C.A. 2 Série
C.A. 2 Série
C.A. 2 Série
de
Atividades
ENSINO MÉDIO
física
2 . série
a
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
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2012
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física
sumário
Estática..........................................................................5
Unidades e ordens de grandeza....................................20
Hidrostática..................................................................22
Termologia — termometria e dilatometria.......................35
Termologia — calometria e propagação de calor..............51
Termologia — estudo dos gases e termodinâmica..........64
Óptica...........................................................................81
física
estática
1. Sobre os conceitos básicos da estática do ponto 5. Nas figuras a seguir, encontre a intensidade da(s)
material, complete as frases abaixo para que sejam força(s) faltante(s), sabendo que as partículas repre-
fisicamente corretas: sentadas encontram-se em equilíbrio:
a) A 1.ª Lei de Newton afirma que, quando um a)
F2 F1 = 5 N
corpo está em , é por-
que a resultante das forças que atuam sobre ele
deve ser .
b) Existem dois tipos de equilíbrio, o b)
F3 F1 = 5 N
eo . F2 = 2 N
c) O equilíbrio é chamado
quando a velocidade vetorial da partícula for
nula.
c) F2 = 8 N
d) O equilíbrio é chamado ,
quando a velocidade vetorial da partícula se man-
tiver constante em intensidade, direção e sentido.
2. Defina fisicamente ponto material ou partícula. F1 = 6 N
F3
5
Caderno de Atividades
7. (FMTM – MG) Um corpo de massa m e peso P está suspenso por barbantes da maneira mostrada na figura da
esquerda:
1 2 F1
F2
0
0
m
Escala: Direção
1N de P
1N
8. Nas figuras abaixo, utilize o método da decomposição de vetores para encontrar as componentes ortogonais das
forças representadas, calculando os valores e representando-as no desenho original:
a)
y
F1 = 10 N
30º
6
física
b)
y
F1 = 10 N
45º
c)
y
F1 = 10 N
60º
d)
F1 = 10 N y
30°
e)
y
F1 = 20 N
F2 = 1 N
30º 30º
7
Caderno de Atividades
9. Um ponto material P encontra-se submetido a um De acordo com os valores fornecidos, determine:
sistema de forças, conforme ilustra a figura abaixo: a) A intensidade da componente horizontal da for-
ça F.
F1 = 10 N
F3 = 10 N P 60º
b) A intensidade da força T.
60º
F2 = 10 N
c) A intensidade da componente vertical da for-
Utilizando o método da decomposição, determine ça F.
a intensidade da força resultante sobre o ponto ma-
terial, concluindo se está ou não em equilíbrio.
d) A intensidade da força Q.
C
P
T P θ
F = 80 N
sen θ = 0,6
cos θ = 0,8 Q
8
física
12. Uma pequena esfera de chumbo, que pode ser considerada uma partícula, encontra-se suspensa por meio de
dois fios leves e inextensíveis, como mostra a figura abaixo.
α = 30º α = 30º
Fios
120º
T T
Esfera de chumbo (P = 20 N)
13. A figura abaixo ilustra um corpo suspenso por meio de cabos inextensíveis e de pesos desprezíveis. Conside-
rando o corpo uma partícula, determine, utilizando um dos métodos aprendidos, a intensidade das forças que
tracionam os cabos:
45º 45º
1 2
T T
P
3
200 2 N
9
Caderno de Atividades
14. (PUC – RS) O sistema da figura encontra-se em 16. Qual a diferença existente entre ponto material e
equilíbrio. Determine as trações T1 e T2 nos fios AB corpo extenso?
e AC, respectivamente. O peso do corpo P é 200 N:
Use: sen 45º = cos 45º = 0,707
45º B
15. (PUC – SP) Um lustre, de massa 0,5 kg é sustentado 20. Sobre a grandeza física momento de uma força (M),
por dois fios que formam entre si um ângulo de 60°: complete as frases abaixo, para que sejam fisica-
mente corretas:
a) Entende-se por momento de uma força, em
30º 30º
relação a um ponto, a grandeza que mede a
tendência causada pela força em fazer o corpo
em torno dele.
b) A intensidade do momento de uma força em re-
lação a um ponto, pode ser determinada através
do da intensidade da força
Considerando g = 10 m/s2, cos 30º = sen 60º = 0,86 (F) pela distância (d) de sua reta suporte ao pon-
e sen 150º = 0,5, determine o módulo da tração em to considerado.
cada fio.
c) O momento gerado por uma força em relação
a um ponto será quando o
referido ponto estiver contido na reta suporte da
força.
d) No Sistema Internacional, a unidade de mo-
mento de uma força em relação a um ponto é
.
10
física
21. As figuras abaixo, representam uma régua fixa por intermédio de um prego colocado no ponto O e submetida
a ação de uma força F:
0 0 F
F
Figura I Figura I
a) Se na figura I, F = 2 N e d = 0,5 m e a força faz o objeto girar no sentido horário, calcule o momento produzido
pela força em relação ao ponto O:
b) Se na figura II, F = 2 N, d = 0,5 m e a força faz o objeto girar no sentido anti-horário, calcule o momento pro-
duzido pela força em relação ao ponto O:
c) Se ambas as forças fossem aplicadas simultaneamente na régua, qual seria o momento resultante?
22. Quando temos um pneu furado no carro e não conseguimos retirar o parafuso da
roda, usando uma chave de rodas comum, podemos aumentar o braço da chave de
roda, adaptando um cano e, assim, conseguimos retirar o parafuso, como ilustra a
figura.
Responda corretamente ao que se pede, lembrando o conceito físico de momento
de uma força:
a) Qual a grandeza física que varia com o aumento do braço da chave de rodas? Que
relação de proporcionalidade existe entre elas?
b) As figuras abaixo, ainda falando sobre pneu furado, mostram outra situação em que novamente conhecer um
pouco de Física pode ser muito útil:
(a) (b)
Imagine que na “letra a”, a força necessária para girar o parafuso seja 100 N e a distância 30 cm. Se na “letra b”, au-
mentarmos esta distância para 120 cm, qual será o valor da força necessária para fazer o mesmo parafuso girar?
11
Caderno de Atividades
23. Para retirar um parafuso ou uma porca, além de utilizar a ferramenta adequada, é muito interessante lembrar do
conceito de momento de uma força, para saber com exatidão onde devemos aplicar a força e qual sua intensi-
dade. A figura abaixo, ilustra várias forças aplicadas sobre uma porca, com a utilização de uma chave de bocas.
F3 = 10 N
F2 = 10 N
F1 = 10 N
P 0m
0,1
5m
0,1
Determine:
a) o momento de cada uma das forças mostradas, em relação ao eixo de rotação, situado no centro da porca,
onde está o ponto P.
b) o momento resultante de todas as forças se forem aplicadas simultaneamente na chave, bem como o sentido
de rotação.
24. Um pedaço de madeira é fixo no ponto O e submetido à ação das forças indicadas na figura abaixo:
F3
d
30º
F2
O
F1
Dados: sen 30º = 0,50 e cos 30º = 0,86
Sabendo que a distância d = 0,5 m e que o módulo das forças são: F1 = 10 N, F2 = 8 N, F3 = 8 N, determine:
a) o momento gerado pela força F1 em relação ao ponto O.
12
física
25. Um operário para retirar um parafuso de uma máquina, utiliza uma chave de boca, como mostra a figura:
30 cm
A
Sabendo que para afrouxar o parafuso, a intensidade do momento mínimo necessário é igual a 30 N ⋅ m, deter-
mine a mínima força que deverá ser aplicada no ponto A para que consiga realizar a tarefa.
26. Os aparelhos ortodônticos exercem forças controladas sobre os dentes, com o objetivo de movê-los para posi-
ções mais adequadas. Um desses movimentos é o de rotação, que ocorre quando uma força é aplicada fora do
centro de resistência. Centro de resistência é um termo usado em biomecânica ortodôntica no lugar de centro
de massa ou centro de gravidade.
O potencial para rotação é chamado momento e é medido como o produto da força e da distância perpendicu-
lar da linha de ação até o centro de resistência, conforme a figura abaixo, que faz um comparativo com um corpo
sólido livre:
d
F F
Observando a figura abaixo, que mostra um dente com uma única raiz, submetido a uma força, determine o
momento produzido, em unidades do S.I., sabendo que a força está expressa em newtons e a distância em milí-
metros.
Centro de resistência
8 raiz
F = 50 N
13
Caderno de Atividades
27. (UNIFOR – CE) Uma tábua homogênea, de 1,00 m de comprimento, tem 10 divisões de 10 cm, marcadas por 9
traços numerados de 1 a 9. A tábua, de massa 1,0 kg, foi pendurada por um fio ligado ao traço número 4 como
está indicado no esquema.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Para mantê-la na posição horizontal foi pendurado um massor exatamente sobre o traço número 2. A massa
desse massor é, em kg, igual a:
28. Sobre as condições de equilíbrio de um corpo extenso, complete as frases abaixo, para que se tornem fisicamen-
te corretas:
a) Para que um corpo extenso esteja em equilíbrio é necessário verificar tanto seu movimento de
quanto de .
b) O equilíbrio de ocorre somente se a resultante das forças aplicadas no corpo extenso for
.
c) O equilíbrio de ocorre somente se o momento resultante das forças em relação a qual-
quer ponto do corpo extenso for .
d) O é o ponto de um corpo extenso no qual deve ser marcado o peso total desse
corpo.
e) Em casos de barras de formato uniforme e massa igualmente distribuída por todo o seu volume, o
fica exatamente no da barra.
29. As figuras abaixo ilustram uma barra horizontal de peso desprezível, submetida em cada caso, a um sistema de
forças coplanares. Analise se a barra está em equilíbrio tanto de translação como de rotação, em relação à extre-
midade esquerda da barra, justificando com cálculos quando for necessário:
F1 = 20 N F2 = 30 N
a) 3m 2m 2m
0
F3 = 25 N F4 = 25 N
14
física
b) F1 = 40 N F2 = 20 N F4 = 20 N
0 1m 2m 2m 2m
F3 = 48 N
c) F1 = 20 N F4 = 30 N
0 1m 4m 2m
F2 = 10 N F3 = 40 N
30. Suponha uma barra homogênea de ferro, de peso desprezível, submetida a um sistema de forças coplanares,
como ilustra a figura abaixo:
F
F1 = 10 N
0 2m 3m 2m
F2 = 14 N F3 = 10 N
15
Caderno de Atividades
31. O equilíbrio dos corpos extensos é fundamental em 32. Suponha que duas crianças brincam em uma gan-
uma série de aplicações práticas do cotidiano. Para gorra constituída por uma prancha de madeira de
isso é necessário a análise de um ou mais pontos de peso 20 kgf. A prancha tem forma regular, constitui-
apoio do corpo extenso. ção homogênea e encontra-se apoiada em seu cen-
Em cada ponto de contato entre o corpo e o apoio, tro geométrico. O peso da criança A é igual a 50 kgf:
teremos uma força exercida pelo apoio sobre o cor-
po, como ilustra a figura abaixo:
O O A B
F
2m 1m 1m
A B
FA FB Sabendo que o sistema está em equilíbrio na situa-
A aplicação mais comum para o equilíbrio do corpo ção apresentada, determine:
extenso com um único ponto de apoio é a gangor- a) O peso da criança B.
ra, onde pode ou não ser considerado seu peso.
A figura abaixo ilustra um pai e seu filho brincan-
do em uma gangorra, que se encontra apoiada no
ponto O.
