Historia Economica
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Folha de feedback
Índice 0,5
Introdução 0,5
Discussão 0,5
Aspectos
organizacionais Conclusão 0,5
Estrutura
Bibliográfica 0,5
contextualização 1,0
( indicação clara do
problema
Introdução
Metodologia adequada ao 2,0
objectivo do trabalho
Recomendações de Melhoria
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Índice
Introdução.................................................................................................................- 6 -
v
A Pré-História...........................................................................................................- 7 -
Divisão da Pré-História.............................................................................................- 7 -
Paleolítico..................................................................................................................- 7 -
Mesolítico..................................................................................................................- 8 -
Neolítico....................................................................................................................- 9 -
Arte na Pré-História................................................................................................- 10 -
Caçadores nómadas.................................................................................................- 13 -
Conclusão................................................................................................................- 18 -
Referências bibliográficas.......................................................................................- 19 -
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Introdução
A história do século XIX revela que havia, na sociedade de modo geral, uma nítida
divisão entre domínio público e privado. Os homens "pertenciam" à esfera pública, pois
desempenhavam de forma predominante o papel de provedor da família, e as mulheres
"pertenciam" à esfera privada, uma vez que o cuidado do lar funcionava como
actividade de contrapartida dado o sustento financeiro do marido.
Portanto, o presente trabalho, para alem de preparar ou munir de certas matérias aos
estudantes na prática de realização de trabalhos científicos, tem como objectivo de
conhecer as principais Características dos Homens na Fase Primitiva e o modo de vida
que os levavam
Quanto a estrutura, este obedece a seguinte sequência: Introdução, Desenvolvimento,
conclusão e a referência bibliográfica.
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A Pré-História
Divisão da Pré-História
Paleolítico
Essas ferramentas foram obra do homo habilis e do homo erectus (o primeiro hominídeo
a ficar numa posição totalmente ereta). Essa fase estendeu-se de 3 milhões de anos
atrás a 250 mil anos atrás.
O Paleolítico Médio compreendeu o período de 250 mil anos atrás a 40.000 a.C. e é
caracterizado, principalmente, pela presença do homem de Neandertal. O homo sapiens
já existia nessa época, uma vez que seu surgimento aconteceu há 300 mil anos. Os
estudos arqueológicos mostram que nesse tempo o estilo de vida do homem tornou-se
um pouco mais sofisticado com novas ferramentas sendo elaboradas e com o uso do
fogo sendo mais difundido.
Por fim, há também o Paleolítico Superior, que foi de 50.000 a.C. a 10.000 a.C. Nesse
período, as ferramentas utilizadas pelo homem passaram a ser elaboradas em grande
diversidade. Eram produzidos pequenos anzóis, machados, agulhas e até mesmo a arte
começou a ser concebida pelo homem. No caso da arte, o destaque vai para
a pintura rupestre, realizada nas paredes das cavernas.
Abrangendo os três períodos, resumidamente, o Paleolítico é um período em que o
homem sobrevivia da coleta e da caça, sendo fundamental, no caso da caça, a
elaboração de ferramentas para auxiliá-lo na obtenção do alimento. Por depender da
caça e coleta, o homem era nômade e mudava de lugar quando os recursos do local que
estava instalado ficava escasso. (Hirata, 2010).
Como a temperatura geral da Terra era mais amena, sobretudo nos períodos de
glaciação, o homem vivia nas cavernas para proteger-se do frio. As ferramentas
utilizadas poderiam ser feitas de ossos, pedras e marfim. No fim do Paleolítico, o ser
humano começou a experimentar as primeiras experiências religiosas, e o
desenvolvimento do estilo de vida dos homens fez com que eles
desenvolvessem rituais funerários, por exemplo.
Mesolítico
Neolítico
Arte na Pré-História
Segundo Hirata; Kergoat, (2007) apotam que Na fase primitiva a situação do homem
caracterizava-se da seguinte maneira: não tinha uma língua; só muito lentamente ele foi
inventando a palavra, criando um código de comunicação e pensamento; apresentava se
perante o universo como um bebé perdido na floresta. Não conhecia os instrumentos de
uso e de produção, embora com as mãos tenha começado a recorrer a ossos, a pedras
aguçadas, como instrumentos e como armas.
A natureza não estava dominada como hoje. A fauna e flora eram muito diversas; o
clima conheceu muitas mutações e obrigou o homem a muitas obrigações. Só muito
lentamente, ele se desliga de um viver que em nada o distingue dos outros animais.
O homem recolector-caçador vivia em bandos em actividade de sobrevivência bem
distinta da nossa. (Bruschini, 2006).
Embora com características de organização idênticas, o povo primitivo também tinha
características próprias. O tamanho dos bandos, as relações entre si, a solidariedade
entre os seus membros; as guerras e as rivalidades entre os bandos devido as terras ricas,
etc.
