Resposta À Acusação - Lula Triplex PDF
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STF - HC 73.338, Relator (a): Min. CELSO DE MELLO, Primeira Turma.
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JAVIER GÓMEZ TRELLES, Variacones sobre La presuncion de inocência, cit,. p.3).
3
Por meio de decisão proferida em 05/10/2016 o Juízo assinalou que o termo final para a apresentação de
resposta à acusação seria 05.10.16, além de conceder 05 dias de prazo suplementar. Data venia, houve
equívoco na contagem de tal prazo. O artigo 396 do Código de Processo Penal é expresso ao atribuir o
prazo de 10 (dez) dias e de forma pessoal, nos termos do artigo 357 do mesmo codex. O prazo processual,
como é o caso ora tratado, é regido pelo artigo 798, §1º, do Código de Processo Penal, o qual informa que
não se computará o prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. Dessa forma,
considerando que os Defendentes foram citados em 24.09.2016 (sábado), o termo inicial do decêndio
para a apresentação de resposta à acusação ocorreu em 26.09.2016 (segunda-feira). Aplicando-se a regra
do art. 798, §1º, do CPP, excluindo-se o primeiro dia (segunda-feira), e, ainda, o prazo suplementar
concedido, o termo final do prazo para a apresentação de resposta à acusação verificar-se-á em
06.10.2016.
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RESPOSTA À ACUSAÇÃO
SÍNTESE:
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–I–
SÍNTESE DO PROCESSADO
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– II –
O PROCESSO PENAL USADO COMO ARMA DE GUERRA CONTRA O INIMIGO:
LAWFARE
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feito já definitivamente julgado pela mais alta Corte do País, qual seja, a AP 470/STF (o
chamado “Mensalão”).
Em lugar algum!
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A crítica foi lançada durante o julgamento da Reclamação nº 25.048.
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TRF4, P.A Corte Especial nº 0003021-32.2016.4.04.8000/RS.
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Muito tempo faz que a tarefa alcunhada Lava Jato já elegeu seu
inimigo: Lula. Para destruí-lo, os agentes nela envolvidos não medem esforços nem se
importam com os limites das garantias; perpetram os mais diversos acintes, negam a lei
e a liturgia procedimental, em suma desafiam o Estado Democrático de Direito
brasileiro. As páginas e as denúncias de arbítrios contidos nestes autos não ficam
registrados apenas para a jurisdição, mas, seguramente, para a História, que será visitada
pelas gerações futuras.
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Ah, mas agora temos uma ação penal que a tudo legitima, que
cobre as perseguições com o aparente manto da legalidade do devido processo legal,
poder-se-ia dizer.
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logrou apontar uma só conduta por ele praticada em relação a esse tema;
logo, não pode ele ser responsabilizado criminalmente ao fundamento de
que seria o proprietário dos bens, pois isso configura responsabilidade
penal objetiva, estranha ao Direito Penal.
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A resposta da Defesa.
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(b) Mais ainda: a denúncia não demonstra (a) de que modo o Primeiro
Defendente teria disponibilizado dinheiro em proveito próprio, (b) nem
quantos milhões de reais, ou milhares de reais, ou centenas de reais, ou
mesmo centavos de reais o Primeiro Defendente teria depositado em
contas pessoais, dele ou de familiares – como, aliás, o Ministério Público
Federal, com todos os recursos tecnológicos e com todos os recursos
humanos disponíveis poderia demonstrar, como certamente tentou
demonstrar e voltou a tentar, mas não conseguiu, nem conseguirá jamais
demonstrar, pela razão elementar de que fatos inexistentes no mundo
real (um mundo real que não se confunde com o mundo psíquico dos
agentes do MPF) não podem ser demonstrados!
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A maliciosa hipótese da "governabilidade criminosa", por suposta e não demonstrada corrupção de
bancadas inteiras na Câmara, valendo-se da indicação de ministros e dirigentes de empresas públicas,
além de ser totalmente descabida revela perigoso dsconhecimento dos acusadores quanto ao processo
político-institucional. Revela mesmo total desconhecimento da História do Brasil. Afinal, desde Eurico
Dutra presidentes ampliaram sua base parlamentar depois de eleitos, conferindo representação no governo
aos partidos que lhe oferecem apoio no Congresso. Até mesmo a ditadura, em seu último período, assim
procedeu para obter o apoio do então recriado PTB. É possível usar um exemplo mais recente e talvez
mais fácil de ser compreendido pelos acusadores. Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente em
outubro de 1994, pela coligação que reunia PSDB, PFL e PTB. A coligação elegeu apenas 184 deputados,
pouco mais de um terço do total. Ao tomar posse, em janeiro de 1995, sua base já contava com a adesão
de PMDB de Orestes Quércia, o PPB de Paulo Maluf e o PL, agregando mais 154 deputados. Os três
partidos fizeram parte do ministério e das direções de empresas. Perseverando nesse método, o governo
Fernando Henrique iria incorporar à sua base outras legendas menores, chegando ao fim do primeiro
mandato com o apoio de 400 dos 513 deputados, amplíssima maioria que lhe permitiu alterações na
Constituição, tais como: a quebra do monopólio da Petrobras, a permissão para privatizar as
telecomunicações e, por fim, introduzir, em benefício próprio, a regra da reeleição para cargos executivos.