São mostradas as distâncias de cada um até o pon- b) A intensidade da força exercida pelo apoio sobre
to O bem como seus pesos (expressos em kgf ). a prancha (reação normal do apoio).
Desprezando o peso da gangorra, determine o mo-
mento gerado pelo peso do pai (P1 = 80 kgf ) e do
filho (P2 = 40 kgf ).
O que podemos concluir sobre o comportamento 33. (UFPE) A gangorra da figura abaixo está equili-
da gangorra? brada em torno do ponto C por efeito das massas
mA = 20 kg e mB = 40 kg:
P1 = 80 kgf P2 = 40 kgf
A C B
O
1m 1m 2m mA mB
16
física
34. (PUCPR) Para arrancar uma estaca do solo é neces- 36. (PUCPR) Considere o sistema mostrado na figura a
sário que atue sobre ela uma força vertical de 600 N. seguir. Os fios são ideais e os pesos das roldanas e
Com este objetivo foi montado o arranjo abaixo, da barra, assim como as forças de atrito, são despre-
com uma viga de peso desprezível, como represen- zíveis. Estando o sistema em equilíbrio e conside-
tado na figura. rando g = 10 m/s2, o valor do peso P e a tração no
3m
fio AB, são, respectivamente:
1m
A
F
2m B 4m
A
estaca
30 kg
10 kg
17
Caderno de Atividades
37. Um aluno ao fazer experiências sobre equilíbrio 39. (PUCPR) A barra homogênea e uniforme figurada
do corpo extenso, utilizou uma barra homogênea abaixo tem peso igual a 2 000 N e está em equilíbrio
AB, de comprimento total igual a 0,5 m e massa sobre dois apoios:
1 kg, apoiada em um ponto O. No ponto A, distan-
te 0,1 m do apoio, colocou uma massa M1 = 5 kg,
10 m
como indica a figura abaixo:
0 x
A B
A B
8m
38. É muito comum na construção civil dois operários 40. (FUVEST – SP) Dois homens estão carregando uma
carregarem um bloco utilizando uma barra rígida, viga de madeira nas posições A e B indicadas na
como ilustra a figura abaixo: figura:
4m 1m
A B
Se a viga é homogênea e pesa 40 kgf, qual a carga
Suponha que o bloco pesa 900 N e a barra AB de suportada por cada um?
1,5 m de comprimento tem peso desprezível, e que
as extremidades apoiam-se nos respectivos om-
bros.
Sabendo que o bloco está a 0,5 m da extremidade
A, determine a força aplicada pela extremidade B,
ao ombro do carregador.
18
física
41. (UFCE) Uma prancha uniforme de comprimento 8,0 m está apoiada sobre dois suportes distantes 6,0 m um do
outro, como mostra a figura:
8m
1 2
6,0 m
Supondo que a massa da prancha seja 12 kg, determine, em newtons, a força exercida por cada suporte sobre
a barra. Considere g = 10 m/s2.
42. O fato, a seguir, ocorreu há alguns anos numa festa de igreja numa cidadezinha do interior do Estado: Tia
Gertrudes estava muito alegre nesse dia. Na hora do almoço, a família reuniu-se em torno de uma mesa com-
prida para saborear um delicioso frango assado, um dos pratos prediletos de tia Gertrudes. Titia, cuja massa era
de 120 kg, sentou bem na extremidade de um banco homogêneo, de massa igual a 20 kg. O almoço esteve bem
animado e tia Gertrudes, entretida numa conversa com tia Anastácia, sua irmã, sentada num banco do outro
lado da mesa, não percebeu que os outros membros da família estavam se levantando e que apenas Pedrinho,
de massa igual a 50 kg, permanecia sentado no mesmo banco que ela. Quando Pedrinho se levantou, o banco
girou e a coitada da titia foi estatelar-se no chão. Foi aquele corre-corre para ajudar a titia a levantar-se e durante
a semana seguinte o assunto mais comentado na cidadezinha foi o tombo da tia Gertrudes.
A figura abaixo mostra as dimensões do banco fatídico e os lugares em que estavam sentados Pedrinho, P, e tia
Gertrudes, G.
G
P
A B
x
4m 0,5 m
Suponha que a força normal que o piso exercia sobre o apoio A do banco era igual a zero, quando apenas
Pedrinho e tia Gertrudes estavam sentados no banco.
Pode-se afirmar que nessa situação, a distância x, em metros, entre Pedrinho e o apoio B do banco era de:
19
Caderno de Atividades
unidades e ordens de grandeza
b) Área:
c) Volume:
d) Tempo:
20
física
6. Calcule quantos gramas estão contidos em: formariam uma linha de mais de 160 000 km, capaz
de dar quatro vezes a volta na Terra. Através de sua
a) 75 kg superfície, esses glóbulos vermelhos absorvem e
b) 0,8 mg espalham oxigênio. Por serem tão pequenos, vão
a toda parte no corpo humano; e por serem tão
c) 10– 5 kg numerosos, cobrem uma área muito maior do que
7. Se adicionarmos 1,74 ⋅ 105 cm3 de água com esse corpo.”
2,3 ⋅ 103 cm3 deste mesmo líquido, qual será o volu- Relacione na tabela abaixo, as grandezas encontra-
me total obtido? das com suas respectivas unidades e transforme-as
com seus módulos para o Sistema Internacional de
Unidades.
Anotações
21
Caderno de Atividades
Hidrostática
b) Líquido:
3. Sabendo que a densidade da água é 1 g/cm3, a 4ºC,
indique no S.I.:
a) sua massa específica:
c) Gasoso:
4. Um bloco de madeira maciço, cujo volume é de
500 cm3, tem massa igual a 0,3 kg. Determine a
massa específica da madeira no S.I.
22
física
6. Um tijolo tem massa de 2 kg e volume de 1 000 cm3. 10. Misturam-se 100 g e 200 g, respectivamente, de
Calcule a densidade do tijolo em unidades do Siste- dois líquidos A e B, obtendo-se uma mistura ho-
ma Internacional. mogênea, com 400 cm3 de volume total. Calcule a
densidade da mistura.
23
Caderno de Atividades
13. Um cubo homogêneo e maciço, feito de material
de massa específica 4,0 g/cm3, tem sua aresta me-
dindo 20 cm. Considerando g = 10 m/s2, determine:
16. Uma pessoa de peso igual a 600 N se equilibra num
só pé, cuja área de contato com o solo é de 150 cm2.
Determine a pressão exercida no solo em pascal.
a = 20 cm
a) o volume do cubo:
17. Um carro de combate com massa 10 toneladas,
movimenta-se através de esteiras cuja área de con-
b) a massa do cubo: tato com o solo é 2,5 m2. Adotando g = 10 m/s2,
determine a pressão média em N/m2, exercida pelo
carro de combate no solo.
2
3
10 cm 1 30 cm
20 cm
a) sobre a face 1
15. Uma bailarina de massa igual a 40 kg, apoia-se so-
bre a ponta de um único pé. Considerando a área
de contato com o solo igual a 8 cm2, determine a
pressão exercida sobre o solo, em unidades do Sis-
tema Internacional. Adote g = 10 m/s2.
b) sobre a face 2
24
física
c) sobre a face 3 Dados:
• Densidade da água 1 000 kg / m3
• Aceleração local da gravidade 10 m/s2
• Pressão atmosférica local 1 atm.
25
Caderno de Atividades
24. Uma tarefa de rotina em depósitos de combus- do aquário e sempre a uma determinada altura fixa
tíveis consiste em retirar uma amostra de líquido se a experiência for realizada em um mesmo local.
dos tanques e colocar em provetas para análise. Este equilíbrio é estabelecido pela igualdade de
Ao inspecionar o conteúdo de um dos tanques de pressão entre a base da coluna líquida do tubo e a
um certo depósito, observou-se na parte inferior da pressão atmosférica.”
proveta uma coluna de 20 cm de altura de água e, Por exemplo; se o líquido for a água (d = 1 g/cm3),
flutuando sobre ela, uma coluna com 80 cm de al- ao nível do mar, a pressão exercida pela atmosfera
tura de óleo. Considere a densidade da água igual a no local é equivalente a uma altura de 10,33 m.c.a.
1,00 g/cm3, a do óleo igual a 0,80 g/cm3, a acelera- (metros de coluna de água), pois essa é a altura
ção da gravidade igual a 10 m/s2 e a pressão atmos- de equilíbrio do líquido no tubo. Se o líquido for o
férica igual a 1,01 ⋅ 105 Pa. Determine, em unidades mercúrio (d = 13,6 g/cm3), a pressão atmosférica
do Sistema Internacional de unidades: equivale a uma coluna 13,6 vezes menor pois ele é
a) a pressão hidrostática em um ponto da superfí- 13,6 vezes mais denso que a água. Assim, quando
cie de separação entre a água e o óleo: em equilíbrio, a altura da coluna de mercúrio é de
0,76 m. Utilizando a equação e/ou a explicação que
for pertinente ao assunto, determine qual seria a al-
tura de equilíbrio se este líquido tivesse densidade
d = 6,8 g/cm3.
vácuo
70 cm
25. A experiência que Torricelli desenvolveu, para pro-
var que o ar exercia pressão, era, de forma simplifi-
cada, o seguinte:
“Um tubo preenchido totalmente por um líquido, Mercúrio
26
física
27. Água e óleo são colocados em um tubo em forma 29. (UEL) Um tubo em U contém um líquido de massa
de U e o equilíbrio ocorre como indica a figura. Sa- específica d2, desconhecida. Uma pequena quanti-
bendo que a massa específica da água é 1 g/cm3, a dade de um segundo líquido, de massa específica
massa específica do óleo é 0,8 g/cm3 e que a altura d1 = 1,5 g/cm3, não miscível com o primeiro, é co-
da coluna de água é 16 cm, determine a altura da locado em um dos ramos do tubo. A situação de
coluna de óleo, em relação à superfície de separa- equilíbrio é mostrada na figura a seguir:
ção dos líquidos:
d1 h1 = 8 cm
ho
d2
hA = 16 cm 15 cm 20 cm
12 cm
x Óleo
34 cm (1)
8 cm
6 cm Água
2,0 cm
(2)
27
Caderno de Atividades
31. (MACK) Num tubo em U, de extremidades aber- 33. (PUC – MG) Um manômetro de mercúrio, de tubo
tas, encontram-se em equilíbrio três líquidos não aberto, é ligado a umtanque de gás. O mercúrio fica
miscíveis, conforme a figura a seguir. Os líquidos 40 cm mais alto no ramo da direita, em relação ao
A e B têm densidades respectivamente iguais a da esquerda, quando a pressão atmosférica é de
0,80 g/cm³ e 1,0 g/cm3: 74 cm de Hg:
h A
h = 40 cm
B Gás
3h
2h
46
2,0 m
P
Gás
1,0 m
8
Hg
0
Considere:
Densidade da água: 1 ⋅ 103 kg/m3 Considerando a pressão atmosférica = 1,0 ⋅ 105 N/m2,
Aceleração da gravidade: 10 m/s2 a densidade do mercúrio = 1,36 ⋅ 104 kg/m3 e
Pressão atmosférica: 1,01 ⋅ 105 N/m2 g = 10 m/s2, determine aproximadamente, a pres-
Considerando que a caixa d’água está cheia e des- são do gás, em N/m2.
tampada, a pressão no ponto P, em N/m2, onde será
instalada a torneira, é:
28
física
35. Sobre o princípio de Pascal, complete as frases abai- mA mB
xo, para que fiquem fisicamente corretas: horizontal
A B
a) O de pressão, em um
ponto de um líquido incompressível e em equi-
líbrio, é transmitido
para todos os outros pontos desse líquido.
b) A mais conhecida aplicação do princípio de
Pascal é a .
c) Em uma prensa hidráulica, podemos constatar O sistema está em equilíbrio. Despreze os pesos dos
que o êmbolo que recebe uma força de menor êmbolos e os atritos. Se mA = 4,0 kg, determine qual
intensidade, sempre sofre um deslocamento o valor de mB.
do que o outro êm-
bolo.
d) Analisando as equações da prensa hidráulica,
podemos constatar que é apenas um dispositivo
multiplicador de . A
se mantém constante.
e) Analisando as equações da prensa hidráulica,
podemos constatar que os deslocamentos d1 e
d2 são proporcionais
às suas respectivas áreas.
