O Povo Portuguez Nos Seus Costumes
O Povo Portuguez Nos Seus Costumes
O Povo Portuguez Nos Seus Costumes
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quadnn a oloo, obju^.to: do ar .e, olo.
ASSIQNATURA*
117 R U A D E S. JO S £ i '
i. RlOd<Janeiro *
NOS SEUS
GOSTUUES, U I I I I U E TRADIÇÕES
PO R
T H E O P H IL O BRAG A
VOLUME II
C R E N Ç A S E F E S T A S P U B L IC A S ,
„ T R A D IÇ Õ E S E S A B E R
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LISBOA
L I V R A R I A F E R R E I R A — E d ito ra .
432—Rua Aurea—134
1885
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rPU^L-lOfBRARY
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P. 1913 L
NOS SEüS
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6 LIVRO II
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90 UVBO H, OàltnLO I
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40 LIVRO II, CAPITULO I
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42 LIVRO II, CAPITULO I
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 51
GfUMANEZA: D’isso é.
F k h nã o : Agora soubestes
penetra-vos cem mil pestes,
verdes peneira ou joeira
ou trepem, ou gato preto,
ou meio alqueire pendurado
às terças feiras não é joguete. (1)
De hora em hora
Deus melhora.
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56 LIVRO II, CAPITULO II
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58 LIVRO II, CAPITULO II
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60 LITRO II, CAPITULO II
/
isso na linguagem do vulgo, se diz sempre : é
bom, como fórmula imperativa. O mundo é um pes-
simismo natural, cujo conhecimento obriga a uma
acção negativa.
Começaremos pelas pedras. A pedra da calçada é
um manitu, que se não deve empregar na construcção
das casas, porque se revolve ao fim de sete annos.
(Extremadura.) Nos tropos da linguagem do povo as
pedras ainda faliam, como na cantiga :
Oh pedras d’esta calçada,
Levantae-vo8 e dizei,
Quem vos passeia de dia,
Que de noite bem eu sei.
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62 l i v r o ii, u n r n o ii
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68 UVRO II, CAPITULO II
Se a mulher soubesse
A virtude da arruda,
Buscal-a-hia de noite á lua.
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74 LIYRO II, CAPITULO II
Yós deltunaes
esta casa com alfazema.
{Autos, p. 398.)
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80 LIVRO II, CAPITULO II
Eu não juro,
Nem esconjuro,
Mas gallo negro suro
Cantou no meu monturo.
Cuco de Maio,
Cuco de Aveiro,
Quantos annos
Heide estar solteiro ?
Cuco da ramalheira
Quantos annos me d ?
Cuco da vid’arada,
Quantos annos me dás casada.
Cuco da carraspuda,
Quantos annos me dás de viuva ? (1)
(1) Pedroso, Superst., n.°* 12, 23, 71, 87, 116, 408.
(2) Leite de Vasconcellos, Trad., p. 171.
(3) Pedroso, trpSseu., n.°* 14 e 147.
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SUPERSTIÇÕES POPULARES POBTUGUEZA8 83
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84 LIVRO II, CAPITULO II
(i) Pedroso, Superst., n." 36, 39, 71, 102, 133, 228, 393
e 536.
S
i) Leite de Vasconcellos, Trad., p. 133.
2) Ap. Boletim da Sociedade de Geographia.
3) Leite de Vasc., Trad., p. 138.
E depois de pellado
Que te leve o diabo. (I)
Á
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96 LIVRO II, CAPITULO U
Ave-Marias a dar,
E o meu menino a andar I
Andar, andar,
C’um pesinho no ár,
P’ra da terra
Chegar ao ár.
Casa de esquina
Ou morte, ou ruina.
Portal, portalejo,
aqui me cruso e omilho
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108 LIVRO II, CAPITULO II
t
n’ella. Quando uma casa está enfeitiçada, benze-se,
dizendo:
Esta casa tem quatro cantos
Quatro anjos que a guardam;
E’ Lucas, é Marcos,
S. João Baptista e todos os seus.
Orga e desorga
Trez vezes desorga,
Tres vezes desorga;
Bruxas e feiticeiras
D'esta casa para fóra.
