Trabalho Final de PP I Grupo-1

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Índice

Introdução

Este trabalho, o eixo temático é Métodos de pesquisa em Práticas pedagógicas, é importante


salientar que toda pesquisa será embasada em referência teórica, que dá subsídio não apenas da
perspectiva epistemológica, mas também ressaltam práticas presentes no quotidiano pedagógico.

O trabalho irá relatar os vários métodos usados no âmbito das práticas Pedagógicas, nos
chamados Métodos Tradicionais de Ensino, de modo a perceber a importância da necessidade de
se ter um método específico no âmbito das Práticas pedagógicas.

As práticas pedagógicas se organizam intencionalmente para atender a determinadas expectativas


educacionais solicitadas/requeridas por uma dada comunidade social. Nesse sentido, elas
enfrentam, em sua construção, um dilema essencial: sua representatividade e seu valor advêm de
pactos sociais, de negociações e deliberações com um colectivo. Ou seja, as práticas pedagógicas
se organizam e se desenvolvem por adesão, por negociação, ou, ainda, por imposição. Como já
foi realçado, essas formas de concretização das práticas produziram faces diferentes para a
perspectiva científica da Pedagogia.

Mas há que se lembrar de que mesmo as grandes imposições sobre a organização das práticas
têm "tempo de validade". Se se considerar a realidade social e sua natureza essencialmente
dialéctica, é preciso acreditar na dinâmica posta pelas contradições: tudo se transforma; tudo é
imprevisível; e a linearidade não cabe nos processos educativos. Certeau (1994) sabiamente
afirma que as práticas nunca são totalmente reflexos de imposições - elas reagem, respondem,
falam e transgridem.

Quando se fala em prática pedagógica, refere-se a algo além da prática didáctica, envolvendo: as
circunstâncias da formação, os espaços-tempos escolares, as opções da organização do trabalho
docente, as parcerias e expectativas do docente. Ou seja, na prática docente estão presentes não
só as técnicas didácticas utilizadas, mas, também, as perspectivas e expectativas profissionais,
além dos processos de formação e dos impactos sociais e culturais do espaço ensina-te, entre
outros aspectos que conferem uma enorme complexidade a este momento da docência.
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Objectivos

Geral

 Demonstrar e explicar quais são os métodos de pesquisa em Praticas Pedagógicas.

Específicos

 Explicar os conceitos básicos nas Práticas Pedagógicas;


 Descrever alguns métodos de ensino e métodos de pesquisa em Práticas Pedagógicas;
 Compreender a eficiência de cada método nas Práticas Pedagógicas;
 Explicar o conceito de observação;
 Conhecer a relevância da observação no ambiente de aprendizagem.

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Fundamentação teórica.

1. Contextualização.

Método de ensino

São as acções do professor no sentido de organizar as actividades de ensino, a fim de que


os alunos possam atingir os objectivos em relação a um conteúdo específico, tendo como
resultado a assimilação dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades
cognitivas e operativas dos alunos.

A relação objectivo-conteúdo-método

Essa relação tem como característica a interdependência. Da mesma forma que o método
é determinado pela relação objectivo-conteúdo, pode também influir na determinação de
objectivos e conteúdos, ou seja, os métodos na proporção que são utilizados para a
transmissão e assimilação de determinadas matérias, atuam na selecção de objectivos e
conteúdos.

Os princípios básicos do ensino

As exigências práticas requerem certos indicativos para orientação dos professores em


relação aos objectivos do ensino.

Ter carácter científico e sistemático

 O professor deve buscar a explicação científica de cada conteúdo e orientar o aluno para
o estudo independente que utilize os métodos científicos da matéria.
 Ser compreensível e possível de ser assimilado;
 A combinação desse princípio com o carácter científico e sistemático compatibiliza as
condições prévias para assimilação de novos conteúdos pelos alunos;
 O professor deve dosar o grau de dificuldade, a fim de superar a contradição entre as
condições prévias e os objectivos;
 Periodicamente fazer um diagnóstico do nível de conhecimento e desenvolvimento dos
alunos, analisando sistematicamente a correspondência entre o volume de conhecimento
e as condições do grupo de alunos, obtendo aprimoramento e, principalmente,
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actualização dos conteúdos da matéria que lecciona, tornando-a, dessa forma,


compreensíveis e assimiláveis pelos alunos.

