Resumos Fisiologia
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Resumos Fisiologia
Esternoclavicular
Acromioclavicular
Escápulo-torácica
Gleno-umeral
Esternoclavicular
- Em sela
- Disco articular
- Cápsula articular
- Ligamento interclavicular (superior)
- Ligamentos costoclaviculares (anterior, posterior, inferior)
- Movimentos:
1) Plano Frontal – Elevação
2) Plano Horizontal – Antepulsão e Retropulsão
Acromioclavicular
- Plana (Artrodia)
- Cápsula curta e forte
- Ligamento coracoclavicular:
1) Lig. Conóide (interno) – Limita Rotação Anterior da Clavícula
2) Lig. Trapezóide (externo) – Limita Rotação Posterior da Clavícula
- Movimentos:
Verticais, ântero-posteriores e rotacionais
Escápulo-Torácica
- Enartrose
- Cápsula articular
- Labrum Glenoideu
- Sinovial
- Bursas: Subescapular, Subdeltoideia, Subacromial
- Ligamentos:
a) Coraco-umeral
b) Coraco-glenoideu
c) Gleno-umerais: superior, médio, inferior
- Foramen Oval de Weitbrecht – Entre os ligamentos superior e médio
- Foramen de Rouviere – Entre os ligamentos médio e inferior
a) Ligamento Coraco-Umeral:
- 2 Feixes
- Fortalece parte superior da cápsula
-Inserções – processo coracóide, troquino, troquiter
b) Ligamento Coraco-Glenoideu:
- Extra capsular
- Inserções – apófise coracóide, debrum glenoideu
c) Ligamentos Gleno-Umerais:
- Espessamento da cápsula, anteriormente
- 3 Ligamentos: Superior, Médio, Inferior
- Labrum Glenoideu:
- Orla fibrocartilaginosa
- Estabilização gleno-umeral
- Lesado, provoca instabilidade e eventual luxação anterior ou posterior
BIOMECÂNICA
Durante a Antepulsão
Durante a Abdução
Ligamentos:
- Rádio-Cárpico Anterior
- Rádio-Cárpico Posterior
- Lateral Interno
- Lateral Externo
INTERCÁRPICAS – Artrodias
CARPOMETACÁRPICAS – Artrodias e Sela (entre o Trapézio e o 1º Metacarpo)
INTERMETACÁRPICAS – Artrodias
METACARPOFALÂNGICAS – Condilartroses
INTERFALÂNGICAS – Trocleartroses
TÚNEL CÁRPICO
Causas:
- Teste de Phalen – Flexão dos punhos unidos pela parte dorsal, mantendo-os flectidos
durante um minuto. Se há compressão os sintomas pioram.
TÚNEL DE GUYON
Mobilidade do Punho
- Flexão: Flexores comuns dos dedos (profundo e superficial), cubital anterior, longo flexor do
1º dedo, grande palmar, longo abdutor do 1º dedo.
- Extensão: Extensor comum dos dedos, 1º e 2º radial externo, extensor próprio do indicador,
longo extensor do 1º dedo, extensor próprio do 5º dedo.
- Desvio Cubital (ou Adução): Cubitais (posterior e anterior), extensor comum dos dedos,
extensor próprio do 5º dedo.
- Desvio Radial (ou Abdução): 1º Radial externo, Longo abdutor do 1º dedo, longo extensor do
1º dedo, grande palmar, longo flexor do 1º dedo.
ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA
Triângulo de SCARPA
Ligamentos Posteriores
Sacro-tuberoso
Sacro-espinhosos
Sacro-Ilíacos posteriores:
- Plano superficial – do bordo posterior ilíaco aos tubérculos póstero-internos do sacro.
- Plano profundo – ligamentos interósseos.
Ílio-Lombares:
- Feixe superior: da transversa de L4 à Crista Ilíaca.
- Feixe inferior: da transversa de L5 à Crista Ilíaca.
Ligamentos Anteriores
SACRO
Nutação:
- Base do sacro para a frente e para baixo
- Ápex para cima e para trás.
- Movimento limitado por – ligamentos anteriores e sacro-tuberosos.
Contra-Nutação:
- Movimento oposto à Nutação
- Movimento limitado por – ligamentos sacro-ilíacos.
MOVIMENTO DOS ILÍACOS
Rotação Anterior:
- EIAS deslizam para a frente, para baixo e para dentro, separando as asas ilíacas (post.).