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 409
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n a LIVRO II, CAPITULO II
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Í2 2 LIVBO U, CAPITULO II
huma é a sombra,
e outra a solombra,
e outra Martha a não dina,
nem a santa,
senão aquella maldita
que os demonios encanta;
esta te hade trazer
preso e atado,
e ligado e encantado,
de pisão e de calhão
e de rinhão
e de estaca e de abuss(ão)
que de todas as tuas conjuncturas
o não deixes durar,
nem aquietar,
nem repousar,
até que a mim (foão ou foão)
me venha buscar;
e quanto tiver
me venha dar;
e quanto souber
me venha dizer.»
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124 LIVRO II, CAPITULO II
Morra Martha,
Morra farta.
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130 LIVRO II, CAPITULO II
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SUPERSTJÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 147
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148 LIVRO II, CAPITULO II
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150 LIVRO II, CAPITULO II
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LIVRO II, CAPITULO II
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160 LIVRO II, CAPITULO II
3uee Vasconcellos,
nas increpações populares é esconjurado o nevoeiro: (L.
radições,p. 49.)
T
Foge, foge nevoeiro, "
Para traz d’aquelle outeiro,
Que lá vem o S. Romão
Com uma cacheira na mão. . . Com a cajatinJia derrabada. . .
(Melres.) (Mondrões.)
Navoeiro, navoeiro,
Por traz do outeiro
Lá está o João Ribeiro
C’uma saca de dinheiro.
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166 UVRO II, CAPITULO II
A terra está
de Esnogas bem chéa,
e fazem a céa
dos asmos por cá.
Vereis enfeitados
os sabbados todos,
vereis de mil modos
capuzes frisados.
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180 LIVRO II, CAPITULO II
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184 LIVRO II, CAPITULO II
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186 LIVRO II, CAPITULO II
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUESAS 167
Em mi te remires,
Quando me não vires
Por mim gemas e suspires.
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196 LIVRO II, CAPITULO II
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 199
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202 LIVRO II, CAPITULO II
Se alguma bruxaria,
feiticeria,
ataria
redêaria,
acanharia,
e eleciaria
te está feita por inveja
ou por malquerença
que n’ella dormisses
ou por ella passasses,
te seja logo desfeita
pelo poder de Deus e de S. Pedro e S. Paulo,
e do apostolo San Thiaço,
que logo sejas são e salvo.
E se pelo poder de Caifaz está feita
pelo poder de S. Thiago seja desfeita,
e logo sejas desatado,
desamarrado,
desencanhado,
desenliçado
e desenfeitiçado.
Um te ata, um te enfeitiça
trez te desata; trez te desinfeitiçam
um te elecia, um te embruxa,
trez te desenleciam ; trez te desembruxam ;
um te encanha, um te pica,
trez te desencanham ; trez te despicam.
Outra:
Outra :
O utra:
Outra:
Outra:
Outra:
N’esta cama me venho deitar :
Com nossa Senhora quero fallar.
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208 LIVRO II, CAPITULO II
Chagas abertas,
Lado ferido,
Sangue derramado
Meu Senhor Jesus Christo
Se metta entre nós
E o perigo.
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SDPERSTIÇIÕES POPULARES PORTUGUEZAS 215
Coronguena,santa cruz,
Mechicanto,
Jeque domenada,
Domenatatada
Sabistisanlo. (3)
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216 u v n o ii, c a p it u l o n
Eu degrado o ár da figueira,
o ár do soar e desoar da porta,
o ár da gallinha choca
o ár do cisco da casa... (2)
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218 LIVRO II, CAPITULO D
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220 LIVRO II, CAPITULO II
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 224
Eu te corto, corvo,
Cabeça e rabo
E corpo todo !
Quando S. Bento era estudante,
Nenhum bicho ia para diante,
Na mesma eschola andava S. Braz,
Aqui te seques, aqui te mirrarás.» (i)
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 225
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226 LIVRO II, CAPITULO II
A Senhora Senhorinha
Trez novellos de oiro tinha,
Um urdia,
Outro tecia,
Outro espinhela, espinhaço
E baço erguia.
