Singularidades
Singularidades
Singularidades
13 Singularidades
De nic~ ao 13.3 Se f tem uma singularidade isolada em z0 que n~ao e nem uma sin-
ao z0 e uma singularidade
gularidade remov vel, nem um polo de certa ordem, ent~
essencial de f . Ou dito de outra forma f tem uma singularidade essencial em
z0 se e so se o seu desenvolvimento em serie de Laurent em torno do ponto z0 tem
uma parte singular in nita33 .
Exemplo 13.1
z3 z5
1. a) sen z = z + :::
3! 5!
z = 0 e um zero de primeira ordem (ou um zero simples) de sen z.
3 4 z6 z8
b) z sen z = z + :::
3! 5!
z = 0 e um zero de 4 ordem de z 3 sen z.
a
sen z z2 z4
2. a) =1 + :::
z 3! 5!
sen z
z = 0 e uma singularidade remov vel de .
z
sen z 3 z 8 z 14
b) = z2 + :::
z 3! 5!
sen z 3
z = 0 e uma singularidade remov vel e um zero de 2a ordem de .
z
sen z 1 z z3
3. a) = + :::
z2 z 3! 5!
sen z
z = 0 e um polo de 1a ordem (ou um polo simples) de ;
z2
sen z sen z
o res duo de 2
em z = 0 e 1. ( Res 2 = 1)
z z=0 z
sen z 1 1 1 1 1 3
b) = 5 + z + z :::
z6 z 3! z 3 5! z 7! 9!
a sen z
z = 0 e um polo de 5 ordem de ,
z6
sen z 1 sen z
o res duo de 6
em z = 0 e . ( Res 6 = 5!1 )
z 5! z=0 z
sen z 1 1 1 1 1 2
c) = 6 + + z :::
z7 z 3! z 4 5! z 2 7! 9!
sen z
z = 0 e um polo de 6a ordem de ,
z7
sen z sen z
o res duo de 7
em z = 0 e 0. ( Res 7 = 0)
z z=0 z
1 1 1 1
4. a) z 3 sen = z 2 + 2
:::
z 3! 5!z 7!z 4
1
z = 0 e uma singularidade essencial de z 3 sen ,
z
1 1
o res duo de z sen em z = 0 e 0. ( Res z 3 sen
3
= 0)
z z=0 z
1 1 1 1
b) z 5 sen 2 = z 3 + 5
:::
z 3! z 5! z 7!z 9
1
z = 0 e uma singularidade essencial de z 5 sen 2 ,
z
1 1 1 1
o res duo de z 5 sen 2 em z = 0 e . ( Res z 5 sen 2 = )
z 3! z=0 z 3!
13. Singularidades 81
f (z)
1. f tem um zero de ordem m em z0 se e so se z!z
lim 2 Cn f0g :
0
z6=z0
(z z0 )m
Demonstrac~
ao:
1. Se f tem um zero de ordem m em z0 , ent~
ao
X
+1
n
X
+1
f (z) = an (z z0 ) = (z m
z0 ) an (z z0 )n m
n=m n=m
X
+1
= (z z0 )m an+m (z z0 )n ;
n=0
f (z)
pelo que lim = am 6= 0:
z!z0 (z z0 )m
f (z)
Reciprocamente se lim 2 Cn f0g ; ent~
ao por hipotese a func~
ao de -
z!z0 (z z0 )m
nida por 8
>
> f (z)
>
> se 0 < jz z0 j < "
< (z z0 )m
g (z) = ;
>
> f (z)
>
>
: lim se z = z0
z!z0 (z z0 )m
e anal tica em 0 < jz z0 j < " e cont nua em z0 . Pelo Corolario 12.2 conclu mos
que g (z) e anal tica em todo o c rculo jz z0 j < ". Ent~
ao pelo Teorema de Taylor
X
+1
f (z)
g (z) = a
~n (z z0 )n e g (z0 ) = a
~0 = lim 6= 0:
n=0
z!z0 (z z0 )m
P
+1
Portanto, f (z) = g (z) (z z0 )m = a
~n (z z0 )n+m tem um zero de ordem m
n=0
em z0 .
82 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
X
+1
f (z) = an (z z0 )n ;
n=0
e anal tica em 0 < jz z0 j < " e cont nua em z0 . Pelo Corolario 12.2 conclu mos
que g (z) e anal tica em todo o c rculo jz z0 j < ". Ent~
ao pelo Teorema de Taylor
P
+1
f (z) = g (z) = an (z z0 )n :
n=0
X
+1
n 1 X
+1
f (z) = an (z z0 ) = an (z z0 )n+m
n= m
(z z0 )m n= m
1 X
+1
= an m (z z0 )n
(z z0 )m n=0
e anal tica em 0 < jz z0 j < " e cont nua em z0 . Pelo Corolario 12.2 conclu mos
que g (z) e anal tica em todo o c rculo jz z0 j < ". Ent~
ao pelo Teorema de Taylor
X
+1
g (z) = a
~n (z z0 )n e g (z0 ) = a
~0 = lim (z z0 )m f (z) 6= 0:
z!z0
n=0
g (z) P
+1
Portanto, f (z) = m = a
~n (z z0 )n m
tem um polo de ordem m em z0 .
