Manual - Educaao Inclusiva e Nee
Manual - Educaao Inclusiva e Nee
Manual - Educaao Inclusiva e Nee
- Colaboração e trabalho em equipa que facilite o trabalho efetivo em equipa com outros
professores, bem como com os serviços educacionais e profissionais dentro e fora da
escola.
Inclusão diz respeito a um grupo mais vasto de alunos e não apenas aos
identificados com necessidades educativas especiais.
Garantir que todos os professores são treinados e que se sentem capazes de assumir a
responsabilidade por todos os alunos, independentemente das suas necessidades
individuais é primordial.
- É dirigida por uma liderança escolar com uma visão para inclusão que contempla o
desenvolvimento da escola, a prestação de contas e a responsabilidade pela resposta à
diversidade das necessidades.
- Práticas que evitem todas as formas de segregação e promovam uma escola para todos,
proporcionando igualdade de oportunidades educacionais para todos os alunos;
• Ouvir cuidadosamente;
• Encorajar a criança a falar mais (por exemplo: fazer
• Encorajar a criança a falar mais;
perguntas que não sejam de resposta direta);
• Encorajar a criança a explicar-se com base
• Encorajar convívio com crianças que a estimulem;
em figuras e objetos;
• Escutar realmente o que a criança diz e como o diz;
• Mesmo que a criança não fale, é possível
• Manter contacto visual;
fazer algum tipo de jogos;
• Utilizar comportamentos desafiadores.
• Dar tempo para a criança responder.
• Simplificar atividades;
• Alterar ou reduzir o número de etapas de uma
• Dar o exemplo e encorajar a criança a juntar-se a atividade;
ele na atividade, mostrando interesse. • Utilizar as preferências da criança;
• Adaptação de materiais, tornando-os mais
apelativos visualmente.
A “inclusão tem o sentido de total participação, porque se está no seu próprio lugar, se
é um ser-pessoa, e, portanto, a viver experiências em grupo com a diferenciação que lhe
é natural”.
Com a escola inclusiva, os alunos, todos os alunos, estão na escola para aprender,
participando”, devendo ser cultivado o sentido de pertença à escola, ao grupo, fazendo
com que a escola sinta responsabilidade face àquele aluno, pois faz parte da escola. Posto
isto, não basta a presença física para que haja inclusão. Perante isto, o professor tem um
papel fundamental na implementação inclusiva na medida em que toda a organização
realizada para a sala de aula, seja nas atividades, nas metodologias ou estratégias
utilizadas permitam que todas as crianças participem. Em contexto de sala, um dos
contextos pertencentes da escola, deve ser trabalhado então o sentido de cooperação e
solidariedade, pois aprendendo juntos e tendo o contributo de todos, percebendo que
todos têm qualidades bem como defeitos, as aprendizagens tornar-se-ão mais ricas pois,
“uma sala de aula que se pretende cooperante e comunitária aceita todos os pares e fá́ -los
participar em todas as atividades”. No entanto em relação aos professores de ensino
regular é importante que se invista na sua formação na área da Educação Inclusiva pois,
a mesma tem um impacto positivo na implementação de uma educação inclusiva de
qualidade e consequentemente atitudes positivas face à mesma.
Para que as crianças participem é necessário que desempenhem vários papéis dentro do
seu contexto, podendo assim experienciar variadas situações bem como interagir com
diferentes pessoas e estar envolvida num determinado contexto baseado nos seus pré-
requisitos pessoais.
Þ Deficiência
O conceito de “deficiência” tem uma perspetiva
eminentemente biológico. Refere-se às alterações ou
anomalias ao nível das estruturas e funções do corpo
(incluindo as mentais), tais como um desvio importante
ou perda.
Podemos considerar quatro grandes agrupamentos:
deficiências psíquicas, sensoriais, físicas e mistas.
Þ Incapacidade
O termo “incapacidade” corresponde a uma noção mais complexa e
abrangente; reporta-se à disfuncionalidade no conjunto dos seus diferentes níveis:
deficiências, limitações na atividade e restrições de participação e não apenas a
um dos seus aspetos.
Segundo a OMS, a incapacidade consiste na restrição ou falta de
capacidade para realizar uma atividade dentro dos limites considerados normais
Þ Na prática uma pessoa com deficiência pode ter maior ou menor grau de
incapacidade, ser mais ou menos funcional no seu dia a dia consoante as condições
que encontra no meio físico e social. Por isso se torna tão importante melhorá-lo,
torná-lo para Todos. E Todos temos essa responsabilidade. Até porque a
incapacidade é encarada, à luz do novo paradigma, como algo que ocorre a todas
as pessoas, em alguma altura da vida.
A CIF-CJ surge como uma derivação da primeira, adaptada para crianças e jovens.
Visa, igualmente, facilitar a comunicação entre profissionais, prestadores de serviços e
pais, englobando um total de 237 novos códigos que contemplam especificidades da
infância e adolescência, com especial relevo para questões do desenvolvimento e
crescimento, tais como: a criança no contexto da família; o atraso de desenvolvimento; a
participação e os contextos da criança.
§ A CIF tem importância no âmbito do ciclo da vida, e também pode ser usada na
educação “como um referencial para analisar a funcionalidade, monitorizar
progressos e planear as intervenções”.
§ A CIF “revela-se como um instrumento unificador que proporciona um trabalho
interdisciplinar, promovendo, práticas de cooperação entre serviços”, tornando-a,
A CIF encontra-se organizada em duas partes, cada uma delas com duas componentes.
A parte 1 diz respeito à funcionalidade e incapacidade e inclui: funções e estruturas do
corpo e atividades e participação. A parte 2 trata dos fatores contextuais, incluindo:
fatores ambientais e fatores pessoais (atualmente não classificados na CIF, dado que são
descritivos e respeitam a individualidade de cada um).
Para os diversos Profissionais e Técnicos que trabalham com crianças e jovens com vista
à sua inclusão familiar, escolar, social e/ou profissional, cabe a tarefa de “esclarecer a
sociedade, sensibilizá-la nas vertentes humanista, ética e utilitarista” (p. 236), colocando
à disposição das crianças e jovens com NEE e respetivas famílias todos os meios e
recursos com vista às suas necessidades acrescidas.
Aberta.
Ministério da Educação (1999). Uma Educação Inclusiva a partir da escola que temos.
Educação.
Genebra: Autor.
Edições Afrontamento.
Roffey, S. (2001). Special Needs in the Early Years: Collaboration, communication and
Silva, M. (2011). Gestão das Aprendizagens na sala de aula inclusiva. Lisboa: Edições
Universitárias Lusófonas.
Editora.