Assim como abelha e abelhame
Entra no meu cortiçame,
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232 LiVBO II, CAPITULO II
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 233
Em louvor de S. Gonçalo,
Fra que tome o pé ao seu estado.
E em Sinfães, termina :
Verrugas trago,
Verrugas vendo,
Aqui as deixo
E vou correndo.
Valha-te S. Borundum,
Que mejava azeite
E fazia atum.
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244 LIVRO II, CAPITULO II
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SUPERSTIÇÕES POPULARES PORTUGUEZAS 245
O rig in al from
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250 LITRO II, CAPITULO III
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 251
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 253
Quebrae-me os pandeiros
Fazei-vos agora por mim janeireiros.
N’um pintar-lhe Anno bom. ..
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256 LIVRO II, CAPITULO UI
e tamen castanas,
buenas y e bien grandes,
un molete enteiro
e un queixo de Flandres.
Traya o aguinaldo
si o bade dar,
castanas e zonchos,
para debullar.
Aguinaldo, aguinaldo
Que dios nos dê buen ano.
Estas puertas san de pino,
Aqui vive algun judio.
Aguinaldo I
Estas portas son d’acero,
Aqui vive un caballero.
Aguinaldo!
Por sus pecados pechero,
Que es nuestro padre primero,
Aguinaldo t
Mas darle por nuevas quiero
Aguinaldo t
Que en bien está cercano,
Que Dios nos dé de buen ano.
Aguinaldo /
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264 LITRO n , capitulo m
nós as meninhas panhemos d’andar
com nossas madres, s’ellas entom
queymen candêas per nós e per si,
e nós meninhas bailaremos hy. (Canç. 336.)
El dia de la Candelora
(jue llova, que no llova,
inverno fora.
Y se llova y hace vento
inverno dentro.
4"
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 269
Anna, Lazaro
Magana, Ramos
Rabeca, na Paschoa
Susana, estamos.
«E os da Sé esta e outras :
O rigin a l from
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274 LIVRO II, CAPITULO III
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 275
E um Judas pendente
Na corda dansava
Ao som da algazarra
Que a plebe soltava.. .
Contou-me a visinha
Que a festa em Lisboa
Seu Judas lá tinha.. . .
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280 LIVRO U, CAPITULO III
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AS FESTAS 00 CALENDARIO POPULAR 281
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284 LITRO II, CAPITULO lit
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 285
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288 LIVRO II, CAPITULO UI
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292 LIVRO II, CAPITULO UI
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m LITRO II, CAPITULO Dl
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298 LITRO II, CAPITULO IO
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300 LITRO II, CAPÍTULO Dl
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302 LIVRO II, CAPITULO UI
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 303
Fogo no sargaço,
Saude no meu braço I
Fogo na giesta,
Saude na minha testa I
Fogo no fieito,
Saude no meu peito I
S. João adormeceu
Nas escadas do Collegio ;
Deram as moças com elle
S. João tem privilegio.
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312 UYRO II, CAPITULO n i
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ÀS FESTAS DO CALENDÁRIO POPULAR 315
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 317
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AS FESTAS DO CALENDARIO POPULAR 319
Por S. Martinho
Prova o teu vinho,
Pi San Martinu
Si tasta lu vinu.
A San Martinu
Ogni mustu è vinu. (3)
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324 LIVRO II, CAPITULO III
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326 LIVRO II, CAPITULO III
Pedaços ao madeiro
Que ardendo é no lar
V a e este c o r t a r :
E o guarda na crença
Que acceso é defensa
Qual sóe vela benta,
Santelmo em tormenta. (2)
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338 LIVRO III, CAt>ITOLO I
Filh o alheio,
Mette-o pela manga,
Sair-te-ha pelo seio.
V
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MODISMOS, ANEXINS E ADIVINHAS 345
Casa de Gonçalo,
Onde póde mais a gallinha que o gallo.