- Limitada por – tensão da sínfise púbica, recto abdominal, isquiotibiais, L. sacro-ilíaco.
Rotação Posterior:
- EIPS deslizam para baixo e para trás. Asas ilíacas afastam-se da linha média e os ísquions
aproximam-se.
- Limitada por – tensão da sínfise púbica, grande dorsal e espinais lombares.
Rotação Interna:
Rotação Externa:
Estática e Dinâmica.
ARCOS PLANTARES
Arco Interno:
Arco Externo:
Arco Transverso:
- Arco semi-dinâmico.
- Composto por – Cubóide, Escafóide, 1º, 2º e 3º Cuneiformes.
LINHAS DE GRAVIDADE
Arco Interno:
Arco Externo:
Arcos Transversos:
Eixo de Henke – Passa pelo calcâneo, colo do astrágalo e escafóide, oblíquo no sentido antero-
interno (42°).
ARTICULAÇÕES TÁRSICAS
Sub-astragalina
Médio-Tarsiana ou Chopart
Tarso-Metatársica ou Lisfranc
Escafocubóide
Escafocuneais
FUNÇÃO
Orientar o pé no plano frontal e transversal (no plano sagital é à Tíbio-Társica) para uma
adaptação ao solo, qualquer que seja a posição da perna e inclinação do terreno.
Modificar a abóbada plantar em função das desigualdades do terreno.
ARTICULAÇÃO SUB-ASTRAGALINA
ASTRÁGALO
LIGAMENTOS
- Astrágalo-calcâneo externo.
- Astrágalo-calcâneo posterior.
- Astrágalo-calcâneo medial.
ARTICULAÇÃO MÉDIO-TÁRSICA (CHOPART)
Interlinha astrágalo-escafóide
Interlinha calcâneo-cubóide
Forma de S itálico
LIGAMENTOS
- Calcâneo-Escafóide
- Astrágalo-Escafóide Superior
- Y Chopart
- Calcâneo-Cubóide Dorsal
- Calcâneo-Cubóide Plantar
Interlinha de Lisfranc oblíqua de dentro para fora, de cima para baixo e de frente para trás.
Obliquidade do eixo flexão/extensão dos Metatarsos contribui para obliquidade do eixo de
Henke para a inversão/eversão do pé.
Articulação sólida assegurada por muitos ligamentos da base de cada metatarso até ao
osso correspondente e para a base dos metatarsos vizinhos.
Modificações no Arco Anterior são consequência dos movimentos nesta articulação
(extensão dos Metas leva a abaulamento do arco, flexão vice-versa).
Flexão Dorsal:
Flexão Plantar:
-Tibial Anterior
- Extensor Próprio do 1º dedo
- Extensor Comum dos dedos
Factores limitantes:
- Tríceps Sural
- Flexor Comum dos dedos
- Flexor Próprio do 1º dedo
Factores limitantes:
INVERSÃO:
- Tibial Posterior
- Tibial Anterior (mais na adução)
Factores limitantes:
- Ligamentos externos.
- Tensão dos tendões externos.
EVERSÃO:
- Longo Peronial
- Curto Peronial
Factores limitantes:
Tibionavicular
Tibiocalcânea
Tibioastragalino anterior
Tibioastragalino posterior
- Fase de Propulsão:
Elevação do calcanhar.
Supinação do pé.
Rotação externa da Tíbia.
MOBILIDADE FÉMUR-TIBIAL
SUPERFÍCIES ÓSSEAS
Pratos Tibiais:
Côndilos Femorais:
RÓTULA
Passivos:
Activos:
LIGAMENTOS
LIGAMENTOS CRUZADOS
- São extra-capsulares.
- Papel importante na artrocinemática.
- Alta organização ultra-estrutural.
- Enrolados sobre si próprios, entre ambos e cruzados em todos os planos, excepto horizontal.
LIGAMENTOS POSTERIORES
BIOMECÂNICA DA RÓTULA
Forças verticais/oblíquas.
Seu deslocamento equivale ao dobro do seu comprimento.
Tróclea/chanfradura intercondiliana.
Translação circunferencial.
CINEMÁTICA – FLEXÃO/EXTENSÃO
Flexão:
Extensão:
- Retináculo extensor.
- Trato iliotibial.
- Tendão quadríceps.
- Tendão patelar.
MOVIMENTO SACRO-ILÍACOS
Eixos oblíquos:
- Passam pelo braço menor do sacro de um lado e pelo braço maior do outro lado.
