li - ber- da - de, Des-a - fi-a-o nosso peit~a propria

bos - ques tem mais vi - da, Nos-sa vida no ten seio mais a -

I ; ..;__c:;;;;:::: i ~
I I
;::;:c
---
{
d~'i=-;::~-=-=-ttllt=í-'---r:r='~~~ ~-~ ~ ~ t-Je>--:: ~---.p-1
teu fu-tu-ro espe-lha essa grande -· za. } Te r- do ra d. E t - 0 t·
te - me quem têado-r;' a propria mor - te! ra a - - a, n re u I as
')T,- I. #.,.,-p. ,.,•

-t--·:P
~--'"
--~ I
t9.
)
--~.:g._~~'Gi.------;----1
--~-~~---=--~
z4=#" I ~I H-t::::E::-1-~-~~{ 1 : . -
~ a:o-
J=±=i " :::EE 1=-i= ,_,.-:-~
W=-d
Ê ~~=ii G±~--J==-=1 J
I
~- -~4---,j~-r-=<#-- OJ1
~· ó Patri;a- ma
f , '
mil, Es tu Brasil, da! Dos fi-lhos de-ste solo~és mãe gen
3
~----~~-~ ê·~ n~ ~
l A~-~
7' -~12>
tf
'-'------,iiJ
.
-Q)-
. t---lll!-
<!IJ~ ---~-kl?~
--P>=I=L!==t:~--...
~b;j I
---
~=t==J".ê~~~~~~~
.;===:+: fi>
---]
r_
Lobos, Oswaldo Cahral. Arsenio Fernandes· Porto, Andrada de Muricy, Manoel Bandeira c Olegario Ma-
Da lnclependencia o grito 'retumbante,
Brilhou no céu da Patria neste instante.
De fé no teu desUno ás aln1as desce,
Quando em teu bello céu risonho e límpido
A imagem elo Cruzeiro rcspl·anclece.
Terra adorada
Entre outras mil
•E's tu. Brasil,
O' Palria amada!
Dos filhos deste solo és mãe .genti•l,
Palria amada,
Brasil!
as palavras tambem suprimidas: "O' Patria amada, idolatrada, salve, salve!"

r~%~
g-r7
p
fll J F§=i 1-+= Bl J

..... . -
llf;-#11
I f _-r--
'í~
r-=
,;_
'---' F r f
<1!1'
qF - -.i
< Paz! Tu - ver

a no - bre presen - ça-á lembran - ca A gran -
- zul, A - du ra sem par de-stas mat - fas E~o 'splen-
p ,_ ...
,zw_;;;g r· -r=r --=t: qºe; ~ ==r ~
I
I
19
I r
p a tempo
I~
-: -.;. 9:9~ ·~-.;. ------s~~ .t~ ~ J--"'- .w+
i-
~ .. • .
••• ~~
~ ., T =-1== --=-1
p~ F - F
-
-
de
dor
- za da Pa
do Cruzei
-- tria nos
r o do
traz.
Sul. } Re - ce- be-oaf-fe-ctoquesêen-
l é- =· t ~~
_...---...
J •rJ
~ ~
o
I r;
I I I
-i?-
I
====I.=
1-P r a~a--=Y=f· r Frl

LJ
•:J" ~·
i
I ==I ~~-
----D--
F
J ... ~-=+=
r -
I - cer-ra~Em nos-so pei-to ju - ve - nil, Que- ri - do sym-bo-lo da
l : &i
~~ ~·,.~
Ci2l~ ~-----=..--
!,.~ I. ·~
-IP~
_J. •
1 r ...-==~==
J-~---~-·a_
==t
f~
J- - - ---
I
~~ ~§
- ra,
f
~
Da~a
J
-
~
~
ma - da
~J
ter - ra
-2-=--1--~
±!:. 1
do
- ---c
Br a -
-
::--,-,"!'
6'-•
-
ter sil!
I
n
l1;>:4p I
• J
r 12~--3·
J
=:g
J -
I
J
fi'. ~
I
~ M~
..:LI- .
3. Contemplando-o teu vulto sagrado,
Poderoso~e feliz ha de ser.


"/.·· 'j
'
f~
A=fM ===J ,~-~,.;-
-~ ~_j ~(fj-<íil c0 ! --~-,;')---
-:.r----6-c'-~-
--f,i~-~
~.t
I
I I -t) I ·==oi
j
~
- -
li
- ú
.. - do Com a- mor fe
~ ~
- bril,
[ i J=JZ:l
--qp-..Q
A ban-dei-ra a
~---Ffd==
.f!l.-
-
')=~ •
I
I
! r Ê?l=t i rI j·
-===C
'
I
'li,~-~r~~r~'~~@~~~===~,=~~~~--{}-
- gra - do, Le-ma s;! - lu tar; O pen-dão sa -
- ma - da Do nos-so Bra - si I, A ban-dei-ra-a -
~~
l ~ r~
-r':........;:.....,....:- I i=+=F'
--: ~
F=
~
--t;o-------J===----1------==- !""""~- - - - 1 - - - l " j - = = = = = = -
- ~~~~--
~
===8i~- --~--d----1-- ---~-- -!---"1----
i====--4-----g-- - - 1 1 ' ) - - - - - - " ' - - - - - -
I I -e- -m-
-
-19- - -- -
i~t
I 1 _ gra
ma
-
-
.
do,
da
LJ
Le - ma
Do
sa
nos - so
l_J'
- lu
Bra
ta1 !
si!.
l ,~!.---P
~-r
.f!k
ê"-
r::: ----------1
$11..
~-
~
,-r-:I- -i~.--=-r-:r- =L__t----;--=-j--
~.......
l
~
E---~--,-6----------
I
=.J
=
Sagrado pendão
No meu coração.

Verbo Divino.

&;~ e@j.J J •C>r:y,-. ;Ç=::::::;J.
--i==Jrd (J
1/
t..t.r_r -J _J Fi !.. I ~·
I -
lLU I
si I.
L.....:J
-· -Q-
da-de N;'hori-zon-te do Bra-

ergueu a ca-be-ça o Bra- si I. } Bra-va gen - te brasi -
l ~ ... I •
l!i>
- J J
17\
! ! ifJ;_b-~~rlm
I
PP
~~ ~ ~ ! ~~~~S=-~t I ~
J -
i
lei -
i
r a,
U r f: d- r'- i
Lon-ge
1
vá
I I
te-mor ser- vil!

cr
Ou fi -
l ~=%
~~
~ ~:±# cJ -~
· i__[:J
.
i l ~~~I
-P
-=;~-§ w--e ii7- - oI ' • G?~
I 'I
-
I~ - r
I ~
2J41tirli _, ,-=
j-.-/íl~w---r'-----Lis
.-"' ~ . ~~~-
~=~ I
j_f
. car, ou fi-car a Pa-tria li - - vre, Ou morrer pe-lo Bra -
l ~-ki>
~I
. l-
- - - -
~
1"'
I.
~
I
I
~-
~-~-
w-
~6-"~
-'.-ffllil>~
--líí>~.
é==-
~--
-D
--
C4 ~
·-
J j=J_
+=!--+=
~-
J~
~-Lt!J~
• 2i~#j_t
I ~ ---.g.
I !=====
-
I
-w--u r .r r r -
F
sil!
l ~
6
I&
q~
F
Q==##,.
- r
'~
I~
i9
I J
r"""i
<9-.D-
J.
I

Da perfidia-astuto~ardil,
-
~I
~
i
dl?_


Brava gente etc.

- vil! Lon-ge vá te- mor ser - vil ! lon-ge vá te-mor ser -
~±==&. J l 5~:0©= ! ~~ -i~i± J!~.·=~J-J~~

I
11
!@ ...,,..,.'"......
- vil !
-.p
A....!!-~~-~
'· __ ! :_.....~;f L.__t , ·3 r~-~ ~
lon-ge vá
.p.
te-mor ser -
.p_
F ~~-
.p. -
~~_g=
vil!
==!---- .fi!I-1":\
Ou fi
, ··
-~ ----===--=----=---1--..--:S!
car a Pa - tria
==--___.-fS"-,Ii!L_<I9-
Lr7·-'--~===-t--:
.:--=-.
;;;:C;;;;J=0_b;;~-~- ~-~-!1 -------~=r-- -i-

~ --- . =l~cr- -f &4 ~~.,;____
-'=:=
I
~
r. .
@
~lif?.
:;?::-J-· 16
L.d I~ i L.f
I -
céus!
iz!
E- ste
Iio-je o
can - to re- bel que o pas-
ru -
bro tampe jo d'au- -
~
sa
ro
- -
- -
do
ra
Vem re -
A-cha ~ir-
l ~=i i·· g
-·· ~~I
•
-~
'
___:p. i!i:i-«t~:
~
==l-----0.-----(9i
I I
~4!
';dilli--
~-'"_g _ _
J
=i-+-
I~JSGJ =F"'t r - -J----e;h-~"" J
j
c.:r~·I
-----{9'
- mir dos mais tor - pes la

•·--: -
W
I
.~
I
beus,
t !
(.f~~~·; I
Se-jàum hy - mno de glo - ria que
tU•
Q•
D
f/!)
§-
~-# I
-mãos, não ty- ran - nos ho -
D
J: ::
I r1
G· - 49
cn_J _J n=:J
stis. So-mos
"I
to - dos e- guaes! ao fu -
~]1 Je_ J-·~

~]
~ 1iJi e--§-lfl>-m t::J--e s e
I HI -Ir>'
j==t:;;;;J;;;:;:;;.t:::r=-
-9-m--e-~::::e-e--&>-
I ! 1 ~C· ! J
,~
"" "----oc:;J=
~ ..
I z=----
1"1
~ G~~
-~~
I
'~
-~;-
"'i
-.,J-.=;;=
I .. =
~-f·~
- - - 6 1 - '- .
I W -j-#~-cy (_J
- sões de tr i- um- phos emba - - !e Quem por e!
- - !e lu- tan - do sur -
- gus -
-
to~es tandar- te que
~tr ±r
pu - -
~
o=GS
ro
'-----c'.~
Bri-lha a- van -
~ ~-~
te, da Pa
~
- tria no";;!.
:t~<Q!-
<

:P~Jz- --t---~<,----~--~-F-~::J::3=~---~
!~=--_~z_-f====--f=-==-~í-'----R_·
(!'!_,_- -D~-4rJ~-i1-:_-[-~i-:i= =r~ro-·-~:--~-
I ter - - ra
t:í
Que
! ~' ..
j bo=a '
tem o-fin-do nome de Bra- si!,
;,.
~
''m
Ondêa ver-
l 6)~--~--$--p.--
:::±:P-==-1-1 ==I=
*
:: -s~-- ---i·--~=11!>---í.,.-----1
1=- ~===f'===!_ ~ _J==J
-+
~
r- I

~I
_,r=~
-!~~r! ry~
~--=,c--d---e- el--sJ
I
r r i"
f -r-r--r--f i c~i
61
O•
- mar, ! fiquei-mêãb- sor - to a

fseis - I
mar.
l ~.:.--o
~L==~--=-
____...
.,._
~
:- I ~ ==-J: I
:J,
~
ti)
L--L-
I r ~:ff-=c:i ==-!
= -o---r p•
I
jJ ~
9•a

con moto
-Je ~::::=:::-:$i
~12
~ 12:={ 2 ~i
61-Q1--4J;- i ===iS=------=:i c
~=6
I
.....r-I
-r,_ H
f
o , i ~~~ +ffr@zc=
ª
•j
I~- t l~--~
- =+==--i·~-4~ J~;J= =r ~'3:5==1-!
OP--e. -.J S ~ ~ ~
Pa-tria~o
lCfl
fu-tu -
-C'-
r o,
r
Da
4
r uI~
f!'- 1<'1>-~-::g_
~ Í
vi - da-o re- ben - to vi - ço - so~e
19/
gentil ;
--
bli - me de glo - ria, As ar - mas busque - mos á lu - ta por vir: ~
rn m
~
l -v
t.P.--~-:·--~------ --:
~=:=q~-~-x--4ii>---~
r~ ·I
~
~
-
1'
B-~41>
WE-o
u~ ~
.,·j

Que !urgidos, imparn, raivosos dragões,
Nos brincos insontes de~um bando gracil;
Bradando,~incessantes: «Avante Brasil !»

Sinzig, O. F. M.
. l :b=-'~~---~-~
~ ~: çF ~-~--(11.-r: r ---r---~-~--- 1J ----Liu--- ~-r-;;;;;j
~
__ -_1 -b:r~ $_:_-_..
1. Minha ter - ra tem pai- mei-ras, On-de can- tá"'o sabi - á; As
-
. ----
:-;--/ pc;J:::
v~-----~-----
"' -1'1'-k~---"~----_ -~:--9-·J- --.t.E>-~---"1-
i-<P---- v~"""'======~
..) ,'"""""'' ~ 17\

~--
=p c~--,.;-.g-l--"-'1--
-1-l----=- ------..r-::1 --~-~-~- --1--o;~--.
- - - - - - - - ( J I - , ; - ==h""-.---+-&--+-- ---1'1:-=+--'~
I !:_ _fl'------i!P-----P-el--;;;-- ==-r-,- _ - . ~ e - - - < D - - - o - ===~-~
,- L g-i~--~&?t----gQ---r:: ;_lJ'___ rjr---
a - ves qu;;--aqui gor- gei- am, Não gor- gei - am como lá!
- - - - ,f!l'.--:;<;
--_ t- --- --
--)'::p
A --1!1>--- .,.(3. r-.:-~!ii'---
~- _"1-- ,0.---'-'-)-=-:-j- ---1--'-+---~ -
"" t;;e- ----t-- ~--~---
-- ~ i ~ --i~;;õi' -- ---;;.~'--
..... I ,·
~-~ r ~~

_·,,
II
(~'
--
- 7
~ ~ I ~q F7
--- =J - ~'"'"'
- _-b=k ld- --l 11/1
I•
4t
I
c--
e1
--
~
.22 t!l
i i ~C:t-
.ta tS>
I i ,a
11 I 11
~ - mar,
ter -
só -
ra
si - nho -á
tem
J
pai -
no i te,
mei - ras
- Mais
On -
pra
de
- zer en -
I
con-tro'"'";;u
I 1'1
-!== ti>~ : - -}_ eJ ~
L ~v;--J~.
I,
til
.)
ID.
=r ~
-
==r- I -----P--:
i-'--
~
I
<11~ •
- ------------1 -.
·tl il
~ :
.- w ----o ~ ~ l!P 61· .. -
- j - ·-----C'--·- -;----i-=~
-([1. -
Q_ lli>._
-~ -~
~ v
lá;
-c-~
a.
e~
I
~-
+·
-
~ ~
~; ~
-
Jfi! .,~ o
-~ ·--~.
111> !!li
-
11 I I v
Sem que~inda-aviste~as palmeiras,
Onde canta-o sabiá.
lambem em Portugal.
*
I-==Cj ~~==t= i==J I

'e -g;.
~ '-".
--u
:- J?'j ==1
-~-
1. Mo-ci-
r
da- de
r ' í
brasi
<i!l
-
>
2. Teu nobre ci
o
- vis -mo, _,
,'" ~-===1-===t
L== - e --!\-: --=== ===I=
-:~ r
~ r; -r~- tl
[">_
1 r=r= r f =v
~~~+==~~~~~~~~
f i_ -
- lei - ra,
po - vo
AI - ma
Sob o
for - te~e
céu de
va - ro
San - ta
nil,
Cruz,
--
Cer-re -
Em il
l ~~~$_z=:==l===t~~±~=-~f=~~!_
~
~~ ------0-------~---J-~~-~
-:--...r==5d~ I ~===b-t-
~---~---1

•Jir l
o QJ-·-·
--l!l>_f'#.--69=
(1!1
~ ~.,J
I I i I
· No ve, pa-tria brasi -
l~f
I5@= ' r
h~ ~ 1--=-==1-' ~;:--)--1?:;-:::,::j- ==-=!-===!======== =
9----o--
r- -i· ~~L-J--
--D--0------
r r ~-
J - lei - ra, Sal ve,- es - trel - la - da ban - dei - ra !
l~. 1}.

Corramos do sul ·ao norte,
A' luta.! Que-importa-a morte,
QuanclÕ -a palria nos chamar!
:Jvr;;'"i. ii'".
4 5·
1'} 1. Não h a na-da tão bo-
I :li~:-.--- ----f!P. g<ll>-Gfil'-- __ 2._N_ã_o_~-1-la_n:_r_m_tn-d~--",_·vo_-

lg'j~:L~~~B~~~~~'~~)gi:'=l~fl"
1::: ,.-~'- --t! :::3~::J
~P~ ==1===1=
-4>'
i===~:
~s>
=~---=~====~====t::=:=
: ===t I I -
.g- I\.!.1 -
=L~~-
:JI~~t~r§~~!~ --F:·-eHff -=7==:==-----==----:---r--==
r=:1
J - ni - to, Tão brilhante, tão gracil,

- re - dos Que leva.ntem seu per- fil
tll---fl>.'---===l=======:~ ~ -~
l
. 'j: p
:::P:tz
:;:
!'-----=-
------=:::I I
~
I .
----==--~--=-
I
~
_o._ _
I 1====1
--P--~--~---
=I
o-
! I t=

Molto moderato
~b o J: ô --..,.:
·-u
:===f''"""'···- -->--=
I I J;s,l i ""·=-~----J
r
411
i I I I '--f ~·
476
..
- -
J~1 J
---J~- tJ
I
:__._
~: B
~
6---!ii
I
6
I r --
9=tf Fr ===1
! I.., ==I ~~~i -,g ;Jel.,.~1~
#'
B----)1)
.J C-U ~~. ~~
~
~ #---t==~
i!'
10
le'--j
-
i
fli -
i
c to,
t-d
On-de vaes, po-e-ta;-as - sim?» «Vou ás
~):
- ar - lhe o
f$•n
go
..
zo - da li- ber da -
de.•
=f#=r-r v
-
-19-
•Qual a
Êi [i llt
I =Fff f r ! 9~
i
r-.,
~~
11-·
1
f I•
~
@)= -wf I
í
I "1
t:-J"'-c ~-r-
"1
rJ·t
r~J
t~
Í
pia - gas a - -f ri ca -
nas, Ao
o
e - xi - li- o vou sem
pa - ga?» •No des- ter - ro mar- ty - ri- o da sau - -
.p.
5 !, r::t:P~ t .,=±3: !==
tttftf1 Fr Tif
::j lli
'ei---
flJ-oG.
~
" ==f!•--
: w-:---- -:t:===<"I --·----=--.; ., ~
o- I "' ~
~=:J
t)
r._./r r- J'" 7· r~~~ ~7~·

I -
fim.•
da - de.•
•Qual teu
•Teus af-
cri
fe
- me?»
- ctos?•
•A-mei a
· •Oh,-- si -
pa
len - cio!
-
tria.• •Só por
Não des-
l~~
I
R ~ ~
---+--=
•
=t;-bê$1$ i
~J==f91
=:~-D---"/;;
#r._./- r
m
w ~
#--I
li
í !}J"--J-
r.#-<~>
- rr-nt J ~:::::±:::
"~=:E!· tl!i
j....:j" .J~
I is
- per -
so?>)
tes
«Por mais
mi - nhas
não!
dô res!-
~
E-ra es-
Lá dei -
era - va,
xei,
quiz sal
minha Ma -
-
l~: 19
• J r= =::::::=3;-n (81.
I
I
't:i
!
C> C! t: f1L--
-r .j=t"Uf! d
, fll

~~~l==
e
LI (}
cn - stal, as mon- ta-nhas ver-de.-
Fim.
~
~ ?4~--f-
==-:::F"' ;si /11.
__d
t1l1 <i1J'
~---{.J
cam - pos são sem
noi - tes de lu -
D. C. al fine.
I"==<:S=:
- tD -
~. 368- O BRASIL CANTANDO

/"1;: ~ I ! j'l~l J ~ ~
I
I
:=1
~~-
I F -r
-""'-
-rrre=r
I ., I
P F
-< - vi - na, As(..
- tu as scin - til -la ções, A
- rão - - - Um hy - mno de luz en cer - r a, Bem
...r---.~
I~
f~
I
~
: -1-r,! ~
I ~
------f'-
I ~-P
I
l1i
e : I
----o---m~----+===
-
- -o
I
Cll
I
i=J'
~
J
p-----
w
f11
.,;
r
~ [,;
I tu -. a luz - ri -
P~-pu
__ na
i
Per -
I
cor - re
I
to - dos
..
rin -
l ~J
- di - to se
i
-. ,ja_o tor -
•
=-+F~_;
- o
I
~
i í e ~ ,.
IH'
-r
nah tum tum tum nan nan nan nan nan nan nan.
'' 1---'--e~_.J____j
~
~
~
-eI ~ I
-o·
1!9---t--IP - e
I I i_./ I -r T--r 
I
p
~ I
F
incões, De -rã o, Bem - di - ta a nos-sa ter - ra !
'
:-P. : --==1 J
~
'
-
---41
.;'.
~~..--~
~~
- F_$ -
I
~ I
-=* .. . 1...._..
~J=
-
-
J d d=-j~ ~:J
--
-
'
-trT • .. J 411"
•·v
I
-<!!!- J ~ g -
-
-
~El t ==I
-4
-~
==~==· r== ==!= p1.
~9 -1le--P-1+C I9
=t::l I r I J
--
--
ri~
~Solo
fi
I
----
i i
I I
(_{ -
e~·
1----J
I
--=:::J-1-
. cei
p
Q-·
~
í
OJ•
~
f"
--~e
1-----t
I
o
I
p
I
< 1. O' ter . ras fei. ti . ras Do meu ca - ro Bra - si!!
2. Teus ri - os são gi - gan- tes Que na a- r e - Ja sub - til
=r ..-i ~D-!-=-
-370-
'-
~!
-
--==1 ,6
I I
e
=L
e

I I
O BRASIL CANTANDO
~
J~r~--r-J·~-11'+ I . I
L·r{·:l-r q-r-~· P·.

f> I ~ ~·! t I
< da - lo? Si~ames-ma patria o es-que- ceu?!
- bo - ra Lhe vo - tas - se-ingra-ti - dão!
I
I I I 9
1 ~
3. Viajar, demora~um pouco 4. Uma prece nesta campa,

Contempla-aqui sepultado Uma lagrima sentida,
Contempla que-aqui descansa Ser da virtude-o modelo,
Depois de-amarga provança, Quem ao ouvir o apello
Morreu, porém, sempre nobre E cahiu na luta-exangue,
Como-o mais nobre soldado. Salvando-a patria-adorada.
de Musica, Rio (obra n' 4752, vol. n' 3930)_
Con moto
r~~-§~ -~-
1. Sal - ve,
481< 2. E na
~::L cu-~:;t----;:! A i ~ ~ .J~

~~~~-r t (~-~--~=-ts=r===c_*Y
1
sal-vel-as nações re - u · ni - das! Can-ta - re - mos n'um hy - mno de-a-
-
• _
~*~--P~--~-1;~~
-iz
---
e' 18-?----g~--R-
r:::t:J:::l e-CU
-------19
- dei - ras,
-e---e-o-___
~-P~r~ )1>~----P
[CO ~ ! I I
Qual mais forte-e ze - lo - so-ha de
·--
--~~
~
-'ª'~-
~ 1!11-CP--19-Pal
~~ ~
~;i
ID--
tas-J =:J ~ ~ ~ J
1 "'~:'-JL--'----6>_ -r _f"-4
=-==-t]=-í~ifi-=---cr ;-r u-
J ) - mor;
ser,
L------._ I ·
E - los
n
for - tes nos pren-dem as v1 - das
Le- van- tan -do "'às em hon-ra-al-ta - nei - ras,
Em ven -
Nós te -
l ~·
-- !t
I. I. --
1,_:-o--f"""--...-I;Vd>-i;JJ<D_,;---<1#---f-
~· lz=p:j.~-w._,.~~-io>-
~ lz L;! !_;:1-ti:::t:r-
• - - "" ~ ..
- - - - - - r - - - - r . ; ; ; - --kP-~-IP
~~--G·G.~-e.----11!1>-~---
r_t:;t:::J _"' ~ "' _
- - -
IG'
!
-=Sa
~
- -.-
~·- -
.

T• @r .rr f f
bo-clo bra-si
terra tem ca
--.P~@~
LJ u
lei-ro, Te-nho
sca- tas, Tem my -
w~u
san-gue de guer -
ste- rio nes-sas
===-i i
rei- ro De-scen -
mat-tas Que tra ·-
li'}~· o ~L] j
tiP
I
bk.=P ~-------- --~ j~-
I\'f-b &~-u==r=~p-; ~ ~= ;=;==

J
'
·
- den-te de Tu -
- duz bel- Ie - zas
py!
mil.
Já an
Mi-nha
dei por m~tas
ter- r a tem per -
~ -=n-.i--
·l- i -r 1~sD--
~ j =-=t==O==~,S> I
H-J=j:=sf=-J b
Jl
~~~-~-~ ·-:t1-u~~~ J~ ! ~
i i-L.-::1' D tr u serras, Te-nho vi - sto mui-tas
--qu
terras; Co-mo -a nos-sa nun-ca
fu -mes, Quê até Deus já tem c! - u - mes Des-sas ter - ras do Brlt
I~
lI I-
"1
I~H ~---J-j=-w~l ! ~ J I J '-i
~
"' ~
P"17
Í r 9
I I
--o
I
~-o
=----r----
f,
'
~-"
\ -
-~-
-
-1.-p .
-v--ro---1-----t-1-----;-
idP-ts--d-lD-
,"'-qr-p--
6_J
bel-i e- za
---o---
-----
--~--i-,<7
-----.=--,--f'=""'~-
---l----+---i-----1- - -
se-en- cer-ra Nes-sas

e
i-
I
' -~--
1 e!--
--o--c--- --
~
gro-tas do ser -
1..--
~--~- ___<.,t_
--w<91J== --~-'--=----_---
_ _ __
-
lão;
- zul,che-io de-es- trcl-las, Co-mo não e- xis-te-c- g-ual!
l -±===t
-.-,-~cJ~
-- ---·--111
~_,_Pp~--<J>----s-~..,.--
_
-P-
1-------~J·
-~==-+---1------t ------"1
~
j ~-
) -~-«>D--po~~-·
I
J =-=iO:J
~
~ iff}-~

I
Viu a ter - ra da pa - tri,;:'a-gre- di da, Er-gueu
fô- ra no i - te ta- lha- da- á sor- ti da: fó- ra
!
~-r~
-h+
~--=1-~
-D
I
I p-
c.:1t
• é'
~J
_Q_
--t
=-----1
"
I
r~
-
~- -P
: : ,d.
.,___._ I
L...,:j
-e)
I"' : ,
~~--{9
L::Jp:::qtá'-o
I
I ai to seu ai
d'ho -ras que m ha
- to pen- sar:
de ve - lar? } Pu-la~o san - gue, rc-fer - ve-11·1êa
l~wd --
.pl.• p~
l
-e-
f
_____jlll!
~·.
I I ~-
. ;;;i I ~R
I 1!0
IIP--.,;
I~..-
"1-1!1!>
- I!!>
-
I I --, ri
• \
•
#~ ~~-g-=
.J-11-
-~ =--,1 1.':
In o ~-
~, G19 -fJIJ-
t:J , Çj· t cr---r~r
G • til--
vi - da; Vindêou -vir- lhe seu ru-de canta r.
~ !d ~~I
-1#-
====; : ---flP~-119-.-
9 (j' I
I =F t;.
=~~ ~-·:
3. Eia, sÍis, ó meus bons camaradas, 4. Que me siga quem tem a vaidade
D'esse somno por fim despcrtae; De-ou vi r balas sem nunca trem e r ;
Quem da luta se pode-escusar? Pede braços que-a vão libertar.
5. Sopra~o vento, desfralda-a bandeira,
Pula~o sangue ...

larissima em Portugual, onde appareceu em 1852, t~mbem é conhecida
.•

- lei - Nun-c;'ol- vi - dem que foi em prol da Pa fria Que eu
sor - T;llll-bem po-dem di-zer, cheios de glo ria Que
-<3-• .,<!. -
;i
I I lEfrt


ferventes orações por mim. Adeus.
Canto mineiro

I ~-
""
o ~ . !!!--<"
jL
===n r::
I
=[F u e
~
~
--
~
~ D -=
-
f:. Mar - -
cha, sol dado, Ca - be- ca de pa -
Em - per -ti - ga-do, Em fór-ma p'r'o quar-
pp stac.
una corda
J.l.~ ''"~---- ~ . -
Ílv~ ,
, ti>s~,
~
I e ~~~ "" --P--~=+=~
1~---7---~--"1-<:>---
--f]>-------
~
.
(JJ~f»l,..o
- cI
I
\"""~
-cv::;:;-- - - o ! l > - - - - o -so -
· fiO-e
t=:J
) - pel ! ~ C,...J
l - tel! Si não marchar di . - rei to, Vae
I sj ~-- --- mj o._ _. _ , _ ~11-~=-~-~-

l 'JTl+ ,,,. "' ~r-~
_[_ __t<_J_-___.~-r-.;----'1-.
!'f---7- =--,...,---!!! ~if- -~~-===
r"'==l===1!9=J== - - # - - --=--------
! i__
• a~----:p_:_,<:> . 11 ->:.__.- tre corde
(~ ~I
J
p~ ~-
<11
[J-êii==-f g
"'
'1 19
I 4JP--
I v
i-d
p
1,1
ri
~ pre-so, não tem gei - to. Mar
pp
-
stacc.
cha, sol - da - do, Di
I ~
l ~~ c:J ~--~
7-
--(i9.
J#'iii'Q~~(1)t:P
~- . LJ: ===--1'
--.i6
!!f i
~O<P
=;r ~
~---!!!~
~1[/J ~
una corda

A' baia, sem receio. Cantamos nós ainda
A ler e a cantar: De -ali cantarolar:
Num conf;ànte-abandono,
Dormimos muito bem;
Nos vem acalentar
ficamos a cantar :
Musica c letra de Eustorgio Wanderley («Cancioneiro Escobtr»,
Beilo 1-!onzonte).

~'~. ~ .;
j,l. # Animato
-
~ -
--
-
--
-
----
f
~ta-J __ I _L__J .. ~ ------<PI I I I I 1"::\
__) __
~
iii__ i!il
~--o --e.
--;+ ~ ee ta---
' G IP--f'P-, • e --41 ~ p--:
•I i r ~
I
i
-(; 'b#
~~~-i r-~g>
1
w==_ -=--!:-:__ J_ -J-;==1-.---&j~-~lj-<f}~~~~.~~~;l-~-~~~-~
í---c-1~1· c~ -r'-1---~-r r ~-
I
. ~~~~-~~~-=-~~~I
1. Sou sol da - do, va - len. te guer. rei . ro, Do pa -
O meu
~~~~~~,~~~~;~.~~~~=--=J~F-b---
--~-~=_-:-_eF==t:-e:-=---.-_-~~.g-~1~b~~~f-f~-~~~=f~~~~=:-~Í~~~!~-~
71f
~Jt
J~
--:~j--JIm---f'!IJ.• J ~~r.-~~~~~~~~~~~~~
~tt-
- iz o
e
/;i
mais
---...11
Í~
bra - vo
i - e
F
j' c
-e·
dra -
I 1-----aJ
~Í--~-
I _____ ,_
grão!
r i~
I as - so a
san - gue~e o meu co - ra - ção; A sen -
l!~~~,~~.l!~~~r~r~~~~EJ~e~~----s~r~·I~===~E=-=~=~p~~
• r ~~~' ~~~~~~~~~t§&ê
:J
~~~~~~-------~ ===I~ !
)= ~I;
-·
~ GJ.
. -- -1T ,s,_. ::
e I );i J.= =r--
I i (9
1-
I VI
for -
- da
ma
__ com
no
ar
meu
-
mas
ba
I
-'
(.-
na
ta -
mão.
!hão.
l
,. -f!>• b-<&
~
~-J>::±t
0-.ott:! ~L1l>
~
~#''~~ ~ ~ i!'> ~
tz== ~
''==-=-1 I I +=E===i --1- ---1

Ai! que vicia tão cheia clc~encontros! Adeus filhos, adeus, meus amores,
*
19- += e
o "'
r r· ~
ter - no Se
É }=S~ í J___J ~ .J=:s'J

*'9
JI
~ i"- t9 'dP t~-~----J=----f-----l'lff'FI==--=74-'i---""i--,~
_
-
-
nhor,
sun,
fei - to, J<
To - do po - de
Não te - ve prin
In - fi - m - ta
-
-
-
ro
ci
-
-
JTii -teii~-
men
-
-
so,
pio
l ~ F=fJt=í=t===J•
~ !J ~---t=c::wt=t:r= i==f"=L==\-
tf--=t=J,s>
Irmo'
m
~
!,
.
~qol~ ~ ~ I J .J
==t
\.
r s
I j--f
dor.---
Nos - - so
Nem ha fim.---
- mo - so e per - fei to.
ID
_)(
fl IP
J j_
.n
l111l.
• ! ! J J
(::;>·
I
4. Deus está prese11te 5. Deus é nosso Pae,
Em todo Jogar, Nosso bemfeitor;
Na terra e no mar. Todo~o noss6-amor!
*
SS. Trindade
;~
-6=r=
Con mnto
~~ ~ J" --J~Q---LLJ~
50J~
I ~' ~====1'--=--1-"'~ - -
-~~---,-GI-l- ~=1.-----..._ I
1.., ~- ----~----:.- -~-~--~
--~--r-=-r:J-~j-
1. H a um só Deus ver- da -
2. Cre- io, em- bo - ra não a~en-
3. As tres au - gu - stas Pes -
l ~-1!...---B
_:~J,J.
# 8
)
"1 -~~-'-:=L-
---~- 1-
;e e --.
~
.-----..._
G---<li>
~
v.
_p_: :===:::
fi'
1.-
~---~-
: :===:::
r:......--,u--'-1-
---,1
-pf;-
I
I
i I . ,-1
I~~-=e~-
~#~~ ~~
~ -
::::::t I' !J-:r===I'C==--1~·
-;-,y-- -tti1-J-flf)--d-<ti-
4!1
-~-o-~-t!f>-4!)-e>-
I
tzl -9 -tJJ ---- 0 - - - -·- -
f- --c-j--~--~--tZJ t::::c...t--c~~----c-~ ~
- dei-ro;
- ten-da,
so -as r-, ~
Um só; não pod;;-'haver mais;
E - sta ver- da-de di - vi- na,
Deus u-ni- co e sa- era- san-to.
Po - rém, nell;hà tres pes-
Que Deus re-ve-iou
Com
ao
re - - spei-to cha-
l ~~~J __
. ___ -----CJ::J~--~~- -~----
,~g# r-~ ~ · - il~ ;a- a; i=- =c=Do ~~
Occupação dos Anjos- O Anjo-Custodio
T.a t'll
~,, --
-l.! t.J
;
f9.
I I
~Q
~~ -- ~~ i;>
'
6P =1~ :----71)-
~IIT
(JJ
.• I ! i iJ ..........
~
!. Os bons An-jos a - mam, A - do- ram a

2. Dos im-pios demo - nios o~offi- cio des-
-fi'-• .fSl. • r-.,

~ ~--o--: e ct=;~. - o1---
' ~#-4 --~ ~
' 'Jc----'
1 1
I Iúl> : '54QJ --P

C!!> '
p;! til !li
3. Os nossos bons Anjos 4. Um Anjo da Guarda 5. De Dells bemdizendo

Auxilio nos dão, Deus poz junto-a nós, Tão alto favor,
Para resistirmos Que~o bem nos inspira Nosso-Anjo~ invoquemos
A' vil tentação. Com intima voz. Com respeito e-amor.
C reação
,u. Con moto
~1===---t'- =::::J:=
~--'~--.
' -· -
D
~-~ "'/
-
- f )===t====J'
====;)- - - l~ i - = " i f lji__
-
---ij:J----~-0~
-<EJ-(S}- -w--,g- ••~-- ~ -
~----t;-- _'fD_ _ _ .. ---f--p- a r-f~
- - - -P -- -
I / 1. Deus cre- ou V
2. for - mou- iilhe o
.ra-
~Ri~' 38 ==I I
i~ -~
--
_$!!._ ---j l Q
"1
-- ~
(li"· fP
I ..._______..--1
~ ±t--~ ===--=1'==-J- ====! :==t- -~;;:n:gzl~

,
-
~
FT-==.;
I'
;; Tí ~----cr)--- <li'-CI <!:> e·
UJ
(1,;1
--~ID-r-i- -~JJ í 13>
Lt:._d
til Q
I·.::: ~
I -1
todas as coi-sas Do na-da,~e cre - ou tambem
cor-po de li -mo Da ter- r a, mas sem !ar - dan - -
l A ..
:::J~lf
~
o----Fh-'-1-
I
... -
~-
===!.fi!. ~
v ===l;i
l1l'..
._,e o
,'~
t»
6g;s "''_J__

Maria Santissima
I~ 6/il--
_l
I ~ I p 1 e
J. r:r+= : -e·
. I
r· - w
d ~ ~
e}
i
...
çgl
-r (jJ <ri> s- ----t:2---:l
f
I;;;;;;;;;L;.J
I I I I I
-
1. Ma ri a foi e - lei - ta A' glo - ria sem e - gual De
2. Tão a! - to pri-vi - !e - gio Lhe deu o Cre- a - d?r, Por
3. In - da seri-a~ o ho - mem Um des - gra-ça- do reu, Se~o
l ~~~ I J= .f== ===+=

