Apostila - Gestão Da Qualidade Na Construção Civil - PO2
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Diagrama Ishikawa – É uma estrutura gráfica que permite uma organização dos dados
possibilitando a visualização das possíveis causas de um determinado problema ou efeito.
Folhas de Verificação – é uma técnica que ajuda levantar e estruturar os dados para que
possamos analisá-los e com isso buscar a solução
Diagrama de Dispersão – vai mostrar dentro de um grupo de medidas quanto próxima elas
estão ou quanto distantes estão. Irá demonstra quanto que se tem de variação.
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Cartas de Controle – vai mostrar, na identificação das medidas, quanto as medidas estão
variando dentro e fora das medidas de controle e se estão fora dos limites de controle e se
estão atendendo as especificações
4.1. Fluxogramas
1. Procedimentos:
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arquivamento e duas verificações ou conferências. A linha que liga os diversos símbolos das
operações traduz a seqüência vertical do fluxograma.
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Processamento Decisão
Documento Arquivo ou operação
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2. Orçamentos:
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3. Programas ou programações:
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Exemplo de um cronograma
4. Regras e regulamentos:
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4.2.1. – Brainstorming
1º Escolha do Coordenador
Poderá ser uma pessoa (interna ou externa) indicada pela direção da empresa ou
escolhido pelos membros do grupo entre seus próprios componentes.
Funções do Coordenador:
Orientar os participantes no sentido de que não poderá haver críticas das idéias
apresentadas durante a sessão;
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4º Sessão de Sugestões
Deverá ser promovido uma nova sessão, com o objetivo de oferecer sugestões para os
problemas priorizados.
5º Relatório de Resultados
Emitir relatório descrevendo os problemas identificados e a proposta de solução para cada
um deles à direção da empresa.
Após todos anotarem suas opiniões, solicita-se aos presentes que passem suas folhas
para o colega ao lado, orientando para que a folha recebida seja analisada, podendo ser
ampliada e enriquecida, sem, contudo, ser criticada. Processem rodadas até que a folha
retorne a origem.
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4.2.2. – 5W 1H
Para “problemas simples”, uma regra prática: relacione tudo, do fim para o
começo.
Exemplo: aumentar 50% a venda de pizzas até 10/07 < fazer e distribuir novo panfleto
< adquirir um diferencial de qualidade < otimizar preços < otimizar o cardápio < ... < analisar
relatório < mapear situação atual.
Outro exemplo: aprender matemática < resolver e acertar todos exercícios do livro < ...
< reuniões e estudo em grupo < planejar e programar reuniões < convidar um “instrutor” <
formar um grupo com 3 colegas.
Para atingir um objetivo, uma meta, precisamos fazer alguma coisa, precisamos agir -
realizar uma ou geralmente várias ações. Até “não fazer nada” pode ser uma ação necessária
para atingir um objetivo. E, exceto nos casos de urgência máxima, precisamos definir uma
data para concluir – um prazo.
Como para ir a qualquer lugar desconhecido precisamos saber qual o caminho ou ter
um mapa, para chegar a um objetivo também precisamos de uma orientação, ou de um plano
– o Plano de Ação.
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Um bom Plano de Ação deve deixar claro tudo o que deverá ser feito (“What”?) e
quando (“When”?). Se a sua execução envolve mais de uma pessoa, deve esclarecer quem
será o responsável por cada ação (“Who”?). Quando necessário, para evitar possíveis
dúvidas, deve ainda esclarecer, os porquês (“Why”?) da realização de cada ação, como
(“How”?) deverão ser feitas, e onde (“Where”?) serão feitas.
• O que é 5W1H?
Em português:
Entender e concordar com a importância de cada item é ótimo. Decorar a sigla 5W1H é
melhor ainda. É mais uma garantia para sempre se lembrar de todos – e aí basta checar,
responder, cada um dos 5W, e mais o 1H.
Para fazer um bom Plano de Ação, considerando o 5W1H, não é preciso nada de
especial.