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Assim:
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Penal, mas incompatível com o próprio Direito Administrativo, que destruiria o Estado
de Democrático de Direito e inviabilizaria a vida social, com retrocesso de milênios na
história da civilização humana. Por exemplo, como pensar em responsabilizar o Papa
Francisco por ações pessoais de Cardeais ou de Bispos nomeados por aquele, ou
responsabilizar Bispos por ações pessoais de padres que cometam infrações, ordenados
por aqueles? Se os agentes da Força Tarefa do MPF atuante na Operação Lava Jato
desconsideram o princípio da responsabilidade penal pessoal, ou passam por cima do
Direito Penal do fato e da culpabilidade pela realização dolosa ou imprudente do fato,
então existiria algo de errado com o Ministério Público como instituição do povo.
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distribuídos entre (a) agentes políticos, para (i) quitar gastos de campanha e (ii)
enriquecimento ilícito e (b) caixas gerais do PT.
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que Nestor Cerveró teria assumido o compromisso de arrecadar propinas, por mais
censurável que seja a atitude pessoal do compromitente, do ponto de vista moral ou
ético, será sempre um ato psíquico inacessível ao Direito Penal, que não pode punir
ideias, propósitos, intenções, desejos ou compromissos, enquanto meras promessas,
tendências ou atitudes pessoais, somente alcançáveis pelo execrável Direito Penal do
ânimo, próprio do autoritarismo fascista.
A resposta da Defesa
Agora, a pergunta é esta: o que a Ação Penal 470 tem a ver com o
teor da presente denúncia, a ponto de integrar o conteúdo discursivo da imputação
penal? A história do Caso dos Correios pode interessar à literatura policial ou criminal,
mas não precisa começar a ser contada na denúncia de uma ação penal, em que os
protagonistas do processo penal têm mais coisas que fazer – até mesmo ler uma
denúncia de 149 páginas.
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– III –
PRELIMINARES
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parcelas mensais, utilizando-se como base um valor estimado do futuro imóvel. Por
isso, a Segunda Defendente fez pagamentos mensais relativos à citada cota-parte.
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A OAS assumiu outros empreendimentos da BANCOOP, assim como outras empresas do setor da
construção civil também assumiram empreendimentos daquela Cooperativa, tudo com o
acompanhamento rigoroso do Ministério Público do Estado de São Paulo.
11
A extinção da Seccional Mar Cantábrico também está indicada nas cláusulas 3 e 12 do “TERMO DE
ACORDO PARA FINALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DO RESIDENCIAL MAR CANTÁBRICO COM
EXTINÇÃO DA SECCIONAL RESIDENCIAL MAR CANTÁBRICO E TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS
E OBRIGAÇÕES PARA OAS EMPREENDIMENTOS.”
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"O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos,
com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma
distância equivalente das partes, e evita todo tipo de comportamento que
possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito” (destacou-se).
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b) Não há justa causa para a ação penal, uma vez que: (i) inexistem
indícios razoáveis de autoria e materialidade do delito; (ii) a denúncia
está baseada única e exclusivamente em depoimentos de delatores, um
deles sequer homologado e o outro cancelado; (iii) houve indevida
inversão do ônus da prova.
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proferido decisão definitiva sobre essa ação penal, sem qualquer imputação a ele.
Confira-se:
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“Em toda a denúncia, se teve o cuidado de que cada imputação a cada uma das
pessoas fosse firmada em provas existentes nos autos. Sempre que há referência
a um fato, há um pé de página com documento, um laudo específico, laudo e
testemunhos. Não havia, durante o período em que eu era procurador-geral,
nenhum depoimento que atestasse participação de Lula no esquema. E
mesmo o depoimento do Roberto Jefferson era no sentido contrário. Não
tínhamos nenhum depoimento contando a participação do presidente Lula no
episódio. A denúncia está lastreada naquelas pessoas que realmente atuaram
nesse episódio. Não havia provas, eu não podia inventar. Aquele não é um
processo político, é um processo judicial. O Ministério Público tem
responsabilidade não somente de afirmar, mas também de provar. Se eu
desejava fazer uma denúncia consistente e não uma denúncia de natureza
política, não um ato político, evidentemente que só poderia fazer imputações a
pessoas citadas naquele episódio. Não havia indício contra o ex-presidente
Lula. Eu vi o advogado do Roberto Jefferson, e ele deve ter falado em nome
próprio ao afirmar que Lula é o mandatário do mensalão porque o próprio
Jefferson nunca disse isso. A denúncia não se faz pelo que a gente pensa que
a pessoa pode ter feito ou não. A gente só pode fazer a denúncia constatando
que há elementos que me permitem confirmar que o que eu estou afirmando é
verdadeiro." (destacou-se)
12
Disponível em <http://g1.globo.com/politica/mensalao/noticia/2012/08/processar-lula-seria-ato-politico-
diz-procurador-que-denunciou-mensalao.html> Acesso em set. 2016.