Deste modo, as comunidades ditas rudimentares ou primitivas foram uma formação
económica e social que abrangeu o período paleolítico (pedra antiga), onde o homem
vivia em grupo, o trabalho era colectivo, dividido em sexo e idade, e o produto era
partilhado por igual. O que identifica de facto, estas comunidades é a sua economia
Na fase primitiva não houve escravatura, mas não por as relações entre os homens
corrente marxista. A guerra entre os bandos era vulgar, como indicam as pinturas
houve escravatura, como sublinha Eduardo J. Costa Reizinho, tal se deve às condições
grupo ter um centro regulador e coordenador da sua vida colectiva. Estas as razões
Nas comunidades ditas primitivas a natureza não estava dominada como hoje. A fauna e
flora eram muito diversas; o clima conheceu muitas mutações e obrigou o homem a
muitas obrigações. Só muito lentamente, ele se desliga de um viver que em nada o
distingue dos outros animais. O homem recolector-caçador vivia em bandos em
actividade de sobrevivência bem distinta da nossa.
Para os hominídeos primitivos, a sombra das árvores pode ter influenciado na adaptação
da regulação da temperatura corporal e hábitos de caça. Já a savana teria influenciado na
adaptação em busca de novos tipos de alimento e no bipedalismo.
Caçadores nómadas
ele próprio semear grão e cultivar plantas. Foi assim que começou a agricultura
primitiva. (Bruschini, 2006).
A não consideração dos afazeres domésticos como trabalho silenciou e tornou invisível,
por muito tempo, relações assimétricas e de poder entre os sexos. Como as actividades
domésticas eram baseadas nos vínculos de casamento e reciprocidades parentais, as
relações de subalternidade e opressão entre os sexos ficavam escondidas na
cumplicidade familiar, que reserva às mulheres o amor e cuidado à família, e ao homem
a provisão financeira. O curso da história delineou um modelo de família cuja
protagonista, a mãe, seria a responsável por dispensar especial atenção ao cuidado e à
educação dos filhos, assumindo a formação moral das crianças no interior dos lares.
Nessa configuração, os espaços públicos seriam de direito dos homens, vistos como
provedores e chefes da família (Scott apud Ramos, 2013).
A partir do momento em que o trabalho doméstico passou a ser analisado como
actividade de trabalho, tanto quanto o trabalho profissional, caminhos foram abertos
para pensar em termos de "divisão sexual do trabalho" (Hirata; Kergoat, 2007). A
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A divisão sexual do trabalho foi objecto de pesquisa em diversos países, mas foi na
França, no início dos anos 1970, que as bases teóricas desse conceito se consolidaram,
sob o impulso do movimento feminista. O paradigma da divisão sexual do trabalho
fortaleceu o debate sobre o trabalho da mulher nos espaços público e privado (Castro,
1992), tirando da invisibilidade a reprodução social executada gratuitamente pelas
mulheres.
Para Hirata e Kergoat (2007), a relação social recorrente entre o grupo dos homens e o
das mulheres é considerada "relações sociais de sexo". Para as autoras, a divisão sexual
do trabalho é fruto da divisão social estabelecida nas relações sociais entre os sexos,
divisão essa modulada histórica e socialmente e instrumento da sobrevivência da
relação social entre os sexos.
A divisão do trabalho que se estabeleceu entre os sexos atribuiu o cuidado do lar para a
mulher, função, quando não invisível, tida como de pouco valor social. Enquanto a
produção material foi atribuída aos homens, tarefa considerada de prestígio e que
confere poder dentro da sociedade.
O ingresso das mulheres no mundo económico não equilibra as funções atribuídas aos
sexos, ao contrário, reforça as desvantagens vividas pelas mulheres que actualmente
compartilham com os homens, de forma equânime ou não, a provisão financeira da
família juntamente com a responsabilidade da esfera reprodutiva. A saída do lar e as
conquistas cada vez mais visíveis no âmbito público representaram uma revolução
incompleta, uma vez que as mulheres ainda assumem praticamente sozinhas as
actividades do espaço privado, o que perpetua uma desigual e desfavorável divisão
sexual do trabalho para elas.
Conclusão
Essas relações sociais assimétricas entre os sexos podem ser consideradas factor
principal da divisão sexual do trabalho que configurou um modelo de homens
provedores e mulheres cuidadoras. Ao longo da história esse modelo marcou as
sociedades ocidentais, mas com os novos arranjos familiares, a feminização do
emprego, a necessidade de contribuir com o sustento familiar e o envelhecimento da
população, tal modelo foi se enfraquecendo.
Com a crise de cuidados privados que ganha corpo nas sociedades contemporâneas, este
trabalho se propôs a investigar as novas e velhas configurações da divisão sexual do
trabalho no Brasil e em suas regiões no recorte temporal da última década. Os
resultados, que podem ser considerados preliminares, pois visam apresentar um
panorama geral da situação da mulher no Brasil contemporâneo, apontam para a não
Permanece ainda uma separação laboral que reserva aos homens, de forma
predominante, os espaços produtivos, apesar de ter havido uma elevação em sua
participação doméstica, e às mulheres uma maior participação no mercado de trabalho,
mas que não veio acompanhada de uma compensação na realização do trabalho
doméstico. Essa actividade contínua como tarefa exclusiva e pouco compartilhada com
os homens.
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Referências bibliográficas
Agénor, P. R.; Canuto, O. (2015) Gender equality and economic growth in Brazil: A
long-run analysis. Journal of Macroeconomics, v.43, p.155-72, mar.
Campello, T.; Neri, M. C. (2013) (Org). Programa Bolsa Família: uma década de
inclusão e cidadania. Brasília: Ipea,.