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350 LIVRO III, CAPITULO I
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MODISMOS, ANEX1NS E ADIVINHAS 351
Serpe,serpente, Beja,
Ruim terra, Terra é
Peor gente. Sem sé,
Nem fé,
Os de Arr,
Grande cabeça,
Poucos miolos.
Da Arrud Justiça
Nem muiher Sem entendimento;
Nem mula ; Rapazes,
Nem vento, Ladrões em todo o tempo.
Nem casamento;
O peixe de Figueiró
Quem o apanha, come-o só.
De physico experimentador,
E de asno ornejador;
De offlcial novo
E de barbeiro velho;
De amigo reconciliado
E de vento que entra por buraeo,
E de hora minguada
E de gente que não tem nada. (1)
/
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364 UYRO III, CAPITULO I
mays oy
huu verv’ antiguo, de mi bem
verdadeyr’, e cá diz assy :
Quem leva vae, leve x’ar vem.
(Canç. n.° 7i3.)
De longas vyas muy longas mentiras.
(Canç. n.* 979.)
Março ventoso,
Abnl chuvoso,
Maio amoroso,
Fazem o anno formoso.
Cunha nova
Bota a velha fóra. (Bota fóra a cunha velha)
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372 LIVRO III, CAPITULO I
Em easa de ferreiro
Peor apeiro. (Espeto páo.J
Cobra fama
E deita-te na cama (deita-te a
El asar
Hace oficial.
E nós dizemos: « U
saeserás sem a fórma
poética. O mesmo com a divisa: *Antes quebrar que
torcer» consagrada por Sá de Miranda, e que em Hes-
panha tem a fórma poética:
Antes quebrar
Que doblar.
Este outro :
No quiero, no quiero,
Pero echamelo en el sombrero
Nos Refranes,colligidosnoseculoxvpeloMarqnez
d e Santillana, vem:
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378 LIVRO III, CAPITULO I
A SEMANA : O ANNO :
O NOVELLO O ALHO
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MODISMOS, ANEXINS E ADIVINHAS 383
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384 LIVRO III, CAPITULO 1
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MODISMOS, ANEXINS E ADIVINHAS 385
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MODISMOS, ANEXINS E ADIVINHAS 389
Jo ci ho na casa (36)
Larga com' um' amendala, Un cercado
Che nschiaro tutta la cambora ? Bien arado,
(Ginandrea, Cant, Bien binado
march.) Y reja en el no ha entrado ?
(Marin, Cantos, n.° 604;
Demofilo, p. 387.)
Qu’est ce qui
N'étant pas plus grandqu'uneamende (39)
Peut cepandant remplir Una casahechade vestidura de animales.
Tout un apartement ? Y habitan cinco hermanos desiguales?
(Rolland, Xtav, n.° i67.) (Marin, CanioSj n.° 642.)
(63) Uma senhora mui assenhorada (67) Verde foi meu nascimento
Aceiada no comer, E de luto me vesti
Mastiga e bota fóra Para dar luzes ao mundo
Engolir não póde ser ? Mil tormentos padeci ?
{A serra.) (Alemtejo: Azeitona.)
(68) Capella sobre capella
(64) Estou aqui no meu cantinho Capella do mais fino panno;
Onde todos me vém vér Nao adivinhas este anno
Mastigo e boto fóra Nem no anno que vier,
Engolir não póde ser ? Só se eu t’o disser.
(O moinho.) (Castello de Vide: Ce-
bolla.)
(65) Uma Yiuva presumida, (69) Outo batem na calçada,
Toda de luto vestida,
E de Flores coroada, Quatro olham para o céo;
E do Yelho perseguida; Um guia a cangalhada,
Quando o velho a persegue Outro toca o chirineo ?
Ella faz a retirada. (Junta de bois; patas,
(A noite, as estreitas cornos, carreiro e moço.)
e o dia.) (70) Estando a Dona Princeza
Entre taboas etaboinhas,
(66) Vim ao mundo sem ter pae. Chova que não chova
Minha mãe morreu queimada Sempre está molhadinba ?
Fiquei uma pobre orfã (Lisboa: A lingua.)