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Só “convicções”?
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O paradoxo é evidente.
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Segundo dados da Polícia Federal e descrito na denúncia
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AURY LOPES JR, Direito Processual Penal, 12ª edição, 2015, p 203.
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Habeas Corpus. 1. Crimes previstos nos artigos 147 c/c artigo 61, II, alínea g,
do Código Penal e artigo 3º, alínea j, c/c artigo 6º, § 4º, da Lei nº 4.898/1965
(ameaça com a agravante genérica do abuso de poder ou violação de dever
inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão e abuso de autoridade). 2.
Alegações: a) ausência de representação quanto ao crime de ameaça; e b)
ausência de justa causa para a ação penal em face da denúncia não descrever
as condutas típicas imputadas ao paciente. 3. No caso concreto, a denúncia
limita-se a reportar, de maneira pouco precisa, os termos de representação
formulada pelos policiais rodoviários federais envolvidos. Não narra o ato
concreto do paciente que configure ameaça ou abuso de autoridade. A peça
acusatória não observou os requisitos que poderiam oferecer substrato a uma
persecução criminal minimamente aceitável. 4. Na espécie, a atividade
persecutória do Estado orienta-se em flagrante desconformidade com os
postulados processuais-constitucionais. A denúncia não preenche os requisitos
para a regular tramitação de uma ação penal que assegure o legítimo direito
de defesa, tendo em vista a ausência de fatos elementares associados às
imputações dos crimes de ameaça e abuso de autoridade. Precedentes: HC nº
86.424/SP, acórdão de minha relatoria, Rel. originária Min. Ellen Gracie, 2ª
Turma, por maioria, DJ de 20.10.2006; HC nº 84.388/SP, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, 2ª Turma, unânime, DJ de 19.05.2006; e HC nº 84.409/SP, acórdão
de minha relatoria, Rel. originária Min. Ellen Gracie, 2ª Turma, por maioria,
DJ de 19.08.2005. 5. Ordem concedida para que seja trancada a ação penal
instaurada contra o paciente, em face da manifesta inépcia da denúncia.
(destacou-se)
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15
JOSÉ FREDERICO MARQUES, Elementos de Direito Processual Penal. Volume II. Companhia Editora
Forense. São Paulo – Rio de Janeiro. 1961. Página 153).
16
GUILHERME DE SOUZA NUCCI, Código de Processo Penal Comentado, 15ª edição, 2016, p. 155 e 161.
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17
HELIO TORNAGHI. A relação processual penal. São Paulo: Saraiva, 1987 e Curso de Processo Penal,
volume 1, p. 43.
18
NEREU JOSÉ GIACOMOLLI. O devido processo penal. Abordagem conforme a Constituição Federal e o
Pacto de São José da Costa Rica. São Paulo: Atlas, 2014, p. 128.
19
Ibidem, p. 129.
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EUGÊNIO ZAFFARONI leciona com propriedade:“A impunidade de agentes encobertos e dos chamados
‘arrependidos’ constitui uma séria lesão à eticidade do Estado, ou seja, ao princípio que forma parte
essencial do Estado de Direito: (...) O Estado está se valendo da cooperação de um delinquente,
comprada ao preço da sua impunidade para ‘fazer justiça’, o que o direito penal liberal repugna desde
os tempos de Beccaria” (Crime Organizado, uma categoria frustrada, ano 1, p.45. – destacou-se).
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FREDERICO VALDEZ PEREIRA, Delação Premiada, Legitimidade e Procedimento, 2013, p. 141.
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GIUSEPPE DI CHIARA vai além:“As declarações incriminadoras do co-imputado não podem ser
consideradas nem meio de prova, nem indício: são unicamente uma notitia criminis, utilizável na fase
pré-processual, e constituem uma indicação preciosa para ulteriores atividades dos órgãos de
investigação” (Chiamata di correo, garantismo colletivo e diritto de difesa, cit., p. 253-254).
23
Na mesma linha: HC 127.483/PR, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe 04/02/2016.
24
No direito português, tal posição também é adotada, conforme se extrai da lição de TERESA
PIZARRO: “No conjunto de normas jurídico-processuais em sede de prova quanto ao depoimento de
arguidos em processo-crime, o valor probatório do depoimento de um co-arguido no que aos restantes
diz respeito é legítimo objeto de assaz diminuída credibilidade” (O Valor Probatório do depoimento do
co-arguido no processo penal português, Revista do Ministério Público, Lisboa, v. 19, n. 74, p. 47, abr/jun
1998).