~:--,
fJI-q9 ;;! ~e
e=-:::j::
,t>i.
I
- rall.
t
fl -r
~~~f/1~~ 1-~J------J _J 9 p-:-
E::t:t Í l i , f 1ii r
6
•
ser cra-a-da~i- sen - ta Da man - châ"'ori- gi -
H_: - tê - la des-ti - na - da
n ~- a1
P'ra mãe do Sal-va -
llg~~±?.~.w--~~~A:.~~;~~~rr:l~J-~1~=#~;;~~~~~-~d3119~J~~~~t==jd-= ~E
!lho de Ma·- Lhe não a -bris-sé"o céu. ral/.
1:= +t
... I-- !=== _ a . m-.;~ e- - - ~
j
p·
4. O~orgulho da s'<!l'pente, 5. Eu sempre-invocarei
Assim, E !la- esmagou, Entre-os labores meus,
E dos grilhões do inferno A grande~lmmaculada,
As almas libertou. A Virgem, Mãe de Deus.
São José
:l=========~r:~F~--~i~;~'·==============r=====~==~=-G~~
~~-r~·-----~~--r~-----L:J~e=
1. Ummeig.;'epu ro Homem de
506 I"TJ I
2. Deus e- !e- geu
3. Co' o'";eu of-fi -
o
cio
P'r;o cargõi,on-
De car-pin-
1--i-i J_J_J_ -J-~~ ~
~~6sr---=-~--C!I-- ----w-=-====fGlCI-~r:
,. ,
1--::i"~-:J-
I F tJ'~~
-1 .f/1- P--
i 19 .. --4/11 -+---
À· j· I • 'J:;;;. 4- ~ -
l:i..===J~.
J
._.j8'::§~~~~.~~~~*-l
. i ~===-l~~ro--~,.....,~·1
!@~--,··-----i',.
fé,
--w .
~ ~
P o- b re~ ope-ra
r ?1
--9·
-
no
,~.
F~J
--+--
01 São o -
==:j-=-=::
r·'---f
<:}.
,
se,
'
I•
- ro so De ser da Vi gem Ma-ri-a e- o spo so,
l~~f
Nu-iria o Chri - sto, Deus ver-da- dei ro,
-:-.390 -:- O BRASIL CANTANDO

Mysterio da Redempção
5os{~r~;.-,~~=.,=~~F_:~_~,'~==-l~i::?~~~-4~·~~~~:~@~§c=:J~
____§(j/~----~-e-~:.~~fl1~~~~~F~::.~I~=1-.-r-===
~! .JJ J --
1=3
j~~-'·-==t-+--·- ====t-
<;1. \V ~. - .,..}-
;r# ...I~
r~i
0'
I .J.
r· r
fD
f' ~1:7--
I ==1= ----'===+==::::===!=
Í f
--6-
===l=-,
$
I
:..-
ri=-
=s-I: - 3 - - - - - - - - -_ _i_
r Í'-f
I -2. sus, Deus e
Su - jei - tou - se a
~
ho - mem,
tu - do,
I
Fez
Me-
I
a
nos
I
Re
ao
- dem-
pec-
pção,
ca - do,
l '~;:::=:1~~
~·~ lJj I
fD ~==!
fl'==f'
I
I .J r
~.tl!c~
i=:p
J_
-j;
f\'1
~
I
-r
I~
I =t: I ==I
I I
I ~ j!j
di
o
;J _.., e---
0
!
=-.t?', I
il
CP
i I i I I -e
I i_/1
-
~
Pie - na e pa ra sem-pre, Da cu! - pa de- A- dão.

Pa - ra que o mun-do Fos - se re - ·sga - - ta do.
J --Je ___J__
lI~#
. ! Q
!
J= _.J ~=bF==I
~
e trJ
I -7i~
I
(9--J.!.v--~ 0
*
I
~-e---
----.d-...,ye---=:::= :
3. Dores e desprezos 4. ComG -:-homem é que-Eile 5. Seu sangue divino,

Por nós supportou, Assim padecia, PreciOso-e bemdito,
E como-operaria Porque como Deus Tem, para salvar-nos,
Soffreu, trabalhou. Soffrer não podia. Valor infinito.
Paixão de Nosso Senhor
=J
l;;p;qr =~= I
I I
4}__.
i 1@
==1
r #c) v
~
f'I--P'
I
I d~l-
I,
-'~fi
I
til
-' I
=~-o= --"'
=I
t===t=I
. I;;;;;J_ ~:----o-
-~--
-r I j-
I - var mi - Junh'al-ma E Ie - va- la ao - céu, Hor - ri - veis tor -
- do por - das, foi pre -so; a-mar- ra do; - De - pois com a
I
~~,_$
r '
~:
:e
=! I
-
G
=t==
bJ
........
o
_~
J
=-.t-I
----
'\\
e-1t-

Ascensão
· M oderato 1 ~
511 I~-tt.;--==-
l~:p -3
-4 ~
I
=-!J-I--
:1 _ _ __
--"""" ___........
§~~~==l~.._e:::[- 1---l~G-
ê E :+==~==-~;;= - & ' r:
- - - o - =:::
T=4J~
r:-. -
«i_-----..1--tll'---i=i--1-----l-:
I 1 --r-ri-r-
- -a;-o-- -@ <21 - i - -<ll'--w---
-r--i-~- --~--l_r--f'-F--~-(íã---:;;;.---
~ ~~ I !I
I - sei - p'los, En-tr;'a-le - gri - as, jesus e - ste - ve Qua-ren-ta di as.
- gre- ja De novo fi r - ma E dos A - pos - t'!os A fé con-

fi r - ma.
---=-~-a>--- ~J!li!P-
~~i==+=-~-IIP t 9:-P--x ______,..,.,.,--i------1-
-t---~-e---6!!-+----
_
_,..,_:(_i!>
_______,.,....-~:_.r--
I----=P J I - =-~ ==:=r--___LJ: - - ----.) v :
4. Depois erguend;;:se 5. Esse i-egresso
Dentro d'um véu A'- alla mansão
De brancas nuvens, E' o mysterio
Subiu 10 céu. Da Ascensão.
··,,.
Juizo Universal
Grave --------~
=@;:pb~--..-t-
~~-- ~~J =: -.- - J
- - - - - ~-q~~~-~--~-qg- -.&.------
~= ~=:iJ_;_,:
-~-~---
;stH'll.-
J
·· - - - -
1
==1 3~-lª""-f"
----,.,t---q---:;<-o-€J'-
--r~""'- ~~<§
512 I 1. ]e - sus ha de vir um

::2. No proprio in-stan-te da
lC\-'--1-.____
I::;P.!.t:;:IL b f]-'---
1-v::lJ_~ -1-- ==t:====+:~
;;
19 (:i)
+- ==-~---:
-I===~-~-----;- =t===:l-
1l'i _
----------
3. E-a- pe -nas sêa-Gt - be o
==== -13$ ----ª t:=J
J==: --------;'== ===-~-==--·-===
_____=&==:=--;=:=
Jl- - ---==r-ir____f_
-~~-t::l!.=b---i . - - t - - ---F""'""'~-~ _ __, _ _~----::.-;:=:
-JCV-====--i ,_::j_____ += -·-~~~-~--h- ,_J---l;J=====;;l
-q~@--r,~~-~~--w~- -~r-r-----r---
di - a Do seu tro-no sem se - gun - do, Com
morte, Con- tas lhe ha- ve - mos de dar De
cu r - so De - ste vi - . ver tran- si - to - rio, As
l~~~â-==~=-_E~3_~~ 1~ -+
<6--
_j:~§!==~
r1it4~
F
San
fi
- VI
- :r:~-=-R=<l'c::t::~~~~~ ===1-.--1----+---P- ==t=---t--7,~

r-
f : i~e.Je ~~·- r~tJtP_ ~=~-r-r
E' a Ter-cei - raPes-
Quan - do São- João Ba-

so
pti
-
-
a Da San- tis - si- ma
sta Nosso Se - nhor ba - pti -

Trin-
F-r--~-1
da -de.
zou.--
• - Q ~G!---~~ ~ ..)~J
~-· :: e i ~--~~~~y-==í :J .J _J CJ ! :
,,=::r •
i!ii tO --0
-e-·
"
I
4. Depois, em linguas de fog·o, 5. Peçamos, humildes, sempre,
No Cenaculo~appareceu, - Nos trabalhos e no pranto,
E os Apostolos que~oravam A luz, o-amparo,~o conselho,
De força~e calor encheu. Os dons do Espirfto Santo.
A lgr~ja Catholica
--t
_!L____O
=r: ----
W
---- L::Er 1"_,tJ.
i
49
i J ' i - - - - - - i ' . l i - - -I
- - - - - - - - - - - - - -~--
F==f
11! :--fi'-
11
1. A
-
~-- ______J:i}_•--t;--~-- - - - --@--q)-~
§.
i
-
~
~
-P---.
,m ta-<fiJ
~ L-l.J§
==1
San - ta-Igre-ja ca
2. Nel - la fui eu ba-pti
3. foi fun - da-da-;;-Jgre-j a
-8
---
--=
-
: --"1--
:-- ~::-;:
~-... -~
"'=t==~-r--
~
..
- 396 -· O BRASIL CANTANDO

RemissÊio dos peccados
Moderato
ip §jJ J J ;f =t=Jr:fJ-~I
-*-e-
(9· p~--J;-
LLw
~.~
1i p
f) l
t""J
1 I ç -
1. Quem
2. Co -
1
con-fessa arre-pen- di
mo na cru?:, compas - si
ra ~stõ á ~ntâl-,~:e
1 1
do
vo,
l
___ - . _3. Pa - ja
112
l;cA~-'~~-===~1!1!>~=
1::;,..:. t- ! > - - - - - r -~
: j : : -- 1 ! 1 - - 1 - ---9-@--o-~--
19 -+-!!?---\-
.-~-t---'--- -10------l--i\11-
- - ---l-
J. . r · , '""'
1~---- 1-1- + - - - ! - - - ! - - - + - - -~-~---
- + - - - - 1 - - - - - - - - - -+----""--f---
-~! --i'i____j"'f .=
Ili
--j--- ------
J--~"'",._ ~ :~!:# --J-.,:_J-~

o
$ (TJ: ,--p-- -;:. -e- - -

(f9-,.--f!'}-q;l_
í . J.
---~~---fP-
J=::
'----P-----P-,19-
1 I ~ L,.,.!=wÚ *~1 I li LLLJ
' To - dos os pec-ca-dos seus, Pe - la vez do sa-cer -
Per - dôou Je-sns ao la - drão, As sim o f- Fe-re-ce~a
Deu el-le~o ai- to po - der De- em seu no-me ple-na -
l1::7'-~
,-
- - - - I
'
~"""""--
A-:--:t::::=._e------•·-.:!1-
e a---------
í'J'''""~==;
~-11i_~-,J-_j_,_w~--J--W1P-:----
....,-'-
.1.1
~-~
_,. ~--Jt.s>--
- -"7.------«9--G>---•·11>--
- - - - - - - - - - - - - - - " ' - - - - - 1 - - -".-"".-r
- - - - - : 5~---P-
I
,
-u- I
...
1
-,-
e
1-=---===
-
~....,, --~- õ----€1
~----
-- -1--=~------~---
:
~-Qi)~----e . r====' . -l ! -
F' -=t;;;::L:S i--f f___/ F' -
te, Receb;'o per-dão de Deus.
dos A gra-ça de re - mis são.
- men - te Os contri-tos ab - sol ver.
l:r<"~----l±<~>------P---~----- lllJ!(J----~~-------
--r--i--r=:=
6}
--<li!)---1!>--!0-----~ liro b-------e---------
l r~-
~ . ( ::j:
~ ==t - (§
wi I
4. Como~o linho que, lavado, 5. Se-a graça de Deus perdemos,
Perde~a mancha feiaeescura, Manchando~a nossa -innocencia,
Assim a alma~absolvida Vamos lavar-nos depressa
Torna~a ficar branca-e pura. Nas aguas da Pcnitencia.
Resurreição da carne
' ~;,, .3!====1-.- E --ty~------1:= _==-1_______ -_-_-

- -- --.---'~-
. --
-a --
'= !-
---e
--t-
----
--<+9 .-
-- --
---- :e- - - ' *:..--
- j - -~. --
-==-:
. - .g. • -9- e- ?7 $: -d-
518{ ~ I
-----·· P<F--1!1!>- - - - - - - , - - - - - - - - - - - - - - -
~_;_ :~ _a: ~=~--P--==·,-~5=t'-===l== ----ai>~---,g>-~-~---T-f
4- ~._,_ ~-=~ :. ~;{: i- á . :
G
J ~~ -
fi
[
1.
2.
3.
I
~ =====Ç=:=--i"- -1~~-J-d-- ====+--=~===-i
Vi -
Da
Tal
--r:---c==-t7T---~~
vos,
car -
ma -
de- e -
ne-os
ra -
-==-
seu - ro
a - to - mos
vi - lha,
Tu ·-
-r
mu - lo
Se~hiio de- encon -
In - da-u-ma
-
~r -~:~----
-::~------
'----1
fw1 - elo,
trar,
vez,
l ~-;---t-
·----+-·~
--r --+I
...
~ ~-..,------ - - 1 - <Wi::::--=1== ===-1~4>1-
===C::::--1$'--- ~--
- q p , - - - ----AI-b.v
1---a-----4>1- - C J - ' - - - - - - e -
•
-· -<!1>-
....~~
--:c::::--H-
==-~------~-);.~
--.. . _e_
-
l
-+
-_;;ç:'l-'i!i·-# -
<11-•
-P,-..,-
o --1---
-- 398- O BHASIL CANTANDO

A oração
Andante
-
-
-
B g ~I
~"'@ =--~
i"í I
....=J- ~~
iJ1
====:J --'--
~-
=+--
e'
--------1--
:----d--
f I"
I i
1. Na
2. - -
3. Quem
- I I
_6P__ Q
~7=-.~===t I
G~
I
G-=f i"" ~- =-t===
- --
I ta
------
11 (91~ I
~
(11
llf'
-- ~
vi~
1'1' -<!> - ~
I
p
I
v
san-ta- o - ra - ção ele - ve - mos - do -
Si com pala - vras re - za - mos vo -
o - ra hu- mil- dêe contri - to, - ve -
1~
.
- "===!
-.,'::::=-._-i-
Í"-f
'
I ~ -
_
<til--e
~'----;~-v----~--- - - q ; ) - - t J > - - t B
l
l
I
~-~~~-__J==-~---J===
J I
.
v
rD
t ~
-f'-o
I "-I
tZ>··
I
- rar, A gra - de - cer os seus dons E
cal; Si- a pe - nas a-al-ma -é que fa - la,
- ran - ça, Ven ce-os ar - dis do de monio E-o
-e- - -
---;;;;--oO-f/1-
1 · -f!! e a>-~t~_a>__
-;..,_~ I '=I ---J =o=!==~~
-it' " -- [;;;;;zo,_.
·~
4. Cumpramos todos os dias

A suave-obrigação
De-elevar ao Pae celeste
Nosso grato coração.

/" 1~
_, --Jz----
.-~ ~-- j--~-
, rrw' ~----------__,_
- - - -----'--------~-~~-
J ---1'---1-~- ------l====--1------
-e------Q-----1><--
- ' w--~-- - - 4 ) •
j
-!-'---
·+; o ;t---,r--
·..- lil--..,-;;L=J-,11<1-- --- --4---'---- ~--
-!li)
C
1
1-
' - -•-
Io ifj.:___..-Í
H -----
I - - - - r -11- I I
fi
fÍ'1
-r--------~---
Deus, De to do- o co ra cão. Se

sem - pre f) di - a do Se - 1Íhor. Quar-
lI
Se. -
. ma . - tar
-f'-
Nem of - fen-der
-·~~-9
nin - guem.
- ,<!!.:e .
A·:-_l~J====-"-
-:;7-
---~~01>-
tp_;_ _~~
··----~-~-.._,
,""' ~ ~Q '""''~<:> --~
--:::j-w -~====-~:...~=-.-6..L~- -----
~'
...- - - - - -,--
----, __:t;,p.#"-----C~ -r--- - - . ; j -:
~
- l -=---------,---::p- -~ :-;--l--1~- ! --~--

1~--!;i
lí ·' i'l ,I j'J-
, -
---,.:;.----- -~--!--a--.:!!'-~-.,.. ~-,--
I' -
!ffi:-iJ~iro--=-a- ------6;>--~= ~ "" _______6-:
-u - - - - - - - o - ; w - - - t » - _..,, ==-=--~---~- --,&----P-,<n·---0- -19-,-.------..--1-fl
I I ~ I ' I i ,.. I !,; I [.1 !'----f'
-
.'!11'!_ - do: Não l•to- m~r S_eu san - to_ No- mê~m vão.
I tu: Honrar pae
xto: fi-el
e
ze -
mac
lar
Com
Da
res
cas -
pei-to - so a- mor.
ti -da - de-o bem.
l --,---t-e> ~ -.-4 I
I
I I
:---;;-,---~-~ -!-,----~--;:<>"'~-~--
/i -
.-;1'". ~~-tY
--p--,~ e>- I~~-~-
-"""'r11a;~
I r~-(81---
1·--·---:;;t-q;;---~r-
~.-.--~r--.,.- ~--:!"
11
-,-,..;-,'"---
-~·'+-·"~ ---~-- =r--19-g---r---!
- 1 - - . - - - t - - - --1---- - e ; - e - - --
_j.......
""---1)-----j- I . --J-~---""'-·----f'l"- ----J-""---- --------~--
-§-----~~---r- -- (li'· ~--
~ • I
4. Sc!imo: Não furtar, 5. Nono:- A esposa jamais

Nem bens de-outrem reter. De outro desejar.
Oital'í•: falsidade Decimo: Coisa- alguma
E-aleives não dizer. Alheia cobiçar.
6. Toda-a divina Lei
Resume-se,-em verdade,
N'nm só grande preceito:
o-amor, a caridade.
*
Mandamentos da Igreja
-..
;.,• Modera/o
1~
. ----j -
{ ------.-.------ ---r.>--
--'-,J+~--=---r'
-~ - -~-- - -
- ift;------::l---t-"---.- ' - -~------ - ------
- --"'-----4-
l~---------- ij;l-:- - - e .• ~ -w-rJ--w·-----.P-
-------<ã>-v-z.- ~=1---1----P- ---1
-o-.--------
,..... 0 b)>
b" ;..",.,_;o"
u """ ~"""= - "' ---~
-1--=1- --f~---
~iJ># 3 j--'--"----Gll-:;--1-.S~IP-fl-t-o»-P"- -®-P-9~-.--B-
-~=t=+a::f:= -1!9--~----
- . -6& ---6>-@-lfl)-- ------."""-----
-~~jj>.-'---iiO----..i-
1
6 ,,. I
-<'J>-,<'!>-Qi----j-f---
-- ---4--------?JJ- --t-61-t----4~--1--- ~-b.-----i-~--1--
--e---=--t~J:1J-- -~. , i .,; 4- _,_ - . I
'Jij~·-=1tt--~=-.
---=3~--:'"""- --=1-~--- __ J_c_==:j==g__
-==1=:-
«< -- ·
--.,:~
i~· r.,_cg-
-<IJi--1--
--~---~------- ~
--@.
UJ_ _
1. Man - da- 110s a-I - gre - ja, San - ta-e ver-da -
2. E nos di - as sê.n - tos Ou - ví - la (am -
l
! 3.No-anno,';;ome-nos u -ma Vez, se con-fes-
;~:;:~#=.==·-~;[.z~t::{~----_-_.-_~----~-= -----=:r;---~---~---m:-=r-=---=L==-6-_-_-_ ---~~=~=-==--;==-;==tr----_-_-_-_
1:.-=--#-----=--t====-_~~-----=== ~~r."~~~-- -.s>--------P---
w
1 1 I
lk---±==:=----~"-- - I
= l - - - - - .-:J---~-:r--,-==·e-- --
r-'-- p
.:.-.--...._,
i'l ;si 'o-- : ::--~-------;;1-oi---.v--==----: ==--'1~-- - - - -
1 o) ----·-r--~-;-------~- --r--=----f----------
dei :-a, I to ~os ~s elo min - gos

1
I
-
-
bem,
sar, I
I Pa
E-~o
- -~;honrar a
me-nos na
Deus,
Pa - coa
t ;;;: .---
I ~ -<.)>-.{f}_
1-~;:.------!S"; ~)- -/-,;g-~____:p--~--
6-\l.;-.;;-,_ _ _ ã,,-~- - - - M - - -
::;;J'-~--?"'--i-~i"l'--1!>-
1$}_
• 19--l I - -- . , j 1-...--+---
:::j-<10 ;
1""---
1
""'----#---,--,/~ ' I P-- -·- 4 0 - -----..g--- _ _ _ j~---""-1---
-.;-""----~-~ ---~ ----~ ------

Vícios capitaes
j=~ ~ . ==J J t=---J ~

-
'~"
I I ==:J
.
-
~ ·if~ ~ ---1+~4>1
v ----o- ·~ ,
----
tl
·~ J.
F
-
-
I
~-'-ld i = I ,.; =t= I.
G' ---(f)
I ri
~ qj ~
(j~--c=J
=.!:i!?~
J ~
~
t J F-.s~t=;;J 9==
11/
I I i i r r f
I
r I I I t----rdit ~
~i
I l. H a se - te pec - ca - dos Que ge - ram os mais; Por
2. 0-or- gu - lho~ou so - ber- ba, Del - les é-o pri - mei- ro; Se -
3. O quar-to-é a i - ra Que-a ra - zão an _ nu! _la; No -
L/'};$~1~-.
1
~__L_~i=~~o~-o~~.iJ~~·~!==§@I~r-~·~~~~~~.ti~[~
I ....________ ~
J
í -~1
i~ '----f!,!)I
I t-
i I
:--,.!,. -<11
~
I
'i ·----t
í
+===1
111>
G1 <:!
13 - p
I
-
~I
v -I
is 50 - se cha - mam «Vi --
-tD-
I
cios ca
I
-
I
I
pi
1 '--r-
taes».
I - gun- do: - a- va - re - za; Lu xa - riaéo ter cei - ro.
I
I
- ci -
v o -á sa - u - de E'-o quin -to: a gu - la.
I
L ~: 12=
; !?
--.....!"-~
(f;!
p
I
J~.rQ
===1=
cO~ I 1 .J
---'G'.-
6
I
_!, ~j
:::)::
J
I ~-·
v·-
4. O sexto-é a-inveja 5. Quando destas culpas
Que-a maldade-atiça; O~homem se faz réu,
O setimo, de~outros Corre-o grande risco
E'-a causa :~a preguiça. De perder o céu.
Virtudes oppostas
- I I
~- ~
--P
tt---~ r-5 J=.J

'
-==1==
c)
-l!i>----C
I
'--"
-
-+
-
o I <l!i Q _Q o
<./-e-
-e- r r~ro -
..:l>-.____../1
I
'1(/;
I I
I
]. Dos pnn - c1 - paes
- VI - - cios
2. Ao
3. Da
or -
lu - - XU - ria
-
gu - lho op- pô
con
- - mos
I
I
- - tra_____j
..-4___J -
·~-'-[}-----~ ===I
o =J-.-1-
C!

L___l ~
ji.
!~.=fi# (; __J::-~=J_,_::j ~ - -
-'1'1------•"---e=i:w~~.v- -;t?__
---------=-= ==i==::i
·==l-
,.,.,.~ -_,__----'"
#"-~- --1=-ri---
ÍI - _ _o!Jl____
~--t·---í
---:-;·r.P-
~-- -J--(
-r:P·-;;:::!----
--a;
1&-,-qi·-
::J_ ó!9.
-~ - s - - E . l - - · - - - - ·. :_
r#c.;,~r- -i~g -----
~ .~ I I!
1
1
- ra com todo o cu i- dado O vi-cióCo mal e - vi- tar.
C~>Jl Deusde con - !~<> jti - stas, Sa - ben-do qu;-a mor-t; é ccr- ta.
I nos mes - mos se - na - men-te, Que sen-ten-ça me- re _ ce -mos.
I ..__..._ #j~ _J _____

1
__ --~,.,~~!!-~-~- -----;-1---r-~.....,---c~: __3__, +-
•-..;-;r,.
l .--~r--r·
-::r-·rr --1'!.w· -:t. ::= ' ;;;t-t-- . --- =g: ~J .q;J-~~=- __:!!_==:___:__,:
1---,;~rrf"=:t=~-
=;;r-~
~ ---~---j-- ~
--:.
G--
f
4. Cumpre ter medo, lembrando 5. Mas, se-ouvirmos sempre-attentos
o- horrível castigo -eterno, Da consciencia o aviso,
Pois quem morre-impenitente E se-a Lei de Deus cumprirmos,
E' condemnado ao-inferno. Se1·á nosso -o paraiso.
A graça
..
r' r--~.==- =======1===--:: -==~~ ====----==:
r
l:il=~====::f=-..,-
~~~==-:- -g~- :-:s,==$;) ..J _i)=u:-·-,y =: :--,J ~ J'_J___ -
)
1 _
- sa ai- ma
~Pa =~~r.
- ra avi-dél e- lei- na!,
r_j- .~
·I a -
~J:_r
la a VI-da c-ter-
~na!. i
'\ - ma - ela Do nos-so P<:c ce- I e - sk, Do nos-so Pae ce - I e - ste.
1 -pu!- so Da nJ-tu-ral fra-que-za, Da na-tu-ral fra- que-za.
r ii,~-.---; - 0-1 1~'1-·!!j====l-~-.l-=====~~§: ,:~

: ) - "-~S~----P'::;;;=- ~-----=t::::::::::- r--·:! .. e - - - - - - ----1--d-1---- D
r:P'-
l r-------~~--==-!-_@===:: ---t? "-====--::::=- -rY- .ti> ---.s- .- :~
'-----_____...-' I <iJ.
4. Só o peccado-exlinguc 5. Quem quer de Deus o-agmdo
D<~ graça- o bem sem par, E- a paz sempre fruir,
Mas pode-a penitencia A'~inspiração da graça
fazê-la-a nós voltar. Não deve resistir.

II Él__d-
~~
- pe - nas,
cor - po
de~u- vas
~~
~=======I== ====1
#f
Um
Dj, VI - no
~~
r-r~-i--~E=I==~r2"--=~~;=:==:===
p_e -~ da - ci - nho de
de ]e - sus
~ J=s~
pão.
Chri - sto.
l
Só com a - gua mix- tu - ra - do.
A· t...
:;I"Lll
~-~-"'------!;~
-l~
. ~
I ~---~-
f=
1.1 .J-.-o----R
t
_...o._ _ - - " ' · - - · - - - - - - - - - - -
------+----1--::N I I f.&
I
~
~.
~
- - - - --1"'~-a____..,_-_-_---_-_-_-_-1-
1{1)
-e:o- -+
oT
4. a) E-o que fica sendo~vinho 5. a) E ] esus 'stá vivo ~ou morto

Da consagração após? Destas especies no véu ?
b) E'-o Sangue que~o born Jesus b) Vivo! vivo ! realmente
Derramou na cruz por nós. Assim como~está no céu!
6. a) E credes ] esus presente

Sob a-apparencia do pão?
b) Creio!-e espero recebe-LO
Na sagrada Communhão!
Perseverança
I I ~=i===
~~~
===1-:=s:çj 119 <I]) <ll1 o
-
I I I #f_/F r r fP
I Í"--F
I. Pa - ra-e - vi - ta r Do ~in-fer-no a- o bys - mo,
2.
3.
Hei de
Que - ro
con -
ser
,- stan - te
di - gno
Per - se
Do
ve
meu ba -
- - rar,
ptis - mo,
-
(fJJ -- -1t<P~
_,:=j--·
~'
B 8
-=-\;;;;:;;t:=
~ ~&----'
i!i>==i
. f>'.
I
~
===;d-<J a)=i====
·m---e
l==e--<iil--
=:cr
I ~~ ~ h=
I - -
~-r
.
,Fif ;
Fa - ça o que en-
Fi - el a
Se - O"uin - do-as
s1 -
Chri-
nor - -
na
sto
mas
M eu ca - t e
E-a seu
Do
ai
ca - te -
. - mo.
c1s
!ar.
eis - mo.
l
b . I
. ~-,+--~~------====1---~ ~---..>-----FJ=J-:
·~ !2' ' ~ o.
I ! !-=---- ~
(/];
<il-
+--
õT
U=.o
~
il!!
==+=== --
Jl~
____j
-=17 ~
! ====t~~====i--1--
-f== --G
=i== --j-
<:li--!==
(11 @ - - 6 - - --19--- .:;;
I I ·G· - I I
I I
- ..
-
- lém. E-;- a-theu pro cu ra
l~------l ' ~
~ *I
t
-U>
~!w ~
-1!1!-
-
"f!l !tJ!
_-p ::t i I
-+
6"-
o _ , ===-l ~
f ~-!0-
,_~ -t=a~ §E_ _ _-,)_í--t9~====i==
' - t::t i-~--~-
--:!-
í --~----r --r-
. De-ci-frar a me - elo, Qual o se -
~ ~--~-- ---~--c----------1
l - b-\-'--l..
~-V-17=:::=::1-=L~C-
~~~
? - ?
~~ 1"!---(3}---
~CJ' 1====1
--& -----
==-t==== -~----
_
r qr r
,~~___E _j_í- ==!--J~J-=:;~1»~1=-J~_~_~,~~j-~~~~-~!~,~~ª1~
qui i i
~ - gre do Qu;;'esta ho - ra tem.
li =b.--~-6~---@"'·-~
'=Jl-.
7=1;1 ,..,
--~-à-
1J#
-1
- -...
i!:P->0,-=~:~>- ==::J--~--f'===+===-
--~ €1~-j---===·:ta--tlJ ~-.
--t=--G--1----1=------ ~-·~--------r-
-IP ~--2--.--==---:~
"""-=t~-,:...== - P - . - - - - ~
-
Musica elo P. )não Carneiro.
t.
~
,llndnntc ----------- _ _ _:,____j _____l-----
-~P-~=----=l - - _ )_ _-_-~- =J=::=::;;J--_11!:1~_ --~~---=====:
1-"-"tL----"4"--.--,eJ_--'l!J.----::.---§-- t$J- o. - O• ----
5 3 '/ -v -, I iI l
{ ----
~±-:~-~l-===:j--o--==----== --::J-=t:--~---v-----
,'2---------J__ J_ . ----: c:J.
~-·
-
-[1--4---===1 --=== ~ -==== __J===L___ ---t'·--.--:.

J
h~-}~--~~~~~~~~~--~íi~~~~@~~-~~~~~~-~~~-~1
5@-= ,<»--r= i r------ i i. C-~
1. La . ba ro san to, sym - bo-lo sa -
2. En vi - a -aos mes tres os ela- rões se -
3. Tu Jue fui - ges no céu e na ban-
l ~~~--=r
...,.
o ~ _p
±=-.==-===~-d=----=--~===-~-e,---?Lslr-
- :;t
_ev-~~-IH--
r~
J r-+= :1 I
-1 1:1 ~
3 I_____ != a):
--m---:~:~
-
I
gTa -
I ...__..- L,.J
do,
&>
I
A -
bre os
o
I
~
r-
teus
--e---.<»---o---
I .._____..,
bra - -
I
ços,
- re - nos Com que_:il - lu -- mi -no - nas
l;l';~ _----
- dei - ra
.. li!.
~---11>.
-
do Bra -
:1!
t ,.
si! que um
iiP.
la>
de
CJ
19-
I =f
sti
li!
-
===I
~tl
im
p__
-~·
i
-
~
1---1--~- ------
~-. --~~Sj_ ===::!=====--+===- I
1
;;;j
12 f1'. d ""' ---.9
i==--==::1--
...---u~--
[ _ _ L.
(1--<10'___
,~SJ:-_ ~~ [ qC --
I - bri
a
men
_ _
-
man-são ter
- ~ en -
res
cer - -
t1 e;
ra,
E
De
can ta-a
San - ta
l ~- 12===
·~
~
- :1----
-!7-J-==1---..- -
..,..
.
.
-----1!>
~ -<g___
' o - - --IP---11J> ..- - a > - - -
===----==~---1:5>-- --1===-1-
:;f - !=---------r---
-~====
.
o ___ --~-_..,(8________
.,
-==1-- -_-_J=..-=.__J=l~---1 - ~-~::~=---=
J
l~~~~.~::l---=--, I
:'\-L~--<fJ---~B <~> ~ ~-<~>- ----r;i---<~>---'l8---
l<?·----,~ ~i i" -r--to-r---~ i i
en - cha de paz os nos-sos la - res A
glo - ria do Di- vi - no Me stre,
Cruz pro - te - ge-;;-amada ter - ra, Pro
l A" ~-.======»
tp
7'~~~-===~--.q;..-===::1----~===:=t==== ===F---r---~--== ~-----~---r--=

..
~--t$
1=--··
...
~
.. fiP---
--IS---9---

'f
=· LJ I=----o~~
s --· J ==!=== F9=
--1-=--::t:==:;~@-
u_
I
I t:f I -- 0----~·-------
r· c i r---r I
Cruz,· Sendo'";ls ~ sim pre - de - sti - na - da Pa-ra o 'r

- dão, lia 6'es - !rei - las um cruzei - ro Ce-Ie -
u-g ~-:e 1!1.-(11.
--.~i
l~j ,. ~:jíí! im ~~ í ~-<f)-
~ -~
0
I~ ~-j· t
I t9 ==-1
:-j---j===i---·----,---------E_s_tr_ib,_il_ho~
t#=f-~= r r~: E' f:

Il -
I
1
_
-;~--===::J
na - da
ze1. - ro
Pa-ra~o
C e- Ie -
cu! - to de
b ran- d o a R
·e -
je -
cI em -
sus. }
pção.
·==t:=
B
ra-
-
SI -
~in -~~---~~ y .. ---t--1--1---

_-_-_-_-_-_-4)___í!i<l>-~--:==== ~-1)'!}---.-f!L-tt~J-----e----:-==!====
+=-
;t
--=!= ~ ~1==:::1==== ~-=8=1==1
<Jt ~· l .!U
1---: ======

3. Mas, ao buscarmos terras distantes,
lndias fantasticas e~opulentas,
Vamos confiantes, cantarolantes ...
Dos nossos olhos nunca te~ausentas,
4. E-oh, que jamais ouçamos descantes

Em noites frias e luarentas,
Jamais ouçamos sereias... Antes
Nos dês tormentas, nos dês tormentas,
Versos de Ribeiro Couto; musica de frei Pedro Sinzig, O. f. M.
. Andantino • ~ I~ ___!_!!____~--- _ a fem!!..!!_~--

l.-6------t--f' I ~e I 1- ::!===;
- . -8====<il---ll>1~ ----o•==-~~~>--o-~
_____ ,..,i~-___./j-·----i=~lll>~--c-,m--+1
1 , •
---r--c---
-
--6>--.;J-lil-9---: :=.-=...-:....-e--~<:>,:::~-
...,41
D .
Il ~·
e:::! I 1.
2.
3.
Se
Do
mc
sol
Nem ces -
C'\1-;-1-.-fy--#-.- -
:::;1-t::V-- ---~-- --~-----~ r. h
-). - - - - f ' - e ;
1--
~== ~--e.--====:---}- ..
- --~---,--
--==
~P--8 -------~---!>'- _,';"'--~ --==:- -----"'------'---
'
\._:./
r"
Jl'" ~~~~~~~~-------
~ ~ I
~ a>
d I ...~
e ~~~ .;;_ ===1-:===-: J ;r-- 4'/1
I
vi
~~
v a ma
I9
~
ri
I
po
~
sa, Dei
i -
r
xa - ri
1
ri
a-a bel
c
la
aos e - stos ·"'ar den - tes Op - po - ri - a-os véus I !I
- sa - -
ra, aqui o ju ro, De vo - ar com go - zo
I - - - , - - - - - - - - - - : - 1 - - - - - - - - - q p - - - - - _ _ _ _ ----==1 ___ _
L~~--~~
-P=!2 I
- Q ...j'l- ========~~c==~===
::j
- ..
eF ~aP-w P&r _
fl~
--ç
<P
~ -==-:t== ~-"í -~
-s==--ei--e-
J=-.J_.,j~
--e-o-~-J;;---CJ--
~
140 fio .$. ~ qõP· P ~- 6,~------.,i---~--
~ ! ~ I '---___./~
ro - sa Por Ti só ! Cau - sa - ra por tal bo -
'\ - ten tes De ce - cem, Por que sempre con - ser -
pu - ro Ao ca - lor, A té cahir de can -
l - ~·h 1'1
__"1::11_~---J-- '
~ ===~-
-- ·j--4>-----:-,-t-----1..
----~
·-- ~ -~-...~--
7--===- ==:l.,....i-=--
-~~ -(li-'---=1--
.,._____<19~===

In di c e p e I a ordem dos assumptos
I - FAJ'>'I!LIA pag.
~2. Não vês, clonzella ................. . 78
Aca.l2.ntos 93. Perguntas, minha irmã ................ . 79
pag. 94. Tens um nome tiio bonito! ............. . 81
l. Acordei de madrugada ... . 9 95. Oh, que saudades que tenho ......... . 82
2. A 'strcllinha cl'a!va ... . 10 96. Quando eu era pequenino ........... . 8·i
3. Ai: dorme descançaclo lO 97f' Que ~:llld<ld8s eu tenho ............. . 85
4. Boi, boi. boi ... 12
5. Dorme, dorme. filhinho 13 Mãe- Pae
G. Dorme, filhinho querido 15 85
103. Com as lagrimas nos olhos
7. Dorme, meu f.ilhinho, dorme 16 104. Da palJ·ia formosa ........ . 89
S. Estava Maria na beira do rio. 17 90
105. Da patr.ia formosa ...... .
9. Mucama bonita 17 !)~
106. Mami'.e, eu tenho um segredo
10. Murucututú JS 92
107. Minha mãe tão pobrçzinha.
11. Nana. na na, 1neu tnenino ......... . 19
108. Para algue1n sou o lirio G3
12. NOS$<1. Senhora faz meia ............. . 20 97
10!1. Sob as as"s plumo~as
13. O' meu Jesus adorado ................ . 20 11'1. }'oi inais um anno g:)
14. Sapo Cururú . . . . ........ . 22
J 15. Nüo iinaginas, filhinho 100
15. Znzú, socegue ............ . 22
llG. Quando, ô filha ........... . 103
16. Tut.ú :rv:Iaran1bô. . . . . ................... . 23
J.l7. Teu anjo, pae querido .. 10:3
17. Va1no~ nt.raz ela. Sé, ó calungu. ........... . 2'1
18. Vamos na. serra, calunga. .......... . 21 Orphãos
19. Xô, xô, papão 25
120. Duma obscura tenazinha .. 104
Amor- L:tr 121. Eu sou corno a garça triste 10G
122. Pobre nasci, pobre vivo ... 107
20. J~m má hora . . . ......................... . 26
31. Era de tarde, ao poente . . . .............. . 31 I! - CRIA·NÇAS
32. Era um lenço pequenino ................. . 28
33. Horas se-renas . . . . . . . . . . .............. . 2n Erinqncdos de fila, de marcha., de roda, etc.
34. Não te esquc~~-~s de n1im .................. . 30 109
35. O cravo brigou co' a rosa ............ . 31 1.25. Ah, ah, ah, minha machadinha
126. Ai, tninha gaUnh:1 parda 109
36. Oh, alvo li rio ............... . 31
127. A:inda não comprei .......... · 110
3T. Olho as nuvens douradas ......... . 33
38. O meu amor por ti ........................ . 33 128. Cachorrinho está latindo 111
129. Ca.ndieiro, ent-rae na roda 112
39. Ouviste um dia os canticos ................. . 39
130. Cantarinho. a fonte . . . . . . . . ....... · · n:~
40. Por entre as trevas da noite .............. . 36
Succede, Marilia bella ..................... . 131. Caranguejo não é peixe 113
t,l. 37
132. Carneiri·nho, carneirão ... . 114.
42. Teus dias correm suaves ......... . 39
13. Tu não te lembras da casinha ......... . 133. Ell·e vae, elle vem ............ · 115
11
44. (156) Na minha choça .. ;,;. 1.34. Eu conheço um passt\únho ...... . 115
338
45. (157) Num valle verdoso 331' 135. JDu sou rico, rico . rico llG
1:16. Eu sou viuvinha ............ · 117
Despedida, - Sa.nd,des Ter1·a nat:tl 137. Fui r:t.o Tororó ........... · ..... · · .... · 117
128. Lá. nã ponte da Vinhaça ................ . 119
GO. Ad·eus, meu edén querido ............. . 42 1-39. Mais uma boneca ........... . 119
51. A flor d'eterna saudcde ......... .,. .... . 43 140. -Marcha, soldado ............. . 120
52. Ai! adeus, acabaram-se os dias .... . 14 14·1. Ma-riquinha 'stá sentada ...... . 121
53. Busco a campina serena .. 45 1~2. Ma,riquinhas morreu hontem ....... . 121
54. Da planta que mais prezav::s ...... . 47 1'13. Ma.riquita znuchacha ..................... . 122
55. ·Debaixo de fria gruta ............ . 48 114. Nas encostas das montanhas 122
5G. Eu amo as flores 19 ·115. O' ciranda, cira·nd inha ........ . 123
57. No momento da partida 50 "146. o· :wulanazinha ............... . 121
58. O coração se despeélaça 51 117. Olha aquella menina ...................... . 125
5~. Ouvi, ó cD. mpos ................ ".&. .•••.•••••• 53 148. o· meu senhor, vá-se embora 125
60. Penso em li. quando ,·ejo 51 149. Pirolit.o que bate ........... . 126
Gl. Perdi, perdi a 1-ibcrflacle! 54 150. Pombinha rolinha . . . ......... . 127
62. Quando as glorias que goze: .......... . 55 151. Que céu azul 127
{;1. Quando no prado .......... . 57 152. Quero apa:nhar af:i conchinhas 129
G1. Que noite eu passo aqui ..... . 58 153. Sant'Antonio pequenino ..... 130
6'). Saudade consumidora .. 59 J:-Jo
15'1. Sapateia ·no -tesouro
GG. ·Sauc1ade, palavrn doce ................ . Gl 155. Senhora Dona Sancha ........... . 131
G7. Si fôres ao cem\terio .............. . 63 156. Tenho um. cachorrinho ................ . 132
68. Si os meus suspiros pud·cssenl G3 .l~7. Um, dois e tres ..... 132
69. Vem, ó temo sentimento ... 65 i1S8. Van1os, maninha, va.n1os 133
159. Va:mos, no jardim celeste 134
O Lar 160. Vem cá. Bitú 134
80. A nossa amizade GG 161. Viuvinha da banda d'além 135
81. Eia, van1cs. meu castanho GG
Cançonetas
82. B:'t cl'uma rosa tiio linda .. 68
83. V:lmos falar ela choupana ... 70 180. Eis as côres do arco-iris ..... 135
8'1. Vê con1o as aves 71 181. Eu sou um ·boneco de páu .. 137
182. Tenho em casa, desde moça BS
Fil11os - !r~fancia Iz,mãos
Colleg.io
88. Ai! qu3nta saudade sinto 72
SJ. I-nela existe a terna filha 75 186. Adeus, vida de collegio ................ .
90. Minha i-nnã era a canclida bonina 77 187. Companheiros cl·e trabalho
91. Não te esqueças ele mim ............. . 77 188. !<'i-nela a hora dos folgueélos ..
418 O BRASIL CANTANDO

