Kiriku e A Feiticeira - Uma Análise Da Psicologia

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Nome: Míriam Laís Setti de Almeida Marcelo Oliveira.

Residente do Segundo do Programa de Saúde Mental com Ênfase na


Atenção Básica da Prefeitura de Sorocaba.
Trabalho do Eixo específico de psicologia do dia 16/08/2021.

Análise do Filme Kiriku e a feiticeira e discussão de caso.


Kiriku e a feiticeira é um filme Frances baseado em relatos orais africanos,
que narra a história de Kiriku, uma criança do inteligente e corajosa, que nasce
em meio a uma tribo ameaça por Karabá, uma feiticeira má.
O cinema esta suprimida do campo da arte, sendo na verdade o principal
produto da indústria cultural, (ADORNO e HORKHEIMER apud PEREZ), termo
usado para explicar o processo de fabricação de produtos padronizados para o
consumo de massa de diversos setores, e que o objetivo principal não é o lucro,
mas a difusão de ideologias que o modo de produção capitalista legitimando as
relações alienadas e reificadas (PEREZ, 2016).
Este objetivo é alcançado através de um processo técnico de produção
que gera uma unidade entre a forma e um conteúdo fetichizado.(PEREZ, 2016),
ou de maneira que os elementos sensíveis consistem na própria “mensagem”
do filme, a qual ao ser desvelada apresenta sua ideologia.
Porém, o filme Kiriku rompe com muitos dos protocolos de construção
de filmes da indústria cultural, como os personagens principais, fora dos
padrões de filme mainstream. (XAVIER, 1977). O herói é um bebê; Karabá, com
seu sofrimento não pode ser compreendida como uma simples vilã ou anti-
herói; e o próprio universo fantástico representado das lendas africanas rompe
com elementos tradicionais do cinema hollywoodiano.
Em relação ao conteúdo do filme, a transformação de Karabá,
representa o traumas na psique feminina a partir da psicologia Junguiana.
(Instituito Sapes Sapientia, 2021) O trauma aqui é entendido como a vivência
de acontecimentos traumático que ameaçam a vida e que ameaçam a
capacidade de responder de forma eficaz (Levine apud Instituito Sapes
Sapientia) e que para Jung, tal vivência produz um funcionamento psíquico
traumatizado, tendo a psique cindida, e formando um guardião da psique que
impede novas entradas. Assim, Karabá, com o espinho, vive uma algo que não
pode suportar.

Referências bibliográficas
PERES, H. C. Entre choques, cortes e fissuras – a (semi) formação estética:
Uma análise crítica da apropriação de filmes na educação escolar. 22/01/2016.
236f. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar)- Unesp Universidade
estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de ciências e letras,
campus Araraquara.
XAVIER, Ismael. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

Instituito Sapes Sapientia Debate online - A Psique Feminina e a Dinâmica do


Trauma. Youtube, 2 de jun. de 2021. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=7s02Fwuz5sk&t=3742s

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