25
Nos Estados Unidos, a imputação a terceiros sempre foi vista com muita ressalva, razão pela qual se faz
necessária a “cross examination” e a garantia da “corroboration”, que versa a imprescindibilidade de se
cruzarem as declarações do colaborador com os demais elementos de prova e que suas acusações sejam
submetidas ao contraditório durante os debates orais. O “right of confrontation”, ou seja, o direito que o
imputado tem de se confrontar com seu acusador, com a finalidade de comprovar a regularidade do
testemunho veda a admissibilidade em juízo, como meio de prova, do testemunho direto do accomplice, o
que impede que as declarações fora do contraditório sejam valoradas pelos jurados como provas aptas
para condenação.
26
Na doutrina espanhola a necessidade da existência de outros elementos probatórios que possam
respaldar as imputações do colaborador também é exigida. Oportuno trazer a lume os seguintes julgados
da Suprema Corte Espanhola:“Las declaraciones incriminatorias de los coimputados, cuya valoracion es
legítima desde la perspectiva constitucional, dado su carácter testimonial, carecen de consistência plena
como prueba de cargo cuando, sendo únicas, no resultam minimamente corroboradas por outras
pruebas” (STC 147/2004).
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"A voluntariedade da iniciativa do colaborador é um dos pontos mais sensíveis do instituto no plano
prático, ante a real possibilidade de constrangimentos para que haja uma colaboração eficaz. Se são
previsíveis ocorrências de excessos para a extração de uma confissão durantes as investigações, nada
impede que também possam ocorrer na busca de uma colaboração eficiente, o que conduzirá
inevitavelmente à ilicitude da prova obtida.” (EDUARDO ARAUJO DA SILVA, Organizações
Criminosas, p.57).
28
A esse respeito, os seguintes julgados: STF, HC 94.034; STF - HC: 75226/MS; STF - HC: 119976 SP,
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VLADIMIR NETTO, Lava Jato. O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil. Rio
de Janeiro: Primeira Pessoa, 2016.
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Voluntariedade?
30
NICOLAU EYMERICH, Manual dos Inquisidores, 1993, p. 127.
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31
Revista ISTOÉ. Edição 03.03.2016.
32
Revista VEJA. Editora ABRIL. Edição 2493 - ano 49 - nº 35 - 31 de agosto de 2016, p. 50.
33
Em 16/06/2016 o Primeiro Defendente apresentou notitia criminis ao Procurador Geral da República,
a partir de reportagem publicada em 1º/06/2016 pelo jornal Folha de S.Paulo, intitulada “Delação de sócio
da OAS trava após ele inocentar Lula”. Na petição, o Primeiro Defendente também anexou e-mail
encaminhado à sua assessoria pela jornalista Bela Megale (Doc. 03), afirmando que a delação de Leo
Pinheiro “travou” após ele inocentá-lo. Naquela oportunidade foi requerido ao Procurador Geral da
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“Eu acho que a investigação tem que ser em relação logo aos investigadores
porque esses vazamentos têm sido muito comuns. É uma prática bastante
constante e eu acho que é um caso típico de abuso de autoridade e isso
precisa ser examinado com toda cautela"
"No caso do Toffoli, é evidente. Ele deu duas decisões, uma do fatiamento,
outra do Paulo Bernardo. É natural que queiram acertar (o ministro). Houve
manifestações críticas dos procuradores. Isso já mostra uma atitude deletéria.
Autoridade não reage com o fígado, não reage com informações à sua
disposição. Quem faz isso está abusando da autoridade.”34 (destacou-se).
República apuração sobre a forma de condução do suposto processo de delação premiada diante dos fatos
antes referidos, bem como análise dos mesmos à luz da Lei nº 4.898/65. Não há notícia das providências
eventualmente tomadas pelo Procurador Geral da República em relação a essa notitia criminis.
34
Disponível em<http://blogs.oglobo.globo.com/agora-no-brasil/post/gilmar-acusa-procuradores-da-lava-
jato-de-vazar-delacao-da-oas.html>e<http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-
jato/noticia/2016/08/gilmar-mendes-critica-vazamento-e-diz-que-mp-se-acha-o-o-do-borogodo.html>
Acesso em: set. 2016.
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35
PEREIRA, Frederico Valdez. Delação Premiada.Juruá Editora, 2013, p. 133.
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“A justa causa identifica-se com a existência de uma causa jurídica e fática que
legitime e justifique a acusação (e a própria intervenção penal). (...)A acusação
não pode ser leviana e despida de um suporte probatório suficiente para, à luz
do princípio da proporcionalidade, justificar o imenso constrangimento que
representa a assunção de condição de réu.”36 (destacou-se)
“se inexistir motivo fundamentado para o processo seguir seu curso, pois, na
esfera criminal, é sempre um constrangimento grave ser acusado
formalmente da prática deu uma infração penal, deve o juiz rejeitar a
denúncia ou queixa.” 37 (destacou-se)
“a noção de justa causa evoluiu, então, de um conceito abstrato para uma ideia
concreta, exigindo a existência de elementos de convicção que demonstrem a
viabilidade da ação penal(...) A ausência desse lastro probatório ou da
probable cause autoriza a rejeição da denúncia e, em caso de seu
recebimento, faltará justa causa para a ação penal”.38
36
LOPES JR., Aury. Direito Processual Penal, 12ª edição, 2015, p.195
37
NUCCI,Guilherme de Souza, Manual do Processo Penal e Execução Penal, 12ª edição, 2015, p. 146.