O mais usual é uma apresentação na forma de uma simples tabela, com uma coluna
para cada um dos 5W e uma para o H. Conforme citado na introdução, na prática, nem
sempre são necessários todos eles. Coloque uma ação em cada linha e preencha os 5W1H,
um em cada coluna.
Eu costumo acrescentar sempre pelo menos mais uma coluna, para “OBS”. Também
capricho no título – é o próprio objetivo, a meta, o resultado esperado – merece todo
destaque.
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E, uma vez pronto o Plano de Ação, o mais importante: Mão na massa! Ação, coordenação,
follow-up, controle – gestão!
Observação importante: conforme dito acima, fazemos um plano de ação para atingir
uma meta, um objetivo. Esse, na verdade é o ponto principal. Não vai adiantar muito fazer um
ótimo Plano de Ação se estivermos focando uma meta ou objetivo inadequados.
Tenha em mente então que um bom Plano de Ação deve corresponder a um bom
objetivo, geralmente determinado por uma boa visão gerencial, e esta comumente
fundamentada em um bom Relatório Gerencial.
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O que é um “4M”?
Análise em que são levantadas fatores de Método, Mão de Obra, Matéria Prima e
Máquina que podem levar a uma perda de processo (pequena parada, waste, defeito, set
up...). O nome 4M deve-se as primeiras letras das quatro variáveis analisadas na tentativa de
se descobrir qual é a causa raiz do problema.
Direcionar a análise para os seus reais problemas e fazer uma estratificação inicial da
causa primária do problema.
O 4M deve ser utilizado apenas para causas reais. No momento da sua execução
podem ser levantadas várias hipóteses dentro de cada um dos Ms, mas no 4M final deve
aparecer apenas as hipóteses que sejam comprovadas, pois o objetivo do mesmo é eliminar
problemas REAIS e não POTENCIAIS.
As hipóteses são confirmadas indo até o problema, isto é, ir até a máquina e avaliar se
o problema que foi levantado realmente está ocorrendo.
Para análises em que o fator POTENCIAL deve ser levado em consideração não
utilizaremos o 4M como ferramenta de análise e sim o FMEA (Análise do Modo e Efeito da
Falha).
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2. Com base no 5W1H verificar quais são as possíveis causas que causam o efeito ou
fenômeno que está sendo estudado (brainstorming)
Obs: as causas de influência forte são as a que serão priorizadas no 5 Porque e nas ações.
a) Mão-de-Obra (Operador)
1. Ele obedece os padrões?
2. A sua eficiência no trabalho é aceitável?
3. Ele está ciente do problema?
4. Ele é responsável?
5. Ele é qualificado?
6. Ele tem experiência?
7. Ele foi designado para o serviço certo?
8. Ele está disposto a melhorar?
9. Ele mantém boas relações com os outros?
10. Ele tem boa saúde?
b) B.Máquina (Instalações)
1. Ela atende às necessidades de produção?
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c) Material
1. Existem erros de volume?
2. Existem erros de classificação?
3. Existem erros de marca de fábrica?
4. Existem impurezas?
5. O nível do inventário é adequado?
6. Existem perdas de material?
7. A movimentação é adequada?
8. O estoque em processo está sendo usado?
9. O layout é adequado?
10. O padrão de qualidade é adequado?
d) Método Operacional
1. Os padrões de trabalho são adequados?
2. O padrão de trabalho esta sendo aperfeiçoado?
3. O método é seguro?
4. O método garante um bom produto?
5. O método é eficiente?
6. A seqüência de trabalho é adequada?
7. A preparação é adequada?
8. A temperatura e a umidade são adequadas?
9. A iluminação e a ventilação são adequadas?
10. Existe contato adequado com os processos anteriores e os seguintes?
* As vezes, acrescenta-se “Medição” como quinta categoria da lista e “Meio Ambiente” como
a sexta e, nesse caso, a lista é chamada de Lista dos 6 “M”.
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Somente em 1962, J.M. Juran no QC Handbook “Batizou” este diagrama como sendo
Diagrama de Ishikawa.
Estes três tipos são comumente usados como pontos de partida, mas são somente
sugestões. Você poderá utilizar outros tipos que venham em emente ou que surjam em
discussões, na medida em que você ou seu grupo decida.