- TEE, TDD, TDE, TED.
MOVIMENTOS DO SACRO
Movimentos de Torção:
Disfunções dos ilíacos induzidas pelos movimentos dos membros inferiores para as ancas.
Disfunção do sacro em flexão-extensão bilateral induzida por transtornos da lombar.
Hiperlordose – sacro em extensão bilateral.
Inversão da curvatura lombar – sacro em flexão bilateral.
Disfunções de flexão unilateral e de torção posterior devem-se a esforços em hiperflexão
mais lateroflexão do tronco.
Disfunções de extensão unilateral ou torção anterior devem-se a múltiplas causas:
- Verdadeira perna curta (fémur ou tíbia mais curto) – caída pélvica homolateral ou
hemipélvis anterior e anterioridade da base sacra.
BIOMECÂNICA DO MÚSCULO
FREQUÊNCIA DO ESTÍMULO
Fibra muscular estimulada a uma intensidade abaixo do limiar para a activação motora
vai produzir força.
Força gerada é influenciada pela frequência do estímulo.
Um único impulso resulta em contracção muscular.
Se a frequência do estímulo aumenta, a força aumenta inicialmente, mas depois
mantém-se constante:
- Contracção torna-se mais suave, pois tem menos tempo para relaxar entre estímulos.
- Força aumenta com a frequência de estímulos uma vez que o impulso sobrepõe-se à
tensão remanescente.
- Estimulado a alta frequência, vai produzir força suave ou tetânica em que não existe
relaxamento entre estímulos individuais.
UNIDADE MOTORA
Inervação – Cada músculo esquelético é inervado por neurónios sensitivos e por, pelo menos,
um nervo motor, que contém centenas de fibras ramificadas.
FORÇA MUSCULAR
Força ou tensão que um músculo ou grupo muscular exerce contra uma resistência num
esforço máximo.
Contracção concêntrica:
Contracção excêntrica:
Contracção isométrica:
POTÊNCIA MUSCULAR
RESISTÊNCIA MUSCULAR
Relação comprimento/tensão.
Relação carga/velocidade.
Relação força/tempo.
Temperatura.
Fadiga muscular.
Pré alongamento.
Relação Comprimento/Tensão
Relação Carga/Velocidade
- Contracção concêntrica diminui a sua velocidade à medida que se aumenta a carga externa.
- Velocidade atinge um ponto zero quando carga e força de contracção máxima se igualam.
- Na contracção excêntrica, a velocidade de alongamento aumenta com o aumento da carga.
Temperatura
Fibras Lentas:
- Fibras tipo I
-Contracção lenta
- Resistentes à fadiga
- Pequenas
- Produzem pouca tensão
- Recrutadas para trabalhos prolongados de baixa intensidade
Fibras Rápidas:
Sistema Aeróbico:
BIOMECÂNICA MUSCULOESQUELÉTICA
Estudo da articulação como fulcro ou centro de rotação para mover um segmento distal.
À medida que um segmento distal se move relativamente a um segmento proximal, o
segmento distal irá rodar sobre o centro de rotação.
Distância entre o centro de rotação até à aplicação da força (inserção muscular) é
denominada braço de momento (ma) do músculo.
O produto da força aplicada pelo músculo e o braço de momento é o momento (torque)
utilizado para resistir a uma carga no segmento distal.
Fxma=M
Na contracção concêntrica, o Momento de Resistência deve exceder o Momento
produzido pela carga.
Força de Reacção Articular – Somatório das forças de contracção muscular e carga que irão
provocar stress na articulação durante o movimento.