De todos mui procurada; (71) Verde foi meu nascimento
Uns para mim se chegam E de roxo me vesti;
Outros de mim se afastam, Na cabeça me puzeram
Se buscam onde persiste, Uma coroa de rainha;
Antes do terramoto De dentro de mim tiraram
Na Patriarca/ assiste. Cento e uma perola fina ?
(Lisboa: Cal) (Lisboa: A romã)
(72) (76)
Sou filho de paes cantantes, Uma menina entrevada,
Minha mãe não tinha dentes, Quando sae vae de carrinho,
Kem nenhumdos meus parentes, Quando come lança fóra,
Eu de mim sou todo calvo, Um treme, um ri, outro chora?
Meu coração amarello, (Alemtejo: A peça de
E o meu rosto é alvo? artilheria.)
(Alemtejo: O ovo.) . (77)
(73) E de carne e nao tem carne,
De Roma esta bem perto, É de osso e não tem osso,
Uma casa bem ordenada, Tem um páo no pescoço,
E tem corôa Tem um olho que lhe chora;
É d’aboboda fechada ? Adivinha o que é isto agora ?
(Alemtejo: A romã.) (Alemtejo: A borracha
(74) de vinho.)
Ànda de buraco em buraco (78)
Sempre com as tripas arrasto? Ninguirininhim, coitada,
(A agulha e a linha.) Não tem camisa nem fralda;
(75) Anda por onde anda a gente,
Sou senhora e não soberba, Quando a matam fica contente.
De espíritos elevados, (Alemtejo: A fome.)
E a muitos homens no mundo (79)
Tenho feito desgraçados: Para andar lhe ponho a capa,
Tenho um pae bem conhecido É tirei-lh’a para andar;
De toda a casta de gente, Que elle sem capa não anda,
Tenho um irmão muito agreste Nem com ella pode andar ?
Que de mim sempre anda ausente. (Porto : O pião e a fieira.)
Minha avó, velha enfeitada
Sem bordão não se sustem;
Porque a catem de anno a anno (80)
Dara tudo quanto tem. Toda a gente a póde vêr e causar,
(Alemtejo: Aguardente, Mas ninguém vender ou trocar?
Vinho e a Cêpa.) (Porto: A sombra.)
(74) (79)
De burato en burato Atar para andar
Vai co’ as tripas arrastro? Para andar desatar;
(Galliza ; Demofilo, p. 344.) Para andar me pongo capa,
Y con ella no puede andar.
Sauvé, nas Devinettes (Marin, Cantos, n.° 757
bretones, p. 95, traz e 758.)
uma variante fran-
ceza.
(87)
Quem é que foi enterrado Que era virgemquando o guardou?
Nas entranhas de sua avó, (Minho: Abel.)
(87)
Un naquit devant que son père, Sa grand mère depucela,
Et le quart du monde tua, Revient au ventre de la mère.
(Rolland, Dec., n.* 263.)
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CAPITULO II
O rig in al from
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CANTIGAS, ROMANCES E COMEDIAS POPULARES 399
A cantiga do ró3 ró
Minha mãe m’a ensinou ;
Quando eu estava no berço
Logo m’a ella entoou. (2)
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404 LIVRO III, CAPITULO II
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CANTIGAS, ROMANCES E COMEDIAS POPULARES 405
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408 LIVRO III, CAPITULO II
1
(i) Aulegraphia, fl. i65, v.
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CANTIGAS, ROMANCES E COMEDIAS POPULARES 411
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412 LIVRO III, CAPITULO II
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424 LIVRO III, CAPITULO II
JT
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432 LIVRO UI, CAPITULO II
O rig in al from
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434 LIVRO III, CAPITULO III
(1) F a b u l a s , p. 324.
(2) Obras, t. ui, p. 60.
(3) Myth, des Plantes, t. ii, p 36.
