TEMA1
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PROPÓSITO
OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO
Uma questão mais delicada ainda é se nossa Ciência preenche os requisitos do Método
Científico sem comprometer suas conclusões com crenças ideológicas, culturais ou
religiosas, acreditando serem conhecimentos científicos. Na verdade, ainda precisamos
estudar, refletir e aprimorar habilidades para compreendermos a Metodologia Científica.
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Não vamos abordar questões religiosas, apenas discutir a Metodologia Científica do que
chamamos Método Científico. Discutiremos o que é Ciência e apresentaremos um pouco
de nossa história filosófica e científica.
A tradição filosófica ocidental surgiu na Grécia Antiga, período classificado entre os anos
700 a.C. e 250 d.C. O primeiro filósofo grego a propor a racionalidade e o pensamento
livre como formas de compreender os fenômenos universais da natureza foi Tales de
Mileto (624-546 a.C.). Sua metafísica se opunha à mitologia grega, tradição oral milenar
que explicava a origem do Universo e seus fenômenos por meio de divindades religiosas,
numa tradição dogmática incontestável até então.
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Tales de Mileto (624-546 a.C.) propôs que a água fosse a
matéria-prima do Cosmo e há relatos históricos de que ele
teria previsto um eclipse solar em 585 a.C. Infelizmente,
nenhum dos seus escritos foi conservado, mas sabemos
que sua escola introduziu avanços na Matemática, em
particular na Geometria, e na previsão de melhores
colheitas a partir da observação dos fenômenos climáticos,
diferente das anteriores súplicas aos deuses.
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Heráclito (535-475 a.C.) sugeriu o eterno fluxo dos
contrários (dia e noite, quente e frio etc.), apresentando a
ideia de equilíbrio e de conservação.
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Empédocles (490-430 a.C.) apresentou o conceito dos
quatro elementos, ao qual chamou de quatro raízes da
matéria: fogo, água, ar e terra.
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Platão (427-347 a.C.) nos apresentou o pensamento
socrático. Fundou uma escola filosófica em Atenas, a
Academia, para propagar o método de Sócrates e a sua
própria Filosofia das formas perfeitas, ideais e imutáveis. A
razão seria capaz de explicar todos os fenômenos
universais e humanos, reforçando assim a base da filosofia
grega. Ele pregava que estamos presos no mundo dos
sentidos ilusórios e que, para reconhecermos a verdade
das coisas, devemos racionalmente compreender o ideal
perfeito.
SAIBA MAIS
A Parábola da Caverna
Imagine uma caverna na qual todos estão aprisionados e amarrados desde o nascimento.
Só podem olhar uma parede à sua frente. Uma chama brilhante atrás dos prisioneiros
ilumina os objetos e todas as formas. Os prisioneiros só podem ver as sombras dos
objetos projetadas na parede. Essas sombras são as experiências dos prisioneiros por
meio dos sentidos.
Se algum prisioneiro se desamarrar, verá os objetos como são na verdade, mas depois de
toda uma vida em aprisionamento, talvez não consigam compreender e se voltem
fascinados para a chama e novamente para as sombras na parede, sua única realidade.
Conclusão: a verdade só pode ser alcançada pela razão, pelo mundo das ideias, não por
nossos sentidos, opiniões e por experiências de sombras.
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Aristóteles (384-322 a.C.) estudou na Academia de
Atenas, foi aluno de Platão, de quem recebeu grande
influência, mas discordava da filosofia das formas porque
acreditava ser possível, observando a natureza, encontrar
a verdade sobre os fenômenos. A partir das experiências
com o mundo, compreenderíamos as qualidades
universais de que falava Platão. Essa abordagem de
Aristóteles é um dos pilares das ciências modernas, a
obtenção do conhecimento pela experiência, buscando
racionalmente a verdade.
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O pensamento de Aristóteles, apesar de
imperfeições nos campos da ética atual
(não rejeitava a escravidão) e da
Astronomia, provocou uma revolução na
Filosofia e nas Ciências.
IMPORTANTE
Ele posicionou hastes verticalmente durante o solstício (o dia mais longo do ano) nas
cidades de Syene (atual Assuã) e Alexandria.