Momentos musculares necessários para resistir a uma carga variam de acordo com a
posição articular:
- 3 Ossos:
• Epífise distal do úmero
• Epífise proximal do rádio
• Epífise proximal do cúbito
- Úmero:
• Superfície articular para rádio e cúbito
• Epicôndilo (externo) - músculos extensores
• Epitróclea (interna) - músculos flexores
• Fossa olecraniana (posterior)
- Cúbito:
• Olecrâneo
• Grande cavidade sigmóideia (úmero)
• Pequena cavidade sigmóideia (rádio)
• Apófise coronóideia (anterior) - bíceps
- Rádio:
• Tacícula com cavidade glenóideia
- Articulação superior com úmero
- Articulação inferior com pequena cavidade sigmóideia (através de
ligamento anular que se insere no cúbito)
ARTICULAÇÃO:
• Sinovial
• Cápsula articular
• 3 Bursas:
- Olecraneana
- Rádio-cubital
- Bicipital
• 6 Ligamentos: (*) têm como função manter e orientar o
rádio
- Anular (*)
• Contorna cabeça do rádio
• Inserção na pequena cavidade sigmóideia
- Anterior
• Epitróclea + Anular; Epicôndilo + Apófise Coronóideia
- Posterior
• Preenche zona do olecrânio e fossa olecraneana
- Lateral Interno
• Mais desenvolvido e espesso
• Epitróclea - Apófise Coronóideia / Olecrâneo
• Apófise Coronoideia - Olecrâneo
- Lateral Externo
• Epicôndilo - Pequena cavidade sigmóideia / Olecrâneo
- Quadrado de Denuncé (*)
• Lâmina quadrilátera
• Bordo inferior pequena cavidade sigmoideia - Colo do rádio
• 3 Nervos:
- Mediano
• Face anterior do Cúbito
- Cubital
• Sulco Ulnar, por trás da epitróclea
- Radial
• Pela frente do epicôndilo
MIOLOGIA:
• Flexão
- Braquial
- Bíceps
- Braquiorradial
- Redondo pronador
- Flexor cubital do carpo (inervação?)
• Extensão
• Hiperextensão
- Tríceps
- Ancóneo
• Supinação
- Supinador
- Bíceps
• Pronação
- Quadrado pronador
- Redondo pronador
- Flexor radial do carpo
ARTICULAÇÃO COXO-FEMURAL
Cápsula Articular
3 Ligamentos (reforçam a cápsula articular):
- Anteriores
• Íliofemural
• Pubofemural
- Posteriores
• Ísquiofemural
Irrigação:
Inervação:
- Anterior
• Nervo femural
- Posterior
• Nervo ciático
- Antero-interna
• Nervo obturador
• Bolsas:
- Iliopectínea
• Entre psoas e eminência iliopectínea
- Trocantérica
• Entre glúteo maior e grande trocânter
- Isquiática
• Sobre a tuberosidade isquiática
FACTORES LIMITANTES
• Flexão
- Maior amplitude com joelho em flexão do que em extensão
- Todos os ligamentos se distendem
- Joelho em extensão: tensão nos músculos posteriores da coxa
• Extensão
- Maior amplitude com o joelho em extensão do que em flexão
- Todos os ligamentos entram em tensão - enrolam-se no colo do fémur (tensão
íliofemural ++)
- Joelho em flexão: tensão nos músculos anteriores da coxa
• Abdução
- Com inclinação da bacia
- Grande trocânter contacta com o contorno acetabular
- Ligamento pubofemural e íliofemural inferior
- Rotação externa e flexão para facilitar
• Adução
- Coxa em flexão, para não ir “chocar” a contra-lateral
- Ligamento íliofemural
• Rotação
- Maior amplitude sentado do que em decúbito dorsal
- Sentado: ligamentos mais distendidos
- Rotação externa mais ampla que interna
• Circundação
- Combinação dos movimentos anteriores
RELAÇÃO DAS SUPERFÍCIES ARTICULARES
POSIÇÃO DE PÉ
- Maior congruência:
• Flexão, ligeira abdução e rotação externa
MÚSCULOS
• Posteriores
- Piramidal
- Rotadores externos
- Glúteo maior
- Glúteo menor
• Anteriores
- Recto anterior
- Psoas
• Internos
- Adutores
- Sartório
• Externos
- Tensor da fáscia lata
- Glúteo médio
PONTOS GATILHO
• Músculo piramidal
• Músculo glúteo médio
FISIOLOGIA ARTICULAR DA CERVICAL
ANATOMIA
• Motivo de consulta
- Movimentos incessantes e repetitivos da cabeça
- Má distribuição do seu peso relativamente à coluna
• Complexidade
- Estrutura muscular
- Estrutura articular
- 8 Vértebras
• C0-C1:
- Flexão/extensão
• C1-C2
- Rotação (apófise odontóide)
• C2-D1
- Todos os movimentos
OSTEOLOGIA
• Corpo vertebral
- Alongado transversalmente
• Apófises semi-lunares
- Externamente
• Canal medular
- Triangular
- Base larga
• Apófise espinhosa
- Curta
- Pouco oblíqua
- Bifurcada
• Apófises transversas
- Laterais ao corpo vertebral
- Buraco transversário (orifício para artéria vertebral)
ARTÉRIAS VERTEBRAIS
ARTÉRIAS
• Principais
- Carótida interna
- Basilar
- Vertebral
• Cerebrais
- Anterior
- Média
- Posterior
• Comunicantes
- Anterior e Posterior
MIOLOGIA
• Nervo Frénico
- Dos ramos mais importantes do plexo cervical
- Fibras motoras
- Origem de C3 a C5
- Axónios provêm dos 2 plexos simultaneamente
- Desce anteriormente ao escaleno anterior, lateralmente ao longo do
mediastino, passando junto do pericárdio, para se distribuir no diafragma e
inervá-lo
- A contração do diafragma é a principal responsável pela respiração
BIOMECÂNICA
• Flexão
- Num eixo transversal sobre plano sagital
- Deslizamento anterior da vértebra superior
- Separação das facetas articulares posteriores e deslocamento posterior do núcleo
polposo - aumento da tensão posterior do anel fibroso!