38. (UFRS) A figura mostra três tubos cilíndricos interli-
36. Os ramos de uma prensa hidráulica têm áreas de gados entre si e contendo um líquido em equilíbrio
20 cm2 e 6 cm2, respectivamente. Aplicando uma fluido estático. Cada tubo possui um êmbolo, sen-
força de 90 N sobre o êmbolo menor, qual a força do a área da secção reta do tubo 1 a metade da área
que o líquido exercerá sobre o êmbolo maior? da secção reta do tubo 2 e da do tubo 3; os êmbo-
los se encontram todos no mesmo nível (conforme
a figura a seguir):
Êmbolo 1 Êmbolo 2 Êmbolo 3
Horizontal
Líquido
29
Caderno de Atividades
39. Na prensa hidráulica mostrada na figura, o sistema 41. Uma prensa hidráulica é constituída de dois ramos
se mantêm em equilíbrio se a força F1 for de 2 N e a cilíndricos de diâmetros 10 cm e 20 cm. Calcule a
força F2 de 10 N. intensidade da força que deve ser aplicada no êm-
bolo de menor diâmetro para que seja equilibrado
F1 um corpo de massa 20 kg no êmbolo de maior di-
âmetro. Considere a aceleração da gravidade igual
A1 A2 a 10 m/s2.
F2
42. Uma das aplicações mais importantes do Teorema
de Pascal é, sem dúvida, os elevadores hidráulicos,
que são capazes de multiplicar forças:
Compressor
b) a pressão, em N/m2, exercida pelo êmbolo me- de ar
nor sobre o líquido, se sua área for igual a 2 cm2:
êmbolo A2
êmbolo A1
F2
líquido
30
física
43. (CESGRANRIO – RJ) O esquema a seguir apresenta 45. O grego Arquimedes, além de inventar a roda den-
uma prensa hidráulica composta de dois reserva- tada, as roldanas móveis, a alavanca e as catapultas,
tórios cilíndricos de raios R1 e R2. Os êmbolos desta também foi muito importante dentro do estudo
prensa são extremamente leves e podem mover-se da Hidrostática. A famosa história da coroa do Rei
praticamente sem atrito e perfeitamente ajustados Hierão, tornou Arquimedes ainda mais famoso.
a seus respectivos cilindros. O fluido que enche Descreva fisicamente o que é a força de empuxo.
os reservatórios da prensa é de baixa densidade e
pode ser considerado incompressível:
F1 F2 = 100 F1
31
Caderno de Atividades
48. Um objeto maciço de massa igual a 500 g, é total- 50. Um corpo homogêneo e maciço pesa 100 N no ar e
mente mergulhado em água, onde apresenta um ao ser totalmente mergulhado na água, verifica-se
peso de 3 N. Considerando que a densidade da que o seu peso aparente é de 60 N. Sendo a acele-
água é igual a 1 g/cm3 e adotando g = 10 m/s2, cal- ração da gravidade no local de 10 m/s2 e a massa
cule: específica da água de 1 g/cm3, calcule:
a) A força de empuxo (E), exercida pela água sobre a) a intensidade da força de empuxo que esse cor-
o objeto. po recebe da água:
b) a densidade do corpo:
b) O volume total (V) do objeto.
b) o volume do corpo.
c) a densidade do corpo.
32
física
52. Um corpo, no ar, pesa 100 N. Determine seu peso 55. Sabemos que empuxo é a resultante de todas as
aparente quando mergulhado num líquido de forças aplicadas por um líquido em um corpo nele
massa específica 800 kg/m3, sendo 4 000 kg/m3 a mergulhado, que sua direção é sempre vertical
massa específica do material desse corpo. com sentido de baixo para cima. Foi graças ao seu
entendimento que o desenvolvimento tecnológico
na área de flutuação dos sólidos permitiu a cons-
trução de navios, hidroaviões, sondas de perfuração
submarina e submarinos.
Conhecendo a relação entre a intensidade da força
de empuxo e o peso do corpo, podemos estabele-
cer as condições de flutuação. Se o objeto perma-
necer onde foi abandonado, significa que P = E; se
subir, quer dizer que P < E e se descer P > E.
Suponha que um submarino de massa 6 ⋅ 104 kg,
53. Um corpo de massa 5 kg se encontra num local em completamente submerso, sem tocar o fundo do
que g = 10 m/s2 e no fundo de um recipiente cheio mar.
de água, cuja massa específica é de 1 g/cm3. Saben- Sabendo que o empuxo que está sofrendo no mo-
do que o volume do corpo é de 2 000 cm3 e que ele mento é igual a 8 . 105 N e que a aceleração da gra-
se encontra totalmente submerso, calcule: vidade é 10 m/s2, qual a massa de água que deve
a) a intensidade da força de empuxo que o corpo entrar nos tanques para que o submarino mante-
recebe da água: nha a atual profundidade?
33
Caderno de Atividades
57. (FUVEST – SP) Uma pequena bola de borracha está presa por um fio leve ao fundo de um recipiente cheio com
água, como mostra a figura adiante:
Se o volume da bola submersa for 5,0 ⋅ 10– 4 m3 e sua massa for 1,0 ⋅ 10–1 kg, qual será a tensão no fio?
(Considere a aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2 e a massa específica da água 103 kg/m3).
58. Um bloco de madeira, cuja massa específica é de 0,6 g/cm3 é colocado num recipiente contendo água de massa
específica 1,0 g/cm3 num local onde g = 10 m/s2. Calcule a razão entre o volume submerso e o volume total do
bloco.
Anotações
34
física
termologia — termometria e dilatometria
1. Explique do ponto de vista microscópico o conceito 5. O que são substâncias e grandezas termométricas?
físico de temperatura.
3. O que se entende por equilíbrio térmico? Exempli- 6. As lâmpadas elétricas mais comuns existentes para
fique. comercialização são chamadas de incandescentes
e possuem atualmente o filamento feito de tungs-
tênio, que atinge a temperatura de 2 773 K. Deter-
mine o valor desta temperatura nas escalas:
a) Celsius:
4. Como podemos proceder para construir um termô-
metro?
b) Fahrenheit:
35
Caderno de Atividades
7. Dois termômetros, um Celsius e outro Fahrenheit, 9. Uma escala arbitrária de temperaturas adota os va-
foram utilizados para a medida da temperatura de lores –20ºX no ponto do gelo e 180ºX no ponto do
um corpo. Ao atingirem o equilíbrio térmico, veri- vapor. Determine:
ficou-se que os dois indicavam a temperatura do a) a relação de conversão entre as escalas termo-
corpo através do mesmo valor numérico. Determi- métricas X e Celsius:
ne esta temperatura.
36
física
11. (UERJ) – Numa escala termométrica, a temperatura do gelo fundente corresponde a –80º e a temperatura da
água em ebulição, a 120º. Calcule a temperatura absoluta que corresponde a 0o dessa escala.
12. (UEL – PR) Uma escala termométrica arbitrária X está relacionada com a escala Celsius, conforme o gráfico abaixo.
ºX
100
0
30 50 ºC
37
Caderno de Atividades
13. (U. UBERABA – MG) Duas escalas termométricas es- 15. (OSEC – SP) O gráfico abaixo representa a relação
tão relacionadas de acordo com o diagrama abaixo: entre uma escala X e a escala Celsius:
ºA ºX
100
50 60
0
100 ºB
Sabendo que no ponto de vapor a escala A indica 0
20 ºC
200°A, qual será a indicação na escala B? –60
150
16. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica-
mente corretas:
a) Quando pontes, prédios e grandes obras de en-
0 genharia são projetadas, devem ser previstos al-
20 X ºX
–50 guns espaçamentos entre partes dessas estrutu-
De acordo com o gráfico, a temperatura, em graus ras. São as chamadas
X, correspondente a 150ºY é igual a: de dilatação.
b) O líquido existente dentro dos termômetros
de volume quando
este instrumento é colocado em contato com
corpos quentes e sobe no capilar, indicando a
temperatura que se deseja medir.
c) Temperatura é a grandeza física que mede o
das partículas que
compõem um corpo ou substância.
d) Costumamos analisar somente a dilatação linear
quando o de um cor-
po é muito maior que sua altura e largura.
38
física
17. No estudo da dilatação linear, utilizamos um coeficiente de dilatação linear, representado pela letra grega α. Do
que esse coeficiente depende e quais são suas unidades de medida?
18. Um fio de metal, à temperatura de 0ºC possui um comprimento de 100 m. O material de que é feito o fio apre-
senta um coeficiente de dilatação linear igual a 1,7 ⋅ 10–5 ºC–1. Para este caso, determine:
a) o quanto varia o comprimento do fio, quando ele é aquecido até 50ºC.
19. Uma barra de cobre tem comprimento de 250 m a 30°C. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do cobre
é igual a 1,7 ⋅ 10–5 °C–1, determine o comprimento final dessa barra, quando a temperatura subir para 150°C.
20. Um fio que possui um comprimento inicial de 3 m quando a temperatura mede 50°C. Sabendo que, quando a
temperatura é triplicada, o fio sofre uma dilatação linear igual a 0,0015 m, determine o coeficiente de dilatação
linear do material do qual o fio foi feito, expressando sua resposta em unidades de 10–6 ºC–1.
39
Caderno de Atividades
21. (PUCCAMP – SP) A figura abaixo representa o com- 23. Uma barra metálica, cujo coeficiente de dilatação
primento de uma barra metálica em função da sua linear é igual a 1 . 10–5 °C–1 apresenta uma dilatação
temperatura. igual a 0,1% de seu comprimento inicial. Determi-
L (cm) ne a variação de temperatura a que foi submetida
a barra.
100,2
100,0
T (°C)
0 50
24. Uma plataforma é horizontal por estar apoiada em
A análise dos dados permite concluir que o coefi- colunas, uma de alumínio (A) e outra de ferro (B).
ciente de dilatação linear do metal que constitui a O desnível entre os pontos 1 e 2 é de 30 cm, como
barra vale, em °C–1: ilustra a figura:
P
A B
40
física
25. As lâminas bimetálicas são utilizadas em ferro de c) O coeficiente de dilatação superficial β,
passar roupa e nos disjuntores elétricos tradicionais e pode ser obtido pela seguinte relação:
são aplicações práticas da dilatação linear. Nos ferros,
a lâmina funciona como termostato, isto é, um regu-
lador de temperatura, para que esta permaneça pra- d) Para o cálculo da dilatação superficial de
ticamente inalterada. Seja a lâmina bimetálica mos- uma chapa, utilizamos a relação matemática
trada abaixo, constituída de cobre (α = 14 ⋅ 10–6 °C–1) A = A0 ⋅ β ⋅ ∆θ, na qual as unidades no S.I. são,
e de alumínio (α = 24 ⋅ 10–6 ºC–1), soldadas uma na respectivamente:
outra e presas em uma das extremidades. 27. Uma experiência muito comum sobre dilatação
consiste em se utilizar uma lata de leite em pó e
Aℓ uma moeda. Deve-se fazer um furo no fundo da
lata, de maneira que a moeda passe, mas sem apre-
sentar nenhuma folga; em seguida, aquecer o fun-
Cu
do da lata e passar novamente a moeda pelo furo.