38
BADARÓ, Gustavo. Processo penal. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
pg. 163
39
HC 86423, HC 80.748.
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causa:
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Com efeito.
40
BADARÓ, Gustavo, Processo Penal, 3ª edição, 2015. pp. 166-167.
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"(...) no período compreendido entre 01/01/2011 e 16/01/2016, dissimularam a
origem, a movimentação e a disposição de R$ 1.313.747,24, provenientes dos
crimes de cartel, fraude a licitação e corrupção praticados pelos executivos da
CONSTRUTORA OAS, em detrimento da Administração Pública Federal,
notadamente da PETROBRAS, conforme descrito nessa peça, por meio de
contrato ideologicamente falso de armazenagem, firmado pela OAS com a
empresa GRANERO TRANSPORTES LTDA. [GRANERO] (...)"(pg. 132,
destacou-se)
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É o que se pleiteia.
–– IV ––
DO MÉRITO
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– IV.1 –
ATIPICIDADE DOS CRIMES IMPUTADOS NA EXORDIAL
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41
Lei 9.504/97. Art. 6º – É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar
coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se
mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o
pleito majoritário.
42
"Lula defende a reforma política". PT. Disponível em: <http://www.pt.org.br/lula-defende-a-reforma-
politica/> Acesso em: set. 2016.
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campanha, a peça passa a narrar os seguintes atos: (i) expansão do número de cargos
ministeriais; (ii) posse de diversos ministros, dentre eles, José Dirceu. Destacou-se,
neste ponto, a relação entre este ultimo e o Primeiro Defendente; e (iii) emissão de
decreto.
Ora, todos os referidos nada mais são que meros atos de governo,
inerentes ao exercício da Presidência da República. Em diversos momentos a acusação
utiliza dos termos “perpetuação criminosa no poder”, “governabilidade corrompida” e
“governabilidade assentada em bases criminosas”.
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43
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR53647-6009,00.htm
44
São citados nominalmente: Emílio Odebrecht, Lázaro Brandão, Benjamim Steinbruch e Pedro Priva.
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Osmose?
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Inconformismo político?
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PETROBRAS, teria solicitado, aceito promessa e recebido, para si e para outrem, direta
e indiretamente, inclusive por intermédio de tais funcionários, vantagens indevidas, as
quais teriam sido, de outro lado e de modo convergente oferecidas e prometidas por Léo
Pinheiro e Agenor Medeiros, executivos do Grupo OAS, para que estes obtivessem
benefícios para o CONSÓRCIO CONPAR, contratado pela PETROBRAS para
execução das obras de “ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instáveis da
Carteira de Coque” da Refinaria Getúlio Vargas – REPAR (FATO 01); e para o
CONSÓRCIO RNEST/CONEST, contratado pela PETROBRAS para implantação das
UHDT’s e UGH’s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST (FATO 02), e para a
implantação das UDA’s da Refinaria Abreu e Lima- RNEST (FATO 03). As vantagens
indevidas consistiram em recursos públicos desviados no valor de, pelo menos, R$
87.624.971,26, os quais foram usados, dentro do mega esquema comandado pelo
Primeiro Defendente, não só para enriquecimento ilícito dos envolvidos, mas
especialmente para alcançar governabilidade e financiar com recursos públicos
desviados a permanência no poder. Em decorrência de tais vantagens indevidas, houve,
com a infração de deveres legais, a prática e a omissão de atos de ofício pelos
mencionados Diretores da Petrobras. Assim, o Primeiro Defendente teria incorrido na
prática, por 3 vezes (FATOS 01 a 03), em concurso material, do delito de corrupção
passiva qualificada, em sua forma majorada, previsto no art. 317, caput e §1o, c/c art.
327, §2o, todos do Código Penal.
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46
Greco, Rogério. Código Penal: comentado – 10. Ed. – Niteroi, RJ: Impetus, 2016. Pg. 1075
47
Faria, Bento de . Código Penal brasileiro. 2. Ed. Rio de Janeiro: Record, 1959. V. 7, pg. 101.
48
Mirabete, Julio Fabrini, Manual de direito penal, volume 3: parte especial, Arts. 235 a 361 do CP – 30
ed. re., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2016. Pg. 303.
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debuxada pela Acusação na inicia. E aqui não se está a cuidar – porque os supostos
fatos não podem ser confundidos – dos delitos de tráfico de influência (art. 332 do CP)
ou de advocacia administrativa (art. 321 do CP).
Pois bem.
Escolha de Sofia?
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Absurdo!