Limitadores:
Tensão da cápsula
Ligamentos amarelos
• Extensão
- Num eixo transversal sobre plano sagital
- Deslizamento posterior da vértebra superior
- Aproximação das facetas articulares posteriores e deslocamento anterior do núcleo
polposo - aumento da tensão anterior do anel fibroso!
Limitadores:
• Inclinação Lateral
- Num eixo ântero-posterior sobre plano frontal
- Inclinação do corpo da vértebra superior para o lado da convexidade
- Facetas articulares do lado côncavo aproximam-se
Limitadores:
• Rotação
- Num eixo vertical sobre plano horizontal
- Corpo da vértebra superior gira para um lado
- Compressão no disco intervertebral
Limitadores:
PONTOS GATILHO
• Esternocleidomastoideu
• Escalenos
FISIOLOGIA ARTICULAR DA COLUNA DORSAL
ANATOMIA
• Dorsalgias:
- Agudas
• De origem discoligamentária
• Por hérnia discal - muito raro!! - Com parestesias relâmpago
- Crónicas
• Adolescentes:
- Lesões estáticas benignas (cifose, escoliose)
- Osteocondrites (inflamação transitória)
• Adulto:
- Dores com localização exacta, que diminuem com repouso
- Dores muitas vezes de origem cervical e de más posturas laborais
OSTEOLOGIA
• Corpo vertebral
- Diâmetros ântero-posterior e transversal semelhantes
• Canal medular
- Estreito e circular
• Apófises espinhosas
- Compridas e muito oblíquas para baixo e para trás
• Pedículo
- Duas hemifacetas articulares (superior e inferior) anteriores que articulam com cabeça
das costelas
• Apófises transversas
- Faceta articular anterior articula com tuberosidade da costela
• Superfícies articulares superiores
- Orientam-se posteriormente, superiormente e lateralmente
• Superfícies articulares inferiores
- Orientam-se anteriormente, inferiormente e medialmente
• Superfícies articulares inferiores de T12
- Orientam-se anteriormente e lateralmente (típico de vértebras lombares)
BIOMECÂNICA
Limitadores:
Limitadores:
Relaxamento:
Ligamentos amarelos
Cápsulas interapofisárias
Limitadores:
Tensão discal
Limitadores:
Tensão capsular
Tensão discal
Dilatação do tórax
HÉRNIAS DISCAIS
• Semiologia
- Dorsalgia aguda que aumenta com:
• Tosse
• Inspiração profunda
• Rotação do tronco
- Contractura da musculatura espinhal
- Rigidez segmentar
- Dor aumenta com compressão axial
- Atitude antálgica em flexão
ESCOLIOSE
• Lesão de grupo
- Inclinação associada a rotação vertebral
• Esta rotação arrasta as costelas provocando escoliose
CIFOSE
• Lesão de grupo
- De flexão bilateral associada a deslizamento póstero-inferior
• Afastamento bilateral das facetas interapofisárias
• Aumento dos espaços interespinhosos
• Desvio posterior do núcleo discal
• Tensão músculo-ligamentar posterior
• Costelas posteriores
• Movimentos de extensão e rotação bilateral limitados
• Zonas de hiperlordose compensatórias cervicais e lombares
LESÃO NEUROMUSCULAR
- Más posturas
- Traumatismos localizados
- Intoxicação muscular
- Deficiência dietética
- Causas psicológicas
Diagnóstico Diferencial
- T5-T9
• Todas as vísceras abdominais superiores
• Estômago, duodeno, fígado, vesícula biliar, pâncreas e baço
- T10-T11
• Resto do intestino delgado, rins, ureteres, gónadas e cólon direito
- T12-L2
• Cólon esquerdo e órgãos pélvicos
CORAÇÃO
• Tórax esquerdo
• Trapézio superior esquerdo