(z z0 ) n=0
13. Singularidades 83
Por vezes, para obter enunciados mais sucintos para as propriedades de polos e
zeros de func~oes, s~ao convenientes, de acordo com a proposic~ao anterior, as seguintes
convenc~oes:
f (z)
1. f tem um zero de ordem m em z0 se e so se z!z
lim 2 Cn f0g :
0
z6=z0
(z z0 )m
sen2 z
Exemplo 13.2 Considere-se a func~
ao : Como z = e um zero simples de
(z )9
sen z
sen z (porque lim z
= 1), conclu mos, de acordo com a proposic~
ao anterior, que
z!
sen2 z
sen2 z tem um zero de segunda ordem em z = e um polo de ordem 7 no
(z )9
mesmo ponto.
34
Se g (z) (e anal tica e) tem um zero de ordem nita n (portanto n~ao e identicamente nula) em z0
g (z)
ent~ao existe uma vizinhanca de z0 onde z0 e o unico zero de g. Pois neste caso g1 (z) = n e
(z z0 )
uma func~ ao anal tica que n~ ao se anula em z0 ; por continuidade o mesmo acontece numa vizinhanca
n
deste ponto; ent~ ao g (z) = (z z0 ) g1 (z) tambem n~ao se anula numa vizinhanca de z0 excluindo
o ponto z0 .
84 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
m
f (z1 + g (z)) g (z) f (z1 + g (z))
lim = lim
z!z0 (z z0 )mn z!z0 (z z0 )n (z1 + g (z) z1 )m
m
g (z) f (z)
= lim lim 2 Cn f0g
z!z0 (z z0 )n z!z1 (z z1 )m
sen z 3
Exemplo 13.3 Considere-se a func~
ao : Como z = 0 e um zero sim-
sen (sen z 2 )3
ples de sen z, conclu mos, de acordo com a proposic~ ao anterior, que sen z 3 tem um
3
zero de terceira ordem e sen (sen z 2 ) tem um zero de sexta ordem no mesmo
sen z 3
ponto. Portanto tem um polo de terceira ordem em z = 0.
sen (sen z 2 )3
85
Demonstrac~ ao: Como f e g n~ao s~ao identicamente nulas e s~ao anal ticas numa
vizinhanca de z0 , est~ao bem de nidas como numeros naturais as ordens dos zeros
de f e g . Sejam ent~ao m a ordem do zero de f e n a ordem do zero de g; por
hipotese m e n s~ao inteiros positivos. Ent~ao existem func~oes f1 e g1 anal ticas em
jz z0 j < " tais que
Exemplo 14.1 Vamos calcular o seguinte limite usando duas vezes o resultado pre-
cedente:
ez2 1 2z ez
2
ez2 z
lim = lim = lim z lim z
z!0 (ez 1)2 z!0 2 (ez 1) ez z!0 e z!0 (e 1)
1 1
= lim z = 1
1 z!0 e
36
O caso n > m reduz-se ao caso m > n trocando os papeis de f e g. Isto e, se n > m, ent~ao
vem lim fg(z)
(z)
= 1, o que signi ca por de nic~ao lim fg(z) 1
(z) = lim f (z) = 0.
z!z0 z!z0 z!z0 g(z)
14. Calculo de res duos 87
X
+1
f (z) = an (z z0 )n
n= m
g (z) = f (z) (z z0 )m :
Vem
X
+1 X
+1 X
+1
g (z) = an (z z0 )n+m = an m (z z0 )n = e
an (z z0 )n ;
n= m n=0 n=0
onde e
an = an m . A func~ao g (z) e portanto anal tica em z0 se de nirmos g (z0 ) =
e
a0 = a m = lim g (z). Temos ent~ao
z!z0
1 (n) 1 dn g 1 dn
e
an = g (z0 ) = (z0 ) = lim (f (z) (z z0 )m )
n! n! dz n n! z!z0 dz n
Como o coe ciente eam 1 = a 1 e o res duo da func~ao f (z) em z0 , obtivemos assim
a seguinte formula para o calculo do res duo num polo de ordem m 37 :
1 dm 1 (14.1)
Res f (z) = lim 1
(f (z) (z z0 )m ) :
z=z0 (m 1)! z!z0 dz m
1 2
Considere-se a func~ao f (z) = . Como ez 1 = z + z2! +: : : conclu mos
z (ez 1)
que ez ao z (ez 1) tem um zero de segunda
1 tem um zero simples em z = 0; ent~
37
Uma vez que n~
ao se usou que a m 6= 0, a formula e ainda valida se tivermos um polo de ordem
inferior a m.