pag. pag.
São João Hymno da Independencia
381. Capcl!i-nha de melão ....................... . 274 466. Já podeis da patria filhos ................. 349
382. O' meu S. João da ponte ................. . 275 467. Já podeis da patria filhos .................. 351
383. O' meu S. João, eu vou me bnnhar .,..... . 275
Hymno da Proclamação da Republica.
~~~: ~·ei~;o g:~~~e c:~~~~· i>~. ::::::::::: ~<:::::::: ..
276
277 468. Seja um pallio de luz .. .. .. .. .. .. .. . 353
IV - NATUREZA Brasil - Terra natal

<:'
Arvores - Flores - Fructas 469. Amamos com ardor a grande terra 355
470. A noite corria tepicla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
380. Ctijueiro, pequenino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
471. Co !legas, nós somos ......................... 358
3~1. De.ixa, dhalia, flor mimosa ................ 280
47·2. ·Minha terra tem palmeiras ................ 360
aa~. l\'leu senhor. eu vendo flores. . . . . . . . . . . . . . . . 281
473 ..Minh:t terra tem palmeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
393. No cimo duma collina . ~........... 283
474. Mocidade ·brasileira ......................... 362
394. O' .terna saudade . . . . . . . . . . . . . 285
475. Não há nada tão bonito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364
395. Quem compra? . . . . . . . . . . . 286
476. Onde vaes chorando afflicto ................ 366
396. Qt:c beiJas ;,s margen~ do rio 292
477. O sertão do meu Brasil . . . . . ............ 367
397. Quiz colher hoje uma rosa 294
478. O sol do nosso Brasil ..................... 369
:Estações do a.nno 479. o· terras feiticeiras ...................... 370
•!80. Quem aqui, neste sepulcro ................. 371
•103. A priman>ra é uma estação florida .......... 295 481. Salve as .nações reunidas .................. 37•!
104. i;;i-la. que chega . . . . . . . . . . . . . . 296 482. Sou caboclo brasileiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
Estreilas - Lua - Luz - Sol Guerra - Soldado

407. Lá no céu, a estrella d'alva..... 297 4W. E i-lo erguido ............................... 377
408. Nas horas mortas da noite 299 490. Não chores, meu filho ..................... 378
409. Não há, ó gente, oh, não ................ 300 Hl. Não quero que na Juta 380
o •••••••••••••••••
·110. P-rateia a serra ......................... 301 192. Plan, rataplan ...................... 381 o. • • • • • •
411. Quamdo, sereno e vivido .................. 303 493. Quando eu vim da minha terra ............ 383
-112. Vem reflorindo a aurora ................... 301 494. Sou soldado. valente guerreiro ............ 384
413. Vós,. estrellas tão formosas ................ 305
•114. Viva o sol .................................. 307
VI - RELIGIÃO
rJiar - Regato - Rio
Catecismo em canticos
119. Aioé. Sou filho do rio Tejo ............... . 307
·120. Ao vigor do vendaval ................... . 309 498. Digo e confesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385
'.121. Eu com mando t.nna llnda fragata .. 311' 199. Creio ·num só Deus ........................ 385
1122. Meu barco é vel·eiro ................ . 312 500. Há um só Deus verdadeiro ................ 386
•123. Minha jangada de vela .................... . 313 50.1. Antes do universo . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
424. 1\funnura. rio, murmura .................. . 314 502. Os .lJons ·wnjos amam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388
425. No Tnar, no fundo .......... ~·. 3Ui 503. Deus criou toda•s as coisas ............... 388
426. Ora, adeus ................ . 31t' 50•1. Foi o demonio .............................. 389
127. O sol desponta nos mares · ......... . 317 505. Maria foi eleita ............................ 390
1-28. Para adornTccer nun1 rio ................ . 319 506. Um iÍ•eigo e puro ......................... 390
429. Pescador da ba·rca bel la .. . 321 5J7. o Filho de Deus Padre ................... 391
430. Triste, a vida do marujo .. 322 508. Jesus, Deus e homem ...................... 392
509. :P'ra salvar minha alma .................... 392
Natureza 510. No t·erçeiro dia ............................. 393
437. Que nuvem mimosa ...................... . 323 511. Com seus discipulos ....................... 394
512. Jesus há de vir um dia ................... · 394
438. Vosso pensamento ................ . 325
513. As almas just•ns ............................ 395
Passarinhos 514. O di·vino Espirito Santo .................... 395
515. A santa Igreja catholica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396
141. Ah. que conte, não me peças 325 516. Os membros ela santa Igreja .............. 397
442. Ao despontar ela n1adrngada .. • 327 517. Quem confessa arrependido ................ 398
143. A ·rolinha fez seu ninho ................... . 328 518. Vivo. de escuro tumulo fundo ............. 398
444. Como é tocante \'er-se .......... . 329 519. Quando a morte o leve frio . . . . . . . . . . . . . . . . 399
445. Como são lindos ........... . 331 520. Na santa oração devemos . . . . . . . . . 400
416. Ligei·ra nnvem ......... . 332 521. A p•·ece mais excellente .................. 401
4~!7. P.icnpúu al1·eyido ........................ . 334 522. Primeiro: AnHl.r a Deus .................... 401.
:J,.lS. Q11undo eu contente .................. . 335 52:3. Manda-·nos a Igreja ........................ 402
449. Repiu. piu. piu ................... . 336 524. Entre todas as miserias .................... 403
r150. Sempre sentüva na recl·e ......... . 337 5;5. Há sete peccados : . .......................... 404
~')26. Dos principaes vi cios ....................... 104
Varias ·527. Os nossos fi·ns der.radeiros ................ 405
528. A graça é um dom interno . . . . . . . . . . . 406
-156. Na minha choça de palha 338 529. Para <1~•· ás almas . . . .. . .. .. . . .. . . . . . 107
•157. Num valle vercloso e bello ................. . 339 .530. Dizei-me: o que é a hóstia 407
531. Para evitar 108
~o- FATR!A
v~.rias
Hymno nacional
•160. Ouviram do Ypirang:t .... 341 536. "Ave Maria·· 409
537. 1~' urna officina pequena .................. . 110
Hymno á Bandeira rqa.cion?.l 538. Labaro santo. syn1bolo sagrado ... . 412
461. Salve. li·ndo pendão 345 539. Nossa terra baptizada 413
462. Bandeira de minha terra .. . 347 540. o· protectora de almas ermntes ........ . 415
463. Que alegria eu sinto .............. . 3•18 511. Se me viva a mariposa ........... . 416

No. Pg. N•. Pg.
391 280 Minha mãe, eu vou pra. feira . 251 181
Deixa, dhalia
De porta em por ~a 278 201 .M-inh:t mãe, tão pobrezinha . . ........... . 107 92
De repente, um cavalheiro ................. . 324 324 Minha n1oquecu 'slá feita ........... . 243 176
Desce a corrente do rio .............. . 222.163 Minha patria.! Lar querido ............ . 294 211
359 260 Minha terra tem palmeiras ............ . 472 360
Despertae todos .......... .
Deus criou todas as coisas 503 388 }l[inha terra tem palmeiras ................ . 473 361
Digo e confesso . . . . . . . . . . . . ...... ~'....... . 498 285 l\1ocidade brasileira . . . . ................... . 474 362
530 407 ]\Iuc::..:na bonita . . . . . . . .......... . 9 17
Dizei-n1e: o que 6 a h os tia ......... .
5 13 Murn1ura. rio, rnur:mura ................. . 424 314
Dorme, dorme, filhinho .................... .
Dorme, filhinho querido ..................... . 6 15 If.urucutulú .......... . 10 18
7 16 Na Bahia lem ........ . 252 182
Dorme, meu filhinho, dorme ............ .
Dos pr.incipaes vicios . :. . . . . . ........... . 526 404 Na mi·nha cheça de palha 456 333
Duma obscura terrazinha ............ . 120 104 Nana. nana, meu 1nenino . . . . . . . . . . . . 11 19
E' a musica o incenso .......... . 340 242 Não há nada tão bonito ............ 475 364
E ia, vamos, meu castanho . . . .......... . 81 66 Não chores, meu filho! . . . . .......... 490 378
Ei-la, que chega' .............. . 404 296 Não há, ó gente . . . . . . . . . . . . . ............. 409 300
Ei-lo erguido no topo ela serra 489 377 Não imaginas, filhinho ...................... 115 100
Eis as côres do arco-íris ..... . 180 135 Niio quero que ""' Juta ...................... 491 380
Elle vae. elle vem ........... . 133 115 Não te esqueç:1s de n1im . . . . . . . . . . . . . . 3•1 30
30 26 Nt~o te esqueças de rntm 91 77
Em má hora
Entrae, entr~e. pastori!lhas 248 248 Niio \'és. dcm:ella . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 78
Entre todas as n1iserias . . ........ . 524 403 Na santa oração devemos . . . ........... 520 100
Era de tarde. ao poente ................. . 31 27 Nas encostas d-as montanhas . . . . . . . . . . 144 122
Era Maria, a captiva ............. . 313 221 Nas horas mortas da noite ................. 408 299
Eram ·quatro pretinhos ............. . 20~-~ 152 Naliô ati6 ................................... 336 239
Era um lenço pequenino ......... . 32 28 Nestes versos tão singelo .... .' .............. 253 183
Escrava, si-nto s:tudacle ........ . 314 223 No C:!.Jllo tristonho ......................... 374 268
Estava l\1aria na beira do rio ............. . 8 17 No cimo duma collina ...................... 393 283
Eu amo as flores .· ........................ . 56 49 No figue-i-ra!, figueiredo ..................... 225 167
Eu commando uma linda fragata .......... . 421 311 No galho dum jameleiro ....... ... 330 237
Eu conheço um passarinho ................ . 134 115 No mar, no fundo ............................ 425 315
Eu fui ver o meu boi ..................... . 290 209 No momento da partida . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 57 50
Eu sou como a garça triste ......· ........ . 121 106 No regaço do luxo .......................... 376 269
Eu sou rico. rico, rico ..................... . 135 116 Nós, que somos cantadores .................. 238 174
Eu sou um boneco de páu ................. . 181 137 Nossa Senhora faz meia . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . 12 20
Eu sou viuvinha .......................... . 136 117 Notas festivas ............................... 189 142
Eu tenho urna camisa ................ . 206 218 No terceiro cl'·:t ............................. 510 393
E' verdade, bemtevi ........................ . 299 21.3 No vosso aprisco t-riste ..................... 231 173
Faz vinte e Uin annos ................... . 223 164 Nozanf ná ôre kuá ..................... 337 240
Finda a hora dps f~lgueclos ............. . 188 141 Num:t alta e frondosa .......... 315 225
!~oi rnais nn1 ~1nno ........... . 114 99 Numa pel!e ele macaco . . . . . . . . . . . . . . . 201. 148
Foi o clemonio .............................. . 50·1 389 Num vali e verdoso e bello ................. 457 33D
Fui 110 'rororó .............................. . 137 117 O' aulas, adeusinho! ........................ 191. 114
Há duma rosa tão linda ......... •. 82 68 O' ciranda. cirandinha ...................... 145 123
Hai guetazá ................ . 335 2:.'< O co,·ação se clespeckça 58 51
Há sete peccados .................. . .52.5 404 O cravo brigou co'a rosa 35 31
Há uma deusa christã ..................... . 273 197 O' ele casa. nobre gente . . . ........... 350 250
Há um só Deus verdadeiro .............. . 500 386 O div.i·no~·Espirito Santo . . . . .......... . 51.4 395
Hei de da·r ao Menino ..................... . 349 249 O l<'ilho ele Deus Pi!Llre .................... 507 391 ·
Horas serenas .............................. . 33 29 O' l<'ula.nazinha .............................. 146 1.24
Inda existe a terna filha ................. . 89 75 O gallo sahiu ú rua ......................... 328 235
Já podeis da Patria filhos ................ . '166 349 Oh, ai vo I i rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 31
Já podeis da Patria filhos ......... . 467 351 Oh. que festa nós fa.remos ............... 210 154
Já viste um sombrio cypreste ........... . 373.266 Oh, que saudades que tenho . . . . . . . . . . . . . . . !l5 82
Jesus, Deus e homem ..................... . 508 392 Oh, São João chora ........................ 381. 276
Jesus há de vir un1 c..lia ................... . 512 39'1 O lagarto e mais a cobra . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 150
João B::tlalão ................................ . 198 146 Olha aquella menina · 147 125
.Tosé:dnho viu un1 ·ninho ...........•........ 199 147 Olha o boi ................................... 291 210
Lá de trás da serra ...................... . 325 231. Olho >!S nuvens douradas . . 37 33
Lá, na ponte da Vi11haça ................... . 138 119 o· luz clivina. ............................... 352 2fl2
Lá .no céu a estrellu. d'alva ............... . 407 297 O rneu amor por ti, querido . . . . . . . . . . . . . . . 38 :13
Lá porque sou homem pobre .............. . 326 233 O' meu Jesus adorado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 20
r_,~urinha foi brinca·r 200 148 o· n1eu tnen i no .Jesus . . . . . . . . . . 351 251
Ligeira. nuve1n ......... . 416 332 o· meu Si'í.o .João da ponte . . . . . . . . . . . 382 275
Mais uma boneca 139 119 o· tneu São .João, cu vou 111C banhar ...... 383 275
Mam~'ie, eu tenho urn segredo 106 92 O' meu scaho1·, vá-se em hora . . . . . . 148 125
Manda-nos a Igreja 523 402 <;,>.nele aquelie cavallo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286 204
Marcha, solcl8ilo 140 120 •:.Onde ides, corrcnclo asinha . . . . . . . . . . . 226 168
Margarida vae á fonte ..................... . 249 179 Onde vacs chorando :lfflicto" ............... 476 366
Maria foi eleita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505 390 Ora, adeus .. .. .. .. .. .. .................... 426 31G
Mar-iquinha 'stá sentada . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 121 O pobre peregrino ........................... 280 203
Iv1r.r;quinhas mor.reu hontem ................ 1'12 131 O rei mandou me chamá 316 226
Mariquita muchacha ............ ·............. 143 122 Os bons anjos amO!m . . 502 388
Meia noite soou na floresta ..... : . ......... 327 231 Os canarinhos ......... . 190 113
Meu ba·rco é veleiro ...................... 422 312 O sertüo elo meu Brasil . 477 3G7
Meu pae, as ondas encrespam .......... _.224 165 Os membros da Santa Igreja ..... . . 51G 397
Meu senhor. eu vendo flores .......... 392 281. Os nossos fins derradeiros .... . 527 105
l'llineiro púu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2GO 181 O senhor que é tão sabido .......... . 300 214
i\Iinha irmã era a ca.ndicla bonina 90 77 O sol dcspOilla. nos mares ... . 427 317
Minha jangada de vela ..................... 123 313 O sol do nosso Brasil 478 3GD

c. Emendas e no tas
Pagina 9. Pode-se accrescentar mais esta estrophe:

Um cordão de quatro voltas
Ao redor do coração,
Que me deu Nossa Senhora
Co1n a sua branca n1ão.
No penullimo compasso. pag. 9, a nota sol do tenor não tem ponto.
Pag. 20, no 12: a pr·imeira nota elo baixo é s~l, não fé,.
Pag. 35. Leia-se. no penullimo compasso, como ultima nota do baixo, fá, em lugar de sol.
E~---~
E.w-~--7-
Pag. 11, ultima pauta: o rythmo do canto é este: -~-~a--C
Ti-nha-um co -
Da- que i ~la -e-
Pag. 57, no 63: o preludio termina, no soprano e contral:to, com r6, em lugar de dó.
Pag. 58, 2° compasso: a primeira nota do contralto é i á sustenido, não fá i1atural.
Pug. 70, no 83: 1° compasso. da ul-tima pauta: a ultima nota do tenor é sol snGtcnido, não sol natural.
P:,g. 82, no 95; 1° compasso da ultima pauta: a segunda nota. do baixo é si bemol, não dó.
Pag. 85. :no 97; a ultima palavra do 1° verso é "infancia".
Pag. 87: compasso 17: a figura melodica do baixo principia: rui-sol-ia., em lugar ele mi-~á-lá.
Pag. 128, compasso 8: leia-se. sob a ·syllaba "pia", si bemol, não si beqttadro.
Pag. 131, leia-se no permitimo compasso do •baixo:

õ
Pag. 134. no 160: a primei.ra nota .elo baixo, sob a p~lavra "Vem", é si b.emol,. não ré.
Pag. 151, no 203: compasso 6: leia-~'e. na melod.i'~; sobre as syllaln-.s ".sinho", si-fá, em vez de lá-fá.
Pag. 165. leia-se no principio:

=J--3~--J~
~ r ~i
Pa·g. 261,· no 367: no 1° compusso da melodia deve ser cortado o ponto atraz do te·rceiro lá ela melodia.
Pag. 265, compasso 9: o dó sustenido na ultima nota do tenor deve ser dó bequadro.
Pag. 374, compasso 3: o penultimo dó deve ser seguido por um ponto.
Pag. 276, compasso 5: leia-se nd baixo, sqb a syllaba "pra-ta", lá em vez de si.
Pag. 28G. compasso 11 2 12: leia-se: ·-· ·"
Para facilitar o uso de O BRASIL CANTANDO nas escolas e associaçôes. " editora "VOZES" reunir{\
todos os vcr·sos, sem a musica, num livrinho de pr·eço todo popular.
O autor dr:ste livro. desejando desde já tratar do aperfeiçoamento da obra e de seu complemento
continuo, con,fessa-se grato a quern lhe clirig.ir suas obse~·vações, propostas c desejos e, principalmente, me-
lodia e ,·crsos de outTas canções ainda não publicadas neste volume, dando. quanto possivel, "- fonte.
Endereço: Frei Pedro Sinzig - Convento de Sto. Antonio, RIO DE JANEIRO.

uai na - za
e-..___ _ _ _ _ __
I . -- ,.
{~-.~~
;;;:1)lz===
I. ::;,-:::---~-- ....- ---o---
---
v --=ll-r==Í--LJ=J~-=o----?=--F/ =-----v-1 ~ _ :
l_uai-te kô =-----Ah, =--=--=-ah, ah, _ _: ___
~:-12--lfl!-;.j------
---o--_<?..::=::== - - u - - - - - - - = u - - :
-9-~~-----===---=== - - - - - - - - - - - - - - :
- -G-• e- e- e- e-
~ ~ '-------------~
Esse canto, tciní, dos lndios Parecis, celebra a morte do cacique de
u~ucazarê-naitekô, assassinado accidentalmentc por Zalokarê.- Tahãrê-
l(alorê, que presenciou o facto, compoz o teiní, para commemora-lo.
Musica
I~-=-ll .!}
P- t. i I .)
---=--·· --l---1-f-;E-D-~--
~ ~_JL-- -41>~-J"--W- ==1--
-
I
-r.:::1=
-
,: r---~--o- -,1!0--,~---c=~rp -;í;,j~ r=~- r.:r-
pu - ro Que se quei -ma nas a - ras de · Deus; E' a
I rn··· i I I I ~,,
1
--~ q-~---- - J--~ - ! j !-! ! J~----
I
-t-.J-::-.:
~~P-~~:--~~~'--j--1'! 1- 11>------~------·-----t===-·-""""~ --t-----_-
:=--_v-b-==~~--1-===1=--_-===r--·---------~ - -P-·- - - - -
·-·-· ' .
J
'~:~t?~-~L-==~J-=F-rs--:1~-----~---::j___ , ~~......,;-
. - _Q_ (;_ _, -«1-------9--.g- =1---<JI--#,1--E::::::+-~
o./--~- Í'--'Í....,_....(JIIO-L:__b:r
"'!-J
-f---~(9---c_,...J~f
. _
~B-
_,__.
pre . - ce mais san -ta quê os ho - mens Çá na
Chn - sto de no - vo su - bi - ra """ Pa - - m a
l A:
-:;1-r:::
Q===;;;;;;;;;;;o?"'~.
-~--1--9--+-----~
~~=!i<~>------+-----
......-"'\
~""':~!--J=-P

---==-----•--==---=== --~\-
~--11/P---
__,..,.,
.;;-f---1fi_i_____
-~--- -1----=------------==
~
I
-~------==
---~---
-o-

-==
[1~
~~~~---~~-§i1~-~-'
.
-} ·# 1{-:
=====l--~--~-- --==-~
h · :- I -1------f i'9
- - ---1
..r-~---B-e- ~ :----
-:~ ~j<!i'- -u- F' -r- -,; -e- 7fT -~
I I ~ --=::; I L.........J
ter - ra di - ri - gem aos céus. E' a
~
l
1 côr - te c- ter-nal de Si - ão. Foi 0
' 211~ ~·
~~-1
~
I r-~- J -
16'-::;P: -i-=r= -1-
cie~<IP ---d!}
-QJ
-61-
--G-~1-t--
----=-0-===---=== ~
- - - _ _6il_e
· - ~ ~--
: I -
1 I I I - ~\
I
[~
---~-- ~~-~~
- P -~ 1 - =-==:j -1 : -~:-----1-..; I -
l~t=====~t===
..~~=-----Il --=t==:--~--=-- ----~_-.;~_, ~-
-{jl- f
f# I 1 !li' I 1" -~- ~- I W ~ fiP Lf ~$ ~·

'~l-J
I -
voz in-fan-til e so -
e - ch~~:r-te- ~pie-
LJ I
no - ra
d~ - snJ I
Com que
Dos sus-
I
o"an-jo -a Mari -
pi - ros de J~b
I
a sau -
a sof -
lA~
7.:.
-
~-
=\?==t- -~-
#-~
~'=
- ' --ta--==+=
,; _ . , _ - a i
I
ool .-1
;>r~
:=
Í--~-<P-~-
1ê-~~~~-~~~~êl
a

_;::QJ.._-e--J-----=---=-- ==-""1 ~~--=== ==-----==------==------==-===:
I@ '
-~:.:IL--!
--~ 61 ei ' .-!1--t--F""
e--Gl'----<SJ~e-----~~----w-7J--~----
--~-- -~~~--~ -------
-r
1- -
q~ ~- "f 'i,
, - - - -------
-e-1.____________ -~<>-
I 1
'
I -
I
gri
I
- na
l-1_
_,._,
Que o In -
I
fan
,_.,.
te di- vi-no-:._emba
f9" f:i
~
lou.
li
~ ,e- t= __, i !""i
-.---
1'=1:1--I r_-~
,I --- ----..j=-----l-~Qll-~--1- . -~
6=\-;-1..
-::;1-'i::IL----
1~r---t..--~
r- --
-----e-
-----+-~------~- - - - - ( D - - - f ' - , I D - - - - -
--'!!-~----
-- --
__ Q;>_OSJ___:p-~-J!!.----
--::E±J= r---=
E' a doce -expressão da saudade, Foi o-anjo da paz que do-Empyrio
E' língua mimosa-em que soube E' o-orvalho do céu crystallino,
Se-expandir de Bellini~o talento. Oottejando na flôr da -innocencia.
5. E' a musica o anjo formoso,

--==~--- b .
..
- - -)§!.---""~=-----:
______ l _____ _
-e- -19- -e
b •
i
-- t;: -P- ---!-:~~:>·----,:==-=.-,?----_:::---
-~
- - - - - - - - - j - - .- ~e> I : ===t===============
- ----------
1
II- III-
~
--_ _ _- j - - - -~===+=
---:!;;: E·-= 3-E~.- ~-..,-1-----t-=l-""""1
E§~-----~~~ : -~ 1-- ; C>--+-=j_ ~:=~- ,_j:=
v lEI ~ ~~ 6 <9 - q }_
__-<!11_-_l!i : .. ===""1-(!!1 ill! -e_e>_J!__=J==
=· s-- --.r~- . ---e í!il
I i- ;;j'í-ff~==t=l
-
I . :::::; - -~--,---~~~~ --
~==-:~::~--e~ -: 7JJ==--'.===
si - no, si - no, si - no, si
:~-"§;; -:::t"'"'"'~
- no,
Ll -+
0
_j_
""':"""'1
J=t '
-,1
~ ,-- ------~------11!)- - ' l f i - - , -i1l1 - . B
~-- ---~-------g---- --~ $
---+-
61
·-
-c;J--a>--4P--4>- I I I I
si no, si no,
-+--=--:===
Jl
,=9=~# f==;~ - §~,--
@---------r-----
~==
~--- - - - - - t - - - - - --- ---
si - - - - - no.
1 " --- ::j
LI 0-=.:=---~ _--l_a=-~====~-
--t----
=-e---!===
1":"\
=a====
---
-.-:> 0 ·---f.i>--
v
t9.='_D. _ _ _ll' _
~Jj r
_ _ c;; ________ ~
r --
_./i___ ---
::.---
SI no, si no.
Este dnone a 3 vozes, do autor de •O Brasil Cantando», sobre versos

populares, por cada 11111 dos 3 grupos do côro é cantado do principio
ao fim, e repetido uma e mais vezes; o 1' grupo começa; ao elle
chegar ao 3' compasso, o 2• grupo começa cotn «Sino, coração da
aldeia», cmquanto o I"' gmpo continua seu canto (•Coração, sino da
gente·· I; o 3"' entra no Jogar marcado por 111, começando egualmcnte
a cantar desde o principio. -
A um signal dado, todas as vozes passam á conclusão.
Repique de sinos; melodia com municada por Eustorgio \V,1nderley.

Natal- Anno Bom- Reis
Cun moto
-----
1~ - -~
-r:-"-'--- -~~-
-{7'--.
::;:_-N== ---~~-.,
W:_,_<li - - , ~ -----....-
-~- -r..·~t=r--~~~- ~-~~<!I>
-
~G--d---·- -ft>
~~-..,------!~- ___j__
--1-"'\--J--~--(lili-1--"'----.P•----j;---l-
s__,_=----=='s.~-
-l-·
=+--~-----p- r----c
-
f . 1-2. A nos · sa
i-~~-
la - pi -
~~I
nha já vae se quei -
l - - - - ----~-~· ~-m--'l..,.-1"2__,--C
_ _.:J___-J-Je~-61-~_J_ --t;1--4==-e-==-=====l
~~~~EJ:~-;----,-~- =c=-j!-~_-q-.:;_- -411-'-~---e==!"'-~- =q~-=--~=-==
'--ll---t·,---- ~(J~- c_:_:::P?-------1
Í:'_J_
*fb-~--1- ~'--b---l~l I - .· -r-~
f
ll~~~~:=_:--12="----,=+r'== t----c:-e1-.-~=-=--r-~-=--=--=-:=#==' ~~:
I - -
!)---;: --= e-"
_ mar. · 1. Em bra - zas de fo - go já
l ~
I
i I· _ _ . 2. E
--m--10----•
nós,
_J_~ ei"J J
~-~~llcn-~--======== =~;_:_!)_ --0-----G--;-___!3:__ ==i="= - ?j o-r=:J~
---~C::ir ,,--- -~--==-==:::+"?----r
pa - sto - ri - n has
r- L...... ~
Já
-
I" ~
-
;=;;-__
- _ fim. ""
J _.
I~P-~-- 1_===_,-:r== '1-d~;_\êi~qf:~_~
=-="_:1~=-=:+----===;=~~::t==l
J@= ~c.:..J~---~ -----r-------~
6
11-2.
-r -r-r-r-
•
vae se lor - nar. A nos - sa la -
va - mos cho - rar. ,
~
l ~~
-1:;:
=..:=• .J::-!1"-=-i-
--Il
v-+=- I. B----i-~- - - G 1
h-~~--D------
·' - - - -
~~~
t;;;-•;;:,;;;?-
~ ~
1- . I
--' - -'-t;:"'-''--1-
- - f Y ' - - - - ' - --'-v-h!\- -~ ---.~~P--v~<P-
----- - ~ - - - - " 1 - - - --~·~ I
I
"' h ~ ., -
-~._
09
--1--
bs
~' '---!Lr---
-flP- 1..,.
,----t;;l---
- 246---, O BRASIL CANTANDO

~
_c:-:__ ___('!
--1!11____J (/) ill!
1~
-P- -~
i -r----r-~
. .
,~
-e=+.=--------~-. ---.,;-
I
I
IJ--·
--~C>---~~-----v- -r----r-·---c
--:-.,.=J--"1--
< 1 1 1 - - - - - C # - - - - - - - - - - - -f2.!.-€>-GJ
----.----!1-.;.
i----::.
,...,--------
~ -- ~ --------
f
I
I 1 I
no_s - sa~a - I~ - gri - a Ta.m- bem se:-a- ca - b,?tL
- te pa - - ra o an - no, St tzots VI - vas for.
~~I
l~~I
~~-===~-41
-~
I
.~·....-1
J
!
«F
"""--í
I e-
19
1
~-;J 'J-
___;:3'1 o
=I'!-
I
I=
- =.J -l-1-1-J
~CJ
l
---J
l i!1 ~
Ie
Esse «queima da lapinha» foi communicado por Eustorgio Wanderley.
'
k
L O BRASIL CANTANDO - 247
!;
I
I~
J----;h=:: : ~ I . : __J
'----~
I ---t
--
·------·v
I ~~
--
--fi'.
I
r-r i"]
l!l
I
e
til
I ----~
•Q
!j
.....
- ti - nho, Ver-bo en - car - na - do Di - vi - no!
l ~~~
L
~==+
• ~ q --1;=4~
-+ I J
•
f:#
.r
-IP
11!!1
~ ~
2. Hei de dar ao Menino 4. O Menino-está dormindo

Uma fita para~ a cintura; No presepio de Bel em;
Tambem elle me~ha de dar Os anjos lhe~estão cantando
No seu peito, sepultura. Nosso~amor e nosso bem.
Como "'estaes ... Como-estaes ...
3. Hei de dar ao Menino 5. Adorando-a Deus Menino
Um vestido côr de~amora; Estão os pastorinhos,
Tambem elle me-ha de dar Com a fé no coração
Um logarzinho na glo1:ia. E nas mãos os coreleirinhos.
Como~estaes. . . · Como- estaes ...
Não podia deixar de vir esta musica, com suas trovas expressivas,
de Elvas, onde os portuguezes a cantam, para o Brasil. - O numero
de trovas é muito maior.
Cun moto
350J~======r==--il ~rr-=---, ~~' ~
...
de
ela
ca - sa no - bre
ban- ela elo~O-ri -
l~-9-~~~§-~1~~~~~r:.-~~1·§-t~l~===~===ê·====1~_....,~1
~ r--·
~_.;_.
----------L::1' .t:J
- h =-·---
~__,___-= ===I ===t== - ! f
to::::=
I J'~~-r-=;1-
---1 i ~
I -
gen
en
-
-
te,
te,
E sen - tae e ou - vi -
- J
São che - ga - elos os tres
l rt---r:::;
.
~:
~
i
,.. I
'=1- - - - - - - - - - - - -
'
.J55:-i
chi chi chie, chi chi chie,

I
i&LJTI--b=ffl
o) -r-·-
---
6bd I
chi chi chie, chi chi chie,

: I
q -..+-j
t--! --- -r- J"
bum, bum, bum, bum,
~
r~
-- =o - bum, bum,
1,1
bum.
J"' '1
lI~ '
·~··
==S~~
I
,__
.
I~ ~·
~·,.-il
2. Do letargo~em que cahistes,

- il~ ~
~
,. ~
r.,~ ~-·i
.. ;}' '1
4. Os tres Reis, de longes terras,

Despertae, nobres senhores, Vieram ver o Messias,
Vinde~ouvir noticias bellas Desejado~ha tanto tempo
Que vos trazem os pastores. De todas as prophecias.
3. Sabeis que-é nascido~um Deus, 5. A grandeza,~a opulencia,
Soberano e om ni potente, Detestae-as sem receio ;
Adorado das nações Vêde como-o Deus Menino
E da mais bravia gente. A dar-vos exemplo veiu.
6. Na )apinha de Belem
E' nascido-o Deus Menino,
Entre-as turbas dos pastores,
Sendo-um Senhor tão divino!
Nos 4 ultimos compassos desse «tirar-Reis», propagado no interior,
tocam-se chocalhos e, no fim, o bombo ou tambor.
f.
Andante
,-
.. r·
351J~
=--·-=---
-
~-.--4J
~
~-
~~
t::::o= -r·
I fr
===J"
-
...
1,1
'1
----~-·-·-
Oh!
].
2. Oh!
L:::J
l ~:p~- ! :::::)_• ~ 1;1 ---

i
,..
I
! -
!!i- :
--
'1~
~:~i
~
i
• - r i' l +==-· r
-r•
i J
•
v
~
==r
,.•
!;i
,.,
===F'
.. _L
meu Me - ni-no je . sus Da la -

pa do
meu Me - je - sus, Eu vos---- - - -
-~
ni - no ve
-fiiL -flL
':}:
-t1- ~
• _,. ~ -~ •:$E---
____ ~ '
,....
I
'i~
:?-- ~
r--r-~-
6
,·:.
•• i --=---~;D=
~ ---..
~ ~~ q· ---r
~
1,1 --
:-r· :d
I
=t=J·
. ~
••
-
--
co - ra - ção, Da e-me vós ai gu - ma
- - gar, - ba
-
nho entre E - sta Iin da pom
l ~~p-
~ -
- I~
~
q~
l;i~ '1
~ ?6)
__,..

-~ --1-l-~===-_J---~---P-~ "=-t-~,= ~ :-
.
----D
r---~P- -fll'.
D ISI>-- ------.,- -1»---iS'!-
!;L:= ~ ~ ----=== -
-------P
e - d = -""76-:
I
I lo' I I ~ p- p- -
I v ~ ~-=:;t
coi sa, Que 'stá po - bre~o meu sur - rão!
. =--I w- -- wi (Q----1 -
-(2. ~
~~~~~ ~~-== --=-:-fD L::=:--..-----=:!=-== - i " -

-z=Jj- ----- . ~ - - - ~~ - v~-== --ei :

Canção da Beira Alta e do litoral portuguez.
~--~ ·-
: _-- ! ' ) -
-----
E! ___p_ _
Çj}--P---
I ---ip-
1. Ó' luz di -
2. Teus o - lhos
1~
~~
'1 -hj'"'JJ
~
- - __ iil,! _ _ _
•
i9._,_
~
ii1
~
--
iP--6 6
--.0--=~
. ,-
1
----
- -::&=4 í- i- - ---'1--111 ,liJ. - o - - - - ==i--- -
-~ ~ =1 ç::::-+==-:1-1 . _..___j~-
__r: _ _ <7J _ _ _ # l } = - e)- - l P - - ---=d====
- V - e - - - o ! P = =-g,==l=<t>--- --.s>--GP===-~--t---411-
-1--
-=--.f--=--=;! "'--==+=
l-'-'*-_-- I 1- ~-r----r-o---~--1 --v--qs--tll'-
. . ' . J c,..l-"
-vi - na, ó luz do di a Je-sus, ó,
pu - ros São, poi~, lu zei - ros, Pha-róes se -
~~~-------~-6-::o~~----!-q-- ~
l j i-.- (J -- - - - ! f >
j)- -
~f-- JiJi
A7-l- '1----M "''""' -•--G--==±-~f'---------1---
Z::~
---"----V- -e- -e- ,. . !:t.----c---===
l:lii>_______ ~==!=
' ~
I i I
A ---4----~---- ~~
el-----o - ~
, 1
r
=\2 __ - - - t : PflJ- t r > - ~---m
~- ------t---
(J1 --
--tP---41=
--r=
129 ---
=-e~
-J'i-
=--1 ---l---
4P--
=~=r=r-r-
,=-----t----
I fi lho de Ma ri - a! A-bri~ os bra -
- ~-=
gu - ros, De -a- mor bra sei - ros. Teus la - bio -
.
l p . ~
A-;-
~-~-p ~ --
1---Q--c- :f ~-==f'~=====~
=== ------===-=~-=== ,_- -----===
-F'- - ==J-----==
______:1_ _ _ --====
!..-1 -------~--- ~--------l--1===--i" ~~
Jl~
-1
.
_-vv -----!-----=-1--
.:====:====-
~,._~-- {!/ -a) - ~-t;~-6-t!ll--
.o-e~-~== ~ ~
0 -ty-
----------~-- --
_i!JJ C) fll_.s»-..,
~- ~ =-p-t:;:;:;b-
-
1
- ci - - - nhos, Di- v1- no-A- mor! A li 111e

si nhos, Tin-Ia ~escar- la\ _ te~ I No ro-sto- ad -
l
1':\:q;;==::::;:;::=;;:=~=ffil~-=-=1--~---,---
IA7-h---:-
-v=-
-V
P-s·~
::;;f~IL-----o--"f-!9--t-___...,t- ~
!:.;;;;;;o
-------
--4'_J_J~ -l ~ -----
-,J----\-G;i-----
----10!>--t;~P---
-
'
-
-~--l::::J
'
l---c. --------
I'----- ~ -
--1-
-1--'i-!----
-~-c------
À

i J_ J i l
~--<IU--.:F-::==-=I==~r.;~====ll===
-~~êr-·~êê~l§-,'2
= -1= ~
1=----·-
__
3. Conchinhas brancas, 4. Na testa-alvinha,
Todas rosadas, Aneis de ouro
Mãos de Reisinho Minha-alma prendem
Abençoadas ; Rico !besouro.
Os pés mimosos Vem á minha-alma,
Até parecem Divino encanto!
Lírios e rosas Jesus-Menino,
Que não fenecem. Eu te-.amo tanto!
A melodia foi communicada por Eustorgio Wanderley que, como

texto, citou apenas: «0' luz divina, - ó luz do dia!
- Jesus, filho - De Maria.»
Completei-o pelos lindos versos de I. M. d. I.
J.l Andantino
~~~--3 ·--:-J-6--:-1' ==l ==l
~=Jp
I
~ -cJ- ==1 I J
Í
353~
t.J
-4-----19- --=P
o
I
I I i o
I
Qí ~·
r· I
1. Pa .
2. Quem
G
I
. sto-
nos
l A·~ I I _J I I I
~ho
I
I_J_. -- ! J I
_.: 1 G--4J <19 e d
p· --
(D
7~1# 4- i• -0
=+= . (= --e-.- - - - - o .
==~---
--- '
. 1~-tlt-w--:i
i+ o
===!== ==1 1- ==I
<»- - - e - - < 1 ' - -o--
6P
_I
=ljo
_j
I
J
I-"' =ir i---r ~
--o
'l - - r · G
i
i __./,...i &> _o
i r
- ri - nhas do de - se r . to, E' pois cer - to
deu tan ta-a le gr i - a? Foi Ma - ri - a!
J
l J_J_ 1 HJlJ __J- i J_J_ _ _L_J_~
-.!.::;,-
!
~-'-"~=-o.------=~·-==-===
-~-------~----- I
- o-.---------e.
ta-·--
---
. i
r-------
---<19-<!1--
J
~---
..
Il - -
j2~--=----=J=
~-?-----~- - - 9 - - - - - -
1
Que
I
na
f
no i
-
- -
J
i
le
t9
-
I
de
:i
75
I f
Na
I
-
====t
o
F
ta f,
--·
=-=-:J
i
E quem nos deu tan - - ta luz?
l -:-.!::oH-
~-'-~<r--o-.
-r.-==1=----===
1 J
61-~==
d
-
t__J
;?·
a
I -1
-----9
~·
o
I ~ ==lo.
1 I
Q;1 <fi
I

ri'-i=A==-Jj
~ j 6J
I
o o
I '--Í
o
-e- • I
tiP
I I
~
I
I i
~ - - - -
I
l ~#
Foi
1
~·
J-.J
Je - sus!
r 1 §r On
dl1
- -I
~~
~===~=
de na
====!-J§--JQ>
~
-
'iiJ
- se eu
I~ I J+ i -@r !==
--i ==--1 ~~~
r·
"-'" <11
I I -e-
I I ----1
ceus.I
l [~__J
I
J. J.
.---.
I
!
@.
I
Gtl-e
fl!
I I_...-.._ I
tP ~
~
~
I
l.fltl'
-!--==-t==
I
I
=1
:

E' Maria! E' Jesus!

t =---=:c=r
- ~-
Solo 1. Pe - la
Côro Ca - mi -
.
J---------i ~
~
-· -
~ <9 d·
fi#.
I~
e
=r-: e
I
I 1,1
Noi - te de tan - ta-a le -
C a - mi nhan - do vae Ma-
-254-
d=~ ~.~~ ar----i)~
r:r r --r=-r
Ql
~= r· r~ r
Pe - la noi - te de Na - tal, Noi - te
Ca - mi- nhan- do vae Jo - sé, Ca - mi -
2. Ambos os dois p'ra Belem, 4. Dilatem-se~ahi senhores,

Mais de noite que de dia; Até que rompa o dia.
E chegaram a Belem, Não encontrando pousada,
Já toda a gente dormia. foram p'ra~uma~estrebaria.
3. Porteiro, abri a porta, 5. São José foi buscar lume, .
Porteiro da porbria! Porque~a noite~estava fria;
A porta não quiz abrir, E do céu veiu~uma estrella
A' gente que não conhecia. Que todo~o mtmdo~alumia.
6. Quando São Jqsé voltou,
já viu a Virgem Maria
Co'~o Deus Menino nos braços
Que no seu véu eq,volvia.
Os portuguezes que vieram para o Brasil, trouxeram de sua terra
essa linda canção de Natal, usada lambem para as •janeiras•, as boas
festas nas noites de 31 de Dezembro e I de janeiro.
-;;:P~ -· -_ t ;==-'-- ===l =1--~ J-

-u~ r: ~r r
1. Pe-la no i - dois
te de Na -
2. Am-bos os p'ra Be -
Ç ..· ---l
~·=r-=-e ('li.. -·
:iil- ---fii'.•
I"' I
~J
tJ#
d J. ,
--+-- -~==I ~
·""
i- t
·•
i"\ I +-
e
J J H
fl'-r
~-·
I.- I• 1~1
·~
t::t
tan-ta~ a- le gri - a, Ca-mi
te que de di - a, E che -
-----l;e.. ~
~
~
í-====1... J
ill>-
e
~
I
-
1!1>
- 255-
+= - j - .------=!'L----=;--~-:-::-J
r=="
I~
____b _..-----...._
"--r-- r=:=
I _
---t-----,--<fli-•--..J=~J- ---' ~-
G
- ;;;
I
~~'-"". ~ ~~ _ _""-.!.___ _ _ ~_____ll!_
I ,.,.t:!J -
--~------~--Gl!-f!l'-
f· -~ - t:,.j-e I v I w
-
'1
Í
- nhan
ga
- do vae
- ram J Jo
Be
-
-
sé:--___....-
lem,
Ca- mi-
Já
nhan
to
- do vae Ma -
-da-a ~n- te dor-
l~!:;;
v
~
.
'I
;~;
;::
I
I
~.',-m-el!>
.o;
.,;i
'
t
--
~
-u
i
I
6i-ei
.....
<f'
.,
í =+==
--=r--
~
(J)--]9---,----1
-W!>--i9
-~--
~-
,IZ>===l=---~--
f=t ~~:~~~~"'--~,_-~~~.~~G;§"i~:
~~---~--o~'==-------~- =---ê(j)~·~~~~~-~Q~ê-<S~=F~.
~=~I
I I ~. ~ i - ~, ;_IP-----~?!F· fS'
-
<LI -8-• -G-
l.,~ ~"
I - n - a;
mi- a;
Ca- mi -
E che-
I
nhan
ga
- do vae
-rama
Í
Jo -
Be -
I--
sé,
lem,
L..::
Ca- mi -
Já
l ~P
n
-Gt· -e.- -
~: ~--,
1
t Q fV- F===í
-e-
I~
I
í:
~. -1'-~==1 ___ ~.
JJ±_ -111'>•
I
nhan
to
-~
\.1
do vae
da-a gen
(1;---Ci---+------
p----------
I
-
rW
te
e
(li
Ma-
dor -
iri
111 i
-tsJ
fa.
a.
l ~p
:d
I
6\
I
7J-
::j
~
J
(p

Dentro d'uma-estrebaria; Já viu a Virgem Maria

I~ PJ~
-
I I
.:::!= +=
r
"-' _ _ _ _<'I_ --,.,:;
-+ ---1- <:i
_.fd_ ;g;i,
:;--::~
-o
r r
<1i1 :Q- d
f j'
i r
p
i I I W,.,_J ~
I
já, pasto - r as bel - ias, Va - mos, bem con - ten - tes, ca -
I 1;>:=~ 1§1 f?- ('P f!! a. ,I»
~
l .-i
-!
I !
e-P-
!==i --4
I C>
I I -r
19 ta
I ~ =t= -
- -
t==
i·:~~~
. ·-
,,----~
+-- J+==-+=:
~-H---:::::.:::::0..,--1--- :-·-(9-- - - - - - t - - c : ! i -
-----t-
'
I
--'-1!9--
_J:: ===~~--41JJ-
f I i.
I - mi
FJ~ T'--r--
-
f
nho de Be -
I
1
lem !
-~~----=-
I
Que
di>
lá é
-i!l>
na - sei - do
r r Je -
l I~}~"1rls !9
I I G
:-.-f!!~ --~~---~--
't.\
11?~<'9--G-
---+,_---.~--I:P--
&i>--t---r---
---1---,
~~--k!>-
-----
-~~--
'------t---
--4!1-l----f-- -
DI
- ~~
I I
As ai -
Jl~
::rq_
lli· e1 ~ --J ~ G o~ ~J +=
_,:-----._
I
9•
I
~
11 j- --r -
I
-i!>-
I
p
I
?$_ _ ( i i
I I I I
- vi -- - ça - ras, ó pa - sto - - r as, tia - ja
l~ -----~====t--
---':==!____ -----~1
-
::t::::::::::::t=
- Q}
I
e~---------------
e
~-t-
~-
~--------
---iil'--t===t==
I= - __
..
f
lr;-;=~;~~r*=·:=======~=~,:==:::;!~7==
fe sta ne ste di a, Que
l __~~-f-
~----.a-===+====1========,®---- --------,.~@_ _ --~--~--~-
~_;_;
-..f
-!'1-
!
-
_j---p=t== ~:==&--:- --t===l---1 -
7#

I
l~z I I
e
~
i
iJ
~i
i lq-
ho sei - do, na - sei - Je - sus,
l~:~
Il rt~~:~;
._, I -----1
P
I '---1 .
fi -
•
- lho de Ma n
o·
p•
I
- ~
I
a!
ll-~-111>-~--
~~-----IP----.:P~=t~~ifi-6
76- t==== J;:;l lo.
Q o , ! i===i=:Ji,i==i==
~
.J--:
---=f ''
jornada das pastoras, communicada por Eustorgio Wanderley.
r.\
~---__;;; _ _j__==-1~ =-I=~ê~.l4;~~~~::r~a;~l

---- ~ g-=l= F: ~ ri
«An
c..r
- no novo, vi·da
-
~~~~
I
~ ,_-----9 !/ !===
p=-c OP
110 .
I -------
v a»,
- 11f~__r=p=!~
6J
I
Diz
I
u- r r r t:..J
um an-ti - go di - da -do, E-a
l ~~::l2=:= .... =:::.:0{_"_/Ji!.__ =i==J-F-

- - '-------- ·--
i= ~ =1-~---1-
-9

eT
An-no
J
-e
i
bom,
'1 i i
[fT
ex-cla-ma-o
r===:J
~
i
po -
.J-===t===+==
i
vo
-
I
N'um
" fll!
--"'--
1===1 J
"V
~o
J --<lll===i::
=t==e===l
r
I~·t=J±~~-l1'
1 ~
1'~J~~~@-~~~:==-=~.:ªê'ª~~~~~~ +== J :n
t; i U ===t===l= · r--= ~=-~-7--í===e-.w--==
I1
t~rn a- le-gre ';;m voz for - te, E o an - no só é bom
i
l~~ I
L=t=
~
:j
~
I~~
-===t r -P- I
~
~
i r ~
i===
-~
<t
Melodia e versos communicad<JS por Eustorgio Wanderley ( •Correio
da Manhã•, 4-1-1931).
Moderato
,,~ ! - ---,~
:
-~~-
~- .,
1. São che-
2. o -
358 i
ca
~=-- _,__·--:-Ld
-b.J- [:
- - ~·~
:~-11!'--
J~!
-I= =t_
~~~---;;
!
-D
I
d-
i ~
~===t--
------
..

"---R
'
I'
~· I !. -----.~~-
.. --;.- . -~-----=
-~ ';I •. -J~- - ---1
-~ i!il' -.: ~
-----:- -
~ --+=,---1---
.,--=t_____.-a>-er- -
i
cv--r;;i !~,.--e-
~~~- · :"==i<P
~
L-lt
~
--~®~----~:_i
-1--::;!-G-<ll-
.
en - !e Vi - si - tar o Rei da glo - ria, Nos - so
di - as, Por fa - vor muito so - b'ra- no, Do In -
~ ~
l' ------o----$-----
~-;.;-- ~~~1.===--~--t==-=~
~---r----.~---t-
--~-
..
-- e,.CU
-;__
1"-+---,ti! ' . ~ --
---· 76f'
·. _ _ _1111'~~--t
- ITIJ-
----'"'-.--1'1'--l-
-
-
II
~-J~~§~--:-~ª~· ~ ___; ~
Iv ~~--~ ::_-:J:-== r- -r-----;.
Deus o mni - po - ten - te.
fan te Mes si - as.
l'1~ :E::::
Que- a todo mundo dá luz, Chegando~a uma cabana;
Buscar vão outra mais bella Todos tres se ai(;elharam
4. t·lerodes, como malvado, 7. A cabana-era pequena,
Como perverso -e damninho, Não cabiam todos ires;
5. Deus, porém, que tudo sabe, S. Off'receram-lhe~ourofino,
Poz uma- estrella no céu, Incenso, como Divino,
De ha muito, esse c~nto portuguez passou p~ra livros de canticos no
B1·asil, tendo-se popularisado em toda a parte.
-_____,F Ei
~
-h-~ f? ?7#t;~-- r.>--- r:---;~_
- -t....!Lv--Q-
1 . -~li==4-- ª --i-<Y-§-~-+- - ' "
a;l-.w- _...J-==6> _. ~---==:
~~~-
_J!!,_tJ!_ _ _z~=
1 1
-.,J
----r---9~<))===-c--- L b! L::::b1--
3 59 I r-.-
l. De . spertae to-dos qtleha·
2. Sa - beis quê é na-sci-d(;'um
l I . ~ 41-
:::I=JJ ll-v-4-=1
.
--:=:1 ,..,.,... •
1,.---------o-j"'
&-&~--;-;::ll--1~--Q-2~~~~~~eJ--'{J}-~ ---~--,6'-~-----: =====-======~-==~~
tz>--._--:::-_-_-_ -~-~=:cti>_:ie=t:===-~_,_-_-_1: ======-P-----=~=---~---
1 - ---~~------ r
...--
t__.,J------
..-====!

3. Os tres reis com grande gosto, 4. Lhe trazem suas offertas
Seg·uidos de muita gente, Com um amor singular;
· Se humilham, abatidos, Despem sceplros e corôas
A um Deus omnipoten(e. Ao set< tão lindo natal.
Musica de lsmenia fontes, de Estancia, (Sergipe}.
Offic1os- Operar1os
2
4
- ! ~
-
-=~
~
---.....I
-§-•
4
tJ--e;.
-15>- -!9-
I
<FP
<i$
LJ
-. -
illÍ
fi'
~--
ta
LJ
!5i'\~ «>.
~
~ I
6==~
1. Co i - ta - 111lllldO
da da cos.tu - reira! A
2. Ne - ste de amar- gu - ras Qu e
·-~ l!lJ ~-~ ~

·~-·---,<ll'-1==~ ~ : o e>_ ---iíLt=--@ !ti ' :.__p.
i ,,_ ~ ' - - -t)l)-~~-
'-4-:: _,_;;J,_ "'~ - - <P__f
___!_"' -
-
---
-
- - - - _C/_•- ----~---'--= -- -
~~~~~~~-F;;-~
~'1WJ_-·~-~-~-=:==..~-==~--=~-==~r ~--&-~---~t::a~={}
vi - ela I e - vo-a co - ser, Que si
-
não fô -r a- a co - stu- ra,

=~~~~~
,r Quem
Po - bre

~
=# .
--i~--~-.Qi~ Cl D
~~
?4--:J--. ~-- e -or- ----;;;-- ~
E= -&;;-,I~
g- 1$: lr==tr
f
~- 9
w
la la la la la la la la la la la la,
l~ 's- :J-ji;J&
0
e. -
tl! '
~
fL--
~~-i-===
.iiiC\ Q._
f4i .---
-··.. ·- --
:. -
I i i
r ,. '1
~
i 3 r E ,~
! í í "1
IV
til q;l
f l.......J
- mi - ga, Foi
~ ~
nos - sa sor
I t:_l
te co -
-mim ser!
- mi - ga, Que fô - ra de sem f!
I.
l ~-~.:l±
~" IB,
p.
..,
i~---
111.
I i
~
Q
F1f,.,
..:!>-•
--ls;;:j
-
J,i
I !!f

A pobrezinhar salvar ! Por nã.o quererem te~amar!
Minha~agulha, minha~amiga, Miúha~agulha, mini1a~amiga,