• Braço esquerdo
• Ramo da mandíbula
• Posteriormente: pontos dolorosos de T1-T3 e 3ª costela esquerda
DUODENO
ESTÔMAGO
• Esterno
• Ângulo inferior das omoplatas
• Posteriormente: trapézio superior, espinhosas de T4-T7, 3ª costela esquerda
- Pulmões
• Ombros bilateral
• Esterno
• Sulco do peitoral
- Posteriormente: D4-D7/D8 entre bordo medial da omoplata e coluna vertebral
- Vesícula Biliar
• Ombro anterior direito
• Rebordo costal direito
• Posteriormente: D7-D8
ANATOMIA
SISTEMA LIGAMENTAR
BIOMECÂNICA
• Eixo do corpo
• Capaz de responder a solicitações mecânicas contraditórias (ex: rigidez e flexib)
• Três funções:
- Estática
- Cinética
- Protecção
• Corpo vertebral
- Parte estática da coluna
• Arco posterior
- Parte dinâmica da coluna
• Absorção de carga
- Na lombar acontece ao nível interapofisário
• Maior frequência de aparecimento de processos atrósicos
• Vértebras lombares com características especiais :
- L3
• Horizontal
• Mais móvel
• Recebe forças superiores e inferiores
- L5
• Forma de cunha
- Corpo vertebral mais alto
- Buraco de conjugação
• >1 cm de altura
• 1/3 Ocupado por nervo artéria e veia
• 2/3 Ocupados por tecido conjuntivo
• Maior grau de liberdade em flexão/ extensão - manifestação de lombalgia!!
• 4 Elementos anatómicos causadores de dor:
- Disco intervertebral (LVCP)
- Facetas articulares posteriores
- Ligamento interespinhoso
- Músculos paravertebrais
BIOMECÂNICA DISCAL
Disco intervertebral
- Vascularização própria
• Desaparece a partir dos 20-25 anos
- Absorção de nutrientes passa a ser feita por osmose
- Diminuição do volume aquoso discal*
- Diminuição do volume de massa muco-polissacarídea*
• (*) Incapacidade de retenção de água
• Menor resistência às forças de compressão exteriores
LESÕES DISCAIS:
- Tipo I
- Tipo II
- Tipo III
- No glúteo maior
- na sacroilíaca
- na anca
- Tipo IV
• hérnia do núcleo nas fibras periféricas -> protusão sob buraco conjugação
- Tipo V
• fragmento livre do núcleo
- tipo de esforços
- Tipo VI
- fatores mecânicos(pressão)
- irritação química
- resposta autoimune
- todos
• típica ciática
• Lasègue positivo
- Tipo VII
• discartrose
- fracturas na lâmina
• estreita o canal
- hérnia discal
• impossível rehidratar-se
- lesões macroscópicas:
• fissura do anel
• fragmentação do núcleo
• forças de pressão
- hiperlordose
- horizontalização do sacro
- traumatismos
- idade
• Consequências:
- Sintomatologia da hérnia
• Piora com inclinação para o mesmo lado - do lado da dor ciática (L5)
• Sintomas:
- Dores na sacroilíaca
• Sintomas:
A coluna cervical é a que tem maior amplitude em todos os movimentos e a dorsal a que tem
menor.
- Origem:
• Impacto directo
• Esforço
• Braço de bomba
- No sentido antero-posterior
- Inspiração:
- Expiração:
- Deslizamento deve-se:
• Facetas articulares
• Asa de balde
- Tipo dobradiça
- Inspiração:
- Expiração:
- Deslizamento deve-se:
• Facetas articulares
• Costo-transversas
• Costo-corpóreas
- Flexão
• Costela retrocede
- Extensão
• Costela avança
- Inclinação
- Rotação
• Diafragma
- Pilares:
- Centro frénico
• 1) Ligamento Mediastinal
• 2) Pilares do diafragma
- Inspiração:
• Respiratórias
• Viscerais (alterações simpáticas e parassimpáticas)
• Não o perfura