Assegurar a relação conhecimento-prática

A principal característica dessa relação é o estabelecimento de vínculos entre os


conteúdos que são ministrados pelos professores com a real aplicabilidade prática do
conhecimento adquirido pelo aluno, ou seja, deve-se mostrar aos alunos que os
conhecimentos são resultados de experiências de gerações anteriores que visavam atender
a uma necessidade prática.

Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem

 Os métodos de ensino utilizados pelo professor devem ser claros e estimular os alunos a
actividade mental, melhor dizendo, o método de ensino deve fazer com que o aluno
utilize suas habilidades para construir o conhecimento e não simplesmente "Aprender
fazendo";
 O professor deve esclarecer sobre os objectivos da aula e sobre a importância dos novos
conhecimentos na sequência dos estudos, ou para atender a necessidades futuras.

Garantir a solidez dos conhecimentos

A principal exigência para o professor atender a esse princípio é a utilização com


frequência da recapitulação da matéria, da aplicação de exercícios de fixação e para
alunos que apresentem dificuldades e sistematização dos conceitos básicos da matéria, a
aplicação de tarefas individualizadas.

Diferentes concepções de pedagogia; diferentes concepções de práticas pedagógicas

Em pesquisa teórica realizada sobre a epistemologia da Pedagogia (Franco, 2001), observou-se


que, desde o século 19, quando Herbart preconiza o princípio de uma cientificidade rígida à
Pedagogia, ele também impõe um fechamento epistemológico a essa ciência, de tal forma que,
para ser ciência, teve que deixar de ser Pedagogia, em seu sentido lato, pois seu objecto - a
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educação - foi se restringindo à instrução, ao visível, ao aparente, ao observável do ensino, e,


assim, foi apreendida pela racionalidade científica da época.

Essa associação da Pedagogia às tarefas apenas instrucionais tem marcado um caminho de


impossibilidades à prática pedagógica. Como teoria da instrução, a Pedagogia contenta-se com a
organização da transmissão de informações, e, dessa forma, a prática pedagógica - pressuposta a
essa perspectiva teórica - será voltada à transmissão de conteúdos instrucionais. A partir de
diferentes configurações, essa Pedagogia, de base técnico-científica, alastrou-se pelo mundo com
variadas interpretações.

Quando se afirma que as práticas pedagógicas são práticas que se realizam para
organizar/potencializar/interpretar as intencionalidades de um projecto educativo, argumenta-se a
favor de outra epistemologia da Pedagogia: uma epistemologia crítico-emancipatória, que
considera ser a Pedagogia uma prática social conduzida por um pensamento reflexivo sobre o
que ocorre nas práticas educativas, bem como por um pensamento crítico do que pode ser a
prática educativa.

2. Métodos e pesquisa (Contextualização e Tipos).

Métodos

Podemos definir método como o modo consciente de proceder para alcançar um fim definido.
Um método de formação define um conjunto coerente de acções do formador destinadas a fazer
nas pessoas a capacidade de aprender novas habilidades, obter novos conhecimentos e modificar
atitudes e comportamentos. Implica ordenação de meios e direcção a um fim e consiste na
aplicação coordenada de um conjunto de técnicas e procedimentos.

Os métodos em sentido abrangente, que (Davis e Davis) designou por tácticas, representam
caminhos a percorrer que implicam a organização de conhecimentos, actividades, ajudas de
desempenho no trabalho, materiais e outros recursos disponíveis ao serviço de uma determinada
estratégia.
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Pesquisa

Pode-se definir pesquisa como o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método


científico. O objectivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para priblemas mediante o
emprego de procedimentos científicos. (GIL, 2014).

A Pesquisa “ é uma actividade denominada científica quando produz ciência, ou dela deriva, ou
acompanha seu modelo de tratamento”( SALOMON, 1977, p. 135).

A partir dessa conceituação, pode-se portanto definir pesquisa pedagógica como o processo que,
utilizando metodologia científica, permite a obtenção de novos conhecimentos no campo da
realidade pedagógica.

