Estresse Ocupacional
Estresse Ocupacional
Estresse Ocupacional
Veridiana Cruz de Sá
SENAC-MG-Contagem
Sumário
1
Introdução
1. Introdução..............................................................................................04
2. O que é o estresse?.................................................................................05
3. Fases do estresse....................................................................................06
5.Estresse Ocupacional.......................................................................8,9,10
6.1 Introdução....................................................................11
6.3 Estresse.............................................................................13,14,15
Continuação Sumário
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6.6 Burnout e Estresse Ocupacional em Psicólogos.......17,18,19,20
7.4 Ineficácia....................................................................................21
7.5 Prevenção...................................................................................21
7.6 Tratamento................................................................................21
8. Síndrome De Workaholic.....................................................................23
9. Curiosidades...........................................................................................23
10. Conclusão.............................................................................................24
1.Introdução
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No mundo competitivo em que vivemos, o estresse está presente quase
todo o tempo em nosso cotidiano. O estresse sob controle pode até ser benéfico
tornando as pessoas mais ativas, por outro lado quando o estresse é prejudicial ao
individuo pode causar diversos distúrbios físicos e emocionais afetando seu bem-estar e
até mesmo seu rendimento profissional.
O estresse infelizmente faz parte do nosso dia-a-dia, cabe a somente á nós saber
como administrar e ter um controle emocional. Temos que lembrar que este problema
nunca vai deixar de existir. O que se precisa fazer é saber conviver com ele, e tentar
amenizá-lo através de um programa anti-stress.
Neste estudo o objetivo é tentar explicar em detalhes o que é estresse, sua causa
e as três fases especificas que cada pessoa que adquire ou tem esse problema passa. O
estudo também aborda o estresse bom que é chamado de eustress, e o estresse ruim que
é chamado de distress. Discutiremos a diferença entre estresse e síndrome de Burn-out e
finalmente falaremos do estresse ocupacional que vem afetando milhares de pessoas
todos os dias.
2. O que é o Estresse?
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Segundo o dicionário Aurélio estresse é “o conjunto de reações do
organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosa, e outras capazes de
perturbar a homeostase.” (equilíbrio). O estresse é a alteração global de nosso
organismo para adaptar-se a uma situação nova ou às mudanças de um modo geral. O
estresse é um distúrbio emocional que é prejudicial á saúde, de acordo com uma
pesquisa realizada Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, “Um único
episódio de estresse extremo pode ser o suficiente para destruir novas células nervosas
no cérebro.” Isso pode ser uma das diversas causas de depressão.
3. Fases do Estresse
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3.1 Fase de Alarme
Nesta fase o organismo entra em estado de alerta para se proteger do perigo
percebido e dá prioridade aos órgãos de defesa, ataque ou fuga. As reações corporais
desenvolvidas nesta fase são: dilatação das pupilas; estimulação do coração
(palpitação), a noradrenalina, produzida nas glândulas supra-renais acelera os
batimentos cardíacos e provoca uma alta depressão arterial, o que permite uma melhor
circulação do oxigênio; aumento na possibilidade de coagulação do sangue; frieza nas
mãos e pés; tensão nos músculos; inibição da digestão; inibição da produção de saliva.
Caso o individuo consiga lidar com como o estresse nesta fase, eliminando-o ou
aprendendo a controlá-lo ele volta a situação básica de equilíbrio interno continua sua
vida normal. Mas se o individuo não conseguir uma forma de reequilibrar, vai ocorrer
uma evolução para as outras duas fases ao processo de estresse.
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Finalmente, na fase de exaustão ou esgotamento, há uma queda de imunidade
devido isso aparece doenças físicas ou psíquicas. Se não tratado pode levar a morte.
Entre as doenças desencadeadas pelo stress podemos citar a: depressão, hipertensão,
úlceras, gastrites, fadiga crônica, diabetes, alteração no sono, entre outras
manifestações.
Quando o stress é bom faz bem pra saúde e nos ajuda a realizar coisas boas,
chamamos de EUSTRESS. Alguns exemplos podem ser: a vitória do time preferido,
estar apaixonado, passar no vestibular, ser promovido entre outras coisas provocam
eustress. Portanto podemos dizer que o eustress é uma forma positiva do estresse, que se
manifesta mediante uma atitude de euforia, satisfação ou felicidade.
5. Estresse Ocupacional
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O estresse ocupacional é algo que tem se propagado atualmente, o fato pode
estar relacionado com o cumprimento de prazos limitados, o acompanhamento das
mudanças tecnológicas, o enfrentamento das avaliações de produtividade, além da
preocupação em manter-se empregado, bem como manter um bom relacionamento no
ambiente de trabalho. Grande parte dos brasileiros economicamente ativos sofre com a
sobrecarga profissional. Para esses, toda a pressão que envolve o dia-a-dia pode ser
transformada em doença grave, uma vez que o stress é um mecanismo que prepara o
organismo para situações de perigo, o sistema cerebral interpreta as contrariedades
como tal situação.