IV. 1.1.3 – INEXISTÊNCIA DA CAUSA DE AUMENTO DE PENA (ART. 317, §1º, DO CP) –
AUSÊNCIA DE ATO DE OFÍCIO
49
E. Magalhães Noronha in Celso Delmanto, Código penal comentado, Ed. Renovar, RJ, 6ª ed., pág. 637
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114
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51
STF, Pleno, mv., APn 307-3 DF, rel. Min. Ilmar Galvão, mv., DJ 13.10.95). No mesmo rumo: STJ,
APn 224 SP, un., rel. Min. Fernando Gonçalves, DJ 23.10.08; TRF 1ª R., ACR 2013.34.00.033828-8 DF,
un., rel. Des. Federal Tourinho Neto, DJF1 08.02.13
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IV. 1.1.4 – ATOS PRATICADOS PELO PRIMEIRO DEFENDENTE QUE NÃO CONSTITUEM
CRIME
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e) conforme indicado nos itens “34” e “35”, o viés partidário dos esquemas
criminosos esteve assentado na formação e manutenção da base aliada do
Governo LULA, com a negociação do apoio do PMDB e PP, especialmente,
envolvendo a distribuição de cargos da alta Administração Pública Federal
que visavam a arrecadar propinas destinadas a agentes e partidos políticos;
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Chefe da Casa Civil, perdurando durante todo Governo LULA e mesmo após
seu encerramento;
g) conforme indicado nos itens “38” a “47”, LULA recebeu da OAS, direta e
indiretamente, mediante deduções do sistema de caixa geral de propinas do
Partido dos Trabalhadores, vantagens indevidas durante e após o término de
seu mandato presidencial;
h) conforme indicado nos itens “48” a “50”, LULA agiu para a instituição e a
manutenção do esquema criminoso, além de ter sido o agente que dele mais se
beneficiou: (i) fortaleceu-se politicamente, de forma ilícita, ampliando e
mantendo a base aliada no poder federal; (ii) ampliou indevidamente a
sustentação econômica de seu grupo político, garantindo vitória nas eleições
seguintes, beneficiando, ainda, campanhas eleitorais de outros candidatos de
sua agremiação; (iii) auferiu para si vantagens financeiras, conforme será visto
no capítulo “3”;
j) conforme indicado nos itens “82” a “85”, LULA atuou diretamente para que
NESTOR CERVERÓ fosse nomeado Diretor Financeiro da BR
DISTRIBUIDORA, após este ser substituído por JORGE ZELADA na Diretoria
Internacional da PETROBRAS, em reconhecimento por ter angariado nessa
Diretoria vantagens ilícitas de grande valia para o Partido dos Trabalhadores.
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– IV.1.2 –
DA LAVAGEM DE DINHEIRO - CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O DELITO
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Pois bem.
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52
Confira a respeito William Terra de Oliveira, A criminalização da lavagem de dinheiro. (Aspectos
penais da Lei 9.613 de 01.03.98). RBCCrim, ano 6, n.23, jul./set. 1998, p. 116; Isaac Martín Barbero,
Delincuencia econômica, blanqueo de capitales e inteligência financiera. Boletín Económico ICE, n.
2808, 2004, p. 26-27
53
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal econômico, volume 2 – São Paulo:
SARAIVA, 2016, pg. 441
54
Bitencourt, Cezar Roberto. Tratado de direito penal econômico, volume 2 – São Paulo: SARAIVA,
2016, pg. 444/445
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Senão, vejamos.
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55
Disponível em:<http://www.tse.jus.br/sadEleicao2006DivCand/listaBens.jsp?sg_ue=BR&sq_cand=23>
Acesso em: set. 2016.
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Nenhum.
56
Pontes de Miranda, Tratado de Direito Privado, Tomo XI, Editora Revista dos Tribunais, p. 95.
132
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57
VIANA, Marco Aurélio S. - Comentários ao Novo Código Civil, Volume XVI, Editora Forense, p. 118.
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“A presunção é que o direito real pertence à pessoa em cujo nome ele está
registrado. Nessa linha, se não há registro do título translativo, o alienante
continua a ser tido como dono do imóvel. Temos presunção relativa, que
constitui o núcleo do sistema jurídico no capítulo de sua segurança. Daí a
regra do art. 252 da Lei de Registros Públicos: o registro produz todos os seus
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58
VIANA, Marco Aurélio S. - Comentários ao Novo Código Civil, Volume XVI, Editora Forense, p. 121.
59
Pontes de Miranda, Tratado de Direito Privado, Tomo XI, Editora Revista dos Tribunais, p. 336.
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60
É o que consta na Ação de Cobrança nº 1002740-65.2016.8.26.0223, em trâmite perante a Justiça
Estadual de São Paulo.
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61
Essa foi a resposta do arquiteto Roberto Moreira Ferreira.
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Vejamos.
62
BARROS, Marco Antônio de - Lavagem de capitais e obrigações civis correlatas, p. 64-65; Gustavo
Henrique Badaró e Pierpaolo Cruz Bottini, Lavagem de Dinheiro, p. 63.
63
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal econômico, volume 2 – São Paulo:
SARAIVA, 2016, Pg. 459.
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Pois bem.
64
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal econômico, volume 2 – São Paulo:
SARAIVA, 2016, Pg. 462.