Na temperatura t0(°C), a lâmina permanece reti- Verifica-se que agora ela passa com certa folga. Ex-
línea. Descreva, justificando sua resposta, o que plique por que razão isto ocorre.
ocorrerá com a lâmina quando:
a) for levada a uma temperatura t(°C) > t0(°C).
41
Caderno de Atividades
29. Uma placa metálica feita de ferro puro possui uma 31. (UEBA) Uma peça de zinco é construída a partir de
área inicial de 100 cm², quando a temperatura está uma chapa quadrada de lado 30 cm, da qual foi re-
a 10°C. Sabendo que o coeficiente de dilatação li- tirado um pedaço de área de 500 cm2. Elevando-se
near do ferro é igual a 1,2 ⋅ 10–5 °C–1, determine a de 50°C a temperatura da peça restante e sabendo
área final da placa quando sua temperatura subir que o coeficiente de dilatação linear do zinco vale
para 90°C. 2,5 ⋅ 10–5 ºC–1, determine sua área final, em cm².
42
física
34. Seja uma placa de cobre, cujo coeficiente de dila- c) O coeficiente de dilatação volumétrica γ
tação linear é igual a 17 ⋅ 10 °C . Determine qual
–6 –1
pode ser obtido pela seguinte relação:
deve ser a variação da temperatura para que a placa .
sofra uma dilatação superficial igual a 1% em rela- d) Para o cálculo da dilatação volumétrica de
ção à sua área inicial. um sólido, utilizamos a relação matemática
∆V = V0 ⋅ γ ⋅ ∆θ, na qual as unidades no S.I. são,
respectivamente: .
37. O coeficiente de dilatação superficial de um metal
vale 20 ⋅ 10–6 °C–1. Para este metal, determine:
a) seu coeficiente de dilatação linear.
35. (UFPR) Um cilindro maciço de aço tem diâmetro b) seu coeficiente de dilatação volumétrica.
5,004 cm e um anel de latão tem diâmetro inter-
no 5,000 cm, ambos a 20 ºC. O coeficiente de di-
latação linear do aço é 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 e o do latão é
2,0 ⋅ 10–5 °C–1.
01) Para que se possa encaixar o cilindro no anel,
ambos à mesma temperatura, é necessário
aquecê-los. 38. Um cubo de alumínio (α = 2,4 ⋅ 10–5 °C–1) possui
02) O anel não se encaixará no cilindro, qualquer arestas iguais a 10 cm. Se sua temperatura for ele-
que seja a temperatura. vada de 20°C para 120°C, determine:
04) Pode-se encaixar o anel apenas resfriando o ci- a) a variação no volume sofrida pelo cubo.
lindro.
08) O anel se soltará se, após encaixado à mesma
temperatura, o conjunto for resfriado.
16) Se, após encaixados à mesma temperatura, o
conjunto for aquecido suficientemente, o anel
se soltará.
32) Aquecendo somente o anel, será possível en-
caixá-lo no cilindro.
36. Complete as frases abaixo, de forma que fiquem fi-
sicamente corretas.
a) Quando analisamos a dilatação
de um corpo, esta-
mos interessados em considerar a variação de b) o volume final do cubo.
todas as dimensões desse sólido.
b) O coeficiente de dilatação volumétrica de um
sólido depende do
do qual o corpo é feito.
43
Caderno de Atividades
39. O sólido ilustrado pela figura abaixo é conhecido na 41. Os tubos de ensaio utilizados frequentemente nos
matemática como paralelepípedo. Observe que as laboratórios de Química são feitos de vidro e tam-
três dimensões possuem valores distintos: bém sofrem dilatações devido às variações de tem-
peratura a que são submetidos. Considere um tubo
de ensaio que apresenta a 0°C um volume interno
20 cm igual a 20 cm3. Sabendo que o coeficiente de dila-
tação linear do vidro é igual a 8,2 ⋅ 10–6 °C–1, deter-
mine o novo volume interno do tubo se o mesmo
10 cm sofrer um aumento de 100°C em sua temperatura.
40 cm
Sabendo que o material do qual é constituído
possui um coeficiente de dilatação linear igual a
5 . 10–6 °C–1, determine sua dilatação volumétrica
quando sofrer uma variação de temperatura igual a
100°C.
44
física
43. (UEL – PR) Uma peça sólida tem uma cavidade cujo 45. Um cubo maciço, feito de um material puro e ho-
3
volume vale 8 cm , a 20°C. A temperatura da peça mogêneo, é submetido a uma variação de tempe-
varia para 920°C e o coeficiente de dilatação line- ratura, como ilustra o gráfico abaixo.
ar do sólido (12 ⋅ 10–6 °C–1) pode ser considerado V (m3)
constante. Supondo que a pressão interna da cavi-
dade seja sempre igual à externa, calcule a variação
8,008
percentual do volume da cavidade.
8,000
θ (°C)
20 70
Analisando o gráfico, responda:
a) Qual a dilatação volumétrica do cubo ao ser
aquecido de 20°C até 70°C?
45
Caderno de Atividades
46. Complete as frases abaixo para que fiquem fisica- 49. Um recipiente, de capacidade máxima igual a 50 L
mente corretas: a uma temperatura de 20°C, é feito de um mate-
rial cujo coeficiente de dilatação volumétrica vale
a) Com exceção da dilatação na haste de um ter- 2 ⋅10–3 °C–1. Um líquido, cujo coeficiente de dilata-
mômetro, que pode ser analisado pela dilatação ção volumétrica é igual a 3 ⋅ 10–3 °C–1, é derramado
linear, costumamos estudar apenas a dilatação no recipiente, de modo a preenchê-lo totalmente.
dos líquidos. Após longo tempo de repouso, o conjunto é aque-
b) Como os possuem cido até a temperatura de 50°C. Para este caso, de-
volume definido, mas não forma própria, sempre termine:
são colocados em um recipiente. a) a dilatação sofrida pelo recipiente.
c) No estudo da dilatação dos líquidos, de-
vemos levar em consideração, além da di-
latação sofrida pelo líquido, a dilatação do
que o contém.
d) Se um frasco totalmente cheio de um líquido é b) a capacidade final do recipiente quando atingir
aquecido, caso haja um extravasamento do lí- 50°C.
quido, o volume extravasado corresponde à di-
latação do líquido.
47. Explique o que é, para que serve e como pode ser
calculado o coeficiente de dilatação aparente.
c) a dilatação real sofrida pelo líquido.
γaparente > 0
γaparente < 0
γaparente = 0
46
física
50. São colocados 100 cm³ de álcool à temperatura de 51. Um aluno, lembrando-se das aulas de Física sobre
20°C em um recipiente de metal, o que faz com que dilatação de líquidos, deseja colocar certo volume
este fique completamente cheio. Após atingirem o de mercúrio, inicialmente a 0°C em um recipiente
equilíbrio térmico, o conjunto é aquecido até 60°C. de ferro, de capacidade máxima igual a 100 cm3
Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do também a 0°C. Na sua experiência, o conjunto de-
metal é igual a 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 e o coeficiente de di- verá ser aquecido até a temperatura final de 50°C,
latação volumétrica do álcool é de 1,1 ⋅ 10–3 °C–1, mantendo-se a diferença entre os volumes cons-
determine: tantes. Sabendo que o coeficiente de dilatação li-
a) o coeficiente de dilatação volumétrico do metal. near do ferro vale 1,2 ⋅ 10–5 °C–1 e o do mercúrio
1,8 ⋅ 10–4 °C–1, determine o volume inicial de mer-
cúrio que foi colocado no recipiente.
47
Caderno de Atividades
53. Sobre a dilatação anômala da água, complete as 56. (UFU – MG) Uma ponte de aço tem 1 000 m de
frases abaixo, para que fiquem fisicamente corretas: comprimento. O coeficiente de dilatação linear do
aço é 11 ⋅ 10–6 °C–1. Determine a expansão da pon-
a) O comportamento anômalo da água ocorre ape- te, quando a temperatura sobe de 0 para 30°C.
nas entre as temperaturas de
até .
b) A água quando aquecida a partir de 0°C, sob
pressão de 1 atm, ao invés de dilatar, sofre
de volume, até atingir
a temperatura de 4°C, onde o volume da água
será .
c) Se continuarmos aquecendo a água a partir de
4°C, seu volume irá . 57. (UEL – PR) Uma barra metálica, inicialmente à tem-
d) Como a densidade é a razão entre a massa e o peratura de 20°C, é aquecida até 260°C e sofreu
volume, se o volume da água é mínimo a 4°C, uma dilatação igual a 0,6% do seu comprimento
sua densidade será inicial. Determine o coeficiente de dilatação linear
nessa temperatura. médio do metal, nesse intervalo de temperatura.
48
física
59. (UFF – RJ) O dono de um posto de gasolina consul- 61. (UCSal – BA) Ao aquecer uma esfera metálica ma-
ta uma tabela de coeficientes de dilatação volumé- ciça de 30°C a 70°C, seu volume sofre um aumento
trica obtendo γálcool = 1 ⋅ 10–3 °C–1. Assim, ele verifica de 0,6%. Determine o coeficiente de dilatação line-
que se comprar 14 000 litros de combustível em ar médio do metal, expressando sua resposta em
um dia em que a temperatura do álcool é de 20°C °C–1.
e revendê-los num dia mais quente, em que a tem-
peratura seja de 30ºC, estará ganhando. Determine
qual o ganho, em litros, do dono do posto.
60. (UFRGS) Um sólido homogêneo apresenta, a 5°C, 62. (FATEC – SP) Uma barra de aço de 5 m, quando
um volume igual a 4,00 dm3. Aquecido até 505°C, submetida a uma variação de 100°C, sofre uma
seu volume aumenta de 0,06 dm3. Determine o co- variação de comprimento de 6 mm. O coeficiente
eficiente de dilatação linear aproximado do mate- de dilatação linear do alumínio é o dobro do aço.
rial deste sólido. Determine a dilatação linear sofrida por uma barra
de alumínio de 5 m, submetida a uma variação de
50°C, expresse sua resposta em mm.
49
Caderno de Atividades
63. (UFBA) Duas lâminas, uma de aço e outra de bronze, têm comprimentos de 20 cm a uma temperatura de 15°C.
Sabendo que os coeficientes de dilatação linear valem, respectivamente, 12 ⋅ 10–6 °C–1 e 18 ⋅ 10–6 °C–1, calcule a
diferença de comprimento quando as lâminas atingem uma temperatura de –5°C.
64. (FUNREI – MG) A figura mostra uma ponte apoiada sobre dois pilares feitos de materiais diferentes:
40 m 30 m
Como se vê, o pilar mais longo, de comprimento L1 = 40 m, possui coeficiente de dilatação linear α1 = 18 ⋅ 10–6 °C–1.
O pilar mais curto tem comprimento L2 = 30 m. Para que a ponte permaneça sempre na horizontal, o material
do segundo pilar deve ter um coeficiente de dilatação linear α2 igual a:
65. (FEI – SP) Um recipiente cujo volume é de 1 000 cm3 a 0°C contém 980 cm3 de um líquido à mesma temperatura.
O conjunto é aquecido e, a partir de uma certa temperatura, o líquido começa a transbordar. Sabendo-se que o
coeficiente de dilatação volumétrica do recipiente vale 2 ⋅ 10–5 °C–1 e o do líquido 1 ⋅ 10–3 °C–1, qual a temperatura
em que ocorre o início de transbordamento do líquido?