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Arquimedes (287-212 a.C.), famoso pelo
Princípio de Arquimedes, Princípio do
Empuxo da Mecânica dos Fluidos, há mais
de dois mil anos, foi o primeiro filósofo-
cientista a seguir o que chamamos
atualmente de Método Científico.
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
b) Pac-Man deve seguir a lógica racional e fazer suposições plausíveis do que ocorre e,
passo a passo, eliminar variáveis, aprimorar sua suposição até concluir que outra
dimensão espacial existe.
d) Pac-Man deve seguir sua intuição e tirar suas conclusões do que ocorre até considerar
um ser invisível a lhe falar.
Comentário
O pensamento filosófico científico evoluiu a partir dos filósofos gregos que nos deixaram
como legado métodos criteriosos, racionais e lógicos para se chegar às verdades do
mundo. Essa é a base do pensamento científico, de forma isenta, sem dogmas ou crenças
quaisquer.
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2. Platão falou sobre a filosofia das formas perfeitas e ideais, do mundo das ideias
perfeitas, das qualidades universais imutáveis perfeitas e das formas imperfeitas em
nossas realidades, como sombras das formas ideais. Considerando a existência de
constantes físicas fundamentais da natureza, assinale a resposta correta:
a) A Filosofia de Platão não tem qualquer relação com a existência de constantes físicas
da natureza.
b) A Filosofia de Platão nos guiou na construção da Filosofia científica, mas não tem
relação com as constantes físicas da natureza.
d) A Filosofia de Platão foi superada por Arquimedes e, portanto, não tem consequências
hoje em dia.
Comentário
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MÉTODO CIENTÍFICO
ATENÇÃO
A única exceção foi o estoicismo, escola de pensamento admirada pelos romanos por sua
valorização da conduta virtuosa e do cumprimento dos deveres. Foi o início da Idade da
Trevas, no sentido desse recrudescimento, a Era Medieval (250-1500 d.C.).
Filósofos cristãos, como Santo Agostinho (354-430 d.C.), Boécio (480-525 d.C.) e São
Tomás de Aquino (1225-1274), propunham a harmonia entre as escrituras cristãs e seus
dogmas com as filosofias dos gregos Platão e Aristóteles. Também buscavam a
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hegemonia da Igreja no pensamento filosófico em várias de suas dimensões, a exemplo
da Metafísica, Ética, Epistemologia, entre outras.
A filosofia grega arquivada na biblioteca de Alexandria foi traduzida para o árabe entre
800 e 950 d.C., o que permitiu a era de ouro do pensamento filosófico islâmico.
RACIONALISTAS X EMPIRISTAS
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Bacon foi além da mera observação dos fenômenos, ele propunha a experimentação
ativa, induzida e repetitiva em busca das verdades da natureza. Em 1620, com a
publicação de seu livro Novum Organum, foi o primeiro a explicar seu método de
raciocínio e experimentação com três pilares:
Ele nos ensinou a lutar contra as quatro barreiras psicológicas que perturbam a trajetória
científica, as quais chamou de ídolos da mente:
Segundo Bacon, devemos lutar contra todos esses ídolos para alcançar o
conhecimento sobre a natureza e o mundo. A filosofia de Bacon coloca a
experimentação ativa e prática em primeiro plano na ciência.
Criticado por não considerar que a formulação teórico-hipotética pura poderia produzir
relevantes saltos científicos, Bacon introduziu uma fundamental mudança no modo de
pensar em ciências com sua lógica de pensamento científico, a filosofia da Técnica
Científica.
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Galileo Galilei (1564-1642, d.C.), conhecido como o
teórico do empirismo, aquele que nos ensinou
didaticamente que a experimentação física era
fundamental à compreensão dos fenômenos da natureza.
Em seu famoso livro Discorsi e dimostrazioni
matematiche intorno a due nuove scienze, attenenti alla
meccanica e i movimenti locali, Galileo descreve suas
observações, suas hipóteses, seus modelos e suas
conclusões fenomenológicas. Tendo por fundamento a
experiência natural, mesmo sem os recursos atuais,
Galileo descreveu os fenômenos de fricção e como o
movimento se processa sem fricção, o que é algo genial.