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436 LIVRO III, CAPITULO III
A Oarooliinlia
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438 LIVRO III, CAPITULO III
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442 LIVRO III, CAPITULO III
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444 LIVRO UI, CAPITULO III
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446 LIVRO III, CAPITULO QI
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448 LIVRO IU, CAPITULO III
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436 LITRO III, CAPITULO III
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CONTOS, LENDAS, LIVROS POPULARES, ETC. 45 7
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CONTOS, LENDAS, LIVROS POPULARES, ETC. 459
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CONTOS, LENDAS, LIVROS POPULARES, ETC. 461
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462 LIVRO IU, CAPITULO III
Menina formosa
Dizei de que vem
Serdes rigorosa
A quem vos quer bem,
Em quarto-grande estampado
Saiu novamente á luz
Carlos Magno commentado. (1)
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480 LIVRO UI, CAPITULO UI
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CONTOS, LENDAS, LIVROS POPULARES, ETC. 483
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484 LIVRO in , CAPITULO HI
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CONTOS, LENDAS, LIVROS POPULARES, ETC. 487
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CONTOS, LENDAS, LIVROS POPULARES, ETC. 489
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496 LIVRO III, CAPITULO III
Canizar y Villarejo,
Gran campana y rum concejo.
32 n
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498 LIVRO n i, c a pit u l o m
Si quisierdes carnero,
Qual dieran al Andero;
Si quisierdes cabrito
Qual dieran al Arçobispo.
5) O santo Condestable
Em o seu mosteiro,
6) — Oh noite má,
Para quem te aparelhas ?
«Para os pobres soldados
E pastores de ovelhas.
— E os homens do mar
Onde é que os deixas ?
«Esses ficam mettidos
Até ás orelhas.
9) Dosnéscios leaes
Se enchem os hospitaes. (2)
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804 LIVRO III, CAPITULO UI
(1) Panoram
a, vol. » , p. 3.
E i a ! avante, portuguezes,
E i a I avante, sem te m e r;
Pela santa liberdade
Trium p h ar até m orrer.
FIM.
l iv r o jn
C A P IT U L O I
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520 INDICE
c a pit u l o n
Superstições populares portuguesas
A concepção espontanea das Divindades m alévo
las : A m atéria em acção : os A su ra s e os Agou
ro s.— Restos d’estas concepções na linguagem
u su al.— Classificação dos Agouros: das Pedras,
das Plantas, dos A nim aes, do Fogo, do Tempo, do
D ia e da Noite e das E s tre lla s .— Dos Agouros da
Casa, das vestim entas, das comidas e bebidas.
— Agouro das pessoas, do nascimento, dos n a
morados, das m ulheres, das crian ças. — Agouros
dos Sonhos, dos Mortos, das Vozes, dos N úm e
ros, e dos objectos de uso.— Superstições deri-
vadas de uma Religião chtoniana, ou de Prosti-
tuição sagrada: Lam eiros e bordas de rio.— Pe-
neao dos casamentos e o F ilh o das hervas.— C a
racter chtoniano do culto de S. Marcos e de Santa
A nna.— Fontes Santas, Montanhas sagradas.—
A s T h iasas e o Sabbath nocturno.— Superstições
provenientes de um culto phalico ou lunar: A nga,
o Canto do Cuco, caracteres phalicos em S. Gon-
çalo.— O asno e as favas — A s mandragoras.—
— Superstições sobreviventes de um Polytheismo
sideral, ou solar : Entreabertos e Homem das
Sete dentaduras (Sol que declina); Canto do gallo,
Lobishomem (Sol que desponta); Cavallo branco
e Cavallinhos fuscos.— Tributo das Donzellas.—
As Entidades magicas e malévolas: Tanglo-Man-
go, Provinco, Tanso, Trasgo, Tartaranho, F ra d i
nho, Estrugeitante, Pezadello, B reca, Coouro,
Jans, E sc h o la r das Nuvens, H iram , Olharapos,
Fad as, Mãe d’Agua, Anão, etc.— O pessoal ma-
gico popular: a) Os Esco n ju rad ores dos E s p ír i
tos.— Fórm u las m agicas portuguezas. — b) Os
Curandeiros e a Medicina popular.— B raços e
pernas offerecidos a Santos.— H ervas m agicas.
— C u ra das hérnias, cobro, parto difficil, dadas.