Chefia insegura: um líder inseguro não vai demonstrar para sua equipe
segurança. As pessoas querem alguém que as estimulem, que as auxiliem a
desenvolver seu potencial.
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Conflito entre chefias: é o caso de chefias cujos pensamentos não estão bem
identificados e isso é percebido pelos funcionários. Os que são vulneráveis se
sentirão inseguros.
Trabalho com alta concentração mental: o que leva à fadiga é o trabalho no qual
um erro pode causar danos físicos grandes ou comprometimento da segurança de
outras pessoas. A vigilância constante e o medo de errar podem levar à fadiga
psíquica e manifestações psicossomáticas nos indivíduos mais vulneráveis.
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A essa lista de fatores pode-se acrescentar ainda como fatores agressivos ou
desencadeadores de estresse: a sensação de não-participação em decisões (sentimento de
marginalização), rumores sobre dispensas coletivas e falta de informações.
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6. Exemplo de Estresse ocupacional e Síndrome de Burnout no
exercício profissional da psicologia
6.1 Introdução
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6.2 O que é burnout?
Para Cherniss (citado em Roazzi, Carvalho, & Guimarães, 2000) burnout é uma
forma de adaptação que pode resultar em efeitos negativos tanto para a própria pessoa
quanto para seu local de trabalho. Portanto, é conseqüência de uma tentativa de
adaptação própria das pessoas que não dispõem de recursos para lidar com o estresse no
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trabalho. Essa falta de habilidade para enfrentar o estresse é determinada tanto por
fatores pessoais como por variáveis relativas ao trabalho em si e à organização.
Entretanto, a mais influente definição de burnout foi desenvolvida por Maslach e
Jackson em 1986. Sua definição multidimensional inclui três componentes: exaustão
emocional, despersonalização e redução da realização pessoal (Mills & Huebner, 1998;
Codo & Vasques-Menezes, 1999).
6.3 Estresse
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Não há um consenso sobre o termo estresse. Alguns autores entendem que
representa uma adaptação inadequada à mudança imposta pela situação externa, uma
tentativa frustrada de lidar com os problemas (Helman, 1994), mas estresse também
pode ser definido como um referente, tanto para descrever uma situação de muita tensão
quanto para definir a tensão a tal situação (Lipp & Rocha, 1994).
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ambientais (fatores de “subcarga” como a falta de suficiente atividade muscular, falta de
comunicação com outras pessoas, falta de diversificação em tarefas de trabalho que
causam monotonia, falta de responsabilidade individual ou de desafios intelectuais).
Portanto, pode-se verificar que algum estresse é importante para a realização de
qualquer atividade e que sua total ausência, assim como seu excesso, podem ser
prejudiciais à saúde. Entretanto, o prolongamento de situações de estresse pode
repercutir num quadro patológico, originando distúrbios transitórios ou mesmo doenças
graves, como o estresse ocupacional.
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Parece haver um consenso em torno da síndrome poder ser caracterizada como
uma resposta ao estresse laboral crônico, mas é importante que seus conceitos sejam
mantidos distintos. burnout tem como conseqüência uma dessensibilização dirigida às
pessoas com quem se trabalha, incluindo usuários, clientes e a própria organização, e o
estresse é um esgotamento diverso que, de modo geral, interfere na vida pessoal do
indivíduo, além de seu trabalho (Codo & Vasques-Menezes, 1999). Entretanto, apesar
de suas particularidades, as diferenças entre os dois não são claras, em função dos
fatores desencadeadores serem muito próximos (ver Figura 1), o que dificulta o
estabelecimento de um diagnóstico preciso e de uma relação de comorbidade.
Numa perspectiva mais atual, verifica-se uma evidente ampliação dos espaços de
inserção do psicólogo (Yamamoto & Campos, 1997), de modo que mudanças
importantes em domínios de atuação já são foco de pesquisa do Conselho Federal de
Psicologia (CFP). Segundo Bastos e Achcar (1994), essas alterações se referem às
concepções, práticas, inserção no mercado e clientes atendidos, bem como ao foco de
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intervenção do profissional de Psicologia. Uma tendência inicial aponta para um
modelo que vai além da mensuração de características psicológicas e intervenção diante
dos problemas de ajustamento de indivíduos; uma segunda diz respeito a um maior
aperfeiçoamento e qualificação profissionais; finalmente, uma terceira visa a trabalhar
de maneira mais articulada em relação a outras disciplinas e profissões, em uma
perspectiva multidisciplinar e não-tecnicista.
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foram identificados como fontes de estresse naqueles profissionais (Rabin, Feldman, &
Kaplan, 1999). Entretanto, burnout afeta, também, psicólogos em outras áreas de
atuação. Em uma amostra de 173 psicólogos escolares, Mills e Huebner (1998)
observaram que 40% dos sujeitos relataram elevados níveis de exaustão emocional,
19% relataram um senso diminuído de realização pessoal e 10% relataram reações de
despersonalização.