Duvidar de tudo
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METODOLOGIA CIENTÍFICA
Vamos imaginar que um ser humano teve contato com uma civilização inteligente
extraterrestre jamais conhecida e recebeu conhecimentos médicos sobre fisiologia
humana, estrutura molecular e genética, com saberes sobre algumas doenças para as
quais não temos cura ou solução ainda. Considerando que essa pessoa tenha recebido
autorização para usar tais conhecimentos de cura sem, no entanto, revelá-los, não é difícil
imaginar que ela seria alçada a patamares divinos, um semideus, diriam alguns.
Mesmo que isso ocorresse atualmente, com todo o conhecimento científico vigente, não
poderíamos saber como aquelas doenças e problemas médicos foram curados e,
fatalmente, reverenciaríamos esse indivíduo como alguém enviado pelos céus. Caso
alguém suscitasse a possibilidade de essa pessoa ter adquirido conhecimentos de uma
outra civilização, a população afetada com as tais doenças elevaria as mãos ao
“semideus” não se importando com a hipótese levantada, ainda que muito razoável.
Essa pequena paródia, mais parecida com um filme de ficção científica, serve para nos
mostrar o quão frágil somos acerca de nossas limitações cientificas.
SAIBA MAIS
Nos últimos anos, quando a Física estava por acreditar que faltava pouco para
compreendermos a natureza universal com todo o conhecimento adquirido ao longo de
séculos e com o trabalho de milhares de cientistas, um pequeno grupo de astrofísicos
estava preocupado em saber se nosso Universo estaria expandindo, contraindo ou se
seria estacionário, como previsto nas soluções das equações da relatividade geral de
Albert Einstein (1879-1955).
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*Supernovas tipo IA: São estrelas em colapso gravitacional que emitem radiação como
um farol de navegação e assim permitem que se possam usar essas informações para
triangular sua localização a partir do deslocamento para o vermelho (redshift) dessa
radiação.
ATENÇÃO
Crenças devem ser respeitadas, é claro, mas, do ponto de vista humano e filosófico, não
devem interferir nas observações de uma área científica. A isenção do ato de
experimentar é fundamental ao método. Para se ter noção desse preceito, atualmente, um
observador físico ideal deve ser uma máquina, um detector, um sensor. Deve apenas
medir, isentamente, placidamente, sem pensamentos, sem opiniões, sem sentimentos;
algo de enorme dificuldade para um ser humano.
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2) Hipótese é a formulação sobre o que se intui que ocorrerá, o
que produzirão os fenômenos observados. Hipóteses são
sugestões acerca do que acontece, dos fenômenos, dos
mecanismos, da matemática, dos processos, dos meios, enfim,
tudo que possa ter produzido os dados observados com o
intuito de formular modelos ou modelagens.
EXEMPLO
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b) A modelagem é parte fundamental inerente à
hipótese, delimitando a questão em parâmetros
menos complexos. Assim, podemos afirmar que
todos os modelos físicos que resultaram em leis
físicas são delimitados em intervalos de validade
escalar de energias e de dimensões, são modelos
efetivos da realidade física.
A delimitação dos modelos, das teorias e das leis físicas é recorrente, pois todas as
teorias físicas são efetivas. Após a propositura de um modelo teórico ou fenomenológico,
realiza-se a confrontação do modelo proposto com os dados observados
experimentalmente.
EXEMPLO
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c) Teste dos modelos é fase, também fundamental,
em que os modelos serão testados dentro de seus
limites de validade e parametrizações hipotetizadas,
confrontando dados obtidos da experimentação e da
observação. Por meio de gráficos, com tratamento
estatístico, expõem-se os dados dos fenômenos com
suas curvas representativas, muitas vezes utilizando
dados simulados, gerados pelo modelo de simulação,
com curvas teóricas ou teórico-simuladas.
EXEMPLO
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
Comentário
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4. Considere o problema da queda livre da pena e da bola de canhão, apresentado por
Galileo Galilei. Ele afirmou que se retirássemos as forças de atrito do ar atmosférico no
ambiente do experimento, tanto a pena quanto a bola de canhão chegariam ao solo
simultaneamente, desde que lançadas no mesmo instante e da mesma altura vertical.
Marque a resposta que melhor se adequa a como Galileo conseguiu chegar a essa incrível
conclusão, já que não possuía condições de realizar o experimento em sua época, tendo
sido realizado 500 anos depois.
b) Galileo não sabia a resposta e escolheu a que lhe traria mais atenção da comunidade
científica.