3. Métodos de Pesquisa.

Os métodos de pesquisa orientam a colecta de dados, abordagens e técnicas que o aluno precisa
seguir. Normalmente os alunos buscam esse tipo de orientação somente quando estão, de facto,
devem realizar uma pesquisa mis aprofundada.

3.1 Métodos de pesquisa em práticas pedagógicas

3.2 Tipos de Métodos de Pesquisa

3.2.1 Método de exposição pelo professor

Nesse método, a actividade dos alunos é receptiva, embora, não necessariamente passiva,
cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades, que podem ser expostos
das seguintes formas:

 Exposição verbal - como não há relação directa do aluno com o material de


estudo, o professor explica o assunto de modo sistematizado, estimulando nos
alunos motivação para o assunto em questão.
 Demonstração – o professor utiliza instrumentos que possam representar
fenómenos e processos, que podem ser, por exemplo: visitas técnicas, projecção
de slides.
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 Ilustrações - são utilizadas pelo professor, tal como na demonstração, a


apresentação de gráficos, sequências históricas, mapas, gravuras, de forma que os
alunos desenvolvam sua capacidade de concentração e de observação.
 Exemplificação - nesse processo, o professor faz uma leitura em voz alta, quando
escreve ou fala uma palavra, para que o aluno observe e depois repita. A
finalidade é ensinar ao aluno o modo correto de realizar uma tarefa.

3.2.2 Método de trabalho independente


Esse método consiste na aplicação de tarefas para serem resolvidas de forma
independente pelos alunos, porém dirigidas e orientadas pelo professor. A maior
importância do trabalho independente é a actividade mental dos alunos, para que isso
ocorra de forma adequada é necessário que: as tarefas sejam claras, compreensíveis e à
altura dos conhecimentos e da capacidade de raciocínio dos alunos, tendo o professor que
assegurar condições para que o trabalho seja realizado e acompanhar de perto a sua
realização.

3.2.4 Método de elaboração conjunta


A forma mais típica desse método é a conversação didáctica, onde o professor através dos
conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos a se aproximar gradativamente
da organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de elaboração das ideias
independentes.
A forma mais usual de aplicação da conversação didáctica é a pergunta, tanto do
professor quanto dos alunos. Para que o método tenha validade e aplicabilidade é
necessário que a preparação da pergunta seja feita com bastante cuidado, para que seja
compreendida pelo aluno. Por isso, esse método é reconhecido como um excelente
procedimento para promover a assimilação ativa dos conteúdos, suscitando a actividade
mental, através da obtenção de respostas pensadas sobre a causa de determinados
fenómenos, avaliação crítica de uma situação, busca de novos caminhos para soluções de
problemas.
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3.2.5 Método de trabalho em grupo

Esse método consiste, basicamente, em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos
fixos ou variáveis, compostos de três a cinco alunos, e que para serem bem sucedidos é
fundamental que haja uma ligação orgânica entre a fase de preparação, a organização dos
conteúdos (planeamento) e a comunicação dos seus resultados para a turma.

Entre as várias formas de organização de grupos, destacamos as seguintes:


Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polémico perante a
turma.
Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe
sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que
discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas
conclusões. Pode ser organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda em
dupla de alunos.
Tempestade Mental - esse método é utilizada de forma a ser dado um tema, os alunos
dizem o que lhes vem à cabeça, sem preocupação com censura. As ideias são anotadas no
quadro-negro e finalmente só é seleccionado o que for relevante para o prosseguimento
da aula.
Seminário - Um aluno ou um grupo de alunos prepara um tema para apresentá-lo à
classe.