88 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
ordem em z = 0, pelo que f (z) tem um polo de segunda ordem no mesmo ponto e
por aplicac~
ao da formula (14:1)
1 d 1 d z
Res f (z) = lim z2 = lim
z=0 1! z!0 dz z (e z 1) z!0 dz ez 1
ez 1 z ez
= lim
z!0 (ez 1)2
ez ez z ez 1 z
= lim = lim z
z!0 2 (ez 1) ez 2 z!0 (e 1)
1
= :
2
Note-e ainda que dentro da regi~ao delimitada pela circunfer^encia jzj = 3 exis-
tem mais duas singularidades isoladas de f (z), s~ ao elas z = 2 i e z = 2 i.
No proximo calculo vamos veri car que estas singularidades s~ ao polos simples (de
acordo com a Proposic~ao 13.1) e ao mesmo tempo calculamos os seus res duos por
aplicac~
ao da formula (14:1). Temos ent~ ao
(z 2 i)
lim (z 2 i) f (z) = lim
z! 2 i z! 2 i z (ez 1)
1 (z 2 i)
= lim
2 i z! 2 i (ez 1)
1 1 1
= lim z = 2 Cn f0g ;
2 i z! 2 i e 2 i
pelo que estas singularidades s~ao polos simples e
1
Res f (z) = :
z= 2 i 2 i
Finalmente obtemos:
I
1
dz = 2 i Res f (z) + Res f (z) + Res f (z) = i:
jzj=3 z (e
z 1) z=0 z=2 i z= 2 i
89
15 Aplicac~
oes do Teorema dos Res duos
onde f e uma func~ao complexa de variavel complexa anal tica sobre a circunfer^encia
unitaria centrada na origem. Notando que z = ei com 2 [0; 2 ] e uma parame-
trizac~ao da circunfer^encia jzj = 1, percorrida no sentido positivo, podemos relacionar
o integral de variavel real (15.1) com o um integral caminho complexo:
Z 2 Z 2
i f ei
f e d = iei d
0 0 i ei
I
f (z)
= dz;
jzj=1 iz
Exemplo 15.1
Z 2 I I
1 1 1 1 1
d = 1
dz = 2
dz
0 4 cos ( ) 5 jzj=1 2 (z + z ) 5 iz i jzj=1 2z 5z + 2
I
1 1 1 1
= 1
dz = 2 i Res1
2i jzj=1 (z 2) z 2 2i z= 2 (z 2) z 21
1 1 2
= 2 i 1 = :
2i 2
2 3
Exemplo 15.2
Z I I
1 1 1 1
d = 1 dz = 2
dz
4 sen ( ) 5 jzj=1 4z z
2i
5 iz jzj=1 2z i5z 2
I
1 1 1 1
= dz = 2 i
2 jzj=1 (z i2) z 2i 2 i
2
2i
2
= :
3
90 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
O resultado acima exposto pode ser aplicado a uma mir ade de outras situac~oes
semelhantes. E o que se pretende ilustrar nos seguintes exemplos.
Exemplo 15.3
Z Z Z
1 1 1 i3
cos (3 ) d = cos (3 ) d = e + e i3 d
0 2 2 2
I 3 3 I I
1 z +z 1 2 1
= dz = z dz + 4
dz
4 jzj=1 iz 4i jzj=1 jzj=1 z
= 0;
por aplicac~
ao trivial do Teorema dos Res duos.
onde IR e o segmento recta sobre o eixo real que liga os pontos z = R com z = R.
Vamos agora transformar este integral num integral sobre um caminho fechado para
que se possa aplicar o Teorema dos Res duos:
Z I Z
P (z) P (z) P (z)
dz = dz dz;
IR Q (z) R
Q (z) CR Q (z)
H P (z)
Note-se que, pelo Teorema dos Res duos, R Q(z) dz tem o mesmo valor para qual-
quer R su cientemente grande, ou seja
I I
e > R0 P (z) P (z)
8R; R dz = dz;
R
Q (z) Re
Q (z)
onde R0 e o maior dos modulos dos zeros de Q (z) (isto e R0 = max fjzj : Q (z) = 0g).