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c) Se as ideias estiverem fluindo muito devagar, use as categorias principais como ponto
de partida, por exemplo, pergunte: O QUE ME DIZEM DO método estar causando?
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Levantamento das causas = reunião conduzida por uma técnica conhecida como
“Brainstorming” .
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Ao final do século XIX, conduzindo um estudo sobre renda e riqueza nas nações, o
economista italiano Vilfredo Pareto observou que em 98% dos casos analisados, cerca de
80% da renda total gerada restringia-se a 20% da população, estabelecendo então um
princípio, que chamou de Curva ABC.
Em que pese tratar-se apenas uma correlação aproximada, Pareto, bem como outros
estudiosos que lhe sucederam nesse tipo de pesquisa, constataram que o princípio era válido
indistintamente para facilitar os processos decisórios em diferentes situações. A partir daí,
desenvolveram inúmeras aplicações para a chamada Curva de Pareto, também conhecida
como Curva ABC, que continuam sendo amplamente utilizadas na gestão empresarial
moderna.
I 10 1.000,00 100.000,00 7
Cumprida esta etapa, o passo seguinte é o ordenamento dos itens contidos nesta
relação por sua importância relativa decrescente, apondo uma listagem dos valores
acumulados e outra dos percentuais acumulados, conforme segue:
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Isto feito, sobre o eixo das abscissas de um gráfico cartesiano, coloca-se o número de
ordem; e sobre o eixo das ordenadas, os respectivos percentuais sobre o valor total. Assim,
será obtida a Curva ABC, mais adiante representada.
A fase seguinte será a definição das classes A, B e C. O critério de escolha dos pontos
de divisão entre as classes é sujeito apenas ao bom-senso e á experiência profissional de
cada um.
Na classe A, devem estar situados uma pequena quantidade dos itens (em
torno de 15%) com valor aproximadamente de 70%.
Como se pode observar a seguir, nem sempre os itens de alto valor unitário farão parte
da classe A, enquanto que os itens de baixo valor poderão sê-lo, em função do nível
acumulado da demanda.
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Gráfico de Pareto
100.000.000,00 100,00%
99,3% 100,0%
94,7% 97,3%
91,3% 90,00%
10.000.000,00
86,2%
80,00%
1.000.000,00
80,0%
73,2%
% ACUMULADO
70,00%
CUSTO TOTAL
100.000,00
60,00%
56,1%
1.000.000,00
10.000,00 50,00%
640.000,00
500.000,00
200.000,00
180.000,00
150.000,00
100.000,00
75.000,00
60.000,00
40,00%
1.000,00
20.000,00
34,2%
30,00%
100,00
20,00%
10,00
10,00%
1,00 0,00%
E J B C H A I G F D
ITEM
CUSTO TOTAL (R$) PERCENTUAL ACUM ULADO
A 30 73,2
B 20 13,0
C 50 13,8
Vilfredo Pareto (1848 a 1923), nascido em Paris, de família italiana, foi engenheiro
ferroviário, economista, Diretor-Geral das estradas de ferro italianas e chegou a Senador do
Reino da Itália. Em 1896 executou um estudo sobre a renda e concluiu que ela não era
distribuída de maneira uniforme, Pareto descobriu que aproximadamente 20% do povo
detinham 80% da riqueza criando uma condição de distribuição desigual;
Outros estudantes aplicaram este princípio a outras áreas e descobriram que esta mesma
razão de 80/20 estava presente. Geralmente 20% das causas em uma dada situação
responderá por 80% dos problemas;
Os diagramas de Pareto podem ser usados para identificar o problema mais importante
através do uso de diferentes critérios de medição como freqüência ou custo.
2. Decidir sobre o período de tempo para realização da coleta: horas, dias, turnos e
assim por diante e preparar uma folha de verificação para documentação dos
dados a serem coletados.
3. Treinar o profissional que vai realizar a coleta, coletar os dados nos horários
programados.
