A Diversidade Como Base para A Solidariedade

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A DIVERSIDADE COMO BASE PARA A SOLIDARIEDADE

Diversidade: 1 Qualidade daquilo que é diverso, diferença, dessemelhança, variação, variedade.


2 Conjunto que apresenta características variadas; multiplicidade. 3 Ausência de acordo ou de
entendimento; desacordo, divergência.

1- O princípio da reencarnação e sua importância para a compreensão da vida

“A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por
meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia; é-lhes necessária, a
bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da
inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os
seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as
mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma
preferência, uma injustiça”. ESE cap.4, it. 25

2- O corpo é apenas uma veste, uma casca, um invólucro que nos dá oportunidade de
crescimento moral, porém a cor da pele, posses materiais, sexualidade não definem quem nós
somos em essência...

3- DESIGUALDADE E DIVERSIDADE

Cada pessoa - Emmanuel

1
 Cada pessoa é aquilo que crê;
   2 fala do que gosta;
   3 retém o que procura;
   4 ensina o que aprende;
   5 tem o que dá
   6 e vale o que faz.
7
 Sempre fácil, portanto, para cada um de nós reconhecer os esquemas de vivência em
que nos colocamos

“Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo


Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou
subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a
injustiça da servidão e da escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, nenhum há
que prime, em lógica, ao fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa lei
da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na mesma lei o da igualdade dos
direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade.
(A Gênese, cap. I, item 36, p. 42-43”. 

4- Aparências – Instrumentos do tempo 31



Não te percas na contemplação excessiva do plano exterior, aniquilando a gloriosa oportunidade
de tua própria ascensão à luz divina.

Aquele que passa na estrada, exibindo pesada bagagem de ouro, provavelmente transporta um
coração atormentado e infeliz.

Muitas vezes, quem estende os braços, implorando a esmola fácil, traz consigo a revolta e a
dureza íntima, sob o farrapo humilhante.

Não raro, o jovem que provoca a inveja de muitos se dirige para destino doloroso, fazendo-se
credor de nossa simpatia em preces de intercessão.

Frequentemente, aquele que te parece feliz, no círculo da prosperidade transitória, é um irmão
desventurado, entre aflições morais que lhe constringem o espírito.

Não julgues o rico por impiedoso, nem o pobre por humilde.

Não suponhas a felicidade na beleza efêmera do corpo, nem admitas a virtude incorruptível
onde se encontre a felicidade passageira.

Às vezes, a santificação permanece com aquele que se afigura pecador e a maldade se
resguarda no imo de quem se oculta na máscara da pobreza e da angústia, no jogo das
aparências.

Lembra-te de que a Força Divina sabe ver nas profundezas e, com o arado do tempo, tudo
corrige, reajusta e eleva, sem necessidade da nossa apreciação individual.
10 
Aproveitemos o campo da boa luta para a sementeira do bem, porque não responderemos
pelos outros e sim por nós mesmos, quando a ordem superior da vida nos conduzir a exame
necessário.
11 
Não te prendas à sombra e, consciente de que receberemos, segundo as nossas próprias
obras, ( † ) procuremos, cada dia, a glória de servir, a fim de encontrarmos na imortalidade, fora
das ilusões da carne, a felicidade verdadeira e maior.

5- Diversidade

96 – Diversidade

“E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.” — Paulo. (1
CORÍNTIOS, 12.6)

6- Solidariedade
Feitas essas considerações, é lícito concluir que na Doutrina Espírita vigora o mais absoluto
respeito à diversidade humana, cabendo ao espírita o dever de cooperar para o progresso da
Humanidade, exercendo a caridade no seu sentido mais abrangente (“benevolência para com
todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”), tal como a entendia
Jesus, nosso Guia e Modelo, sem preconceitos de nenhuma espécie: de cor, etnia, sexo, crença ou
condição econômica, social ou moral. “ (Obras Póstumas)

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