Mecanismos de Retencao e Freios
Mecanismos de Retencao e Freios
Mecanismos de Retencao e Freios
FREIOS
Weslei Rodrigues Niz
Olair Rosa de Souza Júnior
Mecanismos de Retenção
◦Mecanismos de retenção
devem ser usados para
assegurar que a carga
permanecerá imóvel enquanto
não estiver recebendo nenhum
comando de operação.
◦Estes mecânicos são de
extrema importância, pois
representam a segurança nas
operação, garantindo que a
carga não cairá quando estiver
sendo erguida ou descida.
Mecanismo de Catraca
◦Este tipo de mecanismo
compreende uma roda de catraca
e uma lingueta. Os dentes da
catraca podem ser dispostos
externa ou internamente à roda,
ou ao seu lado. Os dentes são de
tal forma que a catraca corre livre,
quando a carga estiver sendo
elevada.
◦Dependendo de sua finalidade, uma
roda de catraca pode ser projetada
com diferentes números de dentes:
◦z=6 a 8, para macacos de cremalheira
e pinhão, catracas e freios aplicadas
pela carga elevada (talha de parafuso
sem fim);
◦z=12 a 20, para retenção por
catraca independente;
◦z=16 a 25, mais usados para
freios do tipo catraca.
◦Os dentes de uma catraca, com
engrenamento externo, são
verificados à flexão pela fórmula:
D
◦𝑚=2 3
2𝜓𝜎
𝑓𝑙𝑒𝑥
◦ Onde:
◦m – módulo da catraca (D=diâmetro externo/número de
dentes);
◦ 𝜓 – fator que relaciona a espessura da catraca com o seu módulo
(𝜓=b/m) normalmente assume valores entre 1,5 e 3;
◦ n= número de dentes da catraca;
◦ 𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥 - tensão de flexão (300 a 500 Kgf/cm² para aços
de baixo teor de carbono.)
◦A velocidade periférica da roda da catraca é
diretamente proporcional ao seu diâmetro.
◦Impacto a altas velocidades é diminuído pelo
emprego de passos e dentes menores, pode-se
também usar duas ou mais linguetas, cujos
pontos de engrenamento sejam deslocados por
uma fração correspondente do passo.
◦Os dentes internos das rodas de
catracas são muito mais fortes
que os externos. Por essa razão,
sua equação de resistência tem
fórmula pouco diferente:
3 𝑀
◦𝑚 =
𝑛𝜓𝜎
𝑓𝑙𝑒𝑥
◦Catracas de Roletes:
◦Amplamente usadas, as catracas de roletes são normalmente
empregadas com combinação com freios.
◦Os roletes não impedem a rotação anti-horária da bucha;
◦A árvore, que deve ser parada, suporta a bucha,provida com
recessos para os roletes;
◦Quando a árvore começa a girar, no sentido horário, sobre ação da
carga, os roletes tornam-se cunhas nos recessos da bucha e são
forçados contra o anel fixo.
Freios de Sapatas
◦ Em maquinário de elevação, os freios
tem por objetivo controlar a
velocidade de descida da carga ou
mantê-la suspensa, parada.
◦ Os freios também são usados para
absorver a inércia das massas em
movimento.
Dependendo da sua finalidade, os
freios são classificados como:
◦ Estacionamento (parada);
◦ De descida;
◦ Tipos combinados, servido para
parar e controlar a velocidade de
descida da carga.
Há freios operados e automáticos:
◦ Os de sapata ou bloco, de fita,
cônicos, de disco, entre outros.
◦ Entre os freios automáticos então os
freios centrífugos (para controlar as
velocidades) e freios aplicados pelo
peso da carga elevada.
Freios de Sapatas – Princípio de Operação
◦ Para mecanismos com somente uma sapata, com a ação
unidirecional de uma sapata causa deformação de flexão na
árvore do freio. Desta forma, freios com uma sapata somente
são empregados para retardar pequenos torques.
◦ A compressão exercida pela sapata, na polia do freio, deve ser
tal que a força de atrito produzida na superfície da polia
contrabalance a força periférica (normalmente o troque direto
do motor acionador).
◦Freios de duas sapatas:
São amplamente usados em
mecanismos de elevação, translação e
de rotação de guindastes e
distinguem-se do freio de uma sapata
por não produzir deformações de flexão
na árvore do freio. Guinchos e
guindastes, acionados eletricamente,
usam quase que exclusivamente freios
de duas sapatas.
◦O freio é aplicado e desapertado por
um eletroímã. Por isso, o freio,
permanentemente aplicado, será solto
somente quando o eletroímã for ligado.
O circuito elétrico normalmente prevê
intercomunicação do motor e o
eletroímã que, automaticamente,
produz ação frenadora mesmo no caso
de parada acidental do motor.
Freios de Sapatas – Elementos
◦Polias de Freio: Máquinas de elevação
frequentemente, projetadas com polias de ferro
fundido ou com polias de aço. As polias de freio
devem ser balanceadas dinamicamente. A largura
da polia deve exceder a largura da sapata de 5 a
10 mm. As polias de freio devem ser aletadas,
para melhor dissipação do calor, e providas de
furos, entre as aletas, para mais rápida circulação
do ar e mais eficiente dissipação do calor.
◦Sapatas de Freio: Sapatas de freios são fixadas a alavancas por meios de
parafusos e pinos. As sapatas são feita de ferro fundido e providas com
material de desgaste (composto basicamente de resinas, fibras
sintéticas e partículas metálicas) de freios especiais.
◦ Numa velocidade uniforme deve haver equilíbrio entre o torque da carga, que tende a acelerar
a árvore, e o momento, devido ao atrito entre os discos, que tendem a parar a árvore.
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