Actividades Especiais
São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a
assimilação activa dos conteúdos. Podemos citar como exemplo:
 Estudo do meio - é a interacção do aluno com sua família, com seu trabalho, com
sua cidade, região, país, através de visitas a locais determinados (órgãos públicos,
museus, fábricas, fazendas, etc.). Todavia, o estudo não se restringe apenas a
visitas, passeios, excursões, mas, principalmente, à compreensão dos problemas
concretos do quotidiano, pois não é uma actividade meramente física e sim
mental, para que, através dos conhecimentos e habilidades já adquiridos, o aluno
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volte à escola modificada e enriquecida, através de novos conhecimentos e


experiências.
 Planeamento - O professor deve visitar o local antes e colher todas as
informações necessárias para, depois, em sala de aula, junto com os alunos,
planejar as questões a serem levantadas, os aspectos a serem observados e as
perguntas a serem feitas ao pessoal do local a ser visitado.
 Execução - Com base nos objectivos do estudo e o tipo de actividade planejado e
com a orientação do professor, os alunos vão tomando notas, conversando com as
pessoas, perguntando sobre suas actividades, de modo que os objectivos
planejados sejam atingidos adequadamente.
 Exploração dos resultados e avaliação - através da preparação de um relatório
sobre as visitas, os alunos registarão o que aconteceu, o que foi visto, o que
aprenderam e que conclusões tiraram. Os resultados serão utilizados para a
elaboração de provas, e para avaliar se os objectivos foram alcançados.

3.3 Observação.

Observar significa olhar ou examinar com minúcia e atenção. (DUARTE; PEREIRA;


FRANCISCO, 2008, p. 73). A observação deve ser feita com base em ocorrências reais e tem
como objectivo a colecta de dados para poder se ter uma visão mais ampla de tal ocorrência.

No contexto das práticas pedagógicas os sujeitos podem ser:

 O supervisor: observa a atitude do estudante quando lecciona as aulas na escola, observa


os modos, os gestos, e as atitudes durante as sessões de supervisão na UP.
 O estudante-praticante: observa os colegas praticantes e o tutor;
 O tutor da escola: observa a atitude do estudante quando lecciona as aulas, observa os
modos, os gestos, as atitudes durante as sessões de orientação na escola.

3.3.1 Instrumentos;
 Fichas de observação e avaliação de aulas;
 Guiões de entrevistas e de observação;
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Muitas da vezes estamos sujeitos a fazer as nossas próprias interpretações, principalmente


quando não concordamos ou não entendemos a acção ou a opinião do estudante por isso
recomenda-se para uma boa observação:

 Distinguir entre impressões e factos. Qual é o nosso sentimento ou a nossa primeira


ideia? O que é que está acontecer de facto?
 Comparar as suas impressões com os factos. O que pensa está de acordo com o que
acontece?
 Por fim avalie: o resultado ou o desempenho do estudante. É o esperado ou desejado?

3.3.2 Como observar;

Segundo (ESTRELA, p. 29) a estratégia a ser seguida é determinada pelos objectivos e a


delimitação do campo, o que implica:

 Uma opção por determinadas formas e meios de observação (processos, métodos,


técnicas e instrumentos)
 Uma escolha de critérios e de unidades de registo dos dados (critérios de ordem funcional
ou temporal, unidades molares ou moleculares, etc).
 Uma elaboração de métodos e técnicas de análise e tratamento dos dados recolhidos
(fidelidade e validade dos dados , indentificaçao de variáveis ou de factores
determinantes, elaboração de modelos de inteligibilizacao do real,etc);
 Uma preparação (preliminar ou de aperfeiçoamento) dos observadores (comparação entre
os diversos protocolos de observação directa; análise de fotografias, “tapes” e filmes,
simulações de observador e de observado, etc).

Todas estas formas e processos de actuação têm sido utilizados em projectos de investigação e
em sistemas de formação de professores com maior ou menor preponderância de alguns dos
aspectos referidos.
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3.3.3 Formas e meios de observação;

Na perspectiva da situação ou na atitude do observador, temos, por exemplo:

a) Observação participante e não participante

b) Distanciada e participada

c) Intencional (orientada) e espontânea

Se considerarmos o processo de observação, encontramos como exemplo:

a) Observação sistemática e ocasional;

b) Armada (instrumental) e desarmada;

c) Contínua e intermitente;

d) Directa e indirecta.