Moore e Cooper (1996) propõem que talvez haja um vácuo entre as expectativas
idealizadas e seus resultados na prática dos profissionais de saúde mental. Os
profissionais dessa área idealizam que sua prática servirá para ajudar as pessoas e, na
realidade, poucas mudanças são experienciadas por pacientes crônicos. Essa contradição
indica que talvez seja mais gratificante, para o profissional, encarar sua prática como
uma intervenção de apoio aos pacientes, ao invés de uma busca de cura. Essa situação
pode ser uma ilustração do burnout e está relacionada com a realidade vivenciada pelos
profissionais de saúde mental que são treinados para reconhecer e concordar com a
realidade de seus pacientes.
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campos e, conseqüentemente, no aumento da necessidade de aperfeiçoamento e
qualificação profissional. As constantes mudanças levam à necessidade de
aprimoramento e, embora isso faça parte da dinâmica das alterações paradigmáticas
(que, além de já serem situações novas, ainda estão associadas ao processo de produção
do conhecimento favorecido pelos novos avanços tecnológicos), é possível que possa
gerar estresse em profissionais que não se beneficiem dessas alterações e as tomem
como fortes fontes de pressão. Leite (1997) observa que, além das dificuldades
encontradas no contato direto com as novas possibilidades de trabalho, há, ainda, uma
dificuldade com a formação acadêmica que oriente e esclareça sobre as questões
relativas aos diversos campos que surgem paralelos à graduação.
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pesquisas existentes, por ocorrerem em países desenvolvidos, não leva em conta essas
variáveis.
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7.3 Fase de Ceticismo
7.4 Ineficácia:
As pessoas que vivenciam essa fase se perguntam: “ O que estou fazendo aqui ?
Porque estou aqui ? Talvez esse emprego não seja o certo para mim. ” O individuo
manifesta sentimento de falta de realizacao pessoal relacionada ao trabalho, o que
consequentemente afeta sua habilidade para realizar tal trabalho.
7.5 Prevenção
Quando os agentes estressores no trabalho são identificados, modificados ou
adaptados à necessidade do profissional, quando se prioriza as tarefas mais importantes
no decorrer do dia, quando se estabelece laços pessoais e/ou profissionais dando-os
importância, quando os horários diários não são sobrecarregados de tarefas, quando o
profissional preocupa-se com sua saúde e quando em momentos de descontração
assuntos relacionados ao trabalho não são mencionados.
7.6Tratamento:
O tratamento para a doença é variável, pois podem ser iniciados a partir de
fitoterápicos, fármacos, intervenções psicossociais, afastamento profissional e
readaptações. É importante ressaltar que a Síndrome de Burnout é diferente da
depressão, pois a síndrome está diretamente ligada com situações ligadas ao trabalho,
enquanto a depressão está ligada a situações pessoais relacionadas com a vida da
pessoa.
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7.7 Stress X Burnout
Alguns autores consideram que o termo stress se refere a sintomas físicos e burnout a
sintomas emocionais, mas de uma maneira geral, burnout e stress têm como causa a má
adaptação a um trabalho com grande carga tencional. No burnout a pessoa se sente
como se "extinguindo".
Stress Burnout
Pode matar prematuramente Não mata, mas torna a vida sem valor
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8. Síndrome De Workaholic:
Nas grandes cidades, eles estão por toda parte. É fácil identificar um workaholic,
porque é o tipo de pessoa que, se pudesse, passaria 24 horas ligadas ao trabalho e aos
compromissos profissionais. Nem mesmo em festas e restaurantes ele desgruda de seu
notebook. São vários os problemas que a obsessão pelo trabalho acarreta. A síndrome
ocular do executivo é uma delas. Estudo do National Institute of Occupational Health
and Safety (NIOSH) revela que perto de 90% dos trabalhadores que passam mais de três
horas por dia diante da tela do computador sofrem de algum distúrbio de visão.
"Imagine o que acontece com aqueles que passam entre 10 e 12 horas no trabalho.
9. Curiosidades
Conclusão
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Após a conclusão deste trabalho, concluiu-se que o stress é um dos quadros clínicos
mais frequentes entre a população mundial, e que este é um mecanismo de resposta do
organismo a determinados estímulos que representam circunstâncias súbitas ou
ameaçadoras.Concluiu-se também que este está relacionado com situações de
dificuldade de lidar com as pressões do dia-a-dia, como problemas financeiros,
problemas familiares, problemas no trabalho, etc.
No fim deste trabalho chegou-se à conclusão que não devemos fazer de um pequeno
problema, um grande problema e organizar melhor a nossa vida para não ser um stress.
Se não facilitarmos a nossa maneira de viver e entrarmos sempre em stress, estamos a
prejudicar a nossa saúde, quando nos apercebemos estamos verdadeiramente doentes,
com uma depressão. Enfim o estresse faz parte do nosso cotidiano devemos tentar
controla-lo a fim de que possamos desenvolver somente o estress bom o eustress.
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