Comentário
Galileo descreveu seu método dedutivo a partir dos experimentos com planos inclinados e
de queda livre. Apesar de não ter as condições de idealmente realizar o experimento em
sua época, seguiu um método criterioso e racional, modelou o experimento
matematicamente e pôde chegar à sua conclusão, na esperança que pudesse ser
realizada no futuro, como de fato ocorreu.
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A CIÊNCIA MODERNA
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Isso só para iniciar o dia.
Sempre que comparamos quantidades de uma grandeza, estamos medindo. Essa medida
pode ser objetiva ou subjetiva (por exemplo, quando dizemos que determinado alimento é
mais saboroso que outro). Tudo que puder ser mensurado com técnicas metrológicas –
de forma isenta, livre de dogmas, crenças, aspectos ideológicos ou religiosos – e puder
seguir o caminho do Método Científico e suas metodologias, absolutamente tudo que
cumprir esses requisitos, será considerado Ciência. No entanto, para que haja uma tese, é
preciso propô-la em hipótese e testá-la, confrontando-a com a Metrologia. Assim, temos o
Método Científico completo.
EXEMPLO
Suponhamos que um juiz de execuções penais, que lida com os detentos e apenados pela
Justiça, queira levantar informações sobre a efetividade e os resultados de modelos de
cumprimento de penas diferentes. Necessariamente, esse juiz terá de estabelecer os
diferentes modelos a comparar (identificar os detentos por classes de periculosidade,
tamanho da pena, tipos criminais, idade, sexo, educação, para citar algumas), fazer um
levantamento estatístico dos resultados quanto à efetividade da pena (tranquilidade das
casas de detenção, recorrência dos libertados), e comparar as estatísticas, da forma mais
isenta, para cientificamente aferir os modelos de cumprimento de penas. Portanto, o
Método Científico também alcança o campo das ideias filosóficas quando a medida
estiver em questão.
A medida em Física, como em qualquer Ciência, traduz uma comparação. Para medir,
precisamos identificar a grandeza a ser mensurada e uma referência em unidades
significativas para que possamos comparar nossa medida com o padrão dessa
grandeza.
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O Sistema Internacional de Unidades (SI) definiu o metro (m) como unidade física básica
de comprimento. Isso significa que, para medirmos a grandeza comprimento com
instrumentos de medida padronizados e calibrados de acordo com o SI, compararemos o
metro (m) padrão com o que estivermos medindo dessa grandeza. Se quisermos medir a
grandeza massa, utilizaremos a unidade padronizada do quilograma (Kg).
Todas as grandezas físicas possuem padrões no SI, ou seja, unidades de medida SI.
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundos s
Temperatura kelvin k
A escala pode ser linear, quadrática, exponencial, logarítmica etc. Assim, o comprimento,
com sua unidade de medida SI, o metro, tem variações lineares desde o zero até o
infinitamente grande, pertencentes ao conjunto matemático dos números reais.
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As medidas negativas de comprimento, dizem respeito à orientação (sentido) e origem
(início) da medida. O intervalo linear de comprimentos em metros divide-se em grupos
chamados de escalas lineares 10-4, 10-3, 10-2, 10-1, 100, 101, 102, 103, 104... do metro. Isso
equivale a dizer que a escala de comprimentos de medidas de uma residência é de 101 ou
102 m, enquanto a de uma rodovia com 3.585Km pertence à escala de 107 m, pois o Km
tem escala de 103 metros.
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Essas grandezas são independentes por convenção. Todas as outras, chamadas de
grandezas derivadas, podem ser definidas por equações algébricas baseadas em leis
físicas em termos das grandezas básicas. Logo, no escopo dimensional, força é definida
como M L T-2, ou seja, em termos de unidades de medidas, 1 Newton = 1 kg m / s2 para as
unidades SI de força, massa, comprimento e tempo. Isso não significa, de modo algum,
serem essas sete mais importantes, ou suficientes para todos os fenômenos físicos. A
questão está na medida experimental.
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É importante ressaltar que, embora as grandezas físicas básicas sejam independentes,
suas unidades básicas (metro, quilograma, segundo, ampere, kelvin, mol e candela) não
são, pois se definem umas em relação às outras:
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REDEFINIÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI
Kelvin será função da Ampere será função da Mol será função do número
constante de Boltzmann. carga do elétron. de Avogadro.
