Reconhecimento de Uniao de Facto Por Ruptura
Reconhecimento de Uniao de Facto Por Ruptura
Reconhecimento de Uniao de Facto Por Ruptura
BENGUELA
DOS FACTOS
1º
A Requerente viveu com o Sr. António Manuel Nicolau solteiro maior, residente em
Benguela Bairro do Kapiandalo, cerca de vinte (20) anos maritalmente, conviveram de
forma matrimonial por estes anos, ou seja anos de verdadeira, longa e estável comunhão
de vida. Ao longo destes anos de união estável, o casal viveu sobre o mesmo teto, cama
e mesa a base de respeito e que tornou publica tal relação. Mas no dia quatro (4) do mês
em curso o Sr. António Nicolau ligou para requerida dizendo que vai se casar.
2º
Da união estável nasceram:
Rossana Estela Vinte Nicolau
Benzo Alcemira Faustino Vinte Nicolau
Délvio Sanene Vinte Nicolau
Capango Emanuel Vinte Nicolau
3º
Durante o tempo de vivência comum foi construída uma casa no Bairro do Capiandalo,
que outrora foi residência familiar;
Uma viatura de marca L 200 cor preta que concede posse ao Sr. António Nicolau
Dinheiro em Bancos comerciais.
4º
Ora; nos termos da lei vigente a convivência matrimonial superior a três (3) anos
acrescido da singularidade da união e capacidade matrimonial, pressuposto que se
encontravam preenchidos, permite o reconhecimento da união de facto.
5º
Nestes termos e nos melhores de direito e com suprimentos de V.Ex.ª e ao abrigo dos
artigos 112º;113º;114º;123º; e seguintes do código da família, requer que seja decretada
a união de facto para efeitos patrimoniais uma vez que se encontram reunidos todos os
pressupostos para o reconhecimento da união de facto;
Requer ainda que seja atribuída a residência familiar;