50
física
termologia — calometria e propagação de calor
1. Complete as frases abaixo, de maneira que fiquem 3. Um corpo recebe 100 cal de energia e sofre uma va-
fisicamente corretas: riação de temperatura igual a 20°C. Determine a ca-
pacidade térmica deste corpo, expressa em cal/°C.
a) A Calorimetria é uma parte da Termologia que es-
tuda as formas de se medir ou calcular a grande-
za física denominada .
b) Quando um corpo mais quente é colocado em
contato com um mais frio, flui energia térmi-
ca entre eles, até que suas temperaturas sejam
iguais, isto é, até que se estabeleça entre eles o
.
c) A grandeza física calor está associada à ener- 4. Um objeto maciço, cuja capacidade térmica é igual
gia térmica transferida entre corpos com a 200 cal/°C, sofre uma variação de temperatura
temperaturas. igual a 50°C. Determine a quantidade de energia
d) Dois corpos de massas diferentes postos em recebida pelo corpo, expressando sua resposta em
contato estão na temperatura de 80°C. Portan- kcal.
to, podemos concluir que não há calor, pois não
existe diferença de
entre eles.
2. É muito comum neste momento confundir dois
conceitos físicos que apesar de estarem relaciona-
dos são conceitualmente distintos. Defina:
a) temperatura:
5. Um objeto maciço, cuja capacidade térmica é igual
a 200 cal/°C, inicialmente a 10ºC, recebe 20 kcal de
energia de uma fonte térmica. Determine a tempe-
ratura final do objeto.
b) calor:
51
Caderno de Atividades
6. Um objeto a 30°C, cuja capacidade térmica é igual a 9. Uma fonte de calor fornece 20 cal/min a um corpo
200 cal/°C, recebe energia de uma fonte de calor e que durante 0,5 horas ficou em contato direto com
sua temperatura é elevada para 130°C. Determine, essa fonte de calor. Sabendo que a temperatura do
expressando sua resposta em joules a quantidade corpo que inicialmente era de 50°C foi elevada para
de calor recebida pelo corpo. Adote 1 cal = 4,2 J. 130°C. Desprezando qualquer perda de calor para o
meio ambiente, determine:
a) a quantidade de calor total recebida pelo corpo
durante o intervalo de tempo considerado.
52
física
10. Um objeto maciço e constituído de uma única b) a quantidade de calor que deverá ceder para que
substância pura, possui uma capacidade térmica sua temperatura diminua de 15°C.
igual a 100 cal/°C. Responda:
a) Se esse objeto receber de uma fonte térmica
600 cal, qual será o aumento de sua temperatura?
53
Caderno de Atividades
13. Um corpo de massa igual a 400 g absorve calor de 15. Um calorímetro ideal contém 200 g de água à tem-
uma fonte térmica de potência constante, à razão peratura inicial de 10°C. É colocado no calorímetro
de 600 calorias por minuto. O gráfico abaixo ilustra um bloco de ferro de massa igual a 500 g, cuja tem-
a variação de temperatura do corpo em função do peratura é de 110°C. Sabendo que o calor específi-
tempo: co do ferro vale 0,1 cal/g°C e considerando que a
θ (°C) troca de calor ocorre apenas entre a água e o ferro,
determine a temperatura de equilíbrio térmico.
40
10
t (min)
10
Analisando o gráfico e os dados, determine o calor
específico da substância que constitui o corpo.
54
física
17. No interior de um calorímetro de capacidade térmi- 19. (VUNESP – SP) Na cozinha de um restaurante há
ca 6 cal/°C encontram-se 85 g de um líquido desco- dois caldeirões com água, um a 20°C e o outro a
nhecido a 18°C. Um bloco de cobre de massa 120 g 80°C. Quantos litros se deve pegar de cada um para
e calor específico 0,094 cal/g°C, aquecido a 100°C, é resultarem, após a mistura, 10 L de água a 26°C?
colocado no interior do calorímetro. Sabendo que o
equilíbrio térmico ocorre a 42ºC, determine o calor
específico do líquido desconhecido.
55
Caderno de Atividades
21. Complete as frases abaixo, para que fiquem fisica- 23. Um aluno, ao realizar uma experiência no laborató-
mente corretas. rio de Física com um bloco de 10 g de gelo, inicial-
mente à temperatura de –10°C, até transformá-lo
a) O nome dado à mudança da fase sólida para a em vapor-d’água a 120°C, resolveu calcular cada
fase líquida é . etapa da mudança e, posteriormente, construir um
b) O nome dado à mudança da fase líquida para a gráfico que representasse toda a experiência.
fase gasosa é . Dados:
cgelo = 0,5 cal/g°C
c) O nome dado à mudança da fase gasosa para cágua = 1,0 cal/g°C
a fase líquida é ou cvapor = 0,5 cal/g°C
. LFusão = 80 cal/g
LVaporização = 540 cal/g
d) O nome dado à mudança da fase líquida para a
fase sólida é .
Analisando os dados acima e o objetivo da
e) O nome dado à mudança da fase sólida para a fase experiência, determine:
gasosa ou vice-versa é . a) a quantidade de calor necessária para que o gelo
a –10°C chegue a 0°C, classificando o calor como
22. A vaporização pode ser classificada em três casos
sensível ou latente.
distintos. Explique cada um dos casos, dando pelo
menos um exemplo.
a) Ebulição:
b) Evaporação:
c) a quantidade de calor necessária para que a
água a 0°C chegue a 100°C, classificando o calor
como sensível ou latente.
c) Calefação:
d) a quantidade de calor necessária para que a água
a 100°C sofra completa ebulição, classificando o
calor como sensível ou latente.
56
física
e) a quantidade de calor necessária para que o va- e) o calor específico da substância da qual o corpo
por-d’água a 100°C chegue a 120°C, classifican- é feito na fase líquida.
do o calor como sensível ou latente.
30
10
Q (102 cal)
3 32 33
Analisando o gráfico, determine:
a) o calor latente de mudança de fase ocorrida.
25. Um recipiente de capacidade térmica desprezível
e isolado termicamente contém 200 g de água a
30°C. Um bloco de gelo a 0°C é colocado no inte-
rior do recipiente. Sabendo que o equilíbrio térmico
b) a capacidade térmica do corpo na fase líquida. ocorre a 20°C e considerando o calor específico da
água de 1,0 cal/g°C, o calor latente de fusão do gelo
de 80 cal/g, determine a massa do bloco de gelo.
57
Caderno de Atividades
26. (FCMSP – SP) Um cientista, passando férias numa e) A irradiação térmica é o processo de transmissão
casa à beira do mar, resolveu comer três ovos du- do calor por meio de ondas eletromagnéticas,
ros, à temperatura de 40°C. Infelizmente ele não sendo, portanto, o único que pode ocorrer no
dispunha de termômetro, mas apenas de uma ba- .
lança. Verificou que cada um dos ovos tinha massa
de 100 g, e sabia que seu calor específico era de 28. Uma placa é atravessada por uma quantidade de
0,2 cal/g°C. Cozinhou-os longamente em água fer- calor igual a 3,0 ⋅ 103 cal em um intervalo de tempo
vente e, assim que os retirou, colocou-os num reci- de 5 minutos. Determine o fluxo de calor através
piente de isopor (que pode ser considerado adia- dessa placa, expresso em cal/s.
bático, com capacidade térmica desprezível) com
gelo fundente (Lfusão = 80 cal/g). Determine a massa
de gelo utilizado para que finalmente a temperatu-
ra dos ovos seja seguramente de 40°C.
58
física
30. (IME – RJ) Um vidro plano, com coeficiente de con- 33. Sobre o diagrama de fases, complete as frases abai-
dutibilidade térmica 0,00183 cal/s ⋅ cm ⋅ °C, tem xo para que fiquem fisicamente corretas:
uma área de 1 000 cm2 e espessura de 3,66 mm.
Sendo o fluxo de calor por condução através do vi- a) Basicamente, existem apenas dois tipos de
dro de 2 000 cal/s, determine a diferença de tempe- diagramas de fases: o das substâncias que se
ratura entre suas faces. na fusão e o das subs-
tâncias que se na fu-
são.
b) A curva da fusão é formada pelos pontos (pres-
são e temperatura) em que coexistem em
equilíbrio as fases e
da substância.
c) A curva da vaporização é formada pelos pontos
(pressão e temperatura) em que coexistem em
equilíbrio as fases e
31. Uma das extremidades de uma barra de cobre, com da substância.
100 cm de comprimento e 5 cm2 de secção trans-
versal, está situada num banho de vapor-d’água d) A curva da sublimação é formada pelos pon-
sob pressão normal e a outra extremidade, numa tos (pressão e temperatura) em que coe-
mistura de gelo fundente e água. Despreze as per- xistem as fases e
das de calor pela superfície lateral da barra. Sendo da substância.
0,92 cal/s.cm.°C o coeficiente de condutibilidade
térmica do cobre, determine o fluxo de calor atra- e) O corresponde à in-
vés da barra. tersecção das curvas de fusão, vaporização e su-
blimação. O é o pon-
to da curva de vaporização caracterizado pela
temperatura acima da qual a substância só pode
existir na forma de gás.
34. Qual a diferença entre o gás e vapor?
59
Caderno de Atividades
36. (UFPA) A figura abaixo representa o diagrama de fases de uma substância simples.
Pressão
A
B
ponto crítico
ponto tríplice
Temperatura
Responda ao que se pede:
a) Se a substância for expandida isotermicamente a partir do estado B, qual mudança de fase ela poderá sofrer?
37. O diagrama de fase abaixo representa uma substância que sofre dilatação durante a fusão.
P
F
A B
G
E
C
D
0 θ °C
Analisando o diagrama, responda:
a) Que mudança de fase ocorre quando a substância passa do estado A para o estado B?
60
física
38. (UEL – PR) O gráfico abaixo representa o diagrama de fases da água. A linha A corresponde à pressão na
cidade de Paranaguá, no litoral paranaense. A linha B, na cidade de Londrina, e a linha C, no pico Paraná
(ponto culminante do estado do Paraná).
Pressão
A
B
C
Temperatura
61
Caderno de Atividades
40. (UNISINOS – RS) Uma criança aperta dois cubinhos de gelo um contra o outro e observa que eles ficam “gruda-
dos”. Isso ocorre porque o aumento de pressão a temperatura de fusão e a volta às
condições de pressão normal provoca a .
As lacunas são corretamente preenchidas, respectivamente, por:
a) aumenta; fusão.
b) aumenta; solidificação.
c) não modifica; fusão.
d) diminui; solidificação.
e) diminui; fusão.
41. (CESCEA – SP) A água aumenta o seu volume quando é solidificada a partir do estado líquido. O CO2 diminui seu
volume quando é solidificado a partir do estado líquido. O que pode ser dito sobre os pontos de fusão dessas
substâncias?
42. (UNICAMP – SP) No Rio de Janeiro (ao nível do mar), uma certa quantidade de feijão demora 40 minutos em
água fervente para ficar pronta. A tabela abaixo fornece o valor da temperatura de fervura da água em função da
pressão atmosférica, enquanto o gráfico fornece o tempo de cozimento dessa quantidade de feijão em função
da temperatura. A pressão atmosférica ao nível do mar vale 760 mmHg e ela diminui 10 mm de mercúrio para
cada 100 m de altitude:
TEMPERATURA DE FERVURA DA ÁGUA EM FUNÇÃO DA PRESSÃO
Pressão em mmHg 600 640 680 720 760 800 840 880 920 960 1 000 1 040
Temperatura em ºC 94 95 97 98 100 102 103 105 106 108 109 110
Tempo de cozimento versus temperatura
160
140
120
Tempo de cozimento (min)
100
80
60
40
20
0
90 92 94 96 98 100 102 104 106 108 110 112
Temperatura (°C)
a) Se o feijão fosse colocado em uma panela de pressão a 880 mmHg, em quanto tempo ele ficaria pronto?