92 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
Demonstrac~
ao: Facilmente se reconhece que o seguinte limite existe
P (z) n m
lim z = w 2 C:
jzj!+1 Q (z)
Pelo que existe M (por exemplo M = 1 + jwj), para o qual se pode a rmar que existe
f0 tal que
R
f0 ) P (z) z n m < M:
jzj > R
Q (z)
Feita a escolha destes numeros M e R f0 , temos, para R > R f0 ,
Z Z
P (z) P (z)
dz 6 jdzj
CR Q (z) CR Q (z)
Z
M
6 n m jdzj =
CR jzj
Z
M
6 jdzj =
R n m CR
M
6 :
R m 1
n
ent~
ao, notando que estamos nas condic~ ao 15.1 ( m = 0 6 n
oes da Proposic~ 2=
4 2), obtemos
Z +1 I
1 1
dx = dz
1 1 + x4 2
1 + z4
!
1 1
= 2 i Res 4
+ Res3 4
z=ei 4 1 + z z=ei 4 1 + z
3
!
z ei 4 z ei 4
= 2 i lim 4
+ lim
z!ei 4 1 + z
3
z!ei 4 1 + z4
0 1
B 1 1 C
= 2 i@ 3 + 3A
4 ei 4 4 ei 4
3
p
i i 34 i4 2 i
= e +e = ( 1 i+1 i)
2 4
p
2
=
2
ent~
ao, notando que estamos nas condic~ ao 15.1 ( m = 2 6 n
oes da Proposic~ 2=
6 2), obtemos
Z +1 I
x4 1 z4
6
dx = dz
0 1+x 2 2
1 + z6
!
z4 z4 z2
= i Res 6
+ Res 6
+ Res 6
:
z=ei 6 1 + z z=ei 2 1 + z z=ei 6 1 + z
5
5 7 3 11
Uma vez que 1 + z 6 tem as raizes ei 6 , ei 2 , ei 6 , ei 6 , ei 2 e ei 6 , mas apenas as
94 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
tr^es primeiras se encontram na regi~ao delimitada pela curva 2. Por outro lado
z4 z 4 z ei 6
Res = lim
z= ei 6 1 + z6 z! ei 6 1 + z6
4 z ei 6
= ei 6 lim
z! ei 6 1 + z6
4
i6 4 1 ei 6
= e lim 5
= 5
z!ei 6 6z 6ei 6
e i6
= :
6
Procedendo de forma analoga, vem
0 1
Z +1
x4 B 4 1 4 1 5 4 1 C
dx = i @ ei 6 5 + ei 2 + ei 6 5A
1+x 6 i2 5
0 6 ei 6 6 e 6 ei 6
5
p p !
i i6 i2 i 56 i 3 i 3 i
= e +e +e = i+
6 6 2 2
=
3
Lema 15.2 (de Jordan) Se f (z) e anal tica no semiplano Im z > 0, excepto pos-
sivelmente num numero nito de singularidades isoladas, e tal que
Demonstrac~ao: Temos
Z Z Z
f (z) e dz 6
i z
jf (z)j e i z
jdzj 6 max jf (z)j e Im z
jdzj :
CR CR z2CR CR
Como por hipotese max jf (z)j converge para zero, basta agora veri car que o ultimo
z2CR
integral e limitado:
Z Z Z Z
2 2 2R
e Im z
jdzj = R e R sen
d = 2R e R sen
d 6 2R e d ;
CR 0 0 0
2
porque 6 sen se 2 0; 2
. Portanto
Z " 2R
#2
e
e Im z
jdzj 6 2R = 1 e R
6 :
CR 2R
0
Z +1 Z R Z R
cos x cos x eix
2
dx = lim 2
dx = Re lim 2
dx
1 1+x R!+1 R 1+x R!+1 R 1+x
Z
eiz
= lim dz
R!+1 I 1 + z 2
R
I Z
eiz eiz
= lim dz dz ;
R!+1
R
1 + z2 CR 1 + z
2
ent~
ao, notando que estamos nas condic~ oes do Lema de Jordan (Lema 15.2), uma
vez que
1
lim = 0 e eiz = ei z com = 1 > 0;
jzj!+1 1 + z 2
obtemos
Z +1 I
cos x eiz eiz ei(i)
2
dx = dz = 2 i Res = 2i
1 1+x 2
1 + z2 z=i 1 + z 2 2i
=
e
Enquanto em exemplos anteriores aplicamos o Teorema dos Res duos para calcu-
lar integrais que poderiam ser calculados por primitivac~ao elementar, neste ultimo
exemplo conseguimos calcular um integral de uma func~ ao que n~ao tem primitiva
elementar. No proximo exemplo esta situac~ ao repete-se.
96 Ricardo.Coutinho@math.ist.utl.pt
Exemplo 15.9
Z +1 Z R
sen x sen x
vp dx = lim dx
1 x R!+1 R x
Z R Z
sen x sen x
= lim lim+ dx + dx
R!+1 !0 x R x
I Z Z
eiz eiz eiz
= lim lim+ Im dz dz + dz
R!+1 !0
R
z CR z C z
Pelo que Z +1
sen x
vp dx = Im (i ) = :
1 x