Quem trabalha, ganha-o pão! Ai, nunca te largarei:
Minha- agulha, minha~amiga, Minha~ agulha, minha-amiga,
Quem trabalha, ganha~o pão! Ai, nunca te largarei!
Musica afncana, cujo texto •Mandei fa.zer um aneli• foi substituído
por versos de juvenal Galleno que escreveu ainda outras estrophes
expressiva~.
Andante
368 J l~
Co-stu -
l~~ g~
• -
:1=::::-9--
==-1----
f~
~ J J. JJF,~~J -=9= -J>r=J ~ i==
-
i r· i rr rsor - r---'r r r 1.,.,1
~~ r í fD
I
- rei - ra é mi-nha te, Co-stu- rei - ra -é meu vi -
l ~9
s
•
_,'( ,
§=i
===!
~
a
•
~
Q
11
8
~
I e
I -
t!
~Q>
Q)
I
I•

f
~~~~ §---d~~E=t'J J---~ I
!@==r r'-'~ & '---~ rr----a__:f:r-
----------
i i
-
l~- ~~~~~~=~~_;:
'----------ciJ.
II -·----r-·----=c--~----~9--
~~
- ço -a-cho
------o·
~-
"I
;f)i
Cr
..,
-- ~
CJ
f!i---flli
e---~
I l_l_(J~ - .,;------
I - can pra - zer. fol-gôas ve - zes e sou di -

~+- g-6-
Vffl ~·IB -
I,.______._=t-==11-j-
_/( .S.
~ ~
~,,
!! '' I ! ~
1-,- C>
í
F~-~-==ed'±J
·!::f::~ --f1P. ---,-
- -
fLJ lfi---
-16>
I
~
"
li& ---·---
--
t I@
<'i1
p
I
D
I -------=1 _ _ _ ,
----o-=='--'-------=#1-----
:
-
t.r- Í'-'i
to sa, Sei meus ro - gos
I
e - se o
i
-
r---------- r
lher.
J'< .p_
~~ «~>-f-
~rf1=+ -ajj. <!!>-~
.~
t I G
I t1l
--1
<'i>
I =t===·-
#11
Melodia de lsmenia Fontes, ( Estancia, Sergipe).

I -----
---.-J--~===:=;-
,------,e----l
I --rr~r- -~~-
. _ _f _ _
. -r'----A"'l~.----p~
- tJ..f t·
.c=:.;-
---'"""""'-
-----;;<~~"1"4-...-----t-
- I · · ""'
m-r~·--º-Í~t:l
sa - ia-a ti - ra
ta - boa- ensa - bo
- col.
- ei. iI L
a-va,
1
a - va, e
· 1·
mms 1 -
'=-:-;----.f&)--/1)--,g-<B-IF>- .-G>......... (f)-1· ----

Gl)r--- -19--t!D--
~~
. -Q-IJ>-1!10--~-[g-- --,<IJ~___:pl>-- -.- · · - · - - .---- '= 111>-------P
-- -
-~ r I IJ 19-IS!J-19--I!ll'
r:_L-u
- --ó:!>---."!--/'11'~- . -.- ! - -
r=r=r-r==~,--=r-r===r---;-:===
-"" "---~---

Desce a espuma, ao poço vae ; Preciso-a roupa-estender.
Bate, bate, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
4. Esta chita, certamente, 6., Vou dobrar agora-a roupa,
Muito dinheiro custou; Que descamba já o sol ;
Como ~a moca o rabeou ! Que dê certo com o rol !
O original de Juvenal Galleno tem 20 estrophes. («Lendas e Canções
Populares», 2' ed.; Ceará, 1892). - Melodia de um manuscripto para
«Voz e Guitarra•, na biblioteca da Escola Nacional de Musica: •De
JJ. Andante
~~i±--3·--J'\- I
-1+---P-
-''---4-<rJ- ~J =====tl
<EJ --z!i===J ~
I"
-
--·- ~
!,.-
,a
I
p;·
I v69 I
---..P--c·
r r?·~
I
~-
~1tf=l- 'f-- e-f'-=J9 f"=t

t!P '--
±=:3
..,.--.,-:
Q. 0---J--
--!9
->§>
=1::-:----~ . -~---11'--e- - - P - - - - =
- 264-
r
O BRASIL CANTANDO
~:::tL-
F ~ i
e}
I
J.
i~
o
~
~ J-~.
R
I
....
I
J ===J
~
!I
J.
rle - va[ um
~
o
~
1. Que vi - da a . mar- - da ga Não
2. D'e - stan - -
cia em e - - cpa,ia, se-o
stan Can- san- do
tro -
ca -
~~~#
3. Na
"í
mar-
- cha
I ai
da
~J
-e~
- tro
,..
I I
ga - do
e
di -
I ~
JO==-i J I.
,-.sJ
- - L___llS> •
I
- pei
- vai
-
-
~-
I
ro,
los,
De
irP
f1
~
Can
lll-"'
j'----7'
di - a - ou
- san- do
ai
(iP.
~
de
ca -
i
,.,_______
1101
vai
j·
- te,
- los
c
No
o
I"
e ===l
-
I
frio ou
tem - po
J.
IQ•
I
na
i'
Q
~
-
se e -
- spa - ra - E' quan-do - co me - çam Os tri - stes a -
jJ eI
-4~ =i §
~~~~
~ ~~~ ~I _r;;=
===l -----,a
~Fr'=f 7---1
I- -
cal - ma!
scô - a.
za ·- res.
se-o
Pa -
Da
nau - ta
ran - do
nos
ro
tro - pa-o que.)-
-
F
ma - res
de - ios,
re - sta
Pe
Ro
Tão
ri
da
!in
gos ar -
dos te -
- da-e bi -
l ~ I ~ -J!i!l\---1~ '"~~.-~ _$_~---e~--

~~e~_e -:'i~re~~~-==:t=._=+IP====== __j p-p--
r-7
j 1a
~~-:---~-~~7-~~~ f-:-l1 ~u t
- ra - sta, Em ter - ra o tro - p~i - ro Não ce - de - lhe-a
i
- mi - veis; Ro- da - dos te - 1111 - veis São cau - sas de
- zar - ra? Só r e - sta -um tro - pei - ro Can- tan - do seu
.f!2. .a. ..
~===,i============= :1==1
-19- -
~ ~~===
l I ~-F-=t==~ '
e,._
=~ -=cr=+:+~
-dl' Gl\1"" -
I
Publicado em 1902 no <•Cancioneiro de Modinhas Populares> op. 5 de

Frei Pedro Sinzig, O. F. M. - B. lierder, Friburgo, Br.

EDITORA V O Z" S - PETBOPOLIS - EST. DO RIO - 17
Poeta I
i
Modera to
--
373,J~
~-R J
e- -i-*r-----
; ----i~!
I 4 I
-
-
--'----
p' ri· ri 7 ?V·
' #! l.
flá I
vi - ste~um
I 1,1
som-
I
bri - o
I
cy- pre - ste
li
2. Tri - ste õ a-mor do poe - ta! Na vi - da
~ q~
-4-,---~---
' -
I~ai ===t--- :g- :~
.
,-,---:---l-<17-,
===~=:b==g===I~==J-~'~õ))~&~=t=~
..j·(fJ~I
. '
v
;.=~~~-i
I ~
- - ----
----1...----:
---1
----
I
----pj -.g. ---.;;i-----.$. ==::(l: ~ 1--==
P eé' (E; o ._.,i
..._/I li-
I
r_../~~~ i i'' \1 I F
Sus - sur - ran - elo no lllU - do
pre - ste - a
fa - lar;
Vi -ve co - 1110 o
~
cy- ge - me r,
l4-===;J -~
I
~
I ...I e;.I "'~
I
J--------1~
~o~
" .~
I
======E==~==
~ -
*~~~~~~~~F~~~~~~~~~~~~~~~~~jE~~~
I
l!}~· r =Ff. r-tHC!,_:-7 l-F---F
Con - ver - san - do- ao si leu - cio ela noi - te,

Tem co - rô - · as de Iou - ros na fron - te,
J ---.J--1
l A·
:::;~~
:
I
i»
P-
li>
"'
i =f·
1 j><l' J_
-----'iit:IJ--<W--
1T-----=r-:<~===-=====--o..----!!-==-~
I
1 I
)>.0.--.e:\--
w~-----
I
~
1 1 I
-----t-~-
--.---+--
~?; -~~f.,J~-~~.~~~~~@::::;;=!~~~~ ~ ~=------J.'-;11-'::__---=-.-

fi
~ I iJ. ===-r- m~-:;== -=-----·
··~ÓG:::=:=:=:=:=:I
I ~~~-~~.
--" __!l-s
í #Cj-- ---,-'-=----- c i
Com ai - gum ge - nio per - di - do no ar?
Mas e - strel - la pre - sa - ga~ha de ter!
lj~y__J
tll>_____.s_ _ _ I____Qp_____l P- q~ 4$..--$
-~-=-==~==== ---------J--·:--:-=-------=--_- ---~P-P::_=_=_=_=_11:=_~=-==!::j:_=_:::::3~~=:_=_:::~::_=_=1
I 1---~ 1-----r--- '-1-==-=1=------.:~ !
- t

=J,.-
' t_____lll_
v ___...,I
w '
~
6>
I
Das
Tem
I
i
e
mais
i
-
o
i
I
strel - las
f o - go
~·
ao
-
que os-
-~
$c !t~_J.
*i r·
ma- go
ou tros
1,1
ela
mor
-
L
-
-
P•
I '--
rã o,
taes;
<;
~---
~ ~ J J____
-
(Ç~
~ ~==r
- -..,
===~===~--QI--,-g-
~==J .~
I t:EEf-=
1 ~i·-êF~-:~~~J~l~+=~~~~ê-
Jl
~6~'·~:=:=j':\3(lli~· 1=---:;~J~:===:l=J==I~r-=J~===ts===
1
v ___..., r=~-t-1 1
Nu - ma
11:#
lin - gua
tl> ·
que-os
c I
an - jos
, c- r
en - ten - dern,
1
Tem su - a-ai- ma-os mais no - bres in - stan- tes,
IL~F==-1:e· ~
I
-
-~-:_j __r==t===J
i== ;-
I ,_ · . ~:=:=1
-:- F
Tri
Mas
-~- .
I
stes
ca
ti~ F
"I
<'>
1
e - chos
mi - nlia
do
por
meu co - ra
tri - lhos fa
~<f> 1----oJ>P~~G>~__jz~C! ~~~Et---êt==~l

ção;
taes;
l~~-'-1"-e
,--v I .1 , - _:J_)P
. 6JJifll___ ~__ ,.,:=::]l
- - -----(!ji-1--r---]---::+!
·-------------l--1--~
-~-
- @ ~-
-
m I
.
I
.
-----......._
II~
~~-ISI=== ===~------61--1===1- ~ I~ -}-
::=:::1' r
__,
~· 1
e
, ~ r r r== --t--r-==-~~--_-_,
.o-- ---o---~-~--~-
Nu - ma lin - gua que-os an - jos en - ten - dem,

Tem su a-al-ma-os mais no - bres in stan- tes,
I--Q-9- " ~#(;>~

lI A.;------...,ll1'.---,IO!--
7 l;; \ ft'
- v - -o----1--- --
<r;>_ _ _ _
- - J - - I l l > - - 1 9 - --+-----~- =""· '-------j!l)-~--
~-- _ , _ _ ,___.,. __ - - l - - I P
- 1 - i = -1---~ I, 1-
, ---l-
---
$ .1
-
1--
~...-----r---~-
J'!i'-==-'""--+-===!'--
--~--'----!
rit.
~
+----
+=----J ~::j =JrJ~ t"
F -
Tri
~
-'-------
F
stes
r:..t i íf"'í -r- .:=: ---
e - ch os do meu co
-#r
- -
ra
1
cão.
Mas ca - mi - nha por !ri - lhos fa - taes.
~-
.
~==t'===t:----==1
---
o
k!l>
-P-
11>'
.e
--j
"'
I
~
e
~
<JI
I
(ili
!
'6i
<~:>--e
~
I I
e
~
___.----..p..
i====Ji!!>--"1 -
1:>
lo'- .
:1
Versos de Tito Livio, melodia de José de Aragão.

'l
t
J
í1
~
~""I
# ~
i
-le -
c-r·
vo fur-ti
<>1-=:J
-
n
c=
-~
vo da
rJ-.J--3.
r. f".
"i~-"j
$?
. ...::! I
lu- a ao cla-rão;
i'
.;;;}:
~
Na
-til
(b
I
la - sta
~-~
~$f
gri-ma-arden - te quêe-
r;; I
I
<
ni -nh{;'embala - do da Ly-bia no ar -dor! Mas e - sau-da -de que'Cm
........-.....
_ 51§ ~
'· ... -----11-

=i=±iJ ~~~~
.a ==1 nêEri at==t~
"61--,J
_ scal - da meu ro - sto Dêim- men - so dc-sgo - sto si - len-te- ex-pressão.

hu - mildêance - io, La - ce - ra-mêo se - io sul- ca - do de dôr,
rall. poco dolce

!=j I ,..... -====
c-
Com tristeza
~=il ; B I !" I 'JJ

~
r
==-::!
I
~=r-
I 0
(U
"j-
o
I
§
.J
I
--'-------9
-v-
Quem pen - se? quem pen -- se?
o
poe - ta, o
Quem sen - te? quem sen te? poe - ta, o
~~
. I~·
.J~ ...
~
"-----
- - -
!'f~-~
ar=1to--•-- - - , - -=~~-----t~
---1 I ~ 10
"1
---------~
s-"' d--J-
I ---r-- p í
---
----!
----ai
I
cor -
J
e
I
mes
i
sen
I
·<111
-- -
____,
ei
Iti>
ti --
I
•
~
dos
!===
I 1
c
T-
Con-
ly - si o des - cer ra, Que

f A~
~r1+-~~i~J.~-~g:p_~
$-·-~ 1--rw(l!i
-:-~ ..,.~~ ~ I
r-
J. I"
--p--..-- . -=.- r?
';
f6l
I Í
.L......! I. 1.-- W I I I 1.-- I
- cer-ta os ge mi-dos do seu co ra - ção.
vi - - ve na ter-ra de my - sti - co~a- mor.
l ~-!
7-'--#l+--."o.~---19
f'
-~ f_
l "_ --~ ~======~ ).
- ·_ - l - - P - 1 9 - -
I ~:::j-e- ~ r-~-r--r- ~ IJ~~-- :---

~ ) -~ ~
w -e:r .. I
I
3. Roubaram-me feros a fervidos braços,

Em rigidos laços sulquei vasto mar;
Mas este queixume do triste mendigo,
Sem pae, sem abrigo, quem quer escutar?
Quem quer? O poeta que~os terreos mysterios
Aos passos sidereos deséja- elevar.
4. Mais tarde ··entre-as brenhas reguei mil seáras
Co'-as bagas amargas do pranto revel;
Das matas cahiram com troncos mil galhos,
Mas esses trabalhos do braço novel :
Quem vê? O poeta que""'expira em harpejos,
Aos lugubres beijos da fome cruel.
, 5. Depois, o castigo, cruento, maldito,
Cahiu no proscrito que -o simoun crestou.
Coberto de chagas, sem lar, sem amigos,
Só tendo-inimigos, quem ha como-eu sou?
Quem ha? O poeta que-a chamma divina
Que -o orbe -illumina, na fronte-encerrou.
6. Meu Deus, ao proscripto, sem crenças na vida,
Sem patria querida, só resta tombar!
Mas, quem uma prece na campa do- escravo,
Que-outrora foi bravo, triste-ha de rezar?
Quem ha de? O poeta que-a lousa obscura,
Com lagrima pura vae seJllpre-orvalhar!
Os versos do Narcisa A111alia, intitulados •O Africano e o Poeta•,
foram postos em musica por João Gomes d'Araujo. (Edição de Arthur
Napoleão & C., Rio de janeiro).
T r a b a I h o - T r i s t e z 'a
f -
1 ~b~:~E~~}~~[g
1 . .;t=I3J~·~~~;j=i-?:;:::::::~J~~~=:J~~~~~~E~I
~= r :. w~~ r [:_; r-ejo
- len - cia, Os can- sa - ços do ó -
-r :. :.
cio mal- diz·
·U-
En-tre-as
di - ga, Té na pe - na sor-riu pa- ter - nal ~ O que
l ~~"1· ~J
P
!
r=i
mil'-
:==qr~
6
~------~1 -:-: e
J í

~ § . ~- ~--~
I •ck r ã-4& ~
lu - t~ sor-ri . a !n - ?i - ge.n - cia,
vence a pregu1-ça m - 1 - nll - ga,
t?~F Lf
Co' o pão
Re- con-
ne. - g;:_o se jul - ga f e -
qu1 -sta o E-den ter- re -
l 9t-P3~f?f2f!==±e==-9·
19===-t.===
~-=E l~êf==1j:.c:=+= - ~~~~;~:=
l ~ «> . ~
J_{ -õiJ~-l=~o~Fl~§~J~~~~-
I~ Í ~
r y - Í - wç:-3-==-..;.::=
-===#r-.-..,~-~== ----1~
~
-:._r
r· -t r;g~-:-;-
b __..., ~~wa.....:J
ma - lho Bro - tam VI das, ci - da dcs, a -
J
l~~~p IJ
-
t====i-=-sf7==~-A~
~0-
r.-e)--=-!-
t!'_l.!_'_*r---
- mor; Dentrc-;or - che - stra da ser - r-a-e do ma - lho
l~~p--1!!...!-...fD-
-=!7-t.=-d_~m
--IL-~~
--f====-~~-~-~:
;. -
~:-~:~=- ~=l·á~.-t:D--g--
===-e=l==J=::L-eo=l=i==i== ---!'=:~ ).,.g===--===
I ~~~---.1-.... ~-~r

3. Quem dá graças aos céus, ao sol posto? 5. Caia-opprobrio no vil ocioso,
Quem Ih' as dá, vendoãamora raiar? Que desherda-o presente-co porvir!
E' o-obreiro; -o suor lhe-enche-o rosto, Só á noite compete-o repouso;
Mas seus dias não turva-o pezar. Só aos mortos o~eterno porvir.
Trabalhae etc. Trabalhae etc.
4. O que vive na-:i11ercia -aborrida, 6. Mar e terra,-ar e céu, tudo lida:
Não sómen~e-·é de irmãos roubador; Deus a todos poz luz e deu mãos:
E' suicida;-é mais vil que- o suicida, Lei suprema-o trabalho-é na vida;
E' suicida,- a quem falta valor. Trabalhar, trabalhar, meus irmãos!
Trabalhae etc. Trabalha e etc.
Esta musica de Moraes Pereira, sobre expressiva letra de A. F. de
Castilho, datando de 1852, propagou-se com incrivel rapidez em Por-
tugal, entrando lambem no Brasil.
t'\ ~
J 61
... J 6>
...
r i
li
@
I ~
que te can - ças,
Ir&~-! ;:t:==:] ~
~~--c- ~
-
J
. I lou-co, Sem-pre-a tra ba- lhar em vão? Não te
l i~--Q~t==;;:==;;::=l====;r======l~
1 z=~-c
---~
~~-i 1 illi.:___~ -e G -
-g
4:0 ~~--;~=;==!
.....-~
-~~
O BRASIL CANTANDO
<1
I
J
,~~o.ljj~i:=.
=~=E;~-:-~éi=Nc~~J;3.~=;E=i"=r=J==r;r.:~~--s:[.i~J~'t~~~~~j'l~l~3i~~c~l"~f~~r~l
'squi - fe~a pre - pa - rar; !0:: não de - scan-so-um mo -
l~_J j__:J~~J ~-~4i

I ~
J ~~-t F=t-#[1-~~·~~~,&~t::I::-~~t~l~r~~~.~c~~-===~1:-
- men-to Em - - quan -
_. . ,
to~o não a - ca - . bar.
l .
~7,--
z:::p-
~~-
~1!9
~~-J-J---1-.---~-- - -
---1--~
~-~-7-"í- ---J~
- - ---<ll>-
-~
(§;--- - -
--====
---r .
I . .
===l--,-1ic
~~
f$" =~--
Versos de Manoel A:
378 <
'I- ~:
~~
~ §~~~
p 9
I
~
i
: -:t===l~==!==
-- ~
I
2. Eu
L-..:1 I
~o
fi)._•_í::i!_Q_, :~
IL-1
I. Quand<;'eu deixar de cho-
vim no mundo cho-
I;
"-~~
-
:j f=l-
b clL-
!l'=l=t-~
____,~ -~
.fil-
==f=1~~R i===l==
-
-
:
r - =!
====~--1--~--fD-
. ~
JI
~-%P--=!---~í~==;J
-- .J.l_j ~ J"~===t-==~
~"-e--r #-P-G-191---- _ - •
r
,Q-tD--t;-9- -
. I W I I
7if
I
~I 1
____________..
- rar; Quan-do con-ten - te me rir,
. .
~ r ~--.~ .19~-
l ----
~1P=ji~~t-S- I"J-~1 --n
-~--..
!;;;;::'
c...~ Fr ~~p
-~
-b-
r r--
l<i;ii>·~- ~~·
-l-i--
I;;J
(fi>---·--
-
1 1
t---
1
=

Jl
~r~~~l=i~~~_s_~::e-Eê:l~ ~~~~~
3
~
,~lfiJ.
~ =----·--~<;;;;;;~ ~ cr-r ,~
• o
I F í :~·r ~
3
Não se en .-ga-nem, des- con fi em Que não
~ Quan - . ; deJ- xar de cho - rar, E - stou
- b<S>--'-9 e 11'- a
~t-=~:: ~~
__li==_ l.lJil! ' ~ +=l=!
'\\ li '
F~,~±f1~=~~~61>'~3r~~o~:=l
'i~
---iT L..:J~--==r=-lft-Ht=
!. .
1 ~~~~~~x~l
~ I +cJ-=1 ~F~:
I ='I
I - tu - ni- o,
pran - to
As
Não re -
sim
ce -
li-ga - do se
ies, po - des
tem,
vir!
~
. ~==Ej---
~ -:-•-~ ~'@'.
l ~
-?~-r- .,...-~~-===:E=~=~
---V- ~ - --~--
--~
.J'!l_
t..,!--ó
4
-~
-P'-
-~---~---1-~
~----r~
h=~~==e~IJ.
-
=
ljt~ª-
_;:~17~~g~
: : ~..,~f~~.~~~~~
1
l~ll ~ ! ! t:::J=
-j-===JI;:::::::.
p.·
===;J- -~
~ -,·-
I Co
Cho
mo ter-mo da eles-
ro nos braços da
gTa
VI
- ça
da,
A
Nos
mor
teus
te não longe
braços meilei de
l~~h~-~~qfZ'~~~~~~r~~~.
E::1: •im a".u~ D~B.,:=r_:;
:_~, :-~,. . ~~~~.JIP.~J~~~......,~ITI
? ·w@4• ~
....,.. I ! ' I
-=~ -q~ll J ~ o -19-
Jl~ vem Co-mo ter mo da eles -

rir, Cho ro nos bra - ços da
l~~-~
-+==-=i-1-+.---
ID GJ d'>p~q~ 410 -bp. p
I LJ I \I Í
mor - te não lon - o-e vem.
bm - ços me hei de rir.

Por ver nella~o seu jardim;
O clesgr[lçado, na morte,
Essa modinha, in1itulada •Riso e Morte», tem os versos do Dr. L j.

da Stlva :<abello. A musira é de J. L. Almeida Cunha, (Editada pela
casa Arlhur Napoleão & C., Rio).
São João
Vil' O
i-tJ~
~
a ~~
--~e- -r
==--=r=:;_t:J_
i C-J~-
381 *) f 1. ~a-pe -
2. Sao Jo
!i - nha
ao
d~ me -
e - sta dor -
l ~~---wJ.:]_,I
A~-~ if?
,
---6---~-·0ll---tHJ- --~--~ - --~- -
-
~~~-- - - - - - . w - 0 - - - - ( [ i > - - - t - : _ _, _ _ - - - ~Ji=-~t!lll====l
s---1-~ -
~4-
?'.--·---
-1---,-
J -1~$0_7a:;,
1~
v
-~=a
t>_fil'•
-
:c~---"~E~
I - -- -o- P
ol_ _ ~_-_ _·_
de man - ;=;-:Í ~~ ~ão.

l
·dae, a - cor - dae. São João!
---;-Jl
A~
o
1==-:=
--~--.
- -. <:<~-
;r--"'J__ J_________ -~~~~~~
~--f5' t===B. --61
---1---
- - 1 0 - - - =u=
~~ . .-:1---r=::=-----
. í' _;·
Popular.

A nimato
===-1-.:.
i&E!
v
t
I ~~
4.1!-
-<!/>-
i
-€1-
-r
(u.-· =
O'
------.ai
imeu -
São
.----
I
ai
•I
João da
<!11
i
-
- r'--
...
I
I
pon -te,
ir-
14- -~4-!---+==
--
--.:i
~-~~--
-
qp .=. í
li
I 6
;zl-1
G>
í
..,;
I
-'
-
~~ r""'\
I~
.--~~~@-----,~~3131ê·~r-~-~- ==:=J--==i)::- ~ P76-
? I~ L..l I i i i\!1=-r--L:J
Le - va - me na tu - a bar - ca Pa-ra-o
l~~~~~t~~~~. .E'~Gi~: t: := ~l~: : : :jª:ê:~ tª~l~ ~ "f-,1~6~~~:::::::j~r~~t~I

~ u ~
li~
~ I
~ --r----
~~-
===:j
•I
I
D t9 ·-=-e)~-
------r -
!.. .~ "d31 • -
~ 11»
.., 112 _ _ (D.
-I
:
I I I
i
Ri - - Ja - -
~
o de nei ro!
l ~:p
---0
I
===+======== --f'-====!~
1fi 9--
I= ------l
-G-
I -----J
i 11
-
Canção portugueza, communicacla por AI. Rey-Collaço.
8/~ ·-~
----R
-.
. - -.-
--"'i-1--t- :=:±~t3=i~_
'
1
-~
~- -~
-~- =--;-ct:r-1:::r o__r -f'P-~--<9- .-._ . tlD

-~ (2 •
O' meu São Jo - ão, Eu vou me ba -

O' meu São jo - ão, Eu já me la -
é!-
===!___:___ ~SE§::qJ
- e
p.
-41>
--

í~
~-12== <94~" -e ~~-,p
1 .! I I ~-==SE15i-F+""-s
,_ --·~";--{61--e
~-::::;t4'=~~:J»- ~-(D__f!____g- -~<JJ
v -_-
~
____z-
~ I ::;:;:;c_~
~
i j j j Fo i I
~.~
-e----D--fH-.e-19-"'
~ nr :_
~ ~
[,i
1
- lã o E' de São Jo - ão; E' de cravos, é de ro-sas, E' de mtnjei - ri - cão.
.. "" ~ §~---- _ J ! ; _
l ==-~--V===-&
~:j;~-.a'~ ~~===
s;;;;;J= --t3 e> i
~$
-===~:
. . Lôa nortista, communicada por Eustorgio Wanderley.

~
~~=--:~~~3 _J_sJ__: ==AJ

Jl ~ '-vcJ#J.-<D----....___-o---~- r i U C-f
r
c-
1. O' São João cho-ra, cho-ra, La -
3 84 2. O' São João vem do céu, Quem
#-1!1~-~-------~--J-
l ~_;_l:;;iz-4=r.=
-v--8-- --1- -~~-P'-
'--'---""----'-i" '
llP. ..--~~!._ =1---1~: ~ ===~6>~--=~
'---i-- - - • - - _,.._ - B -
------.....J-
~;;
o___j_ __ - e - 11>
- - - - ----t;-~ ~,.P'!--
;;o.<'
--:;-\.o<"'
~
11--i==
: --
~ ~~
i -p ~~-------r====s:- :t' ~---1"-'_ _ _ J :J_f-_~
r- ·~
l.l_l-c.....r- d
~ r ~===1==~~==~==~~~==~==1
~ c..._r (LJ
')1l - gri-mas
o traz
de pra - ta
são os an -
fi - na,
ji" -!_ nhos;
Que
São
lhe fu
gui _ a
- giu o
- dos por
car -
es -
~li" LJ- •
~
= ~-=f=l-=.
~~ ~-~
== ,. r !~
:.-----
- nei - ro,
trel - las
3. 0' São João, donde vindes 4. O' meu rico São João, 5. 0' que lindo baptizado
Pela calma, sem chapéu? Donde vindes orvalhado? Se fez no rio Jordão:
«Venho de ver as fogueiras «Venho do rio Jorclão São João baptizou Christo,
Que me fizeram no c-éu.» De fazer um baptizado.» Christo baptizou João!

n=====~-:r~:JJ-'=_-~-~~:ê\~~~~t:l!~~~~~===~~F~·~--===1~r~~~(!J~9~~~~~:~i~
r~ u
i
...
0l1i
noi - te bel-la- e fri - a Che-ia de fo guei-ra E bem
l~
r~$~~~·~[~~.~~-~fª;·~~-~~ = +~ E1:.~-~ ~':~TlJ~~~:~:ie~-~~~:~~~. ~:~~~e~~~~f=.

~~~;~-~~~~~0~-1~n~ :,~ ~ ~ ~ !~:~o~l
l~:~~==i
. . . "' = r
- -r
., ===1 -
J --:--1 J J
~-
Q---6-~-
p
I• I L......t-C-l í i
~
São )o - ão. si n'um so-nho f os -se São )o -
tJ1
•
'
- ----·-1---8>--
~T- ~-;e- -----,1
I
:
I pLJ
•
~
--rJ'i---P
D:=::j !;c
-~-3
J
I J__
<9-

.)i., - D~====l r--. =e:~
~----,1--+- --------o--61-,r--- ==~- ~ - --·-
..,
H-
fl!il=.::::=
-._,j
Lá do '
~
,o
céu cahin- do

l.:r-,--l...--
.., :;Q- a
vem, Car- re -
~-fP-•------,_
w c:::::J
ga- di -nho de-a-
-- -- .....
I~ -
li I -~-----,-
--=~-!? J q,
' ~
ttl ~· 'tJÍ-====J
~
~
-<./ ti>--18-IB-
I w I I• - - - - - - -I.
· P .*'.
~ I
mor, Um ba - lã o Iam - bem Que Nos . s
l~!
12=::=1!
I
·f(/;1·
! p
"í
~
q~... ~
J
_.,___.
- L-----~
I
tliJ. ~
?
~.~~
~~
(~--"

IVO- NATUREZA
Arvores - Caça Estações do anno - Estrellas - Flores - Frutas - Luz
Mar e rio -- Passarinhos - Sol.
•
Arvores- Flores- Frutas
Andante..,_ _ ~~ ____ _ __ r~ ("'-~

~-4-1--e-:=-~---- -r-' - - 0 - : : ·
-=== ~
I
~~----->D--e~ "'. ' t) :----..~-
v ~ i-----~~~rr~-ro, ---~;~----i--r:r-b...,_r- ·
~~ ~·=·~
... L Ca - ju - e i - r o pe - que -
390 ") 2. Tu és um so-nho que-
l ~~--
=!7==s
'=_= ~-~.-----===~
=-J---~-~-(1>-~-e
_j_J ~~
._.~_-~~~---.
f'-
_"í
-
-+- ' ""'--
b..,.J
.---P
I r - --- - --
J -
l~-~--~- ---r__::j====s=+--==., =P- ~
-v---l
- ~ í-- ê- -n~~
- ni - no,
- + ' - -""--..~~===
Car -
ttJ --r·
re - ga- di-nho de
i
flor,
~
A' .
_.,
-r bt-u
som - bra de tu - as
ri - do De mi-nha vi-da-in-fan - til, Des- de-es-se di -a, me
l 1~====1e-1:"
~~t:--D-w~ -----.!f~
-v-[::::::j, -
-o---'-"-~=:P--.,.,:::---f ~$ -
-~~-- ~-
'==== ~~~I"'== -i---_,..,.,..,
=-~=-.__.---·1-
.. · ~ ~....=·~ ~ ~·~~
~J=:f- 3-m--
·-t-==--1- - -<li- - . t ; - - 1o:::::g;.:.::J=-E
Iv
- 1ai'
c-r
fio- rcs
-·
~
-t''
-,g·-
--
--~-
#r_ :r> r ~~r-

~==~
V e - nho can-ta r meu a -
---r---c- ·
mor.
$-tP
A
tL #J-
· com-pa- nhado
.._;;;)
só -
lem-bro, E - ra-um;;-'auro-ra d'A- bril; Por en - tre verdes her -
l:r.-:----~·-:e
A"'----;o>-ICP--- -------~--
o-- l~-
--\--"-_L__ _ - P ~ itt;, _ _
7~1=-->!Si--\;;E-j--1- --1+--fl'~ 0 ~-'"f- - - < - I J ) I
I v I! ~-=--'
.... ~-,-~---- ---711---,--- _ _,...
~~~------------_._-f----~-~-------
Fi=a-"
-- w --
,,~.
- ===t=== --!'1-- ---~~ f-='- .. --=1"-
. 1:1 ~ ;j- -----,.. I ..! : s~AIP_ - - c i - - - - - 7 - - d - -
~~ C W{t_T..==l___ i C
- men - te Da bri-za pe-lo ru mor, Ca
- vi - nhas Na sceste to- elo gen til, Ca
•) veja-se a nota da pg·. 26.

J -
\'Y,...,~~~t;o..-1=~·~~---~-~~~ê,~ ~- - - e)~t~r-= 13r~-~~~{~~~~~~;~d-e~. r~--------Ei.~~~r~_~~;~.~@7~~f.~~~~~-
- ju - eiro pe - que - m - no, Car - re - ga - di-nho de flor.
ju - eiro pe - que - ni - no, .p_ Meu lin - do so-nhôin-fan - til.
l ~ -----P ~
-
~~
O!P--Ifi>
o
19
~~- ~

Nascendo junto-ao meu lar! Nossa-amizade lambem : Brincando ledo-e feliz
Ninguem m'o venha- arrancar!» O meu affecio-o teu bem. Brinquedos qu.;' eu tanto quiz.
Contente, fui te ~alimpar, Chorava como ninguem! Em muito verso que fiz ...
4. Cresceste; se-eu te faltasse, 6. Quando em casa me batiam, 8. Mas um dia me·-ausentaram;

Morto-á sêde no verão ... Pois não podias falar; Quanta saudade senti!
Que de ti seria, irmão ? Nas horas do meu penar! Quando-obrigado parti.

Com muito maito-ao redor.
Cajueiro pequenino,
é adaptação do «romance sertanejo» communicado !sem texto) por
m-~·
v~ ~~~==·~~
~ ~~' - ·tlJ --r.:{r\iii-
391 I. LJei- xa, dha - lia, flôr mi-
2. Teu cen-tro d u - ro ex - a -
- S _____I.Y)_ _ _
-==R----~--·s__
=r-1 8
~i 4/J-•
J -f'-
I'\
-
:
1- ..l!l'~
I I~
..,_
.19 ,._
~:4 = t= ...
-m
- -
'9 19_
I i ! I i=
, ..
ANDO
I~
J
i~~~
_=:::j=-------.;_ ~
u:-r--
a G ~ I =~~
{j!l-----<!i--1-- 6
"'
I ' e I
I ti! ---.,i.
~~l:J r·
~
fQ
! I I I
-
~~
- g-em re - spei - to - sa E' o em
•-- ble - ma da tri -
I - pai-xão ex - pri - me E' o em ble - - ma da tri
.........,
-
l l9:t:!z===-=1==-~i:IP
~-~---411-
ofl'-
-
!
<P,IZI..
19
~
__]___I
~
J!l! t
_j_ '
I
' .----1---§-
CZ\~a,-g
§-==trJ--€1· 61 ~
I
---t~ ' ' --;==. I

---------;-.;~===!== --+-====R=:-:=r !
Jl~
I
J ==----"·=P-~-'
i
I
---
---=tl D - - - Q - -CJ J~ - - - - -o -o--
.., ,. <SI~t:>
liJJ
fi
&i
0
I~~~---~.- ' ' .m ""I
I '------~ I
(§/ • •
I ~--Lm,._j L
11
ste - za.} Nas ro-xas fo - lhas tens o pa - drão De quan-to
ste - za.
l~l
I
ç G 6.11.
~
,_,
.' '~ ._Q=t.
-----l
4
~
I
í
-
i====QI
I
===I
..;
==1 r I
··i
.,
.' 1 ®-~-4,- VI:J-
- - - -~~-~-.zÍ-= ==;J
~-~ ! i
-._, ~ ~=LJ:J= ==1l::o===----==:s,-:;_~=;;:=j~!J~tJJ~~~e=~i=l
i--"j-;;----
-j '------ ~--~_l -:JI§- -11!>'------- ~ t:,_t..f-
----<C>~--P o1JI ~:-= C!T-7 ----.;r-
I sof - fre meu co - ra - ção; Nas ro-xas fo - lhas tens o pa
l~~~~== ;-=-f-.-~~ Í_ _J====:
===I t'o,~ -
-,A>
- e - .)''-i{-G>-Qi=;l== ===I ____ ~--_--
~
r:-
~~' -r- fiiP
~
-r-___;r-----
De quan-to sof - fre meu co-ra - ção.
= =F}::====:=:===l- -_ _
I ==+=
- I"
' rl~ 1
-~-r
· ~-b
'
,_
8
Andante
.~-·-
-- ·-
.;;)==-
- ---.j_---e---1--l-
-l- --i(Y
<
~
.
.
2-..
=====~-=------==-=
-78------.J>--- - -
~-- - -
-= ====1--J:::.___,
r-,
~@--D-
1"1
--i-rr t --
r
l-J'~-
---t-
-•-ti>-
!39
' 2~ I Meu Se -
r~o - sas
l--
'rm ].
2.
--j-~~ _J__j_-J_J~--------
- - - --~--.--------;19-: - } - -
4l L - v - - - - 1 - - -
1-.-J~-(}--~--- ~-!--.
~-8-----
"1. .;-•i'< o ~ ===!="""== I
~:
~
-

Rio - 18
li EDITORA V O Z El S - Pll:TBOPOLIS - EST. DO
,,
' ·7~?<·
~ 1"~--
íi~-~F--r/====G(-• IJ. ~=r :r~:~~=&ê\~~f-==~-===~

~I - '" "'o po - dC, dm ! - ch>e '
l~-~-~~-~---_-_:u~_a_:_"~l=~ ~o' ~ ===~~-~-'~---®======:

-!L-~ 'EEi E-1
---- =$- :
----t----pf!i'f---J-:;t----~r-t»-
c
1.""' t;:w"i-:-H

-
~~ ti ~

4. Lindas flores, quem as compra? S. Quem as compra~as lindas flores,

Que ninguem lhe quer já bem. Para~a não envergonhar.


E~a fiOI·eira, que~a ct:ltiva,
Dão-lhe vida, -gosto~ e pão.
Versos de A. de M. - Dessa canção por!ngueza, vulgarizada no

Frei Pedro Sinzig, O. 1=. M.

Andante I\
"'
$W ! r-= ~---~-
--Q.f ~
4;
1!/)--~
,r)
d~~r
~ :=;:=:j .
=12~
r'
r=;
r-~
.~L _
!J$~ ~
b 1 rp ._,J
L No ci-mo d'u-ma co! - li - na Ti -
2. As - sim quêao p'b-mar i - a A
. e
p~
I ei>__
p::
~ ~
t1>
íS'Cj:::::::::;<!i! ·-....,. ! k:'
'L
Çf)
4 -
:j~ ~ -Çel=J 6 ~
I
~J~ j J _F :l 1~ ~-$ {~5~ ~ ei i
I
LI .r
- nha Lu - ~-a~um po -
i i r mar,
r E ' -L..
E
i
del-le !e- va - va~a me-
w ni
u
na O
pu -lar -Ih eO co - ra -~ ção, p-9- P'ra ro-mã qu~: ra cha va, Vo! -
l:r, c;.;JJ;ey=~t?~-~/9'--'~-~EI!!P~~~E'-~-~J~H~~~a:rêl~a~-~~§:§=ª~' ....
~ '....:)(91»
~;17-=~ ~~J
I ;p· (:=_
I
"1---,-l"
c r _g q-- - f
--
san-to dia a
L.,_J
cu i - dar.
€:J
t!9
li
u -
lC]ú-r
-
ma for - mo-sa ro mei -
o
<1:1
ra, To -
l,gj\
- ta -va
1!1>,
to-da~atten
j=f
:=I~
-
,_
ção.
/J)_
-~-1
-
I
----"!--
Mi -
·.
ra -va a fru-cta ver
,P, ~-P
-UdG>- -~""-'--~ 1--
- me
I
-
~
lha Com
-f9-
1-i-
c>-e-
--<9-
l.......J
Da- va- lhe gran-de can - cei ra, Pois
dei-xa - va que-a- be lha Lhe
..
r~~~ t "1 D~:::::E~ PJ <:i}
I,.-==
~
-r-
-----!\
1 11iI
11!>
~-:d-qt:J
Q
-~ <!P
I "'====
IIH~ ti - nha mui-to~a- mor.
C-t-'
Quan-do Lu --
I
- a
-
Zl
fi - zes-se o me -nor mal.
-e--e--p __L_
r.\
Mas sue-c e di -
- a
-
- -
~----l.: ,a
;_):p <11>--P
~--j-~- -P--P-f"-P --~~~= 1 í -[l>::=.o..A ~~
--6). d '

um
-{'õs-~ I
rlt-:.~
-
L---
co'==l - 1 - -
<
='c:j
ao po- ma;:
que to -do o
, I
e
f§
i
di
-
-
- I
a,
a,
1..= ----'-e-
-<!!>-
' - - - -
------- ~ -~I
- < ! 9 - -~
<fiJ-t'---=----6'
I f'
Di - zi - a
De-sde que
-
- -
-
I
lhe
rom -
i
sem
pi
-
-
--~ .... f/1.

p ...
G>•
-
p~
-----------------
----
o
fi'~
.- ,--- --ao-----..r-~ • ~
"'~- ,_
I""""~_J..--.J- -cPFl----= n
f
.WJ -ur· - ri-nho
~~ ~
que não te
-[o@-~~<9-~
be-lis - que a
.J -.I.
ro -
~ -f"
mã! Ten1 cui-da

~
" - --f<!'==__J~-:----
-
LI
cli-nho
::d~-
co' o pas-sa -
- ri-nho a lhe Cll - bi -ça - va a ro - mã; Vin -do do ni-nho um pas-sa -
l f ..b--:
f}p ~~
,t~--P
P-=ií>
_(' ~
-
tf)
Q
b~ ~
~
··c;;;;;;;;;J
~ ll.p_ -P-
g- =1------=-~
=P'~-==
~--
fl,iJL~
:;!i_::§j-~ r ---- --~~~ -:t=----'1
1 r_r t:L-:1 u- f
- r~-nho
n-nho
que !lão
e lhe
te
cu -
b~- lis - que
bt- ça - va
a
a
ro
ro -
m~ !
ma!
l ~.
...,~
=--v
iI
.
--~""G.
0~--
eP
--,L--::J-11!>~--- ---t-~--
====----~
- · i = - - - - - e - - ? ; j - --~-----!'-r--
__t=:=:=;:=:=l~===:=:===
--;------ ===~e~J======:I._r--· _-
_______
3. Apenas a fructa~avista 4. Uma certa tardc,~o somno

Que no galho quer comer, Da bella se-apoderou;
O card~l eriça-a crista, E por elle no~abandono
Treme todo é! e prazer; A pobre -a romã deixou ;
E de manso com cautela, Quando -acorda~a desgraçada
Na romeira vae pousar. CompreJ~nde todo- o seu mal:
Sem a romã vaes ficar! Nem sombra do cardeal !
Com o~atrevido, Vae ter afflicta
Vê o que te disse-a mamã: Banhada~em pranto co'a mamã;
Tem cuidadinho E~o passarinho
Co'o passarinho, Vae seu caminho
Que não te belisque~a romã! A ver se-encontra-outra romã.


- ~I rel
...
1. O'
r --
2 . 0'
I 3. O'
'
~
!
61>
I
~~
1&--l@
I t=-== ti'
I
li
I -- --t- -
:--·--
l' f 1:: -f-~ ~ ''f ~ l I =r:;~

Jl
i
ter - na
meu li
goi - vo
-
sau-
rio
tri -
da - de,
ro - xo,
sto - nho,
Mi-
Cre-
Das
mo - si
a - do
cam- pas
- nha
no
or -
flor,
mat - to,
na - to,
fi -
Tu
Do
lI
j~±-F-r=t-==f'
f--$___--.{;::_____~:--~~--~--
I J t i - I ~ 1 7i I I --
r -- ,=r
I~
~,--- r--===!====!:
P'==t:
-
_g
I
el
és
i#.
,..
com
de
-
:
.,
pa -
ml -
==:--1!)
I Í
nhei - ra
nh'alma
'1==1r
-C!>
No
ve
o
J
i
pran - to e
fi - el
~·
lg>~ - -J"
v
na
re --
dôr!
J---J
r----r
tra - to! }
v
Só
l - - -
meu co ra ção Tu és o re tra to!
.fD-
+--
19 SJ ===! o o fi1> tD
~~ .,;=:!f--f ...i :::::=!i

~~ o
i:!' ~
I =J I
- --
I ~ ====!- ===i====i '1 r- J ~-o
--- J.
Q t1J =#!:2i - !
rt-qt- i i '?i
v
-I '49-8-6
L;J;;;;J
tu
~
- -
me a-com pa nhas No pran - to e na dôr!
ll~~~~b==l1--*"" I c i--111I _j_ I

_e_
~-~ J -1-
.
@._ _ •I:'J) _l!l'
~~==
-v I ~-fi~===::::===!==~
- - - -e==-=1--e-h?J>
~
., -
,lff'-~~
I
-v ~-:J#
f~
. --lJi --"1~-- j~
-- ~--~s~j~ :--=r~· r·- f7 -·J ..-

·;.::!J 6> : ~---.5' J "'i c--H!P' i
r.- ===!
?::)'
v I I
Que-ro, que - ro sem-pre a- mar - te, Mi- mo - si - nha flôr!
l ~·'ll ~
~
~
I
.,a>
~
'e
I
~
~
~-
f=
-
===!
J
<!li
-ttP
~-
·->11'
1"-------J
{;:
i>!>
===!
l1i
_,
~-e>
I
-ID
1:\l>
-
Dessa modinha portugueza, em "Salve, Brasil!», do autor de «O Brasil

Cantando», acha-se uma pequena transcripção, de caracter popular,
para piano.