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fundamentais já acima citados, a denúncia ainda apresenta uma caótica confusão entre
as imputações que considera tipificada como o delito de lavagem de dinheiro e o mero
exaurimento do afirmado crime de corrupção passiva.
65
SANCTIS, Fausto Martin De - Delinquência Econômica e Financeira, 2015, p. 208.
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66
STJ, HC 235827/SP, Relator: Ministro Marco Aurélio Bellizze, Quinta Turma, 03.09.2013.
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Desse modo verifica-se que não poderia ter sido imputado aos
Defendentes a autoria do delito de lavagem de dinheiro (três vezes), visto que não há
comprovação da presença dos requisitos necessários para o concurso de agentes.
— V—
DA DESPROPORCIONALIDADE DE APLICAÇÃO DO ART. 387, CAPUT E IV, DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
67
TRF 4 – ACR 1499/PR, Relatora: Juíza Federal Convocada Cláudia Cristina Cristofani, Sétima Turma,
Publicado em 22.07.2010.
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"QUE a obra foi de cerca de dois bilhões de reais, sendo que a parte da
comissão devida pela UTC, acertada em dez milhões de reais foi paga em dez
parcelas de um milhão de reais em espécie, sendo que algumas vezes o
declarante foi ate a sede da UTC na Rua Bela Cintra, em São Paulo outras o
dinheiro foi entregue pelo funcionário EDNALDO da UTC na no escritório do
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Denúncia, mas sem especificar o percentual da suposta propina relativa aos contratos do
consórcio CONEST/RNEST.
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—VI —
DOS REQUERIMENTOS
68
Conforme leciona Guilherme de Souza Nucci, “admitindo-se que o magistrado possa fixar o valor
mínimo para a reparação dos danos causados pela infração penal, é fundamental haver, durante a
instrução criminal, um pedido formal para que se apure o montante civilmente devido. (...) A parte que o
fizer precisa indicar os valores e provas suficientes para a sustentá-los. A partir daí, deve-se
proporcionar ao réu a possibilidade de se defender e produzir contraprova, de modo a indicar valor
diverso ou mesmo a apontar que inexistiu prejuízo material ou moral a ser reparado. Se não houver
formal pedido e instrução específica para apurar o valor mínimo para o dano, é defeso ao julgador optar
por qualquer cifra, pois seria nítida a infringência ao princípio da ampla defesa”. (Código de Processo
Penal Comentado. – 12. ed rev., atual. e ampl. – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. p. 753)
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(i) Seja determinado ao MPF: que anexe a estes autos (i) cópia de
todas as propostas de delação premiada e eventuais alterações ou
modificações apresentadas pelos Senhores: Pedro da Silva Corrêa
de Oliveira Andrade Neto; Delcídio do Amaral Gomez; Fernando
Antônio Falcão Soares; Pedro Barusco Filho; Milton Pascowitch;
Ricardo Ribeiro Pessoa; Walmir Pinheiro; Fernando Antônio
Guimarães Hourneaux de Moura; Augusto Ribeiro Mendonça;
Eduardo Hermelino Leite; Mario Frederico de Mendonça Goes;
Antonio Pedro Campello de Souza Dias; Flávio Gomes Machado
Filho; Otavio Marques de Azevedo; Paulo Roberto Dalmazzo;
Rogerio Nora de Sá; Nestor Cuñat Cerveró; Paulo Roberto da
Costa; e Dalton dos Santos Avancini; (ii) a íntegra dos termos de
colaboração firmados com os citados delatores e, ainda, eventuais
depoimentos complementares (todos); (iii) todos os áudios e
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Os contratos se referem, segundo consta, a: (a) obras de “ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT
de instáveis da Carteira de Coque” da Refinaria Getúlio Vargas – REPAR – celebrado em 31.08.2007,
sob número 0800.0035013.07.2; (b) implantação das UHDT´s e UGH´s da Refinaria Abreu e Lima –
RNEST – celebrado em 10.12.2009, sob número 0800.0055148.09.2; (c) implantação das UDA´s da
Refinaria Abreu e Lima – RNEST – celebrado em 10.12.2009, sob número 8500.0000057.09.2.
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(vi) Seja determinado à FAST SHOP S/A que encaminhe para estes
autos cópia de notas fiscais relativas a todas as compras
realizadas pelo Grupo OAS no estabelecimento no período
compreendido entre 1º/01/2003 a 16/01/2016;
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(xii) Seja determinado ao TCU, que encaminhe para estes autos (i)
cópia de todos os procedimentos relativos às contas e auditorias
da Petrobras relativos ao período compreendido entre 1º/01/2003
a 16/01/2016, com eventuais pareceres dos auditores e decisões
proferidas nesses procedimentos;
(xiii) Seja determinado à CGU que encaminhe para estes autos (i)
cópia de todos os procedimentos relativos às contas e auditorias
da Petrobras relativos ao período compreendido entre 1º/01/2003
a 16/01/2016, com eventuais pareceres dos auditores e decisões
proferidas nesses procedimentos;
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Termos em que,
Pede deferimento.