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7. Desenhar os eixos horizontal (X) e Vertical (Y) e demarcar o eixo vertical com a
unidade apropriada para tornar o gráfico fácil de ler. Use incrementos familiares,
tais como 5, 10, 15 ou 2 , 4 , 6, se possível. Evite incrementos tais como 3, 6, 9,
etc.
8. No eixo horizontal deve ser colocado o item mais freqüente (de mais custo,
gravidade etc.) primeiro, depois o próximo mais freqüente e assim por diante.
Quando houver itens com pouca freqüência, eles poderão ser combinados na
categoria “Outros” e colocados à extrema direita com última barra.
10. Desenhar as barras em cima de cada item, na altura que represente o valor deste
no eixo vertical. Manter a mesma largura nas barras, e cada barra deverá encostar
na sua barra vizinha, pois a área inferior das barras representa o tipo da
ocorrência.
11. Desenhar uma linha variável à direita e indicar a porcentagem para cada item,
frequentemente, os “dados brutos” são registrados no eixo vertical esquerdo, com
a escala de porcentagem no eixo vertical direito.
13. Finalmente lembrem-se de mencionar a fonte dos dados, quando os dados foram
levantados, e sob que condições (método de inspeção, inspetor, número total de
peças inspecionadas ou eventos, número total de defeitos, antes ou após a
modificação.
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Custo: - Perdas de produção, gastos com reparos de produtos dentro do prazo de garantia,
custos de manutenção de equipamentos.
Recomendação:
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A “Curva S”, tal como a “Curva ABC”, é outra curva de aspecto particular e característico,
representativa de “fatos” do nosso dia-a-dia.
Recomendo analisar / comparar os exemplos das figuras acima para entender bem o
que é - compreender - aprender a fazer a Curva S.
Observações
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• Observe como a Curva S pouco perde da sua forma característica, mesmo com boas
variações nos “recursos / dia” ou com “irregularidades” como é comum ocorrer na prática.
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Neste documento nas apresentações dos métodos ele cita algumas ferramentas
utilizadas na qualidade:
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4. 6. O Processo “5 S”
Quando outros países começaram a se interessar pelo TQC – Total Quality Control,
logo perguntavam “Como devemos iniciar a implantação?”, ao que o professor Ishikawa
respondia: “Sempre pela limpeza. Em ambientes sujos jamais haverá qualidade”.
Hoje algumas empresas acrescentam mais 3S: Shikari Yaro (determinação), Shido
(educação/treinamento) e Satsuyaku (economia)
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Estes objetivos devem ser estabelecidos pela alta administração, com metas mensuráveis
para serem acompanhadas por todos os empregados.
A implantação do programa 5S deveria ser iniciada por uma área-piloto para servir de
exemplo para as outras áreas. O presidente e os diretores deveriam implantar os 5S nos seus
locais de trabalho, dando o exemplo para todos na empresa.
Procedimento:
1 – Analisar tudo o que está no local de trabalho;
2 – Separar o necessário do que é desnecessário;
3 – Verificar utilidade de cada item perguntando: “Agrega valor?”;
4 – Manter estritamente o necessário.
Critérios:
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Seiri (Organização)
- Existem objetos que há um bom tempo foram guardados e até então ainda não foram
utilizados, ou com freqüência de uso muito baixa?
- Existe desperdício que deva ser reduzido e/ou evitado (papel, combustível,
eletricidade, água,...)?
Benefícios:
- Redução de acidentes;
Seiton(Ordenação)
Seiton significa a arte de cada coisa em seu lugar para pronto uso. Refere-se à
disposição dos objetos, comunicação visual e facilitação do fluxo de pessoas. Com isto há
diminuição do cansaço físico, economia de tempo e facilitação na tomada de medidas
emergenciais.
Procedimento:
2 – Padronizar nomes;
Tem que se ter o cuidado para não cometer exageros descartando aquilo que é útil para
o trabalho. Consulte sempre quem usa o item. Deve-se ter muita atenção para não errar.
Benefícios:
- Redução de acidentes;
- Aumento de produtividade.