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Assim, as sete unidades básicas SI são função de constantes fundamentais da
natureza.
Princípio da Medida
Esta é a essência do Princípio da Medida: toda medida possui uma incerteza. Não é
possível medir com exatidão ou perfeita acuracidade; nenhuma medida é ou será exata.
Devemos, então, observar esse princípio, lidando com as incertezas oriundas dos
instrumentos, dos processos e dos fenômenos físicos, ainda que exatos nas equações
teóricas.
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É importante notar que esse efeito não
desaparecerá se aprimorarmos nossa
técnica, apesar de podermos
aperfeiçoar os resultados, pois sempre
haverá dispersão. Logo, podemos
afirmar que todo dado medido tem sua
incerteza, ou desvio. Essa dispersão
dos resultados da amostra de dados
será tratada matematicamente com
estatística padrão, sendo as incertezas
o resultado de desvios.
EXEMPLO
O ponto central pode variar, pois o resultado é estatístico. Dessa forma, todo dado medido
não representará mais um ponto e sim um intervalo de validade da grandeza medida, um
valor nominal e sua incerteza que, em termos de diagramas de representação gráfica,
seria representada como uma barra de desvio, um intervalo de valores da grandeza
medida entre o valor nominal menos o desvio e o valor nominal mais o desvio, formando
um binômio de elementos, um intervalo de confiabilidade.
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SAIBA MAIS
Busque na internet o documento Avaliação de dados para Medição, Guia para expressão
de incerteza de medição GUM 2008 e consulte as definições dos conceitos de medição,
resultado de medição, desvios ou incertezas de medição, erros de medida, erros
sistemáticos e aleatórios.
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
57,896 5
5,79 x 101 3
5,789600 x 101 7
0,6 x 102 1
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Incorreto Correto
124,5 ± 11 125 ± 11
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
V (m/s) X(m)
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Representação gráfica linear
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Verificando o Aprendizado
b) Não há uma única definição, toda atividade humana pode ser classificada como
Ciência.
d) Tudo que puder ser medido, com os princípios do Método Científico e suas
metodologias, de forma objetiva e isenta, livre de dogmas, crenças e opiniões, pode ser
classificado como Ciência.
Comentário
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6. Anos atrás, um cientista afirmou ter encontrado um monopolo magnético, uma
partícula de carga magnética não prevista na teoria eletrodinâmica de Maxwell. Essa
busca era o desejo de Paul M. Dirac para explicar a origem da quantização da carga
elétrica. No entanto, toda a comunidade de Física que se dispôs a repetir o experimento
descrito por esse cientista não conseguiu observar o tão procurado monopolo magnético.
O que você diria que ocorreu?
Comentário
Todo trabalho científico que passou pelo crivo do Método Científico e suas metodologias
deve ser reproduzível dentro dos princípios da medida. Se nenhum outro cientista
conseguiu reproduzi-lo com o resultado alegado, e não faltariam interessados nesse tema,
o trabalho só pode ser considerado falso ou inconclusivo.
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O desenvolvimento do Método Científico, desde a Grécia Antiga até os dias atuais,
relaciona-se à nossa evolução científica, tecnológica e do próprio conhecimento, o que
chamamos de Teoria do Conhecimento. Não é possível fazer Ciência e seus recursos sem
o Método Científico e suas metodologias.
REFERÊNCIAS
DE OLIVEIRA, A. J., Bóson de Higgs: Divulgada foto mais nítida da partícula. In: Revista
Galileu, 2 set. 2015.
KIM, D. Livro da Filosofia. Tradução de The Phylosophy Book, São Paulo: Globo Livros,
2016.
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NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volumes 1, 2, 3 e 4. Ed. São Paulo: Edgar
Blucher, 1998.
SEARS & ZEMANSKY; YOUNG, H.; FREEDMAN, R. A. Física I, II, III e IV. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2009.
EXPLORE+
• Bóson de Higgs: divulgada foto mais nítida da partícula, de André Jorge de Oliveira,
Revista Galileu, 2015.
• Dicionário de Física Ilustrado, Horácio Macedo, São Paulo: Nova fronteira, 1976.
CONTEUDISTA
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