62
física
b) Em uma panela aberta, em quanto tempo o fei- c) Em que altitude o tempo de cozimento do feijão
jão ficará pronto na cidade de Gramado (RS) na (em uma panela aberta) será o dobro do tempo
altitude de 800 m? de cozimento ao nível do mar?
Anotações
63
Caderno de Atividades
termologia — estudo dos gases e termodinâmica
1. Sobre o estudo dos gases, complete as frases abai- 3. Sobre a transformação gasosa chamada de isobá-
xo, para que fiquem fisicamente corretas: rica,
a) Quando estudamos o comportamento de um a) escreva a relação existente entre o volume e a
gás, é necessário analisarmos as variações que temperatura do gás.
ocorrem nas variáveis de estado que são a
,o
ea . b) faça um gráfico volume × temperatura que re-
b) A equação de Clapeyron, além de relacionar presente esta transformação.
as variáveis de estado também apresenta uma
constante denominada R, que representa a
e o n,
que representa o nº de de
certa massa de um gás.
c) Na transformação de
um gás perfeito, a variável de estado que perma-
nece constante é a temperatura.
d) Na transformação de
um gás perfeito, a variável de estado que perma- 4. Sobre a transformação gasosa chamada de isocó-
nece constante é a pressão. rica,
e) Na transformação de a) escreva a relação existente entre a pressão e a
um gás perfeito, a variável de estado que perma- temperatura do gás.
nece constante é o volume.
2. Sobre a transformação gasosa chamada de isotér-
mica, b) faça um gráfico pressão × temperatura que re-
a) escreva a relação existente entre a pressão e o presente esta transformação.
volume do gás.
64
física
5. Um gás ideal, à temperatura de 27°C, encontra-se 8. Um gás supostamente ideal encontra-se submeti-
contido em um recipiente de volume 3 L e subme- do a uma temperatura de 27°C, quando sua pressão
tido a uma pressão de 3 atm. Quando sua tempe- vale p1 e seu volume V1. Se durante uma transfor-
ratura diminuir para –23°C e sua pressão for para mação gasosa, o volume final duplicar em relação
2 atm, qual deverá ser o novo volume do recipiente ao inicial e a temperatura atingir 127°C, determine
para conter o gás? a pressão final a que o gás estará submetido em re-
lação à inicial.
65
Caderno de Atividades
10. Em uma transformação isotérmica, o diagrama 11. (UC – MT) O gráfico representa a transformação
pressão em função do volume é sempre represen- de uma certa quantidade de gás ideal do estado A
tado por uma hipérbole, pois a pressão e o volume para o estado B.
do gás variam de maneira inversamente proporcio- V (L)
nais.
O gráfico abaixo ilustra uma transformação isotér-
mica sofrida por certa massa de um gás ideal.
p (atm) 60
20
VA
10
T (K)
p3
360 540
2 V2 10 V (m3) Determine o valor de VA:
Analisando o gráfico, determine:
a) o volume V2.
b) a pressão p3.
66
física
13. (FUVEST – SP) Um recipiente indeformável, herme- peratura final atingida pelo ar no interior do pneu,
ticamente fechado, contém 10 L de um gás perfeito expressando sua resposta em °C.
a 30°C, suportando uma pressão de 2 atmosferas. A
temperatura do gás é elevada até atingir 60°C.
a) Calcule a pressão final do gás.
67
Caderno de Atividades
16. Sobre o conceito de energia interna, complete as 18. Uma amostra de gás perfeito, contido em um reci-
frases abaixo para que fiquem fisicamente corretas. piente que apresenta um êmbolo móvel, com volu-
me inicial de 5 L, sofre uma transformação isobárica
a) Determinada massa gasosa pode fornecer ou (p = 2 atm), tendo seu volume final diminuído para
receber energia do meio externo na forma de apenas 2 L. Para esse caso, calcule o trabalho ter-
ou . modinâmico e diga se ele é realizado ou recebido
b) A energia interna de uma massa gasosa (U) cor- pelo gás.
responde ao somatório das energias de todas as
partículas componentes da massa gasosa. Para
gases perfeitos, a energia interna é fruto exclusi-
vo da de suas
partículas.
c) Quando a temperatura de uma massa gaso-
sa , sua energia in-
terna final (U) é maior que a inicial (U0), logo, 19. Um certo gás, considerado perfeito, com volume
∆U 0. de 10 m3, sofre uma transformação isocórica. Sa-
bendo que sua pressão que inicialmente era de
d) Quando a temperatura de uma massa gaso- 2 ⋅ 105 N/m2 passou para 5 ⋅ 105 N/m2, determine
sa , sua energia in- o trabalho termodinâmico e diga se ele é realizado
terna final (U) é menor que a inicial (U0), logo, ou recebido pelo gás.
∆U 0.
e) Quando a temperatura de uma massa gasosa
, sua energia interna
final (U) é igual à inicial (U0), logo, ∆U 0.
17. Um gás perfeito, ao sofrer uma transformação iso-
bárica sob pressão de 1 ⋅ 105 N/m2, tem seu volume
aumentado de 2 m3 para 5 m3. Calcule o trabalho
termodinâmico e diga se ele é realizado ou recebi-
do pelo gás.
20. Dentro de um cilindro que tem um êmbolo móvel,
estão 10 mols de um gás perfeito, submetidos a
uma pressão de 1 ⋅ 104 N/m2 e à temperatura de
327°C. Submetido a uma transformação isobárica,
o gás teve seu volume inicial duplicado. Adotando
R = 8,4 J/K ⋅ mol, faça o que se pede.
a) Determine o volume inicial ocupado pelo gás.
68
física
b) Determine a temperatura ao final da transforma- 22. (FUVEST – SP) Um mol de um gás ideal dobra seu
ção. volume num processo de aquecimento isobárico
(ver figura).
p (N/m2)
5 ⋅ 106
12
e) Calcule o trabalho trocado pelo gás durante a
transformação, dizendo se foi recebido ou reali- 10
zado pelo gás.
20 40 V (m3)
Calcule o trabalho realizado sobre o gás.
69
Caderno de Atividades
24. O gráfico pressão em função do volume, ilustrado 26. Sobre a 1.ª Lei da Termodinâmica, complete os es-
abaixo, representa as transformações experimenta- paços abaixo para que as frases fiquem fisicamente
das por um gás ideal. corretas.
p (N/m2)
a) A 1.ª Lei da Termodinâmica é uma aplicação do Prin-
cípio da Conservação da Energia, segundo o qual, a
30
B C energia não pode ser
nem , mas somente
A transformada.
15
b) Na 1.ª Lei da Termodinâmica, três grandezas físi-
V (m3)
ca são envolvidas, , a
1 5 10 do sistema gasoso e a
Calcule o trabalho mecânico realizado pelo gás du- quantidade de calor recebida ou fornecida pelo gás.
rante a expansão de A até C.
c) Pelo Princípio da Conservação da Energia,
podemos afirmar que a variação da Ener-
gia Interna de um gás pode ocorrer por
ou pela realização de
mecânico.
d) Quando um gás recebe calor, se não houver
realização de trabalho, sua energia interna
.
e) Quando um gás sofre expansão e fornece ener-
gia ao meio externo, se não houver troca de calor,
25. (UNICAMP – SP) O volume de 1 mol de um gás sua energia interna .
ideal varia linearmente em função da temperatura,
conforme o gráfico abaixo. 27. Determinada massa gasosa passa por uma trans-
V (L)
formação durante a qual recebe do meio externo
500 J de energia sob a forma de calor, enquanto se
B expande e realiza um trabalho de 200 J.
a) Calcule a variação na energia interna dessa mas-
A sa gasosa.
V0
T (K)
T0 2 ⋅ T0
Calcule o trabalho realizado pelo gás ao passar do
estado A para o estado B.
Dados: V0 = 15 L; T0 = 300 K e R (constante dos ga-
ses) = 8,3 J/K ⋅ mol.
b) O que ocorreu com a temperatura da massa ga-
sosa?
70
física
28. (COPERVE – BA) Ao ser aquecido, um gás se expan- 30. Certa quantidade de um gás considerado perfeito
de realizando um trabalho de 42 J, enquanto sua é colocada na presença de uma fonte térmica de
energia interna aumenta em 5 cal. Determine, em 1
potência constante e igual a 200 W por hora. Du-
calorias, a quantidade de calor fornecida ao gás. 2
rante esse aquecimento, o gás expande-se e realiza
(Considere 1 cal = 4,2 J.)
um trabalho de 100 000 J. Para esse processo, de-
termine:
a) a quantidade de calor recebida pelo gás durante
esse intervalo de tempo;
71
Caderno de Atividades
32. (UFMS) Um cilindro, fechado por um êmbolo, encerra o volume de 0,02 m3 de um gás ideal, à pressão de 2 ⋅ 105 Pa.
O sistema recebe de uma fonte quente 5 000 J de calor. O êmbolo desloca-se de modo que o volume do gás seja
duplicado num processo isobárico. Ao final do processo pode-se afirmar que:
01) Não houve qualquer variação de energia interna do sistema.
02) O trabalho realizado pelo sistema sobre o meio foi de 2 000 J.
04) O calor fornecido pela fonte quente foi totalmente armazenado sob a forma de energia interna do sistema.
08) O aumento da energia interna do sistema foi de 3 000 J.
16) O calor fornecido pela fonte quente foi totalmente transformado em trabalho realizado sobre o meio.
Dê como resposta a soma dos números associados às afirmativas corretas.
33. Um gás, considerado ideal, sob uma pressão de 100 N/m2, é submetido a uma transformação isobárica, como
ilustra o gráfico abaixo.
V (m3)
B
V
A
5
T (K)
50 100
c) Se durante a transformação o gás recebeu 500 J de energia sob a forma de calor, determine a variação da
energia interna do gás.
72
física
34. O gráfico abaixo ilustra como varia a pressão de certa massa de um gás perfeito, em função do volume ocupado,
durante uma transformação.
p (N/m2)
C
300
A B
200
35. (UCBA) Uma amostra de um gás perfeito passa do estado X para o estado Y, sob pressão constante de 50 N/m2,
absorvendo 1 500 joules de calor. O volume V e a temperatura T dessa amostra estão representados no gráfico.
V (m3)
Y
30
X
10
T (K)
10 30
Calcule o aumento da energia interna, durante a transformação, em joules.
73
Caderno de Atividades
36. Sobre a 1.ª Lei da Termodinâmica nas transforma- b) o trabalho termodinâmico realizado pelo gás;
ções gasosas, complete as frases abaixo, para que
fiquem fisicamente corretas.
a) Em uma transformação isocórica, o c) a variação da energia interna do gás.
fica constante, logo, o gás não troca energia com
o meio sob a forma de .
Nesse caso, a 1.ª Lei da Termodinâmica pode ser
escrita como: .
b) Em uma transformação isotérmica, a
38. Cinco mols de um gás sofre a transformação gasosa
de uma massa gasosa permanece
ilustrada no gráfico abaixo.
constante. Com isso, a do gás
não varia. Nesse caso, a 1.ª Lei da Termodinâmica p (N/m2)
pode ser escrita como: .