395
rall. molto
I .~
~~e---G' 'I ! SJ== §,G--=P1 -=+==

di'
(JJ ~ --1 I
- I =' =I= -i=- ~-..~==
~=~ --
Con moto
con vezzo
-~~--P.=!"
_ _ ______0_~f--- ~ 1'\ ~ J"'
'!=e ~ ==P::~____i_~_'_~_ ~ ~-t==--ii!i~~
~
-"~'!L---~ J,;l ~- --P~---flP.~-e~~~--
- prar? Eu te - nho
t
--111>--
~ ~
!in - das
I
fio -
~
res
U De
-286-
rall. molto.
~ .----i==
I~ 3f= Tc'_B!f-
-~ -e ::j
1- ~~~o :-!1~-~e r·
r---
Q
--o---3----~----
Co!
Ty~ P E:!J'~ I ~r
com - pra? quem com - pra, quem (t fio - res quer com -
l ~p
.....
~--b_ /";"\ ~tempo J"""-
JI
I~-~-"i==--t__:___~;~~~ei§~.:~·:3,:~'~El>§l~<ll'§l~~~~F~:
~-----~-~-----=t
__. , _
f..__.-f - Í b.....j Í Í I "----- ~ ~ Í
1 - prar? Te-nh'o·-inno-cen - le li - - rio, A
l~~~:~~~~~~~~~~~~~~~'~ ('l~,lk~-~"~3~~,~~=~~~~~-p~~~-~b~~~~~~[----!/~~=!1~~-1'
.. v
J
~elrf~
I - li - da «Só lem - bra-te de mim:» E'
li~
flôr ce
I
~
16>~
tD
-G
til>
r:
'@
fi t------t ----i I t I I
~
J
Jii~~~-e~·:==-~,~~~§~~____~§EF~I~~_JªJ~Í0~
1
~f~~~~=;@ml:~~~iC~~~'!íêl
I "------ 11~ -1-- -I I~ -IP I
- sto - - ria Cqn sa - gra á me mo .ri - a De
li4--@Ff-f--t-- ===j
7IT
~ ~ =J~ '- - 9=~ ~= '~-~-=~ - =-~.-=-=-~-=-=~ ~ ~-=~ =~ ~·~-= ~ l;~-=-=-=-=1
..
J
rn Ll. molto a tempo
~ ---~-~ ~ ~
I I -
I~r===c-~~
bo=i_ _.r
r-, "J=§J--J<íP 0-------§
-til' J I O· ---"í ~ : § "" "" '!j ~
I i I"' F -.9-•
I ~
tJP - - t i # - - .0 - 1 / 3
~ ~ ~
p ~
---~-
----- ---=·--- :==i ~--·
=~--~8=
-----------gzr--.1----
------
~
"~p J "' , -
-t" ==!== ·~-----;?]-
' Jtr ç-- ~-'1-"í
I c~ .1 - - 1
I " 9-fP
I I
-P
I
--(Si
~
< - jei - - ra Eu te - nho -

p'ra u-ma e - - spo - - sa
'-
~======~===~
~~I
- - ~
I
~
I ~
-
~
ílWJ
"I ~
I ~
I
~
_Looq
1~ <J>r~~ ,=t
0_,.----~
-- ~p ~_______b-~-- ~-~~--e--
---.,J~---e----- ----"
-f:'!- --l"l~
--~-1-
--p-
---r-.--
JI -c
-"í-eo-1- --m----4--.P-"1--"1--1~-
~--'1-=----'1-----:1"-"1- ---1-'-'1~-•j--1~
c---~--~--$--- ~ ~~ ~ ---;~c ~===
~ ~
!in - da flor mi - mo - - sa Que tão sen - si - vel
~ --~ ~ ---'--~--=t_ro
l ~±
-P--~
P
i
--~-..
-~
I
! OP I
-
~-- -------.sli--15>--~-~
----..j===--l---~t=== t=== .
fP>--- _ __
- 1 ,iP·-=
~ lJ: =i ~ ~ "it I
con dolnt·e
___,__
f~
---'------
-rrr--=t j:L PJ I I ~
-~-~--~
- H"' '~ ""
.:1
~
FP-t~
I ,
q;. -===J:!"'
~-. ,.._,.
~--i-L~
I ~
l..f I i I u I ~ ~ u
I é, P'ra quem vi - SI - ta os .l fu - ne-bres ja
I
L .
~
~
J
-<W-iJ-01>
D __,
i-l
1-.cl>~:--~'i>---------- ~
•
~~
! i ~ ·----.----!P i
a>--fP-
Er=--P-e-
l : t = ==
-íP
~
1ª>--!'4"~~==
O f9
r fli-D-
------ --
f\ ~ J~~?=H=== ~T-==T--.-==-~==r==~'!=GJfi=
· ~ c--r---T~ ~~ i r --1--
-.
- sa - - dos Si - g-naes d'e - ter - na dôr. Quem
_~,_.•_,_,@_\ ----
l _ ç h;-""L
__._
r.::t-1
-1-""---
~P===i~-l?1::t="~=l=-l
._ -+ i"'
..
--
-~~
-+
v
-+
-V-11'----~-
f=!7-r===~
I
.....
--~-
lf!J
r 1~:-!--
~,
-- ---
_ _j'\ ~ ---~--- ~ ra/l. !mnlto I .

~~i:::~?/ o~~ ~t;t===-'~-J-~ ~~=-===:JL==;;:=---e>==!E_==-_=J::;::_=_=_=I
fI com - pra, quem com - pra, quem fio - res quer com -
li~~
con molto brio
lr~=~=-e=--r::!i--==-=--=--~~:::l-~:-,-,.,-::!,~--=~-~------=i:!-1___-___:·-=-==_j-~:::=:=:=-:=--=---_-,_-~-:=·-=--=-"~-----"'-==t
f - prar? Eu
f
te-nho~a ro - sa can - - di - da Que~a
l ~~------ --:::j_-=
-"-------- __ ~
a frmpn
..--J-------9---~--~---1
_,___==:t..6~-I ·====~~:~·-= ~~~~~~~~~=§~~-~~
..
--r;i
?~----
t - ê~§~~-~~~
I
_.

dolcezza
t1ra ~-
J
~~~===1-~ i===1
6---9---~---== ==~GI>·===-==-1'\~~-J~"
e ~ ..~~~t=II==:.J-·
e---m ~----
j I i -&• t !I I I I I
- vez pos - sua fra ~ran ci- a Na sua na-ti - va
____ ~ I=~
l~~rJjJ ,--f!:)-D-12>~~~~~~~~~p.~~
____jSJ_
illJ c1F
;;;f;=. r:on passione~ I I--- J ~ 1-------
l$)r-=J
I . i ~
.., }-
;:.---- =-l=<l!i
-lJi-
r--~~---fi'.--
e ---·- - s1:- 1e- e - - - - --
~--~-~=====-
I ria ga, Mas !ris!; e de - ster ra - da Ex

($)•. ~-tl 1'1
,G •• .,.J &I !!i ,~
I!J;-----!t . <!!'
! ~ ·iol ~
can di- ela Que - a Vir - gem sym - bo - , li
I
. __@___ -\--@ 0--==---1
· - - --·~--iL===l$0
11!'----,él'-------w-- --1-b ~I
L__I:;-•@_M--
i
. . - - -•-, - - .
-\-i® ' L-I==L
-.;;-'
!
lir
1 '
>i
,Q> I
~
e----=i~===l-~- ~: ~---,--~"'-'í-i -~-~---,-.-i--_,-_~--
..,--~
t6J Qij .€Ji ====!=
> _...----~
--~~
' --,g;J-~--<1!1--
~ ~-- --~19
- - § ___J,J.tt..,~------
#:-;j--i--t'*--
J
1 I I I
1 ..________..--
1 - !é a came - lia li - - sa Que não tem cheiro-al -
~ ~- -~Q -~- J_J__

l i
A-'-:------t---P-----1"!-
7·~--0 o ~
----k9--~--lfl'
~
.61: 1
I ~
r--
1
--,Q.-·------(b---
--~-----------r·--
~· ="--C:L-1-~ ----1---r1 C'i-

;r-=--=--=-;t--;--r-
-1 .
i e-= -$-~ ~ ==!-~4ti.'>~~-<'11_-=:_~ -~-fP.·--t--=g--,;.1""-
I
c:;i.
quer com - · - p:·ar? f quer com - prar, quer com -

pizzicaf(J
l
I p. -<v _p_
~~-~~t=--=--~'====!==
e _______ ----e-.,.-:
-o- +- t • · ·
~--iJ __-~;~_:_-_-..:::.= -v--------.=0-=--=--=-·-=--P--=-----_-_
•
1--'-p~-- ?> - ~ :: ~ '1 '1 =-'1--=í-!í !;! "1-tz= 1--=
- - -+ I -~-/i; ..,____________ _
- I
~~· .-""" I = = e1'1' - - - - - -
- ~---~["'-i
- --1---1---=l
-]---w!--}-;;;;1.--
-
~ ---1
-dli.-@- -if;I-·}------=J.-~-,;P-,-----'1!--
~~===r==--;· --===r"/-~-:
-1--'!-i-- --o-
fi
- ., _
- prar, quer com prar, ' quer com prar? 1)
l - .- - < 9
~~-==t~=-r---=r-1----"1--===
- -
'f>
P :j;í..:::::::=::Jp; f -9 ...--.
==tc:::;:=t~--~--~-- - - l - o - - - Q ·
-----.;--1~-E==,==l:b·-~-~!== :1
---------~-====i~
:i
i) em lagar do jrí, a melodia pode conscr\'ar a nota :mtet-ior: dó.

-==r~-------~==-----
I l.i
Manuscripto da biblioteca da Escola Nacienal ele Musica. com o titulo
«A Ramalhetein• e esta eledicatoria: «Offerecielo á O. Emilia Maria
Ramos, pelo seu mano I. f<amos.• Em baixo: 'Copistaria ele Musica
de Augusto José d'Abreu Contraras Junior. As Portas do Carmo n. 64,
Bahia».
O BRASIL CANTANDO - 29L-

fi
~ ...
Com alegria, mas não muito depressa
~';;;;~·-~~~~~~~~~~~~~É~--,---::~--=-+-~·==;;;;;;;;;=,
iJ}::=Y~_ =~~~=+==c) F ~ :-r--~ifj-
f n
396 Que
1
bel -las
lar - go~e-
as
spu -
li~
Í la J ,~J2a p
1,~~~---J:j ~~_j===;~~~-==F==~-;-:~ j-
---cy-í-cr= -i--i~~ i --r--r -r-r-' r---·
I. mar-gens
- man- te
do
cam
ri -
pé -
o
a
pos
sem
san - te Que~ ao
par! A
cresc
i?[?{)
f. i~~ ~ =;--r_r==_
- li das
o~
bro -
J~ ~ J
me - lias nas fio - res
eJ_.__L~-~
dou -
;-~-;~=-==-
ra - das I-la
l ~p~==t::=::-=
-+
-w-
-_=_'_I--=----_·.>-_!--~- =--::!-~-·
-+
==j_·--
____
-w-
___---..fl'.-=----1
r--
-~==--1-::j
' I w --~
;;J-- ::j----.-
.
CJ<O_- -~o--10- i
-G----G---G O
r~--~~
~ ~-
I
nas
que
fio - res dou - ra - das Ha
=r-· -·
c1li
,. ---·
-: ~
~ Q
=:::1 <111
- 0-:-:==J
-0-
i~ !R-
~ I

IJ·t
~
=;:12 I I I I ~ I ==I====! I I I i -
:- ·L:: t.,.-l.,_j
cil IL-IJ~ -~ o t- -qj--T.il
- - - - < : : > - - - - - : -------,-<;b
-""- - .
- - - - 9 - ,g_ __
-
t--i--r-- -~$--lw-() i í ~~ ·--r---~--·~-

f
.
11
- tis va - ga - lu - mes Ac - cen - dem o lu - me P'ra-o

pe - t'las dou - ra - das Os gri - los em
~
l ~1~-J=-c---!ir,~r ~ P
--- ----l
f
II
I I I ___j
'----<P==k~- ' ·'-"
"' :t=T-
2a I
t--@ <11
I
_p-i-r-~- 3 ~------P--- -P'---~- - e - g

,'2
I I I
I!!J
I
I -1
I
...
I
I
- <fi-
IP
I
I _j__
i
lO J
f.lJ
I
tJi
i
bai - le na f lôr, E-en-
-
-
-
me-çam, na-or -che- stra,
fe - sta Co fe
l ;)_;_::12::==
-P-9~--- ===I==
F=1~,:-f rB t: -~r
,;--[
i~-, -P-
I
P-
I =--+==1
Q
.,.
"'
E-as bre - ves fa le - nas Vão
Em ban - do gi rando, Vai
17\ I!J p Modcrato ~
~ ~~~-
f ~~f
===!==-·- : I
-6 Í -~-- -Gi~--e--1 ==--s --
~-- --f!'--'---~-r:r
i - •
i
G,
I -
LL..J~-
' - - - - - - - - __-'
I I
~
car.
-
- bris a to - Ah! ah!
l~t=lL=====1-(JJ>
-r;-12==;r=-~=== _j
-+
t-:: í==
\
=i~~-----
. I -J
~@
I e
I
le - ves,
- san- do,
se
vo
re - nas,
nn - do
.. 110 ar.
---------

-
f ~~-==~-- :~- : !~.J
~~~~
;;;p~e. e------... -~-e
~--~~ o..,~-s-
-===\~Zt=t=- ~'f-_l2a;r.'\~~-
, : - -G--<9~--P--;-- ~-o-.
'
l -
I __:___/
' ---9~ -1!1>-,
LU I
-~·$---=
L!1' I w I c
---Q~ f!1L-- -19 o - -
\!1 -
\ '----- .- _.../ ..____ v E-em ~
li ==-=~
..___../
' --:-'-==--== :::.>'l :
111
i .
•
11
,!
\!1
:
=+==---==-
Nepomuceno, (para 4 vozes femininas; Edição Bevilaqua, n. 7811.)

4. E, sorrindo como -eslava, 6. Deixei-a!-A minh'alma -é morta,
Não viu na mão que-;-afagava Menos um riso? que-importa!
meu bem, se cu não te amo• que achamos inferior. A musica, antiga,
vem regist1·ada em «Canções Populares do Brasil», edição de J. Hi-

:'···.
Estações do anno
~~-
- ri
- Filf1W1 r
:J
I
- da, Cheia dêim -men-so di - vi - nal fui
f~f
gor! De flo-res
- to - sa Cheia de ri - sos, dê i-de- ai pra - zer! E-as al-mas
~ ~i J
___
~
- - .,- -
- l'--____./Í-
r_TS_· -# - --1-4i~__L~=
~-- - -0===-1$>
-~
- ---::j-
~--=,---r-
..
-----~
@~~(J/;======::::;:::::==1
19 r-r J - !- ----
J~
~ 1 ----, ' .-- . j ,-
I - - -gj-«J-611-q)--+== --~~~--T-~_;_ - - l
-- ,so_~, --- ~ . t=- -P. ---r-8'-~-'ll -:---Q--
.=d=j
i I· I-r~
· I "*'
I w<1>
I -
I t;;;;;;:;t;;;;; i ..,... 7fi
'-J.....il 1
enchê o co-ra-ção da vi - da E-enche de vi-d;-o co-ra-ção da
sentem um vi-ver d(; ro - sa, Na mo-ci - da~d;:" a ro-sa do vi
I i~=p e>
#~=I
-----fiF} d9~i
I t -fL:~UfLs--
L I i
dS> ~
... ,119. #! ==L:= {9 ~,OS! ~

-- J__j !4,~~=1
~
--
(:::=::=
---- I
r-~-----~
j_ - --1----1---f"'=.'"""'''-
--f!}------,6-_.,.----l~..:t=:;;;t-=
-=----=a-- ~til '1 ~ I .- --::w:::=!=<iii-Z===t!E>----_ ==it0 -~-==---'1 ..s~-~<V!-d_-_
- -
Í
-
'-'I
p r-
Q-~---(fj--t-~-I!JP-1-
--LJ
p
b-~
-·•f-------.----
pi'""p ..'f&' I I I
· ···
.,Pq- -
.Li:J
1
flor; De flo-res cnch(;"o co-ra-ção da vi - da, E- enche de
.f>1J- -c>-l-€>- ~-o-

l:r;:--;--------"'--t- -- ---,p ---~""'=c=fb
~±---~~·-r -~- ==P- ,,. ____- - - - ==-~---l--~-o-----
:L:tJ--•-:-1 --t--,--1:\s>-fll'--t- --~---15'----P---- _ _ j I ·,_.C-!------
~ --c::~~---,- i ---------

1
~í~i·;,_,==-3_.<D_-l_.-=-~---...:---<!~---== ~~..,~---------~~..~~~~-~~~~~~~~~
F I I Í j~j
vi-da~o co - ra - cão da flôr.
- da-de-a rosa do . vi ver!
i9
I
I
3. Na primavera-ha profusão de cores, 5. Ambas se~adornam de-um viver risonho,
As flores brotam no rochedo bruto ; lguaes parecem, ambas são de~amor.
Depois o fruto que-ha de vir das flores, Sc~a mocidade faz nascer o sonho,
E-as novas flores que-hão de vir do fruto. A primavera faz nascer a flôr.
Tremem dos labias os vermelhos frisos ; E, no~entretanto,-ellas não são iguacs!

de Barr<Js. Ambos foram communicados por Eustorgio Wanderley
* *
An~--- ~-------- __ç:1 ! ~

~=F-
- - - -~-
-~-====1 ,~
I~~
. . - -~l_l_____ - I
+-- --fD--41-1-1~~-s-
~, 2 - - - --- - - - - - - { - " ' - --&J>~--'+It~-of!>-lLP"--,--
- -- --'1 ~-r~-- ii--Í _je- --~--~c:t:! J
404 , ~
1. E i -la que
2. As an -do -
che - ga, ri - den-têãu-
ri - nhas, as fei - ti -
1-...,.._
l - -~»-§--· ~-~-----~ ~ !
~~<P r:-~=t:r=ef-r· =-'1=-t---!J~---QJ ~~
~~--- ~-- r·
r:r:J
1
C:L
'$~QQ
. -Q ,i~-- 1 n~ -o-·- - - l ' i - ~-o~--- ~--~-
tP--s-- -
-Í
-
- ro - r a
rrr , .
De mil ven-
=--.,.
tu
oo-.:;·c~-,__::__j_e-d-
~ -r~~Jrr--r-i
ras, de
-1.~
t
mil
-+-
de lei - tcs;
ri 1
Ei-la que
--I ~., ,......,...._ r 1 i i.J-

------l--1--J~ ---~-~-L~-he-~o'-~-~-.z) ai
&:)~Jc=~~.JL í=== -1-t~~- !\ --<~r~- --!:===
z=jj_-[2 i"~ --=r--r- - i" --
-:!1 I 1""""':"""""'1""
!
~~-- r~:-,}-.
1 -1]1-
- --1--J----,~- .• .,...,1 -1--1 1. .5_
-,~~-~-
-r -r-- c_w ,.,.- c~e r·~6>--

-1'-----j---j----J.= ---D--.,..---,-<;d-dl>-
-Q---1---j----j-- - - - - - - - 'i- -----~--w-----
-r--r--i~-~-·t
che - ga com seus en - fci - tes E-os va-stos cam - pos gar - ri-da-em
_ li - zcs vi - rão emfim Nas a - zas ne - gras das mensa -
[J- ~
[,..-;-;----.,---1--:~-J=-.,...--;;I-~~,_J-~~
-'-I...---1---'--~--1-Q>---- - - i - o - -
_J - - - -
t - -
rJ1
.-. 1....-1-J-he-
,
;> --"1-t"""":---+---tt~---=-!1--
-;-[2
·~.;:ll
«1--
r--Gr2 ---
--==r2---~-- r~r--==
--- ' ... - < S - - -

---"'--"':lror·____ :l
f~
--~----j i e . =--t-i-l!V-
~I
' r ., L....L.:J
1
-o-e- C!>' m__I1L_., 1iri ~
rr 1ft
LfJ
c o 1!9--69
~~~
~ ~41> t· i~ t'i=
- -
f! o ra. Bem-vin-da se -
jas, do - c e chi - me - la,ra, So-nho dou-
- -
mJ - nan-do -
~
gei ras? Ou-sa affir- ma- lo, tri bel Nosar-vo -
J
l
i
I J
~.. eI
eJ "1 ., ~w
<!!>--
~
fj~ 7-bd=S i ~
~==f·'
_o
i i ls>·
I
(2
-
lvp- ~~o -~ tB
I
t== ~
J - re - dos
da · pri - ma -
a phi - lo -
I
ve
me -
ra!
la.
l ~~~ 41
a? ~-~
o
f--61
tGJ
Lj
~
I
q,~l· 9 ['I
"'=.d.'~m~•-==,d' <a>-
3. E-as aguas brandas desses regatos, 4. Então os homens enthusiasmados

E~as ovelhinhas nos seus balidos, Destes encantos na suggestão,
E-os verdes prados tão bem vestidos, Sentem pulsar-lhes o coração,
A' primavera se mostram gratos; E~em mil hosannas, festivos brados,
E~o sol dourado, lá nas alturas, Louvam, fremente,~a Deus que-impéra
Despe-as opacas nuvens escuras. Nas alleluias da primavera.
Versos de José Cordovil.
Estrellas- Lua- Luz- Sol

~..,_,~-~-~~-===-~~~~-~~-·~
- ~12
r l-ê:! 1
j_::L~--=; .r==:J_
'"
Lá
Lá
no
no
~ -~·
céu
céu
a-e - strel-la d'alv;-annun-
um lin-do
j':__ =-:1
sol ir-ra -
·-::J::S:j=:
3
o@ -
I ==t
>----=----
~ --bS>v--c=:r~ <9r
•) veja-se a nota da ,pg. 26.

EDITOH.A VOZ g S - PETllOPOLIS - ES'I'. DO RIO - 19
"i .. !
- ci a o na - scer de mais um for-mo-so
8. fui que~en-cer-
- di a Que gor ra tanta-a-le-
~
I
I~
I
~ I
~--- ~
--(1>--é)tr- ~· """'"""\ i f'=1 :
L! ~ -~f!l>=çr-
-- --r--;_;r- ---~
-~ @--d-·-
== ~u
l .
~~
± I
di - a.
fS'-P---fl!l
7
~--- c±
- § -----P,8 ;#::==~~-
- gri- a.
~
O gal-lo · can-ta bem ce- di-nho, Desper-

1
~
1 11 Fine
~·~
r:=1· . 1
e;:;:;:;;,::::
r."\
I --:
- - - -----:-,-~
'"'
--~""·~
"'~-:-"- •
t111 -==1---- :==t::==:t=t=J
~ ~ <JJ-----d !
' I
---ua
' g• ---j-
~ ~--P--r:n---- - - - - l - o ~--1-----;;;,1==;-- ~ i);i---..<-GJ
~:::r--1 '-!/ ---r~--~-r ~--

-.-a> ~- : ,-1
--Ei
-9-UJ
tum
I <1J--f'-.
L::::J
-GJ eP QI---.:J-- ~
L
"""""'
tum
i
.,.
~- -ta>-al----=--------sJ-6
tum
-
-......
I
..._
tu m
Í 9..-C9
I
tum
-..,.
tum
-
tum
·f· ~
~ SI~ -- ..LQ
p.
~
===L__ r=:J
IB
-- ~ (fP. l!il
:
ah!
. '"'I
@v=---, t----
Il -===r lL::::r- -r :r
nan nan ran
----==----
nan
1
nan
-·
nan ran
~@ ==
nan
~
---r:::::::====ll====
ah !
ll~~-h~-f"---j~~~=--<Z>--fZ"-~-fJIJ-==--=t:::-J-~~-::~~-.' --,-~~~~==··
_=!)=_V-
'~
.., i!±j -·~;;;;>'- -1,--·==~---- . . ~
••
"ti) '
-e>-\.!1
j
letra de Ariovaldo Pires, tllusica de luci/ia Guimarães Villa-lobos.
408
EE:S raJYJ--H ==:::j=, I

61" '
JI ~~y-b~~-i-::6°-
Co - mo é do-c;'o me -· di ta r, Quando -as e-strel-las scin -
l~ ,,--g-i l- i fii['I
J
r~
--+--
§"
~3-~-
11~'~'-rsó,!l
~,==--,
. r ~---!f--'1 ;;t;b.JQ
a--J· ;rP-
j· D•
I LLJ l-~~ ,~v LI.J r:r:t
- til - Iam Nas ondas quietas do mar! Quandôa lu- a ma- je -
l~
I ,g
("'
----!.;-------- ~ ..6!>-fS!
1!3
ID-fS'
~-
::tL
4P
=i~ ~-Q>
;=lm :n
- · - - - - - - '11
p1
-1 "' ~~I
I
~
=J
--!=:.,._ ~
<;;1----=ii~ i li~~ =J. =J- ~-ey=~-J~~
-
r'---t i•
sto - sa,
(§/~~~
wa:~~-
Brilhando Iinclã e for-
#•·
•I
mo -
r
sa,
"'
~il!>
LLJ w
Comôa clonzella vai -
l'-~l±~. -=~r~~=~-~q~,c~-~~f--:~~~=rrr~~-~~~~~r~~~~-~-?~-.~~~~~'
J do - - sa, N as a - guas se vac
- -1111
. - rar!
l~ J
Modinha antiga, colhida em S. Paulo, por Mario de Andrade (•Ensaios
sobre Musica Brasileira•. I:dição I. Chiara to & Cia. S. Paulo; pg. 90).

:-- - F i m
ri Só lo
11
J-J---d9---.r---e'
,-(}
~-
:::::::~1 B~~ ,_.,~--g
I -
-=r--i -t- r bJ ~§
o
~
gs~-g;g
~ m
I
v
t
- tão! }
1. Oh, que saü-
E:::L:
da-de do luar da mi-nha ter-ra, lá na ser-ra i)ra-te -
E-ste lu - ar cá da ci-da-de, tão e - scu-ro não tem a-quella sau-
ffiJ Fim _
l -vez.
~=rr===1<P-<S1 ~:
I 'li\
!1
-P .f2-
~«ll>-~G-====01-11>
-~Ei==~
tu.
43
I~
-e-
-~-----~
t- · II I . - -~-.- : --:J i=sf-· i-

---,;rl---t= - -
li ' I \'\ Il i - - D. C. Côro

,-~-= .,
I~ "1.
--c::®--<3--
--C'-61~- ===I
Ei
= i===
p?Si
-~
s seccas pe-lo
r
chão!
I
-ar lá do ser - - tão! 1"1
---~
--
-- ---·-
-----G
~~--
e --=R--: ====~~
~
~-· I
1 w-= ===
~~-----1-: ===
Ih ==~ r --
2. se-a lua nasce por detraz 4. A gente fria desta terra,
da verde matta, sem poesia,
prateando-a solidão. nem se- importa com o luar,
e-a cancão leva-uma
a nos nascer elo coração. vendo-a lua, meditar!
3. Cousa mais bella neste mundo 5. Ai, quem me déra que-eu morresse
um gallo triste á mir1ha terra
Parece-até que-a alma ela lua Ser internado numa cova
escondeu-se oncle,-á !arde,
desse gallo-a soluçar! chora-a sua viuvez!

Modemto J
' ... ~
I
€1
I
~~· ~.f-
h eJ
(11/~ --GI
--fiL
i
-(!2. ---/1). I§ :
I I I I
~ qf
o lu - ar bran - co De mi - nh;;-'al - de - - -
~ ~ ~
~~ ~;;;.<! ·=-4 ~
9 ~--F-==f
&P
J-o$--
"-='nn•
r----=:Js
--~-<5>--P
~-q--t
I
t" rr- ~ ,,,
~~- i '---<!>
~·m t==·~
1
I
......... t w 111111113c::roa

CaNtabile
IP4:_ ~Fim.
- -
:==!
-::J
Só lo
lf
,"""""'\---
- "'-, ~ ...
f e:-:1-
fi!} o 6> o
-I I J I !,;
- ia. C-- -- I. Em mi -nba ter - ra, Quando-a
2. Pe-la ca - la - da D'u-ma
l ~~ ~~,
11\Y~~- ~~
~~: = m -o- -!!L -o
-6-o
-to-~
~ í
~
.. l!
~~
~
----
J
-----1. ~-----...-.é't--~- ~
--~e ·-.,)
~-·--r
I - 1-,-y @
qr í -r-r--r=.,r- =:.-:-- =-
l-C.j
.-
f lu . - - a~ so-be~a ser - ra, A sau -
I
da - - de se de -
I no1 - - te enlu - a ra - da, O ma - go te da bo -
__ )~~ ~~ ~~
l -T-p 10 ==-==1
e>
~HJ
~
~'"'
'1-Í---19-'j-
~-
~ :
- ====r-1-v--===---=----- ===f\-!/ ~1"f----I:;>---·
- - ------oc)J~=J
~
'1~
~
I
Dos con - fins do co - ra ção----------

fi - ca~o ·- lhan do para~o céu---------
I
j=-b Ii
- scer
-- - ra
l'lJJ
~ 1
"
~·
1
-f
~v
I I
r:i1 (D
Dos con-
~
:::::=:=t==
GJ
ls.
fins
l._(J~
do co-ra -
- ia - da Fi -ca~o- lhan - do pa-ra o
~
l ~::b r
"1
li
l:P .,1
"1 í
--,.-G~01
---1--
o
Q
I I
Gil _(.
-{])-
w
)'D1
I
===:j
cri
~--
I=SJ. í 1 j :i~ ..,I'J 1 -&I
e>
qr
Ql.
Cl (j> @
-til>- -e- (§
i ~ D
I - ção.
céu.
A
l..,. I_,!
Si
na- tu
o va
-
-
re
quei -
- za
ro
fi-ca
Vem su -
l A~--
~j2 ~ '1~
({)@
r··~-.
J-J-==J- -~----<ll!-
~o
r'1~
I
.;- ::==!---li
e '1 -----~-
:1' J!:'
1-1"'--
i;!
'1-.d
,_......
····':
3. Lá na campina, 4. Em minha~aldeia,
Quando~a lua se reclina, Quando brilha~a lua cheia,
Geme~a pomba,~a sururina, A matuta sapateia
Canta-e geme-o pecoá. No requebro do baião.
Nas bananeiras E-ao som do pinho,
Cantam as rolas cantadeiras, Da viola-e cavaquinho,
Lá no topo das palmeiras Tudo baila-á luz de linho
Assobia o sabiá. Do luar do meu sertão!
Prateia-a serra etc. Prateia~a serra etc.
A musica de •A Sertaneja>> é de Francisca Gonzaga, sobre letra de

Viriato Corrêa.
f}=
f
i~
"1---::;:;.;r '
·~=I
I_
~-~=wr-
I~ t::;::,'d~~~r--~-7
.
~
#j r:~F~çr- -fr---4#--
't'.:::l:
--1 __, __I
I
vi - vi-do, O sol vem des - pon - - Brilhar eu ve-jo em

· pai - li-do, O sol nõõc- c a - so
ta r,
ele- sce, Então, en -
~
tão tu - do e-smo-
ILA.J.l=-==~
:;F11 f'~ ~
=e=!=f'"[=1=-
- =E_~:=_~
---([)
j-6 ,19.
@--
$
-<,-
d/}-
Gi===
-~ =E==l&------j'<; !j-- r=t-·~--f--
--~
I I
! , ç;:::;j ~;;;;;j I ---~ - , -

1~
J- FN r~R
- to - ni - ta, V:e-sti-da
cre - sce, An-ct -a ma<:
'
?e ex plen
tor lhe----
~'=-l~fJf!;n-;=
±: [J
- dor,
vem;
l
Co-mo que
Tu-do mor-
nel-le
rer--
a
pa
l~·~ B~
~pc:;J ------'1
-(!!. .f!l-
çi~ ~~=-;;=E
~~ =----4~~~~l~.~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ií""'
~ =
~~
w,; t. p
ma-gem do
--='Se - nhor, Co-mo que nel - Ie a -
- -<1 -: :: ~ ~~-
~--§-,19-f,fll! ~ b-
~--__gv[? , ~;-r-=
- '
(I
I
'-T1'
~
l=----~
1--b;b~-
e 79 e
1
~04[:1
·~I
~fi»·
,_- ==r----~-
=tF:
------~ -
I
, I
I . '
- -eCO - -
r
l - •r r:
~~
-@
~
e-
--e;Jwq]sj p
---===.$
------!9
Çj
(!>~
-
-
-
- -------
l~omnnce da opera «O Vagabundo» de I-lenrique A. de Mesquita

-
6 I ~~ ~. t:J>.
- '=#I
8-~4
~-iliii; I w *~
~
l!i---t· . -r-·- --f##f f
~. = .~:·--~6
rffrJ
.t!2.•
(R ~- ..,-P=± ~
)
l!!>i==:;<ll> @±==L_ s'- - :
:--;O!»~t3>~
Q>_
s 19-'~
.$-
rr-1
ta
, '
<1>- --- ---ll!)-1
_!f _- ~ .......~ 1~---i i --

---=1. ---- e--=+=:"'-e-·-~----,r.=- C~~---1-
;~ --===---,== --# f-i7 ..:;- -.---~C=========I --r.
I
ro
i
ra ;
'-'
A voz do
I ~I
rou - xi - nol,
-~~ -i11 ~-~----==&~~- -~-'f'":J_=#~·~-

~w ~ v w
<ti-
-e
~
do
- a
3. No bosque as avesinhas 5. Cercar de mil delicias

Soltam os hymnos seus; A sua vida~emfim,
No berço~as criancinhas Como-elles de carícias
Rezam tambem a Deus. Me tem cercado~a mim.
4. Por m!nha mãe, por ella, 6. As preces da innocencia
E por meu pae, Senhor! No céu ouvidas são.
Dac-lhes propicia~estrella, E-a minha,~ó Providencia,
Gloria, ventura, -amor ! Parte do coração.
7. Parte-ao florir da aurora,
Co'a voz do rouxinol,
Que se despren~~-agora,
Saudando~a luz elo sol.
Versos de Bulhão Pato. - Melodia pubiicada em «Modinhas Brasi-
leiras•, do autor de •O Brasil Cantando».

I~~~
--~-=t= -<9-~~~=--..,,.,..,
~6'-~~-18-Q-I!P
~-- r(!)
- l - - - - - - e i - -IV-c;_
LJ-~ -~~: iJI
~~~:
e-ir-="+-~-
GJ m
l..J
g
f t.J b,Lj
- zei-m;;--ó astros da noi-te,
~
Por
ãil'
C-J IB
que tão beiJos bri -

f'PI
t:l,j
~
lhaes!
-
(:j
ver-vos, inda se lem-bra Do tem-po dos seus a - mo - res.
l~~~-~ '---+--.:
~
~
-0- _ & _ _
(J)
~dd=,
-c
I
-G-
11>-i~Cil> -!Ji
rr, - - - G - I t ' J - t s > - - l f 1 P - - ~--,
- I ~t:=:;t,Bt==l--::p' ~
:e~=~ .~il
;f-~ - ' · ·
~
'--J-----.ri-.;1--o ..
~~ 61-,
i-- I
::Fi-"'if= ~
"'
~ -
.., g -.
1
õfli·
: I
f
I ~ • 6P tJ;--1$-G-Ih>-
- (i1l (l' _ft! 9---ti!i
~
- t::::t-~_..La3-
C--J !<.
E!!t:n-'
I
.._.J
f8'
que tão bellos bri - lhaes. Sus- pen -- sas ~
lá nes - se C-
tem - po dos seus a - - A mi -
l~}% êJJJf têff=

mo res. vir gen1 sor-ri
,111~ f'P-----!!'- ~- ---1"?-fó'--P~-
E i =E j6} I ~==+-- : : ~ I r:=E::-~:::j--
-----;,.-....,.~ b.W..~
'f' ' ~ ~- '1.\ '='=' ~
~~==
v~
I ti
-
- U Li f
-,pm
l._i
~
J-
~
I "1
IS~
I,·
F1l,,~ eil--8'
.9:S~- ~
U Cí
~ :::::--r -~,-_,_1:-
L;;;j~--- r , ~=tij
-
I b...i-...':1
lanco - li-co fnl - gor; Vós j -lanco - li-co fnl -
-~
gor.
l
fi - tar -vos re- co - nhe-ce; E o fi -!ar -vos re- co - nhe-ce.
~~~====fr~_g:f===:i=#-6_,
~ bbkdiSP/9 , -- ,=J3 ~•• -~~ """'l"=fcf= rv~=1-
---1--~-=::j;;í
I
, '"----t-H--J
~mmt=+-1- -:;;;;t__~ -m- -- - ....,,:;;;;;;t;:;;~-- ~
..,..;.,.~ ~~ I~
~ .....
popular, para piano solo, pelo autor dessa collecção («Minha Terra").

"' ~T~~~~~
=--~-:~-r=~-=11~.
_--~--=!~· ~--c:::r n
;';. la voz Vi - va-o sol do céu de nos-sa
sol do
--j -1"
a;, • ai
.t. -o-
-
-
-====!
-o
---&9
<:;;
(§)
I ~-~-1---J. .1 ~--(!!}~-:--=--
I "=
<EI
I
I I
ter - ra, Vem sur - - gin - do a - - trás da lin-da
~--
céu da nossa *) ter - ra, vrn 1
sur - gin - - do a - -
~- ~~~ T= I 7i1 ...'__e__ ====!
{
"'-----ral -----;t- ei1
""' <Jll
Q)
G :& -----!j â}_
~·
~e
tíP
l...J'
llP
I I I ~ I
f>l qll' . i ~rm _J. ~
tiJ)
9
I J
i~=~ ~ r:::J ~-tkf---=-=r =---=1
le IP
I ~
1 para laminar
[~
1
i I ele. f allarg. r.-.
--==-r-.-== =i=====l===t====;;;=:=:::;
:=====;-+'-'1- =--r,;;---P'- .:
===-1
?ai pl .
-- -
=- - -
ser ~::=--·· Vi ~-o ·r- Vi - va-o - :1! _: - · -

- trás da Iin- da ser - ra. ser - ra. Sol!
f=--~-'1-·':1=
=~~~-'~·~~~~=g~
-o ~"'~~~fgr.-.~J~~~~~~~
{
t~~--d~-~=
!§1==.=.-=.-p-_.,.===~---~_---+--_,._: (li ;:1 l!P
I
I j
\.1
f i t f
,.,.~--e --e - l-19--- - A - - -
~~~~-==G"- ~=r---=,~ ===t==[tZil-r--r-Jf!L= -!~-- ~ --
-------=..,..)-sol ou mi :~d I i b . · - · · I~~
Repete-se á vontade o canone de Luci lia Guimarães Vílla-Lobos, passando
elo mf ao p e flfl, crescendo novamente e diminuindo até ao pp, terminan-
do f. - No final substitue-se a letra «vem surgindo» por «vem morrendo».
-O original da autora é sem acompanhamento que aliás, é só para córos
que não sabem dispensá-lo ou que querem maior sonoridade .
•
Mar- Regato- Rio

e o@ ~
lll1 !;I b- Q1 y
i G
I i (f>
r~
.;====i - - ~- <P=;J-...-i-~~- ====L= . .=----1-----;'1-
.. - --d::L:=:-1-i
c ru
=k---.;P. ai ~ -fD.
. ,c~__.,@ .., . -1- ~
-.
i (1/J
I
· ----&:
~~ b,.,,_,J,--c- · ry----,5 <PI
(Jg---P-
<!>
-~~
=
p
I ~
f1l'
- a - no, Cri- ei-me co' as ver - des a - guas Quêes- sas são cá do meu
tem, Nem re-ma- dor co - mo o do - no D'En - xa-brc-gas a Be -
li~ ~
@
I
i
.:.'
til
s
I
9
!I -+
G
--r-
' (9
I
lli1.
~ ~~
1!2
tD
I
~"' 0
I
tiD.
~ i===
e
I;/
Q
I
,fD
'Jl~~9~-
w-= I ·-----~i5Ff=_j
[,; ~
-
I
pan - no. Se que - res barco se - gu - ro, A mim me pro-cu-ra -
vo===-=tL=ta====Q~L'=te=l==s=ó==:=lno mar quer pai-
l
Iem. Sou como- a tri-ste gai -
~
~~====e~
,-1:1-lc=~
c·
===(----~~-
"'
19 ±==!(~[;I
-
_-1_ _ _
-
-f- ~- ---~~-t=-----.~~-=
P
l
J~
-i:I~[J_g::=: '1 ) J:i5 1 ~ ==i =----:y:r+===J J'-a)--@f9.
' ~
- ~ s
aJ
-T---t:j::r-i-~-~~-
eJ e ,.;. ui
UJ _í___C_i__[,;_
<JJ
- rás; Co- nhece-me toda~AI- fa -- çi?Em

ma, Todc;-'o Ca - ta-que- fa-
- rar! A - mo-fi -no-me~esmo- re mêalon - gan - - do do
l ;>:~[? c i~- ~
trJ .
- P = r - - - - - - =i=-
~- ~ tP
I
\1 @
=i
,ta. 19 @
p t!fJ
--t
(f'.
[,;
~@
I , ,
a>
~~.lll'.-i-
I:::;;;;;:;J
a 1tempo
~é~-.;J eJ-J @-:;i ==i ~--~- =-±=- ~--;- ---.:11·--~---==t"l-
Ili
==s~=
r bl' i
<til--~---- --e>. t!i9 - 6 } -
-..___
c 1--Q&I'r·--===-r·~r 1 I
1
-t;~-
- rás.
mar.
Me
As
- stre das
a - guas
r.-o l:; t;
::o
~-c ~:=d::
.DJ. 19
~~~
G I
1~:!7[7~ ~ l;i
~
''
G
o
I
a;
I
=t==
r I' I

,·.
Jl~ êâi'i
-------1.~~
_____jl
l-7f'-==" __19. _.j -----=i"
-:.:~ di
-~~!
'
I
I ~
12 •
I
,S.
I
<lif"
~
J~ ~=-=
o-;1 _j~
L...J_g i i
~ ]'=
-~-
~
naus da car- rei - ra, Des - - de - nham do meu ba - tel ; Não
em re - bo- li - ço Dan - - sam de ,l noi-te~e de dia; Nel _
~~ !;___~_____ ti.
l~~~r-
t:~~-"1-~~====-"~-i=l:i!i--
I
"'r-~
I
=L~ I r------ ! j - I
-l:F.===
1
1:-.lii_:'7:-- - - 1
l ____ ,
~:~~.
~~~gv t;;;,~ -..J _ _ )' _J:- )~ ~ -l[j)---<1>-º----G--=F

_J -,-=f'''''-~-
I
'---~- -~ L e>==
...-J.I.11--{{;-
c:c-r--"{~-~ ,. i--~-~ c- Lr i-
- te-nho do- brões
las vae brin-car
na
o
ar
sol,
ca, Mas
Que-é
te -
pae
nho~um
de
bar-co fi -
to-da-a-le -
l;1~0=~::·.
--.
1
---l-~: --lJ-.'---- -)-1--.t.-J
iF== -~f=r
)
.- ~~~-==:_qzg===
_LfR!_•_ _ _ _j_.- - f l i j -
2..,~
I~~
-
r-~~
el!
-~
----!'Lo;.~
--e-e
G
"'ó
C!!>
I
I
<f!J- e
r~ <DJI
o
1,1 I
o
-~
e>
"'ó -
o
-t;
----t.
.,
-- ~
-
l~.
- gTia. } á - í
J
p
f{j
~
-
l==::j,:l
4'
-
r-
- é!
P'-
i""
á - í -
~
~
e.
1-Ç.
-
~=l"' f
/':'\
A poesia «O remador» é de Julio de Castilho ; - a 111 usica é publicada

em «Melodias ele Sala» elo P. A. de Menezes (S. fiel, 1906), parte I, n' 3.
i_-=?.= I ~- - - t -
~~~~==-=~
I I I
- vai, Aos im - pul-sos do tu - fã o, Do
bar-c;'arremes- sar, R~~t. -
~__g____ -~~-----
~--~~:>--.,}- ---~--IP---Í
4~-~~1~--==--!---== I 'RI>)
1
I :..---
--e--
>lP--~-----
-u <V

IR :J--===:J~::J-~#0
I~\9E~·===::;j~-=-=-==~=~§~~~6~=1@~=-ti'~'--.- -r-J-E--===1::~~~~QiJ~~~e
______p_-_-_::-_::-0---_-_-,==--::_-jp-u-- P-Í i~-~'~~
É~
r E..LU ·1 • r--i L~,w
I~Q-J d j
o--
t--
J
fl~~ --t::-,~Q~ê·~~~~:~~~-t---~~,.. -1-'---j

,
il
---0
1
---i.
r--
- - - - , - - - - - - @ - - . ; il>r---1
...
~
1~ J"i ~ ~-
c r-t- --,gr-----t r--
-P- ~---;r-:;
~~ +---
, -l-
~..,---
-
- 1' -
- gnal. Na ro ~ cha ~e- spe - da - car E
sar. Quan- do o ra - 10 fu - zi - la ' va, Na
l~-~-==ffA=:
d.
.
B
_____@~~---~--1-----
-~----:-f--r
I
1 ---.
---j:
~--~---1
-wr--x--
1,~ I 11
-----s:::: ===1 r< J' i==='":
l~p~ --~~~,i!ll-- ~'----9--".-
-m~-.$.-p
I ~ l-'
---i r -
-:e·_____./ t fi#
o·
p•
I I I
quan - do re -Iam - pe - ja - - va,
- sei nas pra ias - do mar.
------
fi>---
: E=!
f/-
!~~
o.
:----=
--- G>
I
2. Espumava~a vaga~irosa, 3. Tremia~a rocha,-o penedo

Co'a tempestade-horrosa. Assaltavam o rochedo ;
Cada raioêra um fuzil, E-em todos do medo-a mancha.
Sobre~as aguas verde til, Quantos salvos n'uma prancha,
Céus e mar e tudo-irado. E~eu no mar desamparado,
Ao impulso de -ondas mil. Tendo por berço-uma lancha.
Furioso comb'atia
Oh! que~é della, e-o lindo sol!
Por coberta nm céu d' anil.


Anima to
I j§ ~1-=;FJl98§! ==! ~- 7A
-,;j_~Ji._ ===-l ~- :
J i~==j
-i: ®i
i
I f9
i
~ - -o- -<8- - Od- • - I
~- !t=i 1 ~
1. Eu com- mand<;'uma I inda fra -
2. Quen-i) mi-nha fra-ga -ta re -
1D" ~ ~ I ""----1
~-'-;---6--,--- ®
~--~~-
-8
• ,ill> "
--'------'1--1--P'--""/-7-
-'P-
-+-
~ ---t-g :
19-S
l!:P-iil>-!R-Gi>-
~ ~--
-
-----I
I
:-'1-"í-=lfoi
\-(ij
"í-1-l~
1
119-----
~--
"í "í-
Jl~ - r
·r-----=1 "1 ____:,~
<!!i .-;>
~..!
----..,. ~
.,._,-----~~==1
: <;>-- -~ (i).
--1
' !
:~ ---:~
-+
j;l
if0
~
~
-j;l
ft-G>-• ~
L.-
rl.....j~ 1-
-<!>
'!I
-<:>-
I b::l
"1lD- (D ffr,:_..:J
•I
I
pões, Quando
~
met-to a mão e ri - seo, Fa-çôan- dar !u-dô em bal -
l~ ~-#!b'~-~--'1--
~---'-~ ~-
<$
-fi'-
sJ$-
~~ _
-~----r-''
_Jo~
G-s-t+-t9-~-
~ "í-
~-f-IG
~~~-=~-~
C>-0-tB
1 _ _•
'.•1'
--~
+=_~,-_,_~
r--.., ==3 I ~~ r---, _,.
~-.,:: _ ~: ::;.-~ ~
I~~~~ -LG~~r:t=:J=~e~=,=~;::-===t~::.:-rr -r__~b:-
v ~ ~---:"" ------j
"" H-
.,ei
-1
Gil cf.i .--i;
I
fl §r_, - dões.
";>;, __
Sou va - len - te~e sou fa - qui - sta, Quer em ter - ra, quer no
r: v
~
mar; Não tenho quem me re- si - sta, Só me

