1 Regra Da Ordem Terceira de São Domingos
1 Regra Da Ordem Terceira de São Domingos
1 Regra Da Ordem Terceira de São Domingos
BULA DE CONFIRMAO EUGNIO, BISPO Servo dos Servos de Deus PARA PERPTUA MEMRIA Pertence solicitude do nosso cargo velar pela segurana e conservao de todos os direitos. por isso que, visto o teor de certas cartas de Inocncio VII, inseridas na coleco das suas Actas e a instncias que nos foram dirigidas por parte dos nossos bem-amados filhos os Irmos e Irms da Ordem dos Irmos Pregadores, vulgarmente chamada da Penitncia de S. Domingos, estabelecida na nossa cidade de Eugubio, e desejoso de satisfazer as razes de utilidade que lhes fazem desejar vivamente esta publicao, fizemos transcrever palavra por palavra e anexar s presentes, segundo o pedido dos Irmos e Irms acima referidos, estas mesmas letras que se seguem: INOCNCIO, BISPO Servo dos Servos de Deus PARA PERPTUA MEMRIA A vigilante solicitude da S Apostlica estende-se com uma ateno toda benevolente s pessoas eu se entregam assiduamente sob as leis da observncia regular s prticas da piedade crist; e a fim de manter sem alterao os sbios regulamentos estabelecidos para dirigir e santificar a sua vida, agrada Santa S fortifica-los com o peso da sua autoridade. Tambm nos foi apresentado recentemente uma splica dos nossos filhos bem-amados, os Irmos e as Irms da Ordem dos Irmos Pregadores, chamados ordinariamente Irms e Irms da Penitncia de S. Domingos, na qual nos expem que tm, louvavelmente seguido e continuam seguindo certa Regra ou forma de vida religiosa, na qual sabemos que se encontra um certo nmero de estatutos e regulamentos honestos, razoveis e conformes disciplina regular; que, se bem que esta Ordem e os Irms e Irms que lhe pertencem tambm j tenham sido agraciados com diversos privilgios pela S Apostlica, entretanto para maior consolidao do seu Instituto e para que, com o socorro do Altssimo, caminhando de virtude em virtude eles possam servir o Senhor com uma doao mais perfeita, eles desejam ainda para esta Regra ou forma de vida a aprovao da mesma S Apostlica. Por isso, os Irmos e Irms desta Ordem, nos suplicaram humildemente que nos dignssemos, por uma benevolncia digna desta S, juntar a esta Regra ou forma de vida regular a autoridade de uma conformao pontifical e ordenar que ela seja dora avante observada para sempre, pelos ditos Irms e Irms presentes e futuros. Ns, tendo recolhido sobre todos e cada um destes pontos informaes ainda mais claras segundo o relatrio completo e fiel do nosso venervel irmo ngelo, Bispo de Hstia, a quem ns tnhamos confiado o exame para que ele fizesse o relatrio; condescendo s splicas apresentadas e reconhecendo como digna da nossa aprovao a Regra ou forma de vida regular que ns damos aqui transcrita clara e distintamente palavra por palavra, captulo por captulo com as prescries e regulamentos abaixo mencionados; com a nossa autoridade Apostlica e de cincia certa, ns os confirmamos e colocamos sob a proteco do presente decreto; e contudo, ns queremos e ordenamos para os tempos futuros e para sempre que esta mesma Regra ou forma de vida regular seja observada inviolavelmente por estes mesmos Irmos e Irms presentes e futuros. Ora o teor da dita Regra ou forma de vida regular o seguinte: CAPTULO I DAQUELES QUE DEVEM SER RECEBIDOS E DAS SUAS QUALIDADES Em primeiro lugar, para que esta Ordem possa ter um desenvolvimento contnuo e perptuo de bem a melhor, o que, como facilmente se reconhece, depende essencialmente da recepo de pessoas bem dispostas, ns queremos e ordenamos que nenhum Membro possa ser admitido por outrem que no seja o Mestre ou Director, ou pelo Prior da Fraternidade, ou com o seu consentimento e o sufrgio da maioria dos Irmos professos da Fraternidade do prprio lugar, mas sempre depois de uma perfeita e exacta informao acerca da sua conduta, dos seus costumes, da sua reputao, da pureza da sua f e at do prprio zelo com o qual como verdadeiro filho espiritual de S. Domingos ele se mostre cioso de propagar