B
2000
c) Uma transformação é considerada
quando o gás não troca calor com o meio exter-
no. Como Q = 0, aplicando a 1.ª Lei da Termodi- A
800
nâmica, teremos: .
d) Em transformações isobáricas, a 200 500 T (K)
do gás permanece constante. Em casos assim, Adotando R = 8,31 J/K ⋅ mol e considerando que
o gás troca energia com o meio externo nas o gás recebe durante a transformação 18 700 J de
formas de calor e de trabalho e ainda sofre va- energia sob a forma de calor, determine:
riação na sua . Apli- a) qual é a transformação sofrida pelo gás;
cando a 1.ª Lei da Termodinâmica, teremos:
.
e) Em uma transformação , b) qual é o volume de gás durante o processo;
após sofrer várias transformações, a massa gaso-
sa retorna a seu estado inicial. A temperatura ini-
cial é igual à final, logo, não ocorre variação da
do gás. Nesse caso, a c) qual é a variação da energia interna do gás du-
1.ª Lei da Termodinâmica, pode ser escrita como: rante essa transformação.
.
37. Dois mols de um gás considerado perfeito, con-
tido em um recipiente indilatável, sob pressão de
39. (FEI – SP) Um gás sofre uma transformação isotér-
1 ⋅ 105 N/m2 e à temperatura de 200 K, é aquecido
mica recebendo do meio ambiente 3 000 J de calor.
até atingir a temperatura de 400 K. Sabendo que
Sendo n = 4, o número de mols do gás, determine,
durante o processo o gás recebeu da fonte térmica
em joules:
1 000 J de calor, determine:
a) a pressão final do gás; a) a variação de sua energia interna;
74
física
40. Durante uma compressão isotérmica, um trabalho 43. Em uma transformação adiabática de um gás per-
de 1 000 J é recebido por um gás. Para esse caso, feito, observa-se que sua energia interna aumentou
determine: 1 000 J. Responda:
a) a variação da energia interna do gás; a) O que ocorreu com a temperatura do gás?
b) o calor cedido pelo gás durante o processo. b) Qual é o trabalho termodinâmico trocado com o
meio externo?
B
600
75
Caderno de Atividades
45. (FUVEST – SP) Certa quantidade de gás, considerado perfeito, sofre um ciclo de transformações representado no
diagrama.
p (105 Pa)
B
4
1 A
C
2 6 V (m3)
Calcular o trabalho realizado pelo gás ao descrever o ciclo ABCA, em joules, e o calor Q trocado entre o gás e o
meio, em calorias.
Dado: 1 cal = 4,18 J.
46. (ITA – SP) Um recipiente de volume ajustável contém n mols de moléculas de um gás ideal. Inicialmente, o gás
está no estado A, ocupando um volume V à pressão p. Em seguida, o gás é submetido à transformação indicada
na figura.
P
C
2⋅p
A
p B
V
V 2⋅V
Calcule o calor absorvido pelo gás na transformação cíclica ABCA.
76
física
47. Sobre a 2.ª Lei da Termodinâmica, complete as frases b) a potência útil da máquina;
abaixo para que fiquem fisicamente corretas.
a) Apesar de não ser impossível, é bastante imprová-
vel que calor seja transmitido de forma espontâ-
nea de um corpo mais
para outro mais .
b) Lord Kelvin enunciou a 2.ª Lei da Termodinâ-
mica da seguinte forma: “É impossível cons-
truir uma máquina que, operando em ciclos,
retire calor de uma única fonte e o transforme c) o rendimento dessa máquina térmica.
em trabalho”.
c) O de uma máquina
térmica pode ser obtido pela razão entre a ener-
gia que ela realmente aproveita, isto é, o traba-
lho, e a energia total que ela recebe de uma fon-
te quente.
d) O físico francês Nicolas Leonard Sadi Carnot
descobriu que o rendimento de uma máquina
térmica está relacionado com a diferença de 49. Uma máquina térmica realiza, por ciclo, um traba-
temperatura entre a lho de 5 000 J e rejeita para a fonte fria 1 500 cal.
ea , entre as quais a Considerando que 1 cal = 4,2 J, determine:
máquina opera. a) a quantidade de calor rejeitada para a fonte fria,
e) No ciclo de Carnot, um fluido de trabalho sofre em joules;
duas transformações
alternadas com duas transformações
, todas elas reversíveis,
sendo o ciclo também reversível.
48. Uma máquina térmica que realiza 20 ciclos por
segundo recebe por ciclo de uma fonte quente
5 000 J de calor e realiza um trabalho útil de 1 500 J. b) a quantidade de calor recebida da fonte quente;
Determine:
a) a quantidade de calor, por ciclo, rejeitada para a
fonte fria;
c) o rendimento, em percentual, da máquina térmi-
ca.
77
Caderno de Atividades
50. Uma máquina térmica que opera em ciclos, apresenta um rendimento de 20% e a cada ciclo realiza um trabalho
útil igual a 2 000 J. Para essa máquina, determine:
a) a quantidade de calor, por ciclo, recebida da fonte quente;
51. (PUC – MG) O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre o trabalho realizado e o calor absorvido, por
ciclo.
Calcule o rendimento η de uma máquina térmica que segue o ciclo descrito pelo diagrama, sabendo que ela
absorve 8,0 ⋅ 104 J de energia térmica por ciclo.
P (105 Pa)
78
física
52. Máquinas frigoríficas são dispositivos que, durante b) o trabalho útil realizado pela máquina térmica a
seu funcionamento, realizam a transformação de cada ciclo;
trabalho em calor. Os refrigeradores são máquinas
frigoríficas que, ao funcionarem, transferem calor
de um sistema em menor temperatura (congela-
dor) para o meio exterior, que se encontra a uma
temperatura mais elevada.
A eficiência (e) de uma máquina frigorífica é expres-
c) o rendimento da máquina térmica.
sa pela relação entre a quantidade de calor retirada
da fonte fria (Q2) e o trabalho externo envolvido
nessa transferência (†).
Considere uma máquina frigorífica cuja eficiência é
igual a 4,0 e que, a cada ciclo de funcionamento,
retira 120 J do congelador. Determine:
a) o trabalho realizado, a cada ciclo, pelo compres-
sor da máquina frigorífica;
54. (MACK – SP) Um motor térmico funciona segundo
o ciclo de Carnot. A temperatura da fonte quente
é 400 K e a da fonte fria é 300 K. Em cada ciclo o
motor recebe 600 cal da fonte quente. Determine:
a) o rendimento desse motor;
b) a quantidade total de energia que é transferida
para o meio exterior, por ciclo.
79
Caderno de Atividades
55. (PUC – RJ) Uma máquina de Carnot é operada en- 56. (PUC – SP) Um inventor afirmou ter construído uma
tre duas fontes, cujas temperaturas são, respectiva- máquina térmica cujo desempenho atinge 90%
mente, 100°C e 0°C. Admitindo-se que a máquina daquele de uma máquina de Carnot. Sua máqui-
recebe da fonte quente uma quantidade de calor na, que trabalha entre as temperaturas de 27°C e
igual a 1 000 cal por ciclo, pede-se: 327°C, recebe, durante certo período, 1,2 ⋅ 104 cal
a) o rendimento térmico da máquina; e fornece, simultaneamente, um trabalho útil de
1 ⋅ 104 J.
a) A afirmação do inventor é verdadeira? Justifique.
(Dado: 1 cal = 4,186 J.)
Anotações
80
física
óptica
1. A Óptica é a parte da Física que tem como objeto 4. Como podemos definir uma fonte secundária de
de estudo a luz e os fenômenos associados a ela. luz? Dê exemplos.
Explique as três divisões possíveis da Óptica.
a) Óptica Geométrica:
c) Óptica Fisiológica:
b) Fluorescentes:
81
Caderno de Atividades
7. (UFGO) Suponha que a bandeira do Brasil seja co- 9. Os diferentes meios materiais apresentam com-
locada em um quarto escuro e iluminada com luz portamentos distintos ao serem atravessados pela
monocromática amarela. Diga, justificando suas luz. Explique os três meios de propagação da luz,
respostas, com que cor se apresentarão as seguin- exemplificando-os.
tes partes da bandeira: a) Meio transparente:
a) o círculo central;
b) o losango;
b) Meio translúcido:
c) Meio opaco:
d) o restante da bandeira.
82
física
11. O estudo da óptica geométrica baseia-se no conceito de raio de luz, em considerações geométricas e em três
princípios ou leis. Explique os princípios da óptica geométrica.
a) Princípio da propagação retilínea:
12. O princípio da propagação retilínea da luz é capaz de explicar os eclipses do Sol e da Lua.
a) Explique como ocorre o eclipse solar e faça um desenho dele:
83
Caderno de Atividades
13. (UNESP – SP) No dia 3 de novembro de 1994, no 15. (FCC – SP) Na figura seguinte estão representados
período da manhã, foi observado, numa faixa ao um morro, uma árvore e um observador (O). A al-
sul do Brasil, o último eclipse solar total do milênio. tura da árvore é de 50 m e a distância entre ela e o
Supondo-se retilínea a trajetória da luz, um eclipse observador, de 300 m. A distância entre o observa-
pode ser explicado pela participação de três corpos dor e o ponto M é de 800m.
alinhados: um anteparo, uma fonte e um obstáculo.
a) Quais são os três corpos do Sistema Solar envol-
vidos nesse eclipse? H
0
M
84
física
17. Uma câmara de orifício, cuja profundidade é de 19. Sobre os sistemas ópticos, complete as frases abaixo
50 cm, foi utilizada para visualizar integralmente para que fiquem fisicamente corretas.
um poste cuja altura real é de 3,0 m e encontra-se a) Ponto é o vértice do
a 15 m do orifício. Determine a altura da imagem pincel incidente em um sistema óptico, poden-
observada no fundo da câmara escura. do ser do tipo real, virtual ou impróprio.
b) Quando o ponto objeto for resultado de raios
divergentes, ele será chamado de ponto objeto
.
c) Quando o ponto objeto for resultado de raios
convergentes, ele será chamado de ponto obje-
to .
18. (FUVEST – SP) Um aparelho fotográfico rudimentar
é constituído por uma câmara escura com um ori- d) Quando o ponto objeto for resultado de raios
fício em uma face e um anteparo de vidro fosco na paralelos, ele será chamado de ponto objeto
face oposta. Um objeto em forma de L encontra-se .
a 2 m do orifício e sua imagem no anteparo é 5 ve- e) Ponto é o vértice do
zes menor que seu tamanho natural. pincel emergente de um sistema óptico, poden-
do ser do tipo real, virtual ou impróprio.
f ) Quando o ponto imagem for resultado de raios
d convergentes, ele será chamado de ponto ima-
gem e quando for re-
a) Esboce a imagem vista pelo observador O indi- sultado de raios divergentes, ele será chamado
cado na figura. de ponto imagem .
20. Quando um raio de luz atinge uma superfície, di-
versas situações podem ocorrer com ele. Cada uma
dessas situações é considerada um fenômeno ópti-
co. Explique os fenômenos listados abaixo.
a) Reflexão da luz:
b) Determine a altura d da câmara.
b) Difusão da luz:
85
Caderno de Atividades
c) Refração da luz: b) 2.ª Lei:
E b) o ângulo de reflexão;
e) i:
24. Um raio de luz, após ser refletido por um espelho
f ) r:
plano, forma um ângulo de 40o com o raio inciden-
22. Para a formação de imagens em espelhos, é funda- te. Nesse caso, determine:
mental que se apliquem as Leis da Reflexão. a) o ângulo de incidência;
Descreva, no espaço abaixo, as duas leis.
a) 1.ª Lei:
b) o ângulo de reflexão;
86
física
25. (FUVEST – SP) Pelo espelho (plano) retrovisor, um motorista vê um caminhão que viaja atrás do seu carro. Obser-
vando certa inscrição pintada no pára-choque do caminhão, o motorista vê a seguinte imagem:
SORRIA
Pode-se concluir que a inscrição pintada naquele pára-choque foi escrita da seguinte forma:
26. (ESPM – SP) Olhando um relógio cujo mostrador é desprovido de números, por um espelho plano, vêem-se os
ponteiros numa posição correspondente a 9 horas e 15 minutos. Qual a hora marcada pelo relógio?