Seiso (Limpeza)
Retirar pó e sujeiras utilizando vassouras, aspirador, água, deixando bem limpo. Não é
só varrer por varrer. Não basta varrer tirando pó e sujeira: é importante que cada um, ao
utilizar uma determinada máquina, ferramenta, instrumento, veículo, banco de dados, etc. o
deixe na melhor condição de uso possível.
Procedimento:
4 – Inspecionar enquanto executar a limpeza para garantir que fique bem limpo;
Critérios: só está limpo quando a limpeza ocorreu dentro do procedimento definido. Por
exemplo: no ar condicionado não vemos a sujeira, a não ser depois de longo tempo. Mas
como sabemos que suja, devemos planejar a limpeza.
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GESTAO DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
- Paredes, tetos, piso, máquinas, equipamentos estão limpos, isentos de poeira, cavaco,
óleo, graxa, etc.?
- Existe poeira por trás ou por baixo dos objetos armazenados e dos móveis e
utencilios?
É boa prática estabelecer em cada local de trabalho um responsável pela limpeza, e que
esta atividade seja realizada em rodízio por todos.
Benefícios:
- Causa boa impressão aos clientes;
- Melhora a qualidade dos serviços;
- Gera bem-estar pessoal;
- O local de trabalho fica limpo e agradável;
- Há redução de acidentes.
Seiketsu (Asseio)
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GESTAO DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
sanitários, refeitórios, oficinas, escritórios, áreas operacionais, etc. Quando todas as áreas da
organização estiverem bem limpas, diremos que a organização está asseada. Ao visitarmos
uma empresa que atingiu o 5S nós a consideramos bonita e agradável.
Procedimento:
1 – Pensar e agir positivamente;
2 – Manter bons hábitos e higiene pessoal;
3 – Manter limpos e higienizados ambientes de uso comum;
4 – Conservar o ambiente de trabalho com aspecto agradável;
5 – Evitar qualquer tipo de poluição;
6 – Melhorar as condições de trabalho.
Critério: não pode apenas estar limpo – tem que parecer limpo.
Benefícios:
- Local de trabalho agradável;
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Shitsuke (Disciplina)
Procedimento:
1 – Compartilhar visão e valores;
2 – Educar para a criatividade;
3 – Ter padrões simples;
4 – Melhorar comunicação em geral;
5 – Treinar com paciência e persistência.
Uma pessoa auto-disciplinada discute até o último momento – mas assim que a decisão
for tomada, ela executa o combinado. Disciplina é a base de uma civilização e o mínimo para
que a sociedade funcione em harmonia. É o caminho para a melhoria do caráter dos
funcionários.
Benefícios:
- Consolidação do 5S;
- Estímulo ao auto-desenvolvimento;
- Consolidação do trabalho em equipe;
- Serviços dentro dos requisitos da qualidade;
- Redução de controles.
6º S – Seitsuyaku – Economia
Como fazer:
1 - Praticar o 5S
2 - Introduzir mudanças e melhorias de baixo ou nenhum investimento
3 - Contribuir com o combate ao desperdício e aumento da produtividade
4 - Ter responsabilidade ao administrar recursos escassos, principalmente tempo e
dinheiro
Outros 2 Ss
Tem sido acrescentados por algumas empresas para serem implementados antes dos 6Ss:
“O cumprimento de horário faz parte da auto-disciplina, sendo que a direção deve dar o
exemplo. Cumprir horários faz parte da conquista do primeiro estágio da qualidade.”
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Os 5 “S” são as iniciais de cinco palavras japonesas que começam com s: seiri, seiton,
seiso, seiketsu e shitsuke. Como parte da administração visual de um programa total, os
cartazes que repetem as etapas são freqüentemente afixados na área de trabalho.
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GESTAO DA QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
As coisas precisam ser mantidas em ordem para que estejam prontas para uso,
quando necessário. Um engenheiro mecânico americano recorda que costumava passar
horas procurando por ferramentas e peças quando trabalhava em Cincinnati. Só depois de
ingressar em uma empresa japonesa e ver a facilidade com que os operários conseguiam
encontrar o que precisavam, é que ele se deu cona do valor do “seiton”.
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