Mais que brilha éom seu gurupês. E triumpha-a marinha real.
E' o-encanto de toda-a marinha,
Eu sou ...
ças c do Povo", de Alexina de Magalltãcs Pinto (Livr. fr.• Alves, Rio).
Con mofo
~~= ~
I -P-4=~ e==ç~
:!== rtoi-ãl-i-401- ---c~-i
-t 8 - - . ,~
.;--+-- - -
~~::;}: - - ~ ;9-
Meu bar-co~é ve -
~~~~ m
7il
@
===1=--==ti:..~
fSP.
-
---j
®
i

I~- c
·--i.-.,-~~
~.7=
I I ,___ """"'""!
I
- - - - " j - --u-- e> -----r- SI~ w'd
,.,,_o
tY ~u ~-.:. _g -e-
+tl~~._:d
..
f,+!"fl'
~
-~
- Ie i - ro nas on - das elo mar, o meu bar-co tem o
l14-----
'
-w
t;::;:;
--Qj
ti!>
~;;;;@·
-1 ~---f9.-t-[-!.;;-1~-
--- ~~·
G r;.l I
~-::;t 111>
I FP ~~ ~
Côco nordestino, communicado por Eustorgio Wanderley.
I ~T-k-2---
~;:';-_J~~ty-:::::=;~~-~~~~-(i!!)EJ· A=
rJ 14J)H
-
(11
~'!!!..~~lL_,-1~1"".
~ . --p r·"""' L.J
~ .
A ~3 1. Mi -
~jan-ga-da
nha de
'± f..l 2. A - qui no me - io das
' li -=~--4:--toi
==-=--o:=""i-_ L_
--~ ~ -=
l :=----'!~-== ==--==~---~--
~ ~
ve-la, Que ven - to que - res I e - v ar? Tu que - res ven - to de

on-das, Das ver - dcs on - das do mar, E's co - mo que pen-sa-
l-=-~r~~~~<YJ~~5'~-~~111l~~G~~~~~í?~~~~~~e___p_.
~~?~~ ~ ~ P~ --- ~"$"
Ll--=·-"1- -c:.s= t:: :J~~-- -r---. . .
~J ~-
EDITORA voz~ s - Ps:TnOPOLIS - EsT. oo RIO - 20
~
i=="""""i F""'"'="~''''""',
"'\-- ,~ ~
_ . ---1--,~~-
5==-i
~--1--~__,
--
--=--J-~-1. ! :
6r-~~
& - : -d'-
---~--(fb-----<iiJ-(fJI--"------«10----------~[IFi
-f'---,<~>-,~...
-#@.
"'-<1>--.v------~~~
·~
-1i--@-
f -c i
<f>--4> ..;!>. tD-@--19--
u ~@ ~'--L,_,~ -~i---- 'l..~-
ter - ra, Ou qne - res ven - to do mar ? I . . _
- ti -v a Du-vi - do - sa a bor-de - jar! f Iv\i - nha Jan - ga - da de
l~ -;-p-
-::;V~t:;
"'-V
c..~
f9.-~
~PP--1~-
.,
~--10-,--
.
,-~ ~----:;:;a>-~
~ --r---:'"'
..,,o-_ _
-0--i-------~--
-.~~~-~-- -T-----=i-----~
I ~---L----,---~~--------=-
-pl----'___. ~
,:::-~
-----~---- -----
-fP
v""'~-
-g_
( 1 1 ' - - -----~--P.
----13-----.:.1!9-- ~---ili>------
~---=1----~ -=r=:== --~--1<!>---"í---
-
--..F'.-::t-t:,.,~ L-~--
; tJ L-~-g _-----w_c-~-r--=--==e=
1;Q4!L=::í:=ep-a·~
~
·
r--r ! Fff=::,=::;====='l
~ ~_ç=-~~~.
~r~=:=====
f '="'- ' •
- nha jan - ga - da de ve - la, Que
im==~
ven - to
·~"'::)
que - res le v ar?
l~
Ou no meio do~oceano Já peixe lenho de sobr~.
Apraz-le-as ondas sulcar? Vamos á 1.erra~aproar.
Minha jangada de vela, Minha jangada de vela,
4. Se~á liberdade suspiro, 6. Ai, vamos, que-as verdes ondas,

V cns liberdade me dar; fngueiras a te -embalar,
Minha jangada de vela, Minha jangada de vela,
Lnndnrn brasileiro, an!ig·o, a cnjo texto "Mandei fazer um vestido»,
preferimos esses versos clr= juven<d Galleno (ao todo 9 rstrophes).

Il
~iJ
- ~E.-;:
----1___,--,-7 """"'-·~ -<;;iI • ..~ ~~==:!~
~f
-•o----1-'~....~----~&>-J.i.-- - t » - - ~o; __ l.,_
________._,.,-.~ - -~I ~~ .
li·._;·. . -
! •
~ ,-.:";
~~-~r
":'í~!>'
~
--~ ·'9.
'i~
I
-----i--+---l --'-·c-<l!i
~~
__,
' ---=-t------r""\
-~-
~
r·
I
:r~t>
=....,...1
r:r
I
..,_.
-----c
"rl9 fil,l•.. tiP.
1
Gl ~-
~
ste - za, que ter - nu - ra, Tu tens no teu so-lu- çar! Que tri -
mi - nha ai -ma s~af -foi
l~-r?~-u·__..
- te, Su- spi - ra, ·gui - tar- ra, cho - ra! Qu--;,e-sta
=---
~-- ~----@ '
~ª
-1
c.::f ~
r1 ~
~__g
r
3. Cada nota tão sentida, 4. E estas canções eu tragõ:as

Que-a minha guitarra-envia, Prezas nas asas da brisa,
E'-uma canção dolorida, Para-espalhar sobre-as aguas,
oe·-amor e melancolia. Emquanto-o barco desliza.
Essa serenata de Reynaldo Varella, sobre letra de Braulio Caldas,

denominada de «fado das tres horas", popularizou-se de tal modo
em Portugal que não poude deixar de entrar lambem no Brasil.
- Moderato
. J-11•---===-=-.. ~~~
-
---~-~-f''~
--!"~~-
~- . bJ~ :-~-F
:
----l/
-e- <ll'-·~.,;- - :;;t. ~ ~ -dI ---------- ;;.,_i"

-e-
---------------
-
-
-<2>-
11
- cy
i125 ·_ 1. No mar, no
2. No mar, no
l A';:.=p
~P-"__J/r;2_~~--====
-}-J-
...
1==1O===:j <P~.:!P
~
-1- (8 f 0===-!'1
""
=~~--
:--'í
-
--_

_, ~-
i 1- ~e.
.--==~<3- ==t=-~ ==J....--:"~-:
-€.1 (5' -<0 I _t.-.. "'~---#-~ ::
-t-E.~.~t~l ·EF i i r _,...
tB
(9
I t.-J
tu - na per -mil- ti r AI- gum dia hei de voi - lar.
pen-sem que em- bar- co, Pa- ra._, nun-ca mais as ver.
J__J :}
~ .s-----1!':'~-.
- .- --!'!'·
. __.I -f!.'.
I
~
lo!
BJ
--P-
I
1-®-
=:---:~
3. Todos filhos da fortuna 4. Quando Deus formou o~navio,

Que quizerem embarcar, Co'o seu traquete de lona,
A cafraia~está no porto, Tambern formou o marujo
A maré 'sfá baixa mar. Lá no páu de bujarrona.
5. Quando Deus formou o navio

Com seu letreiro na pôpa,
Tambem formou o marujo
Com sua cabeça de"'"'estopa.
Canção antiga, cantada em Sergipe.
Animato ~
-. ==Ir=~-~ :-~-
-----
~--
--
-.-- --~-
---f!
«> ~
® - -d
-"i. . . . .r~põ
l ] i - ~~
!dJ ~ r_gr
·J. o """""'
sol des · pon . ta nos
2. E-o jan - ga - dei - roên-to -
·
~--~
.---=,-----·-·----(J!J--1-
t!iJ
- - - ----- - - : __[;í_ _ -I/IJ}
:
r (f-'1
~-
-
~
--~---
---

I~,?
/'i
~
<:;1
I
I
t -i ~==1~"""'-
19---1!11~ ~ ______,.,
c:,J~ L= Hpf-# f' ~
1.- I
i !
t'
,~
v--
tD
119.
I- ~~rI
F1
(jJ ' r~-
=1 i
611--
tLJ
.v
---
. -...,._.
- vo • ta, Li - gei- ra fo - ge~a jan- ga- da Na 011 da - cres-pa e uou-
l ~:p
terra.»
~
De
I
seu •.· ba
1----c:::r::
~- .
-
-J____j
te! na- mo- ra -do
~
q;
(8~-o!!!:!
~~~
'
Pro- se - gue
# -r-- ~-
==l 61
-=- de -pois pau-
I
"'1
"' o
3. E~o pescador nos desertos 5. Marinha briza repente

Do lago~infindo~e salgado, A rude trova singela:
A lida~enceta,~ancorado, •Minha jangada de vela,
fazendo-o «Pelo signal». Que vento queres levar?»
Cáe o anzol, vae ao fundo, Depois encalha-a faceira;
Surprende-o pargo ligeiro; Todos a puxam p'ra fóra,
já não verás, jangadeiro, E-em menos de meia hora
A fome no teu casal! Com peixe volvem do mar.
Quem me déra vida-egual! Quem me déra-egual passar!
4. E-o sol descae no poente, 6. •Papae, Rosinha-agastou-se!»
Na longe serra-azulada. •Mentira, papa e, mentira!
Divaga junto do mar? Com elln. foi vadiar!»
Entre suspiros passeia, - •Me dê, papae, a jangada!»
Por seu marido-a esperar! •Pap<1e, eu quero pescar!»
Ai! vida de pescadores, · Ai! vida de pescadores,
Quem me déra-egual passar! Quem me c1éra-cgual passar!
•Bcmdi!o-e louvado seja
Os pobres deste-areia!!»
•Benção, papae !» - •Deus te ajude!»
•Vae ver, Antonio,-um foguinho
Quem me déra vida~egual!
beiJa. - A melodia é communicnda como •toada do Trapiá», cearense,
-<9--:==1~1 ----€1
I - ----<lli--.,J e
-av--- iJd- ,Cl1.-,<f>--r-~--
I i I~LJ'
1. Pa . ~
r a a-dor . mecer num

4:28 2... Lar
··'
- - ga es-sas ve -las de
.§L
=4==+--!-----~-----:-~-- ~ =1--~-=
.fi!. - - - - @ - -t i ] _ _ ----~--:a.. _____
IR"'A·~I2=Pg~i~I=~Ej.jj~~--
- (fJJ
-t==~==t---t--- ~-
i;p_=·p__ ~I ~ <.!li ! ~
-----w I
I
l.----1----~
V----1--r.·------j-~
<9 '-"
_L____I'f--+--- I- - - - - - - - - - - --~,------i---
--QJ--1---P--]---K- - - · - -;-----J-
I'Zí--1
t?J 1== f : f-
-r--
1 ._, i I 1;g==ri-c--~ ~
I 1
1
I I
ri . o, Jun - to'~aos pés d'u-ma ci - da - de, Não
do~ o
C>---
prô - a! Ga - via gran - de, io - panno! Meu
-1!1>
j-------<7-'6> - .e,
!1!'- -1---,-----1
~~i~lL==-:F=f-===i-=-===l- -::~· ~====~ ~---~--: ~t===
, . w--j -
~ ~~
-=~12-=-~----==-------=:---=:-.=- --h---- ==~=====-~""""l""'-"'1- ~==!=:::J=-':=1:1=~:l===i=:t===L=t-=1
\'lo
I
i p? - ·v : _ -~- --GJ-'---G-e-<!!!J-e;;-'"'- --u:~-r,;-d-.7
r· C lCJmí lLU f i i i
-r
sta de. Le va-as an-co-ras! Des- fer-ra! Larga, larga, detx;-a
;>,;,1~12---l:i>--m_--:J-==J-· : =_-=-t=---j==-=~-"!~---='!--!-~--::j=='s----.w-~
=:-_v_·------~=-~----o) OJ==' ------~~---- ==J===•-
-+ /li -+
- • "<6
w õ!t
c
.II ~--r:f...J~=ffff= ~~---a-[liJ
;<?;:PL=:j==w~ fxT=r:::r= ===1 ~- =-- -D:S:::i-:::= i=
2
ter-ra! I-ça longé"e sem parar! Ti-ra sa-bres e cu -

r=rLJTir-
fel-los! Deit;'abaix(;'os andrc-
- sti -no Só no mar bri-lha feliz. Quando sopra~o vento for-te, Seguindo sempre meu
ll~~-===<§1=_=;;;w·êt::==t===l-~
1
fd ·Q ~==l::ec:~
·.• ··
~L==!
f -
i
bel
no r
-
-
=I
d
F
los!
te,
t=
:
v
[I
..,.
6
An- co
Não co
.J-----:l!l!~
-<!>-
I
t'
f9
!,1
- ra toda a
- nhe-çô outro
-~ -
I
I
~
il'
.,.,.
l,i
bei
pa
-
-
d·
I
jar!
.
IZ.
I
w--
i
Dei
Se
-
-
l-~
A
'til
I ~~
~- ==l ~~~
::1--,
C!) ,g> c.>
I
e
o
a!
i!!>
19
I
!
~~-I GP
1-- -=1===1==--
i==:-1'1--1-,...,-
--<D-..&---P--1
o-4JI--e- - -
Í · ti~-~
-w--c:;; -}
; t ; - -1----~-1-'
-----e> --
-----!'ls---
fi
~-
-~----i _ _ _o_
---, ai
I -
-
ta-a-bai-xo-os an - dre -
lf9
bel - los!
IP
An- co - ra to-da-a
f!;-.z-g:;;
~ v I ~
bei -
l;>~:
guin - do sem-pre meu nor - te, t'Jão co - nhe-çôoutro pa -
,..____
@!@-· ""=;:=::==!--- ,(.!!)·--~
1 9 - - 1 : 1 > - - - j - -~---W,9-
I ~---s-----
-~·-.----~ ====1-
~ 1 1!1>--t----- I
- --~ ~ ~---~--~--~ -·- - - --
~ 4 •
-+
-o-
J Para acabar l
--
I~
-
1-·~ ..
===-=!
-
-
- J
- ~.
-
-
'1:7· -9
I I I
- i ar! Lar - gar!
- lz!
l
.,
1~r 1' .J I I
=-e=-m
=~-- ~--==l-o--=
§ .------
'(S/ --t . I "' -+ ---
i
Porque não o sei ao certo Solto-o cabello na fronte,
Achei o mundo deserto. Para-a cmva do- horizonte!
Nas gaveas a sibilar: Advinhava~o tufão.
4. E chorei, ouvimlo-as pragas 6. Assim fui homem primeiro

De meus rudes companheiros : Que c!'homem tivera-;;-idacle:
Mas tomei amor ás vagas A-escola do marinheiro
Si -á rouca voz da tormenta 0' do leme ;...... encontro ! arriba!
Quebrar dentro do convés, Olha-as bolinas ele ré!
Eu pasmava, contemplava, Caça gaveas e !raquete,
E-a vista me fascinava Ala-o velacho"Co j;;?.nete,
O te>:to desse fado portuguez é de f. Gomes de Amorim ; - a

rnelodia é popular.

3. Deita~o lanco com cautela 4. Não se-enrede~a rede nella
Que-a sereia canta bel la ... Que perclido~é remo~ e vela
Mas cautela, Só de vê-la,
0' pescador ! 0' pescador !
5. Pescador da barca beiJa

lnda~é tempo: foge della!
foo·e della
0' "'pescad~r!
Versos do Visconde d'Almeicla Oarret. - Melodia popular portugueza,

publicada em «Modinhas Brasileiras», do autor de •O Brasil Cantando»
(Editora «Vozes», Petropolis).

~
!'-# -J"L I • F"'"'"~ ------1'\-- ----1"~-
1- -~~='
I --
==-=---t-1-,- ;l . ....--..
r-.---!</-1:11_'-_-l------.d-~_.l-;y;l-éJ~-~- _-.yP----i-----=--~ ~
- -f"'---Q-~-.-t,;:; • ~ -a~>-;;;e-- €J
!i==
1 ~
-qj c-fi,-~ -~ ---;--p-~~---tr-1Ti-=~---p·--
J ru - jo,
ven-tos,
Qual
Quer
dei
de
- la a mais
ve-rão, quer
C?'l -
d'm-
ça - ela,
ver- no;
Que
Pa -
l -t±t
;)~;-"----~""-i
··-~t>:2
g -w;____ !"'5.--j======F---t_
Gl>--g---1@--g__ ---~-------
:.;:c:::;e -
r'
=:±:==:l_ló'> - -_-_-_-_-,- _.__~~=--- ..-4-
~~~
1
,
FL-1
v
t___
v-·1- ~;,; <t~-
-a;'
I
6-ft fi
-~dtJ ' ~-~=-~=-_j~ ~

I ~---# -Q--~~ ~: =r
--r---w-uJ- -~-Gô'-~---"' ~ f"
f
_r;p_""_llf>'--41>-'-----,;;)-
~ t=:!f 1 I
I
pe la tri - ste sol - da da Pas-sa to r - men - tos, pas-sa to r -

"\l - re - c:n o pro- priô'in- fer no As tem- pe - sta _ eles, as tem-pe _
~-~---0-W>
;~;.W vD ~
-ç .....\.<"'
<r~J"ll>'e-
0
b=j~
---=+---
;;>J
---liii~
~~-=!=9~
~~
•.
-.
,~o-
•
.rowl9- -e-
~~
a!
~~--~---t<>-19---, - - - o -
~"""
:~;J _,...
r r=
t."""\.<"


Nem tão pouco mal assar Então é que-OiiÇO gritar:

Moços, feiTa-a cevadeira
edições do Brasil c de Portugal,

Natureza
.!> .
i. -:.'.*-!-=
~
"'l' H-E-.-=:r:_ ===L:"'_L.~,====t'==;o==+=-:st:==:j.:r=~·~=;;;::.=1====~'-,.====..J'
<>"
~*r-r~F-JP'-
-
~ ..,vv-m
·
I ' I I ' '
l~~~~r ~-- --r~-.:~~~19 ;g· -~9-=,:----

-~ L,.:llrj
J ! ' ~
~
1. Que nuvem mimo-sa Corre pressu- ro-sa N;'esteira do céu,
.;a -(!2. .fi. .fl!!-

~----1:!>---- ----~--19·-- f!J--P--- fdl.--11!:-
A= ~--15> 1!1>---IJ;>-- ----~----
~-~-
-===-1====-::1
-::;P~~ ~--~===== -====~ ----;,9--ID-- --~-
-.-~:- ------=-t I i-- I ~-===1-
w ;;;): ~
rl==l-_t_====l_~~ ~~-a~ ~~----~_;;_:_. ,_:_;;J_---e_-·_----

~ r"""'1~""""'1-
I l-4b--, -- ===I
___~------
i-'::'-JL----~p-"1 _/lll11-~- -.p~.$~~~-:!1- ~
•I "==' ~ ti '~I I ~-e t-~
- - (ff ~ i- =iPI -====--"r--
. Que dê"" azul sem véu Cob1e to-d;;'o céu Cheio de magi a;
A~ ~~--~==== --'--·~----w;-•c- ----~-~--_-_-_--_---=li-,,-_-=-.-=.-=~==

7'. ,
----<1'--t
-----~--~---P~=-- _--\_<;;-_-_---i------_-·~=·=== ---1-r--~-====
-- -+--- - -
:::i:
---~~=-
---1·--r
----i--f-1--------
1lf
-- ----;-
-0-
I~f
~.. -}~
-tt--:.:~~--€1-g-r===í'"""'~
~ --~
-1---1-+-~--
-·J:.:G>~tB>-- --d~-•-G-_..;-
_,.,---<!' !,!!liI ~-
c5""""11
~=-1--- 1'!.:;>- =#P===~----
-p-rrJ-ri-w
1 :
íf't:r:::tr- ~~f0\";~_g-r~r~ I
I· Quando nasce-o
Co-mo es-rnal-
1.,;;;;;1 k===__j 1.,;;;:;;;1 ~""-
sol, Do~lr<:.!Jd;;'o 1~1-
ta-do La se ostenta o
çol Que branqueiaf:\1 auro - ra,
prado, As co- rcs 1111- mo - sas,
l_,
A-'-l:
7-'-lr~
·==··
w
~
""
=::--f-___
===-1=
~
1\!>
~
-=== ==t::
~---~-- - - - - - f P - - 6 .
IS>--~::~>-- ----<~>--19-- ----~--fl'--
. ===-1=
~~---=== ===1=--==i-
~
1::>--W>--
,___;._
===1-t-===-1=-
I====------==
1 ~~--Í~b~~=~~=
~ __,,t::;;;J_I~-r·~
=~-rr--G-~~~t:.
'i";;JI;:j-
m
~@~,p------:;~~.~~~~l~~~
....1 LIo-fi>~.:f. ---.:.-p
Í
<muw LJ
·"' -e-
I .::J I _____./I
Nessa meiga ho-ra, Nessa meig-a ho-ra Do romper do di - a.
Bo-ni-nas e rosas, Qual das mais for - rnosas Das ri-vaes gentil!

\~ft==t~ E =:f= t=:d t - ~--<:i---- F=sFt
Gi--J--=1= _ _ _: -----
- r· ~· ~
~
-i§
i
-~--: ! g- ~~---r-----
I ~ I ~
I
I
Tu-do -é po - e
:
- si - a,
~
po-e-si-a, a- mor;
l ~ ====t
~
í ~-;
~---~- ---~-
1:5' . . ;o
-----1-----'
----eJ
~-
-
I===
~--'----
~--~-
-.0-----t--j--
I ,
po- e - si- a,-a -
~
A~
<P -e-------
~----
~ ~
-,;.--16'--- ~
--e--P---
~~=== 1 - - - ====t--'8--"'----= I · ---
· - '--w 10')
~---- - - . _ j_ _ j_ =1-- --G--:::::0
r
l~-16 1===---;=1 } - - -}~~~~=l==~~~====
~--:---,---;),;----c:.:==
~~r 1=-======~
~ - mor; Tu - do são en - can - tos Pa -
·l ~~--------~
7~#-c-----~=--===1==== ~
~ - --~---"i
_ ==--==1 _ _ _ ===C1-==ê===
-<P----..,19--====

~:!2-i~=+= ==1 I I
+=i ,==-;--
I
-m=-.-!
~~~J-~-p~=
: o e ~ 41 QJ
<D-- -~·~-;;-.- ( ! J Í - 1 -
~ i lJ r- r;J- I ,__ - 1 9 -p
•
-=---
I
- P''----"lo;a.
~W,_J
fi' (<li - fB -
f:_L_Lj
-9-
- men- to v oi ta do p'r~o ceu, Che-io de ter - nu- ra, de a -

- nh'al -ma, su - a - v e, tão cal - ma, Des -per-lar se - r e -na a mais
l 412-
__:___(!;_j.::~=:J
Q
0.----~>-tJ>
1'1'-i==,------o-W:!>-:--== --·,
--G>=I~== -<P-----1
f:' c -
-=
I 0
~
-
/!9_
·""
~- ~ --1--1- ~-r- --t===l'"~'~=~!-

~~~~ r=--ALrJF ~ Ü f=ü=
-i
J--- I
- mor e
do - ce
de sau
e - mo -
da - de,
ção. - -
~- _J j 1 ~:___:g~~-
Num transbor-da
Não ha mais tor -
men - to ele
tu - ra; nem
· paz e bon -
pei - to se-a:-
l ~_,_12
.~ :::E::f}=:=J"=--=1-~
-r-
-
-<:>!
I
==I -
,...-1-=---===i!
-+;;:::::~:==~=ll""'- ----~=~==:~-
,-
w9:=i=
I ~-
e-t=t.J=I- e--1'3==
~
1~'7 ·-~9 - - - -
' - . :- - - 0 o_, I~ ===!
- -b<11----§- E-i=eJT e::j
I
-(8
~'C
- l~r--=bwCI> F - "'
(fíJ
€J
I.._J I 'L:,.J- íLm.J- L.J

p -
I
- da -- de, Faz das nu-vens pu -- r as o mais do-ce véu.
- cal ma No re-co-lhi - men to de-sta -invo-ca - ção.
l ~-PP
o
:g;t±=~-d>-P
o - ~
b~
-'- _ _ _ _ <!l___ll_ ----~--. . .cll>- - - - - -
- --t
, • '
1
-J,~- ----~
o
r Ir--ll>-~~----t--4\?==t=
--=- =::':':§;t=:
o - 1"=0-
•
~•9
. -
(9
o--
~
-
Texto de Luiz Guimarães; musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.
Passarinhos
{i
~~~-==
--4--::::J:--
----""--~--1-
:::j
E?. e
<O -----@.
I I
1'.1;::::::::!..<:: ~-~-1---i:l.--,=---t.-=
4.'-±L~ -1§"_-<"?---g~-o-
· ~-
441 '':) I ----------1 Í ~ '!oj F f
~~==iJ--t--
-4
--1-~~-- =1=== ----io§>---<!- __[J9 ==::t.====I
~~e---1- -- -----~---~---
\.1-+-
1 '----.
1 .0-------

lJ, ~
~~ ~~--- -=·-:::::::::==---=---·~ -1- .~ i =i -==
Í --9------(1)== --:--'9'
r
_-_-_-_-_-_ ====-1-- ~"di
f Í.
~
~I
~ I I ~ I l-"------1
I 1. Ah, que con - te, não me pe - ças,
2. Vês tu a que!- la~an - do- ri - nha
19. ,..,.,
-===t: '
L~-~ -'4r
-G-
:--
:n -0-
p
-~:;-~- ~~--<------~
;):
BJ ==r" c!
41--
f?J-
==1=-=t------='111=='=j===~
~-
I
ra vas
vô a
!- J~
:--r--y
as im -
~
pres - sas
o se a- ni - nha
" ~
1---
Z--')s--i-
II
u:
.-,
------., I
f~
1- -~-·
-s I
C/1
--@
I
O• :&~ 1==+-I -~----F-
' ---,----------,----,--------,,-----
----q____e-cd
-t~~=-~r~~~i~~=,=-~~-~=~~-
------
I ""i~
,151 ~ 4'-®-~ij>
_____../I :·~
Da
No
tri
bei
-- ste
r ai
- za-elli tu
de meu
- a
te
fa -
lha-
l _,,_:J-----e.
~~~
~-~__L_
- t - d ~---
&J 11
__
(.P.
,oI
.a>
(5
I
Tem-me sido companheira: O telhado concertaram,
Si- estou alegre expansivo e E-o ninho (que covardia!)
4. Gira, volteia-incessante, 8. Soube~o que-havia-occorrido,
Chilreando doidamente, Logo que"'em casa me-achei.
E vem poisar sobreaestante O passarinho sentido
5. Mas, si-o prazer me deixando, 9. Mas quando, mudo~a soni•ar,
Choro, triste-e desolada, Sentei-me-á mesa de~estudo
Começa-então pipilando, Suspirandoaave me viu,
6. A minha-existencia~insana 1O. E -olhou-me com tal tristeza,
E'-um ente familiar, Que eu tambem vim a chorar __ .
Para ser uma -alma- humana, Tinha filhos, com certeza :
Falta-lhe-apenas falar! Só de mãe aquelle-olhar!
Enchuga-o pranto ela face:
Choravas, si~e11 te contasse?

~ ---g=~--=1 i . ~~--- -
~~tlli-----f f- ' [}j f4 ;J J
I - le
mu
-
-
-
.---
g1:e pas-sa -
SI- cas d1 -
ra -
v1 -
da,
nas,
E-spar-sa
Pe-las ve -
1
pe - 1as
re - das
1
ra -
e ca
~la -
l-I- .:__-
~
:::7'-'-~;>-1--P'-;
---F=I~
~--
-,.~~--==--+~:(li!
==+-a
~ ~-·--tQ= --l<l'_---===ii'l-~r
~-
- .-
t-- - -
==-~~-~=-
--~===
4
1 ,._
j=r ~ ===1 - --~~

Jl ~~::::J==I~:+:=i-:J~
-i -e-.z
~- -<;í~.=g
_g-r- ~- p :e ~ r_E..J -(li
-
v I
1-...___..--~o='==l I~~
- ri - as. Ao de-spon- tar da ma-dnt- ga - da, Vibram nôe-
1 mi - nltos. Pe-las fio - re - - stas e cam- p1 - na-s Vô-am can-
l ~-'----=l==s
~
} =i a>-----..--À =I ~ -h---
Z..::~===-~--1<'______]=_~ ===::~--..J--r--~-.;-- ====r-=""--~]--;J,.---
~
I
----~-
I
1
I O BI~ASIL CANTANDO -327-
!
l
f
n=1~EE:J ===1
..I I
·-
~-------r- I I Í
-<!J'-·IfSJ·-11:1--
!.= fpeI iri 1-'i
- ra - da E-spar-sa - - as.
- vi - nas Pe-Ids ve - re - mi - nhos.
I
9
!
"'
lll
~~=·~ nn~
-
!-'i'"'""'l"i I -----~~----- -
-
- •
~
<51---fl')----QI~--.;1
~ ~ r~
0 G~ -1--r,i-----ej -.-;-~J-.iJ] - -
-
I W
o o
~-&
qLLür - r i l..tqríif
Ah, com<;' os passaros, cante-mos, can - te mos, A' meiga luz d'alvo-re -
:
~P- :. ~ J. e .
-
Os nos-sos di-as ex-a!
~~~-- ===::;;7-LP-~1 f i - -
--t-0=1
I
<P::j::
- te-mos, exal - te
t!Ii Q)
- mos, Nos-sa -ale-gria-é de vi
@
~
. '"'
f'
I
~
~=I=
-
~ f'---:
-
II l ~ III
J
~==j~ct=--;-:1~~~,=~~~-~~~~
- ~ri
- cer, d'al-vo - re- cer!
r
l~~; de ,,_,, - '~-j - _j.~~~~~~~~~
A h, como ... A h, como ...

A h, como ...

.,
---12===1
- -b ==-J~ I ~-
_-----e~
I QJ n ~~ 'liJI•
(i;
~,
---a;i. J:+=
! --=---e
l:j~
Q" I C~
- f ai
:j w t._;
"0-,;--t;J> ll# -6
I
í• r·_,J -- C,...J
I>=" !--=.o.J
o - vos seus cho - car;
~
Ve-iu a co - br;-e come os

~
o - vos A ro -
'
:>7--~--~--e:;-- ---e-~--tP- - - . w - 0 9 - - - t ; - - --~_4'11-o-
~s ~ 5"' e._ ,~ - ~ ~s=--- -----P . ~'::::__
~. '
!:.':!::!-~~ "1~9 \
J
lt~-----J~J=J~-===~=;tj~~-===-1-r:;-~- : : - -
~--c bfbtbd ô1 G:1~ ~ =ê~~
- tar, Os o- vos q~clla co meu El- la ha de me pa gar!
l-~-~---=-_g~-~r-==_
e::.---
-= C--~-i
~.P-
--;o------0--=----1- 1--t---- - - - - -
-lf ~~~----
Brinquedo de roda, de Minas Oeracs. (Cfr. Collecção lcks, serie B
«Os Nossos Brinquedos»- Lisboa, Typ. d'•A Editora», 1909 - pg-. 14).
Fine. 111 .,..,.~

--~-==::J~-+---~-1 . -,-p>~
-;-.:~>--Q'-c ==;;;í.
&-----: ~ ~ Gi J -;r- =-=1_~=--.
_ F J-.,.=
fi ~- fJJI f' P
!
a>.-e ""
;
'C8' &.~> 1°
I ~ I W L....J
- - p > - - - f>l' t»
I .J LJ'--
~~
P
I. Co-m;;' é to can -te vêr se Na ro-ça-a ma-dru-gada!

Como~é su - bli-me~ou-vir - se, A' ta r- de -a ju - n - ty,
l 1=--:-o-~
z.=~--i<2>-
-
~7---1--~- --.-
v-1>1'>-- .
---~-,
~
-
~$__,, ___ ---r- - ~~---f<!>-~
- - ) - - - --1!:>--~-ríf&-15'-
'-1__{ ===!~-
~
1--l-------, -~-~
-1--b-:---...1--- -="""==
--,e>.-~·==:;;=====1
--<ll>-~--1'-ti>-
- - -~-j---t-r#CJ-
..... --='-------------~,;'-- t:;,..,. -
-<»1- f -:-

EDlTOllA V O Z 1~ S - PETROPOI.IS - EST. DO RlO - 2]
I ·I ~~
jll ~ I -~--b"':_--1~-'---- rr-
1''~~-~
-----:::=:==---=--~
::_.., - tJ -,--- : il~"?J~-.-
w -~ -,---~------;--
' --.1-\:0
e ~-e e--t:~>- --g - - - - - - :
1 - -
~~u L:J · í
Eh! a h! la na ro-ça tem
-
i" . ~
~~----1
_· ... -
~: 6
-e>' I
1---+-~."'-."'-
q
---- ~
='::. '] t::;;;;;:t=-
~~~--1 f :::J- I-d-.~"dS

t"
'1-e- --;si-.--~~- w- --ozi~-~-.- -
~ -r-;-({· ~~J r -r:__j'" ~r· pr
tem Ca - si - nha de sa pé, P'ra vo-cê mo - rar lá tam -
Na roça tudo- é bello,

O céu azul, •
O rio, o campo
E-o seu luar!
Tudo nos traz
Hiso,~espcrança
E só vcnlma.
Eh, ah ! etc.
A musica é rle ]. B. Silva (c.Sinbô») sobre letra rlc Syivio G. V. e foi
publicada no 2' vol.. do c.Cancioneiro I::srolar>·, ccordet;P.do por Branca
de Carvalho Vasconcellos e Arc!uino Bolivc.;·, professores ela Escola
Normal Modelo de BeiJo I-Jorizontc.

Tempo de marcha
r i -:p--=:-
-w-~=t""P-~-.---- ~~
- /
1,9! ~~~
si6
~-<O
:v.- !,:.. i
47~
~{i!) ~-&
---------:-;-
-p-o w-
I "-- _ . / !I I ~
• r 1. Co-mo
Cantam
são
nas
~
l!óL.jOtl!__ --~~----.. ~tii--'--.- -
~-
• ') ------
~ ~
"' .r)
:!;i <>' "'ill! I . -9--&_ --19-
--;-0-----,á!.--V==:
~
I':"'
IH=~:~ --t-::l==t=i
~ : -bL:=+:---
H ----1---
~\
f
:~- ---!'1-l~ ~---i-...j-=7
9 · 1 1
Jin · dos
1---l-'-+----1"1--
- - w - e - - ---e---~-
,~-r-=-==1:=== --;-~rr--:~= -~r---~-~---~~_- ~
Os p?.s -
1=---:
~c
sa - 1i - nhos, Qne tem seus
r
ni-nhos Nos
:
I
l ~7:--
~~--
1
~
mat- tas
~-
1-r.-:----':<--11!>--
t:t:w--
- Mil h ar -
==-==::j
nm '
&
I~
J. .J=_
.f!!-
mo-
1!1l>-
-fF.!- -i!
P- . ~-~ tO ~~ -t>49 •
~ ===í:::=- !MI
'
ni as
.f!!-9 - ---f9--e---,lf---
-1
I. - =t;:;;
~o=o=~....J-
--f"--;--t-~f'--
:-----r--~_:
" __
E me - lo -
~
dias Sen-
--J-=t= --
·-----,-
rl:i==-1=== o____~M ?9 ~ ==-i" '1-Í --I
~--- -?--
i í
pai - me i
#f f'
I ~ ~
- raes!
- ti - lllCll - taes. Co- mo são
~--e -D~CSI----- ----1'19-(9- _
p~
19 ~- 1:;::::jo--o-- - l i j - líí!'·-~llll'--i!P-
~ re-
-.G-1~-= iv -- __ ' -'-.. i ,
,~ f9
fi~
~- I
.. -!+-...
I i
bel - las as bar- bo - le tas, Que des- in -
l~-- a f'-- Q -
:::;P~·~--f=i==l--1===
'------''---~--~v 1
~~1])--D- I ~-=~===-
- ·
(" 05~15>-J~~G>§~~-&Jê~-~
1 - = = ==t
· - - -
--==
v--
·-·

De nossa vida Na natureza
zado po( Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello
J·lonzonte).
* *
~d'"'' _,. -lo!"~~- ~~=;fJl;;:=

.(._J r--__.,-,. w '"-----
-~ ::::-,.,~~~·
6i> --P~JJta~--
lo' ~e;- o
1. Li-gei-ra nu . vem
- o
no céu ca mi . nha,
110 teu ca - mi - 11ho
~ -e- -:- ~ áP. ~

~: ~ p 2- ~ -0~
I 1f fl
O 19 j9
_-li-g-o-4--=1-1-
-- 11il
==1===1-- ==1===1--
ii9 ·«J----
o
-----~----
-===1-==1=-
@. _ _
<Y
-----l....,., _ _ --1---= --~ ---1-==--=

1- --1,-t:~""""1-_..-.-
~-
_,___-o------
-~V.-v----"":~ - - 1 - . . J - - - 1 , . . . = : : =._--l---"t---1_,___
.;;-o---.:=:. --~-·--.rd ""-~ =~·:;::======1
1
-!C:Ii==_-'--='-'-<f.l
-6·
i-'--:f-r J~ --r---i'--------' r~-r .J~- -9~------
.__/~ "~-
~ M;~s a- ando r! nha vae mais v e lo_z:
O a-ma -do 111 - nho que cle1-xas ~a:
.
l ~ -1.--
-, -;t
--IL
-fFL
-
-~-~-~---t:--e---~-_-_-_-_-_
--
--.:'>-
I. -
-- --Glo--~---
I
-.,j
.fi!.
-)-_-_-:::...--::_-=:~====
1----- o - -
--7#
- - -
__e>:;_-_-:._--::.-=:= - - - j - - -
- - - ' 0 -
lo--.. - - -
- - - - ~----==
.-!
j-<l>- -
----
==~i!II':!:·p::=====l
,Q
I d

~
-~&;:==:J--,~: - ~--
~ ----==1 a{~~ 7
cr «i
I
I
~--fil>-c;; -,J--
==~~~,...==~-· --- ===l ~
f _g-q~~~
(tJ
___)J . ..,- li l:_! i'---- i. I j I

~--
I '----
Vae chil-re - an - do na de-spe - di - da
l c-
I
Meu pen-sa
!
- men -
•
to nos._seus pra - ze -
-
res
---
~~~--12~ r -
~ ,tl1J
4P ~~ ~
"'- ~""
......1== '
I
~ r - ==i=
i
.=tb-;=r~ J----- J:J ;,

-j --t=-r
ll
--p'-g ~J
~~*~r-c:o ~:~-----
I~ ~
. I ~4
w
I
--1";"
-
911 -~-:.__.:ffi- -~::r_-r.::r i ----·1
3
~
1
I P mf
- tin do num canlic~in- fin-do: Chi-qui- chi, chiqui-chi, chiqui - chi; Re- pe -
-
l~;;~ r
do num canticôin- fin-do: Gra-ti - dão, gra-ti-dão, gra-ti dão; R e- pe -
p mj -G-
-~
12) ~ 117
-w 11:1> 19
~
~ I
li>.
~
I 1==1 I "I
I
Chi-qui - chi, chiqui-chi, chiqui- chi.

Gra- ti - dão, gra-ti-dão, gra-ti- dão.
.~=>j
-·~"'' - -~ · I I
Jl~
i'===f-~ ----.d
11
I ~ · I ' i <J~
~---:-h~_J___ g ~ J-I
____cl))~*<l>~= ~. P- -
a)- ---@--11>--.,;1--
-~~~~--•
-------P--P-
I~
.. 1 ~
tll> l:::j I -:~1--'"'-
...J
L!:.J I 'ao>«Ám<
3. A-ve chil- reira qu;'.,u a - 1110 tan - to, Pre-sta - me o

~
l~t--1 ~
~
==J
-
1!!1'
~
i
-9-
~
01>
O BRASIL CANTANDO
""
" -333-
'Repetindo» etc.
até o fim.
---+-- ~
' ! ,-- ~- ;dii"~-.-"'l-
.;r-=::l===-1-== --]--"':~== - - _____
--?}--.g--70---(!)- ~- ==i" "1-
-
I r:_;- r: _tL:r---,e>---~---
- - - - - -----49~- - - - - ·C f ! 1 - 6 - - ~-=----=<P---
w -~G ~
Pi -ca páu a - tre - vi - do Que d'um 1~ fez um tam - bor,
~13. ~\!9-=-:-=i!-
~
l ?
z::::==f!P-
_ __,~~
I
1 _____
~
I!IP~-
Q_ -p_____
-·----""---~-- - - - - - I ! J - - - 4 ? - _ _ _ _!!'>_
q.;------ f9--')---,D- -~ - f l l ' - -~·-!J--- '"i!-"í----P--
--+------ -Al>---t--- !---
---1-1
~~~
F- ~

~
~-1,!1-t:~-[-~-.---~
' , ~-~-~--
"'~--"""'-.- --~ ...-,~-:-
<ili-.t:i»~ --!----++~-~e
«
- - --l-{i)G
E
g__;?í_ ' ----' Q)
, ~
f:P -----"e>"
---+
U t:=zl~
•
--t-rd~ ~G-_--r~r:r-w~ ~=-v
vae, eu vou tam - bem. Si vo-cê ficâ,or;'adeus, meu bem, Si vo-cê
(».
I
Canção mineira que, de ha muito, passou os limites de seu Estado.
=mj E-~
ModerrtfrJ
p = r-r j.r-
- -,g.
i
~~.,;
~~~~
r [t::t
~
1. Quando_eu con- ten " te mil bens go-
2. Quand~ o meu pei - to ou-tra dei-
111 r==i 1 IlJ~J~ 3. O-ra e - seu - tan - do os sons su-
--P=f=~
i
I;). ~ qy~
'º =~
I . B \ll -P-· ~-é'!·
I
i=lo- =
- ---::\1 ! ====t
19
I ===i
~- ~
f!~ 1
- za - va
1
~~;;~~1ffl=~@~~'==-~+FJ;=_J
w'
Na
..... P
bd_Edll
paz di
-=~~-r-~
F--p·r~- ·r- li b..J
f9
- to - sa
--,;
~
1ii -,;-
que re-spi- ra - va, Na
;~g-
L...!
paz di -
-da'- ele Não co-nhe - ci - a qu;'ali-ber- da- de, O - ra co
l
- a - . ves Do terno -e me i- go can-to das a - ves. Ne - ste~inno
~~ "f!>" ----- ~~~'---P-- -o-
A.!. f4~ -~-- Qt"t'~ g~---.t
J
191'-
I7" l~~=:::±_--$.~ ~ ~~ E ~~
1#
.
I~-r-'· r
,.._~ ~~--~ ~'=
-rrc-rin: ;-
f-
---------1~~---.rl E-e I ~~~-~~ ,"7"t3 -1=
l'JJ
CJ:J=;;=--p~---r-r~J~---r-··
"($--
I I .__.mJ ~
_F'
: ~
- to - sa que re-spi - ra - va, Quand(;' eu con- ten - - te I~ i! bens go-
lhen- do bo -In-nas bel - las, De que for - ma - - va Im-das ca-
l
- cen - te tra -lo mi - mo- so, Eu bla - so - na va De ven- tu-
----P-~ -e__ --
A-'--~-a~- a;,_~ )- g-~.afl!l~~=+='===I
7_"--;-fj-~ -'---=--~---~---I e· - - - - - - : . . - - -
--=1--r-- ~-r-- --6 - 1 -
-.T
O BRASIL CANTANDO --335--
eI
o
t:J (}) ~
3
G----d--oJ=~=t1--
I"L-m -=----e"#r-
--- a
I r:,.J ~i l.i ~
~-
to sa que re spi- -
ma - va lin das ca -
- ro
1f> ____:?
so, na - va de ven - tu
F ===i ! :::j
f;i
~~
I
~
I
!
rall.
1,~~<11'~~
;]=~j~~i
~ ~;}::~§~.~-=:-lh-~-"
~<ii;Fl=~@~~- ~.,i·~!~!Jª~==~'=g=~""""'~·:i~J~~·
li ~!!)~- --
~--,-·
P.'
i I <lll 1
-
0- k.,· IP-o- -,ti -..+
í
"iiii
~~
I
LU
-s-1 di) - q i l·.
i
J - ra - va,
pel - las,
Na
De
paz di
que for
-
-
to - sa
ma - va
que re-spi -
lin-das ca -
ra - va.
pel - las.
l
- ro - so, Eu bla - so - na - va de ven-tu - ro - so
~:
=====t ~~~~
-e
t ll!l
··.~~------;=
~===t. ===
~~:='!
<J ó'1 i"
a>

A nimato t< )<

f-+-
-<r>- f .J'í ir J1
~f=~~J<
-<f> )<
__ -IP-
-+- +- ='---~ b_
~~c f" ,+=.,=r:-: .