27. (EFOA – MG) Um observador O e dois objetos P e Q posicionam-se em relação a um pequeno espelho plano E,
como ilustra a figura. Nessas condições, responda e justifique:
O
P
Q
a) Existem as imagens de O, P e Q?
28. (PUC – RJ) Quais dos objetos A, B, C, D e E são vistos pelo observador P ao olhar para o espelho plano esque-
matizado?
Anteparo
A
P
B
E
D
Espelho
87
Caderno de Atividades
29. (VUNESP – SP) A figura representa um espelho plano, um objeto O, sua imagem, I, e cinco observadores em
posições distintas, A, B, C, D e E.
D
C
O
B E
Espelho
30. (ESPM – SP) Uma foto de um casal é tirada entre dois espelhos planos verticais que formam um ângulo de 60º
entre si. Qual a quantidade de indivíduos que aparecerá na fotografia?
31. (FAAP – SP) Com três bailarinas colocadas entre dois espelhos planos fixos, um diretor de cinema consegue uma
cena onde são vistos no máximo 24 bailarinas. Qual o ângulo entre os espelhos?
32. Os decoradores de interiores utilizam espelhos nas paredes e no teto com a intenção de ampliar os espaços e
muitas vezes proporcionam cenas interessantes do ponto de vista físico. Em uma sala, existe um lustre com 4
lâmpadas, pendurado no teto espelhado, ao lado de uma parede também espelhada. Quando uma pessoa, ao
entrar no ambiente, olhar para cima verá:
a) Quantos lustres?
b) Quantas lâmpadas?
88
física
33. Para uma cena de um filme, deverão aparecer 18 Principais elementos:
borboletas dentro de um quarto. Porém, antes de a) Centro de curvatura:
rodar a cena, várias borboletas escaparam da gaio-
la de proteção, restando apenas 3. O diretor então,
mandou buscar dois grandes espelhos planos e
colocando-os corretamente conseguiu o efeito de-
b) Vértice do espelho:
sejado. Qual foi o ângulo que os espelhos formaram
entre si?
c) Foco:
d) Raio de curvatura:
e) Eixo principal:
34. Sobre os espelhos esféricos, responda:
a) Quando um espelho esférico é côncavo?
f ) Distância focal:
C F V
89
Caderno de Atividades
c) Raio de luz que incide no vértice do espelho: c) Raio de luz que incide no vértice do espelho:
V F C
C F V
C F V
V F C
V F C
90
física
39. Desenhe a imagem formada pelo espelho côncavo 40. Desenhe a imagem formada pelo espelho convexo
quando o objeto é colocado nas posições a seguir, quando o objeto é colocado nas posições a seguir,
classificando a imagem como real/virtual, direita/ classificando a imagem como real/virtual, direita/
invertida, menor/maior/igual ou imprópria. invertida, menor/maior/igual ou imprópria.
a) a)
C F V
V F C
b)
b)
C F V
V F C
c)
C F V
41. Um objeto é colocado a 40 cm de um espelho côn-
cavo de distância focal igual a 20 cm. Determine a
posição da imagem, dizendo se ela é real ou virtual.
d)
C F V
e)
C F V
91
Caderno de Atividades
42. Um objeto de 4 cm de altura é colocado a 30 cm 45. Um espelho esférico convexo tem distância focal
de um espelho côncavo cujo raio de curvatura é de de módulo igual a 30 cm. Um objeto luminoso é
60 cm. Determine as características da imagem, jus- colocado a 30 cm do vértice do espelho, perpendi-
tificando sua resposta. cularmente ao eixo principal. Determine:
a) a posição da imagem;
c) as características da imagem.
92
física
47. Sobre o conceito de refração da luz, complete as 49. Sabendo que o índice de refração absoluto de um
frases abaixo para que fiquem fisicamente corretas. meio material é igual a 5/3 e que a velocidade da
luz no vácuo é igual a 3 ⋅ 108 m/s, determine a velo-
a) Refração é o nome dado ao fenômeno que ocorre cidade da luz nesse meio material.
quando a luz passa de um meio para outro e sofre
uma variação em sua
de propagação; podendo ou não ser acompanha-
do de um desvio na
de propagação da luz.
b) Define-se o
(n) de um meio, para dada luz monocromática,
como o quociente entre a velocidade de propa-
gação dessa luz no vácuo (c) e sua velocidade de
propagação no meio considerado (v).
50. Sabe-se que, em um meio A, a velocidade da luz mo-
c) O índice de refração absoluto (n) de um meio é nocromática amarela é 200 000 km/s. Em um meio
um número associa- B, a velocidade da mesma luz vale 250 000 km/s.
do à dificuldade que a luz encontra para atraves- Considere que a velocidade da luz no vácuo é igual
sar esse meio. a 3 ⋅ 108 m/s. Para a referida radiação:
d) Quanto maior for o índice de refração absolu- a) calcule o índice de refração absoluto da luz ama-
to de um meio para dada luz monocromática, rela no meio A;
será a velocidade de
propagação dessa cor de luz nesse meio.
e) Como a velocidade de uma luz monocro-
mática em um determinado meio é sem-
pre menor ou igual à velocidade da luz no
vácuo, o índice de refração absoluto de um b) calcule o índice de refração absoluto da luz ama-
meio é sempre ou rela no meio B;
a 1.
48. A velocidade de uma luz monocromática em de-
terminado meio material é igual a 200 000 km/s.
Sabendo que a velocidade de propagação da luz no
vácuo vale 300 000 km/s, calcule o índice de refra-
ção absoluto desse meio material.
c) calcule o índice de refração relativo da luz ama-
rela do meio A em relação ao meio B.
93
Caderno de Atividades
d) Complete o desenho abaixo, que representa um d) o índice de refração do ar em relação ao vidro.
raio dessa radiação ao passar do meio A para o
meio B.
RI
94
física
53. A figura abaixo representa um raio de luz mono- 54. A figura a seguir representa três meios homogêne-
cromática ao passar de um meio X para um meio os e transparentes, A, B e C, e um raio de luz mo-
Y, que é o ar. nocromática sofrendo duas refrações ao passar ini-
cialmente de A para B e, em seguida, de B para C.
RI
30°
N1
X
Y 45°
r
A
N2
30°
B
Considerando que a velocidade de propagação da
luz no meio Y é igual a 3 ⋅ 108 m/s e sendo o índice
de refração absoluto do meio X de 2 , determine: C
60°
a) o ângulo de refração r;
95
Caderno de Atividades
56. (MACK – SP) O índice de refração da água em relação ao vidro é 8/9. Sabendo que o índice de refração absoluto
da água é 4/3 e que a velocidade da luz no vácuo é 3 . 108 m/s, determine a velocidade da luz no vidro.
57. (FEI – SP) Um raio luminoso propaga-se no ar com velocidade c = 3 ⋅ 108 m/s e com um ângulo de 30° em rela-
ção à superfície de um líquido. Ao passar para o líquido, o ângulo muda para 60°, conforme a figura.
30°
Ar
Líquido
60°
96
física
58. As lentes esféricas são classificadas em função do tipo de curvatura de suas faces, podendo ser de bordos finos
ou de bordos grossos. Desenhe corretamente nos espaços abaixo os vários tipos de lentes em função de seus
nomes.
59. O comportamento de uma lente depende do índice de refração do material do qual ela é feita, bem como do
índice de refração do meio onde a lente está mergulhada. Complete a tabela abaixo, com as palavras conver-
gente ou divergente.
97
Caderno de Atividades
61. Os desenhos abaixo, que representam lentes convergentes e divergentes, respectivamente, estão incompletos.
Utilize a própria figura para colocar todos os elementos geográficos das lentes.
ep 0 ep 0
A F F A A F F A
62. Para podermos construir as imagens de objetos próximos de lentes, é necessário o conhecimento das pro-
priedades de alguns raios especiais, chamados de notáveis. Complete os desenhos das lentes convergentes e
divergentes para esses raios.
a) Todo raio de luz incidente paralelo ao eixo principal é refratado passando (ou seu prolongamento) pelo foco
imagem (Fi).
0 0
Fi Fi
b) Todo raio de luz incidente (ou seu prolongamento) que passe pelo foco objeto (F0) de uma lente esférica é
refratado paralelo ao eixo principal.
0 0
F0 F0
c) Todo raio de luz incidente, numa lente esférica delgada, passando sobre o centro óptico da lente não sofre
desvio ao ser refratado.
0 0
98
física
d) Todo raio de luz incidente numa lente esférica que passe (ou seu prolongamento) pelo ponto antiprincipal
objeto (Ao) é refratado passando (ou seu prolongamento) pelo ponto antiprincipal imagem (Ai).
0 0
Ai Fi F0 A0
A0 F0 Fi Ai
63. Sobre o eixo principal de uma lente convergente de distância focal de 20 cm, é colocado um objeto de pequenas
dimensões e a 60 cm do centro óptico da lente.
a) A que distância do centro óptico se formará a c) Se o objeto tivesse 4 cm de altura, qual seria o
imagem? tamanho da imagem formada?
64. Perpendicularmente em relação ao eixo principal de uma lente divergente de distância focal igual a 25 cm,
encontra-se um objeto de 5 cm de altura e a 75 cm do centro óptico da lente.
a) A que distância do centro óptico se formará a imagem?
99
Caderno de Atividades
b) Qual é o tamanho da imagem formada? b) a distância focal da lente.
100
física
67. Analise a tirinha abaixo.
Suponha que Bidu, para resolver o problema da formiga, que só tem 4 mm de altura, tenha utilizado uma lente
de distância focal 10 cm, colocada a 5 cm dela. Com base em seus estudos sobre lentes esféricas, responda:
a) Qual o tipo de lente utilizada? c) Qual é o tamanho da imagem em cm? A ima-
gem formada é direita ou invertida?
68. Um objeto de 6 cm de altura é colocado na frente de uma lente esférica. Observa-se que sua imagem é real,
invertida com 10 cm de altura e forma-se a 10 cm da lente.
a) Qual o tipo de lente utilizada? c) Qual a distância focal da lente?
101
Caderno de Atividades
d) Qual a vergência da lente em dioptrias? 70. (UFPR – adaptada) Uma lente plano-convexa pos-
sui distância focal de 50 cm quando imersa no ar. O
raio de curvatura da face convexa mede 20 cm, e o
material de que a lente é feita tem índice de refra-
ção igual a 1,4. Considere um objeto situado sobre
o eixo principal da lente, a uma distância de 60 cm
dela. Se o sistema lente-objeto descrito for trans-
posto para um meio com índice de refração igual a
1,5, responda o que se pede a seguir:
69. Uma lente biconvexa feita de vidro (n = 1,5) encon- a) A lente será convergente ou divergente?
tra-se imersa no ar (n = 1). Se os raios de curvatura
das faces são iguais a 20 cm e 40 cm, determine:
a) a distância focal da lente em cm; b) Qual será a distância focal da lente?
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