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ROL DE TESTEMUNHAS:
4. Henrique Fontana Júnior, brasileiro, casado, médico, inscrito no CPF sob o n.º
334.105.180-53, portador do documento de idade nº 7012558495, com endereço na Rua
Dolores Duran nº 2210, Porto Alegre/RS e 302 Norte, Bloco G, Apto 501, CEP: 70723-
070, Brasília/DF;
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10. Luiz Fernando Correa, brasileiro, ex-Diretor Geral da Polícia Federal, com
endereço na SAIS Quadra 7, Lote 23, Setor Policial Sul, CEP 70610-902, Brasília/DF;
11. Cláudio Lemos Fonteles, brasileiro, inscrito no CPF sob o n.º 008615881-34,
portador do RG 106.272 SSP/DF, com endereço na SHIN QI 09, Conjunto 4, casa 2,
Lago Norte, Brasília/DF;
13. Walfrido Mares Guia, brasileiro, empresário, inscrito no CPF sob o n.º
006.900.906-68, portador do RG n.º 16.000.749, com endereço na Rua Vicente
Racioppi, 164, Belo Horizonte/MG;
14. Jorge Hage Sobrinho, brasileiro, advogado e professor, inscrito no CPF sob o
n.º 000.681.015-20, portador do RG n.º 808.778 SSP/BA, com endereço na SQS 113,
Bloco C, apto. 101, Asa Sul, CEP 70 376-030, Brasília/DF;
15. Jose Aldo Rebelo Figueiredo, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o n.º
164.121.504-63, portador do RG nº 299.549.549 SSP/SP, com endereço na Rua SHIS
QI 27, Conjunto 5, Casa 4, CEP 71675-050, Brasília/DF;
16. Alexandre Padilha, brasileiro, médico, inscrito no CPF sob o n.º 131.926.798-
08, portador do documento de idade nº 17.346.675-8 SSP/SP, com endereço na Rua
Avanhandava, 115, CEP 01306-001, São Paulo/SP;
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17. Ricardo José Ribeiro Berzoini, brasileiro, bancário, inscrito no CPF sob o n.º
007.529.128 -28, portador do RG 12.470.268, com endereço na SHIN QL 7, Conjunto
1, Casa 8, Lago Norte, Brasília/DF e na Rua Teodósio Nobre, 186, São Paulo/SP;
19. Jaques Wagner, brasileiro, aposentado, inscrito no CPF sob o n.º 264.716.207-
72, portador do RG n.º 0153297557 SSP/BA, em endereço na Avenida Sete de
Setembro, 2224, apto. 1302, Edifício Victory Tower, CEP 40080-02, Salvador/BA;
21. José Sergio Gabrielli, brasileiro, divorciado, economista, inscrito no CPF sob o
nº 042.750.395-72, portador da cédula de identidade RG nº 00693342-42 SSP/BA, com
endereço na Avenida República do Chile, 65, Centro, Rio de Janeiro, CEP 20031-912;
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24. Ricardo Luis Ferreira Pinto Távora Maia, brasileiro, membro da comissão de
licitação da Petrobras, inscrito no CPF sob o n.º 746.600.047-91, com endereço na Rua
Buenos Aires, 40, Centro, CEP 20070-022, Rio de Janeiro/RJ;
26. Coronel Francisco Alberto Aires Mesquita, brasileiro, inscrito no CPF sob o
n.º 050.877.478-09, portador do RG n.º 428347- Comando da Aeronáutica, com
endereço na Avenida Dom Pedro I, 100, CEP: 01552-000, Cambuci, São Paulo/SP;
27. Embaixador Marcos Leal Raposo Lopes, brasileiro, inscrito no CPF sob o nº
610.875.217-34, portador da MRE-5073, com endereço na Embaixada do Brasil no
Peru, Rua Jose Pardo, 850, Miraflores 15074, Lima, Peru;
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33. João Lopes Guimarães Júnior, brasileiro, Promotor de Justiça, com endereço
na Rua Riachuelo, 115, São Paulo (SP), CEP 01007-904;
34. Claudio Soares Rocha, brasileiro, historiador, inscrito no CPF sob o n.º
220.457.081-87, portador do RG n.º 496269 SSP-DF, com endereço no Palácio do
Planalto, Subsolo, Praça dos Três Poderes, Brasília - DF, 70150-900;
35. General Marco Edson Gonçalves Dias, brasileiro, inscrito no CPF sob o n.º
421 525 007-25, portador do RG n.º 02602 554 1-9 Ministério da Defesa, com endereço
no Condomínio Mônaco, Quadra 23, casa 19, Km 2 da Rodovia DF 140, Lago Sul,
CEO 71680-601, Brasília/DF;
36. Coronel Geraldo Corrêa de Lyra Junior, brasileiro, inscrito no CPF sob o n.º
050.877.478-09, portador do RG n.º 428347- Comando da Aeronáutica, com endereço
na Avenida Dom Pedro I, 100, CEP: 01552-000, Cambuci, São Paulo/SP;
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