— Fórm u las m agicas para talhar cobros, fogo
louro.— Semeadores da peste em Portugal.— c)
Pessoas de virtu d e: Os R eis e os P a d re s.- O ra
ções contra o quebranto e para acompanhar os
actos quotidianos.— Os Bentos e os Benzilhões.
LIYRO m
TRADIÇÕES E SABER POPULAR
CAPITULO I
Modismos, Anexins e Adivinhas
CAPITULO II
Cantigas, Romances e Comedias populares
As fórmas universaes das Litteraturas, Lyrismo,
Epopea e Draw^a.— A Nacionalitteratura consi-
CAPITULO HI
Contos, Lendas, Livros populares,
e Historia de Portugal na voz do Povo
Í3);jaranja
Ceroulas (4); Boi (o); Pinheiro e sementes (6); Passa
7); Dobadoura (8); Cabra, centeio e folie (9); Ovo (ÍO);
(11); Limão, id.; Meza toalha e comida (12); O
gallo (13); Cantaro. (14); Romã (15); Castanheiro e ouri-
ços, ib.; Navio sem vellas (16); Olhos (17); Pulga (18);
Ovo (19); Estrada (20); Formiga (21); Lmho (22); Telhas
(23); Aboboras (24); Cabaça (25); Castanha (26); Agua,
areia, espuma (27); Larangeira (28); Semente da couve
(29); Sino (30); Luz (31); Cão (32); Bengala (33); Noz (34);
Botões (35); Telhas (36); Pinha e Pinhões (37); Pão (38);
Luva (39); Boi, pellos, pernas e pontas (40); Noz (41);
Espingarda (42); Pente, cabeça e piolhos (43); Annel (44);
Peneira (45); Bocca e dentes (46); Alho (47); Agulhas de
ifieia (48); Linha e agulha (49); Caixão do defunto (50);
Comer, dormir e confessar-se (51); Corda do cano (52);
Céo, nuvens, sol e vento (53); Moinho (54); Novello (55);
Botão (56); Cal (57); Mosca (58); Piolho (59); Panella ao
lume (ÒO); Moleiro (61); Vinagre e vinho (62); Serra (63);
Moinho (64); Noite, estrellas e dia (65); Cal (66); Azei-
tona (67); Cebolla (68); Junta de bois (69); Lingua (70);
Romã (71); Ovo (72); Romã (73); Agulha e linha (74);
Aguardente e Vinho (75;; Peça de artilheria (76); Borra-
cha de vinho (77); Fome (78); Pião e fieira (79); Sombra
(80); O Figo colhido (81); Guitarra (82); Metade da meia
(83); Problema (84): Rapaz, castanheiro e cabra (85); Pro-
blema (86); Abel (87).
AGOUROS —Vol. ii: Definição, 17; Relação com o animismo;
18; Persistentes desde o seculo viu, 57; Arte de agoura-
ria, 76; no seculo xiv, 77; dos dias da semana, 50, 51; dos
namorados, 99; do casamento, 101; da gravidez e do parto,
ib.; das crianças, 102 a 106; da casa, 106; dos objectos da
casa, 108; das roupas de uso, 100. Vid. S u p e r s t iç õ e s .
AGRICULTURA —Vol. i : Celleiros communs, 50; Cabaneiros,
112; Milho, 113; Bracé, 114; Bessadas, 114, 137; Popula-
ção rural na península, 120; tradição technica dos Ára-
bes, 121; Queimadas, 123; Silos ou Celleiros subterrâneos,
124; Atamorras, Matmorras, e Masmorra, ib.; na ilha Ter-
ceira, 125; Noras e Onias, 126; Alcacel, 126; Debulha de
trigo, 126; — do centeio, 127; Carros de duas rodas, 127;
Medidas agrarias, 128; Grade, Engaço, ib.; Cultura do Mi-
lho, 137; do trigo e centeio, 129; trigo durazio, 131; Abe-
gão, 134; Manajeiros e Maltezes, 135; Mangra, 136; Alfara,
ib.; Milho maiz e de maçaroca, 136; Deitar as milhãs, 138;
Andar no Cambão, 140; Cultura da vinha, 141,142; Fru-
Ctas, 143.