I
"' ~±;@I~ ~
-
--
449{- ;;;J
/"1 ==i- /"1

tt;
\-<$>-
-_,_:
~
-----:-~- !-"--
-8:E~-i-Í -i)-"1-Í-Í~----"í- · ____ -i ~-"1~-'--
._ -1' -
í===!---!:f-
. ;[9
-
---g - ~--===: d/)
0
·--
,,,~
1.
~- 'í
·.0·
\1
Rc. piu,
~
~
piu,
t' "'i
=r;pJ
u
.:
piu,
-o-1'----t
cant;;-o pas - sa -
-
=J
I
\..,__
I
e
o
.
i eI
1ft>
ri - nho, canta~o pas

!
I
:J-
i ~
. I
- sa
~
I
I
-- --
< 2. Re- piu, piu, piu, lá vem a vo - ar e poz- se a fa
.fl'4. 4
\. ~=~ , -""' =t ,Lt ,t i ~

,l'lll o
!J ;=----G'="' o'
~
!!f--
piu, re-piu, piu,

- piu, re-piu, piu, piu, piu, piu, piu, piu.
Repiu, piu, piu, 4. Repiu, piu, piu,

Ai que graça tem ! Canta-o passarinho,
Já outro tambem Mas devagarinho
Canta quando-ouviu. Que- o sol se sumiu.
Repiu, etc. Repiu, etc.
Letra de Affonso Lopes Vieira; musica de Thomaz Borba I •Cancioneiro

Escolar», organizado por Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino
Bolivar, BeiJo Horizonte).
* *
§§Ir
Il~
-~q :=a±·
j)-h~---
:
~~. --<FI----6--el=<il-- ~--®----,-~-
I I i F'1! ) I ___ -:f'l~., =f'~=
- ~-8-~--e-
- t::e:r- r~-+--- - S - 9 - D - 1 9 - 9 - t S > - -4f=--o~~>~--t8-
~ ~-·--~,;:;r- --itc-,------- ~-
~L-,1 ~· I. Sempre sentava na re-de P'ra
4 5O I 2. Meu ca-na-riô está do-
3. Na pri-mei-ra lan-ce-
en-te
ia -da
Do -
O
l ~~· ~~P-1-,--
-.7" ·
fi1L- "' • ~-
---1,1~-1" ~:
- --p-8~~-"=1__,_ ----«i-=~:~=+----
1
iYfo =f'~=
-··
J =f'~ ,s
61+ 6
r"
~~'-v~-d-J-;t- ---.1- .~I

.-~
I
===--t"'
--
I
r
-::1---<9-----e>
===:j
---.9 '1 1 ----si- lt..._,
I
-f'-410-~
• 1 1 I i·--c
.
I
I
I
I
-e-
I r r I
tS>
I
ver meu ca.- na - rio can - tar; A - go - rasen- to na
- en- ça de in -fiam-ma - ção; Mandei cha-mar o dou -
ca -
na - ri - nho tre - meu ; Na se-gun-da lan-ce -
-
\..+l.~ .:> I»
J~6
____:p
1~-=J ~
•liF-
""~I ... ===1 -----\.1 i
G>
=r ---.;;I 19-
~
r - _ _ j~ ---j"_>!____~- ~~
411 ,-- I ~-
-
-o-
re -de,
r---c
- -(l-s----lJI-=- -•1-o&-
~--l_-lr ~r
P'ra
"'·' -l!Y --j------1'1-'1--.-!!!--
49
ver meu cana- no pe

--j-
--r·---------&-----
-----,:~--r-=
na r.
< - to r, P'ra fa - zer a o - pe- r a - ção.
- ta -
da Ba - teu as a- zas e !11 or - reu.
I ""
I~:~C:=I ~
<l>
di>
-<8
"' I I
-i'L•=I.9
<11
Modinha popular.

V a r i as
*) Este canto faz parte, como o seguinte, da secção Am{Jr-Lnr lpg. 26), não tendo s~hido nella por
motivos alheios á vontade do autor; - em nova edição de «O Brasil Can\all(lo>' 1nl sob o n' 44, log·o depois
de «Tu não te lembras da casinha pequenina?».

Da capo
O'
~~--r
I ~e' 6;1
~i b.~
~
.rJ ~==-
f~$'
e}
t-L~
- r ===--t:<;:::::............._ i
-~-
I-.....____....!
·f(/JI·
-
-
cae, Da ma - dru-ga-da fa - cei - - ra.

ro - - la Na matta cheiran-do-a flor.
' ..EC~
~fi .. "': J
~
~ ~ ~
I
,tJ>
' ~ ~k;o- -t-<~~> --<:;1
--=---:9. - - : : !/)~ ,; ~ l!/9 ~.r· fSJ 4!1
~ ~LL::::1
:...-'
:~:::j ~~ I
3. Minha riqueza é o céu, 4. Minha riqueza é-a lua

Ninho de -estrella brilhante; Que prateia-a solidão;
E' o regato sereno E' a cantiga chorada
De agua rumorejante. Nas cordas do violão.
Palavras e melodia de Georgina de Mello Erismann (feira de

Sant'Auna, L'ahia).
Vagarosamente
i?ri _ _6i -:f==~

=-s
~ } N . fi-- ~r'
·-<5!1--.i~~T bJ J~
tJJ
~--
r .,
.ep
I
:=i!j
p)4'--q~-
o.N aj,
ver-do-so -e bel . lo,
fJ
1. N'um v al-Ie Ett fiz a mi - nha ca -
2. E' n o vai- le,~á fre- sca sombra De fron- do - sa - ju -
-
ca
~
..ir
~_.fi).-
-ó
.c:::j::
=1:=±= ,.o• la,.,.~ª
-9.
'---!li!
•
~
• .0.
.. ~
E
= - -.
. •
S;;;;;J __
~ ---\., n'
: ' '
_,
11~[
Jqo ~~f':~-,--+-'-
,_~~ ~ __j--1--,
[)?.ii&>-
<NIJ.'
--;'>,--;'\ ~~ ~'(' ~~-
'61-íl'l!-- -I"
•-o- _ _.,____
-~-$_-q-~
~ ~~-~
~~ ~
--e- -e!--
QL.G<iiL -q~~'l
~
i - nha: Não se- me -lha-se -á dos no-bres; Cal 011 te lha- não a
1ei-
•
ra:
•
E' cer- c a -da de mil
::>-
>--
.
fio- res
:::=-
• •
Que lhe
•
,----e-
dão os
q>-.
seus o
. b:::=:-.
-
- '- -m-
' •
i!"-- b• · • q1\<!>.
-~8--g:. · __p._
· ·~-~~
- - +- h .fiE. -ao .f1!. ~
~-~~-.L...:p~-
~.===~=
. I' --~ '! I -!J@
'· ~ =t
I== ' r
~~ ~0--1--==t=
--l..-+--.ai- -t:> =I=
-----P- - - - - -·_ . , .- . · r -' ....,-- """""·"'=o~ 6 i :!=
•j numero provisorio; nas novas edições, esse canto passará á sua secção. soh o numero 45.

I~ e&>~ -c-r~ -
"1==J~
Qu(;'eu !e - van
9
- lei!
F3~
...,_i,il-
I~
Dentro
--
del-I a não in-ve-jo, não in- ve - jo Nem
l - -
~=~
-~
-------
I
~- "'~.-.+~
EC3-
------- 119:1:....----...~
~
-~--j<lll~-
-i
C:::::Q ..
-f6J- ......
"'
_&2•
-
~ k~ /II~I=ve;z=_:~==::::;;::::;:~cl!il=====
r
l~p-----~==4"-· ~~= ~E:_t_:_::J:::~,~~ªí~~ll~+===~~~=rn~,=~z:;~·~,~~)~~~
/Ia vez f
D-===J-----~--;- -1=
•+t*
<lJ f9 íP
~ os p~ - la-cios d'um rei! rei! D. C. ao~
. . .
(2· estrophc)
~ .gp.,Q. ~ . b" ~p.;,_ ~

l ~-• >=:l=J
e-fi'.
-!1-d-±=:fib~:-~
• ~· t1P • _a~-,P-
tim--fl'--flr--=:t==:
3. Tem na frente-um bom terreiro

1-."
~---t- - I·
~:~
tJ>
,--. :· ~~-
1/J
:("--I'--+--t---,,....----1-~~~~~
--,--,-- -..-·-:
--
5. fiz os buracos precisos
:__
Varridinho-a mais não ser; Depois de prompto-o logar,

Começam óra-a nascer, Não longe fui eu buscar:
E lambem um mamoeiro Que forquilhas! ... d'aroeira;
P'ra-o milho quero fazer. De mui. custoso-;;cabar.
Como está ... •· Cotno-está ...
Mas fi-la tão bonitinha! Que~está farta de-esperar ...
N'este valle tão ameno; Tendo dentro da casinha
Soquei-o, mesnw-ao sereno, A minha bella Chiquinha,
Versos (são 8 estrophes ao todo) de juvenal Galleno; musica de

Vo- PATRIA
Hymnos - Bandeira - Brasil - Terra natal - Vida militar.
Hymno Nacional
•
Vil' O ir
-
,-.w- '--7!!1.: ;.~'
460''){1~ o
o
:- r--~3 - -:f5--+---::~
I 8
ªtd -·q-.t• =t!l'd
- ---1-:;J-;
f
-<!!'-
~ f
tr
- --<D-------"1-Wo-
tr
Q -4!1----~·
tr
I
I
fJ -·
I i=
;::;; : 9~~
]" ~=! -Of.--~
(fi}
~~ -~3.fd5' =1-t:::]=± . I"~ -""< ~

-~
""""
11/llSOIIO
b===!=l-o-=:;- - - - __j===;=====~==l:===i===-~==}::::=11====~
-~ -~~B=--~9===!--J--í==~-t===!--~===~
fre>- ~ 1. Õu -
J -:_;_r~_-===t__ -q! 2. Dei -
l ~~--J--.:!9
t::---1---' e - - - - - - - - - +
----- r
I
!-~- -r~--1
~--.\ =r
~-~---
1====:~ -~--
-_=1-_

O BHASIL CANTANDO - 341 -
1-
~~!
;
~-.-~..----9--6----
~~
: . <'i·
I ,
, ,.<!. e
·, -t,;;
-;;o.
:::t:=:=
---~
~
--=~-----
. -----e;~ ~---
.c;>-
o;~.
-<JJ
'· , "',: n.r
.a;i~~--'-----;u
- vi-ram do~Ypirangâãsmargens pla - c i - das De um - po-vôheroi-côo bra-do re- tum-

- ta-do -e ter- nament.;-;,m Q':!rçô e -splen - di - elo Ao som do mar e~á luz do céu pro-
~~
w-
-,!!>
I!>
~
~-~
~-~ =
-9 -6)-
~- -----
kl>'
-a>
I=== -'-
~
~l=-=~
w :l1fJ
l====t====
~~·,-~-.-----*~~~
f.ltl§E:f"=------;, ~ ~·I l..-6·
f==g ,;_
;,_~ ~---#· ! l•
- ban - te E -o sol da li - ber-da-dGm r a- ios fui g:i - dos, Bri -
- fnn - do, Fui - gu- ras, ó Bra-sil, fio -rão dâA- me n - ca, 11
l A·
-::J''t:; .
.-1;'--J-===+-:
J~:~~'-1----~---~~----~~---~----=~-
' -9
j-~~--f&!-
i r a- ~
b
~
~
f
~--~---,rll
I ~
-
nhor dessâegual-
ter - ra mais gar-
$f~~o ~e__ -- H :-r-

nr-~ ~
. ; t== í J
rli
---""--· -------i;;;;j --@--61--qJ-t;J
6- -6--wj
IZ1
- -
--
da de Con-se - guimos conquistar com braço for te, Em te u
ri - da Teus ri - sonhos, lindos campos tem mais fio - res; Nos-so s
~~~-~-~ ~--- --0-~-&:>-<9--~

~·
=j)--"í --19---11>-IO====t.--- ---11!>~---r==-:-.Jfu.--
w:t:~:--=r::
--!1" ~--,i!l-- -----~e>--t:r--õZi>--(
-"í-~""-'!2'-"'-~-- ..
==----"'"" . -----fD. -____a>. L.-#} f!i/1 I)P . W f- ·-=r=
•·
se io, ó li - ber- da de, Des-a - fi-a-o nosso peitôa propria

bos - ques tem mais VI da, Nos-sa vida no teu seio mais a -

m~~fti'ClõCI a u:m=uw
~~-~""'="'""""".-~:-"i-i-~·- f--"'~-"'i--i-"'-
-Ç;---J--:"1----i--"'
! '-·) ' '
' ---- i'í
' w•~.-~- -~o-.---1'"'---o--1-"í
=---;-'" '
--1-+---;~-.--'111"
I
-
I
J ._; iJri. J a.>·-@---s----:::r---~e:_--.a--;;_--- <!!!- -o-€'-e;---f!fl-~-
1 - si!, um sonh<;"'intensõ:-;;m ra-io vi vi - do De -a mor e d,;'espe-ran-ç;'á terra

1' - si!, d.;'amor e- terno se -ia sym - bolo O la - ba-ro qu~ostentas e-strel-
15·. ~: . ~~:
~.
,-~.;.--'$-:--~-:--~-:--,------:.;__~-:--~
~ --15'-.- - i O - .---il.>-;----1&-,-- !lh--l!l>-i----l!>T--
1-b-~f-~~--
. t::J I :d · ~~~-~~
d~ a:~-~tt- -~--~--~-1
LL.:..-d '~---t=
' :::t-
f!i'--
ele - sce, teu for-mo-so céu risonho~e lim - pi - do,

- la - do di-g; ao ver-de lou-ro des-sa fiam - mu- la
. . ..,w--. 10'#'· . . . I
--ru -
~- ~- ~- ~· -.r#J·· • 75P-·. ~-. ~-.
A-'------=:::::L b I ---:::---- ~o~>---'- I -b- I
I r~
-::;~·
"'--i-----<5>-'1-f'i--<'t~- -i---~_:~ ~~~-(Í}- ---~+-09=-t
\!l?._•_ _ --·_i'P_•_ _ _ tfl>__•_ _ -·---·>1~~-'---
f--el-- -J -d---- -...--~-,- Til[jj

"~__,_______;@_•_ __
~-fO-
~f-----...i-
r:--....
- ~~ bz:so:a~ ~· '
r:.:
- ~~~
{-Jj
@9==1 -~==~====-,-=~--===-=-~*·.
-1-~-<81- !-J-l~ .,;-:-~-r-~-
•
-"LJ.' -"1_ ==!·-. -p:l -~-
"'-;,:=
I
1 --<Ji-G<!i>-@
:s:: - - - e ) . - - - - 6 1 - - - - - - < t f > - ---<0-...,(f).-<:»- .-lli1~- CJ • I
- - - - I ;;:::::>
- re - - zn, És hel,l~ és fod,;'impa- vi- do co - los - ~o E-o

- for - - te, Ve - rás que-;;tn fi-lho teu não fo - g;'a lu - - ta Nem
li _,____:=:!-:-:-elll1---1-=---<2i~'--=---===--m
~=
~ ;_~_-:___;_~~===
~-'-~--,.-1:;>-01,>-tll>--""---1-~--=~---t!l>----j~-- ___,:p_fl'·-~--,119_ _ _ ,1'lf!._ _ _
- :..L±J t±::o
r===== =--'i~-1--Q===~=--
__
~ 1

I ; ..;__c:;;;;:::: i ~
I I
;::;:c
---
{
d~7=-j;=~-=-=-ttllt=í-'---r:r~~~~ ~-~ ~ ~ t-Je>--:: ~---.p-1
teu fu-tu-ro espe-lha essa grande -· za. } Te r- do ra d. E t - 0 t·
te - me quem têado-r;' a propria mor - te! ra a - - a, n re u I as
')T,- I. #.,.,-p. -t--·:P

,.,• ~--'"
--~ I
t9.
)
--~.:g._~~:t.;..-----;----1
--~-~~---=--~
z4=#" I ~I H-t::::E::-1-~-~~{ 1 : . -
~ a:o-
~-J=;ij~~df±J± =7~~J==~~1~<1!1~1"":~-~~~1 ~J'::J=;JºQr==r-=~~=t.J==-=1
f , ' ~·
mil, Es tu Brasil, ó Patri; a- ma da! Dos fi-lhos de-ste solo~és mãe gen
3
---~~-~
rJJJli
l -:::P_·P--
I I
-Q)-
A-·---12>--t---P-----~-kl?~
<!IJ-~-- -P'=I=L!==t:~
'--'----,iiJ---- ~b;j I
19_ _ _ ---
...
6·- - - -
- - - s:-.==_
~--=
r_
Lobos, Oswaldo Ca-hral. Arsenio Fernandes· Porto, Andrada de Muricy, Manoel Bandeira c Olegario Ma-
Da lndependencia o grito "retumbante,
Brilhou no céu da Patria neste instante.
De fé no teu desti-no ás aln1as desce,
Quando em teu bello céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro rcspl·andece.
Terra adorada
Entre outras mil
•E's tu. Brasil,
O' Palria amada!
Dos filhos deste solo és mãe -genti•l,
Patria amada,
Brasil!
as palaVTas tambem suprimidas: "O' Patria amada, idolatrada, salve, salve!"

Hym no á Bandeira Nacional
Iantes do
,.
.. canto l --
'-i-D=
r-e
@.
-
~ e :=I= M===l= ==1==1 -<IP--4--
-
~---
•
.-r-~ D= -
+-
:=I
.... dim .
--
-
~-LL=H --
'--
==t·• -
'
)
1 1_______
1
- -P f4t.•.
==1====-----==i==--~-='==r-;----..- :
e!
r.,
--P--'----t
.·
1=1--P--
_ _ _P_ _ __
-r---
•
['
- 1~
1
-~
±-b
--=b~-===
,I_c\- --(fi
-
~---~--~-~--~-~----- ~--~--
: I -7J}~= ~-===-.;-";~ ===----f
-.-;g!-6------------,
(]1----
(f'
~--1.
(9
m.;;---;--~=-'-i---'
I -~• ~--..j~
-"1=
_ _ _ ) _ _ _ _ _~
.,;i- -
-+-- I!)
Q----1~---..l,~
-....ril--s!- -,
I 1 -e-
se
I
- io
I
Jin · do pendão da-espe-
for- mo. - so re -
ran - ça!
tra - tas
Sal - ve,
E - ste
· -a--4J)-
!ym-bo-lo au- gu -
céu de pu- ris -
~to
-
da
si-mo~a-
l ~,;_1::"12=~
!-"::12
.
. :~ .
i?.----~
__J _ _ _J _ _ - · - - - - - ( 1 / J - - t Z J -
-~---dll-- =~-=-----p_
(j~-=r--c
"i:::jlll>~== -o,tl'-~~
· ===~=== ll r
-19
-r~---

EDITORA V O ZE S - PETROPOLJS - EST. DO RIO - 22
J
I__ _
~§-==J .,I
Paz! Tu - a
r ftfl'
no - bre presen - ça-á !em- bran - ca

r qf A gran -
- zul, A ver - du ra sem par de-stas mat - fas E~o 'splen-
p
- : ~I
.... •~
..
p a tempo
-
I~
.~ --.;-------&i~
., ~ ~·- .w+
- dor
de - za
~
da Pa
.J• •'::;J=
.
-- tria nos
~~
~
traz.
t-"T ;...
r -- r
- do Cruzei r o do Sul. } Re - ce - be o af-fe-cto que srn-
l~ r f11 -t ~~ I
---------
I I
o
I
-i?-
I
=====I.=
J
r;
.n
l~P LJ
dqi--=~· r ~ ==l~R-i-
J ... ~-=+=
I •J" r
I ----D-- -
-
r cer-ra~Em nos-so pei-to ju - ve -
Fri i
nil, Que-
r
ri - do sym-bo-lo da
l~w d •~t=I2J
~
~ ~-----=..- _J.
-=~ i r ~-==~==
I~ I ·~ •
J-a;---~-·a_
==t
f~
I~
p
LJ
ter - ra,
f
~
Da~a
J~
-
~
ma - da
~~
ter - ra
-2-=--1--1"1
±!:. 1
do
- -·-c
Br a -
- J- - - ---
::--,-,"'!'
-6'-•
-
sil!
I
n
l I J J
I;>:P\fJ • FJ2~.--3· =!
J -
I
J
fi'. ~
I
~
_:LI-
411•
3. Contemplando-o teu vulto sagrado,

Poderoso-e feliz ha de ser.


I
--B ..,_I t?ktâ
...... - ....J ~=
--
--
- ==!==
-r·•
1. Ban-
ll J
...IJ w i
dei - ra de minha
-
I
I
2. Em- ble - ma que nos re -

~
~=~ o í r J J r~:
* Jl ~
'
J: ' =
í
...I J"'
i r·
ter - ra,
ilft1
Panno sa - gra
~
do e
c. .t
gen til,
- cor - da As mais gra tas tra - di ções,
I~
I
- d-~~
do -
I
bras
I
~
se en-
I
cer
J.
~··
- ra
À~ ===1
L.Lr
O co-ra -
-
i
ção
n
I
do
-
I•
Bra -
na mes - ma cor - da .. Mi-lha-res de co - - ra -
l ~=~
•I
t {}
-t-:
t' ~ ~ !==
I m í I
:;·-i==~
-e=.l ~ ~
F
~L~
-
?/f}#--JEr--é= I
.
- sil, O co-ra - ção do Bra- si!.
< - ções, Mi-lha-res de co-ra - ções.
:e:: ~e
B=-F -------- ==== ~ i~•

i .
·~-I t
-1
-
~ ;J~=====
! ----7'
-
•
3. Panno verde,~alma~esperança 5. Quer do choque~arduo~e tremendo
Na senda do progredir; Das batalhas immortaes,
Ouro'?azul, mar de bonança, Quer nas aguas, destemendo
De-opulencia no porvir. A furia dos temporaes,
4. Ouro~e verde,~escrinio d'alma 6. Que sem desfallecimentos

Altiva desta nação, Tu, bandeira vcrdeeazul,
Quer oscillante na calma, Desfraldada ~aos quatro ventos
Tranquilla da viração. Dominas de norte~a sul.
Palavras de Brant liorta. - Musica de frei Pedro Sinzig, O. f. M.

-~'----Q>I ~~n ====t ,-=f""""'1--l-,.;-
~ .;
! --~-,;')---
(fJ1 (!j-<íil -:.r----6-c'-~-
I
_ _ Ji,tfl!_a! .
-t:J~C-J~
c0
lo!!~
I I "LJ ~
- -
- ú - do Com a- mor fe - bril, A ban-dei-ra a -
• ~ ~
[ i J=JZ:l
--qp-..Q ~ -€). -
')=~ •
I I r Ê?l=t i r I j·
-===C r---Fb'
'
I l'i~~-~r~~r~'~~@~~E1U===~,=~~t~~=1d--fJ-
- gra
- ma
-
-
~~
do,
da
Le-ma s~ - lu
Do nos-so Bra -
tar;
si!,
O
A
pen-dão sa -
ban-dei-ra-a -
l ~ r~
-r'~:.....,....:-I
--: ~
!=+=F' F=
Sagrado pendão
No meu coração.

Verbo Divino.

Hymno da lndependencia
-~
::::::-:--..
-•-rf
~~=+
·- ·
' tD ... cr· =!==___!=:==~~
-o::=::......
-1
9~.:= ------'!=tl
e
-p----(1#
1
.
~
,____.
...
-
===!
.JI!.
~
~
~
I
'1
-
+-
!I
~
=l
-fl-
r»
•
pp
I~ ~~~--J I !_j:] i=;g~~===;t~~)=~~:êll

iCf ~ -r-r--u-'~ r=ff) t-t
- iou a li - ber- da de No~hori - zon - te do Bra -
J · r,
9
·'i i"i""ii ~ 1 ' TI 1 1 ·.,
;>..,LJ.-----?•
Z::---P-·-
" i
&7~-.
fl)__ _ ==L.
'
__ -22•
-·--·--=====-__o-.
- . : . - - -d-.J-o-g)~-~-~---l--S--1-e-1-e-1-J-~--.,-J-tiJ-61--..,-4--J-.J-
p _ __ --

~~ J]iJ J Ffj-·J Fi ~==j==Jrd-
.g __ (J
_J ....~ I ~·
f
1/
t..L.L:_f lLU I
L.....,j-Q-
-·
- da-de N;'hori-zon-te do Bra-

ergueu a ca-be-ça o Bra-
si I.
si I. } Bra-va gen - te brasi -
l ~ ... I •
l!i>
- J J
17\
! ! if~b-~~rlm
I
PP
if~ ~ ~ ! ~~~~S=-~t I ~
J -
i
lei -
i
r a,
U r f: d- r'- i
Lon-ge
1
vá
I
te-mor ser-
I
vil!
cr
Ou fi -
l ~=lj
e~ =~:±#. ' JJ j-~
, , ~,Jffi
-;- ~-§
I.
d:m
G?~ -P
-
w-e ii7-
-o •
I' = 'I
I
~ ~~~-
r ~ ~_;:~
I # _,
,-=
.-"'
.
I
j-.-/Íi~w---r'-----Lis j_f
Jif - . car, ou fi-car a Pa-tria li - - vre, Ou morrer pe-lo Bra -
l ~-ki>
z=!#
. l-
- - - -
I
~
1"'
I.
~
I
I
~-
~-~-
t:;;;t-
~6-"~
~I
-'.-ffllil>~
--líí>~.~--
-D
--
é==- C4 J J+=!--+=
·-
j=J_
~-
~· ~ ~-Lt9Sf3:gg
•
I #
21--tti:J~
---.g.
I !=====
Jif -
I
-w--u i I
r •I J-
.
-
F
sil!
l ~
6
I&
q~
F
Q==##,.
-
'~
~~r
i9
I J
r""i
<9-.D-
J.
-

Da perfídia-astuto-ardil,
-
~I
~
i
dl?_


Brava gente etc.

Tempo de marcha
~~~~
,. . til-----··
~~-i
~i: - .. l'#·~.L-~ ~ •.~
~~=e !
' ____.
==i
j-l±~-
IP
111
" i
~::
''ii>__j!!
l===t
~
I
~
l;p
i
~-r--- §f~.
·~
tI
•
,, t
-~-,;
.~ c:Ja=li
«t-;:~-..1
.. I
I t=< ••
--
--
·- l { r
~ t;lJ" !f Jg J"!f
u
-
I I
!.Já po. deis da Pa . tria
2. Os gri. lhões que nos for -
..j
I ____:~: '"'-
~ - ;t=-: í ~-
r
~
I - - !•P - - -~==== '
§
I
19
-
-
í IIP,
~
~ ~
i ,__::«~:;=::tP..
_J--
a?. -#
t:i- =r:.f:::.r::;l r ~
e· ~·--~:::::::;~~:~~~~~---~ê~~~~~~~~
J
p
t J1
l!
f -~
fi
- ja
• lhos,
- va
I i
Ver con-
Da per-
~
ten - te~a mãe gen -
fi - dia a - stu - to~ar-
n J _.)...
I
til!
di I,
Já ra
Houve
ll e
~~~B1=~=r------y
e _J
..
,J
I
!
,..........
I~--~
~- ·-,---=!"'-r_J:~ ----QI
l!r
~
l"l ,
f}-t •=tcf~qíp #?
-
- -
--
- iou a li ber - da de No~hori - zon te do Bra
is po - de - ro - sa, Zombou de I - les o Bra
::e
~-d-
--<lJ
-=~--'-~
• -1
!I>-~~
'-'---+-~
iiP
-
i
o.
q a ~~
_J'!f
e !f

~c:=::=j,...c:::::=-._~==--- -~-~
--4=-- - - - - - - & . - -~-
-
--o------6-.-;~--J-."'{- -:t==:t-===t-- · J - - ~~F-"1~-
I -l+-- - -
~
_ _... -
(!J' (!J'• (!J'
'------t.
O
---.ftn~--6-
.!."9- -o-
"'
I •.
~
-t1P- -
69
(J) _61.=:/J-Ill'
f" i
'-i
I
11
,___
"i J ! .,.:i "I I I L..=_...
- car a Pa- tria li - vre, 011 morrer pe-lo Bra -
~~ I I
l l
1
_,, ___ go..!_~cf!'.-6~-- _1_~-~!-;Ld--d--
~..- - - 1 - ,
<'EJ-
:i==!--~---
·-~ --ç ---
n.
- -,
_l_~:_-i-~--~---
--.v---q;---s-- ------·---------
C-\~----1--!""-'---o.-=--~e--:s>-- - - - - - ( ? i - .
lll1
r--------
O. 6----
1-----

pe lo
--
~_J$ ==tJ___, -e e
a~~,
~ ~-- -4~-G
'-J--§r;)----+---6--&Ji .
--o~.r~~~----a~_.
- -
IflP r· P'
Í
I I
I"
P ~ I
I
- sil ! pe - lo Bra-sil, Bra - sil!
•~
r'=iir----..-ê
ni=l:l!l '1
~
!j~~-=1
~
.
~,.
-~~· <17~ ----$=-~~
-6-
~:===t
-~------IS'I
-- I'D.- --=t=--~--
~
I
~-
I
Hymno da lndependencia, por Marcos Portugal.
Hymno da Proclamação da Republica
l~f =j-~
--e===-G~~-<J!j--
Í u r- u-~
3~..._ ==.:.4--. --~
"'-
I . ,--R '--,~[J_
&------~-:=_ ---(i,-------61-:g-9--f!J~-
(T-r--r- ' D · L:;;;;;j

pai · li o de luz de-sdo · bra - do Sob a lar-ga-amplidão de-stes
-.;;--J--J---C~-- __
.,.;;.-----F------~----- - P '
lf,';_ _ _ _ _ ICJ_ ·, -.~---t;J---6-e-~----
~
6>_1 . - -
. H
;~ --+-
~ =i0 ~~
~ --1 ~ , I~ -==--=--+
t====!:>:é)
~ __
~09---r---
I
---, ~·'
~eê
~===+--"~-- ~t:J. .I J~ci_ r ·
_;~;J~-· ~
1
"---4)_p. f'P • 4!1 I
~- r:_:r- I ~,:ti!raI L..d I~ i L.(

~!'-
I -
céus!
iz!
E-ste
lio-je o
can
ru
- to re- bel que o pas-
- bro lampe - jo d'au-
~
sa
ro
- -
- -
do
ra
Vem re -
A-cha~ir-
l - · f3
;>~., $
~~..$I -9
1-b;~
~
. .-.1-_;: • =1---i9,
~
J
1
.,."
I 1
.~(lj,--
6-'"--s--
f
l~j zg J J~
J~-~--· ~ t _._...,___ ! p
:]-----"l- ~~q} J ~
&-.--:-
j
r·}'#· •. ~
~I W
,?i
I
!
r- j r!·;
~1
~-~~
• mir dos mais tor - pes la - beus, Se-j;'um hy - mno de glo - ria que
-mãos, não ty- ran - nos h o - stis. So-mos to - dos e- guaes! ao fu -
·l ~
---r d~ J J1 ~~?? ~ __::~r::riJ-
..
!HiiW.~-t't~=, = ' l
j"'-::
..1-"------ocJ= ===t=;::::::::=_ -~ J '1 -!
--.g
. ~ =::~~ -/111~----6>-·-.-~;- -~-"'
. J "'' . "''
~~ ~ u -r-1r:fctv
- sões de tr i- um- phos em-
- gus - to~es tandar- te que
ba
pu
-- -- !e
ro
Quem por e!
- -
!e lu- tan
Bri-lha a- van - te, da Pa
- do sur -
- tria no';!.
~- -
.e.~
~
~-~
--..t-1 ~

,,,~ J J ...J I; .e:: ---J=j -----,.~.
I -~
í
a -
#j
zas
I§
50 -
f
bre
--e
-r=
nós!
=--'1
tB !SI
I
Das • lu
r·
- -
~
I" '
tas na
r-o - tem-pe
,.:;.-,
·'
<
~4--J ~
s
I
t1P
I
D
..,
I
~-~I
1/l.
9
I
d.
-<J,[JJ_J_Jl
t~~'
r-=-
riJ
nJ r
111
!!f
1
(5I
_.
rr,
~nJ
1
I I
~
r
ili' J j j
i
~
~
$k=f I1P
I
.:<;/
J
I I
- sta de Dá qu;;-'ou- ça - mos tu - a voz!
1"""!""'.~- i ' l l
l A~ •
~ -c;;
n
r--'11
J r~-J = :t
I
eJ
I ~
-Q
~~1~~-
I ~ Í ~===t=== 5I
I Í &- -
---
iT
~___,.
. ==--t;l , M___J.
-~
r.'I
.p.
t===
=ri t-fl.===t
F
.r-í ~
====t===i
-,
-
-
;-_--!
3. Si~é mistér que de peitos valentes 4. D -Vpiranga é preciso que~o brado
Haja sangue~em nosso pendão, SeJ . ·-um grito soberbci~e de fé;
Sangue vivo do~heróe Tiradentes O Brasil já surgiu libertado
Baptizou este~audaz pavilhão. Sob as pupuras régias de pé.
Mensageiro de paz, paz queremos, Eia, pois, brasileiros, avante!
E' de amor nossa força~e poder, Verdes louros colhamos louçãos!
Mas da guerra nos transes supremos Seja~o nosso paiz triumphante,
I-leis de ver-nos lutar c vencer! Livre terra de livres irmãos!
Libe;·cladc ! etc. · Liberdade! etc.
Poesia de Medeiros e Albuquerque; musica de Leopoldo Miguez.
Brasil - Terra natal

Musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.
,._
1..
fi·
I
I
,
~
~pn
u
' ==!
;t':L:l-i-Jd--o
(D
I
r=;
I
I .,;~l!i1
vu
te . pi-da, E-ra for- mo - so o lu -
- spi - ri -to Nem el-1;;-'o sa - be di - -
-~ "'=ti.#
lh9~ (!> tD
12>
~
::=r~:===
f.;> !:I'I!B--!fil-- ===~- ~===IP--
"I
~
4- ~ --~1-~ I -I=J- ---w.
I I ~"M/-l--
. -1L--t---
- ::-~- ------!- --7JI-õs>--~-@---.P
: J - Q . - - - - - - - - - e - --..,
..., ~--fi' --...--..,- -m--~~1!----!-'-
- ~ --~- -~-.-- -r--g ==1 1 ===~--r-
I
·
~·
- ar;
,_ __ ..-- ==t
-- o-D-----
.
1--=~--fé-==J
e:>-'L*
~
E
t
ett
--IZJ~
-
as - so - ma - d(;'á ja -
iI= ~
~
' ===-t=
i
nel
===
===+==!
:Qt
- la,
"51'-=S~~---
=1
-
Hom- bro

'T
~I
- ,__ ~ I )~ I
-'r=;- o----=,s/--d-#
-r--r--r--f i T:!i r r
•-------si f"
f
61
O•
- mar, ! fiquei-mêãb- sor - to a

fseis - I
mar.
l ~,._o
~t==~=-
_____, ~ I
:3, ~ ==-1:
.(IJ.
~&---o ~
ti)
I
L--~
I r =ff T4
d--or-
==t
p•
I
JJ a=
e• a i!jl

con motoS i .
~!2
~ l2=i 2 I ~---se
..}e
~~Ji .....r-I
61-9--4J;-a
~~-----=4!'
I -r,_ S
f
4% o , í ~~~ 1Jdttdc=
I~-
~~-ffl
;_ErfF?
Pa-tria~o fu-tu - ro,
r r u r--a -r
Da
~=+=-=i~~
vi - da-o re- ben - to
rJ=
vi -
~=-4--t
G;f
ço - so~e gentil;
r
--
bli - me de glo - ria, As ar - mas busque - mos á lu - ta por vir: ~
rn m
~
l~
:±
~-:=d,;,~-:------- --:
I
q·
~
--~--!--- -4ii>----~
. I
~
-
:X
B-~41>
~~-o
u~
ti:$ :fTJJ - I ~r.d~ ff r~~ ~
I r·
f!}
I --ti "'i
I
~~ c~ ~
e e
<I
-;.:1
I
*1\11
rnr
-]';-~~
:l
v I
.. u
Nós somos au-ro ra - d'um di- a se -gu - ro Qu~a - lém sur-gi-
Ter -çandóãS com gar- bo, te - re-mos vi-cto - ria, V e re - - - - mos o
l -~~-p
---o-IiP -~
,...
t::;t::;U -ti9-.
I. '
c:a~
--k!i>
é~~ ~ ·"-!>'~- --~ ~ f'L--=~~-él'=r-~- ~ ~~~
~ i • I fP : t : I . I§
-$!~-~~~-~-!!"- ~-o-~o-9-e-e-
:
I I
.,;__
~~-
c;;• I -!:L e·
-~ - (111. -€P
_p•
I r·r
~=-
G
I
~·
I
p
v r· ~
I
- rá pa-ra o nos - - so Bra - sil! Nós
li - - - rio da paz - -
re fio rir! Tão
,sp_ !P='---P~-.&L- ~-~~:J~ ---f1J A • f/J-1"-
~~1
kl1'i!!> -IS!>\1)
10--k!!>i!i>-iS>~~
I I I I
ii!!l~
:~=e •~ --~19--llP==---=;t
~=: -
so - mos a tur - ba que~o po - vo con - ci ta,

fra - ge-is ver- gon - te-as que so - mos a - go - ra,
:J
---~ . r""~ --
t-rf=rr
I
~? ~-."i--===J~~~
:l .
--- ---jz-tPr---L:!:f=ts
e
~" r· I
Nos
Mais
campos da pa
tar-de s'C- re
-
-
!ria
mos do
á
lar
con-quista da luz;
o brazão,
• ~
~
l f
1
f!l'----(f)
--- i;) I l
~e-t:tJ--Qt;; 6
J · b•
--=.::=.___
~~ G--'" ~~~----g b--tj=tL§trr~cr-"=t rJJ,o

I
~t;~·~=r-
lnoa_! J w.---- I 1
:
c~~
~
~.=:-=,-~-z=-~
..~~ "'i ==t= : . ·~ ?;&;+---- -+=-"i=i~-=-=t==1 )---;=
1=--;;;=:1~
J~====r~r-r F ~=í=r--~:~-: --1 r-:-~=:l~-~----_-_
~""=1==-G -i'"'llt-t- --:--:j~_.,.----.:j~--o----4-
(tnano} 1 • J L..:L,L.J
Nós so - mos a py - ra que arden - te cre-pi - ta
..., . Da pa-tria o san-tel - mo que tudo a- vi -go - ra
~-.J]"J
t:!z..:: e
IJ>JjJ -mJJ'lJ
A
'-74-t
10
f r
10
t
Que (urgidos, imparn, raivosos dragões,
Nos brincos insontes de~um bando gracil;
Bradando,~incessantes: «Avante Brasil !,

Sinzig, O. F. M.
l~p-='-
. - =.
~-J.-~====-~=-r~ -·------~-
Çr=e:tLr- ~-
-r-f- y- --[~=o- u-'í-b:Jm-
1. Minha ter - ra tem pai- mei-ras, On-de can- t;o sabi - á; As
-
. ----
:-;---, pc;J:::
v~-----~-----
"' --f8_r::..,;;F_-_"'_-_-_ -~·-"9--J- --.t.E>-~---"1-
i-<P---- v~"""'==::::'::::::==l
__j .'"""""" ~ 17\

~-
=p 9--i!ôi-<!1--l---"-'1--
-1-l---s;;::-- ------..r-::1 --~-~-~- ---1'1:=-1--'~
- - - - - - - - ( J I - , ; - - ==:h"'"-.---+-&----+-- --1--o;~--.
I !:..___16_......GP_ei~ ==-r-,- _ - ~e---<D---o- ===~-~
,- L s--i~--~~?t----;;r~--r:: ;-lJ'--- rjr---

a - ves qu;;-'aqui gor- gei- am, Não gor- gei - am como lá!
-)'-A :::p --1!1>--- - - - - .f!l'.--:;<;

--_ t- --- -- r-.:-~!ii'---
-
.,.(IJ.
_"1--
-- F
......
""'
l-~ --c~
~-
t;;e·
-- ,0.---'-'-)::::-j-
----t--
-r-:;.~~
~
~--~---
---1--'-+----~
I
-
,·
-
---p ~~,~i'
w- --p "'-!f -
w
1/P--. §~
-==i'
:.~ ~ g- L:;j -~-
?- ~
~i ---------
~
' L..._j
- a-
~
.,g,.
-~ Mi-nha ter - ra tem pai - mei-ras On-de canta~o sa - bi - á!
;: l
~
-~
·~ ~ .
i
'~
e
~-'""'
F~
(l'.
'1- ::J
4
'
-q)--~ "í : ~ ~
;sE=-
~-"
%'
rj,,
l<
Melodia popular; letra de Gonçalves Dias.
~~~~~ ~~-~---):3= ~ -e t=::F- ===t..._·~
I 1:~- -i--t -c I~ t'li~~

a>
o (!f' ~ qJ.
~ lJ I
~· F - q~
--1 I
ter - r a tem pai . me i-ras ~
On-de can - - ta-o ~bi -
-
I
L~~~~=C
- ves que a-
-GP
qui
I
gor
~
- ge- iam,
===1
~
(Jt =t - Não g·or-
(l'.
ge
I
(01!0.
- -
;i'
iam co - mo
1!9
o.
I ti-
tBI
=J~ ~
~~~ r ~ :l==ct_r__
'~--
----r--~
-~- -~J-=--+::j,..==-===.o-_.
e-=t-~:~
es -
lá! __.---......._ Nos-sos bos - ques tem mais vi - da,
·l A;~
~-~-~-'---- ---P-
--~
J::J___J----~~
"1-ii!---'i!J--.---j--~--8>-
=-p--~~-----~
. -- ..- - - -1:~--=== =-~-.- - - - --P=I_""-===
,. . I .J .s> i' 1-I-_L
-~'·=======
--
-
J
l~~=r -~~ ---<a~---;J.., ~~- ----~-...,-==~-.--==·=
__==_,-.-.}==:~~~-~-~---~Q
1- _____./ -c.-.r-
-i--t- r---=r-r- -C'-i-- ~-r L::J
Nos-sas var - zeas ten~ ma1s fio - res, Em seis -
d~ - m~- re~ I.
l.
.J_ Nos-J v1l - mf1s a i' )' M1 -nha
,_ - -_ _ 1 d J I ~ ===-J~ ~-~-~_2_~-., -.:;=== ====-=-====
~-'-!;;:~-~-·
,-v-~ 1
- -
-==:::: - - -
o. _ti>. =+=p.• - =~--: -1:;::-:==í====l
--k-- ~~-
_____./ "''
EDtTOUA VozEs - PJ!:TROPOLIS - Es·r. Do Rio - 23
•'J-"': :·'
_·,,
--
II
.J
I
11/1 ~q F7
I• c--
--
I ~C:t-
Mais pra - zer en - con-tro'"'";;u
On - de
I
,..--- -
·B_--g· ~1 IV
-.C>'~
N ~~ 6 s-- iP
--~·
--
-C' - .<1!1
' - - - - j"" -~
I
S.
~
lli>._
-~ -~
~
lá;
-c-~
a.
~ I
e
~-
-
+· ~ ~
~\ - ~
Jfi! .,~ o
-~ e
·--~.
111>
11 I, I ~
-

Sem que~inda~aviste~as palmeiras,
Onde canta~o sabiá.
lambem em Portugal.
*
~l-a·
I·=ti-'"'~=-
~e-
-d--- - - - - -=~~
~·
~ - - , 9 -I
--u í i
J
'
<i!l
í
I
t9
I
I
>
~
-e co.
1. Mo-ci.
2. Teu no-
~==t_
da- de
bre ci
o.
-:~
-
brasi
vis
,r
-mo,
.
---1------ ==I=
i
-®r. --r-r-
~---J2i=~ ~~~!=~===~,~~~~~
u+- e
Jl
~...c.:= ~
t:J -r-11:>-------J-i·- -f-·-
-----.P-411--a.'-==
. lei - ra, for - te~e
--
AI - ma va - ro nil, Cer-re -
po - vo Sob o céu de San - ta Cruz, Em il
l ~~
~~~?_E==~~~~±~=-~f====t=!
~
-----D~-------~---~-~--~
-:--...r==:rd r-= -r ~===b-J
~----,----1
~~~ ::~- ---1--l~==~__j~'-~- ---=::;==+==+==!