Se tomamos em consideração os aspectos ou características do campo de observação, podemos


destacar os seguintes exemplos:

a) Observação molar e molecular

b) Verbal e gestual

c) Individual e grupal

Note-se que este primeiro agrupamento de tipos de observação não é exaustivo, constitui apenas
um ponto de partida para uma futura classificação. Não obedece portanto, ao princípio da
exclusividade. Assim por exemplo, a observação poderá ser simultaneamente destacada ( quanto
á situação) , sistemática (quanto ao processo) e verbal (quanto ao campo).

3.3.4 Observação como técnicas d colecta de dados.

A observação constitui um elemento fundamental para a pesquisa. Desde a formulação do


problema, passando pela construção de hipóteses, colecta, análise e interpretação dados dados, a
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observação desempenha papel imprescindível no processo de pesquisa. É todavia, na fase de


colecta de dados que o seu papel se torna mais evidente. A observação é sempre utilizada nessa
etapa, conjugada a outras técnicas ou utilizada de forma exclusiva. Por ser utilizada,
exclusivamente, para a obtenção de dados em muitas pesquisas, e por estar sempre também em
outros momentos da pesquisa, a observação chega mesmo a ser considerada como método de
investigação. (GIL, 2014)

4. Observação no ambiente Físico da Aprendizagem.

Observação na sala de aula

O objecto de observação pode incidir em vários aspectos como por exemplo:

 O aluno;
 O ambiente físico da sala de aula;
 O ambiente sócio – relacional;
 A utilização de materiais de ensino;
 A utilização do espaço e o tempo;
 Os conteúdos e os métodos

A observação é um instrumento importante nas práticas pedagógicas. Os estudantes observam o


professor na sala de aula. Porém ela não é por si só suficiente para aprender! É necessário que o
estudante aplique o círculo de aprendizagem:

 Conceptualização (ligação com a teoria);


 Reflexão;
 Rever a própria experiência;
 Tirar conclusões para a vez seguinte.

Para isso o estudante deve seguir 4 passos na observação:

 Decidir sobre o que quer aprender e sobre o que vai observar;


 Escrever o seu relatório;
 Discutir e comparar as suas observações com os outros;
 Apresentar conclusões sobre como melhorar a sua observação na etapa seguinte.
(DUARTE; FEREIRA; FRANCISCO, 2008, p. 73,74)

A observação no contexto escolar visa recolher dados sobre o decorrer do processo de ensino-
aprendizagem a fim de proceder uma análise do mesmo.
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Considerações Finais

Sendo que a função da escola na sociedade é propiciar Ensino de qualidade para todos os
estudantes, indistintamente no conceito da sociedade (FREITAS, 2003);

 Para entender a educação escolar é preciso criar suposições e estudar as atuais


práticas educacionais;
 Também é necessário que os professores reflictam sobre a construção do
conhecimento de seus alunos a fim de não dar as respostas prontas, mas sim
deixar que eles discutam e levantem hipóteses, tirando suas próprias conclusões e,
portanto construindo sua própria aprendizagem significativa;
 Actualmente, a teoria educacional é sistemática, além de ter como fundamento a
ordem e a linearidade baseadas em estereótipos. Além disso, a escola
contemporânea (exigente, rígida e detentora do saber) não está de acordo com a
realidade em que vivemos.
 As instituições escolares e seus professores devem estar abertos a mudanças. O
ensino deve ser um sistema dinâmico, susceptível á inovação, que leva em
consideração a complexidade da realidade actual (COLOM, 2003).
 É importante ressaltar que inovação não significa mudança, ou seja,
frequentemente os professores, visando à mudança de suas concepções, apenas
inovam sala de aula, alternando, por exemplo, a colocação das carteiras. A aula,
deste modo, não deixar de ser tradicional. Para que o professor consiga realmente
mudar suas concepções sobre o ensino não há roteiros pré-determinados, é
necessário que ele pratique a nova teoria de modo único, imediato e exclusivo,
observar e reflectir (ROSA, 2003).

Isso não significa que os professores devam criar todo o currículo sozinho, mas vale pontuar que
os currículos muitos fechados e detalhados não deixam qualquer espaço para a criação e
mudança dos docentes. Este currículo, segundo Libanêo (1994) existe para confirmar todas as
preocupações da escola, seus objectivos, e metas para o ensino é formado pelo projecto
pedagógico da mesma.
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Referência bibliográfica.

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