~ tTf=r =;!=f- i!:!= f P r-r=
{ - mos
lu
to - dos fi
sões sem - pre
@--
- lei - ra,
no - vo
~~-~
-
Em- pu -
A - bra
nhe - mos o
ve - re - das
fu
de
l ~~ ·~~~ e>=H I !====-===1-~~-~-:

- J I ~====- C'.;t;:.~ --tP ~=-ot==I 1

l~b fj :J=~ ,..~ ~ t/11 o • S-.-
I ;J. r::r=
o
i r ""
-
r· zil,
t..t
Que na
f/1
I
con - quis - ta
I
da
"
I
glo - ria,
I
Pa-la -
luz, Que ne - ste ber - ço fe - cun- do, To --
l ;rpr J Ê=-=Ê=i I Ê ! Ê I
§jf !
I
~
I
~~I,J
I- rW I Q "'
d>p!l
I ~-
~-
~ I• -·,
~
wl B
I
.,I
-
-
di -
nos da
ca - do de chu -
na
va e - ção,
sóes,
AI- vo-
Sai -
ra da - de
ba - mos mostrar
vi
ao
-
~:rbb
m ..J_d.
-
fl!
i
•I
-r c
I
qf
...3 I
I i
I
!
I
:d:
-r· J f
I~
I ~===I
o'
-
i I
do ria, -
n -r·
u
~-
Sal-ve nos -
;"~J"' J"
~ f~
so pa
~
vi-
. -·
r
-
-o·
,.
!hão!}
í
mundo Que so - mos filhos dê he- róes!
l~:p'c=J §:f r ! ---r·t:r-

~ I IGl>
í
f=' ~: I ===l
J Sal - ve, pa-tria ber-çôa- ma - do, Ju re - mos em teu ai -
l ~
'):,e
- ~-
I.
I
..
~j? ('I=!
I J ~ =J J
r·
C/•
====t 41
"r:t L:J i
~- e
lo'
i" r
I - !ar! Pe - los louros do pas - sa - do
l ~=rr •
~
.~=t== L
I I
-~
>
q · -I
J
~
lco
IGl>
I
- - o f'- e- P _____!!________

~
1'/Ni_.,-.,
~-
j...
/.·
;·· o g)----
--41>-f'#---69=
~LLU
ve, pa-tria brasi -
IW= 1° rr . 1::
ÉIL==--l====t=== ===l .---1--- r--
~ -r-r=== :
~~-- ===l===l _ _ _ -
J - lei - ra, Sal v e,- es - trel - la - da ban - dei - ra !
l~. I
.
::j=::=:
--<'SI---
1}.

-
~ ;t--.

Corramos do sul -ao norte,
A' luta.! Que-importa -a morte,
QuanclÕ ~a patria nos chamar!
:_t-t~- M ..
:JI~~t~~r~~~í~-F:·-eti1J-~= t=
J - ni - to, Tão brilhante, tão gracil,
- re - dos Que leva.ntem seu per- fi i
~ -~
l
. ;)~P
-v:P
I I
------=:::~--:-
!"-..._____.____,
-+
-at
I
I -,
.
-----=--~--=--
1====J
-+
~T -!
711'
I
_o_ _e__p_ _
-=P--~--i'P---
t=
=======-e:J
-o-

.,._
\~I ~J ~ o-----A
I I~~-
.
*.O.•
I
Co
Com
- 1110
-
ep
li
~
~~ .
o céu que se r e
a !in- d'~leganci;;'al
.
-
I
4$---@
19
cur - va
ti -
va
I
----f1i'.
L...J
Sobre:Ja
Das pai-
~
61-J~~-
i
ter ra
rnei- ras
-
i i"
do
do
6!1
·~
Bra -
Bra -
l q--
~=b· =l==±
M.
4'.
D
! [~ =r
~ ~
f===!
eo
-===-i=.
I
H~
~[2~~~~~
~
1 ~v-",--o'-- ,-~~-~-....
•- -<111'---'!-==r-=1-::l=..J- ====b==i
I 1---=-':_1-
-
p·
1
si i !
si i !
-- r------r-«>.
Não
A
~-~~-~---~~-.-
L......,l I I t......:i
h a flo-res .tão vi -
ve- si-nhas não e -
-,--
sto
xi
- sas,
- stem
l~~ ~
IV±-l ~-
I·
De~a
De
- ro-m;;'activôou sub- til,
plu-magem tão gen - til,
Co - mo:-as flor~s quedes-
Nem de mais doces gor-
l~1-',= <0-
I~
--
-~
===::Y'-===
~--'-+2 4= "' o I C-i=
fi#. I= .
"" e o G" &> o~
J t
u
-
I
I
r/ D I
- bro - cham Pe-las vei - gas do Bra- sil!
- ge - ios Do qu;'as a - ves do Bra- sil!
l I~·'-v------~-~--
P. . '
_,, _ _ ===:!===i .t=::=
. --
8-G>
I ~
@_____
~===l= ~ J J.. i ~
~-
(3}
I= I
3. Não ha rios cujas aguas 4. Serras e maltas, erguendo

Brancas, negras, côr de~anil, Sua fronte senhoril,
Tantos campos fertilizem Valles e grutas profundas
Como ~os rios do Brasil ! Não ha, como no BrasiL
Metaes, saphiras, diamantes, Terra bemdita-entre~as. terras
Rubins, pedrarias mil, Do globo, terra gentil,
Não ha solo que-os encerre Só és tu, patria querida,
Como- o solo do Brasil ! Minha terra do BrasiL
Poesia de Amelia Rodrigues; - melodia de «Modinhas Brasileiras•

(Editora «Vozes», Petropolis).
O BRASIL CANTANDO· - 365.-

Molto moderato
b J: ô --..,.:
·-u
:===f''"""'···- -->--=
o I I J;;,,l i ""·=~----J
r
411
i I I I '--.g
I ~·
476
..
- -
J~1 J
~:
---J,...
B
tJ
I
:__._
~~ ===1.
6---!ii
r Fr
6
--
'-
~ I I r} I
;Jel.,.~1~
I~
! I.., ==I ~~~i #'
\7-i'S .J ~
~ #---t==~
i!'
(!>
C-L.-1
-,g
~-r-- • ~~
u '--i
10
I
i i
- fli - c to, On-de vaes, po-e-ta;-as - sim?» «Vou ás
- ar - lhe o
rP·n
go
..
zo- da li- ber - da -
de.• •Qual a
l
-19-
~):
Êi [i I• =êff f r ! =fJ-f=±-r v 9~
i
I~ f
~13::: r-.,
~~ _[].1
t=J~
1
I•
~
gJf --rr í I I "1

e-t-c ~-t
"1
rJ·t
pia - gas a- - - f ri ca nas, Ao
o
e - xi - li- o vou sem
pa - ga?» •No des- ter - ro mar- ty - ri- o da sau - -
l5tf1! Ff r t,
Tif
r=·cP-=t'
::j lll
.p.
t .,=±3:
'ei--
P-t~~~S>
~
;Ç=
" ===l.___
.... I----·------=--~
: w-:=--= -:t===<" ~=:J
"' ~
I
v
-
r-.-/r
fim.•
da - de.•
u •Qual teu
•Teus af-
I r~~~-u7~·
cri
fe
I
- me?»
- elos?•
•A-mei a
· •Oh,-- si
"--=-6
-
pa -
tria.•
len - cio!
•Só por
Não des-
l ~~
I
R ~ ~
----+--=
•
=t:-+=8$1$ !
~J=h_J~~
#r___./ r w ~
#--I
li
í \}~-'-J-
r.#-<~>
- rr-nt J ~~
"~=:E!· tl!i
i--r·.]~
I -
is -
per -
so?>)
tes
•Por mais
mi - nhas
não!
dô res! -
~
E-ra es-
Lá dei -
era - va,
xei,
quiz sal
minha Ma -
-
l ~: 19
• J !=== ====2ii*J
(81.
I
I
-,;i
!
C>
-r i=:j- e=! t:
. Uf!!
, fll
I
f1L--

Il~:'
J :;p;;; ,=j===Í
-
Fr
va - la Da lu- si ta na op -.~ pres-
j_/t
são.»
- n - lia, Pa - ra sem - pre os meus a - mo - res.
3. Deixei-a, quando eu bordava

Seu vestido de noivado,
Com ella miflh'alma e Iyra,
Sendo o corpo desterrado.»
«Quanto soffres !» - Desfalleço,
Rigoroso é o fado meu !
«Donde vens ?• - «Do Brasil venho.»
«Qual teu nome?» - "Sou Dirceu.»
Essa modinha faz parte do volume manuscripto, intitulad0 •Modinhas

Portu~uezas», da Bibliotheca da Escola Nacional de Musica; o facto
de nessa collecção achar-se uma «modinha bahiana, faz suppor que o
titulo, talvez, queira dizer «Modinhas em portugnez».
Nessa substituímos o texto, menos apropriado para o fim dessa col-
lecção, por um que, egualmcnte, trato do amor, escripto por juvenal
Galleno.
~~T-!
Animato
-r=1
4t
-e- ~
=r ~9 . --~(i={] i--t::::f:::CJ
~: ~_41: ~
~: 11~----------- -~
o ser- tão,
-- ;j
o ser .
<
,4=1= I~ 6
o
~
1--~-
-~~ :-:-"1"'"--
~ iil
:--------~8
-,-------r-
- 11!>
~ --;yi.
·~· s:=: ~
:--1-~-=o
-fP.• 9"'
o ! I§
==r -----rtt
---d
li>
9
I
f8
r Ppo
"Oi e;
~I í L
._._j.
m
< - tão do meu Bra- sil tem céu dê a- nil; as ma- nhãs cheias de
.f!!.
-~--- ~
-==-+-~=[! 1~4===e
-::==.~
~:l'=-=aJ e~
- -fP.
\.. ______ I P-1
fl
===EQ2 1-.
Q>P-<:l>t!)--
.l:=b==== e1 -
·~ ~
JI Z:b:fj~.~J=~:~~l11~~====a~
~ i"
sol,
.. ~g·~-~~----r- m---~-~~=
c bt..t u==~---~--=--:.:::::! C:J-
bem claras como~arre - boi, Tem os ri - os co- lo
l~~·
. O?
1• •
~o
Fim.
~
==C?4~
r .
(Zli. t1l1 <i1J'
~-~
cam - pos são sem
noi - tes de lu -
D. C. al fine.
-
1===----.::S= :tD -
~. 368 ~ O BRASIL CANTANDO

ff'Y.
l" 1.
2.
O
O
sol
sol,
do nos - so Bra _
a nos - sa ban -
~ JJ, I I
I'
'
E!-<;-:::[~~·~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~- ==eJ== ----;;--""--+=
I~~~=n= ~-~- --P'--~-r-t-r =
Nan nan nan nan nan nan

~i8
t· l', ~
'A~~-=
1:::7'~ G
r"'-~--:r~
l!i1.=1e
J _j ~J~~ «>"-"'4 ~ s-
-r---r·
1
~ fi'
~~ I. J ___
.r-----
-GJ-·=s~-------==-~---------i--~--\--_-1--_
--------~--1------1----
1
sil, Com seus ful-go - res de ou - ro Fe

dei - ra, I do la- tra - do pen dão, E
1;~7=---t>-'=iJr~,----~t=~=i=::ir~=!=~~=~~=3r~=r:t==.=r-E=iq~i~~~~~-~~~,----ª~~:;;:~r~~f~-~~
I I nan tum tum tum nan nan nan nan nan nan nan tum tum tum nai1
l~ e P . - . t_ _ _ _ _
I ·~6--
~ o -a>-L=t-:-"r---1--
I I~=
n· --
1-cun-da-o so-lo vi - ril; Trans - forma~ater-ra-em te
I@#
.- =t-===1"==-l~-=!==~J- -i===~;;>rP---p"#c- -
r r
-'---61 - ~ ---'€)- -.-Jl -
I.
- --49--i!II
i
· nan
~
nan nan
~i
~--
nan nan nan tum tum tum

li r r
. -
nan
~i
-
nan
~
li
nan nan
1 ·~--r
nan nan
.
- sou - ro. l ~~~plen- de mais ai -ta - nei - ra e
I~ f
I , ., tum
J
(_i i
tum tum
:'~1~
== f===IJ~ lo-=-c
1 nan nan nan
r"-.J-===<t~= ===-;=== .
i-.- -r
nan nan
ur i
nan tum tum tum
==-1-==
nan
l~& ~l~
-~~--!j
-
.·,~:---.r=P.=
-
~
-11>
-d-==t====--qp==-1--
~~f====
--==
faz vi-brar de~emo ção. nan nan nan nan nan
-1 ~ 1'\ I
J-:-*====1 ===~~=+=~
m- o" - - i :. -.;1----,gJ-?,;i-J~--
- --?S---1"--.:V-
1- --i-f i i cr~--r-- (~ r u. 4!!1--~-:.
c i c cr
I
nan nan nan nan. nan .!um tum tum tum tum. Bem- di - ta cham-ma
- di -
-
-
nor - te a sul teu ela
=Jt
...
.._
~~ e
i
--
I p~
.
f-
""
<S> ...---.....'"I
I j==l I ~==i~ t,ii)
'\\ '
O BRASIL 'C.ANT ANDO -369-

,...1;k=1 ~~-
r""4 I ! I '1 I i';d= ==J Jl J
-r -rrrrF P
-"'-
I
1
I F --~·
< • vi - na, As (.. tu as scin - til -la ções, A

- rão - - - Um hy - mno de luz en cer - ra, Bem
...r--.~
I~
f~
I
~
: -1-r,! ~
I ~ l1i
: i=J'J
I
----o---m~----+=== i!il .,;
- -o
----f'-
I ~--P I
e
r
- I I
í I
~ p~
v I
f11
[,; r
-
tu
-. ,ja_o tor -
- di
- -.
-
a luz
to se
P~-pu
__
-
ri na Per - cor - re to - dos
..
nn -
l ~e
•
. • I ~~_.J
o
I
~
i ! e ~ ,.
IH'
-í
nah tum tum tum nan nan nan nan nan nan nan.
'' 1--'-e~--6)----1
~ ~ I
~
~ I
-e -o·
- e
-19---t-IP
I · I i_./ I -r T-r I p
v I
F
incões, De -rã o, Bem - di - ta a nos-sa ter - ra !
-P.l
'
-
:=---:j
---41
J
.;'.
i>.
~-
o-~e J ~ - F_$ -
I
~ I
J.> Animato
. 1...._...
i14
-
J~
-
J d d=-j~ ~:J
--
-
<ri" • ..
J=
•·-v
411" I
-<!!!- J ~ g -
-
-
==I
~fl8__t
-4
-~
::J==• r== ==!= p1.
f'5,;~ -1le-P-1+C
=t::l I rr I J
--
--
ri~ .,.!...._J
1.
I
O'
--
i i
I
ter . ras
I
(_{
fei . ti •
--=1-1·
-
p
I
Q-·
Çr=:;~~
Oi· f"
~
cei . ras
~e
1------j í
o
I
Do meu ca - ro Bra -
p
I
si!!
2. Teus ri - os são gi - gan - tes Que na a - re - 1a sub - til

'~r-4=-
~-.------:
J FG(_ I J -j I &i
I
J =-·
- $~
-~-
-cr-I
- _o_ .----1JI)- (fJ ~
t!IJ_!_f#. B
e
W
Pa - IZ das pai - me I
I
-
i
r as,
r
Tens
-e-
I
en can
..-
I l.J• Ur
- tosa mil, Brasil !
Ao mar vão ro - lan - do Ri - que- zas mil, BrasiL
,.
--o----:-
~~ e
~l-o -
! 6
I. 6>- t=~:t
L-P· e
I
I -·
Todos
I
* J
Fim.
! ~!:#
- J=rm=
r'---<i/1
(!» p'---~»
-(1.i
Gl
aJ
1!1
(}1
e i
t.===x=
r· v=
I 1 • r CJ I I I -fP-
I
miL
miL } A h, si teus no-bres brios AI - guem qui - zer man-
~
~~·
--1--' J 68=
. C!l!-1 I
:); ==I=
&--"# :I lli
G
I J =-----"
I =:FJ
Da capo
-==i I J i :A= --si &i Ql

-: J=t= -------=1
---.,1
p
I u~LJ~ r r 11!>-
I
-2!-r r F
< - char, Por ti, Patria que- ri - da, A vi - da quero dar!
•
9
1~671-JcJ-+-- ~
.ta- t:::a ---
19
I
~~ ai--~~
b tP
I e
t9 ' c-1-
I
~Si
i6 I
3. Campinas sempre em flores, S. Oh, que formosas aves

O céu de puro~anil, N'uma manhã d' Abril!
Qual é das nações Como salta~e canta
Como tu gentil ? O bando gentil!
4. O valle, monte, varzea, 6. Tens tanta majestade

Chapadão, alcantil, No porte senhoril !
Tudo~em ti é grande, Ergue~a tua fronte
Nada~em ti é vil! Para~o céu, Brasil!
De •Modinhas Brasileiras• (Editora «Vozes•, Petropolis).
* ,,
Adagio
~==s I~~
~~~ e-r E::c:D :.
-
I
·êt~s
t::;:;l~ --t:t-
I =~·
1 o 9-
~
L Quem a -
-119- \11>-u
~
2. Cho-ra o
t ~
-13-
~
1> -6>
-; 19
~-:- t = -
~~~=e
j2 ~ í ~
:
ao
I
)0-)!
~==!.-= )!!'
)ti
I I I

Nin guem, que~o lem - ma
de, No se - pu!- cro do

$-r-p - - - ---====~---'--~...,
~_: --=1-.---1-=Hj----:- =========r-----~--
~
6==-=-:t=~- =b--~-~===-<r-~
1~':;::.::.+=
~
ç ~-§--;..-- 'i. c--::::e:r---

I
-'g -e- L .
1
t:---t~~7 (jJ- =?-.
i 11 ==~=.,.,..,.,j
- va.!_l - do-a p~- _!_ri- a ~or- reu;
I -
E quem ha 9._~ prant~ -
•
Nao mal-d1-g-a a patna,em- bo - - ra Lhe vo-tas-se 111gra-tl -
l l'j:çtç:::==3"'E=:=
i~t-b @1
r: m
DP__
rr::rr-- EDTt:Jir-
-~-~--e-+--""-9_e_tõ>- --~
---...----------,---
- - 1 \ ! - - - - ( ' 19
-o IP-1
-
1..*
1 . - --.,-o;>--1:0-19---
-~j-f/i):=J~=:t==L-r-
l
u..-~--
I ~
•
-'S-
i
-f!)-
~
ri~----::-=
-
Jl
~ __§ --==-"Ea~~
~~ r1(_.t-
-
rJ -F==--==F-=«J==J==
~-- ~-
-
p p
I bwu' · I bi:. d
(9
a lo? E quem ha de re cor -

dão. Não mal - di -· ga-a pa-tria, em -
l
9 '
c_dl>_O,_ - qta>_ _
1 ~~-;;:~---=j==::==g
-v-1·---GI---15'
--~ _i--l;;i?~
i::=(;__" í - Í - - - -
--- --
g,~-9-tt>-"í-!--
- ----(5'1I --~ =--=
~--i9============1
.f \.:./ i>"
'J'~ - da
r:·
$""
lo? se-ames- ma
Lhe vo -
pa
tas
!ria
se
o es - que
ingra- ti
~
l
bo - ra
~~~---~-G=:=J---Pl'
• "'- p_
=--±==I - - ''
----~-==--===1---
. __i_-?:
__ ·-=====
----.m~-==~===-~--:,;
f!P--==----==--===---1;--·
--
-v-p--j
\.1
..
--,<&~ r--c--------
. O BRASIL CANTANDO -373-

t
l
l ..
~
lr~: l~ J.,__ fl+ I
< da - lo?
L·{.~
Si ~a mes-ma
r ·r··
pa - tria
u:..t· t
o esque- ceu?!
- bo - - ra Lhe vo - tas - - - se-ingra-ti - dão!
,r
I I
----1Jli
---!'
I I
e ;K[ o
3. Viajor,demora~um pouco 4. Uma prece nesta campa,

Contempla~aqui sepultado Uma lagrima sentida,
Contempla que~aqui descansa Ser da virtude-o modelo,
Depois de~amarga provança, Quem ao ouvir o apello
Morreu, porém, sempre nobre E cahiu na luta~exangue,
Como-o mais nobre soldado. Salvando-a patria~adorada.
de Musica, Rio (obra n' 4752, vol. n' 3930).
-====ª-
1. Sal - ve,
481< 2. E na
,.J~ .., t<Jf' - ~

-%-
t;=r l~
- --~-
G
I I C-~ #
. ni - das! Can-ta -
re - m9_s n'um hy - mno de a-
~
- --- -e---
- -
dei r as, Qual mais forte e ze-lo so-ha de
-------19
-e-
F----? ~r~
-e- -9
c
)I>~
I !:J
-f"
~
~---=F
1!11-CP--19
j---=ld
-.Jl1}1t..-
p-~
1D--

l~uq~ I ~
~, I ~I41'-----6
-
I
-
~fi~
ras ou tran - ses de
-e-·
I
dôr!
tJ=- YC.~tutt-
8
-
tu
r e - mos cumpri- d;;'um dever. } Na cu! - tu - ra d(;"'affe-ctos -ás na-
cu ;
~: ~p~~=-~~---~--
~=li==~"too- 11'--F
----
~~r
*~
! --~~ I!P~=-~
1<91 o-
! !""" - -
"" t ;
zin - do no-a-mor co - ra -
ze= ~-
cr.r I
-e-•
3 I I
A mui su- bli - m(;"'e fra-ter - no senti r.
Musica de Ernesto Nazareth; letra de Maria M. Mendes Teixeira .

...
* ..~ *
Animato '-"
,- 1"~':Jt--'="=~~t=--;;t=n-;;-=-I==2"~=-l=;--~ ~--=P-+~------=~-~--T~--=r--+~--T-1=---~ ~~---_-

I~ r e ;P~---~-~--qp-u~u= f --f" <BI-
1. Sou ca -
482 2. Mi-nha
'- ~S)~=~§~~p~~~'~i~~ll~=tê-~'-----<lll>~êl~~~=+t~~~~~~lfll~~*.~~~~~~~~~~~~~l='-1~
. ===~==-=-~-~===--=!
- I
\:./

T~
-:L~: r=--1 ~· ci s'
@r .rr f f r 'f';
f (i1
p
L...,.,.!~
bo-clo bra-si lei-ro, Te-nho
terra tem ca sca- tas, Tem my -
o
I
ç;;
l1')W I
~~
ly-v Fr-~; r-=r;=:::f--; ~ ô ;-=;:=
-~-------- :-~ j----
f
'
·
- den-te de Tu -
- duz bel- Ie - zas
py!
mil.
Já an
Mi-nha
dei por mii='tas
ter- r a tem per -
l· -')~-==l:J_.J
~
i
__ I~::i~-·
-F i ==-t==LJ==~j I
H-J=j~=-J b
. - s---a~--1"""'- i""''"l---~
Jl
~r -lI ~ I . ! -.
.lf --1-:
J-
i-c.-:r-__D_tJ_ --qLmi u -q!
--1
--~-<li----<IIJ- --e-p-~ ~-<e~-..,.:----;T= --os~- f:J <!i
L ir' J :
ser-ras, Te-nho vi-sto mui-tas ter-ras; Co-mo-a nos-sa nun-ca
.l - fu -mes, Quê até
.,~;_ tL:~ ~ ~-~

-~-~- ------
Deus já
,_
tem ci - u - mes Des-sas
"~ I~
~~-·-!== ==---_:---~,----41 J-J-cJ==
-o-- -=-o
ter-ras do Bra -
I .. :
--ll --- ~ --~9---r I ----=-----r-------
1 I

?$=j~ ---
---;-----1--j""""'~-~
--n~- -1----w-----
___g_"D__ - q ) - - q } !--;;------ - - - - 1 : - -
- l_i
S-SOS in - dios
a-gem da ban
-L..,!-á9- ~
-
I _I(19 [.J
-e-
bra-vos ~un-ca -
""'"J
dei - ra · Des-ta
si~ fi - ze - ram
pa- !ria brasi -
"'
I
r-
~
~
-
----P
iW
~ !
ill'
f'l
fi= -'r:i
-----(:2
~_j
~: ~"
"'~
:t ; ~ t====---
1---rx-=
T ~ si ~·~
uu-
íP 41------;;-----;tJ~
'scra-vos De qual -
w0~9
quer ou-tra na -
r------1-i
cão!
-ilil :----
- lei - ra Que no mundo,-é sem ri - vai!
)--)_J~ ritard.
=r &~ I F' P'- i!J{-- _I=-==
Musica da Calazans («jararaca»).
Guerra Soldado
ll~ c J.
C!·
-<9-• -q~ ~
~$-
'1.,9..
I ==1.
--1Q-·;r:- ?-
:
~
J-;1~
~.~~-(li>'-·~
q@-~9e-
489''') 1. Ei-loêr- gui - do no to - po da
- -
2. E- ra -i~ no i - te, sem lu a, sem
=r=~ ~ --eI J~ i
;,p.~~
I!>
-e
10
~
t»
===t ~
I .-,~===!=
-111>
- - - - -{91~ ==io'
I ...;::;.·
-
r
i~--)~
.t:li:::=.-0'
~6'
I
~ ser - ra, Re - co - sta - do no seu ar - ca - bruz: De pe-
na da, E de - bai - xo do ne - gro do - cel, Re - lu -
l~~~~~~~.~r~c::=::j~;~ê§~~~ ~E~wf~e~~~~===i~~~.~-~~~~~----=~~~~B-.~~~f·~~f~·~~!ê~
-D- ~

EDITORA V O ZE 8 - PliTBOPOLIS - EST. DO RIO - 24
J C"'-
Viu a ter - ra da pa - tri,;:'a-gre- di
I
da,
u
CP~
Er-gueu
fô- ra no i - te ta- lha- da- á sor- ti da: fó- ra
J
lh~-~t=:f=í- j
w--=-r ~ i c:.:•l' --t
ai to seu ai - to pen- sar:
d'ho -ras quem ha de v e - lar? }
l~d
-~
~
}4=~
~
1:]=1~-g-=-
~~-
--.,1 1_':
~:
~, r
___p_ G
~ I Çj• t' a--~'-----"

vi - da; Vindêou - vir- lhe seu ru-de canta r.
9 "lli"
~-td
I I I
I ?
- ~ ~~I
-
=~~-r-:-
-~~--
s -
3. Eia, sÍis, ó meus bons camaradas, 4. Que me siga quem tem a vaidade
D'esse somno por fim despertae; De-ou vi r balas sem nunca trem e r ;
Quem da luta se pode-escusar? Pede braços que-a vão libertar.
5. Sopra-o vento, desfralda-a bandeira,
Pula-o sangue ...
larissima em Portugual, onde appareceu em 1852, t~mbem é conhecida
.•
Anima to
--
-~
~ ==1-==l ~ -
---4- .J"' __J J.---~ _L~---J'- ===1-------i'<=l =J:l -
- ..,. -e- w - '-<3>-
~=~
-4 r- ==l-9 -
m.
==l ::j
c;___.Gt
~
---
~
!e--
I
IZJ-- - " ' - - - - - :
11!>
~
-~
-~---~=
"1---

~c=j--·----;'>,- -tl---:1= _p_ --j\------1: ~ ' ~'
!í~
I
.s-L
-~ CSJ- $ (11 - -----.D--w _ _.p_ -8
~
-~----
I li -li- -
I --li - ~--ro---P-
li I li - o - - - 11tJ
I '----.../1 ~
lu - ta re - nhi- da: Vi - ver é lu - ta r! A

te - me da mor-te, Só teme fu - gir! No
lf} =-1
o
61
-<!!}-
=+=
c
p-
~ ---P~ ;::;7-)i;i!
--V..c== """'P-
t
.__ -9~ ~
- ~ 1L-
~
~ 13 ?11-- ~ <111
' ~~
. li
vi - da-é
I
com-
g
i~
ID
i~
ba - te
r Que os
p
li
-
o
li i
fra - cos
t
a -
1.-
ba - te,
1i
I ~
-
Que os
ar - co que ente - sa, Tem certa-u - ma pre- sa, Quer
---P----~1"' ~ ---m
1~: ~ o
I
'I -~i -...: (9
Jl
~ J' ~'
I -
Íl J'_=:J' I }' ~ -
c c--P
<!!'
1- r --~--c-i~ I
op
li
o
1- =r
for - tes, os bra -vos, Só po -de e - - xal - ta r!
se - ja ta - pu - ya, Con - do r ou ta - pir!
l ~-·- Q - - - -
-'-=1 =--=::J====
1=- - - f f t . - - l~P--
==1-fi!J-- =
--.s1--- - l i > ---
~ ''""
f - · - - - ---P
"' f9'
---P
O - - - _ 2 : : ; - - - - - - =:::;:p------
~~-- 1 - -,
1
~
3. O forte,-o cobarde 4. Domina, se vive;

Seus feitos inveja, Se morre, descança
De-o vtr na peleja Dos seus na lembrança,
Garboso-e feroz; Na voz do porvir.
E-os timido velhos ,, Não cures da vida!
Nos graves conselhos, .,. Sê bravo, sê forte !
Curvadas as frontes, Não fujas da morte,
Escutam-lhe -a voz. Que~a morte-ha de vir!
5. E pois, que- és meu filho,

Meus brios reveste;
Tamoyo nasceste,
Valente serás!
Sê duro guerreiro,
Robusto, fagueiro,
Brazão dos tamoyos,
Na guerra-e na paz!
Poesia de Gonçalves Dias; musica do autor deste livro.

19.
~ ~
t=· í
I . ~· j 1 J--Ld I =i
:;;}:
r i
Nun-c;'ol- vi - dem que foi em prol da Pa fria Que eu

T;llll-bem po-dem di-zer, cheios de glo ria Que
"
I
v-i>-'~ ~ ==r
' -~~te.~ ~j_j:-
.v-1.."---- ~ ai <1!1-(f> S1 rl--.,;J---1 --j -I
la:)
)
dei o men su-spi-ro der- ra dei - ro.

I foi em pró I da Pa-tri;' a mi -nha mor - te.
ll~:pk!..p -l~
.\<--ll
:;;;}:
~ ==1
<):.
-o~ ===.f= ~=f--~~~~~~~
J::=
"==-/


ferventes orações por mim. Adeus.
Canto mineiro

l · { ~" d' mm<ha --
-
--4 -
·492 p
~~ ~
4 -!"'~ "1
TF =:c;~
i
~~-Fi==~~--~
i[
~KI -
f' , -1'1
~
:"c.>~ ~ =. =r::s :1"1----::
I ..,f9' ~
(J1
"1 "1 <11----l--CI'--:-- - ---cr)<!f>--
1':5 '1~--'i
una corda
"1=-=::r="-i
-e:Jf»~IS>-lJ1D-- : l h 1"1---+---;-:
--7];1~-,jl!I?J1S..,)O---
-
J,llll. 6! --~ ~
1
~-=â ~ ~ : i =j Gi f - - ===f~''')=!J
õ__i_--==i_-g== =±:::::=#~~ ~-.
tL: ~- ~
- u - ~ <tt-
p
J.,i
.., · w ~
.
u c l''C:J-r-....Jr
plan. Gar - bo- sos sol- da - di -nhos Do~ a- le- gre ba-ta -
- li - zes, pra- zen - 1.ei- ros, Se - gui-mos sem pa -
mf
~ . 15 -ã
~~----l~__j_=~~~
lj;i4i>-&m-dt:76l1~-- -, tre core/e' ()
- :§3 -
- r;=-'1 e ====c:;=tJ
~ ;JI-61
.~
- !hão, Mar- -
chan-do assim jun - ti- nho s, Nós va-mos á li
- rar; Os
d~ ei> I -tO-
~~
~
<!D
r=fr?-~--~r; ..- l'flf-
~;,;J==-i
~rl>
_-
,,

l@f
J
G' - ar: de pa -
p'r'o quar-
l1·H
J
Í~
lv
,
J.l.~
-
I
&;===--, ~1-
ti>
~
pel !
l,líl!--
e ~ :---~--"1~---
--f]>-------
~ (JJ
~
·-cv;;t==
~f»(,...
'w
lfb-e - I ----o-o-
I W
~
--P---~=1=~
C,....J
. ..
I ,..., .
I
l ';}7lf
sj
- te! !
j
Si
- --
" I" ~ ~ ~.- x-t~-~ '-fr-J---1
não marchar di . - rei to, Vae
---
mj o._ _
~~1!9=4== ~
.n..
. -'f!L-
~-.'!!- ~
~---e--11!1>~~--
!
AL
!_ _
i "'--=P-i-$
____../ .a
-,,0--«i--. •
-J~
- - - -----~---===---
tre corde
v-~-~
I
( I" '1 <11
~-
4JP--
p~
19
I @f g
lo'
I
i-d r i Di p
1,1
~ .,
pre-so, não tem gei - to. Mar
pp stacc.
- cha, sol - dado,
I
l ~~ u: P!) ----{i}-
#wQ~~ (1)t:P ===f"
. . L:J:.- - - g g !!f I
~o ;;- ~
~~~
~1[/J ~
una corda

A' boia, sem receio. Cantamos nós ainda
A ler e a cantar: De-ali cantarolar:
Num conf;-:inte-abandono,
Dormimos muito bem;
Nos vem acalentar
Ficamos a cantar :
Musica c letra de Eustorgio Wanderley («Cancioneiro Escol;;p,
BeiJo Honzonte).

·::.;0'.~' •·.
, ....
MlJ~ti~
--
-· ·~-~-~
'T==-1- ~-=---- I
- -<!!1-a;l-- -~
J J : ==u
?+-f lr ~
-Q.--f9 =-t- - ·
~- i'
-c!l'-•
~ I
l.Quand<;'eu vi\n da minha ter-ra Para a- ~
l~-~1
2. Qua-tro horas de re - cru- ta, Ca-da
-P
... I
9
,ID.
~
~
:
:-~---r I
- ~
•
~-- --P.
-.~
s •_____
--
---
p-!, "----"I
~: ~::~==6~~-·
~~~ai
g~:yr_w
~-~
=: 9
- (D
~
~F}
-
;; e
;,;--
-.
! ~~
1!11'
L
~
I~
9-ID
- qui as-sen-tar pra-ça, Diss;'o ca-bo, os mare - chaes E-ram

nhi- a, Ora- o
fei - tos desta
di - a eu a - guento; O-ra var-ro a compa- quar- to dosar-
I
1,~~
I
n ,~I
--b:d r'--<ll' ----'.r·
massa.
- gen-to.
~-
--.1
Em dous
De ma-
I
me
nhã
-
!-
zes que aqui
a-té a
J J f]§=--q
-o
I......,..J
'st?u,
noi - te
-y O ser -
An-do
I
~·
- ço todo
VI
-~
C~---g--
sem -pr;'em di- ran-
l ~H~ ""
1
dl "" ~
~~Q
-
---f!#.
-1
d ti>.
-
~
119
<!>_
- r~-::l
IiliF=E_ltlf=rltr
1~#\ i l ~~~ ~ ~~---~
~
..,I
l! ~
;;;J "I
T1H g
- fa - ço, Mas em
di - na, Quando
vez de se-guir
sa - io do plan-
po-sto, In-da~ e-stou marcando
tão, En-tro lo - go na fa -
passo,!
china!
l ~
;D\!1
!P_C-----P
~
-rf=::e
~=f --~]
~-f r--
.,_ ;ç;~
~~·~~E-=l=i~:__'===~~~t
~- ~ :
3. Mas, por mal de meus peccados, 5. formem, bravos, o quadrado,
Vi a filha do major, Fogo contra-a cav'laria!
E senti logo por ella Já lá foge destroçado
O mais forte-e vivo-amor. Um corpo d'infantaria!
E por isso quero breve ,, Esta vida- é coisa vã ...
Seguir posto de tropel ,, Toca-á carga ... Rataplan!
P'ra casar, e ver se posso Esta vida-é coisa vã ...
Vir em breve~a ser. cor'nel. Toca-á carga ... Rataplan!
4. Eia,-avante, camaradas, 6. Braços, armas, caçadores,
Eia,- avancem sem temor! A quarteis, vão descansar.
Entre-as balas e granadas Dão signa! já os tambores
Mostra-o bravo -o seu valor. Que são horas de folgar.
Esta vida- é coisa vã ... Pois, quem sabe, si-amanhã
Toca- á carga ... Rataplan! Cantaremos ... Rataplan!
Esta vida~é coisa vã ... Pois, quem sabe, si-amanhã
Toca-á carga ... Rataplan! Cantaremos... Rataplan !
Essa canção intitulada •29» foi editada, sem indicação de autores,
pela casa Arthur Napoleão & C., Rio.

j,l. # Animato
-
~ 4- - ---
f
~jcl-J __L _L_J. i!l'
~ ~
I I
€P--.:J
I
---o.I @
I 1"::\
__) __
----<1!1---
*4
~· e
e
ta---
f»----fi!- .. ~ p--:
•I G e -19
i r §
I
i
'
Jl
~~
- ~"4 1==t= -ct>----.
<D 6· I ;=j ----::!"-= ==-+--
- - eI- -d-:0 -.- - - & - - 1 1 I -
i r-~4>
.--<:~>-
I i---c-iif7- .
c -~d»-r~ ==-r-:i'-~~- . e
-·· 1. Sou sol

2. Pe - ''
da . d?,
P' - tn•
va -
do.'
len. te_
' nn
guer-
"'"
rei - ro,
''' - d•,
Do pa -
l
O "'"'
~w= 1---~
J ! ~I===~
I~F~E
. ---===
,__ ~:-F=f===-t=r-=
I 1----=
-+ .g-
?If
-~wJ--1
,
~-
m---fl'.. -J I J.-
i
~ I 1-.d
I
0 -c;} e
-e· ...,.
I I J;;í ~
I
-§-•
I
f!l'
v I -~r-~-
i I
- san
iz o mais bra - vo dra - grão! Pas - so a
~
- gue e
~
o meu co - ra - ção; A sen -

~_j ~J -
;>~1# I
f!'~
r ~
I
-~-.aro.
LJ
19 ll1>
I I = = t = = l =1~-!-í-
p
---1-----
I~
j-·_.=_;;:#'"-L:::=:~-------~
~ ~___o_.
I
====;;_~_· __)=~
i
:
I r --I -i li
,_
t; I-
l.-p
VI - da com ar - mas na mão.
for - ma no meu ba ' ta - Ihão.
l
-
-f!>• b-<&
~
~-J>::±t 13-~ ~L1l>
~
~#''f~ ~ ~ i!'> ~
ti== ____:p
' ':=::-:--:-1 I I ==i
I ! -::1· -----1

Ai! que vicia tão cheia de~ encontros! Adeus filhos, adeus, meus amores,
*
Vlo- RELIGIÃO
é··atecismo em canticos
Versos de Amelia Rodrigues
Musica de Frei Pedro Sinzig, O. F. M.
Signal da Cruz
-b I !== -v-=::: I
.e :.-
fí"~$1
I. t
1. Di-go e -
I
con -
--=~
I ·•-
I
fesi-tso
lo
De
I
co - -
b""a
I
ra -
~
r---r
ção,
2. Sou ba - pti - za -do E a - - lém di - sto
n
o
~-
:+===l==P
!9
<!JI--j
p
~=r
IP
I
----f'-
===i=
I
I I
111
lifJ
I
e
I [i
i ::
JI
~4J J==J
~---j--r--T---~ ~ ~~-- -1---;;;;;-í-i___i ___i_'--_f -
Com to - do ju - bi -lo: Eu sou chri - stão!
C} -jo ej pro)- fes so A lei de Chri - sto.
l ~:p---P·
3. O meu signal 4. faço- este signo ., 5. E firme-espero

E' a.santa cruz, Com dcvocão Que me conforte
Porquanto nelle N'algum perigo A cruz bemdita
Morreu Jesus. E na-oração. Naíiõra da morte.
Q eu s

I
h-!J~
1. &~ ~:um C
J-J
t;,f
P
E
r ;: r
ter _ no Se
2. Deus e - xt-sh - u ~ sem - pre Por si mes - mo;-;; as -
\
l
3. Deus é. um pu - ro-e - sp;;; - to Sem man- - cha~ou de -
~ ~~~~~~~~~:~~9~·~~~~~
I •!J
•
,"' i I i ~ ~" -----t-:__,.p=t=="'
.-,;
! =I= -t--t---t=:E P -
0 IS G 19~/!P ~
c_L-t:.::r-! r ! T~~~ ti~ ~~~..- - \!
Jl _ k:É§s~b~?2§·
!fjt Í "--- !'9
~ª!~~~~J-~I~if,J~~:
-
-
ldP
nhor,
sun,
,--r-~
fei - to,
~~~-
"I ='I Í -----~~--
J<
To - do
Não te -
In - fi -
po - de
ve
111 -
prin
ta
-
-
-
ro
ci
-
-
-
-
so,
pio
men 1Til-teii~ -
l
~ F=r=ªt=f=f===t
~ !J ~=:t=c:t:=t=,t=:
-
rf-LJ• ('.:f
~=~=!-==!= ~mw·
... I
i I
_Jqo ~
==t
1
tJ1 ~ I J .J
\.
r
Nos
s
I r r~ j---f
dor.---
- 50 Cre - a
Nem ha de ter fim. - - -
- 1110 - so e per - fei to.
CJJ ID
.)<
~ IP
&
~
• I ! J
4. Deus está prese!'te 5. Deus é nosso Pae,
Em todo Jogar, Nosso bemfeitor;
Na terra e no mar. Todo-o noss6-amor!
*
SS. Trindade
;~ Con mnto
J'-
Jl
~#~-=ft=-.-··::::=::j~· ====1'~~-----: I l ~ ~==
' --.f---~ ~~-<!11-l- ~=1--------- 1'--1-: -,p -=---~-:-~ <iJ-J==
ijl- ----~-- - - - c g l - i l l J - - ~- --r~-r::J-e_c_r-
1</ e- <&- 1. Ha um só Deusver-da -
5 ÜÜ 2. Cre-
3. As
i o, em- bo - ra não a~en-
tres au - gu - stas Pes -
l Ç)j.J! - "J
:7"-9t'sJ
"
"1 -~~-·--==t==-
.•
;;-t_:;;i---~-
~
le ~
~
-J J_=J-: ==-=: ~........,(l'Í_,_1-
1- ~
..v. fii'v
~---~-
: ==== -pf;-
I
, I
~
~
I . '#--..J~__,..,
~-=e---'----1-'-
F=3::"""'<ii": $ r ;;j--=-, ~~
==r=~ ;t::=1 I" !J-r==I'C==~.
----116--61#------6- -c.J::=:c--- -c i I . :
: .;-u-- -tti1-J-flf)_,-d_<ti-
- - l ! J ...------. 0 - - - --·- - -a>-0--~--G-ID-t!!>-
H/
I
I-
--c-í.__ ~--~- -~-.t-

O Brasil Cantando PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

O Brasil Cantando PDF

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

O Brasil Cantando PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

O BRAS IL CANTANDO

COLLECCJONADAS E HARMONIZADAS POR

E' incrível a riqueza da musica brasileira. Ao ser des-

O lado prático obrigou-me a atlender ás condições da

O BI~ASIL CANTANDO -5-

O BHASIL CANTANDO cstú dividido em 6 partes:

-6- O BRASIL CANTANDO

p, Não pret·endo parar no caminho: agradeço de antemão

Hio de Janeiro, Convento de Santo Antonio,

Frei Pedro Sinzig, O. F. M.

O BHASIL CANTANDO --7-

{;} lJfiB fJ-

Q ue a fa - ca que cor - ta Dê ta · lho sem dôr.

Canção de berço usada no norte e communicada por Ceição de Barros

O BRASIL CANTANDO- 2 -9-

Pa-ra a ver dor -

.._ .....-.zm ~ /':"\. 8_l -

~~c:=::::3k===!í~=/-l-=-F ~~~~-:!-·--·-4~===r-----~--p M: = pé-ê:l~&

' Que-eu vi-gio a teu

íj~ .J ~ cffJ~ -.t»--11----"o..._~~~

\í-~ r9~"'' ~GJ!!V

O BRASIL CANTANDO -11-

2. De-amor se~ardente fôra 3. De gelo-e neve~em peito

-12- O BRASIL CANTANDO

dor-me;an-jinho h111o ~ cen te, dor- me, meu que ri-

~~~~ J(b.f) ;;- l-1-~1

< - di - nho que tua 1nãe vé - la con- ten - te. - tcn - te .. o

O BRASIL CANTANDO 13-

-~ -~---..- - -1.- - - -J- - - -I t .!:-:::.!--":-

Mi-nha ma-mãe, tão que-ri · - da, Deus pa-r;-o céu a !e - vou;

-tão, a can- tar com c mo ção:

'"•l::ten;a Sauc1.1dc» é o titulo desse lindo arranjo de Fabiano Lozano

-14- O BRASIL CANTANDO

~P ~r=rL~~--te-J_J_..J__~~ J _ __ J__J__ __j_[2_J-

3. Dorme, filho, sob·~ guarda 4. Louvado seja~o Divino,

Versos (com outtas estrophes) de Juvenal Galleno. A melodia baseia-se

O BRASIL CANTANDO - 15-

~ f-c ~ gg;j§ cEJ

nun-ca se-ja per-tu r- ba - do! Dor - - - me!

l~;":o·•::::· d"!~~~~ ~J~:::I:::::::'~~~e~!~~É:l==t==="l~l:

Versos de Thiago Pessanha.

16- O. BRASIL CANTANDO

3. os· filhos dos homens 4. Menino pequeno

Acalanto de Minas, communicado ao autor pelo Dr. Augusto de Lima Jr.

3. Roupão de velludo, 4. Menina bonita

Acalanto popular, conhecido em varios Estados.

O BRASIL CANTANDO -17-

-18- O BRASIL CANTANDO

t_ -· ~ J J--d-- :i==------~---~-- J :~--~--~-~~=

5. Dorme, dorme, meu menino,

Canção de berço com muitas variantes. O texto é usado no Brasil e

!:"-R----i- ' '- -:--

Acalanto de Minas e de São Paulo.

Sttalle e lranqni//(l Côro

-20- O BRASIL CANTANDO

3. Tornava Nossa Senhora, 5. Rogava Nossa Senhora:

4. Numa voz .mais fatigada, 6. Mais triste, mais abatida,

Os bellos versos são de Augusto Gil, com musica de Frei Pedro

O BRASIL CANTANDO -21-

~P ~r=rL--te-J_J_..J__ J _ JJ j_[2_J-

l I,:====~- -f'_____,9~--- - e - e - $ - - ~~~ I

~--4---~- -P t - :Ç: _f· -o. o -

. 1~!~ P--_ ---.-=f · -~~